ALUNOS 2014 1SEMdocx
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NOTAS
DE
AULA
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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FENMENOS DE TRANSPORTE II
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mecnica,
cintica,
potencial,
eltrica,
magntica
magntica,
qumica,
Energia interna
foras intermoleculares (que
que ligam as molculas de um sistema umas
s outras). + fortes em slidos e + fracas em lquidos.
Mudana de fase: quando uma quantidade de energia adicionada s molculas de um
slido ou lquido, capaz de romper essas foras moleculares
sistema em gs.
Energia latente ou Calor latente: energia interna associada fase de um sistema.
Energia qumica ou de ligao: energia interna associada s ligaes dos tomos numa
molcula.
Energia nuclear: energia interna associada s ligaes dentro do ncleo de um tomo.
(ambas so absorvidas/liberadas durante reaes qumicas no o foco da T.C.)
T
Sistemas que envolvem fluxo de fluidos: u
P.v
Entalpia (h)
h = u + P.v
SISTEMA DE UNIDADES::
Sistema Internacional: joule (J)
Sistema Ingls: British Thermal Unit (Btu)
MKS: caloria (cal)
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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gs se comporta como gs ideal: Ar, H2, O2, N2, He, Ar, Ne, Kp
at o CO2 (erro < 1%)
No vale para vapor dgua e de fluidos refrigerantes (estado prximo saturao).
Calor especfico (c): energia necessria para aumentar a temperatura em um grau de
uma unidade de massa de uma dada substncia: cv e cp.
cp > cv (processo isobrico expanso trabalho fornecido)
Para gases ideais: cp = cv + R
Unidades: 1 kJ/kg.C = 1 J/g.C = 1 kJ/kg.K = 1 J/g.K
du = cv .dT e
dh = cp .dT
u = cv,md . T e
h = cp,md . T (J/g)
ou
U = m . cv,md . T e
FENMENOS DE TRANSPORTE II
H = m . cp,md . T (J)
Profa Slvia Maria S. G. Velzquez
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Comum hoje em dia: fluxo de calor, calor recebido, calor rejeitado, calor absorvido,
ganho de calor, perda de calor, calor armazenado, gerao de calor, aquecimento
eltrico, calor latente, calor corpreo e fonte de calor.
Prtica corrente: calor = energia trmica e transferncia de energia trmica =
transferncia de calor.
t
Q = Qdt
(J)
Fluxo de calor: taxa de transferncia de calor por unidade de rea normal direo da
transferncia de calor.
q=
Q
A
(W/m 2 )
Energia total
rejeitada pelo
sistema
Na forma de taxas:
E entrada - E sada = dE
dt
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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E entrada = E sada
No balano de energia trmica:
As converses de qualquer tipo de energia em energia trmica: calor gerado
Qentrada - Qsada + Egerada
= Esist, trm
m = . V . Ac
V = V . Ac = m
= m . h = m . cp . T [J/s]
E entrada = E sada
Q1 = Q2 + Q3
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) (ENGEL: 1-25) Uma sala de aula que, normalmente, contm 40 pessoas deve ser
equipada com uma unidade de ar-condicionado de janela de 5 kW de capacidade de
refrigerao. Pode-se assumir que uma pessoa em repouso dissipa calor a uma taxa de
360 kJ/h. Existem 10 lmpadas eltricas na sala, cada uma com uma potncia de 100 W.
A taxa de transferncia de calor para a sala de aula atravs das paredes e das janelas
estimada em 15000 kJ/h. Se o ar da sala deve ser mantido a uma temperatura constante
de 21C, determinar o nmero necessrio de unidades de ar-condicionado de janela.
Resposta: duas unidades (o clculo determinou 1,83 unidades).
2) (ENGEL: 1-27) Uma sala de 4 m x 5 m x 7 m aquecida pelo radiador de um sistema
de aquecimento a vapor. O radiador a vapor trransfere a uma taxa de 12500 kJ/h e um
ventilador de 100 W usado para distribuir o ar quente na sala. As perdas de calor da
sala so estimadas em uma taxa de cerca de 5000 kJ/h. Se a temperatura inicial do ar da
sala de 10 C, determinar quanto tempo vai demorar para que a temperatura do ar suba
para 20 C, admitindo que a sala esteja com portas e janelas abertas e, logo em seguida,
que a sala esteja com portas e janelas fechadas. Suponha calor especfico constante na
temperatura ambiente. Para o ar: Rar = 287 (Pa.m3)/(kg.K) = 287 J/kg.K; cpar = 1007
J/kg.K; cvar = 720 J/kg.K.
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FENMENOS DE TRANSPORTE II
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1) Conduo
2) Conveco
3) Radiao
Nos trs:
- h necessidade de diferena de
temperatura;
- ocorrem da maior para a menor
temperatura
1. CONDUO DE CALOR
Gs
- colises moleculares
- difuso molecular
Lquido
- colises moleculares
- difuso molecular
Slido
- vibraes de rede
- fluxo de eltrons livres
T1
...............
T1 < T2
Q = - k . A . dT
dx
[ Q ] = W (kcal/h)
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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HIPTESES SIMPLIFICADORAS
a) O fluxo de calor unidimensional.
dT
Q
Q = k . A.
dx = k .dT
dx
A
L
2
Q
dx
=
0 A T kdT
1
2
Q
Q
dx = k dT ( L 0) = k (T2 T1 )
A0
A
T1
T1
T2
Q=
FENMENOS DE TRANSPORTE II
kA
(T2 T1 )
L
ou
Q=
kA
(T1 T2 )
L
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11
Aquece-se, por meio de uma resistncia eltrica, um dos lados de um material de rea e
espessura conhecidas. Mantm-se o outro lado isolado termicamente e, assim, todo calor
transferido para o material como um todo. Mede-se T1 do um lado mais quente e T2 do
lado mais frio, substitui-se na expresso com os outros parmetros e calcula-se k.
