DCT 1000NA - Operator's Manual - 2010 - PT - BR

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DECANTER CENTRÍFUGO

DCT – FAST 1000NA

MANUAL TÉCNICO
FAST – INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Av: José Leonardo Santos, 1955 – Vila 7 de julho – Bairro São Cristóvão
Capinzal – Santa Catarina – Brasil.
Fone/fax: (0**49) 3555-1214 www.fastindustria.com.br e-mail: fast@fastindustria.com.br
TERMO DE RECEBIMENTO

Para segurança da máquina e dos operadores, os dispositivos de segurança devem


estar perfeitamente eficientes, segundo instruções contidas neste manual.

Declaramos o recebimento deste manual e reconhecemos que nossos operadores


foram treinados quanto ao processo de operação, segundo orientações deste manual e
o técnico da FAST. Declaramos, também, que estamos cientes sobre os programas de
lubrificação e manutenção da máquina, os quais são importantíssimos para o bom
funcionamento.

Esta folha deverá ser permanecer no manual com os seguintes dados


preenchidos:

Cliente:

Modelo de equipamento: TRIDECANTER DCT 1000NA

N° de série:

N° OPD:

Data:

2
CONDIÇÕES DE GARANTIA

A máquina e suas partes mecânicas que por ventura defeituosas são cobertas
por garantia.
As partes elétricas, passada a fase de teste, não possuem garantia. Durante o
período de garantia as operações de desmontagem ou substituição de partes devem
ser efetuadas na presença de algum técnico da empresa FAST, sob pena de perda da
garantia.
A operação com fluídos de natureza diferente devem ser previamente
submetidas ao setor técnico da FAST. Ao mesmo cabe dar o parecer a respeito da
idoneidade da máquina para as novas condições de trabalho, com ou sem
modificações. Eventuais danos na máquina conseqüentes de uso não aprovado e
diferente do original estão isentos de garantia.

3
ÍNDICE

1. Especificações técnicas
1.1 Identificação 06
1.2 Modelos 07
1.3 Características técnicas 08
1.3.1 Dados técnicos 09
1.3.1.1 Tambor 09
1.3.1.2 Motor 09
1.3.1.3 Raspador de lodo 09
1.3.1.4 Redutor 09

1.4 Descrição da máquina 10


1.4.1 Tambor-rosca 11
1.4.2 Dispositivos de alimentação e descarga das fases separadas 11
1.4.3 Transmissão 11

2. Instalação
2.1 Transporte 12
2.2 Descarga 12
2.3 Instalação da máquina 12
2.4 Espaço necessário para manutenção 12
2.5 Ligações hidráulicas 12
2.6 Ligações elétricas 12

3. Operação
3.1 Operações preliminares de controle 13
3.2 Partida 13
3.3 Regime 13
3.4 Higienização com água 13

4. Manutenção ordinária
4.1 Tambor-rosca 14
4.2 Transmissão 14
4.3 Lubrificação 15
4.3.1 Redutor 15
4.3.2 Rolamento da rosca 15
4.3.3 Mancal 16

5. Regulagem dos parâmetros operativos 16

4
6. Anomalias de funcionamento
6.1 Tambor bloqueado quando acionado manualmente 17
6.2 Conjunto tambor-rosca entupido 17
6.3 Máquina com vibrações 18
6.4 Ruído nas peças de transmissão 18
6.5 Velocidade do rotor demasiadamente baixa 18
6.6 Excessiva absorção de energia elétrica do motor principal 19
6.7 Partida demasiadamente brusca 19
6.8 O sedimento sólido não separa 19

7. Partida e parada da máquina


7.1 Operação de partida da máquina 19
7.2 Operação de parada da máquina 19

8. Sensores 21

9. Montagens
9.1 Substituição dos pentes regulagem 22
9.2 Acionamento e proteções 23
9.3 Estrutura e descarga do produto 24
9.4 Tubo de alimentação e polias 25
9.5 Mancais 26
9.6 Tambor 27
9.7 Rosca 28
9.8 Caixa redutora 29

10. Manutenção 30

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1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1.1 IDENTIFICAÇÃO

Máquina TRIDECANTER CENTRÍFUGO DCT-1000 NA

Modelo DCT-1000 NA Nº 2626

Fab. 2010 Pat. Req. MU 8100797-3

6
1.2 MODELO

DCT-1000 NA

7
1.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8
1.3.1 DADOS TÉCNICOS

1.3.1.1 TAMBOR

Forma RPM Tambor Aceleração centrífuga


DCT- 1.000NA Cilindro-cônico 5.200 3500

1.3.1.2 MOTOR

Potência Nº de Tensão Freqüência Partida


instalada (kw) pólos (v) (Hz)
DCT- 1.000NA 7.5 02 380/660 60 Inversor de freqüência

1.3.1.3 RASPADOR DE LODO

No tambor estão parafusadas duas chapas, as quais tem a finalidade de raspar


o lodo, permitindo que o produto se solte das paredes da câmara.

1.3.1.4 REDUTOR

O Redutor de todos os modelos é epicicoidal.

9
1.4 DESCRIÇÃO DA MÁQUINA

O Decanter Centrífugo separa duas fases de diferentes pesos específicos,


principalmente na clarificação de um líquido contendo sólidos em suspensão.
A separação sólido-líquido acontece no interior de um tambor rodante com
formato cilindro tronco-cônico, em cuja superfície se deposita a fase sólida, mais
pesada, que é descarregada de maneira contínua pela rosca interna.
O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca,
no qual é descarregado. Este por sua vez gira com número de rotações um pouco
inferior que o tambor. Com o efeito da força centrífuga, as partículas sólidas vão se
acumulando na parede do tambor, as quais são transportadas em direção à
extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos são centrifugados para a
calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da rosca em
direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai
por via de pentes sem exercício de pressão.
No produto que alimenta a máquina pode ser adicionado em produto
polieletrólito oportunamente escolhido por tipo e características específicas com a
finalidade de melhorar a separação.
O polieletrólito nem sempre é compatível com o produto a ser testado: é
normalmente adotado da desidratação dos lodos de pepuração, mas não nos
processos intermediários de transformação de um produto muito menos nos processos
alimentares.

