Calculo Variacional PDF

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crcuI-o vARTAcIoNAL

PARTE I

PARTE

I:

PROBLEMAS VARTACTONAIS CoM FRONTERAS FXAS

1. Conceito do

funcional

suavariao

se para cada valor da^varivel r corresponde'rr determinado valor


davarivel y,
ento y e x chamam se fimo- e argumento, respectivamente. A funo
e Aes:glrda
como y - y(r), onde os valores de .r e ;r so lrimeros.
Em n[ritos casos o estudo de feaenos or proeessos reais leram s
dependncias
mais gemptsxas. Por exqlo, o cornprimento t,
arca de
q.r"
'ma
dois pontos dados (.r,, y" e A (x,, y,) determinada pela formula:
)

io

tgqxy='i"rfl+Qf

curv4 ouseja da fimo

o*

onde a equao da curr"a aada c9m.o


da

,*u S

y = y{x) Gig. 1). O valor de Z depende da escolba

, = fx).Neste

caso a cada curva coresponde um nmero

As curvas diflerentes correspondem nmeros diferentes.

I.

Fig. l.
Mais run exemplo. E gbvio que a quantidade do combustvel consumido
por rm
g1o'ouo durante a viagem de uma cidade outra- depende do caminho escolhio. Aos
diferentes camios correspondem diferentes quantidades do
combustvel consunido.
Em dois exemplos acima referidos o valor de nma magnitude qo
conprimento da
curv4 quantidade corsunida de combustvel) dependem da escolha
" .-,u-n ao rau

cuw4 do camio).

Seja considerado

ou firno y =

x)

rm conjunto de curvas ou fimes y y\x) . Se para


cada curva
=

feita correspondncia a um determinado ,raoi oa *ugona"


varivel v, ento esta variver chama-se
funciona\ e a curva ou a firno y = x)
!F* * argumento do fimcional. Esta dependncia frurcional e ae.ig*

v=v[dx)].

"o.o

crlculo variacional estuda os mtodos que permitem eacontrar


os valores
&ximos ou mnimos dos funcionais. os problemas
qna se exige encontra o xximo
ou mnimo de um ftncional chnn-sepro blemas variacionais.
os mtodos de resoluo de probremas v4fi6ei6nais, isto ., problemas
sobre a
enlise dos nximos e mnimos dos firncionais,
so semelhante,
etoJo, e aner*"

.,

dos mriximos e mnimos de funes. Por isso, possvet comparando os conceitos


anilogos, demonstra teoremas semelhantes pra os ftncionais.

1. A varivel z chama-se funo da l. A varivel Z chama-se o flrncional


varivel x, ou seja = f(*) , se para cada dependente da fino y(r\,V =Y[y(]),
"
valor de x de certa regio de variao de x
se para cada
corresponde um valor de 4 isto , existe a
correspondncia: !o corresllonde o valor

frrno

funes

fx)

de certa classe de

lx)

, existe a correspondncia: funo


corresponde
(Analogamente
valor
definem-se os funcionais dependentes de
vrias frmes)
2. Chama-se wcremento ouvariao y do

2. Chama-se acrscimo ou incremeo L,x


do argnmento x da funo f(x) a tferen,a

lx)

conesponde um valor Z, isto

argumcnto

lr)

t/.

Oo fimcional

t/flx)l

\. diferena entre as flrnes:


y=fix)-yr(r). Aqui supe-se que

entre os valores desta varivel: Ax = x Se x a varivel independente, etilo a


diferencial de x coincide com o incremento,

&=

Lx.

y\x)

vaurra

arbitrariamente dentro de certa

classe de fi:n@es

3.4 fimo /(x) chana-se contnua se a 3.O tuncional Vflx)l caaw-sr contnuo,
utna pequena variao de .r corresponde se a uma pequena variao de y(x)
umapequena variao da fimo /(x).
corresponde uma pequena variao do
tuncional lr[r{1.
A hima defnio deve ser precisada, porque surge uoa pergunta: Que variaes
lx) , que argumento do fimcional fll1, denominam-se pequenas? Ou
sej4 que curvas y = fx) e ,, = flx) so consideradas pouco diferentes ou prxirras?

da flrno

Podemos considerar r) . yr(t) prximas no caso em que o mdulo da diferena


pequeno para todos os valores de x.

*) - yr(x)

Mas neste caso os funcionais da forma:


:ts

vb^l= lr(,,y,y)a*

a-

que se encontram
upfluar, sero contnuas somente em casos excepcionais devido
ao ftto de que a fimo subintegral contm o argumento y'.

Por isso, necessirio introduzir a seguinte definio de proximidade das curvas

y=

lx):

Entre as curyas / = y(x) e lr = lt@) exiSe proximidade de -sirna ordem, se


osmdulosdasdiferenas y(x)-yr(x);y'qx)-y,r;...;l(r) -yr(') sopequenas.
Seguindo esta definio representamos abaixo (Fig. 2) curvas prxinnas de ordem

nul4 que no so prxirnas de primeira ordem-

Fre.z
As curvas prximas no sentido de primeira ordem esiio na Fig. 3.

Fig.3.

ento

Destas definies deduz-se que se as curvas tem proximidade de ,t-sima


ordern,
sero prximas no sentido de qualquer ordemmenor.
Agora podemos definir o conceito de continuidade de um funcional.

3'. A funo/ (x) contnuapara r=ro


todo e positivo existe um > 0

se para

tal que l@)- f (xl<e


lr-xol< . Aqui pressupe-se

quando
que

(x)

os valores para os quais a funo

definida

tona

3'. O funcional Vb(x)l contnuo para


y=yof) no sentido de proximidade de ,t_
simqordem, se para todo e positivo existe
urn >0 tal que lW@)l-Vlyo(x)ll<e

est para

ly(x) -yo(x)l<

lt'@) - t;,1x)l< 6
p(*){'y -nt'r1r;1. a

4. Chama-se funo linear a

4. Chaaz-wfuncional linem

l(cx): c(x),

L [y(x)J que satisfrz as seguintes condies:


Llcy(x)l=cl'ly(.r)l onde c uma constante

onde c urna constante arbitnria e

arbihrria e

fi;aro l(x)
que satisfaz as seguitrtes condies:

l(x, +xr) = l(xr) +l(xz).

Por exemplo,

Lfu,(x)

fi.rno linear

de

varivel tema forma

l(x): k,

"ma

yr(x)l= Lltx)l+ L[yz@)]

Um

exesplo de funcional linear :


xL

Ly(x)l = J 1 y + q(x)y,)&

onde rma constante.

5. Se o incremento dafirno

Lf = f(x+ Lx)-

o firncional

f(x)

pode

5. Se o
ser

representado na forma

LV

incremento

do

fimcional

=Vly(x)+8y1-I/b6)l pode

ser

representado na fonna

A=A(x)Lx+p(x,Lx)Ax , onde A(x) tV = L[y(x),&]+ pQt(x),9;)mmlfiyl


de x e p(x,Lx)-+A onde t 1y1x1,ayl um frmcional linear com
quando x-+0, ento a funo chama-se relaoafu, e mmlful ovalormximo
derivhtel, e a parte A(x)
do incremento de
l6yl e B -+ 0 quando nmlful-+ 0.
linear com respeito a^xAx se chanr,a
Ll@),yJ
no depende

chama-se variao

diferencial dafuno

6.

designa-sepor

diferencial da tuno

(x) iguat

6@+aLr)|"=o

6.

dofuncional

2.

