C 6-20 - Grupo de Artilharia de Campanha
C 6-20 - Grupo de Artilharia de Campanha
C 6-20 - Grupo de Artilharia de Campanha
MINISTRIO DO EXRCITO
ESTADO-MAIOR DO EXRCITO
Manual de Campanha
GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA
4 Edio
1998
C 6-20
MINISTRIO DO EXRCITO
ESTADO-MAIOR DO EXRCITO
Manual de Campanha
GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA
4 Edio
1998
Preo: R$
CARGA
EM.................
NOTA
Solicita-se aos usurios deste manual de campanha a apresentao
de sugestes que tenham por objetivo aperfeio-lo ou que se destinem
supresso de eventuais incorrees.
As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafo
e a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriados
para seu entendimento ou sua justificao.
A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, de
acordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARA
CORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO
MINISTRIO DO EXRCITO, utilizando-se a carta-resposta constante do
final desta publicao.
NDICE DE ASSUNTOS
Prf
CAPTULO 1 - GENERALIDADES ................................. 1-1 a 1-4
Pag
1-1
CAPTULO 2 - COMANDO
ARTIGO
2-1
ARTIGO
2-3
ARTIGO
2-8
3-1
ARTIGO
3-3
4-1
ARTIGO
4-3
ARTIGO
4-8
CAPTULO 5 - COMUNICAES
ARTIGO
5-1
Prf
Pag
ARTIGO
5-5
ARTIGO
5-7
6-1
ARTIGO
6-10
ARTIGO
ARTIGO
ARTIGO
6-15
7-1
ARTIGO
7-3
ARTIGO
7-5
ARTIGO
7-8
ARTIGO
7-9
ARTIGO
7-9
8-1
ARTIGO
8-5
9-1
ARTIGO
9-2
ARTIGO
9-4
Prf
ARTIGO
Pag
9-21
10-1
ARTIGO
10-12
ARTIGO
ARTIGO
ARTIGO
11-1
ARTIGO
11-10
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
Prf
Pag
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
ANEXO
C 6-20
CAPTULO 1
GENERALIDADES
1-1. FINALIDADE
a. Este manual um guia para os comandantes e membros dos estadosmaiores dos Grupos de Artilharia de Campanha. Compreende, especificamente, os princpios de emprego dos Grupos de 105 mm e 155 mm, que atuam,
normalmente, em proveito das Brigadas e Divises de Exrcito.
b. Alguns conceitos aplicam-se igualmente a outras unidades de artilharia de campanha, de tubo ou msseis, empregados por todos os escales.
c. Busca, tambm, adequar o emprego do GAC atual concepo da
doutrina militar terrestre, que valoriza o combate continuado, com ao
simultnea em toda a profundidade do campo de batalha.
d. A artilharia, como meio de apoio de fogo considerado para proporcionar
ao comando, volume e potncia de fogo, nos momentos e locais necessrios
manobra, deve ostentar as seguintes caractersticas definidas nas IP 100-1
- BASES PARA A MODERNIZAO DA DOUTRINA DE EMPREGO DA
FORA TERRESTRE (DOUTRINA DELTA):
(1) mudana de posio com grande freqncia;
(2) grande alcance, rapidez, preciso, cadncia de tiro e letalidade;
(3) realizar a saturao de rea mediante emprego de lanadores mltiplos;
(4) ter a capacidade de realizar a busca de alvos a grande profundidades e de modo integrado entre os diversos escales e meios;
(5) ter a possibilidade de localizar nossas posies de tiro e os alvos
inimigos de imediato e com preciso;
(6) ter a capacidade de estabelecer as ligaes em todos os escales
e coordenar de modo eficaz, os fogos areos, de artilharia e morteiros.
(7) calcular misses de tiro com mxima preciso e rapidez e munio
adequada;
1-1
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1-1/1-3
(8) valer-se, nas ligaes, dos meios informatizados;
(9) possuir comunicaes baseadas no sistema rdio;
(10) privilegiar os princpios de MASSA e CENTRALIZAO.
Cmdo
Bia C
Bia O
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1-3/1-4
1-3
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CAPTULO 2
COMANDO
ARTIGO I
RESPONSABILIDADES E RELAES DE COMANDO
2-1. GENERALIDADES
a. Quando um Grupo de artilharia orgnico ou passa a reforar
determinada fora que no disponha de artilharia, fica diretamente subordinado
ao comandante da referida fora, a quem cabe definir o seu emprego, mediante
o assessoramento do prprio comandante do Grupo .
b. Quando um Grupo passa a reforar uma Brigada, fica diretamente
subordinado ao comando desta, a quem cabe definir o seu emprego, mediante
o assessoramento do comandante do Grupo orgnico.
c. Quando um Grupo de artilharia orgnico ou passa a reforar uma DE,
fica diretamente subordinado ao comando da Artilharia Divisionria (AD) e o seu
emprego definido pelo comandante da DE, mediante o assessoramento do
comandante da artilharia da fora (Cmt AD).
d. Quando um Grupo de artilharia colocado em apoio direto, as relaes
do comandante do Grupo com o do elemento apoiado excluem o vnculo de
subordinao. As relaes so mantidas como as de um comandante independente que deve proporcionar um eficiente apoio de artilharia, de acordo com a
misso ttica recebida.
2-2. RESPONSABILIDADES
a. As responsabilidades do comandante de um GAC, alm das inerentes
2-1
2-2/2-3
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2-3/2-6
e das necessidades de apoio do Grupo que tem os fogos reforados, bem como,
informa ao comandante deste sobre a situao do seu Grupo, inclusive,
alteraes em suas possibilidades.
(4) Ligao de Estado-Maior - Os oficiais do estado-maior do GAC
estabelecem ligao com os da fora apoiada, tendo em vista facilitar a
coordenao e o entendimento.
c. Controle operacional - Quando um Grupo colocado sob o controle
operacional da AD, as relaes de comando so normalmente limitadas e
inerentes somente ao cumprimento de misses ou tarefas operacionais especficas e exclui-se o controle logstico do mesmo.
ARTIGO II
ESTADO-MAIOR DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
2-4. GENERALIDADES
A distribuio de funes de estado-maior, dentro das limitaes impostas pelos Quadros de Organizao (QO), prerrogativa do comandante. Sendo
a direo do tiro de artilharia e a coordenao do apoio de fogo os deveres
principais do comandante, ele organiza o estado-maior visando atender quelas responsabilidades.
2-5. ATRIBUIES
a. O estado-maior do GAC tem as seguintes atribuies:
(1) assessorar o comandante no exerccio de comando;
(2) obter as informaes apropriadas e fornecer ao comandante os
estudos e informaes solicitados;
(3) elaborar os planos do Grupo e transform-los em ordens aos
comandos subordinados;
(4) fiscalizar a execuo dos planos e ordens e propor as medidas
necessrias para cumpri-las.
b. Os oficiais do estado-maior no tm autoridade de comando. Ao
transmitir ordens para as Baterias, eles o fazem em nome do comandante. Os
limites de sua autoridade so determinados nas normas do comandante, que
o responsvel pelas ordens expedidas pelos membros do estado-maior.
2-6. FUNES NORMAIS DOS OFICIAIS DO ESTADO-MAIOR
a. Subcomandante - o principal assessor do comandante do Grupo.
Suas principais atribuies so as abaixo especificadas:
(1) responder pelo comandante quando este se ausentar do posto de
comando;
2-3
2-6
C 6-20
C 6-20
2-6
(2) reunir e processar os dados sobre alvos, difundindo os conhecimentos em tempo til;
(3) manter o comandante, o estado-maior e as subunidades informados da situao e das possibilidades do inimigo, particularmente as da artilharia
inimiga;
(4) analisar as caractersticas da regio de operaes (terreno, condies meteorolgicas, luminosidade, etc);
(5) colaborar com o S3 nos assuntos ligados a inteligncia e operaes;
(6) examinar a preciso das cartas, fotocartas e fotografias areas,
difundindo este conhecimento;
(7) preparar e difundir relatrios de inteligncia;
(8) manter em dia a carta de situao, o arquivo de inteligncia de
combate e outros documentos da atividade de inteligncia;
(9) fornecer, para incluso no relatrio do comando, dados relacionados com as suas funes;
(10) supervisionar a instruo da atividade de inteligncia;
(11) supervisionar os trabalhos topogrficos realizados pelo Adjunto do
S2;
(12) manter o Adjunto do S2 a par de tudo o que se relacionar com o
levantamento topogrfico, inclusive indicando-lhe alvo(s) auxiliar(es);
(13) obter e distribuir mensagens meteorolgicas.
d. S3 - O S3 o responsvel pela organizao e planejamento da
instruo e operaes. Suas atribuies so as abaixo especificadas:
(1) aconselhar o comandante com relao ao emprego do Grupo;
(2) elaborar os planos e ordens de operaes a serem submetidos
aprovao do comandante;
(3) manter o comandante e o estado-maior informados sobre a
instruo, eficincia em combate e dispositivo do Grupo;
(4) planejar e supervisionar a instruo e as operaes;
(5) coordenar, com os outros oficiais do estado-maior, os assuntos
relativos a operaes;
(6) elaborar o plano de fogos de artilharia da fora, se for o caso;
(7) fornecer informaes atuais das possibilidades de tiro da sua
artilharia;
(8) manter o S4 informado das necessidades de munio;
(9) planejar e supervisionar as atividades de ligao;
(10) manter a central de tiro constantemente informada da situao
ttica das tropas amigas;
(11) informar ao oficial de comunicaes sobre todos os planos que
afetem as necessidades de comunicaes;
(12) fiscalizar a preparao de arquivos de dados e relatrios, referentes s operaes;
(13) executar superviso de estado-maior sobre as atividades de
direo de tiro;
(14) durante o estudo de situao na carta e no REOP:
(a) prever posies para o Grupo;
2-5
2-6
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2-6
(6) supervisionar as atividades dos observadores avanados.
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2-6/2-7
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2-7/2-8
2-8/2-9
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a direo do tiro. Compreende o pessoal de operaes, inteligncia e comunicaes e o material de que se serve. Deve ser localizada onde no haja rudos
e interferncia de pessoal estranho ao seu trabalho; deve, tambm, estar
convenientemente abrigada.
(b) A C Tir possui meios informatizados conectados para permitir
a direo do tiro, a coordenao do apoio de fogo e a busca e difuso de dados
e conhecimentos.
(3) Centro de Comunicaes (C Com) - o rgo encarregado de
estabecer as ligaes com o escalo superior e subordinados, atravs dos
meios informatizados que possui. Tambm constitudo de:
(a) centro de mensagens - O C Msg o rgo encarregado do
recebimento, processamento, difuso ou entrega das mensagens no PC. Deve
ser localizado prximo entrada natural do PC, de modo a ser o primeiro rgo
a ser visto pelos mensageiros que se dirijam ao posto de comando. Em suas
proximidades e em local coberto, deve ser prevista uma rea para estacionamento das viaturas e motocicletas dos visitantes e mensageiros.
(b) central telefnica do Grupo - Para as ligaes locais e internas
do PC, podendo ocasionalmente, ligar-se externamente a outros escales,
desde que a situao operacional seja esttica, sem previso de emprego a
curto prazo.
(c) posto rdio - Abrange os aparelhos de rdio que operam nas
redes de comando do escalo superior.
(4) Linha de viaturas e estacionamento da Bateria de Comando Devem ficar em regio de fcil acesso, ampla e com bastante coberta. A linha
de viaturas deve ficar afastada da rea do PC, de 300 a 500 metros, e o
estacionamento da Bateria de Comando, a cerca de 200 metros da mesma rea
(5) Zona de Pouso de helicptero (ZPH) - A ZPH uma rea plana
prevista para utilizao pelos helicpteros. Deve ser sinalizada segundo as
normas, para orientao dos pilotos.
(6) Posto de socorro - instalado e guarnecido pelo pessoal da turma
de sade da Seo de Logstica. localizado nas proximidades das Baterias de
Obuses, em regio de fcil acesso.
(7) A figura 2-1 representa, esquematicamente, a disposio dos
rgos de um PC de GAC.
2-9. SEGURANA DO PC
a. A segurana imediata do PC do Grupo compreende o estabelecimento
de um sistema de alarme adequado e a previso de medidas ativas e passivas
de defesa.
(1) Sistema de alarme
(a) Um ou mais postos de segurana devem ser estabelecidos e
ligados ao PC, atravs rdio, podendo ser telefones. Em caso de ameaa, sero
ocupados pelo pessoal da seo de comando. Os postos de segurana devem
avisar ao PC sobre a ocorrncia de infiltrao inimiga.
(b) As guarnies das metralhadoras e dos postos de segurana,
quando ocupadas, funcionam como sentinelas contra ataques areos e terrestres.
2-10
C 6-20
2-9
Cmdo
PS
100 m
100 m
C Tir
200 a 300 m
ZPH
300 a 500 m
L Vtr
200 m
Estac
Bia C
2-11
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CAPTULO 3
FUNDAMENTOS DO EMPREGO TTICO E DA ORGANIZAO DO
TIRO
ARTIGO I
MISSES TTICAS
3-1. GENERALIDADES
a. As responsabilidades de apoio de fogo de uma Unidade de artilharia so
definidas pela atribuio de misses tticas.
b. Um Grupo de Artilharia de Campanha, conforme a situao em que se
encontre, pode receber as seguintes misses tticas padro:
(1) Apoio geral (Ap G);
(2) Apoio direto (Ap Dto);
(3) Reforo de fogos (Ref F);
(4) Ao de conjunto-reforo de fogos (A Cj Ref F);
(5) Ao de conjunto (A Cj).
c. Pode, tambm, receber uma misso no padronizada.
d. Pode, ainda, ser colocado em reforo (situao de comando), quando,
ento, recebe do comandante da fora ao qual passou a ser subordinado, a
conveniente misso ttica.
3-2. EMPREGO DO GRUPO
a. Unidade de emprego - A unidade de emprego da artilharia de
campanha o Grupo. Porm, Baterias podem ser empregadas isoladamente,
devendo, nessas oportunidades, receber os reforos necessrios.
