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Emancipação Feminina

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ETEC DR.

GERALDO JOS RODRIGUES ALCKMIN

CARLOS EDUARDO N03


EVELYN LOPES N07
GABRIEL ALVARENGA N10
JOO LUCAS N18
MARIA GABRIELA N25
RAFAEL PAVANETTI N30
2B

ENSINO MDIO 2EM


COMPONENTE CURRICULAR: SOCIOLOGIA
PROFESSORA RENATA RAMOS

LUTA PELA EMANCIPAO FEMININA

TAUBAT-SP
2015

LISTA DE FIGURA
Figura 01 (Propaganda Machista Vintage sc.XX) ............................................... 05
Figura 02 (Propaganda Machista Representando a Mulher Submissa ao Homem) 05
Figura 03 (Imagem Clssica que Representa a Luta Feminista) ........................... 06
Figura 04 (Ativistas na Queima de Soutiens no EUA) .......................................... 08
Figura 05 (Comemorao ao Dia Internacional das Mulheres em Guamar-RN) 08
Figura 06 (Ativistas Inglesas sc. XIX) ................................................................. 08
Figura 07 (Protesto Feminista de 1970/1980) ....................................................... 09
Figura 08 (Protesto do Grupo Feminista Femen) .................................................. 10
Figura 09 (Protesto da Marcha das Vadias) .......................................................... 10
Figura 10 (Delegacia da Mulher de Vrzea Grande-MT) ..................................... 13

SUMRIO
1. A MULHER AO LONGO DA HISTRIA ........................................................... 04,05
2. A EMANCIPAO FEMININA

........................................................................ 05,06

3. HISTRIA DA EMANCIPAO FEMININA E DO FEMINISMO ............... 06,07,08


3.1 PRIMEIRA ONDA .................................................................................................. 08
3.2 SEGUNDA ONDA ................................................................................................. 09
3.3 TERCEIRA ONDA .................................................................................................. 09
4. SEXUALIDADE FEMININA ................................................................................. 10
5. CULTURA INFLUENCIADA PELO FEMINISMO ........................................... 10
5.1 ARQUITETURA ...................................................................................................... 10
5.2 ARTES VISUAIS.................... ................................................................................. 11
5.3 LITERATURA ......................................................................................................... 11
5.4 MSICA ................................................................................................................... 11,12
5.5 CINEMA .................................................................................................................. 12
6. ATUALIDADE ......................................................................................................... 12
6.1 VIOLNCIA ............................................................................................................ 12,13
6.2 LEI EM FAVOR A MULHER ................................................................................. 13
6.3 FEMINICDIO ......................................................................................................... 14
7. CONCLUSO........................................................................................................... 14
REFERNCIAS ....................................................................................................... 15

1. A MULHER AO LONGO DA HISTRIA

A sociedade humana e histrica, muda conforme o padro de desenvolvimento da


produo, dos valores e normas sociais. Assim, desde que o homem comeou a produzir
seus alimentos, nas sociedades agrcolas do perodo neoltico (entre 8.000 a 4.000 anos
atrs), comearam a definir papis para os homens e para as mulheres. Nas sociedades
agrcolas j havia a diviso sexual do trabalho, marcada desde sempre pela capacidade
reprodutora da mulher, o fato de gerar o filho e de amament-lo.
A funo de reprodutora da espcie, que cabe mulher, favoreceu a sua subordinao
ao homem. A mulher foi sendo considerada mais frgil e incapaz para assumir a direo e
chefia do grupo familiar. O homem, associado ideia de autoridade devido a sua fora
fsica e poder de mando, assumiu o poder dentro da sociedade. Assim, surgiram as
sociedades patriarcais, fundadas no poder do homem, do chefe de famlia. A ideia de posse
dos bens, e a garantia da herana dela para as geraes futuras, levaram o homem a
interessar-se pela paternidade. Assim, a sexualidade da mulher foi sendo cada vez mais
submetida aos interesses do homem, tanto no repasse dos bens materiais, atravs da
herana, como na reproduo da sua linhagem. A mulher passou a ser do homem, como
forma dele perpetuar-se atravs da descendncia.
Na Grcia, por exemplo, a mulher vivia em casa e tinha direito a uma educao
familiar. Os gregos acreditavam que os deuses castigavam as mulheres que no
cumprissem os seus deveres.
J na Idade Mdia, calar as vozes femininas que falavam mais alto j era comum. As
mulheres que praticavam cura ou desafiavam as ordens da Igreja eram queimadas na
fogueira, pela Inquisio.
Porm, na Idade moderna o mundo do trabalho se divide do mundo domstico. As
famlias multigeracionais vo desaparecendo e forma-se a famlia nuclear (pai, me e
filhos). Permanece o poder patriarcal na famlia, mas a mulher das camadas populares foi
submetida ao trabalho fabril.
A revoluo industrial incorporou o trabalho da mulher no mundo da fbrica, separou o
trabalho domstico do trabalho remunerado fora do lar. A mulher foi incorporada
subalternamente ao trabalho fabril.
Nos princpios do sculo XIX, com a Industrializao, as mulheres passaram a ser
utilizadas como mo-de-obra mais barata, sendo explorada sobretudo nas fbricas txteis,

