Administracao Moderna Globalizada
Administracao Moderna Globalizada
Administracao Moderna Globalizada
2010
Aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas, toda a felicidade esta durante a subida.
Autor Desconhecido
SUMRIO
1. INTRODUO...........................................................................................................5
1. INTRODUO
Durante a maior parte de nossas vidas, somos membros de alguma organizao: uma faculdade, uma equipe de esporte, um grupo de msica ou teatro, uma organizao religiosa ou cvica, uma das foras armadas ou uma empresa. Algumas organizaes como o exrcito e as grandes corporaes, so estruturadas de modo muito formal. Outras, como um time de basquete da
vizinhana, tm uma estrutura mais informal. Mas todas as organizaes, formais ou informais, tm vrios elementos em comum. Esse trabalho foi realizado com a inteno de enfocar a administrao moderna globalizada, mostrando os campos mais complexos da moderna teoria geral da administrao, envolvendo diversos conceitos, tcnicas e contedos filosficosdoutrinrios. De maneira abrangente, administrao moderna uma filosofia ou doutrina que valoriza a participao das pessoas no processo de tomar decises sobre as organizaes. Essa definio tem diversas implicaes que afetam diretamente as empresas globalizadas.
2. ORGANIZAO E ADMINISTRAO
alcanar seus objetivos. Tal programa pode envolver o treinamento de habilidades no esporte, ensaiarem certo nmero de vezes antes de cada apresentao, fabricar e anunciar um produto. Sem algum plano, provvel que nenhuma organizao seja muito eficaz. As organizaes tambm devem adquirir e destinar os recursos necessrios para alcanar seus objetivos - uma quadra de esportes ou uma sala para ensaios devem estar disponveis; devese orar o dinheiro para fazer frente aos salrios. Todas as organizaes so compostas por pessoas e dependem de outras organizaes para obter os recursos de que precisam - um time no pode jogar sem os equipamentos necessrios; os fabricantes devem manter contato com os fornecedores. Finalmente, todas as organizaes tm lderes ou administradores com a responsabilidade de ajud-las a alcanar seus objetivos. Esses lderes - um treinador, um maestro, um executivo de vendas - podem ser mais bvios em algumas organizaes do que em outras, mas, sem uma administrao eficaz, provvel que a organizao fracasse.
3.1.1 Smbolo. Como smbolo, o dirigente realiza tarefas cerimoniais como chefe da unidade: saudando visitantes, comparecendo a casamentos de subordinados, levando clientes para almoar. De modo mais importante, os administradores so smbolos que personificam tanto para os membros da sua organizao quanto para os observadores externos, os sucessos e os fracassos da organizao. 3.1.2 Lder. Como os administradores trabalham com - e atravs de - outras pessoas, so responsveis tanto pelos atos dos subordinados quanto pelos prprios. De fato, o sucesso ou fracasso dos subordinados medida direta de seu prprio sucesso ou fracasso. 3.1.3 Elemento de Ligao. Como os polticos, os administradores devem aprender a trabalhar com todas as pessoas, de dentro ou de fora da organizao, que possam ajud-los a alcanar os objetivos organizacionais. Todos os administradores eficazes "fazem poltica", no sentido de que desenvolvem redes de obrigaes mtuas com outros administradores da organizao. Tambm pode construir ou entrar para alianas e coalizes. Os administradores utilizam esses relacionamentos visando obter apoio para suas propostas ou decises, e para obter cooperao na realizao de vrias atividades.
de memorandos, mas parte dela baseada na anlise e na interpretao dos fatos feita pelo dirigente. 3.2.3 Porta-Voz. Os dirigentes tambm transmitem informaes para pessoas que esto fora de sua unidade de trabalho. Manter os superiores bem informados um aspecto importante deste papel.
objetivos ou sobre os modos mais eficazes de alcan-los. Disputas noresolvidas podem baixar o moral e a produtividade, e at mesmo afastar empregados competentes. Por esse motivo, os dirigentes devem assumir o papel de mediador e negociar compromissos quando acontecem disputas. Resolver discusses requer habilidade e tato; negociadores desajeitados podem frustrar-se ao descobrir que apenas tornaram as coisas piores.
