Manual de Serviços de Motos Tests
Manual de Serviços de Motos Tests
Manual de Serviços de Motos Tests
INFORMAES TCNICAS
TEMPERATURA E
INJEO ELETRNICA
HISTRICO
CARBURADOR
TECNOLOGIAS
DESTAQUES
TECNOLOGIA EMBARCADA
PRATICIDADE: Na maior parte dos casos o Controle da Marcha Lenta no requer interveno de
um mecnico, o sistema auto ajustvel por meio de um servo motor conhecido
como Motor de Passo.
SEGURANA: Em caso de queda a motocicleta desliga, o Sensor de ngulo de inclinao do chassi
informa a inclinao da moto para a central eletrnica efetuar o corte do motor.
VANTAGENS
SISTEMA ELETRNICO
- TECNOLOGIA
- FACILIDADE
- MAIOR ECONOMIA
No combustvel;
- MENOR
- PERMITE
A utilizao de um sistema bicombustvel, onde o usurio escolhe o que quer abastecer gasolina ou
lcool ou a mistura de ambos;
- BAIXO
AUTODIAGNSTICO
INDICADORA DE ANOMALIAS
Informa quando h uma pane nos componentes da Injeo Eletrnica, atravs de piscadas da luz
indicadora de anomalias localizada no painel da moto. O usurio percebe a anomalia e conduz a
motocicleta at a oficina para efetuar o ajuste necessrio.
CONSTRUO E
FUNCIONAMENTO
SISTEMA DE INJEO ELETRNICA
ECM
ECM
SENSORES
ATUADORES
CORPO DE BORBOLETA
DE ACELERAO
O compacto corpo de
acelerao est instalado
no lugar do antigo carburador
e equipado com: Unidade
de Sensores, Atuador de
Marcha Lenta, Borboleta de
Acelerao e em grande na
maioria dos casos o Injetor
de Combustvel.
UNIDADE DE
SENSORES
Em motos de maior cilindrada os Sensores TPS (Sensor de Posio da Borboleta) e MAP (Sensor
de Presso Absoluta) so separados da Unidade de Sensores mas com as mesmas funes.
O Sensor TPS est colocado no eixo da Borboleta e o Sensor MAP no coletor de admisso medindo
a posio da borboleta de acelerao e a presso absoluta do coletor respectivamente.
SENSOR EOT
No motor, quando algo no vai bem uma srie de anomalias podem ser
detectadas pela elevao da temperatura.
O Sensor o dispositivo que mede a temperatura do leo do motor, o
valor obtido analisado pelo ECM, com base nos dados recebidos a central
busca a melhor estratgia de funcionamento, o objetivo otimizar o tempo
de injeo de combustvel conforme a necessidade do motor.
Partida a frio, para facilitar a partida a em baixas temperaturas o ECM
controla o volume de combustvel do motor para assegurar a marcha lenta e
permanece monitorando o volume injetado nas demais temperaturas e
condies do motor, sempre buscando dosar o volume ideal. A mistura
precisa em todas as solicitaes. Outro beneficio a proteo proporcionada
ao motor de efeitos como: super-aquecimento ou at temperaturas baixas
decorrente de misturas inadequadas.
As panes no Sensor de Temperatura do motor so percebidas pelo ECM durante o funcionamento do
motor, o autodiagnstico ir apontar em forma de piscadas na luz de anomalia no painel da motocicleta.
O Sensor do tipo NTC e medida que a temperatura do motor sobe, a resistncia cai. Qualquer
anomalia no sensor haver alteraes na mistura de combustvel.
SENSOR CKP
SENSOR BAS
10
SENSOR DE
OXIGNIO - O2
MELHORANDO A QUALIDADE DO AR
O componente recebe vrias nomenclaturas, pode ser chamado de Sonda Lambda, Sensor
Lambda ou Sensor de Oxignio. Instalado no escapamento na sada do motor ou um pouco
mais a frente. O Sensor faz a leitura relativa dos produtos derivados da queima da mistura ar/
combustvel. Atravs da concentrao de oxignio nos gases de escapamento.
Com base nas informaes o ECM interpreta o teor da mistura e elabora a correes alterando o
tempo de injeo de combustvel afim de reduzir ao mximo as emisses e proporcionar uma queima
completa do combustvel e uma sensvel melhora nas transformaes do catalisador, inclusive
prolongando sua vida til.
O correto funcionamento permite o ajuste
instantneo da mistura pelo ECM e contribui
para a melhoria continua da qualidade do
ar e tambm a economia de combustvel.
