Lei 5393 Lupos
Lei 5393 Lupos
Lei 5393 Lupos
28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
A CÂMARA MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS DECRETOU E EU SANCIONO A
SEGUINTE:
Art. 2º Para o cumprimento dos objetivos enunciados nesta Lei, o Município se divide em
Zonas, que são parcelas amplas do território municipal diferenciadas pelas características
gerais de uso e ocupação do solo.
Art. 4º As Zonas são subdivididas em Setores, os quais são definidos como parcelas do
território correspondentes a logradouros e manchas aos quais são atribuídos índices e
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
parâmetros urbanísticos segundo a intensidade dos diversos usos e atividades econômicas,
sociais e culturais.
Parágrafo único. O uso, parcelamento e ocupação do solo nos Setores obedecem aos
parâmetros determinados nos Quadros de Parâmetros de Ocupação, de Parcelamento e de
Usos e Atividades constantes da presente Lei como Anexo V, VI e VIII.
Art. 7º As regras de parcelamento para a Zona Rural estão sujeitas à Legislação Federal
pertinente, não eximindo o proprietário da aprovação junto ao Município das benfeitorias
e/ou construções, ouvida sempre a Comissão Permanente de que trata o art. 112.
Parágrafo único. As construções e seus respectivos usos serão compatíveis com o
disposto no art. 6º.
Art. 10. A Zona Urbana compreende áreas já comprometidas com a ocupação urbana e
com a sua expansão.
Art. 15. Consta do Mapa dos Setores, Anexo II, os limites das Reservas, Zonas, Parques e
Setores que integram a Zona de Proteção Especial.
Art. 16. Qualquer atividade proposta para o Setor de Preservação terá anuência prévia do
órgão responsável pela respectiva Reserva, Zona ou Parque de que se trata.
Art. 17. Para os efeitos desta Lei são definidas como Áreas de Especial Interesse aquelas
para as quais se estabelecem regras específicas em função de suas peculiaridades e
relevância para o desenvolvimento do Município, proteção do meio ambiente e do
patrimônio e para o bem estar da população.
Art. 18. As Áreas de Especial Interesse poderão se sobrepor às Zonas e Setores, no todo ou
em parte, com delimitação especial, regras específicas, tempo de duração e perenidade de
seus efeitos, definidos por Lei específica, cujas regras prevalecerão sobre as vigentes no
território para cada Zona e/ou Setor em causa.
Parágrafo único. No caso de sobreposição em parcelas do território do Município
protegidas pela União, Estado e Município, prevalecerão as regras das Áreas de Especial
Interesse, desde que as mesmas seja mais restritivas que as vigentes para a Zona ou Setor
em questão.
Art. 20. As Áreas de Especial Interesse Social compreendem os terrenos não utilizados,
sub-utilizados e não edificados, considerados necessários à implantação de programas
habitacionais para a população de baixa renda, ou ainda, regiões de ocupação e loteamentos
irregulares de baixa renda, que serão objeto de programas específicos de urbanização,
regularização fundiária, recuperação ambiental e reflorestamento com espécies nativas da
região.
Art. 21. Quando da publicação desta Lei, áreas caracterizadas por ocupações e loteamentos
irregulares de baixa renda serão objeto de normas específicas de caráter permanente e
identificadas como Setores de Uso Especial de Interesse Social (SUEIS), contemplando
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
somente as famílias instaladas até 1994.
Parágrafo único. Os Setores de Especial Interesse Social são delimitados no Mapa dos
Setores Anexo nº II e elencados no Anexo XI.
Art. 22. Além dos Setores de Especial Interesse Social (SUEIS) constantes do Mapa e da
relação citados no artigo anterior, poderão ser estabelecidas Áreas de Especial Interesse
(AEIS) em áreas já comprometidas com a ocupação e/ou para novos assentamentos de
famílias carentes respeitadas as seguintes limitações:
I - No caso de área já comprometida com a ocupação, serão prioritariamente atendidas as
famílias que estiverem instaladas e caracterizadas no levantamento aerofotogramétrico
realizado em 1994;
II - A Prefeitura no prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias, após a promulgação
da presente Lei, irá proceder ao levantamento das ocupações posteriores ao ano de 1994,
com proposição de AEIS;
III - O Poder Executivo deverá, a partir da publicação desta Lei, propor a criação de
novas Áreas de Especial Interesse Social, ouvida a Comissão Permanente de Análise de
Projetos Especiais Casos Omissos e Avaliação da LUPOS (COPERLUPOS), devendo para
isto, incluir programas de trabalho e dotações correspondentes no Projeto de Lei
Orçamentária.
Art. 23. A delimitação das Áreas de Especial Interesse Social para assentamento e/ou
reassentamento de população de baixa renda deverá considerar as seguintes condições:
I - Atendimento prioritário às famílias de baixa renda com rendimento de até 3 (três)
salários mínimos vigentes, aos desabrigados, às famílias em domicílios cedidos, alugados
ou localizados em área de grande risco, e residentes no Município há mais de 5 (cinco)
anos;
II - As Áreas de Especial Interesse Social não poderão ser destinadas ao assentamento de
famílias com renda igual ou superior à 12 (doze) salários mínimos;
III - O atendimento prioritário mencionado no inciso I do presente artigo será realizado
através da Secretaria de Habitação do Município, em programas próprios, com a destinação
de no mínimo 70% (setenta por cento), dos lotes ou imóveis para famílias com renda
familiar de até 3 (três) salários mínimos;
IV - Os terrenos escolhidos para assentamento das camadas da população de que trata o
caput deste artigo, sempre que possível, deverão estar próximos a regiões dotadas de infra-
estrutura e de rede de transporte coletivo;
V - A escolha dos terrenos para a delimitação das Áreas de Especial Interesse Social,
deverá contemplar todos os Distritos, podendo situar-se nas Zonas Urbanas e Rururbana;
VI - Cada família poderá ser contemplada com 1 (uma) unidade e uma só vez,
independente da localização das Áreas de Especial Interesse Social (AEIS).
Art. 24. Os projetos de novas construções para população de baixa renda localizadas em
Setores e Áreas de Especial Interesse Social, obedecerão a índices urbanísticos adequados
às características fisico-ambientais do sítio, buscando-se o equilíbrio ecológico e o
desenvolvimento sustentável.
Art. 25. No planejamento de urbanização dos Setores e Áreas de Especial Interesse Social,
já existentes ou a serem criados, estarão sempre contemplados espaços para equipamentos
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
comunitários, bem como arborização com espécies nativas da região ou frutíferas, e o
aproveitamento dos recursos naturais locais em manejo auto sustentável.
Art. 26. As áreas cuja ocupação não é recomendável, não poderão ser consideradas como
de Especial Interesse Social. Aos ocupantes de áreas de risco, mananciais e faixas de
domínio Federal e Estadual, serão garantidos os direitos de preferência em projetos de
reassentamento promovidos pela Secretaria de Habitação do Município e/ou do Estado.
Art. 27. O Poder Executivo Municipal, através de Lei específica e ouvida a Comissão
Permanente de Análise de Projetos Especiais, Casos Omissos e Avaliação da LUPOS
(COPERLUPOS), poderá estabelecer Áreas de Especial Interesse Urbanístico (AEIU),
Áreas de Especial Interesse à Proteção (AEIP) e Áreas de Especial Interesse Econômico
(AEIE).
Art. 28. As Áreas de Especial Interesse Urbanístico (AEIU) abrangem áreas para as quais
se objetivam projetos específicos de estruturação, renovação e revitalização urbana.
Art. 29. As Áreas de Especial Interesse à Proteção (AEIP) são aquelas onde estão
localizados os bens históricos, culturais e naturais, públicos ou privados, já protegidos pelo
Município, Estado ou União, separada ou conjuntamente, e aqueles bens cujas
características ensejam proteção futura ou aproveitamento turístico, podendo também ser
objeto de projeto definido no artigo anterior.
Art. 30. As Áreas de Especial Interesse Econômico (AEIE) são aquelas onde poderão ser
localizados empreendimentos produtivos que atendam ao interesse do Município.
Art. 31. Ficam instituídos e definidos os seguintes índices urbanísticos para edificação:
a) gabarito - altura da edificação definida pelo número de pavimentos ou pela distância
entre o nível da implantação da construção e o ponto mais alto do último elemento
construtivo, exclusive chaminé;
b) afastamento frontal - menor distância horizontal entre a edificação e a linha divisória
da testada do lote;
c) índice de aproveitamento (IA) - relação entre a área total edificada e a superfície do
terreno;
d) taxa de ocupação (TO) - relação entre a área da projeção horizontal da edificação e a
superfície do terreno, expressa em porcentagem;
e) área mínima da unidade - menor área permitida para a unidade habitacional ou
comercial;
f) taxa de permeabilidade - é um percentual expresso pela relação entre a área do lote sem
pavimentação impermeável e sem construção no subsolo, e a área total do lote ou terreno;
g) platô - plano horizontal, natural ou criado pela execução de corte ou aterro em terrenos
inclinados;
h) cota do terreno por unidade - a área resultante da divisão da área total do prazo, data,
área de terras ou lote pelo número de unidades habitacionais implantadas no mesmo;
i) afastamentos lateral e fundos ou divisa - menor afastamento horizontal entre a
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
edificação e a linha divisória do lote com os seus confrontantes;
j) altura de implantação - altura vertical definida entre o ponto mais baixo do nível de
implantação da construção no perfil natural do terreno e a projeção da última laje de teto;
k) planos limitadores - plano compreendido entre as linhas de projeção superior e inferior,
paralelas ao perfil natural do terreno tomando a medida indicada na vertical a partir do
plano natural.
