Justica e Dever

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Tema: A Justia e o Dever.



Turma: C1 classe: 11
a



Nomes: Nmeros:
Celso Moiss Matsinhe...............................................................................11
Chin Figueira Fam........................................................................................12
Cristnio Rabanete......................................................................................13
Cristiano Agostinho Rodrigues.....................................................................14
Dalilo Abdul..................................................................................................15
Danilson Carlos Graciano17
Eduardo Santana..18
El-shadai Tendo Jorge..19


Professor: Carlos Jos Fruquia.




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ndice
Introduo ..................................................................................................................................... 3
A Justia ......................................................................................................................................... 4
Noo de Dever ............................................................................................................................. 4
O que , ento, o dever? ............................................................................................................... 5
O dever encontra a sua fundamentao em tendncias que podem ser resumidas assim: ........ 6
A Sanso e o Mrito ...................................................................................................................... 6
Concluso ...................................................................................................................................... 7
Bibliografia .................................................................................................................................... 8















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Introduo
No presente trabalho abordamos a justia e o dever, em seguida vers tudo o que tem
haver com a justia e o dever, a Sanso e o mrito introduzimos o tema e
desenvolvemos , em seguida falamos da tripla dimenso, noo do dever, o que
ento o dever, tambm falamos o dever e as tendncias , o que Sanso, o que
mrito.



















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A Justia
Segundo Aristteles a Justia uma virtude ou qualidade humana que consiste na
vontade firme e constante de dar a cada um o que lhe devido.
A Justia, como virtude, pronuncia-se a existncia de uma pessoa que tem o direito a
um <<objecto que lhe pertence e outra que tem o dever correlativo de o respeitar.
O Filosofo contemporneo Carlos Dias Hernndez, a noo de justia exprime uma
tripla dimenso.
tico-pessoal mencionado ao homem justo, como virtude pessoal, designa o
carcter e a capacidade de, nas relaes com os outros, preferir as exigncias
morais aos interesses subjectivos ou de conjug-los de maneira adequada.
tico-social sistema poltico justo, no qual existem relaes sociais
institucionalizadas, ordenadas e coerentes, no interior das quais cada um
recebe o que seu, refere-se aos deveres do estado e da poltica para com os
seus cidados, ou seja, dar cada um aquilo a que tem de direito.
Jurdico-legal o sistema de leis que estabelecem de modo positivo o que
seu, o que corresponde a cada um nas diversas circunstanciais e que utiliza
os mecanismos adequados para a sua realizao e cumprimento. Aa justia
aplicada quando a lei cumprida.

Noo de Dever
O Dever um principio que esta ligado dimenso tico-pessoal da pessoa e define o
fim da aco e a sua moralidade. O indivduo ou cidado que age de acordo com as
regras morais vigentes, que cumpre as leis do seu Estado, que respeita os outros e os
seus interesses, mas que o faz tendo como motivo principal o medo de ser punido caso
no o faa ou a perspectiva de ser recompensado, pratica aces morais? Ou, caso o
faa, tendo como fundamento o comum respeito pela lei e normas vigentes, estar a
agir moralmente?
A resposta a estas questes e a defesa da aco por dever so princpios defendidos
pelas teorias deontolgicas, ou seja, teorias que defendem que as aces so morais
se so realizadas segundo princpios racionais ou dever, por oposio s teorias
consequencialistas que defendem que a moralidade, ou no, de qualquer aco
depende das suas consequncias.

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Immanuel Kant (1724-1804), foi o primeiro defensor de agir moralmente, que
desenvolveu uma teoria tica que influenciou e continua a influenciar toda a reflexo
filosfica sobre esta temtica.
Para que possamos responder s questes colocadas, necessrio que se diferencie a
aco por legalidade da aco moral, pois nesta ultima tem cabimento falar de dever.
Do indivduo que cumpre as normas e as leis por serem boas e serem legais e estarem
de acordo com os seus interesses, diz-se que age por legalidade. S do indivduo que
cumpre as normas e as leis por serem boas e por dever se diz que age em moralidade.
So aces morais as aces realizadas de acordo com a norma, mas realizadas por
dever.
O que , ento, o dever?
O dever uma realidade interior que leva a vontade a agir de determinada maneira,
sem violentar, mas que, no entanto, se impe como expresso de uma ordem que
impera absoluta e incondicionalmente e que cumprimento e respeito pela lei moral.
De acordo com a terminolgica de Kant, o dever um imperativo categrico e no
hipottico, isto , uma obrigao, visto que impera incondicionalmente. Este
imperativo obrigatrio no sentido em que fruto da escolha da vontade, ou seja, o
indivduo pode escolher, livre de escolher as suas aces, e nem sempre escolhe uma
aco por dever, mas quando decide e opta por uma aco conforme ao dever,
quando segue o imperativo categrico que uma lei moral, a sua vontade uma
vontade boa e realizada uma aco moral.
A formulao do imperativo categrico a seguinte:
Age apenas segundo uma mxima tal que possa, ao mesmo tempo, querer que ela
se torne lei uuniversal.
Por outras palavras, quer isto dizer, que a mxima (a regra particular que seguimos em
determinadas situaes e que rege a aco nessa situao particular) deveria poder ser
aceite e utilizada por todos os seres humanos na mesma situao, ou seja, ela poderia
servir de lei universal ou moral para todos os seres humanos, na medida em que seguir
essa lei tornar a aco numa boa aco. A aco moral aquela que praticada por
dever, o que quer dizer que em liberdade a vontade escolheu seguir, para orientao
da sua aco, um princpio que poder ser uma lei universalmente boa para todos os
seres humanos.
A lei moral, ou dever, no diz o que se deve fazer nesta ou naquela situao, mas
indica ao ser humano como se dever comportar em todas as situaes.
Na execuo do dever, a liberdade condio essencial: a liberdade a condio
importante do dever, visto que dever fazer uma coisa ou seguir um princpio