no deixando de ter a seu cargo as tarefas domsticas. Trabalhavam cerca de 16 horas


dirias por salrios que correspondiam a metade dos salrios dos homens.
A explorao do trabalho feminino viria a constituir uma das caractersticas sociais de
todo o sculo, uma vez que participava em grande escala na produo, ganhando o seu
salrio, a mulher foi alcanando uma certa independncia econmica que a levou a
reivindicar os mesmos direitos que o homem. Iniciava-se, assim, a luta das mulheres pela
sua emancipao.

Figura01

Figura02

2. A EMANCIPAO FEMININA
A emancipao feminina um movimento social, filosfico e poltico em que h uma
luta pela igualdade entre homens e mulheres direitos e pela libertao dos preconceitos e
opresso ainda existentes nas sociedades.
Com o avano dessas ondas de lutas pela a liberdade e igualdade temos o termo
conhecido como: Feminismo. No qual supostamente foi criado pelo socialista utpico e
filsofo francs, Charles Fourier.
Ao tomar conscincia da importncia do seu papel na sociedade, a Mulher passou a
lutar pelo direito igualdade poltica, econmica e social, intensificando o processo de
emancipao, desde h anos exigido pelo movimento feminista. Nos anos 20, esse direito
comeou finalmente a ser reconhecido. A dcada de 60, desencadeada por uma revoluo
cultural, foi o perodo que o movimento feminista gritou mais alto. O desenvolvimento da
plula anticoncepcional deu reforo para as mulheres buscarem o prazer sexual, escolhendo
se queriam ou no ter filhos.
Alm disso a luta pela proteo de mulheres e garotas contra a violncia domstica, o
assdio sexual e o estupro, pelos direitos trabalhistas, incluindo a licena-maternidade e
5

salrios iguais, e todas as outras formas de discriminao, tornaram-se maiores em nossa


sociedade.

Figura03

3. HISTRIA DA EMANCIPAO FEMININA E DO FEMINISMO


No comeo do sculo 20, as transformaes sociais que acompanharam o avano das
sociedades industrializadas deixaram as mulheres em desvantagens em relao aos
homens. Elas entravam no mercado de trabalho, mas no tinham os mesmos direitos
trabalhistas. Nesta poca, os primeiros movimentos feministas surgiram em meios aos
partidos socialistas e sindicatos, nos Estados Unidos e no Reino Unido. As reivindicaes
eram, basicamente, trabalhistas e sociais. At ento, as mulheres eram tratadas como
propriedades de seus maridos. Havia tambm as sufragistas, que faziam campanha pelo
direito do voto feminino, aprovado pelos parlamentares ingleses em 1918 e, um ano
depois, pelos americanos. No Brasil, as mulheres s tiveram direito ao voto a partir de
1932. O Dia Internacional da Mulher foi criado oficialmente em 1910, durante a Segunda
Internacional, realizada por partidos socialistas em Copenhague, Dinamarca. No mesmo
congresso foi institudo o 1 de Maio como Dia do Trabalho. No ano seguinte, ocorreram

