A Ceia Do Senhor
A Ceia Do Senhor
A Ceia Do Senhor
SENHOR
Indice
A Ceia do Senhor: Livre ou Restrita?
Autor: Dr. Anbal Pereira dos Reis
1. [01] Prefcio
2. [02] O Assunto
3. [03] A Nossa Pobre Memria
4. [04] A Instituio
5. [05] ... Em memria de Mim
6. [06] A ceia Do Senhor Eclesial
7. [07] Se do Senhor, Por Que No Seria de Todos oss Filhos?
8. [08] A Ceia Restringida aos Crentes Evanglicos
9. [09] Delimitada aos Crentes Batizados
10. [10] Restrita aos que Aceitam Sua Indiscutvel Natureza Memorativa
11. [11] Limitada aos Membros da Igreja
12. [12] Um Advrbio e Dois Verbos
Digitalizada da edio: EDIES CAMINHO DE DAMASCO Ltda. SO
PAULO *1982*. Procurei esta editora mas creio que ela no existe mais. Portanto
considero o material de domnio pblico. Se estiver enganado, peo que os que
saibam melhor me comunique o mesmo a mim, pois, mesmo no vendendo este
material, respeito quem tem os direitos.
Afinal, exonerou-se o moo. Seguiu para outra Igreja onde tambm pouco
permaneceu...
Um drama para as Igrejas vtimas de semelhantes pastores e outro drama para
esses pobres pastores vtimas da deformao das escolas teolgicas de seu curso.
Razes bvias movem-me a ocultar os nomes das pessoas e das Igrejas envolvidas
no lamentvel episdio. Lamentvel episdio a se repetir com freqncia crescente.
E o mais trgico o fato de a maioria das Igrejas atingidas por pastores
despreparados, ignorantes das Escrituras, adotantes da ceia aberta, acaba pro
bono pacis (= para o bem da paz), aceitando a inovao e se sujeita a nova
desorientao.
O novel Pastor do sucedido relato, ao ouvir referncias sobre a ceia livre, inclinouse a simpatizar com a idia ao tempo do seu seminrio.
Moo sincero, resolveu todavia investigar as razes da prtica diferente do seu
gosto, ou seja, da Ceia Restrita.
Argumentavam-lhe! Por que os Batistas em geral tm-se fechado nesta questo?
L nos Estados Unidos muitas Igrejas Batistas j abandonaram as discriminaes
e sem quaisquer ressalvas franqueiam a Ceia. Seria decerto estreiteza de viso
conservar o uso da Ceia Restrita. Costume antiptico. Hoje sem razo de
permanecer. Coisa do passado ainda conservada por velhos e semi-analfabetos. Se
nos juntamos a gente de todas as denominaes na pregao do Evangelho, e nesse
intento lotamos o Maracan, por que barrar, quando celebrada na nossa Igreja, a
Mesa do Senhor, queles aos quais nos reunimos naquela circunstncia?
Todas essas observaes se afinavam com sua ndole macia e de personalidade
inclinada s novidades. (Ele sempre olha desconfiado para coisas e pessoas velhas.
Bom seria se tudo fosse novinho, pensa ele l com as casas dos seus botes...).
No anelo de averiguar as razes de delimitao dos participantes do Instituto
Memorativo, porm, foi entrevistar seus professores. Interrogou Pastores.
Procurou livros sobre o assunto. Ficou na mesma!
A praxe batista e deve-se seguir a praxe para no destoar, disseram-lhe.
O triste episdio assinalado de tantos fatos e lances que amarguraram Igrejas
prejudicadas e o Pastor implicado, despertou-me o desejo de escrever o resultado
das minhas pesquisas acerca do momentoso tema.
Distingamos do essencial o acidental. extenso destas pginas focalizaremos o
essencial: a natureza da Anamnese Sagrada e quem dela e porque dela pode
participar. O acidental, como seja se deve ser celebrado no incio, no meio ou ao
final do Culto, se de noite ou de dia, se poucas ou muitas vezes ao ano, o acidental
escapa destas reflexes.
Dedico meus esforos deste empreendimento quele jovem Pastor por reconhec-lo
sincero e frustrado na sua leal procura de esclarecimentos. Tributo-lhe este livro
Ento havendo recebido um clice, e tendo dado graas, disse: Tomai-o, e reparti-o
entre vs; porque vos digo que desde agora no mais beberei do fruto da videira,
at que venha o Reino de Deus.
E, tomando po, e havendo dado graas, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto o Meu
Corpo, que dado por vs; fazeis isto em memria de Mim.
Semelhantemente, depois da ceia, tomou o clice, dizendo: Este clice o novo
pacto em Meu Sangue, que derramado por vs.
At. 2:42: e perseveravam na Doutrina dos Apstolos e na comunho, no PARTIR
DO PO e nas oraes.
At. 20:7: No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de PARTIR O PO,
Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu
discurso at a meia-noite.
I Cor. 10:1-4; 15-22: Pois no quero, Irmos, que ignoreis que nossos pais
estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar; e, na nuvem e no
mar, todos foram batizados em Moiss, e todos comeram do mesmo alimento
espiritual; e beberam todos da mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra
espiritual que os acompanhava; e a pedra era Cristo.
Falo como a entendidos; julgai vs mesmos o que digo.
Porventura o clice de bno que abenoamos, no a comunho do Sangue de
Cristo? O po que partimos, no porventura a comunho do Corpo de Cristo?
Pois ns, embora muitos, somos um s po, um s corpo; porque todos
participamos de um mesmo po.
Vede a Israel segundo a carne:os que comem dos sacrifcios no so porventura
participantes do altar?
Mas que digo? Que o sacrificado ao dolo alguma coisa? Ou que o dolo alguma
coisa?
Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nos a demnios, e no a
Deus. E no quero que sejais participantes com os demnios.
No podeis beber do clice do Senhor e do clice de demnios; no podeis
participar da Mesa do Senhor e da mesa de demnios. Ou provocaremos a zelos o
Senhor? Somos, porventura, mais fortes do que Ele?
I Cor. 11:17-34: Nisto, porm, que vou dizer-vos no vos louvo; porquanto vos
ajuntais, no para melhor, mas para pior. Porque, antes de tudo, ouo que quando
vos ajuntais na Igreja h entre vs dissenses; e em parte o creio.
E at importa que haja entre vs faces, para que os aprovados se tornem
manifestos entre vs.
De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, no para comer a Ceia do Senhor;
porque quando comeis, cada um toma antes de outrem a sua prpria ceia; e assim
um fica com fome e outro se embriaga.
No tendes porventura casas onde comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus,
e envergonhais os que nada tm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto no vos
louvo.
Porque eu recebi do Senhor o que tambm vos ensinei: que o Senhor Jesus, na
noite em que foi trado, tomou po; e, havendo dado graas, o partiu e disse: Isto
o Meu Corpo; fazei isto em memria de Mim.
Semelhantemente tambm, depois de cear, tomou o clice, dizendo: Este clice o
novo Pacto no Meu Sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memria
de Mim.
Porque todas as vezes que comerdes deste po e beberdes do clice estareis
anunciando a Morte do Senhor, at que Ele venha.
De modo que qualquer que comer do po, ou beber do clice do Senhor
indignamente, ser culpado do Corpo e do Sangue do Senhor. Examine-se, pois o
homem a si mesmo, e assim coma do po e beba do clice. Porque quem come e
bebe, come e bebe, come e bebe para sua prpria condenao, se no discernir o
Corpo do Senhor. Por causa disto h entre vs muitos fracos e enfermos, e muitos
que dormem.
Mas, se ns nos julgssemos a ns mesmos, no seriamos julgados; quando, porm,
somos julgados pelo Senhor, somos corrigidos, para no sermos condenados com o
mundo.
Portanto, meus Irmos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros.
Se algum tiver fome, coma em casa, a fim de que no vos reunais para
condenao vossa. E as demais coisas eu as ordenarei quando for.
EM DUAS SECES repartiremos nosso estudo. Na primeira parte enfocaremos
luz das Sagradas Escrituras a NATUREZA da Ceia do Senhor e na segunda os
REQUISITOS para quem dela quer participar exigidos pelo Senhor da Mesa.
Levantados nestes dois gonzos os captulos seguintes visam a firmar em nossas
convices o valor devocional da Ceia Memorativa e expungi-la das deturpaes
causadas por tradies pags. Autor: Anbal Pereira dos Reis - ex-sacerdote
Catlico
Romano
Digitao:
Sabyrna
Santos
e
David
C.
Gardner
12/2008
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
***
Segundo o costume, a antecipar o quarto clice, ocorria um banquete sem
qualquer formalidade ritual.
Neste momento de descontrao o Mestre afasta-se da presidncia. Despe-se do
himtion, o mantu externo. Recobre a tnica com uma toalha de linho. Enche
dgua a bacia das ablues.
Que far Ele?
Gesto inusitado!
Prostra-se por terra...
carga das emoes e das tristezas provocadas pelo semblante srio do Mestre,
sobrepe-se a espantosa surpresa: o presidente da Mesa Pascal a humilhar-se
semelhana dos escravos. E na postura de servo lava os ps dos Apstolos...
Naquele hiato entre o fim definitivo do solene festim pascal e a instituio da
singela Ceia Memorial, o surpreendente gesto de humildade evanglica... O
escravo Jesus Cristo de rojo a lavar os ps dos discpulos....
Em ocasies anteriores duas mulheres, uma antiga meretriz e a outra exorcizada
dos demnios, banharam-Lhe os ps com suas lgrimas, enxugaram-Lhos com o
vu dos seus femininos cabelos, ungiram-Lhos com recendente ungento...Loucas
aes impulsionadas pelo amor porque s o amor tem dessas loucuras...
arrependida ficou bem tal exagero porque muito, muitssimo, se lhe perdoou. A
Maria, que se antecipara a ungir o Corpo do Mestre para a sepultura, couberam
os aplausos do Senhor e atribuir-se-lhe-o ovaes ao ser contado o seu feito para
memria sua, onde quer que for pregado o Evangelho.
Que humanas e pecadoras criaturas se atirem aos Ps Sagrados...Pode-se entender!
Mas que Jesus se rasteje aos ps dos homens!!!
Ali est Ele...na suprema humilhao. Sem quaisquer formalismos...Porm sob o
impulso do esvaziamento completo de Sua condio de Filho de Deus.
Vai chegar ao excesso do Seu desvairamento...
Desvario? No tenho outro termo em meu pobre vocabulrio. vista dos homens,
aos meus orgulhosos olhos -me absolutamente impossvel compreender...S a
ttulo de desvario. De amor desvairado Jesus Se lana a lavar os ps daqueles
homens. O amor tem desses excessos...
J a Sua Encarnao no um exagero de amor? O despojamento de Si mesmo ao
nivelar-Se com os homens no um extremo de amor? Suas lgrimas?
Sua compaixo dos pecadores?
objeto memorial (Is. 26:8, 14; 65:17; Jer. 11:19; Ez. 18:24; 21:24; 25:10; 29:16;
33:16; Zc. 13.2).
3) O Novo Testamento encampa invariavelmente a mesma acepo.
Mateus ao se referir mulher que derramara ungento nos ps de Jesus, anotou a
promessa dEle no sentido de que o seu gesto seria mencionado para MEMRIA
sua (Mt. 26:13). Ningum h de pretender uma presena fsica ou espiritual da
mulher quando se l o registro de seu feito ou quando a ela se alude.
Ao orar pelos romanos, efsios, filipenses, tessalonicenses, Timteo e Filemon (Rm.
1:9; Ef. 1:16; Fl. 1:3; I Ts. 1:2; II Tm. 1:3; Fm. 4), tendo em sua mente a
lembrana deles, evidente que Paulo Apstolo no tinha em si a presena fsica
ou espiritual desses fieis. Em contrapartida, ao aludir afetuosa lembrana que
os tessalonicenses lhe dedicavam o Apstolo estava longe de admitir a sua prpria
presena fsica ou espiritual no corao saudoso daqueles crentes (I Ts. 3:6).
Se no Antigo Testamento os verbos correlatos a MEMRIA ou LEMBRANA
como recordar, lembrar, tambm na voz passiva (recordar-se, lembrar-se), tm o
seu emprego natural, o mesmo ocorre no Novo Testamento, desde Mt. 5:23 a Ap.
16:19.
4) Fato idntico acontece no grego, a lngua original do Novo Testamento. Se em
portugus temos os vocbulos sinnimos memria, recordao, lembrana, igual
fato se d com a lngua original do Novo Testamento. Por exemplo mneia,
mnemosunon, mneme, e os verbos correlativos igualmente sinnimos:
mimneskomai e mnemoneou.
5) H todavia um outro termo sinnimos que nos chama a ateno pela
proposio ANA e ele juntada. ANAMNESIS, usado por Lc. 22:19 e por Paulo
em I Cor. 11:24-25, ambos no registro da Ceia do Senhor.
A preposio grega ANA tem vrias aplicaes. Pode expressar a idia de para
cima, no meio de, para trs, de novo. No caso especfico da Ceia, evidente, denota
repetio. MEMRIA, COMEMORAO ou LEMBRANA REPETIDA,
fazendo-nos voltar para trs em nossa recordao do Evento do Calvrio j
acontecido no passado. A preposio ANA aqui, por conseguinte, no denota
qualquer indcio de alguma presena da coisa ou da pessoa memorada. Nem aqui e
nem em parte alguma quando vem anexada a MNESIS.
Com efeito, ANAMNESIS COMEMORAO ou lembrana repetida de um
acontecimento. A Ceia do Senhor a cerimnia em memria do importantssimo
acontecimento de Sacrifcio de Cristo.
...fazei isto em MEMRIA (ANAMNESIS) de Mim, disse Jesus (Lc. 22:19 e I
Cor. 1124-25).
O prprio contexto, sobretudo de I Cor. 11:23-34 demonstra o aspecto de repetio
da solenidade destacada pela preposio ANA. A locuo TODAS AS VEZES dos
vv. 25 e 26 de I Cor. 11 sublinha esse aspecto e explica a presena da preposio.
Drama uma pea teatral, em geral dividida em atos, em que os atores encenam
comovente episodio capaz de transmitir ensinamentos. Em suas vestimentas,
caracterizao e atitudes os artistas encarnam e reproduzem um papel.
No primeiro apresentam-se os atores. No artistas homens e mulheres. Os atores
deste drama so as espcies de po e vinho. O po sem fermento a representar
Cristo impecvel com os zimos da sinceridade e da verdade, porquanto nEle
no h a levedura do pecado. No Antigo Testamento a Pscoa se celebrava com
Paes zimos e todo o fermento se retirava das casas dos israelitas (x. 12:15,19).
Elemento de corrupo deve ser removido das Igrejas com o afastamento dos
indignos (I Cor. 5:7). De resto, Jesus assemelha ao fermento a doutrina dos
fariseus e dos saduceus (Mt. 16:11-12). Em Lc. 12:1 outrossim adverte os
discpulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus que a hipocrisia.
O po sem fermento da Ceia o smbolo de Cristo Imaculado, limpo das doutrinas
dos fariseus e saduceus. o Cristo sem qualquer hipocrisia. Cristo a nossa
Pscoa! Deve celebrado sem a levedura da malcia e da corrupo, mas com os
zimos da sinceridade e da verdade, exorta o Apstolo aos corntios e atravs deles
a ns (I Cor. 5:7-8).
