Abelhas
Abelhas
Abelhas
R. B. Singer 2004. Orquídeas brasileiras e abelhas. www.webbee.org.br
Apicultura é a criação de abelhas para produção de mel, esta prática vem de a muito
tempo desde a época dos egípcios, que documentaram essa prática pela primeira vez no
ano 2600 a.C, nas inscrições funerárias nas pirâmides. Hoje em dia nos apiários têm-se
uns aparatos bem modernos para coleta de mel. Antigamente era pouco rendosa, pois
era realizada em colônias fixas de barro, madeira ou palha, apresentando assim
dificuldades para a coleta do mel.
Pertencem a ordem dos Himenópteros. Existem abelhas de muitas espécies e nem todas
nem todas vivem em colônias. A maioria são abelhas solitárias, que constroem seu
ninho em árvores ocas ou embaixo da terra.
Já as abelhas sociais vivem juntas em grandes colônias de indivíduos e seus ninhos são
chamados colméias.
Seu corpo que raramente ultrapassa 3,75 cm de comprimento é constituído de três partes
: cabeça, tórax e abdômen. No tórax encontram-se dois pares de asas e três pares de
pernas. As fêmeas possuem um ovopositor na extremidade do abdômen, que é utilizado
para depositar os ovos e contém um ferrão para picar os inimigos predadores.
Conhecida como abelha italiana é a raça mais criada no mundo. É do mesmo tamanho
que a abelha preta e possui o corpo coberto de pelos amarelos compridos, mais
acentuados nos três primeiros anéis abdominais. No zangão, a coloração é mais
pronunciada e uniforme em todo o corpo. São mansas e pouco enxameadeiras. A rainha
é de fácil localização, o que facilita o manejo por parte o apicultor. Produzem opérculos
de cor clara e se reproduzem bem.
Abelha Mirim
Melípona mínima, de porte pequeno
Dentre os meliponídeos, a abelha
mirim-preguiça (Friesella schrottkyi)
nidifica em ocos pequenos onde quer
que os encontre. É comum em moirões
de cerca, paredão de pedra, dentro de
postes, em conduítes de luz etc. Seu
nome popular está relacionado ao fato
de essas abelhas só saírem do ninho
nas horas mais quentes do dia e,
portanto, sempre trabalharem em
períodos mais restritos, limitados pela
temperatura. Essa abelha muito mansa
é o menor meliponídeo da área. É
facilmente reconhecida pela cor cinza-
opaca devido à pilosidade do corpo.
Tem vôo característico antes de pousar
na flor, uma espécie de dança em
zigue-zague.
Referência Bibliográfica
Diniz Filho JAF, Malaspina O. Abelhas africanizadas nos anos 90. A história mostra
que a população aprendeu a conviver com essas abelhas. Ciência Hoje 90:73-6, 1995.
Mello MLS. O veneno das abelhas. In: Camargo MFJ. Manual de Apicultura .
Agronômica Ceres Ltda: São Paulo, p.142-153, 1972.
Place the mouse over the thumbnails to see some EXIF data. Full EXIF data is
contained in the pictures.
Posicione o mouseBrazilian native bee - Abelha Jataí (Tetragonistica angustula)
And this?
Place the mouse over the thumbnails to see some EXIF data. Full EXIF data is
contained in the pictures.
Posicione o mouse sobre
Brazilian native bee - Abelha Jataí (Tetragonistica angustula)
Abelhas - Bees
Libélulas - Dragonflies
Borboleta - Butterfly
Place the mouse over the thumbnails to see some EXIF data. Full EXIF data is
contained in the pictures.
Posicione o
SERVIÇOS FotoNatural
Pequenas notáveis
Área Restrita
Fale Conosco
Edições Anteriores
PRINCIPAL Imóveis
Ao Leitor
Arte
Aventura
Beleza
Comportamento
Cultura Decoração
Decoração
Esportes
Fórum
FotoNatural
Gastronomia
Gourmet
Coluna Beleza
Have Fun
História
Índice
MegaPixel
O Brasil possui muitas espécies de abelhas nativas, também
Meio Ambiente chamadas de indígenas, que exercem importante papel na
Midia Kit fecundação de inúmeras espécies vegetais de nossa flora. Arquivo
Devido à grande extensão do território nacional, os nomes
Moda e Beleza populares que lhes são dados variam de região para região.
