De Merity A Duque de Caxias
De Merity A Duque de Caxias
De Merity A Duque de Caxias
, t-1
9_
Capa:
UXIRNRIO
Inclui bibliografra
rsBN 978-85-89947-03-9
1. Nova Iguau (ru) Histria. 2. Duque de Caxias (Rl) Histria. 3. Cidades fluminenses - Hisna. I. Almeida, Tania
Maria Amaro de. Ir. Tlulo.
Antono Augu*o Bz
Anrc de Almeidz
Tania Maria
KL(
^ss4b6ffiE
w.ww
ffiffi
de mudana.
2.1.
Cmara Municipal de
Duque de Caxias
"Florescero
saneamento d
caPTULo
regio.
em mil culturas?": O
prccesso de
.,.,-...-,.................44
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Nasce a cidade: A
Cxis
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Caxias. .,
53
capftulo rv
A vlda na cldade de
e solues po$vels: 5
esttgiasdobrevivnc|a...........................,.....................,,..85
4.1.
4.2,
Problemas cotidianos
Excluso
lstliuto Hlstrico
0l
PREFACIO
Hodernamente, a humanidade v-se dinte de raves
problemas que, ao que tudo indica, lhe amem o futuro. Dols,
precem-me, mais imediatos: permannci das desigualdades
sociais e destruio dos recursos aturis do planeta, exatamente
ne$a ordm. Claro est que esie qudro agravado, principlmente
(mas no apenas), por um modelo de desenvolvimento predador,
soluea
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Luis. Amrl@
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Edtora d
*"L%[0,;r03';.
Zat.1978.
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o..u,..rdd' d. reb6*
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Rogrio
Torr6
APRESENTAO
Duque de Cxias uma cidade de mrgranLes. Oe geraes de
migrantes que se sucederam desde as primeirs dcadas do sculo
U, N medida em que chegavam egio, esses homens e
mulheies lutaram penosamente, durante dcads, em um esforo
contnuo de constr!o de suas vidas, de seus prcjetos e de sus
aspiraes. construindo sua prpria histria e tmbm a do nosso
municpio. ransformrm, ao longo do sculo, um pobre, evibdo
pequeno glomerado urbano e um potente parque industial,
destaque econmico do estado e do pas, da "Merty das febres" a
Duque de Caxias, plo petroqumico e comerci|.
No entanto, os frutos dese desenvolvimento foram sendo
desjgualmente distribudos, gerndo um abasmo social que uma
das mais dramticas marGs da nossa cidade, que pode ser
clarament otado no desequilbrio urbno de seus bairos, onde uns
poucos, bm servidos de equjpamentos seruios, contrastm com
o coniunto maior. Grande pfte da populao, desssistida, luta por
uma vida dign em meio todo tipo de carncaas e ausnci de
poder pblico.
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t
0a
I
I
do I
perfil urbano plural e desigual em relao demnd d :
equipamentos urbnos ao lonqo do prcceso de conotidato da
I
mesms
condies.
09
soci1,
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; I Req'o d pdr'"re, Lostetrcs qLe se este.d_ d Lrob dr; d Sea do Mc_ cob'l.dop
t de Nor. sul do u..crpo de (aoo o de dqLd'. vER: GElsLR, P, P'n.ras
- saNToS, Rth Lyr. Not. sobr Evoluo d o.up6o Huma. d Bixd
\ Fruminnse, rur IBGE, 1955: 2 293.
: ':5IMES, Mno'Ri"droo. Cidd Eilhad. MerqJr rrlorlo, ,007.
d , FUNR| Y (runddqo Dr o Dese.vov'mp.r o Rsi Yel_opoir.1 oo Rio de
r1oDeror V,ll-DuqudeC/q.
e lr"ror.L-droesL'b.arln_.q'aacdeOere
I ru: FUNDREM, r979
{:'Seramosmuni.ipisdeNovIg!a,OlquedeCaris,Soloodeileriii,NiLpolis,
GLdprrin.Dracmbr.Seoodca.
! B.rordqo(o.YrsqJt,Ore'raoos,ld''i.Mdq',
Manrnb ltoui.
5 cENso de 2000, estimativa 2004 (IBGE).
lo
ctd.
soclals
ocupando
Mpa d Exclu*o Social. lPPUryUEru. 1991 Dtagnstico Sci-Ambiertt. ptnter consultors ssclados, 199a.
' BELocB, Is.ael, Cap Prt Lurdinha! nrto cvlcnti e o povo d Batxd
lo de laeo. Rcord
$
,9
I
11
de 1940
no rastro das mudnas trazids pra a regio pelas obrs da
sneamento. Em 1945, o gegralo Alberto Ribeiro Lamego publicou
!E
i0
lgra
o de Janeno, 5.
