Romanos Capitulo 01
Romanos Capitulo 01
Romanos Capitulo 01
COMENTRIO EXEGTICO
DAS CARTAS DE PAULO
COMENTRIO EXEGTICO
DAS CARTAS DE PAULO
ROMANOS
Volume 01
PRIMEIRA EDIO
Todos os direitos reservados ao autor:
Sumrio
I. QUESTES PRELIMINARES DA OBRA AOS ROMANOS
Agradecimentos..........................................................
Apresentao da obra......................................
Abreviaturas gerais da obra....................................
Verses usadas no quadro comparativo.....................
Informaes gramaticais..............................................
Informaes sobre os manuscritos nesta obra.................
II. QUESTES HISTRICAS DA CARTAS AOS ROMANOS
Introduo geral estudo...........................
O Evangelho em Roma....................
Definio de exegese para uso na obra.....................
I. QUESTES PRELIMINARES
DA OBRA AOS ROMANOS
Agradecimentos
Ao grande e Eterno Deus, por ter-me agraciado com esse to maravilhoso dom da escrita,
principalmente nesta rea, exegtica.
minha querida esposa, Joseane, que tem compreendido integralmente o meu ministrio:
ensinar por meio da escrita. As vezes se faz necessrio de privar para poder se concentrar em
textos gregos.
Quero agradecer ao Sr. Luiz Antonio, Presidente do grupo, da qual inclui a nova, mais com
viso ampla, Editora gape (substantivo grego para amor), pela confiana em nossa modesta
obra, ser uma aposta, mais estou confiante neste trabalho.
Um especial agradecimentos aos pastores e mestres em Bblia: Elio e Henrique, pelas
observaes, sugestes e porque no, crticas, que fizeram-me abrir o horizonte gramatical e em
um grande concluso: realmente preciso deixar esta obra 'redondinha' (frase do pastor Henrique).
Ao presidente da AD ministrio do Ipiranga, Pr. Alcides Fvaro e toda a presidncia, ao
nosso pastor setorial, Jos Leanti Pinto e aos demais pastores da AD ministrio do Ipiranga em
especial os pastores: Carlos Bernades, Antonio Evangelista, missionrio Estevo entre outros.
Ao pastor Arieuston Gomes, Secretrio executivo da Semadi (secretaria de misses das
Assembleias de Deus Ipiranga), Elias Severo (conhecido como Severiano) e sua esposa, cantora
Josy Severo.
Tambm agradeo a todos os pastores de regionais, setores do Ministrio de Perus onde
destaco alguns: Daniel (Mairipor), Davi Bispo (Remdios), Antonio Lopes (Franco Da
Rocha), aos pastores Sudeli, Paulo, Josias, Ari no setor de vila perus, Nerival Accioly (Mau),
Mailtom Santos (presidente da regional em Francisco Morato), Custdio Valrio, Antonio
Baleeiro, Davi Gregrio, Andr Reis, Jucelino Macedo, Valter Oliveira, Jesiel Pontes, Edney
Gonsalves
(Francisco Morato) e congregaes que apiam e nos convidam para aulas,
pregaes e palestras.
Aos pastores do Ministrio de Madureira em So Paulo e no Brasil que apiam e nos
convidam para aulas, pregaes e palestras, so eles: Jasom Secundo, presidente em Carapicuba,
o seu primo, Davi Secundo presidente da AD em Curitiba PR, aos pastores em Suzano,
campo de Mogi das Cruzes, em especial ao querido pastor Eliseu Santos, Jaquel, Antonio (Vila
Piau), Jaime (Marlia) e tantos outros homens de Deus de Madureira.
Apresentao da obra
A fim de um melhor aproveitamento desta obra, colocarei abaixo tudo que o (os) leitores
(as) encontrar (o) ao longo de toda obra.
a) Procuro desvendar algumas dificuldades tradultolgicas apresentadas nas verses encontradas
ao longo das epstolas do apstolo Paulo;
b) Todos os versculo conter discusses gramaticais, anlise sinttica e comentrios etimolgicos
dos respectivos termos em foco;
c) Ao longo da Obra o leitor poder encontrar algum grfico representativo, sei que no usual,
mais ser necessria para ajuda visual do contedo exegtico da obra;
d) Absolutamente todos os versculos sero acentuados, escritos e comentados as principais
palavras do mesmo;
e) A obra contar com uma ampla lista de abreviaturas que se espalharo ao longo da texto, que o
leitor dever consultar para eventuais esclarecimentos;
f) Absolutamente todos os versculos tero o seguinte padro didtico e metodolgico, conforme
a descrio abaixo:
- O respectivo versculo em Portugus, no caso, Almeida Revista Corrigida;
- Uma traduo exegtica opcional o comparativa para que com isso o leitor fao suas
comparaes (esta traduo exegtica no ser tida como definitiva, mais apenas comparativa);
- Todos os versculos em grego utilizados sero de ALLAND, kurt. The Greek New Testament.
United Bible, 1984;
- Todos os versculos contendo uma traduo ao p da letra, conhecida como traduo literal;
- Todos os versculos contendo os versculo transliterados do texto grego (texto transliterado
aquele que mostra a forma de leitora de outro idioma).
g) No caso de posies teolgicas de difcil entendimento, dupla finalidade, relato incompleto ou
posio do autor obscura, colocarei as posies dos eruditos e a obra recebero emendas dos
pastores: Henrique e Elo.
ABREVIATURAS
a.C. Antes de Cristo
d. C. Depois de Cristo
Abl Ablativo
Ac Acusativo
Adj. adjetivo
Aor Aoristo
ARA Almeida Revista e Atualizada
ARC Almeida Revista e Corrigida
Alfalit Verso Alfalit da Bblia em Portugus
AT Antigo Testamento
ECA Edio Contempornea de Almeida
At. ativo
Gr. Grego
S. Versculos seguintes
Impf. imperfeito
Part. particpio
Pass. - passivo
Impr. imperativo
Ind. indicativo
KJA. - King James Atualizada
Md. mdio
NVI Nova Verso Internacional
NTLH. - Nova Traduo na Linguagem de Hoje
NT Novo Testamento
Pass. passivo
Subst. substantivo
Pron. pronome
10
11
12
A
B
C
Dea
Dp
Ee
Ea
Fe
Fp
Sinaiticus
sculo IV
Alexandrinus
sculo V
Vaticanus
sculo IV
Ephraemi Rescriptus
sculo V
Bezae Cantabrigiensis
sculo V
Claromontanus
sculo VI
Basilensis
sculo VIII
Laudianus
sculo VI
Boreelianus
sculo IX
Codex Augiensis
sculo IX
b) Manuscritos do Novo Testamento Grego em letras conhecidos como letras minsculas (ou
Cursivas). Este mtodo fora elaborado definitivamente a partir de 1908, pelo erudito C. R.
Gregory, onde classificou os Unciais conforme o descrito acima e os cursivos ou minsculos por
numerais em algarismo Arbicos. J os manuscritos em Papiros, so representados pela letra 'P'.
At agora permanece mistrio o estilo da escrita cursiva. Agora, est certo que estas
mudanas no estilo e/ou no tipo escrita comearam a surgir somente a partir do sexto sculo, o
que eventualmente levou (no nono sculo) ao manuscrito cursivo, ou em minsculas, escrito em
letras menores, muitas delas emendadas num estilo de escrita corrente ou fluente. Alguns apostam
no motivo de espao para criao dos Cursivos.
c) Manuscritos em papiro. Entre os cdices em papiro encontrados no Egito por volta de 1930
encontravam-se papiros bblicos de grande importncia, anunciando-se a sua compra em 1931.
Alguns destes cdices em grego (datando do segundo ao quarto sculos) consistem em partes de
oito livros do VT (Gnesis, Nmeros, Deuteronmio, Isaas, Jeremias, Ezequiel, Daniel e Ester),
e trs deles contm partes de 15 livros do NT. A maioria destes papiros bblicos foi comprada por
um colecionador americano de manuscritos, A. Chester Beatty, e eles so agora preservados em
Dublim, na Irlanda. Os demais foram adquiridos pela Universidade de Michigan e por outros.
13
14
Tendo-se completado a sua educao preliminar, Saulo foi enviado, quando tinha cerca de
treze anos, para a grande escola judaica relacionada com a instruo sagrada, em Jerusalm,
como estudante da lei. Foi aluno do aclamado Rabino Gamaliel
e l passou muitos anos num estudo elaborado das Escrituras e das muitas questes relacionadas
com elas e com as quais os rabinos se exercitavam. Durante estes anos de estudo diligente, ele
15
viveu em toda a boa conscincia, sem se deixar corromper por qualquer dos vcios daquela
grande cidade.
Quando terminou os estudos, ele ter deixado Jerusalm e voltado para Tarso, onde
provvel que, por alguns anos, se tenha envolvido em algo relacionado com a sinagoga. Volta a
Jerusalm pouco depois da morte de Cristo. A, inteira-se dos pormenores relacionados com a
crucificao e o nascimento da nova seita dos Nazarenos.
Durante os dois anos a seguir ao Pentecostes, o Cristianismo foi calmamente
espalhando a sua influncia em Jerusalm. Estevo, um dos sete diconos, deu um testemunho
pblico mais aguerrido de que Jesus era o Messias e isto conduziu a uma maior excitao entre
os judeus e a uma maior disputa nas suas sinagogas. Estevo e os seguidores de Cristo foram
perseguidos e Saulo teve, nessa altura, um papel proeminente.
Nesse momento, era provvel que ele fosse membro do Grande Sindrio e se
tivesse tornado num lder ativo na furiosa perseguio, atravs da qual os governantes
procuravam exterminar os Cristos.
Mas o objetivo desta perseguio tambm falhou. Os que fugiram, iam por todo o lado
pregando o Evangelho. A fria do perseguidor foi desse modo, ainda mais estimulada. Ouvindo
que alguns fugitivos se tinham refugiado em Damasco, ele obteve do sumo sacerdote cartas que o
autorizariam a perseguir esses cristos. Era uma viagem de 208 km e que duraria talvez seis dias.
Durante esse tempo, ele e os seus ajudantes caminharam com um passo firme, respirando
ameaas e morte. Mas a crise da sua vida estava ali mo. Ele chegara ao ltimo estdio da sua
viagem e Damasco j aparecia no horizonte. Saulo e os seus companheiros continuaram, mas
foram rodeados por uma luz brilhante. Saulo caiu por terra, aterrorizado. Uma voz soou aos seus
ouvidos: Saulo, Saulo, porque me persegues? O Salvador ressuscitado ali estava, vestido com o
traje da sua humanidade glorificada. Em resposta ansiosa pergunta do perseguidor atingido,
Quem s tu, Senhor?, Ele respondeu: Eu sou Jesus a quem tu persegues (At 9: 5; At 22: 8; At
26: 15).
Este foi o momento da sua converso, o mais solene da sua carreira. Cego por causa da luz
ofuscante (At 9: 8), os seus companheiros conduziram-no para a cidade onde, absorto em
profundos pensamentos durante trs dias, ele no bebeu nem comeu (At 9: 11). Ananias, o
discpulo que vivia em Damasco, foi informado, atravs de uma viso, da mudana que ocorrera
na vida de Saulo e foi enviado para lhe devolver a vista e baptiz-lo na igreja de Cristo (At 9: 11),
talvez para o Sinai da Arbia, provavelmente com o propsito de estudar e meditar na
maravilhosa revelao que lhe fora feita. Um vu de profunda escurido paira sobre a sua visita
Arbia. Nada se sabe dos locais por onde andou, dos pensamentos e ocupaes em que se
envolveu enquanto l esteve, nem das circunstncias da crise que deve ter modelado todo o curso
da sua vida posterior. Diz Paulo: Imediatamente me dirigi Arbia. O historiador passa por
cima deste incidente (comparar com At 9: 23 e 1Rs 11: 38, 39).