4. O DESAFIO DA ADMINISTRAO
Ser um gerente eficaz , na melhor das circunstncias, trabalhoso, mas os administradores de hoje em dia enfrentam desafios especiais. Um dos maiores a competio por parte de companhias estrangeiras - todas elas dedicadas a trazer produtos de qualidade para consumidores cada vez mais exigentes em todo o mundo. Seus dirigentes precisam pensar alm das preocupaes locais ou nacionais e tentar visualizar sua posio na economia internacional. O desafio da competio internacional tem levado administradores e trabalhadores a procurar novos meios de aumentar a produtividade - o montante de produto de qualidade que cada empregado produz. Em
conseqncia
disso,
muitos
administradores
esto
repensando
relacionamento chefe-subordinado e procurando novos meios para aproveitar os talentos e os recursos de cada empregado. Para enfrentar esses desafios, os administradores eficazes precisam de viso, precisam de tica, precisam respeitar a diversidade cultural e precisam de treinamento slido.
5. A NECESSIDADE DE VISO
Neste e em outros cursos voc ouvir falar das ferramentas da management science - modelos matemticos que ajudam os administradores a analisar situaes e a tomar decises. Essas ferramentas so valiosssimas para ajudar os administradores a analisar dados, mas elas tm limitaes. Por exemplo, induzem-nos a vises de curto prazo de problemas que requerem solues a longo prazo. Assim, os administradores eficazes precisam s vezes deixar de lado os mapas financeiros e ouvir os que esto ao redor. Precisam reconhecer e at mesmo dar boas vindas s mudanas, tentando prever os problemas antes que aconteam e, ainda mais importante, tentando ver como a mudana
cria oportunidades de crescimento e de expanso. Para fazer isso, os administradores precisam ser flexveis e desenvolver uma viso - uma viso ampla de sua empresa, dos objetivos da mesma, e do que deve ser feito para alcan-los. medida que voc aprender mais sobre administrao, ir encontrar centenas de administradores perspicazes - desde Henry Ford, da Ford Motor Company, a Fred Smith, da Federal Express - que enxergaram alm do que , e viram o que poderia ser, e com isso remodelaram nosso mundo. 5.1 A Necessidade de tica Nossa crescente preocupao com a poluio industrial apenas uma das coisas a lembrar que os administradores inevitavelmente provocam vantagens e desvantagens independentemente do que faam ou deixem de fazer. Assim, os administradores devem se preocupar com valores e tica. 5.2 tica: Estudo dos direitos e de quem - ou deveria ser - beneficiado ou prejudicado por uma ao. 5.3 A Necessidade de Diversidade Cultural A preocupao tica com o tratamento justo e eqitativo dado aos empregados reflete o forte compromisso de nossa cultura com a igualdade de oportunidades. Tambm reflete uma boa administrao, j que, medida que aumentam as presses devem competitivas aos da economia internacional, talentosos as organizaes recorrer trabalhadores mais
independente de diferenas raciais, culturais ou sexuais. 5.4 A Necessidade de Treinamento Em sua maioria, os bons administradores so feitos, no nascem prontos. Isto , as habilidades administrativas podem e so aprendidas por pessoas de todas as origens. Entretanto, J. Sterling Livingston sugere que os administradores bem-sucedidos costumam possuir as seguintes qualidades: 1. A necessidade de administrar. Somente pessoas que queiram influenciar o desempenho de outras, e que sintam prazer com isso, tm probabilidade de se tornarem administradores eficazes.
2. A necessidade de poder. Os bons administradores tm uma necessidade saudvel de influenciar os outros. Para isso, contam com seu conhecimento e com sua habilidade superior, mais do que com a autoridade de suas posies. 3. A capacidade de empatia. Os administradores eficazes tambm conseguem compreender e lidar com as reaes emocionais, freqentemente contidas, das outras pessoas, para conseguir sua cooperao.