MATERIAL
CONDUTIBILIDADE TRMICA
o
k (kcal/h m C)
CONCRETOS
De pedregulho
De cascalho
Celulares
Armado
ARGAMASSAS
De cal ou de cimento
Cimento em p (portland)
Cimento agregado
FENMENOS DE TRANSPORTE II
0,70
1,10
0,09
0,7 1,21
0,64
0,25
0,90
Profa Slvia Maria S. G. Velzquez
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CERMICOS
Tijolo macio (artesanal)
Tijolo macio (Industrial)
Tijolo furado
PTREOS
Mrmore
Granito
Ardsia
VIDRARIA
Vidro
METLICOS
Alumnio
Cobre
Ferro
Ao
12
0,52
0,54
0,78
2,5
2,9
1,8
0,65 1,4
197
330
62
40
ISOLANTES
Cortia
Polietileno expandido Isopor
Poliestireno expandido
L de Vidro
L de Rocha
Amianto
Espuma rgida de poliuretano
0,04
0,03
0,027
0,04
0,02
0,15
0,02
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13
Calor conduzido =
Calor armazenado
k
[m2/s]
. cp
2. CONVECO
(ENGEL, 2009)
O calor transmitido por uma movimentao macroscpica de massa, implicando
em dois sistemas envolvidos a temperaturas diferentes: um slido e um fluido, que o
responsvel pelo transporte de calor (deslocamento de massa).
Combina conduo com movimentao de massa e caracterstica de meios
fluidos.
Quando um fluido entra em contato com uma superfcie slida aquecida, recebe
calor por conduo, a densidade de suas partculas diminui fazendo-as subir, cedendo
lugar s mais frias.
A lei bsica para o estudo da conveco a Lei de Newton (do resfriamento).
Q = h . As. (Ts - T )
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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EXEMPLOS:
1 - Resfriar uma placa por exposio ao ar (espontaneamente).
O calor fluir por conduo da placa para as partculas adjacentes de fluido. A
energia assim transmitida servir para aumentar a temperatura e a energia interna dessas
partculas fluidas. Ento, essas partculas se movero para uma regio de menor
temperatura no fluido, onde se misturaro e transferiro uma parte de sua energia para
outras partculas fluidas. O fluxo, nesse caso, tanto de energia como de fluido. A energia
, na realidade, armazenada nas partculas fluidas e transportada como resultado do
movimento de massa destas.
Q
Quando o movimento do fluido no provocado (placa exposta ao ar ambiente) a
Transmisso de Calor conhecida como CONVECO NATURAL ou LIVRE
(espontaneamente).
Quando o movimento provocado (caso do ventilador) a Transmisso de Calor
conhecida como CONVECO FORADA (caso seja usado um agente mecnico).
V
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) (ENGEL: 1-55) As superfcies interna e externa de uma parede de tijolo de 4 m x 7 m,
com espessura de 30 cm e condutividade trmica de 0,69 W/m.K, so mantidas a
temperaturas de 20 C e 5 C, respectivamente. Determinar a taxa de transferncia de
calor atravs da parede, em W. Resposta: 966 W
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16
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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1. RADIAO
Radiao a Transmisso de Calor que ocorre por meio de ondas
eletromagnticas (ou ftons que viajam na velocidade da luz no vcuo), podendo
ocorrer tanto em um meio material quanto no vcuo.
Um exemplo como a energia do Sol atinge a Terra.
um fenmeno volumtrico slidos, lquidos e gases.
Para slidos opacos radiao trmica (metais, madeira e rochas) considerado
um fenmeno superficial.
A lei bsica para o estudo da radiao a Lei de Stefan-Boltzman.
Q = .As..(Ts4 - Tarr4)
Sendo:
Sist.Internacional = 5,6697108 W m2 K4
Sist. MKS = 4,8810-8 kcal h.m2 .K 4 (constantede Stefan- Boltzmann)
Sist.Ingls = 0,173108 Btu h. ft 2 .R4
T = temperatura absoluta(Kelvin)
Stefan determinou experimentalmente e Boltzmann deduziu matematicamente que, para
um corpo negro:
En = .T 4
CORPO NEGRO e CORPO CINZENTO
Corpo Negro um conceito terico padro que estabelece um limite superior de
radiao, de acordo com a segunda lei da termodinmica, com o qual as caractersticas
de radiao dos outros meios so comparadas. Portanto, uma superfcie ideal que tem
as seguintes propriedades:
Absorve toda a radiao incidente, independente do comprimento de onda e
da direo;
Para uma temperatura e comprimento de onda dados, nenhuma superfcie
pode emitir mais energia do que um corpo negro;
Embora a radiao emitida por um corpo negro seja uma funo do
comprimento de onda e da temperatura, ela independente da direo, ou
seja, o corpo negro um emissor difuso.
Corpo Cinzento o corpo cuja energia emitida ou absorvida uma frao da
energia emitida ou absorvida por um corpo negro, aproximando-se das caractersticas dos
corpos reais.
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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Ec
En
01
Os corpos cinzentos tm emissividade () sempre menor que 1 e so na maior
parte os materiais de utilizao
util
industrial, sendo que num
um pequeno intervalo de
temperatura pode-se
se admitir constante e tabelado. Devido s caractersticas atmicas
dos metais, isto no ocorre. Entretanto, para pequenos intervalos de temperatura, as
tabelas fornecem valores constantes de emissividade.
Um
m corpo negro emitindo calor: Q = .As.Ts4
Considerando a troca de calor por radiao entre duas ou mais superfcies,
observa-se
se que essa troca depende das geometrias e orientaes das superfcies e
das suas propriedades radioativas e temperatura.
temperatura. Tais superfcies esto separadas
por um meio no participante,
rticipante, que no emite, no absorve e no dispersa, no
apresentando nenhum efeito na transferncia de radiao entre as superfcies. A maioria
dos gases apresenta um comportamento muito aproximado e o vcuo preenche
exatamente essas exigncias.
