SimuladoENEM 2013 Prova02
SimuladoENEM 2013 Prova02
SimuladoENEM 2013 Prova02
ABERTO
PROVA 2
Matemtica
Linguagens, Cdigos
1.
Este CADERNO DE QUESTES contm 90
questes, numeradas de 1 a 90, dispostas da
seguinte maneira:
a) as questes de nmero 1 a 45 so relativas
rea de Cincias Humanas e suas tecnologias;
b) as questes de nmero 46 a 90 so relativas
rea de Cincias da Natureza e suas tecnologias.
2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTES contm essa quantidade de questes e se elas
esto na ordem mencionada na instruo anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha
qualquer defeito ou apresente divergncia,
comunique ao aplicador da sala para que ele
tome as providncias cabveis.
3. Preencha cuidadosamente o CARTO-RESPOSTA com os dados solicitados.
Colgio:
Nome:
Nmero:
Turma:
Realizao:
4. N
o dobre, no amasse nem rasure o CARTO-RESPOSTA, pois ele no poder ser substitudo.
5. Para cada uma das questes objetivas, so
apresentadas 5 opes identificadas com as
letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde
corretamente questo.
6. No CARTO-RESPOSTA, preencha todo o espao compreendido no crculo correspondente
opo escolhida para a resposta. A marcao
em mais de uma opo anula a questo, mesmo que uma das respostas esteja correta.
7. O tempo disponvel para esta prova de 4
(quatro) horas e 30 (trinta) minutos.
8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu
CARTO-RESPOSTA.
proposta de redao
A partir da leitura dos seguintes textos motivadores e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao,
redija texto dissertativo-argumentativo, em norma-padro da lngua portuguesa, tendo como tema as seguintes palavras do
antroplogo brasileiro Roberto DaMatta: O esporte importante para modernizar nossa viso de mundo, porque socializa a
gente, na derrota e na vitria.
Selecione, organize, relacione argumentos e, numa linguagem culta da lngua, procure convencer o leitor a respeito do seu
ponto de vista. Seu texto no deve ultrapassar 30 linhas e deve ter um ttulo.
Se o esporte tem a fora de mudar o mundo, como diz Nelson Mandela, o Brasil vive um momento em que tem s mos
o poder da transformao. Sede da Copa das Confederaes neste ano, sede da Copa do Mundo em 2014, sede da Olimpada
e Paraolimpada de 2016. Como tornar esses eventos trampolins para a conquista da cidadania?
A importncia do esporte na educao
[...] A prtica esportiva como instrumento educacional visa ao desenvolvimento integral das crianas, jovens e adolescentes, capacita o
sujeito a lidar com suas necessidades, desejos e expectativas, bem como com as necessidades, expectativas e desejos dos outros, de forma
que o mesmo possa desenvolver as competncias tcnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de desenvolvimento
individual e social.
O esporte, como instrumento pedaggico, precisa se integrar s finalidades gerais da educao, de desenvolvimento das individualidades,
de formao para a cidadania e de orientao para a prtica social. [...] Alm de ampliar o campo experimental do indivduo, cria obrigaes,
estimula a personalidade intelectual e fsica e oferece chances reais de integrao social. [...]
www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=790
Instrues
Faa um rascunho de sua redao em espao apropriado.
O texto definitivo deve ser escrito, obrigatoriamente, tinta, em folha prpria, em at 30 linhas.
Se o texto fugir ao tema, ou no atender ao gnero textual exigido, receber nota zero. O mesmo acontecer em relao a
texto com at sete linhas escritas.
Se o texto apresentar trechos de cpia dos textos da coletnea, ter o nmero de linhas copiadas desconsiderado para efeito
de avaliao.
linguagens, cdigos
e suas tecnologias
Questes de 91 a 135
Opo ingls (91 a 95)
Oh, no!
What can I talk about? Id like
to say something interesting,
but Im so boring. Im sure
she hates me.
