Dissertação Versão Final B. Cypriano PDF
Dissertação Versão Final B. Cypriano PDF
Dissertação Versão Final B. Cypriano PDF
v
e
l
M
i
c
r
o
a
o
N
v
e
l
M
a
c
r
o
PRINCPIOS MODELO 1 MODELO 2 MODELO 3
E
i
x
o
3
-
T
r
a
n
s
v
e
r
s
a
l
i
z
a
o
e
t
r
a
n
s
d
i
s
c
i
p
l
i
n
a
r
i
e
d
a
d
e
Conceito Fronteira Desejo e Pulso
Sexualidade e Corpo
MODELO DE SEXO
NICO
(Monismo sexual)
MODELO DE SEXO
DUPLO
(BINARISMO SEXUAL)
MODELO DA PLURALIDADE
SEXUAL
(MULTISEXUALISMO)
Elementos da
subjetivao/
estruturao
identificatria
INDIVDUO SUJEITO DESLOCAMENTO
Conceitos do campo
de gnero
TEORIA DO
PATRIARCADO
DOMINAO
MASCULINA
BINARISMO I: PAPIS
SEXUAIS
BINARISMO II: ESTUDOS
DA MULHER
CAMPO DE GNERO E
FEMINISTA
TRANSPERFORMATIVOS DE
GNERO
Conceito Fronteira Ativismo/Participao e Gnero no pblico/privado
Cidadania e ativismo
social
CLASSE RAA/ETNIA E GNERO
MULTIDIMENSIONAL
EMANCIPATRIA
Direitos e
Movimentos
IGUALDADE DIFERENA
PARADOXO
IGUALDADE/DIFERENA
Temporalidade DO MESMO DO NOVO
DA SIMULTANEIDADE/
COMPLEXIDADE
Espao
TERRITRIO FIXO DO
ESTADO-NAO
TERRITORIAL
FRONTEIRA AMPLIADA
(DO LOCAL AO GLOBAL)/
GLOBALIZAO
DESTERRITORIALIZAO/
RETERRITORIALIZAO/
TRANSNACIONALIZAO
Justia Social REDISTRIBUIO
REDISTRIBUIO E
RECONHECIMENTO
REDISTRIBUIO,
RECONHECIMENTO E
REPRESENTAO
Injustia
PRIVAO, POBREZA,
M-DISTRIBUIO
FALSO
RECONHECIMENTO OU
NO-RECONHECIMENTO,
DISCRIMINAO,
SUBALTERNIZAO
AUSNCIA DE
REPRESENTAO
POLTICA/EXCLUSO, M
DELIMITAO DA
REPRESENTAO,
META-POLTICA
Conceito Fronteira Democracia e Contingncia
Poltica
DEMOCRACIA
REPRESENTATIVA
DEMOCRACIA
PARTICIPATIVA
DEMOCRACIA CRTICA OU
DO INTERESSE PBLICO
Dimenses Reflexivas
CONSCINCIA/RAZO
INSTRUMENTAL
REFLEXIVIDADE
ESTTICO-TICO-
HERMENUTICA E
COMUNICATIVA
REFLEXIVIDADE CRTICA
+INCONSCIENTE POLTICO
(paradoxo)
Episteme UNIVERSAL PARTICULAR UNIVERSAL CONTINGENTE
Eixo 4 - Padres Normativos = Liberdade e Autonomia, Publicidade e Paridade na Participao,
Contestao/Controle Pblicos e Interesse Pblico
Fonte: Matos (2009a).
Pensar a partir das referncias tericas e epistemolgicas da contingncia e dos paradoxos
(premissas relevantes, como visto, a algumas vertentes da recente teoria poltica feminista)
parece uma contribuio significativa para se fazer avanar as teorias da justia social e
tambm as teorias democrticas contemporneas. Sabe-se que as organizaes polticas se
constituem mediante excluses. Num sentido at mesmo psicanaltico, o inevitvel retorno
daquilo que foi excludo, , justamente, o que est a forar a expanso e a rearticulao das
176
premissas bsicas da democracia. A histria da formao de uma organizao poltica
democrtica, neste sentido, precisa estar sempre aberta um devir democracia pois /est
inexoravelmente incompleta. Mesmo o projeto hegemnico democrtico entendam-se: as
democracias representativas liberais e ocidentais so projetos inacabados e incompletos.
Isto no significa dizer que sejam por todo equivocadas. Trata-se de uma incompletude
constitutiva na qual todos os seus sujeitos esto igualmente incompletos, exatamente porque
esto se constituindo neste processo, ou seja, atravs de excluses que se tornam (por meio de
lutas contingentes) politicamente salientes e no por que sejam estaticamente estruturais ou
fundacionais. [...] pensar simultaneamente [...] num movimento claramente ps-socialista
e ps-dialtico, a rede de multiplicidades de agenciamentos que condicionam e ao mesmo
tempo em que libertam, a nossa realidade paradoxal. (MATOS; CYPRIANO, 2008, p. 7-8).
Ao se pensar na necessidade de incluir a representao poltica como mais uma dimenso da
justia, algo que esta dissertao perseguiu, simplesmente viu-se emergir mais uma verso
ps-estruturalista de universalidade/universal: desta vez intencionalmente incapaz de oferecer
uma descrio firme, seja substantiva, seja processual, daquilo que seria comum a todos os
cidados mulheres e homens, negros e brancos, homo e heterossexuais etc. - enquanto tais
no mbito da representao poltica. A proposta do universal contingente se articula s formas
de estabelecimento prtico, praxiolgico, pragmtico das recentes discusses a respeito da
democracia contempornea: na deliberao negociada entre distintos atores, por sua vez
orientada primordialmente para aquilo que consensualmente se constitui (contingentemente)
como interesse pblico. No se trata da defesa de um universal transcultural pura e
simplesmente (j que este tambm estar manchado pelas normas culturais que tentou
transcender), trata-se de uma universalidade que necessita constantemente de ser traduzida,
retrabalhada, reposta de modo relacional e poltico.
O que se props como devir democrtico, na modelagem aqui descrita, tem seu ponto de
ancoragem nessa possibilidade aberta de novas articulaes e formaes polticas. Concorda-
se e converge-se tambm para este tipo de abordagem que resgata a indissociabilidade entre
justia e democracia, entre o poltico e a poltica. Trata-se sim, em certa medida, da
afirmao de uma politizao de vastas reas da vida social (aquilo que teve como efeito abrir
caminho para a proliferao de identidades tidas como particularistas). O universal
contingente conforme esta proposta se articularia ento com o devir democracia na medida
em que se constata que tais particularismos impem reclamos igualmente universais para os
177
sujeitos e estes seriam, pois, pr-requisitos para a poltica num sentido pleno: aquela que se
estabelece no formato exato como afirmava Hannah Arendt (2007b [195?]), que pensava os
corpos polticos como formas de participao ativa na pluralidade. Segundo a autora: [...] a
poltica organiza, de antemo, as diversidades absolutas de acordo com uma igualdade
relativa e em contrapartida s diferenas relativas. (ARENDT, 2007b [195?], p. 39).
De maneira geral, poderia ser dito que o reflexo da prtica do ativismo poltico feminista
dever-se-ia ser e estar projetado num modelo terico poltico que, inclusive, seja capaz de
repor a luta por justia social conjugada com as prticas e instituies democrticas. Essa
necessidade partiria de um querer-saber, que segundo a sociloga chilena Julieta Kirkwood
(1985, p. 66, traduo nossa), [...] surge quando se constata a no correspondncia entre os
valores postulados pelo sistema e as experincias concretas reais humanas.. Sem o desejo
pelo conhecimento sobre a poltica e o poltico, ao feminismo restaria, ou aceitar que as
mulheres no lutariam e depreciariam o poder, ou, ento, lutar especificamente por direitos
78
(KIRKWOOD, 1985). Para Kirkwood (1985, p. 67, traduo nossa), no haveria um [...]
modelo alternativo vlido para desafiar o paradigma patriarcal, o conhecimento que temos
vestido e adornado., porm, a partir do papel poltico do ativismo feminista e entendendo
que a teoria antecederia e procederia a ao, para Breny Mendoza (2009, s/n):
Como toda construo terica inserida dentro da lgica da colonialidade do poder, o
eurocentrismo e o masculinismo, a construo de uma nova teoria feminista latino-
americana passa primeiro por uma desconstruo da teoria feminista ocidental, que
at agora tem assentado as pautas do pensamento feminista latino-americano, e,
logo se reconstruir como uma teoria feminista descolonial e ps-ocidental pautada
desta vez por seu prprio contexto geopoltico-cultural.
Ao se tratar neste captulo de um trfego e trfico de teorias (C. L. COSTA, 2000), pde-
se notar que um vnculo foi estabelecido entre as teorias e os subalternos, produzindo por
consequncia lugares de apropriao (FEMENIAS, 2007), que levam ao fraturamento dos
discursos hegemnicos do conhecimento poltico e da prpria teoria poltica feminista
ocidental. A proposta de modelos tericos polticos feministas, como Vargas Valente (2003,
78
Segundo Cli Pinto, o desafio colocado ao feminismo brasileiro seria abandonar o excessivo discurso por
direitos para adentrar num discurso sobre o poder (informao verbal coletada na palestra de abertura do III
Seminrio Internacional Poltica e Feminismo, realizado em Belo Horizonte, no dia 15 de outubro de 2009).
178
2008) e Matos (2009a, 2010), que deem conta da multidimensionalidade dos problemas
relativos s questes de gnero e feministas na contemporaneidade, transpem o modelo de
Nancy Fraser (2001 [1997], 2005a) e tambm confirmam a ideia de Mara Luisa Femenias
(2007, p. 24, traduo nossa, itlicos da autora), que [o] feminismo latino-americano
tem algo a dizer e o faz em voz prpria.. Isso ratificaria que a partir e para alm do lugar das
fronteiras, ou dos territrios-limite, h que se problematizar os modelos de conhecimento
apresentados e apostar na elaborao de novas abordagens sobre o que ainda no e tambm
sobre o que ainda se ir descobrir e problematizar, ou seja, os territrios selvagens
redescobrindo e problematizando a partir de nossa Amrica Latina.
179
CONSIDERAES FINAIS
180
esde a primeira enunciao desta dissertao: o reconhecimento de que ela foi/
um trabalho metamrfico, tinha-se, de antemo, a noo de que seriam tratadas
ao longo deste trabalho dissertativo duas discusses centrais e de flego, a
saber: (i) as reflexes oriundas do duro trabalho de se analisar as principais contribuies
feministas ao conhecimento poltico levariam a deparar-se com construes, crticas
conceituais e teorizaes que ressaltaram a importncia (e mesmo a urgncia) de uma nova
demrche, um novo projeto epistmico que deslocaria e desestabilizaria as bases
vertebradoras (e no perifricas) do campo do conhecimento prprio da poltica e do poltico;
e (ii) ao expor estas contribuies tambm retraaria-se o cenrio de uma discusso recente
em torno da justia social, expondo um panorama sobre a complexidade e magnitude desta
temtica. Com o desenrolar dos captulos, pde-se claramente perceber a contestao de
conceitos, a proposio de novos modelos tericos, alm da nfase e a ser dada constituio
das novas fronteiras geogrficas para as questes polticas, a necessidade do apoio na
transdisciplinaridade e, consequentemente, a multiplicao vigorosa dos problemas, assim
como das propostas.
A noo do que a poltica deslocou-se da limitada concepo de Weber (2004a [1919]) da
poltica como dominao compreendida como os diversos esforos feitos para a
participao no poder ou para influenciar a sua diviso entre Estados, ou em um nico Estado
para a viso ampliada e potencialmente emancipatria arendtiana de poltica como
liberdade, na qual a poltica culminaria no espao e no interesse renovadamente pblicos,
focando-se na diversidade humana, sendo assim, uma ao participativa na vida pblica.
verdade que as abordagens feministas no avanariam muito nesta discusso. Poder-se-ia
dizer que o conceito politicamente orquestrado que foi avanado nas tentativas feministas foi
o de patriarcado, j que ele forneceu o instrumental analtico para se compreender a
estabilizao, e tambm para se repensar as hierarquias existentes entre os sexos nas relaes
polticas. Judith Butler (1993; BUTLER; LACLAU; IEK, 2000) a terica feminista que
mais se aproximou de uma discusso mais adensada sobre a poltica, j que, segundo ela, a
partir de uma interpretao radical da democracia, a luta e a ideia de futuridade
influenciariam o papel do terico, que seria o de aderir a esta luta para moldar a poltica,
como tambm o poltico. A partir da concepo desta autora as fronteiras entre o ntico e o
ontolgico passaram a estar borradas; quer dizer, a poltica se confundiu com o poltico.
Laclau e Mouffe (2004 [1985]) discutem que tal mudana no contedo ntico levaria a novos
D
181
paradigmas ontolgicos, querendo dizer que a redefinio do conceito de poltica levaria a
outros paradigmas sobre o conceito de o poltico. A noo de Schmitt (1994 [1927]) sobre
o antagonismo, baseando-se no eixo de disputas entre amigo e inimigo, como tambm a
noo consensual deliberativa do poltico por Rawls (2000 [1995]) e Habermas (1987
[1981]), tm sido contestadas por noes como a de Mouffe (1996 [1993]), que prefere
destacar o pluralismo agonstico, na qual o eixo uma disputa entre amigos. Somando-se
mais este deslocamento, poder-se-ia dizer que a noo ntica da poltica como dominao
reposta pela ideia de poltica como liberdade confluiria com a mudana paradigmtica de se
pensar o poltico como antagonismo para a ideia de consenso ou agonismo. justamente a
sensibilidade e a percepo feministas sobre o poltico que tambm fizeram convergir
elementos desta transio, j que uma nova noo de pblico, desta vez ampliada e
renovada, assim como a percepo do privado e do pessoal j interpelados como conceitos
inerentemente politizados (como a famlia, a reproduo, o cuidado, o corpo), contribuem
para se superar, ultrapassar as relaes desiguais de poder generificadas. A disputa entre os
movimentos feministas latino-americanos sobre a noo do poltico, ou pensado como
antagonismo, ou pensado como agonismo tambm traduzem esta mudana paradigmtica.
Outra dimenso da discusso, a questo relativa aos modelos tericos sobre a justia social,
revelaria a tentativa de pluralizao dimensional sobre a temtica. O que ser quer dizer que
as perspectivas focadas estritamente em uma nica dimenso, como a nfase liberal
redistributiva (RAWLS, 2000 [1995], 2001 [1971]; DWORKIN, 2000 [1985], 2005[2002];
SEN, 2001b [1980]; WALZER, 2003 [1983]; OKIN, 1989; NUSSBAUM, 1999, 2000) ou a
nfase culturalista/comunitarista no reconhecimento (TAYLOR, 1993 [1992], 1997;
HONNETH, 2003 [1992]; YOUNG, 2000b [1990]), deveriam ser repostas em novos modelos
tericos pragmticos e multidimensionais. O paradigma tridimensional de Nancy Fraser
(2005) revelou esta aposta, bem como tambm o fez a proposio de uma teoria crtico-
emancipatria feminista e de gnero conforme Matos (2009a, 2009b). Cabe salientar que as
cateorias heideggerianas forneceram tambm um referencial para as diferenciadas opes por
dimenses da justia. O que se evidenciou que h uma passagem da discusso ntica para
ontolgica e que complexificando ainda mais a compreenso dos fenmenos polticos e
sociais, dever-se-ia discutir ambos os planos, tanto o ntico quanto o ontolgico (ver quadro
5). Desta forma, ainda que haja uma inverso de planos para a discusso da poltica e do
poltico, como proposto por Butler, haveria a recorrente necessidade de se conjugar a
discusso de ambos os conceitos no campo do conhecimento poltico e no campo de gnero e
182
feminista, neste caso frente temtica da justia social.
Quadro 5: Quadro da dinmica terica da justia social e os planos heideggerianos (ntico e ontolgico)
VINCULAO TERICA AUTORES/AS DIMENSO DA JUSTIA
CATEGORIA(S)
HEIDEGGERIANAS
Teoria Poltica e Social
Mainstream
JOHN RAWLS
REDISTRIBUIO NTICO
RONALD
DWORKIN
AMARTYA SEN
MICHAEL WALZER
CHARLES TAYLOR
RECONHECIMENTO ONTOLGICO
AXEL HONNETH
Teoria Poltica
Feminista Ocidental
SUSAN MOLLER
OKIN
REDISTRIBUIO
NTICO (COM
APROXIMAES
ONTOLGICAS)
MARTHA
NUSSBAUM
IRIS YOUNG RECONHECIMENTO
NNTICO-ONTOLGICO
TEMPO/CONTINGNCIA
NANCY FRASER
REDISTRIBUIO,
RECONHECIMENTO E
REPRESENTAO
Teoria crtico-
emancipatria feminista e
de gnero latino-
americano
a
MARLISE MATOS
Fonte: Formatao prpria.
a
Optou-se por somente incluir a proposta terica de Matos, j que as outras discusses baseiam-se no paradigma
bi-dimensional de Fraser.
A discusso epistemolgica, apenas tangenciada nesta dissertao, revelou que problemas
relativos neutralidade e aos binarismos e dicotomias devem ser repostos por um modelo
cientfico mais crtico e ao mesmo tempo emancipatrio. A busca por justia social atravs do
enfoque de gnero faz notar que as energias devem ser dissipadas nos mais diversos espaos
da existncia humana, j que ao se tratar a dicotomia pblico e privado, percebe-se que h
sim demandas polticas fora da esfera pblica ou poltica, e que pluralizar a prpria
abordagem sobre a justia requer este esforo. A partir da discusso sobre o reconhecimento,
pluraliza-se ontologicamente a discusso sobre o que o poltico, saindo da chave
economicista. Somando-se a esta discusso, as abordagens sobre os conceitos a poltica e
o poltico indicaram com eloqncia a necessidade de uma aproximao das teorias da
justia s teorias democrticas, j que haveria a necessidade de serem includas tambm
abordagens descritivas e explicativas s abordagens normativas sobre a justia, alm de que, a
aposta redimensionada da justia estaria fundamentalmente desafiada no mbito das atuais
instituies poltico-democrticas. Por isso, contrariamente s acusaes que a questo da
justia, no mbito das democracias contemporneas, causaria a despolitizao da teoria
poltica por vincul-la ou questo econmica ou questo cultural, a dimenso poltica
183
volta a estar presente como pode ser percebido nas discusses aqui apresentadas de Iris
Young (2000a, 2000b [1990]), Amartya Sen (2000 [1999]) e Nancy Fraser (2005).
As fronteiras, tanto do conhecimento, como aquelas estritamente geogrficas, indicaram um
importante eixo transversal nesta dissertao. A partir da relevncia sobre a teorizao
produzida a partir do terceiro mundo, de um pas (ou um conjunto de pases) do Sul global,
ou seja, partindo-se das crticas de novas escalas de interaes polticas produzidas pelo
fenmeno da globalizao, tornou-se possvel ao poder falar de dentro das narrativas
hegemnicas, e ainda assim propor um projeto do Sul que dialogue no s com o Norte, mas
principalmente com as diferenas e diversidades infinitas do Sul. Pode-se perceber como
relevante que um projeto terico e feminista do Sul, latino-americano, crie uma interlocuo
com a produo existente no campo mainstream do conhecimento poltico, como tambm
com as vrias perspectivas inclusas no que poderia-se designar por uma teoria poltica
feminista ocidental.
