Prova Psicologia Pastoral

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PSICOLOGIA PASTORAL

1. Considere a seguinte questão: 


“Após Sócrates, surgiu, então um novo olhar para o sujeito, para o homem,
pois, [conforme Carpigiani,] ‘em direção a si mesmo, a ‘psicologia socrática’
[estava] ligada à introspecção e à ética que [fundamentavam] o comportamento
humano, tornando-o conhecido e passível de revisão’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes; LEAL,
Daniela. Teorias da Aprendizagem: Um encontro entre os pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico. 2ª ed. Curitiba:
InterSaberes, 2015. p. 38.  
A partir dos conteúdos do livro-base Práticas pastorais sobre Sócrates,
analise as afirmativas a seguir, identificando-as como verdadeiras ou falsas.
I. (V)  Para Sócrates, a principal característica humana era a razão.
II. (F) Sócrates propunha discussões a partir da percepção; discutia se o
mundo existe porque o homem o vê, ou se o homem vê um mundo que já
existe.
III. (V) Sócrates, ao definir a razão como peculiaridade do homem ou como
essência humana, abriu um caminho que seria muito explorado pela psicologia.
IV. (F) Para Sócrates, a medula seria o elemento de ligação da alma com o
corpo. Esse elemento de ligação era necessário porque Sócrates concebia a
alma separada do corpo.
V. (V) A razão, para Sócrates, permitia ao homem sobrepor-se aos instintos,
que seriam a base da irracionalidade. 

Segundo Sócrates, a principal característica humana era a razão. Sócrates ao definir a razão
como a especificidade do homem ou como essência humana abre um caminho que seria muito
explorado pela psicologia. A razão, para Sócrates, permitia ao homem sobrepor-se aos
instintos, que seriam a base da irracionalidade. Os filósofos pré-socráticos pautavam suas
discussões a partir do tema da percepção e não Sócrates. Para Platão, e não para Sócrates, a
medula seria o elemento de ligação da alma com o corpo (livro-base Práticas pastorais, p.17-
18).

2. Leia a seguinte afirmação: 


“Muito jovem ainda, São Tomás partiu para Nápoles a fim de estudar
gramática, dialética, retórica e filosofia. As matérias mais árduas, que custam
até aos espíritos robustos, não passavam de um simples joguete para ele.
Entretanto, nesse período de sua vida não avançou menos em santidade do
que em ciência. Seu entretenimento era rezar nas diversas igrejas e fazer o
bem aos pobres”. 
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: http://www.arautos.org/especial/22984/Sao-
Tomas-de-Aquino.html. Acesso em 23 mar. 2016.
 
Conforme nossos estudos e os conteúdos do livro-base Práticas pastorais
sobre São Tomás de Aquino e a psicologia na Idade Média, analise as
afirmativas a seguir:
I. São Tomás de Aquino buscou em Aristóteles a distinção entre essência
e existência.
II. A contribuição de Santo Tomás de Aquino foi essencial para solidificar os
movimentos cristãos que exigiam o retorno a uma religião cristã original sem os
abusos e desvios do século XIII.
III. São Tomás de Aquino considerou que o homem, na sua essência,
busca a perfeição por meio de sua existência.
IV. São Tomás de Aquino afirmou que somente Deus seria capaz de reunir
a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca da
perfeição pelo homem seria a busca de Deus.
V. São Tomás de Aquino encontrou argumentos racionais para justificar
os dogmas da Igreja e continuou garantindo para esta o monopólio do
estudo do psiquismo.

As afirmativas I, III, IV e V estão corretas: Foi em Aristóteles que São Tomás de Aquino buscou
a distinção entre  essência  e  existência. Aquino considerou que o homem, na sua essência,
busca a perfeição por meio de sua existência. Aquino afirmou que apenas Deus seria capaz de
reunir a essência e a existência em termos de igualdade. Por isso, a busca da perfeição pelo
homem seria a busca de Deus. São Tomás de Aquino encontrou argumentos racionais para
justificar os dogmas da Igreja e continuou garantindo para esta o monopólio do estudo do
psiquismo. A afirmativa II é incorreta, pois Santo Tomás de Aquino, com seus argumentos
racionais, justificou os dogmas da Igreja, não ajudou os movimentos cristãos de retorno à
religião cristã original (livro-base Práticas pastorais, p. 20).