A variao do funcional

'

igual a:

*-Vll(x)+afu\"=o

Aqui temos que fazer uma observao. Conforme as propriedades 3


referidas o funcional v hamn-sB contnuo
LV -+ 0 quando (y(x) - y1 (x))

e 3' acima
+ 0. as a

funo y(x) pode se aproximar flrno y1(x) comje*os diferentes. Por exernplo:

lr(') - 11{x)l -+ o,
lr(x)-11(r)l

x efa,bl;

.l*-y1- o,

x e[a,bl;

b^

[rt'l - rl trl]" & -+ o,

etc.

ep*aerrao de que maneira y(x)

LY-+0 ou rfu@)l-+Yly{x)l

aproxima flrno yt(x), a expresso


pode ter vrlrios significados e para cada caso o

comportanento do incremento AZ do funcional pode ser diferente.


Exenplo 1. Vamos considerar o funcional
I

=ly(x)..
0

O incremento deste firncional :

ll1

LV
Se

$r+0

Vr e[0,1], ento LV -+0; portanto o firncionat dado contnuo.


Exemplo 2. Vamos considerar o funcional

,
nas

fimes

"l ^ (au\21
=tlrro.l-*)

1*

yt6):0

" , = lf r"o f J *l . Para estas flmes temos incrementos:


16y=6sen(Jn9,
6y' =cos(Jng.

Se n

=ly@)e- I yr@)e=lee.
000

mas lim/' * 0. O incremeuto do funcional

co,

ento limsr

on

=iV,,, d + co' dxrl" = (i. ,

limLlr =l,Wanao

-r

n-+*.

x,

Neste exernplo Q; -+ 0 uniformemente em relao de


magnitude infnitesimal, isto sigrifica que o firncional no contnuo.

Se considerar uma classe de funes y(x) para qtre

uniformemente em relao de x uniformemente em relao de x

^1
y = , sen(n x),

y' =:cos(n

Definio:. O firncionat tsp(x)] tem um mrximo

valor em qualquer
o

"yu
- V[y

@)1, i. e., AV = Yly @)l

prxima
o

e [0,

mas LV

no ,

&_+0 e ,_+0
a] , por exemplo,

x),

ento V+ 0, ou sej4 neste classe de funes o funcional

Vfst

igual a:

contnuo.

na curva y=yo@),

y = yo(x)

no g

mor

se seu

que

@)] < 0

Analogarrente pode-se definir uma cwtta y=yo(x)


em que se tenha o mnimo do
firncional
se z < 0 e alm disso z = 0 somente quando y(x)
(r),
na

-*va I

=.v0

lo@)

tem-se um miximo

7. Teorema- se a fimo derivvel

ento diz-se que

esto.

/(.r)

7. Teorema se o firncional /[y(x)] que possui


mnimo ern. um variao alcana seu mrximo ou'rloi.o p*"
daregio de definio r=!o(x), sendo y.,(x) um ponto interior da

alcanar seu mximo ou

seu.

ponlo interior x=xo


daflrnoentonesteponto

d/:0

regio de definio oo firncional, entio para

y = yo@), v =0

Demonstrao do teorema para os fzmcionais. pa;a yo@)


Vfito@) + a6y)= g@) runa fimo de a, que conforane hiptese tem em
mxinro ou mnimo, e por conseguinte a derivada:

e $t fixos
a = 0 um

ou

e'Q)=0,
Conceito

do

*rr"rrr+a6yll"-o=g,ouseja,

extremo do funcional.

6v=g.

Ao lar do m.iximo ou mnimo, mais

exatamente, do m.ximo ou do mnimo relativos, temos em vista o maior ou menor do


funcional somente com respeito aos valores do firncionat nas curvas prxirr,as, mas podese utilizar a noo de proximidade de 0,1. . . /r-sima ordencSe o firncional V[y(x)] alcarya seu mximo ou seu mnirno na curva = lo(x)
com respeito a todas as crvas para as quais o mdulo da dilerena y(x)-yo@)
pequeno, isto ., com respeito s curvas prximas a = %@), no sentido de proximidade
de ordem nula, ento diz-se qrrc o mximo ou mnimo forte.
Se o firnional Vfu(x)l alcana seu miximo ou seu mnimo na curva l=/o(x)
somente com respeito s curvas y = y(x) prximas a y = yo@) por proximidade de
primeira ordem, i.e., prximas no somente por surs ordenadas mas tambm pelas
direes <ras suas tangentes, diz-se que o mximo ol mnimo fraco.

Se

o funcional

1iys1

rm mnimo (ou rnximo) forte na curva y

yo(x),

ento

ter-se- tambm um fraco, porque a curva prxima a =


por proximidade de
primeira ordem , tamben, prxima no sentido de proximidade de ordemnula
Ertretanto, possvel que na curva = lo@) se alcana um mrximo (ou mnir4oy

/ h(x)

fraco, e ao mesmo tempo no existe a um n.ximo (ou mnimo) forte, isto ., entre as
curvas / : y(x) prxinas a I = h@) tanto por suas ordenadas como pela direo de

sras tangentes pode no existir curvas paxa

(Vly(x\<flyo(x)l)

e entre as

as quais \y{x)l>V$to(x)l

curvas ,, = l,(r) prximas somente por suas ordenadas

pode--se encontra curvas para as quais:

Vly(x)l>vfy

o@)l

(V[y(x)] <V[y,(x)]).

2. Equao de Euler
Analisemos o extremo do funcional

ly!)l

= ) F (x, y(x), y' (f)

Q.1)

se os pontos de onteira das curvas admissveis esto

fixos:

y(xo) = yo; y@r) = yt.

F(x,y,y,) derivvel trs vezes.


J sabemos que a condio necessiiria pra que haja um exhemo a anulao da
variao do fimcional. Mostraremos agora como se aplica este teorema fundamental ao
funcional considerado, repetindo o raciocnio aoterior aplicado ao funcional (2.1).
Suponhamos que na curva y=y(x)., deriviivel duas vezes, o funcional (2.1) tem
rm exhemo,
Consideremos aq que a funo

Tomemos certa crva admissvel y=y(x) prxima a y=y(x) e incluamos


y = y(x)
e y = !(x) na familia monoparamtrica de curvas:

y(x,a)=y(x)+a@(x)-y(x)): quando a =0,obtmseacurva y=y(x), paa d


=1,
tem-se / = t(r). como j sabido, a diferena l(x) y(x) chama-se variao da frrno
y(x) e designa-se por fl;
Nos problemas variacionais a variao Sr desernpenha ,,m papel anLlogo ao
incremento da varivel independente x nos problemas de estudo dos extremos
da
frno f(x).
A variao fu vma funo de x. Esta funo pode-se derivar uma ou virias
vezes, sendo

(6Y)' =

= y'

7'@)-y'(x)

analogarrente:

@'=V'@)-y"(x)=6y";
@D&) = y(t') (x)

- y(t) (t) = 6y&\

Deste modo, consideremos afamlia

contm pa'a
admissvel

=0

l=!(x,a),

oe y(x,a)=y(x)+a6y, que

a curva na qual se alcana o extremo e

prxim4 chamada curva de comparao (Fig. 4).

pa a =l

certa curva

Fig.4.
se considerarmos os valores do funcional (2.1) somente paa s curvas da farlia

y = y(x,q), o funcional

se

Vfy(x,a)l= e@)

transforma em uma funo de

a:

poG o valor do parmetro


determina uma curva da famla y(x,a), determinando com
isto o valor do fi:ncional yLy@,a)). Esta fi.rno tem um extemo em a 0, a
condio
=
necessrria do extremo : p,(0) = Q.
Como
tf

o@ )

F(x, y (x, a), y', (x, a))dx

ento

o'

onde

a>

= fir,

fi

y@.Q

r;

fi y;(x,ete

d
oy

F, = ; F(x,y(x,a),y',(x,a))
'

F
",

y'

F(x,y(x,a),y',(x,a))

sabendo que

dd
oa

-= y(x,d)

ad

-od

(y(x)

a(y(x) -y(x))

-= yi@,d) =
+a{9,(x) - y,(x)) = gy,
o
od,
-gt,(x)
se obtm:
rl

q'
ou

.*

(q) = l[F, (x, I @, a), y', (x, a)) @ + Fj, (x, y(x, a), y', (x, a)) y' J&

fo*u.uiJ.ompacta:
rl.

a'

(q = lW y G, r,

y')q'l&

r'Sav + Fi" (x, v,

ComoialUemo s, '(0) se chama variao do funcional, e designa-se por 6y .