3-1
3-2
C 6-20
3-2
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3-2/3-3
EXEMPLO:
- 52 GAC 105 AR (+ 1/531 GAC 155 AR)
- 52 GAC 105 AR ( - 1 Bia O)
52 GAC (+)
52 GAC (-)
3-3
3-3/3-4
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3-4
<20 m
( erro de preciso circular)
Inspeo na carta
Processos clssicos
(caminhamento, triangulao,
interseo)
direo
< 2
altura
< 10 m
Combinao desses
3-5
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3-4/3-5
PRANCHETA DE TIRO SUMRIA (PTS)
considerada quando o levantamento topogrfico no
esta dentro da preciso prescrita para a PTP
Nesse caso, a impreciso dificulta a centralizao do tiro
e a realizao de misses tipo eficcia.
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3-6
3-7
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CAPTULO 4
BUSCA DE ALVOS
ARTIGO I
OBSERVAO
4-1. GENERALIDADES
a. A observao, na acepo militar, consiste em assinalar e verificar um
fato ou ocorrncia de valor militar. Ela essencial para que a artilharia possa
proporcionar contnuo e eficiente apoio arma base, empregando, para isso,
meios visuais, acsticos, eletrnicos e fotogrficos.
b. Um sistema de observao deve ser montado e mantido de forma a
eliminar, tanto quanto possvel, regies desenfiadas. Para tal fim, deve ser
levada em conta a complementao da observao terrestre pela area e,
ainda, pela realizada por outros meios.
c. Os comandantes de artilharia empregam a observao com vrias
finalidades, a saber:
(1) busca de dados sobre o terreno e o inimigo;
(2) busca de alvos, em particular dos inopinados;
(3) conhecimento da situao das tropas amigas;
(4) ajustagem do tiro;
(5) controle de eficcias; e
(6) controle de bombardeios areos.
d. Um sistema de observao, para ser considerado eficiente, deve ser
montado dentro de certos princpios, como os abaixo descritos.
(1) Continuidade - A observao deve ser permanente, durante as
vinte e quatro horas do dia, o que implica o revezamento das equipes.
4-1
4-1/4-3
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4-3/4-4
4-4/4-5
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4-5/4-6
(4) Comunicaes inimigas - A interceptao de mensagens transmitidas pelo rdio, telefone, meios ticos e mensageiros uma fonte importante
de dados sobre o valor do inimigo, planos, movimentos e localizao de suas
tropas, etc. A escuta permanente realizada pelos escales acima de Diviso.
(5) Granadas falhadas, estilhaos e anlise de cratera - As granadas
falhadas e os estilhaos constituem fontes de dados que permitem deduzir o tipo
e o calibre das armas usadas pelo inimigo. O exame de crateras, feito por
pessoal treinado, pode conduzir a concluses sobre a localizao das armas de
apoio. Cada Bateria de Obuses deve dispor de uma turma especializada em
anlise de crateras.
(6) Fotografias areas - Fornecem excelentes dados sobre o terreno e
o seu aproveitamento por parte do inimigo. Associadas a uma carta da regio,
as fotografias proporcionam os melhores e mais recentes conhecimentos
possveis sobre a natureza do terreno, alm de conter dados sobre fortificaes
inimigas, linhas de comunicaes, localizaes de tropas e posies de
artilharia.
(7) Cartas - A fonte de inteligncia bsica do S2 para o estudo do
terreno a carta. Ela empregada, ainda, na confeco da carta de situao
e cartas especiais.
(8) Pessoal militar inimigo - Constitui uma das mais abundantes fontes
disposio das unidades terrestres. Esto includos nesta categoria os
prisioneiros de guerra, feridos, mortos e desertores. De seu conveniente exame
e interrogatrio, obtm-se dados sobre identificao de unidades, dispositivos,
movimentos previstos, etc.
(9) Militares e civis amigos - Podem fornecer dados sobre rodovias,
obras de arte, concentraes de tropa, etc.
(10) Boletins meteorolgicos - Fornecem dados sobre condies
meteorolgicas que possibilitam avaliar as influncias destas nas operaes
militares.
(11) Outras fontes - So de importncia varivel com o tempo, o local,
a natureza da operao e o escalo considerado. So exemplos: a imprensa e
o rdio inimigos, e os refugiados.
b. As fontes podem estar, ou no, sob o controle amigo.
4-6. DOCUMENTOS DE INTELIGNCIA
a. O S2 do Grupo mantm, atravs de meios informatizados, um banco
de dados, que lhe permite a coordenao e o controle da atividade de
inteligncia. Esses dados sero, normalmente, fontes para confeco dos
diversos documentos de inteligncia.
b. Documentos usados no registro de dados
(1) Carta de Situao - um registro grfico que mostra o dispositivo
e as atividades de tropas amigas e do inimigo. No escalo Grupo, a carta de
situao uma s, para o S2 e o S3. Deve abranger a regio ocupada pelas
tropas amigas e a que est de posse do inimigo. Sua escala deve ser, em
4-5
4-6
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C 6-20
4-6/4-7
AF 101
251 450
Obs Ae
4-7
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ARTIGO III
CONTRABATERIA
4-8. GENERALIDADES
a. Os Grupos de artilharia desenvolvem as atividades de contrabateria na
medida das possibilidades tcnicas do material e de acordo com as diretrizes
ou instrues emanadas do comando da artilharia enquadrante ou do comando
da artilharia do escalo superior. O requisito bsico a cumprir a difuso para
o escalo superior, pelo meio mais rpido possvel, de todos os dados
disponveis sobre contrabateria, principalmente se o Grupo no tiver possibilidade tcnica para bater uma posio inimiga levantada.
b. A preocupao com a busca de alvos para a contrabateria deve
estender-se por todos os elementos na frente de combate.
c. Normalmente, a coordenao e a superviso das aes de contrabateria so melhor realizadas, quando centralizadas no mais alto comando de
artilharia da fora. Entretanto, os aspectos operacional e informativo da
contrabateria (ver pargrafo 4.11, deste Captulo) no podem ser conduzidos,
exclusivamente, por esse escalo mais elevado, quando se considera a
necessidade de atacar, imediatamente, as posies de armas de apoio inimigas
localizadas.
d. No Grupo de artilharia, a atividade de inteligncia da responsabilidade de seu S2, que produz conhecimentos de inteligncia de contrabateria.
e. Fontes de dados de que dispe o Grupo:
(1) observadores avanados;
(2) oficiais de ligao;
(3) observatrios do Grupo;
(4) observadores areos; e
(5) radares e sensores do escalo superior.
f. O aspecto operacional da responsabilidade do S3 do Grupo, que conta
com os seguintes meios:
(1) baterias de Obuses ou Canhes;
(2) grupo em reforo, se for o caso;
(3) grupos em reforo de fogos, se for o caso;
(4) outros meios de apoio de fogo no orgnicos, disponveis atravs
do CCAF; e
(5) unidades da tropa apoiada (morteiros).
g. Na Artilharia Divisionria o elemento responsvel pelas atividades de
contrabateria o oficial de contrabateria (Adj E2).
4-8
C 6-20
4-9/4-11
4-11/4-13
C 6-20
C 6-20
4-13
260838
3/M
AF 101
Loc Rdr
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4-13
decorrentes de anlise de cratera, observao terrestre que fornea o lanamento da direo da arma inimiga e da primeira parte do formulrio do relatrio
de bombardeio. As locaes, neste calco, so feitas da maneira a seguir.
(1) Por anlise de cratera - A locao representada por uma
circunferncia e uma linha (Fig 4-3). A circunferncia representa a cratera e
suas coordenadas figuram na coluna (5) do modelo de relatrio de bombardeio.
A linha corresponde direo em que est localizada a arma, sendo traada no
lanamento que figura na coluna (3) do citado relatrio. Consta sobre a linha,
a quantidade e tipo da arma e, sob essa mesma linha, o grupo data-hora de
ltima vez em que esteve ativo e o nmero do relatrio de bombardeio. No seu
traado adotado o seguinte cdigo de cores:
(a) amarelo: obuses muito pesados;
(b) vermelho: obuses e morteiros pesados;
(c) azul: obuses e morteiros mdios;
(d) verde: obuses e morteiros leves;
(e) preto: obuses e morteiros desconhecidos; e
(f) marrom: msseis.
VERDE
4/L
260858 - 260900
Nr 3
4/L
260836
Nr 4
C 6-20
4-13
4-13
C 6-20
CAPTULO 5
COMUNICAES
ARTIGO I
GENERALIDADES
5-1. INTRODUO
a. A capacidade de um Grupo de Artilharia de Campanha para prestar
apoio de fogo eficaz depende, em grande parte, da eficincia do seu sistema
de comunicaes. O comandante de um Grupo de Artilharia de Campanha deve
ter um sistema de comunicaes confivel para controlar administrativamente
seus elementos subordinados, obter dados e difundir conhecimentos e coordenar os fogos de sua Unidade.
b. A responsabilidade pelas comunicaes de uma Unidade cabe,
exclusivamente, ao comandante, que a exerce atravs do oficial de comunicaes.
c. O oficial de comunicaes prepara os planos e ordens de comunicaes, aciona e supervisiona a instalao, operao e manuteno do sistema
de comunicaes do GAC, sendo, tambm, o responsvel pela segurana
desse sistema no mbito de sua Unidade.
d. Os sistemas de comunicaes de rea, instalados, explorados e
mantidos pelas Unidades da arma de Comunicaes, so empregados pelas
Unidades de artilharia de campanha para ampliar seus sistemas de comunicaes e para prover canais alternativos de comunicaes.
5-1
C 6-20
5-2/5-3
5-2. PESSOAL DE COMUNICAES
Bia C
Bia O
Sec, Rec
Com, Obs
Sec
Com
Gp
Com
Tu
Cmdo
Tu
CMsg
Tu
Tel
Gp
Com
Tu
Rad
5-2
C 6-20
5-3
O Lig
O Rec
OA
PC
LF
PO
Su
REA
DE TRENS
5-3
C 6-20
5-3/5-4
GAC
A Cj Ref F
GAC Ref F
PC
Bda
AD
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5-5
ARTIGO II
SISTEMA DE COMUNICAES
5-5/5-6
C 6-20
5-6
C 6-20
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ARTIGO III
A GUERRA ELETRNICA (GE)
5-7/5-8
C 6-20
5-8
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CAPTULO 6
ESTUDO DE SITUAO, ORDENS DE COMBATE E
DOCUMENTOS DE ESTADO-MAIOR
ARTIGO I
ESTUDO DE SITUAO
6-1. GENERALIDADES
a. No escalo GAC, fica bem caracterizado o duplo enfoque sob o qual
atua o seu comandante no processo do estudo de situao: como assessor de
apoio de fogo do comandante da Brigada e como comandante do Grupo.
b. Como assessor de apoio de fogo, o comandante do Grupo ou seu
representante deve participar ativamente do estudo de situao da Brigada,
intervindo, sempre que necessrio, para expor as condicionantes do apoio de
fogo s manobras operacionais idealizadas pelo estado-maior do G Cmdo. No
seu estudo de situao, o assessor de apoio de fogo deve considerar, entre
outras, as necessidades de fogos em cada fase do combate, a sincronizao do
fogo com a manobra, e as medidas de coordenao.
c. Como comandante do Grupo, ao receber a sua misso, realiza o
estudo de situao com a finalidade de definir o melhor emprego de seus meios.
So considerados, principalmente, os aspectos tticos. Porm alguns aspectos
tcnicos tem importncia acentuada, como por exemplo: alcance, amplitude do
tiro, poder de destruio do projetil, tempo necessrio entrada em posio,
etc. As concluses visam definir a organizao para o combate do Grupo, as
ligaes, a regio de desdobramento do material, a prancheta de tiro etc. Esse
estudo de situao , normalmente, feito de forma verbal.
d. No presente manual, ser enfocado o estudo de situao do comandante do Grupo.(ANEXO O1)
6-1
6-2
C 6-20
6-2
C 6-20
6-2/6-3
2 FASE
ANLISE DA
MISSO
S
I
T
U
A
R Operaes
Inimigo
Meios
Tempo
LINHAS DE AO
(TTICAS)
Cmt Gp
DECISO
Cmt Bda
Qual a melhor
L A p/o GAC?
Como apoiar
a manobra
O Op/F
Assuntos
de Artilharia
PFA
CONCLUSO
CONCLUSES PARCIAIS
6-3
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6-3
6-3
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6-3
C 6-20
6-3/6-5
C 6-20
6-5/6-7
6-7/6-10
C 6-20
f. O S3 responsvel pela confeco da ordem de operaes, cabendolhe diretamente a redao das partes relacionadas com as operaes e a
reunio e consolidao das partes relativas aos outros elementos do estadomaior:
(1) do S1, o pargrafo 4 LOGSTICA, relativo ao pessoal e o pargrafo
6 COM SOC e ASSUNTOS CIVIS;
(2) do S2, o pargrafo 1 SITUAO, relativo ao inimigo;
(3) do S4, o pargrafo 4 LOGSTICA,relativo ao material; e
(4) do O Com, o pargrafo 5 COMANDO E COMUNICAES.
g. As caractersticas da ordem de operaes constam das IP 101-5 ESTADO-MAIOR E ORDENS, 1 parte.
h. Exemplo de ordem de operaes - Anexo P
6-8. ORDEM DE APOIO LOGSTICO
a. A ordem de apoio logstico um documento formal que prescreve os
detalhes ou mtodos de execuo do apoio logstico a uma operao.
b. Uma ordem de apoio logstico expedida separadamente quando se
espera que a situao do apoio logstico possa atender a mais de uma ordem
ou plano de operaes, ou quando os detalhes a serem informados sobre o
apoio logstico forem muito volumosos.
c. A responsabilidade, pela preparao, publicao e distribuio da
ordem de apoio logstico do S4 do Grupo. Os demais oficiais do estado-maior
do Grupo auxiliam, fornecendo as partes da ordem relativas s suas responsabilidades especficas.
6-9. ORDEM PREPARATRIA
a. As ordens preparatrias so destinadas a economizar tempo ou poupar
esforos. Fornecem aos diferentes elementos do Grupo informaes antecipadas de uma ao prevista, de forma a proporcionar-lhes mais tempo para os
preparativos necessrios.
b. As ordens preparatrias podem ser expedidas para atender s necessidades de quaisquer das sees de estado-maior do Grupo, desde que uma
apropriada coordenao tenha sido previamente realizada entre elas. Um
exemplo de ordem preparatria consta do Anexo Q.
