Manual SBP - Obesidade Infancia e Adolescencia
Manual SBP - Obesidade Infancia e Adolescencia
Manual SBP - Obesidade Infancia e Adolescencia
infncia e adolescncia:
Manual de Orientao
Vrios colaboradores.
ISBN - 978-85-88520-05-9
NLM
WS zzx
ndice
1. Introduo .............................................................................................. 13
2. Fisiopatologia ........................................................................................... 15
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Agradecimentos
Nestl Nutrition,
que uma vez mais colaborou
com a Sociedade Brasileira
de Pediatria na edio deste manual,
nossos agradecimentos.
mais uma etapa da longa
trajetria de respeito e confiana
entre as duas instituies.
Prefcio
Os desafios surgem para serem enfrentados. Com compromisso e competncia.
Com convico e perseverana. So, na verdade, situaes geradas pela estrutura de
poder que ns prprios construmos. Representam, muitas vezes, desequilbrios com
os quais no contvamos. Imprevisveis, portanto. Outras vezes exprimem algum
resultado indesejvel que se poderia antever pelas evidncias oriundas da realidade
em evoluo ou pelos interesses em jogo, freqentemente maiores que o bem estar
das pessoas, logo da sociedade.
Assim ocorre com as questes sociais mais graves, que pem em risco a prpria
sobrevivncia da espcie num planeta adoecido pelo modelo econmico devastador
que o ameaa. Assim ocorre com a sade entendida como bem estar fsico, mental e
social do indivduo. De fato, endemias e epidemias no cessam de despertar-nos da
passividade nem de fragilizar-nos a j insustentvel crena num futuro resultante de
abstraes utpicas. Antes, eram doenas infecciosas a dizimarem populaes ou
carncias nutricionais a depauperarem geraes. Agora, smbolo da sociedade de consumo que impera, transbordam excessos e prosperam demasias a impedirem a vida
humana saudvel.
A obesidade emerge como conseqncia perversa dessa nova lgica econmica
adotada pela civilizao. Configura distrbio que assume prevalncia crescente na
populao, gerando limitaes significativas do direito sade nas distintas faixas
etrias, alm de custos oramentrios relevantes para tratamento das co-morbidades
correlatas. Implica base gentica que se expressa por conta de hbitos alimentares
incompatveis com a existncia saudvel e do sedentarismo vicioso que caracteriza a
fase atual da histria da humanidade, to bem definida por Gilberto Freire como a
civilizao do homem sentado. o grande desafio dos tempos atuais. Um dos dilemas
mais momentosos da sade pblica na modernidade.
A publicao do Obesidade na Infncia e Adolescncia - Manual de orientao
atesta a postura de vanguarda que a Sociedade Brasileira de Pediatria vem mantendo
diante dos problemas que pem em risco a sade da infncia e da adolescncia brasileiras. Ciente do papel a um tempo institucional e cientfico que lhe cabe, a
entidade mantm-se, por meio de iniciativas de tal alcance, na condio de referncia nacional para as estratgias de atuao da pediatria brasileira. Avana, por outro
lado, no contexto dos cuidados multidisciplinares em que se organiza a assistncia
sade no novo milnio. Por isso, o Manual precioso instrumento de orientao para
os outros campos do saber profissional, igualmente evolvidos nas aes que possam
contribuir para as mudanas de que depende o controle da obesidade em nosso pas.
O texto objetivo, consistente, dotado de slida fundamentao cientfica. Rene os conhecimentos epidemiolgicos que dimensionam a doena no Brasil, bem
como os mecanismos fisiopatolgicos que associam os fatores predisponentes aos
determinantes, para demonstrar a complexa dinmica nosolgica, exteriorizada no
apenas na afetao do peso do indivduo, mas em todo o amplo universo de morbidades
que a intensificam e complicam. Aprofunda-se no domnio dos recursos diagnsticos
Manual de Orientao Departamento de Nutrologia
Obesidade na
infncia e adolescncia:
Manual de Orientao
Editor:
Departamento de Nutrologia
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Autores:
NGELA PEIXOTO DE MATTOS
Especialista em pediatria e gastroenterologia peditrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP) e com rea de atuao em Nutrologia pela Associao Brasileira de Nutrologia (ABRAN)/
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Doutora em Pediatria pela Universidade Federal de
So Paulo (UNIFESP-EPM). Professora Adjunta do Departamento de Pediatria da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Chefe do Servio de Nutrologia do Complexo
Hospitalar Professor Edgar Santos (UFBA). Membro do Conselho cientfico do Departamento
de Nutrologia da SBP.
ANNE LISE DIAS BRASIL
Pediatra Nutrloga pela Associao Brasileira de Nutrologia/Sociedade Brasileira de Pediatria
(ABRAN/SBP). Doutora em Medicina pelo programa de Ps-graduao da Universidade Federal
de So Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM). Chefe do Setor de Distrbios do
Apetite da Disciplina de Nutrologia do Departamento de Pediatria da UNIFESP-EPM. Membro
do Conselho cientfico do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP).
CARLOS ALBERTO NOGUEIRA DE ALMEIDA
Nutrlogo pela Associao Brasileira de Nutrologia/Associao Mdica Brasileira ABRAN-AMB.
Ttulo de rea de Atuao em Nutrologia Peditrica pela Sociedade de Brasileira de Pediatria ABRAN/SBP. Mestre e Doutor em Pediatria pela Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da
Universidade de So Paulo (FMRP-USP). Professor do Curso de Medicina da Universidade de
Ribeiro Preto (Unaerp). Diretor do Departamento de Nutrologia Peditrica da ABRAN. Membro
Titular da Academia Latino-americana de Nutrologia
Manual de Orientao Departamento de Nutrologia
10
11
12
1. Introduo
A globalizao e a enorme velocidade da informao padronizam modos de vida,
com mudanas de hbitos semelhantes em todo o mundo, criando um padro alimentar inadequado e cada vez mais associado a inatividade fsica. O Brasil, assim como
outros pases em desenvolvimento, passa por um perodo de transio epidemiolgica
que se caracteriza por uma mudana no perfil dos problemas relacionados sade
pblica, com predomnio das doenas crnicas no-transmissveis, embora as doenas transmissveis ainda desempenhem um papel importante. Essa transio vem
acompanhada de modificaes demogrficas e nutricionais, com os ndices de desnutrio sofrendo redues cada vez menores e a obesidade atingindo propores epidmicas.
Um ponto relevante sobre a prevalncia da gordura corporal excessiva na infncia
refere-se precocidade com que podem surgir efeitos danosos sade, alm das
relaes existentes entre obesidade infantil e sua persistncia at a vida adulta.
Segundo Fisberg (2004), alguns fatores so determinantes para o estabelecimento da obesidade exgena na infncia: interrupo precoce do aleitamento materno
com introduo de alimentos complementares inapropriados, emprego de frmulas
lcteas diludas de modo incorreto, distrbios do comportamento alimentar e a inadequada relao ou dinmica familiar.
Em estudo longitudinal, utilizando os novos valores de corte para os percentis 85 e
95 proposto pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention) em 2000 observouse que de 40% a 59,9% das meninas obesas entre 5 e 12 anos e mais de 60% das obesas
aps esta idade tornaram-se mulheres obesas entre 30 e 39 anos. Para os meninos, de
20% a 39,9% dos que eram obesos entre 4 e 12 anos e mais de 60% dos obesos aps esta
idade foram diagnosticados como obesos entre 30 e 39 anos de idade.
Nos pases desenvolvidos, vem aumentando a prevalncia do sobrepeso e da obesidade no s na populao adulta como tambm em crianas e adolescentes. Dados
de estudos epidemiolgicos recentes sugerem que 31,5% das crianas norte-americanas apresentam excesso de gordura corporal. Entre 1973 e 1994, o peso corporal j
mostrava tendncia de aumento da ordem de 0,2 kg/ano.
O relatrio de 2003 da International Obesity Task Force (IOTF) para a Organizao
Mundial da Sade estima que aproximadamente 10% dos indivduos entre 5 e 17 anos
apresentam excesso de gordura corporal, sendo que de 2% a 3% so obesos. Isso
corresponderia, no ano 2000, a 155 milhes de crianas com excesso de peso e de 30
a 45 milhes de crianas obesas em todo o mundo.
Nos Estados Unidos, os dados mais recentes sobre a prevalncia da obesidade em
crianas e adolescentes, em nvel nacional, so de 1999-2000, do National Health
and Nutrition Examination Survey NHANES. De acordo com esses dados, 15,8% das
crianas entre 6 e 11 anos e 16,1% dos adolescentes entre 12 e 19 anos apresentam
ndice de massa corporal maior ou igual ao percentil 95, para idade e sexo. Alm
disso, indicam que, em duas dcadas, a prevalncia da obesidade dobrou entre as
crianas e triplicou entre os adolescentes daquele pas. Tais dados revelaram a ocorrncia de 47% de excesso de peso na faixa etria de 6 a 19 anos.
Manual de Orientao Departamento de Nutrologia
13
Obesidade naAlimentao
infncia e adolescncia
do Lactente
Estudo
Prevalncia
de sobrepeso
Prevalncia
de obesidade
Motta e Silva
(2001)
10,1%
4,6%
26,2%
8,5%
Leo et al.
(2003)
15,8%
Anjos et al
(2003)
18% no sexo
5% em ambos
feminino e 14% os sexos
no masculino
12,9% em
meninos,
16,1% em
meninas
5,9% nos
meninos e
5,1% nas
nas meninas
Sotelo et al.
(2004)
Passos (2005)
23%
8%
Costa et al.
(2006)
15,7%
18%
Brasil et al.
(2007)
11,0%
22,6%
Barreto et al.
(2007)
14,1%
12,4%
14
Obesidade nado
Alimentao
infncia
Lactente
e adolescncia
2. Fisiopatologia
2.1. Aspectos gerais
A obesidade doena crnica, complexa, de etiologia multifatorial e resulta de
balano energtico positivo. Seu desenvolvimento ocorre, na grande maioria dos
casos, pela associao de fatores genticos, ambientais e comportamentais.
A herana gentica na determinao da obesidade parece ser de natureza
polignica, ou seja, as caractersticas fenotpicas do indivduo obeso so resultantes da interao de vrios genes.
Estudos realizados em gmeos, adotados e seus pais, mostram clara influncia
gentica no ndice de massa corporal, na distribuio anatmica da gordura, no
gasto energtico e na suscetibilidade ao ganho de peso. Porm, o aumento crescente do nmero de obesos, no mundo, indica a poderosa participao do ambiente no
programa gentico. Mudanas de estilo de vida e de hbitos alimentares, com aumento do sedentarismo e maior consumo de alimentos de alta densidade energtica,
explicam esse fato.
Existem mais de 400 genes, j isolados, que codificam componentes que participam da regulao do peso corporal. Entre esses componentes, alguns agem preferencialmente na ingesto alimentar, outros no gasto energtico e ainda existem
aqueles que atuam nos dois mecanismos ou modulam estas aes.
Insulina e leptina
Entre outros componentes que participam do processo de informao ao sistema nervoso central do grau de adiposidade do organismo, a insulina e a leptina
tm papel de destaque. Secretadas na proporo do contedo de gordura corporal,
agem no hipotlamo ativando vias efetoras catablicas e inibindo vias efetoras
anablicas, o que tem como resultado final a diminuio da ingesto alimentar.
Como estas vias tm efeitos opostos no balano energtico, em ltima anlise
determinam os estoques de energia, sob a forma de triglicrides.
A leptina uma protena codificada pelo gene ob e secretada pelos adipcitos.
Sua secreo sensvel tanto ao balano energtico quanto quantidade de massa
gorda. Age pela ativao dos seus receptores situados no plexo coride e no
hipotlamo, inibindo a ingesto alimentar e estimulando o gasto energtico.
As pesquisas em humanos as quais comparam obesos e no-obesos demonstram que os obesos tm nveis sricos aumentados de leptina e que tais
aumentos esto positivamente relacionados com a massa de tecido adiposo.
Essas respostas sugerem diminuio da sensibilidade leptina nos obesos. A deficincia de leptina por mutao gentica foi identificada, at agora, apenas em
raros casos de obesidade.
Algumas hipteses tm sido aventadas para explicar a resistncia leptina em
indivduos obesos. Um mecanismo potencial seria a menor capacidade da leptina
circulante de ter acesso ao fluido intersticial cerebral para ligar-se aos seus receptores, por disfuno no transporte da leptina atravs das clulas endoteliais, na
barreira hematoenceflica. O achado, em obesos e no em indivduos magros, de
Manual de Orientao Departamento de Nutrologia
15
Grelina
A grelina um peptdeo produzido predominantemente no estmago e age na
regulao da ingesto alimentar. Suas concentraes plasmticas aumentam gradualmente antes das refeies e diminuem imediatamente aps estas.
Estimula a expresso de NPY e AGRP no hipotlamo, aumentando a ingesto alimentar. Na sndrome de Prader-Willi os nveis de grelina esto elevados, o que pode
contribuir para a acentuada hiperfagia e para a obesidade associadas a esta sndrome.
Em geral, os nveis desse hormnio esto negativamente correlacionados com os
nveis plasmticos de insulina, glicose e leptina.
Adiponectina
A adiponectina produzida por adipcitos diferenciados, sendo considerada a
mais abundante protena do tecido adiposo. O gene da adiponectina humana est
localizado no cromossomo 3q27 e codifica um polipeptdeo com 244 aminocidos.
Estudos clnicos mostram menores nveis de adiponectina em humanos obesos em
comparao a indivduos magros.
Estudo realizado em 439 crianas e adolescentes obesos verificou que os nveis
dessa protena diminuam com o aumento do grau de obesidade; os valores mais
baixos foram observados nos indivduos com os graus mais altos de resistncia
insulnica.
Camundongos com deficincia de adiponectina desenvolvem prematuramente intolerncia glicose, resistncia insulnica, aumento srico dos cidos graxos noesterificados e proliferao da musculatura lisa dos vasos.
A adiponectina tem efeito antidiabtico, antiaterognico e antiinflamatrio. Enquanto as demais substncias produzidas pelo tecido adiposo e relacionadas resistncia insulnica esto aumentadas na obesidade, a produo e as concentraes de
adiponectina apresentam-se diminudas. O fato de a obesidade ser um estado de
deficincia de adiponectina torna este hormnio um alvo interessante para possveis
intervenes teraputicas.
Adipsina e protena estimulante de acilao (ASP)
A adipsina (fator D), um dos componentes do complemento, deriva do tecido
adiposo e necessria para a produo enzimtica da protena estimulante de acilao
(ASP), que afeta o metabolismo lipdico e glicdico.
