Modelo Petições - Penal
Modelo Petições - Penal
Modelo Petições - Penal
Queixa)
b) Que no dia posterior, .... de ...., por volta de .... horas, foi retirado do crcere,
levado ao Cartrio da Delegacia de ...., e ali, autuado em flagrante delito pela
prtica de resistncia priso, onde figurou como vtima os milicianos acima,
conforme depreende da Nota de Culpa, apensada ao presente documento, tendo
sido, na ocasio arbitrada a fiana, nos termos legais, aps o que o Requerente
foi posto em liberdade.
DO DIREITO
Mas para que tal exigncia legal estivesse sido cumprida em sua ntegra,
necessrio se faria que a representao estivesse integrada ao corpo do Auto de
Priso em Flagrante Delito (Prtica de Processo Penal - Fernando da Costa
Tourinho Filho, pag. 45) e no em ato diverso.
Por outro lado, no que tange a resistncia priso de que faz meno os autos,
por mais boa vontade que se tenha, no se vislumbra a oposio a ato legal com
violncia ou mesmo ameaa, preceituados no contedo do art. 329 do Cdigo
Penal. O Requerente teria se obstinado a ingressar na viatura policial, no que foi
contido "com moderada fora", conforme depreende dos depoimentos colhidos.
Se nos parece mais um ato de desobedincia do que, propriamente, uma
resistncia o que deveria ser calcada com requintes de violncia fsica acima da
moderada. de se destacar que o Requerente possui constituio franzina e nem
de longe teria condies fsicas para enfrentar e resistir dois policiais, armados
e dotados de recursos para tal situao.
REQUERIMENTO
Requer, pois, com vistas ao alegado e tendo por fulcro o art. 564, letra c do
Cdigo de Processo Penal, determine V. Exa. a nulidade do Auto de Priso em
Flagrante Delito de que faz meno o presente documento postulatrio.
Termos em que,
Pede deferimento.
Por artigos de Razes Finais diz o acusado ....................., por seu defensor dativo
(nomeado s fls. ....), o seguinte em seu favor:
PRELIMINARMENTE
NO MRITO
improcedente e injusta a ao penal movida contra sua pessoa, uma vez que o
processo foi alicerado em meras presunes. V-se que a acusao levada a
efeito no pode subsistir, j que nos presentes autos, nada existe capaz de
legitimar a condenao.
A prova para servir de alicerce a um Juzo condenatrio deve ser clara, precisa,
sem quaisquer sombra de dvidas e que traga o selo irrebatvel da verdade.
Diante do exposto e por tudo que dos autos consta, espera o denunciado que
estas alegaes sejam recebidas para o fim de ser rejeitada a denncia de fls. ....
por improcedente, com a absolvio por ser imperativo de Justia.
Nestes termos,
Pede deferimento
..................
Advogado OAB/...
Pedido de Revogao da Priso Preventiva por Falta de Fundamentao
....
X - as decises administrativas dos tribunais sero motivadas, sendo as
disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros."
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
..................
Advogado OAB/....
Contra-Razes de Recurso Criminal - Absolvio pelo Tribunal do Jri
Autos n ....
Autora: ....
Apelante: ....
Apelada: ....
CONTRA-RAZES DE RECURSO
"... do jeito que estava segurando a faca com a mo direita, levou-a de encontro
ao peito da vtima, dando-lhe uma estocada" - NA POSIO QUE SE
ENCONTRAVA COM A FACA CORTANDO CEBOLA, MEDIANTE AS
AGRESSES QUE A ACUSADA E SEU FILHO SOFRIAM, LEVOU A FACA AO
ENCONTRO DO PEITO DA VTIMA QUE OS ATACAVAM."
Vejam ento Excelncias, que a vtima foi ferida por sua prpria culpa ao atacar
a acusada e seu filho, fls. ...., e demais provas dos autos.