16
Aps uma pequena pausa em Antioquia, Paulo disse a Barnab: Vamos visitar
novamente os nossos irmos em todas as cidades onde pregmos o Evangelho do Senhor e
vejamos como eles esto. Marcos props-se a acompanh-los; mas Paulo recusou-se a deix-lo
ir. Barnab estava resolvido a levar Marcos e, assim, ele e Paulo tiveram uma grande discusso.
Acabaram por se separar e nunca mais se encontraram. Paulo, contudo, mais tarde, fala de
Barnab com respeito e pede a Marcos que venha ter com ele a Roma (Cl 4: 10; 2 Tm 4: 11).
Paulo leva Silas consigo, em vez de Barnab e inicia a segunda viagem missionria em 51
d.C. Desta vez foi por terra, revisitando as igrejas que j tinha fundado na sia. Mas ele ansiava
por pregar em regies mais distantes e ainda foi at a Frgia e Galcia (At 16:6).
Contrariamente s suas intenes, ele foi obrigado a permanecer na Galcia por causa de
uma fraqueza da carne (Gl 4: 13, 14). A Bitnia, uma populosa provncia nas margens do Mar
Negro, estava agora no seu horizonte e Paulo desejou l ir; mas foi-lhe vedado o caminho, pois
o Esprito o guiou noutra direo. Dirigiu-se s margens do Egeu e chegou a Troas, na costa
noroeste da sia Menor (At 16: 8).
18
O Evangelho em Roma
Os especialistas opinam e dizem que os termos utilizados por Paulo quando se dirige aos
irmos da cidade de Roma deixam bem claro que a igreja daquela cidade no era de
organizao to recente.
De acordo com o texto de (At 2: 10), mostra a multido de peregrinos presentes em
Jerusalm no dia da festa de Pentecoste do ano 30 d.C. a Bblia diz que estes ouviram a
pregao evangelstica do apstolose Pedro que estava a pregar o Evangelho, no mesmo
ontexto que citamos, diz que inclua "visitantes procedentes de Roma, tanto judeus como
proslitos".
baseado nisso que muitos tem sugeridos que assim talvez se tenha comeada a igreja
em Roma.
19
Portanto, temos eiv, eis+ a)/gw, ag, indicando o profundo sentido de: colocar para
dentro do texto o sentido de fora, tirar de fora do texto o sentido imaginrio e aplic-lo dentro
do texto e/ou conduzir para dentro do texto o sentido de fora do texto. Portanto, esta tal eisegese
pode perfeitamente gerar os seguintes princpios:
3. Hermenutica x exegese
Enquanto que a hermenutica a cincia e arte da interpretao bblica, a exegese indica o modo
de arrancar para fora do texto o sentido de dentro, tirar de dentro do texto o sentido real e
aplic-lo fora. a disciplina que aplica mtodos e tcnicas que ajudam na compreenso do texto.
21
Evidentemente, que cada qual aplica, ou pelo menos em teoria, suas regras prprias de exegese.
Neste mtodo classificamos os seguintes tipos de exegese, vejam:
a)Exegese Rabnica
Est claro que os judeus interpretavam a Escritura letra por letra, por causa da noo de
inspirao que tinham a da importncia desta inspirao.
Se uma palavra no tinha sentido perceptvel imediatamente, eles usavam artifcios
intelectuais, para lhe dar um sentido, porque todas as palavras da Bblia tinham que ter uma
explicao, pelo menos em teoria.
O rabinismo solta influncia para igreja primitiva
Um pouco sobre acomodatcio
a acomodao a um sentido parte que combina com as palavras.
Os especialistas opinas que a Bblia aplicada realidade apenas pela coincidncia dos textos.
Um exemplo bem claro podemos utilizar o texto de Mateus se l do Egito chamei meu
filho ...para que se cumprisse a Escritura.
Mas o sentido, ou seja, a aplicao original deste trecho no se referia ao Filho de Deus,
mas sada do Povo do Egito. Isto de acordo com a hermenutica rabnica (sendo que ns no
cremos assim).
Na hermenutica rabinca encontramos ainda um outro exemplo de acomodao a
aplicao a Maria dos textos do livro da Sabedoria. Estes so mais literatura que Escritura.
Todavia, crendo-se na inspirao, aceita-se que as palavras do autor podem Ter uma significao
mais profundo que a original, ou iria muito alm do que ele realmente queria dizer.
b) Exegese Protestante
De acordo com os especialistas ela surgiu do protesto de alguns cristos contra a autoridade da
Igreja como intrprete fiel da Bblia, isto , este protesto se deu da derrubada da teoria que
somenta o clero podia entender a Bblia.
Lutero instituiu o princpio da sola scriptura (s a Escritura), sem tradio, sem
autoridade, sem outra prova que no a prpria Bblia, neste caso, quem tem poder de interpretar
somente a Bblia.
A partir daquele instante, com uma grande necessidade de prticas hemrneuticas,os
Protestantes dedicaram-se ao estudo mais profundo da Bblia, e com preucupao de sua
aplicabilidade e antecipando-se mesmo aos Catlicos.
Mas o princpio posto por Lutero possibilitou um desastre hermenutico, pois ele mesmo
disse que cada um interpretasse a Bblia como entendesse, isto , como o Esprito Santo o
iluminasse, a, acho que complicou um pouco, sendo que precisamos das regras, j que a
hermenutica uma cincia, e portanto, toda ci~encia tem regras.
c) Exegese Catlica
22
Na exegese catlica, partia-se dos escritos dos pais da Igreja para a Bblia. A atenuao dos pais
da igrejas na vimo na lio 2.
Para a cristandade defensora dessa exegese, a Bblia dizia aquilo que os pais da Igreja j
haviam dito. Hugo de So Vtor chegou a dizer: aprende primeiro o que deves crer e ento vai
Bblia para encontrares a confirmao.Sendo assim, colocaram a interpretao dos pais da
igrejas como infalvel, principalmente na idade mdia, a exegese esteve de mos atadas pelas
tradies e pela autoridade dos conclios.
A regra era apegar-se ao mximo aos mtodos tradicionais de interpretao valorizando
mais a tradio e menos a Bblia, sendo que na hermenutica moderna, fica claro a completa
revelao da Bblia, sem necessidade de acessrios externos humanos (no me refiro a geografia,
arqueologia, etc).
5. Princpios bsicos de exegese
Neste particular, h uma variao de autor para autor, contudo, alistaremos abaixo os principais
principios, veja:
a) Um fato que denomina-se princpio da unidade escriturstica ou particularidade bblica, sob a
inspirao divina a Bblia ensina apenas uma teologia. No pode haver diferena doutrinria entre
um livro e outro da Bblia, na prtica, por exemplo, Pedro no pode contrariar Paulo em um
mesmo assunto, se aparentemente isto estiver, existe alguma obscuridade nisto;
b)Aprender a ler cuidadosamente o texto, sem aplicar juzos de valorem imediatamente, mais
dever ter ateno com as virgulas, pontos finais e pargrafos, pontos de exclamao e
interrogao, dois pontos e ponto e virgula e de certa forma fundamentao gramatical;
c) J na reforma fora alistado de que a Bblia interpreta ela mesma, claro este princpio vem da
Reforma Protestante agilizada por Lutero. O sentido mais claro e mais fcil de uma passagem
explica outra com o sentido mais difcil e mais obscuro, cuidado com as axiologias lgicas;
d)Ler o texto em todas nas tradues, em ARA, ARC, NVI, ECA.
e) Esta aplicao interpretativa considerado como um trabalho de interpretao que cientfico
e espiritual, por isso deve ser feito com iseno de nimo e tentando-se desprender de qualquer
preconceito e partidarismo de igreja ou associaes.
Por que todo este cunjunto importante? Para uma boa aplicao das regras!
23
24
avpo,stoloj
apstolos
enviado
euvagge,lion
euanglion
evangelho
avfwrisme,noj
Aphrismnos
demarcado
qeou/(
The
Deus.
I.Paulo, servo...
Gr. Pau/loj dou/loj(
Palos Dlos .
25
Para uma exposio do personagem bblico Paulo, consultar a introduo geral da obra.
O termo em ARC aparece 179 (cento e setenta e nove) vezes, j em ARA 173 (cento e setenta e
trs). Basicamente, o substantivo Pau/loj, Palos significa pequeno ou de baixa estatura. J
com referncia ao substantivo dou/loj, dlos observe que todas as nossas tradues em estudo
usam a mesma traduo:
Paulo servo... (ARA);
Paulo servo... (ARC);
Paulo servo... (NVI);
Paulo servo... (ECA);
Paulo servo... (KJA).
O grande erudito Brasileiro, Dr. Valdir Carvalho Luz apresentou que o substantivo
dou/loj, dlos poderia perfeitamente ser traduzido por escravo: mais existe possibilidade de
sermos escravos de Cristo? Pois , este termo escravo no pode ser entendido como um sentido
da poca da escravatura no Brasil onde os negros no tinham opes. O substantivo dou/loj,
dlos indica uma pessoa pertencendo a outra, na realidade indica escravo redimido. Est claro
que aparece com mais frequncia nos escritos Paulinos, lgico, comparando com o restante do
N.T. Sendo assim, traz o profundo sentido de; j que Paulo pertencia a Cristo, ento ele O servia,
por este motivo o substantivo dou/loj, dlos tambm carrega o sentido de servente, ou voc
no serve a Cristo?
II.Cristo Jesus...
Gr. Cristou/ VIhsou/(
Khrist Iss .
O substantivo Cristo antes do substantivo Jesus, no pode ser entendido como uma
mera ocasionalidade. Observe que Cdice Sinaiticus, umas das Bblias Manuscritas mais antigas
do mundo traz a seguinte fraseologia:
PAULOvDOULOvIUXU (abreviado).
PAULO
SERVO
Jesus Cristo
Mesmo no estando escrito Cristo Jesus nesta antiga Bblica, a maioria dos textos gregos
trazem esta sequncia, exceto o Textus Receptus (Texto recebido) de Desidrio Erasmo, onde traz
Jesus Cristo. Sendo assim, Cristo Jesus, o vocbulo grego Cristou/, Khrist mostra um
ttulo dEle como O Messias prometido. Neste particular, somente a KJA traz a traduo: ...servo
do Senhor Jesus Cristo..., neste caso, acrescenta o substantivo Senhor justamente dando uma
nfase ao ttulo Messinico.
26
IV. ...separado...
Gr. avfwrisme,noj
Aphrismnos.
O verbo avfwrisme,noj, aphrismnos est na complexa conjugao part. Perf. Pass.
De avfori,zw aphridz. A forma bsica do verbo indica apontar, eleger (At 13: 2; Gl 1:
15),tambm poder perfeitamente ter o sentido de limitar ou at mesmo demarcar, relacionado
a fronteiras que recebem suas respectivas demarcaes.
J com referncia a combinao verbal usada pelo apstolo Paulo a voz passiva se dar
quando o sujeito sofre a ao verbal (eu fui demarcado). Com o emprego do tempo perfeito (o
tempo perfeito no grego usualmente diferente do portugus) pode at ser entendido: tendo sido
demarcado de, por este motivo a traduo separado de todas as tradues em portugus que
estamos analisando no quadro comparativo.
O que est bem claro neste percurso que o apstolo fora chamado e separado (At 9: 319; 22: 5-21), no seria a mesma coisa? Categoricamente, no! No caso de chamado ele usa o
adjetivo klhto.j, klts que por sua vez indica uma convocao efetuada pelo Senhor. J no caso
de separado, ele usa a complicada conjugao verbal avfwrisme,noj, aphrismnos que
basicamente indica uma anotao de territrio, claro, numa linguagem figurada, seria limitar a
atuao da pregao? De modo nenhum, j que ele fora separado para o evangelho de Deus.
TRADUO ARC:
V.: 2 o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras,
TRADUO EXEGTICA:
27
V.: 2 Que [havia] prometido de antemo (previamente) atravs d[os] (por meio d[os]) profetas
dEle (os seus profetas), [isto] em [os] Escritos Santos (n[as] Escrituras Santas).
profhtw/n
Proftn
Profetas
auvtou/
aut
de si
grafai/j
Graphais
Escritos
a`gi,aij
hagais
santos.
evn
em
em [o]
29
TRADUO ARC:
V.: 3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendncia de Davi segundo a carne,
TRADUO EXEGTICA:
V.: 3 A respeito d[o] Filho dEle (de si), o qual proveiu (veio a existir) d[a] semente (d[a]
descendncia) de Davi, de acordo com (segundo [a]) carne, humanamente.