Art. 32. O uso e interferência da sobre superfície do solo atenderão as seguintes condições:
I - Quando o terreno possuir em sua(s) testada(s) mais de um setor do zoneamento, o
proprietário poderá optar por um dos setores, para efeito de aplicação dos índices
urbanísticos;
II - Os cortes e aterros nos terrenos só poderão ser realizados se garantida a estabilidade e
a segurança da encosta, ficando a dimensão horizontal do platô limitada ao ponto de
interseção no plano limitador; e a distância vertical de 6,00m (seis metros) limitada ao
perfil natural do terreno;
III - A altura de implantação da construção é medida a partir do ponto mais baixo no
perfil natural do terreno sobre o qual incide a projeção horizontal da edificação, não
computadas as alturas das contenções necessárias para estabilidade do perfil natural
existente à sua implantação;
IV - Este inciso foi revogado pelo art. 19 da Lei Municipal nº 5.932, de 10.12.2002 -
Pub. 11.12.2002);
V - Este inciso foi revogado pelo art. 19 da Lei Municipal nº 5.932, de 10.12.2002 - Pub.
11.12.2002);
VI - Este inciso foi revogado pelo art. 19 da Lei Municipal nº 5.932, de 10.12.2002 -
Pub. 11.12.2002); VII - Para edificações multifamiliares são determinadas as seguintes
normas:
a) para os Setores SUD 1, SUD 2, SAU e SRE 6 fica permitida a altura máxima de
5,50m (cinco metros e cinquenta centímetros) acima da empena ou teto do último
pavimento tipo para cumeeira ou para edificação do conjunto de casa de máquina do
elevador e caixa d'água superior, sendo somente permitido o uso do vazio do telhado se
vinculado ao último pavimento tipo sem comunicação independente ou para área comum de
lazer com acesso independente, limitados tais usos em 50% (cinquenta por cento) da área
total do pavimento de cobertura;
b) para o Setor SRE 3 fica permitida a altura máxima de 5,50 (cinco metros e cinquenta
centímetros) acima do teto do último pavimento tipo para cumieira ou para edificação do
conjunto de casa de máquina do elevador e caixa d'água superior, sendo somente permitido
o uso do vazio do telhado se vinculado ao último pavimento tipo sem comunicação
independente ou para área comum de lazer com acesso independente, limitados tais usos
em 50% (cinquenta por cento) da área total do pavimento de cobertura.
VIII - Para edificações unifamiliares em SRU 3, SRU 4 e SPR cujos prazos, datas, áreas
de terras ou lotes já existentes, possuam superfície inferior ao lote mínimo prevista no
Quadro de Parcelamento, Anexo VI ficam liberados taxa de ocupação (TO) e índice de
aproveitamento (IA) mantida a Taxa de Permeabilidade.
IX - Para efeitos de aplicação do afastamento lateral e/ou de divisas, salvo a construção
de lojas em jiraus, fica definida a altura do pavimento em 3,50m (três metros e meio),
considerando-se o ponto mais baixo de implantação da edificação.
§ 1º Serão dispensadas dos critérios estabelecidos no inciso II deste artigo as construções
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
destinadas ao uso de garagem no nível do logradouro, desde que atendam aos demais
parâmetros da legislação.
§ 2º No caso de corte de terreno para construção destinada a garagem no nível do
logradouro, esta não será computada para altura de implantação da edificação desde que
respeitados os demais parâmetros.
Art. 33. Os índices urbanísticos para edificação determinados para cada Setor estão
relacionados no Quadro de Parâmetros de Ocupação, Anexo V.
CAPÍTULO I - DA VILA
Art. 35. Para os efeitos desta Lei, considera-se como vila residencial, o conjunto de
habitações unifamiliares, em edificações isoladas ou geminadas, em um mesmo prazo, data,
área de terras ou lote, dispostas de modo a formarem ruas ou praças internas, e que
constituirão espaços de uso comum geridos como condomínio.
Art. 36. As vilas residenciais são permitidas nos Setores conforme discriminado no Quadro
de Usos e Atividades, Anexo VIII, respeitados os índices do Setor.
Art. 37. As vilas residenciais deverão ser implantadas em prazos, data, área de terras ou
lotes, com superfície máxima de 5.000m² (cinco mil metros quadrados).
Art. 38. As vias de circulação de veículos para vilas residenciais deverão obedecer aos
seguintes requisitos:
I - Ter largura mínima de 4,50m (quatro metros e cinquenta centímetros), de caixa de
rolamento de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de calçada de ambos os lados,
sendo tolerada a calçada apenas do lado em que existirem as edificações, ressalvado o
disposto no parágrafo único;
II - A extensão máxima da via de circulação deve ser de 250m (duzentos e cinquenta
metros);
III - A declividade máxima das vias de circulação deve obedecer ao estipulado para ruas
de loteamento de acordo com o artigo 84, inciso IX;
IV - Os acessos secundários às vagas de veículos que atenderem a no máximo, cada
quatro unidades, deverão observar largura mínima de 3,0m (três metros);
V - As vias de circulação sem saída devem ser providas de viradouro em sua
extremidade, em forma de "tê" ou círculo, de largura ou raio igual ao da rua de acesso mais
calçada de no mínimo 1,00m (um metro) dispensada somente caso não existam edificações
com acesso direto pelo viradouro.
Parágrafo único. Caso o acesso à vila seja feito por plano inclinado mecânico ou
assemelhado a largura mínima poderá ser inferior a prevista no inciso I, sendo neste caso
obrigatória a existência de acesso alternativo para pedestre.
Art. 39. As vilas residenciais deverão obedecer aos seguintes requisitos urbanísticos:
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
I - As edificações obedecerão aos parâmetros urbanísticos para edificação do Setor em
que se localizam e demais normas do Código de Obras à exceção do SER 3, limitando-se as
empenas que deverão ser de 10,00m (dez metros) até o teto do terceiro pavimento e o
gabarito máximo de 13,00 (treze metros), incluindo todos os elementos construtivos.
II - As unidades habitacionais devem respeitar o afastamento para o logradouro público
de testada determinado para o Setor em que se localiza, admitido o afastamento nulo para
as ruas e praças internas da vila;
III - A cota de terreno por unidade habitacional é correspondente a 1/3 (um terço) do lote
mínimo do Setor em que se localizar a vila, não podendo ser inferior a 150m² (cento e
cinquenta metros quadrados);
IV - As unidades habitacionais podem ter discriminada área privativa de utilização
exclusiva reservada para quintal ou jardim, que não pode ser coberta nem ter sua destinação
alterada;
V - As vilas residenciais com mais de 4 (quatro) unidades habitacionais, devem possuir
área verde de uso comum correspondente a 15% (quinze por cento) da superfície total do
prazo, data, área de terras ou lote em que se pretende instituir a vila, podendo ser incluída
nesta porcentagem as faixas de afastamento para as ruas internas ou logradouro público,
limitadas em 5% (cinco por cento) da superfície total e desde que não sejam destinadas ao
estacionamento de veículos;
VI - O número de vagas por unidade habitacional é estipulado no Quadro de
Estacionamento, Anexo IX, admitindo-se:
a) área mínima de 10,00m² (dez metros quadrados) e largura mínima de 2,30 (dois
metros e trinta centímetros), desde que demarcadas em projeto;
b) estacionamento ao longo da via interna, desde que sua caixa seja acrescida de sobre
largura de 2,00 (dois metros).
VII - As unidades habitacionais deverão ter acessos independentes, através da rua interna
da vila;
VIII -Não serão permitidas mais de doze unidades habitacionais agrupadas;
IX - Nas unidades habitacionais isoladas deve ser mantido o afastamento determinado no
Código de Obras;
X - São toleradas fachadas com elementos vazados em paredes com afastamento nulo.
Parágrafo único. A área privativa determinada no inciso IV pode ser delimitada por
muro frontal com altura máxima de 1,00m (um metro) ou de fundos com altura máxima de
2,50m (dois metros e cinquenta centímetros).
Art. 40. Cabe ao empreendedor a execução dos requisitos constantes no artigo 90, incisos I,
III, IV, V, VI e VII, sendo a arborização exigida na reserva florestal, obrigatória nas áreas
verdes comuns.