A condio necessria para que o funcional z tenla m exhemo consiste na anulao de
sua variao: V =0 .
Para o fi.rncional (2.1) esta condio tem a forma:

'f

J[Fy6y+ F;Ey,W =0

tnt.gr";o a segunda

parcela por pates e tendo em conta

que y,=(6y),,

obtemos

[rrar,* =

FyD-

Ift+a*

A variao do fimcional ;

5y

[F,, tJ\

1<r, -

ft

"

-"

&1,=,"

=y(xo)-y(ro)

=0 e

u,

">

&1,=o=VQ)-.y(x,) = 0

em virtude de que todas rs curvrs admissveis no problerna simples considerado p.rssm


pelos pontos de fronteira fixos, e portanto:

\.d

v = )@y

-fir;ata

Deste modo, JconAao necessiiria do exhemo toma a forma

'ld

v = l@y-

j;F,)atax=o

(2.2)

primeiro fut-'" F,
rr,, r,ma fino contnua dada na curva y = y(x) que
(
rafiza o extremo, e o segundo futor $t , dedo a arbitrariedadga escolha da curva de

onde o

-*

10

r(x)

comparao y =
uma funo arbitrria que satisfrz somente certas condies
muito gerais, a saber: a fi.rno aoula-se nos pontos de fronteira
=11;
contnua e derivvel wna ou vrias vezes; y ou 8y e
so pequenos em valor

r=xo e

y,

absoluto.
Para simplificar a condio obtida(2.2), aplicarenros o seguinte lema:
Lema undamental do clculo voriacional. se para qualquer firno

lq";01';*=
onde

{r)

contnua

uma funo contnua no segrento [xo,x,], ento

tem-

o,

segmento.

Obsemao:

4(r)

{;)=0

neste

afirmao do lema e sua demonstrao no variam se a frmo


limitaes:

Z(r) se impe as seguintes


D n@)=?(x,)=0

2) l@)

temderivadas contnuas at de

ordemp: l?(")(r)l<

Demonstrao: Suponhamosque

(s= 1,2,...q;q

<D(r)*0 emumponto

x=.r

<

p).

queprtence

ur inte;\ialo (xo,x, ). se chegarmos a urna contradio a demonstrao sen concluida


Com efeito, da contindade da fimo {x) se deduz que, se A{t) + 0, ento (x)
conserva seu sinal em determinada vizinhana (r-o,x-,) do ponto r . Formando ento
a

uma funo

7(r)

que tambm conserve seu sinal nesta vizinhana e seja igual a zero fora

da mesma, obtm-se:

tft

J{x)?

g)e= !a14a1r1**o

,o;o

FrC. 5

o produto

{r)Z(x)

conserva seu sinal

no segmento [x-0,%] e anula-se fora do

mesmo. Deste modo chegamos a uma contradio, portanto

A funo

{x)

= 0.

4(x) pode ser escolhida da seguinte forma 4(x) = 0 fora o segmento


[x-o,x-,] e 4(x)=k(x-x)2"(x-)2" no segmento F1,t,l, onde n rrm nmero

inteiro positivo e fr um tor constante (Fig. 5). evidente que a frmo


4(x) satisfaz as
condies consideradas anteriormente: contnu4 tem derivadas contnuas at de ordem

ll

r'

2n - 1, ana-se nos pontos r0 e


e pode frzer-se to pequena como se queira no seu
valor absoluto, juntanente com $las derivadas, pela diminuio do mdulo do fuor k.
Apquemos agora o lema firndamentat para sinrplificar a condio necess.ria (2.2)
de extremo do fimcional.
Todac as condies do lema crmprem-se: na curva qrte realiza o extremo, o tor

(F,

- *Fy)

funo contnua"

e avat'ao

vna funo arbitnria qual foram

irryostas somente limitaes de canter ger:;l, j previstos no lema frrndamental. Portanto,

F,

- &F,

., y

y(x)

nacurva y = y(x) emque realizao extremo do funcional considerado, i.

soluo da equao diferencial de segunda ordem:

F'-

*F'

=o

(2.3)

ou, na forma expanda

F, - Fr, - Fryl, - Frr,r. = 0

(2.4)

Esta equao cbama-se equao de Euler (foi publicada pela primeira vez em
1744). As curvas integrais da equao de Eer y -- y(x,c,cr) chmam-se extremais ou
lagrangianas. Somente nas extremais pode-se alcanar um exhemo do funcional (2.1).
Para acbar a cuva que constitua um extremo do funcional (2.1) temos encontrar a
soluo geral da equao de Euler e deteninar as constartes arbitnrias ct e c2
utilizando as condies de fronteira y(x) = yo, y(xr) = y,.. somente nas exhemais que
satisfazem estas condies pode existir um extremo do firncional. Para estabelecer a
existncia ou no do extremo e qual tipo de extremo (nr.x ou min) precisa-se aplicar as
condies sufcientes do extremo.
Recordemos que o problema de fronteira:

,,-*+,=o;

y(xo)

=to: t(x,)=y,

nem sempre tem soluo, e se soluo existe, pode no ser nica.

E neces*rio observar que em muitos problemas variacionais a existncia da


soluo evidente no sentido fsico ou geomtrico do problema, e se a soluo d
equao de Euler que satisfaz as condies de fronteira nica esta nica extremal ser a
soluo do problema variacional considerado.
Exemplo

1. Em que

curvas pode alcanar seu extremo o firncional

vfy(x)l= Jl?)' - y'l*; y(0) = 0


0

!)=r

Uma vez que

=(J)' - y' ;

F, =

Qy e F, =2y,
12

equao de Eutler tema forrra:

-2y-2y" =0 ou y" +y =0,resolvendo

k2

+l=0

alcanamosasoluo geral

)' = Cl COS'+C2 Sen;


utilizando as condies de fronteira:

o=crcos0-+cr=0

l=crcos+crnot

cz=l

ot't"nos como resultado que o extremo pode ser alcanado somente na curva

.y

= senr.

Exemplo 2. Encontrar as exhernais do firncional:


I

vy(x)l=

[lO)' +t2ryl&

r =(y)' itz*y;

Fy

A equao de Euler

l2x -2Y"

=Q

.y(0) =

0;

/(t)

1.

=12x, Fr =2y,

- 6x =0 /" = 6x

Y"

y' =3x2

+ ct

a soluo geral

y=x3 +cfi+c2
Para achar constantes arbitnrias usarnos ts condies de fionteira:

0=cz

1=l+cr-+cr=0

e o extremo somente pode ser alcanado na

curva !

= x3

3. Alguns casos particulares da equao de Euler


Equaes diferenciais

de segunda ordem podem ser integradas analiticamente

somente em casos particulares, alguns deles so considerados abaixo.

a) F no depende de y':
Aequao deEertemafornn

F = F{x,y).