Diante de tudo que foi exposto, nada mais resta a no ser requerer a esta Egrgia
Casa de Justia, que seja mantida a deciso do R. Corpo de Sentena que
absolveu a acusada por 6X1 pela excludente da legtima defesa prpria e de
terceiros e, consequentemente sem procedncia o recurso do Ministrio Pblico,
via de conseqncia, se far a verdadeira Justia.
Nestes termos,
Pede deferimento.
..................
Advogado OAB/...
Defesa Prvia - Pedido de Prova Testemunhal
DEFESA PRVIA
Termos em que,
Pede deferimento.
RAZES DE RECURSO
Emritos Julgadores:
O Apelante foi denunciado como incurso s sanes do artigo 32, da Lei das
Contravenes Penais, c/c art. 29 do Cdigo Penal Brasileiro, por ter, segundo a
exordial acusatria, permitido que seu filho menor, dirigisse, sem a devida
habilitao, em via pblica, veculo de sua propriedade, entregando-lhe as
chaves.
..................
Advogado OAB/...
Pedido de Abertura de Inqurito Policial - Crime de Injria
Ocorre que, quando a requerente exps ao requerido os valores que este possua
em dbito com o estabelecimento, o mesmo passou a esbravejar, gritar e atribuir
improprios requerente, tais como ...., alegando nada dever mesma,
ofendendo gravemente sua reputao na presena de vrios fregueses daquele
estabelecimento, bem como funcionrios. Agindo assim, incorreu o requerido
no art. 140 do Cdigo Penal
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
..................
Advogado OAB/...
Alegaes Finais da Defesa - Crime de Furto
ALEGAES FINAIS,
na forma seguinte:
I -)
II -)
"... que .... quebrou o vidro da janela e por a subtraiu ....; que vendo a atitude de
seu companheiro, o interrogado se afastou, permanecendo uns trinta metros
de distncia de ...., isto porque "eu no gosto disso"; que alguns minutos depois
o comparsa .... veio de encontro ao interrogado trazendo um saco e no interior
deste, dizia ele, estava um .... e a ....; que o declarante no viu o furto do ...., no
sabendo esclarecer se .... voltou ao local, posteriormente; que o interrogado no
participou em nada e nem mesmo recebeu qualquer produto desse furto; que no
dia seguinte .... foi a residncia do interrogado e ali deixou um ....".
III -)
V -)
Entretanto, conforme se pode inferir s fls. .... e ...., tais peritos prestaram
compromisso para procederem ao "exame de arrombamento no hangar da
Fazenda ...., e assim o fizeram.
VI - )
Isto posto, deve o Ru ser absolvido, tanto em face da precariedade das provas,
aplicando-se, no caso, a regra do "in dubio pro reo", como em face da nulidade
constante da falta de avaliao dos bens apreendidos.
JUSTIA !
ALEGAES FINAIS,
Termos em que,
Pede deferimento.
Autos de n ....
ALEGAES FINAIS
Art. 500 do CPP
Meritssimo Juiz:
No isso que o mesmo afirmou durante o Inqurito Policial, e nem isso que
demonstra o depoimento da testemunha ...., de fls. ...:
O Cdigo de Processo Penal em seu artigo 386, inciso VI, diz que o Juiz absolver
o ru se no existir prova suficiente para a condenao, conforme ocorre no caso
em tela.
Termos em que,
Pede deferimento.
..................
Advogado OAB/..
Alegaes Finais do Assistente de Acusao - Crime de Furto
1. .... e ...., foram denunciados como incursos nas sanes do art. 155, pargrafo
4, incisos I e IV, c/c o art. 25 (atual 29), ambos do Cdigo Penal, isto porque,
em sntese, no dia .... do ms de .... do corrente ano, em horrio no precisado,
de comum acordo, subtraram para eles, do interior do escritrio da vtima, ....,
os bens descritos no auto de apreenso de fls. ....
Com efeito, o acusado ...., ao ser ouvido na fase indiciria, confessou o delito.