TIPOS DE
SENSORES O2
ECONOMIA DE COMBUSTVEL
Atualmente no mercado de 2 rodas na maioria das motocicletas encontramos dois tipos de Sensores:
o pr-aquecido composto por 4 fios que contam com o auxilio de uma resistncia eltrica, e
os no aquecidos compostos por 1 ou 2 fios.
Para os dois casos o funcionamento do Sensor s se torna ativo quando sua temperatura est acima
dos 300 C.
A Sonda de 4 fios mais sofisticada no depende da temperatura do motor para atuar por isso
conhecida como pr-aquecida sendo mais eficaz.
Continua....
11
O segundo caso a Sonda de 1 ou 2 fios necessita do calor do motor para que a sua temperatura
de trabalho seja alcanada, enquanto isso no ocorre o ECM no efetua correes na injeo pois
no recebe informaes do Sensor.
O local de instalao da Sonda auxilia na velocidade do aquecimento da pea por isso os Sensores
mais bsicos tem sua instalao prxima ao cabeote do motor, por se tratar de uma regio de
temperatura elevada.
No caso da Sonda pr-aquecida conta com a ajuda de uma resistncia eltrica que acelera o
aquecimento do Sensor.
O Sensor Lambda resiste ao trabalho em alta temperatura mas como toda pea tem a uma vida til,
apesar de ser um item que o manual de servios do fabricante da motocicleta no traga praticamente
nenhuma manuteno direta a Sonda depende de cuidados simples como abastecimento da motocicleta
com combustvel de boa qualidade, e tambm da regularidade nas revises peridicas estabelecidas
no manual do proprietrio.
A vida til do catalisador est diretamente associada as condies de funcionamento do
Sensor Lambda.
Para as motocicletas verso bicombustvel (lcool e gasolina) o Sensor de Oxignio a pea
fundamental para identificao do percentual decorrente das infinitas propores de mistura lcool/
gasolina queimadas no motor.
12
BOMBA DE
COMBUSTVEL
A Bomba de Combustvel
composta de motor eltrico e filtro.
Na motocicletas mais simples o
Regulador de Presso faz parte do
atuador. A Bomba o elemento
responsvel por enviar combustvel
pressurizado at o motor. Ela
alimentada pela eletricidade
proveniente da bateria da motocicleta,
uma tenso ligeiramente superior
aos 12V, o acionamento do atuador, pode ser feito por um rel ou at pela prpria unidade eletrnica.
O sistema onde a Bomba imersa no combustvel conhecido como sistema In Tank. A presso
regulada por meio de uma Vlvula de Controle conhecido como Regulador de Presso. Algo
curioso, que sendo eltrica e mergulhada no combustvel a Bomba no corre risco de incendiar.
O combustvel por si s no capaz de misturar-se com o ar para que seja formada a mistura,
portanto a presso de trabalho tem funo de facilitar a atomizao do combustvel atravs dos
orifcios do Bico Injetor.
Quando a presso tende a exceder o valor mximo estabelecido, a Vlvula estabiliza a presso
permitindo o retorno do combustvel ao reservatrio. As presses podem variar de modelo para
modelo e faixa de cilindrada e tambm marca de motocicleta. No mercado as motocicletas trabalham
com valores mdios de presso que iro variar entre 2,0 kg/cm a 3,5 kg/cm
Existem motocicletas onde o Regulador de Presso est localizada na prpria Bomba, e tambm h
casos onde est instalado na linha de combustvel prximo ao Corpo de Acelerao. O retorno do
combustvel excedente se d atravs de uma tubulao extra.
Ao ligarmos a chave de ignio da motocicleta, sem necessariamente dar a partida, ouvimos um rudo
proveniente da bomba. O som provocado pelo movimento do rotor interno do motor eltrico que a
compe.
O funcionamento breve tem a finalidade de gerar uma presso inicial para facilitar a partida. Durante
o funcionamento do motor um grande volume de combustvel pode ser bombeado atravs das
tubulaes para atender todas as solicitaes impostas ao motor.
A vida til da bomba de combustvel pode ser comprometida pela qualidade do combustvel.
O correto funcionamento da Bomba de Combustvel confere ao motor uma reduo nas emisses de
poluentes, melhor funcionamento, menor consumo de combustvel e tambm maior potncia.
13
INJETOR DE
COMBUSTVEL
VLVULA IAC
O dispositivo equipa parte das motocicletas equipadas com injeo eletrnica o Motor de Passo
como conhecido um atuador de marcha lenta que tambm facilita a partida do motor em todas
as condies de uso da motocicleta, inclusive nos dias frios. Esta instalado no Corpo de Acelerao
da motocicleta e constitudo de um embolo deslizante que controla o volume de ar para o motor.
