C 6-16 - Bateria de Lançadores Múltiplos de Foguetes

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C 6-16

MINISTRIO DA DEFESA
EXRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

Manual de Campanha

BATERIA DE LANADORES
MLTIPLOS DE FOGUETES

2 Edio
1999

C 6-16

MINISTRIO DA DEFESA
EXRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

Manual de Campanha

BATERIA DE LANADORES
MLTIPLOS DE FOGUETES

2 Edio
1999
Preo: R$

CARGA
EM.................

PORTARIA N 113-EME, DE 06 DE DEZEMBRO DE 1999

Aprova o Manual de Campanha C 6-16 - Bateria


de Lanadores Mltiplos de Foguetes, 2 Edio, 1999.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuio
que lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARA
CORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO MINISTRIO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial N 433, de 24 de
agosto de 1994, resolve:
Art. 1 Aprovar o Manual de Campanha C 6-16 - BATERIA DE
LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES, 2 Edio, 1999.
Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua
publicao.
Art. 3 Revogar as Instrues Provisrias IP 6-186 - BATERIA DE
LANADORES MLTIPLOS, 1 Edio, 1983, aprovadas pela Portaria N
081-EME, de 21 de novembro de 1983.

NOTA
Solicita-se aos usurios deste manual a apresentao de sugestes
que tenham por objetivo aperfeio-lo ou que se destinem supresso de
eventuais incorrees.
As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafo
e a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriados
para seu entendimento ou sua justificao.
A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, de
acordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARA
CORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO
MINISTRIO DO EXRCITO, utilizando-se a carta-resposta constante do
final desta publicao.

NDICE DE ASSUNTOS
Prf

Pag

CAPTULO 1 - GENERALIDADES
ARTIGO

I - Introduo .............................................. 1-1 e 1-2

1-1

ARTIGO

II - Consideraes Iniciais ............................ 1-3 a 1-5

1-4

CAPTULO 2 - COMANDO
ARTIGO

I - Responsabilidades e Relaes de Comando 2-1 a 2-3

2-1

ARTIGO

II - Estado-Maior da Bia LMF ....................... 2-4 a 2-6

2-2

ARTIGO

III - Posto de Comando da Bia LMF ............... 2-7 a 2-9

2-7

CAPTULO 3 - FUNDAMENTOS DO EMPREGO TTICO E DA ORGANIZAO DO TIRO


ARTIGO

I - Estudo de Situao ................................ 3-1 e 3-2

3-1

ARTIGO

II - Formas de Emprego ............................... 3-3

3-3

ARTIGO

III - Misses Tticas ..................................... 3-4 a 3-6

3-6

ARTIGO

IV - Organizao do Tiro ............................... 3-7

3-7

Prf

Pag

CAPTULO 4 - BUSCA E ANLISE DE ALVOS E CONTRABATERIA


ARTIGO

I - Introduo .............................................. 4-1

4-1

ARTIGO

II - Busca de Alvos ...................................... 4-2 a 4-5

4-1

ARTIGO

III - Anlise de Alvos .................................... 4-6 a 4-9

4-3

CAPTULO 5 - COMUNICAES
ARTIGO

I - Generalidades ........................................ 5-1 a 5-6

5-1

CAPTULO 6 - PLANEJAMENTO DE FOGOS E COORDENAO DO APOIO DE FOGO


ARTIGO

I - Introduo .............................................. 6-1

6-1

ARTIGO

II - Coordenao do Apoio de Fogo .............. 6-2 e 6-3

6-2

ARTIGO

III - Planejamento de Fogos .......................... 6-4 a 6-7

6-3

CAPTULO 7 - ORGANIZAO DA POSIO


ARTIGO

I - Introduo .............................................. 7-1 e 7-2

7-1

ARTIGO

II - Reconhecimento, Escolha e Ocupao


de Posio (REOP) ................................ 7-3 a 7-11

7-2

ARTIGO

III -Topografia .............................................. 7-12 e 7-13 7-8

ARTIGO

IV - Segurana da Posio ............................ 7-14 a 7-17 7-8

CAPTULO 8 - APOIO LOGSTICO


ARTIGO

I - Generalidades ........................................ 8-1

8-1

ARTIGO

II - Desdobramento dos Elementos de Apoio


Logstico ................................................ 8-2 a 8-4

8-2

ARTIGO

III - Atividades Logsticas .............................. 8-5 a 8-7

8-3

ARTIGO

IV - Estudo de Situao do S1 e S4 ............... 8-8 a 8-12

8-5

Prf

Pag

CAPTULO 9 - OPERAES OFENSIVAS


ARTIGO
ARTIGO
ARTIGO

I - A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes na Marcha para o Combate .......... 9-1 a 9-3

9-1

II - A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes no Ataque Coordenado ................ 9-4 a 9-12

9-2

III - A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes no Aproveitamento do xito e na


Perseguio ........................................... 9-13 e 9-14

9-4

CAPTULO 10 - OPERAES DEFENSIVAS


ARTIGO
ARTIGO

I - A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes na Defesa em Posio ............... 10-1 e 10-2

10-1

II - A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes na Defesa Mvel ....................... 10-3 a 10-8

10-3

ARTIGO

III - A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes na Defesa de rea ..................... 10-9 a 10-14 10-4

ARTIGO

IV - A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes nos Movimentos Retrgrados ..... 10-15 e 10-1610-6

CAPTULO 11 - OPERAES COM CARACTERSTICAS


ESPECIAIS
ARTIGO
ARTIGO

ARTIGO

ARTIGO

I - Introduo ............................................ 11-1

11-1

II - A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes nas Operaes Aeromveis e Aeroterrestres ........................................... 11-2 e 11-3

11-1

III - A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes nas Operaes de Transposio


de Curso de gua ................................. 11-4 e 11-5

11-3

IV - Apoio s Operaes Contra Desembarque


Anfbio ................................................. 11-6 e 11-7

11-4

CAPTULO 12 - TCNICA DE TIRO


ARTIGO

I - Introduo ............................................ 12-1 e 12-2

12-1

ARTIGO

II - Desempenho Padro do Sistema (reas


Batidas e Volume de Fogo) ................... 12-3 a 12-8

12-4

Prf

Pag

ARTIGO

III - Controle Tcnico da Direo de Tiro .. 12-9 e 12-10

ARTIGO

IV - Fatores que Influem na Trajetria dos


Foguetes ........................................... 12-11 a 12-15 1-2-13

ARTIGO

V - Nvel de Preciso do Tiro .................. 12-16 e 12-17 12-24

ARTIGO

VI - Possibilidades de Tiro - Elevaes


Mnimas ............................................ 12-18 e 12-19 12-28

ARTIGO

VII - Concentrao e/ou Distribuio dos


Tiros: Processo Geral de Pontaria ...... 12-20 e 12-21 12-31

ARTIGO

VIII - Mtodos de Ajustagem do Tiro ........... 12-22 a 12-26 12-37

ARTIGO

IX - Mensagem de Tiro, Ordem de Tiro e


Comandos ........................................ 12-27 a 12-31 12-43

ARTIGO

X - Controle Tcnico da Direo de Tiro


com o Emprego da UCF .................... 12-32 e 12-33 12-48

ARTIGO

XI - Ajustagem do Tiro com a Utilizao


da UCF (Ponto-Mdio) ....................... 12-34 e 12-35 12-54

ARTIGO

XII - Informaes Meteorolgicas .............. 12-36 a 12-38 12-56

ANEXO

12-12

A - FAIXAS DE ALCANCES DOS DIVERSOS


FOGUETES PARA ANLISE DE EMPREGO ........................................................ A-1 a A-4

A-1

APNDICE 1 - Tabelas de Volume de Fogo para Foguetes SS-30 ...............................................

Apd1-1

APNDICE 2 - Tabelas de Volume de Fogo para Foguetes SS-40 ...............................................

Apd2-1

APNDICE 3 - Tabelas de Volume de Fogo para Foguetes SS-60 ...............................................

Apd3-1

ANEXO

B - TABELAS DE SEGURANA ...................

B-1

ANEXO

C - EXEMPLO DE SISTAC/DE .....................

C-1

ANEXO

D - OPERAO DE REMUNICIAMENTO ...... D-1 a D-4

D-1

ANEXO

E - OPERAO DO LANADOR ................. E-1 e E-2

E-1

ANEXO

F - UNIDADE CONTROLADORA DE FOGUETES (UCF) ............................................. F-1 a F-4

F-1

G - GLOSSRIO DE ABREVIATURAS E SIGLAS ....................................................

G-1

ANEXO

C 6-16

CAPTULO 1
GENERALIDADES
ARTIGO I
INTRODUO
1-1. FINALIDADE
a. Este manual tem por finalidade apresentar as peculiaridades da doutrina
de emprego da Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes (Bia LMF). O comandante da bateria encontra nele orientao para o desempenho do comando e para
o assessoramento em assuntos pertinentes ao apoio de fogo por ela prestado.
b. Buscou-se, tambm, adequar o emprego da Bia LMF atual concepo da doutrina militar terrestre, que valoriza o combate continuado, com ao
simultnea em toda a profundidade do campo de batalha.
c. A Bia LMF, como um dos principais meios de apoio de fogo da diviso
de exrcito (DE), proporciona ao comando, volume e potncia de fogo, nos
momentos e locais necessrios manobra e deve ostentar as caractersticas
definidas nas IP 100-1 - BASES PARA A MODERNIZAO DA DOUTRINA DE
EMPREGO DA FORA TERRESTRE (DOUTRINA DELTA).
1-2. CONSTITUIO DA BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE
FOGUETES
a. A Bia LMF organizada como unidade ttica e logstica, sendo,
tambm, auto-suficiente.
b. Em geral, a Bia LMF compreende: um comando (Cmdo), uma seo
de comando e logstica (Sec Cmdo Log), uma bateria de tiro (Bia Tir) e uma
seo de reconhecimento, comunicaes e observao (Sec Rec Com e Obs).
(Fig 1-1)
1-1

C 6-16

1-2

LMF

(1)

EM

Sub
Cmt

S1

S2

S3

S4

O Lig
AD
Cmdo
e Log

Bia de
Tiro

(2)

(3)

Rec, Com
e Obs

Tes, Almox
e Aprov

Mdico

(1) Cmt da Bia (Maj)


(2) O Cmt Seo tambm Adj S4
(3) O Cmt Seo tambm CLF

Fig 1-1. Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes


c. Seo de Comando e Logstica

Cmdo
e Log
Cmdo (4)

Cmdo
(1) Sgte
(2) Sgt Aux Op
(3) Sub Ten
(4) Fur
(5) Sgt Adj
(6) Sgt Enc Vtr
(7) Sgt Aux Sau
(8) Sgt Aux Ran

Log

(5)

Mnt

(6)

Sau

(7)

Aprov

(8)

(3)

Cmdo (1)

Op

(2)

Fig 1-2. Sec Cmdo e Log da Bia LMF


1-2

Rem

C 6-16

1-2

d. Bateria de Tiro
Bia de Tiro

Cmdo

LF

Meteo

Dire Tir

(1)

(2)

(1) Aux do CLF


1 Sec
(2) Sgt Calc
(3) Ten Cmt Sec LMF (3)
(4) Sgt Ch P

LMF

Rem

2 Sec
(3)

LMF

(4)

(4)

Fig 1-3. Bia Tiro da Bia LMF


e. Sec Rec Com Obs

Rec Com Obs


(1)
(2)
Cmdo

(1) O Rec
(2) 2 Sgt Aux Rec
(3) Sgt Ch C Msg
(4) Sgt Aux Com

Centro Com

Rec

Rec1

Rec2

C Msg

Fio

Rad

(3)

(4)

(4)

Fig 1-4. Sec Rec Com Obs da Bia LMF


1-3

C 6-16

1-3/1-4
ARTIGO II
CONSIDERAES INICIAIS
1-3. ASPECTOS GERAIS DA BATERIA LMF

a. A Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes, atualmente, emprega


o Sistema ASTROS II, fabricado pela indstria nacional, que foi testado em
combate no Golfo Prsico, sendo reconhecido como um dos mais eficientes
sistemas tticos de lanadores mltiplos de foguetes em uso no mundo.
Mostrou tambm ser simples, possuir mobilidade em qualquer terreno e
facilidade de operao e manuteno.
b. A constante evoluo tecnolgica imprime uma maior fluidez ao
campo de batalha, tornando imperativo artilharia poder engajar, com maior
alcance e rapidez, uma maior quantidade e variedade de alvos, que necessitam
ser batidos com considervel reduo dos tempos de reao, no permitindo
que se furtem aos efeitos dos fogos. Neste contexto e devido s suas
caractersticas, a Bia LMF apresenta-se como resposta adequada,
complementando a artilharia de tubo, principalmente para as misses de
aprofundamento do combate e contrabateria.
c. A Bia LMF uma subunidade orgnica da artilharia divisionria (AD)
e da DE. Devido ao elevado grau de letalidade de seus fogos, proporciona
considervel aumento do poder de fogo da Artilharia do Exrcito Brasileiro,
possibilitando a rpida e indispensvel saturao de rea, que permite aos
comandos de diviso (e superiores) intervirem no combate, atravs de eficaz
manobra de fogo, realizada altura do moderno campo de batalha.
1-4. CARACTERSTICAS
a. Classificao - a constante do Art II, Cap 1, do manual C 6-1 EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA.
b. Possibilidades
(1) Desencadear, em curto espao de tempo, uma considervel massa
de fogos capaz de saturar uma rea, neutralizando ou destruindo alvos
inimigos.
(2) Entrar e sair rapidamente de posio.
(3) Engajar, simultaneamente, dois alvos inimigos, realizando misses
de tiros com as sees e mantendo, ainda, uma boa massa de fogos sobre eles.
(4) Deslocar-se com rapidez, mesmo atravs do campo.
(5) Realizar rpida ajustagem sobre alvos inopinados.
(6) Operar com tcnicas de direo de tiro tradicionais e/ou automatizadas.
(7) Operar com diferentes tipos de foguetes, possibilitando variaes
de alcances e calibres, de acordo com a natureza do alvo, com sua localizao
e com o efeito desejado.
1-4

C 6-16

1-4/1-5

(8) Utilizar em seus foguetes carga militar de emprego geral ou


especial e combin-la com diferentes tipos de espoletas.
(9) Prover sua prprias necessidades em reconhecimento, comunicaes, direo de tiro, observao, ligao e apoio logstico.
c. Limitaes
(1) Impossibilidade de manuteno de um apoio cerrado e contnuo,
sendo, portanto, imprpria para o cumprimento de misses tticas de apoio
geral e apoio direto.
(2) Necessidade de sucessivas mudanas de posio, realizadas
imediatamente aps a execuo de cada misso de tiro.
(3) Impossibilidade de realizar tiro vertical, impedindo-a de bater os
ngulos e espaos mortos decorrentes da escolha de posies.
(4) Disperso do tiro superior da artilharia de tubo e proporcional ao
alcance e altitude de lanamento.
(5) Sensibilidade ao dos meios de busca de alvos inimigos, em
virtude dos efeitos produzidos pelos foguetes no incio das trajetrias, tais como
claro, poeira, fumaa e rudo.
(6) Vulnerabilidade ao area do inimigo, particularmente durante
as entradas e sadas de posio e nos deslocamentos.
(7) O sistema inadequado ao emprego para bater alvos de pequenas
dimenses.
1-5. CONCEITOS BSICOS
a. Foguete - Engenho espacial autopropulsionado portador de carga
militar e cuja trajetria no controlada aps o lanamento.
b. Lanador mltiplo de foguetes (LMF) - Armamento de artilharia de
campanha cuja finalidade lanar um nmero considervel de foguetes em um
curto intervalo de tempo para obteno de efeitos de saturao de rea.
c. Saturao de rea - Grande volume de fogos desencadeados em curto
espao de tempo sobre uma determinada rea.
d. Posio de tiro - Regio ocupada por uma seo ou pela bateria de
tiro para bater um ou mais alvos.
e. Posio de Espera - Regio a ser ocupada por uma seo ou pela
bateria de tiro, destinada preparao para o cumprimento de misso de tiro
em segurana em uma ou mais posies de tiro.
f. rea de posio da Bia LMF - Conjunto compreendido pelas posies
de tiro e posies de espera.
g. reas de Alvos - So regies do terreno, na zona de ao da fora
apoiada, previamente selecionadas, onde existem ou se presume que venham
existir alvos compensadores para engajamento pelos lanadores mltiplos de
foguetes.
1-5

C 6-16

CAPTULO 2
COMANDO
ARTIGO I
RESPONSABILIDADES E RELAES DE COMANDO
2-1. GENERALIDADES
a. Estudo de Situao da DE - Cabe ao comandante da DE, assessorado
pelo comandante da AD, definir o emprego da Bateria de Lanadores Mltiplos
de Foguetes. Caso necessrio, o Cmt da Bia LMF pode ser solicitado a participar
das decises envolvendo o apoio de fogo a ser prestado.
b. Estudo de Situao da AD - Quando participar do estudo de situao
da AD, o comandante da bateria deve estar em condies de prestar as
informaes necessrias tomada das decises. Dentre elas, destacam-se:
(1) possibilidades de tiro;
(2) situao da munio;
(3) principais efeitos do terreno sobre os deslocamentos, desdobramentos e o tiro;
(4) estado geral do material;
(5) necessidades de defesa antiarea;
(6) necessidades em recompletamentos de pessoal e material;
(7) necessidades de equipamentos suplementares ou especiais;
(8) moral da tropa; e
(9) disperso do material.
c. A escolha da regio de posio responsabilidade do Cmt da Art da
fora, contando com o assessoramento do Cmt da Bia LMF. Cabe destacar que
esse trabalho executado na carta pelo E3/AD no Centro de Operaes Tticas
/ Artilharia Divisionria (COT/AD). A partir da, o Cmt da Bia LMF parte para os
reconhecimentos no terreno.
2-1

2-2/2-4

C 6-16

2-2. RESPONSABILIDADES
As responsabilidades especficas do comandante da Bia LMF, alm das
inerentes misso ttica recebida, so:
a. perfeito conhecimento da manobra da fora apoiada, particularmente
quanto a localizao, constantemente atualizada, dos elementos mais avanados e dos elementos posicionados nas regies propcias ao estabelecimento
da(s) rea(s) de posio e espera, da zona de reunio da bateria e das medidas
de coordenao do apoio de fogo;
b. reconhecimento, escolha e ocupao das reas de posio (REOP),
observadas as prescries estabelecidas pelo escalo superior;
c. reconhecimento, instalao e mudana, quando for o caso, da zona de
reunio da bateria;
d. manter o escalo superior informado sobre as necessidades de
munio, principalmente no que se refere s quantidades de cada foguete;
e. estar ciente das instrues para explorao das comunicaes e da
localizao dos elementos de apoio logstico; e
f. estabelecer o plano de defesa aproximada da zona de reunio, bem
como apresentar ao comando da artilharia da fora as necessidades de
segurana das reas de posio.
2-3. LIGAO
a. Ligao de Comando - O comandante da bateria estabelece a ligao
de comando com o comandante da artilharia da fora, atravs do contato
pessoal. Na sua ausncia, a ligao mantida atravs do oficial de ligao (O Lig).
b. Ligao de Estado-Maior - Os oficiais do estado-maior da bateria
estabelecem ligao com os da fora apoiada, tendo em vista facilitar a
coordenao e o entendimento.
c. Oficial de Ligao - O O Lig o representante pessoal do comandante
da Bia LMF junto aos escales para os quais foi enviado.
ARTIGO II
ESTADO-MAIOR DA BIA LMF
2-4. GENERALIDADES
A distribuio de funes de estado-maior, dentro das limitaes impostas pelos Quadros de Organizao (QO), prerrogativa do comandante. Ele
organiza o estado-maior, visando atender s responsabilidades estabelecidas
pela misso ttica recebida.
2-2

C 6-16

2-5/2-6

2-5. ATRIBUIES
a. O estado-maior da Bia LMF tem as seguintes atribuies:
(1) assessorar o comandante no exerccio de comando;
(2) obter as informaes apropriadas e fornecer ao comandante os
estudos e informaes solicitados;
(3) elaborar os planos da bateria e transform-los em ordens aos
comandos subordinados; e
(4) fiscalizar a execuo dos planos e ordens e propor as medidas
necessrias para cumpri-las.
b. Os oficiais do estado-maior no tm autoridade de comando. Ao
transmitir ordens para as sees, eles o fazem em nome do comandante. Os
limites de sua autoridade so determinados nas normas do comandante, que
o responsvel pelas ordens expedidas pelos membros do estado-maior.
2-6. FUNES NORMAIS DOS OFICIAIS DO ESTADO-MAIOR
a. Subcomandante - o principal assessor do comandante da bateria.
Suas principais atribuies so:
(1) responder pelo comandante quando este se ausentar do posto de
comando;
(2) chefiar o estado-maior da bateria, coordenando e dirigindo suas
atividades;
(3) supervisionar o estabelecimento e a operao do posto de comando
da bateria;
(4) organizar o relatrio da subunidade e o boletim interno;
(5) verificar o registro e o relatrio de rotina das sees do estado-maior
e das demais sees;
(6) coordenar a defesa aproximada da bateria, elaborando o plano
respectivo; e
(7) quanto ao posto de comando (PC) da bateria:
(a) propor e reconhecer o local do PC e de suas instalaes
bsicas;
(b) organizar o PC escolhido e supervisionar sua ocupao;
(c) prever as mudanas do PC; e
(d) planejar e supervisionar a execuo da segurana do PC.
b. S1 (Ajudante) - o assessor do comandante nos assuntos relacionados com o pessoal e servios de ajudncia. Suas atribuies so:
(1) planejar, coordenar e fiscalizar as atividades de logstica do pessoal;
(2) organizar e manter o arquivo da bateria;
(3) supervisionar o movimento de entrada e sada da correspondncia;
(4) realizar levantamentos e observar o moral e estado disciplinar da
tropa, assessorando o comandante quanto adoo de medidas para a sua
manuteno e melhoria;

2-3

2-6

C 6-16

(5) preparar a documentao relativa a pessoal, manter em dia o dirio


da 1 seo do EM e fornecer ao subcomandante dados concernentes a
pessoal, para incluso no relatrio da subunidade;
(6) fornecer ao S4 os elementos relativos administrao de pessoal
para incluso na ordem de operaes, ordem logstica ou outro qualquer
documento que regule o apoio logstico; e
(7) organizar e prescrever, as normas de funcionamento da seo de
pessoal da bateria.
c. S2 - O S2 coordena e orienta o esforo das atividades de contrabateria,
inteligncia, observao e topografia da bateria. Suas atribuies so:
(1) prever as necessidades em cartas, fotocartas e fotografias areas;
(2) dirigir as atividades relativas inteligncia de contrabateria;
(3) manter o comandante, o estado-maior e as sees informados da
situao e das possibilidades do inimigo, particularmente as da artilharia
inimiga, dos meios de busca de alvos e foras especiais;
(4) analisar as caractersticas da regio de operaes (terreno, condies meteorolgicas, luminosidade, etc);
(5) colaborar com o S3 nos assuntos ligados atividade de inteligncia
e operaes;
(6) preparar e difundir relatrios de inteligncia;
(7) manter em dia a carta de situao e outros registros da seo;
(8) fornecer, para incluso no relatrio do comando, dados relacionados com as suas funes;
(9) supervisionar a instruo da atividade de inteligncia;
(10) supervisionar os trabalhos topogrficos realizados pelo O Rec; e
(11) obter e distribuir mensagens meteorolgicas.
d. S3 - O S3 o responsvel pela organizao e planejamento da
instruo e operaes. Suas atribuies so:
(1) aconselhar o comandante com relao ao emprego da bateria;
(2) elaborar os planos e ordens de operaes a serem submetidos
aprovao do comandante;
(3) manter o comandante e o estado-maior informados sobre a
instruo, eficincia em combate e dispositivo da bateria;
(4) planejar e supervisionar a instruo e as operaes;
(5) coordenar, com os outros oficiais do estado-maior, os assuntos
relativos a operaes;
(6) fornecer informaes atuais das possibilidades de tiro da sua
artilharia;
(7) manter o S4 informado das necessidades de munio;
(8) planejar e supervisionar as atividades de ligao;
(9) manter a central de tiro constantemente informada da situao
ttica das tropas amigas;
(10) informar o oficial de reconhecimento sobre todos os planos que
afetem as necessidades de comunicaes;
(11) fiscalizar a preparao de registros e relatrios, referentes s
operaes;
2-4

C 6-16

2-6

(12) executar superviso de estado-maior sobre as atividades de


direo de tiro;
(13) durante o estudo de situao na carta e no reconhecimento, escolha
e ocupao da posio (REOP) deve:
(a) prever posies de tiro e espera para a bateria;
(b) prever a manobra do material;
(14) planejar e supervisionar atividades civis, quando necessrio; e
(15) informar o S2 sobre os planos que afetem os trabalhos de levantamento topogrfico;
e. S4 - O S4 responsvel pelo planejamento, coordenao e superviso
de todas as atividades logsticas. Tem meios sua disposio para obter e
distribuir os suprimentos e, se necessrio, pode estabelecer postos de distribuio. Seguem-se outros encargos do S4, alm destas atribuies:
(1) elaborar e supervisionar a execuo do plano de remuniciamento
para a munio de artilharia;
(2) manter o comandante e o estado-maior informados sobre a
situao da munio;
(3) manter um registro da situao da munio, localizao dos rgos
que tratam da munio, pontos de suprimento e transporte disponvel;
(4) manter registro atualizado de todos os dados de trnsito e da rede
de estradas;
(5) supervisionar todo o suprimento da bateria a fim de assegurar uma
adequada obteno e distribuio;
(6) manter registro dos artigos crticos de suprimento e equipamento;
(7) propor e reconhecer a rea de desdobramento dos trens de estacionamento da bateria; e
(8) elaborar o pargrafo 4, LOGSTICA, da ordem de operaes, e,
eventualmente, a ordem de apoio logstico.
f. Oficial de Ligao - O O Lig o representante do comandante da
bateria junto ao escalo para o qual foi enviado. Eventualmente o comando da
AD poder destac-lo para alguma fora. Nessa situao, este exercer as
funes previstas para um O Lig de grupo de artilharia de campanha (GAC).
Suas principais funes so:
(1) substituir o comandante da bateria, junto ao comandante da AD,
nos seus afastamentos temporrios;
(2) aconselhar o comandante da AD nos assuntos relativos ao emprego
da bateria, mantendo-o informado sobre a situao e as possibilidades da
mesma; e
(3) manter-se informado sobre a situao da munio;
g. Oficial de reconhecimento (O Rec) - As suas principais funes, no
que tange s comunicaes da Bia LMF, so:
(1) assessorar o comandante em assuntos relacionados com as
comunicaes e eletrnica;
(2) planejar o sistema de comunicaes da bateria e fiscalizar sua
instalao e explorao;
2-5

2-6

C 6-16

(3) obter e distribuir as instrues para a explorao de comunicaes


e eletrnica (IE Com Elt) e as instrues padro de comunicaes e eletrnica
(IP Com Elt);
(4) assessorar o S3 na elaborao do pargrafo 5. COMANDO E
COMUNICAES, da ordem de operaes ou o anexo de comunicaes;
(5) aconselhar e assistir o S4 na obteno de suprimentos de comunicaes;
(6) supervisionar a instruo de comunicaes e guerra eletrnica (GE);
(7) propor, ao comandante e estado-maior, medidas para a segurana
das comunicaes; e
(8) fiscalizar a manuteno do material de comunicaes da bateria e
das sees.
h. As funes do O Rec, relativas ao levantamento topogrfico da bateria,
so:
(1) preparar e executar o plano de levantamento topogrfico, sob a
superviso do S2;
(2) obter o controle topogrfico, se for o caso, junto ao centro de
informaes topogrficas (CIT) da AD;
(3) realizar o reconhecimento de itinerrios e reas de posies de tiro,
nas operaes de movimento;
(4) supervisionar e ministrar a instruo de topografia;
(5) planejar, continuamente, os futuros reconhecimentos e a extenso
da trama topogrfica;
(6) manter ntima ligao com o S2 e S3, para obter as informaes
necessrias sobre itinerrios e futuras reas de posio; e
(7) atuar, como auxiliar do S2 e seu conselheiro, quanto aos aspectos
ligados topografia.
i. Oficial-mdico - O oficial-mdico o assessor do comandante e do
estado-maior da bateria sobre todos os assuntos ligados ao emprego de
medidas sanitrias e sade da tropa. As funes principais do mdico so:
(1) sugerir providncias e verificar a instruo sobre o emprego de
medidas sanitrias, primeiros socorros e higiene;
(2) indicar a localizao conveniente do posto de socorro da bateria,
estabelecer e dirigir o seu funcionamento;
(3) dirigir a instruo tcnica do pessoal de sade da bateria;
(4) coordenar, com o S4, a obteno dos suprimentos e material de
sade;
(5) auxiliar o comandante da bateria nas inspees para verificao
das condies sanitrias e proceder a inspees de sade de todo o pessoal da
bateria;
(6) conhecer as normas de evacuao do escalo imediatamente
superior e a localizao dos postos de triagem que atendem a bateria;
(7) manter ligao com os mdicos do escalo superior, no que se
refere a assuntos tcnicos; e
(8) executar a revista mdica do pessoal da bateria.

2-6

C 6-16

2-7/2-8
ARTIGO III
POSTO DE COMANDO DA BIA LMF

2-7. GENERALIDADES
a. Definio - Posto de comando (PC) da bateria o conjunto de rgos
e instalaes que possibilitam ao comandante e seu estado-maior o exerccio
de suas funes tticas e logsticas.
b. PC - Os principais encargos do EM, no PC, relacionam-se com as
operaes e atividades de inteligncia. As outras atribuies do EM, que se
relacionam com as atividades de inteligncia e operaes, so: reconhecimento, topografia, comunicaes, ligaes e logstica.
c. Atribuies funcionais - O subcomandante da bateria o comandante do PC. Alm de suas funes normais, responsvel no PC pela:
(1) localizao dos rgos;
(2) organizao;
(3) direo do deslocamento;
(4) fiscalizao e coordenao do servio de rancho, viaturas e
suprimentos;
(5) organizao da segurana local; e
(6) verificao do estacionamento e funcionamento do posto.
2-8. ESCOLHA DO POSTO DE COMANDO
a. A responsabilidade pela escolha do local do PC da Bia de seu
comandante.
b. Fatores que influem na localizao
(1) Facilidade de ligao com o PC da AD.
(2) Facilidade de ligao com as posies de tiro levantadas.
(3) Estar eqidistante em relao as posies de tiro mais prximas e
mais afastadas da linha de contato (LC).
(4) Estar fora do alcance da artilharia mdia do inimigo.
(5) Afastamento de pontos notveis do terreno e de instalaes
importantes, particularmente posies de artilharia, para evitar os efeitos da
contrabateria inimiga.
(6) Espao suficiente para a disperso dos rgos.
(7) Facilidade de acesso.
(8) Boas condies de cobertura e desenfiamento.
(9) Facilidade para instalao e exploraes das comunicaes.

2-7

2-9

C 6-16

2-9. DESDOBRAMENTO DO POSTO DE COMANDO


a. rgos do Posto de Comando

REA DE PC
C Com

100 m

100 m

200 a 500 m

Cmdo

120 a 300 m

AT/Bia

PS
L Vtr

(1) Comando - o local destinado ao trabalho do Cmt da Bia, onde,


auxiliado pelo seu estado-maior e um nmero reduzido de pessoas, atende s
suas atribuies;
(2) Centro de Comunicaes (C Com) - o rgo encarregado de
estabelecer as ligaes com o escalo superior, atravs dos meios que possui.
constitudo de:
(a) Centro de Mensagens (CMsg) - o rgo encarregado do
recebimento, procedimento, difuso e entrega das mensagens no PC.
(b) Central Telefnica (CTel) - Para as ligaes locais e internas do
PC de acordo com o plano de comunicaes estabelecido pelo Cmt da Bia.
(c) Posto Rdio (PRad) - constitudo por estaes rdio que
permitem a participao da bateria nas redes externas e internas. Deve ser
operado por controle remoto, para ficar afastado da rea do posto de comando,
permitindo melhor rendimento tcnico do equipamento e segurana da instalao.
(3) Linha de Viaturas (LVtr) - O encarregado pelo seu estabelecimento
o sargenteante da bateria. No seu estabelecimento devero ser observados
os princpios da defesa passiva e, quando possvel, sua localizao dever
facilitar a manuteno das viaturas e o fornecimento do suprimento classe III.
(4) Posto de Socorro (PS) - Na rea do posto de comando desdobrado
ainda um posto de socorro, que dever ser ocupado pela Turma de Sade do
Grupo de Logstica da Seo de Comando e Logstica.
(5) rea de Trens da Bia (AT Bia) - Nesta regio so desdobrados o
estacionamento da Bia, a cozinha e um posto a ser ocupado pela Turma de
Manuteno do Grupo de Logstica da Seo de Comando e Logstica.
2-8

C 6-16

CAPTULO 3
FUNDAMENTOS DO EMPREGO TTICO E DA ORGANIZAO DO
TIRO
ARTIGO I
ESTUDO DE SITUAO
3-1. GENERALIDADES
a. O estudo de situao do comandante da bateria , normalmente, feito
de forma verbal.
b. Um proficiente emprego da Bia LMF comea com uma criteriosa
organizao para o combate que maximiza suas potencialidades. As caractersticas do material empregado pela bateria, tais como diversidade de munies, grande alcance, tempo necessrio entrada em posio, saturao de
rea, etc., determinam a escolha das melhores condies de emprego em
combate.
3-2. PECULIARIDADES DO ESTUDO
O estudo de situao de um comandante de bateria pode assumir
aspectos diferentes, conforme o tipo e a misso da subunidade e, particularmente, conforme a ocasio em que feito, exigindo, algumas vezes, uma
adaptao para atender a casos particulares. Caber ao comandante da bateria
propor o processo a ser utilizado no engajamento dos alvos, de acordo com os
fatores da deciso.
a. Misso - A misso ttica condiciona a orientao do estudo. No
cumprimento desta misso, os aspectos que se seguem devem ser levados em
considerao:
3-1

3-2

C 6-16

(1) os efeitos e critrios de baixas desejados iro indicar a quantidade


de foguetes/lanador necessrios por alvo para a obteno do efeito desejado
no engajamento dos alvos; e
(2) a quantidade e natureza dos alvos a bater que podero levar ao
desdobramento de maior nmero de fraes de tiro.
b. Inimigo
(1) Os meios de busca de alvos e de guerra eletrnica, a disposio do
inimigo, indicam ao comandante da bateria a possibilidade da utilizao de
maior nmero de fraes de tiro, e a separao do PC da rea de trens.
(2) O alcance da artilharia um dos fatores para a escolha de posies
de tiro mais retaguarda.
(3) Possibilidade de aes de infiltrao (aes de comandos): restringe o desdobramento de maior nmero de fraes de tiro e aumenta a
preocupao com a segurana das posies.
c. Terreno
(1) A escolha de posies de tiro em reas de grande concentrao de
tropas amigas pode atrair fogos de contrabateria que podero atingir essas
tropas.
(2) O terreno influenciar no tipo de desdobramento de acordo com a
disponibilidade de reas de posio. Poucas reas disponveis levaro
utilizao de menos fraes de tiro, ao passo que o contrrio favorecer o
emprego de mais fraes.
d. Meios
(1) A forma de desdobramento utilizada depender do nmero de
lanadores existentes. Existem diferentes possibilidades para a bateria a seis
ou quatro peas.
(2) A quantidade e o tipo de munio influenciam na escolha da forma
de engajar o alvo, uma vez que cada tipo de munio possui uma tabela de
efeitos diferente, implicando no uso de mais ou menos foguetes (e lanador)
para a obteno dos efeitos desejados.
(3) A preciso na determinao das coordenadas dos alvos e do ponto
mdio da saturao, para fins de clculo de correo total, depende dos meios
de busca disponveis. O grau de preciso e a natureza do alvo podero indicar
o volume de fogo a ser utilizado na saturao da rea.
(4) O levantamento topogrfico e os equipamentos de comunicaes
so fundamentais para a deciso do comandante da bateria. Meios de levantamento topogrficos precisos e geis favorecero o desdobramento, pois
facilitam a preparao das posies. Meios de comunicaes confiveis e com
alcance compatvel permitiro ao comandante da bateria controlar e coordenar
a ao de suas fraes de tiro.
e. Tempo disponvel
(1) O tempo extremamente importante para que seja realizado um
trabalho criterioso de planejamento de fogos, de preferncia abrangendo todas
as fases da operao.
3-2

C 6-16

3-2/3-3

(2) O tempo disponvel ir, sem dvida, influenciar no reconhecimento


e preparao das posies de tiro. Esse aspecto deve ser sempre considerado
quando da escolha do tipo de desdobramento a ser empregado.
ARTIGO II
FORMAS DE EMPREGO
3-3. BASES PARA O EMPREGO DA BIA LMF
a. Unidade de emprego - A unidade bsica de emprego dos lanadores
mltiplos a bateria. Nesse escalo ocorre a otimizao dos efeitos dos fogos
e explorada a principal caracterstica do material, que a aplicao, em curto
espao de tempo, de considervel massa de fogos em uma regio do terreno.
O emprego da bateria como um todo facilita o trabalho de seus diversos
elementos, conferindo-lhe maior segurana e maior flexibilidade. O Plano de
Apoio de Fogo inclui instrues detalhadas para a utilizao das formaes de
lanadores mltiplos abaixo descritas.
b. Emprego das Sees - Mediante criterioso estudo de situao,
admitido o emprego das sees da Bia LMF no cumprimento de misses de tiro
distintas. Essa descentralizao das misses de tiro podem ocorrer em funo
da necessidade de serem batidos dois alvos simultaneamente, seja de uma
mesma posio de tiro ou de posies diferentes. Para isso, deve ser considerado, na anlise dos alvos, o efeito desejado sobre eles.
Para o cumprimento de misses de tiro da bateria, admitem-se trs
variaes: por sees de 2 (duas) ou 3 (trs) peas; por seo e peas; e por
peas.
(1) Por sees - uma seo cumpre misso enquanto a outra est em
condies de ser empregada, (em posio de espera) ou est em deslocamento
ou remuniciamento. A continuidade do apoio de fogo mantida em melhores
condies uma vez que pode ser executado o rodzio completo entre as sees
sem soluo de continuidade. Nesta alternativa a bateria no se expe por
inteiro em uma nica posio. (Fig 3-1)

3-3

3-3

C 6-16

B
D
24

x
25
x
A

25

...
.1
1 km

LMF

...
.1

LMF
(Pos Espa)

x
26
x

...
.

C
1
(Remun/Dslc)

Fig 3-1. LMF a 4 (quatro) peas empregada por sees


(2) Por seo e peas
(a) Podem-se constituir trs fraes de tiro: uma seo e duas
peas (Fig 3-2).
LC/LP

LCT
Vermelha

G
LCT
Vermelha
D

x
x

LCT
Azul

LC/LP

x
x

...
. 1
LMF

..

B/1
LMF
(Pos Espa)
03

..

LCT
Azul

04
B/1
(Remun/Dslc)

Fig 3-2. LMF a 04 (quatro) peas empregada por sees e peas


3-4

C 6-16

3-3

(b) Nessa situao, uma frao estaria cumprindo misso, outra


estaria em condies de ser empregada e, a ltima, em remuniciamento ou
deslocamento. Esta formao possibilita muito boas condies para a continuidade do apoio de fogo, sem causar grandes problemas para a coordenao e
controle das fraes.
(c) No caso da bateria a seis peas, outras combinaes de fraes
podem ser formadas, tais como: uma seo a trs peas, mais outra a duas
peas e uma pea isoladamente; duas sees a duas peas e duas peas
isoladamente, etc.
(3) Por peas
(a) Este processo o que permite o engajamento simultneo de
maior nmeros de alvos. Seria o mais indicado para as fases iniciais do combate
(preparao ou contrapreparao), e para quando o inimigo possuir meios
eficazes de busca de alvos e de contrabateria (Fig 3-3).
(b) o que oferece melhores condies de sobrevivncia face
contrabateria, alm de iludir o inimigo quanto ao real efetivo de lanadores
mltiplos. Entretanto, o que apresenta piores condies de coordenao e
controle, alm de exigir maiores trabalhos de REOP e um treinamento rigoroso
das guarnies.
LC/LP

LC/LP

D
LCT
Vermelha
x
24 x 25

LCT
Vermelha
x
25 x 26
B

C
LCT
Azul

LCT
Azul
01

.
LMF

A/1

02

.
LMF

A/1

03

.
LMF

B/1 04

B/1

LMF

Fig 3-3. LMF a 04 (quatro) peas empregada por peas


(4) Independente do mtodo a ser utilizado, importante a manuteno de pelo menos um lanador em condies de ser empregado para cumprir
misso, pois sempre possvel que durante o tiro ocorra atividade de contrabateria
inimiga, e assim ter-se-iam condies de reagir prontamente a esse tipo de
ameaa. Uma boa alternativa a utilizao de um lanador em posio para
3-5

3-3/3-5

C 6-16

fazer frente a essas eventualidades. Um outro aspecto que merece ser


mencionado que o desdobramento da Bia LMF por fraes possibilita que
sejam empregados diferentes tipos de foguetes, at simultaneamente, se for
necessrio.
(5) Nada impede que se engaje um mesmo alvo a partir de posies
de tiro diferentes, emassando os fogos de todos os lanadores. Para tal, basta
que todas as posies de tiro estejam na mesma trama topogrfica.
(6) A utilizao das sees e peas, alm de acarretar a necessidade
de descentralizar os meios necessrios execuo do tiro, provoca uma
marcante alterao do grau de eficcia da rea a ser saturada. Com isso, na
busca de maiores efeitos destrutivos sobre os alvos, no se recomenda o
fracionamento da Bateria.
(7) As propostas de desdobramento descritas acima no excluem o
emprego da bateria centralizada em uma nica posio de tiro. O emprego das
fraes da bateria visa primordialmente iludir o inimigo, dificultando sua busca
de alvos e contrabateria.
ARTIGO III
MISSES

TTICAS

3-4. GENERALIDADES
a. O comandante da DE responsvel por atribuir a misso ttica Bia
LMF.
b. O material LMF, devido s suas caractersticas, deve, em princpio, ser
mantido sob controle centralizado, a fim de permitir ao Cmt DE intervir no
combate pelo fogo quando necessrio.
3-5. MISSES TTICAS PADRO
a. Devido s suas caractersticas, a Bia LMF no apta a prestar o apoio
cerrado e contnuo ao elemento de manobra. Com isto, a bateria no deve
receber as misses tticas de apoio geral e apoio direto.
c. Normalmente, a Bia LMF mantida pelo comandante da DE no maior
grau de centralizao, com a misso ttica de ao de conjunto. Com a
evoluo da situao, em situaes excepcionais, possvel que a Bia LMF
tenha o seu comando e tiro descentralizados.
3-6. APOIO DE FOGO ADICIONAL
A Bia LMF pode prestar apoio de fogo adicional artilharia de um
determinado elemento de manobra, por perodo limitado, para atender a uma
situao de combate. Normalmente, esse apoio prestado pela bateria quando
3-6

C 6-16

3-6/3-7

a AD recebe solicitao de apoio de fogo adicional de um GAC orgnico de


brigada, subordinada a diviso de exrcito, para bater alvo(s) cuja(s)
caracterstica(s) o(s) torne(m) compensador(es) para os lanadores mltiplos
de foguetes. A ordem para tal fim dada pela AD Bia LMF.
ARTIGO IV
ORGANIZAO DO TIRO
3-7. DESDOBRAMENTO
a. Generalidades
(1) Para que a bateria possa cumprir eficientemente suas misses de
tiro necessrio que:
(a) tenha recebido uma misso ttica;
(b) as ligaes e comunicaes estejam em prontas condies de
utilizao;
(c) tenham sido assinalados, pelos rgos de busca, alvos adequados ao engajamento por lanadores mltiplos;
(d) esteja adequadamente disposta no terreno e tenha um grau de
aprestamento compatvel com a natureza dos alvos a bater e com a oportunidade de engaj-los; e
(e) tenha condies de servir-se da mesma trama topogrfica
utilizada pelos outros escales de artilharia presentes a operao.
(2) no desdobramento, sempre deve prevalecer a disperso do material, como forma de dificultar a busca de alvos do inimigo e de reduzir os efeitos
de seus fogos de contrabateria.
(3) A escolha das reas de posio condicionada pela localizao das
reas de alvo.
b. Posio de tiro - a regio do terreno ocupada por uma seo ou pela
bateria de tiro para bater um ou mais alvos. A unidade de controle de fogo (UCF)
ou o computador de tiro, normalmente, so posicionados na posio de tiro. Em
princpio, cada alvo batido de uma nica posio de tiro, pois em funo
desse alvo que escolhida a posio a ser ocupada. Quando os meios de busca
de alvos inimigos no esto totalmente ativados ou quando a situao o
permite, admite-se que a seo ou a bateria continue atirando da mesma
posio. Deve ser ocupada com uma antecedncia tal, que permita o preparo
das peas para abertura do fogo. Entre duas posies de tiro deve ser guardada
a distncia mnima de 1.000 metros. (Fig 3-4).

3-7

C 6-16

3-7

UNIDADE DE CONTROLE DE FOGO


a - DISTNCIA ENTRE A AV-UCF
E O LANADOR-BASE:
MNIMA 200 m, MXIMA 600 m
b - DISTNCIA MXIMA ENTRE
A AV-UCF E OS LANADORES:
800 m

Fig 3-4. Posio de Tiro de uma Bateria de Tiro a 6 peas


c. rea de posio
(1) Ao conjunto de posies de tiro e posies de espera d-se o nome
de rea de posio da Bia LMF (ou Sec LMF).
(2) A cada posio de espera necessria ao cumprimento da misso,
correspondero, em princpio, 4 (quatro) posies de tiro. Essa quantidade
poder ser alterada em funo do estudo de situao, particularmente quanto
ao terreno e tempo para levantamento topogrfico.
(3) Em funo do nmero de alvos a serem batidos de cada rea de
posio, deve ser previsto um nmero de posies de tiro de bateria ou seo
(Fig 3-5).

3-8

C 6-16

3-7

rea de Alvos

Fig 3-5. Correlao entre a regio de posio e a rea de alvos

PARA A POSIO DE MANOBRA


(EM SITUAO OFENSIVA)

DIREO GERAL DE TIRO


PARA A REA DE ALVOS

100 0 m

POSIO DE TIRO

POSIO DE TIRO

DIS TNCIA PE RCORRIDA


EM 5 A 10 MINUTO S

PARA REA DE
POSIO DE TROCA

POSIO DE
ESPERA

PARA A POSIO DE MANOBRA


(EM SITUAO DEFENSIVA)

PARA A ZONA DE REUNIO DA BATERIA


LMF (REALIZADA EM 15 MINUTOS
DE DESLOCAMENTO)

Fig 3-6. Regio de Posio


(4) Para a determinao da distncia mnima de segurana da rea de
posio para a linha de contato, devem ser levados em considerao os
seguintes aspectos:
(a) tipo de foguete a ser utilizado;
(b) eficcia dos meios de busca de alvos do inimigo;
(c) as elevaes prximas da rea de posio e da rea de alvos;
(d) desdobramento da fora apoiada.
3-9

3-7

C 6-16

d. Posio de espera
(1) uma regio central da rea de posio com caractersticas
topotticas favorveis a cobertura das vistas terrestres e areas inimigas, e que
permite a manuteno, o carregamento e a disperso dos lanadores mltiplos.
Pode ser ocupada antes e aps o desencadeamento de misso(es) de tiro pela
Bia LMF (Sec LMF). Na posio de espera, os lanadores so carregados para
o cumprimento da prxima misso, estando esta determinada ou no.
(2) A ocupao de posio de espera reduz os prazos de emprego da
Bia LMF e minimiza as possibilidades de contrabateria inimiga. Entre a posio
de espera e a posio de tiro deve ser guardada uma distncia de 5 a 10 minutos
de deslocamento.
(3) Em funo das possibilidades dos meios de busca de alvos do
inimigo, particularmente de sensoreamento remoto via satlite, pode-se prever
mais de uma posio de espera. Para minimizar a ao de elementos infiltrados
inimigos, deve-se procurar posies prximas reserva divisionria, ou alguma
tropa que possa cooperar com a segurana aproximada.