Assim, como diz Maffia (2003, p. 76, traduo nossa), as mulheres convidam a repensar a
linguagem, a investir em novas energias [...] Temos algo mais para contribuir nas mudanas
plurais, uma intransigncia semntica: s chamaremos democracia a um sistema capaz de
desnaturalizar todas as formas de hegemonia e subordinao.. Desta forma a contribuio
feminista que esta anlise trouxe para se pensar no na poltica simplesmente no Estado, ou
ento na esfera poltica, mas a poltica como incluso nas mais variadas esferas da vida, nos
espaos mais ampliados possveis (fig. 4). Boaventura Santos (2007b) coloca que o trabalho
de traduo incidiria tanto sobre os saberes como nas prticas dos sujeitos polticos, o que por
sua vez possibilitaria uma possvel inteligibilidade recproca entre os entes. Sonia Alvarez
(2009) pontua que sendo a traduo um processo de abertura /ao outra/o ela seria poltica e
teoricamente indispensvel para forjar epistemologias e alianas polticas feministas,
antirracistas e ps-coloniais/ps-ocidentais [...] (ALVAREZ, 2009, p. 743). Para esta noo
de poltica como traduo, confluindo com a experimentao desta quarta onda, deve-se
atentar para duas possveis direes do processo de traduo: do movimento academia e do
movimento/academia ao Estado, possibilitando uma agenda pblica em interesses mnimos
compartilhados. Desta forma, acredita-se que esta seria uma norma invocada para aqueles e
aquelas que procuram aprofundar e ampliar as prticas democrticas, admitindo que as
experincias de excluso, de opresso e marginalizao levam s demandas por incluso
(YOUNG, 2000a). Poder-se-ia dizer que o redimensionamento da noo de justia, incluindo
184
agora uma dimenso propriamente poltica, faz com que se reivindiquem tanto reinvenes
das parcerias de gnero na esfera domstica (a diviso do trabalho domstico, isto , a
incluso dos homens nestas atividades), como nas outras relaes de trabalho na esfera
privada e tambm na esfera pblica estatal e no-estatal. Sob a noo de re-presentao,
simblica e na poltica ordinria, as prticas polticas convencionais devem agora se
responsabilizar pelas prticas excludentes internas a elas prprias.
Ainda que, possivelmente, a indigncia de um conceito sobre a poltica seja uma
necessidade hegemnica, o papel terico feminista recorrido para este caso seria estritamente
o de desestabilizao. A busca por politizao de vrios conceitos, inflexionando o que seria
o poltico, foi e uma estratgia contra-hegemmica, alm de que a multiplicidade de
sentidos para a poltica seria o que caracterizaria a radicalidade do feminismo. Porm, a
movimentao poltica na academia e na militncia poltica, ao adentrar dentro dos espaos
estatais e ao exigir que o pessoal poltico, tem demonstrado a necessidade de se pensar em
um parmetro comum sobre o que seria a poltica atravs da estabilizao terica que seja
crtica, emancipatria e pragmtica. Se por um lado a teoria feminista se deteve quase
exclusivamente nas discusses sobre a justia social, pde-se notar a retomada da discusso
sobre a democracia, j que, para superar a opresso e a dominao generificadas h a
necessidade de instrumentos democrticos que deem conta da incluso. A poltica como
incluso no nega completamente a noo arendtiana de poltica como liberdade, mas
pretende-se ir alm dela.
A desestabilizao paradigmtica no nvel ntico principalmente o impacto do conceito de
poltica arendtiano na questo sobre o poltico provocou tanta instabilidade terica, que a
abordagem feminista viu-se solicitada a incrementar os paradigmas ontolgicos. Diferente da
noo de Laclau e Mouffe (2004 [1985]), a teoria feminista caminhou contra a corrente: ao
propor novos paradigmas ontolgicos agora h a da redefinio do conceito de poltica que
incluiria uma viso que contempla os micropoderes, a pulverizao institucional, o loccus
anti-patriarcal, anti-maculinista, consideraes anti-dicotmicas e anti-binrias, bem como
ainda considera a dinmica da transnacionalizao e do agonismo.
185
Figura 6: Deslocamentos das noes de a poltica e o poltico
Fonte: Formatao prpria.
Transpor as barreiras e as fronteiras erigidas no campo do conhecimento poltico comearia
atravs de desestabilizaes, mas deveriam implicar na conformao de um campo que tenha
sua prpria discusso epistemolgica, ontolgica, metodolgica, esttica discursiva e, ainda,
que tenha seus prprios conceitos centrpetos. Quer dizer que, ao se referir discusso
feminista no campo do conhecimento poltico como teoria poltica feminista, questiona-se:
o que a poltica nesta teoria? Assim, se verdade que os movimentos feministas e os
movimentos de mulheres contriburam e constroem relaes (demandas e respostas) para os
espaos acadmicos e outros espaos institucionais (a exemplo do Estado), ento razovel
supor que estas demandas e respostas (re)criem campos novos de interlocuo terica (alm
de prticas diferenciadas), a exemplo do novo campo feminista de gnero. Se os movimentos
feministas e os movimentos de mulheres so capazes, na interlocuo com o feminismo
acadmico, da construo desse novo campo, ento importante supor que seja necessrio (e
mesmo urgente) a delimitao de uma teoria poltica feminista que possa reposicionar e
recolocar os grandes temas/demandas numa nova episteme poltica. E, por ltimo, se a teoria
poltica feminista existe, ento necessria a explicitao de um referencial analtico capaz
186
de oferecer o dimensionamento possvel desta nova teoria. E, possivelmente, um conceito do
que a poltica para a teoria feminista talvez se faa necessrio e por isso dever-se-ia apostar
na possibilidade de se pensar a poltica como traduo.
Como foi apresentado atravs da anlise de Susan Bordo (2000), ao expor a adversidade
teoria feminista na academia, nota-se que ao contrrio do que lhe ofertado um espao
marginal, secundrio o feminismo procura se inserir no espao central de discusso
lanando mo de diversos instrumentais prprios ao saber diferentemente do que era, at
ento utilizado (alguns dos quais Rorty critica, como tambm Gunnell chama a ateno para
um certo risco), como tambm garantir a contemplao de sua agenda e propsitos. E apostar
na existncia e consolidao de uma teoria poltica feminista uma estratgia neste sentido.
Possivelmente, atravs de uma escavao arqueolgica e de uma abordagem genealgica
do pensamento poltico e da anlise terico-conceitual das colocaes crticas feministas e
antifeministas, como proporia Foucault (2005, 2008 [1969]), que se poderia atingir o
objetivo mximo deste esforo, qual seja: o de tentar responder se h ou no sentido em
afirmar a existncia contempornea de uma teoria poltica feminista. Nesse sentido, a
interao e conexo entre o saber cientfico e o saber filosfico contribuem para a formatao
deste outro campo, ou outros (no plural), onde os conceitos centrais proferidos por estes
discursos convergem para a produo de uma linguagem especializada, com um contedo
significante prprio, sui generis, possa ser compartilhado, publicizado e posto em crivo, onde
alm de conhecimentos corporificados, regionalizados, prprios, vividos, de-colonializados
79
surgem nos meios acadmicos atravs de experincias, de encontros de saberes
(SANTOS, 2007b; MIGNOLO, 2010), h ainda no Sul global (destacando o Brasil,
Argentina, Peru, Chile, por exemplo) na tentativa de se criar uma teoria poltica feminista
que no seja s a aquela norte-americana ou europeia, fechada num grupo de autocitaes,
com uma espcie de carta de fundao (OKIN, 1992) que praticamente prev o destino
glorioso e o fim talvez desastroso desta to benfica e proveitosa irmandade liberal.
Seriam feministas demais, perigosas demais, as feministas latinas, as feministas do Sul
Global? Ou elas/eles s estariam despreparados, ou fora desta irmandade?
As discusses metatericas feitas at hoje sobre a teoria poltica feminista somente detm-
79
Sugiro a ideia de de-colonialidade ao invs de ps-colonialismo por ela se desvincular ao pensamento
ocidental e acrescentar e somar e no somente sempre ser uma comparao ao pensamento europeu, hegeliano,
como trabalhado pelos socilogos Anbal Quijano e Walter Mignolo (2010).
187
se sobre a dinmica histrica do feminismo acadmico e no avanam e nem sequer
problematizam o que a teoria poltica feminista (um exemplo DI STEFANO, 2000). Por
isso, deve-se procurar verificar e confirmar uma possvel hiptese de que a teoria poltica
feminista refere-se a um campo novo que repe de modo crtico a filosofia, a teoria e a
cincia polticas. Para avanar as discusses sobre a temtica, deve-se tratar o papel feminista
na contribuio epistemolgica, ontolgica e metodolgica para o campo do conhecimento
poltico, na formatao de uma rede tramada de conceitos, na importncia e emergncia de
novos modelos terico-analticos e destacar a sua posio proeminente em alguns dos
principais debates contemporneos da poltica, a saber: justia, como j brevemente mapeado
aqui nesta dissertao, a democracia e o Estado. A anlise e discusso que foram traadas
neste trabalho, sem dvida, j seriam guias norteadores para este esforo. Enfim, dever-se-ia
dizer que este trabalho revelou ser apenas o comeo de uma complexa e rica agenda de
pesquisa terica.
H muito nas fronteiras Norte/Sul para o que se fazer como nos alerta Amors Puente (2008,
p. 239, traduo nossa): [...] as mulheres so o objeto transnacional dos pactos entre os
homens, o sangue feminino o candidato por excelncia a selar-los.. Da violenta Ciudad de
Jurez a Recife, seja onde for na Amrica Latina, como nos lembra Pateman (1993 [1988]),
sendo todo contrato sexual (e acrescentaramos em vrios casos) anterior pactuao de
vrios contratos sociais, seria/ser o feminismo capaz de desbancancar o temvel e mrbido
conceito/estrutura patriarcal? Este o desejo de muitas mulheres que querem viver.
188
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
189
ABBAGNANO, Nicola. Verdade. Traduo de Alfredo Bossi e Ivone Castilho Benedetti. 5.
ed. In: ABBAGNANO, N. Dicionrio de filosofia. So Paulo, SP: Martins Fontes, 2007.
p.1182-1192.
AGUIAR, Neuma. Movimentos feministas em perspectiva comparada: Amrica Latina, frica e
sia. In: MATOS, Marlise (Org.). Debates acerca do feminismo: antigos e novos desafios.
v. 1. Belo Horizonte, MG: DCP/FAFICH/UFMG, 2009 (coleo Enfoques feministas e os
desafios contemporneos).
ALCOFF, Linda. Justifying feminism social science. In: TUANA, N. (Ed.). Feminism and
science. Bloomington, IN: Indiana University Press, 1989. p. 85-102.
ALVAREZ, Sonia E. Engendering democracy in Brazil: womens movements in transition
politics. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1990.
______. A globalizao dos feminismos latino-americanos: tendncias dos anos 90 e
desafios para o novo milnio. In: ALVAREZ, S. E.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. (Orgs.).
Cultura e poltica nos movimentos sociais latino-americanos: novas leituras. Belo
Horizonte, MG: Editora UFMG, 2000. p. 383-426 [verso original: Latin American
feminisms "go global": trends of the 1990s and challenges for the new millennium. In:
ALVAREZ, S. E.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. (Eds.). Cultures of politics/politics of
cultures: re-visioning Latin American social movements. Boulder, CO: Westview Press,
1998. p. 293-324].
______. Um outro mundo (tambm feminista...) possvel: construindo espaos
transnacionais e alternativas globais a partir dos movimentos. Revista Estudos Feministas,
Florianpolis, SC, v. 11, n. 2, p. 533-540, 2003.
______. Construindo uma poltica feminista translocal da traduo. Revista Estudos
Feministas, Florianpolis, SC, v.17, n.3, p. 743-753, 2009.
ALVAREZ, Sonia E.; DAGNINO, Evelina; ESCOBAR, Arturo. Introduo: o cultural e o
poltico nos movimentos sociais latino-americanos. In: ALVAREZ, S. E.; DAGNINO, E.;
ESCOBAR, A. (Orgs.). Cultura e poltica nos movimentos sociais latino-americanos:
novas leituras. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 2000. p. 15-57 [verso original:
Introduction: the cultural and the political in Latin American social movements. In:
ALVAREZ, S. E.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. (Eds.). Cultures of politics/politics of
cultures: re-visioning Latin American social movements. Boulder, CO: Westview Press,
1998. p. 2-31].
ALVAREZ, Sonia E. et al. Encontrando os feminismos latino-americanos e
caribenhos. Revista Estudos Feministas, Florianpolis, SC, v. 11, n. 2, p. 541-575, 2003.
AMORS PUENTE, Celia. Mujeres e imaginarios de la globalizacin: reflexiones para
una agenda terica global del feminismo. Buenos Aires, ARG: Homo Sapiens Ediciones,
2008.
ANZALDA, Gloria. Bordelands/La frontera. San Francisco, CA: Aunt Lute, 1987.
ARAGON, Cory. O desafio do feminismo masculino: criando uma progressiva subjetividade
190
feminista masculina. Traduo de Breno Cypriano e Marina Brito. In: MATOS, Marlise
(Org.). Debates acerca do feminismo: antigos e novos desafios. v. 1. Belo Horizonte, MG:
DCP/FAFICH/UFMG, 2009 (coleo Enfoques feministas e os desafios contemporneos).
ARENDT, Hannah. A condio humana. Traduo de Roberto Raposo, posfcio de Celso
Lafer. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitria, 2005 [verso original: The Human
Condition. Chicago, IL: University of Chicago Press, 1958].
______. O que poltica. In: ARENDT, H.; LUDZ, U. (Org.). O que poltica?. Traduo
de Reinaldo Guarany. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil, 2007a. p. 21-24 [verso
original: Denktagebuch. n.1. p. 23-29. In: LC cont. 79. 7 pages manuscript. 1950].
______. Introduo: o sentido da poltica. In: ARENDT, H.; LUDZ, U. (Org.). O que
poltica?. Traduo de Reinaldo Guarany. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil, 2007b.
p. 124-134;201-202 [verso original: Einfhrung in die Politik. In: LC cont. 67. 10 pages
typed. 195?].
______. Entre o passado e o futuro. 7. ed. Traduo de Mauro W. Barbosa de Almeida. So
Paulo, SP: Perspectiva, 2007c [verso original: Between past and future: six exercises in
political thought. New York, NY: Viking, 1961].
ARAUJO, Cicero. Rawls e a politizao do liberalismo. Educao & Sociedade, Campinas,
SP, v. 57, n. especial, p. 674-685, 1996.
______. Legitimidade, justia e democracia: o novo contratualismo de Rawls. Lua Nova:
Revista de Cultura e Poltica, So Paulo, SP, n. 57, p. 73-85, 2002a.
______. Entre o estado e a revoluo. Revista Brasileira de Cincias Sociais, So Paulo, SP,
2002, v.17, n.49, p. 39-54, 2002b.
______. A dureza (e a ternura) do essencialismo poltico. Revista Brasileira de Cincias
Sociais, So Paulo, SP, v.23, n.67, p. 165-170, 2008.
ARAUJO, Cicero; AMADEO, Javier. Introduo. In: ARAUJO, C.; AMADEO, J. (Orgs.).
Teoria poltica latino-americana. So Paulo, SP: Hucitec, 2009. p. 11-19.
ARRUDA, ngela. Teorias da representao social e teorias de gnero. Cadernos de
Pesquisa, So Paulo, SP, n. 117, p. 127-147, 2002.
ASSIS, Mariana Prandini Fraga. Uma apreciao feminista da teoria arendtiana. Em Tese,
Florianpolis, SC, v. 3, n. 1, p. 1-17, 2006.
AVRITZER, Leonardo. Sociedade civil, instituies participativas e representao: da
autorizao legitimidade da ao. Dados, Rio de Janeiro, RJ, v. 50, n. 3, p. 443-464, 2007a.
______. Do reconhecimento do self a uma poltica institucional de reconhecimento: uma
abordagem da polmica entre Axel Honneth e Nancy Fraser. ENCONTRO ANUAL DA
ASSOCIAO NACIONAL DE PS-GRADUAO E PESQUISA EM CINCIAS
SOCIAIS, 31., Caxambu, MG, 2007. Anais eletrnicos do XXXI Encontro Anual da
Associao Nacional de Ps-Graduao e Pesquisa em Cincias Sociais. So Paulo, SP:
191
Anpocs, 2007b.
BACH, Ana Mara. Las voces de la experiencia: el viraje de la filosofa feminista. Buenos
Aires, ARG: Edirtoial Biblos, 2010.
BALL, Terence. Reapprasing political theory. New York, NY: Oxford University Press,
1995.
______. Aonde vai a teoria poltica?. Traduo de Gustavo Biscaia de Lacerda. Revista
Sociologia e Poltica, Curitiba, PR, n. 23, p. 9-22, 2004 [verso original: Whiter political
theory?. In: CROTTY, W. (Ed.). Political science: looking to the future. v. 1. Evanston, IL:
Northwestern University, 1991].
BALLESTRIN, Luciana. Associativismo transnacional: uma proposta analtico-conceitual.
Revista Sociologia e Poltica, Curitiba, PR, v. 18, n. 35, p. 41-54, 2010.
BANDEIRA, Lourdes Maria; OLIVEIRA, Eleonora Menicucci. Trajetria da produo
acadmica sobre as relaes de gnero no grupo de trabalho e poltica. Cincias Sociais
Hoje, So Paulo, SP, v. 1, p. 52-69, 1991.
BARRETT, Michelle; PHILLIPS, Anne. Introduction. In: BARRETT, M.; PHILLIPS, A.
(Ed.). Destabilizing theory. Cambridge, MA: Polity Press, 1992. p. 1-9.
BARROW, John D. Impossibility: the limits of the science and the science of limits. London,
GBR: Vintage Books, 1998.
BARRY, Brian. La teoria liberal de la justicia: examen crtico de las principales doctrinas
de Teora de la justicia de John Rawls. Traduccin de Heriberto Rubio. Mxico DC, MEX:
Fondo de Cultura Econmica, 1995 [verso original: The liberal theory of justice. Oxford,
GBR: Clarendon Press, 1973].
______. Political theory, old and new. In: GOODIN, R.; KLINGEMANN, H. (Ed.). A new
handbook of political science. Oxford, GBR: Oxford University Press, 1998. p. 531-550.
______. Why social justice matters. 2nd. reimp. Cambridge, MA: Polity Press, 2008 [2005].
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. v. 1. 4. ed. Traduo de Srgio
Milliet. So Paulo, SP: Difuso Europeia do Livro, 1970 [verso original: Le deuxime sexe:
les faits et les mythes. Paris, FRA: Gallimard, 1949].
______. O segundo sexo: a experincia vivida. v. 2. 2. ed. Traduo de Srgio Milliet. So
Paulo, SP: Difuso Europeia do Livro, 1963 [verso original: Le deuxime sexe: lexprience
vcue. Paris, FRA: Gallimard, 1949].
BECK, Ulrich; GIDDENS, Anthony; LASH, Scott. Modernizao reflexiva: poltica,
tradio e esttica na ordem social moderna. Traduo de Magda Lopes. So Paulo, SP:
Editora UNESP, 1997 [verso original: Reflexive modernization: politics, tradition and
aesthetics in the modern social order. Palo Alto, CA: Stanford University Press, 1994].
BENHABIB, Seyla. O outro generalizado e o outro concreto: a controvrsia Kohlberg-
192
Gilligan e a teoria feminista. In: BENHABIB, S.; CORNELL, D. (Ed.). Feminismo como
crtica da modernidade: releitura dos pensadores contemporneos do ponto de vista da
mulher. Traduo de Nathanael da Costa Caixeiro. Rio de Janeiro, RJ: Editora Rosa dos
Tempos, 1995. p. 87-106 [verso original: The generalized and the concrete other:
the Kohlberg-Gilligan controversy and feminist theory. Praxis International, Oxford, GBR,
v. 5, n. 4, p. 38-60, 1986].