Fr(x,l)= 0, pois 4, =0.


A euo F, = 0 finita (o diferencial) e no coatrn elementos arbitnrios,
por isto no geral no satisfaz as condies de fronteira y(x) = yo e y(x) y1.
=
Portanto, a soluo do problema variacional considerado em um c.so geral no
existe. Somente em casos particulares quando a oxva Fr(x,!) = 0 passa pelos poros de

tonteira (x0,./o) e

(xr,!r)

existeuma cuwa emque

se

pode alcanar umextremo.

Exernplo 3. Encontrar as extremais do firncional:

vly\)l=

lf &;

y(x = yo y(x)

= yr

a equaaoL Euler tem a forma

Fr=2y=0-+/=0
A

passa pelos pontos de fronteira somente quando yo = 0


extremal .y =
.yr = 0.
Neste caso a funo / = 0 fornece s mnimo ao ftncional dado (Fig. -6). Se pelo menos
13

lo or lt

o forem iguais a 0, no se alcana o mnimo do funcional naq fimes


contnEs. O funcional dado alcanan o mnimo na seguinte funo descontnua (Fig. 7):
(

lYo t=ro
y=10
ro<.x<xr
I

x=xr

lYt

Ftg.7

Fig. 6
b) Afuno F depende de
F (x,

y'

emfonna linear

y, y') = M (x, y) + N (x, y)y,, i. e. Vfst(x)l = )(M

@,

y) + N (x, y)y' )dr

A equao de Euler tem a seguinte forma:

AvI AV d
*
ou
Y 4'Y'- *N(x'Y)=g
tuI , A, -., A{ N
M
^l
^ ----=0
q^ a q^ ! - d^ ----y'=0+
q-

dx

Neste caso temos tambm uma equao no dilerencial que no caso geral no
satisfaz as condies de fronteira-

Se

AvI A{
;-qax
=;-

, a expresso

rb

M&+ Mdy

r'ma diferencial exata e o funcional

,h

y = !u+Ny1e= J@e+Ndy)
:o&

no depende do caminho da irtegrao; o valor do funcional


admisisveis, e o problema variacional perde o sentido.
Exemplo 4. Encontrar as exhemais do funcional:
Ir

Vly$)l= lrs2 + x2 y')dx; y(0) = 0; y(l)


0

l4

=a

constante rurs curvas

A equao de Euler tem a forma

a[N =0,
-;qox -

pois

2y-2x=0 ou y-x=O.

A primeira condio de onteira cumpre-se, rnas a segunda satisfeita somente quando


a : 1. se a t 1, no existe nenhuma extremal que satisfaa as condies de fronteira.

Exerplo 5. Encontrar

as extremais do funcional:

Vfy(fil= lS,+xy,)dx ou
A equao de Euler tem

= lfs,*+rayy

a forma de uma identidade:

1-1=0.
A integral no depende do caminho da integrao
:h
Ir,
V

= lax,D=xr]_' =xry,-xoyo.
o

I^o

Neste caso o problema variacional no tem sentido


c) F depende somente de y'. Neste caso: F = F(y,)
AequaodeEulertemafonna Frr!,=0,
deondetiranrosque Fry,=0 ou y,-0.
Se y'=0 , enio y=c{+c2 uma famliabiparamtrica de liasretas. Se
Fyy =0 ento h urna ou virias razes reais y'= fri, entilo y= k+c; temos a una

famia monopararntrica de retas contida na famlia biparamtrica y=crx+c, (obtrda


anteriormente). Neste caso, todas as retas y = c | + c
so extremais.

?x

Exemplo 6. Demonstrar que o comprimento do arco de uma curva

/ty(x)l=

lntl+y*,

* ,rrl

y = c{ + c2.
Deixamos pgra o leitor fazer esta demonstrao.
tem como extremais

d). F depende somente de


Neste

caso

e y'.

F"(x, y,) = 0

A equao de Euler toma

e portarto, tem a primeira


A equao (3.1)

a forrna

integral

. ft

fr, G , l) = O

Fr,(x,l) = Cr.
(3.1)
a y, e pode ser integrada dhetanrente ou

da primeira ordem em relao

introduzindo um parmetro.
Exemplo 7. Encontrar as exhemais do firncional:

tly(x)l=

\^[l* 'ru

l'

&

(3.2)

toX
Este exerylo tem uDa interpretao mecnica: encontrr a equao da curva y =
y(x) ao longo de que
"m ponto que tem a velocidade do movimento igual a x se desioca
por tempo mnimo. E fcil mostrar que o fimcional que caracteriza o teBpo de
deslocamento do ponto com abcissa

r0

at o ponto com abcissa .r1 tem a forma de 13.2;.

Com efeito, se

y=x

ds ento dt=_ds
--:-=r,
dtx

ou

dS

t= 'tJxoX

Aprimeira integral da equao de Euler Fy = Ct

tem a forma:

-L=c.
y''
xrlt+

Introduziremos a seguir o parmefo p:

Y' = tg P,

*-t

Por outro

Yt

-l
Q[*Y-c'

ludt,

integrando,

ento

ryp -+

obrtemos

dy =

tS

p & = tC p e1

cosdp =

+(y-c)z
]'=_-l::l'j
I r=Llsenpl" -*,

er

senp dp

=e?

que uma famflia de circrmferncias.

e) F depende somente de

A equao de Euler tem

y e y'. Neste caso: F = F(y,y,).

a forrna

Fy_Fgl'_Fu",y,,=0.
Mas

*Q - /rfl

= FvY' + Fv'Y"

= y,(Fy _ Fw,!, _

de onde

- Y"Fv' Fr,r,l,,)=0

Fo'!'' - Fy'r'!'Y'

tenos

F_y,F,=C,
que aprimeira integral

Exemplo L Problema da Braquistcrona. Este problema foi formulado em 1696


por Bernoi que estimulou a.criao dos mtodos variacionnis. o problema consiste na
determinao da trajetria plana ds rrma partcula pesada que, partindo do repouso e sob a

16

ao nica da fora de gravidade, passa de un ponto fxo


nnnimo (o atrito e a resistncia do meio so desprezados).

a rtm

ponto fixo B por teryo

Fig. 8
colocamos a origem do sisterna de coordenadas no poto
eo

o eko

na horizontal

eixoynavertical orientado parabaixo (Flg. 8).Avelocidade do movimento do ponto

rnateria

dS
=

dt

rl2g;

a partir da qual acha-se o

teryo

partcula pesada da posio A(0,0) at a posio B (x, ,y, )

| ''r^[l*V
t[y(x)]=)-i-*
onde a fimo F

depende

F-y'F
'v

de

e a equao de Euler tem a

=C,

J'

l''

_n

Ji+v\-"'

de onde obtemos

_-

,lvQ

* v'')

.v(0)=0 y(x)=yr

neste caso:

,t;;z _

=C -+ y(l+y,,)=Cr.

Introduzirnos o parmetro p.

gasto no deslocamento da

y = ctgp,

e assim obtemos

l7

prineira integral

Y=

cl

cr..

l+ctgre=Clsetz t=J(1 -cos2P)

_ dV 2Ct *npcosndp
sen p dp = Cl
=:y' =
= 2Cr
--r ---ctg p
( xn2o\
C,

dx

_ cos2p)dp

, = c,lp ) + c2 = | 1z p - senp) + c2
Substituindo 2p=pt eadmitindo que C2-0 quando x:0,

I1x= cr.(h- -senp1)

y:g,obtemos

1"

[r=;L(1-coser)

que a equao da ciclide com raio da

C
circunferr
:tcLa
que se determina

condio de que a ciclide passe pelo porxo


urna ciclide.

