Lubrificantes e Lubrificação
Lubrificantes e Lubrificação
Lubrificantes e Lubrificação
Aqui voc pode tirar algumas dvidas sobre lubrificao automotiva, bem como esclarecer
alguns conceitos errados amplamente divulgados, que podem resultar em uma lubrificao
deficiente e at mesmo imprpria.
1. Como devo escolher o lubrificante para meu carro?
R: Para saber qual o lubrificante correto para seu veculo, consulte o "Manual do
Proprietrio" na parte de manuteno quanto viscosidade (SAE) e ao desempenho (API)
ou ento verifique nas tabelas de recomendao disponveis nos postos de servio.
2. Qual o nvel correto do leo no carro?
R: Ao contrrio do que a maioria das pessoas pensa, o nvel correto se encontra entre os
dois traos e no s no trao superior. Se o leo fica abaixo do mnimo da vareta, o motor
pode ser prejudicado por falta de lubrificao. No entanto, se o leo fica acima do mximo
da vareta, haver aumento de presso no crter, podendo ocorrer vazamento e at ruptura de
bielas, alm do leo em excesso ser queimado na cmara de combusto sujando as velas e
as vlvulas, danificando tambm o catalisador no sistema de descarga do veculo.
3. Quando devo completar o nvel de leo?
R: Com o uso do carro, o nvel do leo baixa um pouco devido s folgas do motor e
queima parcial na cmara de combusto. Assim, enquanto no chega a hora de trocar o
leo, devemos ir completando o nvel.
4. Escuto dizer que leo bom aquele que no baixa o nvel e no precisa de reposio. Isto
verdade?
R: No. A boa lubrificao aquela em que o leo lubrifica at o anel do pisto mais
prximo da cmara de combusto onde esse leo parcialmente queimado, sendo
consumido. normal um consumo de meio litro de leo a cada mil quilmetros rodados,
com carros de passeio, mas cada fabricante de motor especifica um consumo normal para
seu motor, de acordo com o projeto. bom ressaltar que carro novo consome leo.
5. verdade que o leo de motor deve ser claro e o leo de engrenagem escuro?
caixa c/ 24 unidades 1 lt
caixa c/ 6 unidades 5 lts
bombona plstica 20 lts
tambor 200 lts.
Embalagens:
INTRODUO
Indispensveis para o bom funcionamento de qualquer mquina, os leos, sejam
eles lubrificantes, isolantes ou de corte so submetidos a vrias anlises fsicoqumicas, desde sua produo at o descarte. Este artigo procura mostrar a
importncia dessas anlises para leos lubrificantes e isolantes, no s para
controle de sua prpria qualidade, mas tambm, e principalmente, para obteno
de outros benefcios, como o aumento de vida til dos equipamentos em que eles
so usados.
Toda mquina desgasta-se com o tempo, pelo funcionamento e pelos inmeros
agentes contaminantes com os quais posta em contato. A vida til de todo
equipamento pode, entretanto, ser aumentada, por meio do emprego de alguma
forma de manuteno: corretiva, preventiva, preditiva ou proativa.
Do mesmo modo que substncias corpreas so valiosos indicadores das
condies de sade dos organismos vivos, os equipamentos tm no lquido
lubrificante uma fonte de preciosas informaes acerca do seu estado de
conservao.
Pelas mltiplas funes que exerce (refrigerao, limpeza, vedao, proteo
contra agentes corrosivos, etc.) e pelo acesso aos vrios pontos da mquina, o
leo constitui-se num agente de extrema importncia na determinao de
elementos de desgaste e contaminao dos equipamentos.
A chamada manuteno preditiva baseia-se no monitoramento do leo lubrificante
Origem do desgaste
Tabela 2
Data da coleta Amostra Viscosidade a 40C (cSt)
12/02/99
01
124
13/07/99
02
423,3
S
L
L + S PLP (%)
60 184 244 50,82
46,5 108,3 154,8 39,9
TBN de 2 mg KOH/g de amostra, para que ele possa continuar sendo usado
sem que haja risco de uma corroso cida no motor.
