Este documento discute a justiça e o dever. Aborda conceitos como a noção de justiça segundo Aristóteles, as dimensões da justiça, a noção de dever e o que constitui uma ação moral. Também explora as teorias sobre o fundamento do dever e conceitos como sanção e mérito.
Este documento discute a justiça e o dever. Aborda conceitos como a noção de justiça segundo Aristóteles, as dimensões da justiça, a noção de dever e o que constitui uma ação moral. Também explora as teorias sobre o fundamento do dever e conceitos como sanção e mérito.
Descrição original:
este trabalho fala acerca da justica e a essa justica e pouco falada ou seja ele nao bem justa.
Este documento discute a justiça e o dever. Aborda conceitos como a noção de justiça segundo Aristóteles, as dimensões da justiça, a noção de dever e o que constitui uma ação moral. Também explora as teorias sobre o fundamento do dever e conceitos como sanção e mérito.
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ndice Introduo ..................................................................................................................................... 3 A Justia ......................................................................................................................................... 4 Noo de Dever ............................................................................................................................. 4 O que , ento, o dever? ............................................................................................................... 5 O dever encontra a sua fundamentao em tendncias que podem ser resumidas assim: ........ 6 A Sanso e o Mrito ...................................................................................................................... 6 Concluso ...................................................................................................................................... 7 Bibliografia .................................................................................................................................... 8
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Introduo No presente trabalho abordamos a justia e o dever, em seguida vers tudo o que tem haver com a justia e o dever, a Sanso e o mrito introduzimos o tema e desenvolvemos , em seguida falamos da tripla dimenso, noo do dever, o que ento o dever, tambm falamos o dever e as tendncias , o que Sanso, o que mrito.
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A Justia Segundo Aristteles a Justia uma virtude ou qualidade humana que consiste na vontade firme e constante de dar a cada um o que lhe devido. A Justia, como virtude, pronuncia-se a existncia de uma pessoa que tem o direito a um <<objecto que lhe pertence e outra que tem o dever correlativo de o respeitar. O Filosofo contemporneo Carlos Dias Hernndez, a noo de justia exprime uma tripla dimenso. tico-pessoal mencionado ao homem justo, como virtude pessoal, designa o carcter e a capacidade de, nas relaes com os outros, preferir as exigncias morais aos interesses subjectivos ou de conjug-los de maneira adequada. tico-social sistema poltico justo, no qual existem relaes sociais institucionalizadas, ordenadas e coerentes, no interior das quais cada um recebe o que seu, refere-se aos deveres do estado e da poltica para com os seus cidados, ou seja, dar cada um aquilo a que tem de direito. Jurdico-legal o sistema de leis que estabelecem de modo positivo o que seu, o que corresponde a cada um nas diversas circunstanciais e que utiliza os mecanismos adequados para a sua realizao e cumprimento. Aa justia aplicada quando a lei cumprida.
Noo de Dever O Dever um principio que esta ligado dimenso tico-pessoal da pessoa e define o fim da aco e a sua moralidade. O indivduo ou cidado que age de acordo com as regras morais vigentes, que cumpre as leis do seu Estado, que respeita os outros e os seus interesses, mas que o faz tendo como motivo principal o medo de ser punido caso no o faa ou a perspectiva de ser recompensado, pratica aces morais? Ou, caso o faa, tendo como fundamento o comum respeito pela lei e normas vigentes, estar a agir moralmente? A resposta a estas questes e a defesa da aco por dever so princpios defendidos pelas teorias deontolgicas, ou seja, teorias que defendem que as aces so morais se so realizadas segundo princpios racionais ou dever, por oposio s teorias consequencialistas que defendem que a moralidade, ou no, de qualquer aco depende das suas consequncias.