Com ele tambm foram encontrados os objetos apreendidos s fls. .... Parte
desses objetos, ressalte-se, foram reconhecidos como pertencentes vtima (fls.
....).
Assim, a alegao do ru .... de permanecer somente presenciando o co-acusado,
...., distncia, sem cometer o delito, refoge lgica. Ademais, repita-se, com o
acusado ...., foram encontradas as "res furtivas".
Termos em que,
Pede deferimento.
..................
Advogado OAB/...
Pedido de Relaxamento da Priso em Flagrante - Comparecimento
Espontneo
Ora, MM. Juiz, das trs modalidades acima expostas, nenhuma destas ocorreu
no caso em tela, conforme pode-se observar do auto de priso em flagrante.
No houve flagrante nenhum com relao ao requerente, uma vez que o mesmo,
conforme se verifica do auto de priso em flagrante, "foi convidado para que se
fizesse presente naquela Delegacia de Polcia especializada, o que o fez, imediata
e espontaneamente".
Termos em que
Pede deferimento.
..................
Advogado OAB/...
Pedido de Revogao da Priso Preventiva Decretada Ilegalmente
Por conta de tal princpio a medida cautelar a ser imposta deve, sempre e
invariavelmente, ser proporcional ao apenamento projetado e gravidade da
infrao praticada.
Frise-se que, tomado o direito nacional tem-se que, a rigor, a priso preventiva
somente pode ser decretada quanto se visualize condenao por infrao cujo
apenamento importe em imposio de regime inicial fechado, ou seja, nos
termos da lei penal vigente, deve o apenamento projetado ultrapassar oito anos
de recluso. Somente assim se estar a garantir tal princpio. Isso em razo de
que (veja-se o absurdo) o custodiado executa a medida e cautela integralmente
em regime equivalente ao fechado. Assim, plenamente defensvel o ponto de
vista no sentido de, no se projetando efeitos sancionatrios que ultrapassem
oito anos de priso e inexistentes razes impeditivas ainda que os requisitos de
ordem subjetiva, todos favorveis ao requerente), no pode o acusado sofrer a
execrao da priso preventiva.
evidente que a anlise de dito princpio impe deva ser revogada a medida de
custdia.
DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
...., .... de .... de ....
..................
Advogado OAB/..
Pedido de Relaxamento do Flagrante - Crime de Homicdio
RELAXAMENTO DO FLAGRANTE
"... diz:
".... diz:
"... iniciou-se um tumulto, bate-boca, mas que ningum ainda estava agredindo.
Que o pai de um dos rapazes que reside na frente onde ocorreu os fatos, desceu
e tambm procurou contornar a situao. Que aps retomar a calma, um
moreno subiu a escadaria da casa que fica em cima de uma quitanda, subiu s
pressas e retornou mais rpido ainda, com uma faca, com lmina meio grande e
que riscava o ar em todos os sentidos. Que o interrogado no pode precisar quem
foi o autor, pois estes fatos se deram aps sua sada."
Pelo que se depreende dos Autos de Flagrante, o suplicante jamais poderia ter
sido autuado como co-autor, visto que no ter tido participao alguma no
entrevero que culminou com morte de ....
O Suplicante est atualmente residindo com seu pai na Rua .... n ...., nesta
cidade, e se compromete a comparecer perante este Juzo, sempre que for
necessrio, caso assim no entenda V. Exa., que seja concedida a liberdade
provisria.
Diante do acima exposto, a presente para requerer que se digne V. Exa., em
RELAXAR O FLAGRANTE, determinando em conseqncia a expedio do
competente Alvar de soltura.
Termos em que,
Pede Deferimento.
.................
Advogado OAB/...
Alegaes Finais - Crime de Estelionado e Emisso de Duplicata
Simulada
ALEGAES FINAIS
1.
histrico
Foi oferecida denncia contra .... pela prtica dos ilcitos penais de emisso de
duplicata simulada e estelionato, previstos, nos arts. 171 e 172, da lei penal.