3-10

C 6-16

CAPTULO 4
BUSCA E ANLISE DE ALVOS E CONTRABATERIA
ARTIGO I
INTRODUO
4-1. GENERALIDADES
a. Os fogos da Bia LMF sero mais eficazes, se houver o conhecimento
adequado e oportuno sobre os alvos a serem batidos.
b. A atividade de inteligncia desenvolvida na artilharia de campanha
orientada, de acordo com a metodologia para a produo do conhecimento,
para a obteno de dados sobre alvos atuais e potenciais. Esta atividade est
melhor especificada no Cap 6 do C 6-1 - EMPREGO DA ARTILHARIA DE
CAMPANHA.
c. Aps confirmada sua localizao, um alvo dever ser analisado tendo
em vista sua influncia na manobra da fora e os meios de apoio de fogo
disponveis para bat-lo. A anlise de alvos abordada no artigo III deste
captulo.
ARTIGO II
BUSCA DE ALVOS
4-2. GENERALIDADES
A maioria dos alvos compensadores sobre os quais o sistema ser
empregado, est localizada nas reas de retaguarda das grandes unidades (GU)
4-1

4-2/4-5

C 6-16

e dos grandes comandos do inimigo, quaisquer que sejam as situaes tticas


existentes. O Anexo A ao presente manual melhor exemplifica a citada
localizao de alvos compensadores.
4-3. OBSERVAO
A observao na Bia LMF est calcada nos trabalhos de observadores
terrestres, observadores areos, radares e na utilizao de veculo areo no
tripulado (VANT). A ajustagem do tiro tambm pode ser realizada pela unidade
controladora de fogo (UCF), atravs de seu radar de acompanhamento das
trajetrias, porm apresenta o inconveniente do gasto excessivo de foguetes e
elevada permanncia em posio para a obteno da devida correo.
4-4. ATIVIDADES DE INTELIGNCIA
a. O S2 o responsvel pelo planejamento e coordenao das atividades
de informaes da Bia LMF.
b. A principal funo do S2 prover, continuamente, as necessidades de
informaes do comandante da Bia LMF, de modo que este, ao tomar suas
decises, disponha dos mais atualizados conhecimentos sobre o inimigo, a
fora apoiada, o terreno e as condies meteorolgicas.
4-5. ALVOS COMPENSADORES
a. A Bia LMF especialmente apta a bater alvos de maiores dimenses
por intermdio de densas concentraes de fogos, buscando a saturao de
rea que, em princpio, ser executada atravs de fogos pr-planejados e
batidos com misso tipo eficcia.
b. A saturao de rea visa a causar uma alta percentagem de baixas,
particularmente sobre pessoal desabrigado, alm de considerveis danos
sobre material, incluindo blindados, devido grande incidncia de impactos
diretos.
c. Os lanadores mltiplos so, no entanto, grandes consumidores de
munio. Em conseqncia, a Bia (Sec) LMF no deve ser empregada para
bater alvos de pequena importncia para a manobra de fogos. Os alvos devem
ser batidos por rajadas completas de bateria ou seo, podendo, em determinadas situaes, face anlise do alvo e a estimativa de efeitos, ser conveniente a diviso dos fogos da bateria sobre dois ou trs alvos localizados no
interior da rea a bater.
d. Os alvos mais compensadores para o emprego dos lanadores
mltiplos de foguetes so:
(1) artilharia inimiga - Freqentemente as posies de baterias inimigas se acham fora do alcance da maioria da artilharia de tubo. Devido aos
4-2

C 6-16

4-5/4-6

abrigos construdos ou mesmo pela disperso das peas no terreno, a


neutralizao ou destruio da artilharia inimiga requer um elevado consumo
de munio por hectare. Este consumo em geral excede as possibilidades da
artilharia de tubo, cuja cadncia de tiro limitada e os seus grupos de grande
alcance so em pequeno nmero. A massa de fogos exigida para este fim pode
ser obtida facilmente pelos lanadores mltiplos de foguetes, dentro do alcance
exigido, em curto intervalo de tempo e com disperso para cobrir uma grande
rea;
(2) concentrao de tropa - Consistindo em infantaria a p ou transportada em veculos, inclusive blindados leves, estas concentraes so de
natureza fluda, surgindo, em geral, em decorrncia de uma preparao de uma
ofensiva, de preparativos para uma transposio de curso de gua, de uma
cabea-de-praia ou situaes semelhantes. Tais concentraes precisam ser
atingidas por um fogo que apresente elevada densidade em muito pouco
tempo, pois a tropa rapidamente se dispersar ou se abrigar. A experincia
mostra que aps 20 segundos de bombardeio, o pessoal j est suficientemente
protegido. No caso da artilharia de tubo, somente as duas primeiras rajadas
produzem aprecivel nmero de baixas. Como, dentro do mesmo intervalo de
tempo, os lanadores mltiplos de foguetes podem disparar uma rajada
completa, seu desempenho muito superior ao obtido pela artilharia de tubo;
(3) blindados - Antes do ataque, os blindados permanecem dispersos
e a aprecivel distncia da linha de frente ou, ainda, em reserva. As equipes de
manuteno, as guarnies dos carros, pessoal e veculos de suprimento
(munio e combustvel) freqentemente, se encontram prximo aos carros.
Este tipo de reunio deve ser surpreendida por uma considervel massa de
fogos, com o objetivo de obteno de uma alta porcentagem inicial de baixas
entre pessoal, alm de grande nmero de impacto direto sobre os carros;
(4) postos de comando e instalaes logsticas Estes alvos ordinariamente tambm esto fora do alcance de artilharia leve e mdia. Alm disto,
ocupam uma rea considervel o que os torna pouco vulnerveis ao tiro de
artilharia de tubo de maior alcance, cuja cadncia necessariamente limitada
e cujas baterias so em nmero reduzido. Por estes motivos, constituem alvos
compensadores para os lanadores mltiplos de foguetes; e
(5) alm dos citados acima, h outros alvos de grande importncia
militar, como terminais de transporte, depsitos de combustvel, complexos
industriais, etc.
ARTIGO III
ANLISE DE ALVOS
4-6. GENERALIDADES
a. A anlise de alvos consiste no estudo de suas caractersticas e de
aspectos operacionais, de modo a determinar:
(1) a sua importncia militar;
4-3

4-6/4-7

C 6-16
(2) a oportunidade para o ataque;
(3) o meio de apoio de fogo mais adequado para o ataque; e
(4) o mtodo de ataque.

b. O tempo que deve ser gasto na anlise do alvo, com os detalhes de sua
execuo depende da:
(1) quantidade de informaes disponveis sobre o alvo;
(2) munio disponvel para o ataque; e
(3) urgncia do engajamento.
c. Outro aspecto importante a ser considerado que o sistema, devido a
suas caractersticas e aos tipos de alvos compensadores ao seu emprego,
apresenta melhor rendimento e eficincia no ataque a alvos pr-planejados,
embora possa tambm engajar, eficientemente, alvos inopinados.
4-7. DETERMINAO DO TIPO DE FOGUETE MAIS ADEQUADO PARA
ATAQUE AO ALVO
a. O elemento de direo de tiro do COT/AD, ao receber um alvo a ser
batido pelo LMF, dever selecionar o tipo de foguete mais adequado para obter
o efeito desejado sobre o mesmo, com o menor gasto de munio. A figura 4-1
mostra os aspectos principais a serem considerados nesta seleo:
ALVO
TIPOS DE FOGUETE
- DISPONIBILIDADE DE MUNIO

LOCALIZAO

- DISPERSO
- EFETIVIDADE

- ALCANCE

- EFEITOS RESIDUAIS

- PROXIMIDADE DAS TROPAS

- SEGURANA DAS TROPAS AMIGAS

AMIGAS

- CAPACIDADE PREVISTA DE FOGO


DAS UNIDADES DE TIRO DISPONVEIS

TIPO ADEQUADO DE FOGUETE

Fig 4-1. Seqncia de determinao do tipo adequado de foguete


b. Localizao do Alvo
(1) O alcance para o alvo deve ser a primeira considerao a ser feita
a fim de selecionar o tipo de foguete a ser utilizado. Tal afirmao reside no fato
de que os foguetes do sistema LMF:
(a) so de diferentes tipos;
(b) podem, em conseqncia, ser empregados em diferentes
faixas de alcance; e
4-4

C 6-16

4-7

(c) so mais bem empregados em suas respectivas faixas de


utilizao, quando o alcance do alvo corresponder a uma elevao maior de que
20 graus.
(2) A proximidade do alvo, em relao s tropas amigas, tambm um
fator que deve ser levado em considerao, pois cada foguete tem uma
disperso que lhe peculiar, sendo desejvel (se outros fatores no indicarem
ao contrrio) o emprego de foguetes com disperso menor para a execuo do
tiro nas proximidades das foras amigas.
c. Disponibilidade da Munio - A quantidade de munio disponvel
nas instalaes de suprimentos do escalo superior, pode resultar em restries
ao emprego de determinados tipos de foguetes, obrigando utilizao de outro
para o cumprimento da misso, mesmo que no seja esse, o mais apropriado.
d. Efetividade
(1) O apoio de fogo proporcionado pela bateria LMF, quando empregada adequadamente sobre alvos compensadores, pode se constituir em fator
decisivo para o sucesso das operaes. Portanto, o pessoal da direo de tiro
deve assegurar que o mximo de efetividade seja obtido na execuo de cada
misso de tiro. Assim, para a seleo do tipo de munio mais adequada para
bater o alvo, o pessoal da direo de tiro deve conhecer suficientemente bem:
(a) a natureza do alvo;
(b) a efetividade da munio a ser empregada ( grau e natureza dos
danos que podem ser produzidos ); e
(c) o grau de danos necessrio para neutralizar ou destruir o alvo.
(2) Na Tab 4-1 so apresentadas sugestes sobre a forma de bater
alvos tpicos. Estas podem ser usadas, como guia, na seleo do tipo de
combinao mais adequada ogiva/foguete a ser empregada para bater alvos
tpicos, levando-se em considerao os fatores mencionados acima.

4-5

4-7

C 6-16

NATUREZA DO
ALVO

COMBINAO ADEQUADA
FOGUETE/OGIVA
1 PRIORIDADE

2 PRIORIDADE

INFANTARIA A P

SS-40
SS-60

SS-30

INFANTARIA
ABRIGADA

SS-40
SS-60

SS-30

INFANTARIA
MOTORIZADA

SS-30

SS-40
SS-60

UNIDADES
MECANIZADAS E
BLINDADAS

SS-40
SS-60

SS-30

ARTILHARIA
INIMIGA

SS-30

SS-40
SS-60

POSTOS DE
COMANDO

SS-30

SS-40
SS-60

INSTALAES
LOGSTICAS

SS-30

SS-40
SS-60

TERMINAIS DE
TRANSPORTE

SS-30

SS-40
SS-60

OBSERVAES

1. Dependendo tambm
do alcance do tiro.

2. Em zona de reunio
ou em movimento.

Tab 4-1. Forma de bater alvos tpicos


e. Efeitos residuais na rea do alvo - Os possveis efeitos residuais da
munio utilizada na rea do alvo (fogo, fumaa, etc.), dependem basicamente,
das caractersticas do terreno aonde esse alvo est localizado. Conforme sua
natureza e intensidade, esses efeitos podem afetar a movimentao da tropa
apoiada, obrigando-a a mudar de direo. Por essa razo, o pessoal de direo
de tiro dever avaliar sempre, durante a anlise de alvos, a possibilidade da
ocorrncia de efeitos residuais na rea do alvo, resultantes do emprego do
sistema.
f. Segurana da tropa amiga - Embora, pelo tipo e natureza dos alvos
compensadores ao sistema, seja eventual o seu emprego em misses de tiro,
sobre alvos localizados prximo e/ou muito prximo s tropas amigas, a
segurana dessas tropas deve ser uma preocupao constante do pessoal de
direo de tiro do sistema. Com uma disperso maior que outros materiais de
artilharia de campanha (desejvel, devido aos propsitos de sua aplicao
operacional), o sistema, no seu emprego ttico, requer margens de segurana
maiores que as normalmente estabelecidas, de forma a assegurar que os fogos
realizados no causem danos s tropas, equipamentos e instalaes amigas.
Em situaes raras e extremas nas quais esse emprego exigido prximo s
4-6

C 6-16

4-7

tropas amigas, dentro de um grau de risco calculado e aceitvel para sua


segurana, a tropa apoiada dever ser notificada antecipadamente para que
esse emprego seja realizado com a tropa abrigada e em condio de alerta.
g. Margens de segurana recomendadas para o tiro nas proximidades da tropa amiga
(1) A margem de segurana para o tiro nas proximidades da tropa
amiga depende do abaixamento da trajetria. Isto provoca provoca uma
reduo de alcance e, conseqentemente, diminuio dos desvios laterais.
(2) Se as condies meteorolgicas de altas e baixas camadas e o
vento de superfcie forem corretamente considerados na preparao dos
elementos de tiro, TIRO COM PREPARAO (preparao terica completa),
a margem de segurana a ser observada ser menor. Isso acontece, porque as
variaes no-mensurveis das condies meteorolgicas sero pouco significativas e devidas, apenas, s possveis modificaes ocorridas nestas
condies entre o momento de sua medio e o de sua utilizao. Caso se
disponha de correes residuais para o tiro, a margem de segurana ser ainda
menor.
(3) No caso da preparao do tiro ser realizada somente com a
introduo das correes devidas ao vento de superfcie, TIRO SEM PREPARAO (preparao terica incompleta), as variaes causadas pela possvel
existncia de diferenas, entre as condies do momento e as condiespadro, sero, nesse caso, ainda mais significativas que aquelas observadas
no TIRO COM PREPARAO.
(4) Na utilizao dos grficos relativos s margens de segurana para
a realizao dos tiros com ou sem preparao, so seguidas as seguintes
aes:
(a) seleciona-se o grfico correspondente ao tipo de foguete a ser
utilizado e que contm as margens de segurana para a realizao do tiro com
ou sem preparao;
(b) no alcance de tiro ( linha horizontal ), traar uma linha perpendicular at que a curva representativa da margem de segurana desejada seja
atingida;
(c) a partir desse ponto, traar uma linha paralela ao eixo horizontal, at que o eixo vertical do lado esquerdo seja atingido. No eixo, determinar
em metros, a margem de segurana desejada em alcance ou em desvio lateral
conforme o grfico corresponda, respectivamente, a margem de segurana em
alcance ou em direo;
(d) para a execuo do tiro com o foguete SS-30 foi verificado, em
termos prticos, de acordo com o alcance do tiro, que as porcentagens para o
clculo dos valores das margens de segurana podem ser estabelecidas como
a seguir:
1) TIRO COM PREPARAO: 8 % do alcance para o alvo;
2) TIRO SEM PREPARAO: 15 % do alcance para o alvo;
h. Capacidade de fogo prevista das sees de tiro disponveis
(1) O elemento de direo de tiro do COT/AD deve se manter constantemente informado sobre a situao dos lanadores e quanto a disponibilidade de:
4-7

4-7/4-8

C 6-16

(a) dados meteorolgicos aplicveis (em funo do prazo de


validade dos levantamentos realizados e das variaes meteorolgicas ocorridas);
(b) controles topogrficos adequados para as possveis posies
de tiro escolhidas.
(2) Com esses dados e considerando-se tambm o grau de apronto
operacional de cada seo de tiro da Bateria de Lanadores Mltiplos de
Foguetes, (na situao de se empregar apenas uma seo), o oficial de direo
de tiro poder designar adequadamente a misso de tiro inopinada seo que
est em melhores condies de realiz-la, obtendo desse modo, menores
tempos de reao do sistema.
4-8. DETERMINAO DO MTODO DE ATAQUE AO ALVO
a. A ltima considerao a ser feita na anlise do alvo, a seleo do
mtodo de ataque mais apropriado a bat-lo eficazmente, de modo que a
obteno do efeito desejado seja assegurada. Para tanto, deve-se observar o
apresentado na figura 4-2:
VOLUME DE FOGO DESE-

CONCENTRAO OU

JADO SOBRE O ALVO

DISTRIBUIO

PROPORCIONADO POR:

NECESSRIA DE FOGO
PROPORCIONADA PELO

- UNIDADES DE TIRO
SIMPLES
- UNIDADES DE TIRO
MLTIPLAS

ESTABELECIMENTOS DOS
PONTOS DE PONTARIA:

EFICCIA
- PROPORCIONADA PELA:
- SURPRESA
- MASSA DE FOGOS
- INTERMITNCIA DO FOGO

- SIMPLES
- MLTIPLOS

MTODO DE ATAQUE

Fig 4-2. Determinao do mtodo de ataque


b. Volume de fogo desejado sobre o alvo - O nmero de foguetes
necessrios para proporcionar o volume de fogo desejado sobre o alvo de modo
a atender o critrio de saturao e efeitos estabelecidos pelo comando,
determinado como estabelecido pelo Anexo A do presente manual.
c. Concentrao ou distribuio do fogo: fixao dos pontos de
pontaria
(1) A fixao dos pontos de pontaria, dever ser feita de acordo com
a forma e a rea do alvo a ser atacado.
4-8

C 6-16

4-8

(2) Alvos com rea menor que a correspondente rea eficazmente


batida, pelo lanador, para um determinado tipo de foguete e condio de tiro,
so atacados como alvos simples, fixando-se um ponto de pontaria no centro
do alvo.
(3) Alvos com rea maior que a correspondente rea eficazmente
batida, para uma determinada condio de tiro e tipo de foguete, devero ser
atacados pela fixao de pontos de pontaria mltiplos no interior do alvo. A
fixao desses pontos de pontaria est relacionada com a forma e dimenso da
rea eficazmente batida pelo lanador e as condies de tiro que esto sendo
empregadas.
(a) Dois critrios podem ser adotados para esse fim:
1) a diviso do alvo em dois ou mais alvos simples, que,
dependendo do volume de fogo a ser aplicado, podem ser atacados individualmente, por um ou mais lanadores;
2) a fixao de pontos mltiplos de pontaria (um para cada
lanador), dentro da rea do alvo.
(b) Diviso do alvo em alvos simples - Esta diviso feita em
funo da rea total do alvo e da rea eficazmente batida por lanador e
correspondente s condies de tiro que esto sendo empregadas. O nmero
de alvos simples no qual a rea total do alvo deve ser dividida, obtido pelo
valor resultante da relao entre a rea total do alvo e a rea eficazmente
batida, arredondado para o inteiro superior mais prximo, qualquer que seja a
parte decimal encontrada. Os pontos de pontaria correspondentes a cada alvo
simples devem ser localizados, considerando-se:
1) a forma e as dimenses da rea eficazmente batida de
acordo com o tipo de foguete a ser empregado;
2) que todos os alvos simples devem ser distribudos adequadamente, dentro dos limites do alvo, mesmo que partes dos mesmos fiquem
sobrepostas, se necessrio.
EXEMPLOS:
EXEMPLO 1:
1.1. Tipo de Foguete: SS-30
1.2. Condio de Tiro: N 1
1.3. rea eficazmente batida por lanador
- Forma: circular
- Raio efetivo: 750 m
- rea eficazmente batida: 1,75 km2

750 m

4-9

4-8

C 6-16

1,5 km

1.4. rea e forma do alvo: 4,5 km

3 km
1.5. Nmero de alvos simples no qual o alvo mltiplo deve ser dividido:
4,5 / 1,75 = 2,57 3

1.6. Fixao dos pontos de pontaria. Distribudos de tal forma que os


alvos simples fiquem contidos dentro dos limites do alvo.
RAIO EFICAZ

PONTOS DE PONTARIA DE CADA


ALVO SIMPLES (CENTRO DA REA)

EXEMPLO 2:
2.1. Tipo de Foguete: SS-40
2.2. Condio de Tiro: N 1
2.3. rea eficazmente batida por lanador
- Forma: retangular
- rea eficazmente batida: 1,25 km2
- Dimenses da rea eficazmente batida: Frente (desvio lateral):
1700 m; Profundidade (desvio em alcance): 740 m.

4-10

C 6-16

4-8

740 m

1700 m
2.4. rea total e forma do alvo: 3,0 km

1m

3m

2.5. Nmero de alvos simples nos quais os alvos mltiplos podem ser
divididos:

3 / 1,25 = 2,4 3

PONTOS DE PONTARIA DE CADA


ALVO SIMPLES (CENTRO DA REA)
OBSERVAO: Se o alvo mencionado no item 2.4 acima for circular, os
alvos simples sero fixados como a seguir:

4-11

4-8

C 6-16

SE A PARTE MAIS
SIGNIFICATIVA DO ALVO
DEVE SER ATACADA

SE A COBERTURA DA PARTE
MAIS IMPORTANTE DO ALVO
FOR PREFERVEL

Fixao de pontos mltiplos de pontaria dentro da rea do alvo - Aps


a determinao do nmero de lanadores que sero utilizados no ataque ao
alvo, fixa-se um ponto de pontaria para cada lanador, de forma que as reas
correspondentes s reas eficazmente batidas por lanador sejam distribudas
o mais homogeneamente possvel, pela rea do alvo, dentro dos seus limites.
No caso dos exemplos anteriores, se houvesse a necessidade do ataque a um
alvo com o emprego de 06 (seis) lanadores, o ponto de pontaria para cada
lanador seria distribudo da seguinte forma:
Para os alvos mencionados no Exemplo 1

4-12

C 6-16

4-8

Para os alvos mencionados no Exemplo 2

Este ltimo mtodo tem a propriedade de assegurar que os pontos de


impacto localizados dentro da rea do alvo sejam melhor distribudos que nos
mtodos indicados anteriormente.
d. Durao das Eficcias
(1) Especialmente projetado para a saturao de reas, o sistema
capaz de realizar, dentro de um curto espao de tempo (rajadas de 16 s de
durao), a aplicao de elevada densidade de fogos sobre o alvo. Essa
caracterstica importante, em combinao com a rapidez e a dissimulao, que
podem ser obtidas por ocasio das ajustagens do tiro que, excepcionalmente
precederem s eficcias, permitem que o sistema tenha uma grande efetividade
pela explorao adequada dos fatores surpresa/massa de fogos. Adicionalmente, de acordo com as concluses obtidas durante as anlises dos alvos,
ser possvel ao pessoal de direo de tiro das unidades:
(a) Variar a densidade do fogo sobre o alvo a bater pela:
1) fixao adequada dos pontos de pontaria para cada lanador,
feita pelo analista de alvos, de acordo com o mtodo anteriormente descrito na
letra b.;
2) o emprego de unidades de tiro simples (seo/bateria).
(b) Otimizar o emprego do fator surpresa atravs do engajamento
dos alvos com misses tipo eficcia, ou, eventualmente, realizando as ajustagens em alvos auxiliares localizados nas proximidades dos alvos a serem
efetivamente atacados. Observar que essa alternativa dever ser sempre
utilizada quando das ajustagens feitas com foguetes armados com ogiva de
servio.
(c) Bater o alvo com rajadas intermitentes (ex: seo de lanadores),
quando se considera que, devido a essa providncia se possa obter maior
efetividade, em funo do alvo estar exposto ou abrigado alternadamente.

4-13

4-9

C 6-16

4-9. BIA LMF NA CONTRABATERIA


a. Todos os escales de artilharia so responsveis por essa atividade,
de acordo com suas possibilidades e caractersticas. Porm, na diviso,
atuando independente ou quando no houver artilharia do escalo superior, o
COT/AD planeja e coordena essas atividades, levando em conta todos os meios
de artilharia da DE.
b. Os alvos de contrabateria localizados podem, dependendo da norma
de fogos estabelecida, ser batidos imediatamente ou planejados para uma
neutralizao em oportunidade coerente com o propsito do comando da
diviso. Os fogos de contrabateria, oportuna e eficazmente executados,
apresentam uma substancial contribuio para o cumprimento da misso da
fora apoiada.
c. A Bia LMF poder participar de programas de contrabateria. Com isto,
o emprego da bateria em apoio aos elementos de manobra e no aprofundamento
do combate ser prejudicado.

4-14

C 6-16

CAPITULO 5
COMUNICAES
ARTIGO I
GENERALIDADES
5-1. INTRODUO
a. A capacidade de uma Bia LMF de prestar apoio de fogo eficaz depende,
em grande parte, da eficincia do seu sistema de comunicaes. O comandante
da bateria deve ter um sistema de comunicaes confivel para controlar ttica
e administrativamente seus elementos subordinados, obter e difundir dados e
conhecimentos de combate.
b. A responsabilidade pelas comunicaes da bateria cabe, exclusivamente, ao comandante, que a exerce atravs do oficial de reconhecimento.
c. O oficial de reconhecimento prepara os planos e ordens de comunicaes, aciona e supervisiona a instalao, operao e manuteno do sistema
de comunicaes da Bia LMF, sendo, tambm, o responsvel pela segurana
desse sistema no mbito de sua subunidade.
5-2. CONSIDERAES
Os princpios bsicos doutrinrios de emprego das comunicaes na
artilharia de campanha encontram-se no C 11-06 - COMUNICAES NA
ARTILHARIA DE CAMPANHA.

5-1

C 6-16

5-3

5-3. A BATERIA LMF E A AD NO SISTEMA DE COMUNICAES DE REA


DA DIVISO DE EXRCITO (SISTAC/DE)
a. A integrao da AD ao SISTAC/DE processa-se da seguinte forma
(Fig 5-1):
(1) ligao direta entre o PC/AD com um ou dois Centros Nodais (CN)/
DE, atravs do equipamento de multicanal instalado pelas comunicaes
divisionrias.
(2) ligao de juno ou apoio partindo dos grupos e baterias da AD e
dos grupos das brigadas (em 1 escalo ou em reserva) para os CN/DE
localizados em suas proximidades, atravs de equipamentos rdio VHF/FM ou
de sistema fio, preferencialmente empregando telefonia automtica (sistema
de assinante mvel).
Realiza at 04
(quatro) Enlaces de
Rede ( a ligao com
outro CN, cujo alcance
mximo utilizvel de
40 km).
O alcance do MCR
de 50 km

TAR
MCR

CENTRAL DE
COMUTAO
AUTOMTICA

INTEGRAO
COM O SISTEMA
FIXO

SISCOM IS: ligao com o


sistem a de comunicao
via satlite.

Terminal Assinante
Remoto
- o gerado da clula de
telefonia celular, cujo
raio de ao de 20 km;
- o mesmo ERB
(estao rdio base) da
telefonia celular civil.

CONSISTAC

TERMINAIS
DO
CTR

MCR
EIR
Realiza at 04 (quatro) Enlaces de Juno ( a
ligao do CN com os C Com de Cmdo);
O alcance do M CR de 50 km, porm se
quiser ter dentro dos C Com Cmdo a
possibilidade de utilizao do TAR, deve-se
manter esta distncia (CN / C Com Cmdo em 20
km).

Este EIR se liga com


os assinantes da Rederdio de Campanha.
O EIR na verdade
um PIRF.

Fig 5-1. Esquema de um centro nodal


b. Os sistemas de comunicaes de rea, instalados, explorados e
mantidos pelas unidades da arma de Comunicaes, so empregados pela Bia
LMF para ampliar seus sistemas de comunicaes e para prover canais
alternativos de comunicaes.
5-2

C 6-16

5-3/5-4

c. O Anexo C deste manual apresenta um exemplo de SISTAC/DE, com


algumas caractersticas de funcionamento.
5-4. SISTEMA TELEFNICO DA BIA LMF
a. Ligaes internas - constituda dos ramais do PC Bia LMF para Pos
Espa e demais rgos da Bia LMF. (Fig 5-2)
b. Ligaes externas - contituda dos circuitos-tronco da C Tel do PC
da Bia LMF para a CTel PC / AD e CTel COT/AD.
X
P.Tir

P.Tir

P.Tir

P.Espa

P.Tir

P.Espa

ESTACIONAMENTO
DE
VIATURAS

COMANDANTE BIA

POSTO DE SEGURANA

DEPSITO DE MUNIO
OUTRAS LOCALIDADES
A CRITRIO DO CMT BIA

Fig 5-2. Redes Internas da Bia LMF


c. Prioridades nas instalaes dos circuitos
(1) As comunicaes por fio so empregadas pela Bia LMF, particularmente em operaes centralizadas. O maior ou menor desenvolvimento do
5-3

5-4/5-5

C 6-16

sistema fio depende, principalmente, dos seguintes aspectos:


(a) meios disponveis, particularmente de fio de campanha;
(b) tempo de permanncia da Bia LMF em posio de espera;
(c) necessidades imediatas e futuras do escalo;
(d) prazo disponvel para o seu estabelecimento.
(2) Circuitos de prioridade 1
(a) Ramal longo da central telefnica do posto de comando da
bateria para as posies de espera;
(b) Circuito tronco entre o C Tel da bateria e a CTel PC / AD e CTel
COT/AD.
(3) Circuitos de prioridade 2 - Ramais internos do posto de comando da
bateria, de acordo com os requisitos da situao e o tempo de permanncia
esperado na rea.
(4) Convm ressaltar que o sistema fio progressivo, sendo buscado
o seu mximo desenvolvimento de acordo com as disponibilidades em tempo
material.
d. Os aspectos relativos s comunicaes nos diversos tipos de operaes, no que concerne ao apoio de artilharia, so tratados na Cap 4 do C 1106 - COMUNICAES NA ARTILHARIA DE CAMPANHA.
5-5. SISTEMA RDIO DA BIA LMF
a. As redes internas da Bia LMF so: (Fig 5-3)
(1) Rede de comando;
(2) Rede de tiro;
(3) Rede de levantamento topogrfico;
(4) Outras, conforme a situao o exigir.

5-4

C 6-16

5-5

Fig 5-3. Redes Internas da Bia LMF


b. A Bia LMF participa das seguintes redes externas: (Fig 5-4)
(1) Rede do Comandante da AD;
(2) Rede de Cmdo (Operaes) da AD;
(3) Rede de Direo e Controle de Tiro (Rede de Tiro Nr 1)
(4) Rede de Observao Area;
(5) Rede de Busca de Alvos e/ou Contrabateria (no caso do Programa
de Contrabateria;
(6) Rede Administrativa da DE;
(7) Rede de Comando e Direo de Tiro e Rede de Tiro da unidade que
tem seu fogos reforados (no caso de a Bia LMF estar com a misso ttica de
A Cj Ref F ou Ref F).

5-5

C 6-16

5-6

PC Bia
Cmt da AD

Tiro Nr 1

Operaes da AD

Observao Area

Busca de Alvos e/ou


W
Contrabateria
Adm da DE
Cmdo e Dire Tir
(U reforada)
Tiro
(U reforada)

W
W

LMF

CONTROLE REMOTO
CONTROLE REMOTO

CONTROLE REMOTO
CONTROLE REMOTO
CONTROLE REMOTO
CONTROLE REMOTO
CONTROLE REMOTO

W
CONTROLE REMOTO

Fig 5-4. Redes Externas da Bia LMF


5-6. GUERRA ELETRNICA
a. Generalidades
(1) O combate contemporneo travado em campos de batalha mais
amplos e profundos. Hoje, os grandes desafios que se apresentam artilharia
de campanha so:
(a) buscar alvos em grandes profundidades;
(b) selecion-los com rapidez;
(c) engaj-los com preciso; e
(d) furtar-se aos fogos de contrabateria inimigos.
(2) Para sobrepujar estes desafios, a artilharia de campanha deve
atualizar seus meios de C2 e valer-se das possibilidades que a guerra eletrnica,
atravs das suas atividades de Medidas Eletrnicas de Apoio (MEA),
Contramedidas Eletrnicas (CME) e Medidas de Proteo Eletrnicas (MPE)
pode proporcionar-lhe.
b. Medidas de Proteo Eletrnicas (MPE)
(1) As atividades de MPE visam assegurar a utilizao efetiva de
nossas irradiaes eletromagnticas, a despeito do emprego de GE pelo
inimigo.
(2) No campo das no-comunicaes, os procedimentos e tecnologia
a serem adotados so:
5-6

C 6-16

tiro;

5-6
(a) evitar emisso desnecessria de energia;
(b) realizar mudanas na freqncia de operao dos radares de

(c) utilizar radares com tecnologia de salto de freqncia; e


(d) aproveitar, judiciosamente o terreno e a vegetao;
(3) Os procedimentos de MPE devero ser maximizados em funo
dos recursos da guerra eletrnica inimiga. Treinamentos sem a utilizao do
rdio e da UCF sero imprescindveis caso o inimigo possa causar um colapso
na utilizao do espectro eletromagntico (jammers).

5-7

C 6-16

CAPTULO 6
PLANEJAMENTO DE FOGOS E COORDENAO DO APOIO DE
FOGO
ARTIGO I
INTRODUO
6-1. GENERALIDADES
a. O fogo um dos principais e o mais flexvel meio de que dispe o
comandante para intervir no combate.
b. A saturao de rea o volume de fogo colocado sobre uma
determinada faixa de terreno, com a finalidade de neutralizao e/ou, algumas
vezes, de destruio. Fogos de neutralizao so disparados por lanadores
mltiplos de foguetes, em uma nica rajada, sobre alvos compensadores e
vitais consecuo da manobra planejada. Esses fogos podem ser prplanejados ou inopinados.
c. O objetivo da coordenao do apoio de fogo obter dos meios
disponveis o melhor rendimento possvel, evitando duplicao de esforos,
batendo os alvos com os meios mais adequados e realizando a efetiva
integrao do fogo com a manobra.
d. Neste captulo so tratados, apenas, os aspectos particulares que
interessam diretamente bateria LMF. Os princpios e medidas de coordenao, as misses dos rgos de coordenao e os deveres do coordenador de
apoio de fogo so abordados no manual C 6-1 - EMPREGO DA ARTILHARIA.

6-1

6-2/6-3

C 6-16
ARTIGO II
COORDENAO DO APOIO DE FOGO

6-2. GENERALIDADES
a. O fogo e a manobra so interdependentes e planejados simultaneamente, cabendo a responsabilidade da coordenao ao comandante de cada
escalo. Na DE, auxiliando o comandante nessa tarefa, o E3 tem a funo de
estado-maior geral de coordenar o fogo com a manobra.
b. Os manuais C 6-21 , no Cap 6, e C 100-5, no Cap 4, apresentam os
conhecimentos bsicos sobre a coordenao do apoio de fogo.
6-3. MEDIDAS DE COORDENAO DO APOIO DE FOGO
Os fogos superfcie-superfcie e o espao areo sobrejacente
a. Na ZC, o espao areo compreendido entre a LCAF e o limite de
retaguarda das divises a regio que pode envolver maiores problemas de
coordenao, tendo em vista a atuao dos seus cinco principais usurios:
Fora Area, Artilharia de Campanha, Artilharia Antiarea, Aviao do Exrcito
e os veculos areos no tripulados.
b. Os fogos dos lanadores mltiplos de foguetes apresentam uma
particularidade que dificulta o estabelecimento de medidas de coordenao: a
flecha. Como exemplo, pode-se citar a flecha de 30 Km desenvolvida pelo
foguete SS-60 quando empregado no alcance mximo.
c. A maior possibilidade de conflitos dos fogos de superfcie com o
sobrevo de aeronaves ocorre nas proximidades das reas de posio dos
meios de apoio de fogo e nas imediaes das reas de impacto das projteis,
baixa altura.
d. Algumas propostas de soluo para evitar o risco de interferncia na
atuao simultnea de aeronaves e da bateria LMF so as seguintes:
(1) o estabelecimento de Espaos Areos Restritos para o fogo
terrestre;
(2) a definio e informao das rotas de risco mnimo para as
aeronaves, os corredores de segurana;
(3) a coordenao atravs de procedimentos informais de uso imediato, tais como as separaes temporal e lateral; e
(4) a separao de altitude.
e. O importante ficar bem caracterizado que o apoio de fogo de artilharia
de campanha e morteiros normalmente no interrompido devido a um
possvel conflito com o trfego de aeronaves amigas. Da mesma forma no
devem ser retardadas misses prioritrias de apoio areo, sejam da fora area
ou da aviao do exrcito, devido a essa possibilidade.
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C 6-16

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OBSERVAO: O manual C 6-21 - ARTILHARIA DA DIVISO DE


EXRCITO, no Cap 6, apresenta a descrio detalhada dessas medidas.
ARTIGO III
PLANEJAMENTO DE FOGOS
6-4. GENERALIDADES
a. Devido excepcional potncia de fogo que a Bia LMF tem, ela se
constitui em uma importante reserva que o comandante de um determinado
escalo se utiliza permanentemente, para intervir no combate, pelo fogo,
desequilibrando ou mesmo invertendo situaes tticas desvantajosas. Essa
bateria se constitui, tambm, em poderoso meio de apoio de fogo a ser utilizado
no ataque a alvos de grandes dimenses e militarmente importantes, que so
de interesse geral para as manobras do escalo apoiado como um todo.
Adicionalmente, ela pode atuar como reforo de fogos a determinados escales
de artilharia, que apoiam foras que esto realizando as aes principais no
quadro de uma manobra ofensiva ou defensiva.
b. Por essas razes, a Bia LMF deve integrar os escales de artilharia que
apoiam as foras atribudas aos grandes comandos (escales diviso e
comandos superiores) e, desta forma, seus fogos so planejados ao nvel de
coordenao de apoio de fogo do escalo considerado.
6-5. CARACTERSTICAS DO PLANEJAMENTO DE FOGO
a. O elemento de direo de tiro da AD executa o planejamento final de
fogos, atendendo s necessidades da fora apoiada, selecionando e designando, para Bia LMF, os alvos a serem engajados. Esse planejamento resultar em
uma lista dos alvos previstos para serem batidos pela bateria, a qual,
elaborada com a assistncia do O Lig da Bia LMF, e deve conter, pelo menos,
os seguintes elementos:
(1) quem realizar o fogo (Bia, seo ou pea);
(2) o nmero da concentrao;
(3) a localizao do alvo, por coordenadas retangulares;
(4) a preciso da localizao do alvo e/ou fonte de informao;
(5) a natureza do alvo;
(6) a forma e as dimenses do alvo;
(7) o tipo do foguete a ser utilizado na eficcia; e
(8) a hora do tiro no alvo.
b. Com esses dados a central de tiro da Bia LMF ter as informaes
necessrias para prosseguir com a anlise de alvos, decidir sobre a forma de
bat-los e organizar as fichas de tiro previstos para as sees que iro realizar
as misses de tiro, atribudas bateria pelo coordenador de apoio de fogo do
escalo ao qual a pertence a subunidade, se for o caso.
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C 6-16

6-6. EXECUO DOS PLANOS DE FOGOS PELA BIA LMF


a. As fichas de tiros previstos contm todos os dados necessrios para
que as sees de tiro realizem as misses a elas atribudas, se for o caso. Tais
dados so:
(1) designao da concentrao;
(2) indicao da posio de tiro a ser ocupada para a realizao do tiro;
(3) tipo de foguete a ser utilizado;
(4) dados necessrios para a preparao dos elementos de tiro e ao
desencadeamento da eficcia;
(5) hora desejada do tiro no alvo; e a
(6) posio de troca a ser ocupada e/ou procedimento em caso de
contrabateria.
b. Essas informaes essenciais so utilizadas pelo S3 da bateria na
elaborao do plano de emprego da mesma, no qual ele pode regular as aes
a serem executadas pelos vrios elementos da bateria que iro participar das
misses de tiro previstas, bem como as condies que essas aes devem ser
executadas, como por exemplo:
(1) posio de espera a ser ocupada na realizao de cada misso de
tiro prevista e a seqncia de ocupao das posies remanescentes;
(2) horrio programado de deslocamento para as posies de tiro e
incio das eficcias;
(3) instrues para orientar a elaborao do plano de remuniciamento
da bateria de tiro e sua execuo; e as
(4) instrues para o planejamento da segurana nas posies de
espera, posies de tiro e deslocamentos, se aplicvel (essas instrues podem
estar contidas nas normas gerais de ao da bateria).
6-7. CRITRIOS DE BAIXAS DESEJADOS
a. Consideraes gerais
(1) O estabelecimento do critrio de baixas desejado, na realizao
dos fogos da Bia LMF uma deciso do comandante da fora, conforme
assessoramento do coordenador do apoio de fogo.
(2) Para o estabelecimento do critrio de baixas, o comandante deve
considerar:
(a) as possveis restries existentes em relao ao suprimento de
munio;
(b) a importncia do alvo em relao ao plano de operaes da
fora apoiada; e
(c) o tipo de efeitos desejados.
(3) Os critrios de baixas recomendados para o sistema so os
seguintes:
(a) Inquietao: limita apenas a capacidade de combate do inimigo, reduzindo sua eficincia atravs da apreenso e surpresa causada pelos
fogos efetuados. O efeito dos fogos de inquietao dura apenas enquanto so
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C 6-16

6-7

realizados. Normalmente, esse tipo, de misso utilizado contra alvos locados


com pouca preciso para locais onde se suspeita da existncia de tropa inimiga.
Esses fogos, de preferncia, devero ser realizados por um lanador (ou seo,
no mximo), com um baixo consumo de munio.
(b) Neutralizao: coloca o alvo temporariamente fora de combate.
A unidade ou instalao poder ter a sua operacionalidade restaurada quando
as baixas forem recompletadas e os danos reparados. Os fogos de neutralizao
so efetuados contra alvos precisamente locados por inspeo em carta, meios
de busca de alvos ou transporte de tiro a partir de um ponto conhecido.
(c) Destruio: coloca o alvo permanentemente fora de ao. So
necessrios impactos diretos para destruir os alvos. Estes devero ser precisamente locados por inspeo na carta, levantamento aerofotogramtrico ou por
outros meios de busca de alvos.
b. Porcentagens de saturao
(1) Devido s caractersticas e composio dos alvos compensadores
ao emprego ttico da potncia de fogo oferecida pela bateria, os critrios de
baixas desejados, acima definidos, podem ser utilizados com modificaes,
tanto nas situaes ofensivas como nas defensivas.
(2) As porcentagens mnimas de saturao que garantem a obteno
dos efeitos de neutralizao e de destruio so de 10% e 30% respectivamente.
(3) As tabelas utilizadas pela Bia LMF para a determinao do volume
de fogo necessrio para prover a saturao de rea com o efeito desejado,
permitem a adoo de quaisquer critrios de baixas, com efeitos entre 10% e
60%, dentro de determinado nvel de confiana.
(5) O nvel de confiana normalmente empregado para a obteno do
efeito desejado de 50%. Nveis de confiana maiores que 50%, podem ser
utilizados a critrio do comando em situaes especiais, nas quais:
(a) o alvo a ser batido de importncia militar significativa; e
(b) indispensvel assegurar, efetivamente, o critrio de baixas
desejado.

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C 6-16

CAPTULO 7
ORGANIZAO DA POSIO
ARTIGO I
INTRODUO
7-1. GENERALIDADES
a. Organizar uma posio prepar-la convenientemente para permitir
que o elemento que nela se instale cumpra sua misso.
b. Para a Bia LMF, compreende as medidas necessrias para habilit-la
ocupao de seu PC e da (s) rea (s) de posio .
c. Os trabalhos de organizao comeam quando a posio escolhida
e s cessam quando abandonada. Para a Bia LMF (ou Sec) , uma posio
abandonada pode vir a ser ocupada novamente, desde que o motivo do
abandono no tenha sido sua revelao aos rgos de busca de alvos inimigos.
d. Nos trabalhos preparatrios, o comandante da Bia LMF seleciona as
seguintes regies:
(1) rea de alvos em funo das misses de tiro previstas para a
operao em curso;
(2) posio(es) de espera, com suas respectivas posies de tiro, em
funo:
(a) da(s) rea(s) de alvo(s) levantada(s);
(b) do terreno; e
(c) das necessidades da tcnica de tiro.

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C 6-16

7-2. NORMAS GERAIS DE AO (NGA)


a. O estabelecimento das NGA para a organizao da posio permite o
desempenho rpido e metdico das mltiplas tarefas exigidas, reduzindo
substancialmente o prazo de emprego da Bia LMF. Essa rapidez altamente
necessria quando a Bia LMF estiver participando de uma operao de
movimento.
b. Tendo em vista a quantidade de posies de espera e posies de tiro,
normalmente grande nas operaes centralizadas, e da rapidez de abertura do
fogo, requerida tambm nas operaes de movimento, os integrantes da Bia
precisam estar altamente adestrados e o material em excelentes condies de
emprego.
ARTIGO II
RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAO DE POSIO (REOP)
7-3. GENERALIDADES
a. A finalidade do REOP possibilitar o deslocamento da Bia LMF de uma
rea de posio, de estacionamento, de reunio, ou de uma coluna de marcha,
para uma posio de tiro de onde possa desencadear os fogos necessrios ao
cumprimento de sua misso.
b. O Cmt da AD, atravs do COT, seleciona a(s) rea(s) a ser(em)
desdobrada(s) a Bia LMF. O comandante da Bia LMFdeve assessorar tecnicamente nessa escolha.
7-4. ORGANIZAO DA POSIO DE TIRO
a. Uma posio de tiro deve satisfazer aos seguintes requisitos:
(1) ser levantada topograficamente com uma preciso preconizada
para a prancheta de tiro precisa (PTP);
(2) ter, sob o aspecto segurana, as mesmas caractersticas de uma
posio de artilharia de tubo;
(3) estar distanciada de, no mnimo, 1000 m da outra posio a ser
ocupada na seqncia; e
(4) ter, aproximadamente, 1000m de frente por 600m de profundidade.
b. O nmero de posies de tiro existentes em cada regio de posio
depende:
(1) do terreno;
(2) do nmero de misses previstas a cumprir; e
(3) do tempo de permanncia na regio.
c. A posio de tiro ocupada, normalmente, pela linha de fogo
(constituda de 4 ou 6 lanadores mltiplos de foguetes no caso da bateria, e de
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C 6-16

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2 ou 3 peas no caso da seo) e pela UCF (central de tiro). As viaturas


remuniciadoras e demais viaturas no empregadas devero permanecer na
posio de espera.
7-5. FASES DO REOP
a. Tarefas A ocupao de posio por uma Bia compreende vrias
tarefas que so executadas simultaneamente ou sucessivamente. Normalmente, a entrada de uma Bia em posio e seu desdobramento compreendem as
seguintes tarefas:
(1) recebimento de ordens (verbais ou escritas)
(2) trabalhos preparatrios;
(3) execuo do reconhecimento de 1 Esc;
(4) entrega de relatrios;
(5) deciso do Cmt da Bia LMF;
(6) execuo dos reconhecimentos de 2 e 3 escales; e a
(7) ocupao da posio e desdobramento da Bia.
b. Trabalhos preparatrios
(1) Estudo de situao na carta tem por finalidade selecionar reas
de posio, regies de postos de comando e itinerrios. Nessa ocasio so,
tambm, realizados estudos preliminares sobre o levantamento topogrfico
(Lev Topo), instalao das Com e outras atividades.
(2) Plano de reconhecimento Aps o estudo de situao na carta a
deciso preliminar do Cmt consubstanciada no Pl Rec, confeccionado pelo
S3. Neste so especificadas: a constituio do reconhecimento, misso aos
elementos subordinados, hora e local para apresentao dos relatrios, bem
como medidas logsticas que se fizerem necessrias.
(3) Organizao e constituio do reconhecimento
(a) O reconhecimento da Bia dividido em dois grupos. Um
chefiado pelo Cmt e destinado a reconhecer as reas de posio e um outro
chefiado pelo S Cmt com a finalidade de reconhecer as reas para o PC.
(b) Uma constituio do 1 escalo de reconhecimento pode ser:
1) Reconhecimento da rea de posio
- Cmt da Bia ................................... Vtr Gp 1
- S3................................................ Vtr Gp 1
- CLF ............................................. Vtr Gp 1
- O Rec .......................................... Vtr Gp 1
2) Reconhecimento do posto de comando
- S Cmt .......................................... Vtr Gp 1
- S4 e o Cmt Sec Cmdo Log ............ Vtr Gp 1
c. Execuo do reconhecimento - No terreno, cada elemento designado pelo Cmt executa o Rec detalhado, obedecendo s prioridades impostas no
plano de reconhecimento.

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C 6-16

d. Apresentao dos relatrios


(1) feita em local prximo e de fcil ligao com as regies a
reconhecer. Este local previsto no plano de reconhecimento.
(2) Na hora designada, os elementos constitutivos do Esc Rec se
renem e apresentam os relatrios ao Cmt Bia, bem como sugestes decorrentes dos mesmos.
(3) Devero estar no local previsto os elementos do 2 Esc Rec a fim
de agilizar os trabalhos de Rec.
e. Deciso do Cmt da Bia - Em face dos relatrios apresentados, o Cmt
decide apoiando ou modificando sua deciso preliminar, quanto: (s) rea(s) de
posio(es) e PC a ocupar, comunicaes, itinerrios, etc.
7-6. RECONHECIMENTO DE 1 ESCALO
a. rea de Posio
(1) Posio de Espera - O Cmt da Bia coadjuvado pelos elementos de
reconhecimentos anteriormente tratados, realiza e conduz um reconhecimento
minucioso verificando para cada posio selecionada a possibilidade de
desdobrar no terreno o seguinte:
(a) os lanadores, a UCF e o P Meteo;
(b) a Tu Mnt ( - );
(c) o Dep Mun ; e
(d) os itinerrios de entrada e sada da posio.
(2) Posies de tiro - Aps a escolha da Pos Espa, a equipe de
reconhecimento passa a reconhecer cada posio de tiro. Em cada uma delas
verifica as condies necessrias para:
(a) posicionar os lanadores e UCF; e
(b) escolher itinerrios de entrada e sada na posio.
b. Posto de Comando - O S Cmt auxiliado pelo S4 procede, no terreno,
ao reconhecimento levando em considerao as condies necessrias ao
desdobramento do PC. Normalmente, obedecendo s condies impostas no
Pl Rec, executa as seguintes tarefas:
(1) reconhece as reas selecionadas para a ocupao do PC, confeccionando um croqui com a distribuio dos orgos. Tal procedimento agilizar
os trabalhos na rea escolhida pelo Cmt da Bia; e
(2) verifica a viabilidade do plano de comunicaes previamente
preparado.
7-7. RECONHECIMENTO DE 2 E 3 ESCALES.
a. Aps a deciso final do Cmt da Bia, inicia-se imediatamente o Rec de
2 escalo
b. Constituio do 2 e 3 escales de reconhecimento.
(1) 2 Escalo de Reconhecimento
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C 6-16

7-7
(a) Reconhecimento do Posto de Comando
- S4...................................................
- Cmt Sec Cmdo e Log .......................
- Enc Mat e Sgte ................................
- Sgt Aux Op ......................................
- Sgt Aux Com ...................................
(b) Reconhecimento da rea de Posio
- CLF e Cmt Sec Tir ...........................
- CP, Sgt Aux Rem ............................
- O Rec .............................................
- Tu Rec ............................................
(2) 3 Escalo de Reconhecimento
- Tu Fio ..................................................
- Tu Rad .................................................
- Tu Op ...................................................
- Tu C Msg .............................................