Quando uma superfcie de emissividade e rea superficial As, a uma
temperatura termodinmica Ts totalmente delimitada por uma superfcie muito maior (ou
negra) a uma temperatura termodinmica Tarr, separados por um gs (como o ar) que no
intervm na radiao [superfcies
superfcies cinzentas (pintadas
pintadas ou de material polido)]:
polido
= .As..(Ts4 Tarr4)
sendo: = emissividade
As = rea superficial
= constante de Stefan--Boltzman
Ts = Tplaca e Tarr = Tarredores
Absortncia (): frao de energia de radiao incidente sobre uma superfcie que a
absorve. 0 1.
e = f(T, )
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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Q abs = . Q inc
Qc
Q c= hc . As . (Ts - T )
Ts
(superfcie)
Tarr
Q r = . As . . (Ts4 Tarr4)
vcuo
Qr
Ts
(superfcie)
Tarr
Qr
T (fluido)
Qc
Ts
QT= Qc + Qr
(superfcie)
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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20
Q T = Q conv + Q rad
alternativa
Q T = hc.As.(Ts - T) + hr.As.(Ts T)
Q T = (hc + hr).As.(Ts T)
hcombinado
2. RADIAO TRMICA
(ENGEL, 2009)
Radiao trmica: radiao emitida (como resultado das transies de energia de
molculas, tomos e eltrons) pelos corpos devido sua temperatura.
Todos os corpos com T acima do zero absoluto
emitem continuamente radiao trmica.
o processo pelo qual calor transferido de um
corpo sem o auxlio de um meio, em virtude de
sua temperatura, ao contrrio dos outros dois
mecanismos:
conduo
conveco
radiao
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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Visvel
Raios X
INFRAVERMELHO
UV
Raios Gama
10-5
10-4
Micro-ondas
RAD. TRMICA
10-3
10-2
10-1
( m)
10
102
103
104
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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Q = Q conv + Q rad
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23
Sol:
corpo quase esfrico
D 1,39 x 109 m
m 2 x 1030 kg
L = 1,5 x 1011 m (distncia mdia da terra)
Esol 3,8 x 1026 W (taxa de energia de radiao contnua)
1,7 x 1017 W atinge a terra
T na regio exterior do sol de cerca de 5800 K.
A energia solar que atinge a atmosfera da Terra chamada de irradincia solar
total (Gs), ou constante solar, cujo valor 1373 W/m2, e representa a taxa em que a
energia solar incide sobre uma superfcie normal aos raios solares, na borda exterior da
atmosfera quando a Terra est na sua distncia mdia do Sol.
O valor da irradincia solar total pode ser utilizado para estimar a temperatura
efetiva da superfcie do Sol a partir da expresso:
( 4 L ) G = ( 4 r ) T
2
4
sun
EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) (ENGEL 1-64) Considere uma pessoa de p em uma sala mantida todo o tempo a
20C. As superfcies internas das pareces, pisos e teto da casa estavam a uma
temperatura mdia de 12C no inverno e 23C no vero. Determine as taxas de
transferncia de calor por radiao entre essa pessoa e as superfcies em torno no vero
e no inverno, se a superfcie exposta, a emissividade e a temperatura mdia da superfcie
da pessoa so 1,6 m2; 0,95 e 32C, respectivamente. Respostas: 84,2 W (vero);
177,2 W (inverno)
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24
Dados: Custo do nitrognio R$ 2,00 por litro, Densidade do Nitrognio lquido: 800 kg/m3.
OBS: O DISPOSITIVO EM QUESTO ISOLADO EXTERNAMENTE, ou seja, no perde
calor para o ar ambiente externo por nenhuma face lateral, superior ou inferior.
Respostas: a) 8,08W; b) 6,46.10-5 kg/s; c) R$ 3261,88 por ano.
3) (EA/GA) Deseja-se limitar a
temperatura superficial da chapa
inferior de um ferro de passar em
674 C, sabendo que normalmente
deixado sobre a tbua de passar
com a sua base exposta ao ar e a
um ambiente temperatura de 20
C.
O coeficiente de transferncia de
calor por conveco entre a
superfcie da base e o ar nas
vizinhanas estima-se de 35
W/m2K. Se a base tem uma
emissividade de 0,6 e uma rea de
200 cm2, pede-se determinar a
potncia do ferro. Admita que toda
a energia seja dissipada pela base
do ferro e suponha regime
permanente.
Resposta: 1000W
4) (PROVO MEC) Em uma empresa existem 500 metros de linha de vapor a 150 C,
com dimetro externo de 0,1 m, sem isolamento trmico, em um ambiente fechado a 30
C. O vapor estava sendo gerado a partir da queima de lenha que produzia energia a
baixo custo, porm causando grandes danos ambientais. Diante disso, esse processo foi
substitudo por um sistema de gs natural adaptado caldeira que polui menos e ainda
apresenta vantagens no custo do kWh.
Objetivando a racionalizao de energia nessa empresa, prope-se o isolamento
da tubulao a partir de uma anlise dos custos envolvidos. Para tanto, considere um
coeficiente de transferncia convectiva de calor h = 7 W/m2. K entre a tubulao e o ar
ambiente. Despreze as resistncias trmicas por conveco interna e conduo na
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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FENMENOS DE TRANSPORTE II
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T(x, y) [ Q tambm]
Variao de Q
e T em uma
nica direo
t = 0
unidimensional
bidimensional
. .
. .
. .
. .
GERAO DE CALOR
A converso de energia mecnica, eltrica, nuclear e qumica em calor chamada
de Gerao de Calor (ou Energia Trmica).
Exemplos:
- converso de energia eltrica em calor: R.I2
- converso da energia nuclear em calor (fisso do urnio)
- converso da energia do sol em calor (fuso do H2 e He)
- reao qumica exotrmica
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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E = ger . V
EXEMPLOS
1) Ganho de calor em uma geladeira
Para determinar o tamanho do compressor de uma
geladeira, deve-se determinar a taxa de
transferncia de calor do ar da cozinha para o
espao refrigerado (paredes, porta, topo e fundo)
da geladeira. um problema de T.C. em R.P. ou
R.T.? Unidimensional ou multidimensional?
Justifique.
Soluo:
1) Tpico R.T.: as condies trmicas da geladeira e da cozinha mudam com o
tempo.
Para a soluo, considerar R.P. no pior caso (condies de projeto):
- termostato: T mais baixa
- cozinha: T mais alta
Para que o compressor atenda a todas as condies possveis
2) Tridimensional: pelos 6 lados da geladeira
Como em qualquer lado a T.C. ocorre na direo normal superfcie, o caso pode
ser analisado como unidimensional. A taxa de calor calculada para cada lado e
somada.