10
1.4.1 TAMBOR-ROSCA

A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal. Ambos giram no


mesmo sentido, mas com velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por
arraste, o avanço axial do produto sólido.
No percurso cilíndrico os sólidos sedimentam e completam a sua formação; no
percurso tronco-cônico concentram-se, drenando o líquido e saem da máquina no fim
do percurso.

1.4.2 DISPOSITIVOS DE ALIMENTAÇÃO E DE DESCARGA DAS


FASES SEPARADAS

O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal


coaxial ao eixo principal da mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor
pelo efeito da força centrífuga.
O tubo de alimentação tem curso axial no interior do tambor.
As duas saídas das fases separadas sólido e líquido, estão nas extremidades
opostas do tambor; a saída do sólido na extremidade tronco-cônico e a saída do líquido
na extremidade tronco-cilindrico.
O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-
cônica do mesmo, e é jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no
interior da armação da máquina. Neste estão parafusadas duas chapas, as quais tem a
finalidade de raspar o lodo, permitindo que o produto se solte das paredes da câmara.
O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais
comandam o nível de líquido dentro do tambor. A escolha do diâmetro dos pentes e
conseqüentemente do nível de líquido dentro do tambor, dependem do tipo de produto
a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.

Obs.: Grandes diferenças entre números de rotação resultam em elevada


umidade restante em sólidos pastosos. Pequenas diferenças entre números de rotação
resultam em pouca umidade restante, mas em grande esforço do acionamento da
rosca. Em caso de sólidos cristalinos o resultado inverte-se.
Os pentes de regulagem devem ter todos a mesma numeração

1.4.3 TRANSMISSÃO

O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por


uma transmissão com correias.
Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor
epicicloidal.
Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira
a se obter a melhor relação de velocidade entre tambor e rosca.

11
2. INSTALAÇÃO

2.1 TRANSPORTE

A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário.


Podem ser providenciadas embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.

2.2 DESCARGA

Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-


se conferir as condições, a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.

2.3 INSTALAÇÃO DA MÁQUINA

Para calcular a resistência do terreno ou da laje de apoio deve ser considerado


o peso dinâmico da máquina.
A máquina é apoiada em um pé posterior e em uma estrutura frontal que
suporta o motor elétrico principal. São fornecidos suportes específicos anti-vibratórios,

2.4 ESPAÇO NECESSÁRIO PARA MANUTENÇÃO

Na instalação da máquina deve ser reservado o espaço necessário para a


desmontagem da rosca e do tambor para as operações de manutenção.

2.5 INTERLIGAÇÕES HIDRÁULICAS

A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo


helicoidal) e o Decanter Centrífugo é feita através de tubo flexível. A saída do líquido
pelo tubo de descarga deve ser livre para evitar a sua permanência na máquina. Os
furos de drenagem devem também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações
verticais (comprimento máximo até o piso).

2.6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral


está desligada (OFF). Fazer as ligações elétricas entre o quadro e o motor, de acordo
com o tipo de motor instalado (220/380v ou 380/660v) e a voltagem de rede.
A ligação deve ser feita “triângulo” para a voltagem inferior indicada na
plaqueta do motor e “estrela” para a voltagem maior.
Atenção: verificar o sentido de rotação do motor de acordo com a indicação
gravada na máquina.

12
3. OPERAÇÃO

3.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES DE CONTROLE

Antes da partida da máquina verificar se:


 A voltagem dos motores e a ligação com os bornes correspondem à
voltagem da rede de alimentação;
 O tubo de alimentação está bem firme no suporte;
 As correias de transmissão estão bem esticadas;
 Os níveis de óleo no redutor está de acordo com as especificações do
parágrafo 4.3.1;
 O rotor tambor-rosca não está travado. A verificação pode ser feita puxando
com a mão as correias de transmissão entre o motor e o tambor ou dando
uma curta partida no motor principal.

3.2 PARTIDA

A velocidade de regime do motor principal é atingida gradualmente em


aproximadamente 5 (cinco) minutos.
Estando tudo em ordem para a partida, liga-se a bomba, alimentando a
máquina: a vazão do líquido deve ser constante e o mesmo bem homogeneizado para
evitar irregularidades na operação. Tratando líquidos a temperaturas elevadas,
especialmente se de natureza coloidal, aconselha-se alimentar inicialmente e
gradualmente a máquina com água quente.
A máquina está pronta para iniciar à operação.

3.3 REGIME

O sólido que sai pode ser descarregado por gravidade diretamente em uma
caçamba, esteira ou transportador de rosca.
É absolutamente necessário evitar o entupimento da descarga com lodo
desidratado, acidente que provocaria a parada da máquina.
O líquido deve ser descarregado por gravidade, diretamente ou por tubulação
livre até o tanque coletor.
Na máquina, a alimentação do líquido a ser tratado não deve ter rápidas
variações quantitativas ou qualitativas para evitar defeitos na separação e eventuais
anomalias funcionais ou de processo.

3.4 HIGIENIZAÇÃO COM ÁGUA

Quando o processo de alimentação do fluído é interrompido para as operações


normais de parada da máquina ou para intervenções de emergência, é necessário que
se efetue a higienização da máquina.
Todo o processo de higienização é comandado pelo CLP.

