Microsoft Powerpoint - Aula 2009 - Figura Complexa de Rey
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DESCRIO
Ausncia de significado evidente Fcil realizao grfica Estrutura de conjunto suficientemente complexa de forma a exigir uma actividade de anlise e organizao
40 segmentos compreende vrias figuras geomtricas (rectngulo, crculo,
quadrado, tringulo, losango)
O QUE AVALIA
Organizao Visuo-Espacial Organizao Perceptiva Aptido Visuo-Espacial Construtiva Memria Visual Ateno Planificao (cf. Funes Executivas) Resoluo de Problemas Funo Motora
combina segmentos de linhas rectas (horizontais, verticais, oblquas) que se cruzam entre si
Materiais necessrios
Manual Carto-Estmulo Folhas em Branco Cronmetro Lpis preto ou lpis/canetas de cor
PROCEDIMENTOS
1. Cpia da figura 2. Evocao/memria imediata (imediatamente a
seguir ou 3 minutos depois)
3. Evocao/memria diferida
(20 30 minutos depois da cpia)
4. Reconhecimento
(imediatamente aps o ensaio de reproduo de memria diferida, o sujeito deve assinalar as figuras que fazem parte do desenho copiado)
parte da figura que, h pouco, pedi para desenhar. Faa um crculo volta das figuras que pertencem ao grande desenho que copiou. Cada uma destas figuras est na mesma posio do desenho completo original. So 4 pginas, e os desenhos esto numerados de 1 a 24. Pode comear.
(RCFT & RT)
18 89 18 94 5 14
- Idade - Gnero
RCFT & RT
(Nvel de Escolaridade: mdia=13.91 A.; dp=2.48 A.) IDADE
18 19 20 24 25 29 30 34 35 39 40 44 45 49 50 54 55 59 60 64 65 69 70 74 75 79 80 89 TOTAL
BQSS
(Nvel de Escolaridade: mdia=13.8 A.; dp=2.9 A.; amp.=7-23 A.)
N
88 87 53 38 43 42 35 34 30 31 33 49 23 15
IDADE 18 39 40 59 60 69 70 79 80 94 TOTAL
601
ROCF DSS
(Nvel de Escolaridade: jardim infantil 8. ano de escolaridade)
ENSAIOS
RCFT & RT
I Cpia II Memria Imediata (3)
IDADE
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
N
24 47 47 53 38 42 44 59 60 40
% Masculino
37.5 51.1 46.8 52.8 52.6 54.8 36.4 55.9 53.3 55.0
% Feminino
62.5 48.9 53.2 47.2 47.4 45.2 63.6 44.1 46.7 45.0
IV Reconhecimento III Memria Diferida (30) III Memria Diferida (20 30) I Cpia II Memria Imediata (3) I Cpia II Memria Imediata (imediatamente a seguir cpia) III Memria Diferida (20 30) I Cpia II Evocao (3)
BQSS
DSS
REY (1944)
454
CPIA
Avalia o grau em que a cpia reflecte a exactido do modelo original Medida da aptido visuo-construtiva Exige anlise espacial Medida de planeamento
ENSAIO DE RECONHECIMENTO
Avalia a memria de reconhecimento para os elementos da figura complexa Avalia a aptido para utilizar pistas para recuperar informao Avalia as contribuies relativas dos processos de codificao, armazenamento e recuperao para o desempenho da memria
ENSAIO DE RECONHECIMENTO
exemplos
RCFT & RT
ANOTAES
(aspectos organizacionais e sequenciais das reprodues do sujeito) Desenhar a produo do sujeito em simultneo
O procedimento de alternncia dos marcadores coloridos no utilizado
4 a 6 marcadores BQSS
Representao grfica
REY
5 ou 6 lpis de cor
ANOTAES
Tempo de intervalo recomendado para mudana dos lpis de cor (DSS)