Outros servios na rea de lubrificao
As empresas que fazem anlises em leo para orientao e
manuteno preditiva prestam, em geral, tambm outros servios, do
tipo plano de lubrificao; fornecimento e mo-de-obra para
lubrificao e abastecimentos; filtragem e recuperao de leo; alm
de darem treinamentos e cursos.A Hilub, por exemplo, possui unidade
mvel para filtrao e purificao de lubrificantes usados. Usa
filtragem absoluta por termovcuo. Pela eliminao da gua, gases e
partculas slidas do leo usado, aumenta-se a vida til do
equipamento e do lubrificante, diminuindo os custos de reposio.
Outra vantagem a contribuio para a preservao do meio
ambiente por retirada de substncias de dficil descarte. A empresa
possui certificado ambiental para eliminao desses resduos,
obedecendo s normas ISO 14000. Podem ser filtrados lubrificantes
usados em sistemas hidrulicos, tratamento trmico, transformadores,
caixas de engrenagem, sistemas trmicos e turbinas.
2.TAN e pH inicial: o nmero de acidez total ou "total acidity number", juntamente
com o pH permitem a avaliao da presena de contaminantes cidos no leo.
3.Viscosidade: uma das caractersticas mais importantes de um leo lubrificante
e deve ser mantida dentro de limites pr-estabelecidos, com um valor ideal para
cada leo em particular. Indica o grau de atrito, isto , a resistncia que o lquido
oferece ao fluir. Nos lubrificantes, costuma-se determinar a viscosidade
cinemtica, ou seja, a medida do tempo que um fluido leva para escoar em um
capilar, a uma temperatura especfica. expressa em Stoke (centmetro quadrado
por segundo). A viscosidade se modifica com a temperatura. No caso de leos, as
determinaes de viscosidade so efetuadas em temperaturas controladas ou
corrigidas por tabelas.
A diminuio no valor de viscosidade pode ser devida reposio feita com leo
de menor viscosidade ou contaminao por combustvel, solventes ou leo de
lavagem. J o aumento da viscosidade geralmente indica reposio feita com leo
de maior viscosidade, presena de contaminantes insolveis, oxidao
pronunciada, contaminao com gua, inadequao ou ineficincia dos sistemas
de filtrao ou quantidade de leo insuficiente em circulao, favorecendo o
processo de oxidao.
4.Insolveis: com este ensaio mede-se a quantidade de produtos de oxidao do
leo, tais como borras, lacas, resinas, fuligem (material carbonizado), etc.
5.ndice de viscosidade: o valor da variao da viscosidade do leo com a
temperatura, sendo comparado com um leo referncia de ndice de viscosidade
zero a ndice de viscosidade 100. Para efeito de comparao preciso saber pelo
menos o valor de duas viscosidades do mesmo leo em temperaturas diferentes,
em geral 40C e 100oC.
6.Ponto de fulgor ou inflamao: a temperatura mnima em que um leo
aquecido libera vapores suficientes para se inflamar em presena de chama livre,
no sendo capazes de manter a chama acesa. Este ensaio permite avaliar se o
leo em uso est ou no contaminado por combustvel, seja diesel, gasolina ou
lcool.
7.Ponto de combusto: a temperatura em que os vapores so liberados de modo
acelerado, permitindo a combusto.
8.gua: a presena de gua no leo indesejvel, por isso deve ser
analiticamente avaliada. As tcnicas usadas so Karl Fisher ou destilao.
9.Densidade: relao entre o peso de um determinado volume de matria e o peso
de igual volume de gua, na mesma temperatura.