O deslocamento do embolo
proporciona alteraes na
mistura ar/gasolina e o
ajuste instantneo da
Marcha Lenta. A ECM
utiliza como base os sinais
dos demais Sensores para
definir as estratgias de
trabalho do Motor de Passo.
IAC
T EMPERATURA E EMISSES SOB C ONTROLE!
14
VLVULA FID
VLVULA DE CONTROLE DE AR
15
SISTEMA DE
INDUO DE AR
OU SISTEMA PAIR
16
17
NT
NT
8
1
9
NT
7
12
21
23
NT
29
ND
54
NT
NT
NT
Sensor de Oxignio/Lambda
Obs:.
NT
33/34/35/36
NT
30/41
NT
NT
ND
ND
24
39
28
NT
20/22
13/14
15/16
12
11
43
YAMAHA
NT
NT
NT
23
ND
NT
66
67
68
ND
15
NT
21
13
14
12
NT
NT
DAFRA
24/25
51/52
NT
24/25/31
64
62
ND
67
33/94
ND
14
32
13
12
11 TPS Principal
32 TPS Secundrio
21
NT
NT
KAWASAKI
CDIGOS DE FALHAS
NT
24/25
23
NT
37
27
NT
43
22
32/33
15
NT
21
17/18
14
12
NT
NT
KASINSKI
NT
24/25/36/37/38/39
NT
23
NT
NT
NT
NT
NT
32/33/34/35
15
NT
21
13/17
14
11/12/31/63
NT
NT
SUZUKI
2) Na linha HONDA, o indicador "Sem Piscadas" Falha nos circuito de alimentao/aterramento do MCE Luz permanece acesa/Falha no circuito DLC.
1) Para as motocicletas que trabalham com cdigos de piscadas, para cada piscada longa na luz de advertncia o cdigo correspondente equivale a "10" e para uma piscada curta o cdigo correspondente equivale a "1".
As demais motos das marcas tambm obedecem a mesma sequencia, porm a variedade componentes e cdigos de falhas ser maior.
SEM PISCADAS
NT no tem.
HONDA
COMPONENTES DO SISTEMA
DE INJEO ELETRNICA
18
ND
TOS
NT
FID
NT
Conector de Diagnstico
Sistema de induo do Ar
NT
IACV
DLC
PAIR
BAS
NT
NT
FI
NT
FI
SIM
DFI
ECU
NT
SAV
NT
RO
Conector de Diagnstico
NT
ISC
FI
SIM
ET/ETS
EFI
ECU
*TPS
*IAT
*IAP
Bobima de Induo
KASINSKI
Sensor de queda
Vlvula de Controle de Ar
As demais MOTOS das marcas tambm obedecem a mesma nomenclatura, porm possuem mais componentes no Sistema de Injeo.
Honda - Titan 150, Titan/ Fan 150 Flex. Biz gasolina e flex, Lead, Bros 150 gasolina e Flex, CB300R e XRE 300.
Dafra - Smart.
Kasinski - Comet 250/650, Mirage 250/650.
unidade de sensores no est presente na marca Kasinski e Kawasaki, porm os sensores : MAP. IAT e TPS esto presentes no sistema de forma individualizada.
NT no tem.
Conector de Diagnstico
FI
MIL
Terminal de Autodiagnstico
IACV
NT
SIM
SIM
SIM
DCP-FI
ECU
Sensor de 0xignio
FI
ECU
TW - Temperatura do liquido de
Arrefecimento
*TA
*PV
Sensor de 0xignio
TPS
IATS
MAP/IAPS
Sensor de 0xignio
CKPS
KAWASAKI
ETS
TP/TPS
IAT
MAP
DAFRA
N O M E N C L AT U R A S
CKP
YAMAHA
EOT
Sensor 02
PGM-FI
ECM
HONDA
COMPONENTES DO SISTEMA
DE INJEO ELETRNICA
O UTRAS
N OMENCLATURAS
AP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ABS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
AS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
BSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CBS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CMP . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CTS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
DBW . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ECT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
EGO . . . . . . . . . . . . . . . . . .
GP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
GPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
HC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
IAC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
IATS . . . . . . . . . . . . . . . . . .
KNOCK . . . . . . . . . . . . . .
MCE . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
NA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
NF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
NTC . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
PWM . . . . . . . . . . . . . . . . .
RPM . . . . . . . . . . . . . . . . . .
SAE . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
SBSA . . . . . . . . . . . . . . . . .
STPS . . . . . . . . . . . . . . . . . .
SVCE . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TBI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
TIG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
UCE . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VCE . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VCV . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VSS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
19
sim@mte-thomson.com.br
www.mte-thomson.com.br
DESDE 1996
PROGRAMA EDUCAR
Janeiro 2014