Vtr
Vtr
Vtr
Vtr
Vtr

Gp
Gp
Gp
Gp
Gp

1
1
1
1
1

Vtr
Vtr
Vtr
Vtr

Gp
Gp
Gp
Gp

1
1
1
1

Vtr
Vtr
Vtr
Vtr

Gp
Gp
Gp
Gp

2
2
1
1

c. Reconhecimento do Posto de Comando.


(1) Reconhecimento de 2 escalo
Os componentes do 2 escalo de reconhecimento devero, a
princpio , reunir-se prximo ao local destinado apresentao de relatrios. O
3 Esc Rec permanece junto Bia (-) na Z Reu.
O S4 rene o pessoal e desloca-se para a rea escolhida na
deciso final do Cmt da Bia. Devem ser desenvolvidas as seguintes aes:
(a) S4
- indica ao Enc Mat o local da AT/Bia (Estacionamento e Cozinha).
- indica ao Sgt Enc Vtr o local da Tu Mnt (-).
- indica ao Sgt Aux Sau o local do PS.
- Manda avanar o 3 Esc Rec.
(b) Cmt Sec Cmdo e Log
- indica aos Sgt Aux Com o local do C Msg, da C Tel , do P Rad
e os acessos ao PC.
- indica ao Sgt Aux Op o local do Cmdo.
- indica ao Sgte o local da L Vtr.
- inicia o planejamento da defesa imediata do PC.
(2) Reconhecimento de 3 escalo e nicio da ocupao.
(a) S Cmt
- Conclui o planejamento da defesa do PC com o Cmt Sec
Cmdo e Log.
- verifica o estabelecimento do sistema de comunicaes.
- verifica os trabalhos de instalao do PC.
(b) Sgt Aux Com
- inicia a contruo do sistema de comunicaes fio.
- instala a C Tel , o C Msg e o posto rdio.
(c) Enc Mat - dirige os trabalhos de instalao da AT/ Bia (estacionamento e cozinha).
(d) Sgt Enc Vtr - instala a Tu Mnt (-).
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C 6-16
(e) Sgt Aux Op
- instala a Turma de Operaes.
- auxilia o Enc Mat a instalar o Cmdo.
(f) Sgte - reconhece o local da L Vtr.

d. Reconhecimento de 2 escalo da rea de posio - Os componentes do 2 Esc deslocam-se do local de apresentao de relatrios para as reas
escolhidas pelo Cmt Bia.
(1) Reconhecimento de 2 escalo - O CLF rene o pessoal e deslocase para a rea escolhida e desenvolve as seguintes aes:
(a) Na posio de espera
- Os Cmt Sec Tiro juntamente com os CP e guias reconhecem
na rea indicada pelo CLF o local para os lanadores, a UCF, o P Meteo, o Dep
Mun e a Tu Mnt (-). Reconhecem tambm os itinerrios que da Pos Espa
demandam cada Pos Tiro.
- O Sgt Aux Rec estaqueia a posio do P Meteo, com a
finalidade de determinar suas coordenadas e uma direo de referncia.
- O CLF deve informar a localizao do Dep Mun ao Cmt Sec
Cmdo Log ou ao Ch Tu Rem.
(b) Nas posies de tiro
- Os Cmt Sec Tiro e os CP devero reconhecer o local de cada
lanador e da UCF e determinar o local para instalao do anemmetro.
- O Sgt Aux Rec auxiliado pelos Cb Obs 1 e 2 dever estaquear
a posio de cada lanador e da UCF, se for o caso.
OBSERVAO: O O Rec dever iniciar os Trab Topo assim que forem
reconhecidas todas as Pos de Tiro e que disponha, tambm, dos controles
topogrficos fornecidos pelo CIT da AD.
7-8. OCUPAO DA POSIO E DESDOBRAMENTO
a. A ocupao da posio se processa por etapas. O posto de comando
inicia o desdobramento de alguns de seus orgos a partir do reconhecimento de
2 escalo. Normalmente o horrio de abertura do PC mais cedo do que o
horrio do dispositivo pronto.
b. A bateria de tiro ocupar a posio de espera , normalmente, na noite
que antecede s operaes. Para isso devero ser observados os fatores que
influem na manuteno do sigilo das operaes e do movimento.
7-9. REOP DAS DEMAIS REAS DE POSIO
Terminados os trabalhos de REOP de uma rea de posio, o segundo
escalo de reconhecimento passa a realizar o REOP das demais A Pos
selecionadas pelo comandante da Bia LMF, segundo as previses de emprego
da bateria. Tais trabalhos obedecem as mesmas prescries relativas
primeira posio, com as adaptaes que se fizerem necessrias, funo do
tempo disponvel e dos encargos do pessoal do 2 escalo de reconhecimento.
7-6

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7-10. REOP COM TEMPO RESTRITO


a. A entrada em posio com tempo restrito poder acontecer quando a
bateria estiver realizando uma operao de movimento.
b. Nesses casos, o Cmt da Bia dever reconhecer pelo menos uma
posio de tiro para cumprir a misso de tiro determinada pela AD. Desta forma
dever adaptar os procedimentos anteriomente citados, racionalizando os
efetivos do Esc Rec para viabilizar o cumprimento da misso.
7-11. EXECUO DAS MISSES DE TIRO
a. Efetuada a ocupao do PC e da Pos Espa, a seqncia para o
desencadeamento das misses de tiro a seguinte:
(1) recebimento da ordem de tiro emitida pelo COT/AD com os
elementos previstos no Cap 21 do C 6-40 Vol 2. Exemplo: Aq Vulco Revlver
MT Coor (3097 5827) Bld Reu uma Sec/SS 30 ( ou o efeito procurado)
Con AB 408 Efi;
(2) o S3 decide de qual Pos de Tiro ser desencadeada a misso de tiro
e informa ao CLF;
(3) o CLF inicia a introduo dos dados relativos ao tiro (coordenadas
e Info Meteo) na UCF ou computador de tiro e escolhe a quantidade de LMF que
realizaro a misso;
(4) na posio de espera so feitas as seguintes atividades complementares:
(a) conexo dos foguetes selecionados; e
(b) teste dos equipamentos eletro-eletrnicos.
(5) A ocupao da Pos de tiro deve ser feita pelos lanadores e pela
UCF (ou C Tir utilizando o computador de tiro) sob o Cmdo do CLF ou dos
comandantes das sees de tiro. A UCF na Pos tiro sempre desejvel, pois
alm de possibilitar o acompanhamento de um foguete em caso de ajustagem,
ainda permite uma srie de verificaes da LF, como por exemplo, do Lev Topo
das peas. Cada lanador pode executar suas tarefas e ficar pronto para iniciar
o tiro num tempo de 6 a 8 minutos, desde a chegada a sua posio.
(6) Aps a execuo do tiro as lanadoras devero deslocar-se o mais
rpido possvel para a Pos Espa.
OBSERVAO: Podero chegar duas ou mais misses de tiro para
serem desencadeadas ao mesmo tempo. Nesse caso, o S3 dever designar
sees ou mesmo peas isoladas para cumprir as misses. Dessa forma, os CP
devero estar em condies de deslocar seus lanadores de forma isolada para
cada Pos tiro, o que demanda um reconhecimento pormenorizado da posio
de cada pea na Pos tiro assim como dos itinerrios de deslocamento e
amarrao de pontaria.

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C 6-16
ARTIGO III
TOPOGRAFIA

7-12. ORGANIZAO TOPOGRFICA


a. A Tu Rec da Sec Rec Com Obs tem o encargo de realizar trabalhos
topogrficos em proveito da Bia LMF.
b. Devido s reduzidas possibilidades de seu pessoal e de material, a
bateria limita-se a realizar o levantamento topogrfico das diversas posies de
tiro.
7-13. LEVANTAMENTO TOPOGRFICO DA BATERIA
a. O levantamento topogrfico da bateria elaborado pelo oficial de
reconhecimento.
b. O oficial de reconhecimento deve obter do S2 as informaes
necessrias para a elaborao do plano de levantamento. Destacam-se dentre
estas:
(1) situao e misso de bateria;
(2) posies de tiro a serem ocupadas e provvel oportunidade dessa
ocupao;
(3) controles necessrios bateria;
(4) pessoal e meios disponveis;
(5) tempo disponvel para a realizao dos trabalhos; e o
(6) apoio a ser prestado por outro elemento de artilharia.
ARTIGO IV
SEGURANA DA POSIO
7-14. GENERALIDADES
a. Apesar de as atividades da Bia LMF serem desenvolvidas longe da
linha de contato, em distncias, normalmente, acima de 10 km, as posies de
tiro so vulnerveis aos ataques areos e infiltrao de foras irregulares do
inimigo.
b. A bateria de tiro deve ter meios (pessoal e equipamentos), que lhe
possam proporcionar tanto a segurana passiva quanto a ativa.
c. Sob a coordenao do CLF so planejadas as medidas de segurana
para as diversas reas de posio. Somente so ativadas quando da ocupao
das mesmas.

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d. A segurana de uma rea de posio ( de espera ou de tiro ) garantida


pela tomada das seguintes medidas:
(1) sistema de alerta;
(2) medidas ativas de defesa;
(3) medidas passivas de defesa; e
(4) delimitao das reas minadas.
e. Sempre que possvel, a posio deve valer-se da segurana proporcionada por outra tropa.
7-15. POSIES DE TIRO
a. A posio de tiro pode ser detectada devido as trajetrias dos foguetes
e dos efeitos produzidos pelo tiro na posio (poeira, fumaa, claro, etc.). Com
menor possibilidade, os meios de MEA do inimigo tambm podem localiz-la.
b. Nas posies de tiro so realizados trabalhos sumrios de organizao
do terreno. A grande vulnerabilidade da bateria, quanto ao claro, compensada pela ocupao da posio no momento que antecede a abertura de fogo,
pelo desencadeamento, sempre que possvel, de apenas uma rajada em cada
posio de tiro e pela rpida sada de posio.
c. A bateria de tiro deve permanecer a maior parte do tempo na posio
de espera. Nesses locais, os trabalhos de camuflagem e organizao de terreno
devem ser progressivamente aprimorados.
7-16. POSIO DE ESPERA
a. Diferentemente da posio de tiro, que pode ser detectada devido s
trajetrias dos foguetes e dos efeitos produzidos pelo tiro na posio (poeira,
fumaa, claro, etc.), a maior possibilidade de localizao da posio de espera
por parte do inimigo reside nos seguintes aspectos:
(1) atravs guerra eletrnica, com a utilizao dos meios de MEA ;
(2) atravs de meios de observao, tais como: sensoreamento
remoto, VANT, etc; e
(3) pela ao de foras especiais.
b. A segurana imediata das posies em questo compreende o
estabelecimento de um sistema de alarme adequado e a previso de medidas
ativas e passivas de defesa.
(1) Sistema de alarme
(a) Um ou mais postos de segurana devem ser estabelecidos. Em
caso de ameaa, sero ocupados pelo pessoal da equipe de segurana formada
para cada posio. Os postos de segurana daro alarme sobre a ocorrncia de
infiltrao inimiga.
(b) As guarnies das metralhadoras e dos postos de segurana,
quando ocupados, funcionam como sentinelas contra ataques areos e terrestres.
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C 6-16

(2) Medidas passivas de defesa - A defesa das posies em questo


proporcionada por:
(a) disperso das viaturas;
(b) disfarce das viaturas;
(c) rigorosa disciplina de circulao; e
(d) obras de fortificao de campanha.
(3) Medidas ativas de defesa
(a) As metralhadoras so usadas, durante o dia, na defesa antiarea e, noite, na defesa terrestre.
(b) As armas anticarro so distribudos aos pares conforme as
necessidades, normalmente batendo as vias de acesso.
(c) Todos os elementos da Bia LMF, presentes nas posies em
questo, so organizados em turmas de segurana e distribudos pelas instalaes. Em caso de alarme, elas se renem nas prprias instalaes de trabalho
e enviam um agente de ligao barraca de operaes, e barraca do
comando. Nestes rgos, so informadas sobre seu emprego. A constituio
destas turmas deve constar das normas gerais de ao (NGA) da subunidade.
(d) Deve-se buscar a proteo antiarea da DE.
7-17. SEGURANA DO PC
a. A segurana imediata do PC da bateria compreende o estabelecimento
de um sistema de alarme adequado e a previso de medidas ativas e passivas
de defesa.
(1) Sistema de alarme
(a) Um ou mais postos de segurana devem ser estabelecidos e
ligados ao PC atravs de telefones. Em caso de ameaa, sero ocupados pelo
pessoal da seo de reconhecimento, comunicaes e observao. Os postos
de segurana devem avisar ao PC sobre a ocorrncia de infiltrao inimiga.
(b) As guarnies das metralhadoras e dos postos de segurana,
quando ocupados, funcionam como sentinelas contra ataques areos e terrestres.
(2) Medidas passivas de defesa - A defesa do PC proporcionada por:
(a) disperso das instalaes;
(b) disfarce das instalaes;
(c) rigorosa disciplina de circulao; e
(d) obras de fortificao de campanha.
(3) Medidas ativas de defesa
(a) As metralhadoras so usadas, durante o dia, na defesa antiarea
e, noite, na defesa terrestre. Devem proteger, de preferncia, o comando e
a rea de trens.
(b) Os lana-rojes so distribudos aos pares conforme as necessidades, normalmente entre o comando e a rea de trens.
(c) Os elementos no empenhados da seo de reconhecimento,
comunicaes e observao so organizados em turmas de segurana e
distribudos pelas instalaes do PC. Em caso de alarme, elas se renem nas
prprias instalaes de trabalho e enviam um agente de ligao barraca de
7-10

C 6-16

7-17

operaes, de onde so informadas sobre seu emprego. A constituio destas


turmas deve constar das normas gerais de ao (NGA) da subunidade.
b. Cabe ao subcomandante da bateria planejar e organizar a segurana
do PC, sendo auxiliado, nesta tarefa, pelo oficial de reconhecimento, que se
encarrega de sua execuo.

7-11

C 6-16

CAPTULO 8
APOIO LOGSTICO
ARTIGO I
GENERALIDADES
8-1. RESPONSABILIDADES
a. O comandante da Bia LMF responsvel pelo apoio logstico aos
elementos orgnicos de sua subunidade.
b. Os chefes da 1 e 4 Sees (S1 e S4) so os principais assessores do
Cmt nos assuntos de Ap Log. Para isso, planejam, coordenam e supervisionam,
dentro da suas reas, as atividades logsticas no mbito da Bia.
c. rgo de execuo
(1) O apoio logstico executado pela seo de comando e logstica,
que tem as seguintes misses:
(a) obter e distribuir todas as classes de Sup;
(b) manter registros adequados de Sup;
(c) executar a manuteno orgnica; e
(d) organizar a rea de trens da Bia.
(2) Administrao do pessoal
(a) O grupo de comando da seo de comando e logstica,
encarrega-se da administrao do pessoal (exceto finanas), sendo chefiado
pelo sargenteante da bateria.
(b) A turma de comando, do grupo de logstica da seo de
comando e logstica, tem o encargo de realizar as tarefas da administrao de
pessoal ligadas ao setor de finanas, sendo chefiada pelo Enc Mat.

8-1

8-2/8-3

C 6-16
ARTIGO II

DESDOBRAMENTO DOS ELEMENTOS DE APOIO LOGSTICO


8-2. GENERALIDADES
a. O apoio logstico na Bia processa-se a partir da sua rea de trens, que
se constitui em regio fundamental para esse apoio.
b. O apoio logstico prestado pela seo de comando e logstica.
c. Como subunidade de apoio ao combate, normal que a Bia LMF, por
sua forma peculiar de emprego, no realize a diviso de seus meios de apoio
logstico em trens de estacionamento e trens de combate. Quase sempre os
trens desdobram-se numa mesma regio.
8-3. REA DE TRENS DA BIA
a. Os trens da Bia so basicamente, constitudos pela seo de comando
e logstica. Diferentemente do escalo unidade , a bateria recebe e consome o
suprimento, no sendo normal montar postos de distribuio.
b. Na regio do posto de comando, a Sec Cmdo e Log desdobra as
seguintes turmas:
(1) Tu Aprov: recebe e confecciona os gneros de Cl I. A cozinha fica
junto ao estacionamento da Bia. A distribuio da rao de responsabilidade
da Tu Cmdo (Chefiada pelo Sub Ten Enc Mat).
(2) Tu Mnt (-): executa a Mnt do material e distribui o suprimento Cl III
(esta turma dividida, ficando parte dela na Pos Espa);
(3) Tu Cmdo: monta o estacionamento da Bia; e
(4) Tu Sau: instala o posto de socorro;
c. A Sec poder montar, se determinado, um posto de coleta de mortos
(Tu Cmdo do Gp Log) e um posto de coleta de salvados (Tu Mnt).
d. A turma de remuniciamento instala o posto de remuniciamento na Pos
Espa, podendo faz-lo fora da mesma, desde que a situao do inimigo e o
terreno permitam.
e. Controle - O S4 da Bia responsvel, perante o comandante, pelo
planejamento, coordenao e superviso das atividades logsticas voltadas
para o emprego do material, inclusive o controle dos trens. Estuda, continuamente, a situao a fim de propor a nova localizao dos trens e a oportunidade
dos seus deslocamentos. Para execuo dessas atividades, conta com a
assessoria do Cmt Sec Cmdo e Log (tambm Adj S4).

8-2

C 6-16

8-4/8-6

8-4. LIGAES LOGSTICAS


a. O S4 o elemento bsico das ligaes logsticas da Bia. Faz o
levantamento das necessidades da Bia, providencia os pedidos e orienta a
distribuio dos suprimentos.
b. Para execuo das tarefas de apoio logstico, o S4 liga-se, diretamente, aos rgos de apoio logstico da DE (B Log/DE).
ARTIGO III
ATIVIDADES LOGSTICAS
8-5. GENERALIDADES
a. Na DE utilizado, em princpio, o processo de distribuio de
suprimento na subunidade. Entretanto, freqente a utilizao do processo de
distribuio em instalao de suprimento, combinando-se, assim, o emprego
dos meios de transporte do batalho logstico com os das subunidades.
b. A Bia transporta suprimento que lhe permite suportar rpidas interrupes no fluxo de apoio. Essas quantidades de suprimento constituem a reserva
orgnica da Bia.
c. Eventualmente, em funo das caractersticas da operao ou das
condies de terreno, a Bia pode ser abastecida atravs de processos especiais
de suprimento.
d. O comandante responsvel pelo suprimento da Bia.
8-6. SUPRIMENTO
a. As atividades de suprimento da Bia LMF so as prescritas no Cap 9 do
Manual de Campanha C 6-20- O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA.
b. Suprimento classe V
(1) As caractersticas da munio dos lanadores mltiplos de foguetes, as quantidades exigidas para o cumprimento das misses e a influncia que
tm nas operaes, justificam a importncia que dada, na Bia LMF, aos
trabalhos com essa classe de suprimento.
(2) O sistema de remuniciamento deve possibilitar o suprimento de
munio bateria, da maneira mais rpida e simples possvel. Baseia-se na
manuteno da dotao orgnica (DO) sempre completa, podendo o suprimento ser antecipado, simultneo ou posterior ao consumo. Este ltimo o mais
usual.
(3) A bateria recebe, no posto de suprimento de classe V do Exrcito
de Campanha, a munio disponvel, que a quantidade de munio expressa
em tiros por armas e por dia.
8-3

8-6/8-7

C 6-16

(4) A bateria pode possuir, provisoriamente, uma quantidade de


munio superior a sua dotao orgnica, no caso da existncia de uma
munio para consumo imediato. Isso ocorre, normalmente, para a participao da Bia LMF na preparao, na contrapreparao ou na intensificao de
fogos, podendo, essa munio, ser descarregada nas diversas posies de
espera, em funo do plano de emprego da bateria.
(5) Dotao orgnica da Bia LMF (seis lanadores).
(a) 192 foguetes SS-30, ou 96 SS-40 ou 24 SS-60 dentro dos
lanadores.
(b) 192 foguetes SS-30, ou 96 SS-40 ou 24 SS-60 nas Vtr do Gp
Rem da Bateria de Tiro da Bia LMF (Trs Vtr).
(c) 384 foguetes SS-30, ou 192 SS-40 ou 48 SS-60 nas Vtr da Tu
Rem, do Grupo de Logstica da Seo de Comando e Logstica da Bia LMF (6
Vtr).
(6) As necessidades de suprimento classe V resultam da soma de dois
fatores: a munio para completar a dotao orgnica e a munio para
consumo imediato.
(7) Remuniciamento
(a) A turma de remuniciamento do grupo de logstica da seo de
comando e logstica da Bia LMF o rgo responsvel pela execuo do
remuniciamento, contando com 6 (seis) viaturas transporte de munio para a
realizao dessa atividade.
(b) A turma de remuniciamento recebe e realiza o transporte entre
o posto de suprimento da classe V do Exrcito de Campanha e posto de
remuniciamento , tantas vezes quantas forem necessrias ao remuniciamento
da bateria e no apenas noite como seria o normal. Realiza-se o fluxo contnuo
de munio para as Sec Tir, atravs da troca de viaturas vazias do Gp Rem da
bateria de tiro por viaturas carregadas da Tu Rem do Gp Log da Sec Cmdo e
Log.
(c) As viaturas descarregadas deslocam-se para o posto de
remuniciamento da Bia LMF, onde so incorporadas ao comboio de
remuniciamento.
(d) O suprimento Cl V, bem como o de outras classes pode ser
otimizado atravs da utilizao de processos especiais de suprimento.
8-7. DEMAIS ATIVIDADES LOGSTICAS
a. A evacuao do material salvado capturado, a evacuao do pessoal,
a atividade de pessoal e o transporte so realizados, no mbito da Bia LMF, de
acordo com o previsto no Cap 9 do manual C6-20 GRUPO DE ARTILHARIA
DE CAMPANHA.
b. Funcionamento da manuteno
(1) Normalmente, uma equipe da Tu Mnt do Gp Log da Sec Cmdo e Log
permanece na posio de espera. Esta equipe composta pelos sargentos
mecnicos de equipamento eletrnico, radar, equipamento hidrulico e armamento pesado.
8-4

C 6-16

8-7/8-9

(2) Os equipamento e viaturas do sistema necessitam de constantes


verificaes e as panes normalmente verificadas so de rpida reparao.
Esses fatos justificam o posicionamento avanado da referida equipe.
(3) Caso a reparao seja demorada, ela realizada pela Tu Mnt (-) que
fica no PC. O Sgt Mec envolvido no trabalho acompanha a viatura ou o
equipamento at a citada instalao.
ARTIGO IV
ESTUDO DE SITUAO DO S1 E S4
8-8. GENERALIDADES
a. Na Bia, o S2 e S3 cooperam com o comandante na formulao de
linhas de ao que permitam a tomada de uma deciso e, posteriormente, na
elaborao dos planos de emprego da subunidade.
b. O S1 e o S4 tambm participam do estudo de situao. Ao comandante
interessa saber quais as imposies e restries logsticas.
c. As restries podem ser funo das condies do momento (misso,
prazos, condies meteorolgicas, terreno, etc.) ou resultantes de imposies
do escalo superior.
8-9. ESTUDO DE SITUAO DO S4
a. Generalidades - Na realizao do seu estudo de situao, o S4 da Bia
deve analisar cada aspecto do apoio logstico, considerando:
(1) disponibilidade ou situao logstica da Bia;
(2) necessidades da Bia; e
(3) apoio logstico do escalo superior.
b. Disponibilidade ou situao logstica da bateria - No levantamento
das disponibilidades, o S4, normalmente, analisa os itens abaixo relacionados.
(1) Suprimentos: nvel das dotaes orgnicas.
(2) Evacuao: condies dos recursos da turma de sade e possibilidades de evacuao de material.
(3) Transporte: situao dos meios disponveis.
(4) Manuteno: condies e possibilidades dos meios existentes.
c. Necessidades
(1) As necessidades da Bia, em material e servios, decorrem,
diretamente, do tipo de operao a realizar.
(2) As dotaes orgnicas para cada classe de suprimento constituem
uma base para o estudo das necessidades. Elas representam as necessidades
mdias da subunidade, podendo tornar-se, em funo do tipo de operao,
insuficientes ou excessivas. Cabe ao S4 analisar o problema, luz de cada
8-5

8-9/8-12

C 6-16

misso, e propor o fornecimento suplementar de diferentes artigos, ou sugerir


que seja deixado retaguarda o que for suprfluo ou traga dificuldades ao
cumprimento da misso.
d. Apoio logstico do escalo superior
(1) Os seguintes pontos merecem ser analisados:
(a) localizao das instalaes que vo apoiar a Bia;
(b) quantidades de suprimentos postas disposio ou creditadas
subunidade;
(c) forma de apoio utilizada,
(d) servios postos disposio da Bia; e
(e) localizao da rea de trens de estacionamento das unidades
da arma-base.
(2) Aps esta anlise, o S4 tem condies de apreciar, sob o aspecto
logstico, as linhas de ao da subunidade. No caso de surgirem restries a
algumas das linhas de ao da Bia, deve apontar solues para os problemas
encontrados.
8-10. OUTRAS ATIVIDADES DO S4
Aps a deciso preliminar do comandante da Bia LMF, o S4 inicia o
desenvolvimento das seguintes atividades:
a. confeco do plano de remuniciamento; e
b. redao do pargrafo 4 da ordem de operaes
8-11. ESTUDO DE SITUAO DO S1
a. Em seu estudo de situao, o S1 analisa:
(1) situao dos efetivos (quantidade, moral, disciplina, etc.);
(2) necessidades em pessoal; e
(3) possibilidades de recompletamento.
b. Quanto ao pessoal, so levadas em considerao as restries s
linhas de ao montadas pelo estado-maior da bateria.
(1) A existncia de claros a partir de 20% do efetivo de unidade (dado
experimental),
(2) A incidncia de casos disciplinares.
8-12. DOCUMENTOS LOGSTICOS
a. As normas para execuo do apoio logstico bateria so reguladas
atravs dos seguintes documentos:
(1) ordem de operaes da bateria (pargrafo 4);
(2) ordem de apoio logstico do Esc Sp (O Ap Log).
b. O tipo de documento a ser utilizado funo da complexidade e do
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C 6-16

8-12

volume das prescries relativas ao apoio logstico. Em princpio, so adotadas


as orientaes descritas abaixo, para escolha do tipo de documento.
(1) Pargrafo 4 da ordem de operaes - Quando a pequena quantidade de informaes ou prescries reguladoras do apoio no chegue a
sobrecarregar o texto de ordem de operaes ou acarretar atraso na sua
distribuio. Mesmo sendo expedida uma ordem de apoio logstico, constaro
deste pargrafo:
(a) referncia ordem logstica expedida pelo Esc Sp;
(b) localizao da A Ap Log/DE e do PCM;
(c) munio disponvel.
(2) Ordem de apoio logstico - Sua expedio feita quando o volume
de dados sobre apoio logstico for de tal monta, que a justifique.
c. Na Bia, a confeco dos documentos acima e a distribuio da ordem
logstica so encargos do S4.

8-7

C 6-16

CAPTULO 9
OPERAES OFENSIVAS
ARTIGO I
A BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES NA
MARCHA PARA O COMBATE
9-1. GENERALIDADES
A marcha para o combate uma marcha ttica na direo do inimigo, com
a finalidade de obter ou restabelecer o contato com o mesmo e/ou assegurar
vantagens que facilitem as operaes futuras.
9-2. DISPOSITIVO DE MARCHA
a. A Bia LMF pode ser articulada imediatamente retaguarda das
brigadas empregadas em 1 escalo, (enquadrada ou no na AD), de forma que
possa ser facilitado o seu emprego. Pode, tambm, deslocar-se junto AD, com
o grosso da diviso, de regio em regio de destino.
b. Inicialmente, a AD no atribui misso ttica bateria LMF, bem como
s demais unidades. medida que a diviso vai estabelecendo progressivamente o contato com o inimigo e a situao se torna mais conhecida, o
dispositivo vai tambm evoluindo, passando a AD a centralizar o emprego de
seus meios, organizando-se para o combate e coordenando o desdobramento
em funo da manobra da diviso.

9-1

C 6-16

9-3/9-6
9-3. AES GERAIS DA BATERIA

a. A marcha para o combate caracterizada pela ao rpida e agressiva.


As situaes locais so rapidamente esclarecidas pela fora de cobertura (F
Cob). Dentro de suas possibilidades, a F Cob, na marcha para o combate
coberta, destri as foras inimigas que possam interferir no movimento do
grosso e contm as que no puder destruir, no sendo normal , nestas aes,
o emprego da Bia LMF.
b. Durante o movimento , caso os meios de BA identifiquem alvos
compensadores profundos e que possam interferir na manobra da diviso, a Bia
LMF poder ser empregada para neutraliz-los.
c. Durante as condutas da fora de cobertura da diviso ou dos elementos
em primeiro escalo, o emprego da Bia LMF deve ser evitado , tendo em vista
as caractersticas destas fases e a proximidade de tropas amigas.
d. Ao final do movimento a Bia LMF poder ser empregada , centralizada
na AD, em A Cj, para aprofundar os fogos dos elementos de primeiro escalo
durante a tomada dos objetivos de marcha. Entretanto, esta deciso dever ser
tomada aps criteriosa avaliao , entre outros fatores, da necessidade de
fogos adicionais , possibilidades da contrabateria inimiga e conseqncia para
o prosseguimento das operaes.
ARTIGO II
A BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES NO
ATAQUE COORDENADO
9-4. GENERALIDADES
O ataque coordenado, normalmente, uma operao planejada em
detalhes, com reconhecimentos completos e minuciosos estudos de todos os
fatores que podem afetar a situao. empregado para romper e/ou destruir
uma posio defensiva inimiga.
9-5. AES GERAIS DA BATERIA
Presta-se com grande eficincia, quelas destinadas ao aprofundamento
do combate .
9-6. ORGANIZAO PARA O COMBATE
A Bia LMF deve receber a misso ttica de A Cj. Poder entretanto,
participar do apoio de fogo adicional aos elementos de 1 Esc , desde que
observadas as condies de segurana e observao.
9-2

C 6-16

9-7/9-10

9-7. DESDOBRAMENTO
a. Dependendo da forma de emprego e dos fatores de deciso , um maior
nmero de posies de tiro por rea de posio, poder ser previsto. O aumento
das necessidades dos subsistemas de artilharia e ainda a interferncia com a
manobra da arma-base devem ser analisados.
b. As posies de tiro devem bater com o alcance mnimo a LC.
c. As posies de tiro devem permitir bater com o ltimo tero do alcance
mximo, as regies dos possveis alvos.
d. Aps a realizao de qualquer disparo, a posio de tiro deve ser
desocupada. Todavia, a referida posio poder ser ocupada posteriormente,
para a realizao de outro disparo.
e. No normal o planejamento de posio de manobra neste tipo de
operao. Contudo a preocupao com a finalidade principal de aprofundamento
do combate, deve orientar tal deciso. No sendo possvel alcanar da rea de
posio inicial, a(s) rea(s) de alvo(s) mais afastada(s), torna - se necessrio
a seleo de rea(s) de posio de manobra frente. A distncia entre a rea
de posio inicial e de manobra deve corresponder a um lance em profundidade, menor do que a metade do alcance mximo do material.
9-8. OBSERVAO
a. Devido as caractersticas do tiro deste material, no normal o
estabelecimento de PO terrestres pela Bia LMF.
b. Sero utilizados , prioritariamente, Obs Ae, os VANT e os radares da
Bia LMF.
9-9. COMANDO
a. O posto de comando da Bia LMF deve estar prximo ao PC/AD.
b. O meio principal a ser utilizado ser o rdio. Para a fase inicial do
combate , podero ser previstos circuitos fios , dentro das possibilidades de
instalao da Bia LMF.
9-10. TOPOGRAFIA
PTP.

a. Sempre que possvel ser procurada a preciso estabelecida para

b. A turma topo da Bia LMF ficar encarregada do levantamento apenas


das posies de tiro, a partir de ponto a ser fornecido pela AD.
c. Os alvos devero ser fornecidos pela AD.
9-3

C 6-16

9-11/9-13
9-11. REOP

a. Os trabalhos de reconhecimento e escolha da posies de tiro , devem


ser realizados durante o dia. Inicialmente devero ser reconhecidas as primeiras posies de tiro planejadas. Caso o terreno e a situao permitam, novas
posies de tiro devero ser planejadas e reconhecidas continuamente, tendo
em vista dar flexibilidade ao emprego do material, reduzindo-se assim os riscos
de contrabateria.
b. As posies de tiro sero ocupadas mediante ordem. A posio de tiro
a ser ocupada dever ser claramente definida, como tambm a forma de
emprego adotada(quantidade de lanadores).
9-12. ATUAO DA BIA LMF NAS FASES DO COMBATE
a. 1 fase - Apesar de comprometer o sigilo da operao e possibilitar a
contrabateria inimiga, possvel o emprego da Bia LMF nesta fase da operao,
caso o comandante da diviso decida bater com oportunidade alvos
compensadores surgidos.
b. 2 , 3 e 4 fases - Os lanadores mltiplos de foguetes , em funo de
seu alcance, podem proporcionar ao comandante da fora, a possibilidade de
aprofundar o combate, aplicando uma grande massa de fogos sobre o inimigo,
particularmente sobre sua artilharia, concentrao de tropas, Vtr Bld em Z Reu,
postos de comando e instalaes logsticas. A bateria pode, tambm, ser
empregada durante a preparao para a realizao da contrabateria sobre
alvos confirmados, mesmo os inopinados. Dever ser analisada a oportunidade
e a necessidade de realizao do tiro, tendo em vista o tempo elevado para
remuniciamento dos lanadores.
ARTIGO III
A BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES NO
APROVEITAMENTO DO XITO E NA PERSEGUIO
9-13. GENERALIDADES
a. O aproveitamento do xito a operao que explora o sucesso
alcanado em um ataque. a fase da ofensiva que destri a capacidade inimiga
de reconstituir uma defesa organizada ou de retrair em ordem.
b. A perseguio a fase final do aproveitamento do xito. Esta fase tem
como misso principal , a destruio da fora inimiga.

9-4

C 6-16

9-14

9-14. AES GERAIS DA BATERIA


a. No normal o emprego da Bia LMF nestes tipos de operaes.
b. O emprego deve ser evitado face as dificuldades de ressuprimento dos
itens classe V, dificuldades para estabelecimento das medidas de coordenao
e a constante atualizao da carta de situao com o posicionamento das foras
empenhadas, informaes imprescindveis para o fogo de saturao.

9-5

C 6-16

CAPTULO 10
OPERAES DEFENSIVAS
ARTIGO I
A BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES NA DEFESA
EM POSIO
10-1. GENERALIDADES
a. Numa operao defensiva a iniciativa pertence ao atacante. necessrio, conseqentemente, uma grande coordenao dos meios da AD, que
devem ser organizados e desdobrados de forma que o comando tenha
condies de concentr-los, rapidamente, sobre o local escolhido pelo inimigo
para atacar. Com isso, para que se possam manobrar, adequada e oportunamente, os fogos da Bia LMF, esta mantida no mximo grau de centralizao
possvel, tanto de comando quanto de direo de tiro.
b. A Bia LMF deve estar em condies de apoiar todas as fases do
combate defensivo realizado pela diviso, desde as aes das foras de
segurana at o combate no interior da posio. Para o desdobramento da Bia
LMF na rea de segurana devem-se levar em considerao os seguintes
aspectos:
(1) o aumento da vulnerabilidade do material LMF;
(2) as necessidades de comunicaes;
(3) as dificuldades logsticas da Bia LMF em funo do aumento das
distncias de suprimento; e a
(4) a disponibilidade de posies de tiro favorveis.

10-1

10-1/10-2

C 6-16

c. A defesa em posio engloba duas formas de manobra: a defesa mvel


e a defesa de rea.
d. Freqentemente, a forma de manobra defensiva mais adequada em
uma dada situao uma variante, seja da defesa mvel, seja da defesa de
rea, incorporando elementos de cada uma delas. (Fig 10)

Fig 10. Bia LMF em apoio s diversas fases do combate na posio defensiva
10-2. ATUAO DA BIA LMF DURANTE O COMBATE DEFENSIVO
a. 1 Fase: Apoio s foras na rea de segurana
(1) Com o objetivo de bater o inimigo desde o mais longe , a Bia LMF
poder ocupar Pos provisria no Dspo Def. Nesse caso, sero alvos prioritrios
as tropas em Z Reu ou em deslocamento.
(2) Destaca-se que a deciso para realizar os fogos de longo alcance
ou de mant-los em suspenso uma deciso crtica, tomada pelo Cmt da fora.
b. 2 Fase: Na iminncia do ataque inimigo
(1) A Bia LMF, em princpio, participa da contra-preparao, devendo
ter como alvos prioritrios: Z Reu, PC, artilharia em posio e rea de apoio
logstico.
(2) Eventualmente, a Bia LMF poder no participar da C Prep,
devendo nesse caso ficar em condies de participar do programa de contra
bateria, particularmente para neutralizar a artilharia mdia inimiga.
c. 3 Fase: Durante o ataque inimigo - A Bia LMF dever ser empregada
para bater a reserva inimiga, PC, Art em Pos e A Ap Log.

10-2

C 6-16

10-2/10-4

d. 4 Fase: Apoio ao contra-ataque - Nesta fase a bateria dever ser


empregada para negar ao inimigo a possibilidade de canalizar novos meios
para o interior da penetrao.
ARTIGO II
A BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES NA DEFESA
MVEL
10-3. AES DA BATERIA NA DEFESA MVEL
a. Na defesa mvel, um mnimo de foras empregado na ADA e uma
reserva forte mvel mantida retaguarda.
b. A potncia da fora concentrada na reserva que, participando da
fora de contra-ataque, empregada para destruir o inimigo no local e momento
mais favorveis. A defesa mvel principalmente orientada para a destruio
das foras inimigas. Prioritariamente, os fogos da Bia LMF so empregados
para desarticular as reservas inimigas ou impedi-lo de carrear meios para o
interior da penetrao. Para apoiar essas aes, devem ser selecionadas reas
alvo na rea de retaguarda do inimigo ou prximo ao limite anterior da rea de
defesa avanada ou no interior da prpria posio defensiva, certificando-se
que os efeitos da disperso no afetaro a segurana da tropa amiga.
c. Quando o inimigo penetrar no dispositivo defensivo na defesa mvel
a Bia LMF poder constituir um importante meio com que conta o comandante
da diviso para destru-lo no interior da posio . importante ressaltar que isso
s ser possvel caso as dimenses da rea permitam.
d. O emprego dos fogos da Bia LMF, no interior da penetrao, deve levar
em considerao uma srie de aspectos. Primeiramente, j durante os planejamentos da operao, o comandante da bateria verifica as dimenses da PMA,
bem como o posicionamento das foras empregadas na sua limitao. A
distncia de segurana medida da posio da borda anterior das posies de
bloqueio ocupadas por estas foras (s) borda(s) da(s) rea(s) a ser(em)
saturada(as). Com isso, podem-se prever a(s) dimenso(es) dessa(s) rea(s).
e. Com base nessas dimenses e no tipo de foguete a ser utilizado,
procuram-se, na respectiva tabela de tiro, os desvios em direo e em alcance.
Multiplicando-se por 3 (trs) esses valores, sero achados os raios ou eixos das
elipses correspondentes s reas possveis de serem saturadas. Com isso,
encontrar-se- o alcance correspondente s dimenses dos desvios. Com esse
alcance, pode-se escolher a respectiva posio de tiro.
10-4. ORGANIZAO PARA O COMBATE
A Bia LMF deve , em princpio, receber a misso ttica de ao de
conjunto (A Cj).
10-3

C 6-16

10-5/10-9
10-5. DESDOBRAMENTO

a. Dever ser previsto um maior nmero possvel de posies de tiro.


Destaca-se que este nmero estar condicionado ao tempo destinado para a
montagem da P Def e do espao disponvel.
b. As posies de tiro devem bater o interior da penetrao mxima
admitida (PMA).
c. Misses de tiro consecutivas no devero ser realizadas da mesma
Pos de tiro.
d. Podero ser ocupadas posies provisrias no Dspo Def pela Bia
LMF(valor de uma seo) para bater o inimigo desde o mais longe possvel.
10-6. OBSERVAO
a. Sero utilizados prioritariamente os VANT e os radares da bateria de
busca de alvos (Bia BA) para localizao de alvos.
b. Para a realizao de tiro no interior da ADA, particularmente na PMA,
dever-se- utilizar, prioritariamente observador terrestre.
10-7. COMANDO
a. O PC da Bia LMF deve estar localizado prximo ao PC/AD.
b. O principal meio de comunicao a ser utilizado o rdio.
c. Normalmente, a prancheta topogrfica a ser utilizada ser a PTP.
10-8. RECONHECIMENTO,ESCOLHA E OCUPAO DE POSIO
a. Os trabalhos de reconhecimento e escolha das posies de tiro
planejadas devero estar concludos no mesmo prazo estabelecido para o
pronto da P Def.
b. As Pos de tiro s sero ocupadas Mdt O, para a realizao do tiro.
ARTIGO III
A BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES NA DEFESA
DE REA
10-9. AES DA BATERIA NA DEFESA DE REA
a. A defesa de rea pode ser empregada quando a concluso da anlise
dos fatores para a seleo contra-indicar a adoo da defesa mvel. Nessa
10-4

C 6-16

10-9/10-13

forma de manobra, a nfase na manuteno do terreno baseada na ao das


foras desdobradas, no plano de barreiras, no apoio de fogo e no plano de
defesa contra blindados.
b. Foras suficientes so dispostas na ADA para dominar o terreno que
est sendo defendido. A reserva empregada para bloquear o inimigo, para
eliminar penetraes ou para reforar as foras ameaadas.
c. A artilharia deve ter a possibilidade de concentrar, rapidamente, seus
fogos em qualquer parte da zona de ao da diviso, sendo desejvel, portanto,
a manuteno de um alto grau de centralizao. Conseqentemente, a misso
ttica normalmente atribuda Bia LMF a de ao de conjunto.
10-10.ORGANIZAO PARA O COMBATE
A Bia LMF deve, em princpio, receber a misso ttica de A Cj.
10-11.DESDOBRAMENTO
a. Dever ser previsto um maior nmero possvel de posies de tiro.
Destaca-se que este nmero estar condicionado ao tempo destinado para a
montagem da P Def e ao espao disponvel.
b. Misses de tiro consecutivas no devero ser realizadas da mesma
Pos de tiro.
c. Podero ser ocupadas posies provisrias no Dspo Def pela Bia
LMF(valor de uma seo) para bater o inimigo desde o mais longe possvel.
10-12.OBSERVAO
a. Sero utilizados prioritariamente os VANT e os radares da Bia BA para
localizao de alvos.
b. Para a realizao de tiro no interior da ADA, particularmente na PMA,
dever-se- utilizar, prioritariamente, observador terrestre.
10-13.COMANDO
a. O PC da Bia LMF deve estar localizado prximo ao PC/AD.
b. O principal meio de comunicao a ser utilizado o rdio.
c. Normalmente a prancheta topogrfica a ser utilizada ser a PTP.

10-5

C 6-16

10-14/10-16

10-14.RECONHECIMENTO,ESCOLHA E OCUPAO DE POSIO


a. Os trabalhos de reconhecimento e escolha das posies de tiro planejadas devero estar concludos no mesmo prazo estabelecido para o pronto da
P Def.
b. As Pos de tiro s sero ocupadas Mdt O, para a realizao do tiro
ARTIGO IV
A BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES NOS MOVIMENTOS RETRGRADOS
10-15.GENERALIDADES
a. Movimento retrgrado o tipo de operao defensiva, na qual se
conduz um movimento organizado para a retaguarda ou para longe do inimigo.
Um movimento retrgrado bem planejado e organizado, executado agressivamente, oferece oportunidade para se infligir pesados danos ao inimigo.
b. O movimento retrgrado uma operao de grande profundidade,
mobilidade e execuo descentralizada. Normalmente, o poder de combate de
uma fora engajada em uma operao retrgrada inferior ao do inimigo. Em
conseqncia, o emprego hbil e agressivo dos fogos de artilharia um fator
decisivo para o cumprimento da misso da fora.
c. Inicialmente, em face da incerteza da situao, a diviso mantm o
controle da artilharia centralizado ao mximo possvel. proporo que a
situao evolui, a AD reorganizada.
10-16.AES DA BATERIA
a. Os lanadores mltiplos de foguetes so empregados, particularmente, na realizao de fogos de neutralizao e para causar um grande efeito
moral sobre o inimigo, retardando-o desde o mais longe possvel.
b. A Bia LMF, a princpio, no deve ter a sua posio de espera localizada
prxima ao principal eixo de aproximao dos meios do inimigo. Isso visa
impedir que aes dinmicas inimigas provoquem um deslocamento prematuro da bateria para a retaguarda.
c. A Bia LMF continua sendo, nessa forma de manobra, um alvo prioritrio
aviao inimiga. Com isso, necessrio que o escalo superior defina o nvel
de risco aceitvel bateria, alm do qual o comandante da mesma poder
abortar a sua atuao.
d. Na definio desse nvel o comandante do escalo superior necessita
considerar a misso, a localizao e situao do inimigo e a capacidade da
busca de alvos inimiga.
10-6

C 6-16

10-16

e. Os treinamentos continuam sendo importantes para reforar o grau de


confiana da bateria, bem como para aumentar a sua presteza e proficincia no
cumprimento das misses de tiro. Eles, tambm, possibilitaro as devidas
correes no planejamento, bem como de procedimentos. O S2 da bateria o
responsvel pelo relatrio dos treinamentos, bem como de apresentar as
correes possveis de serem adotadas.

10-7

C 6-16

CAPTULO 11
OPERAES COM CARACTERSTICAS ESPECIAIS
ARTIGO I
INTRODUO
11-1. CONSIDERAES INICIAIS
As operaes com caractersticas especiais correspondem quelas que,
por sua natureza, condies particulares em que podem ser conduzidas e
caractersticas da rea de operaes, exigem cuidados especiais em seu
planejamento e execuo, ou nfase particular sobre outras consideraes
relativas s tcnicas, ttica ou ao material empregado.
ARTIGO II
A BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES NAS OPERAES AEROMVEIS E AEROTERRESTRES
11-2. GENERALIDADES
a. As operaes aeromveis so normalmente utilizadas para a conquista
de objetivos crticos, em reas fracamente defendidas ou no ocupadas pelo
inimigo, a fim de assegurar uma vantagem ttica importante, explorar os efeitos
de armas de destruio em massa, flanquear posies inimigas, cumprir
misses de reconhecimento, vigilncia de combate e segurana ou executar
incurses. A principal operao aeromvel o assalto.
b. As operaes aeroterrestres so operaes combinadas que consistem no movimento areo e na introduo de foras de combate, com seus
11-1

11-2/11-3

C 6-16

respectivos apoios, em uma determinada rea, para a execuo de uma misso


ttica ou estratgica.
c. O apoio de artilharia s operaes aeromveis e aeroterrestre se inicia
antes de seu desencadeamento e s termina quando cessa a misso da fora.
Assim, so planejados fogos em apoio s diversas fases da operao: movimento areo, assalto, defesa da cabea-de-ponte area e operaes subseqentes.
11-3. AES GERAIS DA BATERIA
a. Durante o movimento areo, os fogos desencadeados pela bateria
visam neutralizao das reas de objetivos ou de suas vizinhanas. Esses
fogos so desencadeados em complementao ao apoio de fogo areo e so
desencadeados de posies retaguarda da linha de contato.
b. Durante o assalto, a princpio, somente a artilharia que acompanha a
fora apoia o estabelecimento da cabea-de-ponte area. Caso esta no
coincida com os objetivos finais a serem conquistados, a Bia LMF poder ser
empregada para bat-los, antes da chegada das tropas amigas. Nesta fase a
Bia LMF poder ser empregada, ainda, para bater alvos compensadores
prximos ou afastados da rea do objetivo e que possam vir a comprometer o
xito da misso. Em qualquer circunstncia devero ser levadas em considerao as medidas de coordenao de apoio de fogo vigentes e de segurana
para tropas amigas (Fig 11).
c. Na defesa, particular ateno deve ser dada s regies mais vulnerveis e as vias de acesso adequadas ao emprego de carros. A bateria poder ser
empregada na realizao de fogos observados sobre as formaes de tropas
e blindados inimigos.