Iakov Filimonov/Shutterstock
Andresr/Shutterstock
QUESTO 91
QUESTO 93
Os criadores de anncios publicitrios de temas variados preocupam-se em transmitir as informaes necessrias de forma
criativa e atraente. O objetivo do criador do anncio acima :
a mostrar detalhes da vida e da luta dos ursos-polares pela
sobrevivncia.
b divulgar a adoo de animais selvagens por empresas patrocinadoras.
c incentivar as pessoas a adotarem ursos-polares a fim de
colaborar com a sobrevivncia deles.
d apresentar dados estatsticos sobre a diminuio do nmero
de ursos-polares no planeta.
e sensibilizar e atrair doadores de recursos para a criao de
um centro de conservao dos ursos-polares.
QUESTO 92
The person who reads too much and uses his brain too little will
fall into lazy habits of thinking.
Albert Einstein
QUESTO 95
II
III
QUESTO 91
Madlen/Shutterstock
VI
Jaroslaw Grubba/Shutterstock
Corazn Parto
[...]
quin me va a entregar sus emociones?
quin me va a pedir que nunca le abandone?
quin me tapar esta noche si hace fro?
quin me va a curar el corazn parto?
quin llenar de primaveras este enero,
Y bajar la luna para que juguemos?
Dime, si t te vas, dime cario mo,
quin me va a curar el corazn parto?
[...]
Alejandro Sanz
a
b
c
d
e
se refere s vitaminas que o seu produto agrega aos alimentos, de forma instantnea.
d significado imagem para que ela se oponha ao texto,
tornando-se independente deste.
explora o texto utilizando duas interpretaes diferentes,
reafirmadas pela imagem.
procura reproduzir fielmente o produto e mostrar suas caractersticas no plano denotativo.
possui como funo apresentar ao pblico-alvo o lanamento de um novo produto.
QUESTO 94
Texto I
Antitaurinos recogen en solo siete semanas
25.000 firmas contra las corridas en Catalua
La plataforma antitaurina Prou ha recogido un total de 24.876
firmas para prohibir las corridas de toros en Catalua en solo siete
semanas de las 20 que la Iniciativa Legislativa Popular (ILP) contempla
para recoger nuevas adhesiones despus de que fuera admitida a
trmite en el Parlament a mediados de noviembre.
Segn el contador existente en la web de la plataforma, quedan
el doble de firmas por recoger para que esta propuesta legislativa
prospere en la cmara catalana y alcance las 50.000 que requiere
este procedimiento popular, para el que la ley prev 120 das hbiles,
ampliables a 60 ms.
Las 25.000 adhesiones se consiguieron en siete semanas desde
que el Parlament admiti a trmite la ILP. Quedan 13 semanas para que
finalice el plazo para firmar, a lo que se le sumar la intensificacin de
la campaa cuando se empiecen a agotar los das, segn uno de los
portavoces de Prou, Eric Gallego.
Europa Press, Barcelona.
Texto II
NO A LA
PIO
3/S H U
T T E R S TO
CK
QUESTO 96
TAUROMAQUIA!
Os textos I e II tratam de um tema que gerou uma grande polmica em 2010, ano em que foram proibidas as touradas na
regio da Catalunha, Espanha, aps:
a 25.000 empresas apoiarem as prticas dos antitaurinos.
b Las corridas passarem a indicar uma competio de velocidade.
c o grupo Prou luta contra a tauromaquia, mais conhecida
como corridas.
d os antitaurinos terem conseguido intensificar as campanhas
a favor das touradas.
e na poca, o grupo Prou dispor de apenas sete semanas para
conseguir as assinaturas.
Leia o texto.
Nos contos do livro Brs, Bexiga e Barra Funda, Alcntara Machado
faz um retrato desses bairros paulistanos, no incio dos anos 1920, do
sculo passado. Sua linguagem jornalstica. Com frases curtas, em
que usa o discurso indireto e direto, o autor retrata a influncia do
italiano na cultura paulistana. Seguem alguns fragmentos de contos
que compem esse livro:
I. O Lancia passou como quem no quer. Quase parando. A mo
enluvada cumprimentou com o chapu Borsalino. Uiiiiia uiiiiia!