10.Cinzas sulfatadas: so resduos sulfatados oriundos de uma quantidade de
leo calcinada sob ao de cido sulfrico. um ensaio quantitativo expresso por
percentagem em peso, cujo resduo final uma mistura de xidos metlicos e
sulfatos. feito como em anlise de cinzas usual, isto , em mufla a 780C 1000oC. Os leos naftnicos costumam apresentar maior teor de cinzas
sulfatadas.
11.Ponto de fluidez: a menor temperatura na qual um leo ainda consegue fluir.
O declnio de temperatura feito em condies determinadas e com o leo em
repouso.
leos isolantes
Usados nos equipamentos eltricos, como transformadores e outros, os leos
isolantes tambm devem ter suas propriedades constantemente avaliadas. As
anlises realizadas so fundamentais para prolongar a vida til do equipamento
eltrico, evitando com isso a interrupo do fornecimento de energia. Por meio de
anlises fsico-qumicas controla-se a qualidade do leo e por mtodos
cromatogrficos pode-se detectar a existncia de falha nos equipamentos.
Tabela 3
Ensaio
Mtodo
Cor
MB 351
Densidade
NBR - 7148
Descrio
ensaio comparativo com padres de cores;
no um ensaio crtico, mas til na
avaliao sobre o estado de oxidao do
leo isolante
ensaio empregado para classificar o leo
isolante como naftnico ou parafnico,
Tensointerfacial (*)
Rigidezdieltrica (*)
Fator de dissipao
a100C
(*) testes usados como referencial para indicar o momento em que se deve regenerar ou substituir o leo
O leo isolante , em grande parte dos casos, um leo mineral, isto , composto
de hidrocarbonetos derivados de petrleo. Para aplicaes em equipamentos
eltricos so, em geral, empregados dois tipos de leo mineral isolante: naftnicos
e parafnicos.
O leo mineral isolante em servio est continuamente deteriorando-se devido s
reaes de oxidao, que podem ser aceleradas pela presena de compostos
metlicos, oxignio, alto teor de gua e calor excessivo. Tais alteraes podem
levar ao comprometimento do equipamento. Como conseqncia, podem ocorrer
mudanas de cor no leo, formao de compostos cidos e num estgio mais
avanado da oxidao, precipitao de borra. Essas mudanas nas caractersticas
devem ser acompanhadas por anlises fsico-qumicas peridicas. A metodologia
recomendada est descrita na NBR-10576, cujo ttulo "Guia para
acompanhamento de leo mineral isolante de equipamentos eltricos". Os ensaios
para avaliao do desempenho do leo indicados por essa norma, assim como a
metodologia que deve ser usada, so os apresentados na Tabela 3 que inclui
breve explicao sobre a importncia de cada determinao.
A amostragem de leos isolantes deve seguir os procedimentos indicados nas
normas NBR-7070 e NBR-8840.
Tabela 4
Ensaio
Mtodo
Descrio
ensaio empregado para determinar a
Querosene de
Aviao
lcool
leo Lubrificante
Densidade densidade
Destilao destilao
RON
ponto de fulgor
ndice de
MON
cetanos
nmero de
Aromticos
cetanos
densidade
destilao
ponto de fulgor
FSII
oxidao
olefinas
aditivos
sulfatao
CFPP
etanol
gua
gua
resduo de carbono
densidade glicol
diluio por
ponto de congelamento solventes
combustveis
Saturados aromticos
nitratao
Oxigenados gua
aditivos
Benzeno
RVP
aditivos
aditivos
Solventes
INTRODUO:
As anlises de leos lubrificantes so, sem sombra de dvidas, uma excelente ferramenta auxiliar
da manuteno preventiva e de grande valor como parmetro da manuteno preditiva.
BORMIO (1992) afirmou que na comparao de problemas detectados em leos lubrificantes de
motores Diesel de tratores agrcolas, no grupo onde as anlises eram rotineiras, foram detectados
18,4% de problemas nas anlises realizadas. J no grupo de mquinas onde no eram realizadas
as anlises, 70% apresentaram problemas, o que mostrou a eficincia das anlises de leos
lubrificantes.
