Annona Cherimola1
Annona Cherimola1
Annona Cherimola1
H e r b r i o | A d o p t e u m a r v o r e J a r d i m B o t n i c o Tr o p i c a l
D i s c i p l i n a | A rq u i t e c t u r a P a i s a g i s t a 2 s e m e s t re 2 0 1 0 | 2 0 1 1 Va n e s s a F e r n a n d e s | 7 4 3 1 M i a rq 3 B
Acompanhamento do exemplar 1 Observao |27/02/2011 2 Observao |11/03/2011 3 Observao |03/04/2011 4 Observao |09/05/2011 Concluses Fonte de Imagens Bibliograa Webgraa
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Foto 1, 2, 3
rvore de mdio porte que pode atingir 10 m de altura e 0,40 m de dimetro. De rpido crescimento, com tronco cilndrico de casca grossa e lisa ou com ranhuras pouco aparentes e de cor verde acinzentada.
A e s t r u t u r a d o t ro n c o b i f u rc a - s e e m diversos ramos tomentosos e com forma irregular.
Foto 4, 5
Copa
A noneira tem uma copa aberta e irregular que pode variar entre os 5 a 8 m, dependendo da sua idade.
A sua forma irregular -lhe dada pelos seus ramos que crescem irregularmente e que com a idade adulta tem a tendncia a tor nar-se mais mais arborizados. Dando, por vezes, a impresso de um grande arbusto.
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Foto 6, 7
r v o re d e f o l h a c a d u c a ; f o l h a s o v a d a s a ovadas-lanceoladas, de 10 a 22 cm de comprimento; e de 3 a 10 cm de largura. Folha simples, sem recortes e nervuras bem marcadas; superfcie plana e pubescente aveludada na pgina inferior. A sua insero simples e alter nada com pecolo curto; pice do limbo agudo e base arredondada.
A c o r v a r i a d e v e rd e - b r i l h a n t e a v e rd e profundo (a pgina superior mais escura).
Foto 8
Flor
A poca de orao da rvore vai de Maio a Julho. So ores aromticas, hermafroditas de cor verde-amarelada, pouco chamativas.
Solitrias ou reunidas em pequenos grupos de 2 a 4, possuem ptalas car nosas, grossas com forma piramidal alargada, com uma cavidade na base onde se alojam os rgos de reproduo; chegam aos 4 cm de comprimento.
Aberta, liberta uma fragrncia delicada, porm intensa.
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Figura 6
Figura 5
Fruticam durante quase todo o ano. Os frutos so subglobosos a cnicos, com a epiderme reticulada lisa ou com pequenas protuberncias, de cor verde-clara; a sua dimenso varia desde os 10 a 20 cm, com 150-500 gr.
Tm um pequeno numero de sementes e at 71% de polpa branca, mole, aquosa e sumarenta de sabor e aroma doce.
Foto 9
Exigncias ambientais
Apesar de ser originria de regies com climas tropicais, a Annona cherimola um fruto subtropical, logo apresenta melhores resultados em climas subtropicais e moderados. Nas regies tropicais cultivada a grandes altitudes (chegando a 8000 m na Guatemala).
Actualmente cultivada em Espanha, Portugal (ilha da Madeira), Itlia, Frana, EUA, Brasil, Argentina, entre outros.
As anoneiras no toleram geada nem temperaturas extremas, nomeadamente, as plantas jovens e as adultas em fase de orescimento e maturao dos frutos. Preferem inver nos secos e precipitao bem distribuda, pois a falta de gua reduz a quantidade e tamanho de frutos, e o excesso da mesma provoca inundaes e perda das colheitas.
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As temperaturas ideais no Inver no esto entre 18C a 8C; e no Vero entre 26C e 18C. A humidade relativa do ar deve situar-se entre os 60% e 80%, superior a isso contra-indicada devido a doenas. O terreno deve ter boa drenagem e receber regas regulares, bem como adubos durante o perodo de crescimento activo. Prefere terrenos argilosos (PH entre 5,5 e 6). Apesar disso, como se adapta facilmente, tolera um solo com fertilidade mediana. Em solos muito pobres a rvore pode nem sequer atingir 4 metros de altura. O cultivo em vasos no aconselhado. Apreciam contacto solar directo e no devem ser expostas a ventos constantes. No exigem podas frequentes (devem ser efectuadas no perodo de dormncia).
Patologias
uma espcie relativamente imune s doenas, pelo que em certos pases feita uma cultura puramente orgnica. Algumas das pragas e doenas mais comuns s Annona cherimola so: Broca-dos-frutos (o controle qumico pouco eciente, alm de prejudicar os polinizadores, devendo-se adoptar controles culturais coletes e queima dos frutos atacados); a podrido das razes e colo (como indicado anteriormente e fazer poda para controlar a podrido); antracnose dos frutos novos (usar oxicloreto de cobre); cancro dos ramos (eliminao e queima de todas as partes atacadas).