13
A máquina pode estar em funcionamento ou parada, o processo automático de
higienização ocorrerá normalmente.
Proceder:
a) Desligar a bomba.
b) Encher de água (ou eventualmente outro fluido indicado, dependendo da
natureza e da temperatura do produto processado) o tanque de cozimento e
levar à temperatura de trabalho do produto processado.
c) Girar o botão da bomba para posição higienização.
Obs: caso a máquina esteja parada pressionar START.

Durante o procedimento de higienização ocorrerá os seguintes


processos:

 Pela linha de alimentação será injetado o fluído na mesma vazão de


operação;
 Irá trabalhar até que o líquido da saída esteja clarificado (vinte
minutos), baixando a vazão para 20% da capacidade da bomba;
 Desliga a máquina até parar, liga a máquina por cerca de cinqüenta
segundos (300 RPM) e desliga novamente (repete este processo por
4 vezes);
 Desliga a alimentação;
 Desliga a máquina;

Obs: Todos os parâmetros de higienização são pré programados, tendo a


possibilidade de alterá-los se necessário.
Esta operação é necessária para evitar a permanência e a posterior
fermentação do produto no tambor, provocando mau cheiro, e para evitar que as partes
móveis fiquem presas às partes fixas da máquina.
Atenção: está situação criaria problemas na próxima partida (excessiva
absorção de potência no motor principal).

HIGIENIZAÇÃO INTENSA

Ao necessitar uma higienização mais profunda, antes de interromper a


operação por tempo prolongado ou prevenir contaminação, deve-se desmontar o
caracol, e remover o produto encontrado no interior do tambor higienizando o caracol e
o tambor com um produto apropriado.

4. MANUTENÇÃO ORDINÁRIA

Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis é indicado


que se sigam rigorosamente às operações de manutenção que seguem abaixo:

4.1 TAMBOR-ROSCA

 Efetuar lavagens periódicas e sempre depois das paradas da máquina;


 Acompanhar a máquina durante as operações, intervindo imediatamente se
aparecem anomalias;

14
 Manter o interior do equipamento cuidadosamente limpo e os furos de
drenagem livres.

4.2 TRANSMISSÃO
 Controlar se há desgaste das correias de transmissão e substituí-las
quando necessário;
 Controlar a tensão das correias e fazer regulagem quando necessário.

4.3 LUBRIFICAÇÃO
Observar rigorosamente as normas de lubrificação.

4.3.1 REDUTOR EPICICOIDAL


Redutor epicicloidal trabalha com graxa líquida, efetuar lubrificação mensal e
substituí-la a cada 1 ano. Obs: a cada troca de óleo deve ser substituído os reparos do
redutor.
Lubrificação Inicial: 95% do volume da caixa, aproximadamente 1 l.
Lubrificações posteriores: conforme procedimento
Graxa aconselhada: Corvus 460 EP
→ Procedimento para verificação de nível:

Remover a proteção do redutor, retirar o bujão (01), verificar o nível do óleo


semanalmente girando o tambor até que o óleo atinja a parte inferior do furo do bujão,
ou seja, até que a marca de nível máximo 95% indicada no redutor, esteja na vertical.
Ter o cuidado de manter o óleo sempre no nível indicado no redutor, onde o
nível mínimo é de 80% e o máximo 95%, para que não ocorram danos ao
equipamento.
Caso seja necessário, efetuar o preenchimento até a marca indicada.
Obs: se for necessário injetar mais que 300 ml de lubrificante entrar em contato com a
assistência técnica da FAST.

4.3.2 ROLAMENTO DA ROSCA


Na lubrificação do rolamento da rosca deve-se observar a saída da graxa no
lado oposto da ponteira.
Lubrificação Inicial: 46,3 gramas.
Lubrificações posteriores: 40 a 100 gramas
Graxa aconselhada: Althea 2

15
Lubrificação: a cada 72 horas de operação ou semanal.

4.3.3 MANCAL

Deve ser evitada a introdução de uma excessiva quantidade de graxa que


provocaria a saída da mesma através das aberturas da sede de trabalho, seja com a
máquina parada, seja especialmente com a máquina operando, com sujeira
generalizada nas partes adjacentes e nas correias de transmissão, com perigo de
patinagem. A introdução da graxa no vão dos rolamentos é efetuada através de bomba
manual de pistão que faz parte do fornecimento da máquina.

Lubrificação inicial: 79,7 gramas


Lubrificações posteriores: 15 gramas
Graxas aconselhadas: Althea 2
Lubrificação: a cada 72 horas de operação.

Ponto de Tempo de operação Quant. Lubrificante


lubrificação
01-Mancal 72 horas 15 gramas  Althea 2
02- Rolamento da 144 horas ou 40 a 100 gramas (ou até  Althea 2
rosca semanalmente visualizar graxa de boa
qualidade no retorno)
Obs: antes da montagem do rolamento, remover o óleo protetivo com solvente volátil para
melhorar a adesividade da graxa.
Fornecedor indicado: Sul Comércio e Representações Ltda.
Padre Fidelis, 121 – Matriz – 89560-000 – Videira – SC
Fone: 55 (49) 3566-1535 / Fax: 55 (49) 3566-1535
Site: http://verkol.es e-mail: suloeste@suloeste.com.br

5. REGULAGEM DOS PARÂMETROS OPERATIVOS

Na separação sólido-líquido a otimização da operação de cada produto e o


relativo processo deve ser executado procurando um compromisso entre:

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Baixo conteúdo de substância sólida no efluente “líquido clarificado (alta
captura de sedimento)”;
 Baixo conteúdo de líquido no efluente “sólido (alta concentração de
sólidos)”.
Tais exigências de processo podem ser influenciadas seja pelos parâmetros
operativos da máquina, seja pelos parâmetros do processo, como indicado na tabela.
A possibilidade de separação sólido-líquido é também condicionada pela
formação da camada sólida no espaço entre tambor e rosca. Para vários produtos e
algumas operações com substâncias sólidas, mas granulometricamente muito finas é
possível ter dificuldade na formação desta camada. Se isto acontecer é preciso intervir,
substituindo durante um curto período de funcionamento inicial da máquina, o produto
alimentando por outro, se possível do mesmo tipo, de maior granulometria.
Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna
consistente e estável mesmo após as operações de lavagem da máquina.
Juntamente com o Decanter Centrífugo é fornecida uma série de pentes de
regulagem, os quais possibilitam a variação do nível de líquido dentro do tambor. Essa
regulagem depende do tipo do produto a ser tratado e dos resultados que se quer
alcançar.
Para variar a velocidade do tambor e a velocidade diferencial tambor-rosca,
consultar a Assistência Técnica FAST.

Velocidade Velocidade Comprimento Diâmetro Vazão da Temperatura Vazão do


do tambor diferencial do tubo do pente alimentação do produto agente
tambor-rosca alimentado floculante
Para aumentar

+ - + - - + +
a captura dos
sólidos
(clarificado
melhor)
Para aumentar

+ - - + + + -
a concentração
da substância
seca nos
sólidos

6. ANOMALIAS DE FUNCIONAMENTO

Para um correto uso dos equipamentos, relatamos a seguir o esquema


operativo de controle e de pesquisa das causas e conseqüentemente das soluções ao
se verificar alguma anomalia.

6.1 TAMBOR BLOQUEADO QUANDO ACIONADO MANUALMENTE

Prováveis causas – possíveis soluções:


 Rolamentos principais travados: substituir os rolamentos por peças
originais;
 Existência de incrustações entre carcaça e tambor: lavar e drenar o interior
da máquina.

6.2 CONJUNTO TAMBOR-ROSCA ENTUPIDO

17
 Vazão excessiva na alimentação;
 Baixa velocidade diferencial entre tambor-rosca;
 Excessivo teor de substâncias sólidas no fluído de alimentação;
 Correias frouxas.

Executar as seguintes operações:


 Injetar água quente no tambor, pelo tubo de alimentação;
 Retirar as correias;
 Movimentar manualmente a polia, segurando o redutor;
 Verificar através dos furos de descarga do desidratado se a rosca está livre;
 Se a rosca estiver livre, dar uma volta pela polia;
 Ligar e desligar 2-3 vezes brevemente o motor principal;
 Verificar se a rosca descarrega os sólidos presentes no tambor;
 Caso não seja possível liberar a rosca manualmente, desmontá-la, pedindo
caso necessário à intervenção da Assistência Técnica FAST.
Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança
e forçando o eixo de entrada no redutor. Isto poderá prejudicar seriamente o redutor.

6.3 MÁQUINA COM VIBRAÇÕES

Prováveis causas – possíveis soluções:


 Uma vibração limitada acontece normalmente durante as fases de partida e
parada, em função da velocidade crítica: nenhuma providência;
 Desgaste dos rolamentos do tambor e da rosca: identificar os rolamentos
gastos e substituí-los por outros originais;
 Desbalanceamento das partes rotativas, por causa de:
 Fundações inadequadas: corrigir e reforçar as estruturas;
 Perda de elasticidade ou quebra dos isoladores de vibração de
borracha: substituí-los;
 Limpeza imperfeita do interior do rotor: limpar novamente;
 Montagem errada, peças do rotor danificadas, desgaste e furos na
rosca: verificar qual parte da máquina foi montada errada e fazer as
correções, caso contrário, consultar a Assistência Técnica FAST.

6.4 RUÍDO NAS PEÇAS DE TRANSMISSÃO

Prováveis causas – possíveis soluções:


 Rolamentos: substituí-los por peças originais;
 Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de
resíduos metálicos no óleo lubrificante. Consultar a Assistência Técnica
FAST;
 Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.

6.5 VELOCIDADE DO ROTOR DEMASIADAMENTE BAIXA, E/OU


TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE DEMORADO

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Prováveis causas – possíveis soluções:
 Caída de tensão na rede elétrica de alimentação ou voltagem nominal da
rede inferior a do motor: conferir as voltagens e corrigir os defeitos;
 Motor com defeito: consertá-lo ou substituí-lo.
6.6 EXCESSIVA ABSORÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO MOTOR
PRINCIPAL

Prováveis causas – possíveis soluções:


 Sujeira ou grude parcial entre o tambor e a carcaça: lavar e drenar o interior
da carcaça.

6.7 PARTIDA DEMASIADAMENTE BRUSCA

Prováveis causas – possíveis soluções:


 Parâmetros do inversor desprogramados → Reprogramar valores corretos
no inversor.

6.8 O SEDIMENTO SÓLIDO NÃO SEPARA

Prováveis causas – possíveis soluções:


 Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro
conveniente;
 Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca (folga normal 1,3mm)
consultar a Assistência Técnica FAST;
 Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre
este e a rosca: agir nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do
líquido no interior do tambor. Consultar a Assistência Técnica FAST.

7. PARTIDA E PARADA DA MÁQUINA

7.1 OPERAÇÃO DE PARTIDA DA MÁQUINA

O seqüencial de partida do Decanter Centrifugo, dá-se inicialmente partindo a


máquina até que esta atinja a velocidade de trabalho, tempo este estimado em 8 (oito)
minutos.
Somente após este período será acionada a bomba de alimentação.