6-10. NORMAS GERAIS DE AO (NGA)
a. Tudo o que seja passvel de padronizao ou se constitua em processo
invarivel de trabalho, pode ser consubstanciado em normas gerais de ao.
b. Essas normas podero ser grupadas em um documento nico forman6-12
C 6-20
6-10/6-13
6-13/6-14
C 6-20
C 6-20
6-14/6-15
6-15
C 6-20
CAPTULO 7
RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAO DE POSIO
ARTIGO I
GENERALIDADES
7-1. CONCEITOS GERAIS
a. O reconhecimento, escolha e ocupao de posio (REOP) compreendem um conjunto de aes que tem por finalidade permitir o desdobramento
de um GAC no terreno, da forma mais eficiente possvel, visando adoo de
um dispositivo adequado ao cumprimento de determinada misso ttica.
b. O GAC considerado desdobrado quando est com:
(1) o material em posio;
(2) o comando e as comunicaes estabelecidos;
(3) a rede de observao instalada;
(4) as ligaes estabelecidas;
(5) os rgos de apoio logstico funcionando; e
(6) a munio na posio.
c. O Cmt do GAC responsvel pelo desdobramento de sua Unidade e
dever envidar esforos para cumprir, plenamente, a misso atribuda ao
Grupo, as imposies do escalo superior e as aes a realizar pela Unidade.
O desdobramento adequado do GAC exige uma srie de requisitos, dentre os
quais se destacam:
(1) conhecimento dos planos da fora apoiada e das necessidades em
apoio de artilharia;
(2) reconhecimentos contnuos e seleo adequada de itinerrios,
reas de posio, observatrios, PC e locais para outras instalaes;
(3) planejamento para a realizao de mudanas de posio, visando
7-1
7-1/7-3
C 6-20
C 6-20
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C 6-20
b. Trabalhos preparatrios
(1) Estudos de situao na carta - Tm por finalidade selecionar
possveis reas de posio, regies de observatrios, regies de postos de
comando (PC) e itinerrios. Nesta ocasio so, tambm, realizados estudos
preliminares sobre organizao topogrfica, instalao das comunicaes e
outras atividades.
(2) Plano de reconhecimento - Aps o estudo de situao na carta,
o comandante d sua deciso preliminar cujas aes decorrentes so
consubstanciadas no plano de reconhecimento, que confeccionado pelo S3.
Neste, ficam especificados, entre outros: constituio do reconhecimento,
misses aos elementos subordinados, hora e local para apresentao dos
relatrios, hora e local em que devem estar prontos os 2 e 3 escales, bem
como medidas lgistica que se fizerem necessrias (por exemplo, tipo de rao
a ser consumida).
(3) Organizao e constituio do reconhecimento
(a) O reconhecimento do Grupo , normalmente, dividido em
escales, o primeiro dos quais acompanha o comandante e constitudo dos
elementos necessrios execuo dos trabalhos, no escalo Grupo.
(b) O segundo e terceiro escales compreendem os elementos das
Baterias que completaro o reconhecimento e iniciaro os trabalhos topogrficos, de comunicaes e de direo de tiro.
(c) Cada Grupo deve ter uma NGA organizando seus reconhecimentos, a qual, entretanto, poder ser alterada em funo da situao e das
restries impostas.
(d) Uma constituio do 1 escalo de reconhecimento que normalmente atende as necessidades, pode ser a que est abaixo esquematizada:
- viatura grupo 1......................... Comandante do GAC
- viatura grupo 1......................... S3
- viatura grupo 1......................... Oficial de comunicaes
- viatura grupo 1......................... S2
- viatura grupo 1......................... Adj S2
- viatura grupo 1......................... S4
(e) A constituio dos 2 e 3 escales de reconhecimento a
constante do manual C 6-140 - BATERIAS DO GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA.
(f) Imposies do escalo superior ou de segurana podem alterar
a constituio acima apresentada.
c. Execuo do reconhecimento no escalo Grupo - No terreno, cada
elemento designado pelo comandante executa o reconhecimento detalhado,
levando em considerao as condies necessrias ocupao de posio
pelos diferentes rgos do Grupo. Normalmente, os integrantes do 1 escalo
de reconhecimento, obedecendo s prioridades impostas no plano de reconhecimento, executam vrias tarefas.
(1) Comandante do GAC e S3 - Reconhecem as posies selecionadas para o desdobramento do Grupo; dividem a rea escolhida pelas Baterias
de Obuses; selecionam o(s) acesso(s) posio; escolhem o(s) ponto(s) de
7-6
C 6-20
7-10
C 6-20
7-10/7-12
C 6-20
7-12/7-15
(c) executar a manuteno de 2 escalo das viaturas do Grupo;
(d) organizar a rea de trens do GAC.
7-15/7-17
C 6-20
da. A continuidade de apoio o fundamento bsico da operao. O desdobramento deve estar de acordo com o plano de manobra da tropa apoiada ou
reforada. Pode ser determinado com antecedncia, ou inopinadamente, como
no caso de um ataque em situao de movimento. Como em outros tipos de
REOP, um criterioso estudo do terreno, o constante planejamento de fogo e
ligaes estreitas com a tropa apoiada, ou reforada, facilitam a operao,
particularmente, quando o tempo limitado.
7-16. MUDANA PARA POSIO DE TROCA
a. No combate moderno, com a finalidade de sobreviver no campo de
batalha aos fogos de contrabateria inimigos, importante que as Baterias de
Obuses no permaneam muito tempo na mesma posio.
b. Por esse motivo, fundamental uma freqente mudana de posio
das Baterias de Obuses, e eventualmente do PC - dentro da prpria rea de
posio de Grupo - para POSIES DE TROCA previamente reconhecidas,
preparadas e, se possivel, com as peas j apontadas previamente (semelhantes s tcnicas de ocupao noturna).
c. A mudana de posio deve ocorrer em princpio por iniciativa do
prprio Cmt Bia, informando ao Cmt Gp, e realizar-se- por Sees ou a LF
como um todo.
d. As peas se deslocam, normalmente conduzidas pelo prprio CP, para
as posies preparadas.
e. As posies de troca devem ser selecionadas nas proximidades da
posio original e afastadas uma da outra da ordem de 200 m ou mais.
f. As viaturas tratoras das peas podem permanecer prximas a elas a
fim de facilitar o rpido deslocamento. Em funo da capacidade do inimigo de
detectar as novas posies de tiro e realizar os fogos de contrabateria, devem
ento ser estabelecidas normas de conduta visando a orientar a oportunidade
e a freqncia das mudanas de posio.
g. Essa mudana pode ocorrer aps cada rajada, a cada srie de rajadas,
ou fase do combate ou mesmo em funo de um tempo limite de permanncia
preestabelecido.
7-17. CONTINUIDADE DE APOIO
O planejamento da mudana de posio do Grupo, deve ser contnuo,
buscando sempre a imposio de manter a continuidade de apoio de fogo
durante os trabalhos de REOP para a nova posio. O tempo que uma Unidade
permanece fora de ao, em virtude desses trabalhos, deve ser o menor
possvel. O terreno, o inimigo e as possibilidades tcnicas do material influem
na freqncia com que se processam as mudanas de posio e, tambm, na
distncia entre estas posies.
7-10
C 6-20
7-18/7-19
7-19
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C 6-20
7-19
7-13
C 6-20
CAPTULO 8
COORDENAO DO APOIO DE FOGO E PLANEJAMENTO DE
FOGOS
ARTIGO I
COORDENAO DO APOIO DE FOGO
8-1. GENERALIDADES
Neste artigo so tratados, apenas, os aspectos particulares que interessam diretamente ao GAC. Os princpios e medidas de coordenao, as misses
dos rgos de coordenao e os deveres do coordenador de apoio de fogo so
abordados no manual C 6-1 - EMPREGO DA ARTILHARIA e C 100-25 PLANEJAMENTO E COORDENAO DE FOGOS
8-2. RGOS E NVEIS DE COORDENAO
a. rgo de coordenao de apoio de fogo - Um rgo de coordenao
de apoio de fogo , normalmente, estabelecido em cada nvel de comando. Os
procedimentos, organizao e estrutura dos diferentes rgos de coordenao
variam com o escalo, com a quantidade e os tipos de apoio de fogo disponveis
e a natureza da operao. De um modo geral, o rgo de coordenao deve:
(1) assessorar o comandante sobre o emprego mais eficiente dos
meios de apoio de fogo disponveis;
(2) solucionar, dentro da autoridade delegada pelo comandante, os
conflitos de apoio de fogo que surjam durante o planejamento e a execuo da
operao;
(3) assegurar o pronto e efetivo engajamento dos alvos.
8-1
8-2/8-3
C 6-20
b. Nveis de coordenao
(1) Subunidade - O comandante de Subunidade coordena seu prprio
apoio de fogo e o integra com seu esquema de manobra, constituindo uma
exceo regra geral de que o artilheiro o coordenador de apoio de fogo
(CAF). O Cmt Cia assessorado pelos observadores avanados (OA) de
artilharia e de morteiro e, quando necessrio, pelo controlador areo avanado
(CAA) e pelo observador de tiro naval (OBTINA). O OA de artilharia deve
assessorar o Cmt da Subunidade sobre as possibilidades e limitaes de sua
arma, bem como sobre o apoio que a artilharia pode prestar Subunidade.
(2) Unidade - Neste nvel, a coordenao realizada no centro de
coordenao de apoio de fogo (CCAF). Este rgo funciona junto ao PC do
Batalho e sua constituio normal :
(a) oficial de ligao de artilharia ;
(b) representante do morteiro pesado da U;
(c) controlador areo avanado (CAA);
(d) oficial de ligao area (OLA), sfc ;
(e) oficial de ligao de fogo naval (OLIFONA);
(f) representantes de outros meios de apoio de fogo; e
(g) S3 do Ar (Adj do S3 do Btl).
(3) Grande Unidade - A coordenao nesse nvel tambm realizada
num CCAF, localizado junto ao PC da Brigada. Sua constituio normal :
(a) comandante do GAC orgnico (CAF);
(b) oficial de ligao de artilharia junto Brigada (Adj CAF);
(c) E3 do Ar (Adj do E3);
(d) oficial de ligao area (OLA);
(e) oficial de ligao de fogo naval (OLIFONA); e
(f) representantes de outros meios de apoio de fogo;
8-3. POSSIBILIDADES TCNICAS DE TIRO
a. O Setor de Tiro
(1) Possibilidades tcnicas de tiro do GAC
(a) Para fins de escolha de posies, durante a fase de planejamento das operaes, as possibilidades tcnicas dos GAC leves e mdios so
representadas por um setor de tiro com um ngulo de 45 e lados iguais ao
alcance til do material considerado, conforme a figura 8-1. Para os materiais
que no possuem restries tcnicas na amplitude, considera-se o ngulo
central do setor de tiro como sendo igual a 360.
(b) O setor de tiro representa um valor mdio das possibilidade de
tiro para os GAC cujos obuseiros possuem campo de tiro horizontal limitado
(45), sem conteiramento .
(2) Possibilidades tcnicas de tiro das Baterias de um GAC dotado de
obuseiros com campo de tiro horizontal limitado (45).
(a) Quando o trabalho de planejamento exige maior preciso,
comum o desdobramento das possibilidades tcnicas de tiro dos GAC nos
setores de possibilidades de suas Baterias.
8-2
C 6-20
8-3
ALC
IL
T
CE
AN
45
S/ Escala
Fig 8-1. Setor de tiro de um GAC
(b) Nesses casos, o ngulo de tiro horizontal do material (45)
corresponde ao setor de tiro de cada unidade de tiro (Bateria). As possibilidades
de tiro de um GAC 105 AR, em tal situao, esto representadas na figura 8-2.
PV
45
45
45
800 m
1600 m
S/ Escala
C 6-20
8-3
45
45
45
S/ Escala
Fig 8-3. Possibilidade de um Agrupamento de Artilharia, constitudo por GAC AR
b. Representao grfica de um setor de tiro - O setor de tiro de um
GAC deve ser representado de acordo com as figuras abaixo.
(1) Setor de tiro do 11 GAC 105 AR, como na figura 8-4.
11
11
x 11 Inf Mtz
11 Inf Mtz x
LC/LP
LC/LP
11
105 AR
S/Escala
C 6-20
8-3/8-5
8
8
x
x8
LC/LP
x
x
LC/LP
8
155 AR
S/Escala
C 6-20
8-5
HA101
H
A
10
2
8-6
C 6-20
8-5
HA 103
HA 105
AA 104
ALVO RETANGULAR
ALVO LINEAR
ALVO REA
(ALTURA
ARREBENTAMENTO)
120
(UNIDADE DE TIRO)
1/8 GAC
(HNA) H-10
(Nr Alvo)
1060
OBUS 155/10 KT
(ARMA/POTNCIA)
C 6-20
8-5
HA 112
HA 107
HA 109
HA 118
H2F
8-8
HA 120
C 6-20
8-5
d. Preparao
(1) A preparao um fogo previsto, desencadeado de acordo com um
horrio estipulado, em apoio a um ataque, a fim de romper as comunicaes do
inimigo, desorganizar suas defesas e neutralizar seus meios de apoio de fogo.
Pode iniciar-se antes, na hora H ou aps a mesma e continua at cumprir seu
horrio ou ser suspensa, a pedido da fora apoiada. Pode incluir munies
convencionais ou especiais dos meios terrestres, areos e navais.
(2) Para permitir o engajamento sucessivo de certos tipos de alvos, a
preparao , normalmente, dividida em fases. Na primeira fase, so batidos
os meios de apoio de fogo, os sistemas de comando e controle (C2), e a defesa
antiarea do inimigo. Numa segunda fase, alm dos alvos anteriores, so
batidos os sistemas de observao e busca de alvos, as reservas inimigas e as
tropas em contato. Durante toda a preparao, deve ser mantida a neutralizao dos meios de apoio de fogo e outros alvos crticos do inimigo.