Adriano Melli calcou o acelerador. Na primeira esquina fez a curva. Veio voltando. Passeou de novo. Continuou. Mais duzentos
metros. Outra curva. Sempre na mesma rua. Gostava dela. Era a
rua da Liberdade. Pouco antes do nmero 259-C j sabe: uiiiia-uiiiia! (MACHADO, 1982, p. 41.)
II. Parlo assim para facilitar. Non para ofender. Primo o doutor
pense bem. E poi me d a sua resposta. Domani, na outra semana, quando quiser. Io resto sua disposio. Ma pense bem!
(MACHADO, 1982, p. 43.)
III. Os pares danarinos maxixavam colados. No meio do salo eram
um bolo tremelicante. Dentro do crculo palerma de mams, moas
feias e moos enjoados. A orquestra preta tonitroava. Alegria de
vozes e sons. Palmas contentes prolongaram o maxixe. O banjo
que ritmava os passos. (MACHADO, 1982, p. 42)
Citaes retiradas do livro: MACHADO, Antnio Alcntara. Brs,
Bexiga e Barra Funda. So Paulo: IMESP/DAESP, 1982.
QUESTO 95
140 pases acuerdan vetar el uso de
mercurio por su impacto en la salud
En los aos 50 surgi una extraa enfermedad neurolgica en
la ciudad japonesa de Minamata, situada en la costa. Cientos de
personas sufran movimientos involuntarios, debilidad muscular,
problemas auditivos y del lenguaje. Adems, madres sin sntomas
daban a luz a nios enfermos. En 1968, Japn anunci que haba
descubierto la causa: intoxicacin por mercurio a travs del pescado
y marisco contaminado. El origen estaba en los vertidos de una
gran planta petroqumica y el mal fue bautizado como enfermedad
de Minamata.
El mercurio comenz a morir lentamente entonces y el sbado en
Ginebra ms de 140 pases cerraron un pacto mundial para restringir
QUESTO 97
Revista Metfora/Editora Segmento
Observe a figura.
QUESTO 99
O dilogo a seguir faz parte de um comercial de TV de uma
empresa de telefonia. Duas amigas esto conversando na
calada da praia, quando aparece um rapaz bonito, fazendo
corrida, d uma paradinha, beija rpido a boca de uma delas
e segue correndo. Surpresa, a outra diz:
Pera, c t pegando?
Pegando muito!
Mas como?
Primeiro, uma adicionada; depois, todo dia: oito curtidas nas
fotos, cinco comentrios e trs e-mails estratgicos!
Gostei! [Nesse momento, ela olha para um grupo de rapazes
sua frente, acena para um deles e continua.] Vou tentar com o Pedro.
Esse? Ih... fcil: um e-mailzinho pega!
Na propaganda e publicidade, comum o predomnio da funo conativa da linguagem, pois a mensagem tem como foco o
interlocutor. No entanto, na pea publicitria em questo, pelo
modo inovador e surpreendente do uso do cdigo lingustico e
de outros recursos expressivos, evidencia-se a funo:
a referencial ou informativa.
b ftica.
c metalingustica.
d potica.
e emotiva ou expressiva.
QUESTO 98
A antiga civilizao egpcia tinha obsesso pela imortalidade.
Toda a arte do Antigo Egito estava ligada continuidade da
vida aps a morte. Essa viso religiosa aparece nos objetos, nas
pinturas e na monumental arquitetura construda para abrigar
os restos mortais dos faras. Sobre o tema, conclui-se que:
a uma das principais caractersticas dessa arte era a representao do corpo humano de forma natural.
b as primeiras construes egpcias foram os dolmens e os
menires.
c um dos aspectos relevantes da pintura egpcia era a preocupao com a perspectiva.
d os templos foram destaques na arquitetura egpcia. Tinham
a funo de reunir pessoas para a realizao de cultos religiosos.
e a obsesso pela imortalidade fez com que desenvolvessem
um estilo artstico com regras fixas e rgidas.