Art. 41. Para os efeitos desta Lei, considera-se como vila comercial, o conjunto de
unidades comerciais, em edificações isoladas, geminadas ou superpostas, em um mesmo
prazo, data, área de terras ou lote, dispostas de modo a formarem ruas ou praças internas,
que constituirão espaços de uso comum geridos como condomínio.
Art. 42. As vilas comerciais são permitidas nos Setores conforme discriminado no Quadro
de Usos e Atividades, Anexo VIII.
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
Art. 43. As vilas comerciais podem ser implantadas em prazo, data, área de terras ou lotes
com superfície máxima igual ao lote mínimo do Setor em que se localizarem devendo o
eventual excesso ser computado como área de reserva, lazer ou estacionamento
complementar.
Art. 44. As vilas comerciais devem obedecer aos seguintes requisitos urbanísticos:
I - A taxa de ocupação (TO) e o índice de aproveitamento (IA), são de 0,70 e 1,8,
respectivamente, independente do Setor em que se localizarem;
II - As vias de circulação são somente de pedestre com criação de praça interna de lazer
que se inscreva em círculo de raio mínimo de 3,00m (três metros), sendo tolerado somente
via única de circulação de veículos, isolada, para acesso ao estacionamento;
III - Não são computados para efeito de cálculo de índice de aproveitamento (IA), os
estacionamentos localizados no subsolo ou semi-enterrados, sendo admitido, no último
caso, apenas 1,30m (um metro e trinta centímetros) acima do nível médio do terreno
natural;
IV - Deve ser prevista uma vaga para cada duas unidades comerciais, sendo tolerada área
mínima de 10,00m² (dez metros quadrados) com largura mínima de 2,30m (dois metros e
trinta centímetros) desde que demarcada em projeto;
V - Na inexistência do referido subsolo ou de estacionamento ao lado ou nos fundos,
quando será observado, apenas o afastamento exigido para o Setor, deverá ser previsto um
recuo mínimo de 7,00m (sete metros), frontal para o logradouro e externo à vila, para
atender às necessidades de estacionamento, devendo ser garantido calçada para pedestre;
VI - Calçada com largura mínima de 2,00m (dois metros), ao longo das unidades
comerciais, demarcadas em projeto;
VII - São dispensados os banheiros privativos nas unidades comerciais, desde que
existam banheiros de uso público, masculino e feminino, na proporção de 1/3 (um terço) e
2/3 (dois terços), respectivamente, sempre arredondados para unidade superior, partindo-se
da quantidade mínima de três aparelhos sanitários para cada seis unidades comerciais;
VIII - A altura de implantação máxima deverá ser de 10,00m (dez metros) até o teto do
terceiro pavimento, medida acima do nível médio do terreno ou da laje do teto do subsolo
previsto pelo inciso III, quando existir;
IX - As unidades podem compreender uma loja com jirau, acrescida de um pavimento,
para uso na prestação de serviços.
Art. 45. Na vila residencial e na vila comercial, deve ser reservada área mínima de 2,00m²
(dois metros quadrados), localizada junto à testada para o logradouro público, que não será
computada para efeito de cálculo de taxa de ocupação e índice de aproveitamento,
destinada a depósito de lixo.
Art. 46. Nos projetos de vila residencial e comercial, são aprovados concomitantemente os
projetos das edificações e de infra-estrutura.
Parágrafo único. A licença para construção de edificações pode ser expedida por
unidades tantas quantas forem solicitadas, desde que:
a) as obras de infra-estrutura relativas a esgoto sanitário, abastecimento de água e
calçamento estejam concluídas;
b) cumpram-se os prazos estabelecidos pelo Código de Obras.
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
Art. 47. O habite-se das edificações somente é concedido após a vistoria final das obras de
infra-estrutura.
Art. 48. É considerado como Grupamento de Edificações para efeito desta Lei, o conjunto
de edificações residenciais unifamiliares, residenciais multifamiliares, residenciais de lazer
e industriais, agrupadas em um mesmo prazo, data, área de terras ou lote, dispondo
obrigatoriamente de espaços de uso comum geridos sob a forma de condomínio.
Art. 49. Os grupamentos de edificações são admitidos nos Setores conforme discriminado
no Quadro de Usos e Atividades, Anexo VIII, respeitados os índices do Setor e observados
as limitações do artigo 51.
§ 1º Para implantação do grupamento de edificações residenciais e industriais, o terreno
deverá apresentar área de no mínimo 2 (duas) vezes e no máximo 20 (vinte) vezes a área
estabelecida para o lote mínimo do Setor onde estiver sendo inserido.
§ 2º As unidades habitacionais podem ter discriminada área privativa de utilização
exclusiva reservada para quintal ou jardim, equivalente a no máximo 25% (vinte e cinco
por cento) do lote mínimo do setor, delimitadas somente por cercas vivas e que não poderão
ser cobertas nem ter sua destinação alterada.
Art. 53. Todos os grupamentos de edificação devem possuir área de uso comum, a saber:
I - Residencial e residencial de lazer: área de recreação ou lazer na proporção mínima de
5,00m² (cinco metros quadrados) para cada unidade edificada, não podendo ser inferior a
15,00m² (quinze metros quadrados).
II - Industrial:
a) instalações sanitárias, vestiários e refeitórios, conforme detalhamento no Código de
Obras;
b) cinturão verde, margeando todo o perímetro do grupamento com largura mínima de
3,00m (três metros) que poderá ser computada no total da área de reserva florestal.
§ 1º É obrigatória a reserva de no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) da área total do
terreno, para reserva florestal.
§ 2º As vias de circulação dos grupamentos de edificação são consideradas como vias
particulares, integrantes dos espaços de uso comum do condomínio.
Art. 54. Cabe ao empreendedor a execução dos requisitos previstos pelo artigo 90, incisos
I, III, IV, V, VI e VII.
Art. 55. A licença para construção de edificações pode ser expedida por unidades tantas
quantas forem solicitadas, desde que:
I - As obras de infra-estrutura relativas a esgoto sanitário, abastecimento de água e
calçamento estejam concluídas;
II - O projeto de arquitetura de todo o grupamento esteja previamente aprovado;
III - Cumpram-se os prazos estabelecidos pelo Código de Obras.
Art. 56. A vistoria final das construções fica condicionada à aceitação das obras das vias
internas onde se localizem.
Art. 57. Este artigo foi revogado pelo art. 19 da Lei Municipal nº 5.932, de 10.12.2002 -
Pub. 11.12.2002).
Art. 58. No caso de grupamentos residenciais unifamiliares com até 4 (quatro) unidades
ficam dispensadas as exigências do artigo 53.
Art. 59. Os grupamentos de edificações residenciais com mais de 4 (quatro) unidades são
assemelhados aos loteamentos para o efeito do disposto no artigo 86 parágrafo único, inciso
II.
Art. 60. Os usos e atividades adequadas determinados para cada Setor estão relacionados
no Quadro de Usos e Atividades, Anexo VIII e Listagem de Categoria de Usos, Anexo X.
§ 1º A liberação dos usos e atividades em imóveis tombados pela União, Estado e
Município serão objeto de análise da Comissão Permanente de Análise de Projetos
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
Especiais, Casos Omissos e Avaliação da LUPOS (COPERLUPOS).
§ 2º A definição dos usos relacionados na Listagem de Categorias de Usos Anexo X, será
motivo de instrução normativa emitida pelo órgão competente do Município e publicada no
Diário Oficial do Município.
Art. 61. Podem ser liberados para usos comerciais, de serviço, ou institucionais, imóveis de
espécie residencial, desde que atendidas as seguintes condições:
I - Utilização do imóvel com atividades afins;
II - atenda às condições estabelecidas nesta Lei e no Código de Obras para uso comercial
e ao número de vagas exigidas pelo Quadro de Estacionamento, Anexo IX, excetuados os
imóveis localizados na Rua do Imperador, desde que exista estacionamento de uso público
num raio de 500m (quinhentos metros) a partir do prédio em que se instalar a atividade.
Art. 62. No caso de firma ou pessoa física prestadora de serviços, podem ser utilizados os
imóveis de uso residencial como ponto de referência, sem atendimento ao público, para
obtenção de Alvará de Localização.
Art. 63. A ampliação, alteração, bem como incorporação de novas atividades objeto de
Alvará de Localização, são sujeitas à autorização da Prefeitura através da substituição do
Alvará de Localização inicial.
Art. 65. No Setor Histórico (SEH) não há exigência quanto à vaga de estacionamento para
os imóveis de uso comercial e/ou misto, caso exista estacionamento de uso público em um
raio de 500m (quinhentos metros) a partir do prédio em que se instalar a atividade.
Art. 66. Os usos industriais, à exceção das industrias Classe A, são permitidos em prédios
de espécie industrial, assim caracterizados no cadastro pertinente da Prefeitura.