7.2 OPERAÇÃO DE PARADA DA MÁQUINA (figura 2)

No processo de parada da máquina, é preciso que seja desligada a bomba de


alimentação, enquanto a máquina continua em operação, até que ela possa clarificar
todo o líquido de seu interior, processo que leva em torno de 3 a 4 minutos
(dependendo da consistência do produto), para então ser desligada.
Desligada a máquina, retira-se a escama de alimentação (02) entre o tubo de
alimentação (04) e a mangueira que interliga a máquina ao reservatório de produto.
Introduz uma mangueira de água no tubo de alimentação, deixar até que se
perceba que a água que está saindo pelas descargas de óleo, água e sólidos estejam
limpas.

19
ITEM QUANT CÓDIGO DESCRIÇÃO
01 01 2.054.544.12464 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
02 04 1.004.128.1869 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
03 01 2.054.544.13793 BUCHA DE APERTO
04 04 1.004.128.3824 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
05 01 2.054.544.13792 SUPORTE TUBO ALIMENTAÇÃO
06 01 2.054.544.13794 TUBO DE ALIMENTAÇÃO

Figura 02

20
8. SENSORES

A máquina é monitorada eletronicamente estabelecendo o fluxo da alimentação


em relação à amperagem do motor principal, estabelecendo assim o melhor
rendimento possível da máquina para cada produto a ser processado, evitando
sobrecarga do sistema.
A monitoração do rpm pelos sensores 01 e 02 permite que o comando da
máquina desarme se houver sobrecarga, acusando variação máxima do diferencial de
rpm.

21
9. MONTAGENS

9.1 SUBSTITUIÇÃO DOS PENTES DE REGULAGEM

Desmontagem:
 Retire a tampa de proteção da ponteira do líquido;
 Desemparafuse o anel suporte dos pentes (02);
 Desemparafuse os pentes de regulagem (04).

Montagem:
 Após a limpeza das superfícies planas e das roscas proceda à montagem
em ordem inversa.
 Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.

ITEM QUANT CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 06 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
02 01 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 01 CONJUNTO DE PENTES
04 04 TUBO PESCADOR
05 08 PARAFUSO ALLEN COM CABEÇA
06 01 PONTEIRA DO LÍQUIDO

22
9.2 ACIONAMENTO E PROTEÇÕES

ITEM QUANT CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 04 1.004.128.0518 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
02 01 1.003.090.2234 MOTOR
03 06 1.004.128.2213 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
04 06 2.054.544.4134 ARRUELA CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
05 01 2.054.544.3722 CHAPA ESTICADOR DO MOTOR
06 03 1.006.143.3766 CORREIA
07 01 2.054.544.3759 SUPORTE POLIAS DO MOTOR
08 01 2.054.544.3745 POLIA DO MOTOR REDUTOR
09 01 2.054.544.3742 POLIA DO MOTOR TAMBOR
10 06 1.004.128.0012 PARAFUSO DIN 912
11 01 1.004.128.1870 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
12 16 1.004.128.1863 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
13 02 2.054.544.3716 TAMPA INSPENSÃO DAS POLIAS
14 04 1.004.128.1869 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
15 01 2.054.544.3716 PROTEÇÃO DAS POLIAS
16 08 1.004.128.0031 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
17 01 2.054.544.3719 PROTEÇÃO DA CAIXA REDUTORA
18 06 1.004.128.1869 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
19 01 2.054.544.3721 PROTEÇÃO DO TAMBOR
20 06 1.004.128.3822 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
21 01 2.054.544.1682 CARCAÇA SUPERIOR DO LÍQUIDO

23
9.3 ESTRUTURA E DESCARGA DO PRODUTO

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 08 1.004.128.0041 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
02 08 ARRUELA DO MANCAL
03 01 CONJUNTO DO TAMBOR
04 01 2.054.544.1682 CARCAÇA INFERIOR DO LÍQUIDO
05 01 2.054.544.3719 CALHA DESCARGA DO SÓLIDO
06 01 2.054.544.3716 ESTRUTURA

24
9.4 TUBO DE ALIMENTAÇÃO E POLIAS

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 01 2.054.544.1744 ESCAMA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
02 04 1.004.128.1869 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
03 01 CONE APERTO TUBO
04 04 1.004.128.3824 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
05 01 FLANGE TUBO
06 01 2.054.544.3746 TUBO DE ALIMENTAÇÃO
07 01 CONJUNTO TAMBOR
08 02 2.054.544.3732 CHAPA DO SENSOR
09 06 1.004.128.3825 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
10 02 1.005.140.4248 RETENTOR
11 01 2.054.544.3744 POLIA DO TAMBOR
12 01 1.004.117.1878 ANEL ELÁSTICO
13 05 1.004.128.1866 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
14 01 1.005.141.0385 ROLAMENTO
15 01 2.054.544.3760 FIXAÇÃO PINO DE SEGURANÇA
16 01 2.054.544.3735 SUPORTE DA POLIA DO REDUTOR
17 01 2.054.544.3743 POLIA DO REDUTOR
18 06 1.004.128.0058 PARAFUSO DIN 912
19 01 2.054.544.3761 BASE PINO DE SEGURANÇA
20 01 2.054.544.3763 PINO DE SEGURAÇA
21 06 1.004.128.0058 PARAFUSO DIN 912
22 01 2.054.544.3761 BASE FIXAÇÃO PINO DE SEGURANÇA
23 06 1.004.128.0001 PARAFUSO DIN 912
24 06 1.004.128.3825 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933
25 01 2.054.544.3724 ARRUELA DO SUPORTE DAS POLIAS
26 01 1.044.119.0797 ARRUELA DE PRESSÃO
27 01 1.004.128.1869 PARAFUSO SEXTAVADO DIN 933