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implica necessariamente a possibilidade de a no fazer. Assim sendo, o dever s se
impe ao homem e no ao animal ou a uma coisa. Os animais e as coisas esto
submetidos ao determinismo. Pelo contrario, o homem submete-se a um conjunto de
regras , normas ou leis que pode aceitar ou recusar, e na aceitao ou na recusa que
se manifesta a liberdade.
O dever encontra a sua fundamentao em tendncias que podem
ser resumidas assim:
Tendncia testa defende que o verdadeiro fundamento do dever Deus,
criador e legislador supremo da Natureza e do Homem. S Deus, ser absoluto e
autoridade suprema, pode explicar carcter absoluto, categrico e universal do
dever.
Tendncia positivista defende o dever como algo resultante da expresso
exercida pela sociedade sobre os indivduos que, com o tempo, se foi
interiorizando e se transformou em obrigao de conscincia. Os positivistas
negam a transcendncia do dever, baseando-o na prpria razo humana ou na
sociedade.
Tendncia racionalista defende como fundamento do dever a prpria razo
humana, autora de todas as leis e, por isso, tambm das leis morais. Estas, por
procederem da razo, so dignas do mximo respeito e venerao e impem-
se vontade por imperativo categrico. Portanto, a razo que cria o dever.
Esta a tendncia onde se enquadra a teoria de Kant que j analismos.

A Sanso e o Mrito

O que Sanso?
Sanso o premio ou castigo infligido pelo cumprimento ou violao de uma lei. Por
isso, legalmente, sancionar um acto sublinhar o seu valor reconhecendo-o como
bom, por meio de elogios ou recompensas, ou tomando-o como mau, atravs de
censuras ou castigos. Contra o senso comum, a Sanso no se circunscreve ao castigo.
O que o Mrito?
Segundo o dicionrio da filosofia, o mrito de uma pessoa so as suas qualidades
susceptveis de admirao, e os mritos morais incluem, geralmente, virtudes como a
benevolncia, a temperana, a justia, a misericrdia, etc. Assim, podemos dizer que o
mrito tambm uma virtude, entendendo por virtude a disposio habitual que a
pessoa tem para cumprir o dever, seja qual for a forma pela qual este se apresenta. A

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virtude uma fora moral para fazer o bem e adquire-se pela prticas de actos bons. A
caridade, por exemplo, como virtude no consiste em dar esmola uma s vez, mas sim
no habito de praticar esse acto.
A conscincia moral, pilar central do indivduo na sua dimenso de ser tico-social, ou
seja, enquanto pessoa, alm do papel e da capacidade interior de orientao,
desempenha tambm o papel de avaliao e de crtica do agir Humano.
Concluso
No trabalho dado conclumos que a justia uma virtude ou qualidade humana que
consiste na vontade firme e constante de dar a cada um o que lhe devido, tambm
conclumos que o dever uma realidade interior que leva a vontade a agir de
determinada maneira, sem violentar, ainda conclumos que a Sanso o premio ou
castigo infligido pelo cumprimento ou violao de uma lei, ainda mais conclumos que
mrito de uma pessoa so as suas qualidades susceptveis de admirao, e os mritos
morais incluem, geralmente, virtudes como a benevolncia, a temperana, a justia, a
misericrdia. Esperamos que o Sr. Professor goste do nosso belssimo trabalho que foi
de muito esforo e dedicao.















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Bibliografia
Autores: Manuel Mussa Biriate e Eduardo Geque. Titulo: Filosofia. Pas: Moambique.
Editora: Longmam.

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