Parágrafo único. É tolerada a instalação de industrias da Classe B em prédios de espécie
comercial, desde que não haja reclamações ou prejuízos a terceiros.
Art. 67. Os galpões já averbados no órgão municipal competente até a data de publicação
da presente Lei, podem receber usos comerciais e industriais das Classes B e C,
independentemente do Setor em que se localizam.
§ 1º Os estabelecimentos industriais referidos no caput deste artigo podem ampliar suas
instalações, desde que tal ampliação não implique em aumento da carga poluidora e atenda
aos índices urbanísticos estabelecidos para o Setor em que se localiza.
§ 2º Para o uso comercial o imóvel deve atender ao número de vagas exigidas pelo
Quadro de Estacionamento, Anexo IX, e as demais condições estabelecidas nesta Lei e no
Código de Obras.
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
Art. 68. Os logradouros que possuam caixa de rua inferior a 4,50m (quatro metros e
cinquenta centímetros), ou que se constituam como logradouro em escadaria, não é
permitida a localização de atividades industriais e comerciais, excluindo-se as industrias de
Classe A e as atividades de serviço do tipo PS 5.
Art. 69. As atividades econômicas urbanas que, por sua natureza, são efetuadas a céu
aberto e de maneira permanente, devem ter sua área de operação murada, com instalações
para escritório, cumprindo as demais exigências constantes no Código de Obras.
Art. 70. A tramitação dos pedidos de funcionamento de atividade econômica pode ser
concomitante ou distinta do processo de licenciamento do prédio que a abrigará, podendo
ser deferida somente após a vistoria final ou parcial de cada unidade individual.
Parágrafo único. A aprovação do pedido de Alvará de funcionamento pelo Município
não exime da obtenção de pareceres previstos pelas Legislações Federal e Estadual junto
aos órgãos competentes desses dois níveis.
Art. 71. Para os efeitos desta Lei, ficam definidas as seguintes classes de industrias:
I - Indústria Classe A, as familiares, caseiras ou de fundo de quintal, conforme Decreto
Municipal nº 430, de 22 de julho de 1986;
II - Indústria Classe B, as que atendam aos seguintes parâmetros, e não se incluam na
categoria imediatamente anterior:
a) não mantenham venda a varejo no local;
b) tenham eletricidade como única fonte de energia;
c) apresentem consumo mensal de água inferior a 50m³ (cinquenta metros cúbicos);
d) ocupem a área útil de até 400m² (quatrocentos metros quadrados);
e) número total de funcionários inferior a 49 (quarenta e nove) pessoas;
f) não poluentes ou com as fontes de poluição sob absoluto controle.
III - Indústria Classe C, as que atendam aos seguintes parâmetros, e não se incluam na
categoria imediatamente anterior:
a) tenham como fonte de energia eletricidade ou outras, desde que atendam às normas
de segurança;
b) apresentem consumo mensal de água inferior a 200m³ (duzentos metros cúbicos);
c) ocupem área útil de até 2.000m² (dois mil metros quadrados);
d) número total de funcionários inferior a 199 (cento e noventa e nove) pessoas;
e) não poluentes ou com as fontes de poluição sob absoluto controle.
IV - Indústria Classe D, as que atendam aos seguintes parâmetros, e não se incluam na
categoria imediatamente anterior:
a) em centro de terreno ou integrando loteamento ou grupamento industrial;
b) com atividades perigosas sob absoluto controle;
c) não poluentes ou com as fontes de poluição sob absoluto controle.
§ 1º No caso de uma indústria passar a não atender a três dos quesitos de sua classe,
caberá ao órgão competente da Prefeitura decidir sobre seu enquadramento.
§ 2º No caso de uma indústria terceirizar parte de suas atividades e serem as mesmas
desenvolvidas no mesmo imóvel, a classificação deverá observar o conjunto das atividades
produtivas ali desenvolvidas.
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
TÍTULO VI - DO PARCELAMENTO
Art. 72. O parcelamento do solo para fins urbanos, por pessoa física ou jurídica, seja de
natureza privada ou pública, somente é feito mediante remembramento, desmembramento e
loteamento de prazos, datas, áreas de terras e lotes.
Art. 74. Para os efeitos desta Lei considera-se como remembramento a unificação de dois
ou mais prazos, data, área de terras ou lotes, para formação de nova unidade territorial.
Art. 75. Considera-se como desmembramento a subdivisão de prazos, data, área de terras
ou lote destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que
não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos nem no prolongamento,
modificação ou ampliação dos já existentes.
Art. 76. Considera-se como loteamento a subdivisão de prazos, data ou áreas de terras ou
lote destinados à edificação, com abertura de novas vias e logradouros públicos ou
prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.
CAPÍTULO I - DO DESMEMBRAMENTO
Art. 78. Toda área resultante de desmembramento deve ter testada para via pública oficial e
apresentar no mínimo 03 (três) dos itens de infra-estrutura básica a seguir descritos:
I - Ruas abertas, demarcadas e pavimentadas;
II - Galerias ou canaletas laterais para escoamento de águas pluviais;
III - Iluminação pública;
IV - Abastecimento de água potável;
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
V - Esgotamento sanitário (rede geral ou fossa séptica).
Parágrafo único. No desmembramento de áreas localizadas na Zona Rururbana, Setores
Rururbanos 1, 2, 3, 4, e 5, no Inciso I, poderá ser dispensado a obrigatoriedade da rua da
testada estar pavimentada, desde que a mesma esteja aberta, devendo constar nas plantas de
desmembramento uma faixa de recuo com 3,75m ou 4,50m, a partir de seu eixo, de acordo
com as características do logradouro (secundário ou principal), reservada para futuras
melhorias na sua infra-estrutura. Para futuras construções, o afastamento frontal será
medido após a faixa de recuo estabelecida.
Art. 79. No desmembramento de áreas com superfície superior a 10.000m² (dez mil metros
quadrados) deve ser reservado 20% (vinte por cento) de cada parcela resultante como área
non aedificandi, destinada à preservação ou reflorestamento.
Parágrafo único. Este parágrafo foi revogado pelo art. 19 da Lei Municipal nº 5.932, de
10.12.2002 - Pub. 11.12.2002).
CAPÍTULO II - DO LOTEAMENTO
Art. 80. Todo projeto de loteamento é precedido de consulta prévia ao órgão competente do
Município, que definirá o tipo de contribuição para equipamento comunitário e/ou para o
Fundo de Habitação e Equipamentos Urbanos e Comunitário, conforme definido no artigo
86.
Art. 81. A consulta prévia deve ser apresentada de acordo com instrução normativa emitida
pelo órgão competente da Prefeitura e publicada no Diário Oficial do Município.
Art. 82. No prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data do protocolo de
consulta prévia, a segunda via dos elementos fornecidos pelo interessado é devolvida ao
mesmo, com a indicação das restrições e diretrizes do projeto, mediante as quais o
empreendimento poderá ser implantado.
Art. 83. Fica permitido o loteamento nas Zonas Urbana e Rururbana, conforme relacionado
no Quadro Geral de Usos e Atividades, Anexo VIII e atendidas as exigências urbanísticas
definidas nesta Lei.