Estudos em humanos indicam que a adipsina e a ASP esto positivamente
correlacionadas com adiposidade, resistncia insulnica, dislipidemia e doena
cardiovascular. A ASP promove captao de cidos graxos por aumento na atividade
da lipase lipoprotica e sntese de triglicrides por aumento na atividade da
diacilglicerol aciltransferase. Tambm aumenta o transporte de glicose nos adipcitos
e a translocao dos transportadores de glicose, favorecendo a secreo pancretica
de insulina, estimulada pela glicose.
Foi identificado um receptor da ASP com expresso nos adipcitos, conhecido
como C5L2.
Manual de Orientao Departamento de Nutrologia
17
19
ponto de realmente ouvir o que o mdico tem a lhe dizer, como algum que quer
ajud-la a superar momentos delicados.
A obesidade uma doena cuja base emocional pode ser identificada conhecendo-se o tipo de vnculo entre me e filho(a), sem desconsiderar estilo de vida sedentrio, hbitos alimentares inadequados e ingesto de alimentos de alto valor calrico,
entre outros fatores.
Um dos pontos principais, porm, o pediatra estar atento ao tipo de apego entre
as partes e possibilidade de esse apego envolver problemas com alimentao.
O vnculo da dupla um importante fator a considerar, em qualquer condio de
atendimento, pois pode influenciar tanto positiva quanto negativamente o desenvolvimento da criana e, principalmente, ser um fator de risco determinante para o
agravamento de diversos quadros clnicos no caso o excesso de peso e/ou a obesidade ou mesmo de algum outro processo inicial.
Estamos certos de que o bom vnculo da me com o filho depende de inmeros
fatores, como: ausncia para a me de modelos parentais positivos, ambiente familiar
atual desarmnico, insatisfao conjugal, gravidez indesejada, infncia insatisfatria,
falta de apoio familiar, entre outros de grande significado. Entretanto, quando o bom
vnculo predomina, a me capaz de, em prol da sade fsica, mental e emocional da
criana, modificar mesmo os hbitos mais difceis e enraizados na famlia e de cuidar
com mais acuidade dos aspectos supramencionados do desenvolvimento infantil.
3. Preveno
Prevenir a obesidade na infncia a maneira mais segura de controlar essa doena crnica grave, que pode se iniciar j na vida intra-uterina. A importncia de
prevenir a obesidade na infncia decorre de sua associao com doenas crnicas no
transmissveis no adulto, que podem se instalar desde a infncia.
A fase intra-uterina um perodo crtico para o desenvolvimento da obesidade,
assim como o primeiro ano de vida e a adolescncia. Da a importncia da participao ativa do pediatra nas diversas etapas que envolvem os diferentes contextos.
O Departamento Cientfico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria produziu dois guias de conduta, de grande importncia na preveno de distrbios
nutricionais como a obesidade, visando a atualizao dos profissionais de sade no
que se refere a hbitos alimentares e estilo de vida saudveis. O Manual de Orientao, para alimentao do lactente, do pr-escolar, do escolar, do adolescente e na
escola, e o documento cientfico Atividade Fsica na Infncia e na Adolescncia: guia
prtico para o pediatra encontram-se disponveis no site da SBP (www.sbp.com.br,
contedo do Departamento de Nutrologia) e podem ser consultados como leitura
complementar a este tpico de preveno.
Pr-natal
Identificar os fatores de risco familiares: diabetes mellitus, doenas
cardiovasculares, hipertenso arterial, dislipidemias e determinados tipos de
cncer, entre outros fatores.
Manual de Orientao Departamento de Nutrologia
21
Pr-escolares: passeios ao ar livre, andar de bicicleta, jogar bola, correr, brincar com o cachorro, pular corda.
Escolar e adolescente: recreao, esportes em geral e atividade fsica programada.
Limitar o tempo de lazer passivo a no mximo duas horas por dia, controlando os horrios de TV, computador e videogame.
Famlia
Orientar toda a famlia sobre hbitos alimentares; verificar desvios na dinmica familiar capazes de influenciar o comportamento alimentar da criana; avaliar, com a participao da famlia, a quantidade e o tipo de alimentos que so
rotineiramente adquiridos (perfil da compra).
Abordar questes relativas ao vnculo me/filho (vide Fisiopatologia).
Estimular a adeso dos pais a um estilo de vida ativo.
Escola
Educar e capacitar os diversos profissionais envolvidos com a criana.
Orientar os pais sobre o controle da merenda escolar, a avaliao dos alimentos oferecidos na cantina e os lanches preparados em casa e levados escola,
no que diz respeito quantidade de colesterol, gordura saturada, sal, acar,
com o objetivo de assegurar uma dieta saudvel.
Insero da educao nutricional no currculo escolar.
Promoo de atividades fsicas programadas e com metas.
Envolvimento ativo da famlia.
Comunidade
Estimular os pais a reivindicar uma comunidade mais ativa.
Reivindicao de reas de lazer e de esporte disponveis no bairro.
Promoo de eventos de lazer ativo e esportivo.
Alm da participao da famlia e da escola, necessrio o envolvimento das
sociedades cientficas (divulgando trabalhos que mostrem os benefcios de uma
alimentao adequada e da prtica de atividade fsica), da mdia (evitando propaganda de alimentos no-nutritivos nos horrios da programao infantil na TV
e estimulando um estilo de vida saudvel), da indstria alimentcia (produzindo
alimentos com menor contedo de gordura total, saturada, sal e acar, fornecendo melhores informaes nos rtulos dos produtos alimentcios) e dos rgos
governamentais (criando, obrigatoriamente, nas reas urbanas centros recreativos e parques, espaos para pedestres, estimulando o transporte ativo com ciclovias
seguras, controlando melhor os rtulos dos alimentos e os subsdios para produtos com baixa densidade energtica). A preveno da obesidade mais barata e
eficiente do que o seu tratamento.
Manual de Orientao Departamento de Nutrologia
23
Aumentar
o consumo
de frutas,
vegetais e
cereais
integrais
Limitar o consumo
de alimentos ricos
em gordura e acar
(que tm elevada
densidade energtica)
Estabelecer e
respeitar os horrios
das refeies
Diminuir o
comportamento
sedentrio
Atividades
fsicas
estruturadas
Evitar e
limitar o
consumo de
refrigerantes
Evitar o
hbito de
comer
assistindo TV
Promoo da
alimentao saudvel
Estilo de vida saudvel
PREVENO DO GANHO
EXCESSIVO DE PESO
Estimulao do
gasto energtico
Realizar
atividades
no horrio
do recreio,
aps a escola
e nos fins
de semana
Diminuir o
tamanho das
pores dos
alimentos
Respeitar a
saciedade da
criana
Promover
atividades
familiares
Aumentar a
atividade fsica
Educao
fsica voltada
para a
promoo
da sade
na escola
Diminuir a
exposio
propaganda
de alimentos
Criar reas
de lazer
De
preferncia,
caminhar
ou andar
de bicicleta
em vez de
usar o carro
4. Diagnstico
O diagnstico de obesidade clnico, baseado na histria, no exame fsico e em
dados antropomtricos. Os exames subsidirios podem ser utilizados para obteno de
dados mais precisos sobre a composio corporal, para investigao de possveis causas
secundrias e para diagnstico das repercusses metablicas mais comuns da obesidade, entre as quais esto: dislipidemia, alteraes do metabolismo glicdico, hipertenso arterial, doena heptica gordurosa no-alcolica, sndrome da apnia obstrutiva
do sono e sndrome dos ovrios policsticos.
24
25
Ortopdicos
Cardiovasculares
Respiratrios
Hepticos
Colelitase
Doena gordurosa no-alcolica
Gastrointestinais
Refluxo gastroesofgico
Constipao intestinal
Geniturinrios
Sistema nervoso
Pseudotumor cerebral
Problemas psicossociais
27
Valores de
referncia
Glicemia de jejum
(jejum de 8 horas)
Adequado
Perfil lipdico
(crianas > 2 anos)
(jejum de 12 horas)
Alanina
aminotransferase
(ALT, ou TGP)
Colesterol
total
LDL-c
HDL-c
* 45 mg/dL
Triglicerdios
Diabetes melittus
< 40 U/L
* 150 mg/dL
2. Baixo HDL-colesterol
< 40 mg/dL
3. Hipertenso arterial
4. Intolerncia glicose
29
Sintomas
Exame fsico
Exames subsidirios
Conduta
5.3. Dislipidemias
A dislipidemia relacionada com a obesidade caracterizada por aumento dos nveis de triglicrides, queda dos nveis de HDL-colesterol e composio anormal de
LDL-colesterol (maior proporo de partculas pequenas e densas).
30
Sintomas
Assintomticas
Exame fsico
Exames subsidirios
Conduta
31
33
Sintomas
Exame fsico
Obesidade central
Alteraes de pele (acanthosis nigricans) (Anexo 17)
Sinais de hiperandrogenismo (hirsutismo, irregularidade
menstrual, SOP, pubarca precoce)
Adipomastia e andromastia
Manifestaes de SAOS e esteatoepatite
Exames subsidirios
Conduta
34
Sintomas
Exame fsico
Exames subsidirios
Conduta
35
5.6. Ortopdicas
As alteraes ortopdicas em indivduos com obesidade decorrem, principalmente,
de modificao do eixo de equilbrio habitual, a qual resulta em aumento da lordose
lombar, com protruso do abdome e inclinao anterior da pelve (anteroverso), em
cifose torcica e em aumento da lordose cervical. Com a evoluo do quadro, surgem
encurtamentos e alongamentos excessivos, que em combinao com a inclinao anterior da pelve levam rotao interna dos quadris e ao aparecimento dos joelhos valgos
(ou genu valgo) e dos ps planos. O joelho valgo (genu valgo) caracterizado por
deformidade angular da perna, tambm denominada perna em X, na qual os tornozelos
so separados quando os joelhos se tocam. Outras alteraes observadas so tbia vara,
descrita como doena de Blount; dorso curvo do adolescente, ou doena de Scheuermann;
condromalcia patelar, um deslocamento lateral da patela que d incio a macrotraumas
nesse segmento (a subluxao e a luxao da patela).
H tambm a possibilidade de desenvolvimento de leses graves de natureza inflamatria (osteocondrite do quadril; osteocondrite da tuberosidade posterior do
calcneo, ou doena de Sever; condromalcia patelar) e/ou necrtica das articulaes (epifisilise da cabea do fmur, e doena de Legg-Calv-Perthes, caracterizada
por dor intensa no quadril e nos joelhos, acompanhada de claudicao). Tais doenas
devem ser imediatamente referidas ao ortopedista.
Quadro 10 Avaliao clnica e exames subsidirios
utilizados na identificao de alteraes ortopdicas
Anamnese
Anamnese alimentar
Verificar dor nos ps, joelhos e no quadril
Sintomas
Exame fsico
36
... continuao
Exames subsidirios
Radiografias e ultra-sonografia
Conduta
5.7. Dermatolgicas
As alteraes dermatolgicas relacionadas obesidade podem refletir uma srie de
alteraes metablicas e devem ser cuidadosamente avaliadas durante a abordagem e o
seguimento da criana e do adolescente obesos.
Quadro 11 Alteraes dermatolgicas
Anamnese
Exame fsico
Exames subsidirios
Conduta
37
adenotonsilectomia maior nos casos de SAOS do que nos de faringotonsilite recorrente. Outros procedimentos cirrgicos podem ser empregados em casos mais graves e com
menor freqncia, como a uvulopalatofaringoplastia (UPFP) e, mais raramente, a
traqueostomia.
Enfim, importante salientar que a melhora da qualidade de vida das crianas com
SAOS depende da atuao de uma equipe multidisciplinar, que inclui pediatras,
neuropediatras e otorrinolaringologistas, visando tanto o diagnstico precoce quanto
o tratamento adequado, com conseqente preveno das complicaes determinadas
por essa sndrome.
Quadro 11 Avaliao clnica e exames subsidirios
utilizados na apnia obstrutiva do sono
Anamnese
Sintomas
Exame fsico
Dficit do crescimento
Hipotonia do lbio inferior e m ocluso
Respirao oral
Hipertenso arterial sistmica e cor pulmonale
Alteraes de comportamento
Sonolncia
Exames subsidirios
Conduta
39
Sintomas
Irregularidade menstrual
Exame fsico
Hirsutismo
Obesidade central
Acne
Alopecia
Acantose nigricans
Exames subsidirios
Conduta
41
6. Tratamento
Em razo de a obesidade apresentar alta prevalncia, cujos nveis fazem dessa doena um problema grave de sade pblica, torna-se necessria a implementao de
medidas cada vez mais abrangentes. Dentre elas, vale ressaltar a ampliao de polticas
de sade que envolvam educao nutricional, o desenvolvimento de infra-estrutura
apropriada para prticas recreativas e de atividade fsica, o desenvolvimento de legislao apropriada para rotulagem e mdia e, por fim, a participao compartilhada do
setor de sade com os setores de educao, social e de esportes. Alm dessas medidas,
42
43
45
Fonte: Adaptado de: Guia Alimentar para a Populao Brasileira. Ministrio da Sade do Brasil, 2002.
Grupo alimentar
Idade
6 a 11
meses
Idade
1a3
anos
Idade
pr-escolar
e escolar
Adolescentes
e
adultos
5a9
Verduras e legumes
Frutas
3
3
3
4
3
3
4a5
4a5
3
2
1
3
2
1
3
2
1
3
1a2
1
leos e gorduras
Acar e doces
2
0
2
1
1
1
1a2
1a2
47
Os adoantes mais comuns (ciclamato, sacarina e aspartame) no devem ser utilizados indiscriminadamente na alimentao infantil, pois no se sabe ao certo quais
so seus efeitos a longo prazo. Vale ressaltar tambm que no somatrio da quantidade ingerida de adoantes ao longo do dia pode-se facilmente ultrapassar as quantidades mximas dirias permitidas (Anexo 25). Algumas alternativas tm sido desenvolvidas na indstria de alimentos visando reduzir o contedo de ciclamato e sacarina
por exemplo, a associao com o esteviosdeo (de origem natural) para evitar que
se ultrapasse o limite tolervel de cada um deles.
6.1.3.2. Alimentos diet e light
Segundo a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa) o alimento diet
elaborado para regimes alimentares especiais, ou seja, aqueles destinados a indivduos com alguma doena. Isso no significa que seja um alimento mais saudvel ou
menos calrico.