3. Considere a seguinte passagem de texto: 


“Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem, como nossa semelhança, e
que eles dominem sobre os peixes do mar, as aves do céu, os animais
domésticos, todas as feras e todos os répteis que rastejam sobre a terra. Deus
criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele os criou, homem e
mulher ele os criou”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: BÍBLIA. Gênesis 1: 26-27. Bíblia de Jerusalém.
Tradução de Domingos Zamagna. São Paulo: Paulus, 1995. p. 32.

Conforme os conteúdos do livro-base Práticas pastorais sobre a criação do


homem e a expressão “imagem de Deus”, analise as afirmativas a seguir:
I. Para quem crê na Bíblia, fica claro que o homem é obra da criação direta de
Deus, e, como ser criado, ele traz em si a inevitável marca de sua própria
finitude.
II. Há duas narrativas bíblicas sobre a criação do homem: a primeira é de
natureza mais ampla, geral; a segunda fornece mais detalhes e complementa a
primeira.
III. O homem é apresentado nas páginas das Escrituras como sendo a
“imagem de Deus” (Gênesis, 1,26). Toda antropologia teológica tem sido
construída com base nessa afirmativa bíblica.
IV. A ideia mais comumente adotada entre os teólogos cristãos é a de que a
expressão imagem de Deus se refere à capacidade que o homem tem de
exercer domínio sobre os demais componentes da natureza.
V. Conforme os textos Bíblicos, o homem é capaz de conhecer e fazer somente
o bem, por isso sua natureza é fundamentalmente ética. O mal é decorrência
da corrupção social, segundo Jean-Jacques Rousseau.

Segundo a Bíblia, o homem é criação divina, e, como criatura, ele é finito. No texto de gênesis,
encontramos duas narrativas sobre a criação do homem. O texto de gênesis 1, 26 é base para
os estudos da antropologia teológica. Ser  imagem de Deusse refere à capacidade que o
homem tem de exercer domínio sobre os demais componentes da natureza. A afirmativa V é
incorreta, pois o homem é capaz de conhecer o bem e o mal (livro-base Práticas pastorais, p.
13-14).

4. Leia a seguinte passagem de texto: 


“Jesus Cristo revelou que um dos ministérios do Espírito Santo é aconselhar. O
Senhor disse aos seus discípulos: ‘E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que
o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o
conheceis, porque habita convosco e estará em vós’ (João 14: 16-17)”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: INTERSABERES (Org.). Práticas pastorais.
Curitiba: InterSaberes, 2015. p. 25.  
Conforme os conteúdos do livro-base Práticas pastorais sobre o Espírito
Santo e o aconselhamento, analise as afirmativas a seguir:
I. Um dos ministérios primordiais do Espírito Santo é que Ele é o
conselheiro dos santos.
II. O termo grego paraclhtov (parakletos), traduzido por “conselheiro”,
quer dizer “aquele que conforta e encoraja”.
III. Parakletos, nos tempos do Novo Testamento, referia-se a uma posição
militar que existia de fato no exército romano.
IV. Para encorajar os soldados romanos, os paracletos caminhavam ao lado
das tropas inimigas, de forma a lembrá-las das derrotas passadas e da
fortaleza do oponente e, com isso, animavam os espíritos dos guerreiros.