6
QUESTO 101
Viacheslav Lopatin/Shutterstock
Ostill/Shutterstock
Marcelo de Oliveira
QUESTO 102
Leia o texto.
Gautier Willaume/Shutterstock
QUESTO 103
QUESTO 105
Leia o texto.
QUESTO 107
QUESTO 109
Leia atentamente o texto a seguir e depois responda ao teste.
Observe a tirinha.
O uso adequado das conjunes fundamental para estabelecer a coeso de um texto. As conjunes escolhidas pelo autor
da tirinha no dilogo do ltimo quadro conduzem o contedo
para o campo da:
a causalidade, temporalidade e condicionalidade.
b temporalidade, temporalidade e condicionalidade.
c conformidade, temporalidade e condicionalidade.
d causalidade, possibilidade e conformidade.
e possibilidade, temporalidade e possibilidade.
QUESTO 108
Considere os versos que seguem, da cano Na moral, da
banda Jota Quest, para responder questo.
Vivendo de folia e caos
Quebrando tudo, pra variar
Vivendo entre o sim e o no
Levando tudo na moral
Uma manchete de jornal
No vou deixar me abalar
[...]
QUESTO 111
RINO COM
Leia o texto.
Edgar Morin
Texto II
www.muito.com.br/tecnologia/twitter/76-criticas-ao-twitter.html
Texto III
www.fronteirasdopensamento.com.br/portal/entrevistas/asociedade-liquida-entrevista-com-zygmunt-bauman
QUESTO 112
Leia o texto.
Nenhuma poca acumulou sobre o ser humano conhecimentos to
numerosos e to diversos quanto a nossa. Nenhuma poca conseguiu
apresentar seu saber do ser humano sob uma forma to pronta e to
facilmente acessvel. Mas tambm nenhuma poca soube menos o
que o ser humano.
Martin Heidegger
10
Exibies de contatos
Exiba detalhes de contatos, inclusive nmeros de
telefone e endereos de e-mail.
Toque em
Toque em
Toque em
Toque em
Toque em
Toque em
Alterar um contato
Toque em
Excluir um contato
Toque em
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Toque em um contato.
Toque em
.
Toque em Adicionar Link.
Digite um nome de contato.
Toque em
ao lado do contato que quer mesclar.
Toque em
.
QUESTO 115
Para responder prxima questo, leia um breve texto sobre
Nijinsky, um consagrado bailarino e coregrafo russo:
Vaslav Nijinsky (1890-1950) nasceu em Kiev, filho de pais polacos.
Revelou com precocidade, como costuma acontecer nestes casos, os
seus prodigiosos dotes para o bal, entrando na Escola Imperial de
Bal da cidade dos czares em 1898. [...] At aquele momento, as bailarinas assumiam o protagonismo absoluto dos bals, ficando os homens
num discreto segundo plano. O fenmeno Nijinsky introduziu uma
mudana significativa nesta tradio, provocando, pela primeira vez,
o deslocamento da ateno do pblico para os bailarinos. Louvou-se
sua sensibilidade artstica, as inovaes coreogrficas por ele introduzidas e sua capacidade fsica como ginasta. Sirva como exemplo o
que escreveu o crtico Henri Gautier-Villars: Ontem, quando Nijinsky
saltou to elegante e lentamente, traando uma trajetria de quatro
metros e meio e aterrou, sem fazer rudo, com os braos levantados,
um incrdulo ah! surgiu entre as senhoras.
GRAMARY, Adrin. O crepsculo dos deuses: Nijinsky e Isadora. Leituras, v. 7, n. 6, nov./
dez. 2005, p. 63-64. Fonte: http://saude-mental.org (acesso em 5 fev. 2013) (Adaptado)
11
QUESTO 117
QUESTO 119
KROMKRATHOG/Shutterstock
Leia o texto.
Leia o texto.
QUESTO 121
QUESTO 123
Leia o texto.
Leia o texto.