Bromélias:
Motor Assim, um mesmo nome muitas vezes designa abelhas
diferentes importante elo da
Negócios Por Naná Prado / Fotos Du Zuppani biodiversidade
Harmonia entre
Passado textos e imagens
Jataí, Irapuã, Mombuca, Moçabranca, Mandaçaia e Mirim são
Praias do Litoral alguns exemplos de abelhas nativas que diferem da abelha Mestres da
Apis Mellifera, conhecida como a abelha do mel - trazida da organização
Principal Europa em 1839 pelo padre Antonio Carneiro, e que se Lindas, leves e
Rocambole espalhou pelos ecossistemas brasileiros em franca competição soltas...
com as abelhas nativas. Conhecidas popularmente como
Rota Gourmet Pequenas notáveis
abelhas sem ferrão, as nativas possuem ferrão atrofiado, e não
conseguem utilizá-lo como forma de defesa. Algumas espécies
Lei da Mata
Saúde Atlântica: proteção e
são pouco agressivas, adaptam-se bem às colméias e ao
Social manejo e produzem um mel saboroso e apreciado. Além do cuidado
mel, podem fornecer, para exploração comercial, pólen,
Turismo
cerume, geoprópolis e os próprios favos de cera. Existem
CANAIS também outras formas de exploração sustentável como
trabalhar questões de educação ambiental, turismo ecológico e
ecopaisagismo.
Portal
No Brasil, são conhecidas mais de 400 espécies de abelhas
Rádio sem ferrão que apresentam grande heterogeneidade na cor,
TV tamanho, forma e população dos ninhos. Especialistas alegam
que há escassez de informações biológicas e zootécnicas, pois
muitas sequer foram identificadas.
Doce e saudável
A criação de
abelhas indígenas
sem ferrão em
cabaças, cortiços e
caixas rústicas
constitui uma
atividade tradicional
em quase todas as
regiões do Brasil.
Conhecida como
meliponicultura, foi
inicialmente
desenvolvida pelos
índios, e hoje, é
praticada por
pequenos e médios
produtores.
O mel destas
espécies contém os
nutrientes básicos
necessários à
saúde, como
açúcares, proteínas,
vitaminas e gordura. Possui, também, uma elevada atividade
antibacteriana e é tradicionalmente usado contra doenças
pulmonares, resfriado, gripe, fraqueza e infecções de olhos em
várias regiões do país. Waldemar Monteiro, conservacionista e
membro do Departamento de Abelhas Indígenas da APACAME
(Associação Paulista de Apicultores, Criadores de Abelhas
Melificas Européias), afirma que para criar abelhas e mantê-las
é preciso analisar as espécies de flores da região; anotar as
épocas em que as floradas ocorrem, a presença de água
potável e evitar correntes de ventos que possam prejudicar o
vôo das abelhas. Árvores que produzem frutos grandes devem
ser evitadas, tais como, mangueira, abacateiro, laranjeira e
jaqueira. A queda deles poderá acarretar danos nas colméias.
Fauna e flora
em harmonia
As vantagens da
criação e
conservação das
abelhas indígenas
(nativas) não estão
restritas ao mel e
aos demais
produtos de valor
comercial. Elas
exercem um papel
importante na
polinização das
plantas. "Quando
uma abelha penetra
numa flor para
sugar o néctar, os
grãos de pólen
aderem ao seu
corpo e ao visitar,
na seqüência, uma
outra flor, o pólen
colado no seu corpo
é depositado no
estigma, a parte
feminina da
segunda flor. Este processo, chamado polinização, é o que
fertiliza a flor", explica a pesquisadora da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fábia de Mello Pereira. Uma
vez que não
possuem o ferrão, as abelhas nativas podem ser usadas com
segurança na polinização de espécies vegetais cultivadas em
ambiente fechado.