As alternativas I, II e III estão corretas. O Espírito Santo é o conselheiro de todos os escolhidos


de Deus para sua missão, o Espírito Santo é conselheiro, conforto e encorajamento. No
grego  parakletos  é um termo que designava um encorajador dos soldados no exército, que
seguia ao lado das tropas na marcha. A alternativa IV está errada, visto que, para encorajar os
soldados romanos, o exército era assistido pelos paracletos, homens que seguiam ao lado das
tropas em marcha, gritando palavras de encorajamento. Os paracletos lembravam de vitórias
passadas e da fraqueza do inimigo e, com isso, animavam os espíritos dos guerreiros (livro-
base Práticas pastorais, p. 25,26).
5. Leia a seguinte informação: 
“O Renascimento foi um movimento ocorrido durante a Baixa Idade Média.
Esse movimento buscava inspiração na Antiguidade Clássica, objetivando
assim negar os valores medievais incorporados na vida europeia. A burguesia
ascendente neste período e diversos membros da elite urbana buscavam, ao
patrocinar artistas, intelectuais e cientistas (mecenato), valorizar as novas
ideias e conquistar prestígio social. [...] os principais nomes do Renascimento
Cultural e Científico foram: Leonardo da Vinci. Michelangelo. Rafael. Nicolau
Copérnico. Galileu Galilei”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
http://prof-ferdinando.blogspot.com.br/2012/04/renascimento-cultural-e-cientifico.html. Acesso em 27 jul. 2016.  
Com base em nossos estudos e nos conteúdos do livro-base Práticas
pastorais sobre as transformações ocorridas em todos os setores da produção
humana e científica com o Renascimento, analise as afirmativas a seguir,
assinalando V para as verdadeiras, e F para as falsas.
I. (V) Em 1610, Galileu Galilei estudou a queda dos corpos, realizando as
primeiras experiências da física moderna.
II. (V) Em 1543, Nicolau Copérnico causou uma revolução no conhecimento
humano ao mostrar que o nosso planeta não é o centro do universo.
III. (V) O avanço na produção de conhecimentos propiciou o início do
estabelecimento da sistematização de regras e métodos básicos para a
construção do conhecimento científico.
IV. (F) Por volta de 1300, Nicolau Maquiavel, escreveu A divina Comédia; em
1513 Dante Alighieri escreveu O príncipe, obra clássica da Teologia.
V. (V) Entre 1475 e 1478, Leonardo da Vinci pintou o quadro Anunciação; em
1484, Sandro Botticelli pintou O nascimento de Vênus; em 1501, Michelangelo
esculpiu a estátua de Davi.

A primeira, segunda, terceira e quinta afirmações são corretas. Galileu, em 1610, estudou
sobre a queda dos corpos, realizando as primeiras experiências da física moderna; assim
como Copérnico, em 1543, provocou uma reviravolta no conhecimento humano com a teoria
heliocêntrica. Avanços que permitiram a sistematização do conhecimento científico. Junto a
isso, temos as produções artísticas: Leonardo da Vinci, que pintou o quadro Anunciação entre
1475 e 1478; Sandro Botticelli, que pintou O nascimento de Vênus em 1484;  e Michelangelo,
que esculpiu a estátua de  Davi em 1501. A quarta afirmativa é falsa, pois quem escreveu
a  Divina Comédia  foi Dante em 1300, e não Maquiavel, e quem escreveu O Príncipefoi
Maquiavel em 1513, e não Dante. O Príncipe  é uma obra clássica da política, e não da
Teologia (livro-base Práticas pastorais, p. 21).
6. Leia o seguinte fragmento de texto: 
“As ciências caracterizam-se por serem exatas, primar pela exatidão nas suas
construções teóricas. Uma ciência recente, um ramo do conhecimento
científico delimitado a pouco tempo sob o ponto de vista histórico das áreas do
saber, ainda precisa de tempo para apresentar teorias definitivas que
possibilitem a precisão de seu objeto de estudo”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: INTERSABERES (Org.). Práticas pastorais.

Curitiba: InterSaberes, 2015. p. 12.

Conforme nossos estudos, partindo do livro-base Práticas Pastorais sobre o


objeto de estudo da psicologia e a tarefa do pesquisador, assinale as
afirmativas Verdadeiras e as Falsas:

I. (V) No sentido mais amplo, o objeto de estudo da psicologia é o homem.


Assim, por fazer parte nesta categoria a ser estudada, o pesquisador pode
confundir-se com o objeto a ser pesquisado.

