411 Aula 11 Patios Ferroviarios
411 Aula 11 Patios Ferroviarios
411 Aula 11 Patios Ferroviarios
denomina-se comprimento til de um desvio, a parte do desvio onde os trens podero estacionar sem perigo de abalroamento com outros trens que circulam pela linha mais prxima;
o comprimento til indicado nos ptios colocando-se pedaos de trilhos cravados no solo, chamados de marcos do desvio e caracterizam a posio de incio do paralelismo entre duas linhas;
o comprimento til determinado em funo do nmero de veculos ferrovirios a desviar; o desvio chamado vivo quando d sada para os dois lados e morto quando s tem sada para um lado, ficando uma das pontas com um pra-choque de desvio.
L 2 m l l ' lu
m + l + l lu m + l + l
Desvio vivo
M
Desvio morto
a) Feixe de desvios em que todos os desvios so paralelos linha direta (principal) e cada desvio saindo do anterior
m + l + l lu m + l + l
lu
lu
lu<lu<l
b) Feixes de desvios em que todos os desvios so paralelos linha direta (principal) e saindo dessa mesma linha
A B C
BE AC sen
AC = distncia de separao das pontas dos coraes dos AMV
ptios terminais
devem ser projetados de modo a ter comprimento suficiente para conter o trem de maior comprimento que circula no trecho;
dependendo da intensidade do trfego, poder ter um ou dois ou mais desvios e, se necessrio, mais um para estacionamento de vages avariados; se forem feitas operaes de carga e descarga dos trens neste ptio, ser conveniente ter um desvio em posio favorvel, do lado da estao, de modo que os caminhes que faro o transbordo possam atingir esse desvio sem atravessar o ptio.
3 ESTAO 2 1
Ptios mais longos e/ou em maior nmero so providncia elementar para a ampliao da capacidade de uma ferrovia, em conjunto com o melhoramento da geometria e da qualidade da via principal. O alongamento possibilita a formao e cruzamento de trens mais longos, enquanto o maior nmero de ptios permite o trnsito simultneo (e cruzamento) de maior nmero de trens ao longo da linha.
Ptios de triagem
entroncamento de duas ou mais linhas ou ramais da ferrovia; pontos de quebra de trao, em virtude de mudana de perfil da linha (p. ex., ponto final de serra e incio de planalto); guardam grande semelhana com os ptios terminais.
FEIXE DE RECEPO A LOCOMOTIVA DESLIGADA DO TREM SEGUINDO PARA A LINHA DE REVISO OU REPARAO
FEIXE DE CLASSIFICAO COMPLETA-SE A SELEO DOS VAGES QUE SO COLOCADOS POR ORDEM DE ESTAO DE DESTINO
FEIXE DE PARTIDA
O TREM AGUARDA O MOMENTO DE SER LIGADO LOCOMOTIVA QUE O CONDUZIR AO DESTINO
R T C P
alm dos feixes de recepo, triagem, classificao e partida, o ptio poder ter linhas independentes de acesso ao parque de manuteno de locomotivas ou estacionamento; ptios de menor importncia podem ter um nmero menor de feixes. Os feixes de triagem e classificao podem ser englobados em um s feixe e neste caso o ptio disporia de trs feixes ao invs de quatro; em casos mais restritos o ptio poder ter apenas dois feixes englobando-se em um os trs primeiros.
a disposio e o nmero dos feixes varia segundo a importncia do ptio. Tambm influi o terreno de que se dispe para implantar o ptio e a posio das linhas de acesso e sada do mesmo; deve-se procurar uma disposio dos feixes em que as diversas fases da movimentao de vages entre os mesmos no sofram retrocessos e dirijam-se no mesmo sentido; h casos em que se tem que optar por feixes paralelos. Neste caso, o feixe de classificao, que geralmente um feixe menor, pode ficar ao lado do feixe de sada (fig. 3).
P C T
para se dimensionar de modo correto um ptio de triagem ou terminal, fundamental o conhecimento do nmero de trens que chegam e partem por dia, de acordo com a programao das viagens, nmero de veculos por trem, tempo de permanncia dos vages no ptio para carregamento e descarga e ainda o conhecimento das necessidades de manuteno das locomotivas e vages, bem como das instalaes de abastecimento das locomotivas; um ptio deve permitir a menor movimentao possvel dos vages, sem retrocessos. Deve permitir circulao at a estao por linhas externas aos feixes e, se possvel, passar de um feixe a outro sem atravessar feixes intermedirios.
Ptio Pari - SP
desvio
esses aparelhos no s permitem mudar o sentido de movimento das locomotivas, como tambm os veculos de linha, principalmente em reas restritas, como nas oficinas, postos de reviso, ptios, etc; consistem em um poo, dentro do qual instalada uma estrutura, semelhante a uma ponte em trelia, apoiada em um piv central, que permite a sua rotao, manual ou mecnica, com o veculo sobre a mesma, que poder tomar a direo desejada.
permitem a passagem de uma linha, geralmente dentro das oficinas de reparo para veculos ferrovirios;
as linhas so dispostas paralelamente, de um lado e outro do carreto, que nada mais do que uma prancha de grandes dimenses, dotada de rodas, que corre sobre os trilhos, dispostos transversalmente em relao as diversas linhas onde esto os veculos;
para passar de uma linha a outra o veculo empurrado para cima do carreto que movimentado at ficar em frente linha onde ser desviado.
podem em alguns casos substituir os giradores que necessitam de uma estrutura de custo bem maior; o tringulo de reverso consta de trs desvios interligados, em forma de tringulo, tendo um prolongamento em um dos vrtices, denominado chicote do tringulo.
so peas que permitem a passagem, no mesmo nvel, de uma linha para outra, o que s acontece nos ptios de oficinas ou de postos de reviso e excepcionalmente em ptios de triagem; os cruzamentos podem ser retos quando formam um ngulo de 90 e oblquos quando formam ngulo diferente.
4. PRA-CHOQUES DE VIA
so peas feitas de trilhos curvados, ligados por uma pea de madeira, aparafusada aos mesmos e no centro da qual se adapta uma mola; servem para ser colocados nas extremidades dos desvios mortos evitando o descarrilamento dos veculos na ponta do desvio; existem tambm peas de ferro fundido, com a forma da circunferncia da roda, que se aparafusam nos trilhos.
4. PRA-CHOQUES DE VIA