Plano

de Atividades letivas
(regncias)

1.

Ano: 2014/15

Disciplina: Filosofia
Ano: 11
Estagiria: Filomena Maria Duarte da Piedade Antunes

Descrio e Interpretao da atividade cognoscitiva

1.2 Analise comparativa duas teorias explicativas do problema do conhecimento:

Durao:

1.2.1 O modelo racionalista de Ren Descartes

Contedos /
Temas

Conceitos Chave

O
modelo Escolstica;
racionalista de Dvida cartesiana;
Ren Descartes. Mtodo;

Evidncia;
A
dvida Voluntria;
Provisria;
enquanto
Universal
mtodo.
Intuio racional;
Cogito;
As regras do Evidncia;
mtodo.
Anlise;
Ordem;
A necessidade Enumerao;
de existir Deus. Deus;
Ideias inatas,
Classificao
adventcias e
das Ideias
factcias;
Crculo cartesiano;
Princpio da
causalidade

Objetivos e competncias

Estratgias/ Actividades

Incio da aula com algumas questes a

Caracterizar o racionalismo e o propsito
das
possibilidades
do
dogmatismo cartesianos;
conhecimento, promovendo o dilogo que
Compreender a dvida como mtodo conduza ao questionamento acerca da
e como critrio de evidncia;
origem do conhecimento.

Recursos

O aluno dever ser capaz de:

Entender o cogito como auto

conhecimento e ponto de partida da
filosofia cartesiana;
Compreender o lugar de Deus no
sistema cartesiano;
Assimilar as regras do mtodo
apresentadas pelo autor
Distinguir
as
ideias
inatas,
adventcias e factcias;
Compreender as crticas feitas ao
racionalismo.

Vdeo sobre Descartes

Utilizao do diapositivo do PPT para
sintetizar as informaes sobre o filsofo e
a sua vida.
Leitura do texto 1 para apresentar o projeto
de Descartes e o seu objetivo fundamental.
Visualizao do respetivo esquema.
Tambm para falar da dvida usamos o
mesmo plano (texto do manual p:156) e
sntese esquema a partir do diapositivo do
PPT.

Vdeo
Quadro
Manual
Textos (anexo I)
PPT

Pretendemos sempre que a partir do texto o

aluno nos d a sua interpretao a partir da
qual sintetizaremos informao.
Conduziremos ainda os alunos ao seu
manual,
para
poderem
confirmar,
sublinhando, informao adquirida.

Tipos
Contnua
Formativa e qualitativa

Avaliao de conhecimentos
Tcnicas
Observao
Exposies orais
Anlise de texto

Instrumentos
Grelha de Observao/ avaliao Anexo IV

Bibliografia:
Programa do Ministrio da Educao para a disciplina de Filosofia disponvel em www.digidc.min-edu.pt/data/ Programas/filosofia_10_11.pdf.
Vaz. F. & Brite, M. (2014). Filosofia 11ano Projecto Desafios. Carnaxide: Santillana.
Gaspar, A. M. & Manzarra, A. (2014). Filosofia 11. Lisboa: Raiz editora.
Descartes, R. (1977). Discurso do Mtodo. Mem Martins: livros de bolso europa amrica.
Descartes, R. (1977). Regras para a direco do Esprito. Lisboa: Editorial Estampa.
Descartes, R. (1976). Meditaes sobre a Filosofia Primeira. Coimbra: Livraria Almedina.
Abbagnano, N. (1982). Histria da Filosofia vol VI. Lisboa: Editorial Presena.
Hessen, J.(1978). Teoria do Conhecimento. Coimbra: Armnio Amada editor, Sucessor.