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 3 peri.
tou/
ui`ou/
auvtou/
Per
tu
Hui
aut
A respeito de
o
Filho
dEle
tou/
T
O
spe,rmatoj
Sprmatos
Semente
genome,nou
genomn
que veio a existir
evk
ek
de dentro d[a]
Daui.d
kata.
David
kat
Davi
de acordo com [a]
sa,rka(
srka
carne
I. acerca de seu Filho...
Gr. peri. tou/ ui`ou/ auvtou/,
Peri tu huu aut.
Aqui logo de cara j vamos observar pelo o termo ui`ou/, huio flexionado de ui`o,j,
huis (flexo o propriedade que tem certas classes de palavras sofrer variaes em sua
terminao) mostra do que se trata a promessa. Evidentemente que a promessa o Filho, por
que chego a esta concluso? Porque a combinao grega peri. tou/ ui`ou/ auvtou/, Peri
tu huu aut est amplamente e estreitamente relacionada com o termo evangelho no contexto.
Por sua vez, o termo grego ui`o,j, huis em traduo de filho mais em sentido usual mesmo.
Em vrias passagens do N.T tem sentido de filho mais no imediato e sim descendncia (Mc 6:
3; At 13: 21; Gl 4: 30).
30
Nos escritos Paulinos vamos observar que ele usa o termo ui`o,j, huis traduzido por
Filho, para expressar para aplicar em Cristo a sua preexistncia eterna e tendo at uma
exposio o relacionamento de Cristo com o Pai (Gl 4: 4).
O apstolo Paulo ao comentar o evangelho que faz referncia ao eterno Filho de Deus, ele
acaba de certa forma recomendando este mesmo evangelho. Porque aquele que ele falava (Cristo)
no era menor em igualdade com o Pai. Anteriormente, ele j havia declarado anteriormente
ampla relao com Cristo Jesus (v. 1).
II. ...nasceu da descendncia de Davi...
Gr. genome,nou evk spe,rmatoj Daui.d,
Genomn ek spermatos David.
Aqui o primeiro termo que dever ser analisado o genome,nou, genomn aor. mdio
pass. e conjugado de gi,nomai, ginomai que traz uma ideia de aparecer, vir, nascer,
produzir. Com a combinao verbal genome,nou, genomn aor. mdio pass. poder ter o
seguinte sentido de que veio a existir. Por causa do profundo sentido do verbo encontramos
variaes leves nas tradues em estudo, vejam;
... segundo a carne, veio da descendncia de Davi... (ARA);
... que nasceu da descendncia de Davi segundo a carne... (ARC);
... como homem, era descendente de Davi... (NVI);
...que nasceu da descendncia de Davi segundo a carne ... (ECA);
... humanamente, nasceu da descendncia de Davi... (KJA).
Por qu das variaes acima? Justamente pela ampla variao de possvel traduo do
verbo gi,nomai, ginomai que traz uma ideia de aparecer, vir, nascer, produzir.
De acordo com os erutidos fica evidente de que a descendncia davdica de Jesus
(semente de Davi) estava entrelaada com o contedo da pregao e da confisso dos cristos
primitivos. Agora, temos fortes indicios par acraditar que o prprio Jesus no insistiu tanto com
este ttulo, mesmo assim, no recuou ou at mesmo apresentou recusa quando outras pessoas o
apresentaram com este ttulo, isto ; no recusou a designao de "Filho de Davi" quando Lhe
foi aplicada, no exemplo mais clssico que temos, por exemplo, pelo cego Bartimeu (Mc
10:47). Aqui no prejudica a filiao Eterna de Jesus, pelo contrrio, tambm mostra o seu incio
histrico. Com a aplicabilidade do Cristo Eterno (Cristo Jesus no versculo 1) e o Cristo terreno
(Filho de Davi), fica claro a profunda Cristologia Paulina.
III. ...segundo a carne
Gr. kata. sa,rka(,
Kat sarka.
O termo sa,rka, sarka flexionado (flexo o propriedade que tem certas classes de
palavras sofrer variaes em sua terminao) de sa,rx, sarks este por sua vez possuem alguns
sentidos distintos de acordo com o enunciado, veja;
31
a) Poder se aplicado ao ser humano que tem carne e osso (Mt 16: 17; Jo 1: 14; Rm 3: 20);
b) Parte externa da pessoa (Jo 8: 15; 2 Co 5: 16; Ef 6: 5);
c) Sistema carnal (Mc14: 38; Rm 6: 19; Gl 5: 13).
No contexto em foco sa,rx, sarks a sua aplicabilidade a Jesus se dar em sua totalidade a
sua natureza humana em sua inteireza (1 Pe 3: 18; 4: 1; 2 Jo 7). Exegeticamente falando aqui no
h nenhum contraste entre o que seja fsico e o que no seja. Neste versculo o apstolo deixa
claro que Jesus se tornou humano pelos empregos dos termos gregos esta exposio fica claro e
legvel.
Observe que as verses usam o termo humanamente, porque Ele um descedente fsico
de Davi.
TRADUO ARC:
V.: 4 declarado Filho de Deus em poder, segundo o Esprito de santificao, pela ressurreio
dos mortos, -- Jesus Cristo, nosso Senhor,
TRADUO EXEGTICA:
V.: 4 O que foi categoricamente fixado (apontado, designado) Filho de Deus em (com [o]) Poder
de acordo com o (segundo o ) Esprito de Santidade pel[a] (por intermdio de [a]) ressurreio
d[os] mortos, Jesus Cristo, o Senhor de ns (Nosso Senhor).
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 4 tou/
o`risqe,ntoj
ui`ou/
T
horisthntos
hu
O
que foi categoricamente fixado
Filho
qeou/
The
De Deus
pneu/ma
pneuma
Esprito
evn
duna,mei kata.
em
dynamei
kat
em [o]poder
de acordo com [o]
a`giwsu,nhj
hagisyns
d[a] santidade
evx
eks
pela
avnasta,sewj
nekrw/n(
Anastesss
nkrn
Ressurreio d[os] mortos Jesus
Iss
Cristou/
Khrist
Cristo
h`mw/n(
hmn
de ns.
tou/ kuri,ou
tu
kyru
o
Senhor
VIhsou/
TRADUO ARC:
V.: 5 pelo qual recebemos a graa e o apostolado, para a obedincia da f entre todas as gentes
pelo seu nome,
TRADUO EXEGTICA:
V.: 5 Atravs de quem agarramos, recebe[mos] (havemos recebido) a graa (atratividade) e
(junto com [0]) apostolado (ofcio de um apstolo)para (dentro d[a]) obedincia de f (d[a]
f)em (no meio de) todos os povos (gentios), em (no meio de) todas as naes.
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 5 diV
ouevla,bomen
ca,rin
Di
h
elbomen
kharin
Atravs de
quem
agarramos graa
kai.
ka
E
avpostolh.n
apostoln
ofcio de um apstolo
pi,stewj
evn
pistes
Em
[de] fem [a] todos
u`pe.r
huper
Sobre
tu
o
pa/sin
passin
os
eivj
u`pakoh.n
eis
hupakons
para []
obedincia
toi/j
tois
povos
tou/ ovno,matoj
onmatos
aut
nome
de si
e;qnesin
Ethnssin
auvtou/(
34
que nos foi dada", e em 15:15 "graa" dada por Deus a Paulo para ser "ministro de Cristo
Jesus entre os gentios.
Evidentemente que esta possvel interpretao parte dos escritos de Calvino e at citado pelo
Dr. Murray. Porm, esta possibilidade parece pouco provvel j que em nenhum texto grego traz
o substantivo ca,rij, kharis depois do termo apostolado, inclusive no Cdice Sinaiticus, um
dos textos grego do NT mais antigos e respeitados onde vemos que o termo ca,rij, kharis
aparece antes, eu mesmo li, ningum me falou, este o link que cai direto
http://codexsinaiticus.org/en/manuscript.aspx?
book=37&chapter=1&lid=en&side=r&verse=5&zoomSlider=0 .
Outros sugerem que esta graa que recebem so os romanos cristos por meio de Cristo, e
como acrscimo Paulo receberia o apostolado. Contudo, tudo mediante Ele, Jesus.
Na realidade o mais usual do termo ca,rij, kharis a explicao bsica de que indica
favor imerecido da parte de Deus. Em sua amplitude, vamos encontrar nos escritos Paulinos que
ele nunca dessaciciou a graa e a misericrdia do seu chamado por Cristo, para esta frase ver (1
Co 13: 10; Gl 1: 15; Tt 3: 5-7).
Neste aspecto, a graa apresentada neste versculo, principalmente, se referindo a Paulo,
correlacionada na salvao. Ser que deveria ser vista como algo independente de seu ofcio
apostlico? Evidentemente que no!
III. ...para a obedincia da f...
Gr. eivj u`pakoh.n pi,stewj,
Eis hupakon pistes.
Outra combinao Paulina complicadinha. O termo grego u`pakoh.n, hupakon
no vejo maiores complicaes pois traduzido em todas as verses do estudo como
obedincia. A dificuldade gira em torno do termo pi,stewj, pistes, traduzido em portugus
por f, neste caso, as tradues em anlise sempre esto usando o sentido que a obedincia
provem da f. Seria o termo pi,stewj, pistes, (f) entendido como sentido objetivo? Ento a
fraseologia obedincia da f se equivaleria a obedecer ao evangelho? Para o Dr. F. F. Bruce a
resposta seria no. J que ele acredita o termo "F" aqui no o Evangelho, o corpo doutrinrio
apresentado para ser crido, mas o ato de crer propriamente dito. Neste mesmo ngulo anda o
Dr. Murray, sendo assim, seria melhor aplicar o substantivo pi,stewj, pistes, (f) para o caso
instrumental (gramtica grega que indica em direo ) em vez do genitivo, assim teramos a
seguinte traduo: para a obedincia f.
Neste percurso, a solicitao Paulina estava no anseio de se ter algum com confiana,
fidelidade e f, isto , as pessoas deveriam obedecer em ter f.
Neste mesmo ngulo exegtico, podemos concluir que o pistis, aqui, uma reputao de
um ato de obedincia e compromisso ao evangelho de Cristo. Fica claro no texto grego, que eivj
u`pakoh.n pi,stewj, eis hupakon pistes tem amplo alcance, porque o pistis apresentado
no foco no um ato sensacionalista, comotivo, e sim, comprometimento de todo o corao
36
TRADUO ARC:
V.: 6 entre as quais sois tambm vs chamados para serdes de Jesus Cristo.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 6 Em (entre [os]) quais vs sois (vocs esto)convocado (chamado real) de Jesus Cristo
(chamados [para ser]).
klhtoi.
klto
convocados
VIhsou/
Cristou/(
Iss
Khris
de Jesus
Cristo
I. ...chamados para serdes de Jesus Cristo...
Gr. klhtoi. VIhsou/ Cristou/,
klto Iss Khris.
Outro fator importante que devemos salientar o uso do termo chamados por Paulo,
claro, nesta posio, significativa. J havamos observado o emprego do apstolo no versculo
um, onde ele mesmo diz que este chamamento se deu em seu ofcio apostlico (v. 1). Neste caso
em foco, o apstolo deixa alusivo que o mesmo tipo de ao, os ali, se tornariam discpulos de
Cristo.
TRADUO ARC:
V.: 7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graa e paz de Deus,
nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 7 A todos os que estais em [dentro de] Roma amados de Deus, chamados [real] santos,
(chamados para ser[des] santos), graa e [junto com] paz a vs de [da parte de] Deus Pai
(nosso Pai) e [junto com] d[o] Senhor Jesus Cristo.
kai.
avpo.
qeou/
The
patrs
vinda de
Deus
Pai
ka
e
patro.j
kai. kuri,ou
VIhsou/ Cristou/
Kyru
Iss Khrist
Senhor
Jesus Cristo
Esta construo klhtoi/j, kltos usada por Paulo poder ser entendida como um
chamado por vocao divina, na realidade, a convocao a santidade est presente ao longo da
Bblia. Quando em [o] NT vemos o chamado para separao, ideia bsico do termo grego.
