Publico 5 Feira 10 Outubro 2013
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QUE VIVA VERDI! NOS 200 ANOS DE UM NOME MXIMO DA PERA QUE FOI UM CONE DA UNIFICAO O DA ITLIA A
Texto de Augusto M. Seabra Cultura, p32/33 33
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ISNN:0872 1548
Ano XXIV | n. 8583 | 1,10 | Directora: Brbara Reis | Directores adjuntos: Nuno Pacheco, Miguel Gaspar, Pedro Sousa Carvalho | Directora executiva Online: Simone Duarte | Directora de Arte: Snia Matos
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PASSOS NA RTP
OE para 2014 vai levar mais longe o esforo de reduo do d ice, diz primeiro-ministro
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a irmou ontem que a proposta de Oramento do Estado para 2014 no poder ter outro objectivo seno levar mais longe a preocupao de reduzir o d ice das contas pblicas. o que est combinado com os credores e o que precisamos para recuperar a con iana dos investidores, disse Passos Coelho, que falava na abertura de uma conveno empresarial organizada em Lisboa pela Associao Industrial Portuguesa sob o tema Sobreviver e Crescer. Referindo-se reduo de 0,7 do d ice no primeiro semestre
deste ano, quando comparado com o perodo homlogo, o primeiro-ministro defendeu que essa evoluo desmente a ideia de que o processo de reforma do Estado foi adiado e no teve ainda lugar. Pelo contrrio, defendeu Passos Coelho, o processo est em marcha, e a prioridade o ajustamento pelo lado da reduo da despesa. A proposta de Oramento do Estado para 2014 procurar no travar o crescimento econmico dbil que j se veri ica, mas pretende traduzir o equilbrio entre crescimento e reduo do d ice, acrescentou o primeiro-ministro. Ana Brito
O futuro o passado
Comentrio Antnio Costa Pinto
ueremos valorizar os dirigentes da administrao pblica e por isso os concursos meritocrticos generalizaram-se, respondia o primeiroministro a uma participante no programa de ontem. Nas vsperas de nos anunciar nova desvalorizao salarial, que eliminar o que o Tribunal Constitucional tentou bloquear e ainda a agravar, a frase faz sorrir. Claro que se vivssemos numa semidemocracia l Chavez, programas deste tipo serviriam s mil maravilhas a um chefe mais afoito, mas felizmente no o caso e Carlos Daniel estava l para o provar. Na maior parte das suas verses nacionais, estes programas de resposta directa sociedade civil, sem o contraponto de um rival, favorecem a dimenso
P
ministro dos Negcios Estrangeiros Rdio Nacional de Angola] que ponha em causa a sua credibilidade ou a do Estado portugus, armou Passos Coelho, que entendeu essas declaraes como uma tentativa de apaziguar a relao com um pais muito importante para Portugal. Mais: Nunca aceitaria ocializar a questo diplomtica que este caso abriu aceitando a demisso do ministro nestas condies. Palavras que fazem admitir que Machete ter colocado o seu lugar disposio e que foi o prprio primeiro-ministro quem no a aceitou. No geral, a entrevista feita por 20 portugueses ao primeiro-ministro serviu para rearmar o rumo do Governo no cumprimento estrito do programa de ajustamento e afastar iluses de que a austeridade termine com o m deste programa. Se eu falhar a minha misso o pas inteiro que falha, armou Passos j no nal, quando questionado pelo jornalista Carlos Daniel sobre se nunca tinha pensado em atirar a toalha ao cho, nem durante a crise de Julho. O que me anima poupar o pas a uma situao catastrca que resultaria de uma crise poltica ou de falhar o programa de ajustamento. com Tolentino de Nbrega e Lusa
assos Coelho comeou o dia como acabou: com protestos porta dos locais onde ia fazer intervenes pblicas. Ensaios para as manifestaes j agendadas para este ms, da CGTP no Porto e em Lisboa no dia 19, e do movimento Que se Lixe a Troika, no dia 26. Tal como de manh, porta do Centro de Congressos de Lisboa, um grupo de pessoas aguardava a passagem do primeiro-ministro ainda que, noite, os motivos do protesto do PCP fossem a reclamao de tratamento igualitrio, iseno e pluralismo por parte da estao pblica de televiso, que agendou entrevistas apenas ao primeiro-ministro e ao lder do maior partido da oposio. De manh, perto de 20 manifestantes do movimento Que Se Lixe a Troika gritaram demisso e Passos, pe-te andar quando o primeiro-ministro saiu do Centro de Congressos de Lisboa, onde falou na abertura da conveno empresarial Sobreviver e Crescer, promovida pela Associao Industrial Portuguesa e pelas Associaes Regionais Empresariais. O movimento exige a demisso do Governo e j marcou uma manifestao para 26 de Outubro.
Riscos na ponte
O movimento Que Se Lixe a Troika apelou ontem no s mobilizao para a manifestao nacional de 26
de Outubro, como tambm para o protesto que a CGTP-IN quer fazer dias antes em Lisboa, a 19 de Outubro, e que est a gerar polmica quanto segurana. Depois de ter dito que garante a segurana da manifestao onde quer que ela se realize, a PSP informou ontem que entregou s cmaras de Lisboa e Almada um parecer, onde identica riscos e que contrrio realizao da marcha na Ponte 25 de Abril. Mas as duas autarquias dizem no ter competncia para autorizar ou desautorizar a manifestao da CGTP, tendo-se limitado a reencaminhar as comunicaes que receberam para o Ministrio da Administrao Interna e para a PSP, sem as apreciarem. A situao est agora num impasse, com o ministro da Administrao Interna, Miguel Macedo, a dizer apenas que no podem ser ignorados os pareceres negativos recebidos. Ontem, em frente ao Centro de Congressos de Lisboa, um dos membros do movimento, Rui Franco, leu um documento intitulado No h becos sem sada, subscrito por perto de 600 pessoas, e apelou participao na manifestao de 26 de Outubro, que dever acontecer em vrias cidades do pas. Afonso Cruz, Daniel Oliveira, Elsio Estanque, Francisco Lou, Isabel Moreira, Joana Amaral Dias, Joo Paulo Cotrim, JP Simes, Maria Teresa Horta, Mrio de Carvalho, Rui Pato, So Jos Lapa, Srgio Godinho e Simone de Oliveira so alguns dos subscritores do documento. com Marisa Soares e Lusa
NUNO FERREIRA SANTOS
pedaggica e paternalista do lder, que responde diligentemente s questes concretas que lhe so colocadas. Se o desao poltico de Passos Coelho fosse apenas este, ele aplicaria o programa dele e da troika com uma felicidade redobrada. Mas por estes dias, quando forem conhecidas as (anal velhas) medidas do prximo Oramento, as questes interessantes que muitos dos participantes colocaram j se esvaram. Felizmente para ns, o primeiro-ministro sempre manteve alguma coerncia na defesa pblica de um programa de desvalorizao salarial e de penses como resposta estruturante crise actual. Voltou, alis, a referi-lo neste programa, quando salientou que o baixar de salrios e subsdios vai continuar. E neste caso vale a pena acreditar nele. O sucesso de Passos Coelho vai continuar a ser a infelicidade de uma bela parte da sociedade portuguesa e ainda est para durar. Politlogo
que deveramos esperar de O Pas Pergunta? Fundamentalmente, vimos isto. O primeiroministro enfrentou uma amostra do pas. Muitos intervenientes confrontaram Passos Coelho com vises duras da realidade. Era o povo versus o primeiro-ministro. S que o povo melhor no diagnstico do que a formular perguntas. Por isso, o primeiro-ministro conseguiu fazer o seu one man show, num formato que se adapta que nem uma luva ao seu estilo de genro favorito de todas as sogras. No porque a RTP tenha usado mal este modelo dos chamados Town Hall Meetings. As pessoas zeram as suas perguntas e a lgica, em termos de cidadania, deste tipo de formatos precisamente o de permitir um acesso directo
de cidados a quem governa, contornando a mediao jornalstica. Os cidados estariam para os jornalistas um pouco como os independentes (que Passos Coelho no quer ver no Parlamento) esto para os militantes partidrios. Numa viso romntica da comunicao, estes formatos permitem trazer ao de cima a verdade pura do povo e superar os vcios do jornalismo. Na verdade, eles evidenciam a necessidade do escrutnio jornalstico e, sobretudo, do escrutnio jornalstico especializado. Em tempo de crise, pode ser interessante ouvir o que as pessoas tm a dizer. Mas no por acaso que este formato funciona bem em campanhas eleitorais e mal fora delas. Quando os cidados interrogam os candidatos, a competio nas respostas entre os candidatos introduz a dinmica que faltou ontem. Sim, o pas perguntou. Mas quantas respostas ouviu?
Ministro quer RTP com mais quatro canais e com menos gente
Poiares Maduro apresentou as linhas gerais do novo contrato de concesso no Parlamento e garantiu que a RTP ter o nanciamento necessrio para o cumprir. Sede das antenas internacionais passa para o Porto
RUI GAUDNCIO
Miguel Poiares Maduro descreveu ontem o contrato de concesso do servio pblico de televiso
oi uma seleco pela idade e pelo interesse que demonstram em relao ao futuro da empresa. Esta foi a explicao para os critrios usados pela administrao para a escolha dos 80 trabalhadores da RTP que ontem tarde ouviram do prprio ministro Miguel Poiares Maduro o que pretende para o futuro da empresa. Para a sesso com o ministro, que decorreu na sede da RTP, em Lisboa, no foram, porm, convocados todos os trabalhadores, mas apenas um grupo restrito. Questionada pelo PBLICO, fonte da RTP recusou que tenha sido a administrao a escolher as pessoas para o evento, tendo antes pedido a cada direco que, numa base de representatividade, indicasse, de cada equipa, dois elementos abaixo dos 35 anos, dois elementos que sejam considerados crticos
actividade e que considerem de elevado potencial, dois elementos acima dos 45 anos. Foram tambm convocados os trabalhadores que representam os sindicatos que abrangem os quadros da RTP. Estiveram 80 trabalhadores. A comisso de trabalhadores no foi convocada porque, diz a administrao, esta sabia que a CT tinha uma reunio agendada com o ministro para hoje, pelo que no faria sentido retirar a oportunidade de outros trabalhadores ouvirem o ministro, considerando que o auditrio um espao limitado. A CT e o conselho de redaco criticaram o modelo da sesso. M.L.
ir a equipa de Alberto da Ponte buscar os 20 milhes em falta. Entre outras novidades do contrato de concesso do servio pblico est a instalao, no Porto, da sede dos canais internacionais por esta regio ter um tecido empresarial vibrante e a tutela querer fazer do servio internacional da RTP um instrumento de promoo econmica e cultural do pas no estrangeiro. A remodelao dos canais internacionais assenta tambm num reforo de contedos especcos para aquelas antenas. Podero ser contedos diferenciados consoante a rea do globo para que emitem e h at a possibilidade de ser legendados em ingls, adiantou Poiares Maduro. Os canais internacionais ajudaro assim, argumentou o ministro, a dinamizar o mercado audiovisual independente, promovendo a massa crtica dentro da empresa que deve co-produzir com este mercado. Esta estratgia de dinamizao e promoo da produo independente , alis, extensvel a todos os canais. Por isso, a RTP vai deixar de ser produtora de contedos para ser essencialmente agregadora e distribuidora. A inteno do ministro posicionar o servio pblico de TV como regu-
lador do mercado audiovisual e promotor da sua variedade. O primeiro passo dessa estratgia de abandono da produo de contedos parece j ter sido dado pela equipa de Alberto da Ponte, que anteontem anunciou aos sindicatos que pelo menos 300 trabalhadores da rea da produo sero colocados numa empresa do grupo RTP que ser depois vendida e at j haver trs interessados nesse negcio. Questionado por deputados da oposio sobre o despedimento de trabalhadores, o ministro disse desconhecer tal caso. Mas depois acabou por admitir que a RTP ter que transferir trabalhadores de alguns servios. Tambm armou vrias vezes durante a audio que a empresa tem excesso de recursos humanos e que ter de os reduzir. A RTP1 continuar a ser um canal dirigido para o grande pblico, mas com formatos inovadores e diferenciados; a RTP2 ter uma identidade mais clara, com foco na programao cultural. A RTP Informao apostar na informao de profundidade, com as vertentes da proximidade regional, estando previstas janelas de informao para cada regio. O canal deve saltar para a oferta gratuita da TDT o ministro quer alargar a oferta gratuita desta plataforma com um canal de informao com forte componente regional e um canal infanto-juvenil. Mas isso depende da discusso conceptual que os reguladores do sector esto a fazer e da superao de diculdades tcnicas e jurdicas que rodeiam o assunto. O seu gabinete est a ser assessorado por uma comisso de acompanhamento composta por Ponce Leo, Pedro Machado e os professores Jlio Gomes e Ricardo Reis. Alm da TDT, esta equipa analisar tambm os mercados de produo de contedos (produo independente) e os de distribuio e agregao de contedos (as plataformas de TV paga). Para a RTP est tambm prevista a criao de um cdigo de conduta e de tica, que ser a base de autoavaliao peridica pelos servios da prpria empresa. Tal como o PBLICO noticiara em Setembro, o Governo vai criar uma entidade independente (conselho geral) para supervisionar o servio pblico prestado pela RTP e nomear as administraes, que tero cinco a sete membros.
RUI GUADNCIO
Lus Campos Ferreira, direita de Rui Machete, est, desde hoje, em Luanda
Neste momento, verica-se um momento de viragem histrica nas relaes comerciais, com a balana a pender para o lado angolano
sultos e calnias e do ataque gratuito e desqualicado de um pas amigo. Sob o ttulo Reciprocidade, o autor, que vrias vezes qualica as elites portuguesas de ignorantes e corruptas, considera ter chegado o momento para se exigir de Portugal o tratamento que este pas recebe de Angola e o m dos insultos. Sem nomear ningum refere-se a essas elites, que passam de regime em regime sempre na crista da onda e inclui nelas os que dominam os rgos de comunicao social portugueses, no deixando de fora os rgos pblicos RDP e RTP, acusando todos de falta de educao quando falam do regime de Jos Eduardo dos Santos como falam do regime de Assad. O editorialista defende que o Presidente Jos Eduardo dos Santos e o MPLA tm um fortssimo e inegvel apoio popular para depois acentuar que isso no agrada a Portugal. No podemos admitir que em Portugal polticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em dios recalcados no respeitem os nossos smbolos nacionais e desonrem os titulares dos nossos rgos de soberania, insiste. No domingo, depois dos apelos em Portugal demisso de Rui Machete por este ter pedido desculpas a Angola a propsito das investigaes da Procuradoria-Geral da Repblica portuguesa a altas guras do Governo angolano, o jornal atacava directamente a procuradorageral da Repblica. Joana Marques Vidal tinha sexta-feira esclarecido, em comunicado, que estavam pendentes no Departamento Central de Investigao e Aco Penal vrios processos em que so intervenientes cidados angolanos, quer na qualidade de suspeitos, quer na qualidade de queixosos. Dois dias depois, o Jornal de Angola escrevia: Ao alimentar manchetes e notcias falsas que tm no centro guras pblicas angolanas, o Ministrio Pblico e a procuradora-geral da Repblica, Joana Vidal, puseram-se fora da lei. A peculiar forma de se referir a Portugal utilizada pelo Jornal de Angola , porm, desvalorizada pela diplomacia lusa. No Palcio das Necessidades sublinhado que o objectivo do dirio que ataca as elites corruptas e ignorantes de Portugal interno.
Breves
Sade 1
Estado entrega hospitais do SNS s Misericrdias sem concursos pblicos e se poupar 25%
Sade Alexandra Campos
Hospitais sero devolvidos s Misericrdias atravs de acordos de cooperao com prazos de dez anos, sem concursos pblicos
A entrega da gesto e dos edifcios de vrios hospitais do Servio Nacional de Sade (SNS) s Misericrdias ter de ser precedida de estudos que provem que haver uma reduo, em pelo menos 25%, dos actuais encargos do Estado. J anunciada pelo ministro da Sade em Agosto, esta condio prvia est expressa no decreto-lei que dene as formas de articulao do SNS com as instituies particulares de solidariedade social (IPSS) e as regras da devoluo dos hospitais s Misericrdias, publicado ontem no Dirio da Repblica. Quando a legislao foi aprovada em Conselho de Ministros, em Agosto, o ministro Paulo Macedo adiantou que a entrega da gesto dos primeiros trs ou quatro hospitais estava prevista para Janeiro de 2014. Anunciada no nal de 2011 pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a transferncia das quase trs dezenas de hospitais nacionalizados no ps-25 de Abril de 1974 deveria ter arrancado j no primeiro semestre deste ano, com um primeiro pacote de cinco unidades (Fafe, Ovar, Cantanhede, Anadia e Serpa), mas atrasou-se porque foi necessrio criar esta legislao especca, de forma a possibilitar a transferncia directa da gesto das unidades de sade, sem concursos pblicos. O processo dever decorrer num horizonte at dez anos, arrancando com pacotes de hospitais mais pequenos, segundo explicou na altura o presidente da Unio das Misericrdias Portuguesas, Manuel Lemos. O caso mais complicado o do Hospital de Santo Antnio, no Porto. Previstos no diploma esto tambm acordos de gesto. Esta gura jurdica possibilitar a eventual concesso da gesto, Misericrdia do Porto, do Centro de Reabilitao do Norte, construdo com o apoio de fundos comunitrios e pronto para abrir h mais de um ano. Em Maio, a Santa Casa apresentou, alis, uma proposta para a gesto deste equipamento. A devoluo dos hospitais j foi contestada pela Associao Portuguesa de Hospitalizao Privada, que reclama a abertura de concursos pblicos, com caderno de encargos devidamente elaborados. Tambm o BE e o PCP apresentaram projectos de resoluo neste sentido que foram rejeitados.
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A av de uma das alunas deslocou-se de vora para participar na sua primeira manifestao David Rodrigues. Ser que por aqui que pretendem cortar recursos, como se estas crianas no tivessem direitos? No vamos deixar, indignou-se ontem o presidente da Pr-Incluso. Mais tarde seria Lusa Beltro a pedir a unio de pais e professores e apelar aos presentes na manifestao que passem palavra, para organizar uma luta em grande, se o MEC no entrar em dilogo para resolver os problemas. Os pais responderam com aplausos e no s. No vamos parar por aqui estas pessoas no podem tomar decises sentadas atrs de uma secretria sem sequer conhecerem os nossos lhos, reagiu Margarida Rosrio, de 43 anos, me de Soa, uma menina que anda no 5. ano e frequenta uma unidade de multidecincia, em vora. Rosa, a me da jovem identicada como Maria, conta como cada dia de falta de aulas destri anos de aprendizagem, conquistados na escola pblica. Agora, que passa para
H menos professores de Educao Especial nas escolas, apesar de haver mais crianas com Necessidades Educativas Especiais, por causa do alargamento da escolaridade obrigatria No podemos voltar poltica da segregao
o 10. e com o ano lectivo a decorrer que dizem que no h professores, protestou. Margarida Rosrio considera que de Junho para c a Educao Especial andou para trs 20 anos. E David Rodrigues pergunta: Ser que vamos voltar ao longe da vista, longe do corao e esconder as crianas com NEE? Foca-se numa frase do ministro Nuno Crato. Este ter armado, para contestar a existncia de turmas com nmero excessivo de alunos, que as crianas com NEE estavam inscritas por uma questo administrativa, porque no vo sala. No podemos voltar poltica da segregao, protesta David Rodrigues. Apesar de haver crianas com diferentes necessidades educativas especiais, as preocupaes tm estado centradas naquelas que tm dce cognitivo e que h anos eram fechadas em escolas de ensino especial. Hoje esto integradas no ensino regular e acompanham, ao longo dos anos, as suas turmas de referncia. No fazem exames e, em vez de um diploma, no m dos ciclos recebem um certicado das competncias adquiridas, que esto denidas nos respectivos currculos especcos individuais (CEI). Estes meninos com CEI so a maioria. E j sucientemente difcil, para os pais, conseguirem que os professores entendam que elas tm o direito de estar na sala de aula, com os colegas, e de aprender. No precisamos que o ministro venha piorar as coisas dizendo que crianas como o Miguel, o meu lho, uma questo administrativa, protestou Helena Moura, psicloga, que, com outros pais, se manifestou em Coimbra, junto sede da extinta Direco Regional de Educao. Miguel, de 15 anos, com trissomia 21, frequenta com a turma as aulas de Cincias Naturais, Geograa, Educao Fsica e Educao Visual. E mais faria, diz a me, se todos os professores estivessem de facto preparados para uma educao inclusiva. Filipa, de Vendas Novas, tambm ir longe assim lhe dem apoio na escola, armou a av, Jlia Benido, que viajou de vora para Lisboa. Num cartaz dizia ser aquela a sua primeira manifestao e que estava ali pela Filipa e por outras crianas. Quis pedir apoio ao ministro e deixar um recado: O exemplo vem de cima. com Graa Barbosa Ribeiro
Planos directores municipais vo ser mais lexveis vezes defende, num comunicado. A proposta do Governo toca directamente nas autarquias. Os planos directores municipais (PDM) passam a concentrar tudo o que est denido noutros planos de ordenamento das reas protegidas, da orla costeira ou outros a respeito do que os particulares podem ou no fazer nas suas propriedades. Os cidados devero conhecer apenas um plano de ordenamento, e este plano o PDM, disse Moreira da Silva. As cmaras municipais tero trs anos para adaptar os seus planos. Se no o zerem, podero perder o acesso a subsdios e nanciamentos pblicos. A ANMP contesta tal medida, considerando que no equilibrada, justa e legalmente admissvel. Mas o ministro do Ambiente diz estar conante na dispensabilidade destas penalizaes. O Governo quer mexer tambm na actual classicao dos solos, eliminando uma gura que tem sido apontada por muitos como uma das causas da especulao imobiliria: a do solo urbanizvel, inacionados na primeira gerao de PDM. A proposta contempla apenas a existncia de solos rsticos (rurais) e urbanos, tal como defendem muitos urbanistas. Na prtica, se para algumas propriedades hoje urbanizveis houver alvars vlidos, os solos sero urbanos. Se os alvars estiverem caducados, haver um perodo de trs anos para os renovar. Caso contrrio, passam a rsticos. O desaparecimento do solo urbanizvel trar confuses e insegurana, contesta mais uma vez a ANMP. Os PDM sero mais exveis, podendo-se alterar o uso do solo atravs de planos de pormenor e de urbanizao, desde que isto no viole valores nacionais a preservar e a operao urbanstica em causa tenha viabilidade econmica e nanceira. No aceitvel que um PDM demore dez anos a ser revisto, justica o ministro do Ambiente. A proposta de lei ser discutida e votada na Assembleia da Repblica. Se for aprovada, sair em conjunto com quatro diplomas complementares, revendo os regimes jurdicos dos instrumentos de gesto territorial e da urbanizao e edicao, o modelo de cadastro e a regularizao das actividades econmicas.