(3) O tempo de durao da preparao especificado pelo comandante da fora, ouvido o comandante da artilharia do escalo considerado. Este
tempo depende da experincia prvia de combate, do nmero de alvos e da
quantidade de artilharia e munio disponveis e do conhecimento da capacidade de localizao de alvo pela artilharia inimiga, o que pode lhe possibilitar
rpida reao (contrabateria).
(4) Quando o tempo de durao da preparao conhecido, pode se
determinar o nmero de alvos a ser batido, empregando-se a frmula.
T=
8-5
C 6-20
C 6-20
8-5
apropriada, de preferncia uma cadncia constante, exceto para HNA, barragens e para atender as situaes de emergncia, que podem necessitar de
fogos na cadncia mxima dos materiais. Devem ser evitados espaos mortos
entre os fogos programados para as diversas unidades de tiro, de modo a se
obter uma adequada densidade de fogos.
e. Contrapreparao
(1) Intenso fogo previsto, desencadeado na iminncia de um ataque
inimigo, destinado a romper as suas formaes, desorganizar seu sistema de
comando, comunicaes e observao, diminuir a eficincia de sua preparao
de artilharia e enfraquecer o seu esprito ofensivo.
(2) Inicialmente, devem ser batidos os meios de apoio de fogo
inimigos, seus sistemas de comando e observao e seus elementos mais
avanados. Em seguida, so batidos seus rgos de comunicaes, zonas de
reunio, instalaes logsticas e reservas, enquanto mantida a neutralizao
de seus meios de apoio de fogo.
(3) Normalmente, afim de permitir o engajamento simultneo dos
alvos da contrapreparao, a AD se encarrega de bater os meios de apoio de
fogo e os PO inimigos, enquanto que os GAC, que apoiam as Brigadas, batem
os elementos avanados inimigos e tambm os seus PO.
(4) O tempo de durao e o nmero de alvos da contrapreparao so
calculados como na preparao.
f. Barragem - uma barreira de fogos previstos, destinada a proteger as
tropas e instalaes amigas, impedindo o movimento do inimigo atravs das
linhas e reas defensivas, considerando, prioritariamente as vias de acesso.
Seu emprego normal no estabelecimento dos fogos de proteo final, os quais
incluem o emprego coordenado dos fogos de artilharia, de morteiro, campos de
minas, obstculos e tiros da linha de proteo final das metralhadoras. As
barragens podem ser normais ou eventuais.
(1) Normais - Previstas e preparadas para serem desencadeadas a
qualquer momento e sob quaisquer condies de visibilidade, a pedido da fora
interessada. So previstas base de uma por unidade de tiro, podendo ser nica
para o GAC.
(2) Eventuais - Previstas e preparadas para complementar as barragens normais. So desencadeadas a pedido, quando as armas de apoio no
esto engajadas nas barragens normais.
(a) No planejamento podem ser previstas, apenas, uma barragem
normal de Grupo ou trs barragens normais de Bateria. Alm dessas, pode-se
prever um nmero varivel de barragens eventuais, por Grupo ou Bateria.
(b) A barragem de largura tima corresponde frente batida pelo
quadro eficaz, e para os diferentes calibres, ser:
Material 105 mm - Bateria a 4 peas: 120 metros
Bateria a 6 peas: 200 metros
Grupo (Bateria a 6 peas): 400 metros
Material 155 mm - Bateria a 4 peas: 200 metros
Bateria a 6 peas: 300 metros
Grupo (Bateria a 6 peas): 600 metros
8-11
8-5/8-6
C 6-20
OBSERVAES - Na barragem de Grupo, uma das Baterias, normalmente, atirando em tempo, faz o recobrimento das frentes atribudas s duas outras.
(c) As barragens de artilharia disponveis so distribudas, normalmente, pelo comandante da fora apoiada aos elementos subordinados, at o
escalo Subunidade. Cabe ao comandante da Subunidade localizar as barragens no terreno, considerando as vias de acesso que deve barrar e a localizao
de seus elementos mais avanados. Quem tem autoridade delegada para
ordenar o desencadeamento da barragem o comandante da Subunidade em
cuja rea aquela est localizada.
(d) As barragens dos Grupos de A Cj e A Cj-Ref F podem ser
distribudas s Brigadas, quando necessrio.
(e) Uma unidade de tiro designada para desencadear uma barragem normal deve ficar apontada para ela, quando no estiver engajada em
outra misso. A barragem desencadeada na cadncia mxima do material,
at que seja solicitada sua suspenso pela fora apoiada.
(f) O observador avanado de artilharia tem as seguintes responsabilidades, quanto barragem localizada na zona de ao da Subunidade,
junto qual destacado:
1) relatar a localizao da barragem central de tiro;
2) ajustar o tiro, por pea, no local desejado, se o tempo,
munio e a situao ttica o permitirem;
3) transmitir, central de tiro, a ordem para o desencadeamento
da barragem.
8-6. PLANEJAMENTO DE ALVOS
Alvos so planejados em posies inimigas e em pontos caractersticos
do terreno, para permitir seu rpido engajamento. Nesse planejamento, no so
levados em considerao os limites, as medidas de controle ou as possibilidades das armas. De um modo geral, as reas que devem ser abrangidas pelo
planejamento so as abaixo relacionadas:
a. Locais inimigos confirmados - Fogos so planejados para todas as
posies inimigas confirmadas que possam impedir ou dificultar a misso da
fora apoiada.
b. Locais inimigos suspeitos - So reas onde a atividade inimiga foi
observada, mas no foram determinadas, exatamente, a natureza ou a
localizao dos alvos, incluindo locais no confirmados. So exemplos: os
relatrios de prisioneiros de guerra e relatrios baseados em anlise de
crateras. Fogos so planejados em todos os locais suspeitos, para facilitar seu
engajamento quando o alvo for confirmado ou quando forem determinadas sua
natureza e localizao.
c. Posies inimigas provveis - Determinadas pelo cuidadoso estudo
do terreno e das cartas disponveis e pelo conhecimento dos mtodos inimigos
de dispor suas tropas e armas. So exemplos: provveis PO, posies de
ataques, zonas de reunio, vias de acesso e itinerrios de retraimento. Fogos
8-12
C 6-20
8-6/8-7
8-7
C 6-20
b. Canais de planejamento
(1) Nvel Subunidade - O planejamento de fogos, na artilharia, iniciase no nvel Subunidade, com os observadores avanados, que preparam as
respectivas listas de alvos de artilharia. Estas listas, aps aprovadas pelo
comandante da Subunidade, so remetidas para os respectivos oficiais de
ligao de artilharia, no CCAF da Unidade. A coordenao entre o comandante
de Subunidade e os observadores avanados de artilharia e de morteiro pesado
de suma importncia, a fim de evitar duplicaes e para permitir maior
eficincia no planejamento de fogos dos escales mais altos. A lista de alvos
do OA no um documento formal, devendo conter as seguintes informaes:
(a) numerao do alvo - O OA identifica os alvos por um sistema
de referncia prprio, normalmente atravs de nmeros convencionais, tais
como 1, 2, 3, etc, constituindo a Lista do OA (Fig 8-12). Se algum alvo foi
anteriormente batido ou planejado por elemento ou rgo autorizado a utilizar
as NGA para designao de alvos, essa designao aparece na primeira coluna
da lista. Se o oficial de ligao distribui aos OA sob seu controle, parte da
numerao a ele destinada nas NGA, os OA podero utiliz-la para identificar
os alvos em suas listas;
(b) descrio do alvo - Deve ser clara e concisa. Esta descrio vai
influenciar a deciso do S3, quanto ao tipo, quantidade de artilharia e munio
para bater o alvo . Deve incluir as dimenses do alvo;
(c) localizao do alvo - Deve ser to precisa quanto possvel;
(d) observaes necessrias melhor descrio do alvo e para
fornecer elementos adicionais anlise do alvo pelo S3.
(2) Nvel Unidade - No CCAF, o oficial de ligao de artilharia prepara
o plano provisrio de apoio de artilharia Unidade apoiada, que o resultado
da combinao das listas de alvos recebidos dos OA com as necessidades de
apoio de artilharia Unidade. Essas necessidades incluem, normalmente,
alvos situados alm dos objetivos das Subunidades e aqueles enfatizados pelo
comandante da Unidade, em seu conceito de operao. Nesse plano provisrio,
as concentraes so designadas de acordo com as NGA para numerao.
Aps aprovado pelo comandante da Unidade, o plano provisrio remetido
central de tiro do GAC e os OA so informados a respeito da designao dos
alvos e sobre qualquer mudana em suas listas.
(3) Nvel Grande Unidade (GU) - No CCAF de Grande Unidade, o
oficial de ligao, junto mesma, elabora e remete central de tiro do GAC, o
plano provisrio de apoio de artilharia GU, que contm as necessidades de
apoio de artilharia desse escalo.
(4) Central de tiro do GAC
(a) O PFA , basicamente, uma consolidao dos planos provisrios elaborados pelos oficiais de ligao, aps a necessria coordenao para
eliminar interferncias e duplicaes. Os alvos levantados pelo prprio GAC e
aqueles recebidos da AD, das Unidades adjacentes e de outros rgos de busca
so integrados ao PFA que, quando completo, submetido ao comandante da
GU para aprovao e assinatura. Devero, tambm, ser enviados a lista e o
calco de alvos para o ECAF/DE, objetivando a consolidao dos alvos e de
medidas de coordenao do apoio de fogo. Cpias do plano so, ento,
8-14
C 6-20
Nmero do alvo
Descrio
Localizao
Observaes
Cruzamentos estradas
8807076160
Mrt suspeito
9054075230
PO
.....
Fum HE
solicita-se Gp
PO
.....
Fum HE
Con
HA 103
.
Ponte
...
...
Pos Def
...
Arma AC
...
Pos Def
...
10
...
...
11
...
12
...
13
Mrt
...
solicita-se
ER
Srie
Gp Con
14
...
*
*
*
*
C 6-20
8-7
SU
GRANDE COMANDO
GRANDE UNIDADE
X
OA
Conceito
da Operao
OA
Listas de
Alvos
OLig
OA
PPAA
Bda
Listas de
Alvos
Lista de Alvos
CCAF
CCAF
Idem
p/ Aprovao
OLig
CCAF
Plano
Provisrio
de
PFA
ECAF/DE
C Tir
Apoio de
Artilharia
Info e Pedidos
PFA
PFA
Obs Prprios
Idem
Listas de
Alvos
OLig
CCAF
GAC Ref F
C 6-20
8-8
8-8
C 6-20
8-18
C 6-20
8-8/8-9
-8
-6
-4
Obs
(c) HNA: H-8
HA 103
24 (c)
8-19
C 6-20
CAPTULO 9
APOIO LOGSTICO NO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
ARTIGO I
GENERALIDADES
9-1. O GAC COMO ELO NA CADEIA DE APOIO LOGSTICO
a. O GAC elo na cadeia de Ap Log para as suas Subunidades orgnicas
e elementos em reforo.
b. As atividades do Ap Log no GAC compreendem:
(1) suprimento;
(2) sade;
(3) transporte;
(4) manuteno; e
(5) pessoal
9-2. RESPONSABILIDADES
a. Comandante
(1) responsvel pelo apoio logstico aos elementos orgnicos do seu
Grupo e aos que estiverem em reforo ao mesmo.
(2) Os chefes da 1 e 4 Seo (S1 e S4) so os principais assessores
do Cmt nos assuntos de Ap logstico. Para isso, planejam, coordenam e
supervisionam, dentro da sua rea, as atividades logsticas no mbito do GAC.
b. rgos de execuo
(1) O apoio logstico no GAC executado pela Seo Logstica da Bia
C que tem as seguintes misses:
(a) obtm e distribui todas as classes de Sup para as Bia do Grupo;
9-1
9-2/9-4
C 6-20
9-4/9-5
C 6-20
ATE
A Ap Log
Bda
ATE
AT
A Ap Log DE
X
AT
ATE
A Ap Log
Bda
Su
AT
AT
ATE
Su
AT
AT
Su
AT
Su
X X
9-6/9-7
C 6-20
9-7
C 6-20
(c) Impressos e publicaes;
(d) Reembolsveis
(e) Outros.
9-5
9-7
C 6-20
AT
A Ap Log
Bda
AT
su
X
ATE
Log
LEGENDA:
PEDIDO DIRIO
TRANSPORTE SUPRIMENTO
PODE CABER BATERIA
Fig 9-2. Pedido e transporte de suprimento classe I (AT fora da rea de apoio
logstico)
b) No posto de distribuio do Grupo (AT). Neste caso, o
transporte da responsabilidade da Subunidade consumidora. O loteamento
feito no posto de distribuio do Grupo, pela turma de suprimento.
5) Preparo da alimentao (rao R-1B) - atribuio das
Baterias, atravs das suas cozinhas, operadas pelos grupos de aprovisionamento. Em determinadas situaes, particularmente na defesa, as cozinhas
podem ficar centralizadas na rea de trens do Grupo, passando o preparo da
alimentao e sua distribuio, para o controle direto do S4.
d. Suprimento Classe III (Combustiveis, leos e lubrificantes).
(1) Generalidades
(a) Normalmente, a Brigada e a DE recebem, do Exrcito de
Campanha, um crdito de combustvel para determinado perodo. Este crdito
repartido pelas Unidades, levando-se em conta suas necessidades anteriormente estimadas e pode ser fixado em litros por perodo ou litros por dia.
(b) Exceto em caso de emergncia, necessria a permisso do
comando superior, para que qualquer Unidade consuma alm do crdito
estabelecido. O suprimento de classe III no consumido no perodo no
acumulado para o perodo seguinte.