as primeiras manifestaes na Alemanha, ustria, Dinamarca e Sua, em 19 de maro. A


partir de 1913, a data oficial passou a ser 8 de maro, mantida at hoje.
Nos anos 1960 e 1970, a mudana nos costumes incorporou o movimento feminista ao
cotidiano. O foco das lutas, neste perodo, era a igualdade de direitos. Ficaram famosos,
nos Estados Unidos, os protestos que terminavam com a queima de sutis. Tambm na
dcada de 1960 foi criada a plula anticoncepcional, um avano importante para a sade
feminina.
A emancipao da mulher tambm teve reflexos no traje e na moda. A bainha das saias
subiu at os joelhos; as saias passaram a ser justas (travadas); os soutiens substituram os
espartilhos e o corte de cabelo curto (com ondulao permanente e penteado garonete)
vulgarizou-se.
Atualmente, o Dia Internacional da Mulher comemora das conquistas de um sculo de
reivindicaes. O voto feminino quase universal e as mulheres ocupam cargos antes
exclusivos para homens, inclusive de lideranas polticas. A violncia domstica, que antes
era considerada um assunto familiar, hoje conta com legislao especfica em dois teros
dos pases.
Apesar disso, as mulheres continuam em desigualdade em relao aos homens. Elas
ganham menos fazendo o mesmo trabalho (at 17%, segundo dados de 2008), tm menos
representatividade poltica (em mdia, 18,4% no Legislativo, e apenas 17 cargos mximo
do Executivo em 192 pases) e menos acesso educao dois entre cada trs analfabetos
so do sexo feminino.
A histria do feminismo e a emanciao da mulher geralmente dividida em trs
ondas. A primeira onda se refere principalmente ao sufrgio feminino, movimento que
ganhou fora no sculo XIX e incio do XX. A segunda onda se refere s ideias e aes
associadas com os movimentos de liberao feminina iniciados na dcada de 1960, que
lutavam pela igualdade legal e social para as mulheres. A terceira onda seria uma
continuao - e, segundo alguns autores, uma reao s suas falhas - da segunda onda,
iniciada na dcada de 1990.

Figura04

Figura05

3.1 PRIMEIRA ONDA


Foi sobre assegurar os direitos bsicos civis das mulheres. Isso aconteceu no final do
sc. XIX e foi at o incio do XX. Foi nesse perodo que ocorreu o famoso sufrgio
Feminista, no qual as mulheres protestaram pelo seu direito de votar.
Estiveram envolvidas nesse movimento as mulheres americanas, francesas, inglesas e
todas as grandes potncias da poca. Em meio a um mundo ps-escravido, no auge da
crise de 29, no caos poltico e econmico, essas mulheres marcaram o incio de uma
grande revoluo.

Figura06
8

3.2 SEGUNDA ONDA


A segunda onda do feminismo uma continuao esperada da primeira. As mulheres
conseguiram seus direitos, mas nem todas ficaram satisfeitas apenas com esses. As
mulheres queriam agora leis que garantiam sua cidadania e individualidade. Elas queriam
trabalhar, mas tambm queriam ter filhos e que seus direitos de me trabalhadora fossem
respeitados ou elas no queriam ter filhos e queriam ter esse direito tambm assegurado
pelo Estado.
A segunda onda tinha o objetivo de manter os direitos conquistados valendo e fazer
todo mundo entender que eles existem.

Figura07

3.3 TERCEIRA ONDA


A terceira onda feminista a do sexo, foi a onda na qual mulher comeou a encarar seu
corpo de outra forma, depois de um longo perodo aonde ela foi levada a acreditar que seu
corpo era apenas para o prazer do seu parceiro. Essa onda, por incrvel que parea a que
talvez tenha deixado o mundo ainda mais apavorado, por ter ido diretamente contra o que a
sociedade de bem e religiosa esperava das mulheres. quando as mulheres lutam para
fazer sexo com quem bem entendem. E tambm lutam por poderem usar mtodos
contraceptivos e abortivos. Essa foi sobre liberdade, sobre ser o que se quer ser.

4. SEXULIDADE FEMININA
Ao longo da dcada de 1970, uma grande variedade de mulheres influentes aceitou
o lesbianismo e a bissexualidade como parte do feminismo. Como resultado, uma
proporo significativa de feministas favorecia este ponto de vista, no entanto, outros
consideravam a sexualidade irrelevante para a consecuo de outros objetivos. As atitudes
feministas e a sexualidade feminina tm tomado algumas direes diferentes.
Questes como a indstria do sexo, a representao sexual nos meios de comunicao e
questes relativas ao consentimento para relaes sexuais em condies de dominao
masculina tm sido particularmente controversas entre as feministas. Este debate culminou
no final dos anos 1970 e 1980, no que veio a ser conhecido como a "Guerra dos Sexos
Feminista", que ops a anti-pornografia feminista contra o feminismo sexo-positivo e
partes do movimento feminista foram profundamente divididas por estes debates.

Figura08

Figura09

5. CULTURA INFLUENCIADA PELO FEMINISMO

5.1 ARQUITETURA
Pesquisas sobre a conceituao da arquitetura baseada no gnero tambm surgiram,
levando o feminismo para a arquitetura moderna. Piyush Mathur cunhou o termo
"arquigenrico". Alegando que "o planejamento arquitetnico tem um vnculo indissolvel
com a definio e regulamentao dos papis, responsabilidades, direitos e limitaes de
gnero", Mathur surgiu com esse termo "para explorar ... o significado de 'arquitetura' em
termos de gnero" e "explorar o significado do 'gnero', em termos de arquitetura".

