O Estranho Caso de Benjamin Button
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Sobre este e-book
F. Scott Fitzgerald
F. Scott Fitzgerald was born in St. Paul, Minnesota, in 1896. He attended Princeton University, joined the United States Army during World War I, and published his first novel, This Side of Paradise, in 1920. That same year he married Zelda Sayre and for the next decade the couple lived in New York, Paris, and on the Riviera. Fitzgerald’s masterpieces include The Beautiful and Damned, The Great Gatsby, and Tender Is the Night. He died at the age of forty-four while working on The Last Tycoon. Fitzgerald’s fiction has secured his reputation as one of the most important American writers of the twentieth century.
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O Estranho Caso de Benjamin Button - F. Scott Fitzgerald
O Estranho Caso de Benjamin Button
Título original: The Curious Case of Benjamin Button
Título: O Estranho Caso de Benjamin Button
Autor: F. Scott Fitzgerald
© Guerra e Paz, Editores, Lda, 2022
Reservados todos os direitos
A presente edição não segue a grafia do novo acordo ortográfico.
Tradução: Carolina Alves
Revisão: André Morgado
Design: Ilídio J.B. Vasco
Isbn: 978-989-702-794-9
Guerra e Paz, Editores, Lda
R. Conde de Redondo, 8–5.º Esq.
1150-105 Lisboa
Tel.: 213 144 488 / Fax: 213 144 489
E-mail: guerraepaz@guerraepaz.pt
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Índice
Benjamin Button: um caso realmente estranho
O Estranho Caso de Benjamin Button
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
Outros Textos que nos ajudam a compreender melhor O Estranho Caso de Benjamin Button
AS PERSONAGENS
LER BENJAMIN BUTTON UM SÉCULO DEPOIS
Benjamin Button: um caso realmente estranho
«Se eu soubesse o que sei hoje…» Certamente, já foram criados milhares de futuros alternativos depois de alguém ter pronunciado esta frase, e esse alguém somos todos nós. Não uma, não duas, mas centenas, milhares de vezes. Por trás, a vantagem de conhecer o futuro e beneficiar desse conhecimento, de rasgar as barreiras do tempo. De subverter a cronologia. O tempo que passa é um tema omnipresente na criação humana, talvez por o Homem ser o único ser com consciência da própria morte.
Não é, pois, de admirar que seguindo o mesmo raciocínio se tenha pensado nas vantagens de nascer velho e morrer novo. Começar na morte e acabar no orgasmo, como alguém já disse (terá sido o Woody Allen?). Viver a vida ao contrário. É essa a grande vantagem competitiva: aliar a sabedoria da velhice ao vigor da juventude. Quantos erros se deixariam de cometer? Quantas vitórias se conquistariam como num passe de mágica? Naturalmente, ninguém voltaria a pensar: «Se eu soubesse o que sei hoje…»
Mas será que sim? E perguntamos isto deixando de lado um outro aspecto: caso todos assim vivessem, a vantagem comparativa desta vida virada do avesso era consideravelmente menor. Para quem só vê vantagens, pensemos um pouco nas desvantagens. Pegando no caso concreto: como viveria a pessoa a quem calhou nascer velho? Poderia integrar-se? Seria feliz? Fitzgerald responde. E fá-lo com O Estranho Caso de Benjamin Button (cuja história todos conhecemos graças a Hollywoods, Blanchetts, Brad Pitts & Cia. Ltd., que deixaremos à margem desta conversa).
Foi no dia 27 de Maio de 1922 que Benjamin Button veio ao mundo, nas páginas da revista Collier’s. Pertence, pois, a essa parte da obra de Fitzgerald que nasceu e foi pensada para as páginas das revistas, contos e ensaios, que lhe ocupou o tempo e o alimentou, mas de que ele desdenhava abertamente, por não ver nesses textos a dignidade esperada para a sua criação artística. Era uma forma de «prostituição», que «tinha de fazer» para «no futuro escrever livros decentes» – palavras de Fitzgerald que nos chegam pela pena de Hemingway, em A Moveable Feast. Também não seria tanto assim. Além dos jantares, estas prosas permitiram-lhe exercitar a mão, treinando temas, estilo e personagens. Os grandes romances de Fitzgerald seriam decerto diferentes sem o volume assombroso de textos deste tipo que deu à estampa.
Falando apenas da contística, são 178 contos, dos quais o escritor seleccionou 39 para coligir em quatro volumes, que os interesses comerciais do seu editor faziam aparecer nos escaparates pouco depois de lançar os romances. Também o Benjamin Button acabou nas páginas de uma destas colectâneas, no caso Tales of the Jazz Age (1922), acompanhado por