DADOS NORMATIVOS
DISPONVEIS EM PORTUGAL
Nvel Escolar
J. Infantil 2. ano 3. 6. ano 7. ano ou mais
Intervalo
60 por cor 45 por cor 30 por cor
7 anos
27 / 25.0 21 / 21.6 14 / 18.5 12 / 15.0 9 / 11.4 17.1 / 18.4 6.4 / 5.3
8 anos
33 / 25.9 27 / 24.0 21 / 21.0 15 / 16.9 8 / 14.2 21.4 / 20.4 8.5 / 4.7
9 anos
34 / 30.2 32 / 28.0 28 / 24.5 19 / 22.0 7 / 18.4 25.1 / 24.5 9.5 / 4.7
10 anos
34 / 32.0 32 / 29.8 28 / 27.0 23 / 24.3 7 / 21.0 26.5 / 26.7 8.1 / 4.3
11 anos 7 anos
15 / 15.2 9 / 13.0 6/ 10.0 3.5 / 7.5 1 / 6.2 7.1 / 10.6 4.6 / 4.0
8 anos
15 / 16.4 9 / 14.5 5 / 11.5 2.5 / 8.00 1 / 6.5 7.3 / 11.6 6.8 / 4.0
9 anos
23 / 20.4 15 / 16.5 8 / 13.0 3 / 10.5 1 / 7.9 10.5 / 13.6 8.5 / 5.0
10 anos
22 / 23.2 18 / 19.1 12 / 14.5 7 / 11.0 2 / 7.9 12.5 / 15.0 7.0 / 5.9
11 anos
27 / 24.0 22 / 21.5 16/ 16.0 6 / 13.5 4 / 11.5 15.9 / 17.0 8.5 / 5.4
35 / 33.0 32.5 / 32.0 28 / 29.0 23 / 25.3 15 / 21.5 27.3 / 28.2 6.9 / 7.7
90 75 50 25 10 mdia dp
SISTEMAS DE COTAO
COTAO A figura fraccionada em 18 elementos. Cada elemento pode ser cotado de 0 a 2 pontos.
correcta deformada ou incompleta, mas reconhecvel irreconheccel ou ausente
bem situada 2 p. mal situada 1 p. bem situada 1 p. mal situada p. 0 p.
Pontuao mxima=36p.
COTAO
I. II.
Tipos de reprodues
COTAO
(Meyers & Meyers; FCFT & RT)
III.
Construo sobre a armao Caracterstico do adulto, o sujeito comea o desenho pelo rectngulo central que funciona como armao central Detalhes englobados na armao Tipo complementar Surge no grupo dos 6 A., e aumenta at aos 12A., para diminuir at idade adulta (O sujeito comea por um dos detalhes contguos ao rectngulo, ou traa o rectngulo incluindo nele alguns detalhes, utilizando o rectngulo como a armao do seu desenho.) Contorno geral (sem diferenciar rectngulo central, contentor) Tipo complementar Diminui a partir dos 6 A. Justaposio de detalhes Reproduo predominante dos 5 aos 10 A. Detalhes sobre fundo confuso Predomina no grupo dos 4 A. Reduo a um esquema familiar Surge raramente entre os 4-5 A., e desaparece aos 6 A. (casa, barco, peixe, boneco, etc.) Garatujas . Impossvel reconhecer qualquer dos elementos ou a forma global
COTAO
(Meyers & Meyers; FCFT & RT)
Cpia Evocao Imediata Evocao Diferida
COTAO
(Meyers & Meyers; FCFT & RT)
Ensaio de Reconhecimento
COTAO
(Bernstein & Waber; DSS-ROCF)
COTAO
(Bernstein & Waber; DSS-ROCF)
I - ORGANIZAO
Reflecte a integridade estrutural ou a qualidade da organizao Quantificao da capacidade organizacional para materiais complexos, visualmente apresentados Pontuao: 1-13 pontos Na Cpia so cotadas 24 caractersticas Na Memria Imediata e na Memria Diferida so cotadas 16 caractersticas CARACTERSTICAS
1. 2. Alinhamentos Interseces (...)
Para cada uma das trs produes (Cpia, Memria Imediata e Diferida) o Developmental Scoring System avalia 4 parmetros:
I. ORGANIZAO II. ESTILO III. EXACTIDO IV. ERROS
A capacidade de avaliar aspectos qualitativos do desenho organizao e estilo distingue o DSS como um mtodo que avalia, no apenas o produto, mas tambm o processo.