Disciplina: Filosofia
11ano
Estagiria: Filomena Maria Duarte Antunes

2014/2015

1.Descrio

Interpretao

da

atividade cognoscitiva
1.2 Analisar comparativamente
duas teorias explicativas do problema
do conhecimento:
1.2.1 Caracterizar o racionalismo
e o dogmatismo cartesianos

Fundamentao Cientfica
Ao preparar a aula sobre Descartes, consideramos a explicao do conhecimento
e a necessidade de nos debruarmos sobre a sua origem, a sua possibilidade e valor.
Sabendo que sobre estes dois problemas existem teorias filosficas que se apresentam
radicalmente diferentes - o racionalismo e o empirismo, sobre a primeira que aqui
discorreremos.
O racionalismo, representado por Descartes na poca moderna, pretende usar o
raciocnio a priori para lanar as bases do conhecimento, porque a mente possui ideias
inatas. Queremos dizer, que o conhecimento tem fundamento e razo de ser na Razo. A
razo o suporte de princpios no derivados da experincia, evidentes por si mesmo e
inatos. Para o racionalismo possvel conhecer a realidade atingindo verdades
necessrias e universais. Na linha de Hessen (1978: 67), o mrito do racionalismo
consiste em ter visto e feito sobressair com energia o significado do fator racional no
conhecimento humano. Mas exclusivista ao fazer do pensamento a fonte nica ou
prpria do conhecimento
Ren Descartes admite a existncia, no esprito humano, de ideias inatas das
quais parte todo o conhecimento. Estas ideias tm origem em Deus, no porque Ele as
criou diretamente na conscincia humana, mas porque Deus o criador do homem, e
porque fazem parte da constituio da natureza humana elementos intelectuais, que nada
devem experincia dos sentidos. Posto isto, necessrio afirmar que o autor um
marco na longa evoluo da conscincia que conduz aos tempos modernos. Como nos
diz Fraga, Descartes revela-se um dogmtico que se empenhou em incluir a deduo
metafsica nos quadros de uma lgica racional. (1976:20)
Tambm, conforme Abbagnano (1982) o autor do Discurso do mtodo, nascido
a trinta e um de maro de 1596 em Haia na Touraine, foi educado num colgio de
jesutas La Flche onde permaneceu de 1604 a 1612. O que l estudou foi submetido,
por ele, a crticas na primeira parte do Discurso, as quais incidiam na ausncia de
orientao segura, denunciando o estado de futilidade, vaidade e vazio da cultura

escolstica da poca. Apesar disso, Descartes manteve relaes de amizade com os seus
mestres e, particularmente, com o padre Marin Mersenne com quem se correspondeu a
vida toda. Como a educao que teve o deixou na incerteza, resolveu viajar para ler no
grande livro do mundo. Alistou-se no exrcito que participou na guerra dos Trinta Anos.
Viajou ento pela Europa dedicando-se aos estudos da matemtica e da fsica na busca
de um fundamento seguro de todo o saber humano. Conheceu em 1618 o mdico
holands Isaac Bekman, e dessa amizade surge o incentivo para prosseguir as suas
investigaes matemticas e fsicas. Volta a frana, mas de novo viajou pela Sua e
Itlia. Em1628 fixou residncia na Holanda, data pas da liberdade e tolerncia
filosfica e religiosa. Pensa-se ter sido esse motivo que levou Descartes a instalar-se a,
mas pode ter existido outra razo: a de subtrair-se s obrigaes sociais que em Frana
lhe tomavam muito tempo. Desde 1619 que o autor estava na posse da ideia central do
seu mtodo, mas s em 1628 a comea a pr em prtica, redigindo as Regras do mtodo
que no chegou a publicar em vida. Na Holanda, comea a compor um Tratado de
metafsica e em 1633 termina o Tratado do mundo, a que chamar Tratado da luz. Mas,
enquanto se prepara para o publicar recebe a notcia da condenao de Galileu a 22 de
junho de 1633. Como tambm Descartes aceitava a hiptese coperniciana, renuncia logo
publicao para evitar entrar em conflito com a Igreja. A sua natureza cauta e prudente
levou-o a ladear o obstculo. Como confirma Fraga (1976:53) No fundo para ler
Descartes preciso ter presente que a sua divisa foi a dos Rosa Cruz: aquele que se
esconde bem, esse viveu bem. Descartes publicou do Tratado, acima citado, trs
ensaios: A diptrica, Os Meteoros, A geometria, antepondo-lhes um prefcio que foi o
Discurso do Mtodo. Mais tarde, retoma o Tratado de metafsica que tinha em mos,
mas antes envia-o ao padre Mersenne para que ele o submetesse ao parecer dos maiores
filsofos e telogos da poca (a obra era escrita em latim porque se dirigia aos doutos).
Foi publicada mais tarde, em 1641 seguida de objees a que o autor acrescentou
respostas. em 1647 que esta obra publicada em francs. A sua obra Princpia
philosophiae composta de breves artigos, segundo o modelo dos manuais escolares da
poca, dedicada, precisamente, s escolas onde o autor pretende v-la superar o ensino
aristotlico, dominante na altura. Cinco anos mais tarde, desgostoso com a hostilidade
que a sua doutrina encontrava nos ambientes universitrios holandeses, Descartes pensa
em voltar a Frana, mas ento que recebe o convite da rainha Cristina da Sucia, para
se dirigir a Estocolmo a fim de a instruir na sua doutrina. O filsofo parte s depois de
ter mandado para o prelo a sua ltima obra, As paixes da alma. vtima de uma

