1) Portugal perdeu a independência no final do século XVI após a morte do rei D. Sebastião e passou a ser governado pelo rei da Espanha, Filipe II.
2) Sob o domínio espanhol, Portugal manteve alguma autonomia inicialmente, mas esta foi reduzida sob Filipe III e especialmente sob Filipe IV.
3) A insatisfação popular cresceu devido aos impostos mais altos e nomeações de espanhóis para cargos portugueses, levando à restauração da independência em 1
1) Portugal perdeu a independência no final do século XVI após a morte do rei D. Sebastião e passou a ser governado pelo rei da Espanha, Filipe II.
2) Sob o domínio espanhol, Portugal manteve alguma autonomia inicialmente, mas esta foi reduzida sob Filipe III e especialmente sob Filipe IV.
3) A insatisfação popular cresceu devido aos impostos mais altos e nomeações de espanhóis para cargos portugueses, levando à restauração da independência em 1
Descrição original:
Breve explicação sobre o Dominio Filipino em Portugal
1) Portugal perdeu a independência no final do século XVI após a morte do rei D. Sebastião e passou a ser governado pelo rei da Espanha, Filipe II.
2) Sob o domínio espanhol, Portugal manteve alguma autonomia inicialmente, mas esta foi reduzida sob Filipe III e especialmente sob Filipe IV.
3) A insatisfação popular cresceu devido aos impostos mais altos e nomeações de espanhóis para cargos portugueses, levando à restauração da independência em 1
1) Portugal perdeu a independência no final do século XVI após a morte do rei D. Sebastião e passou a ser governado pelo rei da Espanha, Filipe II.
2) Sob o domínio espanhol, Portugal manteve alguma autonomia inicialmente, mas esta foi reduzida sob Filipe III e especialmente sob Filipe IV.
3) A insatisfação popular cresceu devido aos impostos mais altos e nomeações de espanhóis para cargos portugueses, levando à restauração da independência em 1
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CONTEXTO HISTRICO
No final do sculo XVI, Portugal perdeu a sua independncia depois
da morte de D. Sebastio (1554-1578), na batalha de Alccer Quibir, sem deixar descendentes. Aps o curto perodo de governao do cardeal D. Henrique (1512-1580), tio-av do monarca falecido, a sucesso ao trono coube a Filipe II (1527-1598), rei de Espanha, neto de D. Manuel I. A sua aclamao como rei de Portugal nas cortes de Tomar, de 1581, significou o fim da independncia portuguesa e o incio da Unio Ibrica que durou 60 anos. DOMNIO FILIPINO Durante a governao de Filipe II, a identidade e a relativa autonomia de Portugal foram mantidas atravs do cumprimento dos princpios associados monarquia dualista, isto , o monarca era, simultaneamente, rei dos portugueses e dos espanhis, separando os interesses de cada pas e respeitando os seus usos e costumes. Porm, no reinado seguinte, Filipe III (1578-1621) iniciou um processo de centralizao da administrao que reduziu a autonomia portuguesa. Foram tomadas medidas e decises muito impopulares que causaram grande descontentamento: Nomeao de espanhis para instituies que tratavam de assuntos portugueses; Aumento de impostos; Utilizao de tropas e embarcaes portuguesas na Guerra dos Trinta Anos; Desinteresse pela defesa dos territrios coloniais portugueses e Inglaterra e Holanda aproveitam para se apoderarem de desses territrios (Brasil, S. Jorge da Mina, Arguim, Ceilo) Foi com a governao de Filipe IV (1605-1665) e do seu valido o conde-duque de Olivares (1587-1645), que a situao se agravou. De facto, o fim de instituies destinadas ao governo de Portugal (Conselho de Portugal) e o agravamento dos impostos sobre os sbditos portugueses, para fazer frente s despesas militares dos espanhis, fizeram da Espanha a causadora de todos os males. Assistiu-se generalizao de levantamentos populares, entre os quais se destacaram a "revolta das maarocas", no Porto, em 1628, e a "revolta do Manuelinho", que ocorreu em vora, em 1637. Alm do mais, a participao de portugueses em conflitos espanhis adensou as tenses na sociedade portuguesa e contribuiu para fortalecer o sentimento de independncia. RESTAURAO DA INDEPENDNCIA Assim, a 1 de dezembro de 1640, um movimento conspirativo, organizado por alguns setores da aristocracia e apoiado por D. Joo, duque de Bragana, ps fim ao domnio espanhol em Portugal. Os
revoltosos entraram no palcio real de Lisboa, prenderam a duquesa de
Mntua e defenestraram Miguel de Vasconcelos, smbolo da administrao espanhola do conde-duque de Olivares. Proclamaram a restaurao da independncia, e D. Joo, duque de Bragana, foi aclamado rei de Portugal, com o ttulo de D. Joo IV (1604-1656). Iniciava-se uma nova dinastia, a quarta - a dinastia de Bragana. Nas cortes de Lisboa de 1641, a governao espanhola foi considerada "tirnica" por no respeitar o compromisso das cortes de Tomar, o que conferiu a legitimidade natural a D. Joo IV.