Por outro lado, tambm vamos encontrar que chamado poder ser entendido como uma
ao determinante por Deus por meio da qual seu amor compreensvel entrou em ao. Como?
Ora, como Deus chama para ser santos pecadores? Evidentemente que isto uma participao de
seu amor distinguidor.
IV. ...Graa e paz de Deus, nosso Pai...
Gr. ca,rij u`mi/n kai. eivrh,nh avpo. qeou/ patro.j h`mw/n(
Kharis humin ka eiren ap The patrs hmon.
O termo ca,rij, kharis aparece com muita frequencia nos escritos de Paulo. Fala do
favor gratuito imerecido da parte de Deus, para com os homens pecaminosos. O ca,rij, kharis,
pode ser tambm: atratividade, (ver Jo 1: 14; At 13: 43; Rom 5: 2; I Co 16: 3; Hb 10: 29),
gratido (I Tim 1: 12; 2 Pe 3: 18), Ela tem vrios sentidos na bblia, Deus o Deus de toda graa
(1 Pe 5: 10). Agora, a construo ca,rij kai. eivrh,nh, kharis humin ka eiren so comuns
nas saudaes de Paulo, ao que tudo indica, e at citado pelos eruditos, provavelmente unem os
modos grego e hebraico de saudar.
O que eu posso garantir nesta construo ca,rij kai. eivrh,nh, kharis humin ka
eiren que uma saudao meramente crist em sua natureza. Em seguinda encontramos o
substantivo eivrh,nh, eiren que basicamente indica paz. O termo grego no pode ser
entendido como uma mera tranqilidade, mais a renovao do favor para com Deus sendo
associado a grande reconciliao efetuada por Cristo Jesus.
Embora os substantivos grego ca,rij eivrh,nh, kharis eiren esteja basicamente
distinto um do outro, o apstolo frequentemente o correlacionam em suas saudaes um para com
outro. Em alguns textos encontraremos uma invocao de bnos so aqueles a quem se dirigia
as cartas (2 Co 1: 2; Fp 1: 2; Fm 3).
40
qew/|
The
Deus
VIhsou/
Iss
Jesus
Cristou/
Khrist
Cristo
peri.
per
acerca de
pa,ntwn
Pantn
Todos
u`mw/n
humn
vocs
o[ti
h`
H
A
evn
Em
pi,stij
pstis
f
mou
um
de min
di
atravs de
hot
porque
u`mw/n
humn
de vocs
o[lw|
hol
dia.
katagge,lletai
katanglletai
est sendo proclamada
tw/|
to
ko,smw|
kosm
41
Em [o]
todo
mundo.
42
TRADUO ARC:
V.: 9 Porque Deus, a quem sirvo em meu esprito, no evangelho de seu Filho, me testemunha
de como incessantemente fao meno de vs,
TRADUO EXEGTICA:
V.: 9 Testemunha, pois, de min [o] Deus (Deus minha testemunha) a Quem eu sirvo (presto
adorao) em [o] esprito de min (sirvo em [o] meu esprito), sirvo de todo corao em [a] boa
nova ([o] evangelho) d[o] Filho Seu (Seu Filho) como (quo) constantemente de vs meno
(sempre [quo] me lembro de vs).
o`
h
O
qeo,j(
Thes
Deus
w-|
h
a Quem
latreu,w evn
letreu
en
sirvo
em [o]
tw/|
T
O
pneu,mati,
mou
evn
pneumati
mu
en
esprito
de min
m [o]
tw/|
T
O
euvaggeli,w|
eungeli
evangelho
auvtou/(
Aut
De si
w`j
h
como
mnei,an
u`mw/n
tou/ ui`ou/
tu hui
d[o] Filho
avdialei,ptwj
adialeipts
constantemente
poiou/mai
43
mneian
Meno
humn
de vocs
poioumai
eu fao
44
TRADUO ARC:
V.: 10 pedindo sempre em minhas oraes que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me
oferea boa ocasio de ir ter convosco.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 10 sempre pedindo (suplicando) sobre as minhas oraes (em [as]minhas oraes), se afinal
ou de alguma maneira (De alguma forma), terei sucesso (eu serei prospero) (consiga com xito),
em [a] (pela a) Vontade d[o] Deus (de Deus), ir at vocs, ir [para com) vs (ir para convosco).
deo,menoj
deomnos
suplicando
ei;
ei
se
pwj
h;dh
ps
d
de alguma maneira agora
pote.
euvodwqh,somai
Pot
euodthssomai
em
Afinal eu serei prospero
em
qelh,mati
Thelmati
Vontade
tou/
tu
d[o]
qeou/
The
Deus
evlqei/n
Elthen
Ir
pro.j
prs
para [com]
u`ma/j
hums
vs.
evn
t
a
45
tw/|
46
TRADUO ARC:
V.: 11 Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais
confortados,
TRADUO EXEGTICA:
V.: 11 Eu estou ansiando (desejando [sobre]), pois, ver-vos, a fim de que (com a finalidade de)
algum dom (presente) espiritual compartilhe (comunique) a vocs (vos confirme alguma ddiva)
para [dentro de] ser[des] fortalecidos vs (vs sedes firmados).
eivj
to
para dentro de
to. sthricqh/nai
u`ma/j(
strikthnai
hums
o
ser[des] fortalecidos vs.
I. Porque desejo ver-vos...
Gr. evpipoqw/ ga.r ivdei/n u`ma/j(
Epipoth gr iden hums.
O termo desejo ele bem citado ao longo da Bblia. Neste caso em foco encontramos o
termo grego evpipoqw/, epipoth conjugado de evpipoqe,w, epipoth com um amplo
sentido de aspirar desejar por, aqui, o verbo acompanha uma preposio evpi, epi, neste caso
mostrando a direo de tal anseio.
Observe que as tradues em nossa anlise aqui se diferem por causa da amplitude tanto
do verbo, como da preposio grega acompanhada, veja;
Porque muito desejo ver-vos... (ARA);
Porque desejo ver-vos... (ARC);
47
48
TRADUO ARC:
V.: 12 isto , para que juntamente convosco eu seja consolado pela f mtua, tanto vossa como
minha
TRADUO EXEGTICA:
V.: 12 Porm, isto, (e isto) se convocado (chamado) ao lado junto (compartilhar
encorajamento) em (entre) vs por meio de (atravs de) a [em] f de uns aos outros (mediante a
f [que existe] em voc) tanto de vs como [tambm] de min.
evn u`mi/n
Em hums
Em vs
dia.
di
por meio de
evn
En
Em [o]
avllh,loij
alllois
uns aos outros
u`mw/n
Humn
De vs
te
te
ka
tanto e
kai.
th/j
ts
a
pi,stewj
pistes
f,
evmou/
em
de min.
encorajar juntamente ou encorajar mutuamente. Como alguns eruditos colocam: Eu, junto
com vocs, cristos de Roma.
Vejamos como as tradues em nosso estudo trazem a fraseologia:
isto , para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermdio da f
mtua, vossa e minha. (ARA);
isto , para que juntamente convosco eu seja consolado pela f mtua, tanto vossa como minha.
(ARC);
Isto , para que eu e vocs sejamos mutuamente encorajados pela f (NVI);
Isto , para que juntamente convosco eu seja consolado pela f mtua, assim vossa como minha
(ECA);
quero dizer, para que eu e vs sejamos mutuamente encorajados (KJA).
Como o leitor observou, as mudanas se deram pelas variedades opes dos termos gregos.
Contudo, neste versculo podemos destacar as seguintes definies:
a) Neste versculo encontraremos a delicadeza no sentimento de Paulo indicado pela voz
passiva (aquela onde o sujeito sofre a ao);
b) Paulo no permitiu que os cristos em Roma pensassem que a sua estadia entre eles
resultasse apenas em benefcios espirituais de um lado s, isto , Paulo no precisaria de
nenhum crescimento, encorajamento mais, somente os crentes de l;
c) Devemos considerar a importante fraseologia do versculo: de igual modo nos
confortemos;
d) O termo usado por Paulo encorajemos mostra que tal ao seria mtua;
e) Outro fator predominante no versculo o instrumento pela qual se daria tal
encorajamento, a f. Quer um instrumento mais eficaz do que este?
Neste versculo concluimos que Paulo espera tanto receber como dar ajuda durante
sua planejada visita a Roma descrita aqui, neste versculo em foco.
50
TRADUO ARC:
V.: 13 No quero, porm, irmos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas at
agora tenho sido impedido) para tambm ter entre vs algum fruto, como tambm entre os demais
gentios.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 13 Porm, no desejo (quero) [que] vs desconhecer[des] (no conhecer[des]) irmos, que
muitas vezes (por diversas vezes) coloquei antes (me propus) ir para convosco (ir ter com vs, e,
(porm), e fui impedido at o agora (neste tempo ou at o presente momento), a fim de que (para
que) algum fruto tenha [exista] entre vs (em [o]), assim como tambm (tenho alcanado) entre
as naes (gentios)
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 13 ouv
qe,lw
de. u`ma/j
avgnoei/n(
U
thl
d
hums
Agnoen
No
desejo pois, vs
Desconhecer[des]
avdelfoi,( o[ti
adelpho
hoti
irmos
que
evlqei/n
elthenprs
ir
polla,kij
proeqe,mhn
pollkis
Proethmn
muitas vezes Coloquei antes
pro.j
para com
u`ma/j(
Hums
ka
Vs
kai.
e
evkwlu,qhn
a;cri
tou/
deu/ro(
eklytn
akhri
T
deuro
fui impedido at que
O
agora (tempo)
i[na
hina
a fim de que
scw/
Skh
Tenha
kaqw.j
tina.
tina
algum
kai.
kai
e
karpo.n
karpon
fruto
evn
em
em [o]vs
u`mi/n
humn
loipoi/j
51
e;qnesin
kaths
ka
Assim como
em
e
Tos
em [o] As
loipois
ethnssin.
demais
naes.
I. No quero, porm, irmos, que ignoreis...
Gr. ouv qe,lw de. u`ma/j avgnoei/n(
U thl dhums Agnoen.
Neste versculo uma das expresses mais favoritas do apstolo: No quero, porm,
irmos, que ignoreis isto , "Quero que saibais". O termo utilizado pelo apstolo
avgnoei/n( agnoen infinitivo de avgnoe,w( agnoe que traz a ideia de ignorar
desconhecer no poder entender. Com juno da partcula negativa temos: no conhecer[des]
ou desconhecer[des]. Neste ngulo, as tradues em estudo se ampliam, vejam;
Porque no quero, irmos, que ignoreis que... (ARA);
No quero, porm, irmos, que ignoreis... (ARC);
quero que vocs saibam, irmos... (NVI);
No quero, porm, irmos, que ignoreis... (ECA);
E no desejo, irmos, que desconheais... (KJA).
Observem que esta variao est contida na amplitude dos termos.
O apstolo deixa claro neste versculo o desejo que tinha de ir ter com aqueles irmos,
porm, tinha sido impedido. O termo traduzido para impedido evkwlu,qhn( eklythn
este por sua vez carrega traz trs ideais bsicas de: impedir obstar e proibir.
II. ...muitas vezes propus ir ter convosco...
Gr. proeqe,mhn evlqei/n pro.j u`ma/j(
Proethmn elthen prs hums .