9-6
9-7
C 6-20
x
A Ap Log
Bda
AT
Log
SU
LEGENDA:
PEDIDO DIRIO
TRANSPORTE SUPRIMENTO
PODE CABER BATERIA
9-7
9-7
C 6-20
x
A Ap Log
Bda
AT
(X)
AT
Log
SU
LEGENDA:
PEDIDO
TRANSPORTE
ABERTURA DE CRDITO
x
Fig 9-4. Pedido e distribuio do suprimento classe III
C 6-20
9-7
9-7
C 6-20
9-7
C 6-20
x
A Ap Log Bda
Log
Sup
X
PCM
1
AT
ATE
LEGENDA:
ESTIMATIVA DE CONSUMO
1 ABERTURA DE CRDITO
TRANSPORTE
AUTENTICAO DA ORDEM DE TRANPORTE
TROCA DE VIATURA
9-7
C 6-20
x
A Ap Log Bda
ATE
X
I
AT
Log
AT
LEGENDA:
PEDIDO
DISTRIBUIO NORMAL
SU
x
Fig 9-6. Pedido e distribuio de produtos acabados de Sup CII, IV,V (Armt),
VI, VII, IX e X (AT fora da A Ap Log)
(c) Distribuio - Ocorre, normalmente, na rea de trens do Grupo,
ficando o transporte, a partir deste ponto, a cargo do GAC.
(d) Observaes
1) Os artigos reembolsveis includos na classe XIV, material
de higiene, refrigerantes, revistas e outros itens que contribuem para o conforto
individual, so oferecidos por meio de cantinas mveis, deslocadas pelo Ex
Cmp para as A Ap Log das Bda e DE e para as AT das Unidades.
9-12
9-7
C 6-20
x
A Ap Log Bda
I
Log
AT
LEGENDA:
PEDIDO
DISTRIBUIO NORMAL
SU
x
Fig 9-7. Pedido e distribuio de produtos acabados de Sup Cl II, IV, V (Armt),
VI, VII, IX e X (AT no interior da A Ap Log)
2) Os materiais de Com e Eng, produtos acabados, mesmo os
especficos da Cia Eng e da Cia Com, so distribudos por este P Distr;
3) Tambm se incluem nesta situao os materiais salvados e/
ou capturados, quando retomarem cadeia de suprimento, como produtos
acabados.
g. Suprimentos classes II, IV, V (Armt) VI, VII, IX, e X (Peas e
conjuntos de reparao)
(1) Generalidades - A Distribuio de Peas e Conjuntos de Reparao
dos Sup CI II, IV, V (Armt) VI, VII e IX realizada pela Companhia Logistca de
Manuteno do Batalho Logstico.
(2) Atividades de suprimento no GAC
(a) Levantamento das necessidades - So apuradas, computandose as faltas existentes, adicionadas s que se verificam medida que o material
vai se tornando inservvel.
(b) Obteno (Fig 9-8 e 9-9)
1) Pedido - feito, periodicamente, ou quando a necessidade
for verificada. enviado para o Batalho Logstico (Companhia Logstica de
Manuteno) ou s Sec L Mnt destacadas junto s AT ou ATSu. Geralmente so
informais. Por vezes so substitudos pela troca direta (apresentao do
material danificado).
9-13
9-7
C 6-20
A Ap Log Bda
ATE
Log
MNT
X
MB
> <
LEGENDA:
AT
AT
(Z Reu)
SU
PEDIDO
DISTRIBUIO NORMAL
9-14
9-7
C 6-20
x
A Ap Log
Log
MNT
AT
X
MB
SU
LEGENDA:
PEDIDO
DISTRIBUIO NORMAL
x
Fig 9-9. Pedido e distribuio de peas e conjuntos de reparao Sup CI II, IV,
V (Armt) VI, VII e IX (AT no interior da A Ap Log)
h. Suprimento classe VIII (material de sade)
(1) Obteno e distribuio (Fig 9-10) - As Baterias pedem suprimento
de sade, inclusive peas e conjuntos de reparao, ao posto de socorro do
Grupo, atravs dos elementos de sade (da turma de sade da bateria de
comando) destacados nas Baterias. O posto de sade do GAC atende, sempre
que possvel, e recompleta seu estoque, por meio de pedidos informais,
enviados ao posto de distribuio de classe VIII, desdobrado na rea de apoio
logstico. Em combate, a distribuio no obedece a processos preestabelecidos. feita informalmente, atravs dos elementos de sade, utilizandose,normalmente, das ambulncias do B Log que executam seu circuito.
(2) Reserva de suprimento - O posto de socorro mantm pequeno
estoque de suprimento, compatvel com o apoio que presta s Baterias.
9-15
9-7
C 6-20
AT
su
A Ap Log Bda
PS
Log
LEGENDA:
PEDIDOS INFORMAIS
DISTRIBUIO NORMAL, PELO MEIO
MAIS RPIDO E ADEQUADO
CAMBURO
VASILHAME
Rbq CISTERNA
18 LITROS
100 LITROS
1500 LITROS
3 BO
50
75
10
15
2
3
GAC
125
25
RECIPIENTE
(Capacidade)
SU/U
BC
9-16
C 6-20
9-7/9-9
9-9/9-10
C 6-20
PS
Padiola ou
Ambulncia do
GAC
xxxx
Cir
Mv
C 6-20
9-10/9-11
9-19
9-12
C 6-20
9-12. PESSOAL
a. Efetivos
(1) Generalidades
(a) Em virtude de serem fornecidas indicaes da capacidade
combativa da Unidade, os dados sobre os efetivos previsto e existente so
imprescindveis ao comandante e estado-maior, para determinao da eficincia do Grupo. Tambm, para o clculo das necessidades logsticas, o S4 precisa
conhecer os efetivos.
(b) Cabe ao S1 do GAC organizar um sistema eficiente, para
obteno de dados sobre efetivos.
(c) o S1 quem consolida as informaes das Baterias e apresenta
suas propostas ao comandante, no tocante s atividades logsticas voltadas ao
pessoal.
(2) Registros e relatrios - No controle do efetivo e fornecimento de
informaes sobre pessoal, o S1 utiliza vrios tipos de registros e relatrios j
abordados no captulo 6 deste manual. Para a confeco destes documentos,so
utilizados dados inseridos no arquivo do sistema informatizado e que esto
consubstanciados como caderno de trabalho do S1, e que cataloga, por
assuntos, todas as informaes relativas logistca de pessoal. Podem ser
consultados, tambm, os seguintes registros e relatrio de pessoal:
(a) dirio da 1 Seo;
(b) sumrio dirio de pessoal;
(c) relatrio peridico de pessoal.
b. Prisioneiros de Guerra
(1) Em face da posio recuada que o GAC ocupa dentro da rea de
desdobramento da Brigada ou DE, suas atividades relativas a prisioneiros de
guerra so bastante reduzidas.
(2) Os prisioneiros de guerra capturados por elementos do Grupo so
conduzidos ao S2, que, aps interrog-los, providencia, junto Brigada ou DE,
a rpida evacuao dos mesmos para os postos de coleta de prisioneiros de
guerra. Os feridos so evacuados segundo a cadeia normal de evacuao do
servio de sade. Sempre que necessrio solicitada uma escolta.
(3) A permanncia de prisioneiros de guerra no Grupo implica alterao
no efetivo, devendo o S1 ser informado a respeito.
c. Sepultamento
(1) A atividade de sepultamento no GAC se limita aos trabalhos de
coleta, identificao e evacuao dos mortos e seus esplios para o posto de
coleta de mortos da Brigada ou DE.
(2) Os cadveres do pessoal do Grupo e outros que forem encontrados
na rea de desdobramento da Unidade devem ser levados para o posto de
coleta de mortos do Grupo, em regio estabelecida pelo S1, localizada nas
proximidades da rea de trens.
(3) Cabe ao S1 providenciar a evacuao dos mortos para o posto de
coleta de mortos do escalo superior, aps a identificao, registro, retirada do
armamento e equipamento e preparo dos esplios.
9-20
9-12/9-13
C 6-20
9-21
9-13/9-14
C 6-20
C 6-20
9-14/9-17
9-17
C 6-20
9-24
C 6-20
CAPTULO 10
OPERAES OFENSIVAS
ARTIGO I
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NA MARCHA PARA O
COMBATE
10-1. GENERALIDADES
a. A marcha para o combate uma operao ttica que se destina a obter
ou restabelecer o contato com o inimigo. Existe uma semelhana entre esta
operao e a Fora de Cobertura Avanada, tpica da Cavalaria Mecanizada,
sendo semelhante o emprego da Artilharia nestas duas operaes.
b. So caractersticas da marcha para o combate: a incerteza da situao,
a centralizao do planejamento, a descentralizao das aes, a atuao em
largas frentes e em grandes profundidades, e a possibilidade de ausncia do apoio
de artilharia do escalo superior.
c. Precedendo a operao, deve ser realizado um planejamento minucioso,
tendo em vista, particularmente, a coordenao e o controle do movimento, para
que a ao seja desencadeada com segurana e com grande possibilidade de
xito.
10-2. EMPREGO
a. Misso - A misso do Grupo, nesse tipo de operao, prestar apoio
contnuo fora, no sendo admissvel que esta se atrase por falta de apoio de
fogo ou se lance sobre o inimigo sem contar com aquele apoio. Nessas condies,
importante considerar as imposies abaixo enumeradas.
10-1
10-2/10-3
C 6-20
C 6-20
10-3
d. Terreno
(1) O estudo do terreno visa, particularmente:
(a) a anlise da rede de estradas, para verificar os itinerrios a serem
utilizados e as ligaes entre eles, atravs de rocadas; os pontos mais caractersticos, naturais ou artificiais, existentes ao longo dos itinerrios (pontes,
cruzamentos, casas isoladas, passagens de linhas frreas, gargantas, passos,
vilas, etc.). Deve-se manter um contato cerrado com os elementos de Engenharia
presentes na operao, buscando-se, principalmente, saber qual a rede mnima
de estradas da Bda, permitindo assim, planejar o emprego do Grupo em virtude
das dificuldades existentes para o apoio logstico;
(b) as regies favorveis para posies de Grupo ou Bateria para
observatrios, em toda a profundidade da zona de ao da Brigada;
(c) as linhas bem definidas do terreno, que sirvam para o controle do
movimento.
(2) No estudo das regies favorveis ao desdobramento, considerar,
como importantes, os seguintes aspectos:
(a) a atuao da Brigada e sua vanguarda , essencialmente,
ofensiva, indicando a convenincia do desdobramento do Grupo o mais frente
possvel;
(b) a necessidade de prever regies de posio e observatrios ao
longo de todos os itinerrios a serem utilizados pelos elementos de manobra da
Brigada;
(c) o quadro ttico de uma operao de movimento, onde a rapidez
das aes e o avano contnuo das foras constituem fatores de xito. Tal aspecto
conduz o Grupo a freqentes mudanas de posies, sendo conveniente que
estas estejam prximas dos itinerrios de marcha e dos observatrios;
(d) a natureza da operao impe a descentralizao do Grupo com
freqncia e em carter transitrio, devendo ser preocupao permanente a sua
centralizao logo que possvel;
(e) a observao ser feita, inicialmente, base de observadores
avanados, cabendo ao S2 coordenar a escolha das regies de observatrios,
tendo em vista a montagem do sistema de observao do Grupo.
e. Inimigo
(1) No se sabe, exatamente, onde e quando se vai encontrar o inimigo
e qual a sua atitude, o que no acontece no ataque e na defesa. No estudo de
situao, so analisados e avaliados os informes e informaes disponveis sobre
as atividades do inimigo, particularmente a respeito do emprego da sua artilharia
e das suas armas j assinaladas.
(2) O Grupo colabora com a Brigada no levantamento da situao do
inimigo, particularmente de suas atividades mais recentes (reconhecimentos,
dispositivo de marcha, modo de desdobramento, etc.).
(3) Antes do contato, torna-se difcil Brigada levantar as possibilidades
do inimigo. Contudo, a Brigada fornece ao Grupo a linha de provvel encontro
(LPE), a hora aproximada em que o inimigo atuar nessa e nas outras linhas
selecionadas no terreno como importantes. Aps o contato, e quando possvel,
divulga o enunciado das possibilidades do inimigo.
10-3
10-3
C 6-20
C 6-20
10-3/10-4
C 6-20
10-4
Esc Rec
V
A
N
G
U
A
R
D
A
OA
Adj S2 + Elm Tu Topo
Esc Cmb
Cmt Sec
OA
O Lig
Cmt Bia O + Gp Rec
Res
CLF
Bia O
X
EM/Bda
Btl
GAC
Btl
Trens
Cmt Gp
O Lig
Cmt Bia O + Gp Rec
Cmt Bia AAAe
Elm EM/Gp
Cmt Sec AAAe
O Lig
OA
S Cmt
CLF
O Lig
OA
Elm EM/Gp
C 6-20
10-5
Esc Rec
Esc Cmb
Res
Bia O
Esc Rec
OA
O Rec +
Gp Rec
Cmt Sec
OA
O Lig
Cmt Bia O
CLF
OA
Adj S2 + Elm
Tu Topo
Esc Cmb
Cmt Sec
OA
O Lig
Res
CLF
Bia O
X
EM/Bda
2
E
S
C
A
L
Cmt Gp
O Lig
Cmt Bia O + Gp Rec
GAC
Trens
OA
O Lig
S Cmt
CLF
Elm EM/Gp
10-5
C 6-20
C 6-20
10-6
10-6/10-8
C 6-20
C 6-20
10-8
C 6-20
10-8/10-9
b. Aps o contato
(1) Aps o contato, a preocupao mxima do comandante do Grupo
assegurar a continuidade do apoio s aes da Brigada, o que ser conseguido
com a realizao da manobra da observao e do material. Tambm, a C Tir do
Grupo passar a se deslocar por escales de Seo, permanecendo prximo s
posies de Bateria.
(2) Caso o comandante da Brigada tenha decidido centralizar as
operaes para fazer face resistncia inimiga apresentada, o comandante do
Grupo dever, tambm, centralizar a artilharia, reorganizando-a para o combate.
Devero ser atendidas as condicionantes do Nr (4); letra c; 3-1 ; Art I, Cap 3, C 6-1.
(3) Se houver rompimento do contato com o inimigo, a marcha reiniciar
nos moldes em que vinha sendo realizada antes do contato.
(4) Os rgos de observao so deslocados to logo haja possibilidade
de ocupar regies de observatrios mais frente, previstas e reconhecidas.
(5) A aproximao da tropa apoiada do limite do alcance til do material
faz com que se torne necessrio seu deslocamento. Isto, em regra, se verifica
quando a tropa apoiada atinge uma linha ou uma regio que permita a execuo
do deslocamento e a ocupao de novas posies com relativa segurana.