O suco do fruto da videira o Sangue preo do nosso Resgate.
No segundo ato do drama a significao da solenidade exposta com a leitura das
Escrituras pertinentes a nos evocarem o Magno Episdio.
No terceiro ato o po partido e o vinho derramado. a dramatizao do Corpo
partido de Jesus e de Seu Sangue Precioso manado da cruz. Sangue separado do
Corpo partido a figurar a Morte com a qual tudo Ele consumou.
No quarto ato do drama os partcipes comem do po e bebem do Sangue. A
memria deles se reaviva em direo daquele momento culminante da converso
de cada um quando cada um pela f foi ao Salvador. E como o nosso organismo
fsico se nutre pelo comer e beber, revigora-se a nossa vida espiritual pela f em
Cristo. Esta f, porque por ela nos apropriamos de Cristo, assemelhada ao comer a
Sua Carne e ao beber o Seu Sangue.
7) Congregado com toda a Igreja ao participar da Ceia o crente exercita trs
capacitaes: a memria, a f e a esperana.
Pela lembrana ele se volve ao passado. No a recordar-se de seus pais ou de
episdios de sua infncia. Mas de Jesus Cristo. No de Jesus menino reclinado na
manjedoura, nem a discutir com os doutores da Lei no Templo, nem a palmilhar
as estradas palestinas, nem a estender as Mos na cura de doentes e no acalmar
tempestades, nem a ressurgir dos sepulcro. Recorda-se de Jesus Cristo cravado e
morrendo na cruz.
Pela f fixa-se no presente. Ao comer aquele po e ao beber daquele fruto da vide,
smbolos externos do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, ao discernir neles esse
Corpo e esse Sangue, a f lhe exibe Cristo a sofrer especificamente pelos seus
pecados. Os pecados que o participante da Ceia tem cometido em seu viver.
Quando viver, porm, Aquele, o Esprito da Verdade, Ele vos guiar a toda
Verdade Esse vos ensinar todas as coisas, e vos far lembrar de tudo quanto Eu
vos tenho dito (Joo 16:12-13;14:26).
Esta Promessa, e evidente, no se destinou a todos os discpulos do Mestre, Seus
contemporneos e futuros. Limitou-se aos Doze, porque investidos do mnus
especialssimo e especfico de rgos da Revelao Divina das Escrituras
Neotestamentrias.
A Revelao parcial que Jesus em pessoa lhes fizera completar-se-ia pelo Esprito
Santo que os revestira de poder mpar e nico porquanto mpar e nica a misso
deles na Dispensaro da Igreja em seus primrdios.
Eis a a legtima razo da presena exclusiva dos Apstolos na oportunidade da
instituio da Ceia memorativa.
Ncleo primacial, invarivel, mnimo daquela primeira Igreja, por sinal
peregrinadora com seu Pastor e Mestre nas Suas constantes viagens na Palestina.
So eles a primeira oficialidade da Igreja: E a uns por Deus na Igreja,
PRIMEIRAMENTE, Apstolos (I Cor.12:28; Ef.4:11).
Ncleo daquela Igreja com responsabilidades extraordinrias para uma misso
extraordinria, o grupo dos Doze recebeu diretamente do Senhor o mandato do
Instituto Memorial para transmiti-lo s futuras Igrejas Apostlicas que haveriam
de celebr-lo.
Com a primeira Ordenana, a do Batismo, tambm foram eles associados.
Batizados por Joo o Batista foram os primeiros quando Jesus os convocou e com
eles organizou a primeira Igreja. Sob a Autoridade de Jesus batizavam (Jo.4:1-2).
No dia do Pentecostes batizaram os novos convertidos. E com estes, que
perseveravam na Doutrina dos Apstolos, celebraram o Partir do Po
(At.2:42).
A cobiada sucesso apostlica dos bispos catlicos invencionice do orgulho
humano. Os Apstolos em sentido algum transmitiram seus especficos poderes e
suas caractersticas funes a casta alguma de sucessores. Em sentido algum os
Apstolos tm ou tiveram sucessores. Nenhum clero recebeu deles a atribuio de
perpetuar a celebrao da Ceia do Senhor.
a verdade cristalina e inocultvel! O Augusto e Doce Memorial foi pelos
Apstolos, ncleo primacial da primeira Igreja organizada pessoal mento por
Jesus, entregue Igreja. Igreja que a congregao dos regenerados, dos salvos,
evangelicamente batizados. Confiada s Igrejas que so o Cristianismo
biblicamente organizado. Demonstra-o At.2:42!
Paulo Apstolo. Em plena e total igualdade com os demais. em nada fui
inferior aos mais excelentes Apstolos, em II Cor.12:11, confessa. porque
Aquele que operou a favor de Pedro para o Apostolado da circunciso, (Gl.2:8).
Tambm ele testemunha ocular e auricular de Cristo Ressuscitado (Gl.1:11-12; I
Cor.15:1-8). autor de mais da metade dos livros do novo Testamento. Mas do
- No captulo 110 o modo e os legtimos participantes que devem ser previstos pela
Igreja.
Se o Instituto Memorativo houvesse sido confiado a uma denominao religiosa ou
suposta igreja universal, a concluso inevitvel e lgica, essas instrues do
Apstolo seriam descabidas e intempestivas.
4) A magistral percope de I Cor.11:17-34 a pagina sempre clssica porque
riqussima de ensinamentos sobre a Sagrada Ordenana Memorial. Em todo o seu
contedo sobreleva o ensino de ser sua administrao e preservao da alada
estrita e da responsabilidade exclusiva da Igreja na sua competncia
congregacional e local. E Igreja reunida precisamente para esse propsito.
Esta slida verdade evidente luz dos seguintes enfoques:
- Paulo dirigiu a Epstola Igreja de Deus que est em Corinto (1:2).
Portanto, uma Igreja local determinada.
- Em se tratando de uma Igreja local determinada, apontando-as, lamenta as
divises nessa Igreja e repreende a Igreja por manter um indigno entre sua
membresia e por incidir em outras aberraes doutrinrias e morais.
- No captulo 11, a comear do v.17, sempre empregando os verbos e os pronomes
na segunda pessoa do plural por se dirigir congregao, assemblia,
comunidade.
- Repreende a Igreja pelos abusos perpetrados durante a celebrao da Ceia e
exorta-a corrigi-los. Quando vos ajuntais (vos congregais), VV.17,18,20,33.
evidente falar Paulo dessa maneira por considerar a Igreja local responsvel pela
administrao e pela preservao da pureza da Ceia do Senhor. Por reconhecer e
ensinar que a sua celebrao ato uma Igreja congregacional e local, pois a Ceia
do Senhor ato formal, simblico, congregacional, coletivo de uma Igreja local. E
tambm neste caso, a lgica nos impele essa inferncia, as Igreja no podem
delegar poderes de celebr-las a outros grupos e outras instituies como conclios,
reunies ecumnicas e encontros de representantes de diversas Igrejas.
- No v.18, ao dizer pleonasticamente: quando vos ajuntais (vos congregais) na
Igreja sublinha ser a Ceia uma ao da Igreja em sua qualidade
congregacional ou comunitria para usarmos de uma expresso hoje em voga.
- E h mais! Exatamente por se a administrao da Ceia um ato eclesial participar
dela indignamente cometer uma ofensa Igreja. Porque comendo, cada um
toma antecipadamente a sua prpria ceia; e assim um tem fome e outro se
embriaga. No tendes porventura casas para comer e para beber? Ou
SESPREZAIS A IGREJA DE DEUS (VV.21-22). Ficaria sem sentido este
desprezo Igreja se no fosse de sua competncia na capacidade de congregao a
administrao do Memorial do Senhor.
- A Ceia uma solenidade da Igreja na sua capacidade coletiva: quando vos
ajuntais para comer (v.33). pois um abuso levar os elementos da Ceia do
assuntos a ela concernentes. Autor: Anbal Pereira dos Reis - ex-sacerdote Catlico
Romano
Digitao:
Sabyrna
Santos
e
David
C.
Gardner
12/2008
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
De novo a taa circula. Outra vez os convivas abluem as mos. Aos Apstolos o
Mestre oferece pequenos pedaos do po zimo por Ele partido misturados com as
ervas amargas embebidas no molho harozet.
A comemorao pascal atinge o ponto culminante. o do partir o cordeiro. Jesus o
abenoa. Trincha-o. A cada participante do festim oferece um pedao. Recita a
primeira parte do Hallel, o hino composto pelos Salmos 113-118. Segue-se o
terceiro brinde, a taa da beno. entoado o cntico das graas, a segunda
parte do Hallel.
Todas essa ritualstica, a prolongar-lhe o tempo se mesclava de alegre conversao
acerca dos mais variados temas.
***
Naquele 14 de nizan o cntico do Hallel consumou em definitivo a Pscoa judaica.
O anttipo daquele cordeiro, nosso Senhor Jesus Cristo, o Verdadeiro Anho de
Deus, poucas horas seguintes, seria levado ao altar do Sacrifcio. Consumar-se-ia a
Velha Dispensao. Caducaria a Lei. Ter-se-ia vencido o sacerdcio levtico.
Extinguir-se-ia a razo dos sacrifcios prefigurativos de animais. Com a exploso
da luz da realidade desvanecer-se-iam as sombras...
***
Segundo o costume, a antecipar o quarto clice, ocorria um banquete sem
qualquer formalidade ritual.
Neste momento de descontrao o Mestre afasta-se da presidncia. Despe-se do
himtion, o mantu externo. Recobre a tnica com uma toalha de linho. Enche
dgua a bacia das ablues.
Que far Ele?
Gesto inusitado!
Prostra-se por terra...
carga das emoes e das tristezas provocadas pelo semblante srio do Mestre,
sobrepe-se a espantosa surpresa: o presidente da Mesa Pascal a humilhar-se
semelhana dos escravos. E na postura de servo lava os ps dos Apstolos...
Naquele hiato entre o fim definitivo do solene festim pascal e a instituio da
singela Ceia Memorial, o surpreendente gesto de humildade evanglica... O
escravo Jesus Cristo de rojo a lavar os ps dos discpulos....
Em ocasies anteriores duas mulheres, uma antiga meretriz e a outra exorcizada
dos demnios, banharam-Lhe os ps com suas lgrimas, enxugaram-Lhos com o
vu dos seus femininos cabelos, ungiram-Lhos com recendente ungento...Loucas
aes impulsionadas pelo amor porque s o amor tem dessas loucuras...
arrependida ficou bem tal exagero porque muito, muitssimo, se lhe perdoou. A
Sem se compreenderem a posio invulgar e o mnus mpar dos Apstolos tornase impossvel entender o Cristianismo Primitivo e, por conseguinte, o genuno
Cristianismo de sempre.
Fora de qualquer questionamento sensato, nosso Senhor Jesus Cristo a Pedra
Angular. A Rocha! (Mt.16:18; I Cor.3:11; Ef.2:20; I Pe. 2:4-8). Os Apstolos,
ligados e firmados Pedra Angular Jesus Cristo, formam e compem os alicerces
sobre os quis ns todos somos edificados: Edificados sobre o fundamento dos
Apstolos e dos Profetas, de que Jesus Cristo a Principal Pedra de Esquina
(Ef.2:20). Destarte a Nova Jerusalm se cercar de muros fundamentados nos Doze
(Ap.21:14).
Testemunhas presenciais, oculares e auditivas, desde o princpio (I Jo.1:1-2;
Lc.1:2; Jo.15:27; At.1:21-22), do Ministrio, da Paixo, da Ressurreio e da
Ascenso, dos Discursos e Pronunciamentos de Cristo, so os Apstolos, sob o
Esprito Santo, os fundadores do Cristianismo, aos quais o Senhor conferiu a
incumbncia especfica de rgos da Revelao Divina de Novo Testamento,
tambm sob o Esprito Santo, o Esprito da Verdade, que neles habitou e os
inspirou. So os primeiros colocados na Igreja (I Cor.12:28; Mt.10:1-5), investidos
da misso de implantadores da f foram no dia do Pentecostes alvos do especial e
nico revestimento do Poder do Esprito Santo, cognominado simbolicamente de
Batismo no Esprito Santo. Nessas condies, j no dia do Pentecostes
proclamaram o Evangelho na amplido universal de todos os povos e a partir da
doutrinaram o Cristianismo (At.2:42). So o ncleo primeiro da Igreja que Jesus
pessoal mento organizou e se tornaram como implantadores da f, cofundadores
sob o Esprito Santo das Igrejas do Perodo Apostlico, das quais foram
superintendentes e orientadores.
A primeira nota (primeira em ordem de precedncia e de importncia), a primeira
nota ou caracterstica da Igreja em Jerusalm que os discpulos, os antigos e os
novos, perseveravam na Doutrina dos Apstolos (At.2:42)Toda a Verdade Crist est revelada e contida no Novo Testamento. Jesus Cristo,
porm, no encerrou e nem revelou pessoalmente todo o depsito dessa Verdade.
Ainda tenho muito que vos dizer, salientou eles; mas vs podeis suportar agora.
Quando viver, porm, Aquele, o Esprito da Verdade, Ele vos guiar a toda
Verdade Esse vos ensinar todas as coisas, e vos far lembrar de tudo quanto Eu
vos tenho dito (Joo 16:12-13;14:26).
Esta Promessa, e evidente, no se destinou a todos os discpulos do Mestre, Seus
contemporneos e futuros. Limitou-se aos Doze, porque investidos do mnus
especialssimo e especfico de rgos da Revelao Divina das Escrituras
Neotestamentrias.
A Revelao parcial que Jesus em pessoa lhes fizera completar-se-ia pelo Esprito
Santo que os revestira de poder mpar e nico porquanto mpar e nica a misso
deles na Dispensaro da Igreja em seus primrdios.
Eis a a legtima razo da presena exclusiva dos Apstolos na oportunidade da
instituio da Ceia memorativa.
a Ceia Memorial, ao ensejo de que Paulo dirigiu uma prdica aos que estavam
juntos (congregados).
Muitos pastores batistas, dos mais novos, porque no seminrio no tiveram nem
oportunidade nem tempo de se instrurem tambm acerca da matria, pretendem
vencer a relutncia dos mais antigos quanto preservao do costume da Ceia
restrita. Nesse intento alguns apresentaram o assunto discusso em um dos
encontros da Conveno Batista Brasileira. Por ser explosivo o tema, deixou-se a
coisa sobre a mesa, ou seja, para se discutir numa outra ocasio. Vejam s! O fato
de esses pastores apresentarem o assunto discusso nesse encontro de
mensageiros de Igrejas j revela sua ignorncia quanto competncia exclusiva da
igreja. O mais grave contudo o fato de a cpula da Conveno Batista Brasileira
levar em considerao essa proposta de discusso. As Igrejas que conveno se
vinculam foram afrontadas em seu mnus de administrao exclusiva da
Solenidade Memorativas. Essa ingerncia da cpula da Conveno que ocorre de
quando em quando um abuso e uma arbitrariedade a ferirem a independncia e
a autonomia das Igrejas. Por outro lado, a matria em tela est fora de qualquer
discusso. As Escrituras Neotestamentrias so claras e definidas quanto
limitao dos participantes da Ceia do Senhor. Torn-la aberta ou livre incorrer
em apostasia e a Igreja que assim procede deixou de ser Igreja Batista e traiu sua
responsabilidade perante o Salvador cujo Sacrifcio memorado toda vez que se
celebra a Sua Mesa.