Alm destes agrupamentos exegticos, neste versculo pode extrair algumas informaes bsicas:
a) Aqui encontramos um destaque do apstolo na importncia d informao da qual seria
transmitida;
b) Tais informaes tambm aumentava o anelo dos crentes em Roma considerando estas
informaes;
c) A base desta informao diz respeito a ida do apstolo em visita aquele irmos da igreja
em Roma;
d) Estas solicitaes de Paulo se abrange nos versculos 10 e 11;
e) No versculo em foco no vamos encontrar apenas o desejo do apstolo e acompanhado da
orao para que fosse a Roma, mais agora encontramos um propsito;
f) O apstolo diz que foi impedido, ele mesmo no diz que impedimentos foram estes e nem
convm aqui especular, seria intil e desnecessrio. Neste mesmo livro (15: 22),
novamente o apstolo cita estes impedimentos, porm, sem mais detalhes, o apstolo no
esclarece.
52
g) Mais uma vez o apstolo expressa sua humildade quando temos a frase: algum fruto entre
vs, a idia expressa aqui, que o apstolo colheria frutos (resultado dos crentes em
Roma) e no somente produzir (resultado de Paulo), mais encontramos a participao de
ambos.
TRADUO ARC:
V.: 14 Eu sou devedor tanto a gregos como a brbaros, tanto a sbios como a ignorantes.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 14 A gregos tanto quanto a brbaros (tenho uma obrigao), a sbios tanto quanto a incultos
(tenho uma obrigao), devedor sou (sou devedor).
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 14 {Ellhsi,n te
kai.
barba,roij(
Hellssin
te
ka
brbaros
A gregos
tanto e (quanto) a Brbaros
sofoi/j
Sophoois
A sbios
avnoh,toij
Anotois
Ignorantes
te
te
tanto
kai.
ka
e (quanto)
ovfeile,thj
opheilts
devedor
eivmi,(
eim
sou eu.
I. Eu sou devedor...
Gr. ovfeile,thj eivmi,(
Opheilts eim.
O versculo inteiro gira em torno deste termo. Neste caso temos o substantivo
ovfeile,thj, opheilts contendo todas as combinaes aparece sete vezes no NT. Este
substantivo carrega amplo sentido, tanto literal, como figura e basicamente indica devedor, mais
no poder ser entendido aqui com o sentido de moeda, dinheiro. Por exemplo em (Mt 18: 24) ele
aparece com sentido de dvida financeira.
J nestes textos (Rm 1: 14; 8: 12; 15: 27; Gl 5: 3) o substantivo ovfeile,thj, opheilts
Carrega o sentido de algum que tem alguma obrigao ou compromisso.
A maioria dos comentaristas e eruditos apontam esta dvida de Paulo como uma
obrigao sob a qual o apstolo fora colocado por Deus, qual seria? No seria em pregar o
evangelho em todo mundo? Para esta veracidade ver o texto de (1 Co 9: 16, 17), sendo assim,
gregos, brbaros, sbios e incultos seria uma representao de Paulo de toda a humanidade, isto
, Paulo no estaria associando os crentes de Roma a nenhuma destas nomenclaturas.
Como se chega a tal concluso?
Pela observao lgica entre os versculos 13 e 14 e tambm nas frases interligadas do
apstolo, tais como: o seu amplo desejo de ir a Roma, participar da produo de frutos ali, etc.
53
portanto, este dvida de Paulo uma mera figura, isto , ele tem uma obrigao de pregar o
evangelho a todos.
TRADUO ARC:
V.: 15 E assim, quanto est em mim, estou pronto para tambm vos anunciar o evangelho, a vs
que estais em Roma
TRADUO EXEGTICA:
V.: 15 Assim (desta maneira) quanto a min estou pronto, tambm a vs (os que estais [dentro de]
Roma), vs que estais em Roma anunciar o evangelho (pregar as boas novas).
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 15 ou[twj
to.
katV
evme.
Huts
to
kat
em
Assim
o
por
min
pro,qumon
Prothymon
Pronto
toi/j
Tos
Os
kai.
u`mi/n
ka
humn
e (tambm) a vs
evn ~Rw,mh| euvaggeli,sasqai
em
Rm
euangelissasthai
em [a] Roma
anunciar o evangelho.
I. ...para tambm vos anunciar o evangelho...
Gr. u`mi/n, euvaggeli,sasqai(
Humn euangelissasthai.
A construo em grego grande debatida entre os eruditos, porm, a meu ver no se faz
necessrio citar-la. Contudo, importante destacar alguns pontos predominantes no versculo.
Dois termos gregos diferentes so traduzidos por pronto em algumas verses da Bblia
que estamos analisando. Um deles o termo pro,qumon, prothymon o qual basicamente
significa "preparado", como vamos encontrar uma apario no caso de (At 21:13) "Pois estou
pronto
[...] at para morrer em Jerusalm pelo nome do Senhor Jesus". O outro, usado em neste texto
em foco , quer dizer "ansioso, desejoso". Apesar de estar preparado, Paulo no estava
desejoso de morrer. No entanto, sentia-se ansioso por visitar Roma, a fim de ministrar para os
cristos daquela cidade.
O que podemos concluir aqui que esta experincia no era a de uma expectativa de um
turista, mas de um homem que desejava ganhar almas para Cristo. Depois de ler essas cinco
54
evidncias da preocupao de Paulo pelos santos em Roma, esses cristos s poderiam dar graas
a Deus pelo apstolo e por seu desejo de visit-los e de ministrar-lhes.
TRADUO ARC:
V.: 16 Porque no me envergonho do evangelho de Cristo, pois o poder de Deus para salvao
de todo aquele que cr, primeiro do judeu e tambm do grego.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 16 No, pois, envergonho-me (no me envergonho) d[o] evangelho (boa-nova), poder, pois,
de Deus (pois poder d[o] Deus) para [dentro de] a salvao (para [o] escape) de todo aquele
que cr, a [ao] judeu (tanto) primeiramente, e a [ao] grego (quanto).
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 16 Ouv
ga.r
evpaiscu,nomai
U
gar
epaiskhynomai
No,
pois,
envergonho-me
to.
t
O
euvagge,lion(
euanglion
evangelho,
ga.r
Gr
Pois,
qeou/
Theu
Deus
swthri,an panti.
Stran
pant
Salvao
todos
du,namij
dynamis
poder,
evstin
eivj
estin
eis
pisteu,onti(
Pisteonti
Que cr
VIoudai,w|
Iuda
te
A judeu
a
prw/ton
Prton
Primeiro
kai.
ka
e (quanto)
te
{Ellhni
Hellni
a grego.
I. Porque no me envergonho do evangelho de Cristo...
Gr. Ouv ga.r evpaiscu,nomai to. euvagge,lion(
U gar epaiskhynomai t euanglion .
55
56
Sem dvida esta a parte do versculo mais debatida. Tudo est em torno do termo
prw/ton, prton que basicamente indica trs formas distintas:
a) Refere-se a primeiro como mais cedo: (Mt 12: 45; Mc 12: 20; Ap 1: 17), neste caso,
prw/ton, prton mostra o que chegou primeiro;
b) Refere-se a primeiro com o sentido de mais importantes, geralmente especialmente (At
25: 2; 1 Co 15: 3; Ef 6: 2);
c) Refere-se a primeiro com o sentido de anterior ou at mais antigo (Hb 9: 2; 1 Tm 1: 15),
tambm acima de tudo (At 3: 26; Rm 2: 9).
Pra os leitores observarem a complicao da amplitude do termo. Para uma opinio do
termo vejamos o que disse Warren Wiersbe em seu conciso comentrio expositivo, na seo
de Romanos:
No se tratava de uma mensagem exclusiva apenas para judeus ou para gentios; era
para todas as pessoas, pois todas as pessoas precisam ser salvas. "Ide por todo o mundo e
pregai o evangelho a toda criatura" - essa foi a comisso dada por Cristo (Mc 16:15).A
expresso "primeiro do judeu" no d a entender que o judeu Melhor que o gentio,pois no
h diferena alguma entre um e outro, nem na conde-nao e nem na salvao (Rm 2:6-11;
10:9-13). O evangelho foi transmitido "primeiro ao judeu" no ministrio de Jesus Cristo (Mt
10:5-7)e dos apstolos (At 3:26). Como maravilhoso ter uma mensagem de poder, apropriada
para ser levada a todas as pessoas! Deus no pede que as pessoas se comportem bem a fim de
ser salvas, mas sim que creiam. a f em Cristo que salva o pecador. A vida eterna em Cristo
a nica ddiva perfeita para todas as pessoas, quaisquer que sejam suas necessidades ou sua
situao na vida. (pag. 681).
Outro erudito que opinou no versculo foi Jonh Murray em seu amplo comentrio de
Romanos.
Um vez que Paulo era apstolo dos gentios e que a igreja de Roma era
Constituda predominantemente de gentios (v. 13), muito significativo
Que ele tenha dado a entender, de maneira to clara a prioridade do Judeu. (pag. 57)
Neste caso especfico, prefiro olhar mais cuidadosamente para a construo que Paulo
entregou VIoudai,w| te prw/ton kai. {Ellhni Iuda te prton ka Hellni prefiro
olhar para que primeiro no esteja dizendo de importncia, ou que os judeus sejam melhores, ou
que talvez se deva evangelizar primeiro os judeus, no, por outro lado, isto no significa que
devamos esquea de evangelizar os judeus, mais tanto o judeus quanto o gentio dever ser
evangelizado, o mesmo sentido aparece em (At 1: 8).
57
TRADUO ARC:
V.: 17 Porque nele se descobre a justia de Deus de f em f, como est escrito: Mas o justo
viver da f.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 17 Justia, pois, (pois em [a] justia) de Deus em ele (nEle) se descortina (se revela), de
[dentro de) f para [dentro de] f (de f em f), assim como tendo sido escrito (assim est
escrito), o justo d[a] f viver (o justo viver tendo como base a f).
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 17 dikaiosu,nh
ga.r
qeou/
Dikaiosyn
gr
Th
Justia
pois,
Deus
evn
Em
Em
auvtw/|
aut
ele
avpokalu,ptetai
apkaypttai
se descortina
evk
Ek
De [dentro de]
pi,stewj
pistes
f
kaqw.j
Kaths
Assim como
ge,graptai\
ggraptai
tendo sido escrito
di,kaioj
Dikaios
Justo
evk
ek
de [dentro de]
eivj
eis
para [dentro de]
pi,stewj
pistes
f
h
o,
pi,stin(
pstin,
f
o`
de.
d
porm,
zh,setai
dzsstai
viver
O tema comum ao longo desta carta, pois, o termo "justia" (e suas respectivas variaes
como justo, justificao e justificado) aparece mais de 60vezes nesta carta.
A justia de Deus revelada no evangelho, pois, pela morte de Cristo, Deus revelou sua
justia ao punir o pecado e, na ressurreio de Cristo, revelou sua justia ao oferecer a salvao
ao pecador que crer.
Para uma ampla associao dos termos cognatos de dikaiosu,nh, dikaiossyn e
tambm no ficar repetindo ao longo da epstola colocaremos suas associaes neste versculo a
qual servir para as aparies do termo, segue abaixo um exposio de termos ligados a justia de
Deus.
ETIMOLOGIAS DE ALGUNS TERMOS DO CONTEXTO
Juzo
Este termo poder ser aplicado em diversos ngulos. um dos principais termos ligados ao
sistema escatolgico. Tambm, no devo deixar de salientar, que est amplamente ligado ao
campo jurdico, teolgicos, lingsticos, que carregam uma grande amplitude.
Este verbo grego em foco envolvendo todas as conjugaes aparece mais de 30 vezes em todo o
NT. Ele carrega uma amplitude de significados, por exemplo: pode ter o sentido de: separar,
distinguir, sendo assim, com sentido de selecionar, juzo, tambm pode observar o sentido de
seleo (ver At 24: 25; Hb 6: 2). Ainda mais um sentido dele pode ser acrescentado, como o de
julgar ou at mesmo observar (1 Co 11: 13).
Uma grande realidade do verbo krin de sentido de peculiar do termo juzo mesmo
interpretar, sendo assim, um juzo no precisar de interpretao? As verdades espirituais
daqueles que possuem o Esprito Santo no precisar de interpretao? (1 Co 2: 13).
a) kri/siv - krissis
Aqui j temos um substantivo, procedente do mesmo radical j alistado e basicamente significa
juzo ou julgamento. Agora, importante salientar que s vezes o termo indicar dependendo
do contexto, sentena ou at mesmo ato condenatrio (Mt 23: 33; Jo 5: 24).
