Planificação de Aula (Individual)
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Ano/Turma
10º
A
UNIDADE
Iniciação
à
actividade
filosófica
SUBUNIDADE
A
dimensão
discursiva
do
Trabalho
Filosófico
Aula
Nº
17
SUMÁRIO
Noção
de
argumento:
premissas
e
conclusão.
Validade
e
solidez.
Dedução
e
indução.
Data
12/11/08
P L A N O
D E
A U L A
O B J E C T I V O S
C O N T E Ú D O S
C O N C E I T O S
E S T R A T É G I A S
R E C U R S O S
A V A L I A Ç Ã O
O
aluno
deverá
ser
capaz
de:
1.3.
A
dimensão
discursiva
do
Definição
-‐
Exposição
oral;
-‐
Quadro;
Observação
directa:
trabalho
filosófico
explícita
de
Reconhecer
a
importância
da
-‐
Conceitos
-‐Esquematização
dos
-‐
Compêndio
pp.
44,
-‐
Participação;
conceito
definição
explícita
em
Filosofia;
conteúdos;
indicadores
de
-‐
Definição
explícita
Argumento
premissas
e
de
-‐
Problematização;
Identificar
argumentos:
-‐
Argumentos:
Premissa(s)
-‐
Diálogo
orientado;
conclusão;
premissa(s)
e
conclusão;
-‐
Premissas
-‐
Conceptualização;
-‐
Conclusão
Conclusão
-‐
Trabalho
de
texto;
-‐
Texto
Reconhecer
indicadores
de
-‐
Indicadores
de
premissa(s)
seleccionado
do
-‐
Escutar,
respeitar
e
premissa(s)
e
indicadores
de
Indicadores
de
-‐
Indicadores
de
conclusão
-‐
Projecção
de
Compêndio
pp.
63-‐ responder
às
ideias
e
conclusão.
premissa
e
de
transparências
com
64,Backwell.
argumentos
dos
-‐
Premissas
omissas:
conclusão
Detectar
premissas
omissas;
mapas
conceptuais;
outros;
-‐
Entimema
-‐
Compêndio
p.
47,
Entimema
Identificar
argumentos
dedutivos.
-‐
Actividades
pp.
53-‐54.
-‐
Validade/verdade
-‐
Aceitar
que
as
suas
Argumento
Compêndio
p.
47,
nº
4;
-‐
Transparência;
ideias
e
argumentos
Explicitar
a
diferença
entre
a
Dedutivo
pp.
53-‐54,
nº
1;
-‐
Dedução:
sejam
discutidos
e
validade
e
a
solidez
nos
-‐
Retroprojector.
-‐
Argumentos
válidos
Validade
avaliados
pelos
argumentos.
-‐
Construção
do
-‐
Argumentos
inválidos
outros;
Solidez
Glossário
de
filosofia.
Distinguir
argumentos
sólidos
-‐
Argumentos
sólidos
(bons)
(bons),
de
argumentos
não
-‐
Argumentos
não
sólidos
(maus)
Indução
-‐
Fundamentação
das
sólidos
(maus).
suas
ideias
e
opiniões.
Generalização
-‐
Indução:
-‐
Valorização
das
Definir
a
indução
-‐
generalização,
-‐
Generalização;
Previsão
intervenções
dos
previsão
e
analogia.
-‐
Previsão;
colegas.
Analogia
-‐
Analogia
Joana
Inês
Pontes
FUNDAMENTAÇÃO
CIENTÍFICA:
A
presente
aula
integra-‐se
na
sub-‐unidade:
A
dimensão
discursiva
do
trabalho
filosófico,
pertencente
à
primeira
unidade
curricular
-‐
Iniciação
à
actividade
filosófica.
Pretende-‐se,
através
desta
aula,
introduzir
algumas
noções
lógicas
fundamentais
da
actividade
argumentativa,
que
forneçam
ao
aluno
um
panorama
sintético
–
e
primário
–
da
forma
como
se
estruturam
os
argumentos.