2) Gerao de calor em um secador de cabelo
O fio da resistncia de um secador de cabelo de 1200 W
possui 80 cm de comprimento e dimetro de 0,3 cm,
Determine a taxa de gerao de calor no fio por unidade
de volume (W/cm3) e o fluxo de calor (W/cm2) na
superfcie externa do fio como resultado da gerao de
calor.
Soluo: dada a potncia gerada, calcular a gerao e o fluxo de calor.
O secador converte energia eltrica em calor na resistncia a uma taxa de 1200 W (J/s).
1200
212 /
0,3
4
80
4
FENMENOS DE TRANSPORTE II
1200
15,9
0,3 80
pgina
28
dx
3 /mm
. .
23
. 1
20 3
1 mm
20
. :
FENMENOS DE TRANSPORTE II
Profa Slvia Maria S. G. Velzquez
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29
, , ,
Em Regime Permanente: (
0)
0 e )
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30
EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) (EA/GA) Um painel solar montado em uma aeronave espacial tem formato de placa
plana com um 1 m2 de rea superficial em cada uma das suas faces. Sabe-se que 12%
da energia solar absorvida convertida em energia eltrica, e enviada aeronave
continuamente. O lado do painel que contm o lado fotovoltaico tem emissividade de 0,8 e
uma absortividade solar igual a 0,8. A parte de trs do painel tem emissividade de 0,7. O
conjunto est orientado de forma a estar normal irradiao solar de 1500 W/m2. A
transmissividade do painel igual a zero. Determine a temperatura em regime
permanente do painel. Admita que o painel solar seja uma fina placa com temperatura
uniforme e que no h trocas trmicas por radiao com nenhuma outra fonte (alm do
Sol). Resposta: 60,8C
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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FENMENOS DE TRANSPORTE II
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FENMENOS DE TRANSPORTE II
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FENMENOS DE TRANSPORTE II
pgina
Q=
kA
(T2 T1 )
L
ou
Q=
kA
(T1 T2 )
L
Q=
T1 T2
Rk
I=
U
Re
QI
T1 T2 U
R k Re
CONDU O
Q=
k. A
T T
(T1 T2 ) = 1 2
L
L
k. A
onde :
L
= Rk = resistnci a trmica conduo
k. A
Rk
Rk =( O C / W ) ( O C / kcal .h )
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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pgina
35
L
A.k
onde : k = condutibil idade trmica
Rk =
Q=
L
1
'=
A. '
onde : ' = condutivid ade eltrica
Re =
T1 T2
RK
CONVECO
1
Q = h. A.T T =
h. A
U
Rt =
Lei de Ohm
= R
1
h. A
RADIAO
Q = ..As.(Ts4 Tarr4)
Q=
hrad
Q = (Ts Tarr)
1
hrad . As
FENMENOS DE TRANSPORTE II
Q = (Ts Tarr)
Rrad
Rrad
pgina
36
L2
Q=
T1 T2
Rteq
L1
L
+ 2
k1. A k2 . A
Genericamente:
n
i =1
i =1
Rteq = Rti =
Li
ki . A
L1
T1 T2
Rteq
Q = Q1 + Q 2
Q=
onde :
1
1
1
=
+
L1
L2
Rteq
k1. A1 k 2 . A2
Genericamente:
Q=
L2
FENMENOS DE TRANSPORTE II
T1 T2
Req
pgina
h1
Q = T
R teq
h2
T1
R teq =
Tp2>T2
Tp1<T1
+ L + 1
h1.A k.A h2.A
A=c
Q=
te
T2 < T1
T1 T2
1
L
1
+
+
h1. . A k . A h2 . A
Q=
(T1 T2 )
1
1 n Li
1
+ +
A.h1 A i =1 ki A.h2
onde : n
o n O de paredes em srie
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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material
Interface do sistema
material
Interface do sistema
T
distribuio de temperatura
Circuito trmico
R
distribuio de temperatura
Circuito trmico
R
RTC
Q
sendo:
RTC = 1
hTC A
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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Resposta: b) 761,9 W
EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) (EA/GA) A figura ilustra esquematicamente um detalhe do sistema de aquecimento do
reservatrio de gua de uma cafeteira eltrica. Um aquecedor eltrico dissipa
(constantemente) uma quantidade de energia equivalente a 80000 J de energia em 100
segundos de operao nas condies a seguir descritas:
Temperatura da gua = 100C; Temperatura do ar ambiente = 25C; espessura da chapa
de ao = 2 mm; espessura da camada de isolante = 4 mm. Admita em sua soluo:
I) Regime permanente;
II) Conduo de calor unidimensional (apenas na direo x);
III) Aquecedor com temperatura homognea em todo o seu interior e superfcie;
IV) Que os efeitos da radiao trmica possam ser desprezados;
V) Que a troca de calor atravs dos ps do equipamento possa ser desprezada;
VI) Que as resistncias de contato so pequenas.
Dados:
Condutividade trmica do ao = 40 W/mK; Condutividade trmica do isolante = 0,06
W/mK;
Coeficiente de troca de calor por conveco entre o ao e a gua = 3000 W/m2K;
Coeficiente de troca de calor por conveco entre o isolante e o ar = 10 W/m2K;
rea de contato entre a gua e o ao 180 cm2;
rea de contato entre o isolante e o ar 180 cm2;
Determine a temperatura do elemento de aquecimento. Desenhe o circuito trmico
equivalente. Resposta: 116,825C
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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40
No necessrio na soluo do problema, entretanto, o molde tem uma lateral removvel para retirada
(desmoldagem) da pea vulcanizada.
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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41
ei
em
h1
T1 = 650 oC
h6
T2
T4 = 300 oC
T3
K1
FENMENOS DE TRANSPORTE II
k2
T5 = 38 oC
T6 = 20 oC
k3
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42
6 aula: EXERCCIOS
Exerccios aula de teoria:
1) (EA/GA) Uma grande parede tem espessura L = 0,05 m e condutividade trmica k =
0,7 W/mK. Na superfcie frontal da parede, cuja emissividade 0,8, h troca radiativa com
uma vizinhana de grande porte e transferncia de calor pela conveco para o ar. O ar e
as vizinhanas esto a 300 K e o coeficiente de transferncia de calor por conveco de
20 W/m2 K. Se a superfcie frontal tiver uma temperatura de 400K, qual a temperatura
da superfcie traseira? Faa um esquema do problema. Admita regime permanente.