______. Situating the self: gender, community and postmodernism in contemporary ethics.
New York, NY: Routledge, 1992.
______. The claims of culture: equality and diversity in the global era. Princeton, NJ:
Princeton University Press, 2002.
BENHABIB, Seyla; CORNELL, Drucilla. (Ed.). Feminismo como crtica da modernidade:
releitura dos pensadores contemporneos do ponto de vista da mulher. Traduo de Nathanael
da Costa Caixeiro. Rio de Janeiro, RJ: Editora Rosa dos Tempos, 1995 [verso original:
Feminism as critique. Minneapolis, MN: University of Minnesota Press, 1987].
BESSE, Susan. Feminismos e (anti)feminismos no Brasil. In: BESSE, S. Modernizando a
desigualdade: reestruturao da ideologia de gnero no Brasil, 1914-1940. Traduo de
Llio Loureno de Oliveira. So Paulo, SP: Edusp, 1999. p. 182-220. [verso original: The
politics of feminism(s) and anti feminism(s). In: BESSE, S. Restructuring Patriarchy: the
modernization of gender inequalities in Brazil, 1914-1940. Chapel Hill, NC: The University
of North Carolina Press, 1996. p. 164-198].
BEST, Steven; KELLNER, Douglas. A poltica ps-moderna e a luta pelo futuro.
Traduo de Newton Ramos-de-Oliveira. Disponvel em: A poltica ps-moderna e a luta
pelo futuro. Traduo: Newton Ramos-de-Oliveira. Disponvel em: <http://
rbita.starmedia.com /outras palavras/traduo>. Acesso em: 23 maio 2009, 20:38:40 [verso
original: Postmodern politics and the battle for the future. New Political Science, New York,
NY, v. 20, n. 3, p. 283-299, 1998].
BHABHA, Homi. The location of culture. New York, NY: Routledge, 1994.
BIROLI, Flvia; MIGUEL, Luis Felipe. Apresentao. Revista Brasileira de Cincia
Poltica, Braslia, DF, v. 1, n.2, p. 13-21, 2009.
BLACKBURN, Simon. Prefcio. In: CAREL, H.; GAMEZ, D. (Org.). Filosofia
contempornea em ao. Traduo de Fernando Jos R. da Rocha. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2008. p. 15-19 [verso original: Foreword. In: CAREL, H.; GAMEZ, D. (Eds.).
What philosphy is: contemporary philosophy in action. London, GBR: Continuum, 2004. p.
xiii-xviii].
BONCOURT, Thibaud. Political sicence, a postwar product (1947-1949). Participation,
Moontreal, CAN, v. 33, n. 1, p. 4-7, 2009.
BORDO, Susan. A feminista como o outro. Traduo de Mirian Adelman. Revista Estudos
Feministas, Florianpolis, SC, v. 8, n. 1, p. 11-29, 2000 [verso original: The feminist as
other. In: BORDO, S. Twilight zones: the hidden life of cultural images from Plato to O. J..
Berkeley, CA: University of California Press, 1999. p. 192-211].
193
BOURDIEU, Pierre. Questes de sociologia. Traduo de Jeni Vaitsman. Rio de Janeiro, RJ:
Marco Zero, 1983 [verso original: Questions de sociologie. Paris, FRA: Minuit, 1980].
______. Meditaes pascalianas. Traduo de Sergio Miceli. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand
Brasil, 2001 [verso original: Mditations pascaliennes: lments pur une philosophie
ngative, Paris, FRA: Seuil, 1997].
______. Os usos sociais da cincia: por uma sociologia clnica do campo cientfico.
Traduo de Denice Barbara Catani. So Paulo, SP: Editora UNESP, 2004 [verso original:
Les usages sociaux de la science: pour une sociologie clinique du champ scientifique. Paris:
INRA Editions, 1997].
______. O poder simblico. Traduo de Fernando Tomaz. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Bertrand Brasil, 2007 [verso original: Langage et pouvoir symbolique. Paris, FRA : Points,
1984].
BOWLES, Samuel; GINTIS, Hebert. Democracy and capitalism: property, community and
the contradictions of modern social thought. New York, NY: Routledge, 1986.
BRAIDOTTI, Rosi. Gnero y posgnero: el futuro de uma ilusin?. In: BRAIDOTTI, R.
Feminismo, diferencia sexual y subjetividad nmade. Traduccin de Gabriela Ventureira.
Barcelona, ESP: Gedisa, 2004. p. 131-149 [verso original: Gender and post-gender: the
future of an illusion. Working-paper, Odense, DNK, n. 1, p. 2-21, 1993].
BRANDO, Gildo Maral. Teoria poltica e institucionalizao acadmica. In: QUIRINO, C.
G.; VOUGA, C.; BRANDO, G. M. (Org.). Clssicos do pensamento poltico. 2. ed. So
Paulo, SP: Edusp, 2004 [verso original: A teoria poltica possvel?. Revista Brasileira de
Cincias Sociais, Rio de Janeiro, RJ, v. 36, 1998, p. 158-161].
BROWN, Wendy. Manhood and politics: a feminist reading in political theory. Totowa, NJ:
Rowman and Littlefield, 1988.
______. Finding the man in the state. Feminist Studies, New York, NY, v. 18, n. 1, p. 7-34,
1992.
______. States of injury. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1995.
______. The impossibility of women's studies. Differences, Durham, NC, v. 9, n. 3, p79-101,
1997.
BRYSON, Valerie. Feminist political theory: an introduction. 2nd. ed. Basingstoke and
New York, NY: Palgrave, 2003 [1992].
BURNS, Nancy; SCHLOZMAN, Kay Lehman; VERBA, Sidney. The private roots of
public action: gender, equality and political participation. Cambridge, MA: Harvard
University Press, 2001.
BUTLER, Judith P. Bodies that matter: on the discursive limits of sex. New York, NY
and London: Routledge, 1993.
194
______. The psychic life of power: theories of subjection. Palo Alto, CA: Stanford
University Press, 1999.
______. Fundamentos contingentes: o feminismo e a questo do ps-modernismo.
Traduo de Pedro Maia Soares. Cadernos Pagu, Campinas, SP, v. 11, pp.11-42, 1998
[verso original: Contingent foundations: feminism and the question of postmodernism.
Greater Philadelphia Philosophy Consortium, set., 1990. mimeo].
______. Merely cultural. New Left Review, London, GBR, n. 2, p. 109-121, 2000.
______. Problemas de gnero: feminismo e subverso da identidade. Traduo de Renato
Aguiar. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2003 [verso original: Gender trouble:
feminism and the subversion of identity. New York, NY and London, GBR: Routledge,
1990].
______. Frames of the war: when is life life givable? New York, NY: Verso, 2009.
BUTLER, Judith P.; LACLAU, Ernesto; IEK, Slavoj. Contingency, hegemony,
universality: contemporary dialogues on the left. London, GBR and New York, NY: Verso,
2000.
BUTLER, Judith P; SCOTT, Joan W. (Ed.). Feminists theorize the political. New York,
NY: Routledge, 1992.
CABRAL, Gilda. O oramento um importante instrumento poltico para as mulheres.
Fmea, Braslia, DF, out./dez., p. 4-5, 2009.
CANSINO, Csar. La muerte de la ciencia poltica. Buenos Aires, ARG: Sudamericana,
2008.
CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. In: PORTO, M. (Org.). Olhares femininos,
mulheres brasileiras. Rio de Janeiro, RJ: X Brasil, 2006. p. 109-126.
CARVER, Terrell. Public man and the critique of maculinities. Political Theory, Ann
Arbor, MI, v. 24, n. 4, p. 673-686, 1996.
______. Sexual citizenship: gendered and de-gendered narratives. In: CARVER, T;
MOTTIER, V. (Eds.). Politics of sexuality: identity, gender, citizenship. London, GBR:
Routledge, 1998 p. 11-22.
CIRIZA, Alejandra. Corpo e poltica: sobre cidadanias globais e sujeitos nmades. In:
ARAUJO, C.; AMADEO, J. (Orgs.). Teoria poltica latino-americana. So Paulo, SP:
Hucitec, 2009. p. 227-246.
CHAMBERS, Samuel Allen; CARVER, Terrell. Judith Butler and political theory:
troubling politics. New York, NY: Routledge, 2008.
CHAMBERS, Simone. A poltica da teoria crtica. Traduo de Beatriz Katinsky e Regina
Andrs Rebollo. In: RUSH, F. (Org.). Teoria crtica. Aparecida, SP: Idias e Letras, 2008. p.
195
263-294 [verso original: The politics of contemporary critical theory. In: RUSH, F. (Ed.).
The Cambridge companion to critical theory. Cambridge, MA: Cambridge University
Press, 2004. p. 219-249].
CHODOROW, Nancy. Psicanlise da maternidade: uma crtica a Freud a partir da mulher.
Traduo de Nathanael C. Caixeiro. Rio de Janeiro, RJ: Editora Rosa dos Tempos, 1990
[verso original: The reproduction of mothering. Berkeley, MA: University of California
Press, 1978].
CHOVANEC, Donna Maureen. Latin America feminism. In: CODE, L. (Ed.). Encyclopedia
of feminist theories. New York, NY: Routledge, 2000. p. 289-291.
CLARK, Lorenne; LANGE, Lynda (Ed.). The sexism of social and political thought:
women and reproduction from Plato to Nietzsche. Toronto, CAN: University of Toronto
Press, 1979.
COELHO, Maria Francisca Pinheiro. Um homem genuno. In: COELHO, M. F. P.;
BANDEIRAS, L.; MENEZES, M. L. (Org.). Poltica, cincia e cultura em Max Weber.
Braslia, DF: Editora UnB, 2000. p. 167-196.
CONNEL, Robert W. Masculinities. Los Angeles, CA: University of California Press, 1995.
CONNOLLY, William E. Identity\Difference: democratic negotiations of political paradox.
Ithaca, NY: Cornell University Press, 1991.
______. Identifying the difference. Political Theory, Ann Arbor, MI, v. 21, n. 1, p. 128-131,
1993.
CONWAY, Janet; SINGH, Jakeet. Is the world social forum a transnational public sphere?:
Nancy Fraser, critical theory and the containment of radical possibility. Theory, Culture &
Society, Nottingham, GRA, v. 26, n. 5, p. 61-84, 2009.
COOLE, Diana H. Women in political theory: from ancient misogyny to contemporary
feminism. Boulder, CO: Lynne Rienner, 1988.
COPJEC, Joan. El sexo y la eutanasia de la razn. In: COPJEC, J. El sexo y la eutanasia de
la razn: ensayos sobre el amor y la diferencia. Traduccin de Mara Gabriela Ubaldini.
Buenos Aires, ARG: Paids, 2006. p. 19-64. [verso original: Sex and the euthanasia of
reason. In: COPJEC, J (Ed.). Supposing the subject. New York, NY: Verso, 1994. p. 16-43].
COSTA, Cludia Lima. As teorias feministas nas Amricas e a poltica transnacional da
traduo. Revista Estudos Feministas, Florianpolis, SC, v. 8, n. 2, p. 43-49, 2000.
COSTA, Srgio. As cincias sociais e a constelao ps-nacional. Revista Crtica de
Cincias Sociais, Lisboa, PRT, n. 59, p. 65-91, 2001.
CULLER, Jonathan. Sobre a descontruo: teoria e crtica do ps-estruturalismo. Traduo
de Patrcia Burrowes. Rio de Janeiro, RJ: Record: Rosa dos Tempos, 1997 [verso original:
On desconstruction: theory and criticismo after structuralism. Cornell, NY: Cornell
University, 1982].
196
CYFER, Ingrid. A tenso entre modernidade e ps-modernidade na crtica excluso no
feminismo. 2009. Tese (Doutorado em Cincia Poltica) Universidade de So Paulo, So
Paulo, SP, 2009.
CYPRIANO, Breno. Dilogos entre o feminismo no masculino e a teoria poltica. In:
FAZENDO GNERO, 8., 2008, Florianpolis. Anais eletrnicos Fazendo Gnero 8.
Florianpolis, SC: Editora Mulheres, 2008.
CYPRIANO, Breno; REZENDE, Daniela; ASSIS, Mariana Prandini. A presena das
mulheres brasileiras na poltica: uma discusso sobre as cotas legislativas sob o enfoque da
poltica da diferena. In: LCHMANN, L.; SELL, C.; BORBA, J. (Org.). Movimentos
sociais, participao e reconhecimento. Florianpolis, SC: Fundao Boiteux, 2008a. p.
143-164.
______. Os obstculos participao das mulheres na poltica brasileira: muito alm da
abordagem liberal. In: ENCONTRO DA REDE DE ESTUDOS E PESQUISAS
FEMINISTAS, 6., 2008, Belo Horizonte. Anais eletrnicos do VI Encontro da Rede
Brasileira de Estudos e Pesquisas Feministas. Belo Horizonte, MG: RedeFem, 2008b.
DAHL, Robert A. Um prefcio teoria democrtica. Traduo de Ruy Jungmann. Rio de
Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor, 1989a [verso original: A preface to democratic theory.
Chicago, IL: University of Chicago Press, 1956].
______. Democracy and its critics. New Haven, CT: Yale University Press, 1989b.
______. Sobre a democracia. Traduo de Beatriz Sidou. Braslia, DF: Editora UnB, 2001
[verso original: On democracy. New Haven, CT: Yale University Press, 2000].
DEL CASTILLO SANTOS, Ramn Jos. El feminismo de Nancy Fraser: crtica cultural y
gnero en el capitalismo tardo. In: AMROS, C.; DE MIGUEL, A.
(Eds.). Teora feminista: de la Ilustracin a la globalizacin (vol. 3: De los debates sobre el
gnero al multiculturalismo). Madrid, ESP: Minerva Ediciones, 2005. p. 61-120.
DELACAMPAGNE, Christian. A filosofia poltica hoje: idias, debates, questes. Traduo
de Lucy Magalhes. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor, 2001 [verso original: La
philosophie politique aujourd dhui: ides, dbats, enjeux. Paris, FRA: ditions du Seuil,
2000].
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Flix. O que a filosofia?. 2. ed. Traduo de Bento Prado
Jnior e Alberto Alonso Muoz. So Paulo, SP: Editora 34, 2007 [verso original: Quest-ce
que la philosophie?. Paris, FRA: Les ditions de Minuit, 1997].
DERRIDA, Jacques. Introduction. In: HUSSERL, E. L'origine de la gomtrie. Traduit par
Jacques Derrida. Paris, FRA: PUF, 1962
______. Gramatologia. Traduo de Miriam Schnaiderman e Renato Janine Ribeiro. So
Paulo, SP: Perspectiva, 1973a [On grammatology. Baltimore, MD: Johns Hopkins
University Press, 1973].
197
______. Diffrance. In: Speech and phenomena and other essays: Husserls theory of
signs. Evanston, IL: Northwestern University Press, 1973b. p. 129-160.
______. Fuerza de ley: el fundamento mstico de la autoridad. Traduccin de Adolfo
Barber e Patricio Gmez. Madrid, ESP: Tecnos, 1997 [verso original: Force de loi: le
'fondement mystique de l'autorite. Cardozo Law Review, New York, NY, n. 11, p. 919-
1045, 1990].
DI PIETRO, Pedro Jos J. Adonde van? itinerarios contrapublicos y recorridos plurilogicos.
Cuadernos FHyCS-UNJu, Jujuy, ARG, n. 31, p. 173-207, 2006.
DI STEFANO, Christine. Configurations of masculinity: a feminist perspective on modern
political theory. Ithaca, NY: Cornell University Press, 1991.
______. Feminist political philosophy. The APA: Newsletter on Feminism and Philosophy,
Washington, DC, v. 99, n.2, p. 196200, 2000.
DIETZ, Mary G. Ciudadana con cara feminista: el problema con el pensamiento maternal.
Traduccion de Eduardo Meja Tapias. Debate Feminista, ano 10, volume especial (Cidadania
e Feminismo), p. 45-66, 1999 [verso original: Citizenship with a feminist face: the problem
with the maternal thinking. Political Theory, Ann Arbor, MI, v. 13, n. 1, p. 19-37, 1985].
______. Current controversies in feminist theory. Annual Review of Political Science, Palo
Alto, CA,v. 6, p. 399431, 2003.
______. Political theory, feminist theory: an interview with Mary G. Dietz. Gender:
dynamic, Chicago, IL, v. 18, n. 1, p. 1-7, 2007.
DOIMO, Ana Maria. A vez e a voz do popular. Rio de Janeiro, RJ: Relume-Dumar e
ANPOCS, 1995.
DOMINGUES, Jos Maurcio. Aproximaes Amrica Latina: desafios contemporneos.
Rio de Janeiro, RJ: Civilizao Brasileira, 2007.
DOWNS, Anthony. Uma teoria econmica da democracia. Traduo Sandra Guardini
Teixeira Vasconcelos. So Paulo, SP: Edusp, 1999 [verso original: An economic theory of
democracy. New York, NY: Harper & Row, 1957].
DWORKIN, Ronald. The rights of allan Bakke. In: LAFOLLETTE, H. (Ed.) Ethics in
practice: an anthology. Malden, MA: Blackwell Publishing, 1997. p. 441-447.
______. Uma questo de princpio. Traduo de Lus Carlos Borges. So Paulo, SP:
Martins Fontes, 2000 [verso original: A matter of principle. Cambridge, MA: Harvard
University Press, 1985].
______. A virtude soberana: a teoria e a prtica da igualdade. Traduo de Jussara Simes.
So Paulo, SP: Martins Fontes, 2005 [verso original: Sovereing virtue: the theory and
practice of equality. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2000].
EASTON, David. Introduccin: estrategias alternativas en la investigacin terica. In:
198
EASTON, D. (Comp.). Enfoques sobre teora poltica. Buenos Aires, ARG: Amorrortu
editores, 1969. p. 17-34 [verso original: Alternative strategies in theoretical research. In:
EASTON, D. (Ed.).Varieties of political theory. New Jersey, NJ: Prentice-Hall, 1967. p. 1-
14].
EISENBERG, Jos. A democracia depois do liberalismo: ensaios de tica, direito e poltica.
Rio de Janeiro, RJ: Relume-Dumar, 2003.
ELSHTAIN, Jean Bethke. Public man, private woman: women in social and political
thought. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1981.
______. Meditations on modern political thought. University Park, PA: The Pennsylvania
State University Press, 1986.
______. Women and war. New York, NY: Basic Book ,1987.
ENLOE, Cynthia H. Does khahi become you?: the militarization of womens lives. London,
GBR: South End Press, 1983.
______. Bananas, beaches & bases: making feminist sense of international politics.
Berkeley, CA: University of California Press, 1989.
EVANS, Judith et al. Feminism and political theory. London, GBR: Sage Publications,
1986.
FAORO, Raymundo. Existe um pensamento poltico brasileiro?. Estudos Avanados, So
Paulo, SP, 1987, v.1, n.1, p. 9-58, 1987.
FEMENIAS, Mara Luisa. Esbozo de un feminismo latinoamericano. Revista Estudos
Feministas, Florianpolis, SC, v. 15, n. 1, p. 11-25, 2007.
FILGUEIRAS, Fernando. Estado, multiculturalismo e reconhecimento. ENCONTRO
ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA, 14., Rio de Janeiro, RJ, 2009.