L' CFICFp, pdro o(hs
e SANTOS, Rutn
Humn d
SIrd.
Fluminns.
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Flumims- tu: rBGE t956
l'lH:,i",jH;,:,;1i
spqddas. (ov
Flo Gr..d do, In:
urhan
t aELocH, tsr.|. c
tre
. o hvo d. B.lxd.,
ru: Tvpogria do
'3 MAIA aoRTE, los Mtoso, Memri d Fundo d rgu.u.
rrnal do Comrcio. 1933,
1
PEIXOTO, Ruy Arnlo, Histria crnlgi. de Nov. lg!u. NI: Edio do Ator,
1962"65.
14
aprofunddos pela
com
:li'lli?:.::':'l:-',::''j11''
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lnior, Hermno Pes. O
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tu'j.pe@'o,
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snli Mri
De
ilety
1a
considerao. No
CAPTULO
ANTECEDENTES:
REGIO D TGUASS.
Atualmente,
design
Atlntic
tus municpios de Nova Iguau, Duque de cxias, so loo de MedH. aeord Roxo/
N polis, Mesquit, lapri Qlmds.
'r Do tupr "lgoa' (sero d'gua) e As" (grande) ln sAMPIo, Teodoro. O upl ..
G.ogrfi il.ciotrl. d. Brsiliana, So Pulo. 19, A 'ta d mults g!s" dc
iupi.ambs, numa rererncia ru hidrograria da reio que somada o releeo c!v.
!m bint mido e consEntemente lagado.
peridi@s.
{
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SIVIM/ ]orue
Dis*dao
do
r\ Atument,
@nhecida como Fazenda So Bnto, locallzda no btro com b mesmo
nme no 6!icpio de Duque d Cxias.
L6
SOUZA: 2002. ..36 3a.
B;iF;.
chave' o L oe,daoe \re,,. Ed.n,
N;i;--ri";".;'
2ooa.
Repblrca.
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De
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ilenty
Freguesias
&EsgM!fu
Freousl:1637
1 Capela N. Senhora das Neves - 1612
2t Capela - N, Senhora do Pilr - 1696
Prdio atulr 1717 (em obs).
Uq3tutej!!fu
Freouesiar 1755
1a
2a
no idenutGdo
Dorilonse.hor Pizro)i prx mo do rio sto
3a Consuo de
!m
Iqrela
Nova consuoi
Transftrncia do ome de TriBpong
dd Fdzerdd
Farrd.
I N. Senhor d r
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$rapui
Freousi:1696
1 Goela - Nos$ snhora d Piedade Velha
1657
Freouri:1647
1 Capera - Devooa Sanb Mrgda (antenor
Prqula e Freguesi Margarida
2a capela
d.
pacobalb
so NI.lu d S'd
N, Senhora do Bm Sucesso
N, Senhora d conceido Sarapu
N, Snhora d conceLo (Ensenh
Er@
1 Cala
2a CDel
1660
1708
co1d,uo
Foui:1s7
164s (Margens do rio Merti, onde hoje e5t
]@llzdo lqrl sant erezinha do Prque
Nova
- xerm -
N. Senhor da Concelo do
//0 -
Podo
qd
N, Senhor d Copcbn
So Nicolu de
Sururui
1623,
1790)
oaaEl da Pvu
i Resauracoda Isda.om !m novo orago, o
d. nr rczi.h d Mnno lesus.
Transferncia de Orago para
M
x.s Srhor d Piedd d looss
e
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N. 5. da Piedde de
sol o* - N. s. da
Capeta
d pdr e
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1759/1760.
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la Cpl arhou-se (s/d);
TrnDL-s
22
Noe - N, S. dConce&o
f.ste -
mizm
1759.
1750
Ho - Saia da Gu.abara
Sd - ral. CamF Grande
(N)
Sato tnl
r..utlno
fzenda 5, Beto at o Pofro
L..r.
Bi d cunbr
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1719
E'!.M!r@
dgM
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Sul
Freguesi de Surui
Freguesia deGuia de
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Frequesia de s. Antio d
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1724.
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-! aqJts'ao de prcprieddes no vale do paraib, quanto no
investimento em financiamento e no transpote, Isso, no entanto,
no significou o imedito desaparecimento de seus interesses na
i-
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do
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4*;*;*
esgotamento
3l
De Mety a
.ultivo
Dlq!e
beneficiamento
larania.
cilricultura5l
189-1,
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ii?.'li
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"
rrdn, n.iondl
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Essas medidas bnram o mercad htemcional' a
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conrlt
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frnal
ao
"^ v"arc.en-".
rguassuana jamis s
a*,it"iaa e situacao a"s pomres 6latosa. .itricultur
-ndo' produo e a rea cultvada preressvment a pair
i"-i,iil;u a. "
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I
It
A TRANSIO DO
RURAL PARA
O URBANO
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tuo de
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expulso
3 ctdd9 e.r
tdi.r.