;,

sob a

B(4,yr). Deste modo a braquistcrona

4. Funcional que depende de vrias funes


Para obter as condies necessiirias do extremo do funcional

'l_
)

F(x, yr,y2,...,

!,, lt, !'2,..., y)e

(4.1)

com condies de frlnteira Aadas para todas as firnes:

=!nl lz()co)=lroi ... ;y,(xo')=y,o


!r(xr) = !rr', !r(xr) = /rri ... iy"(xr) = y,,
.y,(ro)

variaremos somente rrme das f.ines


Ento o

funcional frlyr,yr,...,y,1

tuno

y'

iso

i I i(x) , runtendo

(4.2)

as outras sem variaes.

transforma-se em um funcional que depende de uma

, Vly*yr,...,y,1=4il

do tipo que j corsideramos, e a tuno

que corresponde ao extremo, deve satisfazer a equao de Euler:

r..-!-r,=o
dx
''

vi

(4.3)

y,;(i =1,2,...,n). Em consequnci4 o


sisterna (4.3) de equaes ffileasiais de segunda ordem que determina uma mlia de
curvas integrais dependentes de 2n parmetros. Esta famlia uma famia de extremais do
Esta equao aplicvel a qualquer frxqo

problema variacional dado.


No caso particular, quando o firncional depende somente das funes y(x), z(x)
tl.

V[y(x), z(x)]

F 1 x, y, z, y', z''1& ;

l8

tendo as condies de fronteira:

y(x) = yo; y(x,) = y,;


z(xo) =

zoi

z(xr) = zr.

A interpretao geontrica para este caso como segue (Flg. 9). Variando someote uma
furyo y(x) e mantendo a outra z(x) sem variaes consideramos somente aquelas curvas
de coryarao que esto na superficie cilndrica z = z(x).

z-4r)
---

=:i==
citiqdro

y-x)

Fig.9
Ento o sistema de equaes de Euler :

fl.--F=0
' dxY

r,-4r.

=o

Exemplo: Achar as exhemais do funcional:

,
vfu@),2@)l =

[fy,' * ",' + zt+4

que satisfaam as condies de honteira:

y(o) =

o,

,(i)

=r.

z(o)=s, "\il
z\=-,
- -''
As deriladas parciais so:

F,

=24

Fu

=2y;

As equaes de Euler tm a forma:

F, = y; Fz =2"'

2z-2Y"

=Q;

2y-22,,=0
Reduzindo o sistema de duas equaes d segr.urda ordem a ilm eqrno da quarta ordem
e encontrando as raizes da equao caracterstica

!" =z->zv -z=0i


kn -l=, l,= k2

-r=o;

)'=!l;

kr,r=!l; krr=!i,

chegamos soluo geral:


z=

Cp'

z" = Cre' + Cre-'

Cre-' + Crcosx + C4 sent

Crcosx +

Co

senx

utilizando as condies de fronteira encontramos a extremal do funcional dado:

.0=Cr+Cr+C,
0=Cr+Cz_Cs

Cr=-Czi

Ca

=0

tt

-l

= C2 + Cre 2 + C, cos2 + C.

sen;

TE

l=C(2 +Cre 2 -Crcos2-CrsenT

0=Cfl +Cre-2. Cq=_l


0=Cf +Cz -+ Cr-Cre=0;
Cr(l-e)=Q; Cz=0; q=0
y=sen)c;z=-sen
5. f,'uncionais que dependem dederivadas de ordem superior
Analisemos o extremo do funcional:

vy@l= JF@,y(x),y,1x1,...,y@,1xy1dr

(5.1)

onde a firno F considerada aelv,ivel n+2 vezscom relao a todos os


lrgumentos,
e suponhamos que as condies de fionteira tm a forma:

y(x)= yo; y'(x) = y[; ... ;y("-D (x,) = y(n-r)


y(xr) = y,; y'(xr) = yi; ... iy@', (x,) = yn-',

(5'2)

Suponhamos que o extremo seja alcanado na curva y : y(x), de{wwe! 2n vezss.


a equao de certa curva de corr4rarao, tambm derivvel 2n vezes.
=

!(x)

Seja y

Introdusideremos a famia monoparamtrica de funes

y(x,a)
Para

a: 0,

y(x) + a[:ttx)

y(x,a)

: y(x),

- tG)], ou, y(x,a) = y(x) + afu .


paa a

1, y(x,a)

: ikl.

o valor do fi:ncional t/[y@I somente nas curvas da famtia y@,a1,


o. A firno alcana seu extemo

Se considerarmos

ento ele transforma-se em uma frrno do parmetro

paa a.

^dportanto
= 0,

funcional

v:

a=0.

frVfu(x)l=0,

v=
t'.t

Esta derivada cha:na-se variao do

f : +-

lh

y (x, a). y' (x, d),..., y(


I F @,

"

por'i*.. u-o u"" o segundo


'!F,,

duas vezes o terceiro

y' dt = F,,

".

=,=

ur"')*

membro:

f;Jiftr,,
-"-

ya-

y,, a, =
!r a

e assim

aorbror
'

l
I

J (4,ar* F,,v'+ Fu.6v"+...+Fr,.,


Integramos

" ( x,)r*

r,, u r,

-l*

t'

r,"

u rlo,*

[fir,. a, a,

por ai-te. fioJ.ente, integramos por partes n vezes ultimo memb,ro:


'!F,,^,

'o
'

a*u

h,,.,ur,*u1

"rrva

de x)
o,

^-l*r,,.,u

rr"+r] +...+(-l

rl{rr.,a,*

em que ocolTe o extremo tem-se:

"
u n = J[q, -

Para funes
contnua
nulo:

yr,&=

d-

d2,

fr r, + fr,

tu" +...+{_D"

d'

fr;

rn,

y&

=0

arbitnrias o primeiro fator (a expresso eotre parnteses) a funo


ento, devido ao lema firndamental o primeiro fator identicamente

* + - Fr, +... +( 4)' ff Ftr,t = o


:

(s.3)

Deste modo, a f,rno y y(x) que fornece o extremo ao funcional (5.1) deve ser a
soluo da equao (5.3).
staequao diferencial deordem2n chama-se equao de Euler-poissoz._Curvas
integrais desta equao denominam-se extemas do problerna variacional considerado.

A soluo geral desta equao contem 2n constantes arbitnirias, as quais podem


ser determinadas a partir das 2z condies de fionteira (2).
Exemplo L Acbar a extremal do funcional:

vlt@l='[(r*y"')*

o; t'(o) =l;
y(1) = l; t'0) =1
./(o) =

As equaes de Euler - Poisson tm a forma

d2,

nlzl")=o;
a soluo geral

vil =oi

y=cf3

+crx2 +crx+co

Utilizando as condies de fionteir4 obtemos:

Cq=O; Cz=l; Ct=Q;

=0

Desta maneir4 o extremo pode ser alcanado somente na reta

y:x.