2.
da prova da autoria
Com muita acuidade o Dr. Promotor de Justia, que honra e engrandece o
Ministrio Pblico, analisou a prova dos autos e afirmou que "A r muito atuou
nos autos atravs de sua ilustre defensora, mas nada trouxe em sua defesa para
justificar sua criminosa ao".
Por ocasio do seu interrogatrio na fase policial, f. 128v, declarou que era
gerente geral da Empresa guia Turismo que "tinha poderes para movimentar
as cotas bancrias, poderes estes outorgados, pelo Dr. ...., o qual era scio da
Empresa .... e vice-presidente do Banco ....; que esclarece tambm que somente
a interrogada possua tal poderes";
3.
Em Juzo muda o rumo de sua defesa, ao negar a emisso de duplicata sem
origem lcita, afirmando que "o eventual prejuzo alegado pela vtima, deve
decorrer do mau gerenciamento ou aplicao da receita da Empresa ....".
Igualmente, tal afirmao est completamente divorciada da prova dos autos.
So alegaes, meras alegaes, desprovidas de qualquer base probatria, e que
tem a ver com os termos da acusao.
4.
Iniciada a instruo foi ouvido, f. 171, o Dr. ...., representante legal da vtima,
Assistente da Acusao, que explicou que a denunciada "passou a emitir
duplicatas da Empresa ...., contra firmas comerciais, industriais de ...., firmas
estas slidas; que a firma do declarante, em poder das duplicatas, emitia
cheques em favor da Empresa ...., sendo que o declarante no tinha
conhecimento dos destinos dos cheques"; .... que a firma atuava tambm
redescontando duplicatas de outra firma, porm as duplicatas da Empresa ....,
representavam 90% do montante da firma; "disse, tambm, que ao tomar
conhecimento que as duplicatas recebidas pela sua firma eram frias,
providenciou uma alterao do contrato social, retirando-se a ora denunciada.
Esclareceu, igualmente, que o total do prejuzo chegou a ...., correspondente
poca a ...., "sendo este o total das duplicatas "frias".
Disse, ainda que "assumiu o prejuzo de 65%, sendo que a guia assumiu o
restante; que a importncia no foi resgatada nem pelo declarante e nem pela
Empresa ....".
Esclareceu, ainda que "havia um contrato entre a Empresa .... e Empresa ..., no
qual eram especificadas as obrigaes e as duplicatas; que as duplicatas j
vinham prontas para o desconto para a firma do declarante; que a guia para
cada montante de duplicatas fornecia um cheque de total das mesmas a firma
do declarante como garantia suplementar; que todas as duplicatas eram
simuladas; que a denunciada chegou a confessar ao depoente quando foi
procurada que efetivamente as duplicatas no tinham procedncia".
5.
..., F.172, era gerente da vtima, Empresa ...., e nessa condio recebia duplicatas
para desconto e que decorridos "trs meses destes pagamentos, sendo que em
setembro descobriu-se que as duplicatas fornecidas pela denunciada no
tinham origem, sendo emitidas pela denunciada"; .... "que o total desviado na
poca gira em torno de R$ ...., sendo que a Empresa .... ficou com um prejuzo
de R$ .... e o restante ficou por conta do scio ....; que pelo que o depoente tem
conhecimento a firma no teve qualquer ressarcimento";
6.
7.