25
9.5 MANCAIS

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 03 PARAFUSO ALLEN
02 01 LABIRINTO DE RETENÇÃO
03 01 SEPARADOR DO MANCAL
04 06 PARAFUSO ALLEN
05 01 DISCO DE FIXAÇÃO
06 01 DISCO DE RETENÇÃO MANCAL LÍQUIDO
07 01 MANCAL DO LÍQUIDO
08 01 ROLAMENTO 6214 M/A C3 SO
09 01 LABIRINTO MANCAL DO LÍQUIDO
10 02 DISCO EXPULSOR DO MANCAL
11 01 TAMPA MANCAL DO LÍQUIDO
12 01 TAMPA MANCAL DO SÓLIDO
13 01 LABIRINTO MANCAL DO SÓLIDO
14 01 ROLAMENTO NU 214 M/A C3
15 01 MANCAL DO SÓLIDO
16 01 DISCO RETENÇÃO MANCAL SÓLIDO
17 01 TAMPA ENTRADA DO MANCAL
18 04 PARAFUSO SEXTAVADO M10x120

26
9.6 TAMBOR

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 05 1.004.128.0003 PARAFUSO DIN 912
02 01 2.054.544.1722 ANEL SUPORTE DOS PENTES
03 10 1.004.128.0013 PARAFUSO DIN 912
04 01 2.054.544.3723 PONTEIRA DO LÍQUIDO
05 01 2.054.544.1743 PINO GUIA
06 01 2.054.544.1695 CILINDRO
07 01 2.054.544.1743 PINO GUIA
08 01 2.054.544.3724 CONE
09 10 1.004.128.0013 PARAFUSO DIN 912
10 04 1.004.128.0014 PARAFUSO DIN 912
11 02 2.054.544.3736 RASPADOR DE LODO
12 01 2.054.544.1743 PINO GUIA
13 06 2.054.544.3737 BUCHA SAÍDA DO SÓLIDO
14 01 1.013.273.0162 CAIXA REDUTORA
15 12 1.004.128.3140 PARAFUSO DIN 912
16 04 1.004.128.0011 PARAFUSO DIN 912

27
9.7 ROSCA

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 08 1.004.128.0009 PARAFUSO DIN 912
02 04 1.005.132.3770 ANEL X’ RING
03 01 2.054.544.3740 SUPORTE DO RETENTOR EXT. DO CARACOL
04 01 2.054.544.3741 BUCHA DA PONTEIRA DO LIQUIDO
05 01 1.005.141.1912 ROLAMENTO
06 01 2.054.544.3739 FIXADOR ROLAMENTO DO CARACOL
07 01 2.054.544.3738 SUPORTE DO RETENTOR INT. DO CARACOL
08 06 1.004.128.3820 PARAFUSO DIN 912
09 01 2.054.544.3800 CARACOL
10 01 2.054.544.1728 CUBO ENTALHADO
11 06 1.004.128.0061 PARAFUSO DIN 912

28
9.8 CAIXA REDUTORA

ITEM QUANT. CÓDIGO DESCRIÇÃO


01 06 1.004.128.0005 PARAFUSO DIN 912
02 01 2.054.544.1710 CHAPA FIXAÇÃO DO RETENTOR
03 01 1.005.140.1624 RETENTOR
04 01 2.054.544.3729 SUPORTE DOS RETENTORES
05 02 1.005.140.0576 RETENTOR
06 01 1.004.117.0336 ANEL ELÁSTICO
07 01 1.005.141.0400 ROLAMENTO
08 01 2.054.544.3725 PONTEIRA SAÍDA DO REDUTOR
09 01 1.005.132.3771 ANEL O’RING
10 01 2.054.544.3728 EIXO SAÍDA DO REDUTOR
11 01 1.005.141.0829 ROLAMENTO
12 01 1.004.117.1882 ANEL ELÁSTICO
13 02 1.004.117.0336 ANEL ELÁSTICO
14 01 COROA 2° ESTÁGIO
15 01 COROA 1° ESTÁGIO
16 01 PORTA SATÉLITE 2° ESTÁGIO
. 17 01 2.054.544.3727 EIXO ENTRADA DO REDUTOR
18 01 2.054.544.1705 CHAVETA EIXO ENTRADA DO REDUTOR
19 01 1.008.156.0243 ANEL ELÁSTICO
20 01 1.005.141.3257 ROLAMENTO
21 01 1.004.117.1878 ANEL ELASTICO
22 01 2.054.544.3730 PISTA DOS RETENTORES DA POLIA
23 01 1.005.141.0099 ROLAMENTO
24 01 2.054.544.3726 PONTEIRA ENTRADA DO REDUTOR
25 01 1.004.128.0011 PARAFUSO DIN 912
26 01 1.005.140.0775 RETENTOR
27 01 PINHÃO 2° ESTAGIO
28 01 PORTA SATÉLITE 1° ESTÁGIO
29 01 PINHÃO 1° ESTAGIO
30 01 PORTA BATELITE 2° ESTÁGIO

29
10.MANUTENÇÃO

30
31
32
33
34
35
36
37
38
11. BASE PARA FIXAÇÃO

39
12. ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO

40
FAST: DOCUMENTO TÉCNICO

FISPQ
Ficha de informações de Segurança de Produto Químico
Revisão: 15/06/2011

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto: FAST GREASE

FISPQ: 288521

Nome da Empresa:
FAST Indústria e Comércio Ltda
Av. José Leonardo Santos, 1955 – São Cristóvão
89665-000 - Capinzal - SC
Fone: +55 (49) 3555-1214
Site: www.fastindustria.com.br
E-mail: assistencia@fastindustria.com.br

Telefone de emergência - somente em caso de acidente ou emergência com este produto


ligue:
0800-011-1767 (SOS Cotec)

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES


Este produto químico é um preparado.

Natureza Química: Óleo mineral e sabão de lítio.


Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo: o produto não contém ingrediente
perigoso.

3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Perigos mais importantes: O produto deve ser rotulado conforme Diretiva da Comunidade
Européia, última edição.