Arquitetas naturais
Peculiaridades
e desafios
científicos
• muitas espécies
produzem um mel
de excelente
qualidade - alguns
dos quais, inclusive,
a crença popular
atribui qualidades
terapêuticas;
• a criação de abelhas sem ferrão é muito fácil até na cidade. A
docilidade da maioria das espécies e seu comportamento
fascinante as tornam um excelente material lúdico para os
adultos e um instrumento de educação ambiental para as
crianças;
Desenvolvida há quatro anos, a pesquisa passou por várias etapas, desde os estudos
iniciais sobre as espécies de abelhas sem ferrão da Ilha Grande – que corriam risco
devido à sua ocupação no meio urbano e a conseqüente destruição de suas colméias pela
população – até as atividades de conscientização, educação ambiental junto à (mais…)
Embora as abelhas nativas não sejam maior do que uma mosca, são grandes provedores de
mel. Uma vez encontrado a colméia os favos são devorados ansiosamente - cera, mel, pupas,
abelhas mortas, formigas, tudo. O pau que é utilizado para cutucar os favos é jogado no fogo, e
por esse simples ato os espíritos das abelhas voltam para o céu, o Paraíso dos Espíritos, onde
ficam até Mayra, o Vento da Primavera, sopre vida dentro das flores novamente. Em seguida,
as abelhas voltam ao Paraíso da Terra para recolher o mel e encher barrigas da humanidade.
Abelhas não acham que elas foram criadas apenas para o fornecer de alimentos para homens
e mulheres. Suas vidas são devotadas ao recolhimento de mel e armazenamento para a
próxima geração, e portanto os seus ninhos estão bem escondidos entre os galhos e troncos
na de árvores. O povo aborígine têm vários métodos de descobrir onde estão escondidos os
ninhos, mas talvez a mais engenhosa seja a maneira pela qual foi descoberto os irmãos
Naberayingamma descobriram pela primeira vez.
Estes dois homens, os Numerji, viveram há muito tempo. Eles eram gigantes barbudos
que participava de uma longa caminhada através do país. Eles nunca haviam visto as
abelhas, até que foram até uma árvore bloodwood onde as pequenas criaturas estavam
ativamente engajadas no seu trabalho.
“Aqui está uma coisa maravilhosa”, disse o irmão mais novo. “Os insetos estão escavando mel
das flores voando com ele. Pergunto-me onde estarão levando-o”.
“Nós vamos descobrir em breve”, disse o irmão mais velho. “Vou mostrar-lhe como
descobrir seu ninho. Quando achamos que vai haver bastante para nós dois. Vá e corte
um pau bifurcado e o traga para mim “.
O irmão mais tinha aprendido a confiar na sagacidade do seu irmão. Enquanto ele
estava procurando um ramo, ele encontrou uma folha que continha o casulo de uma
aranha. Ele tirou a teia, e quando regressou ao seu irmão com o graveto, ele usou a teia
para subir nos ramos da árvore.
“Eu vou colocar pedaços de teia nas abelhas’, ele disse ao seu irmão. ‘Você será capaz de vê-
las claramente agora. Veja para onde vão. “
Por algum tempo ele ficou ocupado pregando minúsculos fragmentos de teia da aranha
nas abelhas que ele conseguia pegar.
O Naberayingamma mais velho desceu, e juntos os irmãos foram para a árvore oca. Eles
quebraram a casca com os seus porretes, cortaram fora os favos, e comeram
vorazmente.
Susanoo
Jatai bees - Abelhas Jataí (Tetragonisca angustula)
In flight!! - Em vôo!!
Ter�a-feira, 08 de maio de
2007 - 12h31m
Suas colmeias ocupam o interior de caules, os galhos mais altos ou até o subsolo. São
centenas de espécies responsáveis por 90% da polinização das plantas brasileiras. As
abelhas sem ferrão são nativas na América do Sul e em outros continentes, mas estão
quase desaparecendo em função da destruição ambiental. Hoje, estão restritas a algumas
áreas ou adaptando-se aos novos espaços, construindo seus ninhos em muros, por
exemplo. Mas a situação, aos poucos, vai se invertendo pelo encantador processo de
criação desses insetos, conhecidos no meio científico como meliponíneos.
Como criar
O primeiro passo para iniciar a criação é capturar um enxame ou comprá-lo de criadores
já estabelecidos. A captura das abelhas na natureza pode ocasionar a destruição dos
ninhos pela dificuldade de retirada em função da localização. “Muitos estão no interior
de caules ou no solo e é difícil localizá-los. O ideal é atrair as abelhas, sem mexer na
família”, ensina o agrônomo da Emater/RS-Ascar. A maneira encontrada pelos criadores
é colocar uma garrafa pet com uma pequena abertura na ponta ao lado do enxame. Aos
poucos, as abelhas vão construindo uma nova morada e depois fica fácil transplantar
para uma caixa.