Venda fora
roprietrios que no cumpram deveres obrigatrios segundo planos territoriais podero ver-se obrigados a vender ou arrendar compulsivamente os seus terrenos ou edi icaes. Tal medida j est prevista para o caso de programas de regenerao urbana. Mas agora icar consagrada na nova lei de bases dos solos e do ordenamento, caso a proposta do Governo seja aprovada pelo Parlamento. Segundo o ministro do Ambiente, esta uma soluo de im de linha, quando outras se tiverem esgotado. Ainda em dicusso est a aplicao do mesmo princpio a solos rurais por exemplo, propriedades agrcolas onde nada esteja a ser cultivado.
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Mdicos demoram menos tempo a fazer operaes quando recebem incentivos inanceiros
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minutos foi o tempo que demorou uma cirurgia no horrio normal, mais 43 minutos do que uma operao idntica em produo adicional recuperao de listas de espera (o que no hospital estudado implicava no operar s sextas-feiras tarde e aos sbados de manh) as equipas cirrgicas recebem 45% do valor pago unidade de sade. Mais de metade (50,7%) deste valor reverte para o cirurgio principal e para o ajudante, enquanto o anestesista recebe 23,4%, exactamente a mesma percentagem que toda a equipa de enfermagem, cando o assistente operacional com 2,5%.
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Carlos Martins Portas As muitas viagens de um agrnomo que tem o vcio de inovar, devora jornais e l poesia
Professor e investigador de Horticultura e, acima de tudo, cidado, a sua personalidade e a sua obra s so inteligveis atravs da evocao do seu percurso, que tambm uma travessia da nossa histria contempornea. Por Jorge Almeida Fernandes
arlos Martins Portas hoje homenageado pela Universidade de Lisboa e pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA), sob a forma de um seminrio intitulado O homem, a universidade e a sociedade s 14h30, no salo nobre do instituto. Professor emrito da Universidade Tcnica, fundador e primeiro presidente da Associao Portuguesa de Horticultura, deo da International Society for Horticultural Science (ISHS), ensinou no ISA, nas universidades de Luanda e de vora, e tambm no Canad, nos Estados Unidos, Brasil e Grcia. Se a investigao e o ensino e a obsesso de inovar esto no centro do seu
Per il
curriculum, o percurso de Carlos Portas passa por muitas outras estaes: a militncia estudantil, o catolicismo, o Alentejo, a produo agrcola, o servio pblico e a poltica. Em 1976 e nos anos seguintes, os muros do pas, sobretudo no Alentejo, estavam marcados por um slogan: A luta continua, Barreto e Portas para a rua. Ainda h vestgios que resistiram ao desgaste do tempo. Nenhuma das dimenses do homem Carlos Portas se compreende sem todas as outras e, sobretudo, sem olhar as suas muitas viagens uma travessia da nossa histria contempornea.
Os catlicos progressistas
Carlos Alberto Martins Portas nasceu em Vila Viosa em 1936. O pai, Leopoldo Barreiro Portas, de origem galega, engenheiro de minas e professor no Instituto Superior Tcnico, longos anos presidente da Cmara de Vila Viosa, foi o impulsionador tcnico da explorao do mrmore o
ouro branco na regio. A me, Umbelina Martins, vem de uma famlia de grandes proprietrios. Carlos o segundo de quatro irmos: com Nuno, Jos Manuel e Maria Manuela. Nuno Portas um dos participantes na homenagem. Fez o ensino secundrio no Minho, no Colgio das Caldinhas (jesutas), e licenciou-se em Engenharia Agronmica no ISA. Foi presidente da sua Associao de Estudantes em 1956/57, o primeiro de esquerda, diz ao PBLICO. Participou nas Reunies Inter-Associaes (RIA), centro nevrlgico do movimento estudantil. Em 1957, est na primeira linha da luta contra o Decreto 40.900 que suprimia a autonomia das associaes de estudantes. Na crise acadmica de 1962, Jorge Sampaio requisita-o para um grupo de conselheiros. Far uma curta estadia na priso de Caxias, com centenas de outros estudantes, depois da greve da fome na cantina da cidade universitria.
Outro percurso se cruza com este. Militante da Juventude Universitria Catlica ( JUC), ser chefe de redaco do seu jornal (Encontro), presidente diocesano da JUC e, depois, presidente da Juventude Catlica Portuguesa. um dos actores da renovao do catolicismo os catlicos progressistas nos anos 1960, prximo do grupo reunido em torno de Antnio Alada Baptista e de Joo Bnard da Costa, de onde nascer a revista O Tempo e o Modo. Ao contrrio da maioria dos catlicos progressistas, no abandonar a militncia catlica. Em 1992, o cardeal D. Antnio Ribeiro pede-lhe que colabore com a Fundao F e Cultura (hoje F e Cooperao).
Transumncia acadmica
Que autores o inuenciaram? Cita o padre Teilhard de Chardin e sobretudo escritores, de Dostoievski a Graham Greene. Poetas, muitos. Com destaque para o brasileiro Jorge de Lima deve
a iniciao ao seu amigo Paulo Rocha. Portas um cientista dos solos e das razes. Um dos traos do seu CV a transumncia: ora em Portugal, ora no estrangeiro. Assistente do ISA em 1963-67, partir para Angola, trocando a mobilizao militar por uma misso cientca. Nos Estados Unidos (1972-73) ou no Canad (1978-79), escolhe universidades onde h centros de ponta e investigadores prximos do seu objecto de estudo. No cessar a sua colaborao com os investigadores mais avanados, sobretudo no quadro da ISHS. Um deles, o andaluz Luis Rallo, especialista do olival, falar na homenagem. Faz o doutoramento no ISA, em 1971 o primeiro em Engenharia Agronmica realizado em Portugal. At ento, o acesso ctedra dispensava o doutoramento e era feito por cooptao entre os professores agregados. Regressado de Luanda, ensina e
Coordenao da Regio Sul, continuando a ser empresrio agrcola nas propriedades da famlia. De resto, confessa, um devorador de jornais... de emails e no tempo que sobra est com os netos e l poesia.
As cores do Alentejo
Em 1966, a revista Anlise Social, de Adrito Sedas Nunes, publicou um ensaio do jovem agrnomo Carlos Martins Portas: O Alentejo: situao e perspectivas scio-econmicas. Ele temia a deserticao do Alentejo. O problema o xodo, no so as crises de trabalho. () Uma coisa a transferncia da populao activa da agricultura para outros sectores; outra o despovoamento do territrio. Para ele, o regadio era a chave da recuperao do Alentejo. Dava o exemplo da Califrnia: graas rega e inovao, com uma populao agrcola apenas trs vezes superior alentejana mas onde 80% da rea cultivada era regada, a Califrnia era a primeira potncia mundial na produo e na industrializao de frutas e legumes. O Estado portugus esteve disposto a investir cinco milhes de contos num plano de rega do Alentejo. Mas foi pressionado negativamente pelos que deveriam ser os prprios interessados. No Alentejo, perderam-se dcadas, diz hoje. E explica: os grandes lavradores temiam que o regadio levasse diviso da terra. Olhavam a vizinha Extremadura espanhola, onde as obras de irrigao tinham comeado em 1953. O Governo de Franco dividiu as terras, excepto as que j eram regadas. Foram divididos 200 mil hectares. Aps o 25 de Abril, os municpios, o turismo, a exploso dos olivais e da vinha, a emergncia de novos agricultores e a mudana de mentalidade dos prprios herdeiros dos antigos lavradores esto a transformar o Alentejo. O Alqueva a que Carlos Portas permanece ligado uma aposta que pode vir a ser determinante na mudana. H culturas de regadio, como as hortalias ou o morango, que conhecem um boom exportador. Mas o panorama desigual. Por outro lado, as cidades alentejanas permanecem frgeis. Continua faltar-lhes massa crtica. Mas quando hoje o atravessamos e o comparamos com dcadas atrs, h uma pequena surpresa: mudaram as cores do Alentejo. Muitas so sadas da paleta da horticultura, das hortalias aos olivais.
investiga na Universidade de vora (1973-82), em cuja restaurao tem um papel central. Encerra a vida acadmica na escola de origem: professor catedrtico do ISA entre 1983 e 2003, data em que se jubila. Frisa que uma das suas prioridades foi a orientao de doutoramentos e mestrados, o esforo para consolidar uma escola. Seguindo a linha anglo-saxnica, Portas frisa que a Horticultura no apenas a hortalia engloba a vinicultura, a fruticultura, a horticultura herbcea e as plantas ornamentais. No um preciosismo. Foi uma ruptura com a tradio agronmica portuguesa, que ele imps no ISA. Conta uma anedota. Como a batata no pertencia horticultura e era desprezada no ensino das culturas arvenses, ele nunca teve uma nica aula sobre uma das culturas economicamente mais importantes em Portugal Do mesmo modo, forou a criao de uma disciplina decisiva,
sistemas de agricultura a abordagem da produo tendo em conta todas as variveis, do solo ao clima, da mo-de-obra aos mercados. uma abordagem vital na era da globalizao. A Nova Zelndia tem as condies ideais para a criao de cordeiros e borregos, mas tambm um mercado imenso: o mundo muulmano que no come porco. Os Aores, dado o clima e a gua, so a nica regio portuguesa que pode produzir leite barato. Os ingleses tiveram um papel pioneiro nesta viso global.
O problema do Alentejo era o xodo da populao e no as crises de trabalho. At expanso do regadio, perderamse dcadas
Revoluo e democracia
Com o 25 de Abril, a vida muda. Carlos Portas, que sempre considerara necessria uma reforma agrria no Alentejo, assiste ao movimento de ocupao das terras segundo um modelo colectivista utpico. Em Setembro de 1976, no primeiro Governo constitucional, de Mrio Soares, Antnio Barreto assume a pasta da Agricultura,
na dramtica e virulenta fase nal da Reforma Agrria. Carlos Portas o secretrio de Estado da Estruturao Agrria. A histria deste perodo e da virulenta contestao da lei Barreto conhecida. Sado do governo, o agrnomo inicia uma fase de intensa actividade em instituies pblicas, na cooperao entre a universidade e as empresas, na inovao tecnolgica. Tem especial orgulho do que fez enquanto presidente do Instituto Nacional de Investigao Agrria (INIA), criando o Instituto de Tecnologia Qumica e Biolgica e o Instituto de Biologia Experimental Tecnolgica (IBET), este associando Estado e empresas, embora depois nem tudo tenha corrido como gostaria. Durante os mandatos presidenciais de Jorge Sampaio que estar na homenagem foi seu consultor para a Agricultura. Exerceu funes autrquicas e foi presidente da Comisso de
Foram gastos cinco milhes na actualizao de um espao que pretende manter a ligao ao bairro
Novidades no Areeiro
Na Linha Verde, h obras em curso na estao do Areeiro. O lado sul da Praa Francisco S Carneiro, junto Avenida Almirante Reis, est de cara lavada, e os acessos a existentes devero reabrir nos prximos dias. Ainda assim, as obras vo arrastar-se at ao m do prximo ano, porque a remodelao do trio norte s agora vai comear. O principal objectivo desta empreitada, que teve incio em Setembro de 2009, prolongar o cais de embarque da estao, permitindo que nela passem a circular composies com seis carruagens. Hoje o Areeiro est preparado para receber quatro carruagens, mas, desde a reformulao da rede de transportes pblicos da rea Metropolitana de Lisboa (concretizada no incio de 2012), as composies que circulam na Linha Verde tm apenas trs. Depois de concludos os trabalhos no Areeiro, que devero estender-se por mais 14 meses e vo custar 15,5 milhes de euros, segundo a transportadora, segue-se uma interveno semelhante na estao de Arroios. Segundo o Metropolitano de Lisboa essas obras devero representar um investimento de seis milhes, a concretizar em 18 meses. No site da empresa l-se que esto tambm previstas intervenes nas estaes Anjos e Intendente, que, apesar de j terem cais de 105 metros, encontram-se algo envelhecidas. Questionado sobre o assunto, o Metropolitano respondeu que essas obras na Linha Verde no esto previstas no plano de investimentos, dada a situao econmica e nanceira actual.
Milhes de passageiros devero utilizar, por ano, a nova estao da Reboleira. Em 2012, o Metropolitano transportou 154 milhes de passageiros de passageiros que usaram a estao do Aeroporto no primeiro ano de actividade, entre Julho de 2012 e Julho de 2013. Questionado pelo PBLICO sobre o impasse na Reboleira, o Metropolitano de Lisboa informou estar em curso uma reviso do projecto de especialidades para o lanamento do concurso de acabamentos da estao, galerias e posto de ventilao. A empresa acrescentou estar a aguardar a aprovao do nanciamento comunitrio, essencial para que a obra possa ser concluda. A mais recente previso que o prolongamento da Linha Azul v custar cerca de 63 milhes de euros
Breve
Despedida
EDITAL CANDIDATURAS AO CARGO DE REITORA / REITOR DO ISCTE INSTITUTO UNIVERSITRIO DE LISBOA (ISCTE-IUL)
1. O ISCTE-IUL procede por esta forma ao anncio de abertura do processo de candidatura ao cargo de Reitor. 2. O Reitor, rgo superior de governo e de representao do ISCTE-IUL, eleito, de acordo com o disposto no artigo 23. dos Estatutos do ISCTEIUL, e o Capitulo III do Regulamento Eleitoral do ISCTE-IUL, pelo Conselho Geral, para um mandato de quatro anos, exercendo as suas funes em regime de dedicao exclusiva.
de 2013 para o ISCTE-IUL, Conselho Geral, Av. das Foras Armadas, 1649026 Lisboa, Portugal, bem como para o seguinte endereo eletrnico: conselho.geral@iscte.pt. 6. As candidaturas sero enviadas em suporte de papel e digital, bem como por email, sendo acompanhadas dos seguintes elementos: Curriculum vitae do candidato; Compromisso de honra declarando que no se encontra em nenhuma das situaes de inelegibilidade previstas na Lei ou nos Estatutos do ISCTE-IUL; Programa de ao que se prope cumprir, redigido em lngua portuguesa.
Contribuem para aumentar at 20% a produtividade nas Empresas. Eliminam as faturas com alugueres de linhas telefnicas e de trfego de chamadas feitas por Telemveis e Telefones para as redes fixas e mveis de Portugal e Internacionais. Canais ilimitados. Nunca mais se perdem clientes por a linha telefnica estar ocupada e ligarem para a concorrncia. Configurao de nmeros telefnicos locais, nacionais ou internacionais de mais 20000 localidades do Mundo que representam mais de 98% do PIB mundial, para poder expandir os negcios no pas ou no estrangeiro sem custos com pessoal ou instalaes locais.
A BELTR8NICA
DIVISO DE SISTEMAS TELEFNICOS DIGITAIS
Compatvel tambm com as tecnologias anteriores IP (VoIP, SIP/H.323), RDIS (BRI/PRI) e tradicional.
AVEIRO BEJA BRAGA BRAGANA COIMBRA VORA FUNCHAL FUNDO GUARDA LEIRIA LISBOA LOUL P. DELGADA PORTALEGRE PORTO SANTARM SETBAL V. CASTELO VILA REAL VISEU
3. Podem candidatar-se ao cargo de Reitor, professores ou investigadores do ISCTE-IUL ou de outras instituies de ensino universitrio ou de investigao, nacionais ou estrangeiras, e que no estejam abran7. Informaes sobre as funes de gidos por qualquer inelegibilidade Reitor, sua misso e objetivos, o reou incompatibilidade previstas na gime jurdico e estatutrio, as conlei e nos Estatutos do ISCTE-IUL. dies de elegibilidade, bem como o 4. O Reitor deve ser uma personali- Regulamento que rege a sua eleio dade de reconhecido mrito e com e o calendrio eleitoral, esto dispoexperincia profissional relevante nveis em www.iscte-iul.pt. para as funes a exercer, possuir 8. Os interessados podero ainda viso estratgica adequada prosobter informaes administratisecuo da misso e objetivos do vas adicionais sobre o processo de ISCTE-IUL, nos termos dos respeticandidatura ao cargo de Reitor do vos Estatutos, e comunicar adequaISCTE-IUL atravs do correio damente em lngua portuguesa. eletrnico: conselho.geral@iscte.pt 5. As candidaturas so dirigidas ao Presidente da Comisso Eleitoral, em portugus, entre os dias 20 de setembro de 2013 e 15 de novembro
Os combustveis explicam mais de dois teros do crescimento das exportaes de bens desaparece. No caso dos combustveis, esse efeito evidente. Portugal tem de importar toda a matria-prima, acrescentando depois valor atravs da renao. por isso que, sem surpresa, ao mesmo tempo que as exportaes de combustveis esto a disparar, as importaes de bens energticos tambm subiram. Segundo o INE, nos meses de Junho a Agosto, as vendas ao estrangeiro de combustveis aumentaram 17,8% e as importaes cresceram 13,4%. No total, novamente com dados referentes apenas a 2008 (os mais recentes usados no estudo do Banco de Portugal), as exportaes portuguesas de bens apresentam uma componente importada de 49%. Entre os principais produtos exportados, para alm dos combustveis, o destaque vai para os 67% dos materiais de transporte e para os valores mais baixos no vesturio e txteis (38%) e papel (35%). Nas exportaes de servios, a componente importada bastante menor, cando-se pelos 20%. Uma componente importada das exportaes elevada que pode estar a ser exacerbada pelo peso crescente dos combustveis pode ser uma das explicaes para que, segundo as ltimas estimativas do Banco de Portugal, as importaes registem este ano um crescimento de 2%, mesmo num cenrio em que o consumo privado e o investimento continuam a cair. A autoridade monetria, alis, viuse forada a corrigir desde Julho uma previso que apontava para uma contraco de 1,7% nas importaes. Estes nmeros lanam no ar a dvida sobre o que ir acontecer se, num cenrio de retoma, a procura interna voltar nalmente a crescer. Com uma componente importada elevada, as exportaes vo sentir diculdades cada vez maiores em continuarem a crescer mais do que as importaes, que tendem tambm a subir medida que o consumo e o investimento recuperam. A soluo seria, claro, alm de continuar a fazer crescer as exportaes, aumentar a capacidade de Portugal para depender menos de bens e servios estrangeiros cada vez que se consome, se investe ou se exporta. Uma mudana estrutural que, concordam os especialistas, pode demorar muito tempo a fazer.
Milhes de euros* 3405 3201 4619 2192 2208 1220 3004 2797 1122 31.502
Var. hom.* 26,8% -7,4% -0,1% 4,3% 0,6% 6,4% 6,1% 2,0% 4,6% 3,4%
Contedo importado das exportaes (2008) 82% 67% 53% 46% 45% 44% 38% 38% 35% 49%
Combustveis e minerais Material de transporte Mquinas Plsticos e borrachas Produtos metlicos Calado Produtos alimentares e bebidas Vesturio e txteis Papel Total de export. de mercadorias *At Agosto de 2013
Fonte: Banco de Portugal e INE
Breves
realizao de emisses de dvida de elevada dimenso com uma grande regularidade. No caso irlands, com menos de metade do volume (em percentagem do PIB) de emisses por fazer, a presso para conseguir o acesso aos mercados , partida, menor. O programa irlands chega ao m no nal deste ano, o portugus em Junho de 2014. Ambos os pases mostraram inteno de se candidatarem a um programa cautelar junto da zona euro. Nesse caso, o acesso aos mercados seria feito com o apoio de uma garantia dada pelo mecanismo de estabilizao nanceira, ao mesmo tempo que o BCE se disponibilizava para dar uma ajuda comprando obrigaes no mercado secundrio. De acordo com o FMI, em 2013, ano para o qual o Governo disse j no precisar de mais emprstimos, as necessidades de nanciamento chegam aos 23,3% do PIB. Em 2014 sero 22,1% e em 2015 20,5%. Portugal supera tambm a Grcia neste indicador (o Estado grego precisa de 64,8% at 2015) e apenas ultrapassado na zona euro pela Itlia. No primeiro lugar da lista de pases classicados como avanados pelo FMI est, a grande distncia, o Japo, que tem necessidades de nanciamento equivalentes a 170,7% do PIB entre 2013 e 2015. A seguir surgem a Itlia e os Estados Unidos. Portugal ocupa o quarto lugar, imediatamente acima da Grcia, que segundo as contas do FMI ter necessidades de nanciamento de 64,8% at 2015. No relatrio ontem publicado, o FMI revela que no caso de Portugal, uma das principais fragilidades oramentais est precisamente na dimenso das necessidades brutas de nanciamento do pas. Com alerta vermelho surge tambm o nvel da dvida, o potencial de crescimento e o nvel das taxas de juro. Energia
de capital, o que obrigaria as instituies inanceiras a fazer aumentos de capital. No relatrio, o FMI refere que a banca espanhola poder suportar perdas acima dos 100 mil milhes de euros, que estaro praticamente provisionadas, e a italiana perdas de 125 mil milhes de euros, de que estaro provisionados cerca de 72 mil milhes de euros. O FMI destaca ainda que muitos bancos europeus tero de aumentar o capital social devido a m qualidade de activos e em face das di iculdades em aumentar signi icativamente os resultados. O elevado endividamento das empresas, onde se destacam as portuguesas, levam os bancos a cobrar juros mais altos, alerta o FMI. Rosa Soares
Para o Governo, parecer sobre Grandes Opes do Plano est repleto de lugares-comuns
NUNO FERREIRA SANTOS
rgo liderado por Silva Peneda alerta para riscos de ruptura social 2014 de 1,5 pontos percentuais so de muito difcil concretizao. E medidas como o aumento do horrio de trabalho na funo pblica no se traduziro em aumentos de produo, continua. Este rgo constitucional de consulta e concertao social que junta membros do executivo, patres, sindicatos e sociedade civil contesta ainda a ideia do Governo de que est a criar bases para uma economia mais competitiva e dinmica quando se refere s alteraes no mercado laboral, sistema judicial ou nas privatizaes e alerta que esto a ser criadas, ao mesmo tempo, preocupantes condies de ruptura social. No documento de 26 pginas, o CES constata ainda que, no que toca reforma da administrao pblica, as GOP se limitam a realar uma reduo de pessoal e de remuneraes, esquecendo ideias estratgicas sobre o papel do Estado e sobre as consequncias das medidas propostas. No entender do CES, uma viso redutora do que se espera de uma reforma deste sector, sustenta o parecer. E continua: O que importa para os portugueses, os organismos internacionais e os mercados externos, no o anncio de medidas para melhor desempenho, mas a erradicao das causas da ineccia e dos entraves existentes, defende. Em resposta, os representantes do Governo no CES dizem que o parecer excede o mbito do documento em anlise, faz um julgamento da actuao do executivo e demonstra que o organismo est alheio aos resultados j conseguidos perante a troika, de exibilizao dos limites quantitativos do dce no quinto e no stimo exames regulares, por exemplo. Na perspectiva do Governo, o parecer do CES no procede a uma leitura correcta de duas reformas fundamentais no mbito do processo de ajustamento da economia portuguesa: a reforma da administrao pblica e a poltica scal, refere a declarao de voto. O rgo de concertao social tem uma posio redutora, rebate o executivo, que aponta o dedo ao profundo desconhecimento sobre a evoluo que tem vindo a ocorrer nestas matrias, caindo num lugar-comum amplamente repetido, mas desprovido de qualquer contedo informativo.
