Ebook Escalas Mguima
Ebook Escalas Mguima
Ebook Escalas Mguima
1
ESCAL
E S C A ASLAS
com Marcelo Guima
com Marcelo Guima
2
ESCALAS
com Marcelo Guima
3
ESCALAS
com Marcelo Guima
Sumário
Apresentação
1. Escalas - Uma introdução 5
Escalas Maiores
2. Escalas Maiores - Estrutura 6
3. Escalas Maiores Com Sustenidos 8
4. Escalas Maiores Com Bemóis 9
A Armadura da Escala
5. Ordem dos Sustenidos na Armadura 11
6. Ordem dos Bemóis na Armadura 12
7. O Círculo das Quintas 13
Escalas Menores
8. Escalas Menores - Estrutura 14
9. O Círculo das Quintas das Escalas Menores 18
10. Escala Menor Natural 19
11. Escala Menor Harmônica 20
12. Escala Menor Melódica 21
Considerações Extras
13. A Tonalidade (o Tom) das Músicas 22
Conclusão
14. Considerações Finais 26
4
ESCALAS
com Marcelo Guima
( )
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
( )
5
ESCALAS
com Marcelo Guima
AS ESCALAS MAIORES
A escala MAIOR contém, entre os graus, uma distância predetermina-
da e que na verdade não é difícil:
Semitons - Entre o 3º e 4º graus e também entre o 7º grau e a 8ª.
(lembre-se que a 8ª é a nota do 1º grau se repetindo uma oitava acima).
Tons:
6
ESCALAS
com Marcelo Guima
OBSERVAÇÕES:
NOME DA ESCALA: A escala tem seu nome determinado pela nota
que é seu 1º grau.
Ex: Dó Maior - Dó é o nome da nota do primeiro grau, a primeira
nota da escala.
7
ESCALAS
com Marcelo Guima
Neste caso, então, para que essa escala de Lá tenha a estrutura pa-
drão da ESCALA MAIOR e se torne uma escala de LÁ Maior, teremos
que inserir sustenidos em algumas notas. Veja agora como ficou:
(Agora sim!)
EXEMPLO PRÁTICO: FAIXA 02 (áudio)
8
ESCALAS
com Marcelo Guima
9
ESCALAS
com Marcelo Guima
Repare que, da mesma forma que nas escalas com sustenidos, para
mantermos a mesma estrutura padrão da ESCALA MAIOR (tom - tom
- semitom - tom - tom - tom - semitom), somos obrigados a colocar
um bemol ( b ) no Si, o 4º grau da escala.
Seguindo esse raciocínio, a partir de Fá, uma QUINTA JUSTA DESCEN-
DENTE, será a nota Si b . Pois então, essa será a próxima escala com
bemóis, terá DOIS BEMÓIS, e assim por diante. Dessa forma, vai-se
acrescentando um bemol a cada vez.
A partir daí então, chegamos a 7 ESCALAS MAIORES BEMOLIZADAS:
Fá - Si b - Mi b - Lá b - Ré b - Sol b - Dó b
b
b
Obs.: Repare que Dó é igual a Si. Por esse motivo é muito raro existirem músicas na
tonalidade de Dó Maior. Nesse caso pode ser mais PRÁTICO usar Si Maior.
10
ESCALAS
com Marcelo Guima
ARMADURA DA ESCALA:
Armadura
11
ESCALAS
com Marcelo Guima
Fá - Dó - Sol - Ré - Lá - Mi - Si
A “barriga” do bemol deve estar sobre a linha ou espaço que ele esti-
ver indicando:
Si - Mi - Lá - Ré - Sol - Dó - Fá
OBSERVAÇÃO:
Não existem escalas que tenham sustenidos e bemóis na MESMA AR-
MADURA.
Lembra que eu falei que a ARMADURA DA ESCALA facilita muito a es-
crita musical? Pois então, a prova disso é o seguinte:
Uma vez que os sustenidos ou bemóis estão na armadura, NÃO PRE-
CISAMOS REPETI-LOS DURANTE A MÚSICA, no decorrer da partitu-
ra. Por isso, fique atento que, por exemplo, se a armadura tiver os
12
ESCALAS
com Marcelo Guima
13
ESCALAS
com Marcelo Guima
AS ESCALAS MENORES
A escala menor é uma escala que tem sua estrutura diferente da es-
cala maior, no que diz respeito à ordem dos tons e semitons entre
os graus. Essa é principal característica e o que a diferencia da escala
maior.
Vamos tomar como exemplo a escala de Lá menor. Veja essa figura
com a distância entre cada grau:
Repetição
do 1º grau
Graus 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8ª
14
ESCALAS
com Marcelo Guima
A ESCALA MENOR tem vida própria, quer dizer, não depende da esca-
la maior e tem universos melódico e harmônico próprios.
Assim como usamos, nesse capítulo, uma metodologia para a forma-
ção das escalas maiores, para facilitar a compreensão da FORMAÇÃO
DAS ESCALAS MENORES, utilizaremos um método.
A metodologia é a seguinte:
Para cada escala MAIOR, existe uma MENOR, formada pelas mesmas
notas, mas a tônica (o 1º grau) é diferente. A essa escala chamamos
de ESCALA RELATIVA MENOR.