Tipo um baio
QUESTO 124
Chico Buarque
13
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/tablets-chegam-as-escolasde-ponta-do-brasil-%E2%80%93-e-trazem-um-velho-desafio
QUESTO 126
O texto que se segue apresenta informaes sobre a arte islmica. Leia-o de forma atenta e depois responda.
O islamismo probe imagens de Al e de seres vivos (humanos
ou animais) nas mesquitas. Por isso, nunca h esttuas ou pinturas
figurativas, mas os detalhes arquitetnicos geomtricos e abstratos
podem ser requintados. Na arte islmica, o lugar de destaque fica
com a caligrafia, a arte de escrever de maneira elegante. Isso porque
a tarefa primordial do calgrafo reproduzir o Alcoro, que os muulmanos creem ser a palavra de Deus.
Turquia, guia visual. Folha de S. Paulo. So Paulo: Publifolha, 2012, p. 32-33 (adaptado).
Jane Rix/Shutterstock
QUESTO 125
Divulgao
Texto II
O glamour destri a autenticidade e a verdade do objeto real, no
caso apaga a fragilidade (mas tambm a potencialidade) corprea.
A imagem manipulada de acordo com interesses socioeconmicos,
que, sedutoramente, lanam suas promessas aos telespectadores
inebriados pelo esplendor do espetculo de exibio de corpos.
Em meio a este jogo de imagens, a viso sentido excessivamente
estimulado nos d noes apenas superficiais, o contato com a
embalagem: corpo-embalagem. A subjetividade ento esmagada
e a imagem corprea parece ser a nica forma possvel de adquirir
presena nesta sociedade do espetculo.
Debord, G. (1997). A sociedade do espetculo: Comentrios sobre
a sociedade do espetculo (E. dos S. Abreu, trad.). Rio de Janeiro:
Contraponto, citado no endereo: http://pepsic.bvsalud.org/
A resposta do entrevistado uma transcrio de sua fala, informal e espontnea. Nota-se a ausncia de sintaxe de regncia
na seguinte frase:
15
a
b
c
d
e
QUESTO 131
16
II. Sorco estava dando o brao a elas, uma de cada lado. Em mentira,
parecia entrada em igreja, num casrio. Era uma tristeza. Parecia
enterro.
III. Ele se sacudiu, de um jeito arrebentado, desacontecido, e virou,
pra ir-sembora. Estava voltando para casa, como se estivesse
indo para longe, fora de conta.
Texto 2
Diz a ela que me viu chorar
Voc pode usar o argumento
Que quiser
Tenta tudo aquilo que puder
Pede a ela
Pra voltar pra mim...
http://letras.mus.br/tim-maia/48933/ (acesso em 3 mar. 2013)
Observe a figura.
provoca desconforto no leitor por mostrar a falta de conhecimento da norma culta por parte do emissor da mensagem.
d mostra incoerncia por parte do anunciante que escolhe
uma linguagem popular para vender um carro sofisticado.
e agride o leitor, pois a linguagem publicitria deveria veicular mensagens de acordo com a norma-padro da lngua
portuguesa.
QUESTO 135
Analise este soneto para responder questo.
Desenganos da vida humana, metaforicamente
a vaidade, Fbio, nesta vida,
Rosa, que da manh lisonjeada,
Prpuras mil, com ambio dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.
planta, que de abril favorecida,
Por mares de soberba desatada,
Florida galeota empavesada,
Sulca ufana, navega destemida.
nau enfim, que em breve ligeireza
Com presuno de Fnix generosa,
Galhardias apresta, alentos preza:
Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
De que importa, se aguarda sem defesa
Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?
Gregrio de Matos Guerra
Vocabulrio
Lisonjeado: agradado, satisfeito.
Airoso: gracioso, elegante.
Presumido: arrogante, vaidoso.
Soberba: orgulho desmedido.
Galeota empavesada: embarcao enfeitada.
Sulcar: cortar.
Ufano: que se sente orgulhoso, honrado.
Fnix: na mitologia, ave imortal que renasce das cinzas.
Galhardia: elogio, elegncia.
Aprestar: preparar.
Alento: nimo, coragem.