Anais eletrnicos do XVI Encontro Anual da Associao Brasileira de Sociologia. So
Paulo, SP: SBS, 2009.
FIRESTONE, Shulamith. A dialtica do sexo: um manifesto da revoluo feminista.
Traduo de Vera Regina Rebello Terra. Rio de Janeiro: Labor, 1976 [verso original: The
dialect of sex. New York, NY: William Morrow, 1970].
______. The dialetic of sex. In: NICHOLSON, L. (Ed.). The second wave: a reader in
feminist theory. New York, NY: Routledge, 1997. p. 19-26.
FLAMMANG, Janet. Womens political voice: how women are transforming the practice
and study of politics. Philadelphia, PA: Temple University Press, 1992.
FLAX, Jane. Psicoanlisis y feminismo: pensamientos fragmentarios. Traduccin de
Carmem Gimeno. Madrid: Ctedra, 1995 [verso original: Thinking fragments:
psychoanalysis, feminism and postmodernism in the contemporary west. Los Angeles, CA:
University of California Press, 1990].
199
______. Women do theory. In: JAGGAR, A. M.; ROTHENBERG, P. S. (Ed.). Feminist
frameworks: alternative theoretical accounts of the relations betwen women and men. 3rd.
ed. Boston, MA: McGraw-Hill, 1993. p. 80-84.
FORST, Rainer. Contextos da justia: filosofia poltica para alm de liberalismo e
comunitarismo. Traduo de Denlson Lus Werle. Rio de Janeiro: Boitempo Editorial, 2010
[verso original: Kontexte ger Gerechtigkeit: Poltische Philosophie jenseits Von
Liberslismus und Kommunitarismus. Frankfurt, DEU: Suhrkamp, 2004].
FOUCAULT, Michel. Histria da sexualidade. v. 1. Traduo de Maria Thereza da Costa
Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro, RJ: Graal, 1977 [verso original:
Histoire de la sexualit. v. I. Paris, FRA: Gallimard, 1976].
______. As palavras e as coisas: uma arqueologia das cincias humanas. Traduo de Salma
Tannus Muchael. 2. ed. So Paulo, SP: Martins Fontes, 1981 [verso original: Les mots et les
choses: une archologie des sciences humaines. Paris, FRA: Gallimard, 1966].
______. Microfsica do poder. Traduo de Roberto Machado. 21. ed. Rio de Janeiro: Graal,
2005.
______. A arqueologia do saber. Traduo de Luiz Felipe Baeta Neves. 7. ed. Rio de
Janeiro: Forense Universitrio, 2008 [verso original: Lrchologie du savoir. Paris, FRA:
ditions Gallimard, 1969].
FRASER, Nancy. Foucault on modern power: empirical insights and normative confusions.
Praxis International, Oxford, GBR, v. 1, n. 3, p. 272-287, 1981.
______. Women, welfare and the politics of need interpretation. Hypatia, Washington, DC,
v. 2, n. 1, p. 103-121, 1987.
______. Unruly practices: power, discourse and gender in contemporary social theory.
Minneapolis, MN: University of Minnesota Press and Polity Press, 1989a.
______. Talking about needs: interpretive contests as political conflicts in welfare-state
societies. Ethics, Chicago, IL, v. 99, n. 2, p. 291-313, 1989b.
______. O que crtico na teoria crtica? O argumento de Habermas e gnero. In:
BENHABIB, S.; CORNELL, D. (Ed.). Feminismo como crtica da modernidade: releitura
dos pensadores contemporneos do ponto de vista da mulher. Traduo de Nathanael da
Costa Caixeiro. Rio de Janeiro, RJ: Editora Rosa dos Tempos, 1995a. p. 38-86 [verso
original: Whats critical about critical theory? The case of Habermas and gender. In:
BENHABIB, S. CORNELL, D. Feminism as critique. Minneapolis, MN: University of
Minnesota Press, 1987. p. 31-55].
______. Pragmatism, feminism, and the linguistic turn. In: BENHABIB, S. et al. Feminist
contentions: a philosophical exchange. New York, NY and London, GBR: Routledge, 1995b.
p. 157-172 [verso original: Pragmatismus, Verknpfungen. In: BENHABIB, S. et al. Der
Streit um Differenz: Feminismus und Postmoderne in der Gegenwart. Frankfurt, DEU:
Fischer Taschenbuch Verlag, 1993. p. 59-79].
200
______. Justice interruptus: critical reflections on the postsocialist condition. New York,
NY: Routledge, 1997a.
______. Culture, political economy, and difference: on Iris Youngs justice and the politics of
difference. In: FRASER, N. Justice interruptus: critical reflections on the postsocialist
condition. New York, NY: Routledge, 1997b.
______. Structuralism or pragmatism? On discourse theory and feminist politics. In:
NICHOLSON, L. (Ed.). The second wave: a reader in feminist theory. New York, NY:
Routledge, 1997c. p. 379-395.
______. Repensando la esfera pblica: una contribucin a la crtica de la democracia actualmente
existente. Revista Ecuador Debate, Lima, PER, n. 46, s/n, 1999. Disponvel em:
<http://pt.scribd.com/doc/23178831/Repesando-la-esfera-publica>. Acesso em: 20 dez 2009,
22:42:42 [verso original: Rethinking the public sphere: a contribution to the critique of
actually existing democracy. In: CALHOUN, C. (Ed.). Habermas and the public sphere.
Cambridge, MA: M.I.T. Press, 1991. pp. 109-142].
______. Da redistribuio ao reconhecimento? Dilemas da justia na era ps-socialista.
Traduo de Mrcia Prates. In: SOUZA, J. (Org.). Democracia hoje: novos desafios para a
teoria democrtica contempornea. Braslia, DF: Editora UnB, 2001. p. 245-282 [verso
original: From redistribution to recognition? Dilemmas of justice in a postsocialist age.
New Left Review, London, GBR, n. 1, v. 212, p. 68-93, 1997].
______. Polticas feministas na era do reconhecimento: uma abordagem bidimensional da
justia de gnero. Traduo Helosa Eugnia Villela Xavier. In: BRUSCHINI, C.;
UNBEHAUM, S. (Org.). Gnero, democracia e sociedade brasileira. So Paulo, SP:
Editora 34, 2002. p. 61-78.
______. Social justice in the age of identity politics: redistribution, recognition and
participation. In: FRASER, N.; HONNETH, A. Redistribution or recognition? A political-
philosophical exchange. London, GBR: Verso, 2003. p. 7-109.
______. Institutionalizing democratic justice: redistribution, recognition and participation. In:
FRASER, N.; BENHABIB, S. (Ed.). Pragmatism, critique, judgment: essays for Richard J.
Bernstein. Cambridge, MA: MIT Press Books, 2004. p. 125-147.
______. Reframing justice. Amsterdam, NLD: Royal Van Gorcum, 2005.
_______. Personal remembrances. Memorial Note for Iris Young. Disponvel em:
<http://cttgrad.uchicago.edu/irisyoung/remembraces.shtml#fraser>. Acesso em: 12 dez. 2006,
17:32:41.
______. Abnormal justice. In: APPIAH, K. A. et al. Justice, governance, cosmopolitanism,
and the politics of difference: reconfigurations in a transnational world. Distinguished
W.E.B. Du Bois Lectures 2004/2005. Berlin, DEU: Der Prsident der Humboldt-Universitt
zu Berlin, 2007a. p. 117-147.
______. Mapeando a imaginao feminista: da redistribuio ao reconhecimento e
201
representao. Traduo de Ramayana Lira. Revista Estudos Feministas, Florianpolis, SC,
v. 15, n. 2, p. 291-308, 2007b [verso original: Mapping the feminist imagination: from
redistribution to recognition to representation. Constellations, New York, NY, n. 12, v. 3, p
295-307, 2005].
______. Scales of justice: reimagining political space in a globalizing world (new directions
in critical theory). New York, NY: Columbia University Press, 2008.
______. O feminismo, o capitalismo e a astcia da histria. Traduo de Anselmo da Costa
Filho e Svio Cavalcante. Mediaes: Revista de Cincias Sociais, Londrina, PR, v. 14, n. 2,
p. 11-33, 2009a [verso original: Feminism, capitalism and the cunning of history. New Left
Review, London, GBR, n. 56, p. 97-117, 2009].
______. Uma rplica a Iris Young. Traduo de Andr Villalobos. Revista Brasileira de
Cincia Poltica, Braslia, DF, v. 1, n.2, p. 215-221, 2009b [verso original: A rejoinder to
Iris Young. New Left Review, London, GBR, n. 223, p. 126-129, 1997].
______. Reenquadrando a justia em um mundo globalizado. Traduo de Ana Carolina
Freitas Lima Ogando e Mariana Prandini Fraga Assis. Lua Nova: Revista de Cultura e
Poltica, So Paulo, SP, n. 77, p. 11-39, 2009c [verso original: Reframing justice in a
globalizing world. New Left Review, London, GBR, n. 36, p. 69-88, 2005].
______. Who counts?: dilemmas of justice in a postwestphalian world. Antipode, Worcester,
MA, v. 41, p. 281297, 2010.
FRASER, Nancy; HONNETH, Axel. Redistribution or recognition?: A political-
philosophical exchange. London, GBR: Verso, 2003.
FRASER, Nancy; NAPLES, Nancy. To interpret the world and to change it: an interview
with Nancy Fraser. Signs, Newark, NJ, v. 29, n. 4, p. 1103-1124, 2004.
FRASER, Nancy; NICHOLSON, Linda. Social criticism without philosophy: an encounter
between feminism and postmodernism. In: NICHOLSON, L. (Ed.). Feminism/
postmodernism. New York, NY: Routledge, 1990. pp. 1-16.
FRAZER, Elizabeth. Feminist political theory. In: JACKSON, S.; JONES, J. (Eds.).
Contemporary feminist theories. Edinburgh, GBR: Edinburgh University Press, 1998. p.
50-61.
______. Political theory and the boundaries of politics. In: DAVID, L.; STEARS, M. (Eds.).
Political theory: methods and approaches. Oxford, GBR: Oxford University Press, 2008. p.
171-195.
FREEDEN, Michael. Introduction. In: FREEDEN, M. Ideologies and political theory: a
conceptual approach. New York, NY: Oxford University Press, 1998. p. 1-12.
FREY, Klaus. Polticas pblicas: um debate conceitual e reflexes referentes prtica da
anlise de polticas pblicas no Brasil. Planejamento e Polticas Pblicas, Braslia, DF, n.
21, jun., p. 211-260, 2000.
202
FRYE, Marilyn. The possibility of feminit theory. In: JAGGAR, A. M.; ROTHENBERG, P.
S. (Ed.). Feminist frameworks: alternative theoretical accounts of the relations betwen
women and men. 3rd. ed. Boston, MA: McGraw-Hill, 1993. p. 80-84.
FUKUYAMA, Francis. Women and the evolution of world politics. Foreign Affairs, New
York, NY, v. 77, no. 5, p. 24-40, 1998.
FUNG, Archon. Democratic theory and political science: a pragmatic method of constructive
engagement. American Political Science Review, Los Angeles, CA, v. 101, n. 3, p. 443-458,
2007.
GALEANO, Eduardo. Memoria del fuego: 1. Los nacimientos. Buenos Aires, ARG: Siglo
Veintiuno Editores, 2010 [1982].
GILLIGAN, Carol. Uma voz diferente: psicologia da diferena entre homens e mulheres da
infncia idade adulta. Traduo de Nathanael C. Caixeiro. Rio de Janeiro, RJ: Editora Rosa
dos Tempos, 1991 [verso original: In a different voice: psychological theory and womens
development. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1982].
GOODIN, Robert E.; KLINGEMANN, Hans-Dieter. Political science: the discipline. In:
GOODIN, R.; KLINGEMANN, H. (Ed.). A new handbook of political science. Oxford,
GBR: Oxford University Press, 1998. p. 3-49.
GOULD, Carol. Social justice and the limitation of democracy. In: STERBA, J. P. et al.
Morality and social justice: point/counterpoint. Lanham, MD and London, GBR: Rowman
and Littlefield, 1995. p. 193-211.
GRANT, Judith. Fundamental feminism: contesting the core concepts of feminist theory .
London, GBR: Routledge, 1993.
GUNNEL, John G. Teoria poltica. Traduo de Maria Ins Caldas de Moura. Braslia, DF:
Editora UnB, 1981 [verso original: Political theory: tradition and interpretation. Cambridge,
MA: Winthrop Publishers, 1979].
______. Between philosophy and politics: the alienation of political theory. Amherst, MA:
University of Massachusetts Press, 1986.
HAAS, Peter M. Epistemic communities and international policy coordination. International
Organization, Boston, MI, v. 46, n. 1, p. 1-35, 1992.
HABERMAS, Jrgen. Teoria de la accin comunicativa. Traduccion de Manuel Jimenez
Redondo. 2. v. Madrid, ESP: Taurus, 1987 [verso original: Theorie des kommunikativen
handelns. 2. bands. Frankfurt, DEU: Suhrkamp, 1981].
______. Further reflections on the public sphere. In: CALHOUN, C. (Ed.). Habermas and
the public sphere. Cambridge, MA: MIT Prees, 1991. p. 421-461.
______. Reconciliao atravs do uso pblico da razo: observaes sobre o liberalismo de
John Rawls. Traduo de Otaclo Neves Jnior. Educao & Sociedade, Campinas, SP, v.
57, n. especial, 1996 [verso original: Reconciliation through the public use of reason:
203
remarks on John Rawls's political liberalism. The Journal of Philosophy, New York, NY, v.
92, n. 3, p. 109-131, 1995].
______. Mudana estrutural da esfera pblica: investigaes quanto a uma categoria da
sociedade burguesa. Traduo de Flvio R. Kothe. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Tempo
Brasileiro, 2003 [verso original: Stukturwandel der ffentlichkeit: untersuchungen zu
einer kategorie der brgerlichen gesellschaft. Neuwied/Berlin, DEU: Luchterhand, 1962].
HABERMAS, Jrgen; DERRIDA, Jacques. February 15, or what binds Europeans together: a
plea for a common foreign policy, beginning in the core of Europe. Constellations, New
York, NY, v. 10, n. 3, p. 291-/297, 2003.
HAMLIN, Cynthia Lins. Ontologia e gnero: realismo crtico e o mtodo das explicaes
contrastivas. Revista Brasileira de Cincias Sociais, So Paulo, SP, v. 23, n. 67, p. 71-81,
2008.
HARAWAY, Donna. Um manifesto para os cyborgs: cincia, tecnologia e feminismo
socialista na dcada de 80. Traduo de Francisco Caetano Lopes Jr. In: HOLLANDA, H. B.
(Org.). Tendncias e impasses: o feminismo como crtica da cultura. Rio de Janeiro, RJ:
Rocco, 1994. p. 243-288 [verso original: A cyborg manifesto: science, technology, and
socialist-feminism in the late twentieth century. In: HARAWAY, D. Simians, cyborgs and
women: the reinvention of nature. New York, NY: Routledge, 1991. p.149-181].
______. Gnero para um dicionrio marxista: a poltica sexual de uma palavra. Traduo de
Mariza Corra. Cadernos Pagu, Campinas, SP, v. 22, p. 201-246, 2004 [verso original:
Gender for a marxist dictionary: the sexual politics of a word. In: HARAWAY, D. Simians,
cyborgs and women: the reinvention of nature. New York, NY: Routledge, 1991. p.127-
148.].
______. Situated knowledges: the science question in feminism and the privilege of partial
perspectives. In: JAGGAR, A. M. (Ed.). Just methods: an interdisciplinary feminist reader.
Boulder and London: Paradigm Publishers, 2008. p. 346-352 [verso original: Situated
knowledges: the science question in feminism and the privilege of partial perspective.
Feminist Studies, New York, NY, vol. 14, n. 3, 1988, p. 575-599].
HARDING, Sandra. The science question in feminism. Ithaca, NY: Cornell University
Press, 1986.
______. Existe un mtodo feminista? In: BARTRA, Eli (comp.). Debates em torno a una
metodologa feminista. Mxico, DF: Universidad Autnoma Metropolitana, 1998. [verso
original: Is there a feminist method?. In: HARDING, S. (Ed.). Feminism and methodology.
Bloomington, IN: Indiana University Press, 1987].
HARTMANN, Heidi. The unhappy marriage of marxism and feminism: towards a more
progressive union. In: NICHOLSON, L. (Ed.). The second wave: a reader in feminist theory.
New York, NY: Routledge, 1997. p. 97-122 [verso original: The unhappy marriage of
marxism and feminism: towards a more progressive union. Capital and Class, Edinburgh,
GBR, v. 8, p. 1-33,1979].
HARTSOCK, Nancy C. M. The feminist standpoint revisited and other essays. Boulder,
204
CO: Westview Press, 1998 [verso original: The feminist standpoint: developing the ground
for a specifically historical feminist materialism. In: HARDING, S.; HINTIKKA, M. (Eds.).
Discovering reality: feminist perspectives on epistemology, metaphysics, methodology, and
philosophy of science. Amsterdam, NLD: D. Reidel. Inc., 1983].
______. How feminist scholarship could change political science. In: MONROE, K. (Ed.).
Contemporary empirical political theory. Berkeley, CA: University of California Press,
1997. p. 231-248.
HAWKESWORTH, Mary. Social sciences. In: JAGGAR, A. M.; YOUNG, I. M. (Ed.). A
companion to feminist philosophy. Malden, MA: Blackwell Publishers, 2000. p. 204-212.
HEIDEGGER, Martin. Nietzsche. So Paulo: Forense Universitria, 2007 [verso original:
Nietzsche. Pfullingen, DEU: Verlag Gunther Neske, 1961].
______. Ser e tempo. Traduo de Mrcia S Cavalcante Schuback. 4. ed. Petrpolis: Vozes,
2009 [verso original. Sein und zeit. Tbingen, DEU: Max Niemeyer Verlag, 1927].
HEILBORN, Maria Luiza; ARRUDA, ngela. Legado feminista e ONGs de mulheres: notas
preliminares. Cadernos ABONG, So Paulo, SP, p. 11-15, 1997.
HEINICH, Nathalie. Les ambivalences de lmancipation fminine. Paris, FRA: dition
Albin Michel, 2003.
HEELAS, Paul; LASH, Scott; MORRIS, Paul. Detraditionalization: critical reflections on
authority and identity. Cambridge, MA.: Blackwell Publishers, 1996.
HELD, David. Modelos de democracia. Belo Horizonte, MG: Paidia, 1987 [verso
original: Models of democracy. Palo Alto, CA: Standford University Press, 1987].
HELD, David; KAYA, Ayse. Introduction. In: HELD, D.; KAYA, A. (Eds.). Global
inequality: patterns and explanations. Cambridge, MA: Polity Press, 2007. p. 1-25.
HELLIWELL, Christine; HINDESS, Barry. Political theory and social theory. In: DRYZEK,
J.S.; HONIG, B.; PHILLIPS, A. (Ed.). The Oxford handbook of political theory. Oxford,
GBR: Oxford University Press, 2006. p. 810-823.
HIRSCHMAN, Nancy; DI STEFANO, Christine. Introduction. In: DI STEFANO, C;
HIRSCHMAN, N. (Ed.). Revisioning the political: feminist reconstructions of traditional
concepts in western political theory. New York, NY: Westview Press, 1996. p. 1-26.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve sculo XX 1914-1191. Traduo de Marcos
Santarrita. So Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995 [verso original: Age of extremes:
the short twentieth century 1914-1991. New York, NY: Vintage Books,1994].