O termo diet indica a presena de at 0,5 g de um nutriente (como por exemplo
gordura e carboidrato) ou a total ausncia dele para 100 g de produto. J o alimento
light aquele que contm menos de 25% de algum nutriente: gordura, protena,
carboidrato ou sdio. Segundo a Anvisa, para um alimento ser considerado light
necessria a reduo de nutrientes a limites mais tolerveis, mas a orientao no
rtulo no obrigatria.
Portanto o uso, como regra, de alimentos diet no estaria indicado para o manejo da obesidade infantil. Alm de no contriburem na modificao do hbito alimentar, esses produtos podem no apresentar nenhum impacto na reduo da
ingesto total de calorias. Ademais, contm adoantes que no foram suficientemente estudados para que se possa us-los a longo prazo com segurana na faixa
etria peditrica.
Os alimentos light, especialmente aqueles com reduo do contedo de gordura,
apesar de freqentemente apresentarem custo mais elevado podem ser usados como
coadjuvantes no tratamento diettico. O Anexo 37 ilustra de maneira comparativa
alimentos na verso original e light que podem ser utilizados em orientaes prticas. O Anexo 24 mostra que possvel obter grandes benefcios com a reeducao
alimentar, comparativamente simples substituio de alimentos por suas verses
diet e light.
49
O comer compulsivo pode ser entendido, de forma simplificada, como um distrbio psicolgico que leva a pessoa a comer sem parar, independentemente de ter
fome. Nesse caso, a primeira pergunta que se impe : por que isso est ocorrendo?
Se houver uma explicao, o tratamento deve ser direcionado sua soluo. Nesse
caso, muito antes de pensar em medicamentos, seria bem mais adequado obter a
ajuda de um profissional especializado, psiclogo ou psiquiatra, a fim de trabalhar
com a criana ou adolescente a melhor forma de superar esse problema; conseguindo-se isso, naturalmente haver melhora. H situaes, entretanto, em que no se
consegue explicao razovel ou, por outro lado, os distrbios psicolgicos so to
graves que demandaro anos de terapia e no se poder deixar o paciente engordando sem parar! Nessas circunstncias, possvel que se torne necessrio o uso de
medicamentos para controlar o sintoma. Algumas experincias bem-sucedidas nesse
sentido tm sido relatadas na literatura cientfica, referindo-se ao uso de
antidepressivos (p. ex. fluoxetina e sertralina) e de alguns anticonvulsivantes
(topiramato).
Hoje se sabe que a depresso acomete um nmero enorme de adultos e contingentes cada vez maiores de crianas e adolescentes. Muitos indivduos deprimidos param
de comer e emagrecem. Outros passam a comer demais e reduzem muito sua atividade fsica. Como a depresso uma doena grave, que sempre precisa ser tratada, no
resta dvida de que isso dever ser feito paralelamente questo alimentar.
Os sintomas da depresso na infncia e na adolescncia so vrios, mas vale a
pena destacar os mais importantes: incapacidade de sentir prazer, reduo da atividade, pouca concentrao, cansao fcil, distrbios do sono, baixa auto-estima, pouca autoconfiana, idias de culpa, etc. Nesses casos, o uso de antidepressivos
(sertralina, fluoxetina) deve ser considerado, mas de preferncia atuando-se juntamente com um profissional da rea psiquitrica.
Alguns distrbios metablicos, como o hiperinsulinismo, independentemente de
serem considerados como causa ou conseqncia da obesidade, atuam no sentido de
dificultar a perda de peso e facilitar a incorporao de gordura. Com o emagrecimento, o distrbio desaparece; por outro lado, se corrigirmos o metabolismo, o emagrecimento acontecer de forma mais fcil, desde que, simultaneamente, ocorra a reeducao alimentar. Existem hoje medicamentos capazes de melhorar a atuao da
insulina, mas esse efeito somente obtido com uma alimentao equilibrada e a
prtica de exerccios fsicos. Do contrrio, pode no se observar resultado algum ou,
at mesmo, ocorrer efeito inverso. O frmaco mais bem estudado quanto a essa situao, na faixa etria peditrica, a metformina.
Existem crianas e adolescentes que, simplesmente, comem demais. So indivduos saudveis, de bem com a vida ou apenas levemente incomodados com o problema, mas que, de fato, gostam muito de comer ou foram habituados a tais excessos
desde pequenos. Para esses casos, dependendo da idade, pode-se utilizar os
sacietgenos, que so produtos bastante eficazes. No entanto, os sacietgenos tm
custo elevado e, at a presente data, no Brasil sua indicao para adultos apesar
de existirem numerosos estudos cientficos sugerindo a eficcia e a segurana a partir dos 14 anos de idade.
Manual de Orientao Departamento de Nutrologia
51
Ainda para esse grupo, existe a possibilidade do uso de medicamentos que atuam
diretamente no trato digestrio, impedindo a absoro de substncias. O orlistat o
representante dessa classe e atua reduzindo em 30% a quantidade de gordura absorvida aps uma refeio. No Brasil, sua utilizao liberada apenas para adultos, mas
as evidncias cientficas atuais apontam para a segurana da indicao para idades
mais precoces. Nos Estados Unidos, por exemplo, ele pode ser usado a partir dos 12
anos de idade, tomando-se o cuidado de garantir o adequado estado nutricional de
vitaminas lipossolveis.
Infelizmente, os recursos farmacolgicos hoje disponveis so ainda restritos, mas
a evoluo cientfica na rea muito rpida. De qualquer maneira, ainda que frmacos
excepcionais sejam inventados, dificilmente algum que coma muito e no tenha
atividade fsica conseguir manter-se com peso adequado a vida toda. Em outras
palavras, pode ser que logo surjam medicamentos eficientes e seguros, mas, possivelmente, eles jamais sero capazes de impedir que a pessoa volte a engordar se no
houver mudanas permanentes de estilo de vida.
Quadro 14. Frmacos que, embora com restries, podem ser usados
para auxiliar o tratamento da obesidade infanto-juvenil.
Medicamento
Indicao
Apresentao
Dose
Idade de liberao
no Brasil
Sibutramina
Induo de
saciedade
Comprimidos de
10 e 15 mg
10 a 15 mg
1 vez ao dia
Uso adulto
Orlistate
Bloquear em 30% a
absoro de gordura
no intestino
Comprimidos de
120 mg
120 mg
3 vezes ao dia
Uso adulto
Fluoxetina
Depresso
Comprimidos de
20 mg e gotas
(1 mg/gota)
Dose inicial de
10 mg por dia
A partir de 8 anos
Sertralina
Compulso
Comprimidos de
25, 50 e 100 mg
Dose inicial de
25 mg por dia
A partir de 6 anos
Metformina
Melhorar a
sensibilidade
insulina
Comprimidos de
500 e 850 mg
Dose inicial de
500 mg por dia
Indefinida
53
Nesses sistemas familiares, as relaes entre me, filho(a) e pai so perpassadas por conflitos que se revelam em uma situao de emaranhamento familiar.
Esse emaranhamento configura-se no prolongamento da simbiose que, no incio,
faz parte do desenvolvimento da relao me-filho(a). Com isso, prorrogada a
dependncia entre ambas as partes, expressa como um excesso de proteo e
cuidados maternos enfatizados na alimentao. O pai, por sua vez, apresenta
certo distanciamento na relao com os filhos, mostrando-se fragilizado como
figura de autoridade. A tentativa de aproximao paterna se revela em uma
permissividade alimentar que se traduz em dificuldades de colocar limites para
seus filhos.
Essas interaes familiares conflituosas geram ansiedade, principalmente nos
filhos, sentimento que assinalado pelo comer excessivo comportamento associado a uma postura passiva diante da necessidade de tomar iniciativas em atividades cotidianas como tomar banho, trocar de roupa, fazer as refeies, estudar. Isso
prejudica o processo de autonomia das crianas para lidarem com situaes da
vida, assim como o desenvolvimento de autoconfiana para estabelecerem relaes
interpessoais no contexto social. Ressalte-se que, relacionado a essas questes
familiares, o contexto de violncia urbana tambm restringe o espao relacional
das crianas.
Pode-se considerar que na criana a passividade, a ansiedade a conduta do comer excessivo se manifestam como um sintoma-comunicao: ela tenta comunicar por meio do ato de comer que, simbolicamente, ingere conflitos e sofrimentos
do sistema familiar, os quais tem dificuldade de expressar e compreender.
Dessa maneira, na perspectiva sistmica, tais questes psicolgicas, familiares
e sociais se articulam com os fatores biogenticos na constituio da obesidade na
infncia. Essa conexo pode ser evidenciada pelo fenmeno transgeracional, ou
seja, a reedio da obesidade nas geraes, no que diz respeito aos aspectos
identitrios dessas crianas em seus grupos familiares.
A recorrncia intergeracional aponta para os mitos da famlia, ou seja, para a
memria familiar - ser gordo igual ao av/av,e, ao pai/me . Observa-se que
esses aspectos intergeracionais fazem parte da constituio da identidade familiar
(o ser gordo) dos sujeitos e proporcionam aos membros o sentimento de
pertencimento familiar.
No entanto, o enrijecimento nessa identificao, de ser gordo, torna-se um modelo homogeneizador, dificultando o processo de diferenciao, ou seja, de possibilidades de identificao com outras pessoas significativas da famlia. A isso se
agrega o fato de essas crianas se depararem com um padro normativo corporalmagro caracterstico da sociedade ps-moderna. Diante disso, revelam-se vivncias
de conflitos em relao identidade: ser gordo e a possibilidade de emagrecer, ou
seja, de diferenciar-se, tornar-se magro. Isso traz graves implicaes para o desenvolvimento psicoafetivo das crianas, j que, equivocadamente, familiares e at
mesmo profissionais de sade depositam exclusivamente nelas a responsabilidade
do cumprimento da prescrio diettica. Assim, descumpri-la gera sentimentos de
fracasso e desesperana, que se relacionam depresso, ou agressividade que
54
55
7. Anexos
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 3
Anexo 4
Anexo 5
Anexo 6
Anexo 7
Anexo 8
Anexo 9
57
25
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
11.0
12.0
13.0
14.0
15.0
16.0
17.0
18.0
12.2
12.4
12.6
12.7
12.8
12.8
12.6
12.1
11.5
10.9
10.4
10.1
9.8
9.6
13.1
13.3
13.6
13.8
14.0
1 4.1
13.9
13.4
12.8
12.3
11.8
11.5
11.3
11.2
14.2
14.5
14.9
15.2
15.5
15.7
15.4
15.1
14.5
14.0
13.6
13.3
13.1
13.1
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
11.0
12.0
13.0
14.0
15.0
16.0
17.0
18.0
13.8
14.4
14.9
15.3
15.7
16.0
16.1
16.1
16.1
16.0
15.7
15.5
15.1
14.7
15.0
15.7
16.3
16.9
17.5
17.9
18.1
18.2
18.3
18.3
18.2
18.1
17.9
17.7
16.4
17.2
18.1
18.9
19.6
20.1
20.4
20. 7
20.8
20.9
21.0
21.0
21.6
21.0
50
75
Meninos
15.6
1 7.4
16.0
18.0
16.5
18.8
17.0
19.5
17.5
21.2
17.8
20.7
17.7
20.8
17.4
20.4
16.8
19.8
16.2
19.2
15.8
18.7
15.5
18.4
15.4
18.3
15.4
18.3
Meninas
18.0
20.1
19.1
21.5
20.2
22.8
21.2
24.1
22.1
25.2
22.8
26.0
23.3
26.6
23.5
27.0
23.8
27.2
24.0
27.5
24.1
27.7
24.3
27.9
24.4
28.2
24.6
28.5
85
91
95
98
18.6
19.5
20.4
21.3
22.2
22.8
23.0
22.7
22.0
21.3
20.7
20.3
20.1
20.1
19.8
20.9
22.0
23.1
24.2
25.0
25.3
25.0
24.2
23.3
22.6
22.1
21 .8
21.7
21.4
22.7
24.1
25.5
26. 8
27.9
28.3
27.9
27.0
25.9
25.0
24.3
23.9
23.6
23.6
25.3
27.2
29.1
31.0
32.4
32.9
32.2
31.0
29.5
28.2
27.2
26.5
25.9
21.5
23.0
24.5
26.0
27.2
28.2
28.8
29.1
29.4
29.6
29.9
30.1
30.4
30.8
22.8
24.5
26.1
27.7
29.0
30.1
30.7
31.0
31.2
31.5
31.7
32.0
32.3
32.7
24.3
26.2
28.0
29.7
31.2
32.2
32.8
33.1
33.3
33.6
33.8
34.1
34.4
34.8
26.3
28.4
30.5
32.4
33.9
35.0
35.6
35.8
25.9
36.1
36.3
36.5
36.8
37.2
*Os percentis 2, 85 e 95 definem os pontos de corte para reduo de gordura corporal, excesso de gordura
corporal e obesidade.
Fonte: MacCarthy, 2006.
58
59
60
61
62
63
Percentil
5
10
15
25
50
75
85
90
95
Masculino
1,0-1,9
6,5
7,5
10
12
13
14
15,5
2,0-2,9
6,5
10
12
13
14
15
3,0-3,9
9,5
11,5
12,5
13,5
15
4,0-4,9
5,5
6,5
7,5
11
12
12,5
14
5,0-5,9
10
11,5
13
14,5
6,0-6,9
5,5
6,5
10
12
13
16
7,0-7,9
4,5
10,5
12,5
14
16
8,0-8,9
5,5
8,5
11
13
16
19
9,0-9,9
5,5
6,5
12,5
15,5
17
20
10,0-10,9
5,5
7,5
10
14
17
20
24
11,0-11,9
6,5
7,5
10
16
19,5
23
27
12,0-12,9
4,5
7,5
10,5
14,5
18
22,5
27,5
13,0-13,9
4,5
5,5
13
17
20,5
25
14,0-14,9
8,5
12,5
15
18
23,5
15,0-15,9
7,5
11
15
18
23,5
16,0-16,9
5,1
12
14
17
23
17,0-17,9
11
13,5
16
19,5
18,0-24,9
5,5
6,5
10
14,5
17,5
20
23,5
25,0-29,9
11
15,5
19
21,5
25
30,0-34,9
4,5
6,5
12
16,5
20
22
25
35,0-39,9
4,5
8,5
12
16
18,5
20,5
24,5
40,0-44,9
6,9
12
16
19
21,5
26
45,0-49,9
12
16
19
21
25
50,0-54,9
11,5
15
18,5
20,8
25
55,0-59,9
6,5
11,5
15
18
20,5
25
60,0-64,9
11,5
15,5
18,5
20,5
24
65,0-69,9
4,5
6,5
11
15
18
20
23,5
70,0-74,9
4,5
6,5
11
15
17
19
23
continua...