A Ceia do Senhor que em seus elementos: po e vinho, representa, figura,
simboliza, recorda, lembra o Sacrifcio Redentor de nosso Senhor Jesus Cristo, o
Seu Memorial. Solene e Doce Memorial na tocante dramatizao de Sua Morte
Vicria pela qual fomos salvos.
Memorial do Senhor ela ECLESIAL por competir s Igrejas, e exclusivamente s
Igrejas, na sua capacidade congregacional, a responsabilidade de Celebr-la,
administr-la e preservar sua pureza e intangibilidade.
Em parte alguma das Escrituras do Novo Testamento se encontra a Ceia do
Senhor celebrada fora da Igreja! Ou por outra instituio que no a Igreja! Ou
Igrejas delegando poderes a outras organizaes para a celebrem ou discutam
assuntos a ela concernentes. Autor: Anbal Pereira dos Reis - ex-sacerdote Catlico
Romano
Digitao:
Sabyrna
Santos
e
David
C.
Gardner
12/2008
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
contrrio daquele primeiro e o senhor diz que tambm ele tem razo. Afinal,
papai!?
Minha filha, voc tambm tem razo!!!
Est tudo bem! Todos tm razo em todas as coisas Destarte no sou contra,
nem a favor, muito pelo contrario
Agora, naquilo que afeta a Palavra de Deus A no! A coisa muda.
J me disseram! Os amiguinhos do Dulor. L nos Estados unidos j h trs
milhes de batistas ecumnicos e quase todas as igrejas batistas praticam a ceia
livre. E da? Pode haver trinta milhes Trezentos milhes! Minha regra de f a
Bblia e no os milhes ou trilhes de ecumenistas de qualquer pas. Tambm no
tocante Solenidade Memorativa anelo ser to restrito quanto a Bblia. Quero dela
participar nas condies sem que nosso Senhor Jesus Cristo a instituiu e a ordenou
fosse celebrada e s Igrejas por intermdio dos Apstolos entregou. Sem lhe
acrescentar um jota e sem lhe subtrair um til. Jonathan Edwards deixou em seu
dirio este pensamento: Resolvo acima de tudo viver cada dia inteiramente para
Deus. Resolvo tambm viver assim ainda que ningum mais no mundo o faa. De
fato, o caminho estreito e a porta apertada so para bem poucos.
Vamos verificar as Sagradas Escrituras a respeito dos participantes da Mesa do
Senhor? Porventura estaro certos o Dulor e seus condiscpulos? Ou as Escrituras
estabelecem restries? Acaso limitam sua participao a definidas qualificaes?
Realmente, se a Ceia do Senhor, compete-lhe a autoridade de estabelecer
restries aos seus possveis participantes. Na eventualidade de a mesa ser minha,
convido quem eu quero e ningum tem nada com isso. Na Ceia Memorial a Mesa
do Senhor Jesus Cristo. Cabe-lhe. Por conseguinte, toso o direito de impor
condies aos desejosos de participar dela.
As Escrituras do Novo Testamento no apresentam nenhum argumento ou critrio
em prol da ceia livre. Esta se baseia apenas em falsos sentimentos, que jamais
podero nortear nossa conduta e inspirar nossa f.
Deixo de lado todo o sentimentalismo e toda a pieguice e examino a Palavra de
Deus onde me deparo com as seguintes delimitaes a serem examinadas nos
captulos subseqentes quanto aos participantes da Ceia do Senhor, o Doce e
Inefvel Memorial de Sua Morte por mim.
O Pastor Jonas de Carvalho Lisboa, h muitos anos frente do Pastorado da
Igreja Batista em Cordovil, Rio de Janeiro, se destaca pela seriedade de conduta e
fidelidade retilnea S Doutrina na Palavra de Deus. De muitos sermes, que so
autnticos estudos profundos, ele faz esboo ricamente recheado. Presenteou-me
alguns, que tm sido objeto de minhas meditaes.
Em sua pregao sobre A CEIA RESTRITA sublinha estas sbias coerentes
consideraes: A Ceia do Senhor no uma ceia comum; isto , ela no para
todos e nem todos tem o direito de torn-la acessvel a todos, porque ela no
nossa, mas do Senhor. E o Senhor que impe as condies para que dela se
participe. Autor: Anbal Pereira dos Reis - ex-sacerdote Catlico Romano
Digitao:
Sabyrna
Santos
e
David
C.
Gardner
12/2008
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
Pelo fato de haver Judas Iscariotes participado do Grupo Apostlico teria este
deixado de ser aquele Colgio especial com mnus especiais e definidos pelo
Senhor?
Se porventura Judas esteve presente celebrao da Ceia do Senhor uma razo a
mais a provar que em seus elementos no h graa alguma e nem qualquer valor
ex opere aperato da cobia sacramenta lista do catolicismo e seus subsidirios.
Autor: Anbal Pereira dos Reis - ex-sacerdote Catlico Romano
Digitao:
Sabyrna
Santos
e
David
C.
Gardner
12/2008
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
romanos,
gregos
ortodoxos,
metodistas,
Terceira, por sinal, muitssimo bem orientada por seu atual Pastor Manoel Dias de
Oliveira. Na localidade h os catlicos modernos em luta com os catlicos
tradicionais. Os primeiros se renem em local separado dos segundo. Pedem aos
jovens das Igrejas Batistas que lhes ensinem corinhos por quer-los cantar em
suas missas. Voc venham missa. Assim a gente canta junto. Tudo a mesma
coisa. Ns os catlicos do conclio somos iguais aos crentes. Venham! A gente
participa tudo junto na Ceia do Senhor
E o pior que alguns rapazes e moas, certamente no regenerados, esto indo E
acham que tudo a mesma coisa
Felizmente que neste instante o Azambuja no est aqui. Na sua fidelidade
irredutvel e na sua coerncia slida, o Azambuja daria um estouro nessa gente
imbecil
O missonro manda seu povo comungar a hstia do papa. A moada insensata
vai missa porque tudo igual Se a gente do missonaro deve ser barrada
participao da verdadeira Ceia do Senhor, esses moos tambm deveriam s-lo
por indignidade. Que fiquem com a missa j que para eles tudo a mesma coisa.
Todavia, e lastimavelmente, h mais. Mais e muito mais grave!!!
No Rio de Janeiro h um pastor norte-americano que antepe ao seu nome uma
cruzinha no medieval estilo dos hierarcas romanistas por se intitular ele bispo.
o bispo fulano de tal. Escreveu um livro sobre A PRESENA REAL. Ele
pentecostalita. Sua opinio a crena generalizada entre os pentecostalistas de
todos os ramos ou grupos. O que ele escreve em estilo mais fluente, o missonaro
de So Paulo afirma num linguajar rude. Suas afirmaes conferem com o que j
ouvi em vrios templos da assemblia de Deus quando da celebrao da santa
ceia.
O bispo pentecostalista a se acoplar ao dogma catlico trata a sua ceia de
sacramento. Ele escreveu um artigo numa revista acerca do seu livro A
PRESENA REAL e diz: Gastei anos em estudos e meditao at que
finalmente um dia recebi uma iluminao, iluminao essa to simples, que s
posso atribu-la ao Esprito Santo. Desde ento, passei a despreocupar-me com os
dogmas sobre a presena real de Jesus no sacramento, ou o processo pelo qual de
Jesus no sacramento, ou o processo pelo qual, em meio celebrao, somos
alcanados. Comecei a crer na presena real.
Ele cr na presena real!!!
O bispo prossegue: Naquele dia de revelao o Esprito Santo me deu a certeza
de que Jesus estava presente no po e no vinho () Ao beber do vinho, no
obstante vinho, bebo o sangue do Cordeiro de Deus, sendo eu atravs dele
novamente purificado. A graa divina assim transmitida pelos elementos da Ceia
aos que j foram autorizados a participarem deste mistrio. () Atravs do po
e do vinho estamos nos encontrando na presena real de Jesus. Ele bem presente.
Quando ento ns recebemos. Quando comemos de Seu corpo e bebemos de Seu
Cristianismo
Espiritual
sacramentolatria.
sem
quaisquer
comprometimentos
com
-me impossvel entender, a no ser pelo motivo de serem ele da apostasia dos
ltimos tempos, como os pentecostalistas advogam a Ceia aberta. Ah!, existe outro
motivo alm do engajamento deles na apostasia dos derradeiros dias. Eles, na
postura de feiticeiros, tambm admitem a presena real de Cristo nas espcies da
Ceia.
O presbiterianismo, acometido de congnito presbitismo, no consegue enxergar!
Antes de ser batizado e antes de tomar dos elementos da Ceia, o crente j tem o
PENHOR do Esprito Santo por Quem SELADO. J propriedade de Deus. No
Esprito est seguramente guardado para o dia da Redeno. invencionice de
homens o ensino de que as Ordenanas so SELO, sinal e PENHOR. grosseira a
uma funo igual do Esprito Santo.
Alm do mais, repito!, uma ao fsica, como a do Batismo e a d manducao de
po e ingesto de vinho, nunca se constitui marca, qualidade, ou estado espiritual
ou garantia de posse, ou segurana para o dia da Redeno
A fantasia calviniana sacrlega por desonrar o Esprito de Deus supondo-0
incapaz e insuficiente de sozinho conservar selado o salvo sendo-lhe Penhor.
Em saindo da Roma do papa jamais iria eu para a Wittenberg de Lutero ou
para a Genebra de Calvino
6) Se os calvinistas no crem na Ceia do Senhor consoante sua instituio e
propsitos, incoeso deles o pretenderem sentar-se Mesa do Senhor com
aqueles que admitem a sua interpretao estritamente simblica.
Em contrapartida, e hipocrisia de quem a entende estritamente simblica convidar
os calvinistas sua participao.
A Mesa do Senhor! Se creio na Ceia segundo o Registro Sacro, ou seja, na
condio de memorial, por questo de lgica, de coerncia, de fidelidade, bomsenso, juzo, obedincia, respeito e seriedade, no posso franque-la a quem
acredita de maneira diferente. Seria transformar a Ceia de preciosa em perniciosa!
Se desejo agradar os calvinistas, os Luteranos, os pentecostalistas, os catlicos de
todas as seitas, que lhes faa cortezia com o meu chapu, convidando-os a minha
mesa, a mesa do meu feijo. E no mesa do Senhor! E se o fizesse estaria
mudando a Mesa do Senhor em mesa de uma ceia vulgar.
IV A DEPRAVAO DA CEIA LIVRE
destes ignominiosos tempos! Tempos de abertura. Abertura em todos os
setores da vida. Na escola, no lar, na sociedade Abertura na poltica Tudo se
abre A maioria se arreganha At os pregadores querem ser simpticos e
arreganham os dentes em sorrisos postios
Se em tudo h abertura por que no nos espaos religiosos? O ecumenismo vem
a propsito nesta hora dos arreganhos totais. Por isso aplaudido, nos meios,
cuja mesa todos so convidados sem quaisquer discriminaes doutrinarias. Alias,
contra
a
ceia
livre?
Que
fechado
voc
!
To
apertadoLimitadoBitolado).
E de fato, a ceia aberta est encaixada na era de todas as aberturas e arreganhos.
At o sculos XIX desconhecia-se o costume generalizado da ceia fraqueada a
todos. Martinho Lutero exigia lugares especiais aos participantes dessa cerimnia
donde a congregao poderia v-los e julg-los. Os presbiterianos, de sua parte, at
o sculo XVII davam fichas ou certificados aos considerados idneos sua
participao.
A franquia comeou timidamente na Polnia e da passou para a Inglaterra, bero
do movimento ecumenista. E ao impulso da ao ecumenista, tambm bafejada
pelo pentecostalismo igualmente do contexto da apostasia de hoje, alastrou-se pelo
universo inteiro.
A Ceia de Senhor a pedra de toque da fidelidade S Doutrina! Desde os
primrdios do Cristianismo!
Com efeito, l em Corinto ela motivou speras dissenses e por ela se criaram
faces. Esse quadro de discrdia contudo produziu e produz ainda hoje notvel
benefcio. O de se tornarem manifestos os aprovados ou fiis Palavra de Deus
(I Cor.11:18-19). Conquanto em minoria nestes nossos tempos, no se deixam esses
aprovados embair pelos espritos enganadores.
1) - Muitos simpticos ceia aberta so-no sob a animao do modismo da poca.
Querem recusar o ecumenismo e, simultaneamente, preferem uma postura cmoda
que no lhes crie qualquer dificuldade. E pastores que escolham a moda por razes
pecunirias ou poltico-religiosas pois suas convices se reduzem ao dinheiro no
bolso ou ao posto de salincia. Ningum que conhea as Escrituras e a elas anela
ser fiel e com elas coesivo, postula semelhante prtica aberta.
A nossa natureza carnal corrompida de sorte a inclinar-se ao comodismo e lei
do mnimo esforo. So-lhe agradveis as posies conciliatrias. Foge dos
extremos e se embua em aparente sabedoria de pomposos brocardos ou de
isolados textos bblicos. VIRTUS IN MEDIO (= a virtude est no meio), um
deles.
Muitas vezes, verdade!, a atitude do centro razovel, justa. Sensata. Porm,
muitas outras vezes revela uma mentalidade de quarto minguante, de quebra
luzes. De transigncia. De tergiversao. De incoerncia. De ficar em cima do
muro. De desinteresse. De falta de convico.
Perante a S Doutrina, a Santssima F, o virtus in mdio implica em traio
Verdade. Se diante do Sacrifcio nico de Cristo eu quiser tomar uma posio
intermdia, simplesmente, nego essa Verdade.
Justamente por haver muito estudado psicologia e matrias conexas, lido tantos
livros e compndios desse assunto, fiquei desacreditando de suas fanfarronadas.
Todavia, alguns psiclogos respeito e acato semelhana do agora mencionado.
Curvo-me diante de sua notabilidade.
Ele sobre a conscincia ou corao, com rara propriedade, escreveu: Enganoso
o corao, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poder conhecer?.
Querem saber o nome do ilustre psiclogo?
Jeremias (17:9).
Por conseguinte, em assuntos espirituais devo ater-me rigorosamente Palavra de
Deus no apangio de NICA, ECLUSIVA, INDEFICIENTE, INFALVEL Regra
de F, Estatuto da Verdade, Modelo ou Norma de comportamento, Padro de
moralidade SOMBERANO, MPAR, INDEFECTVEL Tribunal de Imparcial,
Imaculada, Insubornvel Instncia capaz de, com imparcialidade absoluta, dirimir
as dvidas e cessar as disputas.
Desgraadamente, contudo, considervel nmero de evanglicos que trombeteiam
sua adeso Bblia na condio de nica Regra de F e Exclusiva Fonte de
Revelao Divina, na prtica, por ignorarem as Escrituras e das quais, sob o
impulso de Fatores subjetivos, trelem umas poucas passagens mal interpretadas
por superficiais e mercenrios pregadores, esse considervel nmero de
evanglicos na prtica nega a Todo-Suficincia das Escrituras Sagradas.
Acho uma graa infinita quando ouo de evanglicas citaes de santo
Agostinho, de Calvino, dos modernos telogos como o supra-sumo da
compreenso das Escrituras.