pneumonia numa manh de 1650. Os seus ltimos escritos foram uma comdia, que se
perdeu, e a letra de um ballet O nascimento da Paz destinado a celebrar o tratado de
Westflia. Aps a sua morte foram publicados cartas e outros escritos que ele deixara
inditos.
Concordamos com Vaz & Brites (2014) quando afirmam que o autor encara o
ser humano como agente cognitivo, sem deixar de considerar uma nova perspetiva
acerca da natureza, admitindo uma nova cincia da Natureza que se estabeleceria em
bases slidas. Portanto, no dizer de Abbagnano (1982:40,41) o problema que domina
toda a especulao de Descartes o do homem Descartes. () O problema do homem
Descartes e o problema da reta razo ou da bona mens (isto , da sabedoria da vida) so,
na realidade, um s e mesmo problema. Sendo a razo igual em todos os homens, as
diferenas resultam do seu mau emprego. Por isso, importante um mtodo para que
todos possam ter possibilidade de compreenso idntica. Porque insatisfeito, o autor
mostra-se determinado a recomear, j que tudo o que aprendera, no lhe permitia
possuir um critrio seguro para distinguir o verdadeiro do falso, ento tudo o que
aprendeu de nada serve para a vida. Recomear desde os fundamentos a motivao e,
s as certezas mais slidas podem ser o fundamento de algo estvel e duradouro nas
cincias. Tudo o que se apoia nos sentidos falso, coloca, por este motivo, em causa a
fsica medieval de bases aristotlicas, e protegida pela autoridade da Igreja catlica.
certo, no dizer de Fraga (1976:33, 34), que a moral cartesiana unindo os graus da
prudncia, da sabedoria e da generosidade uma moral humanista integrada num
otimismo do conhecimento e dependente de uma convergncia do saber. Pretendeu
estabelecer a unidade entre os saberes particulares, num sistema nico de verdades
interdependentes como doutrina da cincia, e usa a figura da rvore para expor a noo
especulativa da metafsica, como raiz de todo o conhecimento. A metafsica so as
razes, o tronco a fsica, e os ramos as outras cincias.
Por conseguinte, o autor defende que a razo , naturalmente, igual em todos os
homens. No Discurso do mtodo a razo -nos proposta como uma autoridade de
direito e de facto, como um poder que durante sculos fora desconhecido. Descartes
(1977:8). De salientar, para o assunto que agora tratamos, a afirmao do autor via-me
forado a tomar a iniciativa de me conduzir a mim prprio. Descartes (1977: 34),
mostrando que em si prprio que deve procurar o mtodo para bem conduzir a razo.
Para tal, o autor descobre o mtodo mediante a considerao do processo matemtico, o