Exemplo 2. Detemrinar a extremal do funcional:

tr[y@l= I(y"' - y' + x'px

y(0)=L
(n\

ylt)=o'

y'(0)=0;

(r\
y'\;)=-L

A equao de Euler-Poisson tem

F"+
'ax

a fomra:

d2

u Fy" =9,

Fr = 1y

-2Y+2ylv

FY" =2Y";

=9,

ou

Yt'-Y=oi
A

.ko =1;k2 =fLr = -l;kr=l;kr=-i;ft.=i


soluo geral y=qe-'+q+cosx+Cosenx. Jtiljzando as condies de

fronteira, obtemos:

1=Cr+Cz+Cz

0=-q +c.+co
0=Cp 2 +C.e2

+Co

22

-7=-Cre-| +Cret -C,

*co("i. =o-c, =o

o=c,r-!, *c,r;
2Cr+Ct-Cq=l
2C,

+_C, + C4

2Cre'+Co-Ct=-l
Co =
'y

-c, +crr!-+ c, =o;c,

=1;o =g

= cosx

Se o funcional tem a forma:


xl

vlt@),2@))=

o(r, r, r', r"...,y(n),2,2',2",.'., t'^')d"

(s.4)

variando somente y(x) e considerando z(x) fua acha-se que as funes y(x) e z(x)
que fornecem o extremo ao funcional (5.4) devern satisfrzer a equao de Euler-Poisson:

4-ft+*...*7tlfiru.,=o;
variando z(x) e considerando y(x)

fra

(5.5)

otrtemos que z$ esmas ftnes devem satisfrzer

a equao:

r,-fir,*...*rtf #F,,.,
Desta maneira" as firnes

y(x) e z(x)

(5.6)

que constituram o exfiemo do fi:ncional, devem

satisfazer o sistema de equaes (5.5),(5.6).

6. Funcionais que dependem de funes de vrias variveis independentes


Analisemos o extremo do funcional:

[ze,n]

IJ

rG,

r,,,*,?) * *

(6.1)

tonteira C da regio D dos valores da friryo z(x,y) estr dada isto


, esU dado um contomo tridimensional - peb qual devem passar todas as superficies
admissveis (Fig. 10).
Considera-se que a

Fig. l0

para abreviar,

z
veremos p=
escre
d";

s=

derivel trs vezes. Supe-se que a superficie z

y'

considera-se que a funo

z(x,y),

na qual 5s lsaliza o extremo,

derivvel duas vezes.

Consideremos novanente a famlia monoparantrica de superficies


z=

z(x,y,a) = z(x,y) + d6

z)

6z =V(x,y) - z(x,y\

quecontrn, quando cr: Qasuperfice z: z(x,y) (naqualserealizao extremo) e,


a : 1, uma certa superficie admissvel z=z(x,y). Nas fimes da faia

para

z(x,y,a), o firncional
extremo quando a

transforma-se em uma funo de

*,

na qual deve haver um

0, portanto:

f;r[,<",t,,o)}"=o=

o.

(6.2)

de acordo com o caphrlo 1, variao do funcional derivada da


V[z@,y,a)l comrelaoa a quando a= 0 edesignando-apor V,obtemos:

chamando,

24

av=

(x, y, z (x, y, a), p(x, y, a),


{fi $,

(x,

y,

)
&,J"="=

a1y

lfitr,az+roap+r,aqf*dy
z(x,Y,a)= z(x,Y)+ az
z(x-v-rl)-

p(x,y,a)=
y,q)

q(x,

d,

z(x.v.a\
=

= p(x,y)+ a6 p
= q(x, y) + a q

r,a

fi{r,u'l=fi{r,\d,*

* r, ae
f;lr,u'l =f;\r,\a,
entiio:

!!(ro a p + r, d q)* a, =

"*" fi{rrl

tl*v,l.fil',lfu"*dv=

ft{r,, 4)* * -

(6.3)

I,- I,

parcial total comrclao ax.

assimchamada derivada

Para calc-la considera-se

u,\.

il*{r,

y fra mas leva-se em considerao a dependncia

de z, p,

q emrclaqo ax:

*l',1= Fo' + r,"fi* r,,fi*'*X


e

analogamente

t t
z
o
Fo't't' ur* F'o*
,r\''=

"0
Em virtude da coecida frmula de Green:

il#.Y)*q=

!(wo-

Me)

obtm-se:

',
A ima integral

igual

=
a

I{*F,

"\

fi{",

u,lf**

0 dedo a que a variao z =

[!(r,

p + r, a t)a ay -- -

r,

!(r,

at

- r, *)a " = o

no contorna C

(6.4)

e, levando em conta

que

firncional V = 0 , ou sej4

a variao do

l[(r,a +
z

roa p + Fn

= o,

e)*ay

(6.3) e (6.4) chegamos seguinte frmula:

e admitindo

IJb - *v,\

&t',t)

z dx dv

=s

arbitnria e a expresso entre parnteses funo


Como avariao de
contnu4 ento pelo lema firndarnental superficie z z (x, y) em que o funcional (6.1)
atinge o extremo sen:

4-*\"\-fi\r,7=o

(65

Estra equao diferencial de segunda ordem em derivadas parciais a qual deve satisfazer a

fino

z(x,y), chama-se equao de Ostrogradski.

Exemplo:

rl<r,r>l= IIll
" z\'

, !z\'1*
o;x) -\u') )*""^,

os valores da firno

z:

(x,y) na tonteira C da regio D so dados. A equao

de

Ostrogradski neste caso tem a forrna:

d-z d-z
+
=0, o14
ox
oy
-

LZ=Q

que a equao de Laplace.


O problema de determinao da soluo da equao de Laplace, que contnua em
D e satisfrz a condio de fronteira desta regio, cbama-se problema de Dirichlet.
Para o firncional:

v l, (x,,x,,...,r,)l = lJ J"
onde

p, =

-oxi

(x,,...,x

n, z,

pr, p2,..., p,)

dx,,...,&,,

, pode ser encontrada a equao de Ostrogradski:

,"-L*F,\=o
a qual deve satisfazer a funo

,=r(*r,rr,...,t,)

firncional Z.

por

exemplo, para

nrncio nat v =

equao de Oshogradski tem a forma:

d'u d'u d-u


-:--;+-:--t+--;=
x' y" z'
^J

26

"*

que se realiza o estremo do

III(A .(A' .(#)'f"**

Se a fi:no subintegral do fi:ncional Z depende de derivadas de ordem superior,


pode ser encontrada uma equao aniloga de Euler-Poisson.
Por exemplo, para o funcional:

vl"(",y)l=

11"(,,

y,

",

*,

#, # #)* *

X,

encontra-se a equao:

*F,l * fi

4 -*{r,l -

fi

tr) . *tr"l *
{r,l
z q= z
22
22
22
p=--;
s=_:__-:._; r=_-:___;
^; r=-=j-;
ox
dy
oxdxdy
dy-

= o,

7. Problemas variacionais em forma parantrica:

Em muitos problemas variacionais

cmodo

buscar

soluo em forma

paramtrica-

Supoamos que para analisar o extremo de certo funcional


rl

vlv(,)l= Ir(',y,y'W
seja rnais conveniente

mJ,

u soluo na forma paramkica

fx = x(r)

1a=vQ)
ento o fi-rncional reduz-se forrna seguinte:

t/

y
fx @, @]="1

r(,

<,1,,

<0,ffi)

* G)

dt

Observa-se que a firno subintegral obtida depois da substituio de variveis


contm expcitamente o parmetro e rrmr filro homognea com respeito a * e jt .
Deste modo o frrncional

fx @, y

tr lx 1,y 1t\l o

(fi] ='!a

Q, x 1ty,

1t1,* G),

um firncionat arbihrrio da forrna:

i e)) dt

que depende de duas flmes

x(t)

firno subintegxal no contm

y(t), e sim somente um caso mo particular, j que a

explicitamente, e homognea em primeiro grau de


homogeneidade com relao as variveis f e
No dificil comprovar a validade da seguinte afirrnao: se a funo subintegral
do ftncional:

/.

y
fx @,

@]=

!@ Q,x

g), y (t), * (t), jt

27

@pt

no contm explicitamente

comrelao

e y : y(t),

e funo homognea em primeiro grau de homogeneidade


depende somente daformadacurv x x(t)

i e !,ento o funcional z

e no de sua representao paramtrica.