11-2

C 6-16

11-4/11-5

Fig 11. Posicionamento da artilharia que acompanha a fora aeromvel ou


aeroterrestre

ARTIGO III
A BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES NAS OPERAES DE TRANSPOSIO DE CURSO DE GUA
11-4. GENERALIDADES
A transposio de um curso de gua obstculo, que no dispe de
passagens utilizveis e cuja segunda margem encontra-se defendida pelo
inimigo, comporta, normalmente, a conquista e a manuteno de uma cabeade-ponte. Nesse caso, a travessia em si do curso de gua apenas um meio
para o prosseguimento das operaes na segunda margem.
11-5. AES GERAIS DA BATERIA
a. Na transposio preparada, a Bia LMF pode participar das seguintes
fases:
(1) isolamento da rea da cabea-de-ponte, neutralizando alvos
profundos, tais como colunas de blindados, reas de apoio logstico, etc;
11-3

C 6-16

11-5/11-6

(2) neutralizao da oposio inimiga nos locais onde h previso de


emprego de meios aeromveis;
(3) neutralizao dos meios de apoio de fogo do inimigo, nas zonas de
lanamento aeromveis;
(4) participao do plano de dissimulao, atravs da realizao de
fogos em reas no previstas para a travessia.
b. Uma preocupao da artilharia de campanha de tubo o momento da
transposio para a segunda margem. Mesmo que os grupos orgnicos das
brigadas em primeiro escalo disponham de um volume adicional de fogo
proporcionado por um ou mais grupos, com a misso de reforo de fogos, em
determinados momentos a diminuio desse volume de fogo pode ser fatal.
Com isto, a Bia LMF deve estar em condies de ser empregada para evitar que
o inimigo se aproveite desta diminuio para realizar aes dinmicas de
defesa.
c. Normalmente, em funo de suas caractersticas tcnicas, a Bia LMF
realizar a transposio para a segunda margem, utilizando as pontes, aps o
estabelecimento da cabea-de-ponte. Poder ou no participar de sua consolidao, em funo do momento do lanamento da fora de aproveitamento do
xito.
ARTIGO IV
APOIO S OPERAES CONTRA DESEMBARQUE ANFBIO
11-6. GENERALIDADES
a. O LAADA apoiado na linha do litoral impe a adoo de uma defesa em
posio, onde as formas de manobra ttica usuais so as defesas mvel e de
rea. Porm, em funo da grande extenso do litoral e da incerteza do local
onde o inimigo pode lanar uma operao anfbia (Op Anf), a adoo de um
dispositivo de expectativa pode constituir-se em um fator decisivo de
compatibilizao entre os meios disponveis e a rea que efetivamente deve ser
defendida.
b. Para opor-se eficazmente a um assalto anfbio, a tropa encarregada
das aes de defesa buscar desgastar e desorganizar o inimigo pelo fogo.
Procurar inicialmente :
(1) bater o inimigo desde o mais longe possvel com msseis de A Cos
de longo alcance antes que a fora tarefa anfbia se aproxime da rea do
objetivo anfbio;
(2) emassar fogos na rea martima onde estiver sendo realizado o
transbordo dos navios de transporte de tropa para as embarcaes de desembarque, bem como durante o deslocamento das embarcaes de desembarque
para a praia, visando impor-lhe pesadas baixas em pessoal e perdas em
material, que contribuam para a neutralizao dessa Op Anf, antes do incio das
operaes em terra.
11-4

C 6-16

11-7

11-7. EMPREGO DA BIA LMF


a. Consideraes Gerais
(1) A defesa do litoral contra operaes anfbias no impe alteraes
significativas no emprego da Bia LMF em operaes defensivas, contudo exige
preparo e treinamento para ser efetiva.
(2) A artilharia de costa, dotada de meios capazes de impedir ou
neutralizar uma ao no litoral, participa do alerta antecipado, por estar em
permanente ligao com a Marinha, o que lhe permite acompanhar as informaes sobre os movimentos inimigos em alto mar. Nas aes em terra, quando
no h mais alvos navais compensadores, condies tcnicas de emprego
como Art Cos ou quando a ameaa terrestre torna-se alvo prioritrio para a
fora, refora os fogos de artilharia de campanha em misso eventual.
(3) Como toda operao defensiva, a Op C Dbq Anf deve ser encarada
como transitria. O esprito ofensivo constitui a base para o sucesso, atravs
da previso e larga utilizao das aes dinmicas. Logo, as Bia LMF
empregadas pela Art Cos devero ficar em condies de reverter para a AD ou
AEx em A Cj no prosseguimento das aes terrestres.
(4) A partir do dispositivo de expectativa adotado, to logo esteja
definida a rea do objetivo anfbio inimigo, o Cmdo da Art Cos ordenar (s)
sua(s) Bia LMF que se desloque(m) com presteza e ocupem as posies de
espera ou de tiro selecionadas.
(5) O escalo Bia A Cos LMF a princpio no suficiente para assegurar
a continuidade da defesa e no assegura, tambm, um volume de fogo
suficiente sobre o alvo para obter uma probabilidade de acerto aceitvel, alm
de acarretar ao Cmt SU dificuldade logstica indesejvel, no que concerne ao
Sup Cl V (Mun), pelo elevadssimo consumo de foguetes na operao. Assim,
normalmente a Bia LMF na Def Cos estar enquadrada dentro dos GACos.
b. Seqncia das Aes
(1) A Bia LMF dever estar com os seus rgos e viaturas dispersos e
camuflados no terreno quando a F Dbq Anf Ini realizar a limpeza da rea,
operao que normalmente antecede o grosso do desembarque. Porm, os
trabalhos de planejamento de fogos, de reconhecimento e levantamento
topogrfico devem estar concludos para permitir uma pronta abertura do fogo
quando necessrio. Cuidado especial deve ser tomado na defesa aproximada
contra as operaes de sabotagem em aes pr-dia D ou pr-hora H, levados
a efeito por comandos Anf e mergulhadores de combate inimigos.
(2) Quando as unidades navais da FT Anf, que se aproximam para a
tomada de dispositivo para incio do desembarque, entrarem no alcance da Bia
LMF, tem incio a 1 etapa de emprego do LMF (Art Cos). Nesta fase, procurase retardar, desorganizar e, se possvel, neutralizar a aproximao do inimigo.
A Bia LMF da artilharia de campanha tambm pode atuar sobre a F Dbq Ini,
desde a aproximao das suas embarcaes. Sem alterao de subordinao
e Mdt O, esse material pode ter os seus fogos coordenados pela Art Cos,
atirando em proveito dessa, assegurando maior continuidade aos fogos da
artilharia de costa.
11-5

11-7

C 6-16

(3) Ato contnuo, so lanadas incurses aeromveis pela F Dbq Anf


para ocupar acidentes capitais no terreno e contribuir para a neutralizao da
defesa estabelecida. Nesse momento, tem incio a fase crtica da operao de
desembarque, que vai desde o transbordo da tropa para as embarcaes de
desembarque ( ED ) at essas abicarem com as primeiras vagas em terra firme,
ocasio em que a F Dbq fica extremamente vulnervel e exposta aos fogos
terrestres e areos do defensor. Nesta 2 fase h uma intensificao de fogos
da Bia LMF para saturar a rea de concentrao de meios do invasor. Tais fogos
destinam-se a desorganizar o dispositivo de ataque dos fuzileiros navais, os
seus sistemas de comando, de comunicaes e de observao. Visam,
tambm, reduzir a eficincia do Ap F naval e quebrar o seu esprito ofensivo.
(4) A 3 etapa acontece durante o assalto , tendo-se a preocupao de
integrar os fogos com o plano de barreiras. A meta destruir as formaes de
ataque da F Dbq, atuando desde a transposio da LP at as aes em terra.
Objetivam, tambm, barrar e repelir o assalto, e limitar a penetrao na C Pra.
Os meios de combate, de apoio ao combate e logsticos desembarcados nas
praias devem ser destrudos. Esse momento propcio para que as Bia LMF da
Art Cos recebam a ordem de atuarem em proveito da Art Cmp. Essa deciso
permite que as Bia LMF da Art Cos ocupem posies de manobra, rapidamente,
mais retaguarda, prximas das Bia LMF da Art Cmp (sfc), para que o
desenrolar das aes no imponha soluo de continuidade ao Ap F.
(5) A 4 etapa acontece durante os contra-ataques. Visa-se a destruio do inimigo no interior da C Pra e a interdio da aproximao de reforos,
sendo aceitvel que o inimigo realize uma retirada anfbia, com pesadas baixas
e elevadas perdas em material.
(6) Maiores detalhes sobre o emprego dos meios de apoio de fogo nas
operaes de defesa do litoral podem ser encontrados no Manual C 4-1 Emprego da Artilharia de Costa e na IP 31-10 - Operaes Contra Desembarque
Anfbio.

11-6

C 6-16

CAPTULO 12
TCNICA DE TIRO
ARTIGO I
INTRODUO
12-1. GENERALIDADES
a. A bateria de lanadores mltiplos de foguetes utiliza o sistema
ASTROS II. Esse sistema possui:
(1) um alto grau de resposta s necessidades de apoio de fogo da fora.
Para tanto, a Bia LMF apresenta caractersticas relativas ao seu emprego ttico
e direo de tiro que permitem:
(a) ocupar rapidamente as posies de tiro previamente selecionadas e abandon-las sem demora aps a eficcia ter sido realizada;
(b) responder prontamente solicitao de apoio de fogo sobre
alvos inopinados, quando necessrio;
(c) conduzir tecnicamente a direo de tiro;
(d) determinar prontamente os elementos de tiro para a realizao
das misses atribudas, por meios computadorizados; e
(e) conduzir fogos em misses tipo eficcia, na quase totalidade
das vezes, ou tipo ajustarei, eventualmente, com uso do radar, dentre outros
meios, sob quaisquer situao e condies meteorolgicas.
(2) um alto grau de efeitos sobre o alvo, permitindo desfechar uma
grande massa de fogos sobre o alvo em conseqncia do seu poder de fogo;
b. O objetivo do presente captulo apresentar procedimentos que maximizem as caractersticas do sistema, permitindo realizar fogos de saturao de
rea, precisos e eficazes, sobre alvos de grande dimenses, com segurana.

12-1

C 6-16

12-2

12-2. CARACTERSTICAS DOS FOGUETES DO SISTEMA ASTROS


a. Foguetes SS-30 (127 mm)
(1) Ogiva e espoleta
(a) Ogiva: alto explosiva (HE).
(b) Espoleta: espoleta de impacto mecnica, regulada para a
condio de funcionamento instantneo.
(2) rea eficazmente batida por um disparo (rea na qual h 50% de
possibilidade de que um homem em p seja transformado numa baixa): raio de
50m ( 8424 m2 ).
(3) Disperso
(a) Formato: considerado circular para fins prticos.
(b) Figura da disperso tpica do foguete SS-30 (Fig 12-1):

2 CEP

1 CEP
50%
40%
Fig 12-1. Arrebentamento de um SS-30
(4) Erro Provvel Circular (CEP)
(a) Contm 50% dos pontos de impacto de uma srie.
(b) Raio: varia de acordo com as condies de tiro utilizadas
(consultar as tabelas de tiro do foguete SS-30).
(5) Alcance de utilizao - Embora os foguetes possam ser utilizados
em diferentes alcances, existem as melhores faixas de utilizao, e esto
contidas nas tabelas de tiro correspondentes.
b. Foguetes SS-40 (180 mm)
(1) Ogiva e espoleta - Tipo: ogiva mltipla, com 20 submunies de
duplo efeito (antipessoal/anticarro).
12-2

C 6-16

12-2

(2) Submunio
(a) Calibre: 70 mm.
(b) Efeito antipessoal: a rea eficazmente batida por uma
submunio de 5542 m2 (50% de baixas).
(c) Efeito anticarro: um mnimo de 200mm de capacidade de
perfurao (em chapas de ao ).
(d) Altitude de ejeo-padro: 3000m acima do alvo.
(e) Espoleta: ogiva com espoleta de tempo eletrnica, regulada
para o momento adequado de ejeo da submunio, de acordo com o alcance
de tiro.
(f) Submunio: espoleta de impacto que se arma aps a abertura
da ogiva e a ejeo.
(3) rea eficazmente batida por uma ogiva SS-40 MW ( rea na qual
h 50% de possibilidade de que um homem em p seja transformado numa
baixa): circunferncia de 90 m de raio ( em mdia ).
(4) Disperso - Formato : Retngulo, de dimenses variveis segundo
o alcance de tiro (Fig 12-2).

Fig 12-2. Figura da disperso tpica do SS-40.


(5) CEP: rea circular que contm 50% dos pontos de impacto de srie
de foguetes disparados. As dimenses da rea variam de acordo com a
condio e o alcance de tiro utilizados.
(6) Alcance de utilizao: embora os foguetes possam ser utilizados
em diferentes alcances, os melhores alcances de utilizao esto localizados
na faixa correspondente aos valores de alcance relacionados nas tabelas de tiro
correspondentes.
12-3

C 6-16

12-2/12-3

c. Foguete SS-60 (300 mm).


(1) Ogiva e espoleta - ogiva mltipla com 65 submunies de duplo
efeito (antipessoal/anticarro).
(2) Submunio: altitude de ejeo e espoleta tm os mesmos dados
dos foguetes SS-40.
(3) rea eficazmente batida por uma ogiva mltipla SS-60 MW (rea
na qual h 50% de possibilidade de que um homem em p seja transformado
numa baixa): elipse de 290m X 400m (em mdia).
(4) Disperso - Formato e figura tpica: iguais aos apresentados para
o foguete SS-40.
(5) CEP: rea circular equivalente que contm 50% dos pontos de
impacto de uma srie de foguetes disparados. As dimenses da rea variam de
acordo com a condio e o alcance de tiro utilizados.
(6) Alcance de utilizao: embora os foguetes possam ser utilizados
em diferentes alcance, os melhores alcances de utilizao esto localizados na
faixa correspondente aos valores de alcance relacionados nas tabelas de tiro
correspondente.
ARTIGO II
DESEMPENHO PADRO DO SISTEMA
(REAS BATIDAS E VOLUME DE FOGO)
12-3. CONSIDERAES GERAIS
a. A simples anlise dos dados de disperso dos foguetes da Bia LMF
demonstra que:
(1) a dimenso total da figura de disperso dos foguetes varia com o
alcance de tiro e a altitude da pea;
(2) em razo dessa variao, as distncias entre os pontos de impacto
(desvios de distribuio desses mesmos pontos) de duas sries distintas de
lanamentos, executadas em condies de tiro diferentes (quanto ao alcance
de tiro e a altitude da pea), tambm variam, modificando a densidade
(concentrao) de impactos por unidade de rea batida.
b. Assim, considerando-se o fato de que nem todos os impactos dentro
da figura de disperso da pea podem ser considerados para compor a sua rea
eficazmente batida (particularmente aqueles situados em zonas de baixa
probabilidade), verifica-se que, para cada alcance de tiro e altitude da pea, a
sua rea eficazmente batida:
(1) varivel e definida por um raio eficaz (foguete SS-30) ou pelos
desvios provveis em alcance e em direo (foguetes SS-60);
(2) percentualmente, os efeitos obtidos no interior da rea dependem
do nmero de impactos que ela contiver.

12-4

C 6-16

12-3/12-4

12-4. DESEMPENHO E DADOS DOS FOGUETES SS-30


a. Raios eficazes mdios e reas eficazmente batidas por pea
(1) Uma vez concludos os estudos necessrios, foram identificadas
trs condies diferentes de faixas de alcances de tiro, bem como, de altitudes
de lanamentos nas quais os raios eficazes mdios e as respectivas reas
eficazmente batidas so representativas, dentro de limites definidos, das
demais condies existentes em cada faixa.

ALTITUDE DE
LANAMENTO (m)

Faixas de Alcance de Tiro (km)

0-1500
1500-3000

< 40

> 40

c
d

d
e

(2) Os raios eficazes mdios e as reas eficazmente batidas correspondentes a cada condio de tiro designada so as seguintes:
CONDIO

c
d
e

RAIO EFICAZ
(2 CEP) - (m)

REA EFICAZMENTE
BATIDA (km2)

750

1,75

900

2,50

1050

3,50

(3) interessante ressaltar o fato de que uma, duas ou mais peas


apontadas em um nico ponto simples de pontaria, batero, no mximo, uma
rea correspondente do raio eficaz para a condio de tiro existente. O que
variar ser, apenas, a densidade de tiro no interior da rea batida.
(4) Alvos de rea menor que o da rea eficazmente batida estaro
inscritos no interior dessa rea e o volume de fogo necessrio para bat-los ser
determinado com o objetivo de se assegurar, no interior da rea do alvo, um
dado nmero de impactos capaz de produzir o efeito desejado. (Fig 12-3)

12-5

C 6-16

12-4

RAIO EFICAZ

REA EFICAZMENTE BATIDA

PONTO DE PONTARIA DO LANADOR

Fig 12-3. Conceitos gerais sobre desempenho do sistema


b. Volume de fogo necessrio para proporcionar o efeito desejado
sobre alvos de rea menor ou igual rea correspondente ao raio eficaz
(1) Esse volume de fogo (nmero de foguetes a serem lanados)
depende, basicamente:
(a) da rea do alvo;
(b) do efeito desejado (percentagem de baixas); e
(c) do desempenho-padro do sistema para a condio de tiro
(alcance e altitude da pea) a ser utilizada.
(2) Para as diferentes faixas das condies de tiro estabelecidas para
o sistema, os volumes de fogo recomendados para proporcionarem o efeito
desejado sobre o alvo, so apresentados nas tabelas dos Apd 1, 2 e 3 do Anexo
A. Para cada condio de tiro h:
(a) seis tabelas diferentes correspondentes a seis diferentes percentagens de saturao ou de baixas desejadas (critrios de baixas) de 10% a 60%;
(b) para cada tabela de percentagem de saturao ou baixas
desejadas, h seis colunas (cada uma corresponde a um nvel especfico de
confiana), que apresenta o volume de fogo necessrio (em nmero de
foguetes ou peas) para se baterem os alvos, cujas reas so do mesmo
tamanho ou menores do que a rea eficazmente batida pela pea.
(3) Assim, o volume de fogo necessrio para se bater o alvo, com uma
dada percentagem de saturao ou de baixas, deve ser determinado de acordo
com o nvel de certeza desejado. Isso proporciona mais flexibilidade na
determinao de critrios, pelo comando, para atacar alvos de diferentes
importncias militares.
c. Volume de fogo necessrio para proporcionar o efeito desejado
sobre alvos de rea maior do que a correspondente ao raio eficaz
(1) Determinao
(a) Mtodo Geral: alvos com rea superior s reas eficazmente
batidas pela pea em cada uma das condies de tiro estabelecidas no podem
mais ser atacados como alvos simples, com a pontaria dos peas feita no centro
do alvo. Devido a suas dimenses, eles devem ser atacados com as peas
apontadas em pontos mltiplos de pontaria, estabelecidos em funo da rea
ou do raio eficaz, para a condio de tiro que est sendo utilizada.
12-6

C 6-16

12-4
Exemplos:

RAIO EFICAZ PARA


UMA DETERMINADA
CONDIO DE TIRO

RAIO EFICAZ PARA


UMA DETERMINADA
CONDIO DE TIRO

Fig 12-4. Exemplos de alvos


1) Nesse caso, para a determinao do volume do fogo
necessrio para se obter o efeito desejado sobre o alvo, h necessidade de se
levar em considerao a possibilidade de aproveitamento dos efeitos proporcionados por todos os impactos que incidem no alvo. Isso pode permitir um
incremento da percentagem de saturao no interior da rea eficazmente
batida, pela superposio de zonas de menor probabilidade da figura de
disperso da arma, com a conseqente economia de munio.
2) As tabelas de volume de fogo apresentadas nos Apd 1, 2 e
3 do An A, para as condies Nr 1, 2 e 3, no possibilitam a determinao desse
incremento da percentagem de saturao e, dessa forma, a determinao do
volume de fogo necessrio para bater alvos de rea superior correspondente
ao raio eficaz deve ser feita em funo da densidade de tiros/unidade de rea
batida, necessria para se obter o efeito desejado. Essa densidade de fogo
obtida da curva apresentada na tabela de rea de saturao ao final dos Apd
1, 2 e 3 do An A.
N MER O D E FOGU ETES
=
D EN SID AD E N EC ESSR IA/U N ID AD E D E R EA X R EA TOTAL D O ALVO

3) O nmero total de foguetes sendo estabelecido como se viu,


em funo da densidade de tiros/unidade de rea batida, passa, assim, a
independer da condio de tiro (alcance e altitude da pea) existente no
momento dos lanamentos.
4) Essa condio de tiro deve, no entanto, ser considerada para
a determinao dos pontos de pontaria mltiplos das peas, uma vez que, para
isso, indispensvel considerar a rea eficazmente batida por pea, cujo valor
dependente dessa condio.
(b) Aproximao dos dados obtidos: para facilitar a aplicao
operacional das unidades de tiro do sistema, o nmero total de foguetes, obtido
12-7

C 6-16

12-4

como est acima descrito, deve ser aproximado para o mltiplo mais prximo
do total de foguetes de uma rajada completa de pea (32, toda vez que o foguete
SS-30 utilizado) e deve ser transformado em nmero de peas a serem
empregadas no ataque ao alvo. Caso seja conveniente, essa aproximao
pode ser feita empregando-se uma pea disparando apenas meia rajada (16
foguetes, toda vez que o foguete SS-30 utilizado).
Exemplo:
1) Dados:
- tipo de foguete a ser empregado: SS-30.
- condio de tiro Nr 1.
- rea total do alvo: 3 km.
- efeito desejado: 30% de saturao e baixas.
2) Determinao do nmero de foguetes necessrios para bater o
alvo de acordo com o critrio de efeitos desejado.
- Densidade de tiros/unidade (de medida) de rea batida para
se obter 30% de saturao mdia e baixas: (ver a Tabela Nr 4, Apd 1 do An A):
- 110 foguetes/km de rea (nvel de certeza: 50%)
- Nmero total de foguetes necessrios para bater o alvo: 110
x 3 = 330, que deve ser aproximado para o mltiplo mais prximo de 32, o que
nos d: 352 foguetes SS-30.
(2) Nmero de foguetes empregados e rea total do alvo
(a) Para simplificar a operao do sistema, conveniente limitar a
capacidade de ataque das baterias ao mximo volume de fogo que elas podem
desencadear conforme o tipo de foguete que est sendo empregado. Assim:
1) so obtidas reas mximas que podem ser eficazmente
batidas pela bateria para cada critrio desejado de saturao ou baixas;
2) so mais facilmente avaliadas as possibilidades de emprego
operacionais da bateria.
(b) Alvos com rea superior a essas reas mximas eficazmente
batidas pela bateria, segundo um critrio de baixas desejado, devem ser
divididos e atacados por duas ou mais unidades de tiro.
(c) As reas eficazes mximas para a bateria (AEB) so determinadas, para cada critrio de saturao e baixas, atravs da relao:
Onde:

AEB (km2) = NTF: D(% ) / km2


e baixas.

AEB = rea eficaz da bateria para o critrio desejado de saturao

NTF = Nmero total de foguetes que a bateria pode lanar.


D/km = Densidade de foguetes/km necessria para se obter o
critrio desejado de saturao e baixas.
Exemplo:
1) Dados:
- bateria organizada com 8 (oito) peas.
- critrio de saturao e baixas desejado no ataque ao alvo:
30% com foguetes SS-30.
12-8

C 6-16

12-4/12-5

2) Determinao da rea mxima eficazmente batida pela bateria


para atender ao critrio de saturao e baixas desejado:
- nmero total de foguetes que pode ser lanado pela bateria:
256
- densidade de foguetes/unidade de rea para se obter o efeito
desejado: 110 (foguetes/km).
- rea mxima que pode ser batida pela bateria para assegurar
a obteno do efeito desejado:
AEB = 256 / 110 = 2,33 km2
12-5. DESEMPENHO E DADOS DO FOGUETES SS-40
a. Condies de tiro e rea eficazmente batida por pea
(1) H, tambm, para os foguetes SS-40 condies diferentes de tiro.
Nesse caso, apenas duas.
(2) Condies de tiro:

FAIXAS DE:

CONDIES DE TIRO

ALCANCE DE TIRO (km)


ALTITUDE DE
LANAMENTO (m)
0-3000

< 35

> 35

(3) As correspondentes reas eficazmente batidas:

C ON D I O
D E TIR O

PR OFU N D ID A
D E B ATID A
(D ESVIO EM
ALC AN C E)
(m)

FR E N TE
B ATID A
(D ESVIO
LATER AL) (m)

R EA
EFIC AZMEN TE
B ATID A (km2)

R AIO
EFIC AZ
(2 C EP) (m)

740

1700

1,25

630

1000

2250

2,25

850

(4) Formato da rea eficazmente batida por pea: Circunferncia de


90 m de raio (em mdia)
(5) Observao - Consideram-se as mesmas condies estabelecidas
para os foguetes SS-30, no que diz respeito aos pontos de pontaria.
b. Determinao do volume de fogo - Os mesmos procedimentos
mencionados para se determinar o volume de fogo para os foguetes SS-30
12-9

C 6-16

12-5/12-7

tambm devem ser aplicados para os foguetes SS-40, utilizando-se as tabelas


de volume de fogo do Apd 2 do An A (tanto para alvos com reas menores,
iguais ou maiores do que a rea eficazmente batida por pea).
12-6. DESEMPENHO E DADOS DOS FOGUETES SS-60
a. Condies de tiro e rea eficazmente batida por pea
(1) Assim como foi estabelecido no caso dos foguetes SS-30 e SS-40,
h, tambm, para os foguetes SS-60, diferentes condies de tiro.
(2) Condies de tiro:

FAIXAS DE:

CONDIES DE TIRO

ALCANCE DE TIRO (km)


ALTITUDE DE
LANAMENTO (m)

< 45

> 45, < 60

> 60

0-3000

(3) As correspondentes reas eficazmente batidas:

CONDIO
DE TIRO

c
d
e

PROFUNDIDA
DE BATIDA
(DESVIO EM
ALCANCE)
(m)

FR E N TE
BATIDA
(DESVIO
LATERAL) (m)

REA
EFICAZMENTE
BATIDA (km2)

RAIO
EFICAZ
(2 CEP) (m)

2100

1900

4,0

1130

2700

3900

10,5

1830

3800

4200

16,0

2250

(4) Formato da rea eficazmente batida por pea: semelhante do


foguete SS-40 ou elipse de 290 m x 400 m (em mdia)
b. Determinao do volume de fogo - Assim como foi mencionado no
caso dos foguetes SS-30 e SS-40, utilizar as tabelas de volume de fogo do
Apd 3 do An A.
12-7. CRITRIOS UTILIZADOS NA ORGANIZAO DAS TABELAS
CONCERNENTES DETERMINAO DO VOLUME DE FOGO
a. Os dados contidos nas tabelas apresentadas para a determinao do
volume de fogo foram obtidos com a adoo dos seguintes critrios prelimina12-10

C 6-16

12-7/12-8

res assumidos:
(1) reas eficazmente batidas pelo projtil para pessoal em p e
desabrigado;
(2) distribuio uniforme do pessoal no interior da rea do alvo;
(3) percentagem de saturao e efeitos (baixas) traduzidos como a
probabilidade mdia de qualquer ponto no interior da rea do alvo a ser atingido;
(4) danos em alvos materiais indefinidos so resultantes da probabilidade de o elemento constitutivo ser atingido.
b. Esses critrios so adequados para a grande maioria dos alvos
compensadores aplicao do sistema, em razo da natureza de seu emprego
operacional (na saturao de reas e em misses de tiro tpicas da misso ttica
de ao de conjunto, onde a atitude da tropa pode ser considerada a mesma,
quer em situaes ofensivas ou defensivas).
c. Em alvos onde a tropa pode ser considerada em uma atitude diferente
(deitada ou abrigada) ou em outros de grandes dimenses, nos quais a rea no
se encontra sempre ocupada como um todo devido disperso usual dos
elementos que compem o alvo, pode ser preciso aumentar o nmero total de
foguetes necessrios a se obter o desejado efeito de saturao e baixas.
12-8. MAJORAO DO VOLUME DE FOGO TABELADO
a. Ela deve ser feita nas situaes mencionadas no pargrafo anterior, em
relao ao:
(1) alvo ocupado por tropa deitada ou abrigada;
(2) alvo de grandes dimenses, ocupado por elementos, usualmente,
dispersos.
b. Majorao em razo de diferentes atitudes da tropa
(1) efetuada acrescentando-se, percentagem desejada de saturao, um fator de correo para compensar a diminuio dos efeitos causados
pela atitude da tropa diferente daquela que foi tomada como referncia.
(2) Esse fator est contido na tabela abaixo:

ATITUDE DA TROPA NO ALVO

FATOR DE CORREO

- Deitada

+ 5%

- Abrigada

+ 10%

(3) Uma vez que a devida correo tenha sido efetuada, o volume de
fogo necessrio para produzir o efeito desejado determinado pelas tabelas
normais.
Exemplo:
1) Dados:
12-11

C 6-16

12-8/12-10

- condio de tiro Nr 1;
- percentagem de saturao e baixas desejadas: 30%;
- rea do alvo: 1 km;
- atitude da tropa: abrigada.
2) Determinao do volume de fogo necessrio para bater o alvo,
com a percentagem de saturao desejada (30%).
- extrados da tabela referente condio de tiro Nr 1, utilizando
como argumentos de entrada:
- a rea do alvo; e
- a percentagem de saturao e efeitos corrigida: 40% (30% +
10%).
c. Majorao devido baixa ocupao do alvo - Deve ser feita
aumentando-se o nvel de confiana usual (50%) para um valor superior, com
o fim de assegurar um alto nvel de probabilidade de que esses elementos sero
batidos.
ARTIGO III
CONTROLE TCNICO DA DIREO DE TIRO
12-9. GENERALIDADES
a. O controle tcnico da direo de tiro da Bia LMF, envolvendo todas as
aes necessrias para o planejamento, preparo e desencadeamento preciso
do tiro sobre o alvo, pode ser executado com o emprego isolado ou combinado
de meios eletrnicos e convencionais.
b. Os meios convencionais, normalmente encontrados nas centrais de
tiro dos GAC, no sero objeto de comentrios pois as tarefas executadas com
os mesmos, na Bia LMF, so semelhantes quelas realizadas nos GAC.
12-10.CARACTERSTICAS GERAIS DOS MEIOS UTILIZADOS
a. UCF
(1) Tipo: Fieldguard, modificado para ser usado com o sistema
(verso MK II);
(2) Componentes principais:
(a) radar de acompanhamento;
(b) computador de tiro;
(c) painel do operador;
(d) unidade de alimentao; e
(e) transceptor de dados e equipamento de comunicaes.
(3) Funes gerais peculiares ao controle tcnico da direo de tiro que
podem ser executadas pela UCF:
(a) armazenar, na memria do computador, os dados topogrficos
de alvos e posies de tiro de baterias compostas por at 8 peas (os dados
12-12

C 6-16

12-10/12-11

armazenados podem ser de at 6 posies de tiro e de 52 alvos);


(b) calcular os elementos de tiro das ajustagens e eficcias,
permitindo, neste ltimo caso, a concentrao e a distribuio dos tiros sobre
o alvo, em pontos mltiplos ou simples; e considerando na trajetria prevista
dos foguetes, os efeitos das condies meteorolgicas existentes na superfcie
ou nas altas camadas, medidas e fornecidas por estaes meteorolgicas
apropriadas;
(c) determinar e utilizar por seus prprios meios (sensores), os
dados relativos presso e temperatura que podem ser empregados para
melhorar a preciso do sistema quando as mensagens meteorolgicas
atualizadas no estiverem disponveis;
(d) acompanhar a trajetria dos foguetes lanados na ajustagem do
tiro extrapolando a parte final de suas trajetrias e determinando o desvio dos
seus pontos de impacto no alvo. Pode, assim, corrigir o tiro e dispensar o auxlio
de observadores terrestres e/ou areos na conduo do tiro.
(e) executar essas funes para qualquer um dos tipos de foguetes
utilizados pelo sistema;
(f) verificar a coerncia e a preciso dos dados topogrficos
existentes em cada posio de tiro interrelacionando-os sua prpria posio,
posio das peas, pontos de referncia e alvos;
(g) transmitir digitalmente os elementos de tiro para as peas e
control-los na execuo das eficcias; e
(h) determinar, em situaes especiais, a sua prpria posio e/ou
a posio das peas, atravs da reduo de dados.
b. Computador de tiro
(1) De configurao compacta, um computador de tiro especialmente
projetado para ser utilizado como um meio alternativo para a direo de tiro da
Bia LMF e substituir a UCF quando necessrio.
(2) Sempre que o computador de tiro estiver sendo utilizado no controle
tcnico da direo de tiro, a localizao dos pontos de impacto dos foguetes
lanados nas ajustagens dever ser feita por VANT, Obs Ae, radar, ou outro
meio de observao.
ARTIGO IV
FATORES QUE INFLUEM NA TRAJETRIA DOS FOGUETES
12-11.GENERALIDADES
a. As trajetrias dos foguetes so afetadas por fatores mensurveis e nomensurveis relacionados condio material (pertinentes ao foguete que ser
lanado) e s condies geogrficas e meteorolgicas (presentes no momento
do lanamento).
b. Todos esses fatores, em proporo maior ou menor, afetam o
desempenho final dos foguetes. Desse modo, de acordo com a natureza desses
12-13

12-11

C 6-16

fatores, podero provocar:


(1) variaes na propulso quer aumentando-a ou diminuindo-a (presso atmosfrica, peso e temperatura do propelente, etc);
(2) alteraes no desempenho aerodinmico afetando favorvel ou
desfavoravelmente sua penetrao no ar (densidade balstica, caractersticas
aerodinmicas, etc);
(3) desvio em direo e/ou em alcance, devido aos efeitos do vento
(velocidade e direo) atravs de suas componentes longitudinal e lateral (Fig
12-5).
c. Entre as condies que afetam a trajetria dos foguetes (materiais,
geogrficas e meteorolgicas), as meteorolgicas so as mais significativas.
Dependendo dos fatores mensurveis que as compem, produzem variaes
que sero mais facilmente detectadas que as outras condies. Esses fatores
tambm afetam de modo diferente a trajetria dos foguetes dependendo da
fase em que atuarem e da natureza dos fatores considerados (Fig 12-6). Por
exemplo, o vento tem maior influncia na fase propulsada da trajetria que na
fase balstica, e dentro da fase propulsada, maior na superfcie (0-200 m) que
no restante da fase.
d. Os fatores identificados como mensurveis podem ser corrigidos
parcialmente, enquanto os outros, no. Em termos prticos, o total das
variaes corrigveis em funo dos fatores mensurveis, significativamente
maior que o das influncias no susceptveis de correo. Essas influncias
(no-corrigveis), esto includas na disperso inerente ao sistema e so
grandemente responsveis pela mesma.
e. Em relao aos fatores meteorolgicos, importante observar que os
dados a serem utilizados para a determinao das variaes devidas
influncia do tempo so dados balsticos e no dados reais. Desse modo, em
geral, os dados balsticos, que resultam de uma ponderao matemtica dos
dados reais obtidos por sondagens meteorolgicas, tm o objetivo prtico de
transformar esses dados reais e faz-los representar as influncias que,
efetivamente, causam em cada fase da trajetria.
f. Os processos utilizados na fabricao dos foguetes da Bia LMF fazem
com que o nmero de fatores no-mensurveis que prejudicam o desempenho
dos foguetes seja reduzido, permitindo eliminar, desse modo, a necessidade de
se considerarem certas influncias (como, por exemplo, a variao do peso do
propelente, do peso do motor-foguete vazio, etc.), sem prejuzo para a preciso
do tiro.

12-14

C 6-16

Fig 12-5. Desvios em direo e alcance devido aos efeitos do vento

12-15

C 6-16

12-12

Fig 12-6. Fases da trajetria do foguete

12-12.FATORES MENSURVEIS
Na preparao dos dados de lanamento dos foguetes do sistema, as
influncias relativas aos fatores mensurveis descritos a seguir, devem ser
consideradas:
a. Variaes da presso atmosfrica na superfcie - A variao da
presso atmosfrica na superfcie causa alteraes na velocidade de foguete,
devido aos efeitos na sua aerodinmica. Quanto mais alta a presso do ar, mais
baixa a velocidade do foguete. Desse modo, uma correo aditiva de alcance
(elevao) deve ser aplicada, para se compensar essa influncia de reduo de
velocidade e de alcance, em funo de presses mais altas que a padro.
Quanto mais baixa a presso do ar, mais alta ser a velocidade final e o alcance
do foguete. Desse modo, uma correo de alcance subtrativa (elevao) deve
ser aplicada para compensar a influncia de aumento de alcance, em funo
de presses mais baixas que a padro (1.013 milibar - 100%).
b. Variao na temperatura do propelente
(1) Se a temperatura do propelente for maior do que a temperatura
padro (20C), o empuxo total desenvolvido pelo motor-foguete liberado em
um perodo de tempo menor. Isso poder resultar em um aumento no alcance
previsto do foguete, que dever ser corrigido pela aplicao de uma correo
subtrativa de alcance (elevao), para se compensar esse aumento de alcance
em funo do aumento da temperatura do propelente. Obviamente, quando
houver uma diminuio na temperatura do propelente, haver a liberao total
do empuxo desenvolvido pelo foguete dentro de um perodo de tempo maior.
Desse modo, ocorrer uma diminuio do alcance previsto e, conseqentemente, ser necessria uma correo positiva de alcance para compensar a
variao verificada.
(2) Os meios utilizados para se embalar, transportar e lanar os
foguetes da Bia LMF, (dentro de contineres-lanadores revestidos internamente com espuma de poliuretano), contribuem de modo expressivo para a
12-16

C 6-16

12-12

proteo e o isolamento dos foguetes das influncias meteorolgicas (frio ou


calor intenso), evitando, assim, mudanas bruscas na temperatura do propelente
e a formao de indesejveis gradientes de temperatura. Porm, recomendvel que, sempre que possvel, se tomem as medidas necessrias para a
devida proteo dos contineres-lanadores, pela adoo dos procedimentos
recomendados no Manual de Utilizao dos Foguetes do Sistema .
c. Variao dos ventos de superfcie e de baixas camadas
(1) Os ventos superfcie e de baixas camadas afetam, consideravelmente, a trajetria dos foguetes tanto em direo como em alcance. Os
foguetes tm a tendncia, durante a fase propulsada, de se desviarem para a
direo de onde o vento est soprando, devido ao do vento em suas
empenas. Tal no acontece, porm, durante a fase balstica (fase iniciada aps
a queima total do propelente). Os desvios causados por essa tendncia
dependem diretamente da propulso do foguete, sendo maiores na fase
propulsada (fase de lanamento), do que na fase balstica (quando o foguete
assume uma trajetria similar de um projtil lanado por um obuseiro). As
correes devero ser aplicadas no sentido conveniente, para compensar a
influncia dos ventos de superfcie e de baixas camadas. Os dados relativos a
esses ventos (direo e velocidade) so obtidos como a seguir:
(a) ventos de baixa camada: obtidos a partir das mensagens
meteorolgicas balsticas apropriadas do posto meteorolgico (P Meteo) da Bia
LMF;
(b) ventos de superfcie: obtidos atravs das medies executadas
nas reas de posio, com o auxlio de um anemmetro.
d. Variaes dos fatores meteorolgicos
(1) As mensagens meteorolgicas balsticas, obtidas a partir da
ponderao de dados reais levantados por sondagens feitas pelos postos
meteorolgicos, fornecem as informaes necessrias para se determinar e
corrigir as influncias das variaes em relao ao padro de vrios fatores
meteorolgicos. Essas informaes so pertinentes:
(a) presso de ar na superfcie;
(b) ventos balsticos (de altas e baixas camadas);
(c) densidade balstica; e
(d) temperatura balstica.
(2) A temperatura e, especialmente, a densidade balstica, que modificam as caractersticas de resistncia do ar, afetam o desempenho do foguete,
causando grandes variaes em alcance. Um aumento de temperatura e/ou
uma diminuio da densidade do ar resultar em uma reduo da resistncia
do ar permitindo ao foguete atingir alcances maiores. Inversamente, uma
diminuio da temperatura balstica e/ou um aumento de densidade resultar
em uma diminuio de alcance. Nos dois casos, as correes devem ser
efetuadas no sentido contrrio s variaes de alcance, para compens-las. As
Tabelas de Tiro dos Foguetes do Sistema fornecem os dados necessrios para
a determinao e correo dessas influncias.
(3) A tabela apresentada a seguir mostra as observaes descritas
anteriormente:
12-17

C 6-16

12-12/12-13
VARIAO

EFEITO

AUMENTO DE TEMPERATURA

AUMENTO DE ALCANCE

AUMENTO DE DENSIDADE

DIMINUIO DE ALCANCE

DIMINUIO DE TEMPERATURA

DIMINUIO DE ALCANCE

DIMINUIO DE DENSIDADE

AUMENTO DE ALCANCE

e. Rotao da terra - Devido ao longo alcance dos foguetes da Bia LMF,


h a necessidade de considerar a modificao da posio relativa do alvo, que
ir ocorrer durante o tempo de vo do foguete, em conseqncia da rotao da
terra. Essas correes so extradas diretamente das Tabelas de Tiro dos
Foguetes do Sistema, quando necessrio.
12-13.FATORES NO-MENSURVEIS
Os fatores no-mensurveis (no passveis de correes) que afetam a
preciso do sistema so:
a. Possveis desalinhamentos dos tubos lanadores - Embora sejam
precisamente alinhados durante o processo de fabricao dos continereslanadores, em conseqncia da instalao imperfeita desses contineres na
plataforma de lanamento, ou por danos causados nos pinos de encaixe e/ou
nos orifcios dos contineres, os tubos lanadores podem apresentar pequenos
desalinhamentos que, mesmo sendo insignificantes, afetam a preciso do tiro.
Assim sendo, aconselhvel que as operaes de remuniciamento sejam feitas
com todo cuidado, com a finalidade de se evitarem quaisquer modificaes dos
encaixes e na acomodao dos contineres-lanadores na plataforma lanadora
da pea.
b. Variaes de propulso - Essas variaes so causadas por alteraes no-mensurveis no peso do propelente, variaes pequenas na velocidade de queima na temperatura do propelente, etc. Essas pequenas variaes
afetam adversamente a uniformidade de propulso de todos os foguetes de
uma rajada e, em conseqncia, produzem pequenas variaes no alcance dos
mesmos, que esto includas nos dados de disperso do sistema.
c. Trincas no propelente - Quedas violentas ou impactos podem causar
danos ou trincas nos gros do propelente, causando variaes imprevisveis na
propulso dos foguetes lanados ou mesmo a exploso dos seus motores.
Esses incidentes podem ser evitados, tomando-se o mximo de cuidado ao se
manusear os foguetes.
d. Pequenas discrepncias aerodinmicas
(1) As caractersticas aerodinmicas originais dos foguetes devem ser
preservadas para se evitarem alteraes no seu desempenho. Os foguetes no
12-18

C 6-16

12-13/12-14

devem ser pintados, a no ser que, durante sua manuteno, a pintura dos
mesmos seja considerada absolutamente necessria. Nesse caso, deve ser
feita de acordo com as especificaes contidas no manual de utilizao do
material.
(2) Os parafusos devem ser instalados rentes, acompanhando o perfil
aerodinmico dos foguetes, os quais devem estar isentos de arranhes,
amassamentos ou outros danos de qualquer natureza. As empenas e outros
componentes, no devem ser usados para outros fins que no aqueles para os
quais os foguetes foram projetados e fabricados.
e. Impreciso nas medies dos elementos meteorolgicos balsticos
e na aplicao das correes correspondentes.
(1) Essas imprecises ocorrem em conseqncia:
(a) da dificuldade de obteno dos dados meteorolgicos da rea
do alvo, devido ao alcance dos fogos realizados pela Bia LMF. A rea do alvo
est normalmente localizada fora dos limites de validade da sondagem feita
pelo posto meteorolgico que serve Bia LMF;
(b) do fato de que as condies balsticas, representadas por uma
mensagem balstica, so uma mdia das condies existentes no momento da
realizao; e
(c) da necessidade de se fazer matematicamente a ponderao
dos dados reais. Por essa razo, as mensagens meteorolgicas balsticas tem
um perodo de validade, para a Bia LMF, de 20 km (espao) em volta do posto
meteorolgico e 2 horas (tempo) aps a realizao da sondagem. As influncias
devidas aos fatores que as compem so determinadas com muito mais
preciso, quanto mais curto for o intervalo de tempo existente entre as
sondagens meteorolgicas e o desencadeamento do fogo.
12-14.DETERMINAO DOS FATORES METEOROLGICOS DE SUPERFCIE
a. Os fatores meteorolgicos que afetam os tiros na superfcie so obtidos
com o emprego dos instrumentos do KMS (Kit Meteorolgico de Superfcie).
b. O KMS composto de:
(1) 1 (um) barmetro aneride para medir a presso atmosfrica;
(2) 1 (um) termmetro para medir a temperatura ambiente; e
(3) 1 (um) anemmetro para medir a velocidade e a direo do vento
de superfcie.
c. Presso atmosfrica - obtida diretamente a partir da leitura de um
barmetro aneride, imediatamente antes de se iniciar a preparao dos
elementos de tiro.
d. Temperatura ambiente - obtida diretamente a partir da leitura do
termmetro.