O P B L I C O E A C O LU M B I A T R I STA R WA R N E R O F E R E C E M
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5,21% 4,12% 3,94%
Obrigaes
OT 2 anos OT 10 anos 4,687% 6,448%
Piores
EDP J. Martins SGPS E. Santo Financia
Variao
-2,14% -0,96% -0,38%
Obrigaes 10 anos
7,75 7,25 6,75 6,25 5,75
ltimos 3 meses
ltimos 3 meses
PSI 20
Nome da Empresa Var% Fecho ltima Sesso Volume Abertura Mximo Mnimo Performance (%) 5 dias 2013
PSI 20 ALTRI BANIF BPI BCP BES COFINA EDP ESFG GALP ENERGIA J MARTINS MOTA ENGIL PT PORTUCEL REN SEMAPA SONAECOM SONAE IND SONAE ZON OPTIMUS
1,12 3,7 0 3,94 4,12 5,21 1,07 2,14 0,38 0,53 0,96 0,48 2,71 3,18 0,55 0,43 2,93 1,09 1,4 0,74
6025,75 300410615 1,99 1,08 0,97 0,47 2,47 3,79 5,20 12,29 13,87 3,32 3,49 2,69 2,19 7,03 2,25 0,55 0,94 4,75 412637 3972145 40819868 838398 12620247 542280 82418 1160321 1040088 235729 5552427 309410 64633 32369 485157 698133 3055433 439357 0,01 20062384 0,10 207987181
5947,84 1,92 0,01 1,04 0,10 0,92 0,46 2,52 3,79 5,22 12,24 14,02 3,31 3,40 2,61 2,19 7,03 2,19 0,55 0,93 4,72
6025,75 5936,05 2,00 0,01 1,09 0,10 0,97 0,48 2,52 3,82 5,22 12,32 14,03 3,37 3,49 2,70 2,20 7,03 2,26 0,58 0,95 4,76 1,92 0,01 1,02 0,10 0,46 2,43 3,76 5,18 12,16 13,85 3,29 3,38 2,61 2,18 6,92 2,18 0,55 0,92 4,66
8,56 14,63 1,04 34,67 8,27 7,77 5,06 1,52 4,51 5,03 6,91 17,98 6,67 51,92 0,21 20,03 6,49 2,17 0,19 2,28 3,98 0,06 2,58 1,58 5,10
0,91 13,99
8,52 111,61
Janet Yellen dever dar continuidade s polticas que a Fed tem seguido para ajudar a economia a recuperar dos efeitos da recesso que orientou a sua tese. Janet Yellen concentrou, ento, as suas atenes nos custos e nas causas do desemprego e na forma como os governos e os bancos centrais podem ajudar a resolver este problema, em linha com as preocupaes de Tobin. No dia em que Tobin morreu, Yellen prestou homenagem ao economista lembrando que ele encorajava os alunos a produzirem trabalhos que no se cassem apenas por um elevado patamar intelectual, mas que contribussem para melhorar o bem-estar do ser humano. Concluda a formao universitria, Yellen comeou por uma carreira no ensino, mas em 1994 aceitou entrar no crculo da administrao federal, primeiro com um cargo na Fed, a que se seguiu um posto no poderoso conselho de conselheiros econmicos da Casa Branca, entre 1997 e 1999. Aps seis anos como presidente da Reserva Federal de So Francisco, Janet Yellen foi convidada para assumir o cargo de vice-presidente da Reserva Federal, secundando Ben Bernanke, que termina o mandato no dia 31 de Janeiro de 2014 e com quem criou uma forte sintonia quanto s polticas que a Fed deve prosseguir para ajudar a economia a recuperar dos efeitos da recesso. Durante a passagem pela Reserva Federal de So Francisco, Yellen foi das primeiras a alertar para os problemas no mercado imobilirio que acabaram por ditar a crise de 2008. Mas acusada de pouco ou nada ter feito para evitar que a derrocada acontecesse. A certeza de que a nova presidente no ir provocar nenhum tipo de ruptura com o passado, nomeadamente no programa em curso de estmulo econmico, funcionou ontem como um descompressor face s tenses que se vivem nos mercados e que esto associadas ao impasse scal nos Estados Unidos. A ateno sobre a evoluo dos preos ser uma das prioridades da nova presidente da Fed. O controlo da inao foi sempre um cavalo-de -batalha de Janet Yellen, que conseguiu, em 1996, que a Reserva Federal estabelecesse o patamar dos 2% de inao anual como o referencial para a denio de polticas monetrias. Mas o desao do crescimento ir estar tambm no topo das prioridades e ser interessante ver como que ir gerir o dossier do programa de estmulo econmico conhecido como quantitative easing. Atravs deste programa, a Reserva Federal tem vindo a injectar 85 mil milhes de dlares por ms na economia norte-americana. Antes do Vero, Bernanke deu a indicao de que iria comear a reduzir o nvel de compra de ttulos do Tesouro, mas em Setembro frustrou as expectativas de quem esperava que esse corte fosse j por diante. O presidente da Fed alegou ento que o mercado de trabalho ainda no tinha entrado num ritmo sustentvel de recuperao e que a retirada dos estmulos poderia fazer crescer as taxas de juro de longo prazo, com evidentes impacto negativos para o conjunto da economia. Este ser o dossier mais complicado para Janet Yellen, uma economista que conhecida pela sua discrio, mas que considerada metdica e uma profunda conhecedora dos dossiers em que se envolve. A substituta de Ben Bernanke tambm conhecida por ser uma furiosa coleccionadora de dados estatsticos, que a tornam praticamente imbatvel na hora de elaborar previses e calcular os impactos de medidas de poltica monetria.
Uma coisa ler os relatrios, outra coisa ver a televiso e outra coisa estar aqui, a sentir o sofrimento e a indignao das pessoas, disse Duro Barroso
As palavras duras e as fotograas de corpos de vtimas mortais acompanharam Barroso e o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, at ao local da conferncia de imprensa, onde ambos zeram anncios importantes para fazer frente s consequncias imediatas do naufrgio da semana passada e repetiram promessas de que a situao vai mesmo mudar a partir de agora. Sentado em frente aos jornalistas, entre o primero-ministro de Itlia, o vice-primeiro-ministro e responsvel pela pasta do Interior, Angelino Alfano, e a comissria europeia para os Assuntos Internos, Cecilia Malmstrm, Duro Barroso anunciou que a CE est pronta a mobilizar
agncia europeia de vigilncias das fronteiras, Frontex, acaba de distribuir mais dois milhes de euros suplementares ao oramento das suas operaes em Itlia, que depois do ltimo naufrgio de uma embarcao repleta de imigrantes ao largo da ilha de Lampedusa, passaram a ter prioridade sobre as restantes misses. Decidimos realocar dois milhes de euros suplementares do nosso oramento, dar prioridade Itlia, e cortar outras
actividades de forma a estender a nossa operao Hermes at Novembro, indicou agncia italiana Ansa o vice-director executivo do Frontex, Gil Arias. A operao Hermes abarca a regio mediterrnica onde se situa o arquiplago das Ilhas Pelgias, a sul da Siclia, entre as quais Lampedusa. Segundo o mesmo responsvel, a deciso foi tomada antes da tragdia da semana passada, e no mbito da autonomia do Frontex, sem a presso da Itlia ou da Comisso
Europeia. Mas a redistribuio das verbas, acrescentou, consumiu a totalidade dos fundos disponveis at ao inal de 2013. Tivemos de raspar os fundos das gavetas, confessou. O oramento do Frontex foi objecto de cortes no mbito da poltica de austeridade implementada pela Unio Europeia: o total de 118 milhes de euros cabimentados em 2011 foi reduzido para 90 milhes em 2012 e novamente cortado para os 85 milhes de euros este ano. Ontem, a comissria
es do Frontex
europeia dos Assuntos Internos, Ceclia Malmstrm, defendeu como urgente o reforo das contribuies dos Estadosmembros. A agncia, que responsvel pela proteco das fronteiras europeias contra a imigrao ilegal, foi creditada pelo salvamento de pelo menos 16 mil pessoas em patrulhas martimas no decurso dos ltimos dois anos. O nmero de imigrantes que procuram entrar ilegalmente na Europa por via martima aumentou exponencialmente depois das revoltas conhecidas como a Primavera rabe, em 2011. Os nmeros da agncia das Naes Unidas para os Refugiados referentes a 2013 (at Setembro) apontam para o desembarque de 30.100 indivduos em Itlia, a maioria vindos da Sria, Eritreia e Somlia. Um relatrio do Frontex notava que este ano, a Lbia se converteu na principal porta de embarque para os imigrantes que procuram chegar a Itlia.
responder: Ouvir no basta. Estas pessoas precisam de ajuda! Letta e Barroso passaram tambm pelo hangar do aeroporto, onde os esperavam a presidente da Cmara de Lampedusa, Giusi Nicolini, elementos da guarda costeira e 296 caixes. Uma imagem que ningum consegue esquecer, disse o presidente da Comisso Europeia. muito importante ter vindo aqui, porque uma coisa ler os relatrios, outra coisa ver a televiso e outra coisa estar aqui, a sentir o sofrimento e a indignao das pessoas. A imagem de centenas de caixes nunca mais me sair da cabea. algo que ningum consegue esquecer. Caixes com bebs, caixes com a me e o lho que tinha acabado de nascer naquele momento. Isto chocou-me e entristeceu-me profundamente, disse Duro Barroso na conferncia de imprensa. Nos prximos dias 24 e 25 de Outubro, durante a reunio do Conselho Europeu, os chefes de Estado e de Governo da UE e o presidente da Comisso vo ter mais uma oportunidade para discutir o drama europeu da imigrao, como lhe chamou ontem o primeiro-ministro italiano. uma discusso urgente, disse Enrico Letta, juntando-se ao ministro dos Negcios Estrangeiros francs, Laurent Fabius, que no domingo disse que o Mediterrneo no pode ser um imenso cemitrio a cu aberto. Giusi Nicolini, a presidente da cmara da ilha que est no centro desse cemitrio, a meio caminho entre a Tunsia e a Siclia, pediu que a Europa assuma as suas responsabilidades no salvamento e acolhimento de imigrantes, mas primeiro quer respostas de Roma. Penso que os governantes italianos deviam pedir desculpas s crianas e aos sobreviventes pela forma como o nosso pas trabalha. S depois poderemos exigir que a Europa cumpra as suas responsabilidades, disse Nicolini. Em Novembro de 2012, numa entrevista ao site italiano Linkiesta, dias depois de um naufrgio que fez 11 mortos, a presidente da Cmara de Lampedusa deixava uma pergunta inquietante: Que dimenso deve ter o cemitrio da minha ilha? E arriscava uma resposta: Para ns, no aceitvel que 11 mortes no sejam notcia. Se calhar, se fossem 11 pessoas de pele branca num paquete, teriam feito talk shows e enormes funerais.
representante dos valores conservadores dentro do partido (passou pelo Pizza-Connection, um grupo de jovens conservadores e verdes que se reunia numa pizaria de Bona nos anos 1990). Quando foi escolhida para candidata a chanceler, em 2012, o colunista do Spiegel, Christoph Schwennicke, tirava duas concluses: Primeiro, que os Verdes so um partido burgus. E segundo, preto-verde subiu ao segundo lugar no top 5 de coligaes possveis. A verdade que a prioridade para os conservadores continua a ser uma coligao com o SPD. Para alm da maior proximidade em termos de polticas, um Governo preto-vermelho garante uma posio mais forte no Bundestag e uma maioria no Bundesrat (cmara alta), vital para a aprovao rpida de legislao. O partido-gmeo da CDU, a CSU da Baviera, tambm j fez saber da sua objeco a uma coligao com os ecologistas. No temos interesse em Veggie Days nem que nos digam como viver a nossa vida, reclamava o secretrio-geral dos bvaros, Alexander Dobrindt, criticando a proposta dos Verdes de introduzir um dia de comida vegetariana em todas as cantinas pblicas. O SPD fez vincular a sua resposta relativamente participao no Governo a um referendo interno aos seus mais de 400 mil militantes. O processo pode tomar muito tempo, um recurso precioso para a chanceler. Angela Merkel quer saber com que partido vai entrar em conversaes formais at primeira sesso do novo Bundestag, a 22 de Outubro. Perante a indenio dos sociais-democratas, Merkel pode ver numa aparente aproximao aos Verdes uma forma de pressionar o SPD a aceitar os seus termos.
WOLFGANG KUMM AFP
A eleio de Hassan Rohani criou nos ocidentais a expectativa de que possvel abrir um novo captulo nas relaes com a Repblica Islmica
Se o Ocidente tem realmente preocupaes [sobre o programa nuclear], o Iro est disposto a apazigu-lo, disse Ali Larijani, presidente do Parlamento e condente do ayatollah Ali Khamenei
sinceridade do Governo iraniano. O chefe da diplomacia britnica deixou, porm, claro que Londres e os seus aliados s admitem aliviar as sanes se o regime zer cedncias no seu programa nuclear e, at agora, isso no aconteceu. O Iro continua a no respeitar seis resolues do Conselho de Segurana e est a instalar mais centrifugadoras nucleares, recordou. At agora, Rohani e Mohammad Javad Zarif, o ministro dos Negcios Estrangeiros incumbido de chear a delegao iraniana, mantm segredo sobre o plano que prometeram apresentar tera-feira, no reincio das negociaes com o grupo 5+1 (os membros permanentes do Conselho de Segurana mais a Alemanha). Mas ontem Larijani, que liderou as negociaes entre 2005 e 2007, veio levantar um pouco mais o vu sobre qual a expectativa da Repblica Is-
lmica e sobretudo do Supremo Lder, de quem considerado muito prximo. Numa conferncia de imprensa, tambm em Genebra, disse que mais do que um transaco comercial de cedncias e recompensas a reunio deve servir para construir a conana entre Teero e as potncias internacionais. O inuente presidente do Majlis (Parlamento) no quis, no entanto, baixar as expectativas, dizendo que se os pases que at h pouco empunhavam as sanes e ameaas provarem que esto empenhados numa soluo poltica, no ser difcil encontrar uma resoluo para todo este problema. Numa entrevista ao Le Monde, que o jornal francs antecipava ontem, Larijani acrescentou que se o Ocidente tem realmente preocupaes [sobre o programa nuclear], o Iro est disposto a apazigu-los. O mais importante criar
[um clima de] conana. Ns temos de poder conar nas atitudes deles e eles devem ter a certeza de que no estamos em condies de produzir armas nucleares. O Wall Street Journal citava ontem diplomatas que participaram nos contactos preliminares com o regime iraniano, para adiantar que Teero estar disposto a suspender a produo de urnio altamente enriquecido (a uma concentrao de 20% de istopos radioactivos) e enviar o que j tem em stock para um pas terceiro, em troca do levantamento de parte das sanes. O pas deve tambm mostrar-se disponvel para aceitar inspeces internacionais mais abrangentes e poder mesmo aceitar a suspenso do enriquecimento de urnio em Fordow, unidade subterrnea que construiu em segredo e sobre a qual recai a suspeita de albergar actividades no declaradas.
Maduro quer fazer a revoluo econmica produtiva que faz a felicidade do povo
Mecanismo de democracia
Hugo Chvez f-lo quatro vezes, ao abrigo da Lei Habilitante (que habilita o poder executivo a ser tambm legislativo). Foi nos anos de 1999, 2000, 2007 e 2010. Maduro lembrouo: Uma da formas de rearmarmos a nossa lealdade ao comandante Chvez combatermos sem trgua a corrupo. Estamos aqui novamente para accionarmos esse mecanismo de democracia. Vim pedir poderes habilitantes para acelerar uma nova tica poltica, uma nova sociedade. um tema de vida ou de morte para a repblica. Se a corrupo continuar, no h socialismo, disse Maduro. O pedido de Maduro ser, agora, discutido pelos deputados de uma Assembleia Nacional que j no totalmente dominada pelos chavistas (Partido Socialista Unido da Venezue-
Os problemas tcnicos do Arquivo Nacional de Imagens em Movimento (ANIM) foi um dos temas abordados na AR no pode funcionar com pequenas esmolas da tutela. Desde Abril que as verbas que sustentam a Cinemateca, cerca de um milho de euros, provm de dotaes extraordinrias do Fundo de Fomento Cultural. Os trs partidos, cujas propostas sero votadas amanh, criticam ento o facto de a Cinemateca depender das receitas sadas da taxa de 4% sobre a publicidade nas TV, que est em quebra. Os socialistas pedem um plano de mdio e longo prazo, a prever no prximo OE, que garanta a sustentabilidade nanceira da instituio. O PCP quer ver no OE verbas de nanciamento e investimento para a Cinemateca e que uma verso revista da taxa anual (que contribui em grande parte para o nanciamento do Instituto do Cinema e do Audiovisual ICA) benecie tambm a instituio. J o Bloco defendeu tambm que a Cinemateca no pode estar excluda desse universo de receitas da taxa anual. A taxa anual, prevista na Lei do Cinema, serve de base ao nanciamento do apoio pblico produo cinematogrca, mas esteve ela prpria em discusso na Comisso de Educao, Cincia e Cultura, porque os operadores de TV por subscrio
Barreto Xavier diz ter soluo para a Cinemateca no OE e quer soluo rpida para problema da taxa anual
no a pagaram em 2013. Tambm na comisso, foram ainda pesados os custos e benefcios do novo Museu dos Coches. O impasse causado pela recusa da Zon, Optimus, Meo (PT), Caboviso e Vodafone em pagar a taxa anual (3,5 euros por assinante, a partir do nmero mdio de subscries) fez com que a Associao de Produto-
res de Cinema e Audiovisual exigisse uma soluo poltica para a falta dos cerca de 11 milhes de euros, que pe os concursos de apoio de 2013 e 2014 em causa. Barreto Xavier admitiu preocupao com um eventual atraso na liquidez, mas previu que em Dezembro sejam abertos os concursos para apoios para 2014 legalmente, devem abrir em Outubro do ano anterior ao do nanciamento. Tal data depende da denio pela seco de Cinema e Audiovisual do Conselho Nacional de Cultura do plano estratgico plurianual para o sector. A seco deve reunir-se ainda em Outubro e entregar as suas concluses em Novembro para que em Dezembro existam j os instrumentos necessrios para proceder abertura dos concursos para 2014, disse o secretrio de Estado. Quanto ao diferendo com os operadores (processo de cobrana coerciva no caso da Vodafone e Caboviso e liquidao ociosa no que toca
Meo, Zon e Optimus), Barreto Xavier acredita que, com brevidade, esta matria estar resolvida. O secretrio de Estado reiterou que o novo Museu dos Coches foi um erro e que, este ano, a sua manuteno custar entre 200 mil e 300 mil euros, contra os trs milhes que custaria abri-lo. Em contrapartida, as receitas do actual Museu dos Coches andam nos 500 mil euros. Porm, Barreto Xavier garantiu que o Governo no vai deixar cair uma situao entretanto assumida. O secretrio de Estado fez ainda um balano de um ano frente da pasta e disse que, at ao nal de 2013, apresentar propostas de actualizao da lei de gesto colectiva de direitos de autor e conexos, de regulamentao da carreira dos bailarinos, bem como relativas cpia privada e violaes dos direitos de autor e conexos, alm da actualizao da regulamentao da actividade e carreira tauromquica.
Pierre Aderne rene Portugal, Brasil, frica e luzes de Nova Iorque hoje no palco do CCB
Concerto Nuno Pacheco
O cantor e compositor brasileiro Pierre Aderne recria MPB ao vivo e d a conhecer Caboclo, o novo disco a editar em Fevereiro
Pierre Aderne est hoje no pequeno auditrio do CCB (21h) dividido entre dois discos e dois programas televisivos que cruzam Brasil, Portugal, frica e Nova Iorque, cidade onde todas as msicas se misturam. Nascido em Frana (Toulouse) de me brasileira e pai portugus (Ourm), infncia passada entre Braslia e o Rio, Pierre lanou Bem Me Quer Mar Me Quer com msicos portugueses, brasileiros e africanos. E o programa Msica Portuguesa Brasileira (MPB), que a RTP1 exibiu, mostrou essa colaborao em forma de tertlia musical. A experincia replicou-a agora em Nova Iorque, onde, num movimento idntico, gravou Caboclo (que lanar em Fevereiro) e produziu outro programa televisivo, Desanado, a estrear em breve no Brasil. O espectculo do CCB ser dividido em duas partes. Na primeira, Pierre surge com Philipe Baden-Powell (teclista, lho do clebre violonista Baden Powell) para apresentar canes dos seus discos mais recentes e tambm do novo. Na segunda parte, aquilo vira a sala da minha casa, vira uma tertlia, o Philipe continua por perto e a eu chamo os amigos todos: Luanda, Norton, Jorge Palma, Sara Tavares, Gisela Joo, Luiz Caracol, etc. Ento a gente faz o que tem feito mais as canes do Bem Me Quer Mar Me Quer. O nome do disco justica-o assim: Os meus amigos mais prximos me chamam de caboclo a vida inteira. No interior de Gois, principalmente, cumprimenta-se uma pessoa na rua dizendo oi, caboclo, como vai, caboclo? Ento eu sempre pensei que um dia iria fazer um disco com esse nome. Mas s quando chegasse a um ponto do meu trabalho que signicasse isso [caboclo quer dizer mestio]. Na verdade, este meu novo disco um encontro da msica brasileira que eu fao, que tanto nordestina quanto carioca, com a msica do mundo. Com estes meus anos em Portugal, tenho-me aproximado da frica lusfona e do jazz. E resolvi fazer um dueto com o Tito Paris, que era um sonho antigo. Um samba de roda, onde ele canta em crioulo. O disco tem dois temas em parceria com Melody Gardot e outro com Madeleine Peyroux. Sempre tive muita vontade, talvez por ter morado em Inglaterra na adolescncia, de escrever em ingls com a caneta da poesia da msica brasileira. E h uma faixa onde, pela primeira vez, Philipe Baden-Powell toca violo em disco. Usou-o para mostrar como soava uma cano, mas cou de tal modo que o cantor insistiu para que ele a gravasse tal qual: Philipe a tocar com o violo do pai, Baden Powell. O novo programa televisivo criado por Pierre, Desanado, tem por palco Nova Iorque. E o disco capta tambm esse ambiente, mas com alma brasileira. a cidade onde est toda a msica do mundo. Tem um msico chileno, os bateristas do Tom Waits, da Norah Jones, da Melody Gardot, Vinicius Canturia tocando, mas tudo de forma muito orgnica, como eu faria no meu terreiro.