64
... continuao
Idade
(anos)
Percentil
5
10
15
25
50
75
85
90
95
Feminino
1,0-1,9
10
12
13
14
16
2,0-2,9
7,5
8,5
10
12
13,5
14,5
16
3,0-3,9
7,5
8,5
10
12
13
14
16
4,0-4,9
7,5
10
12
13
14
15,5
5,0-5,9
5,5
10
12
13,5
15
17
6,0-6,9
6,5
10
12
13
15
17
7,0-7,9
10,5
12,5
15
16
19
8,0-8,9
7,5
8,5
11
14,5
17
18
22,5
9,0-9,9
6,5
12
16
19
21
25
10,0-10,9
12,5
17,5
20
22,5
27
11,0-11,9
8,5
10
13
18
21,5
24
29
12,0-12,9
11
14
18,5
21,5
24
27,5
13,0-13,9
11
15
20
24
25
30
14,0-14,9
10
11,5
16
21
23,5
26,5
32
15,0-15,9
9,5
10,5
12
16,5
20,5
23
26
32,5
16,0-16,9
10,5
11,5
12
14
18
23
26
29
32,5
17,0-17,9
10
12
13
18
24
26,5
29
34,5
18,0-24,9
11
12
14
18,5
24,5
28,5
31
36
25,0-29,9
10
12
13
15
20
26,5
31
34
38
30,0-34,9
10,5
13
15
17
22,5
29,5
33
35,5
41,5
35,0-39,9
11
13
15,5
18
23,5
30
35
37
41
40,0-44,9
12
14
16
19
24,5
30,5
35
37
41
45,0-49,9
12
14,5
16,5
19,5
25,5
32
35,5
38
42,5
50,0-54,9
12
15
17,5
20,5
25,5
32
36
38,5
42
55,0-59,9
12
15
17
20,5
26
32
36
39
42,5
60,0-64,9
12,5
16
17,5
20,5
26
32
35,5
38
42,5
65,0-69,9
12
14,5
16
19
25
30
33,5
36
40
70,0-74,9
11
13,5
15,5
18
24
29,5
32
35
38,5
65
Idade
(anos)
10
15
1,0-1,9
14,2
14,7
14,9
2,0-2,9
14,3
14,8
3,0-3,9
15
4,0-4,9
5,0-5,9
25
50
75
85
90
95
15,2
16
16,9
17,4
17,7
18,2
15,1
15,5
16,3
17,1
17,6
17,9
18,6
15,3
15,5
16
16,8
17,6
18,1
18,4
19
15,1
15,5
15,8
16,2
17,1
18
18,5
18,7
19,3
15,5
16
16,1
16,6
17,5
18,5
19,1
19,5
20,5
6,0-6,9
15,8
16,1
16,5
17
18
19,1
19,8
20,7
22,8
7,0-7,9
16,1
16,8
17
17,6
18,7
20
21
21,8
22,9
8,0-8,9
16,5
17,2
17,5
18,1
19,2
20,5
21,6
22,6
24
9,0-9,9
17,5
18
18,4
19
20,1
21,8
23,2
24,5
26
10,0-10,9
18,1
18,6
19,1
19,7
21,1
23,1
24,8
26
27,9
11,0-11,9
18,5
19,3
19,8
20,6
22,1
24,5
26,1
27,6
29,4
12,0-12,9
19,3
20,1
20,7
21,5
23,1
25,4
27,1
28,5
30,3
13,0-13,9
20
20,8
21,6
22,5
24,5
26,6
28,2
29
30,8
14,0-14,9
21,6
22,5
23,2
23,8
25,7
28,1
29,1
30
32,3
15,0-15,9
22,5
23,4
24
25,1
27,2
29
30,3
31,2
32,7
16,0-16,9
24,1
25
25,7
26,7
28,3
30,6
32,1
32,7
34,7
17,0-17,9
24,3
25,1
25,9
26,8
28,6
30,8
32,2
33,3
34,7
18,0-24,9
26
27,1
27,7
28,7
30,7
33
34,4
35,4
37,2
25,0-29,9
27
28
28,7
29,8
31,8
34,2
35,5
36,6
38,3
30,0-34,9
27,7
28,7
29,3
30,5
32,5
34,9
35,9
36,7
38,2
35,0-39,9
27,4
28,6
29,5
30,7
32,9
35,1
36,2
36,9
38,2
40,0-44,9
27,8
28,9
29,7
31
32,8
34,9
36,1
36,9
38,1
45,0-49,9
27,2
28,6
29,4
30,6
32,6
34,9
36,1
36,9
38,2
50,0-54,9
27,1
28,3
29,1
30,2
32,3
34,5
35,8
36,8
38,3
55,0-59,9
26,8
28,1
29,2
30,4
32,3
34,3
35,5
36,6
37,8
60,0-64,9
26,6
27,8
28,6
29,7
32
34
35,1
36
37,5
65,0-69,9
25,4
26,7
27,7
29
31,1
33,2
34,5
35,3
36,6
70,0-74,9
25,1
26,2
27,1
28,5
30,7
32,6
33,7
34,8
Masculino
36
continua...
66
... continuao
Idade
(anos)
Percentil
5
10
15
25
50
75
85
90
95
Feminino
1,0-1,9
13,6
14,1
14,4
14,8
15,7
16,4
17
17,2
17,8
2,0-2,9
14,2
14,6
15
15,4
16,1
17
17,4
18
18,5
3,0-3,9
14,4
15
15,2
15,7
16,6
17,4
18
18,4
19
4,0-4,9
14,8
15,3
15,7
16,1
17
18
18,5
19
19,5
5,0-5,9
15,2
15,7
16,1
16,5
17,5
18,5
19,4
20
21
6,0-6,9
15,7
16,2
16,5
17
17,8
19
19,9
20,5
22
7,0-7,9
16,4
16,7
17
17,5
18,6
20,1
20,9
21,6
23,3
8,0-8,9
16,7
17,2
17,6
18,2
19,5
21,2
22,2
23,2
25,1
9,0-9,9
17,6
18,1
18,6
19,1
20,6
22,2
23,8
25
26,7
10,0-10,9
17,8
18,4
18,9
19,5
21,2
23,4
25
26,1
27,3
11,0-11,9
18,8
19,6
20
20,6
22,2
25,1
26,5
27,9
30
12,0-12,9
19,2
20
20,5
21,5
23,7
25,8
27,6
28,3
30,2
13,0-13,9
20,1
21
21,5
22,5
24,3
26,7
28,3
30,1
32,7
14,0-14,9
21,2
21,8
22,5
23,5
25,1
27,4
29,5
30,9
32,9
15,0-15,9
21,6
22,2
22,9
23,5
25,2
27,7
28,8
30
32,2
16,0-16,9
22,3
23,2
23,5
24,4
26,1
28,5
29,9
31,6
33,5
17,0-17,9
22
23,1
23,6
24,5
26,6
29
30,7
32,8
35,4
18,0-24,9
22,4
23,3
24
24,8
26,8
29,2
31,2
32,4
35,2
25,0-29,9
23,1
24
24,5
25,5
27,6
30,6
32,5
34,3
37,1
30,0-34,9
23,8
24,7
25,4
26,4
28,6
32
34,1
36
38,5
35,0-39,9
24,1
25,2
25,8
26,8
29,4
32,6
35
36,8
39
40,0-44,9
24,3
25,4
26,2
27,2
29,7
33,2
35,5
37,2
38,8
45,0-49,9
24,2
25,5
26,3
27,4
30,1
33,5
35,6
37,2
40
50,0-54,9
24,8
26
26,8
28
30,6
33,8
35,9
37,5
39,3
55,0-59,9
24,8
26,1
27
28,2
30,9
34,3
36,7
38
40
60,0-64,9
25
26,1
27,1
28,4
30,8
34
35,7
37,3
39,6
65,0-69,9
24,3
25,7
26,7
28
30,5
33,4
35,2
36,5
38,5
70,0-74,9
23,8
25,3
26,3
27,6
30,3
33,1
34,7
35,8
37,5
67
NEGROS
Meninos
Meninas
Meninos
Meninas
Percentil
Percentil
Percentil
Percentil
50
90
50
90
50
90
50
90
28
52
59
34
51
57
36
52
56
34
52
56
44
54
61
60
53
60
42
54
60
52
53
59
54
55
61
55
54
64
53
56
61
52
56
67
95
59
75
75
58
73
54
58
67
54
58
65
53
62
77
84
60
73
53
60
74
56
61
78
10
72
64
88
67
63
75
53
64
79
49
62
79
11
97
68
90
95
66
83
58
64
79
67
67
87
12
102
70
89
89
67
83
60
68
87
73
67
84
13
82
77
95
78
69
94
49
68
87
64
67
81
14
88
73
99
54
69
96
62
72
85
51
68
92
15
58
73
99
58
69
88
44
72
81
54
72
85
16
41
77
97
58
68
93
41
75
91
34
75
90
17
22
79
90
42
66
86
31
78
101
35
71
105
68
69
70
Colocao do manguito
Largura
(cm)
Comprimento
(cm)
Circunferncia
braquial (cm)
Recm-nascido
10
Lactente
12
15
Criana
18
22
Adolescente
10
24
26
Adulto
13
30
34
Adulto grande
16
38
44
Coxa
20
42
52
71
PA sistlica (mmHg)
PA diastlica (mmHg)
Percentil de altura
Percentil de altura
10
25
50
75
90
95
10
25
50
75
90
95
50
90
95
99
80
94
98
105
81
95
99
106
83
97
101
108
85
99
103
110
87
100
104
112
88
102
106
113
89
103
106
114
34
49
54
61
35
50
54
62
36
51
55
63
37
52
56
64
38
53
57
65
39
53
58
66
39
54
58
66
50
90
95
99
84
97
101
109
85
99
102
110
87
100
104
111
88
102
106
113
90
104
108
115
92
105
109
117
92
106
110
117
39
54
59
66
40
55
59
67
41
56
60
68
42
57
61
69
43
58
62
70
44
58
63
71
44
59
63
71
50
90
95
99
86
100
104
111
87
101
105
112
89
103
107
114
91
105
109
116
93
107
110
118
94
108
112
119
95
109
113
120
44
59
63
71
44
59
63
71
45
60
64
72
46
61
65
73
47
62
66
74
48
63
67
75
48
63
67
75
50
90
95
99
88
102
106
113
89
103
107
114
91
105
109
116
93
107
111
118
95
109
112
120
96
110
114
121
97
111
115
122
47
62
66
74
48
63
67
75
49
64
68
76
50
65
69
77
51
66
70
78
51
66
71
78
52
67
71
79
50
90
95
99
90
104
108
115
91
105
109
116
93
106
110
118
95
108
112
120
96
110
114
121
98
111
115
123
98
112
116
123
50
65
69
77
51
66
70
78
52
67
71
79
53
68
72
80
54
69
73
81
55
69
74
81
55
70
74
82
50
90
95
99
91
105
109
116
92
106
110
117
94
108
112
119
96
110
114
121
98
111
115
123
99
113
117
124
100
113
117
125
53
68
72
80
53
68
72
80
54
69
73
81
55
70
74
82
56
71
75
83
57
72
76
84
57
72
76
84
50
90
95
99
92
106
110
117
94
107
111
118
95
109
113
120
97
111
115
122
99
113
117
124
100
114
118
125
101
115
119
126
55
70
74
82
55
70
74
82
56
71
75
83
57
72
76
84
58
73
77
85
59
74
78
86
59
74
78
86
50
90
95
99
94
107
111
119
95
109
112
120
97
110
114
122
99
112
116
123
100
114
118
125
102
115
119
127
102
116
120
127
56
71
75
83
57
72
76
84
58
72
77
85
59
73
78
86
60
74
79
87
60
75
79
87
61
76
80
88
50
90
95
99
95
109
113
120
96
110
114
121
98
112
116
123
100
114
118
125
102
115
119
127
103
117
121
128
104
118
121
129
57
72
76
84
58
73
77
85
59
74
78
86
60
75
79
87
61
76
80
88
61
76
81
88
62
77
81
89
continua...