Rio de Janero:
3
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6 Passos, que hdv a acorodrhado os nomeitos ,inats
ronumenlais refoTa realizdds em P.'s, no sculo XIX,
.
Gporges tugne HaLssmani (1855-18/0), e qu se-a
das
por
encrregado
aes,
se
5! ABEU, Maurci d A,
lorge Zhar, 19aa p. 60.
i'i"ll ",!;6r
r41,
5
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I
{
I
km
as verbas
esbia aos
de
reivindGes para a infra-estrutura de @ss e ruas,
e solues para o transporte entre os emprego, nas
atualmente em
comunicao rpida,
mas
Encantado.
errovias potencializou
40
I
6r
MARiNS: 1994. p. 156
nagREU: t98a. p. a2.
I
41
passageiros"6T.
Parada Angelic,
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se
lnlrior.
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L!,i'FrdT.ores.1957
p.
15.
*o 0" r"n.,., I
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4l
De Mrlty a Duque de
2.l.
"Florescero em il
sneamnto da regio.
se
.
Em 1930, o goveroador Manoel de Matos Duafte
terro.
,,
da
cereDrao
de um contto de execuo de estudos com o
engenheiro loo T. Sores e sua equipe. As obrs
Drooosts r
trablho, no entanto, no oran reltzads, ou pea
q"
:t-t-"-t-giYp9:
rncondustvtdade
dos estudos ou por alt de recursos.
189;_ i
no penodo republicano, oi criada comisso de Em
rsrudos'j.
da Baxad Ftumrnense, de mbrto estaduat, drvrdid;
:li:T.ib
em
ouas secos, sendo uma encrregad d chamda Btxada
d
buanDra e, a outra, da Brxd dos Goitcazes/..
Aloums obrs chegarm a ser reatizadas em tgOO, mas
loz,
culturas?,.: O proce$o de
Gxiasr
questo,
Guanabr
deral.
os
de suas proDrieddes,
O planejamento das aes propunha que, uma vez
esses lerrenos, naveriam de ser previamente desaDrooriados,
divididos em "grndes e pequenos lotes e vendidos pfticulares
empresas industriais que os quisessem cultiva/'73. Alm disso, es
desapropriaes, a um custo muito baixo, possibttita.iam, ao fim
obras, uma intensa valorizao do caprtal fundrrio, que
ou rrenddor poderia representar aos cofres da Unio
concr
empresa
46
.oso.aermre
d-spoledesedrrenrosddnlaooporeroso
ame.s dsrJdds D des-rmdo. O aune.to oesd.drg d eo.ne.tos,
odo\-tn''
eiodo-ios,le.merocenlradopd
dli de eat,o\ q se locr a rd s ;s mrgers e sus oe*mbo.oLrs, e(iqiado
'e trb h de mnr.n..
!m constante e .ustoo
de "uds
Bnco Potlgus do Brasil, havi constitudo a Empresa de MelhoramenLos da Baixad Flumrnense, Aps ura decada de:
estudos, no houve nenhumd aco p.tica e construiu-se um
.1A9O/',
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6 aIBEIRO,
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Repblica,
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a*car que o sroro oe vreamenro ra na,ia sao !
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,n('do em Ma.guirhc, em ,q19, e roi rebmd nese perjodo oero ser r.-_
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demoldos os norcs d pedrcsutho. Gssie- e oLos, e os ia*s oi e-ni". c,;.;
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Jc e ,i-Timb o.dm d?gds. tsse novimenio rp**"i.,
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EERNANDES,
leonardo
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ai$d., ru: Recod, 1986, r. 23.
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- * I
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ueoardmilo Nciont d Sde pjbtica sob r oaenbjo de aeti*rio pen,
I
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concedidos gratuitamente
ou a preos frdcos,
numercsas pessoas, inclusive iqures
e d poltice que puseram
nas terras adquiridas com tanta facilidade. Em
admnistrao
g
& BELocH:
50
35
1986, p.30,
FERNANDES: 1998, p, 234.
I
{! GEIGER/ Pedrc Pichas e MESQUITAT Mriam. E.rudos Rrt! d.
Flmlnen*. tu: IBGE. 1S56- D. 44.