Observe que ARA traduz (Jo 3: 17) o substantivo em foco como julgamento, j KJA
como condenar. Na realidade todos os termos provenientes do radical sempre empregam
sentidos jurdicos rigorosamente, sempre ato sentencial. Portanto, o termo ser passivo de
mudanas tradutolgicas dependendo do contexto (Jo 8: 10; Rom 8: 34).
O termo em latim
O termo proveniente do latim e usado na vulgata iudicio, aparece pelo menos 88 vezes na
vulgata. Pelas dificuldades de lnguas clssicas entre o i e o j, no dicionrio de latim, do
ministrio da educao, temos judicio, com J em vez de iudicio, com I. De judicio
deu origem ao termo judicial.
O termo judicio tem correlao com o mesmo radical, que o substantivo judicium,
empregado em latim como termo tcnico e tendo alguns sentidos, veja:
a) SENTIDO PRPRIO: (muito comum em lngua latina)
Neste particular, judicio tem o sentido como uma ao de julgar ou um ofcio de um juiz;
b) SENTIDO AMPLO:
Neste mbito, o termo judicium, encabea o sentido de ao judicial ou at mesmo um
processo de investigao judicial;
c) SENTIDO FIGURADO:
Com muitos termos latinos, grego, hebraico e em lngua portuguesa, tem sua conotao figurativa
como juzo ou opinio (por este motivo que s vezes as opinies se divergem consideravelmente)
ou at mesmo parecer. Tambm em sentido figurado o termo juzo se aplica faculdade de
julgar, a razo e a inteligncia.
De uma forma ou de outra, o substantivo judicium, sempre est associado ao ato
judicial.
60
Tribunal
Dos termos no contexto estudado, em minha opinio este um dos mais amplos.
O termo em sentido jurdico
De acordo com o Dr. Felipe, o termo tribunal indica: conjunto de magistrados que constituem
em rgo judicirio. Em contra partida, o Dr. Leib, apresenta uma casa onde se processam
diversos assuntos, e se resolvam as causas.
O termo em latim
Dois termos latinos principalmente onde aparecem em vulgata latina. Devo destacar dois que so
utilizados para a lngua portuguesa, so eles:
a) judicium
b) tribunal
O primeiro alistado acima intercalado com juzo, estudado anteriormente. J o segundo,
envolvendo todos os seus co-relacionados, aparece mais de 15 vezes na vulgata latina.
a) SENTIDO PRIMITIVO:
O substantivo em foco, tinha como sentido de um tribuno (orador de assembleias polticas) que se
sentavam, a partir da, passou a designar local de assentos de magistrados ou juzes. Ento, o
termo indica que ser sentado algum (juiz) para resolver um assunto qualquer.
O termo em [o] AT
Em a lngua hebraica temos um termo que aparece com certa frequncia no AT.
a) aseKi- Kisse
este substantivos hebraico um dos que mais aparece em [o] AT, contudo, na maioria das vezes
traduzido por trono (Dt 17: 18; 1 Re 1: 46; 2 Re 10: 30; 2 Cr 6: 10; ET 1: 2). Este termo em
hebraico indica basicamente cadeira ou assento de honra ou at mesmo trono. Sendo assim,
na idia do termo em foco, tribunal seria um assento de honra.
b) !j'l.v'i- Shaletan
J este substantivo aparece como menos freqncia em o AT do que primeiro alistado acima.
Contudo traz mais uma ideia de domnio, soberania (Dn 4: 23; 6: 27). Sendo assim, na ideia do
termo hebraico em foco, tribunal soberania ou domnio. Devemos prestar ateno que
depende de sua traduo, em cada contexto enunciado.
O termo em [o] NT
61
No NT a primeira ocorrncia do termo tribunal em ARC se dar em Mateus 27: 19. J em ARA
se dar em Mateus 5: 22. Nestas duas ocorrncias KJA traduz ambas as passagens tambm como
tribunal. Das 13 ocorrncias do substantivo em foco em ARA, encontramos pelo menos trs
termos gregos distintos, veja;
a) Sune/drion - syndrion
Observe que em ARA traduz este substantivo como tribunal. Aqui o termo sindrio, isto ; o
auto conselho ou o mais elevado corpo de governo, julgamento nativo na Judia. Sendo assim,
traz uma ideia de relao ou co-relao com questes judiciais. De acordo com a Bblia, o
sindrio tinha poder para resolver questes pendentes (At 5: 31-36).
b) bh=ma bma
Inicialmente, este substantivo indicava apenas um passo ou uma passada (At 7: 5). Mais
encontramos em dez ocasies aproximadas, o terma bma[tos] indica uma relao ao tribunal
de julgamento (At 18: 16, 17 Rom 14: 10; 25: 17). Ainda outros termos poderiam ser traduzidos
por tribunal. No tribunal encontramos as casas de audincia judiciais. No tribunal o local onde
uma pessoa julgada.
Sentena
Este substantivo aparece muito mais em ARA do que em ARC, j que ambas as tradues se
intercalam em sua traduo.
De acordo com o Dr. Leib, principalmente a sentena condenatria a questo que decide
a questo fundamental de uma determinada causa. J o Dr. Donaldo, define o substantivo como
uma deciso que o juiz ou tribunal profere sobre a quem for direcionada.
Basicamente, encerra o pensamento moral ou da opinio judiciosa.
Gr. Krissis ------------juzo sentena condenao
Em jurisprudncia escatolgica, haver diversas sentenas que sero pronunciadas pelo Supremo
Juiz, Jesus Cristo. Estes acontecimentos acompanharo ao longo do estudo.
Condenao
J este substantivo aparece com mais freqncia na verso ARC mais de 20 vezes. De acordo
com o Dr. Leib, condenao seria a setena que condena o ru. A condenao seria o ato ou
efeito de julgar. Sendo assim, existem basicamente duas formas de sentena, a condenatria a
absolutria, em escatologia, a sentena condenatria sero para aqueles, que;
a) Os que amarem as trevas (Jo 3: 15-19);
b) Os que no crerem em Jesus como Salvador (Jo 5: 24);
c) Para os praticantes de ofensas (Rom 5: 16);
d) Participantes da ceia indignos (1 Co 11: 23).
62
63
ouvranou/ evpi.
uran
ep
passan
cu
sobre
toda
avse,beian
Assbeian
Impiedade
kai. avdiki,an
avnqrw,pwn
adikan
anthrps
injustia
[os] homens
ka
e
tw/n
Tn
Os
th.n
tn
a
evn
En
En
avdiki,a|
adika
injustia
pa/san
avlh,qeian
altheian
verdade
kateco,ntwn(
katekhontn
que vai descendo
I. Porque do cu se manifesta...
Gr. VApokalu,ptetai ga.r ouvranou/(
Apokalypttai gr uran.
Todos os comentaristas apontam esta seo para o assunto de Paulo, isto , a
universalidade do pecado. Evidentemente que at o 3: 20 abordaremos este tema totais
profundidade. Fica claro aqui que todos, judeu e grego so culpados e tornam-nos sujeitos a ira.
64
fanero,n evstin
phaneron
estin
manifesto
evn
Em
En
auvtoi/j\
autos
eles
o`
h
o
qeo.j
Thes
Deus
ga.r
Gar
Pois,
auvtoi/j
autos
lhes
evfane,rwsen
ephanerssen
ele manifestou
I. porquanto o que de Deus...
Gr. dio,ti to. gnwsto.n tou/ qeou/(
Diti t gnston tu The.
O entendimento da construo est na conjuno em foco dio,ti, diti ela sempre indica
uma relao causal com aquilo que antecede, neste caso o versculo 19. Sendo assim, o versculo
19 ser uma causa e o versculo 20 um efeito.
Neste particular, os homens mudaram ladeira abaixo a verdade pela impiedade, injustia
aqui est a explicao de como os homens deixaram a verdade suprimindo pela impiedade?
Simplesmente porque Deus se manifestou e eles deram ouvidos a impiedade. Como os homens
poderiam conhecer este manifesto? Basicamente pela obras da criao.
Observe que o termo fanero,n, phaneron indica visvel, claro de ser visto. E
tambm mostra que o prprio Deus se manifestou.
66
TRADUO ARC:
V.: 20 Porque as suas coisas invisveis, desde a criao do mundo, tanto o seu eterno poder como
a sua divindade, se entendem e claramente se vem pelas coisas que esto criadas, para que eles
fiquem inescusveis;
TRADUO EXEGTICA:
V.: 20 As (coisas), pois, invisveis (no-visvel) de si (dEle) desde [a] criao d[o] mundo(desde
que o mundo fora criado), com as coisas trabalhadas foram percebidas claramente (so vista
claramente pelas obras feitas), tanto o eterno poder de si (eterno poder dEle) e (quanto) a
divindade sua (quanto a sua divindade) para (a fim de) o existir (eles) sem defesa (ele ficaram
sem desculpas).
kti,sewj
ko,smou
ktsses
ksmu
criao
d[o] mundo
toi/j
tois
com [as]
poih,masin
Poimassin
Coisas trabalhadas
noou,mena
kaqora/tai(
noumena
kathrtai
percebidas vistas claramente
h[
H
O
te
te
tanto
avi<dioj
adios
eterno
kai.
Ka
E (quanto)
qeio,thj(
theits
divindade
eivj
eis
para (dentro de)
ei=nai
Einai
Existir [em]
auvtou/
aut
de sim
du,namij
dynamis
poder
to.
t
o
auvtou.j avnapologh,touj(
auts
anapologts
Eles
sem desculpas
68
TRADUO ARC:
V.: 21 porquanto, tendo conhecido a Deus, no o glorificaram como Deus, nem lhe deram
graas; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu corao insensato se obscureceu.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 21 portanto tendo conhecido o [a] Deus no como [o] Deus glorificaram nem [ao menos]
agradeceram bem (no agradeceram a Deus), pelo contrrio se tornaram fteis (vos)em seus
arrazoados (em [suas] cogitaes), com isto (ficaram) envolto em treva (entenebrecidos).
ouvc
ukh
no
w`j
qeo.n
hes
Theon
assim como Deus
evdo,xasan
Edoksassan
Eles glorificaram
ou
avllV
All
Pelo contrrio
evmataiw,qhsan
emataithssan
em
foram feitos vos em [o]
dialogismoi/j
Dialogismois
Cogitaes
auvtw/n
autn
deles
evskoti,sqh
Escotsth
Foi entenebrecido
auvtw/n
h'
huvcari,sthsan(
ukharstssan
agradeceram bem
h
o
kai.
ka
e
h`
avsu,netoj
assynetos
sem entedimento
kardi,a
69
evn
tois
os
toi/j
autn
Deles
kardia
corao.
70
TRADUO ARC:
V.: 22 Dizendo-se sbios, tornaram-se loucos.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 22 Inculcando-se [como] (dizendo-se) sbios se tornaram (fizeram) loucos (estultos).
I. Dizendo-se sbios...
Gr. fa,skontej ei=nai
Phaskontes einai.
Fica mais do evidente neste parmetro eles dizendo sbios onde encontramos o termo
grego fa,skontej, phaskontes que traz a idia bsica de dizer asseverar e clamar
encontramos que os seres humanos tinham conhecimento de Deus, mas se recusaram a conhecer a
Deus e a honr-lo. Em vez de estes mesmos serem gratos por tudo o que Deus havia lhes dado, os
homens muitas vezes recusaram-se a lhe dar graas ou a glria que lhe era devida.
Vamos encontrar nas pginas da Bblia que os homens estavam dispostos a usar todas as
ddivas de Deus, mas no a adorar muito menos louvar a Deus por essas ddivas. O resultado foi
um raciocnio nulo e um corao obscurecido. O adorador transformou-se em filsofo, mas sua
sabedoria vazia e sem uno que s serviu para revelar as suas prprias insensatezes.