BORMIO (1995) verificou a eficincia das anlises de leos lubrificantes feitas com equipamento
porttil, tendo concludo serem estas anlises altamente confiveis.
Um programa bsico de anlises de leos lubrificantes foi proposto por CASHIN (1970) e SNOOK
(1968). Este programa consiste dos testes de aparncia, odor, viscosidade, ponto de fulgor,
materiais insolveis, fuligem e presena de gua.
A principal razo para a utilizao das anlises de leos lubrificantes a proteo do equipamento
mecnico. Segundo SNOOK (1968) as causas provveis de contaminao do leo lubrificante so:
contaminao por gua, reduo ou aumento da viscosidade e contaminao por insolveis. A
proteo do equipamento se faz pela deteco de problema(s) no leo, o que possibilita a
A contratao de terceiros para realizao das anlises no tem custo inicial. Os custos
relacionados na Tabela 2, foram obtidos atravs de oramento do Laboratrio de Lubrificantes,
Tintas e Vernizes do SENAI de Lenis Paulista - SP.
TABELA 2 - Custos por anlise terceirizada em laboratrio convencional
Na Tabela 3 esto os testes realizados por amostra de lubrificante da Usina da Barra S.A.
TABELA 3 - Custos por anlise em laboratrio convencional prprio
Pelo mesmo custo estavam includos no oramento os testes de ponto de inflamao, ndice de
acidez total e ndice de basicidade total. O custo inicial dos equipamentos para os testes fsicoqumicos foi orado em aproximadamente R$ 6.000,00, no estando includas as despesas
decorrentes com prdio para o laboratrio. Deve-se considerar tambm, que para o funcionamento
de um laboratrio deste tipo, so necessrios dois tcnicos, cujos salrios e encargos sociais j
esto includos no custo das anlises. necessrio dizer ainda que, tanto o laboratrio do SENAI
como o da Usina da Barra, oferecem outros testes no relacionados, para que se possa efetuar a
1 Prof. Doutor, Depto de Engenharia Mecnica, Faculdade de Engenharia de Bauru, UNESP, Bauru, SP, (014) 2216119, e-mail:
mbormio@feb.unesp.br
2 Prof. Doutor, Depto. de Engenharia Mecnica, FEB/UNESP, Bauru, SP.
3 M.Sc. em Engenharia Qumica, Especialista em Anlises de leos Lubrificantes.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
BORMIO, M. R. As anlises de leo lubrificante como instrumento de manuteno preventiva de
tratores agrcolas. 1992. 136 f. Dissertao (Mestrado em Energia na Agricultura) - Faculdade de
Cincias Agronmicas - UNESP, Botucatu.
BORMIO, M. R. Avaliao das anlises de leos lubrificantes de motores diesel de tratores
agrcolas com utilizao de equipamento porttil. 1995. 87 f. Tese (Doutorado em Energia na
Agricultura) - Faculdade de Cincias Agronmicas - UNESP - Botucatu.
CASHIN, R. F. Anlise de leos de turbinas e motores Diesel martimos. Lubrificao,Rio de
Janeiro, v. 56, n. 3, p. 37 - 48, 1970.
GASPARINI, C. T., GERARDI FILHO, L., TEIXEIRA, J. P. B., Implantao de um laboratrio para
anlises de leos lubrificantes na Usina da Barra S.A. - Acar e lcool. In: CONGRESSO
NACIONAL DA SOCIEDADE DOS TCNICOS AUCAREIROS E ALCOOLEIROS DO BRASIL, 4,
1987, Olinda, Anais... Olinda: Sociedade dos Tcnicos Aucareiros e Alcooleiros do Brasil, 1987. p.
405 - 16.
SNOOK, W. A. Anlise de leos usados de motores. Lubrificao, Rio de Janeiro, v. 54, n. 9, p. 97 116, 1968.