Para achar as extremais das frmcionais da

v lx (), y @] = la

forru

considerada:

(x, y, ;;, i,) at

(7.1)

onde @ uma ftno com as propriedades acima reGridas, tambm precisa-se resolver o
sisterna de equaes de Euler:

<D,_;<D, =0;
@r-

d
dt@t =o

Mas neste caso particular estas equaes o so independentes, pois devem satisfazer
jrmtamente urna certa soluo x x(t), y : y(t),para qualquer outro par de fi:nes que
d
outra representaes paramtrica da mesrna curva.
Para achar as extremais preciso integrar uma das equaes de Eulerjuntamente
com a equao que determina a opo do parmetro.

E. Algumas apcaes
O princpio variaciooal frrndamental em mecnica o princpio de ao estacionriria
de ostrogradski-Hamilton em qual afinna que entre os movimentos admissveis, ou sej4
compatveis com limitaes, de um sisterna realiza-se o movimento que dii um valor
estaciorurio (ou sej4 um valor que corresponde a um axgumento para qual a variao do
funcional seja igual a zero) integral:

f;r -u1a,
onde

energia cintica e

Exemplo

(8.1)

U energia potencial.

l. E dado o sistema de pontos rnateriais com massas mi (i:1,2,...,n)

coordenadas (x,, y, z) sobre qual atuam as foras ,fl que possuem uma ftrno de fora
(potencial), Uque depende somente das coordenadas:

-auxi

'o-

^du

^du
* ozi

'iy--li

Fp

onde F* F,y,
so coordenadas do vetor
qu. atua sobre o ponto (x,, yi,
Achar as equaes diferenciais do movimento do sistema.
Neste caso a energia cintica :

28

z).

r=

itr,fl,'

i,,2 + 2,21,

e a energia potencial do sistema igual a u.


flrncional (8.1) tem a forma

u ddT
______^
ti dii-"
Fit

- 14, =0

sistema de equaes de Euler para

u ddT
______n
"i d2i-"

nhh = tyi

nq; = Fp,

(i=l).,...,n)

Exerylo

2. Deduziremos a equao diferencial das oscilaes liwes de nma corda.


Escolheremos a origem das coordenadas em um ponto fixo da corda. A corda em
estado de repouso encontra-se em certa reta (tendo o estado de tenso) por qual
dirigiremos o eixo da abcissas. o desvio da posio do eqtirffio u(x,t) e n nS'o ae
/. A energia potencial
de um elemento de uma corda absolutamente flexvel
proporcional ao alargamento da mesma.
segmento da corda
em estado de

deformao
comprimento

teq cos3reciso at

ds=,ll+Ee

e, portanto,

Confomp a formula de Taylor

dx

nagnitudes iffil1simais

de maior ga1;"

o acrscimo do elemento e

,{t*u; *t*}u,, .

[fi
|U,rz

um fator de proporcionalidade. A energia potencial de toda corda igual a:

A energia cintica iguat a:

r
ondep

lo

pu',' d*,

densidade.

A inteeral (8.1) tem a forma

[:

ll 0,,' - ]uu' :lo* 0,,

a equao de Ostrogradski neste caso

adF
ri _-:'u dt'u',

j-r.

o
dx " =

?o

-g*.

Considerando u,* pequeno e

desprezando as potenciais nraiores que 1, obtm-se a energia potencial:

ltt
U = Joftr, ,' d*
,

onde

L
d

- dt(Pu',)+
ou

^1
d-u

^(bu',)=o

d'u

uS-t un=o'

Este caso considera o movimento liwe, suponbamos agora que sobre a corda atua mais
uma fora externa f(x,t). perpencular corda em sua posio de equilbrio calculada
para unidade de massa fcil comprovar que a funo de io.u
caso igual a
ff(x,t)u dx, ero, a integral de Ostrogradski-Hamilton (8.1) tem a forrna

o.i"

n,,tfl . I
I
I l; ou,' - rk u'{ + P f (t'x) u ldx dt

l"

a equao de oscilaes foradas da corda

dd

,)-

(t,x)

=o

^(cu,')- ^(lat'
or1 para a corda homognea

^)
l( d'u
d-u

a,, -7
Exemplo

6;

3. Deduziremos

f <'"7

a equao de oscilaes de runa vara reta_

Dirighemos o eixo abcissas pelo eixo da vara que est em estado de equilbrio. o dewio
do estado de equilibrio u(x,t) fi.rno de x e t. A energia cintica da vara do
comprimento

/:

, =*X pu:, &


Consideraremos que a vara inextensvel.
ao

A energia potencial de uma vara elistica com curvatura constante proporcional


quadrado da mesma Portanto a diferencial du da energia potencial da vara igual a:

]'
[
larul
u7
ou =+k)
t ( .l
I

ll

-.\,1;

ll''1#) )J
e a energia potencial de toda vara cuja curvatura varivel ser

igual

I u', l'

o,=:trl=4

=l

lL'.[*J']']
suponhemos que os desvios da posio de equilbrio so pequenas e que pode-se
desprezar o

,-*W)

no denominador ento:

(a'u\

o
,= trI\u=F
A integral de Ostrogradski-Hamilton tem a fonna:

I)Illo'"'-)ou -'l*o'
Ento, no caso de oscilaes livres de uma vara elistica temos a seguinte equao do
movimento:

ftGu,)- uz4rn,,l=o
se a vara homo gne4 ento p e so constantes e o a equao transforma-se

d'
Urz

+k

d,u
Urz =0

se na vara atua "ma fora externa f(t,x) e*to tem que considerar tambm o
potencial desta fora (corno no exemplo anterior).
o princpio da ao estacionrria pode ser aplicado para a deduo de equaes de
um carpo. Vanos considerar um campo escalarr, vetorial ou tensorial w:w(x,y,,z,t)A
integral (8.1) neste caso igual a'ma integal qu.drupla com respeito
cordenadas
especiais x,y,z e do tempo , de uma certa firno L, chatnzda aensldade
da firno de
Lagrange ou lagrangiano :

L= L\w'

AW dW dW dW

^,

dy, dr,

d)

De acordo com o princpio de ao estacioniria, a equao do carnpo a equao


de
Ostrogradski para o firncional:

III

u.,ff ,#,#,#) &dydzdt

A equao de Ostrogpdski neste caso

'-

*{' ^} - &l' "l - *t'-t - *{',,1

=o

9, Problemas complementares
Para cada urn dos seguintes firncionais detenninar as lagrangianas satisfizendo
as
respectivas condis de toeira.

L rUQ)l= [{t,t

-Zxy)&:

y(1) =

!(2) = -1.

.3
2. ttt1,t(x)l=

yQ)=1, y(3)=4f.

!{lr-tte;
I

1-

3. vtlt(x)l=

lO,'-y,)&;

.0

0,1
a. ttfy(x)l= lez"r-t,\
-l

.y(0)=L y(2tt)=t.

*;

y(-rl:i,"

.y(0) =

0.

5. vtlr(x)l=

[02 +2yy,+yzyar; te)=1, y(2)=0

.o
I

6. vl,t(x)l= l,,lyqt+

y,21e;

y(0) =y(1)

--Ji'

7. Itll,@)l=

[t/' *;

.y(0) =

1,

y(r)

=3J-a.

S.

Yly(x)l= !4t"o** t,2


.0

- y2)dt;

-y(0) =

0,

y(r) =0.