Em geral, os criadores utilizam caixas de madeira com uma abertura pequena em uma
das extremidades para permitir a entrada e saída dos insetos. No entanto, o
desconhecimento sobre os hábitos de cada espécie faz com os modelos de moradas não
se adequem as exigências das abelhas. “Algumas formam famílias grandes, outras
pequenas. Umas têm uma produção maior que outras, o que determinada o tipo de casa
que vão construir”, diz Conrad.
Buscar a caixa adequada é essencial para o sucesso da criação. Foi o que fez o criador
Valmir Züge, de Boqueirão do Leão, referência nacional sobre as abelhas sem ferrão.
Em sua casa, possui mais de 30 espécies, muitas delas de outras regiões do Brasil. A
temperatura interior da colmeia deve ficar entre 26ºC e 28ºC e por isso a espessura da
madeira utilizada é fundamental. Além disso, o tamanho deve ser dimensionado a partir
da quantidade de insetos das famílias de cada espécie e dos hábitos de construção da
colmeia.
Züge desenvolveu um modelo de caixa específico para a espécie jataí, a mais comum na
região, que facilita a divisão dos enxames e coleta do mel. Elas tem cerca de 30
centímetros de altura por 15 centímetros nas laterais e são divididas em três blocos
iguais e independentes. Nos dois primeiros andares as abelhas constróem os ninhos para
colocação dos ovos e as reservas de mel para alimentação. Na parte superior fica o mel
excedente. “Assim, fica fácil fazer a colheita, pois basta retirar a parte superior e colocar
uma nova, para que as abelhas recomecem a produção. A divisão do enxame também é
facilitada, pois separa-se ao meio, sem interferir no funcionamento da família, que irá se
organizar a partir do que restou”, descreve o criador.
Outra criação de Züge são caixas com termostato para abelhas de outras regiões,
principalmente do Nordeste. Elas necessitam de uma temperatura maior no interior da
caixa para se manter em atividade e um sistema eletrônica mantém estável em 30ºC. Os
detalhes das caixas podem ser acessados no site http://www.meliponario.com.br que o
Züge mantém e que contém informações sobre as espécies e formas de criação.
As abelhas
As colônias de abelhas sem ferrão têm uma organização semelhante às abelhas
africanas, com uma rainha-mãe, operárias e machos, dependendo da condição geral da
população. Os machos são encontrados quando há excedente de alimentos e presença de
células reais, indicativo de que haverá fecundação de rainhas virgens. O ciclo de vida
das abelhas fica em torno de 30 a 40 dias e cada uma tem uma função no ninho:
limpeza, nutrição, construção, ventilação, guarda e coleta.
Dentro dos ninhos, elas guardam mel e pólen em potes ovalados de cerume. Eles ficam
localizados próximos aos favos de cria, dependendo do espaço disponível na colônia.
Os favos de cria são normalmente dispostos em forma de discos empilhados, sendo que
algumas espécies apresentam favos em forma espiral e em cachos. Várias espécies
envolvem a área de cria com uma capa folheada de cerume (invólucro), para proteger
larvas e abelhas mais jovens das variações da temperatura, informa o portal
www.ambientebrasil.com.br.
Leandro Brixius
Fonte: Emater/RS-Ascar
outras colméias
Irati - Ela é minúscula e parece inofensiva, não fosse o fato de, í primeira
mesmo nome da cidade que em 2007 faz 100 anos: Iratim. Em outros
canudo.
são abelhas nativas que co-evoluíram com nossas florestas. Precisamos das
criada como produtora de mel. Quem tem ela em criatório é mais para
ram através do estudo que a Iratim não constitui uma ameaça í s demais
indicando que estas abelhas não são prejudiciais como lhes é atribuído. Este
este está muito fraco, ou seja, poucos indivíduos e cria, comum após o
´nias podem ser destruídas. O mesmo pode acontecer com abelhas criadas
pesquisadores.