Resposta 327C
2) O inverno rigoroso na floresta deixou o lobo mau acamado. Enquanto isto, os trs
porquinhos se empenham em manter a temperatura do ar interior de suas respectivas
casas em 25 C, contra uma temperatura do ar externo de -10 C, alimentando suas
lareiras com carvo. Todas as trs casas tinham a mesma rea construda, com paredes
laterais de 2 m x 6 m, e frente/fundos de 2 m x 2 m, sem janelas (por medida de
segurana, obviamente). Sabe-se que cada quilograma de carvo queimado libera uma
energia de cerca de 23 MJ. Considerando que os coeficientes de transferncia de calor
por conveco nos lados interno e externo das casas so iguais a 7 W/m2.K e 40 W/m2.K,
respectivamente, e desprezando a transferncia de calor pelo piso e pelo teto que so
bem isolados, pede-se:
a) Montar o circuito trmico equivalente para a transferncia de calor que ocorre em regime
permanente (estacionrio) na casa do porquinho P1;
b) Calcular a taxa de perda de calor em Watts atravs das paredes dessa casa;
c) Calcular a temperatura da superfcie interna das paredes, relativa ao circuito do item (a);
d) Calcular a perda diria de energia em MJ (megajoules) correspondente ao circuito do item (a);
e) Fazer um balano de energia na casa e calcular o consumo dirio de carvo, necessrio para
manter a temperatura interior no nvel mencionado. Para tanto, considere que o corpo de um
porquinho ocioso em seu lar libera energia a uma taxa de 100 J/s;
f) Qual das casas ir consumir mais carvo? Por qu? Obs: no necessrio calcular, apenas
observe a tabela dada.
Casa pertencente ao porquinho:
P1
P2
P3
Material
Palha
Madeira
Tijolos
Espessura das paredes
10 cm
4 cm
10 cm
Condutividade trmica (SI)
0,07
0,14
0,72
2 m
6m
2m
pgina
43
3) Uma empresa vem controlando o seu consumo de energia desde 2001, por conta do
racionamento imposto pelo governo sociedade. Seu principal gasto com energia,
inclusive aquela desperdiada no forno, cuja parede constituda de uma camada de 0,20
m de tijolos refratrios (k = 1,2 W/m oC) e outra de 0,10 m de tijolos isolantes (k = 0,8 W/m
o
C).
Um grave problema que, sendo a temperatura interna igual a 1700 oC, a parede
mais externa chega a 100 oC, prejudicando a sade do operador. Foi proposto o
acrscimo de 2 cm parede externa, de um determinado material isolante (k = 0,15 W/m
o
C) a fim de que a temperatura nessa face caia para 27 oC. Calcular:
a) a reduo percentual de calor com a colocao do isolamento;
b) o tempo de amortizao do investimento, sabendo que:
Custo do isolante = 100 U$/m2
Custo de energia = 2 U$/GJ
Respostas: a) 28,24%; b) 374 dias
EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) Uma parede construda com uma placa de l de rocha (k = 0,05 W/mC) de 2
polegadas de espessura, revestida por duas chapas de ao, com k = 50 W/mC e de
polegada de espessura cada. Para a fixao so empregados 25 rebites de alumnio (k =
200 W/mC) por metro quadrado, com dimetro de de polegada. Calcular a resistncia
trmica total de 1 m2 dessa parede. Dado: 1 = 2,54 cm. Resposta: 0,2876 C/W
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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44
FENMENOS DE TRANSPORTE II
pgina
45
7 aula: PROVA P1
PROVA NA AULA DE TEORIA
EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) (EA/GA) Um ringue de patinao est localizado em um edifcio onde o ar est a
temperatura de Tar = 20 C e as paredes esto a Tparedes = 25 C. O coeficiente de
transferncia de calor por conveco entre o gelo e o ar circundante de 10 W/m2.K. A
emissividade do gelo de 0,95. O calor latente de fuso do gelo 333,7 kJ/kg e sua
densidade 920 kg/m3. (a) Calcular a carga do sistema de refrigerao necessria para
manter o gelo a temperatura superficial TS = 0 C em um ringue de patinao de 12 m por
40 m. (b) Quanto tempo levaria para derreter 3 mm de gelo da superfcie do ringue, caso
no seja fornecido resfriamento para a superfcie (admita que no se altere a condio de
transferncia de calor durante o derretimento). Considere a base e as laterais do ringue
de patinao perfeitamente isoladas.
Obs. A carga trmica solicitada a prpria taxa de transferncia de calor.
FENMENOS DE TRANSPORTE II
pgina
46
P (MPaabs)
0,19853
vl (m /kg)
0,001060
vV (m /kg)
0,8919
hl (kJ/kg)
503,69
hv (kJ/kg)
2706,3
sl (kJ/kg.K)
5,6020
sv (kJ/kg.K)
7,1295
Resposta:
mvapor = 0,03525 g s
FENMENOS DE TRANSPORTE II
pgina
Q = k . A.
dT
dR
onde :
A = 2. .R.L
Q dR
Q
dT
log o Q = k .2. .R.L.
