O réu pede liberdade provisória com fiança alegando que recebeu objetos de furto sem saber da origem ilícita, que é réu primário e sustento de família. Defende que a prisão preventiva só se justifica em casos excepcionais e que sua situação econômica não permite permanecer preso. Pede que a fiança seja arbitrada no mínimo legal.
O réu pede liberdade provisória com fiança alegando que recebeu objetos de furto sem saber da origem ilícita, que é réu primário e sustento de família. Defende que a prisão preventiva só se justifica em casos excepcionais e que sua situação econômica não permite permanecer preso. Pede que a fiança seja arbitrada no mínimo legal.
O réu pede liberdade provisória com fiança alegando que recebeu objetos de furto sem saber da origem ilícita, que é réu primário e sustento de família. Defende que a prisão preventiva só se justifica em casos excepcionais e que sua situação econômica não permite permanecer preso. Pede que a fiança seja arbitrada no mínimo legal.
O réu pede liberdade provisória com fiança alegando que recebeu objetos de furto sem saber da origem ilícita, que é réu primário e sustento de família. Defende que a prisão preventiva só se justifica em casos excepcionais e que sua situação econômica não permite permanecer preso. Pede que a fiança seja arbitrada no mínimo legal.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 4
EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _____ VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE ________________/_____
processo n: 00000000000000000
FULANO DE TAL, nacionalidade, estado civil, profisso portadora da cdula e identidade n000000000000 e CPF/MF n 00000000000 residente e domiciliado Rua xxxxxxxxx, n 000, Bairro xxxxxxxxxx, nesta cidade, vem por seu advogado que esta subscreve procurao em anexo, digna e augusta presena de V.Exa; com o devido respeito de que merecedor apresentar com efetivamente apresenta o presente pedido de LIBERDADE PROVISRIA COM FIANA, com fundamento no art. 5, inc. LXVI, da CF/88, c/c art. 310 e seguintes do CPP, pelos motivos a seguir expostos:
I - DOS FATOS
O Requerente encontra-se preso disposio da justia em virtude de priso em flagrante pelos suposta pratica do delito previsto no art. 180, 6, do Cdigo Penal Brasileiro.
Que o Requerente arrimo de famlia, atualmente, possui um pequeno bar no bairro .... , tem dois filhos menores de idade que dependem de seu labor. (Doc. j.)
Cumpre salientar que o Requerente Ru primrio, nunca fora preso ou processado anteriormente, no possui antecedentes criminais, tem residncia fixa, etc. (Doc. j.)
H alguns dias a pessoa reconhecida como Autor dos furtos objeto do processo, conhecido pela alcunha de ... esteve no Bar do Requerente lhe oferecendo algumas cadeiras e uma mesa para venda, no entanto a Requerente afirmou no ter condies de adquiri-las, nesse passo o mesmo lhe solicitou que deixasse no local as cadeiras e a mesa que as buscaria mais tarde, sendo que no retornou.
Na data de 00/00/0000, policiais civis estiveram em seu estabelecimento e ao ser perguntada sobre as referidas cadeiras, esclareceu quem as tinha deixado no local, e as entregou aos mesmos, porm fora conduzido em flagrante delito a delegacia regional de policia, como incursa no art. 180 6 do CP.
O Requerente no tinha conhecimento tratar-se de objeto de furto, pois se soubesse teria acionado a polcia militar para as devidas providencias legais, conforme depoimento prestado s fls. 08/09 do processo.
II DO DIREITO
Logo de acordo com a melhor jurisprudncia:
No h receptao sem cincia, do agente, da provenincia delituosa dos objetos: e por cincia entende- se aqui no uma vaga noo que oscila entre a suspeita e a certeza, mas, sim, a plena certeza de origem imputa das coisas receptadas. As suspeitas e a duvida no bastam, e se duvida houver, esta valorada em favor do ru. (TACRIM SP- Ap.- Rel. Silva Franco- jutacrim 81/541)
Receptao dolosa- Delito no configurado- acusado que no sabia ser a res produto de crime- hiptese em que no basta o dolo eventual-Absolvio decretada- inteligncia do art.180 do CP e 43,I e 648, I do CPP(RT 548/386-TJMS)
O Requerente pessoa idnea, trabalhador, com residncia fixa, no havendo motivos para a decretao de custdia cautelar, pois conforme entendimento majoritrio:
TJSP: A priso provisria, como cedio, na sistemtica do Direito Penal Positivo medida de extrema exceo. S se justifica em casos excepcionais, onde a segregao preventiva, embora um mal, seja indispensvel. Deve, pois, ser evitada, porque sempre uma punio antecipada (RT 531/301).
STJ: Penal. Priso preventiva. Necessidade no justificada. No demonstrada, suficientemente, a necessidade da priso preventiva, merece prosperar o pedido de sua desconstituio. Recurso provido (RSTJ106/430).
Cumpre ressaltar ainda Exa., que o Requerente pessoa de baixa renda, percebendo atualmente 01(um) Salrio mnimo com seu trabalho, conforme depoimento de fls.08/09 do autos do processo.
Logo Excelncia, considerando a situao econmica do Requerente, sua primariedade e ausncia de antecedentes, o tipo penal que lhe imputado, e as circunstncias de fato, o Requerente pugna pelo arbitramento da fiana no mnimo legal, para que no haja prejuzo sua subsistncia, e de sua famlia, nos moldes do art. 326 do CPP.
III DO PEDIDO
Diante do exposto, requer a vossa excelncia, a concesso de LIBERDADE PROVISRIA COM FIANA, arbitrada no mnimo legal, nos termos do art. 325 e 326 do CPP, com expedio do competente alvar de soltura em favor da Requerente, esta se comprometendo desde j a comparecer a todos os atos processuais a que for devidamente intimada, onde ao fim ser comprovada sua inocncia com a consequente absolvio dos fatos lhe foram imputados, contando com o beneplcito de V.Exa, e os benefcios da lei, por ser a mais pura e cristalina justia.
Nesses termos, Pede deferimento.
LOCAL... DATA...
______________________________ nome do advogado Advogado OAB/ESTADO