II. (V) No caso da psicologia, o objeto a ser estudado, em sentido amplo, é o


ser humano. O pesquisador faz parte da categoria estudada e pode acabar
trazendo para a pesquisa a sua concepção de ser humano

III.(V) Os estudos filosóficos, teológicos e mesmo doutrinas políticas definem o


homem à sua maneira, e o cientista acaba, necessariamente, vinculando-se a
uma dessas definições.

IV.(F) Estudos filosóficos e teológicos e mesmo doutrinas políticas acabam


definindo o homem, objeto de estudo da psicologia, da mesma maneira. Assim
sendo, a concepção de homem que o pesquisador traz não influencia a sua
pesquisa nessa ciência.

V. (F) O objeto de estudo da psicologia, qual seja, o ser humano, é unânime


entre os estudiosos dessa área e isso facilita o trabalho do pesquisador nessa
ciência.
Qual é o objeto de estudo específico da psicologia? Se dermos a palavra a um psicólogo
comportamentalista, provavelmente, ele dirá que o objeto de estudo da psicologia é o
comportamento humano. Se a palavra for dada a um psicólogo psicanalista, ele provavelmente
dirá que o objeto de estudo da psicologia é o inconsciente.
Outros dirão que o objeto de estudo dessa ciência é a consciência humana, e outros, ainda, a
personalidade. Essa diversidade de objetos de estudo da psicologia é explicada pelo fato de
esse campo do conhecimento ter-se constituído como área do conhecimento científico apenas
muito recentemente (no final do século XIX), a despeito de existir há muito tempo na filosofia
enquanto preocupação humana. Esse fato é importante, já que as ciências se caracterizam
pela exatidão de suas construções teóricas – e quando se trata de uma ciência muito recente,
ela ainda não teve tempo de apresentar teorias acabadas e definitivas que permitam
determinar com maior precisão seu objeto de estudo. Outro motivo que contribui para dificultar
uma clara definição de objeto da psicologia é o fato de o cientista – o pesquisador –confundir-
se com o objeto a ser pesquisado. O pesquisador pertence também à categoria do objeto
estudado, é um ser humano, no caso da psicologia. Assim confunde-se com o objeto estudado
por ser presente na sua ação uma concepção, um entendimento sobre o ser humano. 
O objeto de estudo da psicologia é, num sentido mais amplo, o homem e, nesse caso, o
pesquisador está inserido na categoria a ser estudada. Assim, a concepção de homem que o
pesquisador traz influencia inevitavelmente a sua pesquisa nessa ciência. Isso ocorre porque
há diferentes concepções de homem entre os estudiosos – uma vez que estudos filosóficos e
teológicos e mesmo doutrinas políticas acabam definindo o homem à sua maneira, o cientista
acaba necessariamente vinculando-se a uma dessas crenças (livro-base  Práticas pastorais,
p.12-13).

7. Leia a seguinte informação: 


O Conselheiro cristão não pode estar alheio à ação do Espírito Santo em sua
vida; ignorar e desconhecer a presença dele é não estar preparado para dirigir
os corações aflitos para o caminho da restauração e da paz. 
Fonte: Citação elaborada pelo autor desta questão.

Conforme os conteúdos do livro-base Práticas pastorais sobre o Espírito


Santo e o aconselhamento, analise as afirmativas a seguir:

I. O aconselhamento cristão precisa ser conduzido de forma harmoniosa,


tendo em vista a regeneradora e santificadora obra do Espírito Santo.

II. Toda santidade flui da atividade do Espírito Santo nas vidas humanas.

III. Todos os traços da personalidade que poderiam ser expostos diante dos
homens como alvos fundamentais para o crescimento (como, por exemplos,
amor, ódio, ternura, rancor, fidelidade, infidelidade, benignidade, maldade, paz,
desespero) são apresentados por Deus como fruto (isto é, resultado da obra)
do Espírito.

IV. Todos os traços da personalidade que poderiam ser expostos diante


dos homens como alvos fundamentais para o crescimento (como amor,
alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio) são apresentados como resultado do Espírito Santo.

