Apostila SAF
Apostila SAF
Apostila SAF
SISTEMAS AGROFLORESTAIS
1. INTRODUO
crescimento populacional mundial demanda por
alimentos presso da explorao dos recursos
naturais renovveis (degradao ambiental)
Zonas Semiridas ecossistemas fragilizados
As prticas agrcolas carece de elementos bsicos da
sustentabilidade, fator essencial sobrevivncia do
homem no planeta terra
Mtodos e prticas p/ a agricultura sustentvel
ecossistemas naturais (ARAJO FILHO, 2008).
1. INTRODUO
1. INTRODUO
2. TIPOS DE SAFs
2. TIPOS DE SAFs
2. TIPOS DE SAFs
3. VANTAGENS E FUNES
SOCIOECONMICAS E AMBIENTAIS
Sustentabilidade (aspectos ecolgicos, econmicos e
sociais) geraes futuras (MLLER, 2008)
Funo social fixao do homem ao campo
demanda de mo-de-obra
sem sazonalidade
A conservao das espcies arbreas medicinais e
frutferas importante funo social dos SAFs (MLLER
et al., 2002 e 2003)
Servio ambiental
Maior estabilidade econmica pela reduo dos riscos e
incertezas de mercado estudo de mercado para detectar
os produtos de maior aceitao e venda em determinadas
pocas do ano (MLLER, 2008)
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3. VANTAGENS E FUNES
SOCIOECONMICAS E AMBIENTAIS
Os SAFs oportunidades de emprego no meio rural
(diversidade de culturas + animais) (CUNNINGHAM et al,
2008).
riscos assumidos pelos agricultores familiares (climticos
ou de mercado) SOUZA et al (2008)
Obteno de um nmero maior de produtos e/ou servios a
partir de uma mesma unidade de rea
Consrcio de espcies de diferentes exigncias em luz,
gua e nutrientes (uso mais eficiente desses recursos)
Ciclagem de nutrientes mais eficiente
captura dos elementos das camadas mais profundas do solo,
produo de cobertura morta e minimizao das perdas
necessidade de adubao inorgnica (CUNNINGHAM et al,
2008).
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3. VANTAGENS E FUNES
SOCIOECONMICAS E AMBIENTAIS
Diversidade biolgica vegetais e/ou animais exploram
nichos diversificados dentro do sistema (estabilidade ou
sustentabilidade ecolgica)
A multiestratificao exploram os diferentes perfis
verticais e horizontais da paisagem nos SAFs, otimizam o
mximo aproveitamento da energia solar (MACEDO, 2000)
Reincorporar ao processo produtivo reas j degradadas,
evitar o desmatamento de floresta (SOUZA et al, 2008)
SAFs maduros mantm ciclos biogeoqumicos em nvel
prximo ao da floresta
auxiliam na manuteno de ciclos importantes como o da
gua, do carbono e do nitrognio (SOUZA et al, 2008)
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3. VANTAGENS E FUNES
SOCIOECONMICAS E AMBIENTAIS
perdas de nutrientes do solo por:
Eroso
lixiviao
volatilizao e
melhoram as propriedades fsicas e biolgicas do solo
ALVIM (1982), citado por PEREIRA e REZENDE (1997)
Preservao da biodiversidade
herbicidas e pesticidas
qualidade do alimento
Recuperao de matas ciliares, encostas e manejo de
bacias ou em reas de Corredores Ecolgicos por estimular
a vida silvestre (ARAJO FILHO, 2004)
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4. FATORES LIMITANTES
PARA O SUCESSO DOS SAFs
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4. FATORES LIMITANTES
PARA O SUCESSO DOS SAFs
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5. INTERAO ENTRE OS
COMPONENTES
5.1 RADIAO SOLAR
Nos SAFs estrato arbreo (favorecido luz)
Persistncia do herbceo adaptao fisiolgica
Gramneas e leguminosas diferem quanto
adaptao a diferentes intensidades luminosas
As leguminosas (C3) fisiologicamente mais adaptadas
s baixas intensidades luminosas
