RSTC Declaracao Medica
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____________________________________________________localizado na
Estabelecimento
Histrico mdico
Ao participante:
Por favor, responda as seguintes perguntas sobre o seu histrico mdico passado ou presente com um SIM ou NO. Se voc no tiver certeza, responda
SIM. Caso qualquer uma destas situaes seja aplicvel a voc, solicitamos
que consulte um mdico antes de participar em mergulhos autnomos. O seu
instrutor lhe fornecer uma Declarao Mdica da RSTC e as Diretrizes para o
Exame Fsico de Mergulhador Autnomo Recreativo para serem apresentadas
ao seu mdico.
_____ possvel que voc esteja grvida, ou voc est tentando ficar
grvida?
_____ Voc est tomando atualmente medicamentos receitados por um
mdico? (com exceo de anticoncepcionais e medicamentos contra
malria)
_____ Voc tem mais de 45 anos de idade e apresenta uma ou mais das
seguintes caractersticas?
atualmente fuma cachimbo, charutos ou cigarros
tem um alto nvel de colesterol
pertence a uma famlia com histrico de ataques cardacos ou derrames
est atualmente recebendo cuidados mdicos
alta presso sangnea
diabetes melito, mesmo se controlada exclusivamente por dieta
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Ao que me dado saber, as informaes por mim fornecidas sobre o meu histrico mdico so corretas. Concordo em me
responsabilizar por omisses devidas minha no divulgao de qualquer condio de sade atual ou passada.
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Assinatura
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Data
Data
ALUNO
Favor imprimir com nitidez.
Data de
Nome completo ___________________________________________________________________ nascimento________________ Idade _______
Dia/Ms/Ano
)_____________________________________
MDICO
Esta pessoa um requerente para treinamento ou atualmente certificado para praticar mergulho autnomo (com aparato submarino de respirao
autnoma). A sua opinio sobre a aptido fsica do requerente para o mergulho autnomo solicitada. Por favor, leia as Diretrizes para o Exame
Mdico do Mergulhador Autnomo Recreativo anexas.
Comentrios do mdico
M No encontrei nenhuma condio mdica que considero incompatvel com o mergulho.
M No posso recomendar este indivduo para o mergulho.
Observaes ________________________________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________ Data ___________________________
Assinatura do mdico ou de seu representante legal
Dia/Ms/Ano
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EXAME NEUROLGICO
As anomalias neurolgicas que interferem na capacidade de um mergulhador
para a execuo de exerccios devem ser avaliadas individualmente, com
base no grau de comprometimento envolvido. Alguns mdicos especializados
em mergulho so de opinio que as condies nas quais pode haver aumento e diminuio de sintomas e sinais neurolgicos, tais como enxaqueca ou
doena desmielinizante, contra-indicam o mergulho porque uma exacerbao
ou ataque da doena pr-existente (ex.: enxaqueca com aura) pode ser difcil
de distinguir de doena descompressiva neurolgica. Um histrico de leso
ceflica resultando em perda de conscincia deve ser avaliado quanto ao
risco de convulso.
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Obesidade
Doena reativa das vias respiratrias ativas, asma ativa, espasmo brnquico provocado por exerccio, doena pulmonar obstrutiva crnica ou
histrico destes com testes funcionais do pulmo anormais ou teste
positivo em exerccio provocativo so motivo para preocupao em
relao ao mergulho.
Hipertenso
Histrico de arritmias com necessidade de medicao para
supresso
Regurgitao valvular
Marca-passos
Os processos patolgicos que tornaram necessrio o uso de controlador do ritmo cardaco devem ser avaliados no que diz respeito
aptido para o mergulho. Afinal, nas instncias em que o problema que
requer o uso de marca-passos no impede o mergulho, estaria o mergulhador capacitado para atender aos critrios de exerccio?
Histrico de pneumotrax espontneo. Indivduos que sofreram pneumotrax espontneo devem evitar mergulhar, mesmo aps procedimento
cirrgico visando prevenir a sua recorrncia (tal como pleurodese). Procedimentos cirrgicos no corrigem a anormalidade pulmonar subjacente
(ex.: pleurodese, pleurectomia apical) ou podem no corrigi-la totalmente
(ex.: resseco de vesculas ou bolhas).
Riscos severos
Riscos temporrios
Todo processo ou leso que impea o fluxo de ar dos pulmes coloca o mergulhador em risco de hiperinsuflao pulmonar com ruptura alveolar e possibilidade de embolia gasosa cerebral. Muitas doenas intersticais predispem
o organismo ao pneumotrax espontneo: a asma (doena reativa das vias
areas), a doena pulmonar obstrutiva crnica, e a doena cstica ou cavitria
do pulmo, podem levar ao aprisionamento do ar. Para que o risco de barotrauma pulmonar e enfermidade descompressiva seja aceitavelmente baixo, o
consenso da Undersea and Hyperbaric Medical Society (UHMS) em 1996
sobre o mergulho e a asma, indica que o mergulhador asmtico deve ser
assintomtico e ter espirometria normal antes e depois de um teste de exerccio. Os testes provocativos de inalao (ex.: usando histamina, soluo
hipertnica salina ou metacolina) no so suficientemente padronizados para
serem interpretados no contexto do mergulho autnomo.