72
... continuao
PA
Idade per(anos) centil
PA sistlica (mmHg)
PA diastlica (mmHg)
Percentil de altura
Percentil de altura
10
25
50
75
90
95
10
25
50
75
90
95
10
50
90
95
99
97
111
115
122
98
112
116
123
100
114
117
125
102
115
119
127
103
117
121
128
105
119
122
130
106
119
123
130
58
73
77
85
59
73
78
86
60
74
79
86
61
75
80
88
61
76
81
88
62
77
81
89
63
78
82
90
11
50
90
95
99
99
113
117
124
100
114
118
125
102
115
119
127
104
117
121
129
105
119
123
130
107
120
124
132
107
121
125
132
59
74
78
86
60
75
79
87
61
75
80
88
62
76
81
89
63
77
82
90
63
78
82
90
63
78
82
90
12
50
90
95
99
101
115
119
126
102
116
120
127
104
118
122
129
106
120
123
131
108
121
125
133
109
123
127
134
110
123
127
135
59
74
78
86
60
75
79
87
61
75
80
88
62
76
81
89
63
77
82
90
63
78
82
90
64
79
83
91
13
50
90
95
99
104
117
121
128
105
118
122
130
106
120
124
131
108
122
126
133
110
124
128
135
111
125
129
136
112
126
130
137
60
75
79
87
60
75
79
87
61
76
80
88
62
77
81
89
63
78
82
90
67
79
83
91
67
79
83
91
14
50
90
95
99
106
120
124
131
107
121
125
132
109
123
127
134
111
125
128
136
113
126
130
138
114
128
132
139
115
128
132
140
60
75
80
87
61
76
80
88
62
77
81
89
63
78
82
90
64
79
83
91
65
79
84
92
65
80
84
92
15
50
90
95
99
109
122
126
134
110
124
127
135
112
125
129
136
113
127
131
138
115
129
133
140
117
130
134
142
117
131
135
142
61
76
81
88
62
77
81
89
63
78
82
90
64
79
83
91
65
80
84
92
66
80
85
93
66
81
85
93
16
50
90
95
99
111
125
129
136
112
126
130
137
114
128
132
139
116
130
134
141
118
131
135
143
119
133
137
144
120
134
137
145
63
78
82
90
63
78
83
90
64
79
83
91
65
80
84
92
66
81
85
93
67
82
86
94
67
82
87
94
17
50
90
95
99
114
127
131
139
115
128
132
140
116
130
134
141
118
132
136
143
120
134
138
145
121
135
139
146
122
136
140
147
65
80
84
92
66
80
85
93
66
81
86
93
67
82
87
94
68
83
87
95
69
84
88
96
70
84
89
97
73
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
PA sistlica (mmHg)
PA diastlica (mmHg)
Percentil de altura
Percentil de altura
10
25
50
75
90
95
10
25
50
75
90
95
83
97
100
108
85
98
102
109
86
100
104
111
88
101
105
112
89
103
107
114
91
104
108
115
93
106
110
117
95
108
112
119
96
110
114
121
84
97
101
108
85
99
103
110
87
100
104
111
88
102
106
113
90
103
107
114
92
105
109
116
93
107
111
118
95
109
112
120
97
110
114
121
85
98
102
109
87
100
104
111
88
102
105
113
90
103
107
114
91
105
108
116
93
106
110
117
95
108
112
119
96
110
114
121
98
112
115
123
86
100
104
111
88
101
105
112
89
103
107
114
91
104
108
115
93
106
110
117
94
108
111
119
96
109
113
120
98
111
115
122
100
113
117
124
88
101
105
112
89
103
107
114
91
104
108
115
92
106
110
117
94
107
111
118
96
109
113
120
97
111
115
122
99
113
116
123
101
114
118
125
89
102
106
113
91
104
108
115
92
106
109
116
94
107
111
118
95
109
112
120
97
110
114
121
99
112
116
123
100
114
118
125
102
116
119
127
90
103
107
114
91
105
109
116
93
106
110
117
94
108
112
119
96
109
113
120
98
111
115
122
99
113
116
124
101
114
118
125
103
116
120
127
38
52
56
64
43
57
61
69
47
61
65
73
50
64
68
76
52
66
70
78
54
68
72
80
55
69
73
81
57
71
75
82
58
72
76
83
39
53
57
64
44
58
62
69
48
62
66
73
50
64
68
76
53
67
71
78
54
68
72
80
56
70
74
81
57
71
75
82
58
72
76
83
39
53
57
65
44
58
62
70
48
62
66
74
51
65
69
76
53
67
71
79
55
69
73
80
56
70
74
82
57
71
75
83
58
72
76
84
40
54
58
65
45
59
63
70
49
62
66
74
52
66
70
77
54
68
72
79
56
70
74
81
57
71
75
82
58
72
76
83
59
73
77
84
41
55
59
66
46
60
64
71
49
63
67
74
52
67
71
78
55
69
73
80
56
70
74
82
58
72
76
83
59
73
77
84
60
74
78
85
41
55
59
66
46
61
65
72
50
64
68
75
53
67
71
79
55
69
73
81
57
71
75
83
58
72
76
84
60
74
78
85
61
75
79
86
42
56
60
67
47
61
65
72
51
65
69
76
54
68
72
79
56
70
74
81
58
72
76
83
59
73
77
84
60
74
78
86
61
75
79
87
continua...
74
... continuao
PA
Idade per(anos) centil
10
11
12
13
14
15
16
17
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
50
90
95
99
PA sistlica (mmHg)
PA diastlica (mmHg)
Percentil de altura
Percentil de altura
10
25
50
75
90
95
10
25
50
75
90
95
98
112
116
123
100
114
118
125
102
116
119
127
104
117
121
128
106
119
123
130
107
120
124
131
108
121
125
132
108
122
125
133
99
112
116
123
101
114
118
125
103
116
120
127
105
118
122
129
106
120
123
131
108
121
125
132
108
122
126
133
109
122
126
133
100
114
117
125
102
116
119
126
104
117
121
128
106
119
123
130
107
121
125
132
109
122
126
133
110
123
127
134
110
123
127
134
102
115
119
126
103
117
121
128
105
119
123
130
107
121
124
132
109
122
126
133
110
123
127
134
111
124
128
135
111
125
129
136
103
116
120
127
105
118
122
129
107
120
124
131
109
122
126
133
110
124
127
135
111
125
129
136
112
126
130
137
113
126
130
137
104
118
121
129
106
119
123
130
108
121
125
132
110
123
127
134
111
125
129
136
113
126
130
137
114
127
131
138
114
127
131
138
105
118
122
129
107
120
124
131
109
122
126
133
110
124
128
135
112
125
129
136
113
127
131
138
114
128
132
139
115
128
132
139
59
73
77
84
60
74
78
85
61
75
79
86
62
76
80
87
63
77
81
88
64
78
82
89
64
78
82
90
64
78
82
90
59
73
77
84
60
74
78
85
61
75
79
86
62
76
80
87
63
77
81
88
64
78
82
89
64
78
82
90
65
79
83
90
59
73
77
85
60
74
78
86
61
75
79
87
62
76
80
88
63
77
81
89
64
78
82
90
65
79
83
90
65
79
83
91
60
74
78
86
61
75
79
87
62
76
80
88
63
77
81
89
64
78
82
90
65
79
83
91
66
80
84
91
66
80
84
91
61
75
79
86
62
76
80
87
63
77
81
88
64
78
82
89
65
79
83
90
66
80
84
91
66
81
85
92
67
81
85
92
62
76
80
87
63
77
81
88
64
78
82
89
65
79
83
90
66
80
84
91
67
81
85
92
67
81
85
93
67
81
85
93
62
76
80
88
63
77
81
89
64
78
82
90
65
79
83
91
66
80
84
92
67
81
85
93
68
82
86
93
68
82
86
93
75
76
77
Ausente
1
Visvel observao minuciosa, extenso no mensurvel
2
Limitado nuca. Extenso mxima de 7,5cm
3
Extende-se s margens laterais do pescoo. Mede entre 7,5 e 15cm.
4
Extenso lateral e anterior do pescoo. Mede mais de 15 cm.
Axila
0
Ausente
1
Visvel observao minuciosa, extenso no mensurvel
2
Localizada na poro central da axila
3
Envolve toda a fossa axilar, no visvel com o brao fechado
4
Visto de frente e de costas, mesmo com o brao fechado
Articulaes metacarpo-falangeanas
0
Ausente
1
Presente
Joelhos
0
Ausente
1
Presente
Cotovelos
0
Ausente
1
Presente
Acantose Leve: de 1 a 3 pontos
Acantose Moderada: de 4 a 7 pontos
Acantose Severa: de 8 a 11 pontos
Fonte: Burke, 1999.
78
A normal
A resistncia insulnica
Glicemia jejum
8 a 12 horas
GTTo 2 h
(75g ou 1,75 de maltodextrina por
kg de peso corporal da criana)
79
Desejveis
Limtrofes
Aumentados
Colesterol total
< 150
150-169
>170
LDL-C
< 100
100-129
>130
HDL-C
> 45
Triglicerdios
< 100
100-129
>130
80
Poro
Medidas caseiras/(g)
1 colher de sopa (17g)
1 escumadeira (65g)
Bife pequeno (80g)
Bife pequeno (80g)
Bife pequeno (80g)
Bife pequeno (80g)
1 colher de sopa (20g)
1 unidade (15g)
1 unidade (7g)
1 fatia (60mg)
1 unidade (20g)
1 colher de sopa (20g)
1 unidade (4g)
1 unidade (2,5g)
1 unidade (110g)
1 colher de sopa (20g)
1 barra (30g)
1 unidade pequena (12g)
1 unidade (80g)
Bife pequeno (80g)
Fil pequeno (80g)
Fil pequeno (80g)
1 unidade (56g)
1 pote (200ml)
1 colher (20g)
100ml
Copo de requeijo (230ml)
1 unidade (60g)
1 unidade (83g)
1 fatia (90g)
3 colheres de ch (15g)
3 colheres de ch (15g)
1 colher de sopa (17g)
1 fatia grossa (25g)
Fil pequeno (80g)
1 fatia (120g)
1 fatia (130g)
1 fatia mdia (15g)
1 fatia (90g)
1 colher de sopa (8g)
1 colher de sopa (8g)
1 fatia (61g)
Unidade (50g)
Unidade (46g)
2 fatias finas (30g)
1 fatia mdia (30g)
1 unidade (20g)
1 colher de sopa (15g)
1 fatia mdia (30g)
1 pote pequeno 20g
1 unidade (80g)
1 bola pequena (100g)
81
por outros que tambm agradam mas contm menos calorias (por exemplo, trocar
biscoitos recheados por biscoitos sem recheio); restringir a compra de alimentos prprontos e congelados; e, finalmente, no adquirir grandes quantidades de guloseimas
para armazen-las em casa o ideal comprar esporadicamente pequenas pores,
para consumo imediato.
8. Incentive a criana e o adolescente a elevar o consumo de frutas, verduras e
legumes
A dica comear com preparaes interessantes, que sejam consumidas por toda a
famlia.
9. Combata o sedentarismo
Incentive brincadeiras ao ar livre, caminhadas, andar de bicicleta. No dia-a-dia, limite
o tempo gasto diante da TV, do videogame e do computador. A criana no deve assistir
a mais de duas horas de TV por dia.
Dicas prticas
Substitua o leite integral e derivados pela verso semidesnatada, especialmente se
houver dislipidemia associada.
Para aumentar o consumo de fibras, oferea frutas e legumes com casca. Tambm
no coe os sucos naturais e prefira sempre alimentos integrais. A recomendao
diria de fibras de 5 g + a idade da criana ou do adolescente, at o mximo de 30
g/dia.
Para aumentar a ingesto hdrica, incentive a criana ou o adolescente a levar sempre uma garrafinha de gua na escola e em suas demais atividades, e ter como meta
beber duas garrafinhas durante o dia.
Prefira sempre os sucos da fruta, que contm mais vitaminas e sais minerais. Caso
no seja possvel, opte pela polpa e, em ltimo caso, pelo suco concentrado em
garrafa. No oferea sucos de pacotinho, pois eles so muito ricos em acar.
Evite refrigerantes, que, alm de conterem muito acar, prejudicam a sade dos
ossos, causam irritabilidade gstrica e cries.
Utilize pratos prontos apenas duas vezes por semana.
Quando utilizar produtos semiprontos, asse-os sempre no forno em vez de fritar.
Ao preparar macarro instantneo, no utilize o tempero pronto que vem na embalagem ele muito rico em sdio; prefira preparar um molho caseiro.
No oferea sobremesas lcteas logo aps as refeies. Espere pelo menos uma hora,
pois o clcio contido nessas sobremesas interage com o ferro consumido na refeio,
prejudicando a absoro de ambos.
Substitua os salgadinhos de pacote por pipoca feita em casa com leo de soja.
Retire o saleiro da mesa.
83
Bovino
Frango
80 g
80 g
1 1/2 unidade 1 1/2 unidade
195 kcal
174 kcal
0g
2g
18 g
12 g
14 g
13 g
5,3 g
3,6 g
1,5 g
0,7 g
17 mg
28 mg
0g
0g
820 mg
769 mg
64,6%
67,2%
Soja
80 g
1 unidade
188 kcal
2,6 g
16 g
13 g
2,3 g
0g
3 mg
3,7 g
775 mg
62,2%
Peru light
80 g
1 1/2 unidade
130 kcal
2,6 g
13 g
7,6 g
2,2 g
0,8 g
13 mg
0g
699 mg
52,6%
Observaes:
Poro: observa-se que o hambrguer de soja oferece praticamente o mesmo valor calrico dos demais tipos de hambrguer, porm a poro informada no rtulo de apenas 1 unidade, enquanto a poro dos outros 50% maior.
Gordura trans: a quantidade de gordura trans na poro do hambrguer bovino de 1,5 g. Se o indivduo consumir dois
hambrgueres, estar ingerindo, em apenas uma refeio, a quantidade mxima diria desta gordura (2g/dia) recomendada para um adulto.
Porcentagem de gordura: todos os tipos de hambrguer apresentam uma alta concentrao de gordura (mais que 60%
do valor calrico total do alimento refere-se a gordura). Alm disso, o hambrguer de frango (geralmente considerado
menos gorduroso pelos consumidores) o que apresenta maior percentual de gordura, em comparao com os outros
tipos.
84
2) Nuggets
Tabela comparativa entre os tipos de nugget
Tipo
Tradicional
Crocante
Legumes
Quantidade (g)
Medida caseira
Valor energtico
Carboidratos
Protenas
Gorduras totais
Gordura saturada
Gordura trans
Colesterol
Fibra
Ferro
Sdio
Porcentagem de
gordura
130 g
5 unidades
319 kcal
19 g
18 g
19 g
6,4 g
1,9 g
33 mg
3,8 g
1,4 mg
646 mg
53,6%
130 g
5 1/2 unidades
306 kcal
27 g
18 g
14 g
6,1 g
0g
21 mg
2g
0,78 mg
580 mg
41,2%
130 g
6 unidades
265 kcal
33 g
5,1 g
12 g
5,8 g
0g
17 mg
4,7 g
1 mg
408 mg
40,8%
Legumes
para crianas
130 g
6 1/2 unidades
318 kcal
25 g
14 g
18 g
5g
0g
2g
520 mg
50,9%
Soja
130 g
7 unidades
381 kcal
18 g
20 g
26 g
7,2 g
0g
2,6 mg
1,8 g
2,47 mg
953 mg
61,4%
Observaes
Gordura trans: apesar de alguns tipos de nugget indicarem 0 g de gordura trans, eles trazem gordura de palma em sua
composio (descrita nos ingredientes), que rica em cidos graxos saturados. J o nugget tradicional possui tanto uma
grande quantidade de gordura saturada quanto de gordura trans, representando quase a quantidade de ingesto mxima
diria dessa gordura para adultos (2 g/dia), na poro de cinco unidades (que muitas vezes ultrapassada).
Porcentagem de gordura: todos os tipos de nugget trazem alta concentrao de gordura (mais de 40%). Alm disso, o
nugget de soja o que apresenta maior percentual de gordura em comparao com os outros tipos.
Nugget tradicional frito
Considerando que o alimento frito absorve em torno de 16% de leo:
130 g x 16% = 20,8 g de leo
leo de soja =
900 kcal / 100 g
100 g lipdios / 100 g
186 kcal / 20,8 g
20,8 g lipdios / 20,8 g
Tabela comparativa
Tipo de preparao
Assado
Frito
Valor energtico
Gorduras totais
Porcentagem de gordura
319 kcal
19 g
53,6 %
505 kcal
39,8 g
70,9 %
85
3) Salsicha
Tabela comparativa dos tipos de salsicha
Tipo
Hot dog
Quantidade (g)
50 g
Medida caseira
1 unidade
Valor energtico
146 kcal
Carboidratos
1,5 g
Protenas
6,3 g
Gorduras totais
13 g
Gordura saturada
4,2 g
Gordura trans
0g
Fibra
0g
Sdio
575 mg
Porcentagem de gordura
80,1%
Frango
Salsicha de frango
Soja
Peru light
para crianas
50 g
50 g
80 g
50 g
1 unidade
1 unidade
2 unidades 1 unidade
121 kcal
119 kcal
162 kcal
76 kcal
3,3 g
2g
5g
2g
6g
8g
12 g
8g
9,3 g
9g
10 g
4g
2g
3g
2g
2g
0g
0g
0g
0g
0g
0g
0g
0g
609 mg
590 mg
800 mg
511 mg
69,2%
68,1%
55,6%
47,4%
Observaes:
Poro: a salsicha de soja um pouco mais calrica que a tipo hot dog, porm a poro de duas unidades, enquanto a
poro da outra de apenas uma.