6. TEORIAS MODERNAS DE GESTO Os novos paradigmas da administrao 6.1 Administrao por objetivos
Origem, na dcada de 1950 os valores scio-economicos passavam por grandes reformulaes. Aps as privaes e dificuldades de consumo impostas pela Segunda Guerra Mundial, as pessoas passaram a ver no consumo sua possibilidade de auto-realizao. A filosofia materialista da poca estimulava a produo em massa e o desenvolvimento de novas formas de comunicao. A
difuso da televiso acirrava a competio entre os produtos e incentivava a cultura do consumismo. No mundo empresarial as organizaes buscavam se adaptar aos novos tempos. Em meio turbulncia do ambiente, Peter Drucker lanou em 1954 um livro denominado A Prtica da Administrao de Empresas. Nessa obra delineava os princpios do que viria a constituir o enfoque da Administrao por Objetivos - APO, tambm conhecida como gesto por objetivos.
7. Administrao Estratgica
A estratgia comeou a ocupar espao no mundo empresarial em meados dos anos 60, em resposta obsolescncia dos tradicionais planejamentos a mdio e longo prazos e dificuldade de esses instrumentos se adaptarem a um ambiente turbulento. A partir da dcada de 80 o enfoque do planejamento estratgico ganhou amplitude, profundidade e complexidade, dando origem administrao estratgica. A administrao estratgica tem como objetivo mximo o desenvolvimento de valores da corporao, sua capacitao gerencial, suas responsabilidades como organizao inseridas na sociedade e seus sistemas administrativos que interligam o processo de tomada de deciso estratgica, ttica e operacional, em todos os nveis hierrquicos, tanto entre os diversos negcios quanto entre as diferente linhas de autoridade funcional. Ou seja, a adm. estratgica vai alm de um processo sistemtico de anlise de informaes, pois procura capacitar as pessoas a pensar estrategicamente, alcanando uma mudana de comportamento dos decisores.
Em termos de estrutura organizacional ou da hierarquia das decises da empresa e independentemente do grau de autonomia formalizado para os gestores das unidades, as UENs esto subordinadas a uma administrao corporativa que define as linhas bsicas de atuao, as polticas e as diretrizes administrativas para cada uma, alm de exercer a coordenao do trabalho que envolve a corporao como um todo e gerenciar a operao das reas de apoio que podem ser acionadas pelas UENs quando necessrio. Como vantagens da estruturao em UENs so: A focalizao numa rea de negcio especfica em que empresa atua; A melhoria no seu controle; A aproximao do negcio ao mercado.
Como principal desvantagem: A dificuldade de definir quais atividades de suporte devem se manter centralizadas no nvel corporativo para alcanar economias de escala e quais atividades de suporte deve ser descentralizadas nas UENs.
8. Administrao participativa
A participao dos funcionrios nas decises da empresa, em maior ou menor escala, vem sendo uma constante em uma srie de modelos de gesto pstayloristas. A democratizao das relaes sociais, o desenvolvimento de uma conscincia de classe trabalhista, a elevao do nvel educacional, a complexidade das empresas modernas, a velocidade vertiginosa de mudanas e a intensificao das comunicaes so algumas das razes que justificam a adoo de um maior grau de envolvimento dos funcionrios na gesto das empresas. Participao consiste basicamente na criao de oportunidades para que as pessoas influenciem decises que as afetaro. Participao um caso especial de delegao, na qual o subordinado obtm maior controle, maior liberdade de escolha em relao s suas prprias responsabilidades. A administrao participativa uma filosofia ou poltica de administrao de pessoas, que valoriza sua capacidade de tomar decises e resolver problemas,
aprimora a satisfao e a motivao no trabalho, contribui para melhor desempenho e a competitividade das organizaes. Esse modelo prev tambm a participao dos funcionrios nos lucros da empresa. Tem-se chegado a um ponto em que se sabe que a participao no uma frmula mgica, mas que requer um trabalho paciente. Nenhuma das formas de participao que foram aplicadas at agora resolveu completamente os problemas. muito provvel que esses problemas, como tantos outros de relaes humanas, nunca sejam resolvidos de forma definitiva. Mais importante que buscar solues totais reconhecer que se trata de um processo prolongado de aprendizagem, cuja primeira etapa aprender a aprender.