...., f. ...., foi ouvida em .... e declarou que trabalha na .... e "por ser Gerente
nacional da dita empresa, tomou conhecimento dos fatos relatados na denncia,
tendo inclusive viajado cidade de ...., para se inteirar do ocorrido; que os fatos
relatados na pea acusatria, realmente aconteceram, tendo sido pessoalmente
constatado pela declarante; que apesar de no ter ficado caracterizada nenhuma
responsabilidade da .... - filial de ...., resolveu a empresa presente o fato da
acusada ser servidora da mesma, dividir o prejuzo com o senhor ...., scio da r
na firma ....; que, por felicidade nenhum cliente da ...., ou mesmo da citada ....,
foi lesado, a no ser o nominado cidado ...."; .... que "com atinncia ao evento
relatado na pea acusatria, a acusada falsificou ttulos de crdito como se fosse
da ...., utilizando inclusive os seus impressos, e os vendeu ...., de cuja empresa,
como j dito acima, ela era scia; que a acriminada foi fazendo emprstimos
para cobrir os anteriores, sempre com ttulos falsos, mas como estava gastando
sem ser reembolsada, acabou estourando, quando se deu ento a descoberta da
falcatrua;"
8.
9.
10.
da prova da materialidade
11.
"A senhora ...., abusando de sua funo de gerente da .... em ...., emitiu vrias
duplicatas frias (simuladas), em nome da Empresa ...., indicando como sacadas
tradicionais empresas do estado.
Atravs dos documentos de f. 131 a 135 temos uma prova incontestvel de que
as duplicatas eram simuladas, pois que as firmas .... manifestaram o seu protesto
por desconhecerem a procedncia dos ttulos, "sem a devida correspondncia do
servio prestado".
13.
do artifcio
Alm do mais, a denunciada para evitar que os avisos dos descontos bancrios
fossem enviados s firmas sacadas, e descoberto toda a trama criminosa,
colocou em todos os ttulos o mesmo endereo, da prpria ...., onde trabalhava,
isto , Rua ....
14.
do comportamento da denunciada
Ocorre, entretanto, que foi ouvido o Sr. ...., f. ...., que declarou ser gerente da
empresa de mudanas ...., e que foi contratado pelo Sr. ...., para transportar uma
mudana para a cidade de ....
15.
16.
requerimento.
Pelo exposto, e pelo que mais consta dos autos, requer-se, respeitosamente, que
seja julgada procedente a r. pea inaugural e condenada a denunciada nas pena
da lei.
Termos em que,
Pede deferimento
..................
Advogado OAB/...
Alegaes Finais em Memorial - Acusado do Crime de Leses Corporais
I - Que est sendo processado como incurso no artigo 129 6 (duas vezes)
combinado com o artigo 70 "caput" do Cdigo Penal, pois de acordo com a
exordial acusatria, causou Leses Corporais nas vtimas .... e ....
III - No exame realizado na vtima ...., ficou constatado uma cicatriz de forma
alargada, medindo meio centmetro de extenso, situada na regio frontal,
esquerda da linha mediana.
Isto posto, requer esta defensoria que seja o denunciado incurso no artigo 129
6 somente uma vez, j que ficou plenamente demonstrado que a vtima .... no
sofreu em decorrncia do acidente Leses Corporais.
Nestes termos,
Pede deferimento.
..................
Advogado OAB/....
Alegaes Finais - Excludente de Antijuridicidade e Culpabilidade
Autos: n ....
Rus: ..... e ....
Alegaes Finais
MM. JUIZ
Essa pea policial que traz como vtima .... um autntico arremedo de inquisio
apurativa de fato delituoso, nem de longe espelha a realidade dos fatos e das
circunstncias que envolvem os acontecimentos.
Seno vejamos:
No dia dos fatos, a vtima, em companhia de seus amigos, deixou a cidade onde
o ofendido exerce as funes de Policial Militar. No Bar, conforme emana dos
depoimentos de fls. ...., estavam conversando animadamente e se divertindo,
quando a vtima "tentou brincar com a guria do ...." (fls. ....).
Nesse momento, a vtima introduziu a mo por dentro da jaqueta num ato que
confessa de "apanhar um cigarro" (fls. ....) e foi agredido pelo co-ru ...., por duas
vezes consecutivas, tendo este lhe deferido dois socos, prostando-o ao solo.