Porcentagem de gordura: todos os tipos de salsicha so alimentos com alto teor de gordura (maior que 30%), porm
deve-se ter ateno especial com a salsicha tipo hot dog, na qual 80,1% do valor calrico total do alimento (116,9 kcal)
corresponde a gordura.
4) Macarro instantneo
Tabela comparativa entre os tipos de macarro instantneo
Tipo
Quantidade (g)
Medida caseira
Valor energtico
Carboidratos
Protenas
Gorduras totais
Gordura saturada
Gordura trans
Colesterol
Fibra
Ferro
Sdio
Porcentagem de gordura
Carne
85 g
1 embalagem
383 kcal
51 g
7,9 g
16 g
5,9 g
0g
2g
2.037 mg
37,6%
Carne (crianas)
80 g
1 embalagem
375 kcal
50 g
7,4 g
16 g
7,6 g
0g
2,3 g
1.999 mg
38,4%
Carne light
80 g
1 embalagem
267 kcal
54 g
8g
1,9 g
0,9 g
0g
2,6 g
2.465 mg
6,4%
Observaes
Sdio: todos os tipos de macarro instantneo fornecem em torno de 100% da ingesto diria mxima de sdio
(2.400 mg/dia) se forem consumidos com o tempero pronto que vem no pacote. At mesmo os que so formulados
para crianas, fornecem 5 g de sal em uma poro.
Gordura saturada: a quantidade de gordura saturada presente no macarro instantneo para crianas representa 47,5%
do total de gorduras do alimento.
Porcentagem de gordura: dentre todos os tipos, apenas o macarro instantneo light pode ser considerado um alimento
com baixo teor de gordura.
86
5) Lasanha
Tabela comparativa entre os tipos de lasanha
Tipo
Quantidade (g)
Medida caseira
Valor energtico
Carboidratos
Protenas
Gorduras totais
Gordura saturada
Gordura trans
Fibra
Sdio
Porcentagem de gordura
Peru light
325 g
1/2 unidade
311 kcal
38 g
24 g
7,3 g
3,6 g
0,4 g
4g
1.464 mg
21,1%
Observaes
Gordura trans: a quantidade de gordura trans presente na poro da lasanha bolonhesa refere-se quantidade mxima
diria dessa gordura para adultos (2 g/dia) em apenas uma refeio. J a lasanha aos quatro queijos fornece praticamente o dobro da ingesto mxima permitida.
Sdio: todas as lasanhas trazem uma alta quantidade de sdio na poro, porm tanto a lasanha bolonhesa quanto a
de soja fornecem, respectivamente, 60% e 67,7% da recomendao diria desse nutriente, o que representa em torno de
4 g de sal na poro.
Porcentagem de gordura: a lasanha de soja a nica que pode ser considerada um alimento com moderado teor de
gordura (menor que 30%).
6) Sorvete
Tipo
Quantidade (g)
Medida caseira
Valor energtico
Gorduras totais
Porcentagem
de gordura
Creme
60 g
1 bola
114 kcal
5,2 g
41,1%
Creme
light
60 g
1 bola
47,4 kcal
1,8 g
34,2%
Chocolate 0%
de gordura
60 g
1 bola
27 kcal
0g
0%
Limo
massa
60 g
1 bola
90 kcal
0g
0%
Limo
picol
60 g
1 picol
53,8 kcal
0g
0%
Valor calrico: o sorvete de massa tradicional (creme e limo), por trazerem em sua composio leite e gordura vegetal
hidrogenada, apresentam significativo aumento no valor energtico se comparado ao picol de fruta (que no contm
leite e gordura em sua composio) e s verses light e 0% de gordura. Como primeira opo, oferea o picol de frutas.
87
85 g
317,9
27
76,4
110 g
416,9
27,2
58,8
Bolinha
de queijo
85 g
351,9
24,4
62,5
Empadinha
55 g
210,4
13,8
58,8
Pes
Tipo
Quantidade (g)
Medida caseira
Valor energtico
Gorduras totais
Gordura saturada
Gordura trans
Fibra
Sdio
Francs
50 g
1 unidade
150 kcal
1,55 g
0,5 g
0,19 g
2,3 g
324 mg
Forma
tradicional
50 g
2 fatias
126 kcal
1,4 g
0g
0g
1,3 g
398 mg
Forma
integral
50 g
2 fatias
126,5 kcal
1,85 g
0,35 g
0,14 g
6,9 g
253 mg
Forma
integral light
50 g
2 fatias
100 kcal
0,8 g
0,3 g
0g
4,2 g
198 mg
Bisnaguinha
50 g
2,5 unidades
150 kcal
2,5 g
0g
0g
0g
325 mg
Queijos
Valores em 100 g do alimento
Queijos
Sdio
(mg)
554
512
400
533,3
813,3
430
616,7
536,7
633,3
continua...
88
... continuao
Queijos
Requeijo tradicional
Requeijo light
Sdio
(mg)
466,7
516
Frios
Frios
Quantidade
40 g
40 g
40 g
40 g
40 g
40 g
40 g
40 g
40 g
Valor calrico
(kcal)
37
62
48
166
137
121
88
42
38
Gorduras
totais (g)
1,3
3,8
2,5
12
9,6
10
6,5
0,7
0,7
Porcentagem de
gordura (%)
31,6
55,2
47,5
65,1
63,1
74,4
66,5
15
15,8
Sdio
(mg)
415
333
336
800
1111
550
643
364,7
314
Iogurtes
Produto
Valor calrico (kcal)
Gorduras totais (g)
Gordura saturada (g)
Gordura trans (g)
Sdio (mg)
Porcentagem de gordura
Branco
caseiro
100 g
302 kcal
6,5 g
1,9 g
308 mg
19,4 %
Chocolate
industrializado
100 g
325 kcal
8,3 g
5g
355 mg
23 %
Chocolate recheado
industrializado
100 g
378,3 kcal
14,3 g
6,3 g
296,7 mg
34 %
Chocolate caseiro
recheado
100 g
421 kcal
22,7 g
10,24 g
438 mg
48,5 %
89
Esfiha (1 unid.)
Suco de frutas
(200 mL)
Bauruzinho (1 unid.)
Bolo simples (1 pedao mdio)
Achocolatado
(200 mL)
Bisnaguinha (2 unidades)
+ requeijo light
(1 colher de sopa)
Biscoito salgado sem recheio
(6 unidades)
Caf-damanh
Po de queijo
(2 unidades mdias)
Leite integral
(1 copo de requeijo)
Achocolatado (2 colheres
de sopa cheias)
Acar (1 colher de sopa rasa)
Po de queijo light
(2 unidades mdias)
Leite semidesnatado
(1 copo de requeijo)
Achocolatado light
(2 colheres de sopa cheias)
Adoante (1 envelope)
Po francs (1 unidade)
Lasanha industrializada
(1 pedao grande - 170 g)
Lasanha industrializada
light (1 pedao grande) 170 g)
Achocolatado em caixinha
pronto para consumo
(1 unidade)
Bolacha waffer de chocolate
(1/2 pacote 10 unidades)
Achocolatado em caixinha
pronto para consumo light
(1 unidade)
Bolacha waffer de chocolate
light (1/2 pacote 10 unidades)
Macarro instantneo
(1 pacote)
Salsicha hot dog cozida
(2 unidades)
Leite integral
(1 copo de requeijo)
Achocolatado
(2 colheres de sopa cheias)
Acar (1 colher de sopa rasa)
Bolacha recheada de chocolate
(4 unidades)
Leite semidesnatado
(1 copo de requeijo)
Achocolatado light
(2 colheres de sopa cheias)
Adoante (1 envelope)
Bolacha recheada de chocolate
diet (4 unidades)
Almoo
Lanche da
tarde
Jantar
Lanche
da noite
Queijo mussarela
(2 fatias finas)
Leite semidesnatado
(1 copo de requeijo)
Achocolatado
(1 colher de sopa cheia)
Macarro ao sugo com frango
desfiado e milho verde
(1 prato fundo)
Salada de alface
(1 prato de sobremesa)
Suco de limo natural
(1 copo de requeijo)
Acar (1 colher de sopa)
91
Dieta habitual
Dieta caseira
2.911,39
2.228,69
1.612,51
% de carboidratos
53,48
51,54
67,02
% de protena
10,4
16,22
19,4
% de gordura
36,12
32,27
24,4
5.591,85
6.354,7
2.515,53
Valor calrico
Sdio (mg)
Observaes
Valor calrico: a troca dos alimentos habituais pelas verses diet/light propicia uma reduo de 23%,
enquanto a troca pelo cardpio caseiro 45%, o que indica os benefcios desta dieta para o controle da
obesidade.
Sdio: a dieta caseira apresenta-se dentro dos valores mximos de consumo de sdio, ao passo que na
habitual e na diet x light o consumo , respectivamente, 233% e 265% do valor mximo recomendado.
Gordura: a recomendao que a ingesto diria de lipdios no ultrapasse 30% do valor calrico total.
Apenas na dieta caseira isso conseguido.
92
Droga
Dose inicial
Intervalo
Dose maxima
Inibidores da
enzima
conversora de
angiotensina
Benazepril
Captopril
Enalapril
Fosinopril
Lisinopril
Quinapril
Ramipril
1 x / dia
2 a 3 x/dia
1 x / dia
1 x / dia
1 x / dia
1 x / dia
1 x / dia
Bloqueadores
do receptor da
angiotensia
Candesartan
Ibersartan
Losartan
4 mg/dia
75 100 mg/dia
0,75 mg/kg/dia at 50 mg/dia
1 x / dia
1 x / dia
1 x / dia
32 mg/dia
300 mg/dia
1,4 mg/kg/dia at 100 mg/dia
2 3 mg/kg/dia
0,1 mg/kg/dia at
12,5 mg/dose
2 x / dia
2 x / dia
Antagonistas beta
adrenrgicos
Atenolol
Bisoprolol
Metoprolol
Propanolol
0,5 1 mg/kg/dia
0,04 mg/kg/dia at 2,5 mg/dia
1 2 mg/kg/dia
1 mg/kg/dia
1 a 2 x / dia
1 x/ dia
2 x / dia
2 a 3 x / dia
Bloqueadores dos
canais de clcio
Amlodipina
Felodipina
Isradipine
Nifedipina
1 x / dia
1 x / dia
3 a 4 x / dia
1 a 2 x / dia
Alfa-agonista
central
Clonidina
Metildopa
5 10 mcg/kg/dia
5 mg/kg/dia
2 a 3 x / dia
3 a 4 x / dia
Diurticos
Amiloride
Clorotiazida
Clortalidona
Furosemide
Hidroclortiazida
Espiranolactona
Triantereno
5 10 mg/dia
10 mg/kg/dia
0,3 mg/kg/dia
0,5 2 mg/kg/dose
0,5 1 mg/kg/dia
1 mg/kg/dia
1 2 mg/kg/dia
1 x / dia
2 x / dia
1 x / dia
1 a 2 x / dia
1 x / dia
1 a 2 x / dia
2 x / dia
20 mg/dia
20 mg/kg/dia at 1 g/dia
2 mg/kg/dia at 50 mg/dia
6 mg/kg/dia
3 mg/kg/dia at 50 mg/dia
3,3 mg/kg/dia at 100 mg/dia
3 a 4 mg/kg/dia at 300 mg/dia
Alfa-agonista
perifrico
Doxasozin
Prasozin
Terasozin
1 mg/dia
0,05 0,1 mg/kg/dia
1 mg/dia
1 x / dia
2 x / dia
1 x / dia
4 mg/dia
0,5 mg/kg/dia
20 mg/dia
Vasodilatadores
Hidralazina
Minoxidil
0,25 mg/kg/dose
0,1 0,2 mg/kg/dia
3 a 4 x / dia
2 a 3 x / dia
93
Orientaes
dietticas gerais
Orientaes
dietticas especficas
Reavaliar
em 3 meses
No h melhora dos
nveis sanguneos
Normalizao dos
nveis sanguneos
Reavaliar a dietoterapia
e tentar mais 3 meses
Terapia
farmacolgica
No normalizao dos
nveis sangneos
Considerar terapia
farmacolgica
Reavaliao perfil
lipdico anualmente
Melhora, normalizao e ou
manuteno do perfil lipdico adequado
94
Mecanismo
Dose
Efeito esperado
Efeitos adversos
1. Resinas
seqestradoras
de cidos
biliares
Diminuem a absoro
intestinal de cidos
biliares, aumentam
a expresso de
receptores hepticos
para a LDL, levando
a ? colesterol srico
Colestiramina:
4 a 16 g/dia
Colestipol:
5 a 20 g/dia
? LDL-c 13
a 20%.
Gastrointestinais;
podem aumentar
TG e interferir na
absoro de
vitaminas
lipossolveis.
2. Estatinas*
? Nveis de LDL-c e TG
(inibem HMG CoA
Redutase) e aumentam
a atividade dos
receptores de LDL-C,
no fgado,
- Sinvastatina:
10 a 40 mg/dia
- Lovastatina:
10 a 40 mg/dia
- Atorvastatina:
10 mg/dia
- Pravastatina:
20 a 40 mg/dia
? LDL-c: 20
a 55%
? TG: 5 a 10%
B HDL-c: 5
a 10%
Potencialmente
teratognicas; elevao
das aminotransferases
(ALT, AST) e
creatinoquinase (CK)
miopatia.
3. Fibratos
Inibem a sntese
heptica de VLDL-c.
Utilizado em crianas
com B importante dos
TG com risco de
pancreatite
Benzofibrato:
? 23% nos TG
B 15% no HDL-c
Distrbios
gastrointestinais,
aumento da
predisposio para
colelitase, elevao
das transaminases
hepticas e da CK
4. cido
nicotnico
(Niacina)
? Sntese heptica
de LDL-c e a secreo
de VLDL-c
Iniciar com
100 mg/dia
(mx. 1g/dia)
nica droga
que ? nveis de
Lp(a). Tambm
? LDL-c e TG,
B HDL-c
Rubor, intolerncia
glicose, miopatia,
hiperuricemia, falncia
heptica fulminante.