,\1

9. Vtlt(x)l= 1|;,, -y2

n'*
-ila;

y(0)=0,

yQt=l

!:r,, -2,y)&;

10.

v[y(x)]=

11.

Itty@))= [O,'

y(-1) = -1, y(l) = t.

-2rDe;

y(-r)

0,

y(r) =2.

=O

y(e)=1.

-1

e:

+ yy)&i
ft*/'
I

12.

tfu(x)l=

13.

Vtlt(x)l= lfZrl+G2

y(1)

+ev)y,ldx;

y(a)=

A,

y(b)= n.

U. tfy(x)l=

[1ev + x

y(0) = 0, y(t) = a.

t)dx;

E
4

ts.vt1,,@)l=

{rr,t

-yr)d*; y(o)=t, rQ=+.

rc. |rfu@)l=

lO,'

-yt)&;

y(0)=r, y(n\=-1.

0
I

17.

Vtst(x)l=

!r*

t,,)ar;

y(0) =

I,

y(t)=2.

Ls.

Itfu(x)l=

It ,' ++y2)&;

y(0) = e2, y(t) = r.

D. Irfu@)l= ftzr,
0

- yr)a";

y(0) =

1,

y(t) = e.

20.

[{r/ *t,\&.

yty@)l=

zt.vt;t(x)l=

I<r.)>*

Encontrar para os fimcionais abako os pontos cios sujeitos s respectivas


condies de fronteira:

22-

v ly (x),2(x)l

="'f{2, - o rg - y,2 -

z,z )

&;

.Y(0)=0, ,<f,>=t, z(0)=0, z<Lp=r.


l-r3
Jexy - y,2 +!" ) &;

23. Vgt(x),2(x)l=

-lJ

!(-l) =2,

./(1) =

0,

z(-l)

-1,

z(l) = l.

n/2

24.

V[y(x),2(xl|= lO,2 + z'2 -2yz) &;


0

y(o)=0,

,e)=t,

z(o)=0, z1!1=r.

25.Y[y(x),2(xr1=

!{t,'

+2,2 +2y)

&;

.v(o)

l,

yO)

=,

z(o) =

6,

z(t) =L

26.

v[y(x)]=

!{z!'

y2 + y,,2)&;

y (0) =

0,

.y

(l) = 0, y' (0) = 1, y,

(1)

= -shl.

27.

r[y

@)l

[{z+o

r - r-2) a;

-t

y(-1)=1, y(0)=Q, y'(-l)=4,5,


y" (-l) = 16, y"(0) = 0.

.y'(0)=0,

28.

tly{x)l=

[{t+t\&;
t@)= A, !(b)= B,

', y'(b):g'.

y'(a)=

2e. Vly(x)l=

y(a) =

!r,,

A,

+yy,,)&i

y(b) =

B,

y'(a) = A', y' (b) = fi'.

30.

yty(x)l =

l{/'

y,,z)&i

.y(0)=0, y(l)=shl, y'(0)=1, y'(l)=chl.


31.

-*

rt
vly(x)l=| )O"')*:
'o
/(0)=0, y<L)=,

y,(0)=

0, y,(t)=r.

lt !-Escrever as equaes de Erer - Ostrogradsky para os firncionais:

tz (x,

y)t =

[lw)r

33. v tz (x,

y)t =

#.

32. v

34.

vfz(xyx2,,...,x,)l=

.(3)-

7 x,y1]*

ay;

#)'. * *,
J DJ lt',o,,r,...,r,r(#)
L/=l

- c(\,x2,...0x)zz

+22

f (x1,x2,...,x,) farra*r...a*r.

35. Deduzir a equao diFerencial das superficies de rea mnima

36. Eacontrar para o firncional

l1
V [z

(x,y)] =
[

lr"'

senz, & dy;

00

os poos

cicos satiszendo

dx,0):0;
Determinar

as

as condies de

z(x,1)=1.
dos seguiutes funcionais.

t'37.

v"= ll, rli'' *1,' +o21xi,-y*1lat.


r"

v" =G'tr

L-tt
*

(0,0)

3s.

4 =(l)

*.

i' -t,..''r*' 0,.

(0,0)

0,0)

40. v"

= I <xrlr' +y2 -*y1at ,


(-1,0)

10. Respostas

de problemas complementares

x^
y=-;(1-x')
o

2. Notm soluo.
3.

y=cosr+Csenx

a.y=-al
s.

'u=th(2-')
shl

6.

'v_t+GtzJ-2)ex-D2
4(.12 xl\

36

fionteira

7.

y={G+tf

8.

y=(c+x)senx

,.,

il"-' +
7 I,
10. y=Gx-

(1

" y='J1r-r)'
+ e)r

e-' - l]

6x"

n. -6
v=2*-!"
72- Y

+z

=lay

t3. O problema no tem sentido.

l4.y=g para a:0.


= ror*.

15.y

16.y=cosxlCsenx

l7.y:x

1.

18' Y = sz(r-')
19. No h lagrangiena.

20.

x-

Y=Cr+Crx-7

21. Equao de Euler no admite soluo.

ft= sx:nzx
22.4 t2
| 7 =--.'1-l.- 2

32+n2
8tt

lu=-!r*,+5x-6)
,t.1"
6'
V=x

fv=senx

24. 1'

[z=senr

2s.

ltt
t__;
lr-.\

)v= ) +l

26.y=(l -x) shx


27.

x-

y=;(x' +6x+l)
o

28. A respectiva equao de Euler-Poisson no tem soluo.


29. O problema v4riacional no tem sentido.

30'Y =
31.

s7t

v=-x2
"2

37. Os arcos de circunferncia de curvatura igaa! a2

38.

a2.

v, sen.r

'v="snx,

39'Y=2*
40. A circunfernciu a"

,uio , =

*.

BIBLIOGRAFIA INDICADA
ELSGOLTZ L. Equaciones Diferenciales y Cilculo Variacional. Moscou: Mir, 1969.
KRASNOV M.L., MAKARENKO G.I., KISELEV A.I. Crlco Variacional. Moscou:

Mir,1984.

SUMRIO

.........2

PREFCIO.
PAREI:

PROBLEMAS VARIACIONAIS COMFRONTERASFD(AS.

....

.. . ..3

.......3

I.coNcETToDozuNCIONALESUAVARIAO....

............8

2.EQUAODEEI]LER
3. ALGIINS CASOS PARTICI.JLARES

DAEQUAO DE

EULER

. . . . . 13

4.FUNCTONALQT.IEDEPENDEDEVRIASFUNES

......

18

5. FUNCIONAIS QUE DEPENDEM DE DERTVADAS DE ORDEM SUPERIOR . . .20

6. FUNCIONAIS QIJE DEPENDEM DE FUNES DE VRIAS

VARIVEISINDEPENDENTES....
7. PROBLEMAS

VARIACIONAIS EMFORMAPARAMTRICA. . . . . . . ., . . . . .27

S.ALGTTMASAPLrCAES
9. PROBLEMAS

COMPLEMENTARES.....

10. RESPOSTAS

DE PROBLEMAS COMPLEMENTARES. . ...

11.

.....,23

BIBLIOGRAFIAINDICADA

........28
.........32

......

. 3

......38

&
dB

f&

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fucoueo Caernos UNIJU atande ao


iietivo prmeiro da Editora UNTJU, que o
e eatimular e aoaesaorr o proceen e
prouo ntelectu al n a U niversdade,
refomano a traio e oe profeoaorca
,r'igirrr, elee prprioo, oo texfns'baae de
6uao aulao, referdos o fontee oriqnaio da
ina7ao fitoafica e cientfca.

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