5 Immanuel Kant (1724-1804), foi o primeiro defensor de agir moralmente, que desenvolveu uma teoria tica que influenciou e continua a influenciar toda a reflexo filosfica sobre esta temtica. Para que possamos responder s questes colocadas, necessrio que se diferencie a aco por legalidade da aco moral, pois nesta ultima tem cabimento falar de dever. Do indivduo que cumpre as normas e as leis por serem boas e serem legais e estarem de acordo com os seus interesses, diz-se que age por legalidade. S do indivduo que cumpre as normas e as leis por serem boas e por dever se diz que age em moralidade. So aces morais as aces realizadas de acordo com a norma, mas realizadas por dever. O que , ento, o dever? O dever uma realidade interior que leva a vontade a agir de determinada maneira, sem violentar, mas que, no entanto, se impe como expresso de uma ordem que impera absoluta e incondicionalmente e que cumprimento e respeito pela lei moral. De acordo com a terminolgica de Kant, o dever um imperativo categrico e no hipottico, isto , uma obrigao, visto que impera incondicionalmente. Este imperativo obrigatrio no sentido em que fruto da escolha da vontade, ou seja, o indivduo pode escolher, livre de escolher as suas aces, e nem sempre escolhe uma aco por dever, mas quando decide e opta por uma aco conforme ao dever, quando segue o imperativo categrico que uma lei moral, a sua vontade uma vontade boa e realizada uma aco moral. A formulao do imperativo categrico a seguinte: Age apenas segundo uma mxima tal que possa, ao mesmo tempo, querer que ela se torne lei uuniversal. Por outras palavras, quer isto dizer, que a mxima (a regra particular que seguimos em determinadas situaes e que rege a aco nessa situao particular) deveria poder ser aceite e utilizada por todos os seres humanos na mesma situao, ou seja, ela poderia servir de lei universal ou moral para todos os seres humanos, na medida em que seguir essa lei tornar a aco numa boa aco. A aco moral aquela que praticada por dever, o que quer dizer que em liberdade a vontade escolheu seguir, para orientao da sua aco, um princpio que poder ser uma lei universalmente boa para todos os seres humanos. A lei moral, ou dever, no diz o que se deve fazer nesta ou naquela situao, mas indica ao ser humano como se dever comportar em todas as situaes. Na execuo do dever, a liberdade condio essencial: a liberdade a condio importante do dever, visto que dever fazer uma coisa ou seguir um princpio
6 implica necessariamente a possibilidade de a no fazer. Assim sendo, o dever s se impe ao homem e no ao animal ou a uma coisa. Os animais e as coisas esto submetidos ao determinismo. Pelo contrario, o homem submete-se a um conjunto de regras , normas ou leis que pode aceitar ou recusar, e na aceitao ou na recusa que se manifesta a liberdade. O dever encontra a sua fundamentao em tendncias que podem ser resumidas assim: Tendncia testa defende que o verdadeiro fundamento do dever Deus, criador e legislador supremo da Natureza e do Homem. S Deus, ser absoluto e autoridade suprema, pode explicar carcter absoluto, categrico e universal do dever. Tendncia positivista defende o dever como algo resultante da expresso exercida pela sociedade sobre os indivduos que, com o tempo, se foi interiorizando e se transformou em obrigao de conscincia. Os positivistas negam a transcendncia do dever, baseando-o na prpria razo humana ou na sociedade. Tendncia racionalista defende como fundamento do dever a prpria razo humana, autora de todas as leis e, por isso, tambm das leis morais. Estas, por procederem da razo, so dignas do mximo respeito e venerao e impem- se vontade por imperativo categrico. Portanto, a razo que cria o dever. Esta a tendncia onde se enquadra a teoria de Kant que j analismos.
A Sanso e o Mrito
O que Sanso? Sanso o premio ou castigo infligido pelo cumprimento ou violao de uma lei. Por isso, legalmente, sancionar um acto sublinhar o seu valor reconhecendo-o como bom, por meio de elogios ou recompensas, ou tomando-o como mau, atravs de censuras ou castigos. Contra o senso comum, a Sanso no se circunscreve ao castigo. O que o Mrito? Segundo o dicionrio da filosofia, o mrito de uma pessoa so as suas qualidades susceptveis de admirao, e os mritos morais incluem, geralmente, virtudes como a benevolncia, a temperana, a justia, a misericrdia, etc. Assim, podemos dizer que o mrito tambm uma virtude, entendendo por virtude a disposio habitual que a pessoa tem para cumprir o dever, seja qual for a forma pela qual este se apresenta. A
7 virtude uma fora moral para fazer o bem e adquire-se pela prticas de actos bons. A caridade, por exemplo, como virtude no consiste em dar esmola uma s vez, mas sim no habito de praticar esse acto. A conscincia moral, pilar central do indivduo na sua dimenso de ser tico-social, ou seja, enquanto pessoa, alm do papel e da capacidade interior de orientao, desempenha tambm o papel de avaliao e de crtica do agir Humano. Concluso No trabalho dado conclumos que a justia uma virtude ou qualidade humana que consiste na vontade firme e constante de dar a cada um o que lhe devido, tambm conclumos que o dever uma realidade interior que leva a vontade a agir de determinada maneira, sem violentar, ainda conclumos que a Sanso o premio ou castigo infligido pelo cumprimento ou violao de uma lei, ainda mais conclumos que mrito de uma pessoa so as suas qualidades susceptveis de admirao, e os mritos morais incluem, geralmente, virtudes como a benevolncia, a temperana, a justia, a misericrdia. Esperamos que o Sr. Professor goste do nosso belssimo trabalho que foi de muito esforo e dedicao.
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Bibliografia Autores: Manuel Mussa Biriate e Eduardo Geque. Titulo: Filosofia. Pas: Moambique. Editora: Longmam.