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A organizao da feira alem espera a visita de 280 mil pessoas por fazer crticas Apple, Amazon e Google, que considera mgicos da logstica e no editores. No sei qual o tema mais quente da discusso em torno do livro. O que espero que o nosso sector crie algo diferente do algoritmo da Amazon. Mostrar s pessoas o que elas j gostam reaccionrio, disse Boos, referindo-se forma como a livraria online Amazon recomenda livros aos seus clientes, com base nas pesquisas e compras que estes zeram na loja. O mercado editorial mundial est h anos em transformao. Se, por um lado, h um processo de concentrao, e o exemplo mximo disso aconteceu este ano com a criao de um novo gigante mundial da edio no mundo de lngua inglesa, a fuso das editoras Penguin e Random House cujo CEO, Markus Dohle, esteve ontem na feira a ser entrevistado por vrios editores de revistas especializadas , as obras publicadas tm cada vez tiragens mais pequenas. Por isso, esta edio da feira est a ser dedicada s start-ups, empresas inovadoras que apresentem novas formas de atrair leitores. Um exemplo o Flipintu (ipintu.com), lanado ontem em Frankfurt, uma comunidade literria online que espera fazer pelos livros o que o Spotify fez pela msica. Ou a Sobooks, do autor e blogger alemo Sasha Lobo, que uma empresa focada em social selling para ebooks, um site de leitura interactiva. O futuro do livro est na web. Acredito que daqui a alguns anos ler ebooks vai signicar o mesmo que navegar na Internet, e que no vamos saber perceber a diferena entre estar a fazer uma coisa ou outra, defendeu Sasha Lobo numa das conferncias da feira. Os organizadores do evento acreditam que o crescimento das startups dedicadas edio digital no mercado editorial equivalente ao que signicou o aparecimento dos smartphones nas comunicaes mveis. A leitura est a tornar-se social. parte de uma discusso e est a ser integrada no nosso quotidiano. Muitas formas individuais de leitura esto a emergir e talvez at tantas como as formas de conversao que conhecemos: calmas e concentradas, ou ruidosas e exuberantes, concluiu Juergen Boos. E a que est o desao.
Interessava-me mais ver o estado das pelculas. O festival faz hoje (21h30) a primeira exibio integral, numa mesma sesso, das curtas de Joo Csar Monteiro. Nove, no total, por ordem cronolgica, desde o documentrio de 1969, Sophia de Mello Breyner Andresen (ainda assinado como Joo Csar Santos), e a sua estreia na co, Quem Espera por Sapatos de Defunto Morre Descalo (1971), at s trs sequncias desaproveitadas de A Comdia de Deus, e tornadas curtasmetragens em 1995, Lettera Amorosa, Passeio com Johnny Guitar e O Bestirio ou Cortejo de Orfeu. Demorei seis meses para conseguir reuni-las todas, confessou Ana Isabel Strindberg. Quando contactei a Zon Lusomundo, foi-nos indicado que as curtas estavam perdidas. Desde ento, foi uma batalha para conseguir as pelculas pretendidas. Chegou uma altura em que a Zon
nos disse que podamos exibir uma cpia das curtas, mas que tinha de ser em DVD. Para alm das curtas-metragens, a homenagem do Crtex a Joo Csar Monteiro inclui uma conversa-debate, moderada por Ana Isabel Strindberg, em que interviro vrias guras que trabalharam e privaram com o realizador, como o produtor e realizador Joaquim Pinto, os cineastas Joo Miller Guerra e Patrick Mendes e os investigadores Liliana Navarra e Emanuel Cameira. Uma seleco de fotograas do realizador dentro e fora do plateau tiradas pelos cineastas Jorge Silva Melo e Margarida Gil e pelos fotgrafos Richard Dumas, Pedro Lopes e Augusto Brzio, que trabalharam tambm com Joo Csar Monteiro ser tambm exposta no festival. No restante programa, o Crtex mantm as seces de competio nacional e internacional.
Paris no Cinema o genrico do ciclo que homenageia, em Lisboa, uma das cidades mais lmadas do mundo
Como habitualmente, a Festa comea por Lisboa (onde decorre at dia 20), mas no se ca pela capital. Estar em simultneo em Almada (16 a 20), seguindo depois para Coimbra (22 a 26), Beja (29 de Outubro a 3 de Novembro), Faro (30 de Outubro a 2 de Novembro) e Guimares (31 de Outubro a 2 de Novembro), e terminando no Porto (4 a 10 de Novembro). O site ocial em www.festadocinemafrances.com disponibiliza toda a programao e todos os horrios e pormenores sobre a edio 2013.
Que
D
Augusto M. Seabra
epois de Rossini ter conduzido ao apogeu a tradio belcantista nas primeiras dcadas do ottocento a efectiva tradio belcantista, advinda do canto ornamento barroco , dois compositores viro a dominar incontestavelmente, e como gigantes mpares, a pera nesse sculo XIX: Richard Wagner (1813-1881) e Giuseppe Verdi (1813-1901). Mais: esses dois so seguramente, com Mozart, os mais proeminentes e reconhecidos criadores do gnero opertico. A circunstncia de Wagner e Verdi terem nascido no mesmo ano de 1813, com escassos meses de intervalo, o primeiro a 22 de Maio, o segundo a 10 de Outubro faz hoje precisamente dois sculos ainda mais salientar o par ou, se se preferir, o duoplio, nas consideraes crticas e pblicas, tanto mais que portanto as efemrides comemorativas recorrentemente coincidem. Wagner e Verdi? Ou Wagner ou Verdi? A considerao em confronto pode parecer um resqucio daquelas querelas que agitaram a actividade opertica, ao longo dos sculos XVIII e XIX: os partidrios opostos deste ou daquele compositor, desta ou daquela diva, etc. E, de facto, perante autores com uma tal estatura, porque haver o apreo por um dispensar o outro? Ainda assim h uma perspectiva a atender. Por mais que a consideremos desfasada no pluralismo das condies presentes de percepo da msica, como da arte, da cultura e dos saberes em geral, ainda patente em muitas instituies actuais, do ensino programao, o arrastado mas consagrado peso de uma narrativa modernista, que traa um percurso a partir do classicismo vienense de Haydn, Mozart e Beethoven, abrindo-se ao conceito de futuro de abertura de horizontes de futuro com Liszt e sobretudo Wagner, tendo como corolrio a escola de Viena de Schnberg, Berg e Webern, e a partir do ltimo a vanguarda do segundo ps-guerra e o que se entende musicalmente como contemporaneidade. Insisto: em muito do ensino e da programao de msica, a fundamentao nesta narrativa modernista tem ainda um imenso peso. Face a isso, a considerao de Verdi, como alis de outros grandes
hoje que passam os 200 anos do nascimento de um dos mximos compositores de pera e caso mpar de msico que, pelas suas prprias obras, foi participante de primeiro plano num processo histrico-poltico, a unicao da Itlia
O apelo patritico
O entendimento profundo do melodrama no que precisamente implica de drama , o labor de uma prtica prolongada ao longo dos anos, nas primeiras dcadas mesmo por entre sucessos e piores recepes, a inspirao que colheu em autores de eleio como Victor Hugo, Schiller e sobretudo Shakespeare, o trabalho que se foi apurando com libretistas como Cammaro, Piave e mais tarde Boito, a compreenso aguda das possibilidades dos cantores como tambm as exigncias que lhes foi fazendo, e o modo como incorporou sensibilidades polticas e culturais do seu tempo, como foi no apenas um espectador mas um actor de primeiro plano na Histria tornaram Verdi num caso mpar, de rara grandeza, esse homem e compositor idolatrado quer pelas novas elites que consumaram o Risorgimento e a unicao italiana, quer pelo povo. Tudo isto considerado nas diversas e conuentes perspectivas, haver algum outro caso assim na msica erudita da tradio europeia? Importa reiterar este dado, que de novo nos leva considerao conjunta de Wagner e Verdi, o da inscrio poltica. Se so polticas, no sentido consagratrio de uma ordem social e do poder do soberano, tantas e tantas peras setecentistas, se com Mozart emergiu a hiptese de um novo destinatrio pblico das peras, se em Beethoven conuram o vento da liberdade com a inscrio social ainda numa ordem aristocrtica, se em Berlioz houve o sopro avassalador de uma revoluo romntica tambm poltica, a da ordem burguesa, Wagner e Verdi esses foram ambos, facto sem precedentes, compositores eminentemente polticos. Wagner e Verdi ambos, sublinhe-se, que no apenas o primeiro. Wagner participou directamente nas barricadas e quis ser terico e autor de uma revoluo quer esttica quer poltica, para anal concretizar os seus projectos de transformao musical graas ao apoio e o beneplcito dos aristocratas e mesmo monarcas, nos quais acabou por ver at mesmo ou sobretudo, como temeu Nietzsche, nos antes detestados prussianos, Guilherme I e Bismarck a possibilidade de encarnao poltica, enm, da almejada nao alem. Nada de tal, nem na radicalidade do gesto de revolta, nem depois do de submisso, ocorreu com Verdi, tal como no teve qualquer espcie de veleidade teorizante. Ele trabalhou internamente ao sistema de produo existente, desde a primeira pera, Oberto, conte di San Bonifacio (1839), depois com o tal desastre de Un giorno di regno (1840), asco que quase o fez desistir, para anal triunfar, e que de modo, com o Nabucco (1842), do
viva Verdi!
Va Pensiero, do Nabucco, o coro dos cativos que hoje volta a ser cantado em Itlia como hino de revolta compositores, de menor relevo. Wagner quis de facto revolucionar o gnero da pera nos seus dramas musicais e na progressiva complexidade harmnica e instabilidade tonal das suas obras, e quis ser, e foi, um autor de tipo novo, simultaneamente escrevendo o texto e compondo a msica.
54 anos de labor
Contudo, sem sequer armar expressamente um intuito reformador que fosse, Verdi operou, ao longo de 54 anos de labor e 29 peras (para considerar apenas os ttulos, que no as vrias revises e sucessivas verses) uma imensa mutao na substncia e unidade
dramticas das obras, at aos esplendores de Don Carlos (1867), da Aida (1871), do Simon Boccanegra na verso revista (1881), do Otello (1887) e enm desse Falsta (1893), verdadeiro prodgio quase se diria milagre como poucos na histria da msica e alis genericamente da arte europeia: como foi possvel a um ancio de ento quase 80 anos, que apenas tinha abordado o gnero bufo uma nica vez, e de modo desastrado, logo na segunda pera, Un giorgno di regno (1840), compor uma tal obra, uma daquelas raras a que pode arriscar a adjectivao de perfeita? Como? Desfazendo muitas mitologias construdas ao longo do tempo, a
publicao nos anos 70 anos do sculo passado dos trs tomos volumes, cada um deles, de centenas de pginas de The Operas of Verdi de Julian Budden veio a permitir-nos seguir de modo meticuloso a sua evoluo composicional, bem como um aprofundado conhecimento das relaes tantas vezes complicadas com cantores, empresrios e instituies. Mas mais: a correspondncia de Verdi um imenso manancial. E mais ainda: o epistolrio que foi mantendo com os seus libretistas tal modo exemplar de exigncias para o trabalho concreto de escrita das obras que qualquer compositor aspirante ao gnero opertico a devia estudar cuidadosamente o
qual o coro dos cativos judaicos, o Va pensiero, se transformaria de imediato num hino das aspiraes patriticas italianas. Anni di galera diria depois ele dos 11 anos, 1839-1850, em que comps 16 peras, de Oberto a Stielio. Anos de porado labor, vicissitudes vrias, sucessos relativos e fracassos, em que ainda assim reluzem obras que prosseguiam a bra patritica, I Lombardi alla prima crociata (1843), Attila (1846) e mesmo, menos interessante, La battaglia di Legnano (1849), mas sobretudo Ernani (1844) e ainda mais Macbeth (1847 1. verso) e Luisa Miller (1849), baseadas respectivamente em Hugo, Shakespeare e Schiller. E depois vieram Rigoletto (1851), Il trovatore (1853) e La Traviata (1853 tambm), uma trilogia de consagrao ainda que Verdi tenha considerado um asco a estreia da ltima, no La Fenice de Veneza , em que a inamada vocalidade do segundo e a novidade dramatrgica da ltima so marcos de primordial importncia. A partir de Um Baile de Mscaras (1859), divulgou-se a inscrio Viva Verdi, o nome do compositor servindo para acrnimo para a reivindicao poltica da unicao, Vittorio Emanuele Re DItalia. E no entanto no deixava de ser tambm uma saudao ao compositor, um e outro factor confundindo-se, de um modo tal que Verdi um caso mpar de msico que, pelas suas prprias obras (e at pelo impulso pessoal, mesmo que o mpeto do entusiasmo por Garibaldi se tenha transmutado, ao longo do tempo, na posio moderada mas progressivamente desencantada de quem foi feito Senador do Reino mas se foi retirando) foi participante de primeiro plano, seno mesmo protagonista, num processo histrico-poltico. O apelo abortado a um requiem colectivo memria de Rossini, e depois a composio do mais telrico Requiem, memria do escritor Alessandro Manzoni, autor de I promessi sposi, concretizavam a conscincia celebrada de uma colectividade nacional-cultural, de resto pronunciada na extraordinria Cena do Conselho e da invocao do apelo de Petrarca paz entre as repblicas rivais de Gnova e Veneza, integrantes de uma ptria comum na verso revista do Simon Boccanegra. Desse tumultuoso Requiem de Verdi se diz e repete que uma pera na igreja. Mas anal obra que com igreja pouco tem a ver, precisamente por ser antes do mais essa exaltada celebrao nacional-cultural. No por acaso nestes tempos de penria imposta, que to duramente afecta tambm os bens e actividades culturais, em Itlia se canta de novo o Va pensiero. E viva, e viva, e viva Verdi!
trabalhos tericos, nos anos de 1960, sobre o boso de Higgs, partcula elementar que d massa s outras partculas. S em 2012 se detectou o boso no acelerador de partculas LHC do CERN, com o contributo de milhares de fsicos. Os investigadores experimentais izeram um trabalho fantstico e deveriam ser recompensados. Muitos esperavam que o CERN dividisse o Nobel, mas s foi referido na nota sobre a deciso. Isso nunca aconteceu antes. um bom reconhecimento, mas no creio que seja su iciente, criticou Brny. O Nobel da Paz j foi dado a vrias organizaes, s que os Nobel da cincia tm ido, no mximo, para trs cientistas por ano. AFP
e o seu gato, l-se no comunicado. Em 1970, Warshel chegou ao laboratrio de Karplus, vindo do Instituto Weizmann em Israel. No potente computador do seu instituto de origem, tinha criado com Levitt um programa capaz de simular molculas qualquer uma, mesmo as realmente muito grandes conforme as leis da fsica clssica. Por seu lado, Karplus tinha desenvolvido software capaz de simular reaces qumicas com base na fsica quntica. Karplus e Warshel desenharam ento um novo tipo de programa, no qual a fsica quntica era utilizada para simular o comportamento de apenas certas partes das molculas e a fsica clssica do resto. Dois anos depois, Warshel e Levitt juntaram-se novamente. Levitt interessava-se pelas molculas biolgicas sobretudo pelas enzimas, essenciais qumica dos organismos vivos e os dois cientistas decidiram simular reaces enzimticas. Em 1976, publicaram o primeiro mo-
delo por computador deste tipo de reaco qumica. O programa era revolucionrio porque podia ser utilizado com qualquer tipo de molcula. O tamanho deixava de ser um obstculo, escreve a academia. Dando um exemplo actual, para simular a interaco de um novo medicamento com a sua protena-alvo no organismo, o computador s executava clculos qunticos ao nvel dos tomos da protena que se ligam directamente ao medicamento. Contactado pela AFP, Karplus, de 83 anos, disse que, depois de anos de espera, tinha desistido de vir um dia a ganhar o Nobel. E que estava a dormir profundamente quando recebeu o telefonema do Comit Nobel. Normalmente, a essa hora, no so boas notcias... foi uma bela surpresa, acrescentou. Quanto a Levitt, com 66 anos, declarou ter sido recompensado por um software que escreveu aos 20. Devo ter escrito um programa muito bom, disse a brincar.
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Cascais
Relgios de pulso antigos ou modernos de boas marcas
ANTIGAS E MODERNAS
SALO IMOBILIRIO DE LISBOA NA FIL PARQUE DAS NAES EM LISBOA IMVEIS A PARTIR DE 13.000 *
* ESTE VALOR REFERE-SE AO LEILO DE 12 DE OUTUBRO
VALOR DO SINAL do contrato de promessa a partir de 2.000
9 DE OUTUBRO
ANNCIO
Venda mediante propostas em carta fechada
Nos autos acima identicados, encontra-se designado o dia 21 de Outubro de 2013, pelas 14.00 horas, neste Tribunal para a abertura de propostas, que at esse momento sejam entregues no Juzo de Execuo, do Tribunal Judicial de Oeiras, aos interessados na compra do seguinte bem imvel: Fraco autnoma designada pela letra I, correspondente ao segundo andar esquerdo ou segundo andar B, do prdio urbano, destinado a habitao, sito na Rua Paulo Renato, n. 1, 1-A e 1-B, freguesia de Linda-a-Velha, concelho de Oeiras, descrito na 2. Conservatria do Registo Predial de Oeiras, sob a cha 360/20051110-I, da freguesia de Linda-a-Velha, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o art. 1657. O bem ser adjudicado a quem melhor preo oferecer, acima de 85% do valor-base de 95.130,00 euros (noventa e cinco mil cento e trinta euros), ou seja, 80.860,50 euros (oitenta mil, oitocentos e sessenta euros e cinquenta cntimos). So is depositrios os executados Alberto Loureiro e Maria Irene de Jesus Pinto Loureiro, que a pedido o devem mostrar. O(s) proponente(s) deve(m) juntar sua proposta, como cauo, cheque visado, ordem do Agente de Execuo, no montante correspondente a 5% do valor anunciado para a venda. O Agente de Execuo Jos Maria Soares
Rua Alberto Serpa, 19-A 2855-126 St. Marta do Pinhal Tel.: 212532702 Fax.: 212552353 E-mail: 2616@solicitador.net
ANNCIO DE VENDA
Agente de Execuo, Alexandra Gomes CP 4009, com endereo prossional em Rua D. Sancho I, n. 17 A/B, 2800-712 Almada. Nos termos do disposto no artigo 817. do Cdigo de Processo Civil, anuncia-se a venda do bem adiante designado: Bens em Venda TIPO DE BEM: Imvel ARTIGO MATRICIAL: 11247 - Urbano - Servio de Finanas: 2240 - Sesimbra DESCRIO VERBA: Frao autnoma designada pela letra B, correspondente ao rs-do-cho B, destinada a habitao, no prdio em regime de propriedade horizontal sito na Urbanizao da Cova dos Vidros, Lt. 21, 2975-330 Quinta do Conde, descrito na Conservatria dos Registos Civil, Predial, Comercial e Automveis de Sesimbra sob o n. 3209 da freguesia de Quinta do Conde, inscrito na matriz sob o artigo n. 11247 da freguesia de Quinta do Conde, concelho de Sesimbra e distrito de Setbal. PENHORADO EM: 21/09/2011 INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM: EXECUTADA: Brgida Vinagre Pires, divorciada, BI n. 10895504 e contribuinte scal n. 199878684, residente na Rua das Hortenas, Lote 273 S/A, Quinta do Conde, 2970-226 Sesimbra. EXECUTADO: Paulo Manuel Bento Fernandes, divorciado, BI n. 8357326 e contribuinte scal n. 195361377, residente na Rua Pedro Nunes, Lt. 35-B, 2975-395 Quinta do Conde. MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do Tribunal Judicial de Sesimbra, pelos interessados na compra, encontrando-se designada como data para abertura das propostas o dia 24 de Outubro de 2013, pelas 09.30 horas. VALOR-BASE DA VENDA: 90.120,00 euros Sero aceites propostas iguais ou superiores a 76.602,00 euros (valor que corresponde a 85% do valor-base). A sentena que se executa est pendente de recurso ordinrio: No Est pendente oposio execuo: No Est pendente oposio penhora: No Est pendente sentena de graduao de crditos: No A Agente de Execuo Alexandra Gomes Rua D. Sancho I, n. 17 A/B - 2800-712 Almada E-mail: 4009@solicitador.net Telf.: 210 833 058 - Fax: 212 743 259 Pblico, 10/10/2013 - 1. Pub.
AVALIADOR OFICIAL CREDENCIADO PELA CASA DA MOEDA (INCM) Rua de S. Nicolau, 113 loja - 1100-548 Lisboa Tel. 21 346 99 50 - Fax 21 343 00 65 Email: dobrao@net.novis.pt
Metro Baixa Chiado. Sada pela Rua do Crucixo.
Pblico, 10/10/2013
CARTA FECHADA
INSOLVNCIA DE ANTNIO MIGUEL PROENA VALENTE
Proc. 2892/11.9TBBRR do 2. Juzo Cvel do Tribunal de Famlia e Menores e de Com. do Barreiro
Por determinao do Exmo. Sr. Dr. Administrador da Insolvncia, vamos proceder venda extrajudicial, com apresentao de propostas em carta fechada, dos bens a seguir identicados: BEM IMVEL Fraco F, correspondente ao 3. andar direito, destinada a habitao, composta de trs divises, cozinha, casa de banho, despensa, arrecadao, duas varandas e hall, sita na Rua do Alentejo, n.s 1, 1-A e 1-B, Vila de Ch, Santo Antnio da Charneca 2835-756. Inscrito na matriz predial urbana da freguesia de Santo Antnio da Charneca, Concelho do Barreiro, sob o artigo n. 1398 e descrito na CRP do Barreiro sob o n. 364. Valor mnimo: 36.400,00 . BENS MVEIS Verba 1: Lote constitudo por placa, forno, exaustor e frigorco. Valor mnimo: 350,00 . REGULAMENTO 1. Os interessados devero remeter sob pena de anulao as propostas em carta fechada at ao dia 21.10.2013 e dirigidas Leiloeira do Lena. 2. As propostas tero de conter: Identicao do proponente (nome ou denominao social, morada, n. contribuinte, telefone e fax); valor oferecido por extenso e o envelope no exterior deve identicar o nome e processo. 3. A proposta tem de vir acompanhada de cheque de 20% de sinal, sobre o imvel. Quanto ao veculo ser o valor da proposta e ainda valor da nossa comisso e o respectivo IVA. 4. A adjudicao ser feita proposta de maior valor e aps parecer favorvel do Administrador da Insolvncia. 5. As propostas sero abertas no dia 25.10.2013 s 11h no escritrio do Administrador da Insolvncia, Rua Brito Pais, 4-A, Miraores, Algs 1495-028, e desde que exista mais do que um proponente, com propostas vlidas de igual valor, os mesmos esto convidados a comparecer pessoalmente ou representados no dia da abertura das propostas acima indicado para licitarem entre si. 6. Os bens so vendidos no estado fsico em que se encontram. 7. Ser pago como sinal 20% no acto da adjudicao do imvel e os restantes 80% no dia da escritura. Quanto aos bens mveis sero pagos com a adjudicao. 8. Ao valor da venda acrescido a comisso de 5% para o imvel e 10% para os bens mveis, e respectivo IVA referente aos servios prestados pela Leiloeira do Lena, pagos com a adjudicao.