2)- Os batistas primaram pela preservao da pureza da Santssima F. Sua luta
herica no decurso dos sculos foi contra a paganizaro do Cristianismo Puro
imposta pela sacramentalizao das Ordenanas.
Noutro dia vi numa revista evanglica, dessas de acentuado sabor ecumnico, a
carta de um sacerdote romanista. Bronqueado o clrigo se queixava das aluses
dos protestantes s atrocidades da santa inquisio e, citando fatos, tirava a
razo dos protestantes porque tambm os protestantes tm o seu tribunal de
inquisio atravs do qual perseguiram, assassinaram, espoliaram, encarceraram
suas vtimas por discordarem das suas doutrinas. E o sacerdote bronqueado
citou a inquisio do truculento Martinho Lutero e do sanguinrio Calvino.
mesma revista mandei minha carta, por sinal, at hoje indita, isto , no foi
publicada. Decerto porque eu apoiei e aplaudi o sacerdote bronqueado.
verdade! Os protestantes no tm autoridade alguma para se insurgirem contra a
inquisio romanista. As pginas da Histria a esto a confirmar as perseguies
de Martinho Lutero contra os batistas e as de Calvino (quem ignora o nome de
Servet?), o telogo cantado e decantado tambm dos atuais protestantes?
Seria inadmissvel supor-se a espera de uns pelos outros se a Ceia fosse dada a uma
denominao. Este mandato do Apstolo assinala da Mesa do Senhor membresia
da Igreja oficiante.
3)- Duas so as Ordenanas institudas por Cristo e entregues atravs dos
Apstolo, os rgos da Revelao do Novo Testamento, s Igrejas que as devem
preservar e observar: O Batismo e a Ceia do Senhor.
Uma pergunta!
A administrao do Batismo da alada e competncia de alguma denominao?
De algum clero? Ou da igreja?
A resposta patente. Incontrovertvel!
A Ordenana do Batismo da atribuio e da responsabilidade exclusiva da Igreja
congregacional.
Os clrigos, sempre avessos e insubmissos Palavra de Deus, batizam com o seu
canequinho, l no interior do batistrio (= aquele quartinho ao lado da porta de
entrada do templo, em cujo centro se ergue sobre uma coluna a pia batismal, que
uma bacia de mrmore ou de granito to pequena que no possibilita dar-se um
banho num nen). L escondidos, na presena de um reduzido grupo composto
dos pais e padrinhos e s vezes um ou outro curioso, os clrigos, em nome da
hierarquia identificada como igreja, batizam. v Segundo as Escrituras, contudo
o Batismo ato congregacional. D-se pela autoridade da Igreja, em assemblia
reunida Igreja que ouve e recebe a profisso de f do candidato. essa Igreja local
que ao julgar vota pela aceitao ou recusa do candidato ao Batismo.
Nenhuma descortesia para membros de outras Igrejas co-irms por acaso
presentes por se lhes recusar a participao na votao.
J preguei em muitas Igrejas que no Culto de minha ativa participao como
pregador ocorreu a assemblia extraordinria para exame de candidatos ao
Batismo e sua celebrao. Sem qualquer constrangimento de minha parte, sem me
sentir desprezado, simplesmente assisti solenidade no participando dela por me
faltar a condio de ser membro dessas Igrejas.
Se a Ordenana do Batismo restrita aos membros de cada Igreja por que ser
diferente em relao Ordenana Memorativa?
J sei! a objeo! Mas, dizemos os da denominacionalizao da Ceia, ns
reconhecemos o Batismo de uma Igreja co-irm quando da transferncia de seus
membros para outras Igrejas.
verdade! Todavia onde o problema? A objeo?
Explico com o maior desembarao essa almejada objeo. Por sua prpria
natureza o Batismo verdadeiramente evanglico administrado apenas uma vez
para cada crente. E a Ceia do Senhor deve ser observada por cada crente repetidas
vezes at volta de Jesus Cristo.
O Azambuja exaltou-s outra vez. Em contestao da autoridade da Igreja local
quanto ao Batismo lembraram-lhe que Joo o Batista batizava sem a autoridade
de uma Igreja.
J um milho de vezes recomendou calma ao Azambuja. Quem estuda a Palavra
de Deus e anela ser-lhe fiel precisa armar-se de pacincia infinita quando ouve as
sandices dos idiotas que ignoram as Escrituras e embaralham aquele pouco que
delas ouviram ou leram.
E essa objeo a ser levantada?!
Acalmaram-se Azambuja e explicou ao insensato objetante. Joo o Batista batizou
isoladamente de qualquer Igreja simplesmente por Jesus Cristo ainda no haver
fundado a primeira Igreja.
Batizou, sim, sem autorizao ou sem ser em nome de uma Igreja, mas dadas a
circunstncias especiais ele batizou sob direta Autoridade Divina. Ele foi aquele
um homem enviado por Deus, Deus que o enviou a batizar em gua
(Jo.1:6,33). Alm de Joo o Batista quem mais foi investido desse mnus especial?
A suposta objeo se desfaz ainda com outro slido argumento. Uma Igreja
composta de quem? De pessoas salvas biblicamente batizadas, ou seja, batizadas
sob profisso de f. E Jesus cristo iria organizar a primeira Igreja se antes disso
ningum fosse batizado? Portanto, Joo o Batista preparou sob divina Autoridade
a matria prima da primeira Igreja organizada por nosso Senhor.
O gesto de Filipe ao batizar o ministro de finanas da Rainha Candace decorre de
ser ele na qualidade de evangelista integrante do ministrio oficial destinado a
implantar o Cristianismo em toda a Palestina. Em Damasco, outrossim, havia uma
comunidade crist. Do contrrio Saulo de Tarso no se deixaria seguir de uma
companhia. Se fosse s para prender um ou dois indivduos teria ido apenas um ou
dois soldados. Seguramente Ananias era presbtero a servio da congregao em
Damasco e ao batizar Paulo f-lo em funo e sob a autoridade da Igreja.
O Azambuja pode se perturbar quando ouve os absurdos procedentes de gente
jejuna das Escrituras. Acalmando-se pem deixa fluir sua argumentao slida de
quem estuda de verdade a Palavra de Deus e usa os miolos do seu notvel intelecto.
H mais! Em assunto de menor monta sua discusso, estudo, votao se restringem
com exclusividade aos membros de determinada Igreja. No caso da aquisio de
um terreno ou do aumento do salrio pastoral, por exemplo, somente os membros
da Igreja participam das sesses do estudo e debates da questo. Em nenhum
membro de qualquer outra Igreja ocasionalmente presente se sentir melindrado
j ocasionalmente presente se sentira melindrado por ter sua votao barrada.
Se em assuntos de menor importncia em relao Ceia h as prprias e naturais
delimitaes, por que franquear a Mesa do Senhor?
plena, encaminho-me para uma Igreja Bblica, devo incondicionalmente submeterme ao Senhorio de Jesus Cristo, o Supremo Legislador da Igreja.
Perante os ensinamentos de a Escritura impossvel tergiversarem. Mandamosvos. Irmos, e nome do Senhor Jesus Cristo, vigoroso, admoesta o Apstolo, que
vos aparteis de todo irmo que anda desordenadamente, e no segundo a tradio
(ensino) que de ns recebeste (II Ts.3:6). Ainda aos Romanos: Rogo-vos,
irmos, que noteis os que promovem dissenses e escndalos contra a Doutrina que
aprendestes; desviai-vos deles (16:17).
b)- Atribuem-se s Igrejas as funes executiva e judicial no objetivo de se
cumprirem os preceitos e de se seguir a Doutrina do Senhor.
Se frustrada a advertncia em particular e se v a exortao perante testemunhas,
o faltosos contumaz deve ser julgado pela Igreja e, conforme o caso e a situao,
excludo (Mt.18:15-18).
Ora, se o mundo e os anjos ho de ser julgados pelos crentes, o juzo entre os
prprios crentes, com maior razo ainda, compete Igreja (I Cor.6:1-6).
A funo judicial compete Igreja na sua capacidade congregacional a principiar
do julgamento dos candidatos ao Batismo. Ela os examina e os expes votao.
Na sua capacitao de julgar, a Igreja juiz de seus membros, por ela, quando do
Batismo, em d seus membros, por ela, quando do Batismo, em julgamento ou por
carta de transferncia tambm submetida a voto de julgamento. Este juzo
disciplinar da gravssima responsabilidade de cada Igreja.
c)- Paulo Apstolo exemplifica esta funo governativa da Igreja exatamente ao
mandar expulsar de seu seio um indivduo a fim de impedi-lo comesse Mesa do
Senhor. j por carta vos escrevi que no vos comunicsseis com os que se
prostituem; com isto no me referia comunicao em geral com os devassos deste
mundo, ou som os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idlatras; porque
ento vos seria necessrio sair do mundo. Mas agora vos escrevo que no vos
comuniqueis com aquele que, dizendo-se Irmo, for devasso, ou avarento, ou
idlatra, ou maldizente, ou beberro, ou roubador; com esse tal nem sequer
comais. Pois, que me importa julgar os que esto de fora? No julgais vs os que
esto de dentro? Mas Deus julga os que esto de fora. Tirai esse inquo do meio de
vs (I Cor.5:9-13).
A concluso decorre sob lgica frrea! A participao da Ceia no pode ir alm
dos limites da capacidade de julgamento da Igreja, porque aplicar da disciplina
no pode ultrapassar os limites da prpria jurisdio da Igreja que se restringe aos
seus prprios membros. Se ela consegue disciplinar seus prprios membros j
cumpre de sobejo seu dever. Escapa-lhe a atribuio de julgar os de outras Igrejas.
Por conseguinte, a Ceia favorecida membresia de outras igrejas co-irms fere
por transtornar a autonomia e a independncia das Igrejas, postulados
neotesteamentrios das Igrejas Bblicas no Cristianismo Espiritual e Organizado.
2)- EXAMINE-SE (I Cor.11:28) um dos verbos alvo de nosso estudo. Nele o clero
romano quer ver a prova bblica da necessidade da confisso auricular antes da
comunho da hstia. S mesmo na caixola oca dos podres!, pondera o Azambuja.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do po e beba do clice.
Examinar e provar. (A cozinheira examina quando prova o tempero). submeter
a exame (Na escola h as provas). analisar com ateno e mincia. Ponderar.
Refletir e meditar em ou sobre algo. sondar. Perscrutar, investigar.
a advertncia da Palavra de Deus atinente Ceia.
Antes de com-la examine-se, pois o homem Prove-se. Analise-se com mincia.
Pondere. Reflita e medite no que vai fazer. Sonde, perscrute e investigue o seu
ntimo a Verificar os motivos pelos quais assenta-se Mesa do Senhor.
Os adeptos da ceia livre se encastelam nesta recomendao alegando que, se cada
indivduo o seu prprio juiz, se nos escapa a possibilidade de julgar se algum
deve ou no sentar-se Mesa do Senhor e destarte, e j que cada um dar contas
de si a Deus (Rm.14:12), foge-nos a autoridade de excluir algum.
Ora, a segui-se este raciocnio, a Igreja estaria destituda de condies de impor
limitaes sobre todos os demais assuntos e se transformaria numa barafunda.
Outrossim, deve-se em mente a advertncia do Apstolo no sentido de no se
manter companheirismo cm aquele que, chamando-se irmo, fornicrio, idlatra,
avaro Com esse tal nem sequer comais (I Cor.5:11).
Paulo Apstolo no se dirigia ao mundo ou aos cristos em geral. Escrevia
diretamente a uma determinada Igreja, de Corinto. Portanto, a pessoas salvas,
batizadas sob profisso de f e membros de uma Igreja. O Apstolo sem lhes
recomendar examinarem-se era salvos, batizados e membros de uma Igreja,
porque tudo isso j eram, admoestos a que cada um se examine a si prprio sobre
algo diferente. Sobre a maneira de como e porque cada um tomaria a Ceia.
Considero dificultado e em extremo prejudicado este exame, esta anlise ntima,
quando a Ceia se d aps o Culto de longo perodo de cnticos e avisos, com uma
pregao no menos longa. A pessoa j cansada, sonolenta, apressada de regressar
casa, tem inquestionavelmente srias dificuldades de se predispor a examinar-se
em reflexo santificante na direo do discernimento de nosso Senhor imolado na
cruz. Eis outro motivo a me convencer da praticidade e utilidade da reunio
congregacional em horrio diferente para a solenidade Memorativa.
Este examine-se requer concentrao favorecida pelo afastamento de todas as
demais preocupaes e cuidados.
Deparo-me com este verbo empregado no grego original do Novo Testamento em
vrias outras ocasies. Expressa ele o estudo meticuloso do agricultor e do viajante
a perscrutar as nuvens e os sinais do tempo mencionado por Jesus em Lc-12:56.
Sublinha em I Jo.4.1 a prudncia no investigar os espritos na precauo de se
evitarem os falsos profetas. Ainda na Primeira Epstola aos Corntios Paulo adotao ao referir-se ao juzo quando o fogo provar qual seja a obra de cada um
(3:13).
Esses poucos exemplos do emprego do verbo examine-se revelam sua verdadeira
acepo na qual precisa ser entendido tambm em I Cor.11.28. um sondar um
investigar, um inquirir cautelosamente, um esquadrinhar o nosso ntimo em
referncia Ceia Simblica do Corpo Exangue e do Sangue Esparzido do nosso
Salvador.
Este examine-se, pois, o homem a si mesmo no se trata de um exame de
conscincia para se lembrar de pecados cometidos e com esta perquirio pedir
perdo a Deus a fim de se tornar digno da comunho do Corpo e do sangue do
Senhor. Esta da comunho do corpo e do Sangue do Senhor. Esta delicadeza e
sensibilidade de conscincia, sem quaisquer exacerbaes psicopatas, devemo-las
cultivar em cada dia e em cada instante do nosso viver. Esta ateno espiritual
deve ser uma constncia na vida do crente sem a espera do momento da Ceia. No
para que nos tornemos dignos de Cristo, pois isso impossvel, mas para
correspondermos sua Graa e aos Seus Desgnios sobre nossa visa e nossa
personalidade.
E no ser pelo fato de o crente no instante da Ceia recordar-se de pecado que
dever omitir-se de com-la.
Aquele dicono com a bandeja quase vazia retornou mesa da presidncia e a
tremer demonstrava seu desconforto. Encostou os lbios aos ouvidos do Pastor e
em cochicho audvel a todos do pequeno recinto, a apontar com o dedo, observou:
Pastor, aquela moa rejeitou a Ceia Ali tem coisa, Pastor!
A permanncia de resduos catlicos e sacramentlatra entre os verdadeiros
crentes ainda subsistem. Dentre eles essa noo de se ter o corao absolutamente
isento de pecado para se tornar digno do Memorial. E quem, embora com a
conscincia pesada participar dele, comete sacrilgio.
Nenhuma lembrana de pecado, seja qual dor ele, permite o crente afastar-se da
Mesa do Senhor.
No quem est em pecado que deve evit-la. Quem no est em pecado? Se somos
pecadores! Salvos, sim! Mas somos pecadores. Indignos da comunho do Corpo e
do Sangue do Salvador.
Ah!, e se um crente est em inimizade com outro! Desentenderam-se e esto de
mal Ressentidos, nem se falam
Semelhante situao qualquer comunicao com Deus e qualquer ato de Culto.
No apenas a Ceia do Senhor.
