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O que é marketing?
E marketing pessoal?
Até Deus fez uso do marketing pessoal. A cada fase da criação Ele fez questão
de chamar a atenção para o quanto era (e é) bom o seu produto final (vide
Gênesis cap.1). (Seria ingenuidade interpretar Gênesis 1, nesse particular,
como se Deus só tivesse certeza de que era bom o que estava fazendo, depois
de ter feito).
Assim, marketing pessoal é uma ciência para a vida toda, na medida em que o
ser e seu meio mudam e precisam harmonizar-se constantemente por meio de
uma educação contínua, reciclando e atualizando todas as bases do saber que
fundamenta o indivíduo e as sociedades.
Todo bom profissional será reconhecido um dia, certo? Não. Infelizmente, não.
A realidade mostra que não. A quantidade de pessoas menos capacitadas
subordinando pessoas mais capacitadas que elas, dizem que não. O motivo?
marketing pessoal. Aliás, o que motivou você a comprar nosso curso?
Não teria sido a constatação de que o marketing pessoal poderia ser a
diferença entre o sucesso que você tem hoje e o que você gostaria de ter
conseguido?
Tudo isso pode ter causa na boa ou má prática do marketing pessoal, pois,
queiramos ou não, a história de carreiras de sucesso mostra que ninguém faz
sucesso sozinho e o marketing pessoal é essencial na vida de qualquer pessoa
ou profissional que tenha pretensões sérias de reconhecimento pessoal e
financeiro no mercado em que atua e de relacionamentos felizes na sociedade.
Para vender bem um produto é preciso ter primeiro um bom produto. Fazer
marketing pessoal é mais fazer-se a si mesmo conteúdo de valor e honra, tanto
quanto fazer para si uma embalagem bonita, atraente, convincente. Como nos
caros perfumes, os componentes do conteúdo não podem decepcionar e
envergonhar o design e a arte da embalagem.
É preciso estar consciente o tempo todo dessa relação vital entre embalagem e
conteúdo, para não se perder na efemeridade dos modismos de estilos
comportamentais e comunicacionais, sem perder a atualidade deles nem
perder a oportunidade de, com eles, agregar valor ao Eu®.
Artistas e poetas já diziam: “Vem vamos embora que esperar não é saber,
quem sabe faz a hora não espera acontecer...” (Pra não dizer que não falei das
flores - Geraldo Vandré).
Para valorar a carreira, temos que agir, não podemos esperar ao acaso, temos
que fazer a nossa hora acontecer. Os profissionais precisam trabalhar suas
marcas pessoais que o farão diferentes dos demais, muitas vezes igualmente
capacitados. O profissional que quiser garantir a segurança de sua carreira
deve calcular como está construindo sua própria imagem no mercado.
Jesus Cristo: santo, todo poderoso, verdade, luz, amor, justiça, retidão de
caráter, príncipe da paz, conselheiro, anjo de Deus, autor da salvação e da
vida, digno, consolador, soberano, fiel, libertador.
Roberto Justus: relacionamos sua imagem com um profissional implacável,
impiedoso.
Antônio Ermírio de Morais: referência empresarial mundial, que atua nas áreas
de cimento, celulose, papel, suco de laranja, financeira etc., filantropo, pela
intensa atividade social.
Qual a percepção que queremos que façam de nós? Está é uma boa pergunta
para reflexão. Saibamos planejar bem o tempo, para não dizer que estamos
muito ocupados trabalhando e, por essa razão, sem tempo de pensar na
reestruturação de nossas marcas. Como já dizia o pai do moderno
management “A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo” (Peter Drucker).
Por isso, segue aqui algumas perguntas formuladas por Catherine Kaputa, que,
ao serem respondidas, permitem a identificação dos pontos fracos nas ações
de marketing pessoal. São elas:
• Você pode explicar, em poucas linhas, quais são os aspectos que o
diferenciam dos outros?
• Se alguém fizer uma busca na internet com o seu nome, encontrará quais
tipos de conteúdo?
• Você pode definir qual é seu público-alvo e as estratégias para conquistá-los?
• Seu visual é condizente com a mensagem que deseja passar por meio de sua
marca pessoal?
Se a resposta foi “não” para alguma dessas questões, isso representa um sinal
de que seu marketing pessoal não é muito eficiente, por este motivo avalie sua
marca pessoal: assim como fabricantes analisam a aceitação, relevância e
atualização dos produtos lançados, você deve se comparar aos concorrentes
de tempos em tempos para identificar quais seus pontos fracos e fortes.
Uma marca, para ser lembrada, precisa ser repetida. Por isso, você deve reunir
um nome curto, associado a uma logomarca e slogan, facilitando sua
percepção para as pessoas.
A rigor, inexiste nome difícil, mas nome pouco pronunciado. De qualquer forma,
se você está no estágio inicial de construção de sua marca, considere até
mesmo a possibilidade de atuar com um pseudônimo. E, priorize nomes
formados por apenas duas palavras. Assim, "José Maria da Silva" deverá optar
por ser chamado de "José Maria" ou "José da Silva" - isso facilita a
memorização e a identidade visual. Tome cuidado com homônimos!
Uma marca pessoal não é nada sem um plano de ação para torná-la realidade.
Por este motivo, destaca-se o modelo do Balanced Scorecard Pessoal (BSCP),
formulado por Rampersad, que segundo o autor possibilita o autocoaching e
autogestão orientados, o auto-aprendizado e trabalho com mais eficiência, a
satisfação no trabalho, a melhor gestão do tempo, o aumento da criatividade, a
redução do estresse e a estafa pelo equilíbrio proporcionado.
Essas quatro perspectivas básicas formam uma parte integral de sua missão,
visão e papéis-chave pessoais (ambição pessoal). As perspectivas juntamente
com os fatores críticos de sucesso formam a ponte entre, de um lado, a
ambição pessoal (longo prazo) e, de outro, os objetivos, indicadores de
desempenho, metas e iniciativas de melhoria pessoais (curto prazo). Eles
formam o vínculo entre a ambição e a ação pessoal. Afinal, ambição sem ação
é como uma alucinação. Para transformar ambição em ação, é preciso energia.