Efeitos do produto: Pode causar efeitos negativos a longo prazo no ambiente aquático.

Perigos específicos: Nocivo para organismos aquáticos.

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS


Medidas de primeiros socorros:

Inalação: Remover a vítima para local arejado, se houver mal estar procurar auxílio médico.
Contato com a pele: Eliminar lavando com sabão e muita água.
Contato com os olhos: Enxaguar os olhos aberto durante alguns minutos, se houver irritação
procurar auxílio médico.
Ingestão: Não provocar vômito. Consulte um médico.

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NBR ISO 9001:2008
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FAST: DOCUMENTO TÉCNICO

NOME DO PRODUTO: FAST GREASE

5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


Meios de extinção apropriados: Água pulverizada, espuma, pó seco, dióxido de carbono (CO2).

Meios de extinção não apropriados: Jato de água de grande volume.

Perigos específicos: Em caso de incêndio podem liberar: CO, hidrocarbonetos. Não inalar os
gases.

6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO


Precauções pessoais: Remoção de fontes de ignição-Controle de poeira-Prevenção da
inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Não requer precauções pessoais
especiais.

Precauções ao meio ambiente: Não liberar o produto no Meio Ambiente, em cursos de água
natural e redes de esgoto.

Métodos de limpeza: Recolher mecanicamente e descartar através de empresas credenciadas.

7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Manuseio/Medidas técnicas/Precauções para manuseio seguro/Orientações para manuseio


seguro: Não requer medidas especiais para manuseio.

Armazenamento/Medidas técnicas apropriadas/Condições de armazenamento adequadas:


Armazenar em local seco, na temperatura ambiente e manter a embalagem bem fechada.

Produtos e materiais incompatíveis: Não armazenar junto com alimentos e agentes


oxidantes.

Materiais seguros para embalagens/Recomendados: Manter a embalagem original.

8. CONTROLE DE EXPPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Medidas de controle de Engenharia: Manter ventilação adequada, natural ou mecânica.

Parâmetros de controle específicos/Limites de exposição ocupacional: O produto não


contém quantidades relevantes de substâncias que necessitem ser monitoradas no local de
trabalho.

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FAST: DOCUMENTO TÉCNICO

NOME DO PRODUTO: FAST GREASE

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Proteção respiratória: Não necessário.

Proteção para as mãos: É recomendável usar luvas de proteção.

Proteção para os olhos: É recomendável usar óculos de proteção.

Proteção para pele e corpo: Não necessário.

Medidas de higiene: Evitar contato intenso e prolongado com a pele. Retirar


imediatamente roupas molhadas/sujas com o produto. Higienizar a pele após o manuseio
com o produto.

9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:

Estado físico: Pasta Cor: Preto


Odor: Caracterísitco pH: N.A.
Temperatura especifica/faixas de temperaturas nas quais ocorrem mudanças de estado
físico:
Ponto de ebulição - -
Ponto de fusão - -
Temperatura de decomposição - -
Ponto de fugor N.A. -
Temperatura de auto-ignição - -
Limites de explosividade:
LEI N.A -
LES N.A. -
Pressão de vapor - -
Densidade 0,90 (g/cm³)
Solubilidade em água Insolúvel -
Ponto de gota >180 (°C)

10. ESTABILIDADE REATIVIDADE

Condições específicas/Instabilidade: Produto estável

Reações perigosas: Evitar o contato com agentes oxidantes fortes.

Produtos perigosos de decomposição: Não há decomposição em condições normais de


uso.

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FAST: DOCUMENTO TÉCNICO

NOME DO PRODUTO: FAST GREASE

11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Informações de acordo com as diferentes vias de exposição:

Toxicidade aguda: Não determinado

Inalação: -

Contato com a pele: -

Contato com os olhos: -

Ingestão: -

Efeitos locais: -

Toxicidade crônica: Não determinado

Efeitos específicos: O contato prolongado com a pele pode causar irritação ou dermatite.

12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto:

O produto pode ser mecanicamente separado em plantas depuradoras. Não liberar o


produto para o Meio Ambiente, cursos de água natural e redes de esgoto.

13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Métodos de tratamento e disposição/Produtos e restos do produto:


Pode ser incinerado por empresas credenciadas.

Embalagens contaminadas: Ofertar as embalagens devidamente lavadas às instalações de


reciclagem.

14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Este produto não é classificado como perigoso para transporte conforme Resolução ANTT
N°. 420, de 12/02/2004.

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FAST: DOCUMENTO TÉCNICO

NOME DO PRODUTO: FAST GREASE

15. REGULAMENTAÇÕES
Produtos classificação/rotulado conforme Diretiva da Comunidade Europeia, última Edição.

16. OUTRAS INFORMAÇÕES

Nenhum (a).

"As informações desta FISPQ representam os dados atuais e reflete com exatidão o nosso
melhor conhecimento para o manuseio apropriado deste produto sobre condições normais e
de acordo com a aplicação específica na embalagem e/ou literatura. Qualquer outro uso do
produto que envolva o uso combinado com outro produto ou outros processos é
responsabilidade do usuário".

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FAST: DOCUMENTO TÉCNICO

FISPQ
Ficha de informações de Segurança de Produto Químico
Revisão: 15/06/2011

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA


Nome do produto: FAST OIL 680

FISPQ: 288520

Nome da Empresa:
FAST Indústria e Comércio Ltda
Av. José Leonardo Santos, 1955 – São Cristóvão
89665-000 - Capinzal - SC
Fone: +55 (49) 3555-1214
Site: www.fastindustria.com.br
E-mail: assistencia@fastindustria.com.br

Telefone de emergência - somente em caso de acidente ou emergência com este produto


ligue:
0800-011-1767 (SOS Cotec)

2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES


Este produto químico é um preparado.