Calha muito bem a admoestao de Jesus Cristo: Portanto, se estiveres
apresentando a tua oferta no altar, e a te lembrares de que teu irmo tem alguma
coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro
com teu irmo, e depois vem apresentar a tua oferta (Mt.5:23-24).
Quem est de mal com seu irmo nem tem condies de entregar sua oferta a
Deus. Que primeiro se reconcilie. E nem a oferta pode entregar, acaso suas oraes
subiro ao Trono da Graa?
(Ouvi severas exortaes no sentido de que os crentes em inimizade evitem a Mesa
do Senhor. Porm, esses mesmos crentes so exortados entrega de dzimos e
ofertas)
Ate nos espaos batistas, certamente por falta de instruo devida quanto ao
simbolismo da Ceia, e por influncia desse trgico interdenominacionalismo e por
reminiscncia da sacramentolatria catlica, luterana e calvinista, h pessoas que
consideram suas espcies como amuletos, elementos aos quais inerente alguma
graa e por eles comunicada aos participantes dignos. Assim crendo, erroneamente
crendo, se privam da Mesa Memorativa.
Fariam muito bem em recus-la por no discernirem biblicamente o Corpo do
Senhor desde que conservam uma crendice sacramentalista.
Aquela mulher deveria esquivar-se. Aquela senhora por mim surpreendida a por
na boca do seu filhinho o resto do suco de uva por ela deixado a propsito. pro
menino tambm s abenoado, quis explicar.
Impedidos por trat-la indignamente esto aqueles que s comparecem ao Culto
no Domingo da Ceia com a inteno de comerem-na na cobia de serem
abenoados e terem melhor sorte.
Compete aos pregadores a gravssima responsabilidade de instruir seu rebanho
acerca de todos os ensinos da Palavra de Deus relativos ao Instituto Sagrado da
Memria do Salvador crucificado. E ao se examinar cada um verificaria em que
condies estaria se aproximando de Mesa do Senhor. Se houvesse o risco de fazlo indignamente recuariam ou, melhor ainda, consertariam sua maneira de
considerar o Memorial.
Examinai-vos a vs mesmos se permaneceis n a f; provai-vos a vs mesmos (II
Cor,13:5), o clamor do Apstolo a ser por ns ouvido sobretudo no solene
momento da Ceia quando pela podemos contemplar o Salvador, unicamente o
Salvador a consumar na cruz a nossa Redeno.
3)- Este contemplar o nosso Salvador aquele DISCERNIR o corpo do Senhor (I
Cor.11:29).
Os corntios incidiam em trs gravssimos e funestsimos erros decorrentes da sua
pervertida ceia livre: o de franque-la ao fornicrio (I Cor.5), o de abri-la aos
pagos (I Cor.10:16-20) e o de transform-la num convescote de comilana e
bebedeiras.
Todas essas ocasies podem perfeitamente ser assinaladas com outros atos de
regozijo e de gratido a Deus.
Participar dela para fins domsticos pisar o Filho de Deus Crucificado no
discernido-0 na Ceia Memorial.
O casal se ama com aquela paixo do noivado e da lua-mel. Ele presbiteriano e ela
batista. Combinaram Em tudo entrar em acordo. Cada uma cedendo um tanto.
Eu cedo c e voc cede l A harmonia perfeita reinava entre ambos que viviam
aos beijinhos. Cada ms um tomava parte na ceia da Igreja do outro. Na Igreja
Batista o marido reprimia o seu desagrado para no descontentar a esposinho. L
vinha o pastor com a advertncia de que pessoas de outras igrejas deveriam se
sentir em conscincia impedidas de tomar a Ceia. Para aquele maridinho, primo
do Dulor, tal aviso soava como um escrnio e atende-lo seria uma tragdia
conjugal. Que gente estreita! Falta de considerao para com os irmos na f. S
porque so de outras igrejas. Sou crente. A mesa do Senhor. Curtia o rapaz os
seus ressentimentos contra os batistas estreitos e ao passar o prato, sem olhar as
faces do dicono de carregados sobrolhos, surripiavam os elementos. Triunfante
sentia-se por sobrepujar a estreiteza daqueles batistas antiquados.
Aconchegava-se ainda mais mulher, o seu benzinho, como que a sobrecarreg-la
ainda mais de afeto. Discernia s o corpo da mulher! No o corpo de Cristo!
H tantas oportunidades na vida conjugal para o marido discernir a mulher e esta
aquele. Nesses instantes que eu quero ver o maridinho discernir a esposa e esta,
firme na sua fidelidade, discernir o seu homem.
Aquele sentimentalismo idiota aliado ao sectarismo insensato do casal aludido
ultraje a nosso Senhor Sacrificado no vilipndio da cruz.
De resto, Jesus ao comemorar a Pscoa e instituir a Sua Ceia Memorial evitou a
presena de Sua prprio me carnal. E foi a ltima refeio dEle. Por que no Se
deixou sensibilizar na qualidade de filho de Maria e lev-la Mesa? Desprezou-a?
No!!! Dedicou-lhe afetuosa preocupao ao ponto de j exangue na cruz, confiar a
guarda dela ao discpulo Joo. Impediu a presena de Sua prprio me Ceia
porque a Ceia no ocasio de se externarem afeies humanas, nem as mais
profundas que so as filiais.
Em definitivo se a Ceia no um banquete social, nem um ato mgico, tampouco
prova de amor cristo.
A Ceia no comunho fraternal! a comunho do Corpo de Cristo. a
comunho do Sangue de Cristo (I Cor.10:16). Seu intuito primordial no o da
confraternizao dos crentes.
Conduzir um membro de outra Igreja Mesa do Senhor realizada em minha
Igreja a lhe compreenso, meu apreo por ele, minha largueza de compreenso
minha amplitude fraterna, significa discernir o meu amigo, distingui-lo, aprecilo e marginalizar o Salvador.
A CEIA DO SENHOR
A Ceia do Senhor a segunda ordenana da igreja. Foi instituda por Cristo na
vspera de Sua traio e crucificao. E Cristo indicou que ela era para ser
observada at Sua volta.
I. A NATUREZA DESTA ORDENANA
1. ELA NO UM SACRAMENTO
Os catlicos romanos fazem da Ceia do Senhor, que eles chamam a Eucaristia , um
dos seus sete sacramentos. E no seu compndio de teologia conhecida por
Catecismo, define-se um sacramento como segue: "Um sacramento um sinal
visvel ou ao institudo por Cristo para dar graa." Mas no h fundamento na
Escritura para uma tal idia da Ceia do Senhor. Se a graa recebida por meio de
um ato externo de obedincia, no totalmente sem mrito. Isto contradiz o ensino
que a vida eterna um dom (Rom. 6:23) e que somos justificados livremente, o que
quer dizer gratuitamente, por nada (Rom. 3:24). Tambm contradiz o ensino da
Escritura que no somos salvos por meio das obras (Ef. 2:8; Tito 3:5).
2. ELA UMA ORDENANA SIMBLICA
Isso nega as duas coisas seguintes:
(1). Que o corpo e o sangue de Cristo esto atualmente presentes no po e no vinho.
"A Igreja Catlica ensinou sempre a seus filhos que, no momento em que o
sacerdote, na Missa, pronuncia as palavras de consagrao do po e do vinho, estes
mudam no sagrado corpo e sangue de Cristo." (The Seven Sacraments, Vincent
Hornoyold, S. J.).
Num esforo para substanciar este ensino quanto a real presena de Cristo no po
e no vinho, apelam os catlicos para as palavras de Jesus em Joo 6:48-58 e fazem
duas suposies sem fundamento. Primeiro, eles supem, em antagonismo direto
com as prprias palavras de Cristo, que Ele falou literalmente quando Ele disse:
"A menos que comais a carne do Filho do homem e bebais o Seu sangue, no
tendes vida em vs mesmos." (Joo 6:53). No verso 63 Ele plenamente indicou que
Ele falara figurativamente nos versos precedentes. Ele disse: " o esprito que d
vida; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos falei so esprito e vida."
Segundo, eles supem, contrario ao texto, que Jesus aludia nossa participao
dEle na Eucaristia assim chamada. O verso quarenta e sete mostra que
participamos dEle pela f. Patente est a qualquer um no cegado por prejuzo que
os versos quarenta e sete e cinqenta e trs so paralelos em sentido.
Os catlicos ento levam sua interpretao literal sem base de qualquer outra
passagem que fala do corpo e do sangue de Cristo em conexo com a Ceia do
Senhor. Este literalismo brota do misticismo paganistico embebido pelo
catolicismo romano. O princpio fundamental de salvao pelas obras tambm da
sua contribuio a esta perverso da simplicidade escrituristica.
Pelas razes supra, bolachas e po fresco nunca devem ser usados na celebrao da
Ceia do Senhor. Melhor no celebra-la do que celebra-la impropriamente.
2. O VINHO FERMENTADO
Damos trs razes porque o vinho fermentado dever ser usado:
(1). Cristo usou vinho na instituio da Ceia.
Sobre este ponto damos as seguintes citaes:
"Todo judeu em a noite da Pscoa deve ter quatro copos de vinho vermelho" (A
Pscoa Judaica e a Ceia do Senhor, por Harry Singer, noutro tempo
superintendente da Misso Hebreu ? Crist de Detroit, Mich.). Referncia a Prov.
23:31 mostrar que qualidade de vinho o vinho "vermelho".
Todo judeu sabe que a Ceia Pascoal deve ser celebrada bebendo-se vinho genuno e
no suco de uva sem fermento... Achareis tudo isto completamente corroborado se
consultardes a Encyclopedia Judaica, que a mais fidedigna e autorizada em todos
os assuntos judaicos" (De uma carta pessoal ao autor deste por J. Hoffman Cohn,
Secretrio Geral da Junta Americana de Misses aos Judeus, de Broklin, N. Y.).
Leopold Cohn, editor de "The Chose People", em resposta pergunta: "Era
fermentado ou no o vinho da Pscoa." Disse: "Sim, segundo o ritual judaico
nenhum vinho pode ser assim chamado e usado nas cerimnias, a menos que seja
intoxicante. Mais ainda, o vinho usado na Pscoa era to forte que tinha de ser
misturado com gua."
Grandes tentativas se tm feito para provar que o vinho bebido na Ceia do Senhor
era sem fermento, pelos e por amor dos obreiros temperantes do nosso tempo e
pas. Tais tentativas so aptas a fazer mais mal do que bem entre aquelas famlias
de costumes orientais hoje, ou a histria dessas naes. Mas o apstolo Paulo
estabeleceu o caso de abstinncia total em Rom. 14 de tal maneira que no carece
da ajuda traidora de uma exegese duvidosa para seu apoio." (Peloubet?s Bible
Dictionary).
Pretendem alguns que Cristo se absteve de todo uso do vinho. Mas isto se presume
em face do fato que Cristo, logo antes de Sua morte, bebeu vinagre" (Marcos
15:36; Mat. 27:48; Joo 19:28-30), o qual, segundo Thayer, Broadus, Hovey e W.
N. Clark (os trs ltimos escritores em "An American Commentary on the New
Testament") era vinho azedo que os soldados bebiam.
(2). A igreja em Corinto usava vinho fermento na Ceia e no recebeu censura do
apstolo Paulo
Sabemos que a igreja em Corinto usava vinho porque, pelo abuso dele na Ceia,
alguns ficavam bbados (1 Cor. 11:21). Um lxico grego mostrar que a palavra
grega aqui quer dizer exatamente o que ns comumente entendemos pelo termo
"embriagado". Outros casos do uso da mesma palavra grega (methuo) achar-se-
em Mat. 24:49; Atos 2:15; 1 Tess. 5:7. A respeito desta palavra, lemos em "An
American Commentary on the New Testament": "A palavra mesma significa est
bbado nada mais brando." A passagem conclusiva quanto ao vinho usado por
eles na Ceia do Senhor.
Marcos Dods diz: "Conquanto o vinho da Santa Comunho tivesse sido to
feiamente abusado, Paulo no probe o seu uso na ordenana. Sua moderao e
sabedoria no tem sido seguidas universalmente neste ponto. Em ocasies
infinitamente menos se tem introduzido na administrao da ordenana no sentido
de impedir seu abuso por bebedores reformados suscetveis e por um pretexto
ainda mais leve introduziu-se uma alterao mais violenta h muitos sculos pela
Igreja de Roma."
(3). O simbolismo da Ceia requer vinho fermentado
S o vinho fermentado corresponde ao po asmo e exigido pelas mesmas razes
porque se requer o po asmo.
Em resposta ao nosso inqurito, Frederic J. Haskin, Diretor do Bureau de
Informao de Washington, D. C. , deu a seguinte significativa resposta: "O
Bureau da Industria de Planta do Departamento de Agricultura dos EE. UU. diz
que as uvas contm naturalmente um agente levedante e que este est presente no
suco. Quando ento perguntamos o que acontecia a este fermento no processo da
fermentao, o snr. Haskin respondeu: "O fermento consumido no processo de
fermentao, de modo que o produto acabado, ou vinho, no contm nenhum."
Mas algum pergunta o que fazer com o voto que alguns fazem de nunca tocar
intoxicante algum. Respondemos que a consistncia escrituristica e uma
comemorao adequada da morte do Senhor devem preceder a um voto ou
qualquer outra coisa. melhor quebrar um voto do que falhar em guardar este
memorial convenientemente. Deus no prende a ningum responsvel pela
observncia de um voto que impede o votante de honrar a Cristo devidamente. Aos
que fizeram votos deixai-os aderir ao compromisso em geral; mas no deixem o
voto introduzir-se entre eles e a comemorao correta da morte de Cristo.
IV. A CEIA DO SENHOR UMA ORDENANA DA IGREJA LOCAL
Por isto queremos dizer que para ser observada somente pelos membros de uma
igreja local. No para a igreja convidar mesa quaisquer fora do seu rol de
membros e por isto tambm queremos dizer que no para ser observada por
indivduos ou grupos de indivduos outros que no na capacidade de igreja.
Que para ser observada somente pelos membros de uma igreja local damos aqui
duas provas:
1. O PO SINGULAR NA CEIA SIMBOLIZA A UNIDADE DO CORPO
SINGULAR
Para uma discusso disto, vide a segunda diviso deste captulo. Agora, para
outros, que no os membros da igreja observando a Ceia, participar
incongruente com o simbolismo.
algum no est ajustado para estar na igreja, ajustado no est para participar
da Ceia do Senhor.
4. PORQUE IMPOSSVEL OBSERVAR A CEIA DO SENHOR COM A
COMUNHO LIVRE
Uma igreja pode comer po asmo e beber vinho com um grupo com divises
presentes, mas Paulo plenamente diz que "no possvel comer a Ceia do Senhor"
em tais circunstncias. Vide 1 Cor. 11:19,20 na Verso Revista.
ALGUMAS OBSERVAES
SOBRE A CEIA DO SENHOR
Marcos 14:22-26
Ao final da ltima Pscoa, no momento anterior traio e crucificao de nosso
Senhor, Ele instituiu o que ficou conhecido ao longo dos anos como a "Ceia do
Senhor".
A Ceia a segunda ordenana que o Senhor deu sua Igreja. A primeira
ordenana foi o "Batismo".
I. A CEIA DO SENHOR FOI INSTITUDA PELO PRPRIO CRISTO
A. Na noite anterior Sua crucificao, o Senhor instituiu a Ceia do Senhor.
Marcos
14:22-26.