(6) Em princpio, os lances do material devem ser da ordem de 2/3 do
alcance til conforme a previso de RPP do PEA, respeitadas as alteraes que,
porventura, tenham sido introduzidas, fruto dos reconhecimentos.
ARTIGO II
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NO ATAQUE
10-9. GENERALIDADES
a. O ataque a ao principal das operaes ofensivas, combinando o fogo
e o movimento em uma direo decisiva , para conquistar , pela fora, um objetivo
que conduza destruio do inimigo. O fogo , assim, parte integrante da manobra
e exerce grande influncia na sua montagem e conduta. Os GAC so as Unidades
de apoio de fogo capazes de propiciar ao comando o volume e a potncia de fogo
desejados, nos momentos e locais necessrios, com alcance, continuidade e
preciso no obtidos por qualquer outro meio.
b. Fatores bsicos de emprego
(1) O xito no emprego do GAC, em situaes ofensivas, depender da
observncia dos seguintes fatores fundamentais:
(a) surpresa;
(b) ao de massa;
(c) continuidade do apoio; e
(d) supremacia sobre a artilharia inimiga.
(2) Para que esses aspectos possam ser atendidos, impe-se o maior
grau de centralizao possvel, antes da operao e no seu incio. A medida que
o ataque se desenvolve, normal a descentralizao do GAC, tendendo quase
10-12
C 6-20
10-9/10-12
10-12
C 6-20
C 6-20
10-12
10-12/10-13
C 6-20
C 6-20
10-13
10-13/10-14
C 6-20
10-18
C 6-20
10-14/10-15
10-16
C 6-20
C 6-20
10-16
Grupo orgnico da Brigada e por mais um GAC AP. Cada eixo deve contar com
um comando de Grupo, os quais podem enquadrar um nmero varivel de
Baterias, conforme o dispositivo adotado pela arma-base em cada eixo. normal,
caso esse GAC seja 155 mm , a mistura de calibres. Esta organizao permite
maior flexibilidade ao apoio de fogo , facilitando operaes futuras, pelo fato de
manter meios suficientes de artilharia em ambos os eixos. Convm ressaltar,
ainda, que o material de 155 mm AP aumenta as possibilidades do Agpt Gp pelo
seu maior alcance e poder destruidor de sua granada, capaz, inclusive, de
neutralizar modernos carros de combate.
(9) Em determinadas situaes, o Agpt Gp poder ter articulada uma Bia
LMF em sua coluna de marcha. A princpio, esta Bia estar com a misso ttica
de ao de conjunto. Com isto, atravs do apoio de fogo adicional, o Agpt Gp
contar com fogos de saturao de rea.
(10) A figura 10-3 apresenta uma esquematizao das formas de
emprego da artilharia, e a figura 10-4 apresenta a articulao da artilharia no
dispositivo de uma Brigada no Apvt Exi (em linha).
b. Desdobramento
(1) Em incio de misso, duas situaes podem ocorrer:
(a) O GAC orgnico da fora que realizar o Apvt Exi ocupa
posio inicial para apoiar o ataque coordenado; e
(b) o GAC no ocupa posio inicial.
(2) O GAC AP orgnico da Brigada que vai realizar o Apvt Exi pode deixar
de desdobrar-se em incio de misso quando:
(a) houver suficiente apoio de fogo do escalo superior;
(b) o inimigo apresenta-se fraco, reduzindo a necessidade de fogos;
(c) no houver imposio do escalo superior para que o Grupo
participe da preparao ou intensificao de fogos;
(d) houver indcios evidentes de que a linha de ao mais provvel do
inimigo a de retardar em suas atuais posies e em outras linhas em
profundidade;
(e) no for marcado objetivo intermedirio, durante o Atq Coor, para
a fora de Apvt Exi;
(f) os objetivos a conquistar, pela fora de Apvt Exi, forem profundos,
recomendando-se a preservao do Grupo orgnico, para apoiar, em melhores
condies, a operao decisiva da Diviso, em grande profundidade; e
(g) a profundidade do ataque coordenado da Diviso e o valor
defensivo do inimigo, indicarem que a fora de Apvt Exi no ser empregada para
ultimar a conquista dos objetivos iniciais;
(h) houver a possibilidade de se lanar a fora de Apvt Ext mesmo
antes da conquista dos objetivos iniciais, recomendando que o seu Grupo
orgnico tome, desde o incio, o dispositivo na coluna da Brigada.
(3) Durante as condutas, as mudanas de posio so mais freqentes
porque, devido maior rapidez das aes, os elementos apoiados atingem, em
curto prazo, o alcance mximo do material. Isto acarreta o constante deslocamento para posies de manobra, prximas aos eixos de progresso, a fim de
possibilitar a continuidade de apoio.
10-21
C 6-20
10-16
(4) Os elementos de reconhecimento do Grupo e das Baterias posicionamse o mais frente possvel, reconhecendo as provveis reas de desdobramento
e os PO levantados na carta, semelhana da marcha para o combate.
FORMAS DE
EMPREGO DA
ARTILHARIA
CENTRALIZADA
POSSIVEL
A CENTRALI
ZAO DO
TIRO (*)
DESEJADO O
AP CER E COTN
NO OUTRO EIXO
SIM
NO
SIM
POSSVEL
A CENTRALIZAO DO
TIRO
NO
DESEJADO O
AP CER E COTN
NO OUTRO EIXO
SIM
NO
FRACIONADA
x (-)
CENTRALIZADA
x (-)
OBSERVAES
- Constituir, com o
GAC orgnico, um
Agpt Gp em ApG
Bda
- E o mximo grau de
centralizao.
- O Agpt Gp, como um
todo, desloca-se pelo E
Prog da Bda.
- Cmt da Bda liga-se
com apenas um Cmt de
Art.
- Constituir, com o
GAC orgnico, um
Agpt Gp, ficando, no
entanto, 1 Gp (Bia) em
Apt Dto ao Elm Man
no outro eixo.
- O Agpt Gp permanece em Ap G Bda,
no eixo desta.
- O GAC (Bia) em Ap
Dto continua subordinado
ao Cmt do Agpt Gp.
- Sempre que possvel,
deve ser adotado o GAC
em Ap Dto no outro eixo,
o que permite manter um
comando de Gp em cada
eixo.
- Cmt da Bda liga-se
com apenas um Cmt de
Art.
- Coloc-lo em apoio
ao Elm Man no outro
eixo, subordinado diretamente ao Cmt da
Bda. GAC orgnico
permanece em Ap G
Bda.
- O Cmt Bda ao Atrb
misso ttica no padronizada ao Elm Art,
prescreve todas as
responsabilidades de
ApG fogo desse Elm.
- Permitir ao Cmt da
Bda intervir, pelo fogo,
diretamente no Cmb
durante a conduta das Op
e evita sobrecarregar Elm
Man em 1 Esc com
encargos do Ap Log (caso
do reforo).
- A Coor do Ap F, no
outro eixo, ser feita pelo
prprio Cmt do Gp em Ap
ao Elm Man.
- Cmt da Bda liga-se
com dois Cmt de Art.
- Coloca-lo em Ref
ao Elm Man no outro
eixo.
- GAC orgnico permanece em Ap G
Bda.
- o mximo grau de
descentralizao.
- S deve ser adotada
quando esgotadas as
outras Psb de Emp.
- Constituir um Agpt
Gp, juntamente com
Gp orgnico.
- O Agpt Gp permanece em ApG Bda.
- No h apoio no outro
eixo.
- O Agpt Gp
desloca-se, como um
todo, pelo E Prog da Bda.
ARTICULADA
EMPREGO DO GAC
EM REFORO
C 6-20
10-16
c. Segurana
(1) Devido ao desdobramento em posies mais avanadas e as
caractersticas desse tipo de operaes, so maiores os problemas de segurana, seja durante o deslocamento, seja em posio.
(2) Devem ser adotadas medidas, alm das j preconizadas, que
reduzam a vulnerabilidade da artilharia, tais como: deslocamentos para ocupar
posio, por itinerrios desenfiados e com escalonamento de tempo; menor
tempo de permanncia na posio, aps o cumprimento de misses que envolvam
grande quantidade de tiros; realizao de regulaes (desde que autorizadas) e
utilizao de trajetrias mais tensas e com menor durao de trajeto, procurandose evitar a localizao e identificao dos meios de artilharia pelos radares
inimigos.
d. Organizao e conduo do tiro
(1) A rapidez das operaes, acarretando constantes mudanas de
posio, exige, normalmente: REOP com tempo restrito, mensagens de tiro
abreviadas, levantamento topogrfico expedito. Utilizando equipamentos eletrnicos especializados possvel a adoo de prancheta de tiro precisa (PTP). Caso,
por algum motivo, no seja possvel esse nvel de preciso, utilizar a PTS ou a PTE.
(2) Existe uma preponderncia de fogos inopinados sobre os fogos
previstos. A grande profundidade e a larga frente, em que, normalmente, atuam as
Brigadas Blindadas, fazem com que a artilharia tenha que trabalhar com cartas
em escalas menores, menos precisas do que as exigidas pela tcnica de tiro, bem
como fotografias areas, esboos e mapas em condies semelhantes.
e. Observao avanada - A natureza das operaes requer o embarque
do observador avanado em carro de combate ou viatura blindada. A conduo do
tiro do interior da viatura, s vezes em movimento, exige uma preocupao
constante do observador em manter-se sempre orientado. pouco freqente a
ocupao de postos de observao fixos ou instalados no terreno.
f. Planejamento de fogos
(1) Os fogos, em apoio s foras blindadas e mecanizadas, so
desencadeados, prioritariamente, contra as armas anticarro do inimigo, seus
postos de observao, radares e meios de apoio de fogo. freqente o emprego
de munio fumgena, com objetivo de cegar a observao inimiga (mesmo noite,
devido ao uso de equipamentos de viso noturna), impedir a utilizao de
armamento anticarro ou proteger nosso movimento, cobrindo e dissimulando a
progresso de unidades ou a travessia de cursos de gua.
(2) Durante o movimento, particularmente nos assaltos embarcados,
podem ser desencadeadas concentraes com tiro de tempo, a poucos metros
frente dos nossos carros de combate, a fim de manter o inimigo obrigado e
impedi-lo de atirar contra a fora atacante.
g. Conduta no Apvt Exi
(1) A F Apvt Exi avana rapidamente e atinge seus objetivos com o
mximo de poder. Limpa sua zona de ao na medida necessria para que sua
progresso continue. Os comandantes dos diversos escales da F Apvt Exi
evitam a diluio de fora para obter somente pequenos sucessos tticos.
10-23
C 6-20
OA
O Lig
(RES)
CC
EM
(AP G)
105 AP
Cmt Gp
O Lig 4
Cmt Bia AAAe
S Cmt Gp
Elm EM Gp
CLF 2
O Rec 2
Cmt 2 Bia O
S Cmt Bia
Cmt Sec Tir
O Lig
OA
O Lig
OA
CC
Bld
Cmt Bia
Tu Rec
CLF 1
E PROG
ALFA
3
105 AP
105 AP
CC
Cmt Bia
Tu Rec
CLF3
Adj S2
Tu Topo
O Rec 1
OA
OA
O Rec 3
Bld
E PROG
BRAVO
C 6-20
10-16/10-17
(2) As foras inimigas que interferem ou possam interferir no cumprimento da misso so imobilizadas e ultrapassadas ou destrudas. Caso a resistncia
inimiga seja de vulto, elementos com poder de combate suficiente para realizar a
manuteno do contato so deixados face quela posio, enquanto os demais
desbordam e prosseguem no cumprimento da misso. Caber fora de
acompanhamento e apoio a reduo e limpeza dessas posies inimigas,
ocasio em que elementos deixados retaguarda reagrupam-se fora de
aproveitamento do xito.
(3) O elemento que realizar a manuteno do contato ou a fixao do
inimigo, a princpio no contar com apoio de fogo de artilharia. A artilharia,
normalmente, atua centralizada em cada eixo, quando for realizado um ataque
para abertura do referido eixo, ou quando o mesmo for aberto pelo fogo. Na
segunda situao, em funo das necessidade de meios de apoio de fogo para
abertura do eixo, pode-se centralizar o tiro dos elementos de artilharia dos eixos
de progresso.
(4) O 1 escalo ( valor Subunidade ), que vai a testa da coluna de marcha,
poder solicitar o apoio de fogo da artilharia, quando tiver o seu movimento
interrompido pela ao do inimigo. Este pedido que, normalmente, tem sua origem
no observador avanado, coordenado pelo O Lig, que far a retransmisso para
a C Tir Gp, se for necessrio. O Comandante da Bateria, que est retaguarda
da Subunidade em 1 escalo, poder ordenar ao Comandante da Linha de Fogo,
que ocupe posio para o cumprimento da misso de tiro. Caso no seja possvel
o contato com a C Tir Gp, o O Lig, aps realizar a devida coordenao, poder
determinar ao OA que se ligue com a C Tir Bia para o cumprimento da citada
misso de tiro.
10-17. PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (PEA)
a. Contedo e preparo
(1) O PEA um documento grfico, em calco, elaborado pelo S3 do
Grupo orgnico da fora de Apvt Exi, com a finalidade de se obter maior eficincia
no apoio de fogo. Essa eficincia traduz-se pela pronta abertura do fogo e pela
manuteno da continuidade de apoio.
(2) A previso de RPP e PO feita de forma a apoiar as aes da Brigada
Blindada desde o incio do movimento, residindo a uma diferena bsica com
relao ao PEA da M Cmb.
(3) O PEA no Apvt Exi e Prsg , em virtude do curto espao de tempo entre
a deciso do comandante da Brigada e o emprego do Grupo, deve ser confeccionado assim que se conheam os provveis eixos de progresso dos elementos
de manobra da fora, sendo retificado ou ratificado aps a deciso sobre a
articulao dos meios de artilharia no dispositivo da Brigada.