Penha: rocha, pedra.
Desatada: desprendida, solta.
Prpura: cor vermelha.
Apresta: verbo aprestar, preparar rpido.
Alentos preza: gostar de receber elogios.
Nau: navio.
Neste poema, como o ttulo anuncia, o eu lrico trata dos desenganos da vida humana por meio de metforas e aborda,
especificamente, a vaidade, cuja imagem estruturada:
a por uma gradao de metforas: rosa, planta, nau.
b por uma gradao de metforas: nau, planta, rosa.
c por uma gradao de metforas: galeota e nau.
d por uma gradao de adjetivos: lisonjeada, dourada, empavesada.
e por uma gradao de substantivos adjetivados: penha, ferro,
tarde.
17
QUESTO 140
David Hughes/shutterstock
Matemtica e suas
tecnologias
Questes de 136 a 180
QUESTO 136
2,4 m
A
QUESTO 137
Para dar banho em seu irmozinho, Isabel abriu o chuveiro durante 1 minuto e 20 segundos para deix-lo molhado. Passado
esse tempo, ela fechou totalmente o chuveiro e comeou a ensabo-lo durante 4 minutos e 40 segundos. Depois de ensaboar
o irmozinho, o chuveiro foi aberto novamente para o enxgue
final e finalmente desligado. Sabe-se que o banho todo durou
9 minutos e 10 segundos e que esse chuveiro, quando ligado,
gasta 3 litros de gua a cada 50 segundos. Logo, a quantidade
de gua, em litros, que foi gasta nesse banho foi de:
a 15
b 15,8
c 16
d 16,2
e 16,8
QUESTO 138
Segundo o Conselho Nacional de Trnsito (Contran), crianas
menores de dez anos devem obrigatoriamente viajar no banco
traseiro dos automveis utilizando equipamentos de reteno.
Acima dessa idade, qualquer assento permitido, exceto o
do motorista que dever possuir a CNH (Carteira Nacional de
Habilitao). A famlia de Jos composta por 5 pessoas: ele,
sua esposa e seus trs filhos de 8, 9 e 15 anos de idade. Jos
e sua esposa possuem a CNH e pretendem fazer uma viagem
com o seu automvel para 5 lugares (dois na frente, que inclui
o assento do motorista, e trs atrs). O nmero de maneiras
distintas como a famlia de Jos poder se acomodar no veculo
(cada uma ocupando um nico lugar) para a viagem :
a 15
b 16
c 18
d 24
e 120
QUESTO 139
A figura seguinte a de um pdio composto por trs paraleleppedos retos-retngulos de bases congruentes.
1
2
3
18
V
=2
h
V
=4
h
V 2
=
h 3
V
=9
h
V 1
=
h 3
A abertura do tnel da figura tem a forma de um arco de circunferncia. O segmento AB paralelo ao solo o dimetro da circunferncia que contm esse arco e mede 12 metros. A distncia desse
dimetro at o solo de 1 metro e BC = 2,4 metros. Os trens que
trafegam pelos trilhos da direita devero ter altura mxima igual
a da altura do tnel no ponto D. Para isso, a companhia ferroviria
responsvel pelo deslocamento dessas composies dever liberar
carros com altura mxima de:
a 3,8 metros.
d 6,2 metros.
b 4,8 metros.
e 6,8 metros.
c 5,8 metros.
QUESTO 141
O jornal Correio da Manh possui um nico caderno. Pedro
est com uma folha desse jornal e verifica que as pginas 44 e
53 esto nessa mesma folha. Dessa maneira, correto afirmar
que o nmero de pginas do Correio da Manh :
a 84
d 96
b 88
e 104
c 92
QUESTO 142
A trilogia em DVD das cores da bandeira francesa A liberdade
azul (1993), A igualdade branca (1994) e A fraternidade
vermelha (1994), dirigida por Krzysztof Kieslowski est sendo
vendida nas lojas A, B e C sob as seguintes condies:
Loja A: comprando um dos DVDs h um desconto de 10%
no preo; comprando dois dos DVDs h um desconto de 20%
no total da compra; comprando os trs DVDs h um desconto
de 30% no total da compra.