As testemunhas ...., ...., .... e ...., (fls. ....), informam que a vtima aps ser repelida
por ...., insistindo de forma acintosa no convite foi admoestado pelo co-ru ....,
e tendo numa manobra de causar espcie, introduzindo a mo para dentro de
sua jaqueta, como se fosse dali retirar uma arma, foi pelo co-ru .... agredido em
estado de necessidade.
Recebeu dois socos no rosto, caindo ao solo e batendo a cabea numa coluna ali
existente.
A luz de uma anlise mais apurada, conclumos que existem pontos obscuros,
sem que a Autoridade Policial, presidente da pea instrutiva, demonstrasse o
menor interesse em apurar. E so detalhes que se encaixam, formando um
quadro mais elucidativo de toda a situao.
Pois bem, aps embriagar-se, a vtima, sempre coadjuvado pelos amigos .... e ....,
foi mesa onde estavam os rus e suas namoradas, e dirigindo-se para ...., e
convidou-a para danar. Aps ser repelido, insistiu de forma atrevida, o que
provocou a ira do co-ru .... que passou a admoestar a vtima, que incontinente
fez meno em sacar sua arma, tendo recebido dois socos.
No houve reao dos amigos, tampouco dos Policiais Militares ali de servio,
que o socorreram e que a vista do acontecido deveriam ter dado voz de priso
em flagrante delito aos agressores, conduzindo-os Delegacia de Polcia local,
para as providncias de estilo.
Mas assim no o fizeram. O estado de embriaguez da vtima, o seu
comportamento, aliado ao fato de estar portanto uma arma da corporao,
fariam com que fosse punido disciplinarmente.
bom que se enaltea que somente no dia posterior ao fato, aps "curtida" a
embriaguez, a vtima notificou a agresso sofrida a seus superiores, e somente
no dia ...., comunicou o fato Delegacia de Polcia competente.
Nota-se que a prpria vtima confessa, realmente, haver feito tal movimento
"para pegar um cigarro", mas, ousamos perguntar, quem acende um cigarro
quando vai tirar uma dama para danar?
Essa mesma reserva legal atua como bice intransponvel exigncia do perigo
eminente, requisito subjetivo nas descriminantes elencadas em nosso Cdigo
Penal (art. 25).
Alm do que, a sombra desse dispositivo que prev a legtima defesa, podemos
verificar que a natureza desse diploma legal - artigo 25 - uma das causas
excludentes da ilicitude ou antijuricidade.
O laudo pericial de fls., no poder ser reconhecido, de vez que embora seja pea
fundamental para a instruo leva apenas a assinatura de um perito, e no de
dois conforme determina a Smula 361 do S.T.F.
Com base no que dispe os artigos 500 e 501 do Cdigo de Processo Penal,
requer se digne V. Exa., julgar IMPROCEDENTE a ao, eximindo os rus da
acusao por infringncia do artigo 1239 do Cdigo Penal, impronunciando-os
da pea acusatria.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
..................
Advogado OAB/...
Pedido de Arbitramento de Fiana - Comerciante com Residncia Fixa
- Seja-lhe fixada fiana, nos termos do artigo 321 do Cdigo de Processo Penal.
Nestes termos,
Pede deferimento.
..................
Advogado OAB/...
Pedido de Arbitramento de Fiana - Microempresrio com Bons
Antecedentes
Nestes Termos,
Pede Deferimento
..................
Advogado OAB/....
Pedido de Liberdade Provisria Vinculada com Fiana
1. s .... horas do dia .... de .... de ...., na cidade de ...., na Delegacia de Polcia do
.... Distrito, foi lavrado Auto de Priso em Flagrante Delito, onde figura como
conduzido, o requerente (doc. ...., em anexo).
Isto porque o requerente no leva uma vida errante, tendo residncia fixa, sendo
assim radicado no distrito da culpa, como se comprova atravs dos documentos
em anexo.
O requerente primrio, no possui antecedentes criminais, possui emprego
fixo. (conforme docs. ...., ...., .... e .... inclusos):
Nestes Termos
Pede Deferimento
..................
Advogado OAB/....
Modelo de RESE