= k .dT
dR
2. .L R
2. .L
R2
2
dR
R = k T dT
R1
1
R
Q
Q
(ln R2 ln R1 ) = k (T2 T1 )
ln 2 = k (T1 T2 )
2. .L
2. .L R1
Q=
2. .k .L(T1 T2 )
R
ln 2
R1
FENMENOS DE TRANSPORTE II
47
pgina
R2
2. .k .L(T1 T2 )
R1
Q=
T1 T2 =
R
2. .k .L
U
ln 2
R
R1
ln
Q
I
R2
R1
Rt =
2. .k .L
Q=
ln
T1 T2
Req
Q=
T1 T2
Rteq
R1
R
ln 2
R0
R1
= Rt1 + Rt 2 =
+
2. .k1 .L 2. .k 2 .L
ln
onde : Rteq
R
R
= i =1
2. .k i .L
n
ln
Genericamente:
Rteq
48
pgina
Comprimento da parede: L
Q=
T
Rteq
R2
1
R1
1
=
+
+
h1 .2 .R1 .L 2 .k .L h2 .2 .R2 .L
ln
Rteq
Q=
T1 T2
R
ln 2
R1
1
1
+
+
h1 .2. .R1 .L 2. .k .L h2 .2. .R2 .L
4. VRIAS PAREDES CILNDRICAS - CONVECO
Q=
(T1 T2 )
1
1 n 1 R
1
ln +
+
FENMENOS DE TRANSPORTE II
49
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R1
hi Ti
T1
R2
k
CONDUO
Q = k A
dT
dR
Q = k ( 4. .R 2 )
R2
R2
1
1
Q ( ) = 4.k. (T1 T2 )
R1
R2
4.k. (T1 T2 )
Q=
1 1
R1 R2
dT
dR
T
2
dR
Q 2 = k .4. dT
R1 R
T1
Q R 2 dR = k .4. (T2 T1 )
Q=
R1
Q R 1
R2
R1
= k .4. (T1 T2 )
T1 T2
1 1 1
4.k. R1 R2
CONVECO
Rh =
1
h.A
Rh =
1
h . 4 . . R 2
FENMENOS DE TRANSPORTE II
50
pgina
51
RAIO CRTICO
(ENGEL, 2009)
O aumento da espessura de uma parede plana sempre reduz o fluxo de
transferncia de calor atravs da parede. Como natural, uma reduo no fluxo de
transferncia de calor realiza-se, com maior facilidade, mediante o uso de um material
isolante de baixa condutividade trmica. Por outro lado, um aumento na espessura da
parede, ou a adio de material isolante, nem sempre provoca uma diminuio no fluxo
de transferncia de calor, quando a geometria do sistema tem uma rea de seo reta
no constante.
Exemplo: Cilindro oco
Tf
R1
T1
Q =
R2
T1 - Tf
ln R2/R1 +
1
2kL
h 2 R2 L
h
Se mantivermos T1 , Tf e h constantes o que acontecer se aumentarmos o raio
externo R2?
Um aumento de R2 provoca Rk e Rh; portanto a adio de material pode ou o fluxo
de calor, dependendo da variao da Rtotal = Rk + Rh
Rc = k
h
Se R2 > Rc
Se R2 < Rc
aumento de R2 provocar
isolado
que
Q .
Para esferas: Rc = 2 k
h
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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52
EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) (EA/GA) Um tubo de ao inoxidvel utilizado para transportar produtos farmacuticos
resfriados tem dimetro interno de 36 mm e espessura da parede de 2 mm. As
temperaturas dos produtos farmacuticos e do ar so de 6 C e 23 C, respectivamente,
enquanto os coeficientes de conveco correspondentes s superfcies interna e externa
so 400 W/m2.K e 6 W/m2.K, respectivamente. A condutividade trmica do ao inoxidvel
pode ser considerada como 15 W/m.K.
a) Faa um desenho esquemtico e construa o circuito trmico equivalente.
b) Determine qual a taxa de transferncia de calor por unidade de comprimento do duto.
Resposta: b) 12,6 W/m
2) (EA/GA) Um engenheiro decidiu isolar um tubo de ao que transporta vapor de gua a
250 C, com o intuito de diminuir a perda de calor para o ambiente (20 C). O tubo tem
dimetro externo de 25 mm e a temperatura externa de 243 C. A espessura da manta
de isolante (de condutividade trmica 0,15 W/m.K) disponvel de 2,5 mm, sabendo que
o coeficiente de transferncia de calor por conveco de 10 W/m2.K (externo) voc
apoia a deciso do engenheiro? O comprimento da tubulao de 43,56 metros.
Resposta: Como o raio externo do isolamento coincide com o raio crtico de
isolamento, a taxa de transferncia de calor ser mxima, contrariando as
necessidades apresentadas. A deciso do engenheiro equivocada.
FENMENOS DE TRANSPORTE II
pgina
53
3) (EA/GA) Vapor na sada de uma turbina (com vazo em massa constante de 55 kg/h)
em uma instalao termoeltrica est a 38 C e condensado em um grande
condensador por uma corrente de gua (lquida) passando internamente por um tubo de
cobre. O tubo feito de cobre e tm dimetro interno de 10,16 mm e dimetro externo de
15,24 mm. A temperatura mdia da gua no interior dos tubos de 21 C. So dados:
Coeficiente de troca de calor por conveco do lado do vapor: hvapor = 9000 W / m2.K
Coeficiente de troca de calor por conveco do lado da gua: hgua = 210 W / m2.K
Entalpia de vaporizao na presso de alimentao do vapor: 2430 kJ/kg
Condutividade trmica do cobre: 386 W/m.K
Determine o comprimento do tubo de cobre. Resposta: 331,23 m
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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54
1. INTRODUO
So frequentes as situaes em que se procuram meios para aumentar a
quantidade de calor transferido, por conveco, de uma superfcie.
fatores oferece um procedimento pelo qual Q pode ser aumentado ou diminudo. No que
e
A
qx
qx+dx
dx
BASE
Tp
FENMENOS DE TRANSPORTE II
pgina
55
dT
dx
= q x = kA
= q x + dx = kA
dT
dx x + dx
Obtm-se a equao:
qx = q
x +dx
k . At .
+ qconv
dT
dT
d
dT
= k . At .
+
k . At .
dx + h .(P .dx )(T T )
dx
dx
dx
dx
onde P o permetro da aleta, At rea da seo transversal da aleta e (P.dx) a rea entre
as sees x e (x+dx) em contato com o fluido. Considerando h e k constantes a equao
pode ser simplificada:
h.P.dx.(T T ) =
d
dT
k . At .
dx
dx
dx
h.P.(T T ) = k . At .
d 2T
dx 2
d 2T
= m 2 .(T T )
dx 2
onde ; m =
h. P
,
k . At
o coeficiente da aleta ( m 1 )
T T = C1e mx + C 2 e mx
onde C1 e C2 so constantes e determinadas por meio das seguintes condies de
contorno na base e na ponta da aleta:
1) que a temperatura da base da barra seja igual temperatura da parede na qual ela
est afixada, ou seja:
em x = 0T = T p
FENMENOS DE TRANSPORTE II
pgina
56
T T = 0 = C1e m. + C2 e m.