9. Administrao Japonesa
A administrao japonesa nasceu no cho de fbrica, nos setores operacionais da manufatura, com a filosofia bsica de evitar qualquer tipo de desperdcio (muda) e de promover o melhoramento contnuo (kaizen). Com esta filosofia, agregada a permanente busca de conhecimentos e tecnologias avanadas de produo e aliados ao favorecimento da poltica econmica, os produtos japoneses alcanaram um diferencial competitivo no mercado internacional. O sistema de produo japons, tal como estruturado atualmente, surgiu nos vinte e cinco anos seguintes Segunda Guerra Mundial, na Toyota Motor Co. Seu maior idealizador foi o engenheiro Taiichi Ohno. Da decorreu duas outras denominaes de mtodo: Sistema Toyota de Produo ou Ohnosmo. So caractersticas desse mtodo: Just-in-time - sincronizao do fluxo de produo, com fornecedores. Kanban - sistema de informao visual, que aciona e controla produo. Muda - busca da eliminao total de qualquer tipo de desperdcio. Kaizen - busca do melhoramento contnuo.
9.1.1Administrao participativa: A administrao japonesa se baseia na forma participativa de gesto. 9.1.2 Prevalncia do planejamento estratgico: A falta de planejamento desperdia mo-de-obra, recursos materiais e tempo, elevando os custos de produo, gerando perdas de mercado e desemprego. 9.1.3 Viso sistmica: A empresa um sistema, pressupondo o conhecimento das inter-relaes de seus diversos componentes. 9.1.4 Supremacia do coletivo: O coletivo prevalece sobre o individual, o ser humano, visto como o bem mais valioso das organizaes. 9.1.5 Busca da qualidade total 9.1.6 Produtividade: O aumento da produtividade um dos objetivos de qualquer organizao. 9.1.7 Flexibilidade: Racionalizao do espao, equipamentos de utilidade geral e vetassem, layout celular, nivelamento e seqenciamento da produo em pequenos lotes, reduo de estoques, quadro de trabalhadores qualificados e flexveis. 9.1.8 Recursos humanos: A nfase no trabalho em grupo, na cooperao, no aproveitamento da potencialidade humana. 9.1.9 Tecnologia e padronizao: Busca-se harmonia entre o homem, a mquina e o processo. 9.1.10 Manuteno e arrumao: Os operadores so responsveis pela manuteno bsica, dispondo de enorme autonomia para interromper um processo errado. 9.1.11 Limpeza e arrumao: So de responsabilidade de todos. 9.1.12 Relao com fornecedores e distribuidores: relao de apoio tcnico e financeiro, cooperao e confiana.
9.1.13 Cultura organizacional: Procura-se estabelece um clima de confiana e responsabilidade, baseado no respeito hierarquia, na participao das pessoas no desenvolvimento da tarefa, nas decises consensuais e na harmonia das relaes.
