O documento discute a aproximação de Born-Oppenheimer para resolver a equação de Schrödinger para sistemas moleculares, permitindo desacoplar os movimentos nucleares e eletrônicos. Também apresenta os diagramas de orbitais moleculares para moléculas diatômicas do 1o e 2o período, ilustrando as misturas possíveis entre as orbitais atômicas de acordo com critérios de semelhança energética, sobreposição e simetria.
O documento discute a aproximação de Born-Oppenheimer para resolver a equação de Schrödinger para sistemas moleculares, permitindo desacoplar os movimentos nucleares e eletrônicos. Também apresenta os diagramas de orbitais moleculares para moléculas diatômicas do 1o e 2o período, ilustrando as misturas possíveis entre as orbitais atômicas de acordo com critérios de semelhança energética, sobreposição e simetria.
O documento discute a aproximação de Born-Oppenheimer para resolver a equação de Schrödinger para sistemas moleculares, permitindo desacoplar os movimentos nucleares e eletrônicos. Também apresenta os diagramas de orbitais moleculares para moléculas diatômicas do 1o e 2o período, ilustrando as misturas possíveis entre as orbitais atômicas de acordo com critérios de semelhança energética, sobreposição e simetria.
O documento discute a aproximação de Born-Oppenheimer para resolver a equação de Schrödinger para sistemas moleculares, permitindo desacoplar os movimentos nucleares e eletrônicos. Também apresenta os diagramas de orbitais moleculares para moléculas diatômicas do 1o e 2o período, ilustrando as misturas possíveis entre as orbitais atômicas de acordo com critérios de semelhança energética, sobreposição e simetria.
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TOM-CLOA
A resoluo da equao de Schrdinger para sistemas moleculares em que,
para alm das coordenadas posicionais de todos os electres, temos de considerar as posies (mveis) de todos os ncleos, impossvel analiticamente e invivel numericamente para a quase totalidade das molculas. Assim sendo torna-se necessrio introduzir aproximaes das quais comeamos por destacar a de Born-Oppenheimer (1927) que nos permitir desacoplar os movimentos nucleares e electrnicos separando o estudo da estrutura electrnica da molcula das vibraes nucleares. Dentro desta aproximao, justificada pela grande diferena de massas entre electres e ncleos, considera-se que as velocidades relativas destes dois tipos de partculas so to dspares que se pode considerar que os ncleos esto fixos ou, quanto muito, quando se movem os electres conseguem instantaneamente adaptar a sua distribuio ao campo de potencial por estes criado. Dentro desta aproximao o operador Hamiltoneano (equivalente quntico da energia total) deixa de depender diferencialmente das coordenadas dos ncleos pelo que possvel obter uma funo de onda electrnica que apenas parametricamente depende da geometria nuclear. Na prtica esta aproximao reduz o problema molecular a uma situao semelhante dos tomos em que os electres se movem num campo de potencial esttico criado pelos ncleos. Obviamente que, neste caso, o campo no esfrico. A energia computada com base na funo de onda electrnica define o potencial em que o movimento nuclear se processa tendo para uma molcula diatmica a forma de uma curva de Morse. A soluo, para o movimento nuclear em torno da distncia de equilbrio (zona harmnica), tem a forma E=(n + ) h . A equao de Schrdinger, simplificada com a aproximao de Born-Oppenheimer, , mesmo assim, de resoluo analtica impossvel e torna-se necessrio utilizar mtodos numricos que exigem o conhecimento prvio da forma matemtica da soluo. A abordagem tradicional envolve a expanso da soluo exacta numa combinao linear de orbitais atmicas (CLOA) que, no sendo uma srie infinita, introduz sempre um erro cujo objectivo minimizar atravs duma escolha criteriosa das orbitais atmicas a utilizar na construo da funo de onda molecular. O critrio mnimo (que utilizaremos nesta disciplina) o de incluir todas as orbitais de valncia dos tomos que fazem parte da molcula. A metodologia a utilizar ser qualitativa envolvendo a construo e interpretao de diagramas de orbitais moleculares.
Molculas diatmicas do 1 perodo Neste caso as nicas orbitais de valncia so as orbitais 1s de cada um dos tomos pelo que as nicas combinaes possveis so a sobreposio construtiva (a que chamaremos ligante) e a destrutiva (a que chamaremos anti-ligante) das duas funes de onda. O correspondente diagrama de orbitais moleculares est representado na figura ao lado. Salienta-se que, embora no seja perceptvel no esquema ao lado, a orbital antiligante sempre mais anti-ligante do que a ligante ligante. Definies: HOMO Orbital ocupada de maior energia. LUMO Orbital vazia de menor energia. Energia de Ionizao da molcula Aproximadamente igual a - E homo . Afinidade Electrnica Aproximadamente igual ao simtrico da orbital vazia ou semi-preenchida de menor energia. Carcter magntico A molcula diamagntica se todos os electres estiverem emparelhados e paramagntica se houver electres desemparelhados. Ordem de ligao (n de electres ligantes n de electres anti-ligantes)/2. (quanto maior for a ordem de ligao mais forte esta e por conseguinte maior a energia de dissociao).
Molculas diatmicas do 2 perodo No segundo perodo o n e tipo de orbitais de valncia comea a aumentar, existindo 4 orbitais por tomo, tornando as combinaes lineares bastante mais complicadas. Felizmente existem critrios que nos permitem simplificar o n e tipo de CLOAs admissveis tornando exequvel a construo de diagramas simplificados de MOs. Critrio da semelhana de energias: quanto mais semelhantes forem as energias das orbitais maior a interaco entre elas. Critrio da sobreposio orbital: quanto maior for a sobreposio espacial das orbitais mais forte a ligao qumica estabelecida. Critrio de simetria: duas orbitais s se misturam se tiverem a mesma simetria (tm de pertencer mesma representao irredutvel do grupo de simetria pontual da molcula). Analisemos ento as vrias possibilidades de sobreposio entre as orbitais de dois tomos do 2 perodo: considerando como zz o eixo da molcula ento as misturas s + s e p z + p z obedecem aos 3 critrios e do origem a orbitais que quando rodadas de 360 ao longo do eixo da molcula no mudam de sinal (tm por isso simetria sigma). As misturas p x + p x e p y + p y tambm satisfazem todos os critrios mas, quando rodadas de 360 mudam uma vez de sinal (tm por isso simetria pi). Por fim verifica-se que, nos casos em que a diferena de energia entre as 2s e as 2p no seja muito grande estas tambm se podem misturar dando origem a uma orbital molecular de simetria resultam de coalescncia frontal do origem a ligaes mais fortes que as orbitais que coalescem lateralmente. Experimentalmente verifica que para molculas diatmicas a soma dos nmeros atmicos ou superior a 14 a diferena de energias entre as orbitais 2s suficientemente grande para se poder desprezar a mistura entre elas. ao lado mostra o diagrama de MO para as molculas homonucleare so semelhantes mas a fora das interaces meno orbitais no serem iguais. dando origem a uma orbital molecular de simetria sigma. As orbitais sigma resultam de coalescncia frontal do origem a ligaes mais fortes que as orbitais
Experimentalmente verifica-se diatmicas em que a soma dos nmeros atmicos seja igual a 14 a diferena de energias e 2p suficientemente grande para se poder desprezar a mistura entre elas. A figura ao lado mostra o diagrama de MO para s do 2 perodo. Para as hetero-nucleares os diagramas so semelhantes mas a fora das interaces menor devido ao facto de as energias sigma que resultam de coalescncia frontal do origem a ligaes mais fortes que as orbitais pi nucleares os diagramas r devido ao facto de as energias