HONIG, Bonnie. Political theory and the displacement of politics. Ithaca, NY: Cornell
University Press, 1993.
______. Hacia un feminismo agonstico: Hannah Arendt y las polticas de identidad.
Traduccin de Mrgara Averbach. Feminaria, Buenos Aires, ARG, ao XI, n. 21, p. 9-20,
205
1998 [verso original: Toward an agonistic feminism: Hannah Arendt and the politics of
identity. In: BUTLER, J.; SCOTT, J. W. (Eds.). Feminists theorize the political. New York,
NY and London, GBR: Routledge, 1992. p. 215-235].
______. Democracy and the foreigner. Princeton, NJ: Princeton University Press, 2001.
HONNETH, Axel. Integrity and disrespect: principles of a conception of morality on the
theory of recognition. Political Theory, Ann Arbor, MI, v.20. n.2, p. 187-201, 1992.
______. Luta por reconhecimento: a gramtica moral dos conflitos sociais. Traduo de
Luiz Repa. So Paulo: Editora 34, 2003 [verso original: Kampf um Anerkennung: zur
moralischen Grammatik sozialer Konflikte. Frankfurt, DEU: Suhrkamp, 1992].
______. Reconhecimento ou redistribuio? A mudana de perspectivas na ordem moral da
sociedade. Traduo de Roebrto Torres e Fabrcio Maciel. In: SOUZA, J.; MATTOS, P.
(Org.). Teoria crtica no sculo XXI. So Paulo, SP: Annablume, 2007. p. 79-93 [verso
original: Recognition or redistribution? Changing perspectives on the moral order of society.
Theory, Culture and Society, Nottingham, GBR, v.18, n. 2-3, p. 43-55, 2001].
______. The fabric of justice: on the limits of proceduralism. FOURTH SYMPOSIUM ON
JUSTICE, 4., Porto Alegre, 2009. Papers Fourth Symposium on Justice. Porto Alegre, RS:
PUCRS, 2009.
HOOKS, Bell. Feminist theory: from margin to center. Boston, MA: South End Press, 1984.
INGLEHART, Ronald. Culture shift in advanced industrial society. Princeton, NJ:
Princeton University Press, 1990.
______. Modernizacin y posmodernizacin: el cambio cultural, econmico y poltico en
43 sociedades. Madrid, ESP: Centro de Investigaciones Sociolgicas/Siglo Veintiuno, 2001.
JAGGAR, Alison M. Feminist politics and human nature. Totowa, NJ: Rowman and
Allanheld, 1983.
______. Abortion right and gender justice worldwide: an essay in political philosophy. In:
TOOLEY, M. et al. Abortion: three perspectives. New York, NY and Oxford, GBR: Oxford
University Press, 2009.
______. Feminist studies. In: JAGGAR, A. M. (Ed.). Just methods: an interdisciplinary
feminist reader. Boulder, CO and London, GBR: Paradigm Publishers, 2008. p. 191-198.
JAGGAR, Alison M.; BORDO, Susan R. (Ed.). Gnero, corpo, conhecimento. Traduo de
Britta Lemos de Freitas. Rio de Janeiro, RJ: Editora Rosa dos Tempos, 1997 [verso original:
Gender/Body/Knowledge: feminist reconstructions of being and knowing. New Brunswick,
NJ: Rutgers University Press, 1988].
JAGGAR, Alison M.; YOUNG, Iris Marion. Introduction. In: JAGGAR, A. M.; YOUNG, I.
M. (Ed.). A companion to feminist philosophy. Malden, MA: Blackwell Publishers, 2000.
p. 1-6.
206
JALUI, Vlasta; PAJNIK, Mojca. When I think about myself as politically engaged, I think
of my self as a citizen: interview with Iris Young. In: FERGUSON, A.; NAGEL, M. (Eds.).
Dancing with Iris: the philosophy of Iris Marion Young. New York, NY: Oxford University
Press, 2009. p. 21-32.
JAQUETTE, Jane S. Introduction. In: JAQUETTE, J. S. (Ed.). The womens movement in
Latina America: feminism and the transition to democracy. Boston, MA: Unwin Hyman,
1989. p. 1-17.
JASMIN, Marcelo Gantus. Racionalidade e histria na teoria poltica. Belo Horizonte,
MG: Editora UFMG, 1998.
JONES, Ann Rosalind. Escribiendo el cuerpo: hacia um compriensin de lcriture fminine.
Traduccin de Jessica McLauchlan y Mirko Lauer. In: NAVARRO, M.; STIMPSON, C. R.
(Com.). Nuevas direcciones: um nuevo saber/ los estdios de mujeres. Buenos Aires, ARG:
Fondo de Cultura Econmica, 2001. p. 23-45. [verso original: Writing the body: toward sn
understanding od Lcriture Fmine. Feminist Studies, New York, NY, v. 7, n. 2, p. 47-63,
1981].
KANT, Immanuel. A metafsica dos costumes. Traduo de Edson Bini. Bauru, SP: Edipro,
2003 [verso original: Grundlegung zur Metaphysik der Sitten. Riga, LVA: J. F.
Hartknoch, 1797].
______. Crtica da razo pura. Traduo de Alex Marins. So Paulo, SP: Martin Claret,
2005 [verso original: Kritik der reinen Vernunft. Riga, LVA: J.F. Hartknoch, 1781].
KENNEDY, Ellen; MENDUS, Susan. (Ed.). Women in western political philosophy: Kant
to Nietzsche. New York, NY: St. Martin's Press, 1987.
KEOHANE, Robert. International relations theory: contributions of a feminist standpoint.
Millennium-Journal of International Studies, London, GBR, v. 18, no. 2, p. 245-253,
1989.
KERGOAT, Daniele. Diviso sexual do trabalho e relaes sociais de sexo [verbete]. In:
HIRATA, H. et al. (Org.). Dicionrio critico do feminismo. So Paulo, SP: Editora
UNESP, 2009. p. 67-76 [verso original: Division sexuelle du travail et rapportssociaux des
sexes. In: HIRATA, H. et al. ( Org. ). Dicctionaire critique du fminisme. Paris, FRA:
Presses Universitaires de France, 2000].
KIRALY, Cesar. O nascimento ctico da cincia poltica e a investigao da natureza
humana. Rio de Janeiro: Edio do Autor Online, 2008. Disponvel em:
<http://cesarkiraly.opsblog.org/files/2008/12/>. Acesso em: 25 jan. 2009, 20:32:25.
KIRKWOOD, Julieta. Feministas y polticas. Nueva Sociedad, Buenos Aires, ARG, n. 78, p.
62-70, 1985.
KISS, Elizabeth. Justice. In: JAGGAR, A. M.; YOUNG, I. M. (Ed.). A companion to
feminist philosophy. Malden, MA: Blackwell Publishers, 2000. p. 487-499.
KUHN, Thomas. A estrutura das revolues cientficas. Traduo de Beatriz Vianna
207
Boeira e Nelson Boeira. 7. ed. So Paulo, SP: Perspectiva, 2003 [verso original: The
structure of scientific revolutions. Chicago, IL and London, GBR: The University of
Chicago Press, 1964].
KUMAR, Krishan. Modernidade e ps-modernidade II: a idia da ps-modernidade.
Traduo de Ruy Jungmann. In: KUMAR, K. Da sociedade ps-industrial ps-moderna:
novas teorias sobre o mundo contemporneo. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Ed., 1997. p.
112-158 [verso original: Modernity and post-modernity II: the idea of post-modernity. In:
KUMAR, K. From post-industrial to post modern society: new theories of the
contemporary world. Malden, MA: Blackwell, 1995. p. 101-148].
KYMLICKA, Will. Filosofia poltica contempornea: uma introduo. Traduo de Lus
Carlos Borges. So Paulo, SP: Martins Fontes, 2006 [verso original: Contemporary
political philosophy: an introduction. Oxford, GBR: Oxord University Press, 1990].
LACLAU, Ernesto. Emancipation(s). 2nd. imp. London, GBR and New York, NY: Verso,
2007.
LACLAU, Ernesto; MOUFFE, Chantal. Hegemona y estrategia socialista: hacia una
radicalizacin de la democracia. Traduccin Ernesto Laclau. Buenos Aires, ARG: Fondo de
Cultura Econmica, 2004 [verso original: Hegemony and socialist strategy: towards a
radical democratic politics. London and New York, NY: Verso, 1985].
LAMAS, Marta. De la indentidad a la ciudadana. Cinta de Moebio, Santiago, CHL, n.7, p.
1-7, 2000.
LAQUEUR, Thomas Making sex: body and gender from the Greeks to Freud. Cambridge,
MA: Harvard University Press, 1990.
LEFORT, Claude. Pensando o poltico: ensaios sobre a democracia, revoluo e liberdade.
Traduo de Eliana M. Souza. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 1991 [verso original: Essais
sur le politique: XIX
e
- XIX
e
sicles. Paris, FRA: ditions du Seuil, 1986].
LESSA, Renato. Por que rir da filosofia poltica, ou a cincia poltica como tchne. In:
LESSA, R. Agonia, aposta e ceticismo: ensaios de filosofia poltica. Belo Horizonte, MG:
Editora UFMG, 2003. p. 129-143 [verso original: Porque Rir da Filosofia Poltica? , ou A
Cincia Poltica como techn. Revista Brasileira de Cincias Sociais, Rio de Janeiro, RJ, v.
13, n. 36, 1998, p 162-167].
LIPSET, Seymour. Introduo. In: LIPSET, S. (Org.). Poltica e cincias sociais. Traduo
de lvaro Cabral. Rio de Janeiro, RJ: Zahar Editores, 1972 [verso original: Politics and the
social sciences. Oxford, GBR: Oxford University Press, 1969].
LLOYD, Genevieve. The man of reason: male and female in western philosophy. New
York, NY: Routledge, 1993.
LONGINO, Helen E. Epistemologia Feminista. In: GREGO, J.; SOSA, E. (Orgs.).
Compndio de epistemologia. So Paulo, SP: Edies Loyola, 2008. [verso original:
Feminist epistemology. In: GREGO, J.; SOSA, E. (Org.). The Blackwell guide to
epistemology. p. Malden, MA: Blawell Publishing, 1999. p. 323-353].
208
LUGONES, Mara. Colonialidad y gnero. Tabula Rasa, Bogot, COL, n. 9, jul.-dic., pp.
73-101.
LYOTARD, Jean-Franois. A condio ps-moderna. Traduo de Ricardo Corra Barbosa.
9. ed. So Paulo, SP: Jos Olympio, 2006 [verso original: La condition postmoderne:
rapport sur le savoir. Paris, FRA: Minuit, 1979].
MACKINNON, Catherine A. Sex equality: difference and dominance. In: JAGGAR, A. M.;
ROTHENBERG, P. S. (Ed.). Feminist frameworks: alternative theoretical accounts of the
relations between women and men. 3rd. ed. Boston, MA: McGraw-Hill, 1993. p. 182-187.
______. Hacia una teora feminista del estado. Traduccin de Eugenia Martn. Madrid,
ESP: Ctedra, 1995 [verso original: Toward a feminist theory of the State. Cambridge,
MA: Harvard University Press, 1991].
MAFFIA, Diana. Socialismo y liberalismo en la teora poltica contempornea. In: BORON,
A. (Comp.). Filosofa poltica contempornea. Buenos Aires, ARG: Consejo
Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2004. p. 173-177.
MARIANO, Silvana Aparecida. O sujeito do feminismo e o ps-estruturalismo. Revista
Estudos Feministas, Florianpolis, SC, v. 13, 2005, p. 483-505.
MARQUES, Danusa. Democracia e cincias sociais no Brasil (1985-2005). 2007.
Dissertao (Mestrado em Cincia Poltica) Universidade de Braslia, Braslia, DF, 2007.
MATOS, Marlise. Pierre Bourdieu e o gnero: possibilidades e crticas. Srie Estudos, Rio
de Janeiro, RJ, n. 94, p. 1-56, 1997.
______. Simone de Beauvoir: uma luz em nosso caminho. Cadernos Pagu, Campinas, SP, v.
12, p145-156, 1999.
______. Reinvenes dos vnculos amorosos: cultura e identidade de gnero na
modernidade tardia. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG e Iuperj, 2000.
______. Masculinidades: uma discusso conceitual preliminar. In: MURARO, R. M.;
PUPPIN, A. (Orgs.). Mulher, gnero e sociedade. Rio de Janeiro, RJ: Relume Dumar,
2001. p. 21-38.
______. Os novos desafios criados pela multiplicao das identidades de gnero: para onde
fomos?. Intersees: Revista de Estudos Interdisciplinares, Rio de Janeiro, RJ, ano 4, n. 2, p.
159-174, 2002.
______. A Democracia no deveria parar na porta de casa: a criao de um ndice de
tradicionalizao e destradicionalizao de gnero no Brasil. In: ARAJO, C.; SACLON, C.
(Org.). Gnero, famlia e trabalho no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Editora Fundao Getlio
Vargas, 2005
______. Teorias de gnero ou teorias e gnero? Se e como os estudos de gnero se
transformaram em um campo analtico novo para as Cincias Humanas e Sociais. Revista
209
Estudos Feministas, Florianpolis, SC, v. 16, n. 2, p. 333-357, 2008.
______. Em busca de uma teoria crtico-emancipatria feminista de gnero: reflexes a partir
da experincia da poltica na ausncia das mulheres. In: MATOS, Marlise (Org.).
Perspectiva de gnero na poltica e nas polticas. v. 4. Belo Horizonte, MG:
DCP/FAFICH/UFMG, 2009a (coleo Enfoques feministas e os desafios contemporneos).
______. Uma contribuio para sistematizar aspectos da teoria poltica feminista e de
gnero no Brasil: reflexes a partir da experincia da poltica na ausncia das mulheres.
2009b. 38 f. Projeto (Bolsa de Produtividade em Pesquisa) Conselho Nacional de
Desenvolvimento Cientfico e Tecnologia, Braslia, DF, 2009b.
______. O feminismo em sua quarta onda: nova dinmica de reconfigurao complexa
do campo feminista de gnero proposta pelos feminismos horizontais latino-americanos.
Mimeo.
MATOS, Marlise; CYPRIANO, Breno. Crticas feministas, epistemologia e as teorias da
justia social: em busca de uma teoria crtico-emancipatria de gnero. ENCONTRO
ANUAL DA ASSOCIAO NACIONAL DE PS-GRADUAO E PESQUISA EM
CINCIAS SOCIAIS, 32., Caxambu, MG, 2008. Anais eletrnicos do XXXII Encontro
Anual da Associao Nacional de Ps-Graduao e Pesquisa em Cincias Sociais. So
Paulo, SP: Anpocs, 2008.
______.; ______. (Alg)uma(s) teoria(s) da justia: a teoria poltica nos rastros da luta pela
justia social. ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAO NACIONAL DE PS-
GRADUAO E PESQUISA EM CINCIAS SOCIAIS, 33., Caxambu, 2009. Anais
eletrnicos do XXXII Encontro Anual da Associao Nacional de Ps-Graduao e
Pesquisa em Cincias Sociais. So Paulo, SP: Anpocs, 2009.
MATOS, Marlise; CYPRIANO, Breno; BRITO, Marina. Os limites do recente imaginrio
feminista brasileiro na busca por representao poltica para as mulheres. CONGRESSO DA
ASSOCIAO LATINO-AMERICANA DE CINCIA POLTICA, 6., San Jos, 2008.
Anais eletrnicos do VI Congresso da ALACIP. San Jos, CRI: Universidad de Costa Rica
e ALACIP, 2008.
MATRAVERS, Matt. Filosofia como poltica: algumas conjecturas sobre o futuro da filosofia
poltica. In: CAREL, H.; GAMEZ, D. (org.). Filosofia contempornea em ao. Traduo
de Fernando Jos R. da Rocha. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008. p. 26-38 [verso original:
Philosophy as politics: some guesses as to the future of political philosophy. In: CAREL, H.;
GAMEZ, D. (Eds.). What philosophy is: contemporary philosophy in action. New York, NY
and Lond, GBR: Continuum, 2003. p. 10-22].
MATTOS, Patrcia. A sociologia poltica do reconhecimento: as contribuies de Charles
Taylor, Axel Honneth e Nancy Fraser. So Paulo, SP: Annablume, 2006.
MCAFEE, Nolle. Feminist political philosophy. The Stanford Encyclopedia of Philosophy
(Winter 2003 Edition), Edward N. Zalta (ed.). Disponvel em:
<http://plato.stanford.edu/entries/feminist-political/>. Acesso em: 15 agosto 2009, 20:21:32.
MCCLURE, Kirstie. The issues of foundation: scientized politics, politicized science, and
210
feminist critical practice. In: BUTLER, J. P.; SCOTT, J. W. (Ed.). Feminists theorize the
political. New York, NY: Routledge, 1992. p. 341-368.
MEAD, Margareth. Sex and temperament in three primitive societies. New York, NY:
William Morrow, 1935.
MELO, rica. Feminismo: velhos e novos dilemas uma contribuio de Joan Scott.
Cadernos Pagu, Campinas, SP, n.31, p. 553-564, 2008.
MENDOZA, Breny. Hacia una nueva teora feminista latinoamericana (a partir del
golpe de estado en Honduras). Tegucigalpa, HON, 2009. Disponvel em:
<http://hondurasenlucha.blogspot.com/2009/11/hacia-una-nueva-teoria-feminista.html>.
Acesso em: 21 dez. 2009.
MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistmica: retrica de la modernidad, lgica de la
colonialidad y gramatica de la descolonialidad. Buenos Aires, ARG: Ediciones del signo,
2010.
MIGUEL, Lus Felipe. Teoria poltica feminista e liberalismo: o caso das cotas de
representao. Revista Brasileira de Cincias Sociais, So Paulo, SP, v. 15, n. 44, p. 91-102,
2000.
______. Poltica de interesses, poltica do desvelo: representao e singularidade feminina.
Revista Estudos Feministas, Florianpolis, SC, v. 9, n. 1, p. 253-267, 2001.
______. Teoria democrtica atual: esboo de mapeamento. Revista Brasileira de
Informao Bibliogrfica em Cincias Sociais - BIB, So Paulo, SP, n. 59, p. 5-42, 2005.
MILLER, David. Political philosophy. In: BRAIG, E. (Ed.). Routledge encyclopedia of
philosophy. v. 1. London, GBR: Routledge, 1998. p. 815-818.
______. Principles of social justice. 3rd. reimp. Cambridge, MA.: Harvard University Press,
2003.
MILLET, Kate. Poltica sexual. Traduo de Alice Sampaio, Gisela da Conceio e Manuela
Torres. Lisboa, PRT: Publicaes Dom Quixote, 1974 [verso original: Sexual politics. New
York, NY: Doubleday, 1970].
MINNOW, Martha. Making all the difference: inclusion, exclusion, and the American law.
Cornell, NY: Cornell University, 1990.
MITCHELL, Juliet. Womans state. In: JAGGAR, A. M.; ROTHENBERG, P. S. (Ed.).
Feminist frameworks: alternative theoretical accounts of the relations betwen women and
men. 3rd. ed. Boston, MA: McGraw-Hill, 1993. p. 189-191.
MMM MARCHA MUNDIAL DE MULHERES. Memria. So Paulo, SP. Disponvel em:
<http: www.sof.org.br/marcha>. Acesso em: 25 nov. 2009.
MOHANTY, Chandra Talpade. Under western eyes: feminist scholarship and colonial
discourses. Boundary 2, Durham, NC, v. 12, n. 3, p. 333-358, 1984.
211
______. Feminist encounters: locating the politics of experience. In: PHILLIPS, A. (Ed.).
Feminism and politics. Oxford, GBR and New York, NY: Oxford University Press, 1998. p.