COTAO
(Bernstein & Waber; DSS-ROCF)
II - ESTILO
COTAO
(Bernstein & Waber; DSS-ROCF)
III - EXACTIDO
Quantifica o nmero de elementos que so reproduzidos com exactido, independentemente da sua organizao ou do estilo cotada independentemente do nvel organizacional, estilo de abordagem e distoro de elementos o clculo dos segmentos da figura que esto representados na produo do sujeito Este resultado particularmente til para os ensaios de evocao onde a quantidade de informao evocada pode ser relevante Para facilitar a cotao, as caractersticas da figura esto organizadas em 4 unidades estruturais bsicas:
Resultado dos elementos estruturais: 1. Rectngulo base (12 segmentos) 2. Subestruturas principais (13 segmentos) Resultado dos elementos secundrios: 3. Estruturas exteriores (26 segmentos) 4. Detalhes internos (13 segmentos)
COTAO
(Bernstein & Waber; DSS-ROCF)
IV - ERROS
4 tipos de distores:
Rotao Perseverao Colocao Errada Convergncia
Um elemento pode ser cotado como um erro mais do que uma vez
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BQSS - Sub-unidades
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2. Exactido configurativa 3. Presena da sub-unidade 4. Exactido da sub-unidade 5. Localizao da sub-unidade 6. Presena de detalhes
8. Fragmentao O grau com que os elementos configurativos e a sub-unidade 1 so desenhados como unidades completas (completadas com um nico trao de caneta, ou antes de ser iniciada outra parte da figura) . 9. Planeamento O sentido geral atribudo ao rectngulo configurativo; o grau com que os elementos configurativos so completados, antes de serem desenhados as sub-unidade e os detalhes; e a conscincia da estrutura externa, dos limites da pgina, e o centrar a figura na pgina. O grau em que a figura foi reduzida em relao ao tamanho original do estmulo (utilizando uma bitola/grelha transparente para cotar). O grau com que a figura foi expandida ao longo do eixo vertical, do tamanho original do estmulo (utilizando uma bitola/grelha transparente para cotar).
14. Perseverao
15. Confabulao A quantidade de adies figura que so estranhas figura-estmulo e no so reconhecveis como perseveraes. 16. Cuidado (Neatness) 17. Assimetria direita/esquerda O grau de cuidado tido na realizao de uma produo cuidada, incluindo a extenso de linhas duplas ou rasuras, erros auto-corrigidos, linhas curvas ou trmulas. Avaliar se a figura est desproporcionadamente distorcida ou se faltam detalhes num dos lados (direito/esquerdo).
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INTERPRETAO
PROBLEMAS DE ORG. PERCEPTIVA
o nvel de eficincia intelectual obtido normal constatam-se inverses importantes Algumas parte do desenho so mais ou menos incoerentes
INTERPRETAO
EPILEPSIA
elementos bem copiados tendncia para a perseverao dificuldades surgem na memria
INTERPRETAO
Hemisfrio direito vs Hemisfrio esquerdo
Leso hem. dir.: exibem dfices na cpia. Leso hem. esq.: so capazes de copiar e evocar as caractersticas gerais da figura, mas exibem erros (acima do esperado) na reproduo dos detalhes da figura. Estudos sugerem que os dois hemisfrios so diferencialmente especializados, no que diz respeito ao desempenho no processamento global e local.
(Poreh et al., 1998)
INTERPRETAO
DISFUNO HEM. ESQ. figuras que preservam o contorno geral, mas apresentam ausncia de detalhes. DFICES POSTERIORES DIREITOS figuras distorcidas, que no so reconhecidas como a figura. NEGLECT UNILATERAL figuras com a metade esquerda omissa, ou apenas desenhadas no lado direito da pgina. DISFUNO FRONTAL ANTERIOR sujeitos que terminam a figura sem problemas (no desenhar), mas so impulsivos e apresentam perseveraes e repeties de detalhes especficos da figura; ou sujeitos que tm de ser reforados repetidamente para finalizar a figura. LESES DO LOBO FRONTAL maior perseverao na fase de memria diferida. DFICE DE MEMRIA perdas superiores a 50% do ensaio de cpia para o ensaio de memria (de um modo geral, os resultados declinam cerca de 1/3 de uma fase para a outra). DEMNCIA - o teste sensvel presena de demncia.