!rada
FORMAO
DA CIDADE DE DUQU
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alguns
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e ,"^o" e qJp "o-s (d5 cerm(r da rq'o)
\d' dr rooos os r to r (o qLe fo' coasnr'do o C's do Polo do C o d. rdrro". lbld.,
o03.
!'Car Flo, de Mer bgo depos, pdre,eL o Ci RecreD dos Cdores (,, Ns5
).
o rer autonvel ro' adqL I roo pr A. r 'o Go.dlves F. Neto (.. ) O pilm.tro
.o'ncl d rtrrJlr en qerh ro 'O r.rte" (..) depos ( .) a "c.el Mdrt'. o
& sr"io cou'dft 'n re28". rb'd . p oa.
l,o;:c;
Xerh,a".
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LOTEtrENTOS EM
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Dddos Ge-a,s.
p.9-
3O$0OO da
primeild preqao.
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desfructdndo de tados os preceitos de.ontorto. fm
agu abunddnte, luz etectrica e mgnico
commercio. E cortado pela Estrada Rio_petrpotis e
seruida pela Estrada de Ferro Leoootdind.
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ro'-"-Lr@ero
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prcpr,edddes en(onkdvfr-se.\ mao\
de aornsrroo,cs,
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um caminho .toftuoso
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trouxe os aventureiros,
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vlentl. In: o cruzerrc. Rrr r9g, p. 20, !
"Hrr^J-o
*t ldeamentos e l.lo2 lores, dt 1929, o.ze lotementos c a 169 h, d I
urb'n' do Rr d'
ru!
i,',1';^,i9)I',^-l?5Y:,Iiijil*,1"i!1""
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1933. D. 19
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Neqd e Boa.,.
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da voilar-d. . Fs!od do
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.tEvrsr .om roa Lui6 Mchdo l.: ,o.na, ropi.. lata. p. 03.
pdFn(d d lose cdrdoso k$a, "i",es ao;nu4,,aso
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re2a..rodo o.rn<oode,odov,aro e faz, *r"
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r De;ro-"n,o
no Loos, rl oe deze-o-o de I q41. a. pruo do Inruro qst@ d. Cln.ra I
vJnrcrDl de ououe de Ca,,as.
t
de
Caxias em
dess
lahr "t!7
64
podr
eslravaaores da regio e, potnto, naturis herdeiros do
,;i'. ou mournJburoc-tica que estv sendo construda sua
ou
or
do
astamento
"
governos
interventores
aos
relio
em
atitLde
oe criLica abefta em repd'o aos 'eslrngeiros" que ocupdvm-os
Dostos administralivos. Somente em 1945, com a redemocruzao'
t"q-"ntos puderam fazer valer suas ambiqes polticas
! ou"
"...t ou se apesenlriam logo depois
ns eleices
fuot pti.",roi vlnte anos do municpio recem emancipado'
s:qnif,cativas mudnas alteraram profLndamente su perfll social e
nmrco. oe um c.eo urbano acanhado, nos primeiros nos dd
iu " rgao, o mnicpio tornou-se populoso e industrializdo
inda no frnl dos anos 1950.
;.
ka/,aE srm.atsFo e f,tntropr, Juddrdo
ooontooqE, enhe ouhos vrcs
LL'MReuEs: 2005,
!. s1.
ro
souzar 2002. p. i16.
6
;;; ;:;;. ;
rL) Apud
SOUZA: 2OO2 e. 16,
De 28 328 habrtnts' em
rso, e oa para 24t 026, em 1e60"' Esse
en
ent.rrcs, ssi<re.c .d
t" Re.n*entos
tI
65
hconro
rbitraridd
,Arrematavam_se
terras ilegaltuente e os
propietios mais fortes prccurvam
maDter o seu
donio sobre *us b;ens, ,@ri";;;
;";;Z
armads que esplhdvm a morte nas reaonezis.
entre os quitmetros Jl e sz Aa pio_petriiis.7)i ,
;,;;";":;;l;
"'ldm. D. il
!' trta--EsrG & Fre R,o D,ouro r onstuida em tdsJ
com n.atidde
-o d. nsonr
E l::elra,.pr s ob,s d consrruo da nov rede de r",t..r.",i,i,
;,j.l .ill,ll
tgreja
Mdtriz de !nto
,a Matilz
*nto Antonio.
o deputado
deputada Tenro
Tenrio Cavi
Cavtcanti e
ilL1-,'6i1:;-,-;;.il';i:H:t:
a
a
tmpanhia
tanhia Unio Manufatura de Tecdos
p4jrimas, represen
nente
te ptxifras,
.epesentavm a Orca
>tolicismo,
)licismo, o poder politico
potitico do ,hom;
a" e
a vocao
vocao industrial da cidade,
)ugurads,
u rad as, resp
fespedivamente,
ed iva me nt em I g5g,
:&T',;l#"ii;3rli5.;;
1%;**;.*
''' SILV: 19s4. D.2r.