V. O que estiver fora da obra do Espírito Santo será apenas uma casca de
justiça legalista, baseada nas obras; e isso levará, invariavelmente, ao
desespero, visto ser despida da vida e do poder do Espírito. 

As afirmações I, II, IV e V estão corretas.


O aconselhamento cristão acontece sob a ação do Espírito Santo, e dele flui toda a santidade
na vida das pessoas. Todos os traços da personalidade que poderiam ser expostos diante dos
homens como alvos fundamentais para o crescimento (como amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio) são
apresentados por Deus como resultado do Espírito Santo, o que estiver fora está desprovido
do poder de ação do Espírito Santo (livro-base Práticas pastorais, p. 25).
8. Leia a seguinte citação: 
“É imprescindível que o conselheiro entenda a linguagem das emoções e
nunca devolva com hostilidade a hostilidade recebida, prestando conselhos
utilizando termos aceitáveis. Além disso, ele precisa ser um exemplo de
espiritualidade, a fim de que suas palavras tenham peso”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: INTERSABERES (Org.). Práticas pastorais.

Curitiba: InterSaberes, 2015. p. 29.

Conforme os conteúdos do livro-base Práticas pastorais sobre


aconselhamento pastoral, analise as afirmativas a seguir, classificando-as
como verdadeiras (V) ou falsas (F):

I.  (V) A condição básica do aconselhamento pastoral eficaz é o senso de


responsabilidade entre duas pessoas em relacionamento.

II. (V) Cada indivíduo possui suas características pessoais, que devem ser
respeitadas e aceitas pelo outro; as outras questões devem ser adaptadas.

III.(F) Os casos acompanhados pelo conselheiro são ótimos exemplos a serem


usados como sermões e testemunhos com o objetivo da edificação espiritual
da comunidade

IV.(V) Da parte do pastor, deve haver reconhecimento de seu dever para com
aquele que está solicitando ajuda; ele deve ser honesto consigo mesmo, como
também com a pessoa que está sendo aconselhada.

V. (V) Quanto à pessoa aconselhada, deve haver o senso de responsabilidade


pela sua solicitação e pelas consequências de sua busca.

A primeira, segunda, quarta e quinta afirmativas são verdadeiras. A condição básica do


aconselhamento pastoral eficaz é o senso de responsabilidade entre duas pessoas em
relacionamento. Cada indivíduo possui suas características pessoais, que devem ser
respeitadas e aceitas pelo outro; as outras questões devem ser adaptadas. Da parte do pastor,
deve haver reconhecimento de seu dever para com aquele que está solicitando ajuda; ele deve
ser honesto consigo mesmo, como também com a pessoa que está sendo aconselhada.
Quanto a pessoa aconselhada, deve haver o senso de responsabilidade pela sua solicitação e
pelas consequências de sua busca (livro-base  Práticas pastorais, p. 29).  A terceira alternativa
é falsa, pois os casos acompanhados pelo conselheiro não devem ser usados nos sermões e,
como testemunhos, poderiam expor de forma inconveniente a pessoa que foi atendida.
9. Considere o seguinte fragmento de texto: 
“Os problemas de origens pessoais podem ser identificados na história de vida
do aconselhado e têm muito a revelar sobre quem é a pessoa e como ela
chegou a tal ponto. Identificadas as raízes das questões que afligem a pessoa,
ficará mais fácil desenvolver um trabalho de acompanhamento, de cuidado
pastoral”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente esse texto, ele está disponível em: INTERSABERES (Org.). Práticas pastorais.
Curitiba: InterSaberes, 2015. p. 30.   
Considerando os conteúdos do livro-base Práticas pastorais sobre o
aconselhamento pastoral, analise as afirmativas a seguir:

I. Conhecedor da Palavra de Deus, o pastor deve saber que nem todas as


pessoas são igualmente culpadas pelas suas fraquezas e faltas.