qual definido como o conjunto de regras certas e fceis, e que permitem a todos a
conduo ao conhecimento. Os estudos devem ter por fim dar ao esprito uma direo
que lhe permita proferir juzos slidos e verdadeiros sobre tudo o que se apresenta.
Descartes (1977:11).
A dvida e os seus momentos distintos: o reconhecimento do carter incerto e
problemtico dos conhecimentos e a necessidade de suspender o assentimento a tais
conhecimentos, conduz-nos ao cogito, o qual se apresenta como fundamento de todo o
conhecimento necessariamente vlido e universal. certo, como afirma Abbagnano
(1982:51) s Descartes compreendeu o pleno valor do cogito em todas as suas
implicaes e o utilizou como princpio nico e simples para a reconstruo metafsica
que tem como seu ponto de partida a problematicidade do real. O cogito, no encerra o
homem na interioridade do seu eu, pelo contrrio, abre-se a tudo o que est para alm do
eu. O eu, e sua existncia concentra-se num ser pensante e por isso num ser com ideias.
As Ideias em Descartes tm trs categorias, e podem ser examinadas para averiguar a
causa que as produz. Assim, a ideia de Deus no poderia vir do eu, que um ser
imperfeito e finito. Ento, como sendo imperfeito posso ter a ideia de perfeio, sendo
finito como ter a ideia de infinito? A necessidade de existir Deus revela-se ento
naturalmente. A funo de Deus a de ser o princpio e o garante de toda a verdade.
No obstante, a possibilidade de erro fundada no livre arbtrio, que consiste, como diz
Descartes, em fazermos uma coisa ou no a fazermos. No podemos esquecer que o
autor estabelece o logos divino como incompatvel com o engano e a fraude, Deus est
sempre presente, nunca desaparece. Importa ainda salientar, que conforme o dualismo
cartesiano, perante o corpo e em oposio a ele h a minha substncia espiritual, e
consequentemente a existncia de uma pluralidade de substncias espirituais.
Naturalmente, esta considerao causa o problema, no da relao corpo alma, mas
essencialmente o problema do monismo e pluralismo. Certamente, para o autor o grau
mais alto de liberdade alcana-se quando a inteligncia est provida de noes claras e
distintas que dirigem a escolha e a deciso da vontade. Abbagnano (1982.66).
Terminamos corroborando o autor supracitado, quando afirma que a experincia para
Descartes mais a confirmao de uma teoria cientfica do que o seu ponto de partida,
abrindo-se assim explicao mecnica do mundo natural, estabelecendo o princpio da
subjetividade racional do homem, como primeiro pressuposto do pensamento moderno.

Bibliografia

Abbagnano, N. (1982). Histria da Filosofia vol VI. Lisboa: Editorial Presena.

Descartes, R. (1976). Meditaes sobre a Filosofia Primeira. Coimbra: Livraria
Almedina.
Descartes, R. (1977). Discurso do Mtodo. Mem Martins: livros de bolso europa
amrica.
Descartes, R. (1977). Regras para a direco do Esprito. Lisboa: Editorial
Estampa.
Gaspar, A. M. & Manzarra, A. (2014). Filosofia 11. Lisboa: Raiz editora.
Hessen, J.(1978). Teoria do Conhecimento. Coimbra: Armnio Amada editor,
Sucessor.
Programa do Ministrio da Educao para a disciplina de Filosofia disponvel
em www.digidc.min-edu.pt/data/ Programas/filosofia_10_11.pdf.
Vaz. F. & Brite, M. (2014). Filosofia 11ano Projecto Desafios. Carnaxide:
Santillana.