12-19

12-14

C 6-16

e. Temperatura do propelente
(1) Deve-se considerar que o continer-lanador protege o propelente
do foguete das variaes da temperatura externa e por outro lado, a temperatura desse propelente se altera vagarosamente em funo das mudanas da
temperatura externa ao continer-lanador. Nas condies ambientais em
campanha, a temperatura do propelente do foguete pode ser representada,
razoavelmente bem, pela temperatura ambiente mdia, que ocorreu dentro das
12 (doze) horas que precederam a misso.
(2) A temperatura do propelente deve ser determinada pela mdia das
trs ltimas temperaturas ambiente obtidas durante as ltimas doze horas antes
da misso: no comeo, no meio e no final do intervalo dessas doze horas.
f. Ventos de superfcie
(1) Medio do vento de superfcie
(a) A determinao do vento de superfcie constitui-se em uma das
principais atividades necessrias preparao do tiro da Bia LMF, sendo
realizada com o emprego dos dados obtidos atravs do anemmetro da viatura
do posto meteorolgico (KMS).
(b) realizada na posio de tiro, onde os valores mdios de
velocidade e direo so determinados.
(c) A direo do vento de superfcie deve ser sempre medida em
relao ao norte de quadrcula (NQ). Para esse fim, o anemmetro dever ser
orientado com o auxlio de uma bssola e a utilizao da declinao magntica
da rea de operaes.
(2) Correo da influncia do vento de superfcie - realizada com o
auxlio das tabelas de tiro ou determinada pelo computador de tiro.
(3) Caractersticas do anemmetro utilizado
(a) O anemmetro composto por trip e mastro telescpico,
bssola, anemmetro propriamente dito com quadrantes graduados para a
medio da velocidade e direo do vento e tabela de correo.
(b) A velocidade do vento dada em ns (kt) e medida at um valor
mximo de 30 ns indicado pelo quadrante graduado.
(c) A direo do vento medida em milsimos, em um crculo
graduado de 0 a 6400 , e, intervalos de 100.
(4) Instalao e operao do anemmetro
(a) O anemmetro deve ser instalado em um ponto central em
relao posio de tiro, retaguarda das peas, longe de obstculos e de
massas magnticas. O mastro telescpico deve ser estendido ao mximo (3,5
metros) e o crculo de direo orientado para o NQ, com uma preciso de at
50.
(b) Um operador do anemmetro parte da posio onde se encontra o P Meteo para a posio de tiro antes de a Bia LMF entrar em posio. Com
isso, ele ter condies de realizar as medidas do vento recorrente a seguir
detalhadas. Esse operador deve estar em permanente contato com o CLF para
inform-lo das medidas realizadas.
(5) Mtodo de determinao do vento de superfcie (mtodo do vento
recorrente)
12-20

C 6-16

12-14

(a) Obter a velocidade e a direo do vento a cada 20 segundos e


marcar os resultados nos respectivos grficos;
(b) Calcular a mdia da velocidade e a direo do vento a partir das
sete ltimas medies anotadas. Aps as sete medies iniciais ,o operador
deve substitu-las gradativamente nos grficos, pela ordem em que foram
determinadas. Por exemplo: substituir as 1 , 2 e 3 medies, pelas 8, 9 e
10 mantendo-se assim sempre disponveis as sete ltimas medies;
(c) Informar ao CLF, quando solicitado, os dados mdios do vento
determinado no momento (os valores mdios velocidade e direo do vento
inicial de superfcie). Quando os meios computadorizados (UCF ou computador de tiro) estiverem sendo usados, esses valores devem ser introduzidos, na
1 linha da mensagem meteorolgica computadorizada (METCM), no devendo ser mudados at que a misso esteja terminada;
(d) Anotar, se existir, a fase da ajustagem do tiro e, durante a
mesma, as medidas da velocidade e direo do vento, no momento de cada
lanamento;
(e) Com essas medidas, calcular os dados mdios do vento, o
vento mdio da fase da ajustagem, se existir, e inform-lo ao CLF. Caso algum
tiro da ajustagem seja eliminado, por ter sido considerado anormal em relao
mdia da fase de ajustagem, os valores de direo e velocidade do vento
relativos a esse tiro, no devero ser levados em conta nos clculos do vento
mdio da referida fase;
(f) Prosseguir as medies para obter as condies do vento mdio
para a fase da eficcia, conforme os procedimentos contidos nos itens (a) e (b).
Essas medies devem comear logo aps o ltimo tiro da ajustagem, se
existir, durante o clculo da eficcia feita pela UCF ou computador de tiro. O
vento mdio da fase de ajustagem e os valores do vento mdio para a eficcia
devem ser comparados pelo CLF. Se a diferena for igual ou menor a + 3 kt e
a diferena de direo for igual ou menor a + 300, o CLF determina que a
eficcia seja efetuada de imediato. Geralmente, os melhores resultados so
obtidos quando a eficcia realizada aps a ajustagem, com os valores dos
ventos mdios dessa fase e os da eficcia sendo aproximadamente os
mesmos. Se essa condio no for satisfeita e a situao ttica o permitir, a
medio dos valores do vento para a eficcia pode prosseguir como o citado
acima, at que os valores que esto sendo obtidos convirjam para o vento
mdio da fase da ajustagem (dentro dos desvios especificados) para que a
eficcia seja realizada. Caso isso no ocorra, a eficcia deve ser realizada de
imediato;
(g) Caso no haja ajustagem (situao mais normal), deve-se obter
os valores mdios de velocidade e direo e do vento superficial inicial. Esses
valores devem ser utilizados nos clculos para a determinao dos elementos
da eficcia, que dever ser realizada, logo aps os clculos terem sido feitos,
quando o vento de superfcie recorrer aos valores iniciais, dentro da tolerncia
j estabelecida.
(h) Caso no haja ajustagem e existir base de correo para a
realizao da eficcia (DVo residual e Corr Der), procede-se como acima citado
(letra g).
12-21

C 6-16

12-14

(6) Instrues sobre o emprego do grfico para registro dos valores do


vento de superfcie.
(a) Identificar no grfico ( Fig 12-7 ) as escalas correspondentes a
cada componente do vento (direo e velocidade);

Fig 12-7. Grfico para registro do vento de superfcie


12-22

C 6-16

12-14

(b) A VELOCIDADE DO VENTO subdividida em trs colunas


(antes, durante a ajustagem e antes da eficcia);
(c) A DIREO DO VENTO tambm dividida em trs colunas,
cada uma correspondente s diferentes fases da misso de tiro que est sendo
executada;
(d) A utilizao do grfico feita de acordo com a fase da misso
que estiver sendo executada. Seleciona-se a coluna apropriada do grfico;
mede-se o vento de superfcie no anemmetro, determinando-se os valores de
velocidade e direo; registram-se os valores obtidos nos grficos correspondentes, de acordo com o seu nmero de ordem;
(e) Exemplo:
- Fase antes da ajustagem;
- Nmero de ordem da medio: 1;
- Valores dos componentes do vento: 10 ns e 400 ;

Fig 12-8. Vento inicial ( 10 ns e 400 )


(f) Aps a realizao da 7 medio e se a mdia no for solicitada,
anotam-se as medies subseqentes, substituindo-se os valores da 1 medio pela 8, da 2 medio pela 9 e assim por diante, nas escalas apropriadas;
(g) Quando solicitado, informa-se a mdia da sete ltimas medies realizadas, visualmente no grfico, conforme as marcaes das escalas
de intensidade e direo do vento, de acordo com o exemplo a seguir:
(h) No momento do disparo da eficcia, deve-se realizar outra
medida do vento. Essa ser importante nos clculos de determinao do DVo
e Corr Der, pois a influncia do vento de superfcie deve ser expurgada na
obteno dos mesmos.

12-23

C 6-16

12-15/12-16

Fig 12-9. Exemplo de clculo das mdias de velocidade e direo do vento

12-15.CORREES DAS INFLUNCIAS MENSURVEIS


Essas correes podem ser feitas para cada fator mensurvel que
influencia a trajetria dos foguetes (de natureza material ou meteorolgica), por
meio da multiplicao das diferenas existentes entre as condies do momento e as condies-padro pelo respectivo fator de correo, contido nas tabelas
de tiro. Assim, a frmula para cada fator considerado :
CORREO = (Cond momento - Cond Padro) x FATOR DE CORREO

ARTIGO V
NVEL DE PRECISO DO TIRO
12-16.GENERALIDADES
a. O nvel de preciso do tiro depende, grandemente, do grau em que os
fatores que influenciam a trajetria dos foguetes so corrigidos. Considerando
que a correo total de todas as influncias, baseada nas variaes de
momento do material e das condies meteorolgicas, a soma das correes
em funo das influncias mensurveis e no-mensurveis (CORREO
TOTAL = CORREES MENSURVEIS + CORREES NOMENSURVEIS), observa-se que:
12-24

C 6-16

12-16/12-17

(1) as ajustagens podem permitir a correo total dessas influncias,


uma vez que as mesmas so baseadas na observao direta do resultado dos
tiros que compem as sries de ajustagem, incorporando as correes devidas
nos fatores mensurveis e no-mensurveis;
(2) a correo final da observao da eficcia permite, tambm, obterse a correo total das influncias sobre a trajetria do tiro, pelos mesmos
motivos elencados para as ajustagens com a vantagem de no comprometer
a segurana;
(3) embora no representem as correes totais, as correes das
influncias mensurveis so as nicas que podero ser determinadas na
preparao terica dos elementos iniciais de tiro. Representando a parte mais
significativa da correo total, elas devem, sempre que possvel, ser integral ou
parcialmente consideradas. A introduo parcial ou integral das correes
devidas s influncias mensurveis, quando os dados de tiro esto sendo
preparados, dependem:
(a) da disponibilidade ou no das mensagens meteorolgicas
vlidas para a Bia LMF, bem como do tipo das mensagens existentes;
(b) da possibilidade de o tiro ser corrigido ou no;
(c) do tipo de misso de tiro a ser desencadeada (prevista ou
inopinada) e do tempo de reao desejado para se realizar a misso; e
(d) do tipo do mtodo de direo de tiro que ser empregado.
12-17.NVEL DESEJADO
MENSURVEIS

DE

CORREO

DAS

INFLUNCIAS

a. A deciso sobre o nvel (tipo e quantidade) no qual as correes devem


ser introduzidas nos elementos de tiro, de responsabilidade total do oficial de
direo de tiro da Bia LMF, levando-se em considerao todos os fatores acima
mencionados e os seguintes aspectos:
(1) se houver disponibilidade de mensagem meteorolgica, dependendo do tipo das mensagens existentes e do mtodo de direo de tiro utilizado
pela Bia LMF, as correes podem ser introduzidas integral ou parcialmente, de
acordo com o contedo da tabela que se segue:

12-25

C 6-16

12-17

CONDIO
EXISTENTE

TIPO DE
MENSAGEM
METEOROLGICA EXISTENTE

MTODO DE
DIREO DE
TIRO UTILIZADO

NVEL
RECOMENDADO
PARA A
CORREO DAS
INFLUNCIAS
MENSURVEIS

Eletrnico

Integral

Convencional

Integral ou
Parcial (1)

Eletrnico

No (2)

Convencional

Integral ou
Parcial

Eletrnico
(Somente
UCF)

Parcial (3)

Convencional

Parcial (4)

Dados Reais
(METCM)
H
disponibilidade de
mensagem
meteorolgica vlida
Balstica
(METB)

No h
disponibilidade de
mensagem
meteorolg i ca

OBSERVAES

(1) Somente aps a


ponderao total ou
parcial dos dados
realizada no Posto
Meteorolgico.
(2) Esse tipo de mensagem Meteo no
utilizada com o mtodo
eletrnico de direo
de tiro (os computadores so programados
para utilizar dados
reais).
(3) Somente aqueles
que podem ser medidos pelos sensores da
UCF (temperatura e
presso).
(4) Somentes aqueles
relacionados s condies do material (temperatura do propelente).
Importante: A correo
devida do vento de superficie dever sempre
ser levada em considerao.
Nota:
* METCM - Mensagem
Meteorolgica
Computadorizada
** METB - Mensagem
Meteorolgica Balstica.

(2) como se sabe, as ajustagens do tiro proporcionam correes totais


que compensam todas as variaes relativas aos fatores mensurveis e nomensurveis que influem na trajetria dos foguetes. Tal fato sugere ser
desnecessrio incluir, nos elementos iniciais de tiro dos lanamentos que a
comporo, quaisquer correes devidas variao de momento das condies
materiais e meteorolgicas. Se, no entanto, no caso das ajustagens do tiro com
foguetes, essas correes no forem introduzidas, poder ocorrer que os
primeiros lanamentos da ajustagem tenham seus pontos de impacto
grandemente afastados do alvo, particularmente se houver grande variao
entre as condies de momento e as condies-padro. Para evitar tal
12-26

C 6-16

12-17

inconveniente que poderia aumentar o nmero de lanamentos necessrios


obteno do enquadramento correto do alvo e causar atraso e dificuldades na
realizao do tiro, recomendado que, sempre que o tempo disponvel de
preparao do tiro o permitir, os elementos iniciais de tiro dos lanamentos que
comporo as ajustagens sejam integral ou parcialmente corrigidos, das variaes produzidas pelos fatores mensurveis;
(3) as eficcias a serem realizadas pela Bia LMF sero mais precisas
e eficientes se precedidas por ajustagem prvia do tiro, devido sensibilidade
de todos os tipos de foguetes, aos ventos de superfcie e aos de baixas camadas
(geralmente variveis), que podem influir na trajetria durante a fase dos
foguetes. Tal procedimento poder ser empregado sem prejuzos para a
surpresa desejada no engajamento do alvo, uma vez que o sistema oferece a
possibilidade de que as ajustagens sejam conduzidas sobre alvos auxiliares
prximos ao alvo que se deseja bater, quando se empregam ogivas de servio,
iludindo assim, o inimigo, quanto ao verdadeiro local em que a eficcia ser
realizada. Porm, convm ressaltar o risco para a segurana do material
causado pelo aumento do tempo de permanncia na posio.
b. Se o tempo disponvel para a preparao do tiro de ajustagem for curto
(quando se utiliza o mtodo convencional para a conduo do tiro), fazendo
com que o rgo de direo de tiro proceda somente s correes parciais das
influncias devidas aos fatores mensurveis, recomenda-se que sejam
introduzidas as correes referentes s influncias mais significativas e capazes de produzir grandes variaes, e sejam desconsideradas aquelas relativas
s correes de menor importncia. A tabela abaixo descreve a precedncia
das influncias de maior ou menor significado:
NATUREZA DOS FATORES
MENSURVEIS
VENTO DE SUPERFCIE
METEOROLGICA

INFLUNCIA
(SIGNIFICADO)
MAIOR

- DENSIDADE BALSTICA
- PRESSO
- TEMPERATURA
- VENTO DE BAIXA CAMADA
- VENTO BALSTICO

MATERIAL

TEMPERATURA DO
PROPELENTE

GEOGRFICA

ROTAO DA TERRA

MENOR

OBSERVAES
DEVE ESTAR SEMPRE
CORRETA
AS CORREES DEVIDO A ESSES FATORES,
INTRODUZIDOS OU NO,
PEDENDEM ESSENCIALMENTE:
- DO MTODO DE DIREO DE TIRO USADO
- DA EXISTNCIA OU
NO DA MET EM SEU
TIPO

12-27

C 6-16

12-18
ARTIGO VI
POSSIBILIDADES DE TIRO - ELEVAES MNIMAS
12-18.GENERALIDADES

a. Entende-se por possibilidade de tiro de uma pea e da Bia LMF, a


possibilidade de se realizar o tiro sobre um determinado alvo, no obstante a
existncia de elevaes localizadas imediatamente frente da posio de tiro
ou intermedirias, entre a posio de tiro e o alvo.
b. A elevao de tiro para que o mesmo seja desencadeado com as
condies mnimas de segurana sobre as cristas dos obstculos, chamada
de elevao mnima e deve ser determinada, considerando-se separadamente:
(1) a elevao mnima que assegura a possibilidade de realizao do
tiro sobre a crista localizada imediatamente frente da posio de tiro;
(2) a elevao mnima que assegura a possibilidade de realizao do
tiro sobre as cristas intermedirias.
c. A partir desses dados, a elevao menos favorvel entre as duas
elevaes (a maior elevao), deve ser tomada como a elevao mnima. Essa
determinao da responsabilidade do oficial de operaes (S3), em funo
dos dados fornecidos pelo comandante da bateria de tiro.
d. Quando a UCF usada na direo de tiro, deve-se considerar nas
anlises de possibilidade de tiro, as possibilidades de rastreio do radar da
diretora que deve ter condies de detectar ao menos 2/3 da trajetria do
foguete lanado, a fim de se obter com preciso suficiente, a localizao do seu
ponto de impacto.
e. Assim, tanto as cristas localizadas imediatamente frente, como as
intermedirias, podem influir nas possibilidades de rastreio do radar da UCF,
prejudicando a realizao do tiro, sempre que as condies do item precedente
no ocorrerem (ex.: quando for necessrio o acompanhamento do foguete e o
feixe da emisso radar for interceptado pelas elevaes, antes que 2/3 da
trajetria do foguete tenham sido rastreados, convm procurar outra posio de
tiro, mesmo que a elevao mnima permita a realizao do lanamento sem
a interferncia das cristas existentes).
f. Caso no seja necessrio o acompanhamento do foguete pelo radar, a
anlise das possibilidades de tiro somente residir na verificao das elevaes
mnimas. (Fig 12-10)

12-28

C 6-16

12-19

Fig 12-10. Anlise das possibilidades de tiro

12-19.MTODO DE DETERMINAO DAS POSSIBILIDADES DE TIRO DAS


PEAS (LMU) E DAS UNIDADES DE TIRO DA BATERIA
a. Na seleo do mtodo a utilizar, levam-se em considerao as
seguintes caractersticas dos foguetes da Bia LMF:
(1) a acentuada tenso inicial da trajetria dos foguetes, durante sua
fase propulsada, tornando praticamente desprezveis os ngulos de tiro para os
pequenos alcances;
(2) a sensibilidade das trajetrias s variaes das condies
meteorolgicas de momento, em relao s condies-padro (densidade
balstica e ventos de superfcie durante a fase propulsada, em particular),
causando a elevao ou abaixamento da trajetria prevista; e a
(3) maior disperso do tiro, natural e desejvel.
b. Assim se, por um lado, a acentuada tenso inicial da trajetria dos
foguetes da Bia LMF facilita a determinao da elevao mnima relativa as
cristas imediatamente frente da posio de tiro, por outro, a determinao dos
possveis abaixamentos da trajetria, resultantes da variao dos fatores
meteorolgicos e da disperso que influem na determinao da elevao
mnima final, exige clculos complexos, refinados e demorados.
c. Por essas razes, escolheu-se basear o estudo e a determinao das
possibilidades de tiro das peas, das sees e da bateria de tiro na anlise de
cartas de trajetria, nas quais:
(1) as distncias das cristas imediatas e intermediria so levantadas,
a partir da posio de tiro, na escala apropriada, no eixo horizontal . Somente
as cristas mais elevadas localizadas na direo de tiro devem ser consideradas;
(2) as diferenas de altitude, existentes entre as cristas consideradas
e a altitude da posio de tiro, devem ser calculadas na escala apropriada e na
vertical dos pontos que localizam a elevao marcados sobre o eixo horizontal;
12-29

12-19

C 6-16

(3) esto representadas nas cartas as trajetrias correspondentes a


certos valores de elevao de tiro e a linha correspondente aos eixos da
emisso de radar que permite o rastreio de pelo menos 2/3 das trajetrias dos
foguetes, de forma a se obterem os pontos de impacto com preciso. Cada carta
corresponde a uma determinada altitude do lanador;
(4) abaixo de cada carta de trajetria h um diagrama das margens de
segurana que devem ser observadas, de acordo com a distncia entre a crista
e a posio de tiro, para evitar a ocorrncia de um abaixamento inesperado do
foguete em relao a sua trajetria, devido disperso ou s variaes
desfavorveis das condies meteorolgicas, as quais, combinadas, podem
causar o encristamento do tiro nas elevaes imediatas ou intermedirias.
Esses diagramas mostram duas margens de segurana, sendo uma menor
(superior), que poder ser usada quando os elementos de tiro so resultantes
de uma preparao completa do tiro, na qual as variaes devidas a todas as
influncias mensurveis sobre a trajetria dos foguetes so compensadas e a
outra maior (inferior), quando o tiro for executado com uma preparao
simplificada dos dados de tiro;
(5) as margens de segurana devem ser acrescidas aos desnveis da
posio de tiro em relao s cristas imediatas e intermedirias, para se
verificar a possibilidade de a trajetria do foguete passar sobre as respectivas
cristas. Essas margens de segurana no so utilizadas para a verificao da
possibilidade de rastreio da trajetria dos foguetes pelo radar da UCF. Quando
as linhas verticais que representam a soma das diferenas de altitude das
cristas imediatas e intermedirias em relao altitude da posio de tiro,
adicionadas s margens de segurana, interceptarem a trajetria correspondente elevao, o tiro no poder ser executado. Quando as linhas verticais
que representam a diferena de altitude entre a posio de tiro e as cristas
imediatas e intermedirias interceptarem a linha que materializa o eixo do feixe
de emisso radar da UCF, os foguetes no podero ser rastreados eficientemente;
(6) os apndices A, B e C do Anexo 7 do Manual de Direo de Tiro,
elaborado pela AVIBRAS, apresentam as cartas de trajetria para os foguetes
da Bia LMF.

12-30

C 6-16

12-20

Fig 12-11. Mtodo de determinao das possibilidades de tiro

ARTIGO VII
CONCENTRAO E/OU DISTRIBUIO DOS TIROS: PROCESSO
GERAL DE PONTARIA
12-20.GENERALIDADES
a. A concentrao e/ou a distribuio dos tiros das peas da Bia LMF
realizada (como em qualquer outro tipo de subunidade de Artilharia de
Campanha), atravs de um processo de pontaria apropriado, que permita
alcanar os efeitos desejados e seja compatvel com os mtodos de execuo
do controle ttico da direo de tiro da bateria. Em linhas gerais, baseada no
estabelecimento de pontos de pontaria que devero ser utilizados por uma ou
mais peas (lanadores) e que sejam determinados em funo da rea do alvo
e do desempenho-padro da Bia LMF.
b. A seleo do mtodo de pontaria apropriado tambm ser influenciada
pelo tipo de sub-rotina do programa do computador da UCF, que estar sendo
utilizado na determinao dos elementos de tiro e, em particular, quando
houver a necessidade de se utilizar um mtodo de ataque ao alvo diferente do
recomendado, com objetivos especficos, de acordo com as decises,
estabelecidas durante a anlise do alvo pelo COT/AD.
12-31

12-21

C 6-16

12-21.PROCESSO GERAL DE PONTARIA


a. Objetivo - Fornecer pea (lanador) uma direo e uma elevao,
ambas corretas que permitam o engajamento preciso do alvo.
b. Pontaria em direo
(1) Seu objetivo fazer com que o eixo longitudinal da plataforma da
pea coincida precisamente com o azimute de tiro (determinado em relao
posio da pea ao alvo a ele designado).
(2) Designao de alvos individuais para cada pea ou, por exemplo,
alvos simples para cada duas peas (mesmo alvo simples para duas peas
diferentes).
(a) A partir de uma direo de referncia conhecida, tomada para
cada pea (azimute da posio de tiro da pea para o ponto de referncia)
possvel inscrever um ngulo de orientao, que a diferena calculada entre
o azimute da direo de referncia e o azimute de tiro, fazendo com que o eixo
longitudinal da plataforma lanadora seja apontado exatamente para o azimute
de tiro desejado.
(b) Esse processo aplicado na execuo da pontaria da pea ao
se empregar a luneta de pontaria para tal fim. Portanto, requer para a sua
execuo prtica que, em cada posio de tiro da bateria, sejam conhecidas as
coordenadas retangulares de cada pea. necessria, tambm, a determinao dos seguintes azimutes:
1) da posio de tiro da pea para o respectivo ponto de pontaria
no interior do alvo (DV ou direo de vigilncia);
2) da posio de tiro da pea para o respectivo ponto da
referncia (DR ou direo de referncia).
(c) importante observar que, se o azimute da direo de
referncia for menor que o azimute (lanamento) de tiro, ser necessrio que
se adicione 6400 ao azimute da direo de referncia antes de subtrair o
azimute (lanamento) de tiro.
(d) Observa-se que, quando o ngulo de orientao (AO) ou de
vigilncia (AV) obtido registrado no aparelho de pontaria e utilizado a partir da
direo de referncia (DR), o eixo longitudinal da plataforma da pea gira na
direo de tiro desejada, uma vez que, por construo, o ndice de 0000 do
aparelho de pontaria, coincide exatamente, com o eixo longitudinal da plataforma-lanadora. Assim, para que os procedimentos de pontaria dos peas se
tornem mais fceis e precisos, aconselhvel que em cada posio de tiro
ocupada, a frente da viatura do CLF (UCF) seja voltada aproximadamente para
a direo geral de tiro estabelecida.

12-32

C 6-16

Fig 12-12. Determinao da DV

Fig 12-13. Determinao do AV


12-33

C 6-16

12-21

(3) Situao em que se desejam apontar todas as peas, paralelamente, para uma mesma direo de tiro. (Fig 12-14)
(a) Em princpio, so empregados os mesmos processos usados
pelas baterias de artilharia de campanha, dotadas de obuseiros ou canhes, em
particular, aquelas de pontaria recproca, nas quais as peas so apontadas por
meio de um gonimetro instalado em uma estao de orientao em posio
intermediria em relao as peas, da qual conhece-se o azimute de direo
de referncia (DR). Com a DR e a DV determina-se o ngulo de vigilncia (AV)
para o alvo desejado. Orientando-se o gonimetro por esse ngulo a partir da
direo de referncia utilizada, ser possvel apontar as peas por visadas
recprocas.

Fig 12-14. Bateria com feixe paralelo


(b) Sempre que possvel, o uso do processo de orientao do
gonimetro feito atravs do azimute da direo do norte magntico e da agulha
deve ser evitado. Esse procedimento apresenta certa impreciso devido aos
alcances dentro dos quais os foguetes so empregados. Por outro lado, devido
impraticabilidade de se terem as peas dispostas em intervalos, com a mesma
frente que a do alvo (o que poderia tornar difcil, principalmente, o controle da
bateria de tiro), haver sempre a necessidade de se introduzir correes
especiais de direo e/ou de alcance para a adaptao da frente existente da
bateria distribuio do tiro das peas sobre o alvo.

12-34

C 6-16

12-21

QUADRO DESEJADO

QUADRO EXISTENTE COM


LANADORES APONTADO
EM DIREO PARALELA
(FEIXE PARALELO

Fig 12-15. Adaptao da frente da bateria


(c) Sempre que possvel, essas correes devem ser determinadas pelo pessoal de direo de tiro da Bia LMF, com a utilizao dos mtodos
que so empregados pelas unidades de artilharia dotadas de obuseiros e/ou
canhes, usando-se clculos ou com a ajuda da prancheta de tiro. Caso o
processo de pontaria das peas pelo mtodo descrito tenha que ser feito com
maior rapidez, evitando-se o uso do gonimetro para a execuo de pontarias
recprocas, ser possvel alterar esse mtodo, atribuindo-se um ponto de
referncia e o respectivo azimute para cada pea e calculando-se a seguir, para
cada um deles, um ngulo de orientao com a utilizao do azimute de tiro
determinado em funo das coordenadas do centro da bateria e as do alvo.

12-35

C 6-16

12-21

Fig 12-16. Pontaria da Bia LMF


(4) Escolha do processo de pontaria mais adequado
(a) Essa escolha uma das atribuies do comandante da bateria
de tiro, e dever ser feita, levando-se em considerao:
1) o mtodo de direo tcnica do tiro a ser empregado;
2) o nvel de treinamento da guarnio das peas.
(b) importante considerar-se que:
1) quando uma direo de tiro zero inserida na UCF (DV =
0000 ), ou quando o mtodo de direo de tiro convencional for utilizado, as
direes de tiro sero determinadas em relao ao Norte de Quadrcula, e se
constituiro no azimute (lanamento) de tiro (DV) para os alvos a serem batidos;

Fig 12-17. Determinao da DV da pea


12-36

C 6-16

12-21/12-22

2) quando uma direo de tiro diferente de zero (DV diferente


de 0000 ), inserida na UCF, a direo de tiro de cada pea dever ser
referenciada a essa direo, com o computador de tiro suprindo a diferena
(deflexo) existente entre a direo de tiro que foi introduzida e o azimute de
tiro do alvo. Nesse caso, em primeiro lugar, h a necessidade de que a bateria
seja apontada em feixe paralelo na direo de tiro utilizada, com cada pea
referenciada a zero e, utilizando-se para isso os equipamentos de pontaria
existentes.

Fig 12-18. Correo do feixe da Bia LMF


(5) O Manual de Utilizao do Lanador Mltiplo Universal (LMU)
apresenta informaes mais detalhadas sobre como o sistema de pontaria das
peas deve ser executado na prtica.
ARTIGO VIII
MTODOS DE AJUSTAGEM DO TIRO
12-22.OBJETIVO GERAL DOS MTODOS
Determinar, na prtica, a variao total da trajetria dos foguetes causada
por fatores mensurveis ou no-mensurveis atravs de uma pequena srie de
tiros pilotos. Essa determinao permite a superposio do ponto mdio da
eficcia sobre o ponto mdio do alvo, resultando, assim, em uma maior preciso
e eficincia de fogo.
12-37

12-23/12-24

C 6-16

12-23.MTODOS DE AJUSTAGEM DO TIRO QUE PODEM SER EMPREGADOS


a. De acordo com os meios de direo de tiro empregados, a Bia LMF
pode executar as ajustagens como a seguir:
(1) tiro-a-tiro: enquadrar o alvo e quebrar, sucessivamente, esse
enquadramento, at que um azimute e uma elevao ajustadas sejam obtidas
e que correspondam, em preciso, s necessidades operacionais do sistema;
(2) atravs da determinao do ponto mdio de uma srie menor,
representativa da srie da eficcia, que fornece, em comparao com o ponto
mdio do alvo previsto, a variao total de todas as influncias sobre a trajetria
do foguete;
(3) atravs da determinao do ponto mdio de uma eficcia realizada
sobre um determinado alvo.
12-24.MTODO DE AJUSTAGEM TIRO A TIRO
a. Generalidades
(1) Esse mtodo estabelecido, nica e exclusivamente, com o
propsito de fornecer meios para que o tiro da Bia LMF seja ajustado com o
emprego de um nico observador terrestre, sem equipamento para localizao
por coordenadas polares dos impactos, ou pelo observador areo, sob condies especiais sem o emprego da UCF e sempre que condies favorveis
utilizao desses tipos de observao ocorrerem.
(2) Dentro dos mtodos disponveis, esse o que apresenta um grau
de confiabilidade menor e que, algumas vezes, ir requerer um consumo maior
de munio.
(3) Esse mtodo apresenta desvantagens, pois requer que as ajustagens sejam realizadas com ogivas de servio. Conseqentemente, essa
ajustagem dever ser feita somente sobre alvos auxiliares localizados prximos aos alvos verdadeiros, quando se desejar preservar as condies de
mxima surpresa e efetividade, no desencadeamento das eficcias.
(4) Convm lembrar que esse mtodo compromete a segurana da Bia
LMF, devido ao elevado tempo de permanncia em posio.
b. Fundamentos conceituais
(1) Ao se instituir um mtodo de ajustagem para qualquer sistema de
foguetes de artilharia de campanha, deve-se considerar a disperso de fogo
inerente a esse sistema, bem como a teoria das probabilidades, uma vez que
a figura de disperso dos foguetes, representa na forma, dimenses e nmero
de impactos por rea, a distribuio esperada dos tiros, quando uma grande
srie de lanamento for efetuada sob determinadas condies de alcance e
altitude das peas.
(2) Desse modo, considera-se como CERTEZA que um evento possa
ocorrer quando a sua probabilidade for de 80% no mnimo. Nas ajustagens, isso
deve ser considerado como a seguir:
(a) a nica CERTEZA que nos proporciona a observao (em
12-38

C 6-16

12-24

alcance e direo) de um tiro isolado, considerando-se a localizao do ponto


mdio da srie qual o mesmo pertence, que esse ponto mdio deve estar
localizado a uma distncia entre 0 e 1,53 x CEP (Erro Provvel Circular), a partir
do impacto observado (1,53 x CEP) correspondente ao raio do crculo dentro
do qual ocorrem 80% dos arrebentamentos da srie);
(b) desse modo, para pesquisarmos a localizao do ponto mdio
de uma srie a ser disparada na eficcia, ser necessrio estabelecer um
mtodo para se determinar a elevao correspondente a esse ponto mdio
(elevao ajustada).
(3) Isso somente ser possvel quando for obtido um enquadramento
seguro do alvo, com o disparo de pelo menos dois foguetes em direes opostas
(curto e longo, para a esquerda e para a direita do alvo) e com uma determinada
diferena entre as respectivas elevaes e os respectivos azimutes de tiro.
(4) Para os tiros iniciais de uma ajustagem, essa diferena deve ser tal
que assegure, com CERTEZA (80% de probabilidade), a mudana do sentido
em relao observao do tiro precedente; em outras palavras, teoricamente
isso corresponde a se executar um lance de aproximadamente 2 x 1,53 x CEP
(Erro Provvel Circular) do foguete escolhido, nas condies em que o tiro
realizado.
CRCULO QUE CONTM
40% DOS IMPACTOS DOS
FOGUETES DISPARADOS
COM ELEVAO CORRESPONDENTE AO TIRO
LONGO
CRCULO QUE CONTM
50% DOS IMPACTOS DOS
FOGUETES DISPARADOS
COM ELEVAO CORRESPONDENTE AO TIRO
CURTO

ELEVAO CORRESPONDENTE
AO TIRO LONGO
(ELEVAO 1)
1,83 a CEP
1,53 a CEP
ELEVAO CORRESPONDENTE
AO TIRO CURTO
(ELEVAO 2)

Fig 12-19. Mtodo tiro a tiro


(5) Se as condies descritas acima ocorrerem, h uma probabilidade
de 9/10, de que a elevao ajustada para o alvo fique entre as elevaes 1 e
2. Essa probabilidade aumenta para 99/100, no caso de dois tiros de mesmo
sentido observados com cada uma das elevaes acima mencionadas.
(6) Para o emprego prtico da Bia LMF, necessrio, entretanto, que
as recomendaes tericas sejam reduzidas o mais possvel a procedimentos
simples, sem se afetar, de maneira expressiva, os resultados desejados, de
forma a permitir a formulao de um mtodo adequado sua aplicao em
combate e proporcionar rapidez e economia de munio na sua execuo.
12-39

12-24/12-25

C 6-16

c. Por ser um mtodo pouco usual, maiores informaes sobre o mesmo


podem ser encontradas no Manual de Direo de Tiro, elaborado pela AVIBRAS,
nas pginas 4-1 a 4-9.
12-25.MTODO DE AJUSTAGEM POR LEVANTAMENTO DO PONTO MDIO DE UMA SRIE MENOR REPRESENTATIVA DA SRIE DA
EFICCIA
a. Generalidades
(1) Esse mtodo permite que as ajustagens sejam conduzidas com a
utilizao:
(a) da unidade de controle de tiro (UCF), ou do computador de tiro;
(b) de um observador terrestre dotado de equipamentos que
permitam a localizao precisa dos pontos de impacto dos foguetes da srie,
de ajustagem, por coordenadas polares (azimute e alcance);
(c) de dois observadores terrestres sem os equipamentos mencionados acima, mas empregando um mtodo de observao conjugada, que
permita, a localizao dos pontos de impacto dos lanamentos executados pela
interseo avante de visadas (azimutes) para esses pontos;
(d) por um observador areo, somente sob condies consideradas excepcionais, quando esse observador for capaz de localizar precisamente
o ponto de impacto dos tiros em cartas ou fotocartas de escalas apropriadas,
permitindo, desse modo, a determinao precisa do ponto mdio da srie.
(2) A ajustagem pelo ponto mdio o mtodo que apresenta mais
vantagens em relao a sua aplicao operacional, com bons resultados para
todos os tipos de foguetes da Bia LMF, uma vez que:
(a) pode ser efetuada mais rapidamente; e
(b) permite a obteno de resultados mais precisos, com erros
menores de localizao dos pontos mdios das sries executadas, bem como
a determinao mais precisa possvel das variaes totais, devido s influncias mensurveis e no-mensurveis sobre a trajetria dos foguetes.
b. Fundamentos conceituais
(1) Esse mtodo baseado no conceito que, em princpio e com
objetivos prticos, uma grande srie de tiros possa ser representada por uma
srie menor que, dependendo do nmero de tiros que a compem, permite a
localizao do ponto mdio da srie maior com uma margem de erro aceitvel.
Quanto menor for essa margem de erro, maior ser o nmero de foguetes que
devero ser disparados, para compor a respectiva srie.
(2) Uma estimativa do erro provvel de localizao do ponto mdio de
uma srie maior, em funo do nmero de tiros atravs dos quais a mesma foi
determinada, pode ser obtida pela multiplicao do desvio provvel (em
alcance e/ou em direo), pelos fatores da tabela a seguir:

12-40

C 6-16

12-25/12-26
NMERO DE TIROS

FATOR

0,7

0,6

0,5

5, 6

0,4

8, 10, 12, 14, 16

0,3

18, 20

0,2

(3) Confrontando-se os dados dessa tabela com as necessidades


operacionais de rapidez na conduo das ajustagens e de preciso na obteno
dos dados de tiro que sero utilizados na eficcia, recomenda-se que sejam
empregados os seguintes nmeros de tiros para compor as sries de ajustagem:
(a) 3 (trs): quando a necessidade de rapidez na conduo da
ajustagem for maior que o fator preciso;
(b) 5 (cinco): quando houver tempo suficiente para a execuo da
ajustagem e a necessidade de preciso for mais importante;
(c) nos dois casos, o nmero de tiros considerados deve ser o de
tiros vlidos, ou seja, tiros que estejam de acordo com as caractersticas de
disperso do sistema tipos (normais). Por sua vez, os tiros que no estiverem
de acordo com essas caractersticas (sendo considerados, ento, anormais),
devem ser eliminados da srie de ajustagem, de acordo com os mtodos
especficos de cada meio de direo de tiro empregado.
c. Por ser um mtodo pouco usual, maiores informaes sobre o mesmo
podem ser encontradas no Manual de Direo de Tiro nas pginas 4-9 a 4-16.
12-26.MTODO DE AJUSTAGEM DO TIRO POR LEVANTAMENTO DO
PONTO MDIO DE UMA EFICCIA ANTERIOR
a. Generalidades
(1) Esse mtodo baseia-se na observao da eficcia com a utilizao de
um VANT (veculo areo no tripulado), de um observador areo ou terrestre.
(2) A ajustagem do tiro pelo ponto mdio da eficcia anterior o mtodo
que apresenta maiores vantagens em relao a sua aplicao operacional, uma
vez que:
(a) pode ser efetuada mais rapidamente; e
(b) permite a obteno de resultados mais precisos, com erros
menores de localizao dos pontos mdios das eficcias executadas bem como
a determinao mais precisa possvel das variaes totais, devido s influncias mensurveis e no-mensurveis sobre a trajetria dos foguetes.

12-41

12-26

C 6-16

b. Fundamentos conceituais
(1) Esse mtodo baseado nos mesmos conceitos do anteriormente
citado.
(2) Para que o mesmo seja efetivado importante considerar-se que:
(a) a primeira eficcia realizada, utilizar, a princpio, apenas as
correes para as influncias mensurveis;
(b) todas as eficcias, que modificaro os elementos ajustados,
necessitaro ser observadas;
(c) os boletins meteorolgicos devero estar vigorando por ocasio
das eficcias;
(d) o vento de superfcie dever ser precisamente medido no
momento do disparo da eficcia; e
(e) os observadores devem ter condies de observar com preciso o ponto mdio da eficcia.
c. Seqncia das aes
(1) O meio que estiver sendo utilizado para o controle da eficcia,
informar central de tiro da Bia LMF as coordenadas retangulares, ou polares,
do ponto mdio da eficcia.
(2) A central de tiro calcular, para o ponto mdio informado, uma
deriva e um alcance.
(3) Com isso, a C Tir obter as correes totais que deveriam ter sido
includas nos elementos de tiro da eficcia realizada para que a mesma
atingisse com preciso a rea-alvo.
(4) Com as correes totais acima expurgadas das correes tericas
da preparao do tiro (em funo do levantamento meteorolgico) e das
influncias do vento de superfcie do momento da eficcia obter-se- o DVo
residual (DVo) e a correo de deriva (azimute) (Corr Der).
(5) No caso de se cumprir uma misso de tiro cujo alvo tenha alcance
semelhante ao da eficcia que originou as citadas correes, o DVo e a Corr Der
podero ser utilizados, como normalmente feito na tcnica da associao da
Artilharia de Campanha tubo.
(6) Ao final desta nova eficcia, calcular-se-iam novos DVo e Corr Der.
Trabalhando-se com a mdia desses DVo, atravs da citada tcnica da
associao, poder-se-o obter correes do tiro cada vez mais precisas.
(7) Pela atual configurao do sistema, a UCF no tem condies de
realizar esses clculos. Com isso, para que se utilize essa tcnica, mister que
se disponha de um dispositivo eletrnico avulso (calculadora programvel, por
exemplo). Obtidas as correes para os elementos de tiro da misso em curso,
estas devem ser includas diretamente em cada pea, pois a UCF no
possibilita a incluso das mesmas diretamente na rotina de tiro.
d. Influncia sobre a escolha de posio - Por ocasio da escolha da
posio de tiro, convm que um dos critrios a se considerar, para a escolha da
mesma, seja a da existncia de elementos ajustados. Por exemplo, caso haja
elementos para o foguete SS-30, para um alcance de 25 km, e a prxima misso
ser cumprida com o referido foguete, um dos aspectos que contribuiria para a
preciso do tiro seria a escolha de uma posio localizada a 25 km da rea alvo.
12-42

C 6-16

12-27/12-28
ARTIGO IX

MENSAGEM DE TIRO, ORDEM DE TIRO E COMANDOS DE TIRO


12-27.GENERALIDADES
a. A bateria deve estar em condies de realizar misses previstas e
inopinadas. Em qualquer dos casos, h necessidade de se transmitir ao pessoal
da central de tiro da Bia LMF (operadores da UCF e do computador de tiro) os
dados essenciais preparao e ao desencadeamento do tiro, na oportunidade
e na forma desejada pelo solicitante, para que a misso de tiro pedida, possa
atender s suas finalidades tticas.
b. A maneira pela qual esses dados so transmitidos pode variar de
acordo com o tipo bsico da misso a ser realizada. Assim sendo, quando se
tratar de tiros previstos, essas informaes sero difundidas atravs dos planos
de fogos e respectivas listas de alvos; quando se tratar de tiros inopinados,
essas informaes sero veiculadas pelo solicitante (coordenador de apoio de
fogo ou observador) ao COT/AD que, aps a devida anlise repassar, se for
o caso, para a central de tiro da Bia LMF.
12-28.ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DAS MENSAGENS DE TIRO
O arranjo, a forma de apresentao e a transmisso dos dados constitutivos
de uma mensagem de tiro, so feitos com pequenas adaptaes, da mesma
maneira que nos outros tipos de unidades de Artilharia de Campanha, de acordo
com os procedimentos que so peculiares a cada Exrcito. Entretanto, os
mesmos devero incluir necessariamente os seguintes elementos de acordo
com o quadro:

12-43

C 6-16

12-28
USO DO ELEMENTO
ELEMENTO

MISSES
PREVISTAS

MISSES INOPINADAS

Identificao

omitida

sempre enunciada

Ordem de alerta

omitida

sempre enunciada

Unidade que atira

sempre enunciada

omitida

Designao da
concentrao

sempre enunciada

enunciada, quando
disponvel

Localizao do alvo

sempre enunciada

sempre enunciada

Natureza do alvo

sempre enunciada

sempre enunciada

Dimenses do alvo

sempre enunciada

sempre enunciada

Classificao do tiro (1)

omitida

enunciada quando
necessria

Outras prescries:
- quadro desejado (2)
- mtodo do tiro da
eficcia

enunciado, quando
necessrio

enunciado quando
necessrio

Tipo de foguete

sempre enunciado

sempre enunciado

Ogiva

sempre enunciada

sempre enunciada

Altitude de ejeo

enunciada quando
necessria

enunciada quando
necessria

Momento do desencadeamento do tiro e


controle (3)

sempre enunciado

enunciado como desejado

OBSERVAES:
(1) Classificao do tiro: a sua realizao prxima ou afastada das
tropas amigas;
(2) Quadro desejado: a concentrao ou distribuio do tiro sobre o
alvo, de modo especial, diferente do usualmente empregado pelo sistema,
quando isso for taticamente desejvel.
(3) Controle: determinar se o tiro deve ser precedido ou no por
ajustagem.

12-44

C 6-16

12-29

12-29.ORDEM DE TIRO
Define, para os operadores do meio de direo de tiro utilizado, os
elementos essenciais para a preparao e a execuo da misso de tiro
recebida pela bateria. Da mesma maneira que a mensagem de tiro, a ordem de
tiro deve ser organizada de acordo com as normas utilizadas pela Artilharia de
Campanha. Seqencialmente, a mesma pode conter os seguintes elementos:

ELEMENTOS DA
ORDEM DE TIRO

USO DOS
ELEMENTOS

EXEMPLO

Unidade de tiro que


atira na eficcia

Sempre

Pea que ajusta

Sempre que a eficcia


for precedida de ajus- Pea Nr ou PD
tagem

Toda a bateria

Mtodo de tiro pea Sempre (normalmente


que ajusta
por um)

Por um

Uso de correes

Use a METCM

Sempre

Quadro

OBS
(1)

(2) (4)

Normal

Tipo de foguete

Sempre

SS-30

Ogiva

Sempre

HE

Volume de fogo na
eficcia

Sempre

Rajada completa

Momento do desencadeamento da
Sempre
eficcia

HNA-0815

Designao da
concentrao

Sempre

Concentrao 1001

Posio de tiro

Sempre

P os A

Prxima posio de
Se for o caso
tiro

P os 1

Prxima posio de
Se houver mudana
espera

Pos GUIA

(3)

12-45

C 6-16

12-29/12-31

OBSERVAES:
(1) Normalmente atira na eficcia a bateria ou a seo.
(2) O oficial de direo de tiro definir, nessa oportunidade, o nvel
desejado de preciso do tiro e quais os fatores que influenciam a trajetria que
devero ser considerados para efeito de correes a serem introduzidas na
execuo da preparao de tiro.
(3) Rajada completa da pea (para destruio), ou meia rajada (para
neutralizao). As decises indicadas nos elementos da ordem de tiro, resultam
da anlise do alvo e devem ser tomadas pelo comandante da bateria de tiro,
quando essa anlise tiver que ser feita no mbito da bateria.
(4) METCM - mensagem meteorolgica computadorizada.
12-30.PREPARAO DOS ELEMENTOS DE TIRO PARA AS AJUSTAGENS
E EFICCIAS
a. baseada nos seguintes dados coletados:
(1) nas mensagens de tiro;
(2) nas ordens de tiro; e
(3) nas informaes disponveis (plano de fogos, listas de alvos,
mensagens meteorolgicas, informaes fornecidas pelo comandante da
bateria, etc.).
b. Essa preparao realizada pelo pessoal da central de tiro utilizada,
sob a superviso do oficial de direo de tiro da bateria.
12-31.COMANDOS DE TIRO
a. Primeira fase: ordem de alerta - Os seguintes elementos dos
comandos de tiro devem ser transmitidos aos componentes da bateria de tiro
como uma ordem de alerta. Eles servem para definir o grau de apronto
operacional da bateria para a execuo de uma misso de tiro.
ELEMEN TO
- Peas que ati raro na efi cci a

C OMAN D O (exemplos)
Peas 01, 02, 03 e 04 (ou toda a
bateri a)

- Pea-di retri z (quando a efi cci a for


Pea base Nr 03
precedi da por uma ajustagem)
- Posi o de ti ro (da bateri a)

Posi o do ti ro ...

- Ti po de foguete

SS-30

- Ti po de ogi va

HE

- Momento de desencadeamento da
Hora no alvo: 08:00
efi cci a

12-46

C 6-16

12-31

- Hora de ocupao da posio

Posio ocupada s 07:45 h

- Lanamento do alvo

Lanamento 1821'"

- Mtodo de tiro

Rajada completa

- Controle

A meu comando

- Prxima posio de tiro

Posio ...

- Prxima posio de espera (se for


Posio FALCO
o ca so )

b. Segunda fase: Comandos para a execuo da pontaria inicial


(1) Considerando os meios e o processo de pontaria que sero usados
na realizao da misso de tiro, bem como a necessidade, ou no, de ajustar
o tiro antes da eficcia, o CLF pode escolher:
(a) executar a pontaria de toda a bateria utilizando os comandos
iniciais de tiro (elementos de tiro no ajustados), deixando as peas apontadas
aproximadamente para o alvo, ou;
(b) apontar a bateria pelos elementos finais de tiro (corrigidos),
aps a realizao da ajustagem, quando ela tiver de ser feita.
(2) A primeira alternativa mais vantajosa porque permite:
(a) que as peas j fiquem apontadas mais prximas dos elementos de tiro finais, facilitando assim o apronto da bateria;
(b) a verificao dessa pontaria inicial de modo que eventuais erros
grosseiros sejam eliminados.
(3) Comandos apropriados devem ser transmitidos para as peas
dentro do padro usualmente seguido por outras unidades de Artilharia de
Campanha. Se a pontaria for feita de um ngulo de orientao (AV) e uma
direo de referncia para cada pea, recomendado que esses comandos
incluam os seguintes itens para cada pea:
(a) o azimute (lanamento) da direo de referncia da pea;
(b) o ngulo de orientao da pea; e
(c) a elevao inicial.
(4) Com esses dados, os chefes de pea disporo de elementos que
lhes permitam, tambm, participar da verificao da correo dos elementos de
tiro que sero usados posteriormente, eliminando a possibilidade da ocorrncia
de erros na sua determinao e/ou transmisso.
c. Terceira fase: comandos para a execuo das ajustagens - Esses
comandos devem ser dirigidos especificamente para a pea base e devem
incluir necessariamente:

12-47

C 6-16

12-31/12-32

ELEMENTOS

EXEMPLOS

- tipo de foguete e ogiva


- ngulo de orientao (1)
- tempo de espoleta (2)
- elevao

- SS-30, tiro piloto


- ngulo de orientao: 1215 '"
- omitido
- elevao 358 '"

OBSERVAES:
(1) Dependendo do processo de pontaria utilizado, pode-se empregar,
ainda, o azimute de tiro ou a deriva.
(2) O elemento tempo de espoleta ser usado somente com foguetes
do tipo ogivas mltiplas (MW) e espoletas eletrnicas de tempo.
d. Quarta fase: Comandos para a execuo das eficcias:
(1) Visam transmitir para as peas que atiraro na eficcia, os
elementos de tiro corrigidos, obtidos aps a realizao de ajustagem. Quando
usado, o comando do tiro deve conter os seguintes elementos:

ELEMENTOS
- tipo de foguete e ogiva
- mtodo de tiro
- ngulo de orientao (1)
- tempo de espoleta (2)
- elevao

EXEMPLOS
- SS-30, HE
- rajada completa
- ngulo de orientao: 2585 '"
- omitido
- elevao 358 '"

OBSERVAES: (1) e (2) como na letra c, acima.