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INTERPRETAO
LESES FRONTAIS MODERADAS alguns sujeitos podem no apresentar quaisquer problemas neste teste; outros realizaram a tarefa mais aleatoriamente, sem ter em ateno os aspectos organizacionais do estmulo - de qualquer modo, alguns destes sujeitos conseguem concluir correctamente a figura, mas no possuiro nenhuma noo da configurao geral da figura, o que interferir com a evocao; noutros casos, a falta de organizao resultar numa perda de detalhes, que o sujeito no conseguir identificar quando lhe pedido que compare o seu desenho com a figura. Alguns casos de PERTURBAES FRONTAIS dfices na anlise do campo visual, que contribui para a omisso de detalhes ou at mesmo de seces da figura. No entanto, estes sujeitos conseguem reproduzir tais detalhes quando lhes so assinalados. ESQUIZOFRENIA normalmente comeam pelos componentes configurativos da figura (isto , o grande rectngulo), mas tendem a incluir segmentos bizarros, a recalcar linhas e a colocar erradamente os elementos .
INTERPRETAO
PROBLEMAS MOTORES (independentemente de problemas espaciais) observaes qualitativas em relao qualidade das linhas desenhadas, grau de dificuldade com que executada a tarefa motora, presena de tremores, presena de uma paralisia parcial ou completa. IMPULSIVIDADE / REDUZIDA MOTIVAO INICIAL / PROCESSAMENTO DE INFORMAO LENTIFICADO quando o desempenho do sujeito melhora da fase de cpia, para as fases de evocao de memria. FADIGA / REDUZIDA COOPERAO / MALINGERING / OUTROS FACTORES NO COGNITIVOS mau desempenho na Figura Complexa de Rey e resultados bons noutros testes visuo-espaciais. DFICES DE ATENO SUSTENTADA devido sua complexidade, este teste mais exigente do ponto de vista da ateno sustentada do que a maioria dos testes de memria. (Golden et al., 2000; Anderson et al., 2001)
INTERPRETAO
A- PROCESSO DE CPIA NITIDAMENTE INFERIOR
Cpia pouco precisa Cpia precisa e rica
(ainda que o processo de cpia seja nitidamente inferior, relativamente idade do sujeito)
INTERPRETAO
B- PROCESSO DE CPIA NITIDAMENTE SUPERIOR Cpia precisa e rica, executada em tempo normal, por vezes um pouco longo
Sujeito aplicado e preciso, estruturando racionalmente os dados visuo-espaciais.
sujeito intelectualmente pouco desenvolvido percepo visual confusa dificuldade na anlise visual e espacial incapacidade de anlise (mais marcada que no caso precedente) o tempo muito curto corresponde cpia de um s elemento fcil ou de uma garatuja rpida que o sujeito considera suficiente
sujeito aplicado, com dificuldades para analisar rpida e racionalmente as estruturas espaciais.
traado em geral fcil e firme sujeitos dotados para o desenho, copiam, por vezes, a figura pouco racionalmente, mas fazem-no com segurana, avanando sempre sujeitos com uma forma peculiar de analisar a realidade visual que reproduzem, geralmente, a figura muito bem, mesmo quando se lhes pede que o faam de memria.
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INTERPRETAO
C- PROCESSO DE CPIA NORMAL OU SUPERIOR, AINDA QUE A REPRODUO SEJA NITIDAMENTE INSUFICIENTE
INTERPRETAO
C- PROCESSO DE CPIA NITIDAMENTE INFERIOR E REPRODUO MUITO POBRE
Mesmo que no exista problema na percepo e na organizao dos dados a fixar, a pobreza da reproduo manifesta, claramente, alteraes da memria visual. Bloqueio originado por uma meticulosidade exagerada. Interesse do sujeito em simular dfices mnsicos.
Falha tanto a recordao como a percepo. A insuficincia da reproduo confirma o nvel inferior da elaborao visuo-espacial. Em comparao com a cpia defeituosa, a pobreza da reproduo pode ser to evidente que se pode colocar a suspeita de dfice de memria.
As reprodues de crianas com ADHD reflectem dificuldades subjacentes, referentes a exactido, ateno ao detalhe e inibio
(Cahn et al., 1996).