254-272 [verso original: Feminist encounters: locating the politics of experience. In:
BARRETT, M.; PHILLIPS, A. (Ed.). Destabilizing theory. Cambridge, MA: Polity Press,
1992].
______. Feminism without borders: decolonizing theory, practicing solidarity. Durhan, MA
and London, GBR: DGBRe University Press, 2003.
MONEY, John. Gender role, gender identity, core gender identity: usage and definitions of
terms. Journal of the American Academy of Psychoanalysis, New York, NY, vol. 1, n 4,
[1955] 1973.
MOREY, Patricia. Presentacin honoris causa Dra. Nancy Fraser. IN: BORIA, A. MOREY,
P. (Eds.). Teora social y gnero: Nancy Fraser y los dilemas tericos contemporneos.
Buenos Aires, ARG: Catlogos, 2010. p. 361-364.
MOUFFE, Chantal. O regresso do poltico. Traduo de Ana Ceclia Simes. Lisboa, PRT:
Gradiva, 1996 [verso original: The return of the political. London, GBR and New York,
NY: Verso, 1993].
______. The democratic paradox. London, GBR and New York, NY: Verso, 2000.
______. On the political. London, GBR and New York, NY: Routledge, 2005a.
______. Por um modelo agonstico de democracia. Traduo de Pablo Sanges Ghetti. Revista
de Sociologia e Poltica, Curitiba, PR n. 25, p. 11-24, 2005b [verso original: For an
agonistic model of democracy. In: MOUFFE, C. The democratic paradox. London, GBR
and New York, NY: Verso, 2000. p. 80-107].
NICHOLSON, Linda. Introduction. In: NICHOLSON, L. (Ed.), Feminism/ postmodernism.
New York, NY: Routledge, 1990. p. 1-16.
______. Feminism and Marx: integrating kinship with the economic. In: NICHOLSON, L.
(Ed.). The second wave: a reader in feminist theory. New York, NY: Routledge, 1997. p.
131-146.
______. Gender. In: JAGGAR, A. M.; YOUNG, I. M. (Ed.). A companion to feminist
philosophy. Malden, MA: Blackwell Publishers, 2000. p. 289-297.
NOBRE, Marcos. Luta por reconhecimento: Axel Honneth e a teoria crtica (apresentao).
In: HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramtica moral dos com/flitos sociais. So
Paulo, SP: Editora 34, 2003. p. 7-19.
NBREGA JR., Jos Maria Pereira da. Teoria democrtica contempornea: as concepes
minimalistas e seus crticos contemporneos. Revista Poltica Hoje, Recife, PE, v. 86, n. 1,
p. 1-21, 2005.
NOGUEIRA, Joo Pontes; MESSARI, Nizar. Perspectivas alternativas: feminismo e ps
212
colonialismo. In: NOGUEIRA, J. P.; MESSARI; N. Teoria das relaes internacionais:
correntes e debates. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. p. 221-231.
NONET, Philippe; SELZNICK, Philip. Law and society in transition: toward a responsive
law. London, GBR: Transction Publishers, 1978.
NOZICK, Robert. Anarquia, estado e utopia. Traduo de Rui Jungmann. Rio de Janeiro,
RJ: Jorge Zahar Editor, 1991 [verso original: Anarchy, state and utopia. New York, NY:
Basic Books, 1974].
NUSSBAUM, Martha. Sex and social justice. New York, NY: Oxford University Press,
1999.
______. Women and human development: the capabilities approach. New York, NY:
Cambridge University Press, 2000.
NYE, Andrea. Teoria feminista e as filosofias do homem. Traduo de Nathanael C.
Caixeiro. Rio de Janeiro, RJ: Record e Editora Rosa dos Tempos, 1995 [verso original:
Feminist theory and the philosophies of man. London, GBR and New York, NY: Croom
Helm, 1988].
OBRIEN, Mary. Reproducing marxist man. In: CLARK, L.; LANGE, L. (Ed.). The sexism
of social and political thought: women and reproduction from Plato to Nietzsche. Toronto,
CAN: University of Toronto Press, 1979. p. 99-116.
______. The politics of reproduction. Boston, MA: Routledge and Kegan Paul, 1981.
ONEILL, Daniel I.; SHANLEY, Mary Lyndon; YOUNG, Iris Marion. Introduction. In:
ONEILL, D. I.; SHANLEY, M. L.; YOUNG, I. M. (Ed.). Illusion of consent: engaging with
Carole Pateman. University Park, PA: The Pennsylvania State University Press, 2008. p. 1-
13.
OAKLEY, Ann. Sex, gender, and society. London, GBR: Temple Smith, 1972.
OGANDO, Ana Carolina Freitas Lima. Feminismo, justia e reconhecimento: repensando a
cidadania das mulheres brasileiras. 2006. Dissertao (Mestrado em Cincia Poltica)
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2006.
______. Reflexes feministas sobre a esfera privada luz do reconhecimento. In: MATOS,
Marlise (Org.). Debates acerca do feminismo: antigos e novos desafios. v. 1. Belo
Horizonte, MG: DCP/FAFICH/UFMG, 2009 (coleo Enfoques feministas e os desafios
contemporneos).
OKIN, Susan Moller. Women in western political thought. Princeton, NJ: Princeton
University Press, 1979.
______. Justice and gender. Philosophy and Public Affairs, Princeton, NJ, v.16, n. 1, p. 42-
72, 1987.
______. Justice, gender and the family. New York, NY: Basic Books, 1989.
213
______. Afterword to the 1992 edition. In: OKIN, S. M. Women in western political
thought. 2nd. ed. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1992. p. 309-340.
______. Politics and the complex inequality of gender. In: MILLER, D.; WALZER, M.
(Org.). Pluralism, justice, and equality. Oxford, GBR: Oxford University Press, 1995. p.
120-142.
______. Liberalismo poltico, justicia y gnero. In: CASTELLS, C. (Comp.). Perspectivas
feministas en teora poltica. Traduccin de Carme Castells. Barcelona, ESP: Editorial
Paids, 1996. p. 127-148 [verso original: Political liberalism: justice and gender. Ethics,
Chicago, IL, n. 105, p. 23-43, 1994].
______. Gnero, pblico e privado. Traduo de Flvia Biroli. Revista Estudos Feministas,
Florianpolis, v. 16, n. 2, p. 305-332, 2008 [verso original: Gender, the public, and the
private. In: PHILLIPS, A. (Ed.). Feminism and politics. Oxford, GBR and New York, NY:
Oxford University Press, 1998. p. 116-141].
OLSON, Kevin. Adding insult to injury: an introduction. In: OLSON, K. (Ed.). Adding
insult to injury: Nancy Fraser debates her critics. London, GBR and New York, NY: Verso,
2008. p. 1-8.
ORWELL, George. Porque eu escrevo. Traduo de Eva Paulino Bueno. Revista Espao
Acadmico, Maring, PR, n. 39, 2003 [verso original: Why I write. London,
GBR: Gangrel, 1946].
PAREKH, Bhikhu. Political theory: traditions in political philiosophy. In: GOODIN, R.;
KLINGEMANN, H. (Ed.). A new handbook of political science. Oxford, GBR: Oxford
University Press, 1998. p. 503-518.
PATEMAN, Carole. O contrato sexual. Traduo de Marta Avancini. Rio de Janeiro, RJ:
Editora Paz e Terra, 1993 [verso original: The sexual contract. Palo Alto, CA: Stanford
University Press, 1988].
______. The disorder of women. Cambridge, MA: Polity Press, 1989.
______. Crticas feministas a la dicotoma pblico/privado. In: CASTELLS, C. (Comp.).
Perspectivas feministas en teora poltica. Traduccin de Carme Castells. Barcelona:
Editorial Paids, 1996. p. 31-52 [verso original: Feminist critiques of the public/private
dichotomy. In: PATEMAN, C. The disorder of women. Cambridge, MA: Polity Press, 1989.
p. 118-140].
______. El estado de bienestar patriarcal. Traduccin de Aroma de la Cadena y Eloy Neira.
Contextos, Programa de Estudios de Gnero de la Pontificia Universidad Catlica de Per,
Lima, ao 2, n. 5, Lima, 2000. [verso original: The patriarchal welfare state. In: PATEMAN,
C. The disorder of women. Cambridge, MA: Polity Press, 1989. p. 179-209]
______. Afterword. In: ONEILL, D. I.; SHANLEY, M. L.; YOUNG, I. M. (Ed.). In:
ONEILL, D. I.; SHANLEY, M. L.; YOUNG, I. M. (Ed.). Illusion of consent: engaging with
Carole Pateman. University Park, PA: The Pennsylvania State University Press, 2008. p. 231-
214
243.
______. Soberania individual e propriedade na pessoa: democratizao e um conto de dois
conceitos. Traduo de Arlete Dialetachi. Revista Brasileira de Cincia Poltica, Braslia,
DF, v. 1, n. 1, p. 171-218, 2009 [verso original: Self-ownership and property in the person:
democratization and a tale of two concepts. The Journal of Political Philosophy, New York,
NY v. 10, n.1, 2001].
PATEMAN, Carole; SHANLEY, Mary L. Feminist interpretations and political theory.
Cambridge, MA: Polity, 1990.
PHILLIPS, Anne. Engendering democracy. University Park, PA: The Pennsylvania State
University Press, 1991.
______. The politics of presence: the political representation of gender, ethnicity, and race.
Oxford, GBR and New York, NY: Oxford University Press, 1995.
______. Wich equalities matter?. Cambridge, MA: Polity Press, 1999.
______. Feminism and republicanism: is this a plausible alliance?. The Journal of Political
Philosophy, New York, NY, v. 8, n. 2, p. 279-293, 2000.
______. Book review: Women and human development: the capabilities approach by Martha
C. Nussbaum. Ethics, Chicago, IL, v. 112, n. 2, p. 398-403, 2002.
______. Da desigualdade diferena: um caso grave de deslocamento?.Traduo de Andr
Villalobos. Revista Brasileira de Cincia Poltica, Braslia, DF, v. 1, n.2, p. 223-240, 2009
[verso original: From inequality to difference: a severe case of displacement?. New Left
Review, London, GBR, v. 224, p.143-153, 1997].
PIERUCCI, Antnio Flvio. Linguagens autoritrias, voto popular. In: DAGNINO, E. (Org.).
Anos 90: poltica e sociedade no Brasil. So Paulo, SP: Brasiliense, 1994. p. 137-150.
PINTO, Cli Regina Jardim. Movimentos sociais: espaos privilegiados da mulher enquanto
sujeito poltico. In: COSTA, A.; BRUSCHINI, C. (Org.). Uma questo de gnero. Rio de
Janeiro, RJ e So Paulo, SP: Rosa dos Tempos e Fundao Carlos Chagas, 1992. p. 127-150.
______. Participao (representao?) poltica da mulher no Brasil: limites e perspectivas. In:
SAFFIOTI, H.; MUOZ-VARGAS, M. (Org.). Mulher brasileira assim. Rio de Janeiro,
RJ: Rosa dos Tempos, 1994.
______. Teoria poltica feminista, desigualdade social e democracia no Brasil. In:
BRUSCHINI, C.; UNBEHAUM, S. (Org.). Gnero, democracia e sociedade brasileira. So
Paulo, SP: Editora 34, 2002. p. 79-96.
______. Uma histria do feminismo no Brasil. So Paulo, SP: Editora Fundao Perseu
Abramo, 2003.
______. Teorias da democracia: diferenas e identidades na contemporaneidade. Porto
Alegre, RS: EDIPUC, 2004.
215
______. O discurso democrtico deslocado: a propsito do paradoxo da democracia. In:
AMARAL JR., A.; BURITY. J. A. (Org.). Incluso social, identidade e diferena:
perspectivas ps-estruturalistas de anlise social. So Paulo, SP: Annablume, 2006. p. 93-
121.
______. A redistribuio frente controvrsia Fraser-Honneth sobre o reconhecimento.
CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA, 13., Recife, PE, 2007. Anais eletrnicos
do XIII Congresso Brasileiro de Sociologia. So Paulo, SP: SBS, 2007.
______. Notas sobre a controvrsia Fraser-Honneth informada pelo cenrio brasileiro. Lua
Nova: Revista de Cultura e Poltica, So Paulo, SP, v. 74, p. 35-58, 2008.
PITKIN, Hanna Fenichel. Justice: on relating private and public. Political Theory, Ann
Arbor, MI, v. 9, p. 327-352, 1981.
______. Fortune is a woman: gender and politics in the thought of Niccol Machiavelli.
Berkeley, CA: University of California Press, 1984.
POGGE, Thomas Winfried M. John Rawls: his life and theory of justice. Translated by
Michelle Kosch. New York, NY: Oxford University Press, 2007.
POGREBINSCHI, Thamy. Pragmatismo: teoria social e poltica. Rio de Janeiro, RJ: Relume
Dumar, 2005.
______. Democracia e representao poltica: entre a normatividade e a empiria.
ENCONTRO DA ASSOCIAO BRASILEIRA DE CINCIA POLTICA, 6., Campinas,
SP, 2008. Anais eletrnicos do VI Encontro da Associao Brasileira de Cincia Poltica.
Rio de Janeiro, RJ: ABCP, 2008.
______. O enigma do poltico: Marx contra a poltica moderna. Rio de Janeiro, RJ:
Civilizao Brasileira, 2009.
POPPER, Karl Raimund. Conjecturas e refutaes: o desenvolvimento do conhecimento
cientfico. Traduo de Benedita Srgio Bath. 3. ed. Braslia, DF: Editora UnB, 1994 [verso
original: Conjectures and refutations: the growth of scientific knowledge. New York, NY:
Routledge, 1963].
PR, Jussara Reis. Gnero e feminismo: uma leitura poltica. In: STREY, M. N. et al. (Ed.).
Construes e perspectivas de gnero. So Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2000. p. 143-156.
PRADO, Natalia Martnez. Algunas reflexiones sobre lo politico y el estado en la teora de
justicia de Nancy Fraser. IN: BORIA, A. MOREY, P. (Eds.). Teora social y gnero: Nancy
Fraser y los dilemas tericos contemporneos. Buenos Aires, ARG: Catlogos, 2010. p. 141-
166.
PROKHOVNIK, Raia. Rational woman: a feminist critique of dichotomy. New York, NY:
Routledge, 1999.
PRZEWORSKI, Adam. Estado e economia no capitalismo. Traduo de Argelina Cheibub
216
Figueiredo e Pedro Paulo Zahluth Bastos. Rio de Janeiro, RJ: Relume-Dumar, 1995 [verso
original: The state and the economy under capitalism. Chur, CHE: Harwood Academic
Publishers, 1990].
PUTNAM, Ruth Anna. Why not a feminist theory of justice?. In: NUSSBAUM, M..;
GLOVER, J. (Eds.). Women, culture, and development: a study of human capabilities.
Oxford, GRB: Oxford University Press,1995. p. 298331.
RAVECCA, Paulo. Poltica flota si cultura irrumpe: un ejercicio de interpretacin.
2006. Monografia (Licenciatura de Ciencia Poltica) Universidade de la Repblica,
Montevideo, URY, 2006. 76 p.
RAWLS, John. Resposta a Habermas. Traduo de Otaclo Neves Jnior. Educao &
Sociedade, Campinas, SP, v. 57, n. especial, 1996 [verso original: reconciliation through the
public use of reason: remarks on John Rawls's political liberalism. The Journal of
Philosophy, New York, NY, v. 92, n. 3, p. 132-180, 1995].
______. O liberalismo poltico. Traduo de Dinah de Abreu Azevedo. 2. ed. So Paulo, SP:
Editora tica, 2000 [verso original: Political liberalism. New York, NY: Columbia
University Press, 1995].
______. Uma teoria da justia. Traduo de Almiro Pisetta e Lenita Maria Rmoli Esteves.
2. ed. So Paulo, SP: Martins Fontes, 2002 [verso original: A theory of justice. Cambridge,
MA.: Harvard University Press, 1971].
REED, Evelyn. Women: caste, class, or opressed sex?. In: JAGGAR, A. M.;
ROTHENBERG, P. S. (Ed.). Feminist frameworks: alternative theoretical accounts of the
relations betwen women and men. 3rd. ed. Boston, MA: McGraw-Hill, 1993. p. 170-174.
REZENDE, Daniela Leandro. Teoria democrtica e instituies polticas: anlise da
representao de mulheres na ALMG (1999-2006). 2008. Dissertao (Mestrado em Cincia
Poltica) Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2008.
RHODE, Deborah L. The politics of paradigms: gender difference and gender disadvantage.
In: PHILLIPS, A. (Ed.). Feminism and politics. Oxford, GRB and New York, NY: Oxford
University Press, 1998. p. 344-362 [verso original: The politics of paradigms: gender
difference and gender disadvantage. In: BOCK, G.; JAMES, S. (Eds.). Beyond equality and
difference: citizenship, feminist politics and female subjectivity. Lodon, GRB and New
York, NY: Routledge, 1992. p. 138-152].
RICH, Adrienne. Notes toward a politics of location. In: RICH, A. Blood, bread and poetry:
selected prose 1979-1985. New York, NY: W.W. Norton and Company, 1986. p. 210-231.
ROSE, Nikolas S. Powers of freedom: reframing political thought. Cambridge, MA:
Cambridge University Press, 1999.
RODRIGUES, Carla. Mltiplas rotas femininas. Revista Estudos Feministas, Florianpolis,
SC, v. 13, n. 3, p. p. 758-761, 2005.
217
ROSANVALLON, Pierre. Pour une histoire conceptuelle du politique. Paris, FRA: Seuil,
2003.
RORTY, Richard. Feminism and pragmatism. Michigan Quarterly Review, Ann Arbor, MI,
n. 30, p. 231- 258, 1991.
______. A filosofia e o espelho da natureza. 2. ed. Traduo de Antnio Transito. Rio de
Janeiro, RJ: Relume Dumar, 1995 [verso original: Philosophy and the mirror of nature.
Princeton, NJ: Princeton University Press, 1979].
______. Feminismo, ideologia e desconstruo: uma viso pragmtica. In: IEK, Slavoj
(Org.). Uma mapa da ideologia. 3. reimp. Traduo Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, RJ:
Contraponto Editora, 2007 [verso original: Feminism, ideology, and deconstruction: a
pragmatist view. Hypatia, Washington, DC, v. 8, n. 2, 1993, p. 96-103].
ROSALDO, Michelle Zimbalist. A mulher, a cultura e a sociedade: uma reviso terica.
Traduo de Cila Ankier e Rachel Gorenstein. In: ROSALDO, M. S.; LAMPHERE, L.
(Orgs.). A mulher, a cultura e a sociedade. Rio de Janeiro, RJ: Editora Paz e Terra, 1979. p.
33-64. [verso original: Woman, culture and society: a theoretical overview. In: ROSALDO,
M. S.; LAMPHERE, L. (Eds.). Woman, culture & society. Palo Alto, CA: Standford
University Press, 1974. p. 17-42].
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social: princpios de direito poltico. 17. ed.
Traduo de Antnio de P. Machado. Rio de Janeiro, RJ: Ediouro, 1997 [verso original: Du
contrat social, ou, principes du droit politique. Strasbourg, FRA: De l'Impr. de la Societe
typographique, 1791].
ROWBOTHAM, Sheila. Interview with Sheila Rowbotham. In: ABELOVE, H. et al. (Eds.).
Visions of history. Manchester, GBR: Manchester University Press, 1976. p. 49-69.