Vamos encontrar o apstolo Paulo que resumiu toda a histria da Grcia em uma s
declarao na qual considerada por muitos estudiosos como dramtica: "os tempos da
ignorncia" (At 17:30). 1 Corntios1: 18-31 pode ROMANOS 1 :18 - 3:20 ser uma leitura
bastante proveitosa a esta altura de nosso estudo.
O versculo em foco mostra claramente que os homens reivindicaram ser sbios mais na
realidade eram loucos.
71
TRADUO ARC:
V.: 23 E mudaram a glria do Deus incorruptvel em semelhana da imagem de homem
corruptvel, e de aves, e de quadrpedes, e de rpteis.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 23 E alteraram (fizeram mudanas)a glria do incorruptvel Deus (do Deus imortal) em [a]
semelhana de imagem (em imagem de semelhana) de homem corruptvel (de figura de homem
mortal)e (tambm)de pssaros (aves) e (tambm)de quadrpedes e (tambm) de repteis.
avfqa,rtou
aphtht
incorruptvel
o`moiw,mati
Homoimati
Semelhana
avnqrw,pou
Anthrp
Homem,
The
Deus
qeou/
en
Em [a]
evn
eivko,noj fqartou/
eikonos
phthart
de imagem de corruptvel
kai.
ka
e
kai. tetrapo,dwn
ka
tetrapodn
E
de quadrpedes
ka
e
peteinw/n
peteinn
de pssaros
kai. e`rpetw/n
hrptn.
de repteis
Ka llaksan tn doksan.
O verbo aqui traduzido por mudaram h;llaxan, llaksan conjugado de avlla,ssw ,
allass que indica mudar ou alterar, mais possvel mudar a glria de Deus? Claro que no,
mais aqui uma exortativa de Paulo pra dizer que estes aqui trocaram a glria como fonte de
adorao, isto , eles alteraram sua adorao por coisa corruptvel, isto, eles trocaram uma coisa
pela outra, este o sentido do termo grego. No texto do (Salmo 106: 20): "E assim trocaram a
glria de Deus pelo simulacro de um novilho que come erva" (referncia ao culto ao bezerro de
ouro). A apstolo Paulo deixa claro aqui que se trata de uma linguajem generalizada.
Vamos encontrar nas pginas da Bblia que o ser humano trocou a glria do Deus
verdadeiro por deuses substitutos que ele prprio havia feito: Colocou a vergonha no lugar da
glria,a corruptibilidade nolu-gar da incorruptibilidade, as mentirasno lugar daverdade.
73
TRADUO ARC:
V.: 24 Pelo que tambm Deus os entregou s concupiscncias do seu corao, imundcia, para
desonrarem o seu corpo entre si;
TRADUO EXEGTICA:
V.: 24 Em razo de que (por este motivo) deu junto a Deus (Deus os entregou) em [os] desejos
(apetites) dos coraes deles (de seu corao) e a [para dentro de] impureza (imundcia), para
desonrarem (a fim de desonrarem) os corpos dele em (entre) eles.
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 24 Dio.
pare,dwken
auvtou.j
Di
pardken
auts
Em razo que deu junto a
os
o`
H
O
qeo.j
Thes
Deus
evn
en
em
evpiqumi,aij
Epithymais
Desejos
tai/j
tas
os
tw/n
tn
dos
kardiw/n
kardin
coraes
auvtw/n
Autn
Deles
eivj
eis
para (dentro de)
avkaqarsi,an
akatharssan
impureza
tou/
T
De
avtima,zesqai
atimadzsthai
desonrados ser[em]
sw,mata
Smata
auvtw/n
autn
ta.
t
os
evn auvtoi/j\
en
autos.
74
Corpos
deles
em
eles.
O versculo comea com a conjuno Dio., Dio que indica o profundo sentido de por
este motivo, por motivo? Ora, os motivos descrito nos versculos 21-23
porquanto, tendo conhecimento de Deus, no o glorificaram como Deus, nem lhe deram
graas; antes, se tornaram nulos em seus prprios raciocnios, obscurecendo-se-lhes o corao
insensato. Inculcando-se por sbios, tornaram-se loucos e mudaram a glria do Deus
incorruptvel em semelhana da imagem de homem corruptvel, bem como de aves, quadrpedes
e rpteis.(ARA). Neste versculo encontramos os paradigmas da idolatria dos povos gentlicos
que culmina com a barbaridade da ltima parte do versculo 23 estes so os motivos alertados
pela conjuno grega Dio., Dio que indica os motivo das clausulas anteriores. Outro fator
predominante que devemos salientar a aplicabilidade do verbo grego pare,dwken,
pardken aoristo do indicativo (ao acabada tida como certa) conjugado de paradi,dwmi,
pardidmi com a forada preposio (para) tem amplo sentido de: entregar ao lado, dar ao
lado ou passar para alguns exegetas colocam o sentido de passar para lado judicial.
Mais como pode Deus entregar algum assim? Pela aplicao dos verbos grego em foco
logo perceberemos que tal retribuio imposta em pare,dwken, pardken tem sua
fundamentao no pecado praticado antecedente e claramente descrito pelo apstolo nos
versculos 21-23. Tal retribuio pertence a justia de Deus contra o pecado. Neste caso, a
retribuio seria entregar tais pessoas imundcia (v. 28).
II. ...s concupiscncias do seu corao...
Gr. tai/j evpiqumi,aij tw/n kardiw/n auvtw/n
Tas epithymais tn kardin.
Nesta altura as verses em estudo se dividem, vejamos:
...Deus entregou tais homens imundcia, pelas concupiscncias de seu prprio corao... (ARA);
...Deus os entregou s concupiscncias do seu corao, imundcia,... (ARC);
... Deus os entregou a impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos de seu corao... (NVI);
...Deus os entregou s concupiscncias do seu corao, imundcia... (ECA);
...Deus os entregou tais pessoas a impureza sexual, segundo as vontades pecaminosos de seu corao... (KJA).
tou/
tu
d[o]
qeou/
The
Deus
tw/| yeu,dei
t
pseudei
a
mentira
kai.
ka
e (junto)
evseba,sqhsan
kai.
evla,treusan
Essbasthssan
ka
elatreussan
Adoraram
e (junto)
serviram
th/|
T
A
kti,santa(
Ktssanta
Que criou
kti,sei
ktissei
criao
o[j
hos
qual
para.
Par
ton
em lugar de a
to.n
evstin
estin
76
euvloghto.j
eivj
Eulogts
eis
Bendito realmente para (dentro de)
aivw/naj(
Ainas
Sempre
tou.j
ts
o (todo)
avmh,n
amm
Amm.
I. mudaram a verdade de Deus em mentira...
Gr. o[j evstin euvloghto.j eivj tou.j aivw/naj
mtllaksan tn Altheian tu The .
Deus, e diz que o Criado bendito, uma respostas clara as clausulas anteriores. Nas fraseologias
anteriores a este momento no versculo, o apstolo menciona ampla desonra empregada pelos
homens , pois , agora temos uma reposta do apstolo.
Com o emprego de Paulo do termo euvloghto.j, eulogts na qual indica bendito fica
mais do que claro que toda desonra, tentativa de mudana da verdade de Deus, e outras mais, em
nada diminua a bendita pessoa de deus. O apstolo encerra o versculo com um amem no
seria uma resposta de adorao? Claro que sim!
TRADUO ARC:
V.: 26 Pelo que Deus os abandonou s paixes infames. Porque at as suas mulheres mudaram o
uso natural, no contrrio natureza.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 26 Por causa disto (em razo disto) deu junto a ele o Deus (para dentro de) paixes
(imoralidades) de desonra, as e, pois, [as] fmeas deles (suas mulheres)(pois at suas mulheres),
mudaram realmente (completamente)a de acordo (segundo) a maneira (forma) natural(a
atividade sexual natural)(e) em a lugar (indo contra a) d[a] natureza (indo contra a natureza).
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 26 Dia.
tou/to
pare,dwken
Di
tuto
pardken
Por causa de
isto,
deu junto a
auvtou.j
Autus
Eles
o`
h
o
qeo.j
Thes
Deus
pa,qh
Path
Paixes,
avtimi,aj(
atimas
hai
de desonras
as
ga.r
Gar
Pois,
qh,leiai
Thleiai
fmeas
meth,llaxan
Metllaksan
Mudaram realmente
crh/sin
eivj
eis
para (dentro de)
ai[
te
e
te
auvtw/n
autn
deles
tn
a
th.n fusikh.n
physikn
segundo a natureza
eivj
78
Khrssin
Forma de usar
th.n
tn
A
eis
em [a]
para.
par
em lugar de [a]
fu,sin(
pyssin
natureza.
I. Deus os abandonou s paixes infames...
Gr. pare,dwken auvtou.j o` qeo.j eivj pa,qh avtimi,aj
pardken autus h Thes eis Path atimas .
Mais uma vez encontramos o motivo pelo qual Deus entrega as naes gentlicas a esta
sentena judicial, observe no versculo 24 onde temos por isso, estudado anteriormente, pois,
encontramos no versculo 25 e agora no versculo 26 Deus abandonou termo utilizado por
Paulo pare,dwken, pardken com o profundo sentido de de junto a observe que as
verses em estudo ampliam os sentido variados, vejam;
...os entregou Deus a paixes infames... (ARA);
...os abandonou s paixes infames,... (ARC);
... Deus os entregou a paixes vergonhosas... (NVI);
...os abandonou s paixes infames ... (ECA);
...os abandonou s paixes vergonhosas,...... (KJA).
Tudo pela aplicao do verbo pare,dwken, pardken que tem este sentido de abandonar.
Aqui, pelo emprego do apstolo conclumos que este abandono descrito uma espcie de castigo
por causa da apostasia religiosa e promiscuidade sexual desenfreada dos gentios. aqui neste
versculo onde a forma contundente deste abandono revelada como maior intensidade.
Devemos observar a traduo acima de [as] verses os entregou Deus a paixes infames,
nisto, percebemos a forma vergonhosa de tais paixes.
II. ...at as suas mulheres mudaram...
Gr. ga.r qh,leiai auvtw/n meth,llaxan th.n fusikh.n
gar thleiai autn metllaksan tn physsikn.
Agora, Paulo coloca que as mulheres mudaram o termo usado por ele : qh,leiai,
thleiai no plural temos fmeas e no 27 ele usa a;rsenej, arssenes basicamente indica macho
ento, veja que a nfase dele recai sobre a sexualidade, ele no usa os termos mulher e homem
que indicam marido e mulher, mais usa isso pra mostrar a sexualidade desregulada.
A construo agora mais formal do apstolo, observe eu nas clausulas anteriores ele tinha
citado sobre a imundcia, paixes infames, agora ele torna mais formal em apontar qual seria
estas imundcias. Observe que ele utiliza o termo no qual em sua forma plural temos fmeas,
para descrever que trata de algo sexual ou ligada a relao sexual, assim sendo, estas fmeas
mudaram (o verbo grego poder ser traduzido por trocaram) o uso natural de suas relaes
ntimas por outro que contrrio a mtodo ou modo natural.
79
A aplicao dos termos gregos recai agora sobre a prtica do lesbianismo, j que, sexo
entre duas mulheres no seria uma modo natural que Paulo fala, mais pelo contrrio, seria um
infame, apontado por ele mesmo nas clausulas anteriores.
Por objetivos da obra no abordaremos o assunto com maior extenso.
TRADUO ARC:
V.: 27 E, semelhantemente, tambm os vares, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram
em sua sensualidade uns para com os outros, varo com varo, cometendo torpeza e recebendo
em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 27 E, semelhantemente (de igual modo) tambm os machos (homens) deixaram fora a
segundo a natureza da relao (sexual) natural (o uso da relao [sexual] conforme a natureza)
da fmea (da mulher), eles se inflamaram (abrasados) em [os] desejos (paixes) de si (deles) de
um para com outros (se abrasaram uns para com outros, (isto se deu) machos (homens) para
(dentro de) machos (homens), a obscenidade (indecncia, imoralidade) trabalhando abaixo
(praticando) [e] a recompensa em contrrio (punio) (pagamento, (por causa) do desvio (erros)
deles em ci mesmos recebendo de volta (recebendo o troco).