Fundamentao Pedaggica-Didtica
Nesta aula sobre o filsofo Descartes e a sua considerao acerca da origem e
possibilidade do conhecimento, teremos presente, uma vez mais, que ser professor
tambm esta iluso de recomear sempre, e a certeza de arriscar uma vez mais. Cientes
que a aula serve para o aluno aprender, e expressar a sua opinio, sempre que isso se
revele oportuno, propomo-nos com as estratgias escolhidas, orientarmo-nos nesse
sentido. O nosso propsito , naturalmente, contribuir para que os alunos possam
perceber, como diz Bergson, o filosofar como um ato simples, sem esquecermos que a
simplicidade um enorme desafio que nos propomos conquistar.
Tentaremos despertar a ateno, para o filsofo em questo, com a apresentao
de um pequeno vdeo acerca da vida de Descartes.
Sendo assim, seguindo a perspetiva da nossa orientadora, pretendemos usar
textos e esquemas que nos guiaro na construo desta aula. Partiremos, ora dos
esquemas apresentados nos diapositivos do PPT, ora dos pequenos textos que
selecionamos do Manual de Vaz & Brites, e do Manual usado pelos alunos, os quais
consideramos ajustados quilo que ambicionamos. Numa aula que se pretende dinmica
e interativa, o nosso ponto de partida sero as questes que faremos aos estudantes
partindo dos textos. Atentos ainda s palavras de orientao que nos foram dirigidas,
tentaremos utilizar o mtodo socrtico, embora saibamos que esse digno de um grande
mestre. Os sublinhados, quer no Manual, quer nos textos que organizamos, sero
tambm foco da nossa ateno. Como bem sabemos o dilogo permite a
problematizao do prprio conhecimento, para isso serviro os pequenos textos que
funcionaram como leitmotiv dessa tarefa. Como refere Freire (1985), a educao
dialgica e o dilogo problematizador no depende do contedo que vai ser
problematizado. Assim, o papel do educador no o de encher o educando de
conhecimento, de ordem tcnica ou no, mas sim o de proporcionar, atravs da relao
dialgica educador-educando, a organizao de um pensamento em ambos. Freire
(1985:35). neste sentido que orientamos a escolha dos textos do manual em questo.
O ponto de partida do dilogo est na busca do contedo programtico, e na vontade
que temos em no ser um professor meramente expositivo. Esta no se apresenta para
ns uma tarefa simples, porm esse o desejo que nos move. Sabemos que, se um texto
no for bem escolhido, ou pouco acessvel pode provocar reaes e averses matria.

 Um texto, mesmo escolhido e apoiado com explicaes complementares, pode parecer

confuso, pesado e sem interesse. Boavida (1991:46) Tambm na linha deste mesmo
autor constatamos, que o recurso intensivo ao texto no permite o reconhecimento das
vantagens e necessidade do pensar filosfico. Por essa razo, usaremos ento os
esquemas. Muitas so as vantagens dos esquemas, e delas j falamos sobejamente,
porm apraz-nos ainda afirmar que os esquemas que retiramos do manual j referido
permitem-nos adotar a conceo de filosofia com a qual nos identificamos, isto ,
enquanto atividade. Partiremos dos textos e sua anlise, para a sntese.

Bibliografia:

Boavida, J. (1991). Filosofia do Ser e do Ensinar. Coimbra: Instituto

Nacional de Investigao Cientfica.

Freire, Paulo. (1985). Extenso ou comunicao? . Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Gaspar, A. M. & Manzarra, A. (2014). Filosofia 11. Lisboa: Raiz editora.
Programa do Ministrio da Educao para a disciplina de Filosofia disponvel
em www.digidc.min-edu.pt/data/ Programas/filosofia_10_11.pdf.
Vaz. F. & Brite, M. (2014). Filosofia 11ano Projecto Desafios. Carnaxide:
Santillana.
Izuzquiza, I. (1982).La classe de Filosofia como simulacion de la atividade
filosfica. Madrid: Ediciones Anaya.
Marnoto, I. (coord) (1989).Didtica da Filosofia.1. Lisboa: U
Rodrigo, Ldia. (2009). Filosofia em sala de aula. Campinas: Autores Associados.
Santiuste, V. & Velasco, F. (1984). Didtica de la Filosofia -Teoria, Mtodos,
Programas, Evaluacion. Madrid: Narcea.