A Relação Professor-Aluno No Processo Ensino - Aprendizagem
A Relação Professor-Aluno No Processo Ensino - Aprendizagem
A Relação Professor-Aluno No Processo Ensino - Aprendizagem
RESUMO
O objetivo do presente artigo destacar a importncia da relao professor aluno no processo de ensino aprendizagem no
espao da sala de aula, e isso vai depender fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relao emptica
com seus alunos e da criao de elos entre o seu conhecimento e deles, visando formao de cidados conscientes. E
para tanto, o professor deve oferecer oportunidades para que a aula seja de fato, um lugar de desenvolvimento de
potencialidades, crescimento intelectual e descoberta de valores que iro contribuir para o seu desenvolvimento pessoal
de cidado.
PALAVRAS-CHAVE: Relao; Professor /aluno; Ensino; Aprendizagem;
ABSTRAT
The goal of this article is to highlight the importance of teacher student learning in the teaching process in the space of
the classroom, and this will depend fundamentally, the climate established by the teacher, of empathic relation with his
students and the creation of linkages between their knowledge and of them, aimed at training of citizens aware. And so,
the teacher must provide opportunities for the classroom is in fact a place of potential development, intellectual growth
and discovery of values that will contribute to their personal development of citizens.
KEY-WORDS: Relationship; Teaher/student; Teaching; Learning
1 Pedagoga, aluna do curso de Ps-graduao lato sensu em Psicopedagogia, oferecido pelas Faculdades Unidas do Vale
do Araguaia. ormenzina@hotmail.com
2 Docente orientadora. Professora das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia, graduada em Letras/literaturas e
Licenciatura em Pedagogia, com especializao em Docncia Multidisciplinar da Educao Infantil e anos Iniciais do
Ensino Fundamental, concluindo Mestrado em Educao. elaine@univar.edu.br
1. INTRODUO
O presente trabalho ressalta a importncia da
relao professor-aluno no processo de ensino
aprendizagem, direcionando a discusso para o aspecto
de sua relevncia dentro da educao, por
compreender-se que todo relacionamento arraigado
de afeto, sendo este o principal componente nas
relaes humanas.
Para tanto, a relao professor-aluno uma
forma de interao que d sentido ao processo
educativo, uma vez que no coletivo que os sujeitos
elaboram conhecimentos. Por isso, o docente precisa
refletir a todo o momento sobre sua prtica,
fundamentando-se em uma base terica e slida.
Atualmente, o docente reconhece suas
possibilidades e limitaes, Nesse sentido, a dinmica
ensino-aprendizagem que envolve a interao
professor-aluno deve abranger todos os aspectos,
englobando assim as suas condies de vida, sua
relao com a escola, a percepo e a compreenso do
conhecimento sistematizado a ser estudado.
On-line http://revista.univar.edu.br
ISSN 1984-431X
p. 95 -100
96
assim como eu, preocupam-se com o desempenho dos
seus alunos e reconhecem a importncia da
relao/professor/aluno no processo de ensinoaprendizagem voltado para a formao de cidados
participativos, crticos, criativos.
1.1 A importncia da relao professor /aluno no
ensino-aprendizagem
p. 95 -100
97
o crescimento interno. Alm disso, cabe tambm ao
professor adotar procedimentos, que vo alm de
invocar os componentes da construo do
conhecimento com da fala, da escrita, da leitura e do
ato de pensar mediados pela construo do conceito,
sejam capazes de oferecer oportunidades para que a
aula seja, de fato, um lugar de desenvolvimento de
potencialidades, crescimento intelectual e de
descoberta de valores e de rumos que iro influir no
desenvolvimento pessoal do aluno na construo de sua
cidadania.
O processo de ensino no se limita
transmisso de conhecimentos, estrutura, mas sim a
adequar o contedo realidade do aluno. Isso pode
ocorrer por meio de uma postura, que no seja, s
atravs de contedo escolar, para que o educando
tambm possa mudar sua viso de mundo diante de
fatos cotidiano, que associados aos contedos podero
proporcionar uma mudana meio de uma aprendizagem
mais significativa.
Ao professor crtico no basta que denuncie
as injustias sociais, que esteja engajado
num sindicato ou partido ou que explicite o
carter ideolgico dos contedos escolares.
preciso antes de tudo, que d conta de
traduzir
objetivos
scio-polticos
e
pedaggicos em formas concretas de
trabalho docente que levam ao domnio
slido e duradouro de conhecimentos pelos
alunos, que promovam a ampliao de suas
capacidades mentais, a fim de que
desenvolvam o pensamento independente, a
coragem de duvidar e, com isso, ganhem
convices pessoais e meios de ao prtica
nos processos de participao democrtica
na sociedade. (LIBNEO, 1994, p.100).