Art. 84. Os projetos de loteamento, em todas as suas classificações, devem atender aos
seguintes requisitos:
I - As áreas destinadas à reserva florestal, ao sistema de circulação, à implantação de
equipamento público e a espaços livres de uso público, são proporcionais à densidade de
ocupação prevista para o prazo, data, área de terra ou lote, não podendo o seu somatório ser
inferior a 35% (trinta e cinco por cento);
II - As áreas e testadas mínimas deverão obedecer aos parâmetros relacionados nos
Quadros de Parcelamento e de Incremento por Declividade, respectivamente Anexos VI e
VII, sendo admitido para fechamento de projeto a redução de até 15% (quinze por cento) da
área e/ou testada, por via, de dois lotes no máximo;
III - Ao longo dos rios ou qualquer curso d'água e das faixas de domínio público das
rodovias, deverá ser resguardada uma faixa marginal, "non aedificandi", cuja largura
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
mínima será de 15m (quinze metros) para cada lado, medidos a partir da margem natural,
observada a legislação em vigor;
IV - Ao redor de nascentes ou qualquer afloramento natural de água deve ser resguardada
uma área "non aedificandi" com raio mínimo de 50m (cinquenta metros);
V - As vias do loteamento devem articular-se com a malha viária municipal e
harmonizar-se com a topografia local;
VI - Nos terrenos com declividade média entre 30% (trinta por cento) e 60% (sessenta
por cento), é permitido o loteamento de lotes com profundidade máxima de 70m (setenta
metros) com testada para a via de pedestre, de largura máxima de 2,50 (dois metros e
cinquenta centímetros), extensão máxima de 60,00m (sessenta metros) e desnível máximo
de 18,00m (dezoito metros), desde que haja previsão de área de estacionamento, com no
mínimo 1 (uma) vaga para cada 2 (dois) lotes, em área situada no terreno do
empreendimento;
VII - As vias principais do loteamento devem ter largura mínima de caixa de rolamento
de 6,00m (seis metros), podendo ser exigido dimensão superior, quando for interesse do
Município;
VIII - As vias locais devem ter largura mínima de caixa de rolamento de 4,50m (quatro
metros e cinquenta centímetros) e extensão máxima de 250m (duzentos e cinquenta
metros);
IX - As vias do loteamento devem ter declividade máxima de 15% (quinze por cento),
admitindo-se declividade de até 20% (vinte por cento) em trecho com extensão máxima de
100m (cem metros), e tolerando-se em casos especiais, declividades de até 25% (vinte e
cinco por cento) em trechos iguais ou inferiores a 50m (cinquenta metros), reduzidos nos
dois casos à declividade de 15% (quinze por cento) em uma distância mínima de 40m
(quarenta metros);
X - São permitidas vias principais e locais sem saída, desde que providas de viradouro na
extremidade com diâmetro mínimo de 12m (doze metros) e 9,00m (nove metros)
respectivamente, devendo ser previsto passeio para pedestres em todo o seu perímetro;
XI - É obrigatório em todo o loteamento a construção de passeio com no mínimo 1,50m
(um metro e cinquenta centímetros) de largura em pelo menos um lado, desde que haja
edificação, e nas esquinas deverão ser previstas rampas com no mínimo 1,20m (um metro e
vinte centímetros) de largura e declividade máxima de 8% (oito por cento), com partida ao
nível do piso da faixa de rolamento;
XII - A concordância de alinhamentos de dois logradouros projetados e destes com o
logradouro público deverá ser feita por curva de raio mínimo de 4,50m (quatro metros e
cinquenta centímetros) até 15% (quinze por cento) de declividade do greide, 6,00m (seis
metros) entre 15% (quinze por cento) e 20% (vinte por cento) de declividade do greide e
7,50m (sete metros e cinquenta centímetros) acima de 20% (vinte por cento) de declividade
greide;
XIII -Quando houver interesse significativo de proteção ambiental, as vias de acesso
poderão ter 3,00m (três metros) de caixa de rolamento, desde que possuam recuos de 2,50m
x 10,00m a cada 50,00m (cinquenta metros).
Parágrafo único. A reserva florestal, entendida como área destinada a preservação
ambiental, de florestamento ou reflorestamento pode ser pública ou particular, conforme os
seguintes critérios:
a) quando particular, deverá estar inclusa em um ou mais lotes contíguos;
b) será tolerado o aceite de uma ou mais áreas distintas para reserva florestal, desde que
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
haja interesse ambiental significativo.
Art. 85. Da área total objeto do projeto de loteamento, para atender a porcentagem de áreas
públicas e reserva florestal previstas no inciso I do artigo anterior, são destinadas no
mínimo:
I - 20% (vinte por cento) para reserva florestal, florestamento ou reflorestamento;
II - 15% (quinze por cento) para as vias de circulação, praças, jardins ou parques, e
equipamentos comunitários.
Parágrafo único. (Este artigo foi revogado pelo art. 19 da Lei Municipal nº 5.932, de
10.12.2002 - Pub. 11.12.2002).
Art. 87. Nos loteamentos com superfície total superior a 30.000m² (trinta mil metros
quadrados) é reservada superfície correspondente a no mínimo 2% (dois por cento) da área
útil do loteamento, a ser destinada para praça, jardins ou parques, compreendido nos 15%
(quinze por cento) de que trata o inciso II do artigo 85.
Art. 89. As licenças para construção nos lotes pertencentes a loteamento aprovado somente
são concedidas após a vistoria final das obras de urbanização.
Art. 91. A aprovação e licenciamento dos loteamentos obedecem a uma das duas
sistemáticas:
I - Com prévia execução das obras e registro do loteamento no Cartório de Registro Geral
de Imóveis somente após a vistoria das obras executadas:
a) atendidas pelo projeto todas as disposições legais, no quadro da consulta prévia
concedida, são aprovados os projetos executivos e expedida autorização específica para
execução das vias de circulação;
b) a autorização para execução das obras não dá direito ao registro do loteamento no
Registro Geral de imóveis;
c) a autorização para a execução das obras tem validade de 02 (dois) anos, contados a
partir da data da expedição pelo órgão competente, ressalvado o disposto na alínea g);
d) o disposto nas alíneas b) e c) deste inciso deve constar obrigatoriamente da
autorização e/ou Alvará para execução das obras;
e) concluídas as obras, o loteador solicita vistoria final das mesmas apresentando para
tal declarações de aceite das obras referentes a projetos executivos aprovados por outros
órgãos municipais;
f) após a vistoria final e caso não haja necessidade de adequação do projeto do
parcelamento apresentado inicialmente às vias abertas, o Município através de seu órgão
competente, aprova o loteamento, e emite certidão de aceite das obras executadas, que,
junto com o projeto aprovado do loteamento, deve ser submetido a Registro Geral de
Imóveis num prazo de 180 (cento e oitenta) dias;
g) o prazo constante da alínea c) pode ser prorrogado por um ano desde que, tenham
sido executadas 40% (quarenta por cento) das obras motivo da autorização concedida na
alínea a), ao término do qual pode ser novamente prorrogado por igual período, respeitada a
condição de terem sido executadas as obras licenciadas, na proporção de 30% (trinta por
cento), respectivamente.
II - Com cronograma, instrumento de garantia e registro do loteamento no Registro Geral
de Imóveis após a aprovação do projeto:
a) atendidas pelo projeto todas as disposições legais no quadro da consulta prévia
concedida, o projeto completo do loteamento e o cronograma físico são aprovados pelo
órgão competente da Prefeitura;
b) o cronograma físico aprovado deve ter duração máxima de 2 (dois) anos, renováveis
até o máximo de 10 (dez) anos;
c) para garantia da perfeita execução das obras constantes do projeto e do cronograma
físico aprovados, o loteador deve vincular à Prefeitura 25% (vinte e cinco por cento) da
superfície total dos lotes, definido de comum acordo e convenientemente intercalados,
mediante Instrumento público;
d) de posse do projeto e do cronograma físico aprovado, do instrumento de garantia e
dos demais documentos exigidos por Lei, o loteador tem prazo de 180 (cento e oitenta)
dias, para registrar o loteamento do Registro Geral de Imóveis;
e) somente após o registro do loteamento, do instrumento de garantia e de doação de
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
área para equipamento público, caso tenha sido solicitada, é emitida a autorização para o
início das obras de infra-estrutura;
f) concluídas as obras, o loteador solicita vistoria final das obras ao órgão municipal
competente, apresentando para tal declarações de aceite das obras referentes aos projetos
executivos aprovados por outros órgãos municipais;
g) após a vistoria final, a Prefeitura através de seu órgão competente, emite certidão de
aceite das obras executadas, com a finalidade de liberar junto ao Registro Geral de Imóveis,
os lotes vinculados à Prefeitura;
h) após o decurso do prazo a que se refere a alínea b), caso as obras não, estejam
concluídas, não é concedido novo prazo e o loteador perde o direito à devolução dos lotes
vinculados, sendo as obras assumidas pela Prefeitura através do seu órgão competente;
i) caso sejam concluídos completamente trechos de rua com acesso pelo logradouro
público, ou por trecho de rua já aceito anteriormente, no decorrer do prazo concedido, o
loteador pode solicitar vistoria parcial destes trechos, liberando licença para edificação nos
lotes e percentagem correspondente dos lotes caucionados.
Parágrafo único. Devem constar dos modelos de contrato padrão a serem arquivados no
Registro Geral de Imóveis, a definição do tipo de loteamento adotado, as exigências
urbanísticas, as restrições de remembramento e desmembramento de lotes, e a existência de
termo de garantia e cronograma físico das obras a executar.
Art. 93. Os projetos de loteamento, bem como seus projetos executivos constantes do
artigo 89, os memoriais descritivos e o cronograma físico, devem ser apresentados de
acordo com instrução normativa emitida pelo órgão competente da Prefeitura e publicado
no Diário Oficial do Município.
Art. 97. Nos loteamentos do tipo LR 1, devem ser atendidas integralmente as exigências
previstas nesta Lei, admitindo-se a declividade média dos lotes até 80% (oitenta por cento)
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
inclusive, atendidas as disposições constantes do Quadro de Incremento em Função da
Declividade, Anexo VII, e o discriminado no Quadro de Usos e Atividades, Anexo VIII.
Art. 100. A outorga da concessão de direito real de uso deverá obedecer aos seguintes
requisitos:
I - Fixação dessa tipologia de loteamento quando do pedido de consulta prévia ao órgão
competente do Município, previsto no artigo 80;
II - A anuência do Município dependerá da localização da área e seu envolvimento com
as diretrizes viárias e urbanísticas determinadas para a região, observado ainda o disposto
no parágrafo 1º;
III - Após a aprovação do loteamento, e registrado o loteamento no Registro Geral de
Imóveis, o loteador deverá formalizar pedido, por requerimento, da concessão de direito
real de uso conforme o disposto no artigo 99.