DIA DE VISITA: Por marcao INFORMAES: Tel: 244 822 230 / fax: 244 822 170 Rua do Vale Sepal, Lote 36, r/c Dt. Urb. Planalto 2415-395 LEIRIA Obs.: Para obter mais informaes consulte o nosso site. E-mail: geral@leiloeiradolena.com Site: www.leiloeiradolena.com
Almada
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EDITAL N. 246/2013
Coronel
HASTA PBLICA PARA CONCESSO DE JAZIGOS PARTICULARES PRESCRITOS E LOTES DE TERRENO NOS CEMITRIOS DO ALTO DE S. JOO, PRAZERES, BENFICA E LUMIAR Processo n. 11/HP/CCM/DP/2013
Para os devidos efeitos, torna-se pblico que, no dia 8 de novembro de 2013, s 10.00 horas, ter lugar na Sala de Concursos da Diviso de Procedimentos, sita no Edifcio Central do Municpio - Campo Grande, n. 25, Piso 1, Bloco F - 1749-099 Lisboa, o ato pblico da Hasta Pblica supra identicada. As Condies Gerais e a Relao dos Lotes, bem como as normas para a execuo das obras de limpeza e recuperao de jazigos, sero integralmente publicadas no Boletim Municipal. As peas da Hasta Pblica encontram-se patentes para consulta todos os dias teis das 8.00 s 20.00 horas na Diviso de Relao com o Muncipe - Atendimento Geral, sita no Campo Grande, n. 25, Piso 0, Bloco C, em Lisboa. Os esclarecimentos sobre as peas patenteadas devero ser requeridos, por escrito, Comisso da Hasta Pblica, instalada na Diviso de Procedimentos da Central de Compras Municipal - Edifcio Central do Municpio, Campo Grande n. 25, Piso 9, Bloco A, 1749-099 Lisboa (telefone 21 798 85 58; e-mail dmf.ccm.dp@cm-lisboa.pt). Publique-se no Boletim Municipal e em dois Jornais Dirios. Lisboa, 3 de outubro de 2013 A Diretora da Central de Compras Municipal Maria do Cu Monteiro
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ZON Lusomundo Alvalxia Estdio Jos Alvalade. T. 16996 Diana M12. 16h05, 18h35, 21h15; Don Jon M16 M16 15h40, 18h, 21h30; A Evocao M16. 16h20, 18h45, 21h10; Gravidade M12. 15h20, 17h30, 19h40, 21h50; Gravidade M12. 16h, 18h20, 21h20 (3D); Jogo de Risco M12. 15h50, 18h10, 21h30; Rush - Duelo de Rivais M12. 16h10, 18h50, 21h40; A Gaiola Dourada M12. 16h40, 19h10, 21h25; O Mordomo M12. 16h50, 21h; Parque Jurssico 3D M12. 19h; 2 Tiros M12. 16h30, 21h45; A Chamada M16 M16 16h25, 18h40, 21h35; Justin e a Espada da Coragem M6. 15h30, 17h50 (V.P.); Isto o Fim! M12. 21h55 ZON Lusomundo Amoreiras Avenida Eng. Duarte Pacheco. T. 16996 Gravidade M12. 13h, 15h10, 17h15, 19h20, 21h30, 23h50 (3D); O Mordomo M12. 18h40; Rush - Duelo de Rivais M12. 12h50, 15h40, 21h45, 00h20; Blue Jasmine M12. 13h40, 16h, 21h, 23h30; A Parte dos Anjos M12. 18h20; A Gaiola Dourada M12. 18h50; Haute Cuisine - Os Sabores do Palcio M12. 13h50, 16h15, 21h30, 24h; Na Minha Morte M12. 13h30, 16h, 18h30, 21h10, 23h40; Eu e Tu M12. 18h10; Diana M12. 12h50, 15h40, 23h20; A Parte dos Anjos M12. 13h10, 15h20, 17h50, 21h50, 00h15 ZON Lusomundo Colombo Avenida Lusada. T. 16996 Parque Jurssico 3D M12. 18h30; Isto o Fim! M12. 13h15, 16h, 21h40, 00h20; A Gaiola Dourada M12. 18h40; O Sentido do Amor M16 M16 13h10, 15h55, 21h25, 00h05; A Evocao M16. 15h40, 18h05, 21h15, 23h50; Justin e a Espada da Coragem M6. 13h25 (V.P.); Don Jon M16 12h50, 15h45, 18h15, 21h10, 23h45; Gravidade M12. 13h, 15h25, 17h55, 21h, 23h30; Jogo de Risco M12. 13h05, 15h40, 18h, 21h20, 00h10; 2 Tiros M12. 12h55, 15h35, 21h05, 23h40; Diana M12. 18h10; Rush Duelo de Rivais M12. 12h40, 15h30, 18h20, 21h35, 00h25; Gravidade M12. 13h30, 15h50, 18h25, 21h30, 24h (3D) ZON Lusomundo Vasco da Gama Parque das Naes. T. 16996 Jogo de Risco M12. 12h50, 15h30, 18h20, 21h20, 24h; A Gaiola Dourada M12. 13h40, 15h50, 21h, 23h30; Diana M12. 18h10; Rush - Duelo de Rivais M12. 13h10, 16h10, 18h50, 21h40, 00h20; Gravidade M12. 13h, 15h20, 17h30, 19h40, 21h50, 00h10 (3D); Don Jon M16 13h30, 16h, 18h30, 21h30, 23h50; Justin e a Espada da Coragem M6. 13h20, 15h40 (V.Port./3); 2 Tiros M12. 18h, 21h10, 23h40
Gravidade De Alfonso Cuarn. Com Sandra Bullock, George Clooney, Ed Harris. EUA/GB. 2013. 90m. Drama, Fico Cient ica. M12. Numa importante misso espacial, a inexperiente Dr. Ryan Stone e o veterano Matt Kowalski so surpreendidos com uma exploso que os lana no espao. No vazio, os dois vo lutar pela sobrevivncia. E, ao mesmo tempo que lidam com traumas que marcaram as suas vidas, eles procuram reinventar-se num cenrio que deixa pouco lugar esperana... Don Jon De Joseph Gordon-Levitt. Com Joseph Gordon-Levitt, Scarlett Johansson, Julianne Moore. EUA. 2013. 90m. Comdia. M16 Jon uma espcie de verso moderna de Don Juan. Os amigos chamam-lhe Don Jon exactamente pela sua capacidade de seduzir o sexo oposto que, regra geral, se rende aos seus encantos. Porm, apesar de tanto sucesso, nenhum encontro se compara ao xtase que obtm solitariamente ao computador, a ver pornograa. Insatisfeito com o vazio que isso lhe causa, e com alguma presso dos pais, que mal podem esperar por se tornarem avs, Jon acaba por concluir que chegou o momento de encontrar um modo de conciliar o sexo com amor. ento que conhece duas mulheres que o vo ensinar a ver a vida de uma outra maneira. A Chamada De Brad Anderson. Com Halle Berry, Evie Thompson, Abigail Breslin. EUA. 2013. 94m. Drama, Thriller. M16 Uma jovem liga para uma linha de emergncias alegando ter sido raptada. Jordan Turner, a operadora que a atende, v-se assim confrontada com a situao mais traumtica de toda a sua vida: o caso de um assassino em srie que, devido a um erro seu, nunca foi apanhado. Consciente de que est a lidar com o mesmo homem, mas determinada a salvar a vida desta rapariga, Jordan tem de evitar chamar a ateno sobre si - caso contrrio, as consequncias sero mais terrveis do que da primeira vez. Como aliados, tem apenas um telemvel e a sua capacidade de discernimento.
Abelhas e Homens De Markus Imhoof. SUI/ustria/ ALE. 2012. 95m. Documentrio. M6. Numerosas colnias de abelhas tm vindo a ser dizimadas em todo o mundo nos ltimos 15 anos. Entre 50% a 90% desapareceram, dependendo das regies do mundo, mas as causas ainda esto por ser apuradas. Perante isto, os cientistas encontraram um nome para o fenmeno que est de acordo com a sua dimenso: desordem do colapso das colnias. Em busca de respostas, o realizador Markus Imhoof leva o espectador ao encontro de vrias pessoas cujas vidas dependem das abelhas, ajudando a perceber a questo mais a fundo. Haute Cuisine - Os Sabores do Palcio De Christian Vincent. Com Catherine Frot, Arthur Dupont, Jean dOrmesson. FRA. 2012. 95m. Comdia, Biogra ia. M12. Hortense Laborie uma cozinheira que vive em Prigord, Frana. Apesar de apaixonada pela culinria, ela nunca poderia imaginar o que a vida lhe teria reservado: um convite para se tornar a chef privada do Presidente francs, no Palcio do Eliseu, em Paris. Apesar da resistncia do chefe da cozinha central, Hortense acaba por conquistar todos com o seu carcter autntico e pela dedicao e amor que entrega a cada uma das suas criaes... Na Minha Morte De James Franco. Com James Franco, Danny McBride, Logan Marshall-Green. EUA. 2013. m. Drama. M12. Para cumprir o ltimo desejo de Addie, a matriarca da famlia Bundrenr, que acabou de falecer, o marido e os lhos seguem uma difcil viagem de charrete at cidade vizinha, onde lhe podero proporcionar um enterro condigno. Ao longo do caminho, cada um deles vai descobrindo em si e nos outros motivaes egostas e contraditrias que, apesar de tudo, os far reectir sobre o valor da famlia. O Sentido do Amor De David Mackenzie. Com Ewan McGregor, Eva Green, Lauren Tempany. GB/DIN/SUE/IRL.
2011. 92m. Drama, Romance. M16 O planeta Terra vive uma epidemia a nvel global. Nos quatro cantos do mundo, e por razes que nenhum cientista consegue explicar, as pessoas so privadas dos seus cinco sentidos, um aps o outro. Michael e Susan conhecem-se e apaixonam-se. Com um futuro que, at ali, lhes parecia promissor, todas as suas esperanas lhes caem por terra, conscientes da inevitabilidade daquela doena. Quando se torna evidente que o mundo est beira do m, eles encontram um motivo para continuar vivos: a paixo e o desejo que os seus corpos sentem um pelo outro. Os Filhos da Meia-Noite De Deepa Mehta. Com Satya Bhabha, Shahana Goswami, Rajat Kapoor. GB/CAN. 2012. 146m. Drama. M12. Dois bebs nascem num mesmo hospital, na cidade de Mumbai, ndia. Seria uma situao comum, no fosse a data: 15 de Agosto de 1947, o dia em que a ndia conseguiu a sua independncia de Inglaterra. Num momento de precipitao da enfermeira que os acolhe, Saleem, o lho ilegtimo de uma mulher pobre, e Shiva, o beb de um casal endinheirado, so trocados, sendo cada um deles entregue famlia do outro. Assim, a viver a existncia que estava destinada ao outro ao longo de vrios anos, as vidas destes dois rapazes vo cruzar-se, numa ligao indissocivel da situao poltica e social do pas onde nasceram... Um Quarteto nico De Yaron Zilberman. Com Philip Seymour Hoffman, Christopher Walken , Wallace Shawn. EUA. 2012. 105m. Drama, Musical. M12. Aps 25 anos de existncia, um famoso quarteto de cordas v a sua continuidade posta em causa quando a um deles diagnosticada a doena de Parkinson. Sem saberem muito bem lidar com a dor do companheiro, os outros trs acabam por sentir-se deriva, numa profunda crise emocional e criativa. E surge a dvida: ser possvel substitu-lo por um novo elemento ou ter chegado o momento de cada um seguir o seu caminho?
Almada
ZON Lusomundo Almada Frum Estr. Caminho Municipal, 1011. T. 16996 Gravidade M12. 13h30, 15h40, 18h40, 21h35, 00h10 (3D); Don Jon M16 13h, 15h20, 18h, 21h15, 24h; Jogo de Risco M12. 13h20, 16h, 18h20, 21h20, 23h45; Gravidade M12. 12h45, 15h30, 17h50, 21h, 23h35; Rush Duelo de Rivais M12. 12h40, 15h35, 18h30, 21h30, 00h20; Parque Jurssico 3D M12. 18h30; Riddick - A Ascenso M16. 13h, 15h45, 21h40, 00h25; O Mordomo M12. 12h30, 15h25, 18h25, 21h25, 00h20; Isto o Fim! M12. 12h50, 15h50, 18h35, 21h05, 23h40; A Gaiola Dourada M12. 12h45, 15h05, 17h20, 19h35, 21h50, 00h05; A Chamada M16 13h05, 15h25, 18h05, 21h10, 23h50; Blue Jasmine M12. 18h20, 21h30, 23h55; Justin e a Espada da Coragem M6. 13h30, 15h55 (V.P.); O Sentido do Amor M16 13h30, 16h, 18h50, 21h40, 00h05; 2 Tiros M12. 13h15, 15h55, 18h30, 21h10, 00h10; Diana M12. 12h55, 15h35, 18h15, 21h25, 00h05
Um ms de cinema francs
A 14. edio da Festa do Cinema Francs, que tem Agns Jaoui como madrinha, homenageia Claude Lanzmann e a cidade de Paris. O certame apresenta 19 ilmes em antestreia. Um deles Camille Redouble (na foto), de Nomie Lvovsky, uma verso francesa de Peggy Sue Casou-se, de Francis Ford Coppola. Esta comdia faz a abertura o icial hoje, no cinema So Jorge, s 21h. Lisboa o ponto de partida da iniciativa do Instituto Francs de Portugal (IFP), mas a festa d a volta a Portugal, passando tambm por Almada, Coimbra, Beja, Faro, Guimares e Porto, ao longo do prximo ms. Os bilhetes podem ser adquiridos nas salas e no IFP por 3 e 3,50. Mais informaes em www.festadocinemafrances.com.
Sala 2 - 18h50; 2 Tiros M12. Sala 2 - 16h50; O Sentido do Amor M16 Sala 2 - 15h, 21h40
Amadora
UCI Dolce Vita Tejo C.C. da Amadora, Estrada Nacional 249/1, Venteira. T. 707232221 Gravidade M12. Sala 1 - 13h45, 16h15, 18h45, 21h15; Gravidade M12. Sala 2 14h15, 16h45, 19h15, 21h45 (3D); Jogo de Risco M12. Sala 3 - 14h, 16h35, 19h20, 21h40; O Mordomo M12. Sala 4 - 13h45, 16h25, 19h05, 21h45; A Evocao M16. Sala 5 - 19h10, 21h35; A Minha Vida Dava Um Filme M12. Sala 5 - 14h, 16h40; Justin e a Espada da Coragem M6. Sala 6 - 13h50, 16h20 (V.P.); Riddick - A Ascenso M16. Sala 6 - 19h05, 21h40; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 7 - 13h45, 16h25, 19h05, 21h50; A Gaiola Dourada M12. Sala 8 14h10, 16h30, 19h10, 21h20; 2 Tiros M12. Sala 9 - 14h10, 16h50, 19h15, 21h35; Don Jon M16 Sala 10 - 14h, 16h30, 19h, 21h30; Diana M12. Sala 11 - 14h05, 16h35, 19h, 21h25
6 - 15h20; Parque Jurssico 3D M12. Sala 7 16h05, 18h50; A Evocao M16. Sala 7 - 21h50 Castello Lopes - Frum Sintra Loja 2.21 - Alto do Forte. T. 760789789 Jogo de Risco M12. Sala 1 - 15h20, 17h30, 19h30, 21h30; Diana M12. Sala 2 - 15h50, 18h15; Gravidade M12. Sala 2 - 21h20; A Gaiola Dourada M12. Sala 3 - 15h10, 17h20, 19h30, 21h35; Gravidade M12. Sala 4 15h30, 19h40, 21h40 (3D), 17h40 (2D); Isto o Fim! M12. Sala 5 - 15h30, 18h, 21h; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 6 - 13h40, 16h10, 18h20, 21h50, 00h10; Don Jon M16 Sala 7 16h10, 18h20, 21h50
Oeiras
ZON Lusomundo Oeiras Parque C. C. Oeirashopping. T. 16996 A Gaiola Dourada M12. 12h50, 15h10, 17h20, 19h30; 2 Tiros M12. 21h45, 00h20; Gravidade M12. 12h40, 15h (2D), 17h10, 19h20, 21h40, 00h25 (3D); O Mordomo M12. 12h30, 15h20, 18h15, 21h10, 00h05; Diana M12. 12h40, 15h25, 21h20, 00h10; Isto o Fim! M12. 18h45; Don Jon M16 13h15, 15h50, 18h30, 21h, 23h50; Jogo de Risco M12. 13h10, 16h, 18h40, 21h30, 00h15; Rush - Duelo de Rivais M12. 12h45, 15h30, 18h20, 21h15, 24h
Setbal
Auditrio Charlot Av. Dr. Ant. Manuel Gamito, 11. T. 265522446 Viagem a Tquio M12. Sala 1 - 18h; A Gaiola Dourada M12. Sala 1 - 21h30
Albufeira
Cineplace - AlgarveShopping Estrada Nacional 125 - Vale Verde. A Gaiola Dourada M12. Sala 1 19h30, 21h30; Justin e a Espada da Coragem M6. Sala 1 - 13h30, 15h30, 17h30 (V.Port.); Gravidade M12. Sala 2 13h20, 15h20, 17h20, 19h20, 21h20 (3D); A Evocao M16. Sala 3 - 14h20, 16h50, 19h20, 21h50; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 4 - 13h30, 16h10, 18h50, 21h30; Riddick - A Ascenso M16. Sala 5 - 14h10, 16h40, 19h10, 21h40; Ces Astronautas M6. Sala 6 - 15h (V.Port.); Jogo de Risco M12. Sala 6 - 12h50, 17h, 19h10, 21h20; Isto o Fim! M12. Sala 7 14h10, 16h30, 18h50, 21h10; 2 Tiros M12. Sala 8 - 12h40, 15h, 17h20, 19h40, 22h; Diana M12. Sala 9 - 14h, 16h20, 18h40, 21h
Seixal
Cineplace - Seixal Qta. Nova do Rio Judeu. Gravidade M12. Sala 1 - 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30; A Evocao M16. Sala 2 - 19h, 21h30; Justin e a Espada da Coragem M6. Sala 2 - 13h, 15h, 17h (V.Port.); O Sentido do Amor M16 Sala 3 - 13h20, 15h30, 17h40, 19h50, 22h, 00h10; Jogo de Risco M12. Sala 4 - 13h, 15h10, 17h20, 19h30, 21h40; Don Jon M16 Sala 5 - 13h40, 15h40, 17h40, 19h40, 21h40; 2 Tiros M12. Sala 6 - 15h, 22h; Diana M12. Sala 6 - 17h20; Isto o Fim! M12. Sala 6 - 12h40, 19h40; Ces Astronautas M6. Sala 7 - 16h40 (V.P.); Rush Duelo de Rivais M12. Sala 7 - 14h, 18h40, 21h20
Leiria
Cinema City Leiria Rua Dr. Virglio Vieira da Cunha, Ponte das Mestras. T. 244845071 Gravidade M12. Sala 1 - 15h45, 17h45, 19h45, 21h45; A Gaiola Dourada M12. Sala 2 - 17h40, 21h50; Justin e a Espada da Coragem M6. Sala 2 - 15h35 (V.Port.); 2 Tiros M12. Sala 2 - 19h40; Diana M12. Sala 3 - 15h45, 19h45; Don Jon M16 Sala 3 - 15h35, 17h55, 19h25, 21h55; A Evocao M16. Sala 5 - 15h30; Isto o Fim! M12. Sala 5 - 17h40, 19h55, 22h05; Jogo de Risco M12. Sala 6 15h50, 17h50, 19h50, 22h; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 7 - 16h05, 18h40, 21h40 Cineplace - Leiria Shopping CC Leiria Shopping, IC2. Gravidade M12. Sala 1 - 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30 (3D); Jogo de Risco M12. Sala 2 - 13h20, 15h30, 17h40, 19h50, 22h; A Gaiola Dourada M12. Sala 3 - 13h10, 19h40; Diana M12. Sala 3 - 15h10, 21h40; Metallica Through the Never Sala 3 - 17h30; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 4 - 13h40, 18h20, 21h; Justin e a Espada da Coragem M6. Sala 5 - 16h20 (V.P.); O Sentido do Amor M16 Sala 5 - 13h, 15h10, 17h20, 19h30, 21h40; Riddick M16. Sala 6 - 14h20, 16h50, 19h20, 21h50; O Mordomo M12. Sala 7 - 13h, 15h50, 18h30, 21h20
Mira lores
ZON Lusomundo Dolce Vita Mira lores C. C. Dolce Vita - Av. Tlipas. T. 707 CINEMA Gravidade M12. 15h30, 18h30 (2D), 21h30 (3D); Justin e a Espada da Coragem M6. 15h10, 18h10 (V.Port.); Diana M12. 21h10; A Gaiola Dourada M12. 15h20, 18h20, 21h20; Rush - Duelo de Rivais M12. 15h, 18h, 21h
Barreiro
Castello Lopes - Frum Barreiro Campo das Cordoarias. T. 760789789 Gravidade M12. Sala 1 - 15h20, 21h30 (3D), 17h20, 19h30 (2D); Diana M12. Sala 2 - 15h40, 18h10, 21h10; A Gaiola Dourada M12. Sala 3 - 18h20; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 3 - 15h30, 21h20; Jogo de Risco M12. Sala 4 15h10, 17h30, 19h40, 21h40
Olho
Algarcine - Cinemas de Olho C.C. Ria Shopping. T. 289703332 Gravidade M12. Sala 1 - 15h15, 17h15, 21h30 (3D), 19h15 (2D); R.I.P.D. - Agentes do Outro Mundo M12. Sala 2 - 15h30, 18h30, 21h30; Parania M12. Sala 3 - 15h20, 18h20, 21h20
Torres Novas
Castello Lopes - TorreShopping Bairro Nicho - Ponte Nova. T. 707220220 Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 1 - 13h, 15h40, 18h30, 21h15; A Gaiola Dourada M12. Sala 2 - 21h20; 2 Tiros M12. Sala 2 - 13h, 15h30, 18h20; Gravidade M12. Sala 3 13h10, 17h30, 19h3 (2D), 15h20, 21h30 (3D)
Tomar
Cine-Teatro Paraso - Tomar Rua Infantaria, 15. T. 249329190 O Mordomo M12. Sala 1 - 21h30
Faro
SBC International Cinemas C. C. Frum Algarve. T. 289887212 2 Tiros M12. Sala 1 - 13h45, 16h10, 18h35, 21h; A Evocao M16. Sala 2 - 14h25, 16h50, 19h15, 21h40; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 3 - 13h25, 16h, 18h35, 21h10; Jogo de Risco M12. Sala 4 - 15h35, 17h40, 19h45, 21h50; Justin e a Espada da Coragem M6. Sala 5 - 13h10 (V.Port.); Gravidade M12. Sala 5 - 15h15, 17h20, 19h25, 21h30 (3D); Diana M12. Sala 6 - 13h35, 16h20, 18h50, 21h20; Gravidade M12. Sala 7 - 13h40, 15h45, 17h50, 19h55, 22h; A Gaiola Dourada M12. Sala 8 14h20, 16h35, 21h15; Isto o Fim! M12. Sala 8 - 18h50; O Mordomo M12. Sala 9 - 13h30, 16h15, 19h; Isto o Fim! M12. Sala 9 - 21h45
Portimo
Algarcine - Cinemas de Portimo Av. Miguel Bombarda. T. 282411888 Gravidade M12. Sala 1 - 15h, 18h30, 21h45 (3D), 16h45, 20h (2D); A Gaiola Dourada M12. Sala 2 - 17h15; A Evocao M16. Sala 2 19h; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 2 - 15h, 21h30
Cascais
ZON Lusomundo CascaiShopping CascaiShopping-EN 9, Alcabideche. T. 16996 Rush - Duelo de Rivais M12. 12h30, 15h10, 18h10, 21h20, 24h; 2 Tiros M12. 12h55, 15h40, 18h30, 21h10, 23h40; Jogo de Risco M12. 13h20, 15h50, 18h50, 21h40, 00h10; Don Jon M16 12h40, 15h, 17h10, 19h20, 21h30, 23h50; Gravidade M12. 12h35, 15h (2D), 17h10, 19h20, 21h35, 00h15 (3D); O Mordomo M12. 15h35, 18h20, 21h05, 23h55; Justin e a Espada da Coragem M6. 13h10 (V.P./3D); A Gaiola Dourada M12. 18h40; Diana M12. 12h50, 16h, 21h25, 00h05
Torres Vedras
ZON Lusomundo Torres Vedras C.C. Arena Shopping. T. 16996 Gravidade M12. 15h (2D), 17h10, 19h20, 21h30 (3D); Jogo de Risco M12. 16h10, 18h40, 21h45; A Gaiola Dourada M12. 16h25, 18h55, 21h50; Diana M12. 15h40, 18h25; Rush - Duelo de Rivais M12. 21h15; Don Jon 15h55, 18h10, 21h
Tavira
Zon Lusomundo Tavira R. Almirante Cndido dos Reis. T. 16996 Gravidade M12. 15h, 17h10, 19h20 (2D), 21h30 (3D); A Gaiola Dourada M12. 15h50, 18h05, 21h, 23h20; Rush - Duelo de Rivais M12. 15h30, 18h10, 21h; Jogo de Risco M12. 15h30, 18h20, 21h10; Diana M12. 15h45, 18h15, 21h05
Loures
Cineplace - Loures Shopping Centro Comercial Loures Shopping. O Sentido do Amor M16 Sala 1 - 13h, 15h10, 17h20, 19h30, 21h40; Justin e a Espada da Coragem M6. Sala 2 - 13h, 15h, 17h (V.P.); Diana M12. Sala 2 - 19h, 21h20; Rush Duelo de Rivais M12. Sala 3 - 13h10, 15h50, 18h30, 21h10;Blue Jasmine M12. Sala 4 - 14h50, 19h30; Riddick M16. Sala 4 - 17h, 21h40; Jogo de Risco M12. Sala 5 - 13h10, 15h20, 19h50, 22h; Isto o Fim! M12. Sala 5 17h30; Gravidade M12. Sala 6 - 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30; A Evocao M16. Sala 7 - 14h20, 16h50, 19h20, 21h50
Santarm
Castello Lopes - Santarm Largo Cndido dos Reis. T. 760789789 O Mordomo M12. Sala 1 - 15h40, 18h20, 21h; A Gaiola Dourada M12. Sala 2 - 15h30, 17h30, 19h30, 21h50; Gravidade M12. Sala 3 - 15h10, 21h30 (3D), 17h10, 19h10 (2D); Jogo de Risco M12. Sala 4 - 15h20, 17h20, 19h20, 21h40; Diana M12. Sala 5 - 16h, 18h40, 21h10; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 6 15h50, 18h30, 21h20
Caldas da Rainha
Vivacine - Caldas da Rainha C.C. Vivaci. T. 262840197 A Gaiola Dourada M12. Sala 1 - 15h40, 18h10, 21h30; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala 2 15h30, 18h15, 21h10; Gravidade M12. Sala 3 - 15h25, 18h, 21h25; Jogo de Risco M12. Sala 4 - 15h20, 17h55, 21h25; Diana M12. Sala 5 15h25, 18h05, 21h20
Lagos
Algarcine - Cinema de Lagos R. Cndido dos Reis. T. 282799138 Diana M12. Sala 1 - 17h; Gravidade M12. Sala 1 - 15h10, 18h55, 21h30; O Mordomo M12.