66
ta quase fronblmente
luase frontalmente o C
Cemitrio de
a de
e Belm - mais conheda
conheddo @mo "do
-, fbrica
fbrica
uma
e
uma reetnci
rcferncia prpria
il brasilera,
brsileid, em freados
meados do sculo
dustrializao
;trializao de Duque d
de Caxas fot
a pela
h instalao
instala
em Xerm
Xerm da Fbrica
Notores
tores (FNM), nos anos
anos 1940;
tg47; e,
la Refinaria
Reftndria Duque de Caxia
(REDIJC),
Caxias (REDUC),
*.
rro.
ss
rs inialaes
inialaces ab.ioa
ab.io CIFEML,
nos nos 1960, Ene ess do6 grande< marcos produo de motors (especialmente os
FNM) e o rcfino de petrcleo -, Dreciso considerar
mesmo em dimens$ e@nm@s mais modestas,
fbrica de tecidos.d26
No ano de 2006, o prdio que abfrgo esta fbrica,
:mportnte dess Doca, foi demolido sem nnhum iustil
restando, tualmente, penas um enorm terreno abndonado.
Com a redemocratizo poltic, em 1945, o municpo pde
ssistir a eleio e a posse do seu primeiro prefeito leito em 1947.
Os grupos polticos locais grupram-se ao redor dos
populistas amaralista ou tenoist que se opuserm ao longo
Dr.
Ruytr
eito
7967
Ll Otl
L9lo7lt97t'qua^oo
cmdra
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M"..ioo
de Duqu e
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Elito
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oL/01/2007
Elito
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o!07/2009
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ongrentod.e .m_ranat ".
que *ru qu"," .orrn,oJ"ili-r".u
Em
946, jnstjou-se a p.
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ensgta-n
Travess
Cinco de Maro, no centro, de oroprjedade
de Enerei rer.ico. Lisnt A"" ;,;;";. -i
::::,":il:
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pro
j)
mot,J
j",";1'j:-;;';:;;:,:illl:XT-irJ":;,:?::.i';ij:';.,"".
prcr,edad..
:i". :",1
de seus servros.
domicitios e togradouros d crd;de.
i;
;i.:;;;,Li;
rot
l::,1:.9::nuqurad :T
peto preferto Gasto Reis, em 1946, no_bairro
itlaia.
aos moradores, ento, s resbv a utrtjzao ae poos
dgmesuloi
ou submeterem-se aos preos e abusos de um fornecimenr
de ou
rrregurar por crros pros e ao canso e
e^to6o ds fils nas bi-ca;
puDilcs,
um
Todesta reoe de bastecrmenro que cobna o Oi"o
t"-rA,. Z J"
qgosro e o centrc, luga.es de moradia
e trablho dos segmentos
Atsu.s anos depois, ,"d" ;i.;;;;
:":-,:9-"_t:1d9:
1"_rcpuro.
os
oarrrcs Br dos
Cavleiros, Vrta So Lu;s e Centeno,
"
mantenose assrm l a metde d dcada de 1970.
estado de cojsas contribuiu pra que, ao longo dessas
,,_-,--ftr:
d.adas, a poputao uritizasse p"o.',si"'0";iZ;.';::
rfrprcpaamente, acabavam estabelecedo tiqaes
com as foisai
epr,cas_ lsso prcmoveu um agrvamento de
doenas como a clera
e a m-lad.
mlA-. Em 1941, o municipio
municioio ssistiL d
2
62.(^<
2.620
csos d
de m:ti;-.
malrta:
em.re45, (rngru a indesejvet marca oe 9.J99 casosrro. O combat
^doena,
a
Ooena, rvs
traves ao
do ,.
uso ini"iiro-ai'pesticid
inlenstvo dO Destrctd OOr
, patir de
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DDT, a
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Rb d nd - do nuni.p,o. Rr.
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poos b.,es d
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tvd silLd .s
,."..".""ffi1
,i:i:!,";il.",'"1:;'":., .,.
,",
I
tt
st
da c dd.