§ 1º Caso as áreas de praças, jardins, parques ou reserva florestal, de acordo com o plano
urbanístico da região ou por sua relevância paisagística natural, sejam de interesse de
manutenção, em poder do Município, poderá este opinar pela retenção em seu poder de até
2/3 (dois terços) dessas áreas, sem prejuízo da concessão do terço restante.
§ 2º Para os fins previstos neste artigo e no artigo 99, desta Lei, fica o Município
autorizado, independentemente de concorrência, a outorgar concessão de direito real de uso
para as vias de circulação, praças, jardins, parques e reservas florestais.
§ 3º No prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias a contar da publicação desta Lei, os
proprietários de condomínios horizontais, assim licenciados antes de sua vigência, poderão
pleitear a sua transformação em Loteamento Residencial 2 (LR2) ou Loteamento Industrial
(LI), analisando o Município o pleito sob a ótica do interesse do Poder Público, ouvida a
Comissão Permanente de Análise de Projetos Especiais Casos Omissos e Avaliação da
LUPOS (COPERLUPOS).
Art. 101. Do instrumento de concessão de direito real de uso devem constar todos os
encargos relativos à manutenção e conservação dos bens públicos objeto da concessão, que
devem constar também dos contratos padrão a que se refere o artigo 91, parágrafo único
desta Lei.
Art. 102. A concessão de que trata o artigo 99 desta Lei, pode ser outorgada a uma
sociedade civil constituída pelos proprietários dos lotes e/ou ao incorporador.
Art. 105. Os Loteamentos do tipo LR 3 são permitidos nos Setores conforme discriminado
no Quadro de Usos e Atividades, Anexo VIII e atendidos os seguintes parâmetros:
I - Área mínima: 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados);
II - Testada mínima: 7,00m (sete metros);
III - Gabarito máximo: 2 (dois) pavimentos.
Art. 106. Os Loteamentos do tipo LR 3, devem ser implantados em prazo, data, área de
terras ou lote com declividade média até 60% (sessenta por cento), inclusive e superfície
máxima de 10.000m² (dez mil metros quadrados).
Art. 107. Nos Lotes de Loteamentos do tipo LR 3, é admitido o uso residencial unifamiliar,
desde que de acordo com os parâmetros do Setor e demais normas constantes do Código de
Obras.
Art. 109. Na execução das obras previstas pelo artigo 90, são admitidas no Loteamento do
tipo LR 3:
I - Tratamento primário das vias, mantida a obrigação da implantação dos meios-fios;
II - Drenagem das ruas, utilizando-se sarjetas convenientemente dimensionadas, sendo
obrigatória a captação e adução até um corpo receptor, que no caso de se tratar de rede
pública deve ser precedida de caixa de areia;
III - Sistema de esgotamento sanitário, adotando-se fossa séptica, filtro e sumidouro,
servindo preferencialmente a Lotes agrupados, ou a implantação da rede de esgotamento e
tratamento dos efluentes, conforme as normas dos órgãos competentes do Município.
Art. 110. O Loteamento Industrial (LI) é permitido nos Setores conforme discriminado no
Quadro Geral de Uso e Atividades, Anexo VIII, atendidos os parâmetros do Setor em que
se localizar.
Art. 111. O Loteamento Industrial (LI), deve atender integralmente as exigências previstas
nesta Lei, em especial as constantes do artigo 90, incisos III, V e VII ressalvadas as
disposições constantes do parágrafo único deste artigo e admitindo-se a declividade média
dos Lotes até 45% (quarenta e cinco por cento).
Parágrafo único. Além do disposto no artigo e incisos citados no caput deste artigo, são
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
encargos do loteador:
I - A criação de cinturão verde obrigatório, margeando todo o perímetro do Loteamento
com largura mínima de 3,00m (três metros), que poderá ser computado no total da área
prevista no artigo 85, inciso I e reflorestado com espécies nativas da região,
preferencialmente as de copa farta e crescimento rápido;
II - Os sistemas de abastecimento d'água e de esgotamento sanitário, que devem
observar as características industriais do Loteamento, e serem acompanhados de sistemas
de tratamento especiais de efluentes, que assegurem a preservação de rede pública e dos
rios.
Art. 112. Fica criada a Comissão Permanente de Análise de Projetos Especiais, Casos
Omissos e Avaliação da LUPOS (COPERLUPOS) de caráter CONSULTIVO, a ser
regulamentada por Lei, num prazo de 90 (noventa) dias após a publicação desta, cujas
atribuições são a análise dos projetos especiais, dos casos omissos ou de características
inovadoras e a adequação do texto desta Lei à experiência granjeada, bem como a definição
e propostas das AEIS, AEIU, AEIE e AEIP.
Parágrafo único. A COPERLUPOS será integrada por 09 (nove) membros, sendo 03
(três) representantes do Governo Municipal, 01 (um) da Coordenação de Defesa Civil e
Meio Ambiente, 01 (um) da Secretaria de Obras e 01 (um) da Secretaria de Planejamento,
03 (três) representantes da Câmara Municipal, membros da Comissão Permanente de
Defesa do Meio Ambiente e de Planejamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo e 03
(três) representantes dos Conselhos Municipais a serem definidos em Lei, com direito a
voto, bem como 04 (quatro) representantes de órgãos consultivos dos Governos Federal e
Estadual responsáveis por legislação que condicionem o uso, parcelamento e ocupação do
solo Municipal, sem direito a voto, sendo precedida por um dos membros do Governo
Municipal, que zelará pela elaboração do Regimento Interno da Comissão.
Art. 115. Será obrigatório a apresentação do projeto, que será analisado pela
"COPERLUPOS", para os shopping centers, clubes, agremiações, associações, indústrias,
hotéis, hotéis-residências e motéis, casas de diversões e afins que queiram se estabelecer
nas Ruas abaixo relacionadas: Rua do Imperador, Rua Paulo Barbosa, Rua Visconde de
Souza Franco, Rua Buarque de Macedo, Rua Visconde do Bom Retiro, Rua Teresa, Rua
Aureliano Coutinho, Rua Marechal Deodoro, Rua General Osório, Rua Alencar Lima, Rua
16 de Março, Rua Irmãos D'Angelo, Rua Dr. Moreira da Fonseca, Rua Oscar Weinschenck,
Rua Miguel Detsi, Praça Visconde de Mauá, Praça D. Pedro II, Praça dos Expedicionários,
Rua Nilo Peçanha, Rua Barão de Teffé, Av. D. Pedro I, Rua Alberto Torres, Rua Marechal
Floriano Peixoto, Rua Fonseca Ramos, Rua Joaquim Murtinho, Rua Quissamã, Rua Silva
Jardim, Rua Marechal Carmona, Rua Caldas Viana, Rua Dr. Porciúncula, Praça da
Inconfidência, Rua Vereador Prudente Aguiar, Rua Professor Pinto Ferreira, Rua Dr.
Nelson de Sá Earp, Praça da Liberdade, Av. Koeler, Av. Tiradentes, Rua da Imperatriz,
Rua Raul de Leoni, Av. Ipiranga, Rua José Bonifácio, Praça Princesa Isabel, Rua 13 de
Maio, Av. Barão do Rio Branco até o nº 2.053, Rua Padre Siqueira, Praça da Confluência,
Rua Alfredo Pachá, Av. Roberto Silveira, Rua 7 de Abril, Rua Montecaseros, Praça
Oswaldo Cruz, Rua Barão do Amazonas, Rua Monsenhor Bacelar, Praça Dona Eugênia
Figueira de Mello, Rua Rocha Cardoso, Rua Gonçalves Dias, Rua Washington Luiz, Rua
Coronel Veiga, Rua General Rondon, Rua Saldanha Marinho, Rua Cardoso Fontes, Rua
Napoleão Laureano, Rua Albino Siqueira, Rua Olavo Bilac e Rua Cristovão Colombo.
Art. 116. Os imóveis de uso rural que passarem a ser abrangidos pela Zona Rururbana em
função da presente Lei, continuarão sujeitos ao ITR e não ao IPTU enquanto mantiverem as
mesmas características de uso.
Art. 117. Fica garantido o direito de propostas de USO e/ou Ocupação do Solo, diferentes
ao estabelecido no corpo e anexos da presente Lei, devendo a nova proposta "detalhar e
potencializar" os projetos pretendidos e o aprovável de acordo com a presente Lei. Estes
projetos terão caráter "Especial", sendo submetidos a COPERLUPOS.
Art. 118. As revisões do texto da presente Lei deverão ser elaboradas com a participação
popular organizada nos Conselhos a serem definidos em Lei.