- Ele reuniu Sua igreja a fim de observar essa ordenana sagrada.
B. A importncia da instituio da Ceia de Jesus Cristo recordada pelos trs
primeiros autores do Evangelho. Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-26; Lucas 22:1720.
C. Isso tambm foi lembrado por Paulo em carta igreja de Corinto.
I
Corintios
11:23-26.
D. A Ceia deveria ser uma ordenana permanente at o retorno de Cristo.
I Corintios 11:26.
II. A CEIA DEVE SER OBSERVADA POR DETERMINADOS INDIVDUOS
A. Apenas os CRENTES esto autorizados a compartilhar da Ceia.
1.
Isso
no
deixado
por
conta
do
indivduo.
2.
O
mundo
todo
no
convidado.
3. A mesa do Senhor apenas para aqueles que tm uma relao pessoal com
Cristo.
4. Aqueles que compartilharam do "partir do po" foram aqueles que "de bom
grado receberam a Sua Palavra" e "perseveraram na doutrina dos apstolos"
(Atos
2:41-42).
uma
ordenana
para
uma
igreja
local.
2. A administrao da ordenana no dada a um indivduo ou ao clero.
um
sacramento
uma
ordenana.
2. Alguns ensinam que h uma virtude santificadora em receber os elementos do
po
e
o
fruto
do
vinho.
3. Ensinam que os elementos - po e o fruto do vinho - verdadeiramente tornam-se
o corpo e o sangue de Cristo quando devidamente abenoados.
4. Outros ensinam que, embora os elementos no se transformem no corpo fsico e
no sangue de Jesus, h, contudo, uma presena espiritual real de Jesus nos
elementos.
- Nada disso verdade de acordo com as Escrituras.
5. H dois grandes erros que so predominantes em relao a essa ordenana.
a. Alguns acreditam que h uma graa salvadora aplicada sobre aqueles que
participam da Ceia do Senhor - esse certamente no o caso.
b. H outros que pensam que compartilhar da Ceia do Senhor no necessrio;
assim, no se preocupam em atender aos cultos da igreja quando a ceia
observada.
- Gostaria de lembr-los que, quando o Senhor ordena que faamos
algo, imperativo que o faamos.
B. O significado principal da Ceia do Senhor que ela um memorialismo
simblico. Jesus disse: "fazei isto em memria de mim" (Lucas 22:19; I Corintios
11:24-25).
1. A Ceia do Senhor uma recordao da Morte de Cristo em nosso lugar. I
Co.11:25-26.
a. O po partido fala sobre seu corpo machucado e crucificado. I Corintios 11:2324.
b. O fruto do vinho fala sobre o sangue derramado, que Ele despejou por ns. I
Corintios
11:25.
2. A Ceia uma lembrana de que nosso Senhor vir novamente. I Corintios 11:26.
Deixem-me
1.
Voc
concluir
qualificado
fazendo
para
participar
algumas
da
Ceia
questes.
do
Senhor?
2.
Voc
j
3. Voc um membro leal desta igreja?
foi
salvo?
seus ps", Ele empregou ambas as palavras "louo" no primeiro caso e "nipto" no
segundo. Nestas duas citaes Jesus assinala claramente o significado de Sua
lavagem dos ps dos discpulos. Na primeira citao Jesus podia ter feito referncia
a nada mais fora da purificao espiritual, porque Ele no lavou literalmente os
ps de muitos que com Ele tiveram parte ento e Ele no lavou literalmente os ps
a qualquer dos vivos que agora tem parte com Ele. Na segunda citao, ento,
Jesus discrimina a espcie de purificao a que Ele se referiu na primeira citao.
Quando Pedro foi informado da importncia da lavagem espiritual dos ps, ele mal
entendeu o significado de Cristo e impulsivamente pediu um banho completo.
Jesus ento lhe disse que ele no precisava de um banho completo, mas apenas da
lavagem dos seus ps. O banho completo (indicado por "louo") tipificava a
"lavagem da regenerao" (Tito 3:5) na qual uma "lavagem de gua pela palavra"
(Efe. 5:26). Enquanto a lavagem dos ps (indicada por "nipto") tipificava a
manuteno e restaurao de nossa comunho como j indicada. Vide 1 Joo 1:7,9.
Quando Cristo disse a Pedro: "O que fao no o sabes agora, mas sab-lo-s
depois", cremos que Ele quis dizer que a lavagem dos ps de Pedro tinha especial
e particular referncia restaurao depois de sua queda. Temos a recordao
desta restaurao em Joo 21:15-17. Isto foi o profundo sentido espiritual do lava
ps dos discpulos por Cristo, tipificando a contnua purificao que recebemos de
Cristo. Cristo disse: "Se eu te no lavar, no tens parte comigo." Cristo que nos
lava a todos e no ns que lavamos uns aos outros. Portanto, a lavagem recproca
dos ps no pode ter significado espiritual.
Ao encerrar ajuntaremos o que temos dito dizendo que no h uma razo
escrituristica para praticar-se o lava ps como uma ordenana da igreja, e assim
no se praticou nas igrejas do Novo Testamento. uma trta segundo se pratica
hoje, adio ao padro divino.
Vinho e a Bblia
1. A Primeira Meno de Vinho ou Bebedice:
Gnesis 9:20-25 "E comeou No a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha. E
bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda. E viu Co, o
pai de Cana, a nudez do seu pai, e f-lo saber a ambos seus irmos no lado de
fora. Ento tomaram Sem e Jaf uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus
ombros, e indo virados para trs, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos
estavam virados, de maneira que no viram a nudez do seu pai. E despertou
No do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera. E disse: Maldito seja
Cana; servo dos servos seja aos seus irmos."
Resultou
a.
b.
Perverso
Sexual
c.
Diviso
d. A Maldio de um neto e da sua progenitura
na
em:
Nudez
(Homossexualidade)
famlia
Gnesis 14:18-20 "E Melquisedeque, rei de Salm, trouxe po e vinho; e era este
sacerdote do Deus Altssimo. E abenoou-o, e disse: Bendito seja Abro pelo Deus
Altssimo, o Possuidor dos cus e da terra; E bendito seja o Deus Altssimo, que
entregou os teus inimigos nas tuas mos. E Abro deu-lhe o dzimo de tudo."
Resultados:
a. Melquisedeque, um tipo ou manifestao pr-encarnada
b.
Levou
po
e
vinho
(A
Ceia
do
c. Indica que haja mais de um tipo de vinho nas Escrituras.
de
Cristo
Senhor)
em:
Nudez.
b.
Perverso
Sexual
(Incesto).
c.
A
Destruio
da
Estrutura
Divina
para
a
Famlia.
d. Esse ato trar grande problemas para o Povo de Israel nos anos futuros.
4. O Senhor deu Mandamento para o Sacerdote no beber vinho.
Levtico 10:8-11 "E falou o SENHOR a Aro, dizendo: No bebereis vinho nem
bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da
congregao, para que no morrais; estatuto perptuo ser isso entre as vossas
geraes; E para fazer diferena entre o santo e o profano e entre o imundo e o
limpo, E para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes
tem falado por meio de Moiss."
Condies
do
mandamento:
a.
Para
que
Deus
no
os
mate.
b.
Trata-se
de
um
mandamento
perptuo.
c. Para que possam determinar a diferena entre o santo e o profano.
d. Para que possam determinar a diferena entre o limpo e o imundo.
e. Para que possam ensinar o que Deus disse.
Hoje, os Cristos so chamados sacerdotes.
I Pedro 2:5-12 "Vs tambm, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e
sacerdcio santo, para oferecer sacrifcios espirituais agradveis a Deus por Jesus
Cristo. Por isso tambm na Escritura se contm: Eis que ponho em Sio a pedra
principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer no ser confundido. E
assim para vs, os que credes, preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os
edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina, E uma pedra de tropeo
e rocha de escndalo, Mas vs sois a gerao eleita, o sacerdcio real, a nao
santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz; Vs, que em outro tempo no reis povo,
mas agora sois povo de Deus; que no tnheis alcanado misericrdia, mas agora
alcanastes misericrdia. Amados, peo-vos, como a peregrinos e forasteiros, que
vos abstenhais das concupiscncias carnais que combatem contra a alma; Tendo o
vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vs,
como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitao, pelas boas obras que
em vs observem."
a.
No
apenas
um
sacerdcio
mas
um
sacerdcio
santo.
b. Nosso sacerdcio maior do que o deles, nossa santidade deve ser maior do que
deles.
c.
Devemos
anunciar
as
virtudes
do
Senhor.
d. Absteno de concupiscncias carnais que combatam contra a alma (isso inclui
a absteno de beber vinho).
5. Nenhum vinho enquanto separado ao Senhor.
forte no beber; nem beber alguma beberagem de uvas; nem uvas frescas nem
secas comer."
Nmeros 6:20-21 "E o sacerdote os oferecer em oferta de movimento perante o
SENHOR: Isto santo para o sacerdote, juntamente com o peito da oferta de
movimento, e com a espdua da oferta alada; e depois o nazireu poder beber
vinho. Esta a lei do nazireu, que fizer voto da sua oferta ao SENHOR pelo seu
nazireado, alm do que suas posses lhe permitirem; segundo o seu voto, que fizer,
assim far conforme lei do seu nazireado."
Juizes 13:3-7 "E o anjo do SENHOR apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que
agora s estril, e nunca tens concebido; porm concebers, e ters um filho.
Agora, pois, guarda-te de beber vinho, ou bebida forte, ou comer coisa imunda.
Porque eis que tu concebers e ters um filho sobre cuja cabea no passar
navalha; porquanto o menino ser nazireu de Deus desde o ventre; e ele comear
a livrar a Israel da mo dos filisteus. Ento a mulher entrou, e falou a seu marido,
dizendo: Um homem de Deus veio a mim, cuja aparncia era semelhante de um
anjo de Deus, terribilssima; e no lhe perguntei donde era, nem ele me disse o seu
nome. Porm disse-me: Eis que tu concebers e ters um filho; agora pois, no
bebas vinho, nem bebida forte, e no comas coisa imunda; porque o menino ser
nazireu de Deus, desde o ventre at ao dia da sua morte."
Sobre
esse
a.
Geralmente
esse
b.
Esse
voto
representa
uma
c. Absteno completa durante o voto.
um
voto
consagrao
maior
Voto:
temporrio.
a
Deus.
Provrbios 31:4-7 "No prprio dos reis, Lemuel, no prprio dos reis beber
vinho, nem dos prncipes o desejar bebida forte; Para que bebendo, se esqueam
da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos. Dai bebida forte ao que est prestes
a
lei.
julgamento.
1.
Causa
emoo
exagerada.
Salmo 78:65 "Ento o Senhor despertou, como quem acaba de dormir, como um
valente que se alegra com o vinho."
2.
Causa
desequilbrio.
Salmo 107:27 "Andam e cambaleiam como brios, e perderam todo o tino."
3.
O
vinho
escarnece
do
bebedor.
Provrbios 20:1 "O vinho escarnecedor, a bebida forte alvoroadora; e todo
aquele que neles errar nunca ser sbio."
4.
Leva
pobreza.
Provrbios 21:17 "O que ama os prazeres padecer necessidade; o que ama o
vinho e o azeite nunca enriquecer."
Provrbios 21:20-21 "Tesouro desejvel e azeite h na casa do sbio, mas o homem
insensato os esgota. O que segue a justia e a beneficncia achar a vida, a justia e
a honra."
5.
Causa
o
bebedor
se
ferir.
Provrbios 26:9 "Como o espinho que entra na mo do bbedo, assim o
provrbio na boca dos tolos."
6.
Causa
o
bebedor
rejeitar
a
obra
de
Deus.
Isaas 5:11-13 "Ai dos que se levantam pela manha, e seguem a bebedice; e
continuam at noite, at que o vinho os esquente! E harpas e alades, tamboris e
gaitas, e vinho h nos seus banquetes; e no olham para a obra do SENHOR, nem
consideram as obras das suas mos. Portanto o meu povo ser levado cativo, por
falta de entendimento; e os seus nobres tero fome, e a sua multido se secar de
sede."
7.
Causa
o
bebedor
vomitar.
Isaas 19:14 "O SENHOR derramou no meio dele um perverso esprito; e eles
fizeram errar o Egito em toda a sua obra, como o bbado quando se revolve no seu
vmito."
8.
Resulta
em
nudez.
Lamentaes 4:21 "Regozija-te e alegra-te, filha de Edom, que habitas na terra
de Uz; o clice passar tambm para ti; embebedar-te-s, e te descobrirs."
9.
O
mandamento
jamais
se
ser
bbedo.
Romanos 13:13 "Andemos honestamente, como de dia; no em glutonarias, nem
em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissolues, nem em contendas e
inveja."
10.
Somos
ordenados
no
ofender
com
bebida.
Romanos 14:21 "Bom no comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras
coisas em que teu irmo tropece, ou se escandalize, ou se enfraquea."
11.
Somos
ordenados
no
nos
associarmos
com
Bbedos.
I Corntios 5:11 "Mas agora vos escrevi que no vos associeis com aquele que,
dizendo-se irmo, for devasso, ou avarento, ou idlatra, ou maldizente, ou
beberro, ou roubador; com o tal nem ainda comais."
12.
Somos
ordenados
no
sermos
bbedos
com
o
vinho.
Efsios 5:18 "E no vos embriagueis com vinho, em que h contenda, mas encheivos do Esprito;"
Tipos de Vinho
1.
Vinho
Novo/Mosto
[suco
de
uva
recm
espremidas]
Isaas 65:8 "Assim diz o SENHOR: Como quando se acha mosto num cacho de uvas,
dizem: No o desperdices, pois h bno nele, assim farei por amor de meus servos, que
no os destrua a todos,"
Joel 1:10-12 "O campo est assolado, e a terra triste; porque o trigo est destrudo,
o mosto se secou, o azeite acabou. Envergonhai-vos, lavradores, gemei, vinhateiros,
sobre o trigo e a cevada; porque a colheita do campo pereceu."
Pscoa do Senhor
A PSCOA DO SENHOR
Fredi Winkler (Adaptado por Josias Barana Jr.)
Em Levtico 23, Deus ordenou atravs de Moiss que Israel celebrasse sete festas,
chamadas festas solenes do SENHOR(YAHWEH). Tratava-se de festas memoriais
dos grandes feitos do SENHOR entre os israelitas, que serviam para no se
esquecer das maravilhas e dos milagres que Deus havia realizado pelo povo.
Mas,em parte elas tambm eram festas que se relacionavam com a agricultura,
festas de aes de graas pela colheita. Alm disso, elas tinham um sentido
simblico-prof tico da salvao divina futura. Veremos que a primeira festa, a
festa da Pscoa, cumpriu-se de maneira maravilhosa em Jesus Cristo.
O calendrio bblico comea com o ms primaveril de abibh. No dia 14 desse ms,
ao entardecer, comea a Pessach (a Pscoa Judaica), quando o cordeiro era morto.
Em xodo 12, Deus deu instrues detalhadas atravs de Moiss sobre como tudo
deveria ser feito na noite em que o anjo destruidor passasse pelo Egito.