10. BENCHMARKING
Sua primeira aplicao enquanto tcnica ocorreu na Xerox Corporation, nos Estados Unidos, em 1979. Em funo da mudana no ambiente e na corporao, o centro de custos de logstica e distribuio da empresa teve de encontrar uma forma de aprimorar seu desempenho. Um programa de benchmarking foi ento elaborado, para fornecer aos gerentes dados acerca do
desempenho e dos custos das diversas funes da Xerox, comparados aos de seus maiores concorrentes. O benchmarking defende o preceito de que ningum melhor em tudo. Sendo assim, detectar e copiar o que cada empresa tem de melhor significa economizar tempo, dinheiro e trabalho. A comparao externa permite administrao estabelecer novos objetivos e perceber como realiz-los. A empresa estuda o que seus concorrentes fazem, para compreender o que crtico em seu prprio desempenho. Na medida em que as empresas copiam umas das outras e aprimoram o que foi copiado, passam a ser melhores do que as originais. A partir de ento so cada vez mais copiadas e superadas, em um processo cumulativo. O Benchmarking pode ser: Interno: compara funes semelhantes dentro da empresa. Competitivo: compara as funes da empresa com as de seus concorrentes. Funcional: analisa como as atividades semelhantes so desempenhadas em diferentes indstrias.
premissa bsica: a do aprendizado pela experincia. A busca de uma cultura que valorize e promova a aprendizagem contnua uma realidade. Ela funo da crescente complexidade das operaes da empresa, em um ambiente de mudana contnua a velocidades crescentes. Admite-se que a capacidade de aprendizagem organizacional ser um fator diferenciador para manuteno da competitividade do negcio numa economia globalizada. Entretanto, no se trata de uma nova teoria. Direta ou indiretamente a aprendizagem abordada atravs de vrios enfoques na rea da administrao, por exemplo, quando se trata de administrao participativa, trabalho em equipe, liderana, cultura organizacional. Mesmo a teoria da didtica do ensino adaptvel ao ambiente organizacional, ainda que no seja este seu objetivo principal. Porm, a learning organizations tem o mrito de enfatizar os fatores de sucesso das empresas que conseguiro avanar para o terceiro milnio.
confronto dos fatos. O enfoque sistmico mais do que um modelo estruturado de ampla aplicao em todas as cincias; ele exige dos indivduos uma nova forma de pensar, uma nova viso do mundo, que lhes permitir perceber com todos os sentidos a unicidade de si mesmos e de tudo que os cerca. A administrao holstica no constitui um modelo inovador de administrao. Podemos at argumentar que a viso holstica da organizao uma filosofia de vida, onde o mundo das idias deveria acompanhar a realidade vivenciada nas atividades e dificuldades dirias da administrao de um negcio. Ela prope uma integrao de conceitos defendidos por outros modelos de administrao, como: a valorizao da intuio preconizada pelo modelo japons; o desenvolvimento pessoal defendida pela administrao por objetivos e a interao valorizada pelo Desenvolvimento Organizacional (DO). Por outro lado, estes modelos repousam sobre a teoria sistmica que remonta aos anos 50, sendo natural que o modelo de administrao holstica integre conceitos desses modelos.
estrutura organizacional, em termos de recursos humanos, remunerao, incentivos e recompensas que estimulem a busca de inovaes. Entrepreneurship a ao do empreendedor na construo de um negcio e que pode ser entendida segundo alguns aspectos bsicos praticados rotineiramente por esses indivduos. O empreendedor aquele que conquista um pedao do mercado de grandes empresas complacentes, burocratizadas, com falta de ao inovadora, emperradas por um gerenciamento profissional que no manteve vivo o esprito empreendedor, atravs do aperfeioamento de suas prticas e fundamentos. O esprito empreendedor seria ento o grande responsvel pela criao e prosperidade de negcios de sucesso. O empreendedor percebido como um indivduo com um profundo senso de misso a cumprir, definindo esta misso atravs de quais produtos fornecer e para quais mercados. Ele trata seus funcionrios como colaboradores conseguem transmitir o senso de misso conquistando a dedicao de cada um para a obteno dos resultados. Os fundamentos da empresa empreendedora so mais simples, prticas, bsicas e implantadas com obsesso.
Mas resultado foi bem diferente do esperado, pois faltou o raciocnio estratgico na maioria dessas organizaes onde foram incapazes de diferenciar estratgico de operacional. O que observamos nessas ultimas dcadas foi o envolvimento das empresas com tcnicas administrativas operacionais, visando tornar a empresa mais competitiva, tais como: Gerenciamento da qualidade total; Kaizen; Kan-Ban; Reengenharia; Sistemas de informao; Benchmarking; Downsizing; Terceirizao; Etc.