(2) Os trs ltimos elementos do comando de tiro acima exemplificados
so mostrados no display de dados da cabina da pea, pelo sistema de
transmisso de dados, da UCF (atravs do rdio ou do fio).
ARTIGO X
CONTROLE TCNICO DA DIREO DE TIRO COM O EMPREGO DA
UCF
12-32.INTRODUO
a. A UCF o principal meio pelo qual feito o controle tcnico da direo
de tiro da Bia LMF. Ela incorpora em um mesmo conjunto, alm de outros
equipamentos:
(1) um computador para a determinao dos elementos de tiro das
ajustagens e eficcias;
12-48

C 6-16

12-32/12-33

(2) um radar de acompanhamento que, fazendo a trajetografia dos


foguetes lanados, serve como um meio eletrnico de observao dos pontos
de impacto dos foguetes rastreados, permitindo, assim, a ajustagem do tiro.
b. H a necessidade de o S3 e o CLF conhecerem bem as possibilidades
oferecidas pela UCF, para terem condies de selecionar, dentre as vrias
opes disponveis em seu menu operacional, as sub-rotinas adequadas ao
emprego da Bia LMF, observando, concomitantemente, as caractersticas do
mtodo utilizado na resoluo dos problemas de tiro.
c. Em sua atual configurao, o software da UCF no possibilita a
realizao do controle ttico da direo de tiro das unidades do sistema, atravs
de seu computador. Dessa forma, a anlise do alvo, a fixao de alvos
individuais para os lanadores (feita com o propsito de distribuir o tiro) e a
alocao da munio necessria para o cumprimento das misses atribudas
a uma unidade devero ser feitas pelo COT/AD.
12-33.POSSIBILIDADES OFERECIDAS PELA UCF PARA A EXECUO DO
CONTROLE TCNICO DA DIREO DE TIRO DO SISTEMA
a. Generalidades
(1) No aspecto geral, dois programas esto disponveis na UCF: o
operacional e os especiais. O programa operacional pode ser utilizado na
condio de emprego real da UCF ou na de exerccios simulados, na qual
nenhuma emisso de radar registrada.
(2) O programa operacional o programa de combate da UCF; os
especiais servem para diversos propsitos, no relacionados com o exerccio
do controle tcnico da direo de tiro do sistema, durante o seu emprego ttico.
b. Composio do menu principal da UCF
(1) O menu principal da UCF apresenta, controlada pelo computador,
uma seqncia de operao compatvel com a seqncia operacional
comumente empregada nas centrais de direo de tiro para a determinao
final dos elementos de tiro necessrios a se bater um determinado alvo.
(2) Na UCF, empregada com o sistema, essa seqncia a seguinte:
(3) Dentre esses menus e sub-menus, os menus 1, 2, 3, 4, 5, e 6,
com os seus respectivos sub-menus, so os que se relacionam, direta e
exclusivamente, com a execuo do controle tcnico da direo de tiro.
MENU PRINCIPAL
1. STORAGE DATA (Arquivo de
d a d o s)

SUB-MENU
1. SITE DATA (Dados de posio)
2. TARGET DATA (Dados do alvo)

2. METEO (Meteorologia)

3. TAKE-UP POSITION (Ocupao


de posio da UCF)

12-49

C 6-16

12-33
MENU PRINCIAPL

SUB-MENU

4. FIRING ORDER (Ordem de tiro)

1. FIRING LAUNCHERS (Lanadores


que atiraro)
2. BALLISTIC DATA (Dados
Balsticos)
3. FIRE FOR EFFECT TARGET (Alvo
da eficcia)
4. PILOT TARGET (ALVO DA
AJUSTAGEM)
5. ESPECIAL (Especial)

5. PILOT FIRING DATA (Elementos


de tiro da ajustagem)

6. FIRE FOR EFFECT DATA


(Elementos de tiro da eficcia)

7. DATE/TIME (Data/Horrio)

8. TRACKER POSITIONING
(Posicionamento do radar)

9. SYSTEM TEST (Teste do


sistema)

10. TRACKING PARAMETERS


(Parmetros de rastreamento)

11. SYSTEM INITIALIZATION


(Inicializao do sistema)

c. Possibilidades oferecidas pelos menus e sub-menus - Para a


execuo do controle tcnico da direo de tiro, recorrer tabela detalhada nas
pginas 2-3 a 2-6 do Manual de Direo de Tiro, elaborado pela AVIBRAS.

12-50

C 6-16

12-33

MENU/SUB-MENU

POSSIBILIDADES OPERACIONAIS

SITE DATA (Dados


d e p o si o )

Permite calcular e estocar, na memria do computador, dados relativos a at 6 (seis) posies de tiro,
organizadas de forma a se poder dispor, em cada
uma delas, de at:
- 3 (trs) pontos de referncia, conhecidos por
suas coordenadas E, N e H a serem utilizados pela
UCF ou pelos lanadores;
- 4 (quatro) pontos topogrficos, de coordenadas
E, N e H conhecidas para a verificao ou determinao das posies da UCF e/ou dos lanadores,
utilizando, como processo de levantamento, o radiamento ou a interseo a r, resolvida por 2 ou 3
pontos);
- 3 (trs) ngulos para o alinhamento da UCF;
- 1 (uma) posio da UCF (E, N, H);
- 8 (oito) posies de lanador (E, N, H);
- 8 (oito) elevaes mnimas (uma por lanador);
- 2 (duas) reas de segurana, no interior das
quais o tiro no poder ser realizado, delimitadas por
um mnimo de 4 e um mximo de pontos limites definidos por suas coordenadas (E, N, H), para cada
posio de tiro de bateria;
- 1 (uma) direo de tiro de referncia que, caso
os lanadores tenham que ser apontados em feixe
paralelo, dever ser o lanamento de tiro.

TARGET DATA
(Dados do alvo)

Por meio sub-rotina, podem ser estocadas, na memria do computador, at 52 alvos, designados, cada
um deles, por um nmero escolhido entre 1000 e
9999.
Mediante a utilizao de um sub-menu adequado,
esses alvos podem ser definidos, quanto a seu tipo e
caractersticas, como alvo-ponto, alvo-linha e alvos
individuais.
As sub-rotinas referentes ao alvo-ponto e alvo-linha
so utilizadas com o sistema apenas em circunstncias especiais, uma vez que:
- o alvo-ponto representa, sempre, o centro de um
alvo sobre o qual a UCF concentrar o fogo de um ou
mais lanadores, apontados, inicialmente, em feixe
paralelo ou no.

12-51

C 6-16

12-33

MENU/SUB-MENU

POSSIBILIDADES OPERACIONAIS

TARGET DATA
(Dados do alvo)

- o mtodo de resoluo do problema de tiro


para o alvo-linha (definido pelo azimute da linha,
pelas coordenadas E, N, H do seu ponto central e
pelo comprimento de at 1000 metros) adapta a
frente e o quadro que se tem da bateria de tiro
frente que se deseja bater, distribuindo os lanadores sobre a linha em alvos simples, com espaamento igual (no qual incluem-se os pontos extremos
da linha) e sem levar em considerao, entretanto,
a frente eficazmente batida pelo lanador.
A sub-rotina referente ao alvo individual possibilita que cada lanador seja apontado para um
ponto de pontaria para ele designado, no interior do
alvo e definido por suas coordenadas, fixadas pelo
pessoal de direo de tiro na anlise do alvo. a
sub-rotina que, tecnicamente, viabiliza a aplicao
prtica do processo de controle ttico da direo
de tiro estabelecido para o sistema e, adicionalmente, possibilita que os alvos simples que compem um grupo de concentraes, cada um deles
definido por suas coordenadas, sejam engajados,
simultaneamente, pela bateria de tiro, com o
emprego de um lanador ou uma seo atirando
em cada alvo. Assim, alvos mltiplos, constitudos
por elementos de tropa taticamente dispersos no
terreno, podem ser engajados pelo sistema sem
dificuldades e a um s tempo.

FIRING LAUNCHERS
(Lanadores que
atiraro)

O seu uso permite definir, para a preparao do


tiro:
- quais os lanadores que atiraro na eficcia;
- qual o lanador que realizar a ajustagem
(lanador-base)

BALLISTIC DATA
(Dados balsticos)

Permite a seleo, atravs de cdigo apropriado,


dos dados balsticos correspondentes combinao tipo de foguete/ogiva a ser utilizada nas ajustagens e eficcias.

12-52

C 6-16
MENU/SUB-MENU

12-33
POSSIBILIDADES OPERACIONAIS

FIRE FOR EFFECT Faculta definir qual dos alvos listados no sub-menu
TARGET (Alvo da
"TARGET DATA" dever ser batido na eficcia da
eficcia)
misso de tiro em andamento.
Os dados referentes ao alvo selecionado, que sero
utilizados na computao dos elementos de tiro (tipo
do alvo e localizao por coordenadas), sero aqueles introduzidos anteriormente no "TARGET DATA".
Possibilita definir um novo alvo, se a situao ttica
assim demandar.
PILOT TARGET
(Alvo da ajustagem)

Faculta a alocao de um alvo auxiliar por posio de tiro selecionada, para a realizao das ajustagens, sendo opcional a designao desse alvo por
coordenadas retangulares ou polares. As coordenadas polares devem ser referidas a um ponto de
origem.
A designao de um alvo auxiliar por coordenadas
polares facilita a um observador selecionar e designar um alvo adequado para a realizao das ajustagens.

METEO
(Meteorolgico)

Essa rotina permite que os elementos de tiro sejam


corrigidos das influncias meteorolgicas e da temperatura do propelente, conforme a disponibilidade
de dados existentes no momento em que o lanador
preparado, possibilitando assim:
- o emprego da METCM, quando se dispe de
mensagens meteorolgicas vlidas no tempo e no
e sp a o ;
- que, como alternativa, sejam utilizados os dados
dos sensores da UCF (temperatura e presso) caso
no se disponha de METCM, permitindo, ainda assim, a obteno das correes devidas variao
desses elementos significativos;
- a correo das variaes devidas influncia do
vento de superfcie, medido momentos antes dos
lanamentos;
- a correo devida variao da temperatura do
propelente, quando a mesma tiver sido determinada.
Caso a temperatura do propelente no tenha sido
estabelecida, a sua temperatura deve ser considerada a do ar ambiente para o clculo dos elementos
de tiro.

12-53

C 6-16

12-33/12-34

MENU/SUB-MENU

POSSIBILIDADES OPERACIONAIS

PILOT FIRING DATA


(Elementos de tiro
da ajustagem)

Esse menu apresenta os elementos de tiro para os


lanamentos-piloto de uma ajustagem e os desvios
dos impactos correspondentes em relao ao alvo
utilizado. Alm disso, permite selecionar os lanamentos que comporo a srie da ajustagem e rejeitar
os que apresentarem resultados julgados anormais.

FIRE FOR EFFECT


DATA (Elementos de
tiro eficcia)

Apresenta os elementos de tiro para os lanadores


que participaro da eficcia. O resultado do rastreamento do 1 tiro da srie, possibilita, em ltimo caso,
uma avaliao da preciso do tiro executado na eficcia, obtido com o auxlio do menu PILOT FIRING
DATA.

ARTIGO XI
AJUSTAGEM DO TIRO COM A UTILIZAO DA UCF (PONTO-MDIO)
12-34.GENERALIDADES
a. Por causa de algumas caractersticas inerentes a todos os sistemas
que empregam foguetes (maior disperso e sensibilidade s condies
meteorolgicas nas altas camadas e na superfcie), necessrio adotar,
durante a execuo das ajustagens, um mtodo de anlise e controle dos tiros,
para evitar que os resultados dos tiros, eventualmente considerados anormais,
atrapalhem o seu desenvolvimento.
b. O mtodo abaixo descrito estabelece procedimentos que devem ser
seguidos em cada fase do desenvolvimento da ajustagem para evitar a
inconvenincia acima mencionada, caso ela venha a ocorrer em condies
raras e extremamente desfavorveis.

12-54

C 6-16

12-35

12-35.PROCEDIMENTOS DE AJUSTAGEM DE TIRO

PASSOS

PROCEDIMENTOS
GERAIS

PROCEDIMENTOS PARTICULARES

Clculo dos dados de


tiro do 1 tiro da ajustagem

- Incluindo, de preferncia, a METCM e os


dados do vento de superfcie.

Lanamento do 1 tiro
da ajustagem

- Sem demora, aps o clculo dos elementos de tiro.

Anlise do desvio do
ponto de impacto do
1 tiro da ajustagem

- Verificar se o ponto de impacto do 1 tiro


da ajustagem situa-se at o valor de 2 CEP
de distncia do alvo.
- Se SIM, continuar com os lanamentos
dos tiros de ajustagem remanescentes para
completar a srie desejada.
- Se NO, corrigir os dados de tiro para o
2 a fim de aproximar os impactos do alvo e
recomear a srie de ajustagem.

Lanamento dos tiros


de ajustagem restantes para completar a
srie desejada.

- Sem nenhuma interrupo, usando os


mesmos dados de tiro determinados
conforme o passo 3

Anlise continuada
dos desvios dos pontos de impacto dos
tiros de ajustagem

- Depois do lanamento dos 3 primeiros


tiros de ajustagem, fazer o clculo da mdia
dos desvios e comparar essa mdia com
os desvios individuais da cada tiro. Considerar duvidoso o tiro de ajustagem cujo
desvio de seu ponto mdio for maior que 2
CEP em relao mdia dos desvios
obtidos (em direo e/ou alcance).
- Para cada novo tiro de ajustagem (at o
completamento da srie desejada) fazer um
novo clculo dos desvios, incluindo este tiro
de ajustagem e compar-lo com o desvio
deste novo tiro. Se a diferena for maior
que 2 CEP, considerar o tiro como
duvidoso.

12-55

C 6-16

12-35/12-36
PASSOS

PROCEDIMENTOS
GERAIS

PROCEDIMENTOS PARTICULARES

Substituio de tiros
de ajustagem duvidoso s

- Um novo tiro de ajustagem ter que ser


disparado em substituio a cada tiro
duvidoso a fim de assegurar sempre um
mnimo de 5 (cinco) tiros vlidos na srie de
ajustagem.

Anlise dos resultados finais da srie de


ajustagem

Aps atirar o ltimo tiro da srie de ajustagem, calcular a mdia dos desvios:
- usando apenas os desvios dos tiros
no duvidosos;
- usando o desvio do 1 tiro duvidoso e
todos os desvios dos tiros no duvidosos;
- comparar as duas mdias acima determinadas. Eliminar o tiro duvidoso, considerando-o anormal, se a diferena entre as
mdias for igual ou superior a 1/2 CEP
(desvios em direo ou alcance). Se no o
for, considerar o tiro como vlido e incluir os
desvios de seus pontos de impacto no
clculo da mdia final;
- proceder como explicado acima para
cada um dos tiros duvidosos restantes.

Clculo dos dados da


eficcia

Deve ser feito aps a eliminao dos tiros


duvidosos, utilizando-se os desvios dos
tiros pilotos vlidos para a correo (no
mnimo 5 tiros pilotos de ajustagem vlidos.

ARTIGO XII
INFORMAES METEOROLGICAS
12-36.GENERALIDADES
a. Os fatores meteorolgicos influem na trajetria dos foguetes, provocando variaes de alcance e de direo nos lanamentos efetuados.
b. O total dessas variaes - exceto as devidas ao vento de superfcie,
dado sua esperada variabilidade - pode ser determinado e corrigido, dentro
do sistema, de duas formas:
(1) a primeira, pela constatao prtica de seus efeitos, feita atravs
12-56

C 6-16

12-36

das ajustagens ou observaes das eficcias que, comparando os dados


previstos de desempenho padro com os obtidos, permite essa determinao;
(2) a segunda, atravs de uma preparao terica, aps os fatores
meteorolgicos haverem sido medidos em uma sondagem e terem sido
devidamente tratados e ponderados, para retratarem a sua influncia balstica
em cada fase da trajetria. A determinao das variaes causadas por eles
feita pelo clculo, permitindo que o tiro seja, antecipadamente, corrigido de
suas influncias.
c. Embora as duas alternativas sejam possveis, sempre desejvel, que
os tiros, mesmo os das ajustagens, sejam executados levando-se em considerao as influncias meteorolgicas, para que o desempenho do sistema seja
o mais eficiente possvel.
d. Por outro lado, o tratamento e a ponderao dos elementos
meteorolgicos reais, passveis de serem medidos nas sondagens
meteorolgicas, devem ser feitos de maneira especfica para cada tipo de
foguete utilizado pelo sistema, com o uso de fatores de ponderao apropriados, diferentes dos usualmente empregados por outros meios de Artilharia de
Campanha, para transformar esses dados reais em dados balsticos.
e. Esse tratamento matemtico de ponderao dos elementos
meteorolgicos, por sua complexidade, deve ser feito no posto meteorolgico,
pelo grupo de meteorologia da bateria de tiro, de preferncia com a utilizao
de meios computadorizados e de programas especiais.
f. No entanto, a mensagem meteorolgica balstica assim obtida s
necessria quando a preparao dos elementos de tiro feita com uso de meios
convencionais de direo de tiro e com a utilizao das tabelas numricas de
tiro. Quando o clculo dos elementos de tiro realizado atravs de meios
computadorizados (UCF), os programas utilizados nesses meios permitem que
as variaes devidas a esses fatores meteorolgicos, sejam determinadas a
partir dos dados reais obtidos nas sondagens, eliminando-se desta forma, a
necessidade de ponder-los e transform-los em dados balsticos.
g. Por outro lado, dado os grandes alcances de tiro em que a Bia LMF
normalmente empregada, recomendvel que o oficial de direo de tiro
considere sempre, na sua aplicao, a possibilidade de estar:
(1) a rea de alvos localizada alm da validade, no espao, da
mensagem meteorolgica disponvel. Em condies de tempo e em perodo do
dia meteorolgico estveis essa circunstncia pode no influir ponderavelmente
no resultado do tiro. No entanto, em condies diferente destes, as influncias
desse aspecto no podem deixar de ser convenientemente avaliadas;
(2) a rea operacional em que a Bia LMF atua, sujeita a grande
instabilidade meteorolgica provocada pela influncia de frentes frias e sistemas de alta (ou baixa) presso, que modificam, em curtos perodos de tempo,
as condies existentes, particularmente no tocante direo e intensidade dos
ventos de alta e baixas camadas.
12-57

C 6-16

12-36/12-38

h. Sempre que condies meteorolgicas desfavorveis ao emprego da


Bia LMF ocorrerem, recomendvel que o oficial de direo de tiro considere,
preferentemente, a possibilidade de realizar uma ajustagem de tiro antes das
eficcias, toda vez que as consideraes de ordem ttica o permitirem.
12-37.TIPOS DE MENSAGENS METEOROLGICAS UTILIZADAS PELO
SISTEMA
a. A Bia LMF pode utilizar os seguintes tipos de mensagens meteorolgicas:
TIPO

CARACTERSTICAS

U SO

Mensagem meteorolgica
computadorizada:
- apresenta, de forma codificada,
METCM
os dados meteorolgicos reais,
do solo s altas camadas atmosfricas.

Nos meios computadorizados


de direo de tiro:
- UCF
- COMPUTADOR DE TIRO

Mensagem meteorolgica balstica:


- apresenta, de forma codificada,
os dados meteorolgicos balsticos, obtidos pela ponderao
dos dados reais por fatores, peculiares ao sistema.

Na preparao do tiro realizada por meios convencionais de direo de tiro (com


emprego das tabelas de tiro).

METB

b. Os manuais meteorolgicos para os foguetes da Bia LMF, editados


pela AVIBRS, apresentam exemplos dos dois tipos de mensagens, bem como
instrues precisas da forma pela qual elas devem ser decodificadas para
utilizao.
12-38.MENSAGEM METEOROLGICA BALSTICA: PROCESSO DE PONDERAO DOS DADOS
a. Os dados reais de temperatura, presso, direo e intensidade dos
ventos (de baixas e altas camadas) determinados nas sondagens meteorolgicas,
devem ser matematicamente tratados e ponderados para que sejam transformados em fatores balsticos que retratem, nas zonas em que dividida a
atmosfera, os efeitos proporcionais das condies meteorolgicas de cada
zona sobre a trajetria dos foguetes, no que diz respeito :
(1) temperatura balstica;
(2) densidade balstica; e
(3) vento balstico de altas e baixas camadas.
12-58

C 6-16

12-38

b. De uma maneira geral, depois de calculada a densidade do ar para


cada camada atmosfrica (o que feito em funo da presso e temperatura
medidas na sondagem), essa ponderao executada efetuando-se a multiplicao de cada elemento meteorolgico, em cada zona, por um fator de
ponderao conveniente, retirado das tabelas do Manual de Meteorologia do
foguete utilizado.
c. Essa ponderao pode ser feita total ou parcialmente, isto , abrangendo todos os elementos em todas as camadas atmosfricas ou todos os
elementos, apenas nas camadas atmosfricas que contm a trajetria do
lanamento a ser realizado.
d. Em termos prticos, embora os clculos possam ser feitos manualmente, pelo tempo que demandam, sempre desejvel realiz-los com o
auxlio de um computador ou, no mnimo, com o emprego de calculadoras
programveis.
e. O Manual de Meteorologia dos foguetes do sistema, editado pela
AVIBRAS, explica, detalhadamente, todos os procedimentos a serem observados para se realizar a ponderao dos dados meteorolgicos reais e a forma de
dispor, convenientemente, os dados balsticos resultantes na mensagem
meteorolgica balstica (MET B).

12-59

C 6-16

ANEXO A
FAIXAS DE ALCANCES DOS DIVERSOS FOGUETES PARA ANLISE DE EMPREGO
A-1. CONDIO 1
a. Condies tropicais, padro (Lat 24 a 26 C).
b. Altitude de lanamento: 1000 m.
c. Os Alc Max e Min em cada Pos Tir ser determinado, em funo das
condies atmosfricas locais, de acordo com as indicaes das Tabelas de
Tiro.
d. Dispo Ini em profundidade, desdobrado defensivamente (dados
aproximados).
SS-30 >
SS-40 >
SS-60 >
0

10

Art L

km 20

km

Res/Bda

km 40

CN/SISTAC
DE
PC/Bda

Art
Me

30

km 50

km 60

km 70

km 80

km 90

km

100

km 110

km

CN / Ex

PC/DE

PC / Ex

AAp Log/
Bda

Gpt Log A/Ex

Bda
Res/DE

Bda
Res/Ex

Gpt Log R/Ex

A-1

C 6-16

A-1/A-2

c. Dispo Ini em profundidade, desdobrado ofensivamente (dados aproximados).

SS-30 >
SS-40 >
SS-60 >
0

10

km 20

km

30

km 40

CN/SISTAC
DE

Art L

PC/Bda

km 60

km 70

km 80

km 90

km

100

km 110

km

CN / Ex

PC/Ex

Art
Me

Gpt Log A/Ex

PC
DE

km 50

Bda
Res/DE

Gpt Log R/Ex

Bda
Res/Ex

AAp Log/Bda

A-2. CONDIO 2
a. Condies tropicais, padro (Lat 24 a 26 C).
b. Altitude de lanamento: 1000 m.
c. Os Alc Max e Min em cada Pos Tir ser determinado, em funo das
condies atmosfricas locais, de acordo com as indicaes das Tabelas de
Tiro.
d. Dispo Ini em profundidade, desdobrado defensivamente (dados
aproximados).

SS-30 >
SS-40 >
SS-60 >
0

10

Art L

km 20

km

Res/Bda

A-2

km 40

CN/SISTAC
DE
PC/Bda

Art
Me

30

km 50

km 60

km 70

CN / Ex

PC/DE

PC / Ex

AAp Log/
Bda

Gpt Log A/Ex

Bda
Res/DE

Bda
Res/Ex

Gpt Log R/Ex

km 80

km 90

km

100

km 110

km

C 6-16

A-2/A-3

e. Dispo Ini em profundidade, desdobrado ofensivamente (dados aproximados).


SS-30 >
SS-40 >
SS-60 >
0

10

km 20

km

30

km 40

CN/SISTAC
DE

Art L

PC/Bda

km 60

km 70

km 80

km 90

km

100

km 110

km

CN / Ex

PC/Ex

Art
Me

Gpt Log A/Ex

PC
DE

km 50

Bda
Res/DE

Gpt Log R/Ex

Bda
Res/Ex

AAp Log/Bda

A-3. CONDIO 3
a. Condies tropicais, padro (Lat 24 a 26 C).
b. Altitude de lanamento: 1.000 m.
c. Os Alc Max e Min em cada Pos Tir ser determinado, em funo das
condies atmosfricas locais, de acordo com as indicaes das Tabelas de
Tiro.
d. Dispo Ini em profundidade, desdobrado defensivamente (dados
aproximados).
SS-30 >
SS-40 >
SS-60 >
0

10

Art L

km 20

km

Res/Bda

km 40

CN/SISTAC
DE
PC/Bda

Art
Me

30

km 50

km 60

km 70

km 80

km 90

km

100

km 110

km

CN / Ex

PC/DE

PC / Ex

AAp Log/
Bda

Gpt Log A/Ex

Bda
Res/DE

Bda
Res/Ex

Gpt Log R/Ex

A-3

C 6-16

A-3/A-4

e. Dispo Ini em profundidade, desdobrado ofensivamente (dados aproximados).

SS-30 >
SS-40 >
SS-60 >
0

10

km 20

km

30

CN/SISTAC
DE

Art L

PC/Bda
Art
Me

km 40

km 60

km 70

km 80

km 90

km

100

km 110

km

CN / Ex

PC/Ex
Gpt Log A/Ex

PC
DE

km 50

Bda
Res/DE

Gpt Log R/Ex

Bda
Res/Ex

AAp Log/Bda

A-4. DESEMPENHO E DADOS DOS FOGUETES


a. SS-30
C ON D I O D E TIR O
Nr

ALC AN C E D E
TIR O (km)

ALTITU D E D O
LAN AD OR (m)

< 40

0 - 1500

> 40

0 - 1500

< 40

1500 - 3000

> 40

1500 - 3000

R AIO
EFETIVO (m)

R EA
EFETIVAMEN TE
B ATID A (km2) (1)

750

1,75

900

2,50

1050

3,50

(1) Lanadores apontados para o centro do alvo (alvo simples).

A-4

C 6-16

A-4

b. SS-40
CONDIO DE TIRO

Nr

ALCANCE
DE TIRO
(km)

< 35

ALTITUDE
DO
LANADOR
(m)

PROFUNDIDADE
(DESVIO DO
ALCANCE)
(m)

FR E N TE
BATIDA
(DESVIO
LATERAL)
(m)

RAIO
EFETIVO
(m)

REA
EFETIVAMENTE
BATIDA (km2) (1)

740

1700

630

1,25

1000

2250

850

2,25

0 - 3000
2

> 35

(1) Lanadores apontados para o centro do alvo (alvo simples).


c. SS-60
CONDIO DE TIRO

Nr

ALCANCE
DE TIRO
(km)

< 45

> 45 e <
60

> 60

ALTITUDE
DO
LANADOR
(m)

0 - 3000

PROFUNDIDADE
(DESVIO DO
ALCANCE)
(m)

FR E N TE
BATIDA
(DESVIO
LATERAL)
(m)

RAIO
EFETIVO
(m)

REA
EFETIVAMENTE
BATIDA (km2) (1)

2100

1900

1130

4,0

2700

3900

1830

10,5

3800

4200

2250

16,5

(1) Lanadores apontados para o centro do alvo (alvo simples).


d. Os alvos cujas reas so menores do que as efetivamente batidas por
lanador, em cada uma das condies estabelecidas (1, 2 ou 3), devem ser
batidos como alvos simples, com os lanadores apontados para o centro do
alvo. Os alvos com rea maior podem ser atacados, estabelecendo-se pontos
mltiplos de pontaria, com o intuito de distribuir o fogo dos lanadores sobre o
alvo, o mais uniformemente possvel.

A-5

C 6-16

APNDICE 1
TABELAS DE VOLUME DE FOGO PARA FOGUETES SS-30
TABELA Nr 1
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 10% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

23/1

26/1

30/1

34/2

40/2

59/2

0,50

31/1

33/2

36/2

39/2

44/2

55/2

0,75

37/2

40/2

43/2

46/2

51/2

62/2

1,00

42/2

44/2

47/2

50/2

54/2

63/2

1,25

47/2

49/2

51/2

53/2

57/2

65/3

1,50

51/2

53/2

55/2

57/2

61/2

69/3

1,75

56/2

58/2

59/2

62/2

65/3

72/3

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd1-1

C 6-16
FOGUESTES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 20% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

62/2

67/3

72/3

79/3

88/3

116/4

0,50

74/3

88/3

91/3

95/3

101/4

106/4

0,75

85/3

96/3

98/4

102/4

107/4

115/4

1,00

93/3

104/4

106/4

109/4

113/4

118/4

1,25

102/4

112/4

114/4

116/4

120/4

122/4

1,50

110/4

53/2

55/2

57/2

61/2

129/5

1,75

118/4

120/4

122/4

124/4

127/4

136/5

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 30% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

108/4

113/4

120/4

127/4

139/5

170/6

0,50

121/4

125/4

129/5

133/5

140/5

158/5

0,75

136/5

139/5

143/5

147/5

152/5

168/6

1,00

149/5

152/5

155/5

158/5

163/6

176/6

1,25

163/6

165/6

168/6

170/6

174/6

184/6

1,50

176/6

178/6

181/6

183/6

187/6

197/7

1,75

191/6

193/7

195/7

197/7

201/7

210/7

An A Apd1-2

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

C 6-16
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 40% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

152/5

158/5

165/6

173/6

185/6

217/7

0,50

170/6

173/6

177/6

182/6

189/6

209/7

0,75

190/6

193/7

197/7

201/7

207/7

226/8

1,00

211/7

214/7

217/7

220/7

226/8

241/8

1,25

233/8

235/8

238/8

241/8

245/8

258/9

1,50

255/8

257/9

260/9

263/9

267/9

279/9

1,75

280/9

282/9

285/9

288/9

292/10

304/10

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 50% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

196/7

203/7

210/7

218/7

231/8

266/9

0,50

222/7

226/8

231/8

236/8

244/8

268/9

0,75

252/8

256/8

260/9

265/9

273/9

295/10

1,00

284/9

288/9

292/10

296/10

303/10

323/11

1,25

318/10

321/11

324/11

328/11

334/11

350/11

1,50

350/11

353/12

357/12

361/12

367/12

383/12

1,75

389/13

392/13

396/13

400/13

406/13

422/14

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd1-3

C 6-16
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 60% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

248/8

256/8

265/9

276/9

292/10

341/11

0,50

288/9

294/10

300/10

308/10

319/10

350/11

0,75

332/11

338/11

344/11

352/11

363/12

393/13

1,00

379/12

384/12

390/13

397/13

407/13

433/14

1,25

427/14

431/14

436/14

442/14

450/15

472/15

1,50

471/15

476/15

480/15

486/16

494/16

514/17

1,75

524/17

528/17

532/17

537/17

544/17

563/18

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

TABELA Nr 2
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 2
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 10% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

35/2

40/2

44/2

49/2

54/2

70/3

0,50

44/2

47/2

52/2

56/2

62/2

73/3

0,75

49/2

52/2

55/2

59/2

64/2

73/3

1,00

54/2

57/2

60/2

63/2

67/3

77/3

1,25

59/2

62/2

64/2

67/3

71/3

80/3

1,50

63/2

65/3

68/3

70/3

74/3

82/3

2,00

71/3

73/3

74/3

76/3

79/3

85/3

2,50

79/3

81/3

83/3

85/3

88/3

95/3

An A Apd1-4

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

C 6-16
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 2
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 20% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

81/3

87/3

92/3

99/4

108/4

132/5

0,50

95/3

100/4

105/4

110/4

118/4

133/5

0,75

104/4

108/4

111/4

115/4

121/4

134/5

1,00

114/4

117/4

121/4

124/4

130/5

141/5

1,25

125/4

127/4

130/5

134/5

138/5

149/5

1,50

134/5

136/5

139/5

142/5

146/5

156/5

2,00

150/5

152/5

154/5

156/5

158/5

166/6

2,50

168/6

170/6

172/6

174/6

177/6

185/6

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 2
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 30% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

133/5

139/5

146/5

154/5

166/6

199/7

0,50

151/5

156/5

161/6

167/6

176/6

199/7

0,75

166/6

169/6

173/6

178/6

184/6

201/7

1,00

183/6

186/6

189/6

193/7

199/7

214/7

1,25

199/7

202/7

205/7

208/7

213/7

227/8

1,50

215/7

218/7

220/7

223/7

227/8

239/8

2,00

243/8

245/8

246/8

248/8

251/8

259/9

2,50

273/9

275/9

277/9

279/9

282/9

291/10

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

An A Apd1-5

C 6-16
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 2
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 40% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

189/6

196/7

204/7

213/7

228/8

268/9

0,50

213/7

218/7

224/7

231/8

241/8

271/9

0,75

237/8

241/8

245/8

250/8

258/9

280/9

1,00

263/9

267/9

270/9

275/9

282/9

301/10

1,25

287/9

290/10

294/10

298/10

303/10

320/10

1,50

311/10

314/10

317/10

320/10

325/11

339/11

2,00

355/12

357/12

359/12

361/12

365/12

374/12

2,50

400/13

402/13

404/13

407/13

411/13

422/14

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 2
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 50% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

253/8

261/9

270/9

282/9

299/10

348/11

0,50

286/9

292/10

299/10

307/10

320/10

356/12

0,75

324/11

328/11

333/11

340/11

349/11

375/12

1,00

361/12

366/12

370/12

376/12

384/12

408/13

1,25

395/13

399/13

403/13

408/13

415/13

435/14

1,50

428/14

431/14

435/14

439/14

445/14

462/15

2,00

492/16

494/16

497/16

500/16

505/16

517/17

2,50

555/18

558/18

561/18

564/18

570/18

583/19

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

An A Apd1-6

C 6-16
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 2
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 60% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

334/11

345/11

357/12

372/12

394/13

459/15

0,50

378/12

387/13

396/13

407/13

423/14

469/15

0,75

432/14

438/14

445/14

453/15

465/15

498/16

1,00

484/16

489/16

496/16

503/16

514/17

542/17

1,25

529/17

534/17

539/17

546/18

555/18

580/19

1,50

572/18

577/19

581/19

587/19

595/19

616/20

2,00

659/21

663/21

666/21

670/21

676/22

691/22

2,50

746/24

750/24

753/24

758/24

764/24

781/25

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

TABELA Nr 3
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 3
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 10% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

59/2

66/3

72/3

80/3

92/3

121/4

0,50

59/2

64/2

70/3

77/3

86/3

102/4

0,75

63/2

67/3

71/3

76/3

83/3

97/4

1,00

67/3

72/3

76/3

82/3

89/3

104/4

1,50

77/3

81/3

85/3

90/3

97/4

111/4

2,00

88/3

91/3

94/3

98/4

104/4

117/4

2,50

96/3

100/4

104/4

109/4

116/4

130/5

3,00

105/4

111/4

118/4

125/4

135/5

154/5

3,50

114/4

122/4

130/5

139/5

150/5

175/6

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

An A Apd1-7

C 6-16
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 3
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 20% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

117/4

123/4

130/5

140/5

153/5

189/6

0,50

125/4

132/5

138/5

146/5

156/5

178/6

0,75

132/5

137/5

142/5

147/5

155/5

172/6

1,00

142/5

147/5

152/5

158/5

167/6

186/6

1,50

162/6

166/6

171/6

177/6

184/6

203/7

2,00

184/6

187/6

191/6

196/7

202/7

217/7

2,50

203/7

207/7

212/7

217/7

224/7

243/8

3,00

221/7

228/8

235/8

243/8

255/8

286/9

3,50

243/8

251/8

260/9

271/9

286/9

330/11

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 3
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 30% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

183/6

191/6

199/7

208/7

222/7

257/9

0,50

197/7

204/7

210/7

218/7

229/8

261/9

0,75

208/7

212/7

217/7

223/7

231/8

253/8

1,00

225/8

230/8

235/8

241/8

251/8

276/9

1,50

257/9

262/9

267/9

273/9

281/9

305/10

2,00

292/10

295/10

299/10

304/10

310/10

328/11

2,50

324/11

328/11

333/11

338/11

347/11

370/12

3,00

356/12

363/12

370/12

380/12

394/13

438/14

3,50

394/13

403/13

413/12

426/14

446/14

504/16

An A Apd1-8

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

C 6-16
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 3
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 40% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

252/8

261/9

274/9

289/10

311/10

367/12

0,50

278/9

284/9

292/10

300/10

314/10

356/12

0,75

294/10

299/10

304/10

310/10

320/10

348/11

1,00

320/10

325/11

331/11

338/11

349/11

381/12

1,50

369/12

374/12

380/12

386/13

396/13

426/14

2,00

419/14

423/14

427/14

432/14

440/14

462/15

2,50

467/15

472/15

478/15

485/16

495/16

523/17

3,00

520/17

529/17

539/17

551/18

569/18

618/20

3,50

581/19

593/19

606/19

622/20

646/21

708/23

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 3
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 50% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

359/12

371/12

384/12

399/13

421/14

477/15

0,50

374/12

382/12

391/13

402/13

419/14

471/15

0,75

399/13

405/13

411/13

419/14

431/14

466/15

1,00

435/14

442/14

449/15

458/15

472/15

511/16

1,50

506/16

513/17

520/17

528/17

541/17

577/19

2,00

575/18

581/19

586/19

594/19

604/19

632/20

2,50

645/21

652/21

660/21

669/21

683/22

717/23

3,00

727/23

739/24

752/24

768/24

790/25

845/27

3,50

818/26

835/27

853/27

874/28

902/29

976/31

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

An A Apd1-9

C 6-16
FOGUETES SS-30
CONDIO DE TIRO Nr 3
NVEL D E C ERTEZA (%) PARA 60% D E SATURA O

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

469/15

481/16

494/16

509/16

543/17

638/20

0,50

498/16

509/16

521/17

536/17

559/18

622/20

0,75

533/17

542/17

551/18

562/18

578/19

622/20

1,00

582/19

591/19

601/19

614/20

632/20

681/22

1,50

680/22

689/22

699/22

711/23

728/23

772/25

2,00

775/25

783/25

791/25

801/26

814/26

850/27

2,50

876/28

885/28

896/28

908/29

926/29

970/31

3,00

989/31

1005/32

1022/32

1041/33

1069/34

1144/36

3,50

1124/36

1145/36

1167/37

1193/38

1233/39

1365/43

60

70

80

90

99

(Nr D E FOGUETES/Nr D E PE AS)

TABELA Nr 4
REA DE SATURAO - SS-30

NVEL DE CERTEZA:
99%
90%
70%
50%

PERCENTUAL DE SATURAO DA REA


An A Apd1-10

C 6-16

APNDICE 2
TABELAS DE VOLUME DE FOGO PARA FOGUETES SS-40
TABELA Nr 1
FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 10% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

5/1

6/1

6/1

7/1

8/1

17/2

0,50

4/1

5/1

6/1

7/1

8/1

12/1

0,75

6/1

7/1

7/1

8/1

9/1

12/1

1,00

8/1

9/1

9/1

10/1

11/1

14/1

1,25

12/1

12/1

13/1

14/1

15/1

18/2

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd2-1

C 6-16
FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 20% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

10/1

11/1

12/1

14/1

16/1

26/1

0,50

12/1

13/1

14/1

15/1

17/2

23/2

0,75

15/1

16/1

16/1

17/2

19/2

22/2

1,00

19/2

20/2

20/2

21/2

23/2

26/2

1,25

23/2

23/2

24/2

25/2

27/2

31/2

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 30% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

15/1

17/2

19/2

21/2

25/2

34/3

0,50

20/2

21/2

22/2

24/2

26/2

31/2

0,75

25/2

26/2

26/2

27/2

29/2

32/2

1,00

30/2

31/2

32/2

33/3

34/3

38/3

1,25

38/3

39/3

40/3

41/3

43/3

49/4

An A Apd2-2

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

C 6-16
FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 40% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

23/2

25/2

27/2

29/2

33/3

43/3

0,50

29/2

30/2

31/2

32/2

35/3

40/3

0,75

35/3

36/3

37/3

38/3

39/3

43/3

1,00

43/3

44/3

45/3

47/3

48/3

53/4

1,25

57/4

59/4

60/4

62/4

65/5

73/5

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 50% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

31/2

33/3

36/3

38/3

42/3

56/4

0,50

38/3

39/3

40/3

42/3

45/3

53/4

0,75

47/3

48/3

49/4

51/4

52/4

58/4

1,00

61/4

62/4

64/4

66/5

68/5

76/5

1,25

85/6

88/6

90/6

93/6

98/7

113/8

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd2-3

C 6-16
FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 60% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,25

40/3

42/3

45/3

47/3

54/4

77/5

0,50

49/4

51/4

53/4

56/4

60/4

72/5

0,75

64/4

66/5

67/5

69/5

72/5

81/6

1,00

88/6

91/6

93/6

96/6

101/7

114/8

1,25

139/9

144/9

150/10

157/10

168/11

206/13

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

TABELA Nr 2
FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 10% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

9/1

10/1

12/1

14/1

18/2

28/2

1,00

12/1

12/1

13/1

15/1

17/2

23/2

1,50

14/1

15/1

16/1

17/2

18/2

23/2

2,00

17/2

18/2

19/2

21/2

22/2

27/2

2,25

19/2

20/2

21/2

22/2

24/2

30/2

An A Apd2-4

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

C 6-16
FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 20% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

19/2

21/2

23/2

26/2

30/2

41/3

1,00

25/2

26/2

27/2

29/2

31/2

38/3

1,50

30/2

31/2

32/2

34/3

36/3

42/3

2,00

36/3

38/3

39/3

40/3

42/3

48/3

2,25

41/3

42/3

43/3

44/3

47/3

52/4

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 30% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

31/2

34/3

36/3

39/3

43/3

54/4

1,00

40/3

41/3

43/3

45/3

48/3

55/4

1,50

48/3

50/4

51/4

52/4

55/4

60/4

2,00

59/4

60/4

62/4

63/4

66/5

72/5

2,25

67/5

68/5

69/5

71/5

74/5

80/5

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd2-5

C 6-16
FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 40% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

45/3

47/3

50/4

53/4

57/4

69/5

1,00

57/4

58/4

60/4

62/4

65/5

74/5

1,50

70/5

71/5

73/5

74/5

77/5

84/6

2,00

88/6

89/6

91/6

93/6

96/6

104/7

2,25

101/7

102/7

104/7

107/7

110/7

120/8

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 50% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

58/4

60/4

63/4

67/5

74/5

93/6

1,00

77/5

79/5

81/6

83/6

87/6

96/6

1,50

96/6

98/7

100/7

102/7

105/7

115/8

2,00

125/8

128/8

130/9

133/9

137/9

150/10

2,25

146/10

149/10

152/10

155/10

160/10

174/11

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd2-6

C 6-16
FOGUETES SS-40
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 60% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

77/5

81/6

85/6

91/6

99/7

128/8

1,00

100/7

104/7

108/7

113/8

119/8

136/9

1,50

131/9

133/9

136/9

139/9

144/9

158/10

2,00

176/11

179/12

182/12

186/12

192/12

208/13

2,25

208/13

211/14

215/14

219/14

226/15

241/16

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

TABELA Nr 3
REA DE SATURAO - SS 40

NVEL DE CERTEZA:
99%
90%
70%
50%

PERCENTUAL DE SATURAO DA REA

An A Apd2-7

C 6-16

APNDICE 3
TABELAS DE VOLUME DE FOGO PARA FOGUETES SS-60
TABELA Nr 1
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 10% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

3/1

3/1

3/1

4/1

7/2

16/4

1,00

3/1

4/1

4/1

5/2

6/2

11/3

1,50

4/1

4/1

4/1

5/2

6/2

9/3

2,00

4/1

4/1

4/1

5/2

6/2

8/2

3,00

5/2

5/2

6/2

6/2

7/2

10/3

4,00

6/2

6/2

7/2

7/2

8/2

11/3

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd3-1

C 6-16
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 20% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

5/2

5/2

6/2

9/3

12/3

21/6

1,00

6/2

7/2

8/2

9/3

11/3

15/4

1,50

7/2

7/2

8/2

9/3

10/3

13/4

2,00

8/2

8/2

9/3

9/3

10/3

13/4

3,00

9/3

10/3

11/3

11/3

12/3

15/4

4,00

12/3

12/3

13/4

14/4

15/4

19/5

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 30% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

7/2

9/3

11/3

13/4

17/5

26/7

1,00

10/3

11/3

12/3

13/4

15/4

20/5

1,50

11/3

12/3

12/3

13/4

15/4

19/5

2,00

12/3

13/4

14/4

14/4

16/4

19/5

3,00

15/4

16/4

17/5

18/5

19/5

22/6

4,00

20/5

21/6

21/6

22/6

24/6

28/7

An A Apd3-2

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

C 6-16
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 40% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

12/3

14/4

16/4

18/5

21/6

33/9

1,00

14/4

15/4

16/4

18/5

20/5

25/7

1,50

16/4

17/5

18/5

19/5

20/5

24/6

2,00

18/5

19/5

19/5

20/6

21/6

24/6

3,00

22/6

23/6

24/6

25/7

27/7

32/8

4,00

30/8

31/8

32/8

33/9

35/9

41/11

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 50% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

17/5

18/5

21/6

23/6

27/7

44/11

1,00

19/5

20/5

21/6

22/6

24/6

33/9

1,50

21/6

22/6

23/6

24/6

26/7

32/8

2,00

24/6

24/6

25/7

26/7

28/7

33/9

3,00

31/8

32/8

33/9

35/9

37/10

43/11

4,00

43/11

45/12

46/12

48/12

51/13

60/15

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd3-3

C 6-16
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 1

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 60% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

0,50

21/6

23/6

26/7

29/8

34/9

80/20

1,00

24/6

25/7

27/7

29/8

33/9

45/12

1,50

28/7

29/8

30/8

32/8

34/9

43/11

2,00

32/8

33/9

34/9

35/9

37/10

44/11

3,00

43/11

44/11

46/12

48/12

51/13

60/15

4,00

64/16

66/17

68/17

71/18

75/19

85/22

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

TABELA Nr 2
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 10% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

7/2

9/3

11/3

13/4

19/5

33/9

2,00

8/2

9/3

10/3

12/3

15/4

23/6

4,00

9/3

10/3

11/3

12/3

14/4

19/5

6,00

11/3

11/3

12/3

13/4

14/4

18/5

8,00

12/3

13/4

14/4

15/4

16/4

19/5

10,50

14/4

15/4

16/4

17/5

18/5

21/6

An A Apd3-4

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

C 6-16
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 20% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

13/4

16/4

20/5

24/6

29/8

43/11

2,00

16/4

18/5

19/5

22/6

25/7

33/9

4,00

20/5

21/6

22/6

23/6

25/7

31/8

6,00

23/6

24/6

24/6

26/7

27/7

32/8

8,00

27/7

28/7

28/7

29/8

31/8

35/9

10,50

31/8

32/8

33/9

34/9

35/9

39/10

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 30% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

24/6

27/7

30/8

34/9

39/10

57/15

2,00

26/7

28/7

30/8

32/8

36/9

44/11

4,00

32/8

33/9

34/9

36/9

38/10

43/11

6,00

38/10

39/10

40/10

41/11

43/11

47/12

8,00

43/11

44/11

45/12

46/12

48/12

53/14

10,50

50/13

51/13

53/14

54/14

56/14

61/16

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd3-5

C 6-16
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 40% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

34/9

37/10

40/10

44/11

49/13

77/20

2,00

37/10

39/10

41/11

43/11

47/12

60/15

4,00

44/11

46/12

47/12

48/12

52/13

61/16

6,00

55/14

56/14

57/15

59/15

61/16

68/17

8,00

65/17

66/17

67/17

69/18

71/18

76/19

10,50

76/19

77/20

79/20

80/20

82/21

87/22

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 50% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

44/11

47/12

51/13

59/15

69/18

98/25

2,00

48/12

51/13

54/14

58/15

64/16

80/20

4,00

63/16

65/17

67/17

69/18

73/19

82/21

6,00

75/19

77/20

78/20

80/20

82/21

88/22

8,00

88/22

89/23

91/23

92/33

94/24

101/26

10,50

105/27

106/27

108/27

110/28

113/29

120/30

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd3-6

C 6-16
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 2

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 60% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

59/15

65/17

71/18

79/20

89/23

136/34

2,00

67/17

70/18

73/19

78/20

83/21

101/26

4,00

83/21

85/22

88/22

90/23

93/24

106/27

6,00

96/24

98/25

100/25

103/26

107/27

117/30

8,00

118/30

120/30

122/31

124/31

127/32

135/34

10,50

141/36

142/36

144/36

147/37

152/38

164/41

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

TABELA Nr 3
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 3

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 10% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

10/3

12/3

15/4

19/5

24/6

36/9

2,00

9/3

11/3

14/4

16/4

20/5

31/8

4,00

11/3

13/4

14/4

16/4

19/5

26/7

8,00

14/4

15/4

16/4

17/5

19/5

23/6

12,00

18/5

18/5

19/5

20/5

21/6

25/7

16,00

22/6

22/6

23/6

24/6

25/7

29/8

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd3-7

C 6-16
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 3

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 20% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

20/5

23/6

26/7

29/8

34/9

45/12

2,00

20/5

23/6

25/7

28/7

32/8

42/11

4,00

24/6

25/7

27/7

29/8

32/8

40/10

8,00

30/8

31/8

32/8

33/9

35/9

40/10

12,00

37/10

38/10

39/10

40/10

42/11

46/12

16,00

47/12

48/12

49/13

50/13

52/13

57/15

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 3

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 30% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

30/8

33/9

36/9

39/10

43/11

62/16

2,00

32/8

34/9

36/9

39/10

43/11

57/15

4,00

38/10

39/10

41/11

43/11

46/12

55/14

8,00

47/12

48/12

49/13

51/13

54/14

61/16

12,00

62/16

63/16

64/16

65/17

68/17

73/19

16,00

80/20

81/21

82/21

83/21

85/22

90/23

An A Apd3-8

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

C 6-16
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 3

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 40% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

40/10

43/11

45/12

48/12

58/15

83/21

2,00

43/11

46/12

48/12

52/13

59/15

77/20

4,00

53/14

55/14

57/15

60/15

65/17

75/19

8,00

70/18

71/18

73/19

75/19

77/20

84/21

12,00

89/23

90/23

91/23

92/23

95/24

101/26

16,00

119/30

120/30

122/31

124/31

126/32

133/34

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 3

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 50% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

51/13

56/14

62/16

69/18

78/20

110/28

2,00

59/15

63/16

67/17

72/18

78/20

96/24

4,00

73/19

75/19

77/20

80/20

84/21

95/24

8,00

93/24

95/24

96/24

99/25

103/26

114/29

12,00

124/31

126/32

128/32

130/33

133/34

141/36

16,00

171/43

173/44

175/44

178/45

182/46

191/48

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

An A Apd3-9

C 6-16
FOGUETES SS-60
CONDIO DE TIRO Nr 3

NVEL DE CERTEZA (%) PARA 60% DE SATURAO

REA
ALVO
(km2)

50

1,00

71/18

77/20

82/21

89/23

101/26

155/39

2,00

78/20

82/21

86/22

91/23

98/25

132/33

4,00

93/24

95/24

98/25

103/26

111/28

130/33

8,00

127/32

129/33

132/33

134/34

138/35

151/38

12,00

171/43

173/44

175/44

178/45

182/46

193/49

16,00

242/61

245/62

248/62

251/63

255/64

267/67

60

70

80

90

99

(Nr DE FOGUETES/Nr DE PEAS)

TABELA Nr 4
REA DE SATURAO - SS-60

NVEL DE CERTEZA:

99 %
90 %
70 %
50 %

PERCENTUAL DE SATURAO DA REA

An A Apd3-10

C 6-16

ANEXO B
TABELAS DE SEGURANA

TABELAS DE SEGURANA

B-1

C 6-16
TABELAS DE SEGURANA

TABELAS DE SEGURANA

B-2

C 6-16
TABELAS DE SEGURANA

TABELAS DE SEGURANA

B-3

C 6-16

ANEXO C
EXEMPLO DE SISTAC/DE
- ENLACE
DE REDE.
(CN CN)

-ENLACE DE
JUNO. (CN
C Com Cmdo)

X
h

R
R

XX

XX
X

T
X
(Z
1
- O ENLACE DE JUNO
pode ser efetivado at uma
distncia de 50 km (alcance do
MCR), porm mais usual
mant-lo a uma distncia de 20
km de forma a que no CCom
Cmdo se possa fazer uso da
clula de Com gerada pelo
TAR.