Raramente utilizado
em crianas
Fonte: MacCrindle BW et al. Circulation 2007; 115:1948-67 e Belay B et al. Pediatrics 2007;119 :370-80.
* apenas a pravastatina e a atorvastatina so liberadas no Brasil para uso em crianas
95
Anexo 29 Polissonografia
1. Metodologia do procedimento - durante o polissonograma, o paciente monitorizado
com registro do eletroencefalograma, eletromiograma do queixo e das pernas,
eletrooculograma (olhos), eletrocardiograma, fluxo de ar nasal e bucal, esforo
respiratrio e saturao de oxignio. O exame realizado durante uma noite inteira, durando de 6 a 8 horas seguidas e todas as variveis descritas so monitorizadas
simultnea e continuamente.
2. Definio de Apnias e hipopnias do sono: so caracterizadas,
polissonograficamente, como uma cessao da passagem de ar pelas vias areas
superiores, com durao de pelo menos 10 segundos. Existem 4 tipos de pausas
respiratrias:
a) Apnia central, com ausncia de esforo respiratrio e de fluxo de ar
b) Apnia obstrutiva, com esforo respiratrio na ausncia de passagem de ar pelas
vias areas superiors;
c) Apnia mista, a pausa inicia como central e evolui para obstrutiva;
d) Hipopnias, com reduo de pelo menos 50% na amplitude do fluxo areo com
dessaturao de oxignio de no mnimo 4%.
* Crianas sofrem dessaturao significativa da hemoglobina mesmo nas apnias
de curta durao, j que seu metabolismo e o consumo de oxignio so maiores do que os do adulto.
3. Critrios para avaliao do polissonograma: a American Thoracic Society recomenda os seguintes critrios:
a) ndice de apnia (IA): nmero de apnias obstrutivas e mistas com durao
mnima de dois ciclos respiratrios. Expresso em eventos por hora (considerando para clculo o tempo total de sono). SAOS diagnosticada nas crianas quando IA>1/hora;
b) Hipopnia obstrutiva: reduo de 50% ou mais do fluxo areo associada
dessaturao da oxihemoglobina >4%, ou SaO2<90% e/ou despertar;
c) ndice de apnia-hipopnia (IAH): somatrio do nmero de apnias obstrutivas
e mistas, hipopnias obstrutivas e mistas. Expresso em eventos por hora (considerando para clculo o tempo total de sono). Considera-se anormal nas crianas
o IAH > 1/hora. A SAOS em crianas pode ser classificada como leve quando
1>IAH<5/hora; moderada quando 5>IAH<9/hora e grave quando IAH>10/hora.
Fonte: Balbani, 2005.
96
97
98
Classe do frmaco
Frmaco
Indicao principal
Inibio da secreo
andrognica
Anticoncepcionais
Etinilestradiol
-Progestgenoa
Acetato de leuprolide
SOP
Anlogos do GnRHb
SOP
Bloqueio do receptor
andrognico
Antiandrgenosc
Acetato de ciproterona
Espironolactona
Flutamidad
SOP
Hirsutismo
Idioptico
Bloqueio da
converso
perifrica
Inibidor 5_-redutasec
Finasterida
SOP
Hirsutismo
Idioptico
Diminuio da
resistncia ao
da insulina
Sensibilizadores da
ao insulina
Cloridrato de
metformina
Pioglitazonae
Rosiglitazonae
SOP
a.
99
100
101
(ms)
2
4
6
10
1
4
6
10
3
9
3
9
3
9
3
9
3
9
3
9
3
9
3
9
3
9
3
9
3
9
3
6
9
0
3
6
9
3
9
3
9
MASCULINO (cm/ano)
Percentil 50
40
30
18
14,5
12,3
11,1
9,9
9,1
8,6
8,0
7,6
7,2
6,8
6,6
6,4
6,2
6,0
5,8
5,7
5,6
5,5
5,4
5,3
5,2
5,1
5,0
5,0
5,0
5,0
5,6
4,5
8,7
9,3
9,5
9,2
8,2
7,0
4,7
3,2
2,1
1,2
Desvio-padro
2,4
2,3
2,0
1,0
1,1
1,7
1,5
1,4
1,3
1,2
1,1
1,1
1,0
1,0
0,9
0,9
0,8
0,8
0,8
0,8
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,7
0,8
1,0
1,1
1,1
1,2
1,2
1,2
1,2
1,2
1,1
1,0
0,8
0,6
FEMININO (cm/ano)
Percentil 50
36
26
19
15,9
13,5
11,8
10,6
9,6
8,7
8,1
7,7
7,2
6,8
6,6
6,4
6,2
6,0
5,8
5,7
5,6
5,5
5,5
5,5
5,4
5,5
5,9
7,2
8,3
8,2
6,6
4,5
3,7
2,9
Desvio-padro
1,9
0,8
1,1
0,6
2,4
2,3
2,0
1,9
1,1
1,7
1,5
1,4
1,3
1,2
1,1
1,1
1,0
1,0
0,9
0,9
0,8
0,1
0,8
0,8
0,8
0,8
0,9
1,0
1,0
1,1
1,1
1,1
1,0
1,0
0,9
102
1 unidade
batata cozida
ou
1/2 unidade
po francs
ou
3 unidades
4 unidades
1 unidade
2 unidades
ameixa-preta/vermelha, limo
ou
4 gomos
laranja-baa, laranja-seleta
ou
9 unidades
morango
ou
6 gomos
103
2 colheres de sopa
2 fatias
beterraba cozida
ou
4 fatias
cenoura cozida
ou
1 unidade
ervilha-torta, vagem
ou
8 folhas
alface
ou
9 unidades
morango
ou
2 ramos
couve-flor cozida
ou
8 folhas
alface
104
1 unidade
2 unidades
corao de frango
ou
1 fil
frango assado
1/2 fatia
2 fatias
presunto
ou
2 colheres de sopa
3 unidades
fgado de frango
105
1 pote
2 potes
2 colheres de sopa
leite em p integral
ou
3 fatias
mussarela
ou
2 fatias
3 colheres de sopa
queijo parmeso
ou
2 unidades
106
acar refinado
ou
1 colher de sopa
2 colheres de sobremesa
gelia
ou
3 colheres ch
acar cristal
107
Caractersticas
Nome do
edulcorante
Lactose
108
Manitol
Sorbitol
Xilitol
Sucralose
Maltodextrina
Parecido com o do
acar, porm um
pouco mais doce
Parecido com o do
acar, no deixa
gosto residual
Levemente
refrescante, parecido
com o acar, porm
um pouco mais doce
Levemente
refrescante
Parecido com o do
acar, mas um
pouco mais doce
Sabor
1,5 vez
maior que
o acar
600 a 800
vezes maior
que o acar
0,5 vez
menor que
o acar
0,45 vez
menor que
o acar
0,15 vez
maior que
o acar
Poder
adoante
2/3 de colher
de sopa
6g
2 colheres
de sopa
7/8 da colher
de sopa
Quantidade
equivalente a
1 colher de sopa
de acar
Zero
2,4
Calorias
(kcal/g)
Natural. Extrado
do milho
Artificial. Feito a
partir de molcula
do acar de cana
modificado em
laboratrio
Natural.
Extrado da
xilose
Natural.
Extrado das
frutas
Natural.
Encontrado
em frutas e
algas-marinhas
Natural.
Extrado do leite
Tipo
continua...
No estabelecida
15 mg/kg
No estabelecida
No estabelecida
50 a 150 mg/kg
No
estabelecida
Ingesto
mxima/dia
(mg/kg/peso)
Aspartame
Ciclamato
Sacarina
Estvia
Frutose
Semelhante ao do
acar, porm um
pouco mais doce
Sabor residual
semelhante ao
do alcauz
Deixa um
gosto residual
doce-metlico
Possui sabor
residual acre-doce
ou doce-azedo
o mais parecido
com o do acar
Acessulfame K
Sabor
Caractersticas
Nome do
edulcorante
... continuao
170 vezes
maior que
o acar
300 vezes
maior que
o acar
300 vezes
maior que
o acar
40 vezes
maior que
o acar
200 vezes
maior que
a sacarose
(acar)
200 vezes
maior que
a sacarose
(acar)
Poder
adoante
1/2 colher
de sopa
16 mg
16 mg
121,5 mg
24 mg
24 mg
Quantidade
equivalente a
1 colher de sopa
de acar
Zero
Zero
Zero
Zero
Calorias
(kcal/g)
Natural. Extrado
de planta
Artificial. Derivado
do petrleo
Artificial. Derivado
do petrleo
Artificial. Combina
os aminocidos
fenilalamina e
cido asptico
Artificial,
derivado do
cido actico
Tipo
No Estabelecida
5,5 mg/kg
5 mg/kg
11 mg/kg
40 mg/kg
9 a 15 mg/kg
Ingesto
mxima/dia
(mg/kg/peso)
109
Tradicional
30 g
158,4 kcal
18 g
1,6 g
8,8 g
5,2 g
0g
0g
20,4 mg
50%
Diet
30 g
143 kcal
17 g
1,9 g
9,9 g
5,5 g
0g
0,7 g
23 mg
62,3%
Light
Batata frita industrializada
Na tabela abaixo, observa-se que alguns produtos light apresentam quantidades inferiores de calorias e gorduras nas informaes nutricionais contidas nos rtulos, porm
deve-se levar em conta que a poro do produto light 30% menor que a poro do
produto tradicional. Quando se faz a comparao com base na quantidade do pacote
pequeno (80 g), observa-se que o produto light contm 48,8% de reduo no contedo
de sdio, sendo que a reduo de gordura de apenas 10,3%. Em relao ao valor
calrico, praticamente no h diferena na comparao.
Poro informada
Tipo
Quantidade (g)
Valor energtico (kcal)
Carboidratos (g)
Protenas (g)
Gorduras totais (g)
Gordura saturada (g)
Gordura trans (g)
Sdio (mg)
Porcentagem de gordura
110
Tradicional
20
100
10
1
7
3
0
120
63%
Light
14
72
7,3
0,9
4,4
0,4
0
43
55%
Light
100
514,3
52,1
6,4
31,4
2,9
0,0
307,1
55%
8. Referncias
Introduo
Anjos LA, Castro IR, Engstrom EM, et al. Crescimento e estado nutricional em amostra probabilstica de
escolares no Municpio do Rio de Janeiro, 1999. Cad Saude Publica 2003; 19:S171-9.
Balaban G, Silva GA. Prevalncia de sobrepeso e obesidade em crianas e adolescentes de uma escola da rede
privada de Recife. J Pediatr (Rio J) 2001; 77:96-100.
Barreto AC, Brasil LM, Maranho HS. Sobrepeso: uma nova realidade no estado nutricional de pr-escolares
de Natal, RN. Rev Assoc Med Bras. 2007; 53:311-6.
Brasil LM, Fisberg M, Maranho HS. Excesso de peso de escolares em regio do Nordeste brasileiro: contraste
entre as redes de ensino pblica e privada. Rev Bras Sade Matern Infant 2007; 7: 405-12.
Centers for Disease Control and Prevention. 2000 CDC growth charts: United States [online] Hyaltsville:
2002. Acessado em 15 de janeiro de 2003. Disponvel em: http://www.cdc.gov/growthcharts.
Cole TJ, Bellizzi MC, Flegal KM, et al. Establishing a standard definition for child overweight and obesity
wordwide: international survey. BMJ 2000; 320:1240-3.
Costa RF, Cintra IP, Fisberg M. Prevalncia de sobrepeso e obesidade em escolares da cidade de Santos, SP. Arq
Bras Endocrinol Metab 2006; 50:60-7.
Fisberg M, Baur L, Chen W, et al. Obesity in children and adolescents: Working Group Report of the Second World
Congress of Pediatric Gastroenterology, Hepatology, Nutrition. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2004; 39: S678-87.
Giuliano R, Melo AL. Diagnstico de sobrepeso e obesidade em escolares: utilizao do ndice de massa
corporal segundo padro internacional. J Pediatr (Rio J) 2004; 80:129-34.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica). Pesquisa de Oramentos Familiares: 2002-2003. Disponvel em URL: www.ibge.gov.br [2006 Set 15].
International Obesity Task Force data, based on population-weighted estimates from published and unpublished
surveys, 1990-2002 (latest available) using IOTF-recommended cut-offs for overweight and obesity. Acessado
em 12 de dezembro de 2003. Disponvel em: [http://www.iotf.org].
Janssen I, Katzmarzyk PT, Srinivasan SR, et al. Utility of childhood BMI in the prediction of adulthood
disease: comparison of national and international references. Obes Res. 2005; 13:1106-15.
Leo LS, Arajo LM, Moraes LT, et al. Prevalncia de obesidade em escolares de Salvador, Bahia. Arq Bras
Endocrinol Metab. 2003; 47:151-7.
Monteiro CA, Conde WL. Tendncia secular da desnutrio e da obesidade na infncia na cidade de So Paulo
(1974-1996). Rev Sade Pblica. 2000; 34:52-61.
Mota ME, Silva GA. Desnutrio e obesidade em crianas: delineamento do perfil de uma comunidade de
baixa renda. J Pediatr.(Rio J) 2001; 77:288-93.
Passos MA. Percentis, por idade e sexo, do ndice de massa corporal e das circunferncias do brao, da
cintura, do quadril e da relao cintura/quadril, de adolescentes de 10 a 15 anos da cidade de So Paulo.
Dissertao [Mestrado]. So Paulo, Departamento de Pediatria: Universidade Federal de So Paulo; 2005.
Popkin BM. The nutrition transition: an overview of world patterns of change. Nutr Rev. 2004; 1:S140-3.
Sotelo YO, Colugnati FA, Taddei JA. Prevalncia de sobrepeso e obesidade entre escolares da rede pblica
segundo trs critrios de diagnstico antropomtrico. Cas Sade Pblica. 2004; 20:233-40.
World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report a WHO consultation.
World Health Organ Tech Rep Series. 2000; 894: 253 p.
Fisiopatologia
Bouchard C, Chagnon YC, Prusse L. The genetic dissection of human obesity: Illustrations from recent
studies. In: Guy-Grand B. & Ailhaud G. Progress in Obesity Research: 8- Proceedings of the 8th International
Congress of Obesity. London, John Libbey & Company Ltd, 1999. p. 113-23.
Bowlby J. Some pathological processes set in train by early mother-child separation. F Ment Sci 1953;
99:265-72.
Manual de Orientao Departamento de Nutrologia
111
Escrivo MA, Taddei JA. Obesidade na infncia e adolescncia. In: Nbrega FJ. Distrbios da Nutrio na
Infncia e na Adolescncia. Rio de Janeiro: Revinter; 2007.