II. O conselheiro cristão deve saber que muitas fraquezas pessoais têm a
sua origem nas influências do ambiente, da família e da sociedade, que
contribuem para a formação da mentalidade.
III. No aconselhamento cristão, o pastor deve aplicar sempre a Palavra de
Deus em seus diálogos e, quando não se sente apto a aconselhar sobre
determinados problemas, deve improvisar, pois cabe somente a ele solucionar
os problemas daqueles que o procuram.

IV. O serviço de aconselhamento cristão almeja, entre outros aspectos,


fazer com a pessoa aconselhada perceba sua importância dentro da
comunidade cristã, de forma que ela consiga resgatar sua autoestima,
sua auto aceitação, sua autoimagem e, por conseguinte, venha a
restabelecer o prazer de viver, de se relacionar com outras pessoas e de
aprender a servir seu próximo. 

As afirmativas I, II e IV estão corretas. O pastor é conhecedor da Palavra de Deus, e tem claro


que as fraquezas e pecados da pessoa nem sempre são proporcionais à sua culpa. As
limitações pessoais têm muitas vezes origem na família e na sociedade, são culturais.  Por
isso, estar à disposição para ajudar é uma das grandes virtudes cristãs. É o serviço cristão que
permite à pessoa perceber seu valor dentro da comunidade, renovando a autoestima, a
aceitação de si e a autoimagem. A alternativa III está errada, pois a oração é essencial no
aconselhamento cristão e o pastor deve aplicar sempre a Palavra de Deus em seus diálogos,
embora possa se utilizar, igualmente, de outros recursos, com os quais deve estar preparado a
fim de poder amparar àqueles que o procuram (livro-base Práticas pastorais, p. 30).
Ocasionalmente, se um pastor não se sentir apto a aconselhar sobre determinados problemas,
o correto é que ele encaminhe as pessoas a profissionais. Naturalmente, no campo das
questões “religiosas”, o ministro do  Evangelho jamais poderá desistir de suas funções, não
deixando o bem-estar das pessoas entregue aos cuidados de quem não entende que o
principal problema do ser humano é corrigir seu relacionamento com Deus e com seu
semelhante (livro-base  Práticas pastorais, p. 27,28).
10. Leia a seguinte afirmação: 
O Conselheiro cristão obrigatoriamente tem de reconhecer seu compromisso
com as pessoas que pedem seu apoio; precisa ser franco consigo e, da mesma
forma, com a pessoa que está sendo aconselhada.
Fonte: Citação elaborada pelo autor desta questão.

Conforme os nossos estudos e a leitura do livro-base Práticas pastorais sobre


o aconselhamento pastoral, analise as afirmativas a seguir:

I. Quanto à pessoa aconselhada, deve haver o senso de responsabilidade


pela sua solicitação e pelas consequências de sua busca.
II. Deve o pastor respeitar a integridade dos membros de sua Igreja, que,
em sua simplicidade, buscam o socorro de seu orientador.
III. Nem todos, certamente, precisarão de aconselhamento pastoral numa
Igreja, mas os que buscam ajuda deverão ser animados e fortalecidos em
sua fé.
IV. A maturidade espiritual do conselheiro não tem influência em sua
responsabilidade na escuta dos problemas dos aflitos.
V. O papel do conselheiro é o de ouvir, orientar, informar e transmitir
ânimo ao aconselhado. 

As afirmativas I – II – III – V são corretas: Quanto à pessoa aconselhada, deve haver o senso de
responsabilidade pela sua solicitação e pelas consequências de sua busca. Deve o pastor respeitar a
integridade dos membros de sua Igreja, que em sua simplicidade buscam o socorro de seu orientador.
Nem todos, certamente, precisarão de aconselhamento pastoral numa Igreja, mas os que buscam,
deverão ser animados e fortalecidos em sua fé. O papel do conselheiro é o de ouvir, orientar, informar e
transmitir ânimo ao aconselhado. A afirmativa IV não é correta, a maturidade influencia e muito na
responsabilidade da escuta dos problemas das pessoas aflitas livro-base  Práticas pastorais, p. 29).

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