PGR
PGR
PGR
AltoAraguaiaRondonpolisMT
Alto Araguaia Rondonpolis
ProgramadeGerenciamentodeRiscos
Reviso00
Junho/2010
NDICE DE REVISES
REV
DESCRIO
DATA
PROJETO
EXECUO
VERIFICAO
APROVAO
REV.0
07/05/2010
02078-PE/10
Stefan V. Menke
Tnia Rodrigues
Ronaldo O. Silva
REV.1
07/06/2010
02078-PE/10
Stefan V. Menke
Tnia Rodrigues
Ronaldo O. Silva
REV.2
REV.3
NDICE
1.
2.
3.
4.
5.
6.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
ANEXOS
Anexo I Mapas de Macrolocalizao
Anexo II Pontos Notveis e Interferncias
Anexo III Plantas Retigrficas
Anexo IV OAEs
Anexo V Principais Acessos
Anexo VI FISPQs
Anexo VII Dados Construtivos
Anexo VIII PO-01 Reviso de Estudo de Anlise de Riscos
Anexo IX Relao dos Procedimentos Operacionais
Anexo X PO-02 Anlise e Aprovao de Modificaes
Anexo XI PO-03 Anlise e Aprovao de Projeto Novo
Anexo XII Lista de Checklist de Manuteno e Inspeo da ALL
Anexo XIII Especificaes dos Vages e Locomotivas
PGR Programa de Grenciamneto de Riscos
1.
INTRODUO
O presente documento apresenta o PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos para a
Conceitos Bsicos
O Programa de Gerenciamento de Riscos pode ser definido como um conjunto de aes e
1-1
Atividade
Perigosa
Riscos
Associados
Reduo de
Freqncias
(Preveno)
Reduo de
Conseqncias
(Proteo)
Gerenciamento
dos Riscos
1.2.
1-2
Introduo;
Objetivos;
Definies e Siglas;
Caracterizao do Empreendimento e da Regio;
Estrutura Organizacional do PGR;
Informaes de Segurana;
Anlise, Avaliao e Reviso dos Riscos;
Procedimentos Operacionais;
Gerenciamento de Mudanas;
Manuteno de Ativos;
Programa de Capacitao de Recursos Humanos;
Programa de Comunicao dos Riscos;
Investigao de Incidentes e Acidentes;
Plano de Ao de Emergncia;
Programa de Auditoria;
Manuteno do PGR;
Equipe Tcnica;
Referncias Bibliogrficas e
Anexos
Com base nos tpicos acima apresentados, pode-se afirmar que o presente PGR foi
concebido de forma a proporcionar s partes interessadas:
Informaes quanto aos riscos associados s atividades da ALL - Amrica Latina
Logstica, desenvolvidas no trecho Alto Araguaia - Rondonpolis no estado do Mato
Grosso;
Estabelecimento das atividades de gerenciamento dos riscos;
Integrao entre as diversas atividades e envolvidos no gerenciamento dos riscos.
PGR Programa de Gerenciamento de Riscos
1-3
2.
OBJETIVOS
O PGR tem como principal objetivo definir as atividades e procedimentos a serem
2-1
3.
DEFINIES E SIGLAS
3.1.
Definies
3-1
Bitola Aberta: Quando o trilho perde fixao e a bitola abre fora dos limites
aceitveis.
3-2
Crise: por natureza, um perodo de tenso. Seja provocada por acidente ou por
problemas corporativos (como uma greve, por exemplo), a crise carrega um grande
potencial de desgaste nas relaes com os diferentes pblicos e representa um risco real
para a imagem e reputao da empresa. Para acentuar ainda mais o risco, a ansiedade
inerente a essas situaes costuma motivar reaes impulsivas, nem sempre coerentes
com a filosofia da empresa ou com a imagem que se pretende projetar. H, ainda, o
perigo de a cobertura jornalstica enveredar por um caminho sensacionalista,
especialmente na ocorrncia de acidentes, dando crise uma dimenso ainda maior do
que a real.
Desvio: uma linha adjacente linha principal ou a outro desvio, destinada aos
cruzamentos, ultrapassagens e formao de trens.
Desvio Morto: aquele que provido de uma nica chave de linha para a sua entrada
e apresentando na outra extremidade, um pra-choque delimitando seu comprimento
3-3
Falha na Ponta da Agulha: Ocorre quando a chave de mudana de via fica sem
presso e a ponta de agulha no encosta no trilho, ficando entre aberta.