Se o segundo termo da equao zero, a condio de contorno satisfeita apenas se
C1=0. Substituindo C1 por 0:
C2 = Ts T
T T = (T p T ).e m.
(I)
Como o calor transferido por conduo atravs da base da aleta deve ser transferido por
conveco da superfcie para o fluido, tem-se:
qaleta = k . A.
dT
dx
(II)
x
= 0
x=0
h.P
= k . A.
.(T p T )
k. A
C1 =
T p T
1 + e 2.m. L
C2 =
T p T
1 + e 2.m.L
mx
mx
Substituindo as equaes anteriores em: T T = C1e + C 2 e
FENMENOS DE TRANSPORTE II
pgina
e m.x
e m.x
T T = (T p T ).
+
2.m. L
1 + e 2.m. L
1+ e
57
T T
coshm(L x )
=
T p T
cosh(m.L)
A transferncia de calor pode ser obtida por meio da equao (II), substituindo o gradiente
de temperatura na base:
= (T
dT
dx
x=0
dT
dx
e m.L e m.L
1
1
(
)
+
= T p T .m. m.L
2.m. L
2.m.. L
m. L
+
+
1
e
1
e
e +e
).m.
q aleta =
senh (m . L ) + (h m .k ). cosh (m . L )
h . P .k . A .(T p T ).
cosh (m . L ) + (h m .k ).senh (m . L )
Geralmente, a Aponta aleta <<<< Aaleta e para contabilizar a perda de calor na extremidade
s corrigir o comprimento da aleta (L):
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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58
Sendo:
T p = Temperatura da parede.
3. TIPOS DE ALETAS
Diversas aplicaes industriais apresentam vrios tipos de aletas e alguns dos
mais encontrados industrialmente,
ustrialmente, so mostrados a seguir:
1) Aletas de Seo Retangular
Aleta
leta
de
seo
retangular
assentada
longitudinalmente em uma superfcie plana.
Considerando que a aleta tem espessura e e
largura b (= Z) (espessura pequena em relao
largura),
argura), o coeficiente da aleta m pode ser
calculado assim:
P = 2.Z + 2.e
At = Z .e
m=
h. P
k . At
No
2) Aletas de Seo No-Retangular
As aletas de seo triangular,
triangular como as aletas de
seo parablica, trapezoidal etc, tambm so
comuns. O clculo do coeficiente m pode ser feito de
modo similar ao caso anterior, considerando uma
rea transversal mdia.
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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59
3) Aletas Curvas
As aletas colocadas sobre superfcies curvas
podem ter colocao radial
radi (transversal) como
na figura ou axial (longitudinal),
ongitudinal), assentando
aletas do tipo retangular. O assentamento
radial ou axial de aletas sobre superfcies
cilndricas depende da direo do escoamento
do fluido externo, onde as aletas devem
prejudicar o mnimo possvel o coeficiente de
pelcula, ou seja, no podem provocar
estagnao do fluido. O clculo do coeficiente
m feito da seguinte forma:
forma
P = 2.(2. .r ) + 2.e 4. .r
At = 2. .r.e
m=
h. P
k . At
4) Aletas Pino
Em certas aplicaes aletas tipo pino so
necessrias
para
no
prejudicar
demasiadamente
o
coefi
coeficiente
de
pelcula. A figura mostra uma aleta pino
de seo circular. Neste caso o clculo
do coeficiente m feito assim:
assim
P = 2. .r
At = .r 2
m=
h. P
k . At
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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60
q P = h. AP .(TP T )
q = q P + q AL , onde
q A L = h. AAL .(T? T )
A diferena de temperatura para a rea das aletas (T? -T) desconhecida. A
temperatura TP da base da aleta, pois medida que a aleta perde calor, a sua
temperatura diminui, ou seja, AAL no trabalha com o mesmo potencial trmico em
relao ao fluido.
Por este motivo q A L, calculado com o potencial (TP - T), deve ser corrigido,
multiplicando este valor pela eficincia da aleta (). A eficincia da aleta pode ser definida
como:
Portanto,
q AL
h. AA L .(TP T )
q AL = h. AAL .(TP T ).
O fluxo de calor em uma aleta cuja troca de calor pela extremidade desprezvel
obtido por meio da equao:
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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61
h.Pk . At
. tgh (m.L )
h. AA L
A L
= P .L
Substituindo, obtm-se:
1
h 2 .P 2 . k . At
h.(P.L )
. tgh (m.L ) =
k . At
h.P .L
. tgh (m.L ) =
tgh (m.L )
h.P
k . At
.L
O coeficiente da aleta (m) pode ser introduzido na equao acima para dar a
expresso final da eficincia da aleta:
tgh (m.L )
m.L
onde,
m=
h. P
( coeficiente da aleta )
k . At
e m. L e m . L
tgh (m.L ) = m. L
e + e m. L
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62
q = q p + qA L
T
T
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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senh (x) = ex -
6. FUNO HIPERBLICA:
TP
63
e-x
2
cosh (x) = ex + e-x
2
tgh (x) = senh (x)
cosh (x)
TAR ()
Q = Q P + Q AL
Q P = h . AP . ( TP - TAR)
Q = h. ( AP + .AAL).(TP - TAR)
= tgh ( m.L )
m.L
m=
P.h
A.k
(m-1)
P = 2 .(z + e)
A = z.e
projeo na parede
AP = AP - ( NAL . z. e)
AAL = NAL . P . L
rea da aleta
EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) (EA/GA) Aletas cilndricas de 5 mm de dimetro, 5 cm de comprimento so soldadas a
uma placa plana de 1,05 m x 1,05 m de rea e 5 mm de espessura. Tanto as aletas
quanto a placa so feitas de ao-carbono (condutividade trmica de 60,5 W / m K). A
superfcie no aletada mantida temperatura superficial uniforme de 180 C, estando
todo o conjunto em contato com o ar a 20 C. O coeficiente mdio de troca de calor por
conveco estimado em 10 W/m2K (para as aletas e para a rea no aletada). Resolva
obrigatoriamente atravs do mtodo analtico, IDENTIFIQUE e JUSTIFIQUE qual a
condio adequada para a troca de calor na ponta da aleta.