Em primeiro lugar, Moiss ordenou que no dcimo dia do primeiro ms toda
famlia deveria tomar para si um cordeiro ou um cabrito, macho de um ano, sem
mcula (xodo 12.3-6). Essa ordenana aparentemente secundria teve
cumprimento maravilhoso e impressionante em Jesus, que tornou-se o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo: Jesus foi a Jerusalm antes da Pscoa com a
inteno declarada de sofrer e morrer, depois de ter ficado bastante tempo em
lugar retirado, evitando a priso ordenada pelos principais sacerdotes e fariseus
(Joo 11.54). Seis dias antes da Pscoa Ele chegou a Betnia (Joo 12.1), prxima a
Jerusalm. No primeiro dia da semana (Domingo de Ramos), Ele entrou
publicamente na cidade e no templo acompanhado dos brados de jbilo dos
discpulos e do povo (Joo 12.12). Ele veio a Jerusalm conscientemente para
sofrer e morrer, e a respeito disso Ele havia falado com Seus discpulos em diversas
oportunidades, mas eles no conseguiram entend-lO. Na minha opinio, esse foi o
dcimo dia do primeiro ms, quando o cordeiro pascal tinha de ser separado, Jesus
igualmente separou-se e recolheu-se, preparando-se para Sua ltima jornada, de
sofrimento e morte, como aconteceu com o cordeiro no Egito, que antes de ser
sacrificado foi separado por quatro dias (xodo 12.6).
Mais um aspecto da vida e do ministrio de Jesus mostra os quatro dias de
recolhimento de Jesus que antecederam Sua morte: conforme o Evangelho de
Joo, o ministrio pblico de Jesus, desde a priso de Joo Batista at Sua
crucificao, durou aproximadamente trs anos e meio (trs festas da Pscoa so
mencionadas, a uma quarta so feitas referncias). O batismo no Jordo, quando
Joo Batista disse de Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo?
(Jo 1.29), deve ter ocorrido algum tempo antes. Assim, parece ter transcorrido
aproximadamente quatro anos entre esse acontecimento e a morte de Jesus, o que
" em, sentido figurado, seria mais um cumprimento dos quatro dias de espera para
a imolao do cordeiro pascal. A imaculabilidade do cordeiro (xodo 12.5)
tambm aponta para a vida impecvel de Jesus, que podia dizer: "Quem dentre
vs me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que no credes?" (Joo
8.46).
A entrega de Jesus para ser sacrificado descrita em Joo 19.14-16. Lemos no
versculo 14: "E era a preparao da pscoa, e quase hora sexta;...". Tudo
aconteceu nesse dia, embora os principais sacerdotes e ancios do povo tentassem
evitar a coincidncia com a festa (Mateus 26.4-5). A pressa com que o processo e a
execuo aconteceram, mostra como se procurou e se tinha que resolver a questo
rapidamente, porque a importante festa est prxima. Jesus ficou dependurado na
cruz por seis horas, das nove horas da manh s trs da tarde, quando inclinou
Sua cabea e morreu. A tradio judaica diz que s trs horas da tarde os
cordeiros pascais comeavam a ser sacrificados, e eles somente podiam ser mortos
no templo porque o sangue devia ser colocado sobre o altar (Deuteronmio 16.5-7).
Como tinham que ser mortos milhares de animais, era necessrio comear s trs
horas da tarde. A exatido do cumprimento do simbolismo [, sinalizao e
selagem] em Jesus Cristo assombrosa, como se Deus quisesse mostrar ao Seu
povo mais uma vez com insistncia: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo". Os sinais que acompanharam a morte de Jesus foram visveis para todos.
Houve trevas sobre a terra desde o meio-dia at s trs horas da tarde, e ento,
quando Jesus morreu, tremeu a Terra, fenderam-se as rochas e o vu do santurio
(Templo) se rasgou em duas partes de alto a baixo (Mateus 27.45-51), exatamente
na hora em que se comeava a matar os cordeiros pascais no Templo.
O elemento mais importante do cordeiro pascal no Egito foi o sangue, que devia
ser passado nas ombreiras e na verga das portas das casas. O sangue era o sinal
[,smbolo e selo] para o SENHOR [abeno-los]: "E aquele sangue vos ser por
sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vs, e no
haver entre vs praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito" (xodo
12.13). Da expresso "passarei por cima?, em Hebraico pessach, vem o nome
Pscoa" Para os israelitas o sinal [, smbolo e selo] do sangue foi [comunicante de]
sua salvao [pela ao graciosa do SENHOR], e o sangue de Jesus [sinalizado,
simbolizado e selado no puro vinho, autntico fruto da vide] tornou-se [, pela
instituio do SENHOR,] o sinal [, smbolo e selo] da salvao para ns os que
cremos nEle [e na eficcia do Seu sangue, o signo, a coisa simbolizada e a coisa
selada]. Seu sangue [, pela sinalizao, simbolismo e selagem do vinho puro,
autntico fruto da vide] mostra: aqui j houve julgamento. O castigo que nos traz a
paz estava sobre Ele (veja Isaas 53.5). [Igualmente comunica salvao e as bnos
advindas da salvao, pela ao do Esprito Santo, que alm de converter os eleitos
quando a Palavra proclamada, os abenoa na Celebrao da Ceia do SENHOR.]
Em xodo 12.22 est escrito algo muito importante, que pouco levado em conta:
"... porm nenhum de vs saia da porta da sua casa at manh?. Os israelitas
estavam seguros somente atrs das ombreiras e da verga da porta aspergidas com
o sangue" e assim tambm ns estamos seguros somente em Jesus, somente
estamos protegidos se estivermos nEle. Por isso, antes da crucificao, Jesus falou
de maneira to insistente da necessidade de estar nEle! Estar nEle significa, acima
de tudo, atender ao que Ele ordena. Do mesmo modo que os israelitas deviam
acreditar em Moiss e fazer o que ele ordenado, para serem salvos da perdio.
No mesmo contexto est escrito em xodo 12.11: "Assim pois o comereis: Os
vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos ps, e o vosso cajado na mo; e o
comereis apressadamente; esta a pscoa do SENHOR". Tambm ns crentes em
Jesus devemos assumir um posicionamento espiritual semelhante ao dos judeus
prontos para partir, como est escrito em Hebreus 13.14: "Porque no temos aqui
cidade permanente, mas buscamos a futura". Mais adiante, a Epstola [do
Apstolo Paulo] aos Hebreus (11.10-16) diz que os crentes, como [estrangeiros e]
peregrinos na Terra, esto buscando uma ptria celestial. Tambm ns devemos
nos apressar, devemos estar sempre prontos para partir, revestidos de toda a
armadura de Deus, que Paulo descreve em Efsios 6.13-17: cingidos [os lombos]
com a verdade, calados os ps com a preparao do evangelho da paz, [tomando
sobretudo o escudo da f e tambm o capacete salvao], tendo na mo a espada do
Esprito, que a Palavra de Deus.
So mencionados ainda mais detalhes que tm significado simblico: xodo 12.8
ordena que a carne assada em fogo do cordeiro devia ser comida com "pes
zimos; com ervas amargosas a comero". Essa uma indicao dos amargos
sofrimentos de Jesus por ns (tanto em Seu corpo, quanto em Sua alma]. Em
xodo 12.46 est escrito que nenhum osso do cordeiro pascal devia ser quebrado "
por isso, Joo 19.33-36 menciona que, ao contrrio dos dois outros crucificados,
nenhum dos ossos de Jesus foi quebrado.
Portanto, podemos dizer com Paulo: "Porque Cristo, nossa pscoa, foi sacrificado
por ns" (1 Corntios 5.7).
(Publicado originalmente na Revista Notcias de Israel, Abril de 2000, Ano 22,
nmero 4, pp. 11-13).
A obra de Cristo !por ns? foi penal. Cristo, nos representou e foi !feito pecado por
ns?. Portanto foi necessrio que Ele recebesse a sentena divina que a lei justa
anuncia contra o transgressor (Is 53.4-8, !pela transgresso do meu povo ele foi
atingido?; Mt 1.21, !Ele salvar o seu povo dos seus pecados?; Jo 17.9, Eu rogo por
eles; no rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque so teus."). Na
morte de Cristo foi aplicado o castigo penal em referncia dos nossos pecados.
Cristo foi obediente em tudo (Fl 2.7), e, portanto, no deve ser castigado. Cristo foi
sem pecado (II Co 5.21), e, portanto, no deve morrer. Cristo justo (I Pe 3.18), e,
portanto, no deve ser desamparado pelo Pai. Todavia, Cristo foi castigado, morto
e desamparado por Ele ser !feito pecado? pelos Seus (Lv 16.21; Is 53.6,12; Hb
9.28). Pela vitria de Cristo sobre o pecado e a morte, os nEle so feitos justos
diante de Deus (Rm 8.1,2).
Portanto, todos em Cristo so feitos justos diante de Deus. A todos os homens (sem
a exceo de nenhum) deve ser declarado publicamente e zelosamente a mensagem
do Evangelho que Cristo o Salvador de todos os pecadores arrependidos e crentes
Nele (Jo 3.16). Portanto, se voc convencido dos seus pecados e entenda que
merece a ira e o julgamento de Deus, a mensagem : Venha a Deus pela f na obra
completa de Cristo. Por Cristo, Deus grande em perdoar (Is 55.7). Venham, tome
de graa da gua da vida, todos que querem (Ap 22.18), todos que tenham sede (Is
55.1-3), e, todos que sejam oprimidos e cansados dos seus pecados (Mt 11.28-30).
Na Ceia do Senhor, A Obra Penal de Cristo na Cruz Lembrada
Para ser preparado o po asmo usado na ordenana da ceia, o gro de trigo foi
modo, batido e assado. Se o gro de trigo no passasse por este processo no seria
til aos outros. Esse po no Cristo literalmente. Esse po tambm no a igreja
sendo agora moda e quebrada. O gro de trigo sendo modo, batido e assado
simbolicamente aponta ao sofrimento de Cristo por receber no Seu corpo a
sentena divina que a lei justa pede contra todo transgressor. Toda a punio,
aquela pena infligida pela transgresso nossa, Cristo, em si mesmo, sendo
condenado diante da lei em nosso lugar, realmente recebeu no Seu corpo na cruz.
Essa obra penal de Cristo na cruz lembrada neste po.
A uva foi espremida e assim derramou a sua vida para que haja um clice nessa
Ceia memorial. Esse clice no contm o verdadeiro sangue derramado por Cristo.
Este clice tambm no contm literalmente o sangue dos membros desta igreja. A
uva dando se o seu suco para encher esse clice simbolicamente representa a
prpria vida de Cristo dada na cruz por Ele ser o Substituto nosso diante da lei. A
sentena exigida pela culpa das nossas transgresses, executada literalmente sobre
Cristo na cruz, lembrada neste clice.
I Co 11.23-26, !Porque eu recebi do Senhor o que tambm vos ensinei: que o
Senhor Jesus, na noite em que foi trado, tomou o po; E, tendo dado graas, o
partiu e disse: Tomai, comei; isto o meu corpo que partido por vs; fazei isto
em memria de mim. Semelhantemente tambm, depois de cear, tomou o clice,
dizendo: Este clice o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes
que beberdes, em memria de mim. Porque todas as vezes que comerdes este po e
beberdes este clice anunciais a morte do Senhor, at que venha?.
A obra de Cristo pelos Seus uma obra federal ou representante. Como na aliana
do Velho Testamento era englobado o povo de Deus pelas promessas, os eleitos so
representados por Cristo na Sua obra de salvao (Gl 2.20, !J estou crucificado
com Cristo?). Como o primeiro Ado representava todo homem na humanidade
(Rm 5.12; I Co 15.47), assim o Segundo Ado representa todos os salvos (I Co
15.22,23, !os que so de Cristo?). Por Cristo ser feito !semelhante aos irmos? (Hb
2.17) !contado com os transgressores? (Is 53.12) tendo uma alma, mesmo sendo
uma !alma vivificante? (I Co 15.45) e no somente uma !alma vivente?, Ele, junto
com Seu povo, identificou-se uma nica unidade diante da ira de Deus. Por Cristo
representar todos os Seus dito que os Seus so !crucificados com Cristo? (Gl
2.20), mortos com Ele (Rm 6.8), sepultados com Ele (Rm 6.4), vivificados com Ele
(Cl 2.13), ressuscitados juntamente com Ele (Ef 2.6) e os fez assentar nos lugares
celestiais Nele (Ef 2.6). A obra que Cristo fez, verdadeiramente representa !ns?
(II Co 5.21).
A Ceia do Senhor representa a obra de Cristo para a nossa salvao, especialmente
a obra consumada pela Sua morte. Como esse po asmo representa o prprio
corpo de Cristo, pelo qual Ele se deu a si mesmo na cruz, e como esse clice
representa o prprio sangue de Cristo, derramando qual se deu a Sua prpria
vida, a Sua morte representava cada um dos Seus.
Como este po quebrado, o corpo de Cristo foi partido representativamente para
cada um dos Seus ! I Co 11.24, !E, tendo dado graas, o partiu e disse: Tomai,
comei; isto o meu corpo que partido por vs; fazei isto em memria de mim?.
Como o fruto da vide esmagado para dar o seu suco, a vida do fruto da vide,
Cristo derramou o Seu sangue, a vida da Sua carne (Lv 17.11),
representativamente para cada um dos Seus, Lc 22.20, !Semelhantemente, tomou o
clice, depois da ceia, dizendo: Este clice o novo testamento no meu sangue, que
derramado por vs?.
Lembrem-se: Como o po e o fruto da vide representam Cristo hoje nesta Ceia,
cada um dos Seus foi representado no prprio corpo e prprio sangue de Cristo na
Sua obra na cruz.
Portanto, todos em Cristo so feitos justos diante de Deus. A todos os homens (sem
a exceo de nenhum) deve ser declarado publicamente e zelosamente a mensagem
do Evangelho que Cristo o Salvador de todos os pecadores arrependidos e crentes
Nele (Jo 3.16). Portanto, se voc convencido dos seus pecados e entenda que
merece a ira e o julgamento de Deus, a mensagem : Venha a Deus pela f na obra
completa de Cristo. Por Cristo, Deus grande em perdoar (Is 55.7). Venham, tome
de graa da gua da vida, todos que querem (Ap 22.18), todos que tenham sede (Is
55.1-3), e, todos que sejam oprimidos e cansados dos seus pecados (Mt 11.28-30).
I Co 11.23-26, !Porque eu recebi do Senhor o que tambm vos ensinei: que o
Senhor Jesus, na noite em que foi trado, tomou o po; E, tendo dado graas, o
partiu e disse: Tomai, comei; isto o meu corpo que partido por vs; fazei isto
em memria de mim. Semelhantemente tambm, depois de cear, tomou o clice,
dizendo: Este clice o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes
que beberdes, em memria de mim. Porque todas as vezes que comerdes este po e
beberdes este clice anunciais a morte do Senhor, at que venha?.
pelo culpado e Deus, pela maneira que Ele estipulou, ser agradado; necessria
obedincia perfeita para que Deus aceite o sacrifcio dado (veja o exemplo de
Caim, Gnesis 4.2-4; Hebreus 11.4, e de Cristo, Filipenses 2.8); no serve qualquer
animal para o sacrifcio, o tipo, a idade e o sexo do animal tm sido determinados
por Deus. A maneira como o sacrifcio deve ser feito e oferecido tambm so
estipulados por Deus.
Os holocaustos com o sacrifcio da pscoa e a Ceia do Senhor declaram bem claro
o nico Sacrifcio que agrada Deus, o Jesus Cristo.