Art. 119. Na Estrada União e Indústria no trecho que se inicia no Pic-Nic até a ponte sobre
o Rio da Cidade, exclusive, que dá acesso ao trevo de Bonsucesso, fica estabelecida a faixa
de domínio de 10,00m (dez metros), contada para ambos os lados, a partir do eixo da
Estrada. Da Ponte sobre o Rio da Cidade até a divisa do Município de Petrópolis com o
Município de Areal, fica estabelecida a faixa de domínio de 15,00m (quinze metros),
contada para ambos os lados de cada pista da Estrada onde houver duplicação.
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
Parágrafo único. Além das faixas de domínio, deverão ser observados os afastamentos
frontais estabelecidos no Quadro de Parâmetros de Ocupação - Anexo V, para as
edificações ao longo de toda a Estrada União e Indústria, no trecho compreendido no
Município de Petrópolis.
Art. 121. Num prazo de 90 (noventa) dias, a partir da publicação da presente Lei, será
elaborada a descrição dos perímetros das Zonas e Setores.
Art. 122. Num prazo máximo de 30 (trinta) dias, a partir da publicação da presente Lei,
ficam os detentores de "Consulta Prévia", expedidas pelas Secretarias de Obras e/ou
Planejamento, obrigados a apresentar os respectivos projetos, sob pena das mesmas serem
consideradas nulas.
Art. 123. Deverão ser observados os seguintes prazos para execução das Leis
Complementares ao Plano Diretor, contados a partir da publicação da presente Lei:
I - Em 180 (cento e oitenta) dias, o Código de Obras;
II - Em 270 (duzentos e setenta) dias, o Código de Posturas;
III - Em 360 (trezentos e sessenta) dias, o Código Tributário.
Art. 124. Até a publicação do Código de Obras, fica mantido o afastamento lateral exigido
pelo Decreto Municipal 628/85 na sua área de abrangência.
Art. 125. Fica o Município autorizado a tomar as medidas cabíveis para a correção dos
limites intermunicipais resultado do convênio firmado entre o Município e a Fundação
Centro de Informações e Dados do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 126. Num prazo máximo de 90 (noventa) dias, a partir da publicação da presente Lei,
será complementada a setorização da Zona de Proteção Especial através de Lei específica,
ouvida a Comissão Permanente da Análise Projetos Especiais, Casos Omissos e Avaliação
da LUPOS (COPERLUPOS).
Art. 127. Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar a presente Lei, no prazo de 120
(cento e vinte) dias a contar de sua publicação.
Art. 128. A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
Mando, portanto a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem
e façam executar, fiel e inteiramente como nela se contém.
1º DISTRITO
1 - Fls. 194-III; Setor SRE-1 passa para SRE-2, ao longo da Rua João Xavier e
transversais, apenas do lado direito.
2 - Fls. 194 E-IV; SRE-1 passa para SRE-2, ao longo das Rua João Xavier lado direito,
Rua Pedras Brancas lado esquerdo, Rua Mosela lado direito, Rua Salvador Costa lado
esquerdo, Rua Alberto de Oliveira lado esquerdo e no final da Rua Batista da Costa lado
esquerdo e lado direito.
3 - Fls. 218 A-II; Setor SRB-2 passa para SIP-3 (erro de classificação).
4 - Fls. 218 A-I; Rua Henrique Raffard lado direito, com profundidade de 100m (cem
metros) - de SRE-1 para SRE-3.
5 - Fls. 218 A-II; Rua Getúlio Vargas lado esquerdo, esquina com Rua Rio de Janeiro de
SPE para SRE-3 - (erro de classificação).
6 - Fls. 218 A-IV; Setor SRE-6 e parte SRE-1, compreendidas entre a Rua Guatemala
lado direito, Rua Cuba lado esquerdo, Rua Getúlio Vargas lado direito em parte e Rua
Argentina em frente ao lago do Quitandinha, contornando o Setor SEH, fechando em frente
ao trevo com a Rua Getúlio Vargas passa para SRE-3.
7 - Fls. 218 A-IV; Estrada da Independência lado direito até as Ruas Emílio Zaluar e
Almirante Saldanha com faixa de 50m (cinquenta metros), de SRE-1 para SUD-1,
incluindo o trevo que fica formado pelas Ruas General Rondon, Pedro Américo e Estrada
da Independência.
8 - Fls. 218 A-IV; nos trechos compreendidos entre os números 1.770 e 2.022, lado par da
Rua Coronel Veiga e do início da Rua General Rondon até o número 354, lado par, fica
substituída a classificação de SRE-3 - Setor Residencial 3 e SRE 6 - Setor Residencial 6,
para SAU - Setor de Atividades Urbano.
9 - Fls. 218 A-IV; Estrada da Independência lado esquerdo com profundidade de 50m
(cinquenta metros) até encontrar com a Rua Antonio da Silva Ligeiro (Estrada do Taquara)
de SRE-1 para SUD-1.
10 - Fls. 218 A-IV; Rua Coronel Veiga lado esquerdo da Rua Monte Castelo até a Ponte
dos Fones com profundidade de 100m (cem metros), de SRE-1 para SAU.
11 - Fls. 218 A-IV; Rua Coronel Veiga lado esquerdo, da subida após o posto Ipiranga
(Morro do Gulf), até a Rua Monte Castelo com profundidade de 100m (cem metros), de
SRE-1 para SAU.
12 - Fls. 218 A-III; Rodovia Washington Luiz, lado direito, perpendicular à Rodovia, na
direção da Rua Dr. Paula Buarque até a Rua esquina da Rua Guatemala com a Avenida
Ayrton Sena de SRE-1 para SAU.
13 - Fls. 218 B-1; Rua Dr. Sá Earp, inclusive, após a Rua Santos Dumont, sua
classificação é ampliada como SUD 1, conforme mapa anexo à presente.
2º DISTRITO
1) Fls. 194 D; Rua Visconde Taunay lado esquerdo, com profundidade de 50m (cinquenta
metros), começando na esquina com a Estrada União e Indústria, e fechado conforme
demarcação em folha anexa, Setor SRE-1, passa para SRE-3. (mapa)
2) Fls. 194 D; Rua Braz Rossi, antiga Estrada Mineira lados direito e esquerdo,
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
começando na Esquina com a Estrada do Calembe, até os limites da Escola Estadual Sergio
R. Rocha do lado esquerdo, e seguindo o mesmo alinhamento do lado direito, de SRE-6
para SAL. (vide folha anexa-mapa)
3) Fls. 194 A; onde se lê SRB-1, leia-se SRU-1.
4) Fls. 193 C; onde se lê SRB-1, leia-se SRU-1.
5) Fls. 193 C; onde se lê SRB-2, leia-se SRU-3.
6) Fls. 193 D; onde se lê SRB-1, leia-se SRU-1.
7) Fls. 193 D; onde se lê SRB-2, leia-se SRU-2;
8) Fls. 193 D; onde se lê SRB-3, leia-se SRU-3.
9) Fls. 194 C; onde se lê SRB-1, leia-se SRU-2.
10) Fls. 194 C, onde se lê SRB-2, leia-se SRU-3.
11) Fls. 194 D; onde se lê SRB-1, leia-se SRU-2.
12) Fls. 194 D; onde se lê SRB-2, leia-se SRU-3.
13) Fls. 195 C; onde se lê SRB-1, leia-se SRU-1.
14) Fls. 195 C; onde se lê SRB-2, leia-se SRU-2.
15) Fls. 194 F; onde se lê SRE-1, entre a Estrada da Samambaia, lado esquerdo e o Rio
Piabanha, lado direito de descida, leia-se SRE-3. (vide folha anexa-mapa)
3º DISTRITO
4º DISTRITO
5º DISTRITO
1) Fls. 138 D; onde se lê SRB-1, ao longo da Estrada Silveira da Mota, leia-se SRU-1.
2) Fls. 138 D; onde se lê SRB-2, ao longo da Estrada Silveira da Mota, leia-se SRU-2.
3) Fls. 138 D; onde se lê SRB-3, ao longo da Estrada Silveira da Mota, leia-se SRU-3.
4) Fls. 138 E; onde se lê SRB-1, ao longo da Estrada Silveira da Mota e Estrada do Mata
Cavalo, leia-se SRU-1.
5) Fls. 138 E, onde se lê SRB-1, ao longo da Estrada União e Indústria, leia-se SRU-1.
6) Fls. 138 E; onde se lê SRB-2, ao longo da Estrada do Mata Cavalo, leia-se SRU-2.
7) Fls. 138 F; onde se lê SRB-1, ao longo da Estrada Silveira da Mota, leia-se SRU-1.
8) Fls. 138 F, onde se lê SRB-2, ao longo da Estrada Silveira da Mota, leia-se SRU-2.
9) Fls. 138 F; onde se lê SRB-3, ao longo da Estrada Silveira da Mota, leia-se SRU-3.