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Este um exemplo de uma cpia da FCR, realizada por um rapaz com perturbao grave da aprendizagem noverbal. Ele no consegue integrar as caractersticas intrnsecas no contorno geral e separou todos os detalhes dentro do conjunto. Por outras palavras, lida com a complexidade da figura partindo a totalidade da figura numa srie de peas desconectadas, e lida com cada uma delas isoladamente.
Este o desenho da figura de memria. Claramente, perdeu a forma do conjunto e tudo o que o seu crebro consegue recordar so fragmentos.
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A Cpia e a Evocao Imediata de uma menina de 11 anos com dificuldade de aprendizagem associada a leso do hemisfrio direito. A cpia adequada. A evocao revela o modo altamente fragmentado com que a figura foi processada produziu detalhes fragmentados e desenquadrados, sem qualquer estrutura ou coerncia subjacente.
No lado esquerdo: cpia e evocao de um homem de meia idade normal. No lado direito: cpia e evocao de um homem de meia idade vtima de uma leso cerebral.
p.101
No lado esquerdo: sujeito com leso do hemisfrio esquerdo (ausncia de detalhes). No lado direito: sujeito com leso do hemisfrio direito (ausncia da forma global da figura).
Sujeito com Doena de Alzheimer. - No lado esquerdo: cpia da figura, no incio da doena. - No lado direito: cpia da figura, 18 meses depois (muito mais deteriorada).
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Sujeito de 40 anos com SIDA e sintomatologia neurolgica Em cima: a cpia demonstra fracas aptides de planeamento (de notar: dificuldade apresentada na ligao das linha internas). Em baixo: na evocao diferida, a forma da figura relativamente preservada, porm os detalhes internos so omissos ou mal colocados (o que coincide com a experincia de vida
diria do sujeito incapaz de lidar com detalhes).
(fraqueza muscular, descoordenao, entorpecimento; dores de cabea; distractibilidade; motivao reduzida ; raciocnio lentificado; problemas na evocao de palavras; pobre evocao de nomes, direces e nmeros de telefone; e perodos de perda da noo de tempo).
Evocao diferida no canto inferior direito evoca informao de uma outra tarefa de memria (intruso de informao no relacionada).
VANTAGENS / DESVANTAGENS
VANTAGENS
Tempo de aplicao breve Material simples, facilmente disponvel Exigncia de compreenso e expresso verbais mnimas Estudos relativamente numerosos
Em cima: a primeira cpia da figura feita por uma vtima de abuso sexual (desde a adolescncia). Sugere um planeamento reduzido coloca os detalhes internos do lado direito. Em baixo: a segunda cpia (depois do examinador ter pedido que comeasse de novo) reproduzida exactamente.
DESVANTAGENS
Processo de cotao vago e subjectivo e complexo
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ESTUDOS
A importncia do teste da Figura Complexa de Rey sublinhada pelo nmero crescente de estudos que continua a suscitar...
Desenvolvimentos no domnio da estandardizao Novos mtodos de avaliao dos desempenhos Estudos das estratgias de abordagem e de resoluo do teste Impacto da idade no nvel do desenho e do processamento da figura Efeito de diferentes perodos de tempo de intervalo entre a cpia e a reproduo de memria O desempenho em grupos especiais (ADHD, DA, TBI, SIDA, Epilepsia, etc.)
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aptides necessrias para: - desenvolver objectivos, - manter esses objectivos activamente na memria (activa) e - monitorizar o desempenho.
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Avaliao dinmica
O paradigma da avaliao dinmica examina o desempenho do sujeito em diversas condies instrucionais (instruo fornecida) e por isso constitui um meio mais directo (do que os mtodos de avaliao tradicionais) de inferir processos cognitivos responsveis pelo desempenho.
2 Aplicao estruturada
(20 30 depois da aplicao estandardizada)
Cpia
A. Componentes geomtricos bsicos do rectngulo B. Componentes agregados ao exterior do rectngulo C. Componentes acrescentados no interior do rectngulo
2 A Figura B foi apresentada impressa num acetato, que foi sobreposto sobre a figura A. O sujeito foi instrudo para acrescentar estes elementos figura. 3 A Figura C foi apresentada tambm impressa num acetato, que foi sobreposto sobre as figuras A e B.
(Cada uma das trs partes foi desenhada com uma cor diferente.)