Loja B: h um desconto de 50% em cada DVD comprado.
Loja C: compre os trs DVDs e pague apenas por dois deles.
Analisando as condies oferecidas pelas trs lojas e considerando que todas praticam o mesmo preo unitrio em cada
DVD e que uma pessoa deseja comprar a trilogia completa,
mais vantajoso financeiramente que ela compre:
a na loja A.
b na loja B.
c na loja C.
d nas lojas A ou C, indiferentemente.
e nas lojas B ou C, indiferentemente.
QUESTO 143
QUESTO 146
7,142 m
7,142 m
2,858 m
F
O
R
0
B
0
C
0
E
d
t
19
QUESTO 148
QUESTO 151
QUESTO 149
A comisso julgadora de um concurso composta por 6 membros: Arthur, Brenda, Caio, Diego, Eliana e Ftima e devero
ficar sobre um tapete que a planificao de um cubo e nas
faces com as iniciais de seus nomes, conforme a figura.
B
E
A
A
D
B
E
E
A
0,5 m
F
C
12 m
QUESTO 150
Os quatros primeiros colocados de um campeonato futebolstico, realizado com 20 times, obtiveram os resultados que
aparecem na tabela seguinte.
Time
Vitrias
Empates
Derrotas
Aurora
12
Brilhante
11
Claridade
13
Dourado
10
QUESTO 152
O reservatrio de etanol em um posto de combustvel tem a
forma de um cilindro circular reto na horizontal, cujo comprimento 12 metros e a rea da base p m2.
F
B
QUESTO 154
QUESTO 156
O enfermeiro Joo cuida de trs doentes em um hospital fazenda que se encontram nos quartos A, B e C conforme a figura.
B
Total
Masculino
Feminino
Total
67.615
100,0
30.521
100,0
37.094
100,0
60-64
21.650
32,0
9.985
32,7
11.665
31,4
65-69
15.830
23,4
7.348
24,1
8.482
22,9
70-74
11.021
16,3
5.002
16,4
6.019
16,2
75-79
7.951
11,8
3.506
11,5
4.445
12,0
80-84
5.242
7,8
2.106
6,9
3.136
8,5
85-89
3.095
4,6
1.345
4,4
1.750
4,7
90 e +
2.826
4,2
1.229
4,0
1.597
4,3
Fonte: www.stat-guinebissau.com
Suponha que todas essas mudas de rvores, depois de plantadas, estaro todas dispostas em linha reta a uma distncia
representada por um nmero inteiro de metros e que a avenida
Arlindo Vicente reta. Um jardineiro dessa prefeitura foi designado para fazer o servio e a orientao dada a ele que as
mudas imediatamente ao lado da outra estivessem igualmente
espaadas. Aps o trmino da obra, verificou-se que:
a foi possvel atender s exigncias de as mudas estarem
igualmente espaadas e em linha reta, plantando a primeira
no incio da avenida e a ltima no final da avenida.
b foi possvel atender s exigncias de as mudas estarem
igualmente espaadas e em linha reta, plantando a primeira
no incio da avenida e a ltima a aproximadamente a 5,5
metros do final.
c foi possvel atender s exigncias de as mudas estarem
igualmente espaadas e em linha reta, plantando a primeira
rvore a 1,3 metro do incio da avenida e a ltima a 1,3 metro
antes do trmino da avenida.
d foi possvel atender s exigncias de as mudas estarem
igualmente espaadas e em linha reta, desde que o espaamento entre as rvores estivesse entre 7,8 m e 8,2 m.
e no foi possvel cumprir a exigncia de as mudas estarem
igualmente espaadas e em linha reta, pois 1.192 no um
mltiplo de 150.
QUESTO 157
A moldura seguinte, depois de pronta, ter forma retangular e
est sendo confeccionada com palitos de diversos comprimentos, porm de mesma largura e espessura. Para terminar esse
quadro faltam ainda colocar alguns palitos.