10) Fls. 138 F; onde se lê ZONA RURAL, ao longo da Estrada dos Contrões, lados
direito e esquerdo, definidos entre as duas zonas de proteção especial, e depois da Segunda,
continuando na Estrada dos Contrões, do lado esquerdo, até atingir o limite com o
Município de São José do Vale do Rio Preto, leia-se SRU-4.
11) Fls. 168 A; onde se lê SRB-1, ao longo da Estrada União e Indústria, margeando o
Rio Piabanha e fechando com a folha 138-E, leia-se SRU-1.
12) Fls. 168 A; onde se lê SRB-3, ao longo da Estrada BR-040, leia-se SRU-3.
13) Fls. 168 A; onde se lê ZONA RURAL, ao longo da Estrada do Taquaril, leia-se SRU-
4.
14) Fls. 168 A; onde se lê SRB-1, ao longo da Estrada do Brejal e partindo deste, em
direção ao interior, do lado direito até a curva de nível 750m (setecentos e cinquenta
metros) e do lado esquerdo até a linha de cumeada do morro, com cerca de divisa, dentro
do setor de proteção, leia-se SRU-2.
15) Fls. 168 B; onde se lê Setor de Proteção, ao longo da Estrada do Brejal, até atingir o
Setor Rururbano SRB-2, do lado direito até a curva de nível 750m (setecentos e cinquenta
metros) e do lado esquerdo pela linha de cumeada, passando pelas cotas 1.100m (um mil e
cem metros) e fechando no SRB-2, leia-se SRU-2.
16) Fls. 168 B; onde se lê SRB-2, ao longo da Estrada do Brejal, leia-se SRU-2.
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
17) Fls. 168 B; onde se lê ZONA RURAL no fechamento do Mapa com a Folha 138-F,
Primeira e Segunda quadrículas, leia-se SRU-4.
18) Fls. 168 B; onde se lê ZONA RURAL partindo-se das proximidades do Setor de
Atividades Rurais - SAR, pela estrada vicinal denominada "C", em todo o seu lado direito
até chegar ao Município de Teresópolis, leia-se SRU-4.
19) Fls. 168 B; onde se lê ZONA RURAL, partindo-se da Zona de Proteção Especial,
pela Estrada Dyckerhoff, em ambos os lados, leia-se SRU-4.
20) Fls. 168 C; onde se lê ZONA RURAL, pela Estrada do Taquaril, de ambos os lados,
leia-se SRU-4.
21) Fls. 168 E; onde se lê ZONA RURAL, no fechamento com a Folha 168-D, leia-se
SRU-4.
22) Fls. 168 D; onde se lê ZONA RURAL, no fechamento com a Folha 168-B, leia-se
SRU-4.
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do Município de Petrópolis.
ANEXO V
PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO
(a) Não há limitação quanto a taxa de ocupação (TO) e índice de aproveitamento (IA), exceto para
grupamento residencial de lazer onde deverão ser mantidos os parâmetros de grupamento residencial, o
limite de profundidade da edificação será de 25,00m (vinte cinco metros) por bloco, afastados por prismas
de iluminação e ventilação, na proporção mínima de 03 (três) por 02 (dois) da empena (altura útil) pelo
recuo.
** Parâmetros definidos para Zona Rural, quando da baixa do imóvel das atividades rurais, junto ao
INCRA - vide art. 116.
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do
Município de Petrópolis.
QUADRO DE PARCELAMENTO
TESTADA
ÁREA
SETORES MÍNIMA
MÍNIMA (M²)
(M)
SRE1 880 22
SRE2 440 11
SRE3 880 22
SRE4 360 11
SRE5 2.000 25
SRE6 1.320 22
SAL 360 11
SUD1 440 11
SUD2 1.320 20
SEH * *
SIP1 440 11
SIP2 880 22
SIP3 1.100 22
SIP4 440 11
SPE - -
SPR 10.000 60
SRU1 1.250 10
SRU2 2.500 20
SRU3 5.000 40
SRU4 10.000 50
SRU5** 20.000 80
SAR 440 11
ANEXO VII
ANEXO VIII
SRE1 SRE2 SRE3 SRE4 SRE5 SRE6 SAU SUD1 SUD2 SEH SIP1 SIP2 SIP3 SIP4 SRU1 SRU2 SRU3 SRU4 SRU5 SAR SPE SPR
Unifam.* ** xxxxx
Residencial
Multifam. xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Resid . xxxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Grupamento R. Lazer xxxxx ** xxxxx xxxxx
Industrial xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
LR1 ** xxxxx
LR2 xxxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Loteamento
LR3 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
LI xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Resid. xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Vila
Comerc. xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
CV-1 ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
CV-2 xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Comércio
CV-3 xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Varejista
CV-4 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
CV-5 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do Município de Petrópolis.
CA-1 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
CA-2 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Comércio
CA-3 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Atacadista
CA-4 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
CA-5 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
PS-1 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
PS-2 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
PS-3 xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Prestação
PS-4 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
de Serviço
PS-5 ** xxxxx
PS-6 xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
PS-7 xxxx xxxx xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Clas. A ** xxxxx
Clas. B xxxx xxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Indústria
Clas. C xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
Clas. D xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxx xxxxx ** xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx xxxxx
* Tolerado o Bifamiliar.
** Os Usos e Atividades do Setor Histórico - SEH serão determinados conforme estabelecido no art. 60, § 1º.
Uso
() Uso Adequado (xxxxx)
Inadequado
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do Município de
Petrópolis.
ANEXO IX - QUADRO DE ESTACIONAMENTO
1 - USO COMERCIAL
a) Comércio Varejista
CV-1 - Comércio de Produtos Finos
• Agências de postagem de correspondência
• Antiquário
• Bomboniere
• (Este item foi excluído pelo art. 1º da Lei Municipal nº 5.719, de 28.12.2000 - Pub. 30.12.2000).
• Casa de chá
• Charutaria
• Confeitaria
• Delicatessen
• Flores e plantas ornamentais
• Jornais e revistas
• Livraria
• Padaria
• Restaurante e bar quando vinculado.
• Sorveteria
• Artesanato
b) Comércio Atacadista
CA-1 - Comércio de Produtos Alimentícios e Afins
• Água mineral
• Artigos de charutaria
• Bebidas
• Chá
• Frigoríficos
• Gelo
• Gêneros alimentícios em geral
• Leite
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do Município de
Petrópolis.
• Óleos e gorduras alimentícias
• Produtos naturais
• Assemelhados
II - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
PS -5 - Serviços em geral
• Associações de classe
• Consulados
• Administração de bens e negócios*
• Aerofotogrametria, mapeamento e topografia*
• Agência de Turismo*
• Agências de cobrança*
• Agências de emprego e mão-de-obra temporária*
• Agências de publicidade*
• Agentes de propriedade industrial
• Alfaiate*
• Arrendamento mercantil*
• Assessoria e consultoria de qualquer natureza*
• Barbeiro*
• Cabeleireiro*
• Casa de repouso*
• Centro de estética
• Centro de processamento de dados
• Chaveiro*
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do Município de
Petrópolis.
• Clínica médica
• Clínica odontólogica
• Clínica veterinária (sem internação)
• Construtora (escritório)*
• Consultórios
• Cooperativa de serviços (escritório)
• Cópia ou reprodução de documentos e de outros papéis, plantas e desenhos
• Corretagem*
• Despachante
• Empreiteira (escritório)
• Empresa administradora de consórcio
• Empresa de organização de congressos e feiras
• Empresa de seguros
• Empresa de vigilância ou segurança de pessoas e bens (escritório)*
• Empresa de decoração
• Escritório de contabilidade*
• Escritório de representação de qualquer natureza*
• Escritórios de profissionais autônomos com formação técnica*
• Escritórios de profissionais autônomos com formação universitária*
• Estabelecimento de câmbio
• Florestamento e reflorestamento
• Hotel
• Imobiliária
• Instituição financeira
• Laboratório de análises
• Lavanderia
• Leilão
• Locação de bens móveis
• Locadora de fitas de vídeo*
• Pensão
• Planos de Saúde
• Pousada
• Sapateiro*
• Costureira autônoma
• Chácara de produção e cultivo de plantas
• Vidraçaria
• Esquadria de alumínio
• Estúdio de fotografia
• Tinturaria
• Lava Jato
• Oficina de assistência técnica de aparelhos de pequeno porte (que possam ser transportados
manualmente por uma única pessoa)
• Estacionamento ao nível da rua, coberto ou descoberto
• Motel (em terrenos com testada para rodovia Federal ou Estadual)
• Assemelhados
* atividades permitidas nos logradouros a que se refere o artigo 68.
LEI MUNICIPAL Nº 5.393, DE 25/05/1998 - Pub. 28/05/1998
Estabelece normas para as atividades de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo do Município de
Petrópolis.
PS -6 - Hotel - residencia
Legislação Federal:
Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961
Dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos;
Legislação Estadual:
Lei nº 509, de 3 de dezembro de 1981
Dispõe sobre o Conselho Estadual de Tombamento, e dá outras providências;