GLOSSRIO DE LUBRIFICAO
ABS - Designao que se utiliza para sistemas antibloqueantes de freios de veculos
Absoro Atmica - Tcnica de anlise qumica que determina a presena de metais e elementos
presentes em leos lubrificantes
ACEA - Associao de construtores europeus de automveis
Acoplamentos - Elementos de mquinas que interligam equipamentos rotativos
Aditivos - Substncias qumicas que incorporados aos lubrificantes e combustveis reforam ou
criam novas caractersticas de desempenho
lcool Etlico Hidratado - Etanol
API - American Petroleum Institute
Aromricos - Hidrocarbonetos Insaturados
Arrefecimento - Resfriamento
Askaris - Fluidos isolantes altamente txicos no mais recomendados (dieltricos)
ASTM - American Society for Testing and Materials
ATF - Automatic Transmission Fluid
Atrito - Fora que se manifesta quando existe contato entre as superfcies
BIA - Boating Institute of America
Bombas - Mquinas hidrulicas que efetuam ou mantm o deslocamento de um lquido por
escoamento
Bombeabilidade - Capacidade da graxa fluir pela ao do bombeamento
Borra - Substncia pastosa oriunda da combusto
Lubricants
Graphite has unique properties for lubricant uses, especially those submitted to high pressure and
temperature applications, such as forging, die pressing of parts and lubrication of the mandrel in the
seamless tube production.
Graphite is also used in agriculture as a seed lubricant. In the last few years Nacional de Grafite
has developed a wide range of graphite-based lubricants for various uses.
Grafsolo is a product
developed to eliminate
this problem. Grafsolo
lubricantes the seed,
improves deposition
angle in the soil,
thereby increasing the
farmersproductivity.
O motor da Srie C um motor diesel para servio pesado que, entretanto, incorpora muitas das
caractersticas dos motores da Srie B, o que resultou em um projeto simples e compacto. O motor
Srie C cerca de 400 mm mais curto que um motor N, tendo aproximadamente a metade de seu
peso.
O motor rene, em um nico projeto, todos os mais importantes desenvolvimentos e a mais
avanada tecnologia em motores diesel hoje disponveis no mundo.
Comp.mm Largura mm
Altura
mm
Peso
Kg
1537
731
1303
1190
1118
679
694
587
Estes novos motores so facilmente identificados por um sistema simples de siglas. O primeiro
dgito indica o "nmero de cilindros"; o seguinte indica a "srie"do motor. As letras que aparecem
em seguida indicam o "tipo de aspirao"(T - com turbo compressor; A - com ps arrefecedor do ar
de admisso); e os ltimos algarismos indicam a cilindrada do motor em litros.
O leo enviado pela bomba atravs de uma passagem interna usinada no bloco at o regulador
de presso, que est localizado na tampa do arrefecedor de leo. O regulador promove o alvio da
presso no sistema, durante a partida a frio, e regula a presso do leo durante todo o tempo de
funcionamento do motor.
A vlvula do regulador permanece fechada at que a presso dp leo no sistema atinja
aproximadamente 45 psi (315 kPa). Em condio de excesso de presso, o mbolo da vlvula se
move em direo ao bujo e alivia a presso no sistema por permitir que uma parte do leo seja
desviada de volta ao crter. A forma cnica do ombro do mbolo resulta em uma passagem de
dimetro varivel para perfeito controle da presso do leo..
Do regulador o leo flui para tampa do arrefecedor, e da atravs do elemento do arrefecedor a
gua do motor, circulando ao redor das placas do elemento, resfria o leo. Do arrefecedor, o leo
passa ao filtro de leo, atravs de uma passagem localizada na prpria tampa do arrefecedor.
O leo ja filtrado sobe pelo tubo central do filtro at o cabeote do filtro, onde ento o fluxo se
divide: uma parte do leo vai da para o turbo compressor, e o restante do leo desce por uma
passagem usinada no bloco do motor, passagem que se conecta a uma outra passagem tranversal
no bloco, localizada sobre o mancal principal n 3.