40,06 cm
9,36 cm
60 cm
A pessoa que terminar essa moldura dispe de quatro recipientes contendo cada um palitos de mesmo comprimento,
conforme a tabela:
Recipiente A
Recipiente B
Recipiente C
Recipiente D
Palitos com
5,02 cm
Palitos com
2,51 cm
Palitos com
3,05 cm
Palitos com
3,5 cm
21
QUESTO 158
QUESTO 163
t(s)
s(m)
t(s)
t(s)
s(m)
s(m)
t(s)
QUESTO 159
A pista circular da figura seguinte tem raio igual a 100 metros.
Um atleta, correndo a 21 quilmetros por hora, percorre o arco
da pista em, aproximadamente:
AMB
M
B
A
(Adote p = 3,14)
a 12 segundos
60
b 15 segundos
c 18 segundos
d 21 segundos
e 24 segundos
QUESTO 160
O grfico, apresentado a seguir, representa a relao entre duas
grandezas, x e y, inversamente proporcionais.
y
s(m)
t(s)
QUESTO 164
Com a mesada que recebe de seu pai, Mrio compra mensalmente 300 figurinhas para o seu lbum de jogadores de futebol
do Campeonato Brasileiro. Neste ms, o preo das figurinhas
aumentou 25%, porm a mesada recebida por Mrio permaneceu a mesma. O nmero de figurinhas que Mrio passar a
comprar mensalmente ser:
a 250
b 240
c 230
d 225
e 220
QUESTO 165
18
0
45
18
Para um resistor hmico, submetido a uma tenso U e atravessado por uma corrente de intensidade i, temos:
a potncia P, dissipada pelo resistor, dada por P = U i;
a resistncia eltrica R, dissipada pelo resistor, dada por
U
R= .
i
A partir dessas informaes, conclumos que:
a P = R i 2
d P = R2 U
i2
R
P=
P = R U2
P=
R
U2
QUESTO 166
Num ecossistema, habita um determinado tipo de animal.
Admita que t anos aps o incio de 2012, o nmero de animais
dessa espcie, em milhares, dado aproximadamente por:
N (t ) =
14t + 5
t +1
QUESTO 167
QUESTO 171
Massa (kg)
0,20
134
0,40
268
0,60
402
0,80
536
1,00
670
QUESTO 169
O comprimento L de uma barra metlica varia com a temperatura q da mesma de acordo com a lei L = L0 [1 + a (q q0)], na qual
L0 o comprimento da barra numa temperatura dada q0 (L0 e q0
so constantes) e a uma constante denominada coeficiente
de dilatao linear do metal que constitui a barra. O grfico
cartesiano de L em funo de q dado na figura seguinte.
L
d 145
e 150
QUESTO 174
8
6
4
2
s
er
to
to
er
ac
10
to
s
ac
9
er
to
er
ac
8
to
s
ac
7
er
to
er
ac
6
to
s
ac
5
s
to
er
ac
4
er
to
er
ac
ac
3
to
0
er
10
QUESTO 170
ac
Nmero de alunos
A
0
23
QUESTO 175
QUESTO 178
1537
1562
834
1586
1933
124
1
18
1
64
1
24
1
120
1
32
112
QUESTO 179
Carlos tomou um analgsico no instante t = 0. O grfico seguinte
relaciona a concentrao C do analgsico (em decigramas por
litro de sangue) com o tempo t (em horas) aps o mesmo ter
sido administrado.
C (decigramas/litro)
1
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro Outubro
T (C)
100
80
60
20
2
8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
t (min)
t (horas)
Numa urna h 100 peas, sendo que 8 delas so de alta qualidade. A probabilidade de uma pea de alta qualidade ser
defeituosa de 1% e a probabilidade de as demais peas serem
defeituosas de 10%. Sorteada, ao acaso, uma das peas da
urna, a probabilidade de ela ser defeituosa igual a:
a
58
625
59
637
60
643
64
675
65
724
40
0
4,6
QUESTO 180
20
0,8