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 27 o`moi,wj
te
kai.
oi` a;rsenej
Homos
t
ka
ho arssenes
Semelhantemente
e
tambm
os
machos
avfe,ntej
th.n
Aphentes
tn
Eles deixaram fora a
fusikh.n
physsikn
segundo a natureza
crh/sin
Khrssin
Relao natural
qhlei,aj
Thleas
fmea,
th/j
ts
da
evxekau,qhsan
Eksekathssan
Eles se inflamaram
auvtw/n
Autn
en
em
eivj
eis
De si
a;rsenej
Arsenes
Machos
evn
en
em [o]
a;rsesin
arssessin
machos
th.n
tn
a
avschmosu,nhn
katergazo,menoi
Askhmosynn
katergazomenoi
ka
Obscenidade
trabalhando abaixo
e
kai.
th.n avntimisqi,an
Tn antimisthan
A
recompensa em contrrio
e;dei
th/j
tn
Do
pla,nhj
plans
erro
evn e`autoi/j
En
heautos
Em si mesmos
h]n
hn
que
edi
era necessrio
auvtw/n
autn
deles
avpolamba,nontej
apolambanontes
recebendo em troco
I. semelhantemente, tambm os vares, deixando...
Gr. o`moi,wj te kai. oi` a;rsenej avfe,ntej
homos tka ho arssenes.
Este versculo contendo seus variados termos ampliam o sentido da corrupo sexual, aqui
encontramos mais detalhes. Os especialistas apontam diversas situaes contidas no texto grego e
algumas fraseologia e clausulas so de suma importncia para nossa anlise, veja:
a) avfe,ntej th.n fusikh.n crh/sin th/j qhlei,aj, aphentes tn physsik khrssin
ts thleas (deixaram o contato natural da mulher). A aplicabilidade da sentena sugestiva,
j que o apstolo considera aqui deixaram... uso natural temos em primeiro avfe,ntej,
aphentes que indicas deixar esquecer. E assim sendo, suponho ento que tenha ou exista o
modo natural, j este no o natural, isto , sexo no casamento entre um homem e uma mulher
seria o modo natural, enquanto que homem com homem seria no natural. Neste particular,
devemos salientar o texto que ele mesmo trata do assunto (1 Co 7: 1-7). Neste texto
encontraremos com facilidades a constituio natural criada por Deus. A ofensa do
homossexualismo deixa claro no abandono natural de certas coisas;
b) a;rsenej evn a;rsesin th.n avschmosu,nhn katergazo,menoi, arssenes
em arssessin tn askhmosynn katergazmenoi (comentendo torpeza, homens com
homens). A torpeza era erigida pela inflamao derivado do termo grego evxekau,qhsan,
eksekauthssan como est na voz passiva (aquela que o sujeito recebe a ao verbal) indica:
foram inflamados ou se abrasaram, neste particular veja como as verses de estudo se
ampliam;
81
ton
o
e;cein
Ekhein
Ter
evpignw,sei(
epignssei
conhecimento [sobre],
evn
en
em [o]
pare,dwken
Pardken
Entregou ao lado de
qeo.j
Thes
Deus
to.n
qeo.n
Theon
Deus
auvtou.j
autus
deles
eivj
eis
para (dentro de)
o`
h
o
avdo,kimon
adokimon
rejeitado aps um teste
82
nou/n(
Nun
Mente
poiei/n
poiein
fabricar
ta.
mh.
T
m
As (coisas) no
kaqh,konta(
kathkonta
apropriadas
I. ...assim Deus os entregou...
Gr. pare,dwken auvtou.j o` qeo.j
Pardken autus h Thes.
Neste versculo temos diversos termo importante para nossa anlise. O primeiro
evdoki,masan, edokmassan
conjugado no aoristo do indicativo (ao acabada e tida
como certa) do verbo dokima,zw, dokmaz que fala profundamente de testar ou at mesmo
por prova exegeticamente chegamos a concluso que o verbo indicar que algum tomou uma
deciso aps uma experincia, sendo assim, testaram a Deus e depois se afastaram. O outro
termo na mesma linha avdo,kimon, adokimon aqui um adjetivo com o sentido de
rejeitado ou aquele que passou por um teste e fora reprovado, indica uma desqualificao.
Este jogo de palavra e termos aplicados por Paulo indica basicamente que se o homem se
arrependesse e buscasse ao Senhor; buscasse o seu conhecimento, mas aconteceu justamente o
contrrio, eles rejeitaram a Deus descaradamente, pelo fato de haver abandonado Deus, s restava
ao homem corromper-se cada vez mais, o que os termos evdoki,masan, edokmassan e
avdo,kimon, adokimon mostram.
Rejeitou at a presena de Deus em seu entendimento, conhecimento! Sendo assim, dessa
vez "Deus os entregou a uma disposio mental reprovvel" (ARA), entregou a um sentimento
perverso (ARC), Aos ardis de suas mentes depravadas (KJA), OS entregou ao um sentimento
pervertido (ECA), entregou a uma disposio mental reprovavel (NVI) (1 Co 9: 27; Hb 6: 8),
ou seja, a uma mente depravada, incapaz de discernir corretamente.
Tais homens haviam se entregado inteiramente ao pecado, e Paulo cita transgresses
especficas que continuams endo praticadas hoje. (ver Mc7:20-23; 1 Tm 1:9, 10e 2 Tm 3:2-5.)
83
TRADUO ARC:
V.: 29 estando cheios de toda iniqidade, prostituio, malcia, avareza, maldade; cheios de
inveja, homicdio, contenda, engano, malignidade;
TRADUO EXEGTICA:
V.: 29 Tendo ficado completo (estando cheios) em [com] toda injustia, maldade, avareza,
ruindade, cheios (repletos) [de] engano, [de] m disposio, e [de] murmuradores (detratores),
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 29 peplhrwme,nouj
pa,sh|
avdiki,a|
Peplrmens
pass
adika
Tendo ficado completo
[em] toda
injustia,
ponhri,a|
Ponra
Maldade,
pleonexi,a|
pleoneksa
avareza,
kaki,a|(
kaka
maldade
mestou.j
Mests
Repletos
fqo,nou
phthon
inveja,
fo,nou
phonu
assassinato,
e;ridoj
do,lou
Eridos
dol
Rivalidade, engano,
kakohqei,aj(
yiqurista,j
kakotheas
psithyrists
de m disposio murmuradores.
I. cheios de toda iniqidade...
Gr. peplhrwme,nouj pa,sh|
avdiki,a|
Peplrmens pass adika.
Este versculo pela ampliao do apstolo das citaes graves nestes homens importante
alistar as verses que estamos estudando pra quadro comparativo, veja;
cheios de toda injustia, malcia, avareza e maldade; possudos de inveja, homicdio, contenda,
dolo e malignidade; sendo difamadores (ARA);
84
estando cheios de toda iniqidade, prostituio, malcia, avareza, maldade; cheios de inveja,
homicdio, contenda, engano, malignidade (ARC);
tonan-se de toda a sorte de injustia, maldade, ganncia, e de depravao. Esto cheios de
inveja, homicdio, rivalidade, engano e malcia. So bisbilhoteiros (NVI);
esto cheio de toda iniqidade, prostituio, malcia, avareza, maldade, inveja, homicdio,
contenda, engano e malignidade (ECA);
Ento, tornaram-se cheios de toda espcie de injustia, maldade, ganncia e depravao. Esto
empaturrados de inveja, homicdio, rivalidade, engano e malcia. So bisbilhoteiros (KJA).
OBSERVE a variedades de opes pela amplitude dos termos grego empregado por Paulo.
Primeiro temos peplhrwme,nouj, peplrmens indica um estado completo o Dr. Valdir
Luz o entende como: tendo sido plenificado por causa da idia de encher. Ainda temos
pleonexi,a|, pleoneksa com amplo sentido de cobia, porm, no um mero desejo, mais
uma desejo inssassiavel de ter, mesmo que com isso prejudiquemos outras pessoas. Outro que
merece nossa ateno do,lou, dol que fala de engano ou falsidade.
TRADUO ARC:
V.: 30 sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos,
presunosos, inventores de males, desobedientes ao pai e me;
TRADUO EXEGTICA:
V.: 30 (estes) que falam contra, detestadores de Deus (odiadores de Deus), malvados,
presunosos, orgulhos (jactanciosos), invetores (descobridores) de males (de [coisas[ ms),
desobedientes aos (seus) genitores (pais e mes).
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 30 katala,louj
qeostugei/j
u`brista.j
Katallus
Theostyges
hybrists
Que falam contra
odiadores de Deus
malvados
u`perhfa,nouj
Huperphans
Presunosos
kakw/n(
Kakn
Males
avlazo,naj(
alazonas
epheurets
orgulhosos
invetores
goneu/sin
goneussin
a genitores
evfeureta.j
avpeiqei/j(
apeitheis
desobedientes
I. sendo murmuradores...
Gr. katala,louj
Katallus.
falar mal um dos outros, o fofoqueiro. Na sequencia temos um termo mais complexo
qeostugei/j, theostyges a sua forma bsica encontramos que odiador de Deus, portanto,
para o adjetivo qeostugei/j, theostyges a traduo mais prxima seria: odiadores de Deus,
isto , eles quem odeiam Deus e no Deus que os odeiam. A prprias verses em estudo no
chegaram a um concenso:
aborrecidos de Deus... (ARA);
aborrecedores de Deus... (ARC);
inimigos de Deus... (NVI);
aborrecedores de Deus... (ECA);
inimigos de Deus... (KJA).
Para vocs verem que um termo meio complexo de ser traduzido e por aparecer unicamente
aqui. E por ltimo neste versculo temos u`perhfa,nouj, huperphans que indica orgulho,
arrogncia ou algum que se julga acima dos outros.
TRADUO ARC:
V.: 31 nscios, infiis nos contratos, sem afeio natural, irreconciliveis, sem misericrdia;
TRADUO EXEGTICA:
V.: 31 Insensatos (sem entedimento), quebradores de pactos (infeis nos contratos), sem afeto
natural (insensveis) [e] sem misericrdia (compaixo).
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 31 avsune,touj
avsunqe,touj
Assyntus
assynthtus
Sem entedimento
quebradores de pactos
avsto,rgouj
Astorgs
Sem afeto natural
avneleh,monaj\
anlemonas
sem misericrdia
I. ...sem misericrdia...
Gr. avneleh,monaj\
anlemonas.
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TRADUO ARC:
V.: 32 os quais, conhecendo a justia de Deus (que so dignos de morte os que tais coisas
praticam), no somente as fazem, mas tambm consentem aos que as fazem.
TRADUO EXEGTICA:
V.: 32 Os quais (tais que), o decreto d[o] Deus tendo conhecido (tendo conhecido sificiente a
justia de Deus) de (que) tais coisas que eles fabricam (patricam), dignos de morte so (eles, que
[fazem] tais coisas so dignos de morte), no somente fabricam (fazem), tambm concordam
com quem fabricam (fazem)(esto de acordo com [quem faz (fabricam)] tais coisas).
TEXTO GREGO, TRANSLITERADO E TRADUO LITERAL:
V.: 32 oi[tinej
to.
dikai,wma
Hoitines
t
dikama
Os quais
o
decreto
tou/
T
D[o]
oi`
Hoi
Os
a;xioi
Aksioi
ta.
ta
as
qeou/
The
Deus
evpigno,ntej
epgnontes
hoti
tendo conhecido
que
toiau/ta
toiauta
que tais
pra,ssontej
prassontes
ele praticam
qana,tou
Thantu
eivsi,n(
eissin
87
o[ti
Dignos de
morte
eles so
ouv
U
No
mo,non
monon
aut
unicamente as
auvta.
poiussin
fabricam
poiou/sin
avlla.
All
Mas,
kai.
suneudokou/sin
ka
syneudokussin
e (tambm) eles concordam
toi/j
Tos
Que
pra,ssousin
prassussin.
fabricam.
88
89