a) Determine o nmero total de aletas soldadas na placa;
b) Determine a quantidade de calor trocada por todas as aletas.
c) Determine a quantidade de calor trocada pela parte no aletada da placa (0,5
ponto);
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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64
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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65
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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66
T0
h0
Tp
L
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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67
Tar
har
l
Tp
3) (EA/GA) Um engenheiro projeta uma haste cilndrica macia para apoiar o cap aberto
de um veculo em manuteno. A haste tem dimetro d e comprimento total L (o dimetro
pode ser considerado muito menor que o comprimento). Uma das muitas condies
estudadas no projeto corresponde quela em que o cap est aberto e o motor do veculo
se mantm em funcionamento todo o conjunto est termicamente em regime
permanente. Em uma simplificao, admite-se que o calor se transmita haste apenas
por conduo na base da mesma (contato com o compartimento do motor) e se dissipe
por conveco em sua lateral. Nesta condio, deseja-se que a rea da haste que entrar
em contato coma a mo do mecnico (para recolhimento da mesma) mantenha-se com
temperatura entre 40C e 36C. O coeficiente de transferncia de calor por conveco
de 0,5 W/m2.K e a temperatura do ar ao redor da haste de 20C. Desprezando qualquer
troca trmica por radiao, determine o dimetro exato d da haste para atingir
EXATAMENTE a distribuio de temperatura indicada, na regio indicada na figura. A
condutividade trmica do material da haste de 113 W/m.K.
Resposta: 8 mm
4) (EA/GA) Uma colher de ao (de condutividade trmica 15 W/mK) est parcialmente
imersa em um recipiente contendo gua fervente. O cabo da colher macio e tem seo
retangular constante (2 mm x 13 mm) e se estende 180 mm para fora da gua. Na ponta
do cabo h uma proteo de borracha altamente isolante. Determine qual deve ser a
temperatura da colher na interface com a borracha e o calor dissipado pela parte da
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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68
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69
EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) (EA/GA) Um basto cilndrico com dimetro D = 25 mm e condutividade trmica 60
W/(m.K) se estende perpendicularmente da parede externa de um forno que est a Tp =
200C e est coberto parcialmente por um isolante com espessura Liso = 200 mm. O
basto est soldado parede do forno e utilizado para sustentao de cabos de
instrumentao (no indicados na figura). A fim de evitar danos aos cabos, a temperatura
na superfcie exposta do basto deve ser mantida abaixo de um limite operacional
especificado de Tmax = 100C. A temperatura do ar ambiente de Tamb = 25C e o
coeficiente de transferncia de calor por conveco igual a 15 W/(m2.K). Admitindo
regime permanente e desprezando troca trmica por radiao e a resistncia de contato
entre o basto e a parede externa do forno, determine a temperatura To. Indique se a
mxima temperatura (na superfcie exposta) no basto ultrapassa o limite estabelecido.
Dica: a parte isolada do basto NO uma aleta, entretanto, a parte exposta ao ar pode
ser tratada como um aleta de seo transversal (circular) constante!
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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70
FENMENOS DE TRANSPORTE II
vL (m3/kg)
vV (m3/kg)
hL (kJ/kg)
hV (kJ/kg)
0,000916
0,014
125,26
273,4
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FENMENOS DE TRANSPORTE II
71
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72
RESISTNCIA
INTERNA
DESPREZVEL
(SISTEMAS
m
V
Bi =
Rint erna h .L
=
Rexterna
k
Bi 0,1 concentrados
fluido
Onde:
_
FENMENOS DE TRANSPORTE II
h o coeficiente de transferncia de
calor mdio (cte);
L a dimenso de comprimento
significativo (volume do corpo / rea
superficial do corpo);
k a condutividade trmica do corpo.
Profa Slvia Maria S. G. Velzquez
pgina
73
m
m = .V
V
dE = .V .c.dT
.V .c
dT
dt
h . As .(T T)
Sendo:
= densidade do corpo (kg/m3);
V = volume do corpo (m3);
c = calor especfico do corpo (J/kg.K);
_
d (T T )
h . As
dT
=
=
dt
T T
(T T )
.V .c
T T
h . As
ln
=
t
T0 T
.V .c
h . As t
d (T T )
T T = .V .c 0 dt
T0
T
h .L
Bi =
k
_
Fo =
.t
2
_
T T
( h . As / c. .V ) t
=e
T0 T
k
.c
h .L .t
h .L k t
Bi Fo =
. 2 =
.
.
k L
k .c L2
T T
= e Bi Fo
To T
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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74
localizado no centro e outro prximo a superfcie. Os dois registraram, dentro da preciso dos
instrumentos de preciso, a mesma temperatura em qualquer instante determinado. Em uma
FENMENOS DE TRANSPORTE II
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75
minutos. Calcule o coeficiente de transferncia de calor para esse caso. Resposta: 19,826 W/
m2.K
EXERCCIOS PROGRAMADOS:
1) (EA/GA) Para um termmetro de aplicaes mdicas determine o tempo necessrio
para que a extremidade atinja a temperatura de 37,95C quando estiver em contato com a
pele em temperatura de 38C, partindo de um valor inicial de 25C. Admita que a
extremidade metlica do termmetro esteja completamente (todos os lados, exceto o
fundo) em contato com a pele de uma pessoa.
O material da ponta ao inoxidvel com difusividade trmica de 0,05 cm2/s, calor
especfico presso constante de 451 J/(kg.K) e condutividade trmica de 17,2 W/m.K. A
resistncia de contato entre a pele e a extremidade metlica estimada em 31,529 K/W.
Admita que a extremidade metlica do termmetro possa ser considerada um sistema com
resistncia interna conduo de calor desprezvel.
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
1.CENGEL, Yunus. Transferncia de Calor e massa: uma abordagem prtica. So Paulo:
McGraw-Hill, 2009. (livro-texto).
FENMENOS DE TRANSPORTE II