Manutencao em Equipamentos Eletricos
Manutencao em Equipamentos Eletricos
Manutencao em Equipamentos Eletricos
ELÉTRICOS
Antonio Tadeu Lyrio de Almeida (1); Marcelo Eduardo de Carvalho Paulino (2)
RESUMO
1.0 - INTRODUÇÃO
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(1) Doutor em Engenharia Elétrica; Coordenador do GEMEI/EFEI – Grupo de Estudos em
Manutenção Eletro-Eletrônica e Instalações da Escola Federal de Engenharia de Itajubá;
Professor Titular da EFEI.
4.0 - PROTEÇÃO
A proteção adequada dos equipamentos elétricos pode e deve ser encarada como uma
atividade de manutenção preventiva, pois tende a evitar que eventuais problemas se
avolumem ou danifiquem o equipamento. A análise de resultados na figura 1.b) mostra
claramente este fato, para os motores de indução trifásicos, mas que são semelhantes para
outros casos.
Grande parte dos elementos dos equipamentos requerem algum tipo de proteção para
que ele permaneça em operação de forma segura e econômica ao longo do tempo e reduza a
necessidade futura de manutenção corretiva.
Esta proteção pode ser executada através de alarmes luminosos ou sonoros ou pelo
desligamento da alimentação antes que algum dano ocorra. Tais danos devem-se,
basicamente, ao isolamento deteriorar-se e furar, à falhas dos componentes mecânicos ou a
ambos. Sendo assim, a maior ou menor proteção é função da importância da aplicação e
condições de serviço.
Outro método muito usual é o de fazer passar uma corrente elétrica pelos condutores
do próprio equipamento, cuja fonte pode ser:
Esse é um método muito eficaz, pois o calor gerado por efeito Joule expulsa a
umidade, de dentro para fora, do isolamento, embora seja aconselhável utilizá-lo para
resistências de isolamento superiores a 50 MΩ medida a frio.
Entretanto, é necessário tomar alguns cuidados em sua aplicação, ou seja, a corrente
circulante não deve ultrapassar o valor da corrente normal do equipamento. Assim, a
temperatura não deve aumentar mais que 50C por hora (aquecimento muito rápido pode
formar bolhas que danificam o isolamento). A temperatura medida sobre o isolamento não
deve passar de 80C.
O reenvernizamento dos isolamentos elétricos não deve ser executado freqüentemente
pois, a cada vez, se adiciona uma camada de verniz à superfície do isolamento, fazendo
aparecer rachaduras onde se acumulam sujeira.
O envernizamento só deve ser feito com a peça bem limpa e seca.
O melhor método é mergulhar a peça, aquecida , num banho de verniz, demorando o
tempo necessário para a impregnação completa do isolamento. Em seguida deixá-la suspensa
para escorrimento do verniz. E, por fim, colocá-la para secar em uma estufa. No caso de não
se ter estufa deve-se utilizar verniz de secagem ao ar. Os tempos e as temperaturas de
secagem ao ar ou na estufa dependem do tipo de verniz utilizado (estufa temperatura da
ordem de 180 0C e tempo aproximado de 24 horas).
Grandes armaduras são impregnadas à pistola, ou a pincel, pois não podem ser
manuseadas para a operação de mergulho. No primeiro caso deve-se proteger as partes vivas
de cobre (comutador, anel, coletor, contatos), o eixo e os mancais com papel. Não sendo
possível o uso de papel usa-se uma leve camada de graxa.
Durante o envernizamento deve-se ter sempre à mão um extintor, o ambiente deve ser
bem ventilado e usar máscara quando trabalhar com pistola.
Para transformadores, por outro lado, é necessário analisar se com uma certa freqüência se o
fluído dielétrico e refrigerante (óleo) em operação está em boas condições de trabalho. Sendo
assim, para que ele cumpra suas funções de maneira satisfatória, deve apresentar algumas
características básicas, tais como:
a) Baixo teor de umidade, pois as partículas de água em suspensão
diminuem suas propriedades dielétricas;
b) Elevada resistência à oxidação, para evitar a formação de borras
e ácidos;
c) Composição química tal que não altere as propriedades dos
diversos elementos do transformador;
d) Viscosidade suficientemente baixa para permitir grande
mobilidade das partículas aquecidas, de forma a não prejudicar a
transferência de calor;
e) Resistência elevada à inflamação, de forma a tornar mais segura
a instalação elétrica.
Equipamento Testes
− Relação de transformação
− Polaridade
− Resistência ôhmica da isolação
Transformador de corrente (TC) e de potencial (TP) − Resistência ôhmica dos enrolamentos
− Grupo de ligação
− Rigidez dielétrica do óleo isolante
− Cromatografia gasosa
− Resistência ôhmica da isolação
− Discordância de pólos
− Tempo de abertura e fechamento
− Resistência de contato
Disjuntor
− Rigidez dielétrica de óleo isolante
− Comando eletro-pneumático
− Perda de ar por operações
− Nível de ar ou gás
− Resistência de isolação
− Faseamento
Barramentos
− Tensão aplicada
− Tipo de isolação
− Resistência ôhmica de isolação
− Resistência de contato
− Simultaneidade
Seccionadora
− Servo mecanismo
− Comando eletro-pneumático
− Micro-interruptores
− Resistência ôhmica de isolação
Pára-Raios
− Conexão e aterramento
− Características
Medidores Instantâneos e Registradores − Levantamento de percentual de erro
− Conexões
− Levantamento de características tempo-corrente,
tempo/tensão ou tempo/potência
Relés de Proteção − Mínimo valor de partida (pick-up)
− Mínimo valor de rearme ("drop-out")
− Restrição por harmônicos
− Compensação ("slope")
− Indicador de operação
− Sentido unidirecional de desligamento
− Folgas no disco de indução
− Conexões
− Medições de ângulo de fase
− Aferição e calibração
− Relação de transformação
− Resistência ôhmica de isolação
− Fator de potência do isolamento
− Fator de potência das buchas capacitivas
Transformador de potência − Resistência de isolamento do TAP capacitivo
− Testes das proteções internas
− Análise físico-química do óleo isolante
− Análise cromatrográfica do óleo isolante
− Comutador automático de tapes
12.0 – PRECAUÇÕES