EIR
CENTRO NODAL (CN)
C Com Cmdo
Interface para Sec ou
Sist Civil;

XX

- Se liga ao CN
atravs do TAM
(que uma espcie de telefone
celular).

- Alcance do MCR
da ordem de 50 km,
porm o afastamento
utilizado de 40 km,
para se evitar que
existam regies no
includas no raio de
ao do CN.
(20 + 20 km)

- Raio de Ao
do CN proporcionado pelo TAR
da ordem de 20
km.
- Este um Posto Rdio de
uma Unidade Qualquer, situada
fora do alcance da clula de
Com do CN.

LEGENDA:
CN - Centro Nodal
C Com Cmdo - Centro de Comunicaes de Comando
EIR - Equipamento de Interface de Rede
TAM - Terminal de Assinantes Mveis
TAR - Terminal de Acesso Rdio
MCR - Multicanal Rdio
C-1

C 6-16

ANEXO D
OPERAO DE REMUNICIAMENTO
D-1. PREMISSA BSICA
A operao de carregamento dos contineres-lanadores carregados de
foguetes na LMU ou de descarregamento dos contineres-lanadores vazios da
LMU deve ser efetuada pela Viatura Remuniciadora (RMD), na posio de
espera ou na zona de reunio.
D-2. PRECAUES
a. No operar o guindaste antes da RMD estar firmemente apoiada pelo
sistema de patolagem.
b. Sempre que possvel, evitar operar o guindaste sobre pessoas ou sobre
reas de trnsito; antes de iniciar quaisquer operaes de carga, evacuar a rea
e avisar ao pessoal sobre o perigo.
c. No balanar a carga durante o abaixamento para tentar deposit-la
alm das limitaes de alcance do guindaste.
d. A maior sensibilidade na operao das alavancas de controle produz
movimentos do guindaste mais confiveis.
e. Para esta finalidade as mos devem estar firmemente apoiadas na
guarda das alavancas enquanto as alavancas de controle so atuadas com os
dedos para as posies desejadas.
f. Evitar a operao brusca do guindaste a fim de que o equilbrio da RMD
no seja afetado.
g. Evitar arrastar cargas.
D-1

C 6-16

D-2/D-3
h. Nunca ultrapassar a capacidade do guindaste (900 kg).

i. Antes de deixar o local da operao, assegurar-se de que nenhuma


carga tenha sido deixada pendurada.
D-3. GUARNIO DAS VIATURAS
As guarnies da LMF e da RMD so identificadas nos procedimentos da
operao de remuniciamento pelos seguintes nmeros de designao:
a. Guarnio da LMF (Fig D-1)
b. Guarnio da RMD (Fig D-2)

Fig D-1. Guarnio da LMF

Fig D-2. Guarnio da RMD


D-2

C 6-16

D-4

D-4. PROCEDIMENTOS DE OPERAO DA VIATURA DE REMUNICIADORA


a. Na posio de espera, localizar um terreno 1 5 com as seguintes
caractersticas: plana, solo firme e espao suficiente para manobrar as viaturas
e para operar o guindaste da RMD.
b. Manobrar a LMF 2
e/ou a RMD 6 de maneira a estacion-las,
como ilustrado na Fig D-3; usar o freio de estacionamento 2 6.

Fig D-3. Posicionamento das viaturas para transferncia de conteiner


c. Acionar a bomba hidrulica da RMD 6 de acordo com os seguintes
passos:
(1) dar a partida no motor da RMD;
(2) deixar o motor em marcha lenta (~600 rpm) com a alavanca de
mudana em neutro;
(3) acelerar, gradualmente, a rotao do motor; quando esta atingir
1500 rpm, puxar o sustentador de acelerao completamente para fora (ver a
Figura D-4) e soltar o pedal do acelerador.

D-3

C 6-16

D-4

Fig D-4. Sustentador de acelerao


d. Remover
las no cho.

as sapatas dianteiras de seus suportes e coloc-

e. Estender 5 os cilindros da patolagem dianteiros at que as bases


de fixao das sapatas estejam numa altura suficiente para o encaixe das
sapatas, antes de atingir o solo (ver a Figura D-5).
f. Encaixar 7
esquerdo e direito.

as sapatas nos cilindros da patolagem dianteiros

g. Estender 5 os cilindros da patolagem dianteira at que a RMD se


posicione sobre os pneus e os cilindros da patolagem dianteira.
NOTA: Para municiar a LMU, os braos de extenso da patolagem e
os cilindros da patolagem traseira no precisam ser estendidos.
h. Abrir a tampa do compartimento de contineres da LMF de acordo com
as seguintes instrues:
(1) designar os postos da guarnio dentro e fora das viaturas, como
ilustrado na Figura D-6;
(2) destravar 3 4 o conjunto de trava da tampa do compartimento
esquerdo de contineres da LMF (ver Figura D-7);
(3) colocar 2 5 3
4 o cabo de manuseio da tampa em suas
alas de suspenso do lado esquerdo (ver Figura D-7);
(4) engatar 4 o cabo de manuseio da tampa no gancho do guindaste;
(5) operar 6 o guindaste e abrir a tampa do compartimento.
i. Transferir os contineres da RMD para a LMF, seguindo as instrues
abaixo:
D-4

C 6-16

D-4

(1) soltar 7 8 os dispositivos de fixao dos contineres da RMD


(ver a Figura D-9);
(2) remover 2
5
3
6
4 o cabo de manuseio
das tampas do compartimento de contineres e engatar o dispositivo de
iamento de contineres no guincho do guindaste, utilizando anel correspondente a continer vazio (ver a Figura D-9);
ADVERTNCIA: Antes de remover o continer vazio da LMF,
desconectar o cabo de conexo da caixa de distribuio do conector de
entrada, localizado na parte inferior traseira do continer.

Fig D-5. Operao do sistema de patolagem da RMD


D-5

D-4

C 6-16

Fig D-6. Posicionamento das guarnies das viaturas para remuniciamento


(3) posicionar 6 a lana do guindaste sobre o compartimento de
contineres da LMF e apertar 4 3 as garras das extremidades do dispositivo
de iamento de continer, no continer designado pela letra A (Figura D-11);
(4) levantar 6 o continer A do compartimento de contineres e girar
a flecha do guindaste no sentido horrio 6 ajudado pela guarnio
3
4 7 8;
(5) posicionar
2 5 6 o continer A sobre o solo ao longo do
lado esquerdo da RMD; remover
2
5 as garras do continer A; girar
a flecha do guindaste no sentido anti-horrio 6
passando as garras do
dispositivo de iamento de continer 2
5
para 7 8 ;
(6) posicionar 6 a lana do guindaste sobre a RMD, relocar 7 8
o dispositivo de iamento de continer no gancho do guindaste, utilizando o anel
correspondente o continer carregado;
(7) encaixar 7 8 as garras do dispositivo de iamento de continer,
no continer designado pela letra: A;
(8) levantar 6 o continer A da RMD, girar 6 a lana do guindaste
no sentido anti-horrio e transferir 7 8
3
4 o continer A para
a vaga no compartimento de contineres, anteriormente ocupada pelo continer
A; verificar se o continer A est perfeitamente encaixado sobre os pinos de
fixao do continer;
(9) remover 3 4 as garras do dispositivo de iamento do continer
A, reengatar o dispositivo de iamento de continer ao gancho do guindaste,
atravs do anel correspondente ao continer vazio, e encaixar as garras do
dispositivo de iamento de continer no continer designado pela letra B;
(10) levantar 6 o continer B do compartimento da LMF e girar a
lana do guindaste no sentido horrio com a ajuda da guarnio 3 4 7 8;
(11) posicionar 6
2
5
o continer B sobre o solo ao lado
do continer A; remover
2
5 as garras do dispositivo de iamento
de continer do continer B; girar 6 a lana, o guindaste no sentido horrio,
passando 2 5 as garras do dispositivo de iamento de continer para 7 8;

D-6

C 6-16

Fig D-7. Abertura da tampa superior da LMF

D-7

C 6-16

Fig D-8. Instalao do dispositivo de fixao de conteineres

ANEL PINTADO DE VERMELHO


(PARA CONTINER CARREGADO COM FOGUETES SS-30 OU SS-60)
ANEL PINTADO DE BRANCO
(PARA CONTINER CARREGADO COM FOGUETES SS-60)

FRENTE

NOTA:
A GARRA DIANTEIRA
PINTADA DE PRETO
ANEL PINTADO DE PRETO
(PARA CONTINER VZIO)

Fig D-9. Dispositivo de iamento de conteineres


D-8

C 6-16

D-4

(12) posicionar 6 a lana do guindaste sobre a RMD, relocar 7


8 o dispositivo de iamento de continer no gancho do guindaste usando o
anel correspondente ao continer carregado;
(13) encaixar 7 8 as garras do dispositivo de iamento de continer
no continer designado pela letra B;
(14) levantar 6 7 8
3
4 o continer B da RMD, girar
a lana do guindaste no sentido anti-horrio e transferir o continer B para a
vaga no compartimento de continer da LMF, anteriormente ocupada pelo
continer B; verificar B; verificar se o continer B est perfeitamente encaixado
sobre os respectivos pinos de fixao do continer;
(15) remover 6 3 4 o dispositivo de iamento de continer do
gancho do guindaste e do continer B;
(16) encaixar 6
2
5 o cabo de manuseio da tampa no
gancho do guindaste;
(17) posicionar 6 a lana do guindaste sobre a LMF e encaixar 3
4 os ganchos do cabo de manuseio da tampa a respectiva ala de suspenso
da tampa do compartimento de contineres esquerdo;
(18) operar 6 o guindaste e fechar a tampa do compartimento de
contineres esquerdo: travar 3 4 as travas da tampa do compartimento
de contineres esquerdo;
(19) destravar 3 4 as travas da tampa do compartimento direito;
desenganchar 3 4 o cabo de manuseio da tampa das alas de suspenso
do compartimento de contineres esquerdo, e encaixar 3 4 os ganchos
do cabo de manuseio da tampa nas alas de suspenso da tampa do
compartimento de contineres direito;
(20) operar 6 o guindaste e abrir a tampa do compartimento de
contineres direito;
(21) remover 3 4 o cabo de manuseio da tampa do gancho do
guindaste e das alas de suspenso da tampa do compartimento de contineres;
(22) encaixar 6
2
5 3 4 o dispositivo de iamento
de continer no gancho do guindaste, usando o anel correspondente o continer
vazio (preto);
(23) posicionar 6 a lana do guindaste sobre a LMF e apertar 4
3 as garras do dispositivo de iamento de continer, designados pela letra C;
(24) erguer o continer C do compartimento de contineres da LMF e
girar 6 a lana do guindaste no sentido horrio com a ajuda da guarnio
3 4 7 8;
(25) posicionar 6
2
5 o continer C sobre o solo, ao lado
do continer B; remover
2
5 as garras do dispositivo de iamento
de contineres do continer C; girar 6 a lana do guindaste no sentido antihorrio, passando as garras do dispositivo de iamento de continer 2
5
para
7 8;
(26) posicionar 6 a lana do guindaste sobre a RMD, relocar 7
8 o dispositivo de iamento de continer no gancho do guindaste, usando o
anel correspondente o continer carregado;
(27) colocar 7 8 as garras do dispositivo de iamento de continer
no continer designado pela letra C;
D-9

D-4

C 6-16

Fig D-10. Configurao inicial da AV-LMU e AV-RMD com os respectivos


conteineres
(28) erguer 6 o continer C, girar a lana do guindaste no sentido
anti-horrio e transferir
7
8
3
4 o continer C para a vaga no
compartimento de contineres da LMF, anteriormente ocupada pelo continer
C; verificar se o continer C esta perfeitamente encaixado sobre os respectivos
pinos de fixao;
(29) remover 3 4 as garras do dispositivo de iamento de continer
do continer C, recolocar as garras do dispositivo de iamento de continer no
gancho do guindaste, usando o anel correspondente o continer vazio e colocar
as garras no continer designado pela letra D;
(30) erguer 6 o continer D do compartimento de contineres da
LMF e girar a lana do guindaste no sentido horrio, com a ajuda da guarnio
3 4 7 8;
(31) transferir 6 7 8 o continer D para a vaga no compartimento
de continer da RMD, anteriormente ocupada pelo continer C; remover 7
8 as garras do dispositivo de iamento de continer do continer D e relocar
o dispositivo de iamento no gancho do guindaste, usando o anel correspondente o continer carregado;
(32) colocar 7 8 as garras do dispositivo de iamento de continer
designado pela letra D;
(33) erguer o continer D girar 6 a lana do guindaste no sentido
anti-horrio e transferir
7 8
3
4
o continer D para a vaga no
compartimento de contineres da LMF, anteriormente ocupada pelo continer
D; verificar se o continer D est perfeitamente encaixado sobre os respectivos
pinos de fixao;
(34) remover 6 3 4 o dispositivo de iamento de continer do
guindaste e do continer D', passando-o para 7 ou 8 ;
(35) encaixar 6
2
5 o cabo de iamento da tampa no gancho
do guindaste;
(36) posicionar 6 a lana do guindaste sobre a LMF e encaixar 3
4
os ganchos do cabo de iamento da tampa nas respectivas alas de
suspenso da tampa do compartimento de contineres direito;
D-10

C 6-16

D-4

(37) operar 6 o guindaste e fechar a tampa do compartimento de


contineres direito; travar 3 4 as travas da tampa do compartimento do
continer direito;
(38) entrar na cabina
1
2
3 4 e se mobilizar para o
lanamento do foguete;
(39) juntar 5 6 7 8 os contineres vazios A, B, C do solo
(ver a Figura D-11) e se mobilizar para carregar uma Segunda LMF com os
contineres carregados E, F, G e H.

Fig D-11. LMF remuniciada e pronta para lanamento de foguetes

D-11

C 6-16

ANEXO E
OPERAO DO LANADOR

Fig E-1. Caixa programadora

Fig E-2. Guarnio da LMF


E-1

C 6-16

E-1
E-1. SEQNCIA DE OPERAO DA LMF

E-1.1. Seqncia de operao na zona de reunio (Tabela E-1)


Para o correto acionamento da LMF na posio de tiro, e para seu bom
desempenho necessrio que o comandante da bateria de tiro defina alguns
aspectos fundamentais misso das LMF:
a. A ordem das LMF para a entrada em posio e o lanador base;
b. A freqncia de operao para os rdios;
c. As coordenadas da posio da LMF na Pos Tir (em UTM) com a
preciso de + 1 km.
d. O modo de recepo de dados (via rdio ou via fio);
e. O ponto de referncia a ser pelo apontador da LMF, no caso de ser
necessrio o uso do sistema, alternativo de pontaria;
f. A determinao do tipo de continer/foguete a ser carregado;
g. Se os lanadores de granadas fumgenas sero carregados;

E-2

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

TESTE FUNCIONAL
- Executar o teste funcional de
acordo com pargrafo E-2
Teste Funcional
(Interconexes Foguetes/
continer)

Caso no haja aprovao do sistema de tiro no


teste funcional, a LMF
estar reprovada para se
deslocar para a Posio
de tiro.

- Armar o disjuntor e ligar a


chave AIM PROCESSOR/
EDT COMM localizada no
painel do sistema de
distribuio de alimentao.
- A luz de advertncia correspondente acende.

O disjunto geral de 50A


deve estar armado.

- Colocar a chave I/O da


unidade de controle e
"display" ABG na posio I.
- Apertar a tecla POSITION; o
"display" mostra as coordenadas E e N (leste e norte) da
posio usada na ltima
operao com a resoluo de
1 mm.
- Apertar a tecla INPUT.
- Digitar o valor da coordenada E (fornecido pelo comandante da bateria de tiro)
atravs das teclas numricas
de 0 a 9.
- Apertar a tecla ENT.
- Digitar o valor da coordenada N.
- Apertar a tecla ENT.
- Desligar a unidade de
controle e "display" ABG.

Se a atualizao da
leitura E no for
necessria, apertar a
tecla ENT.
Se a atualizao da
leitura N no for
necessria, apertar a
tecla ENT.

- Desligar a chave AIM


PROCESSOR/EDT COMM
localizada no painel do
sistema de distribuio de
alimentao.

1 2 3 4

Tabela E-1. Seqncia de operao na zona de reunio (continua)

E-3

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

TESTE FUNCIONAL
- No "display"de dados:

. colocar a chave BATTERY e a


chave LAUNCHER n de acordo
com a letra da bateria e o n da
lanadora na bateria.

5
1

. colocar a chave RDIO WIRE


na posio determinada pelo
comandante da bateria de tiro.
- Selecionar a freqncia como
ordenado pelo comando.

4
(lado esquerdo)
3
(lado direito)

- Subir no teto da cabina e


remover as capas de proteo
dos tubos lanadores.

2 4
(lado esquerdo)
1 3
(lado direito)

- Carregar uma granada em cada


tubo lanador.

9
10

- Descer do teto da cabina.

4
- Abastecer a caixa reserva de
(dentro da cabina) granadas fumgenas.
OPERAO DE REMUNICIAMENTO

11

- Consultar a Seo VII - Operao de remuniciamento, deste


Manual.

Tabela E-1. Seqncia de operao na zona de reunio

E-4

C 6-16

E-1

E-1.2. Seqncia de operao na posio de espera (Tabela E-2)


a. Identificao do continer
Para a correta execuo das conexes dos foguetes com os contineres
necessrio que o servente saiba a correta identificao dos contineres, como
mostram as figuras E-3 e E-4.

Fig E-3. Posio dos contineres-lanadores na plataforma

E-5

C 6-16

E-1

Fig E-4. Interconexes da caixa de distribuio com os contineres lanadores


de foguetes SS-30
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

TESTE FUNCIONAL
1

3 4

- Liberar a trava; desdobrar a escada-assento do apontador e coloc-la


na posio de escada.

(na parte
traseira da
plataforma)

- Subir na plataforma de servio


utilizando a escada; abrir totalmente
as portas traseiras do compartimento de contineres e trav-las
nesta posio.

- Descer da plataforma de servio.

- Ligar a bomba hidrulica (20 l/min)


e manter o motor da viatura na rotao de 1500 rpm.

Tabela E-2. Seqncia de operao na posio de espera (continua)


E-6

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

TESTE FUNCIONAL
5

- Ligar as chaves INT.FACE/ AZ.EL./


DATA/LEVEL. e AIM PROCESSOR/
EDT COMM.

- Soltar a trava de transporte.


- Colocar a chave OFF/ON/LAMP
TEST, localizada no painel do processador de pontaria, na posio
ON e a chave DISPLAY SELECT na
posio 5. O "display" mostra
BEARING e ELEVATION.

- Ligar a chave POWER, localizada


na caixa de comando de azimute/
elevao na cabina, e colocar a
chave CABIN/EXTERNAL
OPERATION na posio CABIN.

- Acionar o "joystick" de elevao at


que o "display" do painel do processador de pontaria mostre um valor
de ELEVATION de 200 mils.

10

4 ajudado pelo
2 que sai da
cabina

11
4

- Subir no teto da cabina e abrir


totalmente as portas dianteiras do
compartimento de contineres e
trav-las nesta posio.
- Remover (e guardar) as capas
dianteiras de proteo dos tubos de
lanamento de foguetes.

12

- Descer do teto da cabina.

13

- Subir na plataforma de servio.

14

- Acionar o "joystick" de elevao at


que o "display" do painel do processador de pontaria mostre um valor
de ELEVATION de 400 mils.

Tabela E-2. Seqncia de operao na posio de espera (continuao)

E-7

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

TESTE FUNCIONAL
15

3 4

16

17

18

- Remover (e guardar) as tampas


traseiras de proteo dos tubos de
lanamento de foguetes.
- Soltar o sustentador de acelerao
e manter a rotao do motor em 600
rpm, aproximadamente.
- Descer da plataforma de servio.

19

- Desconectar os 4 cabos da caixa


de distribuio dos conectores
falsos. Passar as pontas livres para
o servente 3 (tampar os conectores)
falsos com os seus protetores)
- Conectar as pontas livres dos
cabos aos foguetes dos contineres
A a D. Certificar-se de que os
conectores esto travados com o
aparecimento da marca amarela
(consultar a figura E-2)

20

- Descer da plataforma de servio.

21

- Descarregar a eletricidade esttica


(presente no corpo humano) atravs
do contato das mos com a estrutura
da PLM.

22

- Subir na plataforma de servio e


desconectar os conectores de
segurana dos cabos dos foguetes;
imediatamente aps, conectar o
cordo umbilical do foguete ao
conector da placa traseira (ver a
figura E-2). Certificar-se de que os
conectores estejam travados.

3 4

23

- Descer da plataforma de servio,


utilizando a escada-assento do
apontador.

Tabela E-2. Seqncia de operao na posio de espera (continuao)

E-8

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

TESTE FUNCIONAL
24

25

3 4

26

- Dobrar a escada-assento
do apontador e trav-la.
- Entrar na cabina da viatura

- Ligar a chave ROCKET


LAUNCHER SYSTEM.

Para o lanamento do
foguete SS-30 ir para o
p a sso 2 7 .
Para o lanamento dos
foguetes SS-40 e SS-60 ir
para o passo 33.

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES PARA O LANAMENTO DOS FOGUETES SS-30

27

28

Se os "leds" SS-30/40/60
comeam a piscar, a misso de tiro deve ser
INTERROMPIDA.
- Ligar a chave POWER da Se os "leds" SS-30/40/60
caixa programadora de tiro. param de piscar e o "disO equipamento executa o
play" principal mostra .......
teste de lmpadas.
ou ....., desligar o equipa- Aps o teste de lmpadas: mento, desconectar o
o "led" POWER acende, o
continer defeituoso e
"led" SS-30 acende, o "led" prosseguir com a operaverde LOCK acende, a bar- o de lanamento.
ra de "leds" FUZE apaga, a Se qualquer "leds" IGNIT
barra de "leds" IGNIT apada barra de "leds" (vermega, a barra de "led" READY lha) permanecer aceso e o
acende e o "led" verde
correspondente "led"
FUZE IGNIT acende.
(verde) READY permanecer apagado, aps o
teste de lmpadas, ver o
passo 33 para encontrar a
causa do problema
(bloqueio).
- Desligar a caixa programadora de tiro.

Tabela E-2. Seqncia de operao na posio de espera (continuao)


E-9

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES PARA O LANAMENTO DOS FOGUETES SS-30

- Manter o motor da viatura na


rotao de 1500 rpm.

30

- Acionar o "joystick" de elevao at


que o "display" do painel do
processador de pontaria mostre um
valor de elevao de 0000.0.

31

- Baixar a rotao do motor para 600


rpm.

32

- Aplicar a trava de transporte.

29

PROCEDIMENTOS PARA O CASO DE FALHAS

33

- Apertar a tecla F; o "display"


principal mostra Cont
- Apertar a tecla 1, 2, 3 ou 4 que
corresponde ao continer-lanador
que contm o foguete com falha: o
"display" principal mostra A b C ou
d.
- Apertar a tecla ENT, o "display"
principal mostra ROC; o "display"
CONTNEIR mostra a letra
correspondente ao novo continer, e
o "display" ROCKET mostra r.
- Apertar a tecla correspondente ao
nmero do foguete com falha; o
"display"principal mostra ROC e o
nmero do foguete com a falha.
- Apertar a tecla ENT; o "display"
ROCKET mostra o nmero do
foguete com a falha e o "display"
principal mostra uma das possveis
condies de falha que o foguete
pode apresentar.

O "display"
principal pode
mostrar: AbSnt,
CabLE, OPEN,
d, FF Short ou
Lachd.
Para remover o
foguete defeituosos consultar
o Manual de
Utilizao do
Foguete SS-30.

Tabela E-2. Seqncia de operao na posio de espera (continuao)

E-10

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVA O

PROC ED IMENTOS PRELIMINARES PARA O LAN AMENTO D OS FOGUETES


SS-40 E SS-60
34

35

36

37

- C olocar a chave AUTO/MAN,


locali zada na cai xa programadora
de ti ro na posi o MAN.

- Li gar a chave POWER da cai xa


programadora de ti ro. O "di splay"
pri nci pal mostra SS-40 ou SS-60.

Se os "leds" SS-30/
40/60 comeam a
pi scar, a mi sso de
ti ro deve ser i nterrompi da.
Se os "leds" SS-30/
40/60 param de
pi scar e o "di splay"
pri nci pal mostra, Lnc,
A, b, C ou D esli gar o
equi pamento, desconectar o conti ner
defei tuoso e prossegui r com a operao
de lanamento.

- Apertar a tecla ENT; o equi pamento executa o teste de lmp a d a s.


Aps o teste de lmpadas: o
"led" POWER acende, o "led"
SS-40 ou SS-60 acende, o "led"
verde LOC K acende, a barra de
"leds" IGNIT apaga, a barra de
"leds"FUZE acende e a barra de
"leds" READ Y apaga.
O "di splay" pri nci pal mostra TEST
por aproxi madamente 17 segundos ("led" POWER pi sca) e em
segui da mostra PROG.

Se qualquer "led"
IGNIT da barra de
"leds" permanecer
aceso e o "led"
READ Y correspondente permanecer
apagado, aps o
teste de lmpadas,
ver o passo 44 para
encontrar a causa do
problema (bloquei o).

- Apertar a tecla PROG.


- D i gi tar 5.00. O "di splay"pri nci pal
mostra.
- Apertar a tecla PROG LOAD . O
"di splay" pri nci pal e o "led"
POWER comeam a pi scar
durante a carga. Aps o carregamento do programa: barra de
"leds" FUZE apaga e a barra de
"leds" READ Y acende.

Tabela E-2. Seqncia de operao na posio de espera (continuao)


E-11

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVA O

PROC ED IMENTOS PRELIMINARES PARA O LAN AMENTO D OS FOGUESTES


SS-40 E SS-60
- Zerar a cai xa programadora de ti ro.

38

39
40

41

- C olocar a chave AUTO/MAN da cai xa


programadora de ti ro na posi o AUTO.
O "di splay" pri nci pal mostra PG AU e na
seqnci a o mesmo valor de FUZE
SETTING mostrado pelo "di splay" de
d a d o s.

Se a cai xa programadora de
ti ro no receber
o dado de programao apresentado pelo
"di splay" de
dados, prossegui r com a mi sso no modo de
programao
manual.

- D esli gar a cai xa programadora de ti ro.


2

- Manter o motor da vi atura na rotao


de 1500 rpm.

- Aci onar o "joysti ck" de elevao at


que o "di splay" do pai nel do processador
de pontari a mostre um valor de ELEVATION de 0000.0

42

- Bai xar a rotao do motor para 600


rpm.

43

- Apli car a trava de transporte.

44

- Apertar a tecla F; o "di splay " pri nci pal


mostra C ont.
- Apertar a tecla 1, 2, 3 ou 4 que corresponde ao conti ner-lanador que est
com o foguete defei tuoso. O "D i splay"
pri nci pal mostra A.b.C ou d.
- Apertar a tecla ENT; o "di splay" pri nci pal mostra roc; o "di splay" C ONTINER
mostra a letra correspondente ao novo
conti ner, e o "di splay"ROC KET mostra r.
- Apertar a tecla correspondente ao nmero do foguete defei tuoso; o "di splay"
pri nci pal mostra roc e o nmero do
foguete defei tuoso.
- Apertar a tecla ENT, o "di splay" mostra
o nmero do foguete defei tuoso e o "di splay" pri nci pal mostra uma das possvei s
condi es de falha que o foguete pode
apresentar.

O "di splay" pri nci pal pode mostrar: AbSnt


C abLE, OPEN,
FUSE, Short
Lnch3.
Para remover o
foguete defei tuoso, consultar o
Manual de Uti li zao do SS-40
ou do SS-60.

Tabela E-2. Seqncia de operao na posio de espera (continuao)


E-12

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DE PREPARAO (TODAS AS LMF)


- Colocar a LMF no lugar determinado pelo pessoal de reconhecimento.

3 4

- Manter o motor da viatura a 1500


rpm.

- Ligar a chave INT.FACE/AZ.EL/


DATA/LEVEL.

1 2

- Sair da cabina e ajudar o motorista


a estacionar.

- Sair da LMF.
- Soltar a trava de transporte.

- Acionar a alavanca de controle 1


para estender os braos de patolagem.

3 lado direito
2 4 lado
esquerdo

- Acionar as alavancas de controle 2,


3, 4 e 5 at que os cilindros de
patolagem se aproximem do cho.

10

3 2 4

- Instalar as sapatas nos cilindros de


patolagem.

11

- Acionar as alavancas de controle 2,


3, 4 e 5 at que as bases dos
cilindros atinjam o cho.

- Remover as sapatas de seus


alojamento na LMF.

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continua)

E-13

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DE PREPARAO (TODAS AS LMF)

12

13

14

15

16

- Abrir a tampa do "display" de nivelamento e dos nveis de bolha.


- Acionar as alavancas de controle 2,
3, 4 e 5 at que os nveis de bolha
estejam centralizados.
- Colocar a chave seletora, localizada
no "display" de nivelamento, na posio 20 MILS e acionar as alavancas
de controle 2, 3, 4 e 5 at que o "led"
verde (na barra) acenda.
- Colocar a chave seletora, localizada
no "display" de nivelamento, na posio 5 MILS e acionar as alavancas
de controle 2, 3, 4 e 5 at que o "led"
verde (na barra) acenda.
- Entrar na cabina da LMF.

- Liberar o pino de trava; desdobrar a


escada-assento do apontador, coloc-la na posio de assento e travla nesta posio.

- Entrar na cabina da LMF.


- Soltar o sustentador de acelerao
e manter a rotao do motor em 600
rpm aproximadamente.

- Remover a bobina com o cabo de


transmisso de dados da LMF.
- Concectar uma das pontas do cabo
de transmisso de dados no conector localizado no painel externo do
lado direito na AV-UCF e a outra
ponta nos terminais localizados na
caixa dianteira do motor da LMF.

Se houver falhas
no sistema eletrnico de nivelamento, consultar o
sub-pargrafo E2.1. (pag E-32).

Este passo deve


ser executado
somente se a
transmisso de
dados for feita
atravs de fio
(determinado pelo
comandante).

Verificar se a
- Sair da cabina da LMF.
antena da VBA
- F e c ha r e tr a va r a b li nd a g e m d o s
est na condio
pra-brisas da cabina.
normal de opera- Entrar na cabina da LMF.
o (vertical).

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-14

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DE PREPARAO (TODAS AS LMF)


17

3 4

- Entrar na cabina da LMF e


fechar a porta.

18

1 2

- Fechar a blindagem da janela


e depois o vidro.
- Ligar as chaves AIM PROCESSOR/EDT COMM. e
ROCKET LAUNCHER
SYSTEM.

19

- Se alguns desses
"leds" acenderem,
proceder como indicado entre parnteses:

. FAULT BEAR

1
20

- Colocar a chave OFF/ON/


LAMP TEST, do painel do
processador de pontaria, na
posio ON. O sistema executa
o auto-teste e o teste de
lmpadas durante 2 segundos
aproximadamente.
- Aps o teste de lmpadas os
"leds" STATUS (exceto STATUS
LEVEL) permanecem acesos e
os "leds" FAULT apagam
(exceto o "led" FAULT NSS).

TRNSD e/ou EL
TRNSD - (consultar o
subpargrafo E-2.2
pag E-32).
- FAULT BT:

. Se houver tempo
disponvel, trocar a
bateria. Caso contrrio
tentar executar o lanamento do foguete.

. Mediante ordem,
manter a LMF fora de
operao.
- FAULT LEVEL verificar o nivelamento
atravs dos nveis de
bolha e, se a plataforma estiver nivelada,
prosseguir com a
operao.
- FAULT AIM PROC (consultar o subpargrafo E-2.2. pag E-32).
- FAULT MFIS - (consultar o subpargrafo
E-2.2. pag E-32).

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-15

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DE PREPARAO (TODAS AS LMF)

21

22

- Verificar se as chaves BY-PASS da


caixa programadora de tiro esto
desligadas e se a chave ARMED/
SAFE est na posio SAFE (e se
todas elas esto com os protetores
abaixados).
- Colocar a chave AUTO/MAN na
posio desejada.

- Ligar a caixa programadora de tiro.


O equipamento executa o teste de
lmpadas. Aps o teste de lmpad a s:
- Para os foguetes SS-30: o "led"
POWER acende, a barra de "leds"
IGNIT apaga, a barra de "leds"
READY acende, a barra de "leds"
FUZE apaga, o "led" verde FUZE
IGNIT acende e o "led" verde LOCK
acende. Os "displays" CONTAINER e
ROCKET mostram ____ A1 ____
respectivamente.
- Para os foguetes SS-40: o "led"
POWER acende, o "led" SS-40
acende, a barra de "leds" IGNIT
apaga, o "led" verde LOCK acende,
os "leds" de 1 a 4 da barra de "leds"
FUZE permanecem acesos e a barra
de "leds" READY apaga.
- Para os foguetes SS-60: o "led"
POWER acende, o "led" SS-60
acende, a barra de "leds" IGNIT
apaga, o "led" verde LOCK acende,
o "led" 1 da barra de "leds" FUZE
permanece acesa e a barra de
"leds"READY apaga.
- Para os foguetes SS-40 e SS-60: o
"display" principal mostra ____ test
____ durante 17 s e o "led" POWER
p i sca .

Se qualquer "led"
da barra de
"leds" IGNIT e o
"led" FUZE IGNIT
permanecerem
acesos, isto indica que o foguete
corresponde a
esse "led" est
com falha. Os
lanamentos de
foguetes sob
estas circunstncias so de total
responsabilidade
do comandante.
Para lanamento
de foguetes sob
estas condies,
seguir as instrues do subpargrafo E-2.5.
(pag E-37).

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-16

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DE PREPARAO (TODAS AS LMF)


Nota
Aps a indicao test o "display"
principal apresenta o modo de programao das espoletas, de acordo com o
posicionamento da chave AUTO/MAN.
22

23

- Para programao automtica, o


"display" principal mostra PGAU e,
subseqentemente, mostra o mesmo
valor de FUZE SETTING que
mostrado pelo "display" de dados.
- Para programao manual, o "display"
principal mostra Prog.
- Ligar a unidade de controle e "display"
ABG. Aps o teste de lmpadas, o "led"
(vermelho) indicador de falhas apaga e
o "display" mostra POSITION e as
coordenadas da posio da LMF.
Verificar as coordenadas.
Nota
O "led" FAULT NSS, localizado no
painel do processador de pontaria deve
estar apagado.

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)

E-17

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DE PREPARAO (TODAS AS LMF)


ADVERTNCIA
Manter a LMF sem vibraes e sem
movimentos bruscos durante o procedimento de alinhamento do norte.

24

- Apertar a tecla N-ALIGN; o "display"


mostra as indicaes N-ALIGN e
POSITION. Apertar a tecla ENTER.
Durante a operao de alinhamento do
norte, a rosa dos ventos funciona como
um relgio. Uma seta acende a cada 8
segundos. O tempo mximo de alinhamento de 4 minutos.
- Aps completar o alinhamento, o
"display" mostra a indicao HEADING,
o valor relativo a ele e a figura de peso.
- Verificar o valor de direo (heading)
no painel do processador de pontaria
(posio 1 da chave DISPLAY
SELECT). Se o valor no for o mesmo
mostrado pela unidade de controle e
"display" ABG, coloc-lo manualmente.
- O "led" STATUS NSS no painel do
processador de pontaria apaga.

25

- Ligar o "display" de dados (lmpada


POWER SUPPLY acende) e colocar a
chave RADIO/WIRE na posio designada para recepo de dados (via
rdio ou fio)

26

- Acelerar o motor da viatura para 1500


rpm.

27

- Ligar a caixa de comando de elevao/azimute na cabina

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)

E-18

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVA O

PROC ED IMENTOS D E OPERA O PARA A LAN AD ORA BASE NA


AJUSTAGEM (LAN AMENTO D E TIRO PILOTO)

28

29

- "D i splay" de dados recebe o dado


de ti ro (AZIMUTH, QUAD RANT
ELEVATION E FUZE SETTING).
- Veri fi car, no pai nel do processador
de pontari a, se os "leds" STATUS
NSS, FPZ e D RS esto apagados,
prossegui r com a operao; caso
contrri o, prossegui r com a operao de acordo com as i nstrues
nos subpargrafos E-2.4. e E-2.5.
(pag E-37).
- C olocar a chave D ISPLAY SELEC T
na posi o 1. O "di splay" mostra
HEAD ING com o valor aproxi madamente i gual ao que mostrado pela
uni dade de controle e "di splay"
ABG ( + 0,1 mi l).
- C olocar a chave D ISPLAY SELEC T
na posi o 2. O "di splay" mostra os
valores de FIRING EL e FIRING AZ
correspondentes a estas i ndi caes
que devem ser i guai s ( + 0,1 mi l) aos
valores de QUAD RANT ELEVATION
e AZIMUTH mostrados pelo "di splay"
d e d a d o s.
- C olocar a chave D ISPLAY SELEC T
na posi o 3. O "di splay" mostra AZ
D IFF, EL D IFF e os valores correspondentes essas i ndi caes.

Se os valores de
HEAD ING, FIRING
AZ e FIRING EL
no forem aqueles
mostrados na uni dade de controle e
"di splay" ABG e no
"di splay" de
dados, respecti vamente, prossegui r com a operao de acordo
com as i nstrues
dos subpargrafos
E-2.3. (pag E-34) e
E-2.4. (pag E-37).

- Veri fi car se as luzes de advertnci a


TRANSP UNLOC KED e AZIMUTH
UNLOC KED , locali zadas na cai xa de
comando de azi mute/elevao da
cabi na, esto acesas e se a luz de
advertnci a OPER.BLOC KED est
apagada.

Se a luz de advertnci a OPER.


BLOC KED esti ver
acesa, colocar a
chave (C ABINI/
ESTERNAL
OPERATION na
posi o EXTERNAL e prossegui r
com a operao
de acordo com o
subpargrafo E2.2. (pag E-32).

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-19

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DE OPERAO PARA A LANADORA BASE NA


AJUSTAGEM (LANAMENTO DE TIRO PILOTO)
30
31

32

- Ligar a bomba hidrulica.


2

33
1

36

- Acionar os "Joysticks" de azimute e


de elevao at que a leitura no
"display" do painel do sistema de
processamento de pontaria seja 0000.0
- Colocar a chave DISPLAY SELECT na
posio 4. O "display" mostra
AZIMUTH, ELEVATION e os valores
correspondentes essas indicaes
que devem ser iguais aos valores
mostrados pelo "display" de dados ( +
0,1 mil).
- Colocar a chave AZIMUTH LOCK/
UNLOCK, localizada na caixa de azimute/elevao na cabina, na posio
LOCK e esperar que a luz de advertncia LOCK acenda.

34

35

- Acelerar o motor da viatura e manter


em 1500 rpm atravs do sustentador de
acelerao.

- Soltar o sustentar de acelerao e


manter o motor a uma velocidade de
600 rpm, aproximadamente.

- Ligar a chave MASTER no painel de


controle do ar condicionado. A luz
indicadora "press-to-test" acende
indicando que o sistema est pronto
para operao.
- Ligar a chave POSITIVE PRESSURE.

Antes de ligar a
chave do sistema de presso
positiva da cabina, desligar o
ar condicionado
e o sistema de
ventilao.

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)

E-20

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS PARA O LANAMENTO DOS FOGUETES PILOTOS SS-30


37

- Colocar a chave RIPPLE/SINGLE na


posio SINGLE.

38

- Apertar o boto LAUNCHER READY,


localizado no "display" de dados (o
"led" correspondente acende). Esperar
o "display" COUNT DOWN apresentar 9
(um sinal acstico emitido pelo
receptor de dados).
- Colocar a chave ARMED/SAFE na
posio ARMED.
- Esperar o "display" COUNT DOWN
contar de 9 a 0 (um sinal acstico
emitido a cada nmero contado);
quando o valor 0 alcanado, os "leds"
LAUCHER READY e PILOT SHOT
apagam.

39

- Apertar o boto FIRE localizado na


caixa programadora de tiro. Os
"displays" CONTINER e ROCKET
mostram o prximo foguete a ser
lanado.

1
40

- Colocar a chave ARMED/SAVE na


p o si o S A F E .

41
- Apertar o boto LAUNCHER READY.

A continuidade
dos tiro pilotos
depende da
definio do
comando. A
ajustagem do
tiro pode ser
executada com
o mesmo dado
apresentado
pelo "display"
de dados ou
com um novo
dado. No caso
de novo dado,
voltar para o
p a sso 2 8 .

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-21

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVA O

PROC ED IMENTOS PARA O LAN AMENTO D OS FOGUETES PILOTOS SS-30


Se a ajustagem
do ti ro for concluda e o prxi mo foguete a
ser lanado j
for da efi cci a,
todos os i ni ci adores do "di splay" de dados
apagaro.
Ir para o passo
42.

41

42

- Apertar a tecla F, no teclado da cai xa


programadora de ti ro; a i ndi cao C ont
mostrada pelo "di splay" de dados,
pi scando.
- Apertar a tecla 1; a i ndi cao C ont A
mostrada pi scando pelo "di splay" de
dados; a i ndi cao - A pelo "di splay"
C ONTINER e a i ndi cao r pelo
di splay ROC KET.
- Seleci onar o pri mei ro foguete a ser
lanado na efi cci a atravs das teclas
numri cas.
Apertar a tecla ENTER; a i ndi cao do
foguete seleci onado mostrada no
"di splay" ROC KET e o di splay de
dados apaga.

PROC ED IMENTOS D A AJUSTAGEM D O TIRO USAND O FOGUETES SS-40 OU SS-60

PROGRAMA O MANUAL
43

44

- Apertar a tecla PROG.


- D i gi tar o valor i ndi cado no "di splay"
FUZE SETTING do "di splay" de dados.
- Apertar a tecla PROG. LOAD .
PROGRAMA O AUTOMTIC A
- O "di splay" de dados mostra PGAU e
logo em segui da, o mesmo valor de
FUZE SETTING mostrado pelo "di splay"
d e d a d o s.

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-22

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DA AJUSTAGEM DO TIRO USANDO FOGUETES SS-40 OU SS-60

Se qualquer "led" da
barra de "leds"
FUZE e o "led"
vermelho FUZE
IGNIT permanecerem
. os "leds" de 1 a 4 da barra de
acesos, isto indica
"leds" FUZE apagam;
que o foguete correspondente a esse
. os "leds" de 1 a 4 da barra de
"led" est defeituoso.
"leds" READY acendem.
Os lanamentos de
- Para os foguetes SS-60:
foguetes sob estas
. o "led" 1 da barra de "leds"
circunstncias so
FUZE apaga;
de total responsabili. o "led" 1 da barra de "leds"
dade do comandanREADY acende.
te.
- Para os foguetes SS-40 e SS-60: Para os lanamentos
. "led" verde FUZE IGNIT acende; de foguetes sob as
condies
. "displays" CONTAINER e
mencionadas acima,
ROCKET indicam o continer
seguir as instrues
envolvido e o nmero do primeiro
do subpargrafo Efoguete a ser lanado.
2.5 (pag E-37).
- Aps completar a programao
das espoletas eletrnicas, verificase :
- Para os foguetes SS-40:

45

1
46

- Colocar a chave SINGLER/


RIPLLE na posio SINGLE.

47

- Apertar o boto LAUNCHER


READY, localizado no "display" de
dados (o "led" correspondente
acende). Esperar o "display"
COUNT DOWN contar de 9 a 0
(um sinal acstico emitido a
cada nmero contado); quando o
valor 0 for atingido, os "leds"
LAUNCHER READY e PILOT
SHOT apagam.

48

- Apertar o boto FIRE, localizado


na caixa programadora de tiro. Os
"display" CONTAINER e ROCKET
mostram o prximo foguete a ser
lanado.

49

- Colcoar a chave ARMED/SAFE


na posio SAFE.

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-23

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DA AJUSTAGEM DO TIRO USANDO FOGUETES SS-40 OU SS-60

50

- Apertar o boto LAUNCHER


READY.

O prosseguimento da
ajustagem depende da
ordem do comando.
As ajustagens do tiro
podem ser executadas
com os mesmos dados
apresentados no "display" de dados ou com
novos dados. No caso
de novo dado, voltar
para o passo 28.
Se ajustagem do tiro for
concluda e o prximo
foguete a ser lanado j
for da eficcia, todos os
indicadores do "display"
de dados apagaro.
Ir para o passo 64.

SEQUNCIA DE OPERAO PARA AS DEMAIS LMF


51

- O "display" de dados de tiro


(AZIMUTH, QUADRANT ELEVATION e FUZE SETTING).

52

- Verificar, no painel do processador de pontaria, se os "leds"


STATUS NSS, FPZ e DRS
esto apagados.
- Colocar a chave DISPLAY
SELECT na posio 1.
O "display" mostra HEADING e
o valor que deve ser igual ao
valor da unidade de controle e
"display" ABG ( + 0,1 mil).
- Colocar a chave DISPLAY
SELECT na posio 2.
O "display" mostra FIRING AZ,
FIRING EL e os valores correspondentes essas indicaes,
que devem ser iguais aos valores de AZIMUTH e QUADRANT ELEVATION mostrados
no "display" de dados.

Se os valores de
HEADING FIRING AZ e
FIRING EL no so os
mesmos apresentados
na unidade de controle
e "display" ABG e no
"display" de dados
respectivamente, prosseguir com a operao
descrita nos subpargrafos E-2.3. (pag E34) e E-2.4. (pag E-37).

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-24

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

SEQUNCIA DE OPERAO PARA AS DEMAIS LMF


- Colocar a chave DISPLAY SELECT na
p o si o 3 .
O "display" mostra AZ DIFF, EL DIFF e
os valores correspondentes essas
indicaes.

52

1
53

- Verificar, na caixa de comando de


azimute/elevao na cabina, se as luzes
de advertncia TRANSP UNLOCKED e
AZIMUTH UNLOCKED esto acesas e
a luz de advertncia OPER. BLOCKED
est apagada.

54

- Ligar a bomba hidrulica e acelerar o


motor da viatura at atingir 1500 rpm;
puxar o sustentador de acelerao para
manter a taxa de rotao; soltar o pedal
do acelerador.

- Acionar os "joysticks" de azimute e de


elevao at que o "display"do painel
do processador de pontaria mostre
0000.0

55

1
56

Se a luz de
advertncia
OPER.
BLOCKED
estiver acesa:
colocar a chave
CABIN/EX TERNAL
OPERATION na
p o si o
EXTERNAL e
prosseguir com
a operao de
acordo com as
instrues do
subpargrafo
E-2.2 (pag E32).