10

5.2 ARTES VISUAIS


Correspondente com a evoluo geral dentro do feminismo e muitas vezes incluindo
tticas de auto-organizao como um grupo de conscientizao, o movimento comeou na
dcada de 1960 e floresceu na dcada de 1970. Jeremy Strick, diretor do Museu de Arte
Contempornea de Los Angeles, descreveu o movimento de arte feminista como "o
movimento internacional mais influente do perodo do ps-guerra" e Peggy Phelan, uma
feminista norte-americana, diz que "trouxe sobre as transformaes de maior alcance, tanto
o artmaking e a arte da escrita ao longo das ltimas quatro dcadas.

5.3 LITERATURA
O movimento feminista produziu obras literrias de fico e no-fico feminista, alm
de ter criado um novo interesse na literatura das mulheres. Ele tambm levou a uma
reavaliao geral das contribuies histricas e acadmicas das mulheres, em resposta
crena de que a vida e as contribuies das mulheres foram sub-representadas como reas
de interesse acadmico. Grande parte do perodo inicial de estudos literrios feministas
teve

foco

na

redescoberta

recuperao

de

textos

escritos

por

mulheres.

O interesse generalizado na literatura das mulheres est relacionado a uma reavaliao


geral e ampliao do cnone literrio. O interesse em literaturas ps-coloniais, na literatura
gay e lsbica, obras de pessoas de cor e nas produes culturais de outros grupos
historicamente marginalizados resultou em uma expanso de toda dimenso do que
considerado "literatura" e gneros at ento no considerado como "literrios", como obras
para crianas, revistas, cartas, relatos de viagens e muitos outros so agora temas de
interesse acadmico.

5.4 MSICA
A msica feminista a msica feita por mulheres, para mulheres e sobre
mulheres. O gnero surgiu como uma expresso musical do movimento da segunda onda
feminista, assim

como

trabalho, direitos

civis e

movimentos

pela paz.
O feminismo tornou-se a principal preocupao dos musiclogos na dcada de
1980. Antes disso, na dcada de 1970, musiclogos estavam comeando a descobrir
mulheres compositoras e intrpretes e tinham comeado a rever conceitos de cnone,

11

gnio, gnero e periodizao a partir de uma perspectiva feminista. Em outras palavras,


estava sendo abordada a questo de como as mulheres msicas se encaixam na histria da
msica tradicional.

5.5 CINEMA
O cinema feminista, que defende ou ilustra as perspectivas feministas, surgiu em
grande parte com o desenvolvimento da teoria feminista do cinema nos anos 1960 e incio
dos anos 1970. As mulheres foram radicalizadas durante a dcada de 1960 pelo debate
poltico e pela chamada liberao sexual; mas o fracasso do radicalismo em produzir
alteraes profundas para as mulheres galvanizou-se para formar grupos de
conscientizao e comeou a analisar, a partir de diferentes perspectivas, a construo do
cinema feminista. As diferenas foram particularmente acentuadas entre as feministas de
ambos os lados do Atlntico.
Em 1972, aconteceram os primeiros festivais de cinema feminista nos Estados Unidos
e no Reino Unido, bem como a primeira revista de cinema feminista, a Women and Film.
Tericas deste perodo incluem Claire Johnston e Laura Mulvey, que tambm organizaram
eventos feministas no Festival Internacional de Cinema de Edimburgo. Entre outras
tericas que tiveram um impacto poderoso no cinema feminista esto Teresa de Lauretis.

6. ATUALIDADE

6.1 VIOLNCIA
Atualmente, o Dia Internacional da Mulher comemora das conquistas de um sculo de
reivindicaes. O voto feminino quase universal e as mulheres ocupam cargos antes
exclusivos para homens, inclusive de lideranas polticas.

A violncia domstica, que

antes era considerada um assunto familiar, hoje conta com legislao especfica em dois
teros dos pases.
Apesar disso, as mulheres continuam em desigualdade em relao aos homens. Elas
tm menos representatividade poltica (em mdia, 18,4% no Legislativo, e apenas 17
cargos mximo do Executivo em 192 pases) e menos acesso educao dois entre cada
trs analfabetos so do sexo feminino.

12

A violncia contra a mulher ainda rotineira em pases pobres e no mundo


mulumano. De acordo com a ONU (Organizao das Naes Unidas), at seis em cada
dez mulheres sofrem violncia fsica e/ou sexual durante a vida.