RUBIN, Gayle. O trfico de mulheres: notas sobre aeconomia poltica do sexo. Traduo
de Christine Rufino Dabat. Recife, PE: SOS Corpo, 1993 [verso original: The traffic in
women. In: REITER, R. (Ed.). Toward an anthropology of women. Nova York, NY:
Monthly Review Press, 1975].
______. The traffic in women: notes on the political economy of sex. In: NICHOLSON, L.
(Ed.). The second wave: a reader in feminist theory. New York, NY: Routledge, 1997. p. 19-
26.
SAAVEDRA, Giovani Agostini. A teoria crtica de Axel Honneth. In: SOUZA, J.; MATTOS,
P. (Org.). Teoria crtica no sculo XXI. So Paulo, SP: Annablume, 2007. p. 95-111.
SADER, Emir. A nova toupeira: os caminhos da esquerda latino-americana. So Paulo, SP:
Boitempo, 2009.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. Gnero, patriarcado, violncia. So Paulo, SP: Editora Fundao
Perseu Abramo, 2004.
SAMPAOLESI, Ana. La justicia social y las mujeres. Feminaria, Buenos Aires, ARG, ano
V, n. 8, p.13-14, 1992.
218
SANDEL, Michael J. El liberalismo y los lmites de la justcia. Traduccin de Mara Luz
Melon. Barcelona, ESP: Gedisa, 2000 [verso original: Liberalism and the limits of justice.
Cambridge, MA: Cambridge University Press, 1982].
SANTALICES, Gloria M. C. Lectura feminista de algunos textos de Hannah Arendt. Anales
del Seminario de Historia de la Filosofia, Madrid, ESP, n. 18, p. 125-142, 2001.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as cincias. 4. ed. So Paulo, SP:
Cortez Editora, 2006.
_______. A crtica da razo indolente: contra o desperdcio da experincia. 6. ed. So
Paulo, SP: Cortez, 2007a.
_______. Renovar a teoria crtica e reinventar a emancipao social. So Paulo, SP:
Boitempo, 2007b.
_______. A gramtica do tempo: para uma nova cultura poltica. So Paulo, SP: Editora
Cortez, 2008.
SAPIRO, Virginia. Feminist studies and political science and vice versa. In: PHILLIPS, A.
(Ed.). Feminism and politics. Oxford, GRB and New York, NY: Oxford University Press,
1998. p. 67-92.
SARACENO, Chiara. A dependncia construda e a interdependncia negada: estruturas de
gnero da cidadania. Traduo de lvaro Lorencini. In: BONACCHI, G.; GROPPI, A.
(Org.). O dilema da cidadania: direitos e deveres das mulheres. So Paulo: Editora da
Universidade Estadual Paulista, 1995. p. 205-234. [verso original: La dipendenza costruita e
linterdipendenza negata. Strutture di genere della cittadinanza. In: BONACCHI, G.;
GROPPI, A. (a cura di.). Il dilemma della cittadinanza: diritti e doveri delle donne. Roma e
Bari, ITA: Laterza, 1993. p. 166-189].
SARTORI, Giovanni. A poltica: lgica e mtodo nas cincias sociais. 2. ed. Traduo de
Srgio Bath. Braslia, DF: Editora Universidade de Braslia, 1997 [verso original: La
politica: logica e metodo in scienze sociali. Milano, ITA: Sugar Co., 1979].
SAXONHOUSE, Arlene. Women in the history of political thought: ancient Greece to
Machiavelli. New York, NY: Praeger Publishers, 1985.
SCHILD, Vernica. Novos sujeitos de direitos? Os movimentos de mulheres e a construo
da cidadania nas novas democracias. In: ALVAREZ, S.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A.
(Org.). Cultura e poltica nos movimentos sociais latino-americanos: novas leituras. Belo
Horizonte, MG: Editora UFMG, 2000. p. 149-183 [verso original: New subjects of rights?
womens movements and the construction of citizenship in the new democracies. In:
ALVAREZ, S. E.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. (Eds.). Cultures of politics/politics of
cultures: re-visioning Latin American social movements. Boulder, CO: Westview Press,
1998.p. 93-117].
SCHUTTE, Ofelia. Latin America. In: JAGGAR, A. M.; YOUNG, I. M. (Ed.). A companion
to feminist philosophy. Malden, MA: Blackwell Publishers, 2000. p. 87-95.
219
SCHMITT, Carl. The concept of the political. In: KAES, A.; JAY, M.; DIMENDBERG, E.
(Eds.), The Weimar Republic sourcebook. Berkeley and Los Angeles: University of
California Press, 1994. p. 342-344 [verso original: Der Begriff des Politischen.
Heidelberger Archiv fr Sozialwissenschaft und Sozialpolitik, Tbingen, DEU, 58, n.1,
1927, p. 1-27].
SCHOCHET, Gordon J. Patriarchalism in political thought: the authoritarian family and
political speculation and attitudes especially in seventeenth-century England. New York, NY:
Basic Books, Inc., Publishers, 1975.
SCHOTT, Robin May. Kant. In: JAGGAR, A. M.; YOUNG, I. M. (Ed.). A companion to
feminist philosophy. Malden, MA: Blackwell Publishers, 2000. p. 39-48.
SCHUMPETER, Joseph A. Capitalismo, socialismo e democracia. Traduo de Srgio
Ges de Paula. Rio de Janeiro, RJ: Zahar Editores, 1984 [verso original: Capitalism,
socialism and democracy. New York, NY: Harper & Row, 1947].
SCOTT, Joan W. Gnero: uma categoria til de anlise histrica. Traduo de Guacira Lopes
Louro. Educao e Realidade, Porto Alegre, RS, v. 16, n. 2, p. 5-22, 1990 [verso original:
Gender: a useful category of historical analysis. The American Historical Review, Chicago,
IL, v. 91, n. 5, p. 1053-1075, 1986].
______. Experience. In: BUTLER, J. P; SCOTT, J. W. (Ed.). Feminists theorize the
political. New York, NY: Routledge, 1992. p. 22-40 [verso original: The evidence of
experience. Critical Inquiry, Chicago, IL, v. 17, n. 4, p. 773-797, 1991].
______. Igualdad versus diferencia: los usos de la teora postestructuralista. Traduccin de
Marta Lamas. Debates Feminista, Ciudad de Mxico, MEX, ano 10, volume especial
(Cidadania e Feminismo), p. 203-222, 1999 [verso original: Desconstructing equality-
versus-difference: or, the uses of poststructuralist theoy for feminism. Feminist Studies, New
York, NY, v. 14, n. 1, p. 33-50, 1988].
______. O enigma da igualdade. Traduo de J Klanovicz e Susana Borno Funck. Revista
Estudos Feministas, Florianpolis, SC, v. 13, n. 1, p. 11-30, 2005a [verso original: The
conundrum of equality. IAS Papers, Princeton, NJ, n. 2, 1999].
______. Parit!: luniversel et la diffrence des sexes. Traduit par Claude Rivire. Paris,
FRA: dition Albin Michel, 2005b [verso original: Parit!: sexual quality and the crisis of
french universalim. Chicago, IL: University of Chicago Press, 2005].
SEN, Amartya K. On economic inequality. New York, NY: Norton, 1973.
______. Desenvolvimento como liberdade. Traduo de Laura Teixeira Motta. So Paulo,
SP: Companhia das Letras, 2000 [verso original: Development as freedom. New York, NY:
Alfred Knopf, 1999].
______. Desigualdade reexaminada. Traduo de Ricardo Doninelli Mendes. Rio de
Janeiro, RJ: Editora Record, 2001a [verso original: Inequality Reexamined. Cambridge,
MA: Harvard University Press, 1992].
220
______. Igualdade de qu?. In: SEN, A. Desigualdade reexaminada. Traduo de Ricardo
Doninelli Mendes. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record, 2001b. p. 43-68 [verso original:
Equality of what?. In: MCMURRIN, S. (Ed.). Liberty, equality, and law. Salt Lake City,
UT: Univerity of Utah Press, 1980. p. 137-162].
______.What do we want from a theory of justice?.The Journal of Philosophy, New York,
NY, v. CIII, n. 5, p. 215-38, 2006 .
SHANLEY, Mary; NARAYAN, Uma. (Ed.). Reconstructing political theory: feminist
perspectives. University Park, PA: The Pennsylvania State University Press, 1997.
SKOCPOL, Theda. Protecting soldiers and mothers: the political origins of social policy in
United States. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1995.
SILVA, Felipe Gonalves. Iris Young, Nancy Fraser e Seyla Benhabib: uma disputa entre
modelos crticos. In: NOBRE, M. (Org.). Curso livre de teoria crtica. Campinas, SP:
Papirus, 2008. p. 199-226.
SIMES, Solange; MATOS, Marlise. Modern ideas, traditional behaviors, and the
persistence of gender inequality in Brazil. International Journal of Sociology, New York,
NY, v. 38, n. 4, p. 94-110, 2008.
SKINNER, Quentin. As fundaes do pensamento poltico moderno. Traduo de Renato
Janine Ribeiro e Laura Teixeira Motta. So Paulo: Companhia das Letras, 1996 [verso
original: The foundations of modern political thought: the renaissance (vol. I) and the age
of reformation (vol II). Cambridge, MA: Cambridge University Press, 1978]
SOARES, Luiz Eduardo. Polticas das cincias sociais: armadilhas do herosmo esquecido de
si. Revista Brasileira de Cincias Sociais, Rio de Janeiro, RJ, v. 13, n. 36, p. 150-157, 1998.
SOPER, Kate. Feminism as critique. New Left Review, London, GRB, v. 1, n. 176, p. 91-
112, 1989.
SOTERO CAIO, Jos. Rumo filosofia do futuro. So Paulo, SP e Rio de Janeiro, RJ:
Bennet e Imprensa Metodista, 1982.
SPELMAN, Elizabeth V. Inessential woman: problems of exclusion in feminist thought.
Boston, MA: Beacon, 1989.
SPIVAK, Gayatri C. Can the subaltern speak?: speculations on widow sacrifice. Wedge, New
York, NY, v. 7, n.8, p. 120-130, 1985.
______. Quem reivindica a alteridade?. Traaduo de Patrcia Farias. In: HOLLANDA, H. B.
(Org.). Tendncias e impasses: o feminismo como crtica da cultura. Rio de Janeiro, RJ:
Rocco, 1994. p. 187-205 [verso original: Who claims alterity?. In: KRUGER, B.;
MARINAI, P. (Eds.). Remaking history. Seattle, WA: Bay Press, 1989. p. 269-292].
______. Feminism and critical theory. In: SPIVAK, G. In other worlds: essays in cultural
politics. 2nd. ed. New York, NY: Routledge, 2006a [1987]. p. 102-124.
221
______. A literary representation of the subaltern: a womans text from third world. In:
SPIVAK, G. In other worlds: essays in cultural politics. 2nd. ed. New York, NY: Routledge,
2006b [1987]. p. 332-370.
SQUIRES, Judith. Gender in political theory. Cambridge, MA: Polity Press, 1999a.
______. Group representation, deliberation and the displacement of dichotomies. Workshop:
Innovation in Democratic Theory. European Consortium of Political Research. Mannheim,
DEU. 1999b.
STERBA, James P. Reconciling conceptions of justice. In: STERBA, J. P. et al. Morality
and social justice: point/counterpoint. Lanham, MD and London, GRB: Rowman and
Littlefield, 1995. p. 1-38.
STOLLER, Robert J. Sex and gender. New York: Science House, 1968.
STRAUSS, Leo. What is political philosophy and other studies. Chicago: University of
Chicago Press, 1959.
SUBER, Peter. Is philosophy dead?. The Earlhamite, Richmond, VA, v. 112, n. 2, p. 12-14,
1993.
SUNSTEIN, Cass R. The anticaste principle. Michigan Law Review, Ann Arbor, MI, v. 92,
n. 8, p. 2410-2455, 1994.
______. Gender, caste, and law. In: NUSSBAUM, M..; GLOVER, J. (Eds.). Women,
culture, and development: a study of human capabilities. Oxford, GBR: Oxford University
Press, 1995. p. 332359.
SYLVESTER, Christine. Homeless in international relations? womens place in canonical
texts and feminist reimaginings. In: PHILLIPHS, A. (Ed.) Feminism and politics. Oxford,
GBR: Oxford University Press, 1998. p. 44-66.
SZWAKO, Jos. a diferena o novo pluralismo?: as contribuies de Mouffe, Connolly e
Young para o pluralismo crtico. ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAO NACIONAL
DE PS-GRADUAO E PESQUISA EM CINCIAS SOCIAIS, 33., Caxambu, MG,
2009. Anais eletrnicos do XXXII Encontro Anual da Associao Nacional de Ps-
Graduao e Pesquisa em Cincias Sociais. So Paulo, SP: Anpocs, 2009.
TALEB, Nassim Nicholas. A lgica do cisne negro: o impacto do altamente improvvel.
Traduo de Marcelo Schild. Rio de Janeiro, RJ: Best Seller, 2008 [verso original: The
black swan: the impact of the highly improbable. New York, NY: Random House, 2007].
TALLEN, Bette S. How inclusive is feminist political theory?: questions for lesbians. In: In:
JAGGAR, A. M. (Ed.). Just methods: an interdisciplinary feminist reader. Boulder, CO and
London, GBR: Paradigm Publishers, 2008. p. 205-212 [verso original: How inclusive is
feminist political theory?: questions for lesbians. In: ALLEN, J. (Ed.). Lesbian philosophies
and cultures. Albany, NY: State of New York University Press, 1990. p. 241-257].
222
TAYLOR, Charles. El multiculturalismo y la poltica del reconocimiento. Traduccin
de Mnica Utrilla de Neira. Ciudad de Mxico, MEX: Fondo de Cultura Econmica, 1993
[verso original: Multiculturalism: examining the politics of recognition. Princeton, NJ:
Princeton University Press, 1992].
______. Interpretation and the science of man. In: MARTIN, M.; MCINTYRE, L. C. (Eds.).
Readings in the philosophy of social science. Cambridge, MA: MIT Press, 1994. p. 181-211
[verso original: Interpretation and the science of man. The Review of Metaphysics,
Washington, DC, v. 25, p. 3-51, 1971].
______. The politics of recognition. In: HEBLEY A. et al. (Ed.). New contexts of canadian
criticism. Peterborough, GRB: Broadview, 1997a
______. As fontes do self: a construo da identidade moderna. So Paulo, SP: Loyola,
1997b [verso original: The sources of the self: the making of the modern identity. Boston,
MA: Harvard Univerity Press, 1989].
TICKNER, J. Ann. Gender in international relations: feminist perspectives on achieving
global security. New York, NY: Columbia University Press, 1992
THERBORN, Gran. Dialectics of modernity: on critical theory and the legacy of twentieth-
century marxism. New Left Review, London, GRB, v. 215, p. 59-81, 1996.
______. Sexo e poder: a famlia no mundo, 1900-2000. Traduo de Elisabete Dria. So
Paulo, SP: Contextos, 2006 [verso original: Betwwen sex and power: family in the world,
1900-2000. New York, NY: Routledge, 2006].
______. Depois da dialtica: teoria social radical em um mundo ps-comunista. Traduo de
Rodrigo Nobile. Margem Esquerda, So Paulo, SP, n. 10, p. 109-127, 2007 [verso original:
After dialectics. New Left Review, London, GBR, v. 2, n. 43, p.63-114, 2007].
______. From marxism to post-marxism. London, GRB: Verso, 2008.
TOBIAS, Sheila. Faces of feminism: an activists reflections on the womens movement.
Boulder, CO: Westview Press, 1997.
TOPPIEN, Pilvi. Critical reflections on social justice and recognition. Res Publica,
Brighton, GRB, v. 11, p. 425-434, 2005.
TOWNS, Ann. The political disempowerment of women as a standard of civilization.
Paper prepared for presentation at NUPI, 30 March 2007.
TRONTO, Joan. Care as a political concept. In: DI STEFANO, C; HIRSCHMAN, N. (Ed.).
Revisioning the political: feminist reconstructions of traditional concepts in Western
political theory. New York, NY: Westview Press, 1996. p. 139-156.
UNGER, Roberto M. Social theory: its situation and its task. Cambridge, CA: Cambridge
University Press, 1987.
URBINATI, Nadia; WARREN, Mark. The concept of representation in contemporary
223
democratic theory. Annual Review of Political Science, Palo Alto, CA, n. 11, p. 387412,
2008.
VAN PARIJS, Philippe. O que uma sociedade justa?: introduo prtica da filosofia
poltica. Traduo de Cintia vila de Carvalho. So Paulo, SP: tica, 1997 [verso original:
Qu'est-ce qu'une socit juste?: introduction la pratique de la philosophie politique, Paris,
FRA: Le Seuil, 1991].
VARGAS VALENTE, Virginia. Feminism, globalization and the global justice and solidarity
movement. Cultural Studies, Chapel Hill, NC, v. 17, n. 6, p. 905 920, 2003.
______. Feminismos en Amrica Latina: su aporte a la poltica y a la democracia. Lima,
PER: Fondo Editorial de la Facultad de Ciencias Sociales, 2008.
VARIKAS, Eleni. Refundar ou reacomodar a democracia?: reflexes crticas acerca da
paridade entre os gneros. Revista Estudos Feministas, Florianpolis, SC, v. 4, n. 1, p. 65-
95, 1995.
______. Penser le sexe et le genre. Paris, FRA: Presses Universitaires de France, 2006.
VITA, lvaro de. Justia liberal: argumentos liberais contra o neoliberalismo. Rio de
Janeiro, RJ: Paz e Terra, 1993.
______. Democracia e justia. In: VITA, A.; BORON, A. (Org.). Teoria e filosofia poltica.
So Paulo, SP e Buenos Aires, ARG: Edusp e Clacso, 2004.
______. Justia e diferena: a tolerncia liberal. In: SOUZA, J. (Org.). Democracia hoje:
novos desafios para a teoria democrtica contempornea. Braslia, DF: Editora UnB, 2001. p.
415-440.
VITA, lvaro de; BORON, Atlio A. Prefcio. In: VITA, A.; BORON, A. (Org.). Teoria e
filosofia poltica. So Paulo, SP e Buenos Aires, ARG: Edusp e Clacso, 2004. p. 9-11.
WACQUANT, Loc D.. O legado sociolgico de Pierre Bourdieu: duas dimenses e uma nota
pessoal. Traduo de Nervo Codato e Gustavo Biscaia de Lacerda. Revista Sociologia e
Poltica, Curitiba, PR, n.19, 2002. p. 95-110.
WALBY, Silvia. Theorizing patriarchy. Oxford: Blackwell, 1990.
______. Beyond the politics of location: the power of argument in a global era. Feminist
Theory, Newcastle, GRB, v. 1, n. 2, p. 189-206, 2000.
WALZER, Michael. Da tolerncia. Traduo de Almiro Pisetta. So Paulo: Martins Fontes,
1999 [verso original: On toleration. New Haven, CT: Yale Uiversity Press, 1997].
______. Esferas da justia: uma defesa do pluralismo e da igualdade. Traduo Jussara
Simes. So Paulo: Martins Fontes, 2003 [verso original: Spheres of justice: a defense of
pluralism and equality. New York, NY: Basic Books, 1983].
WARREN, Mark. What is political theory/philosophy?. PS: Political Science and Politics,
224
Washington, DC, vol. 22, n. 3, 1989, p. 606-612.
WEBER, Max. A dominao. In: CARDOSO, H.; MARTINS, C. E. (Orgs.). Poltica e
sociedade. So Paulo, SP: Nacional, 1979. p. 9-20 [verso original e completa: Wirtschaft
und Gesellschaft. Tbingen, DEU: J.C.B. Mohr, 1922].