No entanto, entende-se que o ensino
essencialmente social, pois envolvem necessariamente
relaes com outras pessoas, e por isso, o professor no
deve preocupar-se somente com conhecimento,
adquirindo-o apenas por meio da absoro de
informaes, mas tambm pelo processo de construo
da cidadania.
Dessa maneira, o aprender se torna mais
interessante quando o aluno se sente competente, pelas
atitudes e mtodos de motivao adotados pelo docente
na sala de aula.
O aluno, enquanto sujeito, constri o seu
conhecimento, bem como sua realidade social atravs
das interaes. Essa viso de aprendizagem salienta a
construo do significado e do conhecimento como um
processo social em que os participantes, por meio do
dilogo, criam um conhecimento.
No relacionamento professor-aluno, h trocas
de experincias e de conhecimentos, no qual o
professor, estando no lugar de que deve ensinar, de
transmitir conhecimentos, tambm aprende com a
realidade de cada aluno; e o aluno no lugar de quem
recebe ensinamentos tambm ensina e aprende mesmo
sem intencionalidade. Para Freire (1996, p.52) saber
On-line http://revista.univar.edu.br
ISSN 1984-431X
p. 95 -100
98
conhecimento, aprende como faz-lo e
utiliza
os
contedos
internalizados
(conceitos, habilidades, atitudes, valores) em
problemas e necessidades da vida cotidiana.
On-line http://revista.univar.edu.br
ISSN 1984-431X
p. 95 -100
99
p. 95 -100
100
Nacional para a Educao Infantil volume 01, mais
especificamente de introduo (1998 p 18).
A polmica entre a concepo que entende a
educao deve principalmente promover a
construo das estruturas cognitivas e aquela
que enfatiza a construo de conhecimentos
como meta da educao, pouco contribui
porque o desenvolvimento das capacidades
cognitivas do pensamento humano mantm
uma relao estreita com o processo das
aprendizagens
especficas
que
as
experincias
educacionais
podem
proporcionar.
Assim sendo, podemos ressaltar que as
polmicas relativas ao cuidar e ao educar, e sobre o
papel do afeto na relao pedaggica em relao ao
desenvolvimento
cognitivo,
tm
constitudo,
necessariamente, sobre as concepes que constroem
as
propostas
educativas,
voltada
para
o
desenvolvimento de uma pedagogia construtora de
conhecimentos significativos e formadora de cidados
sociais.
2. CONSIDERAES FINAIS
Ensinar um processo pelo qual seus
elementos principais professor e aluno devem
ajustar-se na mediatizao do conhecimento. Esse
ajuste condio essencial e necessria para o
sucesso do processo, dessa forma, necessrio
compreender
que
o
educador
deve
estar
profissionalmente capacitado para desenvolver e
estimular a criatividade do educando rumo ao
conhecimento. E ainda, compreender que o ato de
ensinar e aprender definido, de acordo com alguns
pensadores, como sendo um gesto de amor, ou seja,
dar um pouco daquilo que sabe a quem tem sede de
aprender.
Nesse sentido, no resta dvida que, para o
sucesso do trabalho desse professor-educador, de
suma importncia que ele desenvolva um autoconhecimento, tenha controle emocional, pratique o
bom relacionamento, e, acima de tudo ter a certeza de
que escolheu a profisso certa. Isso contribuir para
que ele possa desenvolver com eficincia e segurana a
ao pedaggica.
Portanto, de grande relevncia que o
educador saiba se posicionar como um mediador, um
organizador do tempo, do espao, das atividades, dos
limites, das certezas e at das incertezas do cotidiano
do educando em seu processo de construo de
conhecimento. Afinal, ensinar requer amor, dedicao,
bom relacionamento com o outro e vontade de dividir
conhecimento com quem busca o saber. Tudo isso
representa um desafio para que possamos nos
comprometer em oferecer as nossas crianas uma
educao com mais qualidade, e, acima de tudo, com
mais afetividade.
MORALES, Pedro Vallejo. A relao professoraluno o que , como se faz. So Paulo. Editorial y
Distribuidora, 2001.
Parmetros curriculares nacionais: matemtica/
Secretaria da Educao Fundamental. Braslia, 1997.
BRASIL, Referencial curricular nacional para a
educao infantil/ Ministrio da Educao e do
Desporto, Secretaria de Educao Fundamental.
Volume1: Introduo; volume 2: Formao pessoal e
social, 1998.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Repensando a
didtica do ensino. Campinas SP, Papirus, 1993.
3. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
On-line http://revista.univar.edu.br
ISSN 1984-431X
p. 95 -100