6.2 LEI EM FAVOR A MULHER


O movimento feminista ganhou fora no Brasil nos anos 1970, em plena ditadura militar.
Um caso marcante foi o assassinato da socialite ngela Diniz pelo namorado, Doca Street,
em 30 de dezembro de 1976. No primeiro julgamento, em 1979, o ru foi inocentado por
com a tese de legtima defesa da honra. Mas a presso das feministas levou a um novo
julgamento, no qual o assassino foi condenado a 15 anos de priso. Na segunda metade dos
anos 1980 surgiram as delegacias especializadas, as primeiras da Amrica Latina. Em 2006
foi criada a Lei Maria da Penha, que tornou mais rigorosa a punio por crimes de
violncia domstica.

Figura10

13

6.3 FEMINICDIO
O feminicdio caracterizado quando a mulher assassinada justamente pelo fato de
ser mulher. A juza Adriana Mello explica que algumas caractersticas classificam o crime
desta maneira. Podem ser os crimes cometidos com requintes de crueldade como
mutilao dos seios ou outras partes do corpo que tenham intima relao com o gnero
feminino, assassinatos cometidos pelos parceiros, dentro de casa ou aqueles com razo
discriminatria", cita. Este ltimo ocorre, por exemplo, quando um homem comete o
assassinato de uma mulher por acreditar que ela esteja ocupando um lugar exclusivo ao
sexo masculino, como faculdades ou determinados cargos profissionais.
A lei de nmero 13.104 altera o cdigo penal para prever o feminicdio como um tipo
de homicdio qualificado e inclui-lo no rol dos crimes hediondos. Na prtica, isso quer
dizer que casos de violncia domstica e familiar ou menosprezo e discriminao contra a
condio de mulher passam a ser vistos como qualificadores do crime. Os homicdios
qualificados tm pena que vai de 12 a 30 anos, enquanto os homicdios simples preveem
recluso de 6 a 12 anos. Os crimes hediondos, por sua vez, so aqueles considerados de
extrema gravidade e que, por isso, recebem um tratamento mais severo por parte da justia.
Eles so inafianveis e no podem ter a pena reduzida.

7. CONCLUSO
Mais de cem anos de luta pela emancipao trouxeram muitas conquistas o sufrgio
feminino; maior acesso educao; o direito de iniciar o processo de divrcio; o direito da
mulher de tomar decises individuais relativas a gravidez (incluindo o acesso
aos contraceptivos e ao aborto); e o direito de propriedade, mas a mulher ainda encontra
barreiras que tentam impedi-las de conquistar novos horizontes, pois o machismo no foi
erradicado mundialmente. A realidade das mulheres, sobretudo em pases pobres e
mulumanos, ainda de desigualdade e discriminao, alm das vertentes do quadro da
desigualdade salarial entre homens e mulheres em vrios pases do mundo.

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REFERNCIAS
www.gentequeeduca.org.br/.../uma-aula-sobre-emancipacao-da-mulher
https://noseahistoria.wordpress.com/2011/10/.../a-emancipacao-feminina
br.monografias.com/...feminina/violencia-emancipacao-feminina2.shtml
respondebrasil.com.br/noticia/.../o_papel_da_mulher_ao_longo_da_hist..
www.brasilescola.com/sociologia/o-papel-mulher-na-sociedade.htm
www.guiadebolsodamulher.com/.../filosofia-o-papel-da-mulher-na.html
mari-historia.blogspot.com/.../o-papel-da-mulher-ao-longo-da-historia.ht...
www.cartacapital.com.br/...feminista/feminismo-academico-9622.htm
www.girlswithstyle.com.br/as-fases-do-feminismo/
movfeministas.blogspot.com/2010/09/importantes-ondas-feministas.html
www.mundoeducacao.com/politica/sufragio-feminino.htm
http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/dia-internacional-damulher-um-seculo-de-lutas-pela-emancipacao-feminina.htm
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2847529
http://www.bolsademulher.com/comportamento/lei-do-feminicidio-entenda-o-que-e-e-oque-muda-para-a-mulher
Livro: Sociologia para o ensino mdio, Nelson Dacio Tomazi 3edio So Paulo,2013
https://noseahistoria.wordpress.com/2011/10/06/a-emancipacao-feminina/
http://www.significados.com.br/emancipacao/#
http://www.dicionarioinformal.com.br/emancipa%C3%A7%C3%A3o/

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CARLOS EDUARDO N03


EVELYN LOPES N07
GABRIEL ALVARENGA N10
JOO LUCAS N18
MARIA GABRIELA N25
RAFAEL PAVANETTI N30

LUTA PELA EMANCIPAO FEMININA

Relatrio, apresentado a Professora


Renata Ramos, da instituio Etec Dr.
Geraldo Jos Rodrigues Alckmin.

Taubat, 14 de Abril de 2015.

TAUBAT-SP
2015

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