Fain JN, Madan AK, Hiler ML, et al. Comparison of the release of adipokines by adipose tissue, adipose tissue
matrix, and adipocytes from visceral and subcutaneous abdominal adipose tissues of obese humans.
Endocrinology 2004; 145:2273-82.
Goossens GH, Blaak EE, van Baak MA. Possible involvement of the adipose tissue renin-angiotensin system
in the pathophysiology of obesity and obesity-related disorders. Obes Rev 2003; 4:43-55.
Hassink SG. Pediatric Obesity: Prevention, Intervention, and Treatment strategies for Primary Care. American
Academy of Pediatrics, editor.Philadelphia, 2007. p. 1-343.
Jquier E, Tappy L. Regulation of body weight in humans. Physiol Rev 1999; 79: 451-80.
Lobstein T, Baur L, Uauy R. Obesity in children and young people: a crisis in public health. Obesity Reviews
2004; 5:4-85.
Muccioli G, Tschp M, Papotti M, et al. Neuroendocrine and peripheral activities of ghrelin: implications in
metabolism and obesity. Eur J Pharmacol 2002; 440:235-54.
Must A. Morbidity and mortality associated with elevated body weight in children and adolescents. Am J
Clin Nutr 1996; 63:445S-7S.
Nbrega FJ, Campos ALR, Nascimento CFL. Distrbios nutricionais e fraco vnculo me e filho. Rio de Janeiro:
Revinter; 1996.
Parsons TJ, Power C, Logan S, et al. Childhood predictors of adult obesity: a systematic review. Int J Obes
1999; 23:S1-S107.
Preveno
American Academy of Pediatrics. Pediatric Obesity Prevention, Intervention, and Treatmente Strategies for
Primary Care. USA: AAP Press, 2007.
Committee on Nutrition. American Academy of Pediatrics. Prevention of Pediatric overweight and obesity.
Pediatrics 2003; 112: 424-30.
Isganaitz E, Levitsky LL. Preventing childhood obesity: can we do it ? Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes
2008; 15: 1-8.
Robinson TN. Obesity prevention.In: Chen C, Dietz WH, editors.Obesity in Childhood and Adolescence.
Philadelphia: Lippicott Willianms e Wilkins, 2002.p.245-56.7
Schwartz MW, Woods SC, Porte D, et al. Central nervous system control of food intake. Nature 2000; 404:661-71.
Smith G.P. Introduction to the reviews on peptides and the control of food intake and body weight. Neuropetides
1999; 33: 323 - 28.
Spada PV. Obesidade infantil: aspectos emocionais e vnculo me/filho. Rio de Janeiro: Revinter; 2004.
Wellen KE, Hotamisligil GS. Obesity-induced inflammatory changes in adipose tissue. J Clin Invest 2003;
112:1785-8.
Winnicott DW. Getting to know your baby. London: Heinemann; 1945.
Worlk Health Organization Obesity. Marketing food to children: the global regulatory environment. Geneva:
WHO, 2004. 75pp.
Yang WS, Lee WJ, Funahashi T, et al. Weight reduction increases plasma levels of an adipose-derived antiinflammatory protein, adiponectin. J Clin Endocrinol Metab 2001; 86:3815-9.
Diagnstico
Buchman AL. Manual de Suporte Nutricional. So Paulo: Manole, 1998.
Burke JP, Hale DE, Hazuda HP, et al. A quantitative scale of acanthosis nigricans. Diabetes Care. 1999;
22:1655-9.
112
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. Tratamento e acompanhamento do diabetes mellitus. Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007. [http://www.diabetes.org.br/educacao/docs/Diretrizes_SBD_2007.pdf]
Giuliano ICB, Caramelli B, Pellanda L, et al. I Diretriz de preveno da aterosclerose na infncia e adolescncia. Arq Bras Cardiol 2005; 85: S4-36.
Monte O. Sndrome Metablica In: Monte O, Longui CA, Calliari LE, Kochi C Endocrinologia para o pediatra.
So Paulo, Atheneu, 2006.p453-58.
Sociedade Brasileira de Cardiologia. IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Preveno da Aterosclerose.
Arq Bras Cardiol. 2007; 89:e24-79.
113
Freemark M, Bursey D. The efects of metformin on body mass index and glucose tolerance in obese adolescents
whith fasting hyperinsulinemia and a family history of type 2 diabetes. Pediatrics 2001; 107:e55.
Goldfield GS, Mallory R, Parker T, et al. Effects of open-loop feedback on physical activity and television in
overweigt and obese children: A randomized, controlled trial. Pediatrics 2006; 118:157-66.
Harwood K, Vuguin P, DiMartino-Nardi J. Current approaches to the diagnosis and treatment of polycistic
ovarian syndrome in youth. Horm Res 2007; 68: 209-17.
Hoffstein V. Is Snoring Dangerous to Your Health? Sleep 1996;19:221-4.
Kaufman F. Type 2 Diabetes mellitus in children and youth: a new epidemic. J Pediatr Endocrinol Metab
2002; 15:737-44.
Kibler AM. Association between metabolic syndrome and sleep-disordered breathing in adolescents. Am J
Respir Crit Care Med. 2007; 176:401-8.
Kibler AM. Association between metabolic syndrome and sleep-disordered breathing in adolescents. Am J
Respir Crit Care Med. 2007 Aug 15; 176:401-8.
Marcondes JAM, Yamashita SYH. Hirsutismo. In: Endocrinologia para o Pediatra terceira edio. Editora
Atheneu, So Paulo, 2006. Pg 229-249.
McCrindle BW, Urbina EM, Dennison BA, et al. Drud therapy of high-risk lipid abnormalities in children and
adolescents. Circulation 2007; 115:1948-67.
Molleston JP, White F, Teckman J, Fitzgerald JF. Obese children with steatohepatitis can develop cirrhosis in
childhood. Am J Gastroenterol 2002; 97:2460-62.
Morgan BJ. Acute and chronic cardiovascular responses to sleep disordered breathing. Sleep 1996; 19:S2026-209.
Morgan BJ. Acute and chronic cardiovascular responses to sleep disordered breathing. Sleep 1996;19:S2026-209.
Morrison JA, Friedman LA, Gray-McGuire C. Metabolic syndrome in childhood predicts adult cardiovascular
disease 25 years later: the Princeton Lipid Research Clinic Follow-up Study. Pediatrics 2007; 120:340-5.
Nathan BM, Moran A. Metabolic complications of obesity in childhood and adolesce: more than just diabetes.
Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes 2008; 15: 21-9.
National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure in Children and
Adolescents. The fourth report on the diagnosis, evaluation, and treatment of high blood pressure in children
and adolescents. Pediatrics. 2004; 114:555-76.
Roberts EA, Yap J. Nonalcoholic Fatty Liver Disease (NAFLD): Approach in the Adolescent Patient. Curr Treat
Options Gastroenterol. 2006, 9:423-431.
Rosen M, Cedars MI. Female Reproductive Endocrinology & Infertility. In: Basic & Clinical Endocrinology
seventh edition. Lange Medical Books McGraw-Hill, USA, 2004. Pg511-563.
Rosenfield RL. Clinical review: identifying children at risk for polycistic ovary syndrome. Clin Endocrinol
Metab 2007, 92: 787-96.
Schwimmer JB, Deutsch R,Kahen T, et al. Prevalence of fatty liver in children and adolescents. Pediatrics
2006; 118:1388-93..
Speiser PW, Rudolf M CJ, Anhalt H, et al. Consensus statement: Childhood obesity. J Clin Endocrinol Metabol
2005; 90:1871-87.
Stanley T, Misra M. Polycistic ovary syndrome in obese adolescents. Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes 2008;
15:30-6.
Stanley T, Misra M. Polycistic ovary syndrome in obese adolescents. Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes 2008;
15:30-6.
Zimmet P, Alberti G, Kaufman F, et al. The metabolic syndrome in children and adolescents. Lancet 2007;
369: 2059-61.
Tratamento
ADA Reports. Position of the American Dietetic Association. Dietary guidance for health children age 2 to 11
years. J Am Diet Assoc 2004; 104:660-77.
114
American Academy of Pediatrics. Committee on Nutrition. Pediatric Nutrition Handbook. USA: AAP Press,
2004.
American Heart Association Nutrition Committee-Lichtenstein. Appel LJ, Brands M, Carnethon M, et al. Diet
and lifestyle recommendations revision 2006: a scientific statement from the American Heart Association
Nutrition Committee.Circulation. 2006; 114:82-96.
Brasil. Ministrio da Sade. Guia alimentar para crianas menores de 2 anos/ Ministrio da Sade. Secretaria
de Ateno Sade. Departamento de Ateno Sade. Organizao PanAmericana da Sade. Braslia:
Ministrio da Sade, 2005.
Ciampa AC. Identidade. In: Lane ST, Codo W. Psicologia social: o homem em movimento. 4 reimp. da 13. ed.
de 1994. So Paulo: Brasiliense, 2004. p. 58-75.
Ctenas MLB, Vitolo MR. Crescendo com sade: o guia de crescimento da criana. So Paulo: C2 Editora e
Consultoria em Nutrio. 1999. p174-199.
Fanghanel G, Cortinas L, Sanchez-Reyes L, et al. A clinical trial of the use of sibutramine for the treatment
of patients suffering essential obesity. Int J Obes Relat Metab Disord 2000, 24: 144-50.
Floriani V, Kennedy C. Promotion of physical activity in primary care for obesity treatment/prevention in
children. Curr Opin Pediatr 2007; 19: 99-103.
Freemark M. Pharmacotherapy of childhood obesity. Diabetes Care 2007; 30: 395-402.
Katzmarzyk PT, Baur LA, Blair SN, et al. International conference on physical activity and obesity in children:
summary statement and recommendations. Appl Physiol Nutr Metab 2008; 33:371-88.
Kay JP, Almzadeh R, Langley G, et al. Beneficial effects of metformin in normoglycemic morbidly obese
adolescents. Metabolism 2001, 50: 1457-61.
Kulkarni SK, Kaur G. Pharmacodynamics of drug-induced weight gain. Drugs Today (Barc) 2001, 37:559-71.
Legro RS. Detection of insulin resistence and its treatment in adolescents with polycystic ovary syndrome. J
Pediatr Endocrinol Metab 2002; 15:1367-78.
Marques WE. Infncias (pre) ocupadas: trabalho infantil, famlia e identidade. 2000. 354 f. Tese (Doutorado
em Psicologia Clnica) Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clnica da Universidade de
Braslia, Distrito Federal, Braslia, 2000.
McDuffie JR, Calis KA, Uwaifo GI, et al. Three-month tolerability of orlistat in adolescents with obesityrelated comorbid conditions. Obes Res 2002; 10: 642-50.
Minuchin S. Famlias: funcionamento & tratamento. Traduo de Jurema Alcides Cunha. Porto Alegre: Artes
Mdicas, 1982. 238 p.
Moreno LA, Rodrguez G. Dietary risk factors for development fo childhood obesity. Cur Opin Clin Metab Care
2007; 10:336-41.
Morrison J, Cottingham E, Barton B. Metformin for weight loss in pediatric patients taking psychotropic
drugs. Am J Psychiatry 2002; 159:655-7.
Neubern MS. Complexidade & psicologia clnica: desafios epistemolgicos. Braslia: Plano, 2004. 226 p.
Philippi ST. Tabela de Composio de Alimentos: suporte para deciso nutricional. 2a ed., So Paulo: Coronrio,
2002.
Tassara V. Obesidade na infncia no contexto sociofamiliar:possibilidades de (des)construo e (res)significao
de identidades (pr-)escritas.137f.Tese (Mestrado em Cincias da Sade rea de concentrao: Cincias da
Sade da criana e do adolescente) Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 2006.
Uli N, Sundarajan S, Cuttler L. Treatment of childhood obesity. Curr Opin Endocrinol Diabetes Obes 2008; 15:
37-47.
Anexos
Balbani APS, Weber SAT, Montovani JC. Atualizao em sndrome da apnia obstrutiva do sono na infncia.
Rev. Bras. Otorrinolaringol 2005; v.7174-80.
Manual de Orientao Departamento de Nutrologia
115
Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Poltica de Sade. Organizao Pan Americana de Sade. Guia
alimentar para crianas menores de dois anos. Braslia, 2002.
Buchman AL. Manual de Suporte Nutricional. So Paulo: Manole, 1998.
Burke JP, Hale DE, Hazuda HP, Stern MP. A quantitative scale of acanthosis nigricans. Diabetes Care. 1999;
22:1655-9.
de Onis M, Onyango AW, Borghi E, Siyam A, Nishida C, Siekmann J. Bulletin of the World Health Organization
2007;85:660-7.
Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty Acids, Cholesterol, Protein, and Amino
Acids. National Academy of Sciences. Institute of Medicine. Food and Nutrition Board, 2005.
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. Tratamento e acompanhamento do diabetes mellitus. Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007. [http://www.diabetes.org.br/educacao/docs/Diretrizes_SBD_2007.pdf]
Fauser BC. Revised 2003 consensus on diagnostic criteria and long-term health risks related to polycystic
ovary syndrome (PCOS). Hum Reprod 2004; 19; 41-47.
Freedman DS, Serdula MK, Srinivasan SR, et al. Relation of circumferences and skinfold thicknesses to lipid
and insulin concentrations in children and adolescents: the Bogalusa Heart Study. Am J Clin Nutr. 1999;
69:308-17.
Frisancho AR. Anthropometric standards for the assessments of growth and nutritional status. University of
Michigan,1990. 189p.
I Diretriz Brasileira Sobre Preveno da Aterosclerose em crianas e adolescentes. Arq Bras Cardiol.
2005;85(supl 6):4-36.
MacCarthy HD, Cole TJ, Fry T, Jebb SA, Prentice AM. Body fat reference curve for children. Int J Obes
2006;30:598-602.
Marshall WA, Tanner JM. Variations in pattern of pubertal changes in girls and boys. Arch Dis Child 1969;
44:291-03.
Monte O. Sndrome Metablica In: Monte O, Longui CA, Calliari LE, Kochi C Endocrinologia para o pediatra.
So paulo, Atheneu, 2006.p453-58.
National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure in Children and
Adolescents. The fourth report on the diagnosis, evaluation, and treatment of high blood pressure in children
and adolescents. Pediatrics. 2004 Aug;114(2 Suppl 4th Report):555-76.
WHO Child Growth Standards: Methods and development: Head circumference-for-age, arm circumferencefor-age, triceps skinfold-for-age and subscapular skinfold-for-age. Geneva: World Health Organization, 2007.
116