Para manter a presso no sistema mesmo no caso de um filtro obstrudo, incorporou-se tampa
do arrefecedor uma vlvula de desvio. Se a passagem do leo atravs do filtro provocar no sistema
uma queda de presso maior que 20 psi (138 kPa), esta vlvula de segurana se abrir, permitindo
que o leo, desviado do filtro, continue a circular no sistema.
O leo ja arrefecido e filtrado, flui atrvs da passagem transversal sobre o mancal n 3 at a galeria
principal de leo, que vai de ponta a ponta do motor no sentido longitudinal do bloco, levando o
leo para o cabeote e munhes atravs de passagens individuais usinadas.
As passagens transversais que vem da galeria principal conectam-se com passagens usinadas
que ligam os mancais principais com os mancais do comando de vlvulas. Uma ranhura existente
no casquilho superior dos munhes promove a transferncia de leo para os bicos resfriadores dos
pistes, localizados no assento superior dos casquilhos dos munhes. Os pinos dos pistes so
lubrificados por "spray" provocado pelos prprios bicos resfriadores.
Dos munhes o leo penetra nas passagens usinadas na rvore de manivelas e chega aos
casquilhos das bielas, atravs de passagens transversais usinadas.
O leo para a parte superior do motor suprido por uma passagem usinada vertical que se
conecta com a ranhura externa localizado na bucha n 7 da rvore do comando, qual chega o
leo suprido pela galeria principal.
O leo adentra ento uma passagem em ngulo usinada no cabeote, da qual passa para um tubo
longitudinal de tranferncia do leo que alimenta os conjuntos de balancins. Os suportes dos
balancins esto montados sobre o tubo de tranferncia. Os furos existentes no tubos permitem que
o leo passe ao redor da parte inferior aos parafusos de fixao dos suportes.
O leo que passa ao redor dos parafusos chega aos eixos dos balancins, adentrando a parte
interna dos bujes. Furos localizados nos eixos permitem que o leo atinja os furos dos balancins
das vlvulas de admisso e de escape.
O balancim possui uma curta passagem usinada que leva leo desde o furo do pino para cima a
um canal aberto no topo do balancim. O leo que atinge esse canal escorre para ambos os lados
do balancim, lubrificando a haste da vlvula e o soquete da vareta impulsora
Turma
Horrio
Professor:
F1
Tera-feira 19:55 s 20:45
Quinta Feira 20:55 s 22:30
DANILO AMARAL
danilo@demec.ufmg.br
O CURSO:
Esta disciplina visa dar ao aluno uma ampla viso da lubrificao, tanto industrial como
automotiva. Visa tambm dar conhecimento das principais linhas de produtos lubrificantes
existentes no mercado e suas aplicaes na soluo de problemas de atrito e aquecimento em
equipamentos indstriais e veculos automotores. So dadas noes sobre o Petrleo, o rerefino, a
teoria cientfica da lubrificao, equao de Petroff e nmero de Sommerfeld. Tambm visto as
especificaes, caractersticas, aditivos bem como os parmetros de anlise e acompanhamento de
lubrificantes, graxas e combustveis. Informaes sobre a legislao vigente da ANP tambm so
passadas aos alunos. Ateno especial dada ao manuseio e as condies de armazenamento e
segurana. Visitas a indstrias e fabricantes e palestras com especialistas completam o
conhecimento a ser fornecido ao aluno.
PROGRAMA DO CURSO
12345678-
12345678-
O Petrleo;
Noes bsicas sobre lubrificao;
Viscosidade;
Caractersticas dos lubrificantes;
Aditivos para lubrificantes;
Graxas;
Aplicao de lubrificantes;
Mancais e sua lubrificao;
Total
20 pontos
50 pontos
30 pontos
100 pontos
BIBLIOGRAFIA
Apostilas de Lubrificao.