Natureza Química: Óleo de hidrocarboneto sintético e óleo de éster.


Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo:
- Sulfido olefina R53 <2,5%
Frases R e S – consultar 16

3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Perigos mais importantes: O produto deve ser rotulado conforme Diretiva da Comunidade
Europeia, última edição.

Efeitos do produto: Não aplicável.

Perigos específicos: Não aplicável.

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS


Medidas de primeiros socorros:

Inalação: Remover a vítima para local arejado, se houver mal estar procurar auxílio médico.
Contato com a pele: Lavar com sabão e água.
Contato com os olhos: Enxaguar os olhos abertos durante alguns minuto; se houver irritação,
procurar auxílio médico.
Ingestão: Se houver mal estar, procurar auxilio médico.

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FAST: DOCUMENTO TÉCNICO

NOME DO PRODUTO: FAST OIL 680

5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


Meios de extinção apropriados: Água pulverizada, espuma, pó seco, dióxido de carbono (CO2).

Meios de extinção não apropriados: Jato de água de grande volume.

Perigos específicos: Em caso de incêndio podem liberar: CO, hidrocarbonetos. Não inalar os
gases.

6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO


Precauções pessoais: Remoção de fontes de ignição-Controle de poeira-Prevenção da
inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Em caso de queda de produto, o piso
torna-se escorregadio e existe risco de queda de pessoas.

Precauções ao meio ambiente: Não liberar o produto no Meio Ambiente, em cursos de água
natural e redes de esgoto.

Métodos de limpeza: Recolher com materiais absorbentes inertes, tipo: areia, pó, serragem,
etc e descartar através de empresas credenciadas.

7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Manuseio/Medidas técnicas/Precauções para manuseio seguro/Orientações para manuseio


seguro: Evitar a formação de neblina do produto.

Armazenamento/Medidas técnicas apropriadas/Condições de armazenamento adequadas:


Armazenar em local frio e seco e manter a embalagem bem fechada.

Produtos e materiais incompatíveis: Não armazenar junto com alimentos e agentes


oxidantes.

Materiais seguros para embalagens/Recomendados: Manter a embalagem original.

8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Medidas de controle de Engenharia: Manter ventilação adequada, natural ou mecânica.

Parâmetros de controle específicos/Limites de exposição ocupacional: O produto não


contém quantidades relevantes de substâncias que necessitem ser monitoradas no local de
trabalho.

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FAST: DOCUMENTO TÉCNICO

NOME DO PRODUTO: FAST OIL 680

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

Proteção respiratória: Não necessário.

Proteção para as mãos: É recomendável usar luvas nitrílicas.

Proteção para os olhos: É recomendável usar óculos de proteção.

Proteção para pele e corpo: Não necessário.

Medidas de higiene: Evitar contato intenso e prolongado com a pele. Retirar


imediatamente roupas molhadas/sujas com o produto. Higienizar a pele após o manuseio
com o produto. Não inalar os vapores do produto.

9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:

Estado físico: Líquido Cor: Amarelo


Odor: Característico pH: N.A.
Temperatura especifica/faixas de temperaturas nas quais ocorrem mudanças de estado
físico:
Ponto de ebulição - -
Ponto de fusão - -
Temperatura de decomposição - -
Ponto de fugor >220 (°C)
Temperatura de auto-ignição - -
Limites de explosividade:
LEI N.A -
LES N.A. -
Pressão de vapor - -
Densidade Aprox. 0,89 (g/cm³)
Solubilidade em água Insolúvel -
Viscosidade cinemática (40°C) 680 (mm²/s)
Ponto de fluidez – DIN ISSO 30 <-25 (°C)

10. ESTABILIDADE REATIVIDADE

Condições específicas/Instabilidade: Produto estável

Reações perigosas: Evitar o contato com agentes oxidantes fortes.

Produtos perigosos de decomposição: Não há decomposição em condições normais de


uso.

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NOME DO PRODUTO: FAST OIL 680

11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Informações de acordo com as diferentes vias de exposição:

Toxicidade aguda: Não determinado

Inalação: -

Contato com a pele: -

Contato com os olhos: -

Ingestão: -

Efeitos locais: -

Toxicidade crônica: Não determinado

Efeitos específicos: O contato prolongado com a pele pode causar irritação ou dermatite.

12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto:

O produto pode ser mecanicamente separado em plantas depuradoras. Não liberar o


produto para o Meio Ambiente, cursos de água natural e redes de esgoto.

13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Métodos de tratamento e disposição/Produtos e restos do produto:


Pode ser descartado como óleo usado através de empresas credenciadas.

Embalagens contaminadas: Ofertar as embalagens devidamente lavadas às instalações de


reciclagem.

14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Este produto não é classificado como perigoso para transporte conforme Resolução ANTT
N°. 420, de 12/02/2004.

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FAST: DOCUMENTO TÉCNICO

NOME DO PRODUTO: FAST OIL 680

15. REGULAMENTAÇÕES
O produto não está sujeito a classificação conforme Diretiva da Comunidade Europeia,
última Edição.
Deve conter rótulo especial com a informação:
Contém 2,5 Derivado de dimercaptotiadiazole. Pode causar reações alérgicas.

16. OUTRAS INFORMAÇÕES

Frases R relevante:
53: Pode causar efeitos negativos em longo prazo no ambiente aquático.

"As informações desta FISPQ representam os dados atuais e reflete com exatidão o nosso
melhor conhecimento para o manuseio apropriado deste produto sobre condições normais e
de acordo com a aplicação específica na embalagem e/ou literatura. Qualquer outro uso do
produto que envolva o uso combinado com outro produto ou outros processos é
responsabilidade do usuário".

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