No
sentido
de
explicar
a
importância
da
utilização
(em
filosofia)
de
conceitos
que
satisfaçam,
simultaneamente,
as
condições
necessárias
e
suficientes,
será
avançada
a
definição
explícita.
O
estudo
dos
argumentos
–
«O
que
é
um
argumento?»
–
será
repartido
em
três
diferentes
etapas
lógico-‐conceptuais
em
função
dos
conteúdos
programáticos:
i)
esclarecimento
dos
elementos
que
compõem
os
argumentos
–
as
premissa(s)
e
a
conclusão;
ii)
detecção
dos
indicadores
de
premissa
e
de
conclusão
(Porque,
Assim,
Portanto,
etc.);
iii)
explicitação
do
modo
como
se
encontram
premissas
ocultas
nos
argumentos
-‐
o
entimema.
Paralelamente
ao
esclarecimento
da
noção
de
argumento,
será
introduzido
o
conceito
de
validade
e
o
conceito
de
verdade
–
sendo
importante
evidenciar
que
nos
argumentos
‘só
se
fala’
de
verdade.
A
selecção
de
conteúdos
científicos
segue
a
linha
de
Newton-‐Smith,
pelo
que
serão
apresentadas
as
seguintes
noções
basilares:
i)
os
argumentos
dedutivos
válidos;
ii)
a
forma
lógica
válida,
a
partir
da
qual
o
aluno
poderá
identificar
-‐
a
priori
-‐
a
validade
de
um
argumento;
iii)
os
argumentos
sólidos
(bons)
e
os
argumentos
não
sólidos
(maus);
iv)
os
argumentos
indutivos
-‐
generalização,
a
previsão
e
a
analogia.
FUNDAMENTAÇÃO
PEDAGÓGICO-‐DIDÁCTICA:
Dada
a
fixidez
dos
conteúdos
propostos
nesta
aula,
as
estratégias
que
se
afiguram
mais
eficazes
para
promover
as
competências
filosóficas
ao
nível
da
problematização,
conceptualização
e
argumentação
é
a
esquematização
de
conteúdos
no
quadro
e
a
projecção
de
‘mapas
conceptuais’
(transparências)
orientada
por
uma
exposição
crítica
e
dialógica.
A
aula
possuirá,
assim,
quatro
momentos
diversos
que
irão
marcar
quatro
ritmos
diferenciados
de
aprendizagem:
i)
‘momento(s)’
de
motivação:
os
alunos
serão
estimulados
a
participar
na
construção
de
argumentos,
na
identificação
dos
indicadores
de
premissa/conclusão,
na
detecção
de
premissas
omissas,
na
identificação
da
validade,
entre
outras
–
participação
directa
no
processo
ensino-‐
aprendizagem;
ii)
momento
de
explicitação/interpretação:
leitura
do
texto
de
Blackwell
(do
Compêndio)
o
qual
demonstra
melhor
adequação
aos
conteúdos
em
análise,
sobretudo,
ao
grau
de
abstracção
do
aluno,
permitindo
o
esclarecimento
dos
argumentos
dedutivos
válidos,
da
forma
lógica
válida
e
dos
argumentos
sólidos
e
não
sólidos;
iii)
momento(s)
de
sistematização:
projecção
de
transparências
com
‘mapas
síntese’
dos
conteúdos
abordados
com
vista
à
consolidação
de
conhecimentos
e
ao
esclarecimento
de
noções.
iv)
momento(s)
de
verificação/aplicação
de
conhecimentos:
realização
de
exercícios
do
Compêndio,
no
sentido
de
confirmar
a
solidificação
dos
conteúdos
e
proporcionar
uma
aprendizagem
significativa.
Pretende-‐se,
assim,
que
esta
aula
se
apresente
como
um
laboratório
conceptual,
propício
ao
desenvolvimento
das
competências
cognitivas
e
conceptuais
que
caracterizam
a
filosofia
como
actividade
crítica.
Joana
Inês
Pontes