Exemplo: Vamos pegar a escala mais básica (sem acidentes), a de Dó
Maior, e vamos colocá-la acima da escala de Lá menor:
15
ESCALAS
com Marcelo Guima
Daí surge a nossa regra para definir as ESCALAS MENORES: Cada es-
cala Maior tem a sua RELATIVA MENOR.
E podemos também dizer o contrário: Cada escala menor tem a sua
RELATIVA MAIOR.
A escala RELATIVA MENOR tem a sua tônica (1º grau) sempre UMA TER-
ÇA MENOR (3ª m) ABAIXO da tônica da escala MAIOR RELATIVA.
Exemplo: Como foi indicado com setas na imagem que colocamos há
pouco, a escala menor relativa de Dó Maior é Lá menor. A nota Lá está
uma 3ª m abaixo da nota Dó, certo?
Isso significa que, por exemplo, a escala RELATIVA MENOR de:
Sol Maior = Mi menor (3ª m abaixo)
Fá Maior = Ré menor
Mi b Maior = Dó menor
16
ESCALAS
com Marcelo Guima
OBSERVAÇÕES:
É certo que podemos fazer esta contagem de intervalos na direção
oposta, quer dizer, pode-se achar a relativa menor de Dó Maior su-
bindo-se um 6ª M (ao invés de uma 3ª m para baixo). Mas, para não
confundir, vamos adotar somente o que demonstramos, ou seja, en-
contra-se a relativa menor DESCENDO uma 3ª menor a partir da tôni-
ca da escala maior.
As ARMADURAS (quantidade de sustenidos ou bemóis) DAS ESCA-
LAS MENORES SÃO IDÊNTICAS ÀS ARMADURAS DAS RESPECTIVAS
ESCALAS MAIORES RELATIVAS. Por isso, para encontrar a armadu-
ra de uma escala menor, procura-se a armadura da escala relativa
maior e vice-versa.
Vamos colocar aqui abaixo um quadro com as armaduras das escalas
Maiores e menores:
17
ESCALAS
com Marcelo Guima
O tipo de escala menor que temos utilizado aqui até esse momen-
to é a ESCALA MENOR NATURAL (ou escala menor PRIMITIVA) que é,
como vimos:
Uma escala idêntica à sua maior relativa, porém começando
uma 3ª m abaixo.
18
ESCALAS
com Marcelo Guima
19
ESCALAS
com Marcelo Guima
Repetição
do 1º grau
Graus: 2º e 3º 5º e 6º 7º e 8º
20
ESCALAS
com Marcelo Guima
Essa escala se difere da menor natural pelos graus 6º e 7º. Isso tam-
bém muda a estrutura da escala, assim como a sua sonoridade, mes-
mo se comparada à escala menor harmônica.
Repetição
do 1º grau
Graus: 2º e 3º 7º e 8º
21
ESCALAS
com Marcelo Guima
22
ESCALAS
com Marcelo Guima
23
ESCALAS
com Marcelo Guima
Repetição
do 1º grau
OBSERVAÇÕES:
Aqui cabe um assunto mais longo, a HARMONIA, que é o fantástico
universo dos ACORDES.
Porém, não cobriremos esse assunto neste e-book.
Os acordes que apresentamos aqui são ACORDES BÁSICOS, as TRÍA-
DES primordiais onde tudo começa, em se falando de harmonia.
A partir daí você certamente vai se deparar com nomes de acordes
bem diferentes, por exempo:
Bm7(11) - Nesse caso e em vários outros, o acorde possui sua tríade
básica, mas, a partir daí, vai sendo montado de acordo com o “gosto
do cliente”, ou seja, o arranjador ou músico que está fazendo a BASE
(a HARMONIA), escolhe que tipos de EXTENSÕES (notas acrescenta-
das aos acordes básicos) ele quer usar, mais formais, dentro do pa-
drão, ou mais dissonantes, que causam efeitos na música e trazem
uma sonoridade diferenciada.
24
ESCALAS
com Marcelo Guima
25
ESCALAS
com Marcelo Guima
CONCLUSÃO:
Esse livro digital foi todo elaborado por mim e pela minha equipe,
que possui um enorme conhecimento acadêmico em música e ex-
periência de mais de 20 anos.
Nele você vai encontrar a base COMPLETA de teoria musical para
disparar no aprendizado do seu instrumento musical ou canto.
Se aprimorar no seu instrumento vai ficar muito mais fácil e rápido,
isso eu garanto!
No e-book completo você aprenderá tudo sobre as notas musicais,
a pauta musical (pentagrama/partitura) as claves (de Sol e Fá), os
compassos, ritmo, escalas, tonalidades, acordes e muito, muito mais.
26
ESCALAS
com Marcelo Guima
www.ArkoMusical.com
www.MarceloGuima.com.br
27
ESCALAS
com Marcelo Guima
Bibliografia indicada
MED, Bohumil. Teoria da Música (Revista e Ampliada). 4ª ed. Brasília, DF: Musimed, 1996.
HENRIQUE, Luís. Instrumentos Musicais. 4ºed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004.
HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. 3ª ed. Camargo Guarnieri trad. São
Paulo: Ricordi Brasileira, 1983.
Idealização e concepção
Marcelo Guima
28