Falha por Perda de Radiao: Ocorre quando a curva est abaixo do raio mnimo e o
vago fora o truque do vago causando desgaste ou descarrilamento.
3-4
Gerncia de TI: rea que executa toda a manuteno dos sistemas de comunicao da
ALL.
3-5
Linha Impedida: Uma linha est impedida entre dois pontos quando um trem ou o
material rodante de qualquer tipo estiver trafegando ou parado na mesma, ou quando
houver qualquer obstculo que impea o movimento das rodas sobre os trilhos ou atinja
o gabarito das linhas.
Linha Singela: uma linha principal nica sobre a qual os trens circulam em ambos
os sentidos.
Locomotiva Escoteira: Trem que circulando pela linha principal constitudo apenas
por uma ou mais locomotivas.
Marco de Estacionamento: Sinal baixo instalado entre as linhas que indica o limite
alm do qual as locomotivas ou vages no devem permanecer, para no restringir o
gabarito na via adjacente.
Meio Ambiente: circunvizinhana em que a ferrovia opera, incluindo-se ar, gua, solo,
recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relaes.
3-6
Pra: Uma linha circular utilizada para a inverso de trens ou de veculos, sem recuos.
3-7
Travesso: Uma linha diagonal provida de chaves nas duas extremidades, ligadas a
linhas paralelas, a fim de permitir a passagem de trens de uma das linhas para a outra.
Trem: Qualquer veculo automotriz ferrovirio (auto de linha, mquina socadora, etc.),
uma locomotiva ou vrias locomotivas acopladas, com ou sem vages, em condies
normais de circulao.
Veculo Ferrovirio: Todo material ferrovirio rodante (de trao, de transporte, autopropulsor, de socorro e de manuteno) utilizado na operao ferroviria.
3-8
3.2.
Siglas
ALL Amrica Latina Logstica.
AMV Aparelho de Mudana de Via
ANTT Agncia Nacional de Transportes Terrestres
APP Anlise Preliminar de Perigos
ATC Automatic Train Control (Controle Automtico de Trem)
3-9
3 - 10
3 - 11
4.
4.1
Introduo
Neste captulo apresentada a caracterizao do empreendimento, constitudo por via
4-1
Endereo
Telefone
041-2141-7388
Fax
041-2141-7358
Correio eletrnico
durvalnn@all-logistica.com
CEP
82.920-030
Inscrio Estadual
90.122.199-51
CNPJ
39.114.514/0003-90
4.2
Caractersticas do Empreendimento
O trecho tem incio no km 500 no ptio localizado na cidade de Alto Araguaia e termina
no km 751 na cidade de Rondonpolis totalmente inserido no Estado do Mato Grosso, com 251,3
km de extenso divididos em 3 segmentos:
A Via Permanente que compreende o presente estudo est inserida na ligao ferroviria
entre Santa F do Sul (SP) e Cuiab (MT).
4-2
Para melhor ilustrar o presente PGR e melhor viso do trecho abrangido, o Anexo I
apresenta o Mapa de Macrolocalizao da Ferrovia, onde esto indicados os principais
municpios interceptados pelo traado entre Alto Araguaia e Rondonpolis.
4.3
4-3
Caractersticas Operacionais
4-4
A ALL ainda conta com PA, PML e PMV no municpio de Alto Taquari e um Terminal
em Alto Araguaia. A empresa prev a instalao de um Terminal em Itiquira e PA, PML, PMV e
um Terminal no municpio de Rondonpolis.
4.5.2 Ptios
Os ptios so instalaes onde se realizam operaes de manobra de composio,
formao de trens, estacionamento temporrio de vages, cruzamentos e desvio para clientes,
mantidos e operados pela ALL, exceto nos desvios de clientes.
Os ptios citados na Tabela 4.2 so assistidos, ou seja, tem suas operaes controladas e
monitoradas pelo CCO e as manobras so acompanhadas por manobreiros, que realizam
inspees e orientam as operaes, mantendo contato com o maquinista e o CCO via rdio. Os
ptios no assistidos so apenas reas de apoio para eventuais necessidades durante o transporte
de produtos, portanto no contam com a presena de funcionrios da ALL ou mesmo controle
via CCO.
Em ambos os casos, os ptios podem ser utilizados como pontos de apoio logstico para o
desenvolvimento das aes de resposta emergencial a serem desenvolvidos pela ALL.
Tabela 4.2 - Ptios
Ptio
Km
Alto Araguaia
-----------
28,8
530,0
31,3
563,6
30,6
596,9
31,4
631,2
26,6
661,1
22,5
686,0
29,2
717,7
33,4
4-5
4.6
Descrio do Traado
O traado da ferrovia objeto deste PGR inicia-se em Alto Araguaia, especificamente no
Municpio
KM
Alto Araguaia
500 540+600
Itiquira
540+600 694+130
Rondonpolis
694+130 761+300
4-6
Municpio do Alto do
Araguaia
Nmero do Ponto
1
Incio da Ferrovia
500
Terminal Agrenco
500 ao 501
501+366
520+000
524+473
Incio do Ptio 1
528+709
531+451
540+644
Fim do Ptio 1
Divisa de Municpio Alto do
Araguaia - Itiquira
Cruzamento com Crrego
10
Incio do Ptio 2
562+742
11
Fim do Ptio 2
565+158
12
574+682
13
581+706
14
15
16
17
Municpio de Itiquira
Km em relao ao trecho
Municpio de Itiquira
Ponto Notvel
547+000
584+000
584+393
587+772
595+649
18
Fim do Ptio 3
598+354
19
Incio do Ptio 4
629+744
20
Fim do Ptio 4
632+679
21
Incio do Ptio 5
658+488
22
Fim do Ptio 5
661+768
23
666+686
24
670+168
25
680+147
4-7
Nmero do Ponto
Ponto Notvel
Km em relao ao trecho
26
682+249
27
Incio do Ptio 6
684+382
28
Fim do Ptio 6
687+763
29
689+601
32
33
705+840
34
711+865
35
Incio do Ptio 7
716+000
36
718+000
37
Fim do Ptio 7
718+653
38
720+602
41
42
729+544
43
735+000
44
741+000
30
31
Municpio de
Rondonpolis
39
40
694+300
699+267
703+760
724+216
726+000
729+000
4.6.1 Sinalizao
A via permanente possui sinalizao esttica localizada ao longo da via. composta
por placas fixas indicativas de vrios tipos, que sinalizam para a equipagem dos trens
quanto aos pontos de acionamento obrigatrio de buzina, proximidade de passagens
em nvel, posio quilomtrica, indicao de posio de chave por sinal luminoso
(AMV Aparelho de Mudana de Via), placas de SB - Seo de Bloqueio,
sinalizao de manuteno (homens trabalhando), entre outras.
Passagens em nvel so sinalizadas por placas indicativas tanto para o maquinista,
como para os usurios da via pblica. Em alguns permetros urbanos existem
sistemas de sinalizao e de proteo complementares, com uso de cancelas operadas
por guardas municipais, sinais sonoros e luminosos e guarda-cancela durante 24
horas.
4.6.2 Obras de Arte
PGR Programa de Gerenciamento de Riscos
4-8
Ao longo de toda a malha existem diversas obras de arte especiais como pontes,
viadutos, tneis, passagens de nvel, bem como passarelas de pedestres. O Anexo IV contm,
entre outras informaes, a localizao das obras de arte ao longo do trecho da ferrovia.
4.7
IDH
Latitude
(sede)*
Longitude
(sede)*
2,64
0.786
-17,31
-53,21
8.639
1,51
0.767
-17,20
-54,15
4.165
43,67
0.791
-16,47
-54,63
Municpio
Alto Araguaia
14.611
5.538
Itiquira
13.022
Rondonpolis
181.902
4-9
termo Alto Araguaia no mais seria alterado. O nome Alto Araguaia de origem geogrfica,
pelo fato do municpio abrigar em seu territrio as nascentes do Rio Araguaia.
4.7.1.2 Itiquira
Pelo local onde est a sede municipal passou uma expedio exploradora do Rio Garas,
pelo sertanista Antonio Cndido de Carvalho, ainda em 1894.
Em 1932, teve incio, na regio o que atualmente compreende o stio urbano de Itiquira, a
explorao econmica do diamante, com uma corrutela garimpeira de ruas tortuosas e vida
agitada.
Os garimpeiros exploraram de forma intensa Goiabeira e Cavouqueiro. Quando
descobriram diamantes no Vale do Ribeiro das Velhas, um lugar de muita riqueza. Um surto de
malria dizimou a populao garimpeira de Itiquira.
O povoado firmou-se e passou a ser conhecido por Vila do Itiquira. E em 1937, uma lei
estadual reservou rea de 3.600 hectares para instalao oficial do patrimnio. Era o comeo da
vida organizada na Vila do Itiquira. No demorou muito e o lugar tornou-se Distrito de Paz e
Distrito.
O municpio de Itiquira foi criado pela Lei n 654, de 01 de dezembro de 1953.
4.7.1.3 Rondonpolis
Municpio criado pela Lei n.666, de 10 de dezembro de 1953, de autoria do deputado
Joo Falco. Localizado na Mesorregio 130, Microrregio 538 - Rondonpolis. Sudeste matogrossense. Em 1902, saindo de palmeiras, localidade do Estado de Gois, Manuel Conrado dos
Santos instalou-se s margens do Rio Vermelho. Em 1916, a comisso Rondon realizou
levantamento topogrfico da regio, com vistas ao estabelecimento da linha telegrfica. Nessa
poca, o major Otvio Pitaluga, membro da comisso Rondon, resolver fixar residncia em Rio
Vermelho. Em maro de 1919, a denominao passou oficialmente a ser Rondonpolis, em
homenagem a Cndido Mariano da Silva Rondon, mais tarde, Marechal Rondon, que visitava o
pequeno lugar de uma s rua, de vez em quando. Era um dos lugares predileto dele. Aproveitava
a ocasio para visitar os ndios do povo Bororo que habitavam na regio. A resoluo n. 814, de
4 - 10
4 - 11
4 - 12
4 - 13
4 - 14
4 - 15
4 - 16
4 - 17
4 - 18
4 - 19
4 - 20
4 - 21
4 - 22
excees de padres de paisagem nas altas escarpas estruturais, onde ocorrem trombas,
aparados e tombadores, a par com canyons de diferentes amplitudes e com stios de guas
termais (guas quentes).
Segundo a Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenao Geral apresentadas no
Portal do Governo do Mato Grosso, so encontradas as seguintes feies no domnio morfoclimtico do Cerrado:
Campo Cerrado (Savana Parque) - Fisionomicamente prevalece o componente
herbceo e arbustivo, com indivduos arbreos presentes de forma esparsa, compondo
uma das expresses campestres da savana, denominada tambm Campo Cerrado.
Apresenta uma composio florstica diversificada. Os componentes arbustivos e
arbreos (com altura entre 1 a 2m) constituem-se de plantas caractersticas da Savana
Arborizada.
Cerrado Propriamente Dito (Savana Arborizada) - caracterizada por um tapete
gramneo lenhoso contnuo e pela presena de espcies arbreas de troncos e galhos
retorcidos, casca espessa (s vezes suberosa), folhas grandes (podendo ser grossas,
coriceas e speras). Variaes fisionmicas e estruturais, decorrentes geralmente de
caractersticas pedolgicas diferenciadas e de perturbaes antropognicas,
expressam-se pela distribuio espacial irregular de indivduos, ora com adensamento
do estrato arbustivo-arbreo, ora com predomnio do componente herbceo. A altura
varia entre 2m e 7m.
Cerrado (Savana Florestada) - Fisionomicamente descrito como a expresso florestal
das formaes savnicas. As rvores que constituem o dossel possui troncos
geralmente grossos, com espesso ritidoma, porm sem a marcante tortuosidade
observada nas savanas. A estratificao simples, e o consticomponente arbreo
pereniflio. No h um estrato arbustivo ntido, e o estrato graminoso entremeado de
espcies lenhosas de pequeno porte. Atinge altura em torno de 15m, podendo chegar a
18m. A composio florstica do Cerrado geralmente diversificada, contendo
espcies das expresses mais abertas das Savanas, que assumem hbito arbreo, e da
Floresta Estacional, raramente presente em outras fisionomias savnicas. Ainda como
caracterstica desse Bioma tem-se a presena das Florestas de Galeria (ou matas
ciliares), que comeam, em geral, nos pequenos pntanos dos nascedouros dos
ribeires, sob a forma de alamedas (veredas) de buritis (Mauritia sp). Estas florestas,
ao longo dos cursos dgua, vo progressivamente adquirindo outras espcies
arbreas, encorpando e ocupando gradualmente as rampas dos interflvios. Quando
as matas ciliares se fundem no interflvio, considera-se o fim da rea nuclear do
Domnio dos Cerrados.
PGR Programa de Gerenciamento de Riscos
4 - 23
4 - 24
4.8
BR-364, MT-100
Alto Garas
Itiquira
Pedra Preta
BR-364
Rondonpolis
4 - 25
6.
INFORMAES DE SEGURANA
As informaes de segurana relacionadas com as atividades de transporte ferrovirio so
fundamentais para o controle dos riscos associados s mesmas. Dessa forma, o desenvolvimento
e a manuteno de informaes tcnicas de segurana constituem um item de suma importncia
para o gerenciamento dos riscos intrnsecos a essas atividades.
Os itens a seguir apresentam as informaes de segurana relacionadas aos produtos
transportados na ferrovia, alm dos sistemas de segurana existentes na ALL - Amrica Latina
Logstica para operao da malha do trecho Alto Araguaia - Rondonpolis do Estado do Mato
Grosso.
6.1
Produtos Transportados
Os produtos transportados pela ALL no estado do Mato Grosso no trecho Alto Araguaia
6-1
6.2
Centro de Controle Operacional (CCO), localizado em Curitiba, que utiliza um sistema on-line
de gerenciamento de dados, fornecendo plena e contnua informao da listagem e dos estoques
de transportes, cargas, terminais, produtos, etc.
O CCO abriga o painel e os computadores do Sistema de Controle de Trfego
Centralizado, que processa dados em tempo real, cobrindo qualquer acontecimento ao longo da
ferrovia, assegurando a superviso e o controle dos movimentos das composies em toda a
malha, durante 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Para permitir o repasse das informaes/dados especficos para o gerenciamento das
aes do trfego, o sistema conta com unidades de apoio e controle (HOUSINGS), distribudo ao
longo de toda a malha ferroviria. O CCO controla inmeros sistemas de segurana e
reguladores de velocidade das composies em trnsito, que so acionados automaticamente
quando detectadas quaisquer irregularidades nas composies em trnsito.
6.3
6-2
6.3.3 Operaes
Todas as operaes realizadas pela ALL seguem as diretrizes constantes de
procedimentos operacionais e manuais, evitando com isto que desvio de padro possam acarretar
falhas que induzam a acidentes.
Os seguintes documentos de gesto do material rodante so mantidos e periodicamente
atualizados pela ALL:
6-3
6-4
paralisando
automaticamente
trem,
antes
que
haja
6-5
Velocmetro;
6-6
6-7
6-8
6-9
71
8.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
As atividades e operaes realizadas na malha ferroviria da ALL no estado do Mato
8-1
9.
GERENCIAMENTO DE MUDANAS
O Gerenciamento de Mudanas tem como objetivo estabelecer e implementar um
procedimento ordenado e sistemtico de anlise dos possveis riscos introduzidos por mudanas
estruturais ou operacionais na Amrica Latina Logstica - ALL, de forma a identificar as medidas
para a reduo dos riscos e para a aprovao formal antes que as mesmas sejam efetivamente
realizadas no sistema, alm de garantir o controle e atualizao da gesto de riscos.
9.1
Tipos de Mudanas
As possveis mudanas estruturais ou operacionais da malha da ALL, no Trecho Alto
Araguaia Rondonpolis, podem ser enquadradas em seis tipos distintos, conforme segue:
9-1
Para uma mudana temporria, deve ser especificada a data em que a mudana ser
desfeita e que o processo ou equipamento voltar condio normal (anterior mudana). A
renovao do perodo de validade de uma mudana temporria deve ser analisada, para se
verificar se as medidas de proteo esto sendo mantidas conforme recomendadas na aprovao
inicial.
As mudanas de implantao requerem uma avaliao prvia sua efetiva implantao,
de forma que o gerenciamento dos riscos possa identificar possveis inconsistncias do projeto
que tenham potencial para ocasionar acidentes durante a vida til do equipamento/estrutura ou
vigncia do procedimento operacional. J para as corretivas, a gesto dos riscos tem o escopo de
avaliar previamente se as mudanas so compatveis com as reas ou atividades sobre as quais
incidem e quais os novos riscos decorrentes de sua adoo ou mesmo o agravamento dos riscos
ou criticidades existentes.
9.2
Novos Projetos, esto respectivamente nos Anexo X e XI desse plano, PO-02 e PO-03.
9-2
10.
MANUTENO DE ATIVOS
Os procedimentos de manuteno tm por objetivo garantir o correto funcionamento dos
Manuteno e Inspeo
Os procedimentos de manuteno e inspeo renem de maneira condensada e simples os
Instrues preventivas
Instrues corretivas
Inspeo de viagem;
10 - 1
Reviso anual.
Primeira abordagem;
Motor desligado;
Motor ligado;
Observaes gerais;
Reviso Anual
Na reviso anual esto considerados os itens da Ficha de Acompanhamento de Reviso
Anual.
10.1.3 Manuteno de Vages
A manuteno de vages e as inspees constam do Manual Tcnico de Vages, que
estabelece o procedimento padro para manuteno de vages, realizada anualmente. Assim
como para as locomotivas, tambm so realizadas as inspees de viagem a fim de garantir a
integridade dos vages, bem como a preveno e deteco de avarias.
Constam do Procedimento os Requisitos Gerais referentes a freios pneumticos, eixos,
sistema de choque e trao, marcao e folga, verificao de estrutura, aparelho de choque e
trao, truques, freios, trem completo e carga. O Anexo XIII apresenta dados tcnicos e
esquemticos dos vages tanques.
10.1.4 Manuteno de Via Permanente
A manuteno corretiva e preventiva da via permanente tem como objetivo detectar os
defeitos na via e prevenir acidentes atravs de inspees dirias e reparos de emergncia.
10 - 2
Equipe do Auto de Linha que circula pela via para a realizao de manuteno.
10 - 3
11.
Amrica Latina Logstica - ALL no Estado do Mato Grosso, uma vez que tem por finalidade
garantir que os funcionrios estejam capacitados para desempenhar suas funes e estejam
permanentemente atualizados para o desenvolvimento de suas atividades.
O treinamento adequado uma exigncia bsica para a realizao de operaes eficientes
e seguras. Desse modo, todos os funcionrios da Amrica Latina Logstica - ALL tm por
obrigao conhecer detalhadamente suas tarefas, demonstrando a competncia exigida na
realizao de suas funes.
O treinamento das operaes realizado com todos os funcionrios quando da
contratao e ingresso na empresa ou quando h a troca de maquinista ou ajudantes. Alm desses
treinamentos so realizados treinamentos relacionados com o atendimento a emergncia.
Todos os cursos e treinamentos so registrados, sendo a documentao pertinente
mantida arquivada pela rea administrativa. O Anexo XV apresenta o cronograma dos
treinamentos realizados pela empresa.
A responsabilidade pelo planejamento e programao dos treinamentos do Chefe de
Operaes, que solicita o treinamento, de acordo com a demanda apresentada e identificada.
11.1
Programa de Treinamento
Com o surgimento de novos desafios diariamente e mercado em constante mudana de
perfil, h a necessidade da tomada de decises rpidas para que possam competir no mercado.
O treinamento desempenha um papel fundamental na sobrevivncia da empresa,
conscientizando e capacitando tecnicamente os seus colaboradores. Com o objetivo de preparar o
colaborador para a realizao de suas tarefas com segurana e respeito sade e ao meio
ambiente, estando preparado para emergncias e situaes operacionais que se fizer necessrio.
Constam do treinamento os seguintes itens:
Operao
Prtica e Conduo de Trens
Transporte Ferrovirio de Produtos Perigosos
Funcionamento e Operao de Sistemas de Freios de Vages
11 - 1
Manuteno / Inspeo
Eletrnica Digital
Motor Diesel
Instrumentao Eletrnica para Telecomunicaes
Manuteno Preditiva para Anlise de Vibraes em Motores
Eltricos
Rolamento Ferrovirio
Manuteno de Sistemas de Freios em Vages
Manuteno de Vages Tanque
Instrumentao
Solda Eltrica
Manuteno Eltrica
Comandos Eltricos
Eliminao de Falhas em Equipamentos
est trabalhando na operao, atualizando-se com novas informaes, para que esteja
permanentemente reciclado com os procedimentos operacionais. O treinamento consiste dos
mesmos itens do treinamento inicial, com dados atualizados e complementados com
requalificao dentro do perodo de 2 a 3 anos.
11 - 2
importante ressaltar que, sempre quando houver modificaes nos procedimentos, nas
instalaes, no processo, no equipamento, no sistema, ou seja, quando for inserida uma nova
atividade no empreendimento, os funcionrios envolvidos tem, obrigatoriamente, treinamentos
sobre as alteraes implementadas antes que o novo equipamento/sistema entre em operao.
11 - 3
12.
incidentes, diz respeito s questes relacionadas com a percepo dos riscos, por parte da
circunvizinhana presente no entorno de instalaes potencialmente perigosas, em especial
quando se tratam de reas urbanas.
Assim, de vital importncia que os responsveis pela gesto de riscos em instalaes
consideradas potencialmente perigosas implementem aes voltadas para a comunicao de
riscos junto s pessoas expostas, de forma que as mesmas efetivamente participem do processo
de preveno de acidentes e se integrem em aes de resposta a emergncias, quando da
ocorrncia desses episdios, possibilitando no s o adequado convvio entre essas partes, mas
tambm, a minimizao de danos ao patrimnio, pblico e privado, s pessoas e ao meio
ambiente.
Dentro desse contexto, o presente PGR da Amrica Latina Logstica - ALL, apresenta um
Programa de Comunicao de Riscos PCR, voltado para a informao e integrao das
comunidades circunvizinhas s suas instalaes, bem como os rgos pblicos e entidades
privadas envolvidas diretamente com a ferrovia.
Este captulo tem por finalidade apresentar as diretrizes bsicas do PCR incluindo os
conceitos bsicos relativos aos aspectos de percepo e comunicao de riscos, bem como o
plano de ao para o seu efetivo sucesso.
Este Programa de Comunicao de Riscos deve ser implementado de forma integrada e
alinhada com o Manual de Crise da ALL.
12.1
12- 1
riscos por parte das comunidades circunvizinhas a ferrovia e as instalaes fixas, de modo que as
mesmas estejam plenamente conscientes dos riscos associados a esse empreendimento e s
atividades ali realizadas, e efetivamente participem do processo de preveno de acidentes, alm
de se integrarem nas aes de resposta a situaes emergenciais, caso eventualmente sejam
expostas aos impactos oriundos desses eventos indesejveis.
12.3
12- 2
Preparao e Treinamento
Familiarizao, por partes dos responsveis pela implantao do PCR, com os Princpios e Tcnicas de Comunicao de Riscos
Dilogo
Planejamento e Coordenao
Acompanhamento e Avaliao
Comunicao de Riscos uma via de duas mos, ou seja, um processo de ida e volta
12- 3
12- 4
Plano de Ao
O Plano de Ao tem por finalidade definir as etapas e atividades para a efetiva
12- 5
12- 6
12- 7
Descrio
Atividade
Identificao do pblico-alvo.
12 - 8
Pblico-Alvo
Prefeituras Municipais;
Defesa Civil;
Corpo de Bombeiros;
Polcia Militar;
Polcia Rodoviria;
Polcia Civil
rgo de Trnsito;
Secretaria de Sade;
Outros.
Indstrias;
Comunidades;
Outros.
Descrio
Atividade
Pblico-Alvo
Prefeituras Municipais;
Defesa Civil;
Corpo de Bombeiros;
Polcia Militar;
Polcia Rodoviria;
Polcia Civil
rgo de Trnsito;
Secretaria de Sade;
Outros.
12 - 9
Descrio
Atividade
1
10
11
12
Levantamento e consulta s
entidades pblicas envolvidas com a
preveno e atendimento a
Identificao do pblico-alvo emergncias.
Levantamento e consultas s partes
interessadas.
Realizao de palestras.
Operacionalizao das aes
Realizao de treinamentos.
de informao,
conscientizao e
Planejamento, operacionalizao e
treinamento.
avaliao de exerccio simulado.
12 - 10
12.5
Responsabilidades
O Coordenador do PGR o responsvel pela coordenao de todas as atividades previstas
exerccios
simulados.
Coordenar
implantao
do
PCR,
12 - 12
13.
I
INVESTIG
GAO DE
E INCIDEN
NTES E AC
CIDENTES
S
O objetivo da investigao de inccidentes e acidentes obter
o
o maior nmero possvel dee
elementtos que possam identifficar as caussas bsicas dessas ocorrrncias, a ffim de prev
venir outross
eventos similares.
I
Incidentes
o acidentees das atividdades realizzadas na Am
ou
mrica Latinna Logsticaa ALL naa
malha do trecho Alto Aragguaia Roondonpolis, que resuultem, ou possam reesultar, em
m
desconfformidades operacionaais, danos integridadee fsica de pessoas, daanos ao pattrimnio ouu
impactoos ambientaais so, obriggatoriamentte, investigaados e detallhadamente avaliados.
A investigaao contem
mpla:
Avaliao tcnica do
d local;
Levantam
mento de innformaes de equipam
mentos envolvidos;
Considerrao dos faatos relevanntes;
Anlise das
d informaaes coletaadas;
Definio de causass que contribburam paraa a ocorrnccia;
Elaborao de aes de parra o efetiv
vo bloqueioo de causaas reinciden
ntes e dass
anormaliidades encoontradas.
A investigaao inicciada imediiatamente aps
a
a infoormao daa ocorrncia, onde oss
tcnicoss responsvveis e membbros da Com
misso Inteerna de Inveestigao dee Acidentess (CIPA) see
deslocam
m at o loccal para coleta de infoormaes e realizao do atendim
mento. O Relatrio
R
dee
Ocorrnncia apresentado no Anexo
A
XVI..
A
Aps
a reaalizao do atendimentto, uma equ
uipe multiddisciplinar ccom represeentantes daa
Operao, Manuteno, rea Tcnica, Segurana
S
e CIPA, se renem paara a apreseentao doss
resultaddos obtidos na coleta de informaes no camp
po de cada rea (Operaao, Via Permanente)
P
)
onde so debatidass as falhas que
q contribuuram para que ocorressse o acidennte. A partirr das falhass
so deteerminadas as causas, as quais so analisadaas pela equuipe multiddisciplinar com
c
vista
implanttao de medidas correttivas que im
mpeam as reincidncia
r
as.
E casos especficos a investigao poder contar
Em
c
com a assessoriaa de tcnico
os externos,,
especiallmente conttratados parra esta ativvidade. A in
nvestigao do acidentte dever seer realizadaa
conform
me preconizado pelos procediment
p
tos operacio
onais estabeelecidos na A
ALL para taal fim.
PGR Prrograma de Gerenciamento
G
o de Riscos
13- 1
Amrica Latin
na Logstica
T
Tipo
Nom
me
001885
P
PO
Atendim
mento de Aciidentes Ambbientais
003004
P
PO
Gesto de Segurana
S
005999
P
PO
Pro
ocedimento de Seguranna
000225
PS
Atendimeento de Acidentes do T
Trabalho
000449
PS
Atendim
mento de Aciidentes Ambbientais
000334
M
MO
13- 2
Amrica Latin
na Logstica
14.
14 - 1
15.
PROGRAMA DE AUDITORIA
A realizao de auditorias tem por objetivo identificar situaes de no conformidade que
15 - 1
16.
MANUTENO DO PGR
As informaes relativas ao Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) devem ser
16 - 1
17.
EQUIPE TCNICA
Coordenao Geral
Coordenao Tcnica
Superviso Tcnica
Elaborao
17 - 1
18.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
18 - 1
ANEXOS
ANEXO I
MAPAS DE MACROLOCALIZAO (ARQUIVO DIGITAL)
ANEXO II
PONTOS NOTVEIS
ANEXO III
PLANTAS RETIGRFICAS (ARQUIVO DIGITAL)
ANEXO IV
OBRA DE ARTE ESPECIAL
OAEs
ANEXO V
PRINCIPAIS ACESSOS
ANEXO VI
FICHAS DE INFORMAES DE SEGURANA DE PRODUTOS QUMICOS
FISPQs (ARQUIVO DIGITAL)
ANEXO VII
DADOS CONSTRUTIVOS
ANEXO VIII
PO-01 REVISO DE ESTUDO DE ANLISE DE RISCOS
ANEXO IX
RELAO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
ANEXO X
PO-02 ANLISE E APROVAO DE MODIFICAES
ANEXO XI
PO-03 ANLISE E APROVAO DE PROJETO NOVO
ANEXO XII
LISTA DE CHECKLIST DE MANUTENO E INSPEO DA ALL
ANEXO XIII
ESPECIFICAES DE VAGES E LOCOMOTIVAS
ANEXO XIV
CRONOGRAMA DE VISTORIA NO SISTEMA DE EMERGNCIA
ANEXO XV
CRONOGRAMA DE TREINAMENTOS
ANEXO XVI
RELATRIO DE OCORRNCIA
ANEXO XVII
PO-04 REALIZAO DE AUDITORIAS