(4) O S3 auxiliado, no trabalho de confeco do PEA, pelo S2 do Grupo
orgnico e, eventualmente, pelos S3 e S2 do Grupo em reforo Brigada do Apvt
Ext ou pelo comandante de Bateria que venha a reforar a Brigada.
b. Distribuio - O PEA deve ser distribudo a todos os elementos que
necessitam utiliz-lo; normalmente, ao comando da Brigada (escalo superior),
10-25
C 6-20
10-17/10-18
C 6-20
10-18/10-20
10-20/10-21
C 6-20
C 6-20
10-21/10-22
10-22/10-23
C 6-20
C 6-20
10-23
10-23/10-25
C 6-20
C 6-20
10-25/10-26
10-26/10-27
C 6-20
10-34
C 6-20
10-27
C 6-20
10-27
FOGOS
10-36
C 6-20
10-27
C 6-20
10-27
(2) Apoio de fogo suficiente o bastante para iludir o inimigo deve ser
prestado Brigada que realizar a finta. Se houver artilharia disponvel na AD,
pode-se designar um Gp 155 mm em Ref ou A Cj Ref F ao Gp da referida Bda.
(3) No caso da demonstrao, realizada por uma fora valor Btl ou Rgt,
tal fora, normalmente, recebe um GAC 105 mm em Ap Dto.
(4) Os fumgenos so empregados para ocultar os preparativos para a
transposio e para auxiliar o plano de dissimulao ttica. O emprego adequado
de fumgeno confunde o inimigo, podendo provocar a mudana dos seus fogos para
alvos que no lhe sejam compensadores e/ou induzi-lo a empregar prematuramente suas reservas.
PO inimigo
Cortina de fumaa
( Art - Mrt - FAe )
PO inimigo
Neblina fumgena
(Geradores de
fumaa)
Neblina
fumgena
(Geradores
de fumaa)
O
NT
VE
Trav
essia
Princ
ipal
Neblina fumgena
(Geradores de
fumaa)
ta
fin
Cortina de fumaa
( Art - Mrt - FAe )
ou
Trechos crticos da
rede de estradas
expostos observao e fogos inimigos. (Geradores
de fumaa)
C 6-20
CAPTULO 11
OPERAES DEFENSIVAS
ARTIGO I
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NA DEFESA
11-1. GENERALIDADES
a. Tipos de operaes defensivas - Os tipos de operaes so a defesa
em uma ou mais posies e os movimentos retrgrados.
b. Formas de manobra na defensiva - Para a defesa em uma ou mais
posies adotam-se as formas de manobra de defesa mvel e de defesa de rea
e, para os movimentos retrgrados, a ao retardadora, o retraimento e a
retirada.
(1) Na defesa mvel, um mnimo de foras empregado na rea de
defesa avanada e uma forte e mvel reserva mantida retaguarda. A
finalidade da defesa mvel , mediante potentes contra-ataques, destruir o
inimigo no local e momento mais favorveis.
(2) Na defesa de rea, a maioria do poder de combate desdobrada
na rea de defesa avanada. A finalidade a manuteno do terreno.
c. reas de defesa - As reas de defesa so: a rea de segurana, a
rea de defesa avanada (A Def Avd) e a rea de reserva. Cada escalo de
comando, em qualquer tipo de defesa, tem suas prprias reas de defesa (Fig
11-1). A A Def Avd e a rea de reserva constituem a posio defensiva (PD).
11-2. PRINCPIOS DE EMPREGO
Para um adequado emprego dos GAC, devem ser obedecidos os
princpios abaixo.
11-1
11-2/11-3
C 6-20
11-2
C 6-20
11-3
F Cob Ex
PAG
PAG
REA DE
SEGURANA
PAC
PAC
PAC
PAC
PAC
LAADA
LAADA
xx
xx
REA DE
DEFESA
AVANADA
POSIO
DEFENSIVA
REA DE
RESERVA
xx
Fig 11-1. reas de defesa no escalo DE.
11-3
11-4/11-5
C 6-20
C 6-20
11-5
admitir vrias posies para uma mesma Unidade, desde que atendam a
mesma finalidade ttica. A artilharia, na defesa de uma posio, tem comumente
dois dispositivos:
(a) dispositivo provisrio; e
(b) dispositivo de defesa.
(2) Normalmente, a fora que guarnece os PAG atua em larga frente.
Em conseqncia, o Grupo que a apia dever articular-se no terreno de forma
a bater todo o PAG, particularmente os eixos que abordam esta linha.
(3) Na defesa do LAADA a necessidade de massa se sobrepe, muitas
vezes, a de bater toda a frente a defender;
(4) Os Grupos com a AD tm, normalmente, suas posies impostas
pelo comando da AD.
b. Dispositivo provisrio - Este dispositivo destina-se a apoiar as aes
frente da A Def Avd, tais como as de uma fora de cobertura, a realizao
de um retardamento e, particularmente, as aes das foras dos PAG. As
posies do dispositivo provisrio devem ficar, em princpio, fora da A Def Avd
para no revelarem prematuramente as posies dos GAC que apoiam.
Quando, por qualquer motivo, ficarem dentro da A Def Avd, suas posies
devem ser diferentes das posies do dispositivo de defesa.
(1) Posies provisrias - Devem ser ocupadas, normalmente, na
proporo de uma Bateria por Grupo, para permitir bater o inimigo desde o mais
longe possvel em proveito das foras da rea de segurana e evitar que a
posio inicial seja levantada pelo inimigo. Sua localizao deve estar coberta
por um obstculo anticarro ou, pelo menos atrs de uma linha efetivamente
ocupada e prxima a eixos que facilitem o retraimento. Devem ser to
avanadas quanto o permitam o terreno e a situao.
(2) Posies iniciais - Ocupadas para apoiar as aes de defesa dos
PAG e bater regies favorveis montagem do dispositivo de ataque do
inimigo. Devem permitir cooperar no retardamento do inimigo, iludi-lo sobre a
localizao da PD e bater os eixos penetrantes.
(3) Posies de manobra - Para assegurar a continuidade de apoio de
fogo, cooperar no retardamento do inimigo em toda a profundidade da rea de
segurana e apoiar o final do retraimento, a artilharia ocupa posio de manobra
com a totalidade ou parte de seus meios. Este apoio de fogo poder ser prestado
pela artilharia do dispositivo de defesa ocupando posies provisrias.
c. Dispositivo de defesa - Este dispositivo deve ser estabelecido de
modo a atender a manobra de fogos em apoio s foras da posio defensiva,
tanto frente do LAADA quanto no interior da mesma, de forma a assegurar a
continuidade de apoio em toda a profundidade da posio defensiva. O
dispositivo deve ficar livre das flutuaes do combate. Para isso, sempre que
possvel, as posies devem ficar retaguarda dos ncleos de aprofundamento
(Bda e DE), para no serem batidos pelo inimigo que se apodere dos primeiros
ncleos de defesa.
(1) Posies provisrias - Podem ser localizadas frente ou
retaguarda do LAADA, dependendo de sua finalidade e das condies de
segurana existentes. A deciso de ocupar essas posies do comandante da
11-5
11-5
C 6-20
C 6-20
11-5/11-6
11-6
C 6-20
em apoio aos PAG, essa comea a hostiliz-los, inicialmente para retardar o seu
avano e, posteriormente, para apoiar as aes dos PAG e o retraimento dos
mesmos.
(d) To logo os PAG retraiam e desde que o inimigo entre no
alcance dos GAC que apoiam a tropa da posio defensiva, esses abrem fogo
sobre ele. Normalmente a DE impe, para manter o sigilo, isto , para no
revelar os meios muito cedo, que apenas parte deles atuem nessa fase de
aproximao do inimigo. Isso quase sempre feito de posies provisrias e
com uma Bateria por Grupo.
(e) Os alvos mais avanados, junto aos elementos de primeiro
escalo adequados nesta fase so: colunas de tropas, zonas de reunio, pontos
crticos, artilharia, reservas, postos de observao, centros de comunicaes
e postos de comando. O planejamento dos fogos feito base do estudo do
terreno pelo escalo de artilharia presente na rea de Segurana, sendo o tiro
conduzido por observao area, que predomina, e por observadores avanados.
b. 2 Fase: na iminncia do ataque inimigo
(1) Generalidades
(a) Esta fase vai desde a montagem do dispositivo do inimigo para
o ataque A Def Avd at o instante do desencadear do ataque. a fase em
que a artilharia realiza a contrapreparao.
(b) Todos os GAC participam da contrapreparao. O momento da
execuo determinado pelo comando do mais alto escalo que toma parte na
operao.
(2) Fogos
(a) Finalidade: desorganizar o dispositivo de ataque do inimigo e
os seus sistemas de comando, de comunicaes e de observao, reduzir a
eficincia da sua preparao de artilharia, quebrar o seu esprito ofensivo, e
restringir os seus movimentos.
(b) Predominam as neutralizaes; os alvos mais apropriados so
as zonas de reunio, PO e PC, bases de fogos, artilharia, posies de ataque
e pontos crticos.
(c) O planejamento da contrapreparao progressivo. Inicia-se
na carta, vai ao terreno e completado com as informaes que se possa obter
sobre o inimigo. constantemente atualizado.
c. 3 Fase: durante o ataque inimigo
(1) Generalidades - Esta fase vai desde a partida do ataque inimigo at
que este tenha sido detido na frente ou no interior da posio de defesa. a fase
crtica de manuteno da posio.
(2) Fogos
(a) Finalidade: destruir as formaes de ataque inimigas, reduzir
seu mpeto, barrar e repelir o assalto e limitar a penetrao.
(b) Nesta fase predominam os fogos sobre alvos inopinados;
devem, tambm, continuar o fogo sobre os alvos que no foram totalmente
neutralizados durante a contrapreparao.
(c) O planejamento deve ser minucioso, sendo a maioria dos fogos
11-8
C 6-20
11-6
C 6-20
11-6/11-9
(g) Normalmente, os efeitos procurados, nos fogos desencadeados nesta fase, so neutralizaes e interdies (barragens).
11-7. MEDIDAS DE PROTEO
a. As medidas de proteo ativas tm, na defensiva, importncia vital. As
posies de bateria devem ser organizadas para a defesa imediata contra
qualquer espcie de ataque, em todas as direes e um sistema de vigilncia
e alerta mantido em funcionamento dia e noite.
b. O desenfiamento do claro das peas, sua disposio irregular no
terreno, bem como medidas cuidadosas de disfarce e de circulao nas
posies e nos PO, contribuem, grandemente, para que a artilharia no seja
revelada.
ARTIGO II
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NOS MOVIMENTOS RETRGRADOS
11-8. GENERALIDADES
a. Para este estudo, h necessidade de uma apreciao das formas de
manobra da tropa apoiada nos movimentos retrgrados, a fim de que o Grupo
possa apoi-las.
b. Considerando que a Brigada conduzindo uma operao retrgrada, em
geral est inferiorizada, numericamente, em relao ao inimigo, seu poder de
combate pode ser aumentado pelo reforo adicional de Unidades ou Subunidades de artilharia, alm da orgnica, de modo a reduzir, em parte, o desequilbrio
existente. Embora a disperso das Unidades e a descentralizao das aes
possam sugerir o emprego de artilharia em reforo s Unidades de combate, a
necessidade de maior flexibilidade e versatilidade para fazer face s variaes
da situao ttica, normalmente tornam secundrias as vantagens que o
reforo pode trazer como forma de emprego da artilharia.
c. A escolha de RPP , na prtica, o resultado do confronto entre a grande
quantidade de imposies existentes, neste tipo de operao, e as possibilidades de tiro, fato que conduz ao constante uso do setor de possibilidade de tiro
do Grupo.
d. O emprego eficiente do Grupo est diretamente ligado a um planejamento minucioso da manobra do material, comando e observao.
11-9. EMPREGO
a. Finalidade
11-10
C 6-20
capaz:
11-9
(1) Avulta, neste tipo de operao, o papel da artilharia, por ser a arma
(a) de tomar o inimigo sob seus fogos, desde o mais longe possvel;
(b) de retardar o inimigo, forando-o a desdobrar-se, prematuramente, garantindo, desta forma, arma-base, o apoio indispensvel ao
cumprimento da misso.
(2) A artilharia deve, ento, ter condies de realizar as seguintes
aes gerais:
(a) neutralizar a artilharia inimiga;
(b) cooperar com o escalo superior, no retardamento do inimigo,
de posies provisrias;
(c) apoiar a defesa e o retraimento das posies de retardamento,
de posies iniciais; e
(d) apoiar o retardamento do inimigo, entre as posies de retardamento, de posies iniciais e/ou de manobra.
(3) Nos movimentos retrgrados, o GAC empregado para desencadear fogos sobre o inimigo, a grandes distncias, a fim de for-lo a desdobrarse prematuramente. Ele pode ser empregado para interditar vias de acesso do
inimigo, desencadear fogos de inquietao e apoiar os elementos de combate
da arma-base. O Grupo deve estar preparado para prestar apoio contnuo em
todas as formas de manobra de movimentos retrgrados.
b. Aes gerais - As aes gerais, em cada uma das formas de manobra
de movimentos retrgrados, so as enumeradas a seguir.
(1) Retraimento sem presso do inimigo:
(a) cooperar na manuteno da fisionomia da frente;
(b) apoiar os elementos deixados em contato, se necessrio; e
(c) apoiar o destacamento retardador, se for o caso.
(2) Retraimento sob presso do inimigo:
(a) apoiar o rompimento do contato;
(b) apoiar o retraimento das Unidades em contato;
(c) apoiar o acolhimento;
(d) apoiar os contra-ataques de desaferramento, se for o caso; e
(e) apoiar as aes da fora de segurana.
(3) Ao retardadora:
(a) cooperar com o escalo superior no retardamento do inimigo,
desde o mais longe possvel;
(b) apoiar a defesa e o retraimento das posies de retardamento; e
(c) apoiar o retardamento entre as diversas posies.
(4) Retirada:
(a) apoiar os elementos de segurana (vanguarda, flancoguarda e
retaguarda); e
(b) cooperar, pelo fogo, no retardamento do inimigo.
c. Condies para o emprego do Grupo - So as seguintes as regras
ou premissas que devem ser atendidas, para um eficiente apoio do Grupo aos
movimentos retrgrados:
11-11
11-9/11-10
C 6-20
11-12
C 6-20
11-10
PIR
PIR
F
Seg
1
F
Seg
F Seg Bda
x
5
P2
P2
LEGENDA
1 e 2
11-10
C 6-20
11-14
C 6-20
11-10
Dst
Ctt
Dst
Ctt
(-)
(-)
(-)
Mec
Mec
(-)
(-)
Mec
(-)
(-)
Mec
Bld
Mec
CC Bld
5
CC
5
2
105 105
105
Z Reu
3
Z Reu
1
LEGENDA
1 - 1 escalo do Grupo - retrai, logo aps o anoitecer.