TEATRO
Lisboa
@ Ribeira Rua da Ribeira Nova, 44 .T. 915341974 O Retrato de Dorian Gray Enc. Bruno Bravo. De 18/9 a 12/10. 4 a Sb s 21h30. M/12. Durao: 130m. Reservas: 915078572. Casino Lisboa Alameda dos Oceanos Lote 1.03.01 Parque das Naes. T. 218929000 Os Idiotas Enc. Snia Arago. A partir de 11/9. 5 a Sb s 21h30. Dom s 16h30. M/12. Estrela Hall Rua da Estrela, 10. T. 213961946 Hay Fever Enc. Antnio Andrade. Com Celia Williams, Eduardo Ribeiro, De 3/10 a 19/10. 5 a Sb s 21h. Dom s 16h. Lavadouro das Francesinhas na Madragoa Rua das Francesinhas. O Lavadouro Com Coro Snior da Junta de Freguesia de Santos-o-Velho. Enc. Hlder Costa. De 1/10 a 16/10. 3 a Sb s 21h30. Teatro Aberto Praa de Espanha. T. 213880089 O Preo De Arthur Miller. Enc. Joo Loureno. A partir de 11/9. 4 a Sb s 21h30. Dom s 16h (na Sala Azul). M/12.
Carcavelos
Atlntida-Cine R. Dr. Manuel Arriaga, C. Com. Carcavelos (Junto Estao de CP). T. 214565653 Gravidade M12. Sala 1 - 15h30, 21h30; O Sentido do Amor M16 Sala 2 - 15h45, 21h45
Montijo
ZON Lusomundo Frum Montijo C. C. Frum Montijo. T. 16996 Gravidade M12. 15h10, 17h20, 19h30 (2D), 21h40 (3D); Don Jon M16 15h30, 18h, 21h30; Rush - Duelo de Rivais M12. 16h, 18h40, 21h20; Jogo de Risco M12. 15h20, 17h50, 21h; 2 Tiros M12. 15h40, 18h30, 21h10; A Gaiola Dourada M12. 16h10, 21h25; Diana M12. 18h50
AS ESTRELAS DO PBLICO
Blue Jasmine Don Jon Eu e Tu Os Filhos da Meia-Noite Gravidade Hanna Arendt Interior. Leather Bar. A Parte dos Anjos Um Quarteto nico Rush
Jorge Mourinha
Lus M. Oliveira
Vasco Cmara
Sintra
Cinema City Beloura Beloura Shopping, R. Matos Cruzadas, EN 9, Quinta da Beloura II, Linh. T. 219247643 Gravidade M12. Cinemax - 15h50, 17h50, 19h55, 21h55 (3D); Blue Jasmine M12. Sala 1 15h40, 17h35, 19h35, 21h35; Diana M12. Sala 2 - 15h30, 19h30; Gravidade M12. Sala 2 17h40, 21h40; Don Jon M16 Sala 3 - 15h35, 20h10, 22h; Ces Astronautas M6. Sala 5 - 15h35 (V.P.); A Gaiola Dourada M12. Sala 5 - 19h20; Riddick - A Ascenso M16. Sala 6 - 19h40; Rush - Duelo de Rivais M12. Sala
Odivelas
ZON Lusomundo Odivelas Parque C. C. Odivelasparque. T. 16996 Jogo de Risco M12. 15h20, 18h, 21h; Don Jon M16 15h50, 18h20, 21h20; Gravidade M12. 15h, 17h15, 19h30 (2D), 21h40 (3D); Rush Duelo de Rivais M12. 15h40, 21h10; Isto o Fim! M12. 18h30; A Gaiola Dourada M12. 18h40, 21h30; Diana M12. 15h35
a Mau mmmmm Medocre mmmmm Razovel mmmmm Bom mmmmm Muito Bom mmmmm Excelente
SAIR
Teatro da Politcnica Rua da Escola Politcnica, 56. T. 961960281 Sala VIP Enc. Pedro Gil. De 4/9 a 19/10. 3 e 4 s 19h. 5 e 6 s 21h. Sb s 16h e 21h. M/16. Teatro Nacional D. Maria II Praa D. Pedro IV. T. 800213250 Comunidade Enc. Luiz Pacheco. De 10/10 a 3/11. 4 s 19h15. 5 a Sb s 21h15. Dom s 16h15 (na Sala-Estdio). M/12. Teatro Politeama R. Portas de Santo Anto, 109. T. 213405700 Grande Revista Portuguesa Enc. Filipe La Fria. De 27/6 a 29/12. 4, 5 e 6 s 21h30. Sb s 17h e 21h30. Dom s 17h. Teatro Rpido Rua Serpa Pinto, 14. T. 213479138 Burrocracia Enc. Isabel Mes, Joo Ferrador. De 3/10 a 31/10. 2, 5, 6, Sb e Dom s 18h , 18h30, 19h, 19h30 e 20h. M/12. Monlogo Sem Ttulo Enc. Mickal Gaspar. De 3/10 a 31/10. 2, 5, 6, Sb e Dom s 18h15 , 18h45, 19h15, 19h45 e 20h15. M/12. Morrer na Praia Enc. Filipa Leal. De 3/10 a 31/10. 2, 5, 6, Sb e Dom s 18h20, 18h50, 19h20, 19h50 e 20h25. M/12. O Arquivo De Hugo Barreiros. Enc. Hugo Barreiros. De 3/10 a 31/10. 2, 5, 6, Sb e Dom s 18h05 , 18h35, 19h05, 19h35 e 20h05. M/12. Teatro Taborda Rua da Costa do Castelo, 75. T. 218854190 Cromotogra ia Enc. Carlos J. Pessoa. De 26/9 a 20/10. 4 a Dom s 21h30. Teatro Turim Estrada de Ben ica, 723A. T. 217606666 Danny e o Profundo Mar Azul Enc. John Frey. De 9/10 a 26/10. 4 a Sb s 21h30. M/16. Teatro Villaret Av. Fontes Pereira Melo, 30A. T. 213538586 Commedia la Carte De Carlos M. Cunha, Csar Mouro, Ricardo Peres. De 19/9 a 3/11. 5 a Dom s 21h30. M/16. Durao: 90m. O Tempo e a Ira Enc. Martim Pedroso. De 10/10 a 3/11. 5 a Sb s 21h30. Dom s 17h.
Montemor-o-Novo
Cine-Teatro Curvo Semedo Lg. Dr. Antnio Jos Almeida. T. 266898104 JBWB - 900 De Joo de Brito, Wagner Borges. Dia 10/10 s 21h30. M/12. Um Arquivo do Quarteto Enc. Alexandre Pieroni. Dia 10/10 s 22h (Festival de Teatro de Montemor13).
EXPOSIES
Lisboa
Belm Contentores 2013 De Jorge Molder, Alexandre Farto, Pedro Cabrita Reis, Pedro Cabral Santo, Paulo Mendes, Veronique Bourgoin. De 21/9 a 21/10. Todos os dias das 13h s 20h. Instalao. No Terreiro das Missas BES Arte & Finana Praa Marqus Pombal, 3 B. T. 213508975 Andar, Abraar De Helena Almeida. De 26/9 a 9/1. 2 a 6 das 09h s 19h. Fotogra ia. Centro Cultural de Belm Praa do Imprio. T. 213612400 Arquitectura Vida De vrios autores. De 13/9 a 25/11. 2 a 6 das 08h s 20h. Sb, Dom e feriados das 10h s 18h. Futurospective Arquitecture De Sou Fujimoto. De 10/9 a 17/11. 3 a Dom das 10h s 18h. Espao Round The Corner - Porta 9F/9G R. Nova da Trindade. T. 213420000 Hierarquia da Escala De Lus Sezes. De 10/10 a 26/10. 3 a Sb das 16h s 20h. Fundao Arpad Szenes - Vieira da Silva Praa das Amoreiras, 56. T. 213880044 Aparncias Privadas, Auto-Retratos de Artistas Contemporneos De Vieira da Silva, Arpad Szenes, entre outros. De 18/7 a 10/11. 4 a Dom das 10h s 18h. Artistas Portugueses De Justino Alves, Manuel Amorim, Pedro Avelar, Ren Bertholo, Carlos Botelho, entre outros. De 10/10 a 6/2. 4 a Dom das 10h s 18h. Pintura, Outros. Instituto Cames Rua Rodrigues Sampaio, 113. T. 213109100 O Anjo de Ometepec De Jlia Lopez. De 10/10 a 31/10. 2 a 6 das 10h s 18h.
Caldas da Rainha
Centro Cultural e Congressos Rua Dr. Leonel Sotto Mayor. T. 262889650 Fernanda - Quem Falar de Ns, os ltimos? Enc. Fernando Mora Ramos. De 9/10 a 12/10. 4 a Sb s 21h30. M/16. Durao: 60m.
Cascais
Teatro Municipal Mirita Casimiro Avenida Fausto Figueiredo. T. 214670320
Museu Coleco Berardo Praa do Imprio, CCB. T. 213612878 Entre Memria e Arquivo De Helena Almeida, Daniel Blaufuks, Christian Boltanski, Marcel Duchamp, Tracy Moffatt, Umrao Singh Sher-Gil, Hiroshi Sugimoto, Vivan Sundaram, Jemima Stehli, Robert Wilson, Francesca Woodman. De 3/7 a 5/1. 3 a Dom das 10h s 19h (ltima entrada s 18h30). Exposio Permanente do Museu Coleco Berardo (1960 2010) De Vito Acconci, Carl Andre, Alan Charlton, Louise Bourgeois, Jos Pedro Croft, Antony Gormley, Jeff Koons, Allan McCollum, Gerhard Richter, Cindy Sherman, William Wegman, entre outros. A partir de 9/11. 3 a Dom das 10h s 19h (ltima admisso s 18h30). O Consumo Feliz. Publicidade e Sociedade no Sculo XX De vrios autores. De 17/5 a 27/10. 3 a Dom das 10h s 19h (ltima entrada 18h30). Museu do Oriente Av. Braslia - Edifcio Pedro lvares Cabral Doca de Alcntara Norte. T. 213585200 Biombos De Catarina Castel-Branco. De 11/7 a 1/12. 3, 4, 5, Sb e Dom das 10h s 18h. 6 das 10h s 22h. Cartazes de Propaganda Chinesa - A Arte ao Servio da Poltica De 25/1 a 27/10. 2, 3, 4, 5, Sb e Dom das 10h s 18h. 6 das 10h s 22h (entrada gratuita a partir das 18h). Memrias de Viagens do Olhar De Jlio de Matos. De 20/6 a 20/10. 3, 4, 5, Sb e Dom das 10h s 18h. 6 das 10h s 22h. Fotogra ia. Sombras da sia A partir de 28/6. 3, 4, 5, Sb e Dom das 10h s 18h. 6 das 10h s 22h (gratuito das 18h s 22h). Museu Nacional de Arte Antiga Rua das Janelas Verdes, 1249. T. 213912800 rvores. Desenho Estrangeiro e Portugus (Sculos XVI a XIX) De vrios autores. De 28/6 a 27/10. 4 a Dom das 10h s 18h. 3 das 14h s 18h. Sala do Mezanino. Pintura e Artes Decorativas do Sculo XII ao XIX De Vrios autores. A partir de 16/12. 3 das 14h s 18h. 4 a Dom das 10h s 18h.
Trem Azul Jazz Store R. do Alecrim 21 A . T. 213423141 Ren VS Nan De Bernardo Rodrigues. De 10/10 a 10/11. 2 a 6 das 10h s 19h30. Sb das 14h s 19h30. Desenho.
Joo Alves, Jos Fardilha, Lus Rodrigues, Joo Merino, Lara Martins, Dora Rodrigues, Maria Lusa de Freitas, Ana Franco, Carlos Guilherme, Marco Alves dos Santos, Joo Sebastio, Jos Loureno, Coro do Teatro Nacional de So Carlos. Maestro Giovanni Andreoli. Orq.: Orquestra Sinfnica Portuguesa. Enc. Fernando Gomes. De 9/10 a 10/10. 4 e 5 s 20h. De 13/10 a 14/10. Dom s 16h. 2 s 20h (Festa no Chiado 2013).
Almada
Incrvel Club Rua Capito Leito, 1. T. 212742900 Estas Tonn At 12/10. 5 e Sb s 22h.
MSICA
Lisboa
Casino Lisboa Parque das Naes. T. 218929000 Play 4 U De 10/10 a 13/10. 5 a Dom s 22h Centro Cultural de Belm Praa do Imprio. T. 213612400 Orquestra Jorge Costa Pinto Com Ro Kyao ( lauta), Kiko (voz), Maria Viana (voz), Jeff Davis (vibrafone). Dia 10/10 s 21h (no Grande Auditrio. M/3). 50. aniversrio da primeira big band portuguesa a tocar jazz em Portugal. Pierre Aderne Dia 10/10 s 21h Hot Clube de Portugal Praa da Alegria, 48. T. 213619740 Didier Labb Quartet De 5 a Sb s 22h30. Lux Frgil Av. Infante D. Henrique. T. 218820890 Gaiser Dia 10/10 s 00h. MusicBox Rua Nova do Carvalho, 24 T. 213430107 Rock Monster: Equations & Black Bombaim Dia 10/10 s 22h30. Palcio Foz P. dos Restauradores. T. 213221200 Mrcio Ivens e Raul Camacho Dia 10/10 s 18h. Palcio Marqus da Fronteira Lg. S. Domingos de Ben ica, 1. T. 217782023 Coro LNEC Maestro Jorge Resende. Dia 10/10 s 18h30. Teatro Nacional de So Carlos Largo de So Carlos, 17. T. 213253045 Il Cappello di Paglia di Firenze Com Mrio
Barreiro
Convento da Madre de Deus da Verderena R. D. Francisca da Azambuja. T. 212155371 Oren Ambarchi + Rafael Toral Space Collective 2 Dia 10/10 s 21h30.
Caldas da Rainha
Centro Cultural e Congressos Rua Dr. Leonel Sotto Mayor. T. 262889650 Stacey Kent Dia 10/10 s 21h30
Torres Novas
Teatro Virgnia Largo Jos Lopes dos Santos. T. 249839300 JP Simes + Mark Kozelek Hoje s 21h30
Torres Vedras
Teatro-Cine de Torres Vedras Avenida Tenente Valadim, 19. T. 261338131 Josephine Foster + Lulas Hoje s 21h30
DANA
Vilamoura
Casino de Vilamoura P.do Casino de Vilamoura. T. 289310000 PortVcale Coreog. Max Oliveira. Dia 10/10 s 20h30 (jantar-espectculo) e 22h30 (espectculo). Dia 18/10 s 20h30 (jantar-espectculo) e 22h30 (espectculo).
FARMCIAS
Lisboa/Servio Permanente Branquinho (Sapadores) - Rua de Sapadores, 87 89 - Tel. 218142725 Capuchos (Hospital dos) - Rua Luciano Cordeiro, 2 A - Tel. 213572076 Cartaxo (Alvalade) - Av. da Igreja, 21 - C - Tel. 218470726 Dalva (Saldanha) - Av. Duque DAvila, 125 - Tel. 213545225 Lemos (Olivais Sul) - Rua Cidade da Beira, 46 - C - Tel. 218531692 Linaida (Campo de Ourique) Rua Ferreira Borges, 42 - 48 - Tel. 213952641 Outras Localidades/Servio Permanente Abrantes - Silva Alandroal - Santiago Maior, Alandroalense Albufeira - Alves de Sousa Alccer do Sal - Misericrdia Alcanena - Ramalho Alcobaa Campeo, Alves (Benedita), Nova (Benedita) Alcochete - Nunes, Pvoas (Samouco) Alenquer - Nobre Brito, Higiene (Carregado) Aljustrel - Dias Almada - Ramaldinho, Magalhes Herd., Nita (Charneca de Caparica), Pepo (Vila Nova da Caparica) Almeirim - Mendona Almodvar - Aurea Alpiara - Gameiro Alter do Cho - Alter, Portugal (Chana) Alvaizere - Ferreira da Gama, Castro Machado (Alvorge), Pacheco Pereira (Cabaos), Anubis (Mas D. Maria) Alvito - Nobre Sobrinho Amadora - Carmele, Central, Vaz Martins Ansio - Teixeira Botelho, Medeiros (Avelar), Rego (Cho de Couce), Pires (Santiago da Guarda) Arraiolos - Vieira Arronches - Batista, Esperana (Esperana/Arronches) Arruda dos Vinhos - Da Misericrdia Avis - Nova de Aviz Azambuja - Central, Miranda Barrancos - Barranquense Barreiro Piarra Batalha - Moreira Padro, Silva Fernandes (Golpilheira) Beja - J. A. Pacheco Belmonte - Costa, Central (Caria) Benavente - Batista, Central (Samora Correia) Bombarral - Hipodermia Borba - Central Cadaval - Central, Figueiros (Figueiros Cadaval (Jan,Mar,Maio)), Luso (Fev,Abr,Jun) (Vilar Cadaval (Fev,Abr,Jun)) Caldas da Rainha - Central Campo Maior - Central Cartaxo - Ablio Guerra Cascais - DAldeia, So Joo (Estoril), Artur Brando (Parede) Castanheira de Pera - Dinis Carvalho (Castanheira) Castelo Branco - Ferrer Castelo de Vide - Roque Castro Verde - Alentejana Chamusca - Moura (Vale de Cavalos) Constncia Baptista Coruche - Frazo Covilh - So Cosme Crato - Saramago Pais Cuba - Da Misericrdia Elvas - Rosado e Silva Entroncamento - Almeida Gonalves Estremoz - Grij vora - Teixeira Faro Alexandre Ferreira do Alentejo - Fialho Ferreira do Zzere - Soeiro Figueir dos Vinhos - Campos (Aguda), Correia Suc. Fronteira - Costa Coelho Fundo - Sena Padez (Fatela) Gavio - Gavionense, Pimentel Goleg - Oliveira Freire Grndola - Moderna Idanha-a-Nova - Andrade (Idanha A Nova), Serrasqueiro Cabral (Ladoeiro), Freitas (Zebreira) Lagoa - Lagoa Lagos - Neves Leiria - Lis (Gandara dos Olivais) Loul - Miguel Calada, Nobre Passos (Almancil), Chagas Loures - Das Olaias, Banha (S. Cosme), Pedro Santos (Vale Figueira) Lourinh - Marteleirense, Pacheco (Ribamar) Mao - Saldanha Mafra - Costa Maximiano (Sobreiro), Nogueira (Venda do Pinheiro) Marinha Grande - Guardiano Marvo - Roque Pinto Mrtola - Nova de Mrtola Moita - Teixeira (Baixa da Banheira) Monchique - Higya Monforte - Jardim Montemor-o-Novo Novalentejo Montijo - Borges da Cruz Mora - Canelas Pais (Cabeo), Falco, Central (Pavia) Moura - Rodrigues Mouro - Central Nazar - Silvrio, Maria Orlanda (Sitio da Nazar) Nisa - Seabra Odemira - Con iana Odivelas - Serra, Tanara Oeiras - Lealdade, Mira lores, Godinho Oleiros - Martins Gonalves (Estreito - Oleiros), Garcia Guerra, Xavier Gomes (Orvalho-Oleiros) Olho - Brito Ourm - Fonseca (Atouguia), Moderna Ourique - Nova (Garvo), Ouriquense Palmela - Galiano (Quinta do Anjo) Pedrgo Grande - Baeta Rebelo Penamacor - Cunha Gil Peniche - Central Pombal - Torres e Correia Lda. Ponte de Sor - Matos Fernandes Portalegre - Nova Portel - Misericordia Portimo - Pedra Mourinha Porto de Ms - Lopes Proena-a-Nova Roda, Daniel de Matos (Sobreira Formosa) Redondo - Casa do Povo de Redondo Reguengos de Monsaraz - Martins Rio Maior - Almeida Salvaterra de Magos Carvalho Santarm - Francisco Viegas Sucrs Santiago do Cacm - Barradas Sardoal - Passarinho Seixal - Central Vale Milhaos (Vale) Serpa - Central Sert Patricio, Farinha (Cernache do Bonjardim), Con iana (Pedrogo Pequeno) Sesimbra da Cotovia, Rodrigues Pata, Lopes Setbal - Brasil, Saio Silves - Dias Neves, Guerreiro Sines - Monteiro Telhada (Porto Covo), Central Sintra - Clotilde Dias, De Fitares, Fidalgo, Neves, Andr (Queluz), da Beloura (So Pedro Penaferrim) Sobral Monte Agrao - Moderna Sousel - Mendes Dordio (Cano), Andrade Tavira - Flix Franco Tomar - Dos Olivais Torres Novas - Central Torres Vedras - Simes Vendas Novas Nova Viana do Alentejo - Viana Vidigueira - Costa Vila de Rei - Silva Domingos Vila Franca de Xira - Botto e Sousa, Do Forte, Simes Dias (Bom Sucesso), Csar Vila Nova da Barquinha - Tente (Atalaia) Vila Real de Santo Antnio - Pombalina Vila Velha de Rodo - Pinto Vila Viosa - Duarte
FICAR
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Os mais vistos da TV
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Belmonte Sol de Inverno Secret Story 4: Casa ... Amor a Vida Jornal das 8
FONTE: CAEM
TVI 14,8 SIC 14,3 TVI 13,0 SIC 12,7 TVI 11,9
CINEMA
Million Dollar Baby Sonhos Vencidos [Million Dollar Baby] Hollywood, 23h30 Frankie Dunn (Clint Eastwood) preparou e geriu as carreiras de vrios boxeurs, mas comeou a ter diculdades em relacionarse com os outros depois do afastamento da lha. Resta-lhe apenas Scrap (Morgan Freeman), o ex-boxeur que cuida do seu ginsio. ento que aparece Maggie Fitzgerald (Hilary Swank), uma rapariga que sabe o que quer na vida e que tem uma enorme determinao e uma ainda maior vontade de vencer. Frankie tenta afast-la, mas Maggie entrega-se ao treino no ginsio, cativando-o lentamente, numa relao de inspirao mtua e partilha da dor do passado. Eu, Robot [I, Robot] FOX Movies, 23h59 2035. Os humanos esto cada vez mais dependentes das mquinas, usando robots para vrias funes. O polcia John Spooner (Will Smith) investiga, com a ajuda da especialista em psicologia dos robots Dr. Susan Calvin, a morte do Dr. Alfred Lanning, que trabalhava na U.S. Robotics. O principal suspeito parece ser um robot chamado Sonny. Se isso se conrmar, signica que os autmatos tero descoberto uma forma de violar as leis da robtica que os impedem de fazer mal aos seres humanos. Nesse caso, nada os poder travar na conquista do mundo. Submarino [Submarine] RTP1, 1h06 Reino Unido, 1985. Oliver Tate (Craig Roberts) um adolescente de 15 anos inteligente, egocntrico e dono de uma autoconana invejvel. De certa forma ostracizado pelos colegas de escola, perito em negar a realidade, julgando-se um gnio. At chegada do Vero, prope-se a duas coisas: perder a virgindade com Jordana (Yasmin Paige), a sua tambm excntrica e impopular recm-namorada, e salvar a relao j muito desgastada dos seus pais. Porm, at l, Oliver tem ainda muitas lies a aprender. De Richard Ayoade.