Iratim conviva com outras espécies. “A densidade dos ninhos de L. limao
pesquisadores da USP.
ferrão. Por isso, quando você mexe com ela, a resposta é imediata. Por
outras estruturas. “í€s vezes fica tão camuflada que fica até mesmo no
bocas, uma num tronco e duas no chão. O local, atualmente Vila São João,
Abelha Mirim !
aderido no escutelo
• as meliponas: são abelhas grandes, que chegam a medir 1,5 cm. Usam barro
e própolis para construir a entrada dos seus ninhos. As mais conhecidas são a
Jupará (Melipona compressipes manaosensis), a Uruçu (Melipona scutellaris),
a Uruçu-boca-de-renda (Melipona seminigra merrilae), a Uruçu-boi (Melipona
nebulosa), a Uruçú Mirim (Melipona cesiboi), a Jandaíra (Melipona fulva), a
Nariz-de-anta (Melipona lateralis), a Beiço (Melipona eburnea), e a Mandaçaia
(Melipona quadrifasciata);
• as trigonas: são abelhas pequenas, conhecidas como abelhas enrola-cabelo,
canudo ou irapuá. A mais conhecida é a Canudo(Scaptotrigona sp). Como não
têm ferrão, estas abelhas se defendem enrolando-se nos cabelos e pêlos,
entram em ouvidos, nariz e olhos. A entrada de seus minhos tem formato de
tubo e é construída com cera.
O mel produzido pelas abelhas sem ferrão é muito utilizado na medicina nativa para o
tratamento de diversas doenças, é um excelente complemento alimentar, além de ser
uma oportunidade de geração de renda.
topo
Sobre criação e exploração de abelhas indígenas
topo
Sobre beneficiamento do mel
topo
Boas práticas de manejo
Por isso é aconselhável criar abelhas de uma forma mais sustentável, em caixas
racionais, facilitando assim o manejo das colméias.
É importante contar com o acompanhamento técnico para definição do local onde será
instalado o meliponário na comunidade para que o posicionamento e distanciamento
das colônias seja o mais adequado para a espécie a ser criada, assim como na
transferência dos ninhos de abelhas para colméias racionais.
topo
Produção e Beneficiamento
As colméias destinadas a produzir não devem ser alimentadas artificialmente por, pelo
menos, 60 dias antes da colheita.
Melgueiras lotadas de potes fechados indicam que chegou a hora da colheita. Apenas
o mel de potes fechados pode ser colhido.
Para fazer a coleta, é preciso abrir a tampa da caixa,
retirar a melgueira e levá-la para um local limpo. Com
a faca se faz um pequeno buraco no pote e com uma
seringa ou uma bomba a vácuo retira-se o mel, que é
colocado em uma vasilha limpa e esterilizada.
Após ser lavada em água corrente, a melgueira com
os potes vazios volta para a caixa. A higiene é
fundamental para evitar que o mel se estrague.
Algumas espécies armazenam água em potes. Essa
água não deve ser misturada ao mel para não azedá-
lo.
topo
Comercialização
Pode-se coletar até três quilos de mel por colméia, dependendo da florada. Quando
pequena, a criação serve para alimentar a família e o que sobra pode ser vendido na
própria locadidade.
topo
Programa Estadual
topo
Bibliografia
Almeida C. Gisele et al: Criação de abelhas sem ferrão, Projeto Manejo dos Recursos
Naturais da Várzea - ProVárzea/IBAMA, Brasília: Edições IBAMA, Iniciativas
Promissoras n°2, 2005, 27p., 2.153Ko.
Alves de O., Rogério M. et al: Desumidificação: uma alternativa para a conservação do mel
de abelhas sem ferrão, Mensagem Doce, n° 91, Maio de 2007, 245Ko.
Ferreira L., Erica et al: Avaliação sensorial de mel de abelhas indígenas de diferentes
localidades do Brasil, Mensagem Doce n° 93, Setembro de 2007, 517Ko.
Kerr Warwick et al: Abelha Uruçu: biologia, manejo e conservação, Belo Horizonte:
Acangaú, 1996.
Kurihara, Leonardo P. e Cardoso, Thiago M.: Experiência de implantação da
meliponicultura como componente agroecológico junto a comunidades ribeirinhas no baixo Rio
Negro: resultados preliminares, Rev. Bras. de Agroecologia, Out. 2007, Vol 2 N°2, pp.472-
474, 299Ko.
Nogueira-Neto Paulo: Vida e Criação de Abelhas Indígenas Sem Ferrão, Urna Edição
Nogueirapis, 1997, 447p., 5Mo.
Paiva de Assis, Maria: Criação prática e racional de abelhas sem ferrão da Amazônia,
INPA-SEBRAE/AM, 2001.
Venturieri, Giorgio C.: Criação de abelhas indígenas sem ferrão, Embrapa, Belém,
2004.
Abelhas