4 - 2 escalo do Grupo - permanece em posio, para manter a
contato. O Ret do Dst Ctt feito em hora fixada pelo escalo superior ou
mediante ordem, normalmente, na 2 parte da noite.
Fig 11-3. Esquema do retraimento sem presso.
(d) A Bateria no faz parte do destacamento de contato. Os
elementos de ligao e observao necessrios ao apoio desse destacamento
permanecem em suas funes normais; e
(e) A artilharia deixada em posio retrai pouco antes do destacamento de contato.
11-15
11-11
C 6-20
11-11. AO RETARDADORA
a. Mecanismo da tropa apoiada
(1) feita, normalmente, sob a forma de operao descentralizada.
(2) Caracteriza-se pela ocupao temporria de posies sucessivas,
sem se deixar aferrar em qualquer uma delas. A defesa das posies deve fazer
com que o inimigo monte seu ataque, mas deve cessar, pelo abandono da
posio, antes que o ataque seja desencadeado. a ao normal das Brigadas
de Cavalaria quando realizam o papel de fora de cobertura do escalo
superior. O retardamento se faz, principalmente pelo fogo, entre as posies e
na aproximao do inimigo da posio.
(3) A situao pode obrigar uma Brigada a defender uma posio, por
determinado prazo.
(4) Aps um retraimento sob presso, a fora de segurana da Brigada,
quando constituda, retarda o inimigo entre as posies.
b. Atuao do grupo
(1) Para apoiar a ao retardadora, a Brigada pode receber outro Grupo
em reforo, podendo constituir um Agrupamento Grupo (Agpt Gp); pode ainda
receber uma Bateria mdia, bem como elementos de artilharia antiarea, para:
(a) cooperar no retardamento do inimigo, desde o mais longe
possvel;
(b) apoiar as aes de defesa em cada posio de retardamento;
(c) apoiar o retraimento e a retirada de uma para outra posio,
assegurando apoio ao rompimento do contato e fora de segurana ou ao
destacamento de contato; e
(d) apoiar o retardamento entre as posies.
(2) Para realizar estas aes, o Grupo tem, muitas vezes, de ocupar
mais de uma posio.
(a) Posio provisria - Para atuar desde o mais longe possvel (pode
ser ocupada por todo o Grupo ou parte dele); esta posio pode ser frente da
posio de retardamento, se houver segurana proporcionada pela arma-base;
(b) Posio inicial - Com possibilidades de bater toda a frente da
posio de retardamento (ou parte mais importante), o interior da posio e
apoiar a fora de segurana, no acolhimento dos elementos de 1 escalo;
(c) Posio de manobra - Para apoiar o retardamento do inimigo,
entre as posies de retardamento;
(d) Sempre que a situao permitir, o Grupo deve, de uma s
posio, apoiar a defesa e o retardamento; e
(e) Quando possvel, o Grupo coopera no retardamento do inimigo
(ou apia o seu retardamento) da mesma posio em que vai apoiar as aes
de defesa. Neste caso, no h necessidade de posio provisria (ou posio
de manobra).
(3) O retraimento do ltimo escalo que ocupa posio provisria da
PIR ocorre, normalmente, aps o inimigo ficar ao alcance das armas pesadas
da arma-base ou a segurana da Artilharia ficar comprometida. O deslocamento feito por escales, a fim de manter o inimigo, tanto quanto possvel, sob fogo
contnuo.
11-16
C 6-20
11-11
PIR
- Linha, que atingida pelo inimigo, marca o incio do retraimento da artilharia que estiver
em posio provisria.
+
_ 2000 m
Pos 1
A
F Seg da Bda
B
A
Pos 2
P2
Pos3
F Seg da Bda
11-17
11-11/11-13
C 6-20
C 6-20
11-13
(2) Operaes em montanha
(3) Operaes nas Selvas
(4) Operaes de transposio de cursos d'agua
b. Operaes complementares
(1) Incurses
(2) Substituio
c. Operaes com caractersticas especiais:
(1) operaes aeromveis
(2) operaes anfbias
(a) operaes anfbias
(b) operaes contra desembarque anfbio
(3) operaes contra foras irregulares.
11-19
ME 31-96
ANEXO A (Cap 4)
EXEMPLO DE CALCO DE OBSERVAO
A-1
C 6-20
ANEXO B (Cap 4)
EXEMPLO DE PLANO DE OBSERVAO
( CLASSIFICAO SIGILOSA)
EXEMPLAR Nr 5
10 GAC 105 AR
VILA MILITAR (54-71)
18 0600 Jan 97
WO 19
PLANO DE OBSERVAO
Rfr: Crt VILA MILITAR, Esc 1/25.000
52
75
Aps a
conquista
de 01 e 02
5
10 Inf Mtz
1
10 Inf
Mtz
102 101
Aps a
conquista
de 01 e 02
LC/LP
LC/LP
10 Inf
10 Inf
Mtz
Mtz
1
3
5
10
10
72
56
OBSERVAO AREA: VIGIAR REAS I E II
ACUSE ESTAR CIENTE:
a)
DISTRIBUIO: LISTA A
Cmt 10 GAC 105 AR
CONFERE:
S2
( CLASSIFICAO SIGILOSA)
B-1
ME 31-96
ANEXO C (Cap 4)
EXEMPLO DE QUADRO DE EMPREGO DE AVIES
QUADRO DE EMPREGO DE AVIES
Para o perodo de 171200 Jun s 181200 Jun
AVI
(1)
HORRIO DE
VO (2)
DE
1200
1300
MISSO
(3)
ROTA
(4)
CONDIES
TCNICAS (5)
Vel
Vigilncia Em 8
area I e II paralelo
LC
150
km/h
Alt
RELATRIO (6)
Hora
600 ps Logo
que
obtida
Local
Conferncia
na C Tir aps
a misso
ME 31-96
ANEXO D (Cap 4)
EXEMPLO DE INSTRUES DE VO
INSTRUES DE VO
I - MISSO
Quando alternada: Vigia reas I, II, e III
Quando simultnea: Vigia reas I, II
II - HORRIO
De: 171200
De: 181115
AVIO 1
LIGAES
DIA
PAINES
PB
18
Jun
1200
1400
1700
0600
0815
1015
PC
Ter
1300
1500
1700
0750
0915
1115
NGA
NGA
OBSERVAES
CANAL
HORA
LOCAL
Como
determinado
pelo S3
Quando
obtidos os
dados e
conhecimentos.
Conferncia
aps cada
misso.
C Tir
Avi
CACAU
17
Jun
INDICAT
CAMPO
DE
RELATRIO
Misso:
Simultnea de
180600 Jun s
180750 Jun
III - PRESCRIES
- Linha que no deve ultrapassar: LC
- Altitude de vo (em ps) e velocidade: 600 ps/...
- Linha de contato: identificar na carta de situao
- Localizao de ponto(PV e AA): instrues pessoais
- Rota: em "8" paralela a LC
OBSERVAO: usar este quadro para regular o vo dos helicptero
leves de Obs, quando disponveis.
D-1
1500
Nr de
Ordem
(1)
Hora
(2)
O Ae
De
quem
(3)
Nr Con
(5)
AB 101
Assinalada
posio Mrt
regio
coordenadas
(74-06)
-
Obs
(6)
Informao
(4)
Informaes Recebidas
28
GAC
30%
baixa
7410
0614
1600
14
Bda
Inf
Mtz
Gp
deslocar-seS2
regio
Coor (75-08)
Informao
(13)
Informaes Expedidas
De 1200 s 2000
A
Exec Efeito Reloc Hora
De
quem
(7)
(8)
(9)
(10)
(12
(11)
Tiro
Data 06 Jan 97
ANEXO E (Cap 4)
C 6-20
E-1
C 6-20
OBSERVAES: instrues para o preenchimento do Arquivo de
Inteligncia de Combate.
(1) Numero de ordem - Numerao seguida das mensagem recebidas e expedidas pelo S/2, num perodo, geralmente, de vinte e quatro horas
(2) Hora - Horrio de recebimento de mensagem .
(3) De quem - rgo que enviou a mensagem .
(4) Informao - Resumo do contedo da mensagem, caso seja escrita; se verbal ou telefnica, registra na ntegra.
(5) Numero da Con - Nmero de concentrao atribuda ao alvo, se
for o caso.
(6) Observao - Meio de observao utilizada na conduo do tiro.
(7) Execuo - Unidade que cumpriu a misso de tiro
(8) Efeito - So descritos os danos e baixas causados no cumprimento da misso
(9) Relocao - Elemento de relocao do alvo.
(10) Hora - Horrio de expedio da mensagem.
(11) A Quem - A que rgo foi enviada a mensagem.
(12) De - O que enviou a mensagem.
(13) Informao - Resumo do contedo da mensagem.
E-2
C 6-20
ANEXO F (Cap 4)
EXEMPLO DE FOLHA DE TRABALHO DO S2
FOLHA DE TRABALHO DO S2
Nr DO
DIRIO
(1)
DATA-HORA
(2)
ORIGEM
(3)
251500
O Ae
RESUMO DO
INFORME (4)
NDICE
(5)
Assinalada
1. TROPA EM CONTATO
posio Mrt regio
coordenadas
2. RESERVAS E REFOROS
(74-06)
3. TRABALHOS DEFENSIVOS
4. PC E PO
5. APOIO DE FOGO
6. BLINDADOS
7. FORA AREA
8. INSTALAES DE SERVIO
9. NOVOS PROCESSOS DE
COMBATE, ARMAS e Eqp
10. RECONHECIMENTOS
11. ATIVIDADES IMPORTANTES RECENTES E ATUAIS
12. DIVERSOS
F-1
C 6-20
ANEXO G (Cap 4)
EXEMPLO DE LISTA DE ALVOS (2 SEO)
LISTA DE ALVOS
Nr
(1)
1
DESCRIO COORDENADAS
(2)
(3)
Morteiro
7400-0600
ALT
(4)
FONTES
(5)
O Ae
PRECISO OBSERVAES
(6)
100 m
G-1
ME 31-96
ANEXO H (Cap 4)
EXEMPLO DE CALCO DE ALVOS (2 SEO)
( Classificao Sigilosa)
EXEMPLAR Nr 3
28 GAC 105 AR
BANANAL (64-05)
251600 Jan 97
WL 14
CALCO DE ALVOS (2 SEO)
Rfr: Crt BANANAL, Esc 1/25.000
Fls S/SE
67
AB 103
10
251500
Obs Ae
AB 101
251348
AB 102
Loc Rdr
251450
PO 1
06
70
a)
Cmt 28 GAC 105 AR
S2
( Classificao Sigilosa)
H-1
Preciso
(11)
4820
0530
Hora
(10)
CAMPO
40 m
Coordenadas do alvo
Informe
de
20840
4600
0400
Localizao
(2)
020905
CACA 1
Hora
(1)
Informe de
Do 2 / 51 GBA
Hora 0905
Nr 1
Radar
0853
Hora
(4)
0850
De
0830
Hora da
atividade
(13)
Meio utilizado
(12)
5440"
Lanamento
Som-Cratera
(3)
1/?/?
Qnt
Tipo
Armt
(14)
6099
0438
rea
bombardeada
(5)
Obs
(15)
?/M
1200
Mis
Clas Tiro
(7)
Tempo do claro ao
som
16 GAC
Exec por
Q4 Expl El
Munio Projtil
18/?
RELATRIO DE BOMBARDEIO
ANEXO I (Cap 4)
30%
baixa
Efeito
Efeito
(9)
C 6-20
I-1
C 6-20
OBSERVAES: informaes para o preenchimento do Relatrio
de Bombardeio.
(1) Informe de/hora - rgo que fez a comunicao, empregando o
seu codinome, bem como o horrio em que foi transmitida a mensagem.
(2) Localizao - Nessa designao deve, de preferncia, ser utilizada uma carta e colocada em cdigo por meio de telacdigo, normgrafo de
designao de pontos, linha-cdigo ou outro meio equivalente. A localizao
do observador imprescindvel para a locao do lanamento da coluna (3)
do relatrio.
(3) Lanamento Som-Cratera - O observador deve mencionar se a
direo est definida por lanamento ou azimute magntico, como foi
determinada, se, pelo som, ou cratera, e ainda, a unidade angular usada.
Considera-se, para a direo, o sentido observador-arma.
(4) Hora de Incio e Trmino - As horas de incio e trmino do
bombardeio terrestre ou areo devem ser comunicadas com preciso.
(5) rea Bombardeada - Deve, de preferncia, ser identificada em
texto claro e por designao na carta. Da preciso do bombardeio poder-se deduzir se o inimigo emprega OA, fotografias, dados de cartas, etc.
(6) Quantidade e Tipo de Armamento - A quantidade de peas pode
ser avaliada pelo intervalo de tempo entre os arrebentamentos, ou pela
freqncia com que eles se realizam em determinado nmero de segundos.
O calibre do projtil e o tempo necessrio ao seu carregamento devem ser
levados em conta. A identificao de estilhaos um processo para se
determinar o calibre e, algumas vezes, o tipo do projtil. O calibre pode ser
estimado em leve (L), mdio (Me), pesado (P) e muito pesado (MP).
(7) Classificao do Tiro - A classificao do tiro de artilharia
especificada nesta coluna, ser de acordo com o efeito procurado, ou seja:
regulao (Reg), neutralizao (Ntz), destruio (Dest), interdio (Itd),
inquietao (lqt) e tiros especiais (T Esp). Omitido no caso de bombardeio
areo.
projtil.
I-2
C 6-20
(11) Coordenadas/Preciso - Inscrevem-se nessa coluna as coordenadas relativas localizao das armas e a preciso com que foram
determinadas.
(12) Meio Utilizado - rgo de busca que efetuou a