Essa viso mope causou a perda de oportunidades novas como, exemplo a KODAK que deveria ter sido a primeira empresa enxergar ao oportunidades da produo de imagens digitais, foi sacudida pela SONY que lanou a primeira cmara digital. GE e a SIEMENS, poderosas empresas no setor de eletrnica avanada, foi surpreendida por uma novata chamada International Business Machines, que por sua vez foi surpreendida pela viso de um aluno de Harvard que atende pelo nome de Bill Gates, que abandonou a escola por acreditar primeiramente na potencialidade dos micros computadores e da necessidade de software para elas. A estratgia ganha ainda mais importncia atualmente com a ocorrncia das macromudanas que tero efeitos significativos em todas as empresas nas prximas duas dcadas. Essas mudanas incluem a queda do muro de Berlim, o colapso do comunismo, a democratizao do Leste Europeu e da Amrica Latina, a propagao de mercados livres em todo o mundo, incluindo China, o envelhecimento da populao nos EUA, Europa e Japo e tendncia inversa
na sia, Mxico e Amrica do Sul. A ltima vez que ocorreram mudanas dessa grandeza foi aps a Segunda Guerra Mundial. A mudana, como todos sabem, pode trazer grandes oportunidades e grandes ameaas para as empresas. As empresas que iro prosperar e superar seus concorrentes nas duas prximas dcadas ser aquelas que conseguirem superar seus concorrentes na maneira de pensar estrategicamente e no pela capacidade operacional. A empresa vencedora no futuro ser capaz de elaborar uma estratgia singular que conceda empresa uma vantagem diferenciada. Uma estratgia vencedora precisa ser diferenciada A melhor posio competitiva aquela que no se tem concorrentes. Essa posio s pode ser alcanada no fazendo o jogo dos seus concorrentes, mas formulando e implementando uma estratgia diferenciada que mude as regras do jogo a seu favor. Quem progride nos negcios no aquele que tenta superar os concorrentes pela capacidade operacional com fora muscular, mas pela capacidade de raciocnio usando energia mental. Ex: As trs principais redes de televiso dos EUA a CBS, NBC e ABC, sempre dividiram irmanamente o mercado, disputando o primeiro lugar com pequenas margens de diferena, at que surge a CNN com uma estratgia diferenciada com transmisso a cabo e via satlite, em vez de programao variada como as concorrentes lanaram mo de noticirio, em vez de atuar em mbito nacional, atua internacionalmente e com isso hoje a maior e mais lucrativa emissora dos EUA. A experincia mostra que se voc no lder, nunca deve jogar segundo as regras determinadas pelo lder. Ou, ento certamente, acabar perdendo. No tente superar o concorrente em suas reas de excelncia ou capacidades estratgicas. O lder entende melhor as regras, ele as elaborou. O lder pode imp-las com maior eficcia; ele tem mais recursos do que voc. E o lder ir esmag-lo. A melhor abordagem criar uma estratgia diferenciada para mudar as regras do jogo. Mudando as regras do jogo, voc neutraliza e paralisa o lder.