- Colocar a chave DISPLAY SELECT,


localizada no painel do processador de
pontaria, na posio 4. O "display"
mostra AZIMUTH, ELEVATION e os
valores correspondentes essas
indicaes, que devem ser iguais aos
valores mostrados pelo "display" de
dados (+ 0,1 mil).

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-25

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

SEQUNCIA DE OPERAO PARA AS DEMAIS LMF

57

- Colocar a chave AZIMUTH LOCK/


UNLOCK, localizada na caixa de
comando de azimute/elevao na
cabina, na posio LOCK e esperar at
que a luz de advertncia AZIMUTH
UNLOCKED apague e a luz de
advertncia AZIMUTH LOCKED
acenda.
- Soltar o sustentador de acelerao e
manter a velocidade do motor em 600
rpm aproximadamente.

58

2
59

- Ligar a chave MASTER do painel de


controle do ar condicionado. A luz
indicadora "press-to-test" acende
mostrando que o sistema est pronto
para a operao.
- Ligar a chave POSITIVE PRESSURE.

Antes de ligar a
chave POSITIVE PRESSURE
da presso
positiva da
cabina, desligar o ar condicionado e o sistema de ventilao

PROCEDIMENTOS DE LANAMENTOS DE FOGUETES SS-30 DE TODAS AS


LMF (EFICCIA)
60

- Colocar a chave RIPPLES/SINGLE na


posio ordenada para lanamento do
foguete.

61

- Apertar o boto LAUNCHER READY,


localizado no "display" de dados (o
"led" correspondente acende). Esperar
o "display" COUNT DOWN mostrar 9
(um sinal acstico emitido pelo
receptor de dados).
- Colocar a chave ARMED/SAFE na
posio ARMED.
- Esperar at o "display"COUNT DOWN
contar de 9 a 0 (um sinal acstico
emitido a cada nmero contado);
quando o valor 0 alcanado, os "leds"
LAUNCHER READY e FIRE FOR
EFFECT apagam.

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-26

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCESIMENTOS DE LANAMENTOS DE FOGUETES SS-30 DE TODAS AS


LMF (EFICCIA)
- Apertar o boto FIRE na caixa programadora de tiro. Se o modo de
lanamento do foguete selecionado for
o modo SINGLE, o boto FIRE deve ser
apertado em intervalos de 500 ms. Para
lanamento de foguetes no modo
RIPPLE, o boto FIRE apertado uma
vez e mantido apertado at o ltimo
foguete desejado ser lanado.
Os "displays" CONTINER e ROCKET
piscam durante o intervalo mnimo de
segurana entre lanamento, e ento
indicam o continer envolvido e o
nmero de foguetes prontos para serem
lanados.

62

63

- Colocar a chave ARMED/SAFE na


p o si o S A F E .
- Ir para o passo 71.
PROGRAMAO MANUAL

64

- Apertar a tecla PROG.


- Digitar os valores indicados no
"display"FUZE SETTING do "display"
d e d a d o s.
- Apertar a tecla PROG LOAD.
PROGRAMAO AUTOMTICA

65

- O "display"principal mostra PG AU e
em seguida o mesmo valor de FUZE
SETTING mostrado no "display" de
d a d o s.

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)

E-27

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DE LANAMENTOS DE FOGUETES SS-30 DE TODAS AS


LMF (EFICCIA)
- Aps completar a programao
das espoletas eletrnicas, verificase :
Para os foguetes SS-40:

. os "leds" de 1 a 4 da barra de
"leds" FUZE apagam;

. os "leds" de 1 a 4 da barra de
"leds" READY acendem.
Para os foguetes SS-60:

. o "led" 1 da barra de "leds" FUZE

66

apaga;

. o "led" 1 da barra de "leds"


READY acende.
Para os foguetes SS-40 ou SS-60:

. o "led" FUZE IGNIT acende;


. os "displays" CONTINER e
1

ROCKET indicam o continer


envolvido e o nmero do primeiro
foguete pronto para ser lanado.

67

- Colocar a chave RIPPLE/SINGLE


na posio ordenada para lanamento do foguete.

68

- Apertar o boto LAUNCHER


READY, localizado no "display" de
dados (o "led" correspondente
acende). Esperar o "display"
COUNT DOWN mostrar 9 (um sinal
acstico emitido pelo receptor de
dados).
- Colocar a chave ARMED/SAFE na
posio ARMED.
- Esperar at o "display" COUNT
DOWN contar de 9 a 0 (um sinal
acstico emitido a cada valor
contado); quando o valor 0
atingido, os "leds" LAUNCHER
READY e FIRE FOR EFFECT
apagam.

Se qualquer "led"
da barra de "leds"
FUZE e o "led" vermelho IGNIT permanecer aceso, isto
indica que o foguete correspondente esse "led"
est defeituoso.
Lanamento de
foguetes sob estas
condies so de
total responsabilidade do comandante.
Para lanamentos
de foguetes sob as
condies mencionadas acima,
seguir as instrues
do subpargrafo
E-2.5 (pag E-37).

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)


E-28

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

PROCEDIMENTOS DE LANAMENTOS DE FOGUETES SS-30 DE TODAS AS LMF (EFICCIA)

69
1

- A p e rta r o b o t o F IRE lo c a li za d o na
caixa programadora de tiro.
- Se o modo de lanamento de foguete
selecionado for o SINGLE, o boto FIRE
deve ser apertado a um intervalo de pelo
menos 1 s para o foguete SS-40 e 4 s
para o foguete SS-60. Para lanamento
dos foguetes no modo RIPPLE, o boto
F IR E d e v e s e r a p e r t a d o u m a v e z e
manti do apertado at o lti mo foguete
desejado ser lanado.
Os " di splays" C ONT INE R e ROC K E T
piscam durante os intervalos mnimos de
se g ura na e ntre la na me nto s, e e nt o
indicam o continer envolvido e o nmero
d o p r i m e i r o f o g ue t e p r o nt o p a r a s e r
lanado.
- C o l o c a r a c h a ve A R M E D / S A F E n a
p o si o S A F E .
- Ir para o passo 71.

70

SADA DA POSIO DE TIRO


- D esli gar as chaves POSITIVE PRESSURE e MASTER (ar condicionado)

71

72

- Acelerar o motor da viatura 1500 rpm e


puxar o sustentador de acelerao para
m a nt e r a r o t a o . S o l t a r o p e d a l d o
acelerador.

73

- C o l o c a r a c ha ve A Z IM U T H L O C K /
U N L O C K , l o c a l i za d a na c a i xa d e
c o m a nd o d e e l e va o / a zi m ut e na
c a b i na , na p o s i o U N L O C K E D e
esperar a luz de advertnci a A ZIMUTH
LOCKED apagar e a luz de advertncia
AZIMUTH UNLOCKED acender.

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)

E-29

C 6-16

E-1
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVAO

SADA DA POSIO DE TIRO


- Colocar a chave DISPLAY SELECT,
localizada no painel do processador de
pontaria, na posio 5. O "display"
mostra BEARING, ELEVATION e os
valores correspondentes essas
indicaes.
- Acionar os "joysticks" de azimute e de
elevao at o "display" mostrar
0000.0.

74

- Desligar o sistema eletrnico, como


segue:
Chave OFF/ON/LAMP.TEST, localizada
no painel do processador de pontaria,
na posio OFF; chave POWER,
localizada na caixa de comando
azimute/elevao na cabina, na posio
OFF; chave POWER, localizada na
caixa programadora de tiro, na posio
OFF; chave I/O, localizada na unidade
de controle e "display" ABG, na posio
O; chave POWER SUPPLY, localizada
no "display" de dados, na posio OFF.

75

76

3 4

- Abrir a porta da cabina.

77

1 2

- Abrir os vidros e soltar suas protees


blindadas.

- Colocar a chave POWER, localizada


no painel do lanador de granadas
fumgenas, na posio ON (luz de
advertncia POWER acende), a chave
GREN SELECT na posio RIGHT R e
apertar o boto PUSH TO FIRE.
- Lanar a granada desejada colocando
a chave GREN SELECT na posio
referente e apertar o boto PUSH TO
FIRE para cada posio selecionada.

78

79

1
2

3
4

Este passo deve ser executado somente por


ordem do
comandante da
bateria de tiro.

- Desembarcar da LMF

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)

E-30

C 6-16
PASSO

E-1
SERVENTE

A O

OBSERVAO

SADA DA POSIO DE TIRO


80

81

82

- Abrir as protees dos pra-brisas.

1 3
- Acionar os controles de nivelamento
lado direito
2, 3, 4 e 5 at que as sapatas se
2 4
afastem do cho.
lado esquerdo
3
2

83

- Remover as sapatas dos cilindro de


patolagem e guard-las nos seus
suportes.
- Acionar os controles de nivelamento
1, 2, 3, 4 e 5 at os cilindros e os
braos de patolagem estarem
totalmente retrados.

84

- Aplicar a trava de transporte.

85

- Desconectar o cabo de transmisso


de dados de seus conectores na caixa
dianteira do motor.

86

- Rebobinar o cabo de transmisso de


dados para a sua bobina (enquanto
anda at a UCF); desconectar a outra
ponta do cabo de seu conector no
painel externo do lado esquerdo,
localizado na UCF, e guardar a bobina
na sua caixa, na LMF.

87

1
2

3
4

- Entrar na cabina da LMF.

88

- Desligar as chaves INT. FACE/AZ.


EL.DATA/LEVEL., AIM PROCESSOR/
EDT COMM. e ROCKET LAUNCHER
SYSTEM (as luzes de advertncia
correspondentes apagam).

89

- Soltar o sustentador de acelerao;


pisar, no pedal de embreagem e
desligar a chave da tomada de fora.

Estes passos
somente sero
realizados
quando a transmisso de dados for via fio.

Tabela E-3. Seqncia de operao na posio de tiro


E-31

C 6-16

E-2
E-2. PROCEDIMENTOS DE EMERGNCIA
E-2.1. Operao alternativa de nivelamento

A tabela E-4 descreve os procedimentos de operao alternativa de


nivelamento projetado em caso de falha no sistema eletrnico e nivelamento.
PASSO

SERVENTE

- Subi r na plataforma da escada.

- Soltar a trava e abri r a porta do comparti mento do aparelho de pontari a


colocando-o na posi o de operao e
apli car a trava de posi ci onamento.

OBSERVA O

- Soltar a trava, desdobrar e colocar a


escada-essento do apontador na
p o si o e sca d a .

A O

- C olocar a escada-assento na posi o


de assento e colocar a corrente estabi li zadora.
- Executar o ni velamento aproxi mado da
LMF atuando nos controles de ni velamento e veri fi cando paralelamente os
nvei s de bolha locali zados perto do bloco de controle do si stema de patolagem
(ver a fi gura E-4) (pag E-6)
- Veri fi car os nvei s de bolha do
aparelho de pontari a. Se necessri o,
completar o ni velamento da segui nte
forma:

. 1 - acionar os controles de nivelamento;

. 3 - verificar os nveis de bolha do aparelho de pontari a;

. 4 - efetuar a comunicao entre 1 e 3


parado na trasei ra da LMF.

Tabela E-4. Operao alternativa de nivelamento


E-2.2. Operao alternativa para a pontaria da plataforma lanadora
A tabela E-5 descreve, em detalhes, os procedimentos da operao
alternativa de pontaria da plataforma. Este modo alternativo de pontaria da PLM
usado para permitir a continuao da misso, no caso de uma eventual falha
no equipamento de operao pela cabina (apresentada pela luz de advertncia
E-32

C 6-16

E-2

OPER. BLOCKED, localizada na caixa de comando de azimute/elevao na


cabina). Para realizar a operao alternativa, o apontador deve estar informado
com relao ao ngulo de elevao (0), ngulo de orientao (y) e localizao
do ponto de referncia.
Nota: - A distncia do ponto de referncia = 1000 a 1500 m da LMF,
quando possvel.
- Localizao do ponto de referncia > 90 em relao
direo geral de tiro.

PASSO

SERVENTE

A O

- Soltar a trava, desdobrar e colocar a


escada-essento do apontador na posio escada e desdobrar as plataformas
de servio.

2
3

4
5

- Subir na plataforma da escada, soltar


as travas e abrir e travar as portas traseiras do comportamento de contineres;
- Soltar a trava e abrir a porta do compartimento do aparelho de pontaria
colocando-o na posio de operao e
aplicar a trava de posicionamento.
- Descer da plataforma.

3
- Colocar a escada-assento do aponajudado pelo tador na posio de assento, enganchar
4
a corrente estabilizadora e sentar-se.
4

- Pegar a luneta de sua caixa (guardada


no compartimento traseiro da viatura), e
pass-la para o 3.
- Receber a luneta e colocar no suporte,
ajustar a alavanca de travamento e
apertar o parafuso da luneta.

7
3
8

OBSERVAO

- Verificar na caixa de comando de


azimute/elevao externa se as luzes de
advertncia RELEASED, AZIMUTH
UNLOCKED e TRANSP. UNLOCKED
esto acesas.

Tabela E-5. Operao alternativa para a pontaria da plataforma lanadora


E-33

C 6-16

E-2
PASSO

SERVENTE

A O

- Registrar no aparelho de pontaria o


ngulo de elevao 0 (ngulo informado
por 1), girando o volante do quadrante
de elevao no sentido horrio, at que
as escalas aproximada e precisa
indiquem o ngulo desejado.

10

- Acionar o "joystick" de elevao para


elevar a plataforma at que a bolha do
nvel longitudinal esteja centralizada.

11

- Registrar na luneta o ngulo de


orientao y (ngulo informado por 1),
girando o boto de ajuste at que as
escalas aproximada e precisa indiquem
o ngulo desejado.

12

- Acionar o "joystick" de azimute


girando a PLM at a coincidncia do
ponto de referncia com o retculo da
luneta.

13

- Colocar a chave momentnea


AZIMUTH UNLOCK/LOCK na posio
LOCK at que a luz de advertncia
AZIMUTH LOCKED acenda.

14

- Retirar a luneta do suporte.


- Fechar o compartimento do aparelho
de pontaria para a realizao do tiro.

15

1 2 3 4

OBSERVAO

- Aps completar a misso executar os


procedimentos j descritos para sada
d e p o si o .

Tabela E-5. Operao alternativa para a pontaria da plataforma lanadora


E-2-3. Entrada manual de direo e modo ptico de aquisio de direo
A entrada manual de direo e o modo ptico de aquisio de direo so
usados para permitir a continuao da misso no caso de uma eventual falha
no sistema buscador de norte.
O valor de direo pode ser obtido de duas formas:
a. Atravs da unidade de controle e "display" ABG que executa o
alinhamento com o norte (heading). O processador de pontaria no est
habilitado para obter este valor, automaticamente.
E-34

C 6-16

E-2

b. Atravs de um ponto de referncia com a ajuda do aparelho de


pontaria.
(1) Para executar o procedimento do item 2, o apontador deve
conhecer o lanamento do ponto de referncia fornecido pelo pessoal de
topografia (Figura E-5).
ALVO
EIXO LONGITUDINAL DA AV-VBA

LANAMENTO DO PONTO DE REFERNCIA


NGULO ENTRE O EIXO LONGITUDINAL DA AV-VBA
E A DIREO DO PONTO DE REFERNCIA (OBTIDO
ATRAVS DO APARELHO DE PONTARIA)
"HEADING" =

- (SOMAR (HIK) A

QUANDO

< )

NORTE DE
QUADRCULA

DIREO
PONTO DE
REFERNCIA

OBS: - "HEADING" = LANAMENTO DO EIXO


LONGITUDINAL DA VIATURA

Fig E-5. Determinao do "HEADING" atravs do aparelho de pontaria


(2) A entrada manual de direo e o modo ptico de aquisio de
direo deve, ser executados de acordo com as instrues da tabela E-6.
PASSO

OPERADOR

1
1
2

A O

OBSERVAO

- Colocar a chave DISPLAY SELECT na


posio 7 e apertar a tecla duas vezes.
O " d i s p l a y" m o s t r a 2 - H E A D A C Q S
MANUAL INPUT.
- E n t r a r c o m v a l o r d e H E A D IN G ,
m o s t r a d o na uni d a d e d e c o nt r o l e e
" d i s p l a y" A B G , a t r a v s d a s t e c l a s
numricas; apertar a tecla ENT.

Tabela E-6. Entrada Manual de direo e modo ptico de aquisio de direo


E-35

C 6-16

E-2
PASSO

SERVENTE

A O

OBSERVA O

PONTARIA EM D IRE O ATRAVS D O PONTO D E REFERNC IA

4
3 4
5

6
7

- Soltar a trava, desdobrar e colocar a


e s c a d a - a s s e nt o d o a p o nt a d o r na
p o s i o d e e s c a d a e d e s d o b ra r a s
plataformas de servi o.
- Subi r na plataforma da escada, soltar
a s tr a va s e a b r i r e tr a va r a s p o r ta s
tr a s e i r a s d o c o m p a r ti m e nto d e
conti neres.
- S o l t a r a t r a va , a b r i r a p o r t a d o
comparti mento do aparelho de pontari a
colocando-o na posi o de operao e
aci onar a trava de posi ci onamento.
- D escer da plataforma.

3
- C olocar a escada-assento do apontaajudado pelo dor na posi o de assento, prender a
4
corrente estabi li zadora e sentar-se.
4

- Pegar a luneta da sua cai xa (manti da


no comparti mento da parte trasei ra da
vi atura) e pass-lo para o 3.

- Receber a luneta e i nstal-la no seu


suporte; regular a alavanca de travamento e apertar o parafuso de fi xao
da luneta.

10

- G i r a r a l une t a a t q ue o p o nt o d e
refernci a aparea no seu retculo.
3

11

- Info rma r a o 4 o ng ulo ( ) o b ti d o


atravs da luneta.

12

- C alcular a di reo como segue:


"headi ng" = a -

13

- Informar ao 1 o valor obti do.

14

- Proceder de acordo com os passos 1


e2

15

3 4

- D esati var o aparelho de pontari a de


acordo com as i nstrues, na ordem
i nversa descri ta aci ma.

- Se a <
"headi ng" = a - +
6400

Tabela E-6. Entrada manual de direo e modo ptico de aquisio de direo


E-36

C 6-16

E-2

E-2.4. Entrada manual da direo e da elevao de tiro


A entrada manual da direo e da elevao de tiro usada para
permitir a continuidade e/ou a finalizao da misso, no caso de uma eventual
falha de comunicao entre o processador de pontaria e o sistema de recepo
de dados, desde que o "display" de dados j possua os valores de AZIMUTH e
QUADRANT ELEVATION ou que esses valores tenham sido fornecidos via voz
pelo "walkie-talkie".
A entrada manual da direo e da elevao de tiro deve ser
executada de acordo com as instrues descritas na tabela E-7
PASSO

SERVENTE

A O

- Colocar a chave DISPLAY SELECT na


posio 7 e apertar a tecla
trs vezes.
O " d i s p l a y " m o s t r a 3 - F IR IN G A Z .
MANUAL INPUT.

- Entrar com o valor de AZIMUTH mostrado no "display" de dados atravs das


teclas numricas, apertar a tecla ENT.

- Apertar a tecla uma vez. O "display"


mostra 4 - FIRING EL. MANUAL INPUT.

- E n t r a r c o m o va l o r d e Q U A D R A N T
ELEVATION mostrado pelo "display" de
dados; apertar a tecla ENT.

OBSERVAO

Tabela E-7. Entrada manual de direo e de elevao de tiro


E-2.5. Lanamento de foguetes com indicao de defeito
A tabela descreve os procedimentos para lanamentos de foguetes com indicao de defeito.
Nota: O lanamento de foguetes nestas condies de total
responsabilidade do comandante da LMF.
PASSO

SERVENTE

1
1
2

A O

OBSERVAO

- A p e rta r a cha ve B Y-PA S S F UZE IGNIT;


to d o s o s " le d s" RE A D Y co rre sp o nd e nte s
a o s fo g ue te s c o m i nd i c a o d e d e fe i to
a c e n d e m e o " l e d " v e r d e F U Z E IG N IT
acende.
- A pertar o boto F IRE de acordo com o
posicionamento da chave RIPPLE/SINGLE.

Tabela E-8. Lanamento de foguetes com indicao de defeito


E-37

C 6-16

ANEXO F
UNIDADE CONTROLADORA DE FOGOS (UCF)
INSTRUES DE OPERAO
F-1. INTRODUO
a. Esta seo contm as informaes relativas a operao dos sistemas
compreendidos na UCF e tambm instrues relativas aos testes a serem
executados na viatura antes de sua sada para uma misso.
b. A seqncia operacional descrita nas tabelas posteriores aos testes
funcionais.
F-2. GUARNIO
a. O efetivo da guarnio da UCF consiste basicamente de trs pessoas
com funes definidas, como indicado nas tabelas de instrues operacionais.
b. A figura F-1 apresenta a localizao de cada pessoa embarcada na
cabina para deslocamento e no interior do "Fieldguard Mark II" quando em
posio de tiro.

F-1

C 6-16

F-3/F-4

Fig F-1. Efetivo da guarnio

F-3. TESTE FUNCIONAIS


Este testes prevem seqncias operacionais que devem ser executadas
antes do incio de uma misso (se qualquer irregularidade for detectada,
submeter o sistema defeituoso a reparao).
F-3.1. "Fieldguard Mark II"
Os procedimentos seguintes incluem testes do sistema hidrulico, plataformas de servio, escada e "Fieldguard Mark II".
a. Ligar o motor da viatura (~600 rpm) em ponto morto.
b. Acionar o pedal da embreagem e ligar a tomada de fora.
c. Acelerar o motor at alcanar 1500 rpm e puxar o sustentador de
acelerao (ver a figura F-2).
F-4. SEQUNCIA DE OPERAO
F-4.1. Seqncia de operao na zona de reunio/posio de espera
(tabela F-1)

F-2

C 6-16
PASSO

F-4
SERVENTE

A O

A r m a r o s d i s j unt o r V H F V E H IC T X - R X / L A U N C H E R
CONTROL no painel de fusveis e disjuntores localizado no
"rack" lateral.

Ligar a chave VHF VEHIC TX-RX/LAUNCHER CONTROL


locali zada no pai nel de chaves de ali mentao sobre a
janela lateral direita.

Executar o teste funcional do sistema lanador de granadas


fumgenas.

Executar o teste funcional do sistema de comunicaes.

Ajustar a freqncia do "walkie-talkie", de acordo com as


instrues do escalo superior, e conectar o combinado de
cabea ao J2 no "rack" lateral.

Executar o teste funcional no sistema de comunicaes da


UCF.

Ligar a bomba hidrulica e manter a rotao do motor em


1500 rpm.

Executar o teste funcional no sistema de patolagem.

Executar o teste funcional no guincho de manejo manual da


roda.

10

Executar o teste funcional na plataforma de servio.


E xe c u t a r o t e s t e f u n c i o n a l n a e s c a d a d e a c e s s o d a
plataforma.

11
1

Executar o teste funcional no "Fieldguard Mark II".

12
3
13

Desligar o motor da viatura.

14

Ligar a chave VHF VEHIC TX-RX/LAUNCHER CONTROL


locali zada no pai nel de chaves de ali mentao sobre a
janela lateral direita.

Tabela F-1. Seqncia de operao na zona de reunio/posio de espera

F-3

C 6-16

F-4
PASSO

SERVENTE

A O
ATENO

15

Antes de comear a carregar os lanadores de granadas


fumgenas, certificar-se de que a chave POWER, do painel
de lanadores de granadas fumgenas, esteja desligada.

S u b i r a t o t e t o d a c a b i n a e r e m o ve r a s t a m p a s d e
proteo dos tubos lanadores.
16

17

2
2

18

3
3

Carregar uma granada fumgena em cada tubo lanador.


Descer do teto da cabina.

Recarregar a caixa de granadas fumgenas.

Tabela F-1. Seqncia de operao na zona de reunio/posio de espera

F-4.2. Seqncia de operao na posio de tiro (tabela F-2)

PASSO

SERVENTE

Posicionar a UCF no local indicado pelo reconhecimento.

2
3
4

7
8
9

Ligar a bomba hidrulica e manter o motor da viatura em


1500 rpm.

Ligar a chave VHF VEHIC TX-RX/LAUNCHER CONTROL.

5
6

A O

A ci o na r a s a la va nca s d e co ntro le n 2 , 3 , 4 e 5 a t o s
cilindros da patolagem se aproximarem do solo.

1
1

Descer da UCF.

Remover as sapatas dos alojamentos na UCF.

Instalar as sapatas nos cilindros da patolagem.

Op e ra r a s a la va nc a s d e c o ntro le n 2 , 3 , 4 e 5 a t o s
cilindros de patolagem tocarem o solo.
Abrir a tampa do nivelamento de bolhas.

Tabela F-2. Seqncia de operao na posio de tiro

F-4

C 6-16

F-4

PASSO

SERVENTE

10

11

12
13

Armar a escada de acesso da plataforma.


6

2
1

A O

Estender a plataforma de servio.


Entrar na cabina da UCF.

Colocar o "Fieldguard Mark II" na posio de operao e


entrar em sua cabina.
Armar o disjuntor da caixa de distribuio de alimentao.
Posicionar a chave POWER do transceptor PTR2451H na
posio prevista pelas instrues de comunicao.
A justar as freqnci a de operao determi nadas pelas
i ns tru e s d e c o muni c a e s , p a ra o s no ve c a na i s d o
transceptor PTR2451H, procedendo da seguinte maneira:
- posicionar a chave CHANNEL em uma das posies de
1 a 8, ou SYNTH;

14

- p o s i c i o na r a c ha ve D IG IT S E L E C T e m D IS P L AY; o
"display" acende;
3

15

- posicionar a chave DIGIT SELECT na posio relativa ao


digito do "display", apertar o boto COUNT, tantas vezes
quanto necessrio, at obter o nmero relativo freqncia
desejada.
Posicionar a chave de trfego e de modo de operao na
posio ordenada pelo comando superior.
C o l o c a r o c o m b i na d o d e c a b e a na p o s i o p a r a
operao.

16

Selecionar o nvel de volume desejado na chave seletora


de volume do transceptor.
Nota: Para instrues relativas operao do "Fieldguard
MarK II", consultar o "Manual de Operao do Equipamento
Diretor de Tiro (AV-EDT)".

Tabela F-2. Seqncia de operao na posio de tiro (continuao)

F-5

C 6-16

ANEXO G
GLOSSRIO DE ABREVIATURAS E SIGLAS UTILIZADAS NO MANUAL
C 6-16 - BATERIA DE LANADORES MLTIPLOS DE FOGUETES
A
A Ap Log rea de Apoio Logstico
A Ex Artilharia de Exrcito
AAAe Artilharia Antiarea
A Cj Ao de Conjunto
ACF rea de Coordenao de Fogos
AD Artilharia Divisionria
ADA rea de Defesa Avanada
Adj Adjunto
AE rea de Engajamento
AEB rea Eficaz da Bateria
Alc Max Alcance Mximo
Alc Min Alcance Mnimo
AMC A Meu Comando
Anf Anfbio
AOC rea Operacional Continental
Ap Apoio
Ap F Apoio de Fogo
Ap Log Apoio Logstico
Art Artilharia
Art Cmp Artilharia de Campanha
Art Cos Artilharia de Costa
Art L Artilharia Leve
Art Me Artilharia Mdia
AT rea de Trens
ATC rea de Trens de Combate
ATE rea de Trens de Estacionamento
AV ngulo de Vigilncia (ou ngulo de Orientao)
Av Ex Aviao do Exrcito
G-1

C 6-16
B
B Log Batalho Logstico
Bia - Bateria
Bia A Cos LMF Bateria de Artilharia de Costa de Lanadores Mltiplos de
Foguetes
Bia LMF Bateria de Lanadores Mltiplos de Foguetes
Bia Tir Bateria de Tiro
Btl Batalho
C
C Com Cmdo Centro de Comunicaes de Comando
C Msg Centro de Mensagens
C Tel Central Telefnica
C Tir Central de Tiro
C2 Comando e Controle
CCAT Centro de Controle Aerottico
CDAT Centro Diretor Aerottico
CEP Erro Provvel Circular
Cia Companhia
Cia Fzo Companhia de Fuzileiros
Cia Log Mnt Companhia Logstica de Manuteno
CIT Centro de Informaes Topogrficas
Cl Classe
Cl V (Mun) Classe V (Munio)
CLF Comandante de Linha de Fogo
Cmt Comandante
Cmt SU Comandante de Subunidade
CN Centro Nodal
COACos Centro de Operaes de Artilharia de Costa
COACos P Centro de Operaes de Artilharia de Costa Principal
COGE Centro de Operaes de Guerra Eletrnica
Com Comunicaes
CONSISTAC Controle do Sistema Ttico de Comunicaes
Corr Der Correo de Deriva
COT Centro de Operaes Tticas
COT/AD Centro de Operaes Tticas da Artilharia Divisionria
COT/DE Centro de Operaes Tticas da Diviso de Exrcito
COT/Ex Cmp Centro de Operaes Tticas do Exrcito de Campanha
CPra Cabea-de-praia
CTR Centro de Transmisso e Recepo
D
DE Diviso de Exrcito
Dspo Ini Dispositivo Inimigo
DMT Terminal de Digital de Mensagens
DO Dotao Orgnica
G-2

C 6-16
DR Direo de Referncia
DV Direo de Vigilncia (ou Direo de Pontaria)
DVo Diferena de Velocidade Inicial
E
E Av Ex Elemento da Aviao do Exrcito
E Av LO Elemento da Aviao de Ligao e Observao
EAAT Elemento de Apoio Aerottico
EAR Espao Areo Restrito
ECAF Elemento de Coordenao de Apoio de Fogo
E D AAe Elemento de Defesa Antiarea
EDT Estao Diretora de Tiro
EIR Equipamento Interface de Rede
EM Estado-Maior
Ex Cmp Exrcito de Campanha
F
F Ae Fora Area
F Apvt Exi Fora de Aproveitamento do xito
F Dbq Fora de Desembarque
F Dbq Anf Fora de Desembarque Anfbio
FT Amv Fora Tarefa Aeromvel
FT Anf Fora Tarefa Anfbia
G
GAC Grupo de Artilharia de Campanha
GA Cos Grupo de Artilharia de Costa
GE Guerra Eletrnica
Gp Grupo
Gp Log Grupo Logstico
Gp Rem Grupo de Remuniciamento
Gpt Log A Grupamento Logstico Avanado
Gpt Log R Grupamento Logstico Recuado
H
HE Alto explosivo
HNA Hora No Alvo
I
I E Com Instruo de Explorao de Comunicaes
I P Com Instruo Padro de Comunicaes
K
KMS Equipamento Meteorolgico de Superfcie
Kt Ns
G-3

C 6-16
L
L Vtr Linha de Viaturas
LAADA Limite Avanado da rea de Defesa Avanada
Lat Latitude
LC Linha de Contato
LCAF Linha de Coordenao de Apoio de Fogo
LCF Linha de Coordenao de Fogos
LEA rea Eficazmente Batida por Lanador
LMF Lanador Mltiplo de Foguetes
Log Logstica
LP Linha de Partida
M
MCR Multicanal Rdio
Mdt O Mediante Ordem
MEA Medidas Eletrnicas de Apoio
Mec Mecanizado
MEC Mergulhador de Combate
METB Mensagem Meteorolgica Balstica
METCM Mensagem Meteorolgica Computadorizada
Mils Milsimos
MPE Medidas de Proteo Eletrnicas
MW Ogiva Mltipla
N
NGA Normas Gerais de Ao
NQ Norte de Quadrcula
Nr Nmero
NTF Nmero Total de Foguetes
O
O Ap Log Ordem de Apoio Logstico
O Lig Oficial de Ligao
O Rec Oficial de Reconhecimento
Obs Ae Observador Areo
Op Operaes
Op Anf Operaes Anfbias
Op C Dbq Anf Operaes Contra Desembarque Anfbio
Op Def Operaes Defensivas
P
P Def Posio Defensiva
P Meteo Posto Meteorolgico
PC Posto de Comando
PCM Posto de Controle de Munio
G-4

C 6-16
PD Pea Diretriz
PIL Ponto Intermedirio Logstico
PIRF Posto de Integrao Rdio-Fio
PMA Penetrao Mxima Admitida
PO Posto de Observao
Pos Espa Posio de Espera
Pos Rem Posio de Remuniciamento
Pos Tir Posio de Tiro
PS Posto de Socorro
PTL Posio de Tiro do Lanador
PTP Prancheta de Tiro Precisa
Q
QO Quadro de Organizao
R
REOP Reconhecimento, Escolha e Ocupao de Posio
Res Reserva
Rgt Regimento
S
SCAT Sistema de Controle Aerottico
Sec Seo
Sec Cmdo e Log Seo de Comando e Logstica
Sec L Mnt Seo Leve de Manuteno
Sec LMF Seo de Lanadores Mltiplos de Foguetes
Sec Rec Com Obs Seo de Reconhecimento, Comunicaes e Observao
Sec Tir Seo de Tiro
SISCOMIS Sistema de Comunicaes Militares por Satlites
SISTAC Sistema Ttico de Comunicaes
SU Subunidade
Sub Cmt Subcomandante
Sup Suprimento
T
TAM Terminal de Assinante Mvel
TAR Terminal de Acesso Rdio
TO Teatro de Operaes
TTA rea Total do Alvo
Tu Turma
Tu Rec Turma de Reconhecimento
Tu Rem Turma de Remuniciamento

G-5

C 6-16
U
U Unidade
UCF Unidade Controladora de Fogos
V
VANT Veculo Areo No Tripulado
Vtr Viatura
Vtr Bld Viatura Blindada
Z
Z Reu Zona de Reunio
ZC Zona de Combate
ZF Zona de Fogos

G-6

NDICE ALFABTICO
Prf

Pag

5-3

5-2

A
A Bia LMF e a AD no sistema de comunicaes de rea da
diviso de exrcito (SISTAC/DE) ..............................................
Aes da bateria
- na defesa de rea .............................................................
- na defesa mvel ...............................................................
- nos Movimentos Retrgrados ............................................
Aes gerais da bateria
- no Aproveitamento do xito e na Perseguio ....................
- no Ataque Coordenado .....................................................
- na Marcha para o Combate ...............................................
- nas Operaes Aeromveis e Aeroterrestres ......................
- nas Operaes de Transposio de Curso de gua .............
Alvos compensadores .............................................................
Apoio de fogo adicional ............................................................
rea de trens da Bia ...............................................................
Aspectos gerais da bateria LMF ...............................................
Atividades de Inteligncia .........................................................
Atribuies Estado-Maior da Bia LMF ....................................
Atuao da bateria
- durante o combate defensivo .............................................
- nas fases do combate ......................................................

10-9
10-4
10-3
10-3
10-16 10-6
9-14
9-5
9-3
11-3
11-5
4-5
3-6
8-3
1-3
4-4
2-5

9-5
9-2
9-2
11-2
11-3
4-2
3-6
8-2
1-4
4-2
2-3

10-2
9-12

10-2
9-4

B
Bases para o emprego da Bia LMF ........................................... 3-3
Bia LMF na contrabateria ......................................................... 4-9

3-3
4-14

Prf

Pag

C
Caractersticas
- (Consideraes Iniciais) ....................................................
- do planejamento de fogo ...................................................
- dos foguetes do sistema astros .........................................
- gerais dos meios utilizados ...............................................
Comando
- A Bia LMF na Defesa Mvel ..............................................
- A Bia LMF na Defesa de rea ...........................................
- A Bia LMF no Ataque Coordenado .....................................
Comandos de tiro ....................................................................
Conceitos bsicos ..................................................................
Condio 1 .............................................................................
Condio 2 .............................................................................
Condio 3 .............................................................................
Consideraes
- (Comunicaes) ...............................................................
- gerais Desempenho Padro do Sistema (rea Batidas e
Volume de Fogo) ..............................................................
- inicias (Operaes com Caractersticas Especiais) .............
Constituio da bateria de lanadores mltiplos de foguetes .......
Correes das influncias mensurveis .....................................
Critrios
- de baixas desejados .........................................................
- utilizados na organizao das tabelas concernentes determinao do volume de fogo ...............................................

1-4
1-4
6-5
6-3
12-2
12-2
12-10 12-12
10-7
10-4
10-13 10-5
9-9
9-3
12-31 12-46
1-5
1-5
A-1
A-1
A-2
A-2
A-3
A-3
5-2

5-1

12-3
12-4
11-1
11-1
1-2
1-1
12-15 12-24
6-7

6-4

12-7 12-10

D
Demais atividades logsticas ....................................................
Desdobramento
- A Bia LMF na Defesa Mvel ..............................................
- A Bia LMF na Defesa de rea ...........................................
- A Bia LMF no Ataque Coordenado .....................................
- Organizao do Tiro .........................................................
- do posto de comando .......................................................
Desempenho e dados dos foguetes
- (Faixas de Alcances dos Diversos Foguetes para Anlise de
emprego) .........................................................................
- SS-30 .............................................................................
- SS-40 .............................................................................
- SS-60 .............................................................................
Determinao
- do mtodo de ataque ao alvo .............................................
- do tipo de foguete mais adequado para ataque ao alvo .........

8-7

8-4

10-5
10-4
10-11 10-5
9-7
9-3
3-7
3-7
2-9
2-8
A-4
A-4
12-4
12-5
12-5
12-9
12-6 12-10
4-8
4-7

4-8
4-4

Prf

Pag

- dos fatores meteorolgicos de superfcie ............................ 12-14 12-19


Dispositivo de marcha ............................................................. 9-2
9-1
Documentos logsticos ............................................................ 8-12
8-6
E
Elementos constitutivos das mensagens de tiro .........................
Emprego da Bia LMF ..............................................................
Escolha do posto de comando .................................................
Estudo de situao
- do S1 ..............................................................................
- do S4 ..............................................................................
Execuo
- das misses de tiro ..........................................................
- dos planos de fogos pela Bia LMF .....................................
Exemplo de SISTAC/DE ..........................................................

12-28 12-43
11-7
11-5
2-8
2-7
8-11
8-9

8-6
8-5

7-11
6-6

7-7
6-4
C-1

7-5

7-3

F
Fases do REOP .....................................................................
Fatores
- mensurveis ....................................................................
- no-mensurveis ..............................................................
Fieldguard Mark II (Unidade Controladora de Fogos (UCF)) .........
Finalidade (Do manual) ............................................................
Funes normais dos oficiais do estado-maior ...........................

12-12 12-16
12-13 12-18
F-3.1
F-2
1-1
1-1
2-6
2-3

G
Generalidades
- A Bia LMF na Marcha para o Combate...............................
- A Bia LMF na Defesa em Posio .....................................
- A Bia LMF nas Operaes Aeromveis e Aeroterrestres ......
- A Bia LMF nas Operaes de Transposio de Curso de
gua ...............................................................................
- A Bia LMF no Ataque Coordenado .....................................
- A Bia LMF no Aproveitamento do xito e na Perseguio ....
- A Bia LMF nos Movimentos Retrgrados ............................
- Ajustagem do Tiro com a Utilizao da UCF (Ponto-Mdio) ..
- Anlise de Alvos ..............................................................
- Apoio s Operaes Contra Desembarque Anfbio ...............
- Atividades Logsticas ........................................................
- Busca de Alvos ................................................................
- (Busca e Anlise de Alvos e Contrabateria) ........................
- Concentrao e/ou Distribuio dos Tiros: Processo Geral
de Pontaria ......................................................................
- Controle Tcnico da Direo de Tiro ...................................

9-1
10-1
11-2

9-1
10-1
11-1

11-4
9-4
9-13
10-15
12-34
4-6
11-6
8-5
4-2
4-1

11-3
9-2
9-4
10-6
12-54
4-3
11-4
8-3
4-1
4-1

12-20 12-31
12-9 12-12

Prf
- Coordenao do Apoio de Fogo .........................................
- Desdobramento dos Elementos de Apoio Logstico .............
- Estado-Maior da Bia LMF .................................................
- Estudo de Situao ..........................................................
- Estudo de situao do S1 e S4 .........................................
- Fatores que Influem na Trajetria dos Foguetes ..................
- Informaes Meteorolgicas ..............................................
- Mensagem de Tiro, Ordem de Tiro e Comandos de Tiro .......
- Misses Tticas ...............................................................
- Nvel de Preciso do Tiro ...................................................
- (Organizao da Posio) .................................................
- Planejamento de Fogos ....................................................
- (Planejamento de Fogos e Coordenao do Apoio de Fogo) .
- Possibilidades de Tiro Elevaes Mnimas .......................
- Posto de Comando da Bia LMF .........................................
- Reconhecimento, Escolha e Ocupao de Posio (REOP)
- Responsabilidades e Relaes de Comando .......................
- Segurana da Posio ......................................................
- (Tcnica de Tiro) ..............................................................
Glossrio de abreviatura e siglas ..............................................
Guarnio
- (Unidade Controladora de Fogos (UCF)) .............................
- das viaturas .....................................................................
Guerra eletrnica ....................................................................

6-2
8-2
2-4
3-1
8-8
12-11
12-36
12-27
3-4
12-16
7-1
6-4
6-1
12-18
2-7
7-3
2-1
7-14
12-1
F-2
D-3
5-6

Pag
6-2
8-2
2-2
3-1
8-5
12-13
12-56
12-43
3-6
12-24
7-1
6-3
6-1
12-28
2-7
7-2
2-1
7-8
12-1
G-1
F-1
D-2
5-6

I
Introduo
- Controle Tcnico da Direo de Tiro com o Emprego da UCF 12-32 12-48
- (Comunicaes) ............................................................... 5-1
5-1
- (Unidade Controladora de Fogos (UCF)) ............................. F-1
F-1
L
Levantamento topogrfico da bateria ......................................... 7-13
Ligao(es)
- (Comando) ....................................................................... 2-3
- logsticas ......................................................................... 8-4

7-8
2-2
8-3

M
Majorao do volume de fogo tabelado ...................................... 12-8 12-11
Medidas de coordenao do apoio de fogo ................................ 6-3
6-2
Mensagem meteorolgica balstica: processo de ponderao dos
dados .................................................................................... 12-38 12-58

Prf
Mtodo(s)
- de ajustagem do tiro por levantamento do ponto mdio de
uma eficcia anterior ........................................................
- de ajustagem do tiro que podem ser empregados ................
- de ajustagem por levantamento do ponto mdio de uma
srie menor representativa da srie da eficcia ...................
- de ajustagem tiro a tiro .....................................................
- de determinao das possibilidades de tiro das peas (LMU)
e das unidades de tiro da bateria .......................................
Misses tticas padro ...........................................................

Pag

12-26 12-41
12-23 12-38
12-25 12-40
12-24 12-38
12-19 12-29
3-5
3-6

N
Nvel desejado de correo das influncias mensurveis ............. 12-17 12-25
Normas gerais de ao (NGA).................................................. 7-2
7-2
O
Objetivo geral dos mtodos ......................................................
Observao
- A Bia LMF na Defesa Mvel ..............................................
- A Bia LMF na Defesa de rea ...........................................
- A Bia LMF no Ataque Coordenado .....................................
- Busca de Alvos ................................................................
Ocupao da posio e desdobramento....................................
Ordem de tiro .........................................................................
Organizao da posio de tiro ................................................
Organizao para o combate
- A Bia LMF na Defesa Mvel ..............................................
- A Bia LMF na Defesa de rea ...........................................
- A Bia LMF no Ataque Coordenado .....................................
Organizao topogrfica ..........................................................
Outras atividades do S4...........................................................

12-22 12-37
10-6
10-4
10-12 10-5
9-8
9-3
4-3
4-2
7-8
7-6
12-29 12-45
7-4
7-2
10-4
10-3
10-10 10-5
9-6
9-2
7-12
7-8
8-10
8-6

P
Peculiaridades do estudo ......................................................... 3-2
3-1
Posio(es)
- de espera ........................................................................ 7-16
7-9
- de tiro ............................................................................. 7-15
7-9
Possibilidades oferecidas pela UCF para a execuo do controle
tcnico da direo de tiro do sistema ........................................ 12-33 12-49
Precaues ............................................................................ D-2
D-1
Premissa bsica ..................................................................... D-1
D-1
Preparao dos elementos de tiro para as ajustagens e eficcias 12-30 12-46
Procedimentos
- de ajustagem de tiro ......................................................... 12-35 12-55

Prf

Pag

- de emergncia ................................................................. E-2


E-32
- de operao da viatura de remuniciadora ............................ D-4
D-3
Processo geral de pontaria ...................................................... 12-21 12-32
R
Reconhecimento
- de 1 escalo ...................................................................
- de 2 e 3 escales ..........................................................
Reconhecimento, escolha e ocupao de posio
- A Bia LMF na Defesa Mvel ..............................................
- A Bia LMF na Defesa de rea ...........................................
- A Bia LMF no Ataque Coordenado .....................................
- com tempo restrito ...........................................................
- das demais reas de posio ............................................
Responsabilidades
- (Apoio Logstico) ..............................................................
- (Comando) .......................................................................

7-6
7-7

7-4
7-4

10-8
10-4
10-14 10-6
9-11
9-4
7-10
7-7
7-9
7-6
8-1
2-2

8-1
2-2

7-17

7-10

F-4
E-1

F-2
E-2

5-5
5-4
8-6

5-4
5-3
8-3

S
Segurana do PC....................................................................
Seqncia de operao
- (Unidade Controladora de Fogos (UCF)) .............................
- da LMF (Operao do Lanador) ........................................
Sistema
- rdio da Bia LMF ..............................................................
- telefnico da Bia LMF .......................................................
Suprimento Atividades Logsticas ..........................................
T
Tabelas de segurana .............................................................
B-1
Tabelas de volume de fogo para foguetes
- SS-30 .............................................................................
Adp1-1
- SS-40 .............................................................................
Adp2-1
- SS-60 .............................................................................
Adp3-1
Teste funcionais (Unidade Controladora de Fogos (UCF)) ............ F-3
F-2
Tipos de mensagens meteorolgicas utilizadas pelo sistema ...... 12-37 12-58
Topografia A Bia LMF no Ataque Coordenado ......................... 9-10
9-3

DISTRIBUIO
1. RGOS
Ministrio da Defesa .......................................................................
Gabinete do Comandante do Exrcito .............................................
Estado-Maior do Exrcito................................................................
DGP, DEP, DMB, DEC, DGS, SEF, SCT, STI .................................
DEE, DFA, DEPA, CTEx ................................................................
DAM, DMM ....................................................................................
SGEx, CIE, C Com SEx .................................................................

01
01
10
01
01
01
01

2. GRANDES COMANDOS E GRANDES UNIDADES


COTer ...........................................................................................
Comando Militar de rea ................................................................
Regio Militar .................................................................................
Diviso de Exrcito ........................................................................
Brigada ..........................................................................................
Grupamento de Engenharia ............................................................
Artilharia Divisionria ......................................................................
COMAvEx .....................................................................................

05
01
01
01
01
01
02
01

3. UNIDADES
Artilharia ........................................................................................
29 GAC, 6 GACosM, 8 GACosM, 1 Bia/10 GACosM ..................
Logstica ........................................................................................
Depsito de Munio ......................................................................
Depsito de Armamento .................................................................
Foras Especiais ............................................................................
Aviao .........................................................................................

01
04
01
01
01
01
01

4. SUBUNIDADES (autnomas ou semi-autnomas)


Artilharia ........................................................................................
Precursora Pra-quedista ...............................................................
Bia/Art (grandes unidades e grandes comandos) ..............................

01
01
01

5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ECEME ......................................................................................... 50
EsAO ............................................................................................. 100
AMAN ............................................................................................ 100
EsSA ............................................................................................. 50
CPOR - Art .................................................................................... 15
NPOR - Art .................................................................................... 15
EsSE, EsCom, EsIE, CIGS, CI Av Ex, CI Pqdt GPB, CIGE, EsAEx,
EsPCEx ......................................................................................... 01
EsACosAAe, EsMB ........................................................................ 10
EsAS ............................................................................................. 15
6. OUTRAS ORGANIZAES
ADIEx/Paraguai .............................................................................
Arq Ex ...........................................................................................
Arsenais de Guerra ........................................................................
Asse Instr Academia de Guerra do Equador .....................................
Assessor Mil Academia WEST POINT/EUA .....................................
Bibliex ...........................................................................................
C Doc Ex .......................................................................................
C F N ............................................................................................
D C Armt .......................................................................................
D R A M .........................................................................................
EAO (FAB) ....................................................................................
ECEMAR .......................................................................................
Es G N ...........................................................................................
E M Aer .........................................................................................
E M A ............................................................................................
I M B E L .......................................................................................
I P D ..............................................................................................
COMDABRA ..................................................................................
O Lig ECEME/EUA .........................................................................
Pq C M M ......................................................................................
Pq D M C E ....................................................................................
Pq Dep C Mat Eng .........................................................................
Pq R Armt ......................................................................................
Pq R Mnt .......................................................................................
Arquivo Histrico do Exrcito ..........................................................

01
01
01
01
01
02
01
01
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01
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01
01
01
01
01
01

Este Manual foi elaborado com base em anteprojeto apresentado


pela Escola de Aperfeioamento de Oficiais (EsAO).

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