4 Depois de completa a cpia da figura, a mesma foi retirada e o sujeito instrudo para reproduzir a figura de memria.
(Neste formato estruturado no foi administrado o ensaio de evocao diferida, pois os investigadores estavam mais interessados na codificao da informao, e no tanto na sua evocao.)
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Malingering
Os itens 1, 4, 6, 10, 11, 18 e 21. Estes itens raramente so respondidos incorrectamente no Ensaio de Reconhecimento, em amostras, quer de sujeitos normais, quer de sujeitos com leso cerebral. Uma resposta errada nestes itens referida como Erro de Reconhecimento (Knight & Meyers, 1995). No esperado que pessoas com leso cerebral ligeira, que apresentam um funcionamento independente, produzam este tipo de erro.
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Malingering
Vasta confabulao na cpia. Desempenho muitssimo reduzido, tendo em conta a evidncia de leso cerebral (- 100% RETENO IMEDIATA)
(Stern et al., 1999)
Acordo inter-cotadores
Boston Qualitative Scoring System
.53 (colocao de detalhe; colocao de sub-unidade) a 1.00 (presena de configurao; presena de sub-unidade; reduo; expanso vertical) [coeficiente Kappa]
(Stern et al., 1999, p.169)
Estabilidade Temporal
Boston Qualitative Scoring System
(Stern et al., 1999, p.170) Intervalo: 1 ano .50 a .68
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Estabilidade Temporal
Rey Complex Figure Test & Recognition Trial (Intervalo: 184 dias)
(Meyers & Meyers, 1995, p. 66) r Evocao Imediata Evocao Diferida Reconhecimento Total Correcto % acordo na interpretao clnica
Validade - DSS
1. 2. 3. 4. D.A. ADHD Dfices Sensoriais Efeitos tratamento no SNC (casos com leucemia) 5. Crianas em risco (peso reduzido nascena) 6. Perturbaes Neurodesenvolvimentais (Espinha Bfida, Hidrocefalia) 7. Leso Cerebral Adquirida
Validade - BQSS
1. 2. 3. 4. 5. Leso Cerebral Traumtica Demncia HIV ADHD Abuso de lcool Validade convergente com sistema de cotao de 36 pontos: .95 (p<.001)
(Stern et al., 1999, pp.171-175)
Bibliografia (crianas)
Anderson, P., Anderson, V., & Garth, J. (2001). Assessment and Development of Organizational Ability: The Rey Complex Figure Organizational Strategy Score (RCF-OSS). The Clinical Neuropsychologist, 15, 81-94. Cahn, D. A., Marcotte, A. C., Stern, R. A., Arruda, J. E., Akshoomoff, N. A., & Leshko, I. C. (1996). The Boston Qualitative Scoring System for the Rey-Osterrieth Complex Figure: A Study of Children with Attention Deficit Hyperactivity Disorder. The Clinical Neuropsychologist, 10(4), 397406. Chen, C., Cermak, S., Murray, E., & Henderson, A. (1999). The effect of strategy on the recall of the Rey-Osterrieth Complex Figure in children with or without Learning Disabilities. The Occupational Therapy Journal of Research, 19(4), 258-279. Kirkwood, M., Weiler, M, Bernstein, J., Forbes, P., & Waber, D. (2001). Sources of poor performance on the Rey-Osterrieth Complex Figure Test among children with learning disabilities: A dynamic assessment approach. The Clinical Neuropsychologist, 15(3), 345-356.
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Bibliografia (adultos)
Fastenau, P. S., Denburg, N. L., & Hufford, B. J. (1999). Adult Norms for the Rey-Osterrieth Complex Figure Test and for Supplemental Recognition and Matching Trials from the Extended Complex Figure Test. The Clinical Neuropsychologist, 13(1), 30-74. Golden, C., Espe-pfeifer, & Wachsler-Felder, J. (2000). Neuropsychological Interpretation of Objective Neuropsychological Tests. New York: Plenum Publishers. Hartman, M., & Potter, G. (1998). Sources of Age Differences on the ReyOsterrieth Complex Figure Test. The Clinical Neuropsychologist, 12(4), 513-524. Poreh, A., & Shye, S. (1998). Examination of the Global and Local Features of the Rey Osterrieth Complex Figure Using Faceted Smallest Space Analysis. The Clinical Neuropsychologist, 12(4), 453-467.
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