Estudos efeito da quantidade de luz sobre o
crescimento de gramneas so contraditrios
SCHREINER, 1987; GIRALDO et al., 1995;
CARVALHO et al., 1995
BELSKY, 1994
Microambiente favorvel estrato herbceo
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5. INTERAO ENTRE
OS COMPONENTES
5.2 QUALIDADE DA FORRAGEM
A intensidade luminosa interfere na qualidade nutricional
das forrageiras (WILSON, 1982; WILSON et al. 1990)
Sombreamento teor de nitrognio e protena bruta
(WILSON et al. 1990; CARVALHO et al. 1995)
Digestibilidade da forragem
green panic (Panicum maximum) teor de
carboidratos solveis e lignina (WILSON e WONG,
1982)
relao folha caule digestibilidade das forrageiras
(CARVALHO et al., 1994)
digestibilidade in vitro da MS (3 a 5 %)
FDN das forrageiras estudadas (KEPHART e BUXTON,
1993)
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5. INTERAO ENTRE
OS COMPONENTES
5.3 UMIDADE E NUTRIENTES
Solos protegidos por rvores umidade nas pocas
crticas do que aqueles mais expostos diretamente ao sol
e ao vento
Plantios arbreos (sistema radicular mais profundo)
exploram horizontes inferiores do solo competio
por gua nas camadas superiores, mais explorada pelo
sistema radicular das gramneas (PEREIRA e
REZENDE, 1997)
O pastejo do estrato herbceo pode reduzir o estresse
hdrico das rvores durante os perodos mais secos
devido reduo na transpirao de gua das espcies
pastejadas (CARLSON et al., 1994)
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5. INTERAO ENTRE
OS COMPONENTES
5.3 UMIDADE E NUTRIENTES
Translocao de nutrientes das camadas mais profundas
do solo para a superfcie (rvores)
A associao de rvores e pastagens MO, CTC
do solo, atividades biolgicas do solo e
mineralizao do nitrognio (CARVALHO, 1997)
Modificao da porosidade do solo, melhorando a taxa
de infiltrao de gua e reduzindo os riscos de eroso
(CARVALHO, 1997).
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SISTEMAS SILVIPASTORIS
modalidade dos sistemas agroflorestais que se referem s tcnicas de produo nas
quais se integram os animais, as pastagens e as rvores numa mesma rea (GARCIA e
COUTO, 1997)
CLASSIFICAO:
a) sistemas SILVIPASTORIS eventuais
Ex.: plantios comerciais de rvores perenes, como cultivos florestais de pinus,
seringueira, dend e coqueiro, cujo estrato herbceo, formado de leguminosas de
cobertura, gramneas ou vegetao espontnea rasteira, utilizado pelo gado at o
ponto permitido pela competio imposta pelas rvores.
b) sistemas SILVIPASTORIS verdadeiros
COMPETIO
POR LUZ
ALTA
GRAMNEAS
LEGUMINOSAS
Axonopus compressus
Calopogonium caeruleum
Brachiaria miliiformis
Centrosema macrocarpum
Ischaenum aristatum
Desmodium heterophyllum
Paspalum dilatatum
Desmodium ovalifolium
Paspalum conjugatum
Stenotaphrum secunda
tum
MDIA
Brachiaria brizantha
Calopogonium mucunoides
Brachiaria decumbens
Centrosema pubescens
Brachiaria humidicola
Pueraria phaseoloides
Hemarthria altissima
Desmodium intortum
Panicum maximum
Neotonia wightii
Paspalum plicatulum
Paspalum notatum
Setaria sphacelata
BAIXA
Brachiaria muitca
Styloshantes hamata
Digitaria decumbens
Styloshantes guianensis
Cynodon plectostachyus
Macropitiium atropurpureum
Condies de sombreamento
concentrao de N;
concentrao de minerais (Ca, P, K, Mg, S, Cu, Zn);
concentrao de carboidratos no estruturais;
Pode ou no afetar a digestibilidade, consumo e o contedo da PC
Tabela 4 Efeitos do sombreamento sobre a performance da planta e valor
nutritivo de duas espcies tropicais
8. CONSIDERAES FINAIS