Figura 7 | Sementes
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Figura 11 | Anona
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Aqui esto duas das muitas receitas com anonas. Uma breve pesquisa na inter net e encontram-se dezenas de maneiras de cozinhas esta fruta. (bebidas, pudins, semi-frios, bolos, entre outros).
A ideia da festa da Anona nasceu em 1990, a partir de um grupo de produtores do Faial, que procuravam promover os seus produtos (fruta) e para chamar a ateno dos madeirense para esta fruta deliciosa. Inicialmente Exposio Regional da Anona, hoje simplesmente Festa da Anona, acontece no Faial, na costa norte da ilha da madeira. uma exposio especialmente dedicada a esta fruta e os seus derivados, tais como: licores, pudins, gelados, bebidas, entre outros. O programa, com a participao de centenas de agricultores, inclui msica, concursos, exposies de produtos e palestras. Esta exposio tm tido ao longo dos anos uma nmero cada vez maior de visitantes e expositores.
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Figura 20 | Garrafa Mochica em forma de anona. 200 a.C. Coleco Museu Larco, Lima, Peru.
Figura 19 | Vaso de terracota do perodo pr-arcaico, datado de 1400 a 700 a.C. Exposto no Denver Art Museum, EUA.
Figura 21 | Garrafa em forma de anona, cultura Cupisnique. Museu de arte prcolombiana, Santiago, Chile..
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Foto 10, 11 e 12
O Jardim Botnico Tropical (JBT) est situado na zona monumental de Lisboa, em Belm, junto ao Mosteiro dos Jernimos. O Parque e Estufas do Jardim Botnico Tropical renem um conjunto de cerca de 500 espcies perenes, A maioria das espcies de origem tropical ou subtropical, no entanto, algumas so originrias de regies temperadas.
No Jardim encontram-se vrios exemplares da Annona cherimola, divididos por trs talhes: talho 4 (1 exemplar); talho 16, (5 exemplares); e talho 17, (1 exemplar).
Para a anlise e acompanhamento foi seleccionada uma das rvores do talho 16, assinalada na gura.
Figura 25, 26 | Mapa de aproximao de Lisboa e Belm
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Foto 13
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Foto 14
Foto 15
Altura=5,78 m ;
Altura do fuste= 3,30 m;
DAP=0,29 m;
PA P = 0 , 8 3 m ;
Dimetro da copa= 5,40 m
Dimetro da base=0,35 m;
Permetro da base= 1,10m;
(valores aproximados)
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Altura=5,78 m ;
Altura do fuste= 3,30 m;
DAP=0,29 m;
PA P = 0 , 8 3 m ;
Dimetro da copa= 5,40 m
Dimetro da base=0,35 m;
Permetro da base= 1,10m;
(valores aproximados)
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Altura=5,78 m ;
Altura do fuste= 3,30 m;
DAP=0,29 m;
PA P = 0 , 8 3 m ;
Dimetro da copa= 5,40 m
Dimetro da base=0,35 m;
Permetro da base= 1,10m;
(valores aproximados)
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2 Observao |11/03/2011 Nesta 2 visita apesar da pouca observao feita anteriormente, pde-se ver que as mudanas foram mnimas. A folhagem do exemplar estava toda verde, no havendo sinais de qualquer problemas de sade da rvore. Conseguiuse ver a presena de pequenos frutos espalhados pelos ramos, mas poucos. A sua dimenso era ainda muito pequena, se comparada com o tamanho nal que podem alcanar (10-20cm).
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mapa_climas.html
- Figura 10 http://pt.petitchef.com/receitas/gelado-de-anona-d-462168
- Figura 11 http://celebrityweddingdressoscar.blogspot.com/2011/03/cherimoya.html
- Figura 12 http://en.wikipedia.org/wiki/File:Cherimoyaseeds.jpg
- Figura 13 http://en.wikipedia.org/wiki/File:Cherimoyaseeds.jpg
- Figura 14 http://www.scentiments.com.au/scented-candles/aquiesse/portfolio-collection/cherimoya-scentedcandle.html
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- Figura 25, 26
de Investigao Cientca Tropical / Fundao Berardo.
Todas as fotograas foram tiradas nas diversas visitas ao Jardim Botnico, durante o desenvolvimento do trabalho. Os desenhos foram tambm feitos ao longo do semestre.
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http://www.itsnature.org/plant_life/trees-plants/cherimoya/
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