.eb-
d JT poslo
do
quase 70olo das vqas oferecidas, que por serem pagas impedim
necessar ament q! a popu ao despossuid, maioria esmagadora,
tlvesse acesso educao1r7, os nmeros do recensemento de
L9501rs revelavam que de 20.152 crians com dade entre-5 e 14
nos/ apenas 7.761 eftn alfabetizadas e que dos 92.459 habilantes
do muncpio, cerca de 31.789 no sabiam ler e escrever. Em 1957,
soqundo dados da Agncia de Estatstica do Munrcpio, hvi 10.000
crianas em idade escolar for ds sa as de aula13e,
No s no que diz respeito os nmeros, mas tambm s
condles em que se dva o processo educacronal, eram muito
precrlas, A maior parte ds escolas esiava instalada em lmveis
alugddos, sem infreslrutura adequd, sem cafteirs e materal de
trbalho suficiente, Os professores eram ndcados pelo governo
municip e estadua e possuim, em sua grande mioria, apenas o
curso primrio ou qlnsial.
Em maio de 1958, o jornal prco denunciava, em uma
repodagem, a situao de bandono na qual se encontrava Escola
Reqina Sampaio, loc rzda no bi.ro Olavo Bi c, cobrando
providncias do governo municipal respelto da s:!uao da mesma
o reve ando as enormes d ficu dades por qual passavam a populao
assentada nos bairros mis per fr cs,
"Cantinua fechada a Escola Regina Sampaio
(...) que chegou a tender cerca de duzentos e
setenta crianas, Esta escola instalada em 1955 teve
a movimenta de matrcula superiar sua capacidade,
IBGE,1955:101.
i! ctado nojorna "o GrLpo emjlnhode 1957. D.05.
L'! Tp co. Fechad um s.ol m Olavo Bil. 1Ol05/5a. p. 03.
72
1ao
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Ag_"d'do o,or-.so. em p n
197114s.
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1997
E MoRRER
oT;pico, N^scER
Re$dlvamenE
Hospitar Geral
um probrem m
D!q!e de caxis
20/09/1958, p 02
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reoondgels,
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cidde abe(., a"r,ao
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cLmplicidde com as qua:s s autoridades
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Saracuruna - Cine So Joo - Cine SanE Isabel.
Desses so modernos, e com lnstalao pra
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(omo nendamenros e as parcerias
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aisuiUuiOal-em*
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pequenas e mdias propriedds".
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,qnteiros_
:;,il:., :
devastao vegetal
e revendendo a
desnudada para a criao de gad;,
maneira dispersiva, sefr benfeitores
qua
Somente
.Segundo o exemplo
do
grandes
propredades ab
adquiridas pof empresas Dafticulares.
aps os
prifreiros
ndispensveis/ retalham as grandes reas
vendem os lotes, facilitando o pagamento
Iongo prazo. Vrias companhias j se
organizadas com esse objetivo,
re su lb d o s ca m p I eta fr e nte sa t isfat r ios,,
I
e
80
"155
I
5r FEFNANoEz:
r!!
1998, p. 213.
FEFNANDEZ t99a, o 231.
"'"."**()Pi1l:]1.,@,
Fluminen3,
13r.
rur.t. d. Btxrd :
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BrRRos
L^EE^
Paitd
En..no.m
stri da cdan
De
lu!!i4L
1959
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Duqe de Cr
as En.ntro.m
a Hrstr a d C dad.
Tenrio CavatcnU
-Tudo
oJ-\rco
do Todsto .ote-e d pelosa
sr so um penosa epopia familiar.
t942
r"!!!."
feerq
nrmaro
,ii.*ffi
1943
1951
lsaque
Emp.
"rt'
O processo de loteamerto
944
t952
,. Maps oe Lremnros.
cbo d maneir
5' BLocH.
1986. D. 26.
loi evado a
ort
por enoregd- inob,r ds coro a fTp esd Met-o-nenros
C".ras
Lrud, ioreaoo,a 0o bd.r,o tard,T 25 de Agosto; d Corpnh.a
Proprietria Brasileira, loteadora dos bairro; Cramacno e Vit
Caetano Madeira, atual Doutor Laureano; e, pelo Banco Central
Braieiro S/4, que loteou o prque pautist. Mas, tambm,
;
'rcrat,!ds conroddds Dor agenres,no,!,oLdis (omo
a,Tdndo
S.droi. em riqLe.,a: N so ) Crnrra,
9:n:Fe,
:a lmo.ie; tsq-e
er Jdrd 1 pnmve-a;
e. i uo -dmbc de C-t -o, pm Canpos ft,seos,
Oulra prcel originou-se de desdobramntos abiLacionais
fgadoi^s
gerLttsts oronov,o\ ra ,egtdo, .ds oecadaj
ue ryru e 'rcrarivds
t94u, oLe do.eseitmos alteflotmenle (ono o \iLleo
Colonial So Bento, a Cidade dos Meninos e a Fbrtc Nacional de
s Dnne,'d qhoq
rD.oJe d rd
/BdfodPor.'""."oebd
DLqred-rc{",Lror.h:
B.nro.Dlo F oi (d. d . q, -ro arod 8,", dr;;;.";;^
.;o
;."",,
;;;:"
Belfrd Por), ser m q eb mo e aab,
I
al
De Merty Dque de
Capa
a N st d cidade
4.1.