______. A poltica como vocao. In: WEBER, M. Cincia e poltica: duas vocaes.
Traduo de Lenidas Hegemberg e Octany Silveira da Mota. 15. ed. So Paulo: Cultrix,
2004a. p. 55-124 [verso original: Politik als Beruf. Munich, DEU: Duncker & Humblodt,
1919].
______. Sociologia do direito. In: WEBER, M. Economia e sociedade: fundamentos da
sociologia contempornea. v. 2. 4. ed. Traduo de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa.
Braslia: Ed. UnB, 2004b. p. 1-153. [verso original: Rechtssoziologie. Neuwied, DEU:
Hermann Luchterhand Verlag, 1960].
WERLER, Denilson; MELO, Rrion. Teoria crtica, teorias da justia e reatualizao de
Hegel. In: HONNETH, Axel. Sofrimento de indeterminao: uma reatualizao da filosofia
do direito de Hegel. So Paulo, SP: Esfera Pblica, 2007.
WITTIG, Monique. The straight mind and other essays. Boston, MA: Beacon Press, 1992.
______. One is not born a woman. In: JAGGAR, A. M.; ROTHENBERG, P. S. (Ed.).
Feminist frameworks: alternative theoretical accounts of the relations betwen women and
men. 3rd. ed. Boston, MA: McGraw-Hill, 1993. p. 178-182.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigaes filosficas. Traduo de Jos Carlos Bruni. So
Paulo, SP: Nova Cultural, 1999 [verso original: Philosophische untersuchungen. Frankfurt
am Main, DEU: Kritisch-genetische Edition, 1953].
WOLLSTONECRAFT, Mary. A vindication of the rights of woman. Introduced by Sheila
Rowbotham. London, GRB: Verso, 2010 [verso original: A vindication of the rights of
woman: with strictures on political and moral subjects. Boston, MA: Thomas and Andrews,
1972].
YANNOULAS, Silvia; VALLEJOS, Adriana; LENARDUZZI, Zulma. Feminismo e
academia. Revista Brasileira de Estudos Pedaggicos, Braslia, DF, v. 81, n.199, pp.425-
51, 2000.
YOUNG, Iris Marion. Throwing like a girl and other essays in feminist philosophy and
social theory. Bloomington, IN: Indiana University Press, 1990a.
______. Beyond the unhappy marriage: a critique of the dual systems theory. In: YOUNG, I.
Throwing like a girl and other essays in feminist philosophy and social theory.
Bloomington, IN: Indiana University Press, 1990b. p. 21-35.
______. Reviewed work(s): Identity\Difference: democratic negotiations of political
paradox by William Connolly. Political Theory, Ann Arbor, MI, v. 20, n. 3, p. 511-514,
1992.
225
______. A imparcialidade e o pblico cvico: algumas implicaes das crticas feministas da
teoria moral e poltica. In: BENHABIB, S.; CORNELL, D. (Ed.). Feminismo como crtica
da modernidade: releitura dos pensadores contemporneos do ponto de vista da mulher.
Traduo de Nathanael da Costa Caixeiro. Rio de Janeiro, RJ: Editora Rosa dos Tempos,
1995. p. 87-106 [verso original: Impartiality and the civic public: some implications of
feminist critiques of moral and political theory. In: BENHABIB, S. CORNELL, D.
Feminism as critique. Minneapolis, MN: University of Minnesota Press, 1987. p. 56-76].
______. Reflections on families in the age of Murphy Brown: on gender, justice, and
sexuality. In: DI STEFANO, C; HIRSCHMAN, N. (Ed.). Revisioning the political: feminist
reconstructions of traditional concepts in western political theory. New York, NY: Westview
Press, 1996. p. 251-270.
______. Political theory: an overview. In: GOODIN, R.; KLINGEMANN, H. (Ed.). A new
handbook of political science. Oxford, GRB: Oxford University Press, 1998. p. 479-502.
______. Inclusion and democracy. Oxford, GRB: Oxford University Press, 2000a.
______. La justicia y la poltica de la diferencia. Traduccin de Silvina lvarez. Madrd,
ESP: Ediciones Ctedra, 2000b [verso original: Justice and the politics of difference.
Princeton, NJ: Princeton University Press, 1990].
______. Activists challenge deliberative democracy. Political Theory, Ann Arbor, MI, v. 29,
n. 2, p. 670-690, 2001a.
______. Equality of whom?: social groups and judgements of justice. The Journal of
Political Philosophy, New York, NY, v. 9, n. 1, p. 1-18, 2001b.
______. Comunicao e o outro: alm da democracia deliberativa. Traduo de Mrcia
Prates. In: SOUZA, J. (Org.). Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrtica
contempornea. Braslia, DF: Editora UnB, 2001c. p. 365-386 [verso original:
Communication and the other: beyond deliberative democracy. In: BENHABIB, S. (Ed.).
Democracy and difference: Contesting the boundaries of the political. Princeton, NJ:
Princeton University Press, 1996. p. 120-135].
______. Representao poltica, identidades e minorias. Traduo de Alexandre Morales.
Lua Nova: Revista de Cultura e Poltica, So Paulo, SP, n. 67, p. 139-190, 2006 [verso
original: Representation and social perspective. In: YOUNG, I. M. Inclusion and
democracy. Oxford, GRB: Oxford University Press, 2000. p 121-153] .
_______. Structural injustice and the politics of difference. In: APPIAH, K. A. et al. Justice,
governance, cosmopolitanism, and the politics of difference: reconfigurations in a
transnational world. Distinguished W.E.B. Du Bois Lectures 2004/2005. Berlin: Der
Prsident der Humboldt-Universitt zu Berlin, DEU, 2007a. p. 79-116.
_______. Global challenges: war, self determination and responsibility for justice.
Cambridge, MA: Polity, 2007b.
_______. Categorias desajustadas: uma crtica teoria dual de sistemas de Nancy Fraser.
Traduo de Andr Villalobos. Revista Brasileira de Cincia Poltica, Braslia, DF, v. 1,
226
n.2, p. 193-214, 2009 [verso original: Unruly categories: a critique of Nancy Frasers dual
systems theory. New Left Review, London, GRB, v. 222, p. 147-160, 1997].
ZERILLI, Linda. Machiavellis sisters: women and the conversation of political theory.
Political Theory, Ann Arbor, MI, v. 19, n. 2, p. 252-276, 1991.
______. Signifying woman: culture and chaos in Rousseau, Burke, and Mill. Ithaca, NY:
Cornell University Press, 1994.
______. Feminist theory and the canon of political thought. In: DRYZEK, J. S; HONIG, B.;
PHILLIPS, A. (Ed.). The Oxford handbook of political theory. Oxford, GRB: Oxford
University Press, 2006. p. 106-124.
227
NDICE ONOMSTICO
228
Abbagnano, Nicola, 42
Aguiar, Neuma, 149, 160-161
Alcoff, Linda, 42
Alvarez, Sonia E., 70, 149-150, 159-163,
183
Amros Puente, Celia 187
Amadeo, Javier, 55, 151
Aragon, Cory, 35
Arendt, Hannah, 24, 39, 64-65, 80-81, 113,
163, 177, 180, 184
Araujo, Cicero, 30, 55, 68, 151
Aristteles, 39, 42
Arruda, ngela, 97, 161
Assis, Mariana Prandini Fraga, 32, 113
Avritzer, Leonardo, 32, 89, 168
Bach, Ana Mara, 100
Ball, Terence, 50, 53, 56, 74
Ballestrin, Luciana, 168
Barrett, Michelle, 19
Barrow, John D., 41
Barry, Brian, 70-71, 81
Beauvoir, Simone De, 95, 104
Beck, Ulrich, 56
Benhabib, Seyla, 29, 67, 92, 105, 109, 125,
139
Besse, Susan, 103, 160
Best, Steven, 26
Bhabha, Homi, 153
Bhaskar, Roy, 40
Biroli, Flvia, 139
Blackburn, Simon, 26
Boncourt, Thibaud, 49
Bordo, Susan, 109, 186
Boron, Atlio A., 51
Bourdieu, Pierre, 47, 52, 57
Bowles, Samuel, 118
Braidotti, Rosi, 94, 107
Brando, Gildo Maral, 55, 153
Brito, Marina, 107
Brown, Wendy, 68, 93, 105
Bryson, Valerie, 96, 105
Burns, Nancy, 128
Butler, Judith P., 19, 24, 33, 94-98, 105,
107, 114-116, 180-181
Cabral, Gilda, 28
Cansino, Csar, 54, 58, 61
Carneiro, Sueli, 159
Carver, Terrell, 24, 95-96, 114, 116
Chambers, Samuel Allen, 24, 114
Chambers, Simone, 68, 89
Chodorow, Nancy, 104, 124
Chovanec, Donna Maureen, 158
Ciriza, Alejandra, 24, 151
Cixous, Hlne, 102
Clark, Lorenne, 105
Code, Lorraine, 42
Coelho, Maria Francisca Pinheiro, 64
Cohen, Joshua, 67
Cohn, Gabriel, 153
Connel, Robert W., 96
Connolly, William E., 68, 132
Conway, Janet, 152, 167
Copjec, Joan, 98
Cornell, Drucilla, 105, 109
229
Costa, Cludia Lima, 152-153, 177
Costa, Srgio, 58
Cyfer, Ingrid, 114
Cypriano, Breno, 32-33, 35, 41, 107, 139,
176
Dagnino, Evelina, 70
Dahl, Robert A., 31, 72
Del Castillo Santos, Ramn Jos, 134
Delacampagne, Christian, 50-51, 57, 74
Deleuze, Gilles, 63, 105
Derrida, Jacques, 28, 38, 151
Di Pietro, Pedro Jos J., 164-166
Di Stefano, Christine, 97, 105, 111, 116,
187
Dietz, Mary G., 108
Doimo, Ana Maria, 105
Domingues, Jos Maurcio, 167-168
Downs, Anthony, 31
Dworkin, Ronald, 32, 72, 77, 82-85, 181
Easton, David, 52
Eisenberg, Jos, 39
Elshtain, Jean Bethke, 39, 97, 105, 110,
117-119
Enloe, Cynthia H., 96, 110
Escobar, Arturo, 70
Evans, Judith et al., 24, 112
Faoro, Raymundo, 45, 57
Femenias, Mara Luisa, 177-178
Filgueiras, Fernando, 31, 70
Firestone, Shulamith, 105
Fisher, Berenice, 120
Flammang, Janet, 105
Flax, Jane, 19, 27, 92
Foucault, Michel, 56, 105, 114, 116, 186
Fraser, Nancy, 19, 22, 24-26, 32-33, 76-77,
79-82, 87, 89, 105, 109, 111, 113, 118,
134-146, 151-152, 164-170, 178, 181, 183
Frazer, Elizabeth, 38
Freeden, Michael, 57
Freud, Sigmund, 34, 39
Freyre, Gilberto, 153
Frey, Klaus, 22
Fukuyama, Francis, 110
Fung, Archon, 30
Giddens, Anthony, 56
Gilligan, Carol, 104, 109, 124
Gintis, Hebert, 118
Goodin, Robert E., 56, 59
Gould, Carol, 27, 30, 71
Grant, Judith, 38
Guattari, Flix, 63, 105
Gunnel, John G., 20, 61-62, 186
Habermas, Jrgen, 18, 31, 67-69, 125,
139-141, 151, 181
Hamlin, Cynthia Lins, 116
Haraway, Donna, 43, 107, 126, 153-155
Harding, Sandra, 42, 100
Hartmann, Heidi, 139, 140
Hartsock, Nancy C. M., 107, 112
Hawkesworth, Mary, 42
Hegel, Georg Wilhelm Friedrich, 82, 88,
186
Heidegger, Martin, 23, 40, 42, 114, 181,
230
182
Heilborn, Maria Luiza, 161
Heinich, Nathalie, 46
Hekman, Susan, 42
Held, David, 18, 72, 145
Held, Virginia, 109
Helliwell, Christine, 60
Hempel, Carl Gustav, 40
Hindess, Barry, 60
Hirschman, Nancy, 97, 105, 116
Hobbes, Thomas, 32
Hobsbawm, Eric, 38, 94
Honig, Bonnie, 29, 68, 113
Honneth, Axel, 18, 77, 82, 87-89, 167,
181-182
hooks, bell, 35
Irigaray, Luce, 102
Jaggar, Alison M., 33, 42, 51, 93-94, 105-
106
Jalui, Vlasta, 29
Jaquette, Jane S., 152, 158-159
Jasmin, Marcelo Gantus, 48-49, 52
Kant, Immanuel, 42, 75, 97
Kaya, Ayse, 145
Kellner, Douglas, 26
Kennedy, Ellen, 105
Keohane, Robert, 110
Kergoat, Daniele, 95
Kiraly, Csar, 53
Kirkwood, Julieta, 177
Klingemann, Hans-Dieter, 56, 59
Kristeva, Julia, 102
Kruks, Sonia, 27
Kuhn, Thomas, 40-41
Kumar, Krishan, 19
Kymlicka, Will, 53, 73, 117, 146
Laclau, Ernesto, 24, 114, 174, 180, 184
Lamas, Marta, 162-163
Lange, Lynda, 105
Lash, Scott, 56, 122
Latour, Bruno, 40
Lefort, Claude, 23, 53
Lenarduzzi, Zulma, 101
Lessa, Renato, 57-58
Lipset, Seymour, 49
Lloyd, Genevieve, 105
Locke, John, 75
Longino, Helen, 42, 99
Lyotard, Jean-Franois, 19
Maffia, Diana, 156, 183
Mariano, Silvana Aparecida, 98-99
Marques, Danusa, 29, 59
Marx, Karl, 22, 27, 57, 64, 69, 73, 101,
103, 106, 11, 116, 120, 134, 139-140, 154,
165
Marshall, Barbara, 42
Matos, Marlise, 25, 28, 33-35, 41, 48, 58,
81, 94-95, 102-103, 106-107, 114-115,
117, 122, 127, 139, 151, 156-157, 160,
162, 164, 167, 170-176, 178, 181-182
Mattos, Patrcia, 89
McClure, Kirstie, 20, 24, 42, 109, 112
Mead, Margareth, 93
Melo, rica, 27
231
Melo, Rrion, 89
Mendoza, Breny, 177
Mendus, Susan, 105
Messari, Nizar, 110
Miguel, Lus Felipe, 29, 46, 72, 103-104,
139
Miller, David, 51, 146
Minnow, Martha, 125-126
MMM Marcha Mundial de Mulheres,
149, 166
Mohanty, Chandra Talpade, 150, 153-155
Money, John, 94
Mouffe, Chantal, 23, 53, 65-69, 107, 180-
181, 184
Narayan, Uma, 105
Nelson, Lynn Hankinson, 40, 42
Nicholson, Linda, 19, 26, 107
Nietzsche, Friedrich, 40, 42, 132
Nbrega Jr., Jos Maria Pereira da, 64
Nogueira, Joo Pontes, 110
Nonet, Philippe, 28
Nozick, Robert, 76
Nussbaum, Martha, 33, 107, 129-130, 146,
181-182
Nye, Andrea, 101-102, 105
OBrien, Mary, 105, 107, 120
Oakley, Ann, 94
Ogando, Ana Carolina Freitas Lima, 83, 89
Okin, Susan Moller, 24, 29, 84, 86, 90,
105, 107, 109, 117, 127-129, 181-182, 186
Orwell, George, 71
Pajnik, Mojca, 29
Parekh, Bhikhu, 74
Parsons, Talcott, 59, 103, 122
Pateman, Carole, 24, 31, 105, 109, 111-
112, 118, 187
Phillips, Anne, 19, 23-24, 29, 46, 105,
118-120, 130, 139
Pierucci, Antnio Flvio, 115
Pinto, Cli Regina Jardim, 82, 89, 97, 107,
156, 170, 164-165, 170, 177
Pitkin, Hanna Fenichel, 32, 105, 132
Pogge, Thomas Winfried M., 74, 146
Pogrebinschi, Thamy, 21-22, 64, 69-70
Popper, Karl Raimund, 42
Prokhovnik, Raia, 27
Putnam, Ruth Anna, 124, 127
Quine, Willard Van Orman, 40
Ravecca, Paulo, 18
Rawls, John, 18, 31, 67-69, 73-77, 82-86,
103, 124, 126, 128-129, 181-182
Rezende, Daniela Leandro, 32, 87
Rhode, Deborah L., 28
Rich, Adrienne, 153, 155
Rosaldo, Michelle Zimbalist, 93
Rose, Nikolas S., 79, 99
Rodrigues, Carla, 92
Rorty, Richard, 40, 108-109, 134, 186
Rousseau, Jean-Jacques, 75
Rowbotham, Sheila, 27
Rubin, Gayle, 94
Saavedra, Giovani Agostini, 89
232
Sader, Emir, 170
Saffioti, Heleieth I. B., 94, 112
Sampaolesi, Ana, 150
Santalices, Gloria M. C., 64, 113
Santo Agostinho, 42
Santos, Boaventura de Sousa, 33-34, 38,
43, 45, 156, 158, 168, 183, 186
Sartori, Giovanni, 20, 22, 49-50
Saxonhouse, Arlene, 105
Schild, Vernica, 1601, 163
Schlozman, Kay Lehman, 128
Schmitt, Carl, 66, 68, 161, 181
Schumpeter, Joseph A., 31, 64
Schutte, Ofelia, 171
Scott, Joan W., 26-27, 46, 94, 105-106,
153, 156
Selznick, Philip, 28
Sen, Amartya K., 18, 77, 84-86, 130, 181-
183
Shanley, Mary, 105
Silva, Felipe Gonalves, 139
Simes, Solange de Deus, 160
Singh, Jakeet, 152, 167
Skinner, Quentin, 39, 63
Soares, Luiz Eduardo, 48
Sotero Caio, Jos, 40
Spivak, Gayatri C., 34-35, 153, 155
Squires, Judith, 81, 99, 105-106, 125
Stoller, Robert J., 94
Strauss, Leo, 50-51, 55-56
Suber, Peter, 40
Sunstein, Cass R., 116
Szwako, Jos, 129
Taleb, Nassim Nicholas, 45
Tallen, Bette S., 117
Taylor, Charles, 18, 59, 79, 82, 87-88, 99,
133, 181-182
Therborn, Gran, 27, 53, 122
Tronto, Joan, 104, 120
Unger, Roberto M., 132
Urbinati, Nadia, 32
Vallejos, Adriana, 101
Van Parijs, Philippe, 46, 72-73
Vargas Valente, Virginia, 149, 166, 177
Varikas, Eleni, 33, 46
Verba, Sidney, 128
Vita, lvaro de, 31-32, 51, 70
Wacquant, Loc D., 47
Walby, Silvia, 40, 111
Walzer, Michael, 18, 46, 86, 128, 146,
181-182
Warren, Mark, 32, 52-53, 56-57
Weber, Max, 19, 28, 63-65, 111-112, 180
Werler, Denilson, 89
Wittig, Monique, 102
Wittgenstein, Ludwig, 40
Wolin, Sheldon, 120
Wollstonecraft, Mary, 72, 103
Woolgar, Steve, 40
Wylie, Alison, 42
Yannoulas, Silvia, 101
Young, Iris Marion, 22, 29, 31-33, 45, 66,
73-74, 78, 80-81, 87, 104-105, 107, 109,
233
115, 117, 123, 125-128, 132-134, 138-139,
140-142, 146, 151, 181-183
Zerilli, Linda, 105
iek, Slavoj, 24, 114, 180