EXAME GASTROENTEROLGICO
Riscos severos
Ligaes anatmicas alteradas secundrias a cirurgias ou malformaes que
ocasionem o aprisionamento de gs podem causar graves problemas. O gs
retido em uma cavidade viscosa se expande conforme o mergulhador vai
subindo para a superfcie e pode levar ruptura ou, no caso do trato gastrointestinal superior, ao vmito. O vmito subaqutico pode levar ao afogamento.
EXAME ORTOPDICO
Amputao
Pneumotrax secundrio a:
Escoliose deve-se tambm avaliar seu impacto na funo respiratria e no desempenho durante o exerccio.
Cirurgia torcica
Traumatismo ou leso penetrante da pleura*
Leso anterior por hiperinsuflao*
Psicose ativa
EXAME HEMATOLGICO
Anomalias resultantes de alteraes das propriedades reolgicas podem
teoricamente aumentar o risco de doena descompressiva. Distrbios hemorrgicos podem agravar os efeitos de barotrauma tico ou sinusal e exacerbar
a leso associada ao ouvido interno ou doena descompressiva da medula
espinal. A hemorragia espontnea nas articulaes (ex.: em hemofilia) pode
ser difcil de distinguir da enfermidade descompressiva.
EXAME OTORRINOLARINGOLGICO
O ouvido interno ocupado por fluidos, e por isso no est afetado pela compresso. As interfaces flexveis entre o ouvido mdio e o ouvido interno, as
janelas redondas e ovais, esto contudo sujeitas a alteraes de presso.
Membranas da janela redonda ou oval anteriormente rompidas, mas j cicatrizadas, esto expostas a risco de ruptura devido no equalizao da
presso ou devido ao excesso de presso durante fortes ou explosivas
manobras de Valsalva.
EXAME METABLICO E
ENDOCRINOLGICO
Com exceo do diabetes melito, os estados de alterao da funo hormonal ou metablica devem ser avaliados de acordo com seu impacto sobre a
capacidade do indivduo para tolerar as necessidades de exerccio moderado
e a tenso ambiental do mergulho esportivo. A obesidade pode predispor o
indivduo doena descompressiva, pode prejudicar a tolerncia ao exerccio
e um fator de risco para doena da artria coronria.
Obesidade
Insuficincia renal
Gravidez: O efeito da embolia gasosa formada durante a descompresso sobre o feto no foi totalmente investigado. O mergulho , portanto, contra-indicado durante qualquer estgio da gravidez ou para
mulheres que estejam ativamente tentando engravidar.
Retardo no desenvolvimento
Traqueostomia
Claustrofobia ou agorafobia
Histrico de timpanoplastia
Histrico de mastoidectomia
Diminuio significativa de conduo auditiva ou neurossensorial
Prtese dentria total
Histrico de fratura da poro mdia da face
Locais de cirurgia oral no cicatrizados
Laringocele no corrigida
Histrico de doena descompressiva vestibular
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BIBLIOGRAFIA/REFERNCIA
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Bove, A., & Davis, J. (1990). Diving Medicine. 2nd Edition, W.B.
Saunders Company, Filadlfia, PA.
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Edmonds, C., Lowry, C., & Pennefether, J. (1992). 3rd ed., Diving
and Subaquatic Medicine. Butterworth & Heineman Ltd., Oxford,
Inglaterra.
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Shilling, C. & Carlston, D. & Mathias, R. (eds) (1984). The Physicians Guide to Diving Medicine. Plennum Press, Nova York, NY.
ENDOSSANTES
Paul A. Thombs, M.D., Medical Director
Hyperbaric Medical Center
St. Lukes Hospital, Denver, CO, EUA
Peter Bennett, Ph.D., D.Sc.
Professor, Anesthesiology
Duke University Medical Center
Durham, NC, EUA
pbennett@dan.duke.edu
Richard E. Moon, M.D., F.A.C.P., F.C.C.P.
Departments of Anesthesiology and Pulmonary
Medicine
Duke University Medical Center
Durham, NC, EUA
Roy A. Myers, M.D.
MIEMS
Baltimore, MD, EUA
William Clem, M.D., Hyperbaric Consultant
Division Presbyterian/St. Lukes Medical Center
Denver, CO, EUA
John M. Alexander, M.D.
Northridge Hospital
Los Angeles, CA, EUA
Des Gorman, B.Sc., M.B.Ch.B., F.A.C.O.M.,
F.A.F.O.M., Ph.D.
Professor of Medicine
University of Auckland, Auckland, NZ
d.gorman@auckland.ac.nz
Alf O. Brubakk, M.D., Ph.D.
Norwegian University of Science and Technology
Trondheim, Noruega
alfb@medisin.ntnu.no
Alessandro Marroni, M.D.
Director, DAN Europe
Roseto, Itlia
Hugh Greer, M.D.
Santa Barbara, CA, EUA
hdgblgfpl@aol.com