Problemas cotidianos e
solues possveis: as
estratgias de sobrevivncia.
Nos anos 1940 e 1950, a curua demogrfica em Duque de
caxias apresentava uma extrordinria evoluo. Esse luxo
mlgratrio inchou populac;onalmente o municpio recm
E..ont.
.m Hr.tr
nr
C dade
em textos literrios
oener.,odder ao
;"rn"iAtiioi, ,r"f.
ds o..1 c,ld.,dddes e
"
Dr,t,goriqldc m" srrpt-s e a trajprd roao a. ;;; ;;,;.
o,-u,
9oo.r'vnc,d, cor rua vtb trddde ;es.
"ri,.i"oo."j"
Lddo.
\-rn como a nrs.o-d dd .rta des,es
...... f.,au rrdjeto.
proragonrstas
simples,
,
tem inicto.om
:T:
ro.tu_ p".u
assoctam esse deslocamnto
de trabatho no prprio municp J;;;;
j;
Fm 1952. po e\en o,o,
do
n-nr.ip
-neqdva
o
senho,
o
_L z
R,o G,dnde;o \one. v a,oi 6" 1-s1
;:,.1";:^r,.:^,1:.:
r,rj,uille nava
": provsorrel s,-sralddo
ate.e" r"nc..
,:".:lll;"_d.
aro de rdneiro. sesl-do er. ,;;",;;";
;;:;;
d,,:d, vd no re1 com que des.nirarse
.on" inu
Ou f"",".
v:o .or d . r,id. ru,her r,rno. , "
:':^11-,?i11* t
"u.oo =" ",i
"
a. o, a. n De. La, e Lom o o,nne ro d
,." ,,ru"
t",.,.i",
- .;to no ne"no,oct o^op
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:9,qr1.1
,abrro
/ ) a. !dca'., e ono-. \q rrdo c,,ova.m-,t . nnd n^..^
s:,"Jf'"j
D a: (rla rd<. po,c lelavdn
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Jmd vro "e,.,.,o"i1u
I,anol
, oo.qr. poa,ir
" * o d (Loo que rdo (.. , 1;o ,,n., ,uo;o. ,,; r.."
;:::l
Dez anos antes, em tg42 t
.ap \abo.. oe .r,
s-, ';;;:
,:.J,i.:Ji.';
, .no desrocomenro petos
lr,,io. o" , u"p.-u ;;-;;"":
cldade qrande e do sofho de uma vda
melhor.
Derxram um
Deoueno s to, nco to.- en Cor.sr r. .. ,r..
O" rr;;;i;.:';"_,:;
oepo.s esrdvan e. cdlras. Toranoo
no bd,.ro vrta sdo r r,;.0";;
uo!'or io-ra1o. o serror Mdsser ,."".,"",
;";;;*"t".#;;
ur ba. ro .enr.o oo nJnrcrpro, o or, C"nrufono
' qanha\d dul-ntos
nLT pde..a, tnben r;."n1;;.
. o-d, md,s rarde. se-a ,To,ntddo o l"re".";;
; ;r,;;" ,r;r";
." ],1'" ,t de Agosto. Em 1o49, ld csddo. .,."".-;";;;;;;
soracu_ur a lr1oo re:rden,a
' Dalr'o CaTpo- Er,seo(, Nssa en,n oeq."_6,if,o, no o" tg ,
epocd. lrabd,ha/ p",a i.otL;.,
Corpdnnid Brds r - .o rote"Tlto do ba...o
"
C-ama",o,
i3[,,X.oo,.ntro
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BnGo de ortidd.
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ci!tl e eT b,(os orvercos.., t-vavd u I a .,vod
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duto do Du-dp dtd-._ spte d5 de | gem
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A,tagos! nqete tetdo de tqr9_
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aentto. vest,do de poe,r c suo, _...- C uni-tas dc
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slnoue e d spernL dp muddr de ,ioa na R dp
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l1eno. (..t Con ttes d,ds d d!ft.o,
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de Misr.tes ilords,'o"
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apravando tal
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o Nunc ro pou.os roubdrm tnto. ,..1.,, p &.
DD - eno d" r1;, o Ber-o.d.> r . o Bdnco de
Ortidrd, cEMpEDoCH-B,
s
amos dos Sanros. tdm.