RTP1
6.30 Bom Dia Portugal 10.00 Praa da Alegria 12.15 Os Nossos Dias 13.00 Jornal da Tarde 14.15 Windeck - O Preo da Ambio 14.36 ramos Seis 15.19 Portugal no Corao 18.08 Futebol: Portugal x Israel - Sub 21 20.07 Telejornal 21.10 Bem-vindos a Beirais 22.00 Quem Quer Ser Milionrio 22.59 5 Para a Meia-Noite - Pedro Fernandes convida Margarida Pinto Correia + Vasco Palmeirim + Ktia Aveiro 00.09 Os Seguidores 1.01 Flash Report 1.06 Filme: Submarino 2.49 Ler +, Ler Melhor 2.56 Vidas em Jogo
FOXMOVIES
13.18 Entre Segredos e Mentiras 14.57 Pecado Capital 16.41 O Vigilante da Noite 18.20 O Capito Corelli 20.25 Slipstream - A Vida Como Um Filme 22.00 Ficheiros Secretos 23.59 Eu, Robot 1.51 Sob o Sol da Toscana
15.40 Anatomia de Grey 16.25 Masterchef UK 17.32 The New Normal 17.55 Uma Famlia Muito Moderna 18.42 Um Homem Entre Mulheres 19.30 Os Melhores Bolos e Doces 20.25 Filme: Romeo Killer - The Chris Porco Story 22.00 Anatomia de Grey 22.45 Scandal 23.30 Masterchef UK 00.36 O Sexo e a Cidade 1.37 Anatomia de Grey
FOX LIFE
DESPORTO
Futebol: Seleco Nacional (sub-21) RTP1, 18h08 Directo. A equipa das quinas sub-21 mede foras com a seleco de Israel, no Estdio Municipal da Marinha Grande, no segundo encontro de qualicao para o Campeonato da Europa 2015, que se realiza na Repblica Checa.
HOLLYWOOD
7.00 Zig Zag 14.57 No Meio do Nada - 4. temporada 15.19 Iniciativa 15.23 Requiem para uma Empresa 16.26 Sociedade Civil - Alzheimer: cura para breve? 18.00 A F dos Homens 18.35 Iniciativa 18.39 Ler +, Ler Melhor 18.48 Zig Zag 20.54 Ler +, Ler Melhor 21.06 Esta a Nossa Rua - Documentrio 22.00 Sntese 24 Horas 22.25 Agora (Dirios) 22.31 Anatomia de Grey - 9. temporada 23.17 Os Contemporneos 23.59 Liberdade 21 1.03 Agora (Dirios) 1.12 Euronews
RTP2
12.45 Homem na Lua 14.45 Action Zone 15.10 Harry Potter e a Cmara dos Segredos 17.50 Appaloosa 19.50 O Contrato 21.30 60 Segundos 23.30 Million Dollar Baby - Sonhos Vencidos 1.45 Indetectvel
15.40 Os Substitutos 16.30 Littlest Pet Shop 16.55 Phineas e Ferb 17.18 Monster High 17.22 Phineas e Ferb 17.35 Boa Sorte, Charlie! 18.01 Violetta 18.55 A Minha Babysitter Um Vampiro 19.43 Professor Young 20.06 O Meu Co Tem Um Blog 20.30 Violetta 21.25 Shake It Up
DISNEY
DOCUMENTRIOS
Esta a Nossa Rua RTP2, 21h06 A Avenida Almirante Reis, em Lisboa, oferece uma mistura de muitos mundos que se cruzam ao longo de dois quilmetros e meio de rua. A diversidade no apenas tnica, mas tambm social: numa parte, uma avenida pobre e degradada, ensombrada pelo estigma do Intendente; ao subir em direco ao Areeiro, um bairro tpico da alta burguesia. Da autoria da jornalista Margarida Metello, com imagem de Paulo Aleixo, uma viagem pelos sonhos e desiluses de quem vive lado a lado e ao mesmo tempo to distante.
14.41 Um Mundo sem Fim 15.31 Investigao Criminal 17.11 Jogo de Audazes 18.51 Um Mundo sem Fim 19.41 Investigao Criminal 20.31 Crossing Lines 21.25 Mentes Criminosas 23.15 Um Mundo sem Fim 00.11 Investigao Criminal
AXN
DISCOVERY
18.20 O Segredo das Coisas 18.45 O Segredo das Coisas 19.10 Mquinas Gigantes 20.05 Aqurios XXL 21.00 Caadores de Leiles 21.30 Caadores de Leiles 22.00 Negcio Fechado 22.25 Negcio Fechado 22.55 Invasores do Corpo 23.45 A Febre do Ouro - Especial Temporada 2
SIC
6.00 SIC Notcias 7.00 Edio da Manh 08.40 A Vida nas Cartas - O Dilema 10.15 Querida Jlia 13.00 Primeiro Jornal 14.40 Rosa Fogo 15.50 Boa Tarde 18.10 Senhora do Destino 19.10 Sangue Bom 20.00 Jornal da Noite 21.30 Sol de Inverno 22.25 Amor Vida 23.20 A Guerreira 00.20 Pginas da Vida 1.00 CSI Miami 1.55 Cartaz Cultural 2.45 Hawthrone
AXN BLACK
13.43 Chuck 14.30 Filme: Ligaes Selvagens 16.17 Tempos Primitivos 17.08 Boardwalk Empire 18.11 Chuck 18.58 Tempos Primitivos 19.49 Sobrenatural 20.34 Boardwalk Empire 21.35 Sobrenatural 22.21 Filme: Godzilla 00.40 Sobrenatural
HISTRIA
SRIES
Segurana Nacional FOX, 22h15 Estreia da 3. temporada. A histria segue o percurso de um soldado norte-americano, Nicholas Brody (Damian Lewis), considerado morto no Iraque, que regressa aos EUA aps oito anos desaparecido. No entanto, apesar ser considerado um heri nacional, comeam a surgir suspeitas de que poder fazer parte de uma clula iraquiana que planeia um ataque terrorista em solo americano. Scandal FOX Life, 22h45 Estreia da 3. temporada. O drama protagonizado pela actriz Kerry Washington foca o seu enredo numa agncia de relaes pblicas e gesto de crise que tenta proteger os segredos e escndalos da elite norte-americana. Venerada e temida ao mesmo tempo, Olivia Pope uma antiga consultora e assessora de imprensa do Presidente dos EUA, que decide abrir a sua prpria agncia, esperando comear um novo captulo na sua vida.
TVI
6.30 Dirio da Manh 10.12 Voc na TV! 13.00 Jornal da Uma 14.45 A Outra 15.20 Ningum Como Tu 16.00 A Tarde Sua 18.15 Doce Fugitiva 18.36 I Love It 19.34 Casa dos Segredos 4 - Dirio da Tarde 20.00 Jornal das 8 - Directo 21.25 Belmonte 22.20 Destinos Cruzados 23.15 Casa dos Segredos 4 - Dirio 23.56 Casa dos Segredos 4 - Extra 1.58 Autores 2.53 Manobras de Diverso 3.16 Deixa-me Amar
14.01 Era uma Vez 14.48 A Teoria do Big Bang 15.36 Filme: Espangls 17.48 Trocadas Nascena 18.36 Era uma Vez 19.24 A Vida Secreta de uma Teenager Americana 20.12 A Teoria do Big Bang 21.00 Gossip Girl 22.40 Filme: O Feitio do Tempo 00.26 Gossip Girl
AXN WHITE
18.50 Desa io Abaixo de Zero: Presso a Aumentar 19.40 Loucos por Carros: A Queimar Pneus 20.03 Loucos por Carros: Problemas Graves 20.30 O Preo da Histria: Canhes e Klingons 20.52 O Preo da Histria Louisiana: Posio Embaraosa 21.15 O Preo da Histria: Cntimo e Cntimo 21.35 O Preo da Histria Louisiana: Corrida Atrs da Massa 22.00 Segredos Desclassi icados: Billy, O Menino 22.50 O Livro Dos Segredos: A Guerra da Droga 23.35 Extraterrestres?: Atlntida 00.25 O Preo da Histria: Cntimo e Cntimo
ODISSEIA
FOX
TVC1
12.00 Will - Sonho de Adepto 13.45 Criao 15.30 Guia do Amor 16.55 Sempre a Abrir 18.35 Moonrise
14.02 American Dad 14.25 Os Simpson 15.14 Foi Assim Que Aconteceu 16.00 The Walking Dead 16.40 Hawai Fora Especial 17.27 C.S.I. 18.58 Investigao Criminal: Los Angeles 20.33 Lei & Ordem: Unidade Especial 22.15 Segurana Nacional 00.00 The Walking Dead 00.46 Dexter 1.47 American Horror Story
17.20 Odisseia Tribal: Os Hamar do Sul da Etipia 18.23 Guerreiros: Napoleo 19.14 Cores, um Universo para Descobrir: Como Criamos as Cores? 20.07 Cincia Curiosa: Luz 20.34 Cincia Curiosa: Telefonia 21.00 1000 Formas de Morrer 22.03 O Milionrio Secreto II: James Malinchak 22.47 O Milionrio Secreto II: Gary e Diane Heavin 23.31 1000 Formas de Morrer 00.35 O Milionrio Secreto II: James Malinchak
JOGOS
CRUZADAS 8583
Horizontais: 1. Extrair. Pea teatral. 2. Dar upas (o cavalo) (Bras.). Tratar de. 3. Fazer novamente. Tribunal Constitucional. 4. Telecpia. Incgnita ( ig.). Jibia. 5. Ladeira. Prestar para. 6. Cloreto de sdio. Partida de desempate no jogo ( ig.). 7. Senhor (abrev.). Sorte (pop.). Rio suo. 8. Ente. Slido de base circular ou elptica, terminando em ponta. Los Angeles (abrev.). 9. Que tem modos de lacaio. 10. Simples (fem.). Intestino. 11. Interjeio designativa de saudao. Rocha em fuso expelida pelos vulces. Verticais: 1. Desporto nutico que consiste em acompanhar o rebentar das ondas mantendo-se em equilbrio sobre uma prancha. Queimam. 2. Pr a p. Muito ordinrio. 3. Receptculos. Escassa. 4. Artigo (abrev.). Seno. xido de clcio. 5. Faz compreender. 6. Filhote. Tempo em que o Sol est abaixo do horizonte. 7. O dobro de uma. Dormir (falando-se de crianas). 8. Gracejar. Preposio que designa posse. Vereador. 9. Pre ixo (movimento, juno). Pequeno fruto carnudo indeiscente, de endocrpio mole. Oferta Pblica de Aquisio (acrnimo). 10. Terreno coberto de mato muito alto e espesso. Avenida (abrev.). 11. Grande caixa com tampa plana. Lavrar. Depois do problema resolvido encontre o ttulo de uma obra de Andr Coutinho (2 palavras). Soluo do problema anterior: Horizontais: 1. Acaso. Ecoar. 2. Nono. Trouxa. 3. ABONO. Ontem. 4. NO. Aresto. 5. ET. Anca. 6. PLANTA. Oo. 7. Coo. Arte. DE. 8. UM. Qual. Lat. 9. Caiu. Mate. 10. Ardeu. Saval. 11. Amir. Paro. Verticais: 1. Anano. Cucar. 2. Cobo. Pomar. 3. ANO. Elo. Ida. 4. Sonata. QUEM. 5. Or. Nau. Ui. 6. Entram. 7. Eros. Atlas. 8. Conta. TAP. 9. OUTONO. LEVA. 10. Axe. Coda. Ar. 11. Rampa. Etilo. Provrbio: Quem planta no Outono leva um ano de abono.
Meteorologia
Portalegre 18 26
BRIDGE
Dador: Sul Vul: Todos NORTE m Q9764 n 754 o A8 p 1087 clarante considerou que aquele Valete fosse uma carta seca e tentou voltar ao morto para repetir a passagem ao Rei, supostamente segunda agora. Ento, encaixou o Rei de ouros e tentou cortar um ouro no morto, mas Este recortou com o Rei de trunfo um cabide! Esta Mimi no me engana, ela uma excelente jogadora disfarada de velhinha!, exclamou o declarante, mais tarde no bar. Oeste 1ST 2n ? Norte passo passo Este 1n 2o 2ST Sul passo passo passo
SUDOKU
Problema 5150 Di iculdade: fcil
AMANH
20
Sines 16 25
Beja 16 30
17 25
Aores
Corvo Flores Graciosa S. Jorge Faial
O que marca com a seguinte mo? m2 nJ3 oKJ94 pA87542 Sul 1n 4ST 6n Resposta: O nosso parceiro dever ter 15/16 pontos e uma mo regular. O nosso parceiro poder at no ter quatro cartas a ouros. Com pouco jogo a nossa voz agora seria um claro passe, mas no o caso. Marcar 3ST seria uma hiptese razovel, mas ainda assim possvel fazer melhor, pois existem outras boas alternativas ao contrato de 3ST caso o parceiro no tenha duas paragens no naipe de espadas. A boa voz: 3 paus.
22 2-3m
Terceira
18 23 22
Oeste
Norte
Este 2m passo
22
S. Miguel
19
22 Pico
18
22
Ponta Delgada
2m
Leilo: Qualquer forma de Bridge. Carteio: Sada: Kp. A defesa insiste em paus, que Sul corta. Qual a melhor linha de jogo? Soluo: O leitor poder a irmar: este cheleme no oferece qualquer tipo de problema, est sobre a mesa. No entanto, existe um pormenor bem importante, em Oeste encontrava-se Mimi, a tal senhora de lentes bifocais que troca constantemente os Reis pelos Valetes. mesa, o declarante, depois de cortar a segunda volta de paus, decidiu jogar um ouro para o s e um trunfo para a Dama da sua mo. Mimi jogou o Valete sob a Dama de Sul, pensando ser o Rei. Antes de ter tempo de avanar para a vaza seguinte, o seu parceiro alertou-a sobre esse facto, o Valete no fez vaza. Mas, a armadilha estava montada. O de-
3m
19 24
Madeira
Porto Santo
Sta Maria
18 24
Sol
1,5m
22
Funchal
0,5-1m 23
18 25
Mars
Leixes
Preia-mar 07h05 19h37 Baixa-mar 13h17 01h31*
Cascais
3,2 06h41 3,0 19h14 0,9 12h53 1,0 01h16*
Faro
3,2 06h47 3,0 19h18 1,0 12h41 1,2 01h03* 3,1 2,9 0,9 1,1
Fonte: www.AccuWeather.com
*de amanh
A seleco portuguesa est obrigada a vencer os seus dois ltimos jogos da fase de apuramento para o Mundial 2014
golo de Fbio Coentro j em perodo de compensao. O avanado lamentou as ausncias de habituais titulares temos uma base que j tem algum tempo e quando essa base quebrada acaba sempre por modi icar o sistema de jogo , embora tenha sublinhado que isso no poder afectar o rendimento da equipa. Para j so seis as baixas con irmadas: Coentro e Postiga (por castigo), Vieirinha, Joo Pereira, Bruno Alves e, soube-se ontem, Raul Meireles (por leso). A ausncia deste ltimo levou mesmo Paulo Bento a convocar ontem Custdio.
Cristiano Ronaldo tem estado inspirado nos ltimos encontros da seleco e o hat-trick na Irlanda do Norte, onde Portugal venceu (4 2), permitiu-lhe ultrapassar os 41 golos de Eusbio e tornar-se o segundo melhor marcador da seleco. O registo levou o antigo internacional portugus a argumentar que os nmeros so incomparveis, pois tem apenas 64 jogos, contra 106 de Ronaldo. Um debate em que o jogador no entra: Os recordes tm de ser batidos e no h que icar triste. normal que as pessoas comparem. Mas ele continuar a estar l em cima, comentou.
no caso de os luxemburgueses serem ltimos. No caso da Irlanda do Norte, dado o empate cedido h um ano, no Estdio do Drago, Portugal s perder quatro pontos se os norte-irlandeses forem ltimos, cando com 19 para efeitos de acesso ao play-o. A decisiva eliminatria de acesso ao Mundial 2014 est prevista disputar-se a 15 e 19 de Novembro, e as equipas sero hierarquizadas tendo em conta o ranking da FIFA que ser divulgado no dia 17 de Outubro. O sorteio est marcado para 21 de Outubro, na sede da FIFA, em Zurique. Portugal dever ser cabea-desrie e a Frana, provavelmente, vai estar entre os possveis adversrios da equipa nacional. Isto porque, no Grupo I, os franceses, cujos maus resultados recentes afectaram o seu ranking na FIFA, devero ser segundos, atrs da lder Espanha.
Breves
Sporting
procuradora-geral adjunta do Ministrio Pblico, Maria Jos Morgado, admitiu ontem falhas na punio legal de adeptos violentos nos estdios. A contra-ordenao no tem funcionado e tem de funcionar. Tem de haver uma inevitabilidade, os adeptos violentos tm de perceber que correm um risco e que a punio inevitvel, tanto penal como contraordenacional, assinalou, defendendo a instantaneidade da punio: Pisa-se o risco hoje e -se punido hoje, quanto mais no seja amanh, e isso que no temos conseguido, acrescentou. Lusa
Breves
Tnis
ncia internacional, enquanto, do outro lado, estar o vice-campeo da competio e uma das equipas que mais tm surpreendido no arranque do top 14, o principal campeonato francs. Apesar de j se saber que o adversrio no vai utilizar algumas das suas principais guras, Frederico Sousa arma que preciso ser-se realista e ter a perfeita noo das diculdades que esperam os Lusitanos XV. Entre os 15 jogadores escolhidos pelo seleccionador para serem titulares em Paris, sete nunca representaram a seleco e apenas trs so presenas habituais no XV de Portugal: Vasco Uva, Pedro Cabral e Gonalo Foro. Sem poder contar com os atletas que esto ao servio da seleco de sevens, que no prximo m-de-semana participa na primeira etapa do Circuito Mundial, na Austrlia, Frederico Sousa reconhece que os Lusitanos XV tero enormes diculdades e lembra que, no ano passado, a equipa espanhola, que era prossional, chegou a perder por quase 100 pontos. Um bom resultado? Para mim, seria ptimo car 1515, responde, bem-disposto, ao PBLICO.
Lusitanos XV
1 6
2 8
5 9
3 7 10
12 13 14
11 15
EQUIPA INICIAL 1 Joo Almeida; 2 Francisco Tavares; 3 Jorge Segurado; 4 Rui DOrey; 5 Rafael Simes; 6 Antnio Duarte; 7 Salvador Cunha; 8 Vasco Uva (cap); 9 Francisco P. Magalhes; 10 Pedro Cabral; 11 Gonalo Foro; 12 Miguel Leal; 13 Pedro vila; 14 Francisco Appleton; 15 Afonso Rodrigues.