A Primeira Pscoa - xodo 12.1-12.
1. As qualificaes para o sacrifcio:
a) ?cada um por si? (xodo 12.3) - a responsabilidade individual
b) um cordeiro "segundo as casas dos pais? (xodo 12.3,4) - segunda as
necessidades de cada um
c) sem mcula (xodo 12.5) - a pureza do sacrifcio
d) macho (xodo 12.5) - por determinao divina; a qualificao perfeita
e) tomado entre as ovelhas ou as cabras (xodo 12.5) - a utilidade e acessibilidade
do sacrifcio
f) um ano de idade (xodo 12.5) - a inocncia e preciosidade do sacrifcio
2. A cerimnia do sacrifcio tambm tinha que ser observada. (xodo 12.6)
a) Para que fosse aceito o cordeiro era guardado do dcimo at o dcimo quatro
dia (xodo 12.6).
b) Era sacrificado tarde (xodo 12.6).
c) o seu sangue era um sinal para o Senhor no ferir ningum na casa onde o seu
sangue era posto na verga e nas ombreiras da porta (xodo 12.7).
d) A sua carne deveria ser assada no fogo com pes zimos e comida com ervas
amargas (xodo 12.8).
e) Nada dele deveria ser comido cru, nem cozido em gua, mas assado no fogo
(xodo 12.9).
f) A sua cabea e os ps com a sua fressura, nada podia ser deixado at o
amanhecer (xodo 12.9).
3. A participao do povo que comeram o sacrifcio foi especificada (xodo 12.11).
a) Os que comiam na pscoa tinham que estar vestidos para viajar (xodo 12.11,
lombos cingidos, sapatos nos ps, o cajado na mo).
b) deviam comer apressadamente (xodo 12.11). Prontos para obedecer na
peregrinao.
Cristo A Pscoa
1. Cristo: o sacrifcio propcio
a) Jesus era o sacrifcio dado por Deus (Joo 3.16; Isaas 28.16; 42.1; I Pedro 2.4,
"mas para Deus, eleita e preciosa?). Por si " "O Cordeiro de Deus?
b) Cristo segundo o que necessrio, Ele o "justo para os injustos? (I Pedro
3.18); veio ao mundo, nascido de mulher, sob a lei (Glatas 4.4), verdadeiramente
Ele "segundo a casa dos pais? (xodo 12.3,4).
c) Cristo era o sacrifcio de Deus sem mcula (II Corntios 5.21; Hebreus 4.15; I
Pedro 2.22)
d) Cristo macho "E dar luz um filho? (Mateus 1.21); os anjos anunciaram aos
pastores de Belm, "Achareis o menino envolto em panos? (Lucas 2.12); os
pastores foram a Belm e "acharam ... o menino deitado na manjedoura? (Lucas
2.16); na fuga para o Egito, o anjo do Senhor apareceu em sonhos, "Levanta-te, e
toma o menino? (Mateus 2.13); na volta do Egito para Israel, "Levanta-te, e toma
o menino? (Mateus 2.19); e em Jerusalm, Jesus foi circuncidado (Lucas 2.21) e foi
apresentado no templo pois "Todo o macho primognito ser consagrado ao
Senhor? (Lucas 2.23); na volta a Nazar Lucas foi inspirado a relatar "E o menino
crescia? (Lucas 2.40). Verdadeiramente Cristo o Filho de Deus.
e) Cristo foi tomado entre o povo (Isaas 53.2, "como raiz de uma terra seca;?;
Joo 1.11, "o que era seu?; Mateus 26.45, "Filho do homem?)
f) Inocente e precioso diante de Deus, (I Pedro 1.19; Provrbios 8.29-31; II Samuel
12.3) assim como foi precioso o cordeiro de um ano.
2. A Morte de Cristo - igual celebrao da pscoa,
a) Cristo foi guardado aparte, at que fosse "chegada a hora? certa (Joo 17.1),
Cristo foi aguardado at a "plenitude do tempo? (Glatas 4.4); "a ns falou-nos
nestes ltimos dias pelo Filho,? (Hebreus 1.1).
b) Jesus tambm foi crucificado tarde (Mateus 27.46; Marcos 12.34; Lucas 23.44;
Joo 19.14) e foi diante todo o ajuntamento da congregao: os polticos, soldados,
religiosos e o pblico geral (Mateus 27.11-20, 27-31, 39-44). Portanto, so
testemunhas.
c) a asperso (aplicao) do seu sangue sinal que Deus aceita o sacrifcio
(Hebreus 9.14; 12.24). Quem tem o sangue de Cristo em seu corao nunca ver a
morte mas j passou da morte para a vida (Joo 5.24; II Tessalonicenses 1.10; I
Joo 1.7).
d) A morte de Cristo foi acompanhada por tristeza e sofrimento, da mesma
maneira que a carne da pscoa, assada no fogo e comida com ervas amargas
(Mateus 26.37-44, "comeou a entristecer-se e a angustiar-se muito?; II Corntios
7.10, "tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvao). Cristo foi
desamparado por Deus (Mateus 27.46), um sacrifcio completo, nada terminando
antes da hora (Fil. 2.8, "obediente at a morte, e morte de cruz."). Tudo
"consumado? perfeitamente.
e) Assim como nenhum pedao da carne da pscoa deveria ficar para depois, nada
do corpo de Cristo foi deixado alm da hora prevista na cruz (Mateus 27.57-60) ou
na sepultura, pois ressuscitou no terceiro dia (Mateus 28.1-6, "Ele no est aqui?),
exatamente como foi profetizado (Mateus 16.21).
3. A qualificao dos que "comem? de Cristo pela f (Joo 6.55,63; Romanos 1.17,
"o justo viver da f?) a mesma para os que tenham direito a participar da Ceia
do Senhor (a instruo sobre a Ceia do Senhor foi dada aos membros da igreja em
Corntios, I Corntios 11.20, 24; "quando vos ajuntais?, como a primeira ceia foi
para os daquela casa, xodo 12.3,4):
a) comem se preparando para peregrinar honestamente (Rom 6.4, para andar "em
novidade de vida?) entre os gentios, at o "dia da visitao? (I Pedro 2.11,12).
Nossa morada, tesouro, vida e reino so tudo no cu. Estamos em terra estranha e
devemos andar como os do dia (I Tessalonicenses 5.5,6, "Porque todos vs sois
filhos da luz e filhos do dia; ns no somos da noite nem das trevas. No
durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sbrios;?; Efsios 5.8; I
Corntios 11.28, "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste po e
beba deste clice.").
b) Tambm h uma certa pressa para que o pecador seja salvo, para no deixar
para outra hora a salvao que to necessria (Atos 17.30; Hebreus 3.7-11). H
pressa tambm para os salvos. Eles tm responsabilidades srias para cumprir
antes da vinda do Senhor: evangelizao; santificao pessoal ...
c) O crente um peregrino e a vinda de Cristo iminente. Portanto, trilhe o seu
caminho apressando-se enquanto olhe para Jesus que logo vir (Hebreus 12.1,2; I
Tessalonicenses 5.2; II Pedro 3.10; I Corntios 11.26, "Porque todas as vezes que
comerdes este po e beberdes este clice anunciais a morte do Senhor, at que
venha?).
A instituio da Ceia do Senhor foi durante a observao da Ceia da Pscoa
(Mateus 26.17-19; Marcos 14.12-16; Lucas 22.7-13) assim trazendo as verdades da
Ceia da Pscoa para A Ceia do Senhor:
O Po simo representa Cristo sem pecado como o sacrifcio idneo no lugar dos
pecadores que se arrependem e crem nEle (II Corntios 5.21; fermento representa
pecado: I Corntios 5.6-8; Lucas 12.1).
O CORDEIRO DE DEUS
"como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os
seus tosquiadores, assim ele no abriu a sua boca." Isaas 53:7
"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." Joo 1:29
"E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus." Joo 1:36
"E, olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sio", Apoc 14:1
Assim que o pecado entrou no mundo, foi necessria a morte de um inocente que
agradasse a Deus em favor ao verdadeiro culpado. Para cobrir a nudez que o
pecado evidenciou em Ado e Eva o SENHOR Deus fez tnicas de peles, e os
vestiu. Assim Deus ensinou a necessidade da morte de um inocente para cobrir um
culpado (Gn. 3:21). O primeiro sacrifcio com animal relatado na Bblia foi o que
Abel fez oferecendo dos primognitos das suas ovelhas. O SENHOR atentou para o
sacrifcio do animal em contraste ao sacrifcio de Cain que ofertava frutos da
terra. Em Gnesis 22:7,8 h um exemplo do costume do povo de Deus que usava
cordeiros em seus holocaustos, assim entende-se a profecia que Cristo seria o
"Cordeiro de Deus". Isaque achava estranho fazer um holocausto apenas com fogo
e lenha ento Abrao profetiza dizendo, "Deus prover para Si o cordeiro para o
holocausto". Assim era o costume de adorao entre o povo de Deus e visto que a
nica razo para o povo de Israel pedir ao Fara permisso para sair do Egito era:
para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus. (x. 3:18). Um sacrifcio, um
inocente em lugar do culpado, o que agradou o Senhor desde o comeo, e Ele no
muda (Mal 3:6). Se qualquer culpado espera ser aceito pelo eterno e santo Deus,
tm que ser atravs do sacrifcio do inocente pelo culpado. Essa maneira que o
justo Juiz ordenou. Um sacrifcio de animais mostrava seriedade nas promessas
tambm entre os homens. Em Gnesis 31:54, para firmar em pblico diante de
Deus e dos homens o compromisso que Jac e Labo tinham feito ofereceu Jac
um sacrifcio. O compromisso de salvar todos que se arrependem e crem pela f
no sacrifcio dado por Deus, um compromisso lavrado entre Deus Pai e o Filho, foi
firmada em pblico diante de Deus e os homens pela cruz.
O significado do sacrifcio de um animal em muito nos ensina doutrinas bsicas e
srias sobre Deus e da salvao por Cristo. Podemos entender que a morte
necessria para pagar o pecado (Ezeq 18:20; Rom 6:23); o inocente pagar pelo
culpado e Deus pode, pela maneira que Ele estipulou, ser agradado. Entendemos
tambm que necessria obedincia perfeita para que Deus aceite o sacrifcio dado
(ver o exemplo de Caim, Gn. 4:2-4; Heb 11:4, e de Cristo, Fil. 2:8). Qualquer
animal para o sacrifcio no serve. At mesmo o tipo, a idade e sexo do animal foi
determinado por Deus. A maneira como o sacrifcio deve ser feito e oferecido
tambm foi estipulado por Deus. O sacrifcio da pscoa d um exemplo bem claro
para este estudo.
Em xodo capitulo 12, a pscoa foi instituda por ordem de Deus antes mesmo do
seu povo sair do Egito. As qualificaes para o sacrifcio eram um cordeiro, um
macho, sem mcula, tomado entre as ovelhas ou as cabras, de um ano de idade (x.
12:5). A cerimnia do sacrifcio tambm tinha que ser observada. Para ser aceito, o
cordeiro era guardado do dcimo at ao dcimo quatro dia, sacrificado tarde e o
seu sangue era um sinal para o Senhor no ferir ningum na casa onde havia o seu
sangue posto na porta. A sua carne deveria ser assada no fogo, com pes zimos, e
comida com ervas amargas. Nada dele deveria ser comido cru, nem cozido em
gua, a sua cabea e os ps com a sua fressura. Nada podia ser deixado at o
amanhecer. Os prprios participantes daquela primeira pscoa tambm
precisavam preencher algumas qualificaes. Os que comiam na pscoa tinham
que estar vestidos para viajar e tinham que comer apressadamente (x. 12:6-11).
Tudo isso o povo deveria obedecer e tudo disso significava algo sobre Cristo e os
que seguem-nO (Heb 1:1).
Quando Joo clamou, "Eis aqui o Cordeiro de Deus", todos os tipos e smbolos
tinham que ser cumpridos em Cristo. Durante a vida de Cristo, e especialmente na
sua morte, a profecia de Isaas foi cumprida (Isa 53:7; Mat. 26:61-63; I Ped
2:22,23). Jesus era o sacrifcio dado por Deus (Joo 3:16; Isa 28:16; 42:1; I Ped
2:4). Cristo era do tipo certo pois era "de Deus" tomado entre o povo (Joo 1:11,
"o que era seu"; Mat. 26:45, "Filho do homem") e guardado parte at que foi
"chegada a hora" certa (Joo 17:1). Cristo era o sacrifcio de Deus sem mcula (II
Cor 5:21; Heb 4:15; I Ped 2:22) e precioso diante de Deus (I Ped 1:19) como foi
precioso o cordeiro de um ano. Assim como a pscoa foi sacrificada tarde, Jesus
tambm foi crucificado tarde (Mat. 27:46; Mar 12:34; Luc 23:44; Joo 19:14) e a
asperso do seu sangue o sinal que Deus respeita (Heb 9:14; 12:24). Quem tm o
sangue de Cristo em seu corao nunca ver a morte mas j passou da morte para
a vida (Joo 5:24; II Tess 1:10; I Joo 1:7). A morte de Cristo acompanhada pela
tristeza e o sofrimento da mesma maneira que a carne da pscoa era assada no
fogo e comida com ervas amargas (Mat. 26:37-44, "comeou a entristecer-se e a
angustiar-se muito"; II Cor 7:10, a tristeza segundo Deus opera arrependimento
para a salvao). Assim como nenhuma parte da carne da pscoa deveria ficar
para depois, nada do corpo de Cristo foi deixado na cruz ou no sepulcro alm da
hora prevista pois ressuscitou no terceiro dia (Mat. 28:1-6, "Ele no est aqui")
exatamente como foi profetizado (Mat. 16:21). Os que "comem" de Cristo pela f
(Joo 6:55,63; Rom 1:17, "o justo viver da f") comem se preparando para
peregrinar (Rom 6:4, para andar "em novidade de vida"; I Ped 2:11,12)
honestamente entre os gentios at o "dia da visitao" de igual modo os Israelitas
comiam a pscoa vestidos para viajar naquela mesma hora. Tambm h uma certa
pressa para que o pecador seja salvo, no deixando para outra hora a salvao que
to necessria (Atos 17:30; Heb 3:7-11). O crente um peregrino mas a vinda de
Cristo iminente, pode acontecer logo, com pressa trilhe o seu destino olhando
para Jesus que logo vir (Heb 12:1,2; I Tess 5:2; II Ped 3:10).
Cristo o "Cordeiro de Deus", a "nossa pscoa" (I Cor 5:7) em todas as maneiras.
proveitoso observarmos que Cristo cumpriu completamente todos os tipos e
smbolos do sacrifcio da pscoa sendo feito sacrifcio por ns na sua prpria
pessoa (I Ped 2:24). No foi a igreja o sacrifcio, nem as suas ordenanas. No foi
obra de obedincia por algum homem qualquer que o sacrifcio suficiente por
nossos pecados. Tenha a plena certeza de estar confiando somente em Cristo para
a salvao completa dos seus pecados pois somente Cristo agrada a Deus (Joo
12:28; Isa 53:11). Cristo o Justo pelos injustos e leva para Deus os que esto nEle
(I Ped 3;18). Cristo o "Cordeiro de Deus". Pela f, Ele tambm o seu cordeiro?