e rea geogrfica a que se prope a estratgia do negcio que receber nfase, mas tambm, e at mais importante, os tipos de produtos e tudo mais que no se prope e, assim, no receber nfase no futuro. Mas como determinar quais so os principais componentes que orientam a estratgia e, portanto as decises gerenciais quanto ao que enfatizar? Toda organizao, descobrimos, composta por dez reas estratgicas importantes: 1. Conceito de produto/servio: Vincula seu negcio a um nico produto. (Ind. Automobilstica). 2. Tipo de usurio/ cliente: Ancora seus negcios em torno de uma categoria especfica de usurio. (Revista Playboy) 3. Tipo/ categoria de mercado: Muito parecido com o ultimo, porm orientada a uma categoria de mercado descritvel. (Disney) 4. Capacidade de produo/ capacitao: Busca-se o mximo que possam comportar em termos de produo, evitando-se ociosidade produtiva. (Ind. Grfica) 5. Tecnologia/ Know-how: Tem capacidade de aperfeioar ou adquirir tecnologias complementares, buscando aplicaes no mercado para uso dessas tecnologias. (3M, Sony) 6. Mtodo de vendas/ marketing: Possuem uma forma singular de obter um pedido de seu cliente. (Avon) 7. Mtodos de distribuio: So orientadas a levar seus produtos ou servios a onde seu publico alvo estiver. (TV a cabo) 8. Recursos naturais: Quando sua sobrevivncia depende da natureza. (Ind. Petrolfera e Ind. Minerao) 9. Tamanho/ crescimento: Todas a decises so tomadas com vistas ao crescimento. (Partidos Polticos / Org. Religiosas) 10. Retorno/ lucro: As decises so tomada face ao retorno que representar. (Conglomerados / GE) Apesar de todas estarem presentes nas empresas, somente uma a fora propulsora da organizao e caber a gerncia determinar.
A HONDA em 1991 anunciou o desenvolvimento de um novo motor de automvel que possui os padres de emisso que sero exigidos na Califrnia em 1999, sem necessidade de qualquer alterao na gasolina. Quanto tempo voc acha que ser preciso para a Honda introduzir essa tecnologia nos cortadores de grama, motosserras, motocicletas e tratores? Imediato, por qu? Simplesmente porque a posio competitiva de cada uma dessas unidades de negcio ser realada recorrendo a essa capacidade corporativa. Alavancagem estratgica significa mudar a equao que diz 1+1 = 2 para 1+1 = 3 s vezes 4 ou 5. As decises que afetam apenas um produto, um grupo de cliente ou uma rea geogrfica mantm a organizao em seu rumo. Para crescer mais rpido do que a concorrncia preciso tomar decises e fazer investimentos que promovam a competitividade de mltiplos produtos, mltiplos clientes e mltiplos mercados geogrficos - simultaneamente. Outra empresa que entende bem isso a DISNEY, que inicia a alavancagem com o lanamento de um personagem, produz um filme animado, personagem na Disneylndia, bonecos em parques, apresentao do filme em sua rede a cabo, licencia o personagem e finalmente vende a verso do filme em vdeo.
circunstncia. E ele no tem a menor idia do que eu farei. Ento quando chegar a hora vou lhes dar uma surra dos diabos." Regra 1: Controle "Arena de Competio" A marca de uma estratgia de sucesso aquela que permite que voc controle, ou pelo menos influencie os termos da atuao competitiva. Regra 2: Identifique quais concorrentes sua estratgia ir atrair. Regra 3: Preveja a estratgia futura de cada concorrente potencial. Regra 4: Crie perfis competitivos. Agora voc pode prever onde cada concorrente ir colocar maior e menor nfase em suas atitudes. Ex.: Embora a TOYOTA e a HONDA estejam na indstria automobilstica, cada uma reagir de maneira bem diferente sob um conjunto de circunstncias semelhantes, porque cada uma est seguindo uma estratgia que apresenta uma fora propulsora diferente. "A Toyota quer tornarse a maior empresa de automveis do mundo, enquanto a fora propulsora da Honda sua tecnologia de motores. Regra 5: Gerencie a estratgia do concorrente. Regra 6: Neutralize a estratgia do concorrente. Regra 7: Escolha seus concorrentes no permita que eles o escolham. Conclumos que abordagem do general Patton, a que tem mais consistncia nessa viso, na verdade esse conceito ainda mais antigo, o general Sun Tzu escreveu no sculo IV que o que de importncia suprema na guerra atacar a estratgia do inimigo". A melhor forma de neutralizar o mago estratgico de um concorrente mudar as regras do jogo.
14. BIBLIOGRAFIA
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