- DeF -en'o de A.t1
o ),n. d sn(o d Ordtidde. CMpEDOCH-BF.
D. M.r ty
Dlq!e
De
aos
mobiliras que, qujtados, davm-hes, quem sbe, o direito
90
'dade
bsicos
a r'r D.Do
L'r tup!
Enco.fo.om Histra
Postes."17a
Dlque de axias:
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De Meriy a
D!q!e
de cr asr Encon.om
H strta d c dd
D Mnly a Duque de ax
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Ostubarsdostoremenros 03 0,,,.p
O,
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ot Fo.o. o1.ddo ro3o.p la
" O tr.eiro drttrito em revist. 20 09,55 D 0r
r30 Depo
mento de
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de anrni Mssera. rdm.
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cresci
e que rarcdv dtererres lugares oe
viver,. onde cor dies socr:s dnrg.ics denu^c,dvn
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(-..) no tinha
esgoto,
O dscaso com
as recm-chegadas-"
1e5
mnimas
neqradee.
Sociedde
re5
Lei
Hjstria da Cidade
pois era "um trem de madeira pra lanta gente,, e a.Empresa 6alo
(.,.) que quando os moradores cansvm de sperar iam p at
Caxias", lm disso, "os dejetos lanados nas margens do rio
Lsa'apuil d(arretou mo(e do rio, que virou und enorme vta
alagd ."1e6
as En.o. co a
Du., d.
da Cdde
qLe
pudessem "descansar os fagelados de Gramacho, na cedeza de que
recebero de seus prejuzos". Detalhe na reportagem que os
so icitntes propunham que a verb no tosse entreque prefeitura
de Caxias, mas sim Coleloria Federal, visto no conirem naqueta
Oe
Co^o",
de
da
',, o -oo,."i*o.
03.
--"-Im-nr
madeira".
j;;;i;J;
d ent.
l,:"i:::j^,
o.prio inausmdo
a"pi, ..uj
, oi" :s
"-"soli
::.Y:-:',,:I",.::ioo
desse ano. Em 1969, seda a vez do prdio
a" po. resiri,r
municipl deslocr-se par o bairro.
A ascenso social desss familis residentes
na rca central
,
que,
postedormente, migraram par o btrro
Jardim ZS Oe ngosi
enconLra-se delineada na sga fmiliar d Mth
Md,n< G;m..
passdsem pela carias
se!
tivro
'.Uma
oos m'e!
:::1":1L:.. de Memd
rr9mentos
e Rgistrcs Diversos"
pelos nos 40, lembrc que nossa @
._''L
n
^ Manoel
Rua
_Vieira, 32, no tinia tuz ettri@ e
assoalho, usvahos lampio e pirvmos na
(.,:L Nos anos 50, com ajud dos fithos,
!.?r!1!,
j
trbathavan em fbriias ae ciiura io n,o, papa
ampt@ d @s, cifrentou os cmodos, italou tu|
eltric, siltrio e mobitiou a moradi
i.._). No ncio
dos Anos 60, mais melhorias. csa qnhou
ta@s e
.?:to:. aqua que o goveador Roberto Sitveira,
t-7?y: Itrcuxe para Gxias,rfinatmente cheqou em
en
ca*t no alb da Manoet Vieira, no no de
lo^17
196^J-, que vitfa!!! Meus pais viercm frorar
aqui em
79132 e passmos mais de 30 anos carregando
gua.
de
seus moaadores fclitava a demand sobre o poder pblico, Relat o
:lA"S:[B"I,t."f :".f
o4
"".*do..ndd.cEIED@H-!F.
ba,': pobrs e
;;@;;;;*;,,".
No loteamento
I
'-
.
E
.
t
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B
105
D. Mrry
a DLqle de C\ as:
En.off.m
stra d c dde
De
DLq d
Car.s: En.no .m
H .tr a
d.
C dde
nos
.ro.."
rLr LVES, los Ctudo de Souz, Oos Bre.
o Extrmnio: Uma Histri d
Viln.i ,a Balrad ftuminns, Duque de Cxias, ru: AppH CLIO, 2003, p, a4.
ilrty
'rr
"
Sa.ts
r..o"..*
'd P. lab,.p.i.
De Hery a Dlqu de
ca! s: Enco.io
com Hrstri d
adia
chefes de
amlias e
polticos, todos
em
.
.casds"
:
:
I
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depois.
.perninha
ur.'-'?'-
num
"pau-de-arara" um
tronco com
suas
muita e
as algozes entraram no
cubculo
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F.,..B6pd,oos.
Req,oaot. roLe
*,buna, d uhbard.
,.
qe. nd
desse intenso
des
de
criou
alguns
se
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