ESPAOPBLICO
Os artigos publicados nesta seco respeitam a norma ortogr ica escolhida pelos autores
EDITORIAL
o seria a primeira vez que o Comit Nobel atribuiria um prmio prospectivo, em que a carga simblica do Nobel expressasse uma vontade quanto ao que h-de vir. A ideia foi lanada pelo vice-primeiro-ministro italiano: a Unio Europeia (UE) deveria apoiar a candidatura da ilha mediterrnica de Lampedusa a Nobel da Paz. Sendo que o laureado do ano passado foi precisamente a UE; pelo que fez pela paz, reconciliao, democracia e pelos direitos humanos. E a meno aos direitos humanos, ou melhor, ao direito vida, ca manchada quando, em pleno espao europeu, ainda hoje continuamos a assistir a imigrantes que, pelas mais variadas razes, sobretudo humanitrias e polticas, fogem dos seus pases de origem e perdem a vida antes de
chegarem terra prometida. E a Europa foi assistindo a esta tragdia de mquina de calcular na mo e a contar os trocos para nanciar programas e agncias que podem evitar, ou pelo menos minimizar, as probabilidades de se repetirem naufrgios como o da semana passada, que vitimou quase 300 pessoas. Ontem, Duro Barroso e Enrico Letta foram recebidos em Lampedusa com gritos de vergonha e assassinos. E o embarao, quando se chega a um centro de acolhimento, com capacidade para 200 pessoas e que alberga 800 pessoas, evidente. Barroso levou na bagagem promessas de desbloquear verbas e uma promessa de, no Conselho Europeu, discutir o drama da imigrao. Entre as promessas e a realidade ainda vai uma distncia. E a realidade, por exemplo, que o oramento da Frontex a agncia europeia de vigilncias das fronteiras caiu de 118 milhes em 2011, para 90 milhes em 2012 e novamente para 85 milhes este ano. Lampedusa pode no receber amanh o Nobel da Paz. Mas merece o Nobel da Indignao. Pode ser que desta vez os gritos de indignao sejam ouvidos.
omea-se assim e em geral acabase mal. Nicols Maduro, sucessor de Hugo Chvez na presidncia da Venezuela, veio dizer ao povo que o seu pas padece de uma falha no sistema revolucionrio e, por isso, quer governar por decretos durante um ano. Isto para garantir a irreversibilidade do caminho para o socialismo. No novidade, no poder venezuelano: Chvez j havia feito o mesmo, chamando a si os poderes de legislar, sem submisso Assembleia Nacional, por quatro vezes. Maduro, invocando a lealdade do povo a Chvez, quer imit-lo. Por uma razo simples: governar com oposies exige pacincia e d trabalho, ditar leis sem ser contestado mais fcil e pode ser sempre justicado com um qualquer fervor revolucionrio. Os venezuelanos, mesmo sem Chvez, continuam a pagar a factura do chavismo. E Maduro treina bem: trs horas de discurso, para justicar que a liberdade s pode apodrecer.
CARTAS DIRECTORA
Machete no Parlamento
O titular da pasta dos negcios estrangeiros do executivo liderado por Passos Coelho esteve hoje a prestar declaraes, no Parlamento, no mbito duma comisso parlamentar. Atravs dos ecos lidos na imprensa, j deu para perceber, pelo menos, duas coisas: a primeira que no se demite; e a segunda diz respeito sua capacidade de manter inalterada a jocosidade em assuntos de Estado to profundamente srios. A este respeito, vale a pena deixar aqui as suas truciladas respostas a Joo Ramos, do PCP, e a Helena Pinto, do Bloco de Esquerda: pena que tanto talento se desperdice no Bloco de Esquerda (para Helena Pinto); [agradeceu] no ter exigido eleies antecipadas ou a queda do Governo (...) uma originalidade que aprecio (para Joo Ramos). Palavras para qu? um artista portugus! J. Ricardo, Torre de Moncorvo e inequivocamente sustentvel. As condies de sucesso esto identicadas: falar verdade e falar claro. Quer ajudar? Miguel Conceio, Aveiro ou melhor, o seu advogado de defesa que d pelo nome de Jornal de Angola, tecer consideraes crticas sobre a Justia portuguesa e defender o seu cliente que, por acaso... ministro dos Negcios Estrangeiros do Governo de Portugal! Continuando, penses de sobrevivncia! Depois de toda a mentirosa encenao, querem apostar que o Governo vai dar uma de bom menino e voltar atrs? Para, logo de supeto, repegar no que quis retirar da discusso pblica, cortes rectroactivos? Estaremos c para ver. Por m a cereja no topo do bolo: gura importante do Eurogrupo, pedindo o ANONIMATO (assim mesmo, com maisculas!) disse, em jeito de aviso, que o Tribunal Constitucional portugus activista (sic)! Mas que raio de cobarde este annimo que nem as suas prprias posies sabe expender s claras? Fernando Cardoso Rodrigues, Porto
Gesto de expectativas
Sr. primeiro-ministro, j que fala nisso, solicito-lhe encarecidamente que deixe as minhas expectativas em paz. So minhas e no lhe passei nenhuma procurao para o efeito. So minhas e estou plenamente convencido que estou melhor habilitado para as gerir do que V. Ex.. No se preocupe com as colises que elas possam sofrer: no sendo masoquista procedo a frequentes ajustamentos, normalmente em baixa, ainda que num quadro de otimismo realista, o que desde logo minimiza os inevitveis danos colaterais. Estou preparado para que a retoma das expectativas possa ocorrer a qualquer momento, com uma taxa de crescimento acelerada
As cartas destinadas a esta seco devem indicar o nome e a morada do autor, bem como um nmero telefnico de contacto. O PBLICO reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os textos no solicitados e no prestar informao postal sobre eles. Email: cartasdirector@publico.pt
Vergonha
Manuel Loff Pelo contrrio
89 mortos. Fora os que esto no fundo do mar, provavelmente mais de cem. Gente de quem no se ouvir falar mais, famlias e comunidades que deles nada mais sabero. 155 sobreviveram ao naufrgio de h uma semana. Todos recolhidos por pescadores que desaaram a lei italiana: por o fazerem, podem ser acusados de cumplicidade com imigrao ilegal. A polcia martima vigiava sem tomar qualquer iniciativa de salvamento, por forma a no contrair obrigaes legais para com um clandestino. Os que se salvaram foram metidos dentro de um sobrelotado centro de acolhimento que, de facto, de deteno , espera de serem deportados de volta a frica. Roma recusa-se a dar seguimento aos pedidos da presidente da Cmara de Lampedusa, a pequena ilha do Canal da Siclia que separa as costas italianas das do Norte de frica, para que estes desgraados sejam transferidos para o continente. Todos os maiores de 14 anos, sem exceo, foram processados ao abrigo da lei italiana (comum a vrios outros pases europeus: Frana, Gr-Bretanha, Alemanha, Grcia, ) que criminaliza a imigrao clandestina. O mesmo pode acontecer aos pescadores. Nenhum processo foi aberto contra a polcia martima por falta de empenho no salvamento. Centenas de mortos que se juntam a outros 20 mil, contados desde 1990, cujos restos esto no fundo do Mediterrneo. Gente que tenta chegar s costas europeias, fugindo da misria, da perseguio, da guerra, ou simplesmente exercendo o seu direito de querer mudar de vida, exatamente como zeram mais de cem milhes de europeus ao longo dos ltimos 150 anos, includos milhes de portugueses. Misria e conitos dos quais, recorde-se, a Europa, vrios pases europeus, co-responsvel. No s por causa da herana de cem anos de colonialismo de ocupao que, a favor dos interesses do colonizador, desestabilizou irreversivelmente sociedades e economias dos colonizados, mas muito mais diretamente em consequncia de relaes econmicas construdas sobre desigualdade radical na distribuio da riqueza produzida, vergonhosa sub-remunerao do trabalho, apropriao de recursos alheios que o capital europeu (e norte-americano, e japons, e chins) impe em cada um dos seus investimentos por esse mundo fora, para os quais no h (nem nunca o capital os aceitaria) qualquer barreira ou muro armado como aqueles que os EUA levantaram na fronteira com o Mxico, ou a UE nas suas fronteiras ao longo do Mediterrneo, em Ceuta, na Grcia, em todos os aeroportos... Tinham pago 1000-5000 dlares cabea para fazer uma viagem desesperada. Poupanas de vidas inteiras. Vinham da Etipia, da Eritreia, da Somlia, por acaso ex-colnias italianas, mas podiam vir, como vm, da Sria, do Egito, do Iraque, do Afeganisto. Duro Barroso e Cecilia Malmstrm, a comissria europeia de Assuntos Internos, atreveramse a viajar ontem a Lampedusa, no esprito de apoio e solidaridade europeia. Como se no tivessem responsabilidade alguma. Foram recebidos com gritos dos habitantes da ilha que lhes chamaram Assassinos! e lhes pediram que tivessem Vergonha! Malmstrm reconheceu h dois anos que a Europa tinha perdido uma oportunidade, a da Primavera rabe, para mostrar que a UE est pronta a ajudar, mas at hoje, como em bom cinismo se faz, no deu um passo para corrigir uma poltica de controlo da imigrao que tem tudo de letal, na forma como criminaliza a clandestinidade (e, assim, ajuda ao racismo contra imigrantes legais e ciganos), que instri as polcias martimas e a agncia Frontex para impedir a passagem de barcos de clandestinos antes mesmo de vericarem haver um mnimo de segurana destes ou se empenharem na salvao de nufragos. Tudo feito para impedir que estes barcos entrem sequer em guas territoriais de um pas europeu, dentro das quais deveriam ser assegurados aos imigrantes os direitos mnimos previstos na legislao quanto solicitao de asilo ou indagao de motivos legtimos de entrada em territrio europeu. Quanto se horrorizam os dirigentes europeus, e os do Ocidente em geral, como na Sria, com guerras e ditaduras (quantas vezes armadas por eles prprios), lembrando-se apenas de um presumvel direito universal interveno militar, mas esquecem-se to descaradamente do dever de solidariedade, de ajuda! Como diz o papa Francisco, ocorre-me uma s palavra: vergonha... Imigrantes linchados na Grcia por milcias neonazis, com polcias no meio delas; ministro socialista francs (Manuel Valls) que, como com Sarkozy, expulsa ciganos romenos e blgaros, apesar de serem cidados comunitrios; extrema-direita racista que entra em governos europeus (Itlia, Hungria, Dinamarca, Noruega, ustria, Holanda, Finlndia) apoiada numa xenofobia nauseabunda, a cheirar a anos 30... Crise, empobrecimento, desigualdade, racismo, insolidariedade: uma previsvel e coerente frmula de m de democracia. A presidente da Cmara de Lampedusa dizia a Letta, o PM italiano: O mar est cheio de mortos. Venha c ver o horror! Venha contar os mortos comigo!. A Duro Barroso perguntaralhe, h meses, de que tamanho tem de ser o cemitrio da minha ilha? Na prxima campanha eleitoral de Barroso, Presidncia da Repblica, por exemplo, no se surpreenda se vir um fotograma dele em Lampedusa, em frente a centenas de caixes. Nessa altura, que pelo menos a memria disto tudo no lhe falte a si. Que no nos falte a todos.
Chegaram as castanhas
sto a as castanhas novas de 2013. As que comemos, j vai para duas vezes, eram rechonchudas, ss e is s saudades. Foram comidas ao sol e no nos souberam menos bem por causa disso. Mesmo assim, as melhores castanhas so aquelas assadas na rua e os assadores s vm para a rua quando comeam as chuvas e o frio. A Maria Joo contagiou-me com a fantasia de comprar castanhas e ir com-las para a praia, antes de entrarmos no mar. H-de haver em Cascais nem que seja um nico dia de Outubro ou at Novembro em que haver castanhas assadas para comprar na rua e o sol e o calor suciente para levlas para a praia, para serem comidas, ainda quentes, antes de tomarmos banho. As castanhas s sabem bem quando est frio um estpido preconceito. As castanhas sabem bem mal aparecem, esteja frio ou calor. As diferentes variedades vo amadurecendo de quinzena em quinzena, at chegar quase ao Inverno. Os bares e restaurantes portugueses no se importam nada de sentar clientes com sacos de castanhas, desde que encomendem bebidas para acompanh-las. uma vil mentira que so melhores com uma boa (quase impossvel de encontrar) gua-p. So boas com palhete ou um seco ros de Provence ou da Bairrada. So boas com CocaCola sem cafena, devidamente apetrechadas com fumo de casca de limo e sumo de lima. Se forem muito boas a gua das Pedras, devidamente refrigerada, ideal. No verdadeiro sentido de ser materialmente a mais desejvel.
Francisco Assis
Ministro prestou um pssimo servio a Portugal, sem prestar qualquer servio aprecivel a Angola
s declaraes proferidas pelo ministro dos Negcios Estrangeiros em Luanda, a todos os ttulos condenveis e especialmente reprovveis dada a condio de jurista reconhecidamente eminente do seu autor, remetem para a abordagem de uma das questes poltica e diplomaticamente mais prementes da actualidade nacional a da relao entre o Estado portugus e o Estado angolano. Estamos perante um caso de clara desadequao entre a litania retrica ocial e a realidade. Provavelmente no poderia ser de outra forma. Mau grado a pertena a uma mesma comunidade lingustica e a relativa pertinncia de uma proclamada proximidade cultural forjada numa longa relao histrica, subsistem, devido precisamente peculiaridade dessa relao, traumas e ressentimentos inibidores de uma absoluta normalidade e geradores de um inevitvel mau estar que no pode ser ignorado. A estas razes estruturais acrescem outros motivos que tm fundamentalmente que ver com a presente disparidade dos modelos de organizao poltica, jurdica e econmica prevalecentes em cada um dos pases. A circunstncia de Portugal estar a atravessar um momento de debilidade, expondo uma particular dependncia face a conhecidos interesses angolanos, acentua o carcter difcil do relacionamento em causa. No podemos partir para Angola com ideias simples, atentas as nossas responsabilidades histricas e as nossas obrigaes presentes. Comecemos por constatar uma evidncia: a relao entre o Estado portugus e o Estado angolano no nem poder ser, nos tempos mais prximos, inteiramente dissocivel dos estatutos anteriores de ambas as partes; potncia colonial no caso portugus e povo colonizado no caso angolano. Isto para j no falarmos de uma poca anterior, marcada pela prtica hedionda do trco de escravos com destino ao continente americano. Uma tal memria no pode deixar de originar incompreenses, traumas e suspeitas, reactualizadas em cada circunstncia potencialmente criadora de equvocos no relacionamento mtuo. Para reforar esta tese bom lembrar que, contrariamente iluso propagada durante muito tempo, a
investigao histrica recente tem vindo a pr em causa a fantasia de um colonialismo suave. Como potncia colonial Portugal actuou a prepotncia e a desumanidade implcitas a uma relao de dominao fundada em teorias racistas. Como bvio esta dimenso histrica da questo coloca vrios problemas no relacionamento entre os dois povos, que s podero ser superados pela via de um forte investimento diplomtico do Estado portugus, alicerado simultaneamente no reconhecimento de erros passados e na valorizao de elementos identitrios comuns. Entre estes ltimos avulta, naturalmente, a lngua com seu peso na estruturao da mentalidade e na elaborao das formas de representao
A relao entre o Estado portugus e o Estado angolano uma das questes poltica e diplomaticamente mais prementes da actualidade nacional
do mundo. Antes de ser um instrumento comum de armao internacional e um elemento de aproximao comunicacional, constitui um factor determinante de aproximao mental. Os factores causadores de perturbao no relacionamento entre os dois Estados no se limitam porm a este plano da memria histrica; os dois pases tm, no presente, conformaes polticas e jurdicas muito diversas. Portugal, em grande parte, dada a sua plena integrao no espao europeu hoje um pas dotado de um Estado de direito democrtico com as caractersticas e obrigaes que isso implica organizao pluralista da sociedade, obedincia ao princpio de separao de poderes, promoo da garantia dos direitos e das liberdades fundamentais. Visivelmente no sucede o mesmo com Angola por razes que em grande parte a histria explica. No esqueamos que logo aps a independncia aquele pas viveu a trgica experincia de uma guerra civil, em grande parte induzida por factores externos resultantes do quadro da Guerra Fria ento prevalecente. Depois do tempo da explorao colonial o povo angolano foi vtima de um confronto resultante das circunstncias geopolticas da poca. Quando nalmente a situao se pacicou e Angola passou a aspirar a um lugar de potncia regional, ambio que os seus vastos recursos naturais justicam plenamente, assistiu-se emergncia de uma oligarquia dominante regida pelos
valores de um capitalismo nascente. Por muito que tal situao merea reparos morais, luz de uma concepo exigente do que deve ser um Estado de direito democrtico, a verdade que no podemos ignorar a importncia dos factores histricos que lhe esto subjacentes. Signica isto que Portugal e em particular os mais altos dignatrios do Estado devam sucumbir tentao de uma atitude subserviente face s autoridades angolanas, quando estas se permitem questionar aspectos centrais do funcionamento da nossa democracia? No, de forma alguma. O erro de Rui Machete foi precisamente o de ter sucumbido a essa tentao. Ao faz-lo prestou um pssimo servio a Portugal, sem prestar qualquer servio aprecivel a Angola. Em questes de princpios no pode haver qualquer cedncia. Um ministro no pode ignorar as consequncias do seu discurso pblico. Uma coisa o prosseguimento de uma actividade diplomtica inteligente, devidamente inibida de proclamaes moralistas indevidas, outra coisa a renncia pblica armao de princpios fundamentais. No relacionamento com Angola no precisamos nem daqueles que tm a pretenso ilegtima de dar lies a um outro povo, nem dos que esto dispostos a contrabandear valores de sempre por interesses momentneos. Deputado (PS). Escreve quinta-feira
da renovao da nossa sociedade? Qual a forma possvel de fazer das empresas (e em particular das PME) os actores relevantes na criao e valor e garantia de padres de qualidade e vida social adequados, num cenrio de crescente deslocalizao econmica? Qual o papel efectivo da educao como quadro referencial essencial da adequao dos actores sociais aos novos desaos da sociedade do conhecimento? Os actores do conhecimento de que tanto se precisa so educados ou formados? Qual o papel do I&D enquanto rea capaz de fazer o compromisso necessrio entre a urgncia da cincia e a inevitabilidade da sua mais do que necessria aplicabilidade prtica para efeitos de induo duma cultura estruturada de inovao? Qual o sentido efectivo das polticas de empregabilidade e incluso social enquanto instrumentos de promoo dum objectivo global de coeso social? O que fazer de todos os que pelo desemprego se sentem cada vez mais marginalizados pelo sistema? Pretende-se desta forma criar as condies para a qualicao em rede dos diferentes actores que dinamizam o pas, proporcionando uma verdadeira agenda de modernidade, participativa e apostada no novo paradigma da competitividade, essencial para a criao duma oportunidade nacional na economia global. O conhecimento ganha desta forma um estatuto central na mudana do paradigma de desenvolvimento do pas, materializado no compromisso entre coeso social e competitividade. A experincia de implementao dos projectos executados nos ltimos anos, envolvendo as mais variadas naturezas de entidades (administrao pblica central, local, universidades, centros I&D, outras entidades) constitui um laboratrio nico a desenvolver no futuro. Portugal no pode fugir ao desao de se tornar verdadeiramente uma sociedade do conhecimento. Para isso, o nosso contributo individual numa rede colectiva moderna ser fundamental.
A experincia dos projectos executados nos ltimos anos constitui um laboratrio nico a desenvolver no futuro
sistemas de informao so obsoletos e desconexos como resultado de projectos pontuais de consultoria milionria que se tm reiniciados cada vez que uma nova equipa ministerial assume funes. Os uxos dos doentes so caticos e o potencial das novas tecnologias, nomeadamente o que designamos como eHealth, no tem sido devidamente integrado em planos de desenvolvimento organizacional. Em larga medida, esta abordagem industrial contraria os valores das prosses da sade e as suas deontologias. Em choque constante com uma mitologia da produo (e menos de produtividade), o nico factor de equilibro desta irracionalidade a qualidade prossional e humana da esmagadora maioria dos nossos prossionais de sade. Em contraste com esta realidade, as PPP hospitalares, esto competitivas e em clara vantagem sobre os outros hospitais pblicos limitados na sua autonomia de gesto e liderados por administraes desmotivadas ou politicamente dependentes. Os hospitais privados, por seu lado, recuperam do atraso tecnolgico que sempre tiveram e, sobretudo, conquistam qualidade nos recursos humanos em que sempre estiveram em desvantagem em relao ao sector pblico, tornando-se atractivos para muitos prossionais experientes que esto a abandonar o SNS. Faz uns dias, o ministro tentou tirar dividendos propagandsticos de algumas alegadas poupanas em custos administrativos que alguns hospitais promoveram individualmente misticando a constatao de que os cortes dos salrios dos funcionrios do SNS foram os nicos com algum impacto na despesa. Triste.
Temos dos melhores pro issionais de sade do mundo, mas estamos entre os mais de icitrios
Com incentivos Carlos Martins Portas: inanceiros, mdicos as muitas viagens operam mais rpido de um agrnomo
Operaes fora do horrio normal e pagas parte demoraram menos 43m p12 Percurso do professor de Horticultura atravessa a nossa histria contempornea p14/15
Totoloto
25 33 36 39 43 13
O RESPEITINHO NO BONITO
SOBE E DESCE
Janet Yellen
Uma mulher vai sentarse pela primeira vez na poderosa cadeira da presidncia da Reserva Federal dos Estados Unidos, ocupada antes dela por Ben Bernanke e Alan Greenspan. A escolha da Yellen, uma das actuais vicepresidentes do banco central norte-americano, no foi uma surpresa e no se espera que traga qualquer ruptura. Isto apesar de a economista ter sido discpula de James Tobin, o economista que props a criao da taxa sobre os mercados inanceiros que tem o seu nome. (Pg. 23)
algo de absolutamente enternecedor em viver em Portugal: somos por vezes um pas to tenrinho, to delicado, to brando nos seus brandos costumes, to cutchi-cutchi, que conseguimos este feito notvel que passar mais de uma semana a discutir se a CGTP pode ou no realizar uma manifestao na Ponte 25 de Abril. Ser que devemos dizer-lhes que no?, medita o ministro Miguel Macedo, rodeado de pareceres negativos. Se calhar vo acusar-nos de impedir o povo de se manifestar. Sim, caro ministro, vo acuslo de tudo isso e de muito mais. Ontem, um dirigente da CGTP, confrontado com a diculdade em receber autorizao para deslar numa ponte que tem dois quilmetros de comprimento e 70 metros de altura, j falava de veto poltico e de tentativa de coarctar a liberdade de manifestao. To certo quanto a necessidade de Karl Marx aparar a barba, seguir-se-o em breve acusaes de censura e de inadmissveis ataques por parte do Governo a direitos constitucionalmente protegidos.
roblema: s tantas o direito de manifestao consagrado na Constituio no um direito de manifestao em qualquer lado. s tantas fechar a ponte para um evento desportivo nico e controlado no o mesmo que fechar a ponte para mais uma manifestao contra as polticas do Governo. s tantas fruio e contestao no so sinnimos. s tantas os milhares e milhares de euros pagos pela organizao da Meia Maratona em segurana pblica e privada iriam ser empurrados pela CGTP para o errio pblico. s tantas isto apenas uma ideia parva e provocadora para embaraar o Governo. E o Governo, claro, com o seu talento para as meias tintas, deixa o embarao ganhar volume, em vez de dizer na hora certa as nicas trs letras que se impunham: N--O. Jornalista jmtavares@outlook.com
Alberto Martins
Costuma dizer-se que no devemos voltar aos stios onde fomos felizes, mas Alberto Martins foi escolhido para regressar liderana do grupo parlamentar do Partido Socialista, cargo que ocupou durante o primeiro governo de Jos Scrates. A questo, portanto, est em saber se possvel ser-se feliz sob duas lideranas to dspares. Martins ter de ser certamente um bom gerador de consensos... (Pg. 5)
Niclas Maduro
Maduro no Chvez e isso mede-se, por exemplo, em alguma incapacidade para conduzir o pas, como se percebe pelo aprofundar em poucos meses da crise econmica na Venezuela. Algo que o Presidente diz deverse a uma falha no processo revolucionrio e no sua forma de governar. E Maduro s v uma forma de dar a volta aos problemas: reforar o seu poder. Com todos os perigos que da podem advir, quer governar por decreto durante um ano, retirando esse mandato ao Parlamento. (Pg. 27)
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