!apres Fabio Siget - Final
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Introduction
Formao de professores: espao
consagrado ao estudo do seu
agir-profissional e ao
desempenho dos seus alunos
Objeto de estudo: a aula de LM
Objetivo: Refletir acerca dos critrios de
autoavaliao do professor em relao
ao seu agir, considerando a relao
entre os aspectos ontolgicos (agirreferente) e gnoseolgicos (debate
interpretativo).
Metodologia: que possibilite
(re)pensar o papel da linguagem na
tomada de conscincia do
profissional sobre si e sobre o
prprio agir dando-lhe condies de
redimensionar sua prtica.
Quadro terico
Sntese: O agir profissional
representado a partir de
interpretaes temtico-discursivas
apreensveis nos textos/discursos
produzidos pelos prprios
profissionais acerca da sua atividade
O professor, na e pela linguagem,
constri e reformula significados
acerca da sua ao profissional e
da ao dos co-actantes (alunos,
outros professores, etc)
A atualizao constante destas
representaes serve de
motor de desenvolvimento
dos indivduos em situao de
trabalho (Bronckart, 2004)
Quadro terico
BULEA (2007, 2010) em suas pesquisas sobre
o agir de vrias profisses identificou cinco
modalidades de figuras de ao a partir de
textos orais (entrevistas). Nos inspiramos
particularmente na pesquisa de Bulea e de
outros (EMPEYTA: 2010; PEIXOTO: 2012;
FRANCINETTI, 2013; LEURQUIN: no prelo).
Quadro terico
Espao da Esfera
Gnosiolgica e
Representacional
Praxeologia
Atividade Prtica
Representaes
Coletivas e Individuais
Atividade Prtica
Linguagem
Campo
Semitico Geral
Prtica em geral
Gnero
Prtica Especfica
Atividade Linguageira
Texto
O Agir-referente: aula de LM
Metodologia Fase 01
Aulas de LM em turmas do Ensino Fundamental de Escolas Pblicas Municipais
1 Ano
2 Ano
5 Ano
6 Ano
9 Ano
Coleta:
Entrevista anterior + Gravao da aula + Entrevista posterior
3 aulas de cada professor (uma a cada quinze dias)
Anlise 1:
Identificao de SOTs (Segmentos de Orientao Temtica) e STTs
(Segmentos de Tratamento Temtico)
Anlise 2:
Anlises dos Segmentos relacionados ao agir-referente, identificando as
figuras de ao e focalizando as avaliaes presentes nos STTs.
Figura(s) de ao
Desenvol. /
Planejamento
Desenvol. /
Realizao
Desenvol. /
Planejamento
Desenvol. /
Realizao
Experincia interna
Experincia interna (com traos de externa)
Experincia externa (com traos de interna)
Determinantes
Externos (alunos)
Desenvol. /
Planejamento
Trabalho em geral /
organizao
Caracterizao
Desenvol. /
Planejamento
O Agir-referente: aula de LM
O FLUXO COMPLEXO DA FIGURAO
DO AGIR DO PROFESSOR
Agir educacional
Ensino/aprendizagem
de lngua materna
Curso de LM na
escola regular
Aula de LM
(geral)
O Agir-referente: aula de LM
Complexidade do agir Educacional
Planejamento-prescries
Programas politicas
Ano escolar
Aulas anteriores
Aulas
posteriores
Articulao de Atividades/Aes
Aula de LM
Articulao de tarefas
Acolhida
Leitura Coletiva
Leitura Individual
Exposies Discusses
Resoluo de Exerccios
Correes Feedbaks
Resultados
3 Ao experincia
4 Ao cannica
49%
5 Ao definio
F.Externa
F.Interna
Ex 1
Experincia INTERNA
Ocorrncia EXTERNA
A dinmica figurativa
Segmentos experincias
externa X interna
23%
36%
41%
EE+EI
EE/EI
EE><EI
36%
23%
Agir x ao em a gente
Complexidade do agir Educacional
A gente canta (a + p)
Essa turma bem agitada pra gente (p+p)
s vezes necessrio a gente dar uma mudana na aula (p)
Eu preparei essa aula de hoje pra gente dar mais nfase nessas palavras (p)
a gente sublinha, a gente pinta (a+a)
Restrio Linguageira
Conjuno
Conjuno gnosiolgica
No que concerne ao professor, a
ontologia de uma conjuno do seu
agir e do agir dos alunos, produzida
pelas interaes em sala de aula
representada como um conjunto de
aes conjuntas, cuja alternncia
da figurao interna e externa a
caracterstica principal.
Codependncia accional
A convivncia, no plano
gnoseolgico, desses dois
conjuntos de interpretaes
gera uma dupla ancoragem:
Para concluir:
A caracterstica principal do agir do professor
a de se desdobrar em microatividades cujo
<<eixo de validade>> sociosubjetivo o
da negociao sobre o agir dos alunos.
Paralelamente, o professor avalia e reconstri
esse agir a partir do sucesso ou fracasso dos
seus efeitos sobre o agir dos alunos.
Para concluir ?
Como Bronckart (2001) apresenta, o
professor tenta <<se entender para agir e
agir para se entender>> com seus alunos.
Resta ento a questo: como apoiar o
professor a reorganizar suas capacidades
accionais, seus conhecimentos e seus
modos de fazer a partir da figurao
presente no seu discurso?
A pesquisa continua.
Rfrences Bibliographiques:
Bronckart, J.-P. (1997). Activit langagire, textes et discours. Pour un interactionisme sociodiscursif, Paris, Delachaux et Niestl (Traduction: (1999). Atividade de linguagem, textos e
discursos. Por um interacionismo socio-discursivo, So Paulo, EDUC).
Bronckart, J.-P. (2004). "Pourquoi et comment analyser le travail de l'enseignant(e)" - In: G.
Bello, P. Floris & S. Presa (Ed.), Il mestiere del'insegnante. Analisi dell'azione docente, Aoste:
Assessorato all'Istruzione e Cultura, pp. 9-35 (Traduction: (2006) Porque e como analisar o
trabalho do professor. In: Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano, Campinas
(Brasil): Mercado de Letras, pp. 203-229).
Bronckart, J.-P. (2001). Sentendre pour agir et agir pour sentendre. In J.-M. Baudouin & J.
Friedrich (Eds), Thories de laction et ducation (pp. 133-154). Bruxelles: De Boeck.
Bulea, E., Leurquin, E & Carneiro, F. (2013). "O agir do professor e as figuras de ao: por uma
anlise interacionista" - In : Bueno, L.; Lopes,M. e Cristovo, V. (orgs). Gneros textuais e formao
inicial : uma homenagem Malu Matencio. Campinas, SP : Mercado de Letras.
Bulea, E. (2010). Linguagem e efeitos desenvolvimentais da interpretao da atividade [Langage et
effets dveloppementaux de linterprtation de lactivit.], Sao Paulo : Mercado de letras.
Bulea, E. (2007). Le rle de l'activit langagire dans les dmarches d'analyse des pratiques
vise formative, Thse de doctorat: Universit de Genve, FPSE.
Crditos Finalizar