A Iluminura Hebraica Portuguesa Do Século XV. Tiago Moita
A Iluminura Hebraica Portuguesa Do Século XV. Tiago Moita
A Iluminura Hebraica Portuguesa Do Século XV. Tiago Moita
n.1 (2013)
* Este texto enquadra-se no mbito do projeto de investigao, financiado pela Fundao para a Cincia e
Tecnologia, intitulado Iluminura Hebraica Portuguesa durante o sculo XV (referncia PTDC/EATHAT/119488/2010), do qual o autor bolseiro de investigao.
1 A nica exceo deve-se a Horcio Augusto Peixeiro que, em dois artigos de sntese sobre a iluminura em
Portugal nos sculos XIV a XVI (Peixeiro, 1999: 287-299; 2007: 145-192), se refere, brevemente, iluminura
hebraica portuguesa, assumindo, no entanto, a perspetiva desfavorvel existncia de uma escola de cpia em
Lisboa, no decurso do sculo XV.
57
n.1 (2013)
Sculo XX
Os estudos de Ribeiro dos Santos e de Mendes dos Remdios permanecero isolados at finais da
dcada de 60 do sculo XX, quando a investigao em torno dos manuscritos hebraicos, motivada
pela constituio do Hebrew Palaeography Project (HPP), em 1965, alcana um elevado
De Rossi concluiu o seu catlogo em forma manuscrita em 1803, pelo que Ribeiro dos Santos ter tido acesso
s informaes sobre os manuscritos portugueses, decorrendo, ainda, talvez, os trabalhos daquele autor.
2
58
n.1 (2013)
A responsabilidade do projeto coube Israel Academy of Sciences and Humanities (em colaborao com a
Jewish National Library e a University Library of Jerusalm) com a cooperao do Institut de Recherche et
dHistoire des Textes (Centre National de la Recherche Scientifique, Paris).
3
59
n.1 (2013)
Na sua investigao, Sed-Rajna localiza e analisa todos os cdices hebraicos executados em Lisboa no
sculo XV, ampliando significativamente o nmero de manuscritos at ento identificados. Partindo
de treze manuscritos com clofon identificando Lisboa como local da cpia, a autora identifica
idntico nmero, sem clofon, mas revelando caractersticas codicolgicas e artsticas semelhantes, e
conclui, por via comparativa, por uma homogeneidade estilstica e iconogrfica que evidencia a
pertena daqueles ltimos ao grupo portugus (Tabela 2). Este nmero ser posteriormente
alargado por Thrse Metzger com o reconhecimento de mais trs manuscritos, sem clofon, mas
considerados prximos, pela decorao, dos manuscritos portugueses (Tabela 3).
De acordo com Sed-Rajna, a coerncia codicolgica e estilstica dos manuscritos hebraicos
portugueses, a sua excelente qualidade caligrfica, a especfica ordenao do cnone bblico marcada
pela insero harmoniosa de elementos das duas tradies, asquenaze e sefardita , a sistemtica
incorporao nos cdices bblicos de tratados massorticos ou gramaticais, os colofes com a
recorrente frmula final A Redeno est Prxima seguida da citao de Jos 1,8, a
micrografia com formas geomtricas e a decorao pintada com influncias mudjares e italianas,
comprova a homogeneidade e perfeita identidade destes manuscritos no amplo concerto sefardita.
Esta situao permite concluir, na perspetiva da autora, pela existncia de uma florescente escola de
iluminura hebraica, com atividade em Lisboa, entre 1472 e 1496 (ou seja, entre a cpia da Mishneh
Torah, no primeiro ano mencionado, e a expulso definitiva dos judeus s ordens de D. Manuel I), que
fundamenta, ainda, com mais trs indcios que interessa referir: 1) a aparente precoce existncia das
tipografias hebraicas portuguesas, no conjunto europeu, testemunha o alto dinamismo literrio dos
judeus de Lisboa e a presena de um interessante pblico consumidor de livros na capital; 2) ao
analisar as cercaduras dos primeiros incunbulos hebraicos, a autora conclui que se encontram en
continuit directe avec les traditions calligraphiques et ornementales de la production manuscrite
immdiatement antrieure ou mme contemporaine (Sed-Rajna, 1970: 12), comprovando-se, assim, na sua
tica, a estreita colaborao entre os copistas e os tipgrafos hebraicos portugueses na transposio
do repertrio ornamental manuscrito para os primeiros livros impressos; 3) Sed-Rajna chama lia,
por fim, o conhecido receiturio portugus, escrito em caracteres hebraicos, O livro de como se fazem as
cores das tintas para iluminar (Parma, Biblioteca Palatina: Ms. Parma 1959) nico texto medieval
deste teor produzido em Portugal , como sinal quer do especial interesse dos judeus portugueses
pela arte de aluminar, quer do funcionamento de um relevante centro especializado de cpia e
iluminura que por aquele se guiava.
Na viso de Thrse Metzger que importa agora analisar , pelo contrrio, os manuscritos
portugueses caracterizam-se por uma impar heterogeneidade e independncia entre si, verificada,
particularmente, nos seus aspetos codicolgicos (desigualdades na qualidade do pergaminho e
divergncias quanto composio das pginas, aos sistemas de ordenao dos cadernos, etc.) e na
discrepante organizao e disposio do cnone bblico. No que diz respeito aos aspetos paleogrficos
destes manuscritos, em nada se distinguem da escrita dos copistas espanhis coevos, apresentando,
conforme sublinha a autora, uma escrita tipicamente sefardita, comum a toda a Pennsula Ibrica. ,
porm, a anlise da iluminura dos manuscritos portugueses que permite concluir por uma dominante
influncia dos modelos espanhis (no obstante Metzger reconhecer, tambm, o importante peso da
iluminura flamenga e italiana em algumas das cercaduras decorativas), apresentando, no entanto,
uma qualidade bastante inferior em relao queles. Esta situao de dependncia e aparente
inferioridade dos manuscritos portugueses perante os espanhis explicada pela crescente presena
de correligionrios castelhanos em Lisboa, no ltimo quartel do sculo XV (em princpio, em virtude
dos remanescentes, o perodo de maior intensidade da cpia manuscrita hebraica em Portugal), que
60
n.1 (2013)
aqui se refugiam perante o clima de insegurana e instabilidade que experimentam nos reinos dos
Monarcas Catlicos, particularmente depois do estabelecimento da Inquisio, em 1480, que veio
culminar na sua expulso definitiva em 1492.4 A precria situao social e econmica resultante deste
complexo contexto explica, segundo a historiadora, o carter mais pobre e desinteressante da
iluminura hebraica portuguesa no conjunto peninsular. Em causa fica a existncia de uma organizada
escola judaica em Lisboa, dedicada com especial veemncia e labor decorao e cpia de textos
hebraicos.
Aos indcios propostos por Sed-Rajna em favor da tese mencionada, Metzger contra-argumenta com
quatro proposies, em simetria aproximada, advogando outra perspetiva dos mesmos factos: 1)
quando comparada com a restante Europa, a tipografia hebraica portuguesa revela um tardio
funcionamento, pois os prelos hebraicos em Espanha e Itlia so-lhe anteriores; 2) nenhum indcio
permite inferir uma efetiva relao entre copistas e tipgrafos hebraicos quando se confrontam as
iluminuras e as gravuras dos incunbulos produzidos, que, no caso, por exemplo, de Eliezer Toledano
responsvel pelos primeiros prelos de Lisboa procedem diretamente da Espanha; 3) assiste-se,
assim, na comunidade judaica de Lisboa, no a uma profcua atividade literria e a um consumo
sistemtico de livros, mas, precisamente, o seu contrrio, como se depreende do facto das primcias da
arte tipogrfica portuguesa procederem de Faro, da oficina de Samuel Gacon, e no de Lisboa, em
cujos prelos se publicam, preferencialmente, textos e comentrios bblicos e no obras novas; 4)
finalmente, ao fundar a composio original do mencionado O livro de como se fazem as cores das tintas
para iluminar, no em Portugal, mas em Espanha, na segunda metade do sculo XV, Metzger
assegura que jamais pu tre la disposition des enlumineurs juifs de Lisbonne (Metzger, 1977: 6),
apresentando-se, por isso, como um documento marginal no contexto da produo de iluminura
hebraica naquela cidade.
Permanecem em aberto, neste sentido, duas relevantes questes, alm das que se referem existncia
da escola de Lisboa e apreciao da sua produo artstica: por um lado, importa ainda avaliar se
entre os manuscritos e os incunbulos hebraicos portugueses possvel estabelecer relaes, quer
quanto s tipologias dos seus caracteres (que Sed-Rajna afirma semelhantes), quer no que se refere ao
programa ornamental; por outro, o significado de O livro de como se fazem as cores das tintas para
iluminar no contexto da iluminura hebraica em Portugal poder ser melhor aclarado a partir do
confronto que permanece por realizar entre os dados revelados pela anlise qumica ao tipo de
pigmentos usados na iluminao dos manuscritos hebraicos e aqueles cuja confeo descrita no
receiturio.
Na dcada de oitenta, os estudos em torno dos manuscritos hebraicos portugueses prosseguem s
mos de conhecidos autores Bezalel Narkiss e Gabrille Sed-Rajna , apondo, cada um, novos
argumentos favorveis escola de Lisboa, que vem a ser reforada, ainda, com originais contributos
de Leila Avrin, quer analisando algumas das originais encadernaes de cinco manuscritos e de um
incunbulo hebraicos de Portugal, quer identificando dois novos manuscritos iluminados como
pertencentes a Portugal, at ento desconhecidos.
Esta teoria que se tornou clssica na historiografia portuguesa foi recentemente contestada por Franois
Soyer (Soyer, 2007). Para o autor, Portugal apresenta-se, sobretudo, como um destino de passagem e no de
fixao para os judeus castelhanos, quer no reinado de D. Joo II, quer no de D. Manuel I, aumentando, certo,
a populao judaica de Portugal com a chegada dos castelhanos, mas no em nveis que permitam uma sua
influncia considervel junto dos judeus portugueses ou conduzam a um fenmeno de desestabilizao social
capaz de tornar as perseguies de 1497 inevitveis.
4
61
n.1 (2013)
Bezalel Narkiss publica, em colaborao com Aliza Cohen-Mushlin e Anat Tcherikover, um catlogo
dedicado aos manuscritos hebraicos, espanhis e portugueses, iluminados, que se encontram
guardados nas Ilhas Britnicas (Narkiss, Cohen-Mushlin e Tcherikover, 1982).5 O momento mais
singular deste estudo situa-se no captulo dedicado anlise de catorze manuscritos do final do sculo
XV, provenientes de distintas zonas da Pennsula Ibrica (La Corua, Crdova) e Norte de frica,
nos quais se reconhecem evidentes afinidades estilsticas com os manuscritos portugueses, sendo a
sua decorao designada, pelos autores, como hispano-portuguesa. Para Narkiss e suas
colaboradoras, a qualidade superior da iluminura hebraica portuguesa coloca aquele grupo na
dependncia dos manuscritos portugueses, e no o inverso.
A designao de iluminura hispano-portuguesa para este conjunto de manuscritos ser recusada,
porm, por Katrin Kogman-Appel, no seu estudo sobre as Bblias hebraicas medievais da Pennsula
Ibrica (Kogman-Appel, 2004), que contrape hiptese contrria, fundada em razes de ordem
cronolgica e estilstica: por um lado, notria a distncia temporal de produo dos dois grupos,
sendo os cdices datados do grupo hispano-portugus provenientes da dcada de 70 do sculo XV e
os manuscritos portugueses de finais da mesma centria; por outro, no reconhecendo a presena de
elementos italianos na iluminura daquele grupo situao que se verifica, igualmente, na iluminura
hebraica castelhana , ressalta a sua distncia em relao iluminura hebraica portuguesa onde a
influncia italiana constante. Kogman-Appel sugere, por isso, que o grupo de Narkiss encontra os
seus modelos na iluminura castelhana, e no na portuguesa, revelando-se imprpria, e mesmo
incorreta, a terminologia hispano-portuguesa para o definir.
Gabrille Sed-Rajna, ao editar, em facsmile, o primeiro dos trs volumes da Bblia de Lisboa no qual
considera definir-se, integralmente, e pela primeira vez, o programa decorativo da escola de Lisboa
aborda, com novos argumentos, a problemtica em torno da escola (Sed-Rajna, 1988). No estudo
introdutrio edio, aos argumentos j conhecidos, a autora acrescenta que o constante programa
iconogrfico e as profundas semelhanas estilsticas entre os manuscritos comprovam a sua feitura,
no do copista para seu prprio consumo como era apangio na produo do cdice hebraico mas
numa escola, estavelmente organizada, com mtodos idnticos e utenslios comuns, maneira dos
scriptoria cristos.
A hiptese da escola de Lisboa encontra novo argumento favorvel em dois estudos publicados no
mesmo ano por Leila Avrin que analisam as encadernaes de alguns manuscritos e de um
incunbulo hebraicos de Portugal, caracterizadas por uma original forma de caixa (Avrin, 1989a,
1989b). Segundo a autora, este tipo de encadernao surge, particularmente, nos manuscritos
hebraicos portugueses, desconhecendo-se a sua prtica em outros cdices hebraicos, cristos ou
rabes, entre os sculos XIII e XVI. Por esta razo, Avrin considera que a encadernao em caixa da
Bblia Kennicott I (Oxford, Bodleian Library: Kenniccot I) um dos mais interessantes manuscritos
bblicos sefarditas, com cpia realizada em La Corua, no ano de 1476 poder ter ocorrido na
oficina hebraica de Lisboa, hiptese, no entanto, que j recusara Bezalel Narkiss e Aliza CohenMushlin detetando este mesmo tipo de encadernao num manuscrito bblico copiado em Toledo em
1481 (Narkiss e Cohen-Mushlin, 1985).
O facto de esta tipologia se encontrar tambm num incunbulo hebraico de Lisboa abre a suposio
da continuidade desta tcnica entre os manuscritos e os incunbulos, s possvel atravs de uma
Devemos notar que esta obra essencial para o estudo dos manuscritos hebraicos portugueses guardados nas
bibliotecas das Ilhas Britnicas foi recenseada, em Portugal, por Manuel Augusto Rodrigues (Rodrigues, 1983:
75-78).
5
62
n.1 (2013)
colaborao entre os encadernadores. A Leila Avrin se deve ainda a identificao de mais dois
manuscritos hebraicos iluminados de Portugal: os Aforismos Mdicos de Hipcrates (Nova Iorque,
Jewish Theological Seminary of America: Ms. Mic. 8241) e um siddur (Jerusalm, Ben-Zvi Institute:
Ms. 2048), ao qual dedica um estudo mais demorado (Avrin, 1998).
Sculo XXI
No conjunto dos manuscritos hebraicos portugueses destaca-se, tambm, um pequeno ncleo
aljamiado, ou seja, escrito em lngua portuguesa com caracteres do alfabeto hebraico. O seu estudo
esteve, particularmente, no centro das atenes de Devon L. Strolovitch, que lhes dedicou a sua
dissertao de doutoramento (Strolovitch, 2005). Ao analisar o processo empreendido pelos escritores
hebraicos de Portugal para produzir estes textos, Strolovitch conclui que o sistema de escrita que
neles se observa, mais do que uma simples transcrio fontica, deve ser entendido como uma
original adaptao da escrita hebraica ao portugus medieval. Esta adaptao, na sua perspetiva, no
surgindo de uma assentada, apresenta-se como o resultado de um processo lento de maturao das
comunidades hebraicas e revela, de forma irrefutvel, a perfeita integrao dos judeus na comunidade
lingustica portuguesa. Gerold Hilty e Colette Sirat defendem, porm, posio contrria, ao
considerarem que, apesar de na sua comunicao diria os judeus se servirem do
portugus,lutilisation des caracteres hbraques peut mme tre interprte comme une sorte
dautomarginalisation, car les textes en caracteres hbraques taient illisibles pour les chrtiens (Hilty e Sirat,
2006: 104). Desta posio nos afastamos radicalmente, pois, como atesta Strolovitch, o corpus judeoportugus, representando uma hebraicizao do portugus, significa, no uma autoexcluso, mas
sobretudo, uma convivncia da lngua e da escrita no seio das comunidades judaicas de Portugal.
Os mais recentes estudos em torno do assunto que nos ocupa devem-se, em especial, a investigadores
nacionais essencialmente focados na anlise do receiturio O livro de como se fazem as cores das tintas
para iluminar , testemunho de um despertar da conscincia para a importncia singular da iluminura
hebraica no captulo da histria da arte tardo-medieval em Portugal. O interesse por este receiturio
prende-se, pois, com o facto de se apresentar como o nico texto medieval portugus que se ocupa
dos materiais e das tcnicas utilizadas na iluminura, e um dos de primeira ordem no contexto da
histria da arte judaica.
Destacamos, neste particular, o estudo de Dbora Matos, apresentado como dissertao de mestrado,
que analisa, no apenas aquele texto tcnico, mas o inteiro volume onde se encontra, o Ms. Parma
1959 (Matos, 2011). Focando-se nos aspetos codicolgicos, paleogrficos e histrico-artsticos deste
manuscrito, a autora conclui que este , na sua maioria, obra de um mesmo escriba (Abraham ibn
Hayyim), com cpia em Loul, em 1462, a partir de um trabalho de compilao de material annimo,
prvio e disperso, esforo que considera poder ser, possivelmente, justificado no contexto de uma
intensa produo de iluminura entre os judeus portugueses naquela centria. Neste mesmo estudo,
Matos amplia significativamente a lista de manuscritos hebraicos atribudos a Portugal, identificando
cerca de cinquenta e oito volumes, dispersos por vrias bibliotecas estrangeiras, razo pela qual nem
todos se encontrem perfeitamente confirmados (Tabela 4). A investigao de Dbora Matos e o
reconhecimento de um nmero considervel de manuscritos hebraicos portugueses levanta, mais uma
vez, a questo da possvel atividade de um centro organizado de cpia e iluminura em Lisboa, na
segunda metade do sculo XV, que s um renovado olhar sobre aqueles manuscritos permitir
aclarar.
63
n.1 (2013)
Bibliografia
ABOAB, Immanuel Nomologias o Discursos Legales, compostos por el virtuoso Haham Rabi Immanuel Aboab
de buena memoria, estampados a costa, y despeza de sus herederos, en el ao de la creacin. [Amesterdo]:
5389 [1629].
AFONSO, Lus Urbano (ed.) The Materials of the Image. As Matrias da Imagem. Lisboa: Ctedra de Estudos
Sefarditas Alberto Benveniste da Universidade de Lisboa, 2011.
AFONSO, Lus Urbano, CRUZ, Antnio Joo, MATOS, Dbora O livro de como se fazem as cores or a
medieval Portuguese text on the colours for illumination: a review. In CORDOBA, R. (ed.). Craft Treatises
and Handbooks. The Dissemination of Technical Knowledge in the Middle Ages. Turnhout: Brepols Publishers [no
prelo].
AMZALAK, Moses Bensabat A Tipografia Hebraica em Portugal no Sculo XV. Coimbra: Imprensa da
Universidade, 1922.
ANSELMO, Artur Origens da Imprensa em Portugal, Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1981.
AVRIN, Leila The Sephardi Box Binding. In SCHIDORSKY, Dov (ed.). Scripta Hierosolymitana. Library,
Archives and Information Studies, v. XXIX. Jerusalm: Magnes Press, 1989a, pp. 27-43.
__________ The Box Binding in the Klau Library Hebrew Union College. In Studies in Bibliography and
Booklore. 17 (1989b), pp. 26-35.
__________ The Ben-Zvi Institute Siddur. In Studies in Bibliography and Booklore. 20 (1998), pp. 25-42.
BEIT-ARI, Malachi A propos des manuscrits hbreux de Lisbonne. In Revue des tude Juives. 130 (1971),
pp. 311-315.
DE ROSSI, Giovanni Bernardo MSS. Codices Hebraici Biblioth. I. B. De-Rossi accurate ab eodem descripti et
illustrate. Parma: 1803.
GUTMANN, Joseph Hebrew Manuscript Painting. New York: G. Braziller, 1978.
HILTY, Gerold. SIRAT, Colette Le Judo-Portugais Une langue marginalise? In MENDES MARILLIA
(ed.). De Marginales y Silencios. Homenaje a Martin Lienhard. Madrid: 2006, pp. 96-116.
KENNICOTT, Benjamin Dissertatio Generalis in Vetus Testamentum Hebraicum. Oxford: 1780.
KOGMAN-APELL, Katrin Jewish Book Art between Islam and Christianity. The Decoration of Hebrew Bibles in
Medieval Spain. Leiden: Brill, 2004.
LEVEEN, Jacob The Hebrew Bible in Art. Londres: Oxford University Press, 1944.
MATOS, Dbora The Ms. Parma 1959 in the context of portuguese hebrew illumination. Lisboa: Faculdade
de Letras da Universidade de Lisboa, 2011. (Tese de mestrado).
METZGER, Thrse Les Manuscrits Hbreux copis et dcors Lisbonne dans les dernires dcennies du XVe sicle.
Paris: Fundao Calouste Gulbenkian, 1977.
__________ La masora ornementale et le dcor calligraphique dans les manuscrits hbreux espagnoles au
moyen age. In La palographie hbraique medieval (Colloques internationaux du CNRS, n. 547). Paris: 1974, pp. 87116.
NARKISS, Bezalel Hebrew Illuminated Manuscripts. Jerusalm: Encyclopedia Judaica, 1969.
NARKISS, Bezalel, COHEN-MUSHLIN, Aliza, TCHERIKOVER, Anat Hebrew Illuminated Manuscripts in the
British Isles. The Spanish and Portuguese Manuscripts. Jerusalem: Israel Academy of Sciences and Humanities
London: British Academy, 1982.
NARKISS, Bezalel, COHEN-MUSHLIN, Aliza The Kennicott Bible. An Introduction. Londres: Facsimile
Editions, 1985.
PEIXEIRO, Horcio A iluminura portuguesa dos sculos XIV a XV. In YARZA, Joaqun (ed.). La
miniatura medieval en la Pennsula Ibrica. Murcia: Nausca, 2007, pp. 145-192.
__________ A iluminura portuguesa nos sculos XIV e XV. In MIRANDA, Maria Adelaide (ed.). A
Iluminura em Portugal. Identidades e Influncias (do sc. X ao XVI). Lisboa: Biblioteca Nacional, 1999, pp. 289-299.
REMDIOS, Mendes dos Os Judeus em Portugal. II. Coimbra: F. Frana Amado, 1928.
__________ Uma Bblia hebraica da Bibliotheca da Universidade de Coimbra. Coimbra: Imprensa da
Universidade, 1903.
RIBEIRO DOS SANTOS, Antnio Memrias da Litteratura Sagrada dos Judeos Portuguezes desde os
primeiros tempos da Monarquia at os fins do Sculo XV. In Memrias da Litteratura Portugueza publicadas pela
Academia das Sciencias de Lisboa, II. Lisboa: Academia das Sciencias de Lisboa, 1792, pp. 236-312.
RODRIGUES, Manuel Augusto Hebrew Illuminated Manuscripts in the British Isles. The Spanish and
Portuguese Manuscripts. Mundo da Arte, 16 (Dezembro de 1983), pp. 75-78.
64
n.1 (2013)
SED-RAJNA, Gabrille Lisbon Bible 1482. Facsmile: British Library Or. 2626. Tel-Aviv: Nahar-Miska
London: British Library, 1988.
__________ Manuscrits Hbreux de Lisbonne. Un atelier de copistes et denlumineurs au XVe sicle. Paris: Centre
Nacional de Recherche Scientifique, 1970.
__________ Le Pautier De Bry. In Revue des tudes Juives. 124 (1965), pp. 375-387.
SOYER, Franois The Persecution of the Jews and Muslims of Portugal. King Manuel I and the End of Religious
Tolerance (1496-7). Leiden: Brill, 1997.
STROLOVITCH, Devon Old Portuguese in Hebrew Script: convention, contact and convivncia. Ithaca:
Faculty of the Graduate School of Cornell University, 2005. (Tese de doutoramento).
TAHAN, Ilana Hebrew Manuscripts. The Power of Script and Image. Londres: The British Library, 2007.
THE HISPANIC SOCIETY OF AMERICA Facsimiles from an Illuminated Hebrew Bible of the Fifteenth
Century in the Library of The Hispanic Society of America. New York: The Hispanic Society of America
Fundao Calouste Gulbenkian, Facsimile Series, n 2, 1993.
65
n.1 (2013)
Data
1346
1410
1469
1470
1473
1480
1495
1495
Sculo
XV
9
10
MS
Cidade; Bibl.
Parma, Bibl.
Rossi
Berna, Bibl.
Pblica
Ident.
75
Bblia
Guarda
Pentateuco com
Haftarot e
Megillot
Profetas
Posteriores
Pentateuco e
Haftarot
Pentateuco com
Haftarot e
Megillot
Parma, Bibl.
Rossi
Parma,
Real Bibl.
Coleo de
Lindano
Origem
Hagigrafos
Parma, Bibl.
Rossi
Florena, Bibl.
Carmelitas de S.
Paulo
Roma
Contedo
1085
Material
perg
Lisboa
perg
Lisboa
Samuel de
Medina
perg
Lisboa
Lisboa
Lisboa
vora
Saltrio
Lisboa
Bblia
Lisboa
66
Comitente
Samuel ben
Yom Tov
Pentateuco e
Hagigrafos
Saltrio
Escriba
Jason ben
Jos
Samuel de
Medina
Moiss ben
Samuel
Jacob
Abravanel
Isaac ben
Isaas
perg
perg
perg
perg
n.1 (2013)
Data
MS
Cidade; Bibl.
Ident.
Contedo
Origem
Escriba
Comitente
fls
Mat
Salomon Ibn
Alzuq
Joseph ben
David ben
Salomon Ibn
Yahya
736
perg
643
perg
443
perg
309
perg
304
perg
296
perg
444
perg
Abraham ben
Elyahu Roman
304
perg
Isaac ben
Jehuda Tibuba
1472
Londres,
British
Museum
1482
Londres,
British
Museum
Or. MS.
2626-2628
Bblia
Lisboa
1484
Paris, BnF
MS. hbreu
592
Siddur
Lisboa
1469
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Lisboa
Pentateucoco
Parma, Bibl. MS. Parma
m Haftarot e
Palatina
2764
Megillot
Parma, Bibl. MS. Parma Pentateuco e
1473
Palatina
677
Haftarot
Cincinnati,
Pentateuco
1475 Hebrew Union MS. 2 com Haftarot e
College
Megillot
1490
Oxford, Balliol
MS. 382
College
Bblia
Roma,
Pentateuco
Sinagoga
MS. 18 com Haftarot e
Central
Megillot
Parma, Bibl. MS. Parma
1469
Profetas
Palatina
2698
Cod. Ebr.
1495 Vaticano, BAV
Saltrio
473
Comentrio ao
MS. hbreu Pentateuco de
1484
Paris, BnF
222
Moseh
Nahaman
Londres,
OR. MS. Sefer Mikhol de
1487
British
1045
David Qimhi
Museum
Comentrio
tica a
Oxford, Bodl.
MS.
1487
Nicmaco
por
Lib.
Marshall 12
Joseph ben
Shemtob
Fim
MS. hbreu
Paris, BnF
Bblia
sc. XV
15
Jerusalm,
Fim
Bibliot.
MS. 12827 Hagigrafos
sc. XV
Schocken
NI, Hispanic
Fim
Society of MS. B. 241
Bblia
sc. XV
America
Londres,
Pentateuco,
Fim sc.
Add. MS.
British
com Megillot e
XV
27167
Museum
Haftarot
Londres,
Pentateuco
Fim
Add. MS.
British
com Haftarot e
sc. XV
15283
Museum
Megillot
1496
Bblia
Lisboa
Lisboa
Lisboa
Lisboa
Samuel ben
Joseph ben
Samuel Ibn
Jehuda Alhakim
Musa
Eleazar ben
Isaac ben
Moshe
Yeshaya
Gagosh
HaCohen
Jacob Cohen
Samuel de
ben Jonah
Medina
Cohen
Samuel de
Gedalya ben
Medina
Joseph Walid
Samuel ben
Samuel Ibn
Musa
Jehuda ben
Samuel de
Gedalya Inb
Medina
Yahya
Lisboa
Lisboa
Sasson ben
Joseph Job
176
perg
Lisboa
perg
Lisboa
Joseph Sarfati
ben Sasson
Sarfati
Jehuda Eli
305
papel
Lisboa
Samuel
Adrotil
Joseph Ibn
Yahya
120
perg
Lisboa
Elezar ben
Moseh
Gagosh
333
papel e
perg
[Lisboa] Florena
525
perg
[Lisboa]
68
perg
[EspanhaPortugal]
588
perg
[Lisboa]
464
perg
[Lisboa]
265
perg
[Espanha
ou
Portugal]
67
Perg
645
22
MS. Bodl.
Or. 614
23
n.1 (2013)
Saltrio
[Lisboa]
218
perg
Siddur
[Lisboa]
392
perg
253
perg
196
perg
Pentateuco
Saltrio
[Espanha
ou
Portugal]
[Espanha
ou
Portugal]
68
n.1 (2013)
Data
MS
Cidade; Bibl.
Ident.
Contedo
Origem
1472
1482
Londres, British
Or. MS.
Museum
2626-2628
Bblia
Lisboa
1484
Paris, BnF
MS. hbreu
592
Siddur
Lisboa
1469
Parma, Bibl.
Palatina
MS. Parma
2764
1473
Parma, Bibl.
Palatina
1475
Cincinnati,
Hebrew Union
College
MS. 2
Pentateuco com
Haftarot e
Megillot
Lisboa
1490
Oxford, Balliol
College
MS. 382
Bblia
Lisboa
1496
Roma, Sinagoga
Central
MS. 18
Pentateuco com
Haftarot e
Megillot
Lisboa
1469
Parma, Bibl.
Palatina
MS. Parma
2698
Profetas
Lisboa
10
1495
Vaticano, BAV
Cod. Ebr.
473
Saltrio
Lisboa
Pentateucocom
Haftarot e
Megillot
MS. Parma Pentateuco e
677
Haftarot
Lisboa
Lisboa
Lisboa
Escriba
Joseph ben
Salomon David ben
Ibn Alzuq Salomon Ibn
Yahya
Samuel
Joseph ben
ben
Jehuda
Samuel
Alhakim
Ibn Musa
Eleazar
Isaac ben
ben Moshe Yeshaya
Gagosh
HaCohen
Jacob Cohen
Samuel de
ben Jonah
Medina
Cohen
Samuel de Gedalya ben
Medina Joseph Walid
Samuel
ben
Samuel
Ibn Musa
Jehuda ben
Samuel de
Gedalya Inb
Medina
Yahya
Abraham ben
Elyahu
Roman
Isaac ben
Sasson ben
Jehuda
Joseph Job
Tibuba
Isaac
Moseh ben
Sarfati
Isaac
Joseph
Sarfati ben
Jehuda Eli
Sasson
Sarfati
Samuel Joseph Ibn
Adrotil
Yahya
Comentrio ao
Pentateuco de
Paris, BnF
Lisboa
Moseh
Nahaman
Londres, British OR. MS. Sefer Mikhol de
Lisboa
Museum
1045
David Qimhi
Comentrio
Elezar
Oxford, Bodl. MS. Marshall tica a Nicmaco
Lisboa ben Moseh
Lib.
12
por Joseph ben
Gagosh
Shemtob
MS. hbreu
[Lisboa] Paris, BnF
Bblia
15
Florena
Jerusalm,
Bibliot. Schocken MS. 12827 Hagigrafos [Lisboa]
MS. hbreu
222
11
1484
12
1487
13
1487
14
Fim
sc. XV
15
Fim
sc. XV
16
Fim
sc. XV
17
18
19
[EspanhaPortugal]
Bblia
Pentateuco, com
Megillot e
[Lisboa]
Haftarot
Pentateuco, com
Add. MS.
Haftarot e
[Lisboa]
15283
Megillot
[Espanha
MS. Bodl.
Bblia
ou
Or. 414
Portugal]
Add. MS.
27167
69
Comitente
fls
Mat
736
perg
643
perg
443
perg
309
perg
304
perg
296
perg
444
perg
304
perg
176
perg
134
perg
305
papel
120
perg
333
papel e
perg
525
perg
68
perg
588
perg
464
perg
265
perg
645
perg
Cod. Ebr.
463
Saltrio
[Lisboa]
218
perg
MS. Heb. 8
844
Siddur
[Lisboa]
392
perg
253
perg
196
perg
22
Fim
MS. Bodl.
Oxford, Bod. Lib.
sc. XV
Or. 614
23
Fim
sc. XV
24
25
26
NI, Coleo J.
Michael
14801490
14621480
Saltrio de
Bry
n.1 (2013)
Pentateuco
Saltrio
[Espanha
ou
Portugal]
[Espanha
ou
Portugal]
Siddur
[Lisboa]
318
perg
Pentateuco
(frag.)
[Lisboa]
53
perg
Bblia
[Lisboa]
70
perg
n.1 (2013)
4
5
6
7
8
Data
MS
Contedo
Cidade; Bib.
Ident
Oxford, Bod.
Can. Or. 67 Gramtica
Lib.
1411
Oxford, Bod.
Lib.
Laud. Or.
310
Cincias
10
13911415
Oxford, Bod.
Lib.
Bodl. Or. 5
Liturgia
12
13
14
15
Escriba
Comitente
Yitzhak Yosef
Zarco
Natan ben
Munich,
Avraham b.
1284-85 Muenchen
Heb. 142 Gramtica
Seia
Yosef
Bayerische Sta.
Alalongo(?)
Yosef bem
Yizhak ben Isaac haLevi
Parma, Bibl.
Comentrio
1346
Parma 2705
Guarda
Yosef
b. Yosef ibn
Palatina
bblico
Delouiah/Dalv
Turiel
iah
Sar Shalom
S. Petersburgo,
Santiago do
1374
C 21
Cincias
ben Moshe
Or. Institute
Cacm (?)
Shalom Melion
Halakhah e
1390
NI, JTS
Rab. 1512
Setbal (?)
midrash
Yosef ben
Filosofia e Torres
Para si
1398
Paris, BnF
Hebr. 215
Gedaliah
Cabala
Vedras
prprio
Franco
1401- Coimbra, Bibl.
135
Bblia
Abravanel (?)
1450
Univ.
Samuel ben
Berna,
Yom Tov
1409 Bugerbibliothe
343
Bblia
Lisboa
Moiss
Alzaig
k
1278
11
Origem
Lisboa
Lisboa (?)
Yosef ben
Gedaliah
Franco
Samuel ben
Yom Tov
Alzaig
Abraham ibn
Hayyim
16
1467
Haverford
Coll.
Hav. 10
Bblia
Elvas
17
1469
Parma, Bib.
Palatina
MS. Parma
2674
Bblia
Lisboa
18
1469
Parma, Bib.
Palatina
MS. Parma
2698
Bblia
Lisboa
19
1470
Oxford, Bod.
Lib.
Can. Or. 42
Bblia
Moura
71
Yitzhak
Nehemia(s)
Para si
prprio
Para si
prprio
fls
Mat
234
perg
202
perg
263
perg
151
perg e
papel
167
papel
271
perg
perg
46
perg
251
papel
85
perg
211
papel
92
papel
perg (?)
225
Moshe ben
Avraham
2
Caldas
Jacob Cohen
Samuel de
ben Johan 309
Medina
Cohen
Isaac ben
Sasson ben
Jehuda
176
Joseph ibn Job
Tibuba
Samuel b.
Yitzhak ben
Avraham
Gabbay
Altires
Samuel
Alfaroni (?)
perg
perg
perg
perg
perg
perg
20
1472
Londres,
British
Museum
21
1473
Parma, Bib.
Palatina
22
1473
Rssia,
Moscovo
23
1475
NI, JTS
24
1475
Cincinatti,
HUC
25
26
Parma, Bib.
Palatina
1476
28
29
1480
14801485
14801485
14801485
31
32
33
34
35
36
37
38
Bblia
Lisboa
MS. Parma
677
Bblia
Lisboa
Guenzburg
Compilao
926
Lisboa
3167
Literatura e
poesia
Lisboa
Bblia
Lisboa
27
30
Harley 56985699
14801485
MS. Parma
1712
Ezra ben
Shlomo
Moshe ben
Avraham
Hayyun
Yoseph ben
Moshe Hayyun
Samuel b.
Moshe ben
Samuel ibn
Raphael
Musa
perg
perg
176
papel
11
papel
239
perg
perg
[Espanha]
perg
Bblia
Lisboa
Cincias
Leiria
Bblia
[Lisboa]
[EspanhaPortugal]
Samuel b.
Samuel ibn
Musa
272
perg
229
perg
Paris, BnF
Hebr. 8
4013
Hbr. 15
NI, HSA
B 241
Bblia
Add. 27167
Bblia
[Lisboa]
perg
Add. 15283
Bblia
[Lisboa]
perg
Bblia
[cop.
Espanha ?;
dec.
Lisboa]
perg
Bblia
[Lisboa]
perg
Liturgia
[Lisboa]
perg
Bblia
[Lisboa]
perg
Bblia
[Lisboa]
perg
Londres,
British Lib.
Londres,
British Lib.
Oxford, Bod.
Bodl. Or. 414
Lib.
1480Cod. Vat.
Vaticano, BAV
1485
Ebr. 463
1480Jerusalm, NLI Heb. 8 844
1485
1480ENA 1991
NI, JTS
1485
L 80
1480Jerusalm,
12827
1490 Schocken Inst.
1480- Parma, Bibl. MS Parma
1490
Palatina
2951
Cambridge
UL Add. 503
Halkhah e
midrash
Faro
40
1482
Londres,
British
Museum
Or. 26262628
Bblia
Lisboa
41
1484
Paris, BnF
Hbr. 592
Liturgia
Lisboa
42
1484
Paris, BnF
Hbr. 222
Comentrio
Bblico
Lisboa
Liturgia
Lisboa
Oxford, Bod.
Can. Or. 108
Lib.
Jerusalm,
Ben-Zvi
44 1484-96
Ms. 2048
Institute
perg
perg.
Bblia
1481
14841485
Yoseph ben
Salomon Ibn David ben
737
Alzuq
Gedaliah ibn
Yahia
Gedalya ben
Samuel de
Joseph Walid 304
Medina
[Espanha]
39
43
n.1 (2013)
Liturgia
Samuel bem
Samuel ibn
Musa
53
perg
papel
Joseph ben
Jehuda
Alhakim
Isaac ben
Eleazar ben
Yeshaya
Moshe Gagosh
HaCohen
Yoseph ben Yehuda ben
Sasson Sarfati Moshe Eli
643
perg
443
perg
305
papel
300
perg
perg
72
45
1487
46
1487
47
1489
Paris, BnF
Hbr. 420
Halakhah e
Midrash
Faro
48
1489
Londres,
British Libr.
Or. 6363
Halakhah e
Midrash
Lisboa
49
1489
Cincias,
Florena, Bibl.
Plut. 88.27 Filosofia e
Laurenziana
Cabala
Lisboa
50
Oxford, Balliol
1490
College
51
14911494
52
1494
53
54
1496
55
1496
56
1496
57
58
382
Bblia
Zurich,
Braginsky
(Coleo
Privada)
243
Bblia
Aberdeen, UL
23
Bblia
Lisboa
Lisboa
Lisboa
Yoseph ibn
Yahya
Eleazar ben
Moshe Gagosh
Menshe(?)/
Yakov ibn
Moshe ben
Nehemias
Benyamin
Nacim ben
Samuel Adrotil Yoseph
Vivas
Nacim ben
para si
Yoseph vivas
prprio
Samuel de
Medina
Yehuda ben
Gedalya ibn
Yahya
120
perg
232
papel
418
papel
71
perg e
papel
perg e
papel
442
perg
Ocana
Yitzhak ben Abraham ben
(Espanha) e Yishay ben Yaakov ben
vora
Sasson
Tsadok
Yitzhak ben
David Balansi
Bblia
Lisboa
Florena, Bibl.
Gadd. 158
Laurenziana
Cincias
Porto
Rssia,
Guenzburg
Moscovo, RSL
662
Bblia
Lisboa (?)
Bblia
Lisboa
Roma,
Comunidade
18
Israelita
NI, JTS
Micr. 8241
Jerusalm,
MS. 24350
Schocken Inst.
Samuel Adrotil
n.1 (2013)
Cincias
Bblia
73
Joseph ben
Jaakov
Alvileia
Isaac Sarfati
(?)
Moshe ben
Yitzhak
Yosef ben
para si
Avraham
242
prprio
Clomiti
Samuel ben Avraham ibn
Samuel ibn Dicomin/Ric
Musa
omin (?)
Abraham
bem Elyahu
Roman
perg
perg
papel
perg