Fitoterapia para Nutricionistas II
Fitoterapia para Nutricionistas II
Fitoterapia para Nutricionistas II
Portal Educao
CURSO DE
FITOTERAPIA PARA
NUTRICIONISTAS
Aluno:
EaD - Educao a Distncia Portal Educao
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
FITOTERAPIA PARA
NUTRICIONISTAS
MDULO II
Ateno: O material deste mdulo est disponvel apenas como parmetro de estudos para este
Programa de Educao Continuada. proibida qualquer forma de comercializao ou distribuio
do mesmo sem a autorizao expressa do Portal Educao. Os crditos do contedo aqui contido
so dados aos seus respectivos autores descritos nas Referncias Bibliogrficas.
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MDULO II
3 FITOCOMPOSTOS
3.1 FITOQUMICOS
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3.1.1 Alcaloides
3.1.2 Salicilatos
Os salicilatos contm salicina, possuindo ao antipireica, analgsica e antiinflamatria, sendo bastante utilizados, principalmente em crianas. No mercado
comum encontrar o cido acetilsaliclico (AAS) associado a anti-histamnicos,
descongestionantes nasais sistmicos, cafena, entre outros frmacos.
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3.1.3 Antraquinonas
3.1.4 Taninos
esto
relacionadas
com
essas
propriedades.
So
utilizados
alcaloides.
Tambm
so
empregados
como
antdotos
em
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efeito protetor das camadas mais subjacentes. Tambm possui efeito antimicrobiano
e antifngico ao precipitarem protenas.
As principais fontes de taninos so: barbatimo, hamamelis, goiabeira, vtis
vinfera e espinheira-santa (folhas de Maytenus sp., Celastraceae).
Altas doses podem desencadear irritao nas mucosas, porm pequenas
doses podem proteg-la, uma vez que as torna impermeveis. Em mucosas
danificadas, atuam como cicatrizantes e antisspticas.
3.1.5 Glicosdeos
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3.1.6 Saponinas
3.1.7 Flavonoides
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possuem
colorao
amarelo-plido
encontram-se
3.1.8 Mucilagem
efeito
cicatrizante,
anti-inflamatrio,
laxativo,
expectorante
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encontrados
principalmente
nas
espcies
das
extrao
pode
ser
feita
por
meio
de
diferentes
processos,
como destilao a vapor, extrao por solventes orgnicos volteis, por gorduras a
frio ou a quente, adsorventes (slica, carvo ativado) ou por presso (expresso).
Apresentam
efeito
bactericida,
antivirtico,
cicatrizante,
analgsico,
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3.2 FITO-HORMNIOS
Diversas patologias ocorrentes na populao ocidental so hormniodependentes e, estudos epidemiolgicos apontam uma grande relao entre sua
incidncia e a dieta.
A fitoterapia abre caminhos para o uso de estrognios de origem vegetal que
podem atuar beneficamente na sade humana.
Os fito-hormnios so substncias encontradas nas plantas cuja atividade
muito semelhante dos hormnios, atuando como constituintes das membranas
celulares, como hormnios de crescimento, como antioxidantes (protegendo contra
radiaes UV), fungicidas e tambm herbicidas.
As auxinas foram o primeiro grupo de fito-hormnios descoberto por meio de
experincias realizadas por diversos fisiologistas iniciadas por Darwin.
Na dcada de 70, foram classificadas centenas de espcies de plantas com
ao hormonal. Atualmente, esse nmero chega a milhares. Dentre as diversas
substncias que atuam como fitoestrgenos, as isoflavonas so as mais comuns e
com maior ao teraputica, estando presentes na soja e seus derivados. Alm das
isoflavonas (presentes em produtos base de soja, ervilha, lentilha, feijo e seus
derivados, legumes e frutas), tambm existem as lignanas (encontradas na linhaa),
os flavonoides (nas frutas e legumes) e os cumestranos (no broto de feijo e alfafa).
Os principais exemplos de isoflavonas so a daidzena e a genistena.
As lignanas constituem a parede celular, e com o processo de refinamento
dos alimentos elas podem ser removidas. Assim, o alimento deixa de ser fonte deste
fito-hormnio, devendo-se, ento, dar preferncia ao consumo dos alimentos
integrais, os quais mantm as lignanas conservadas.
As principais lignanas ativas so a enterolactona e o enterodiol, mas o
matairesinol e secoisolariciresinol tambm esto sendo bastante estudados.
J com relao aos coumestanos, o principal o coumestrol.
A estrutura dos fitoestrgenos parecida com a dos hormnios endgenos,
dando-lhes a capacidade de adeso aos receptores de estrgenos. Porm, ao
aderir-se a esses receptores os fitoestrgenos podem desencadear ao
estrognica ou antiestrognica.
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leo de
dois
fitoestrgenos
(isoflavona
deoxiactena)
que
agem
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no
consumo
das
chinesas
de
Shanghai,
cujo
consumo
de
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aumento
no
peso
corporal
melhora
nos
parmetros
de
comportamento sexual.
Dose indicada: ainda so necessrios mais estudos a fim de avaliar a
quantidade indicada.
macerao;
infuso;
decoco
percolao;
destilao.
4.1 MACERAO
70
perodo de tempo muito varivel (de 30 minutos at vrios dias), sob temperatura
ambiente, obtendo-se uma soluo extrativa denominada macerado. Um bom
exemplo imergir uma planta na gua fria, cobrindo o recipiente deixando-o
repousar em local fresco durante a noite. Geralmente, quando o solvente lcool,
vinho ou vinagre, o processo mais prolongado.
Pode ser utilizada qualquer parte da planta, mas mais utilizada naquelas
cuja estrutura mais compacta. Esse mtodo preserva melhor as vitaminas e
minerais.
4.2 INFUSO
4.3 DECOCO
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4.4 PERCOLAO
4.5 DESTILAO
uma forma de separao que se baseia no fenmeno de equilbrio lquidovapor de misturas. Quando existem duas ou mais substncias formando uma
mistura lquida, a destilao pode ser um mtodo para separ-las. Basta apenas que
tenham volatilidades razoavelmente diferentes entre si.
Os produtos obtidos por meio da destilao so variados. Os mais
conhecidos so os leos essenciais, muito utilizados em aromaterapia.
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5 FORMAS FARMACUTICAS
5.1 TINTURAS
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5.7 PS VEGETAIS
5.8 ALCOOLATURAS
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5.11 XAROPES
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5.12 EMULSES
Decocto
Macerado
Tintura
Prepara-se
frio,
acrescentando-se
planta
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Extrato fluido
sofrer ao do calor.
Trata-se de p homogneo e concentrado.
Extrato seco
variabilidade
na
biodisponibilidade
do
princpio ativo.
Ferve-se 2/3 do peso da planta ou fruto acrescido de
acar ou mel, no ultrapassando a temperatura de
Xarope
Cpsula/comprimido
planta.
a forma galnica para a utilizao das tinturas,
Gotas
1 colher de
1 colher de
1 colher de
1 colher de
planta
caf
ch
sobremesa
sopa
800 mg
Folhas e
1,5 g
razes)
flores secas
Casca
Ps
Lquidos
3 g (cascas e 6 g
1,5 g
At 3 g
At 6 g
At 12 g
0,5 a 1 g
1a2g
3a5g
5 a 10 g
gotas
gotas
gotas
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5.14 CHS
digesto,
tornando-a
mais
rpida,
diminuindo
gases
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alho (bulbo);
menta;
gengibre.
Calmantes
Laxativos
Diurticos
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limo;
borragem;
alfafa.
Hepatoprotetores
Expectorantes
Nome cientfico
Parte utilizada
Abacaxi
Bromlia anans L.
Acerola
Malpighia glabra L.
Frutos
Ameixa
Prunus domestica L.
Frutos
Amora
Rubus spp.
Frutos
Anans
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Musa sinensis L.
Frutos
Musa paradisaca L.
Frutos
Banana-da-terra
Musa sapientum L.
Frutos
Baunilha
Frutos
Beterraba
Beta vulgaris L.
Razes
Camomila
Matricaria recutita L.
Captulos florais
Capim-limo ou capim-cidreira
Folhas
Ribes nigrum L.
Frutos
Cereja
nanica
Banana-de-so-tom, bananama, banana-ouro, bananaprata
Chicria
Chicorium intybus L.
Folhas e talos
Cenoura
Daucus carota L.
Razes
Damasco
Prunus armeniaca L.
Erva-cidreira ou melissa
Melissa officinalis L.
Folhas e ramos
Folhas e talos
Pimpinella anisum L.
Frutos
Framboesa
Rubus idaeus L.
Frutos
Funcho ou erva-doce-nacional
Frutos
Groselha
Ribes rubrum L.
Frutos
Guaran
Paullinia cupana L.
Sementes
Hibisco
Hibiscus sabdariffa L.
Flores
Hortel ou hortel-pimenta
Mentha piperita L.
Folhas e ramos
Mentha arvensis L.
Folhas e ramos
Jasminum officinale L.
Flores
Menta ou hortel-doce ou
menta doce
Jasmim
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folhas e flores
Ma
pyrus malus L.
Frutos
Mamo ou papaia
Carica papaya L.
Frutos
Manga
Mangifera indica L.
Frutos
Maracuj-au
Passiflora quadrangularis L.
Limo e limo-doce
Passiflora edulis F.
Maracuj azedo
flavicarpa Degener
Maracuj-doce e maracujsilvestre
Maracuj-mirim, maracuj-roxo
e maracuj-de-garapa
Marmelo comum
vulgaris Pers.
Frutos
Marmelo-da-china
Frutos
Mirtilo
Vaccinium myrtillus L.
Frutos
Morango
Fragaria vesca L.
Frutos
Pera
Pyrus communis L.
Frutos
Pssego
Pitanga
ou Eugenia uniflora L.
Frutos e folhas
Tangerina, bergamota,
mexerica, laranja-cravo e
Frutos
Vtis vinifera L.
Frutos
mandarina
Uva
FONTE: KALLUF, L. J. H.. Fitoterapia Funcional: dos Princpios Ativos Prescrio de Fitoterpicos
Parte 1 So Paulo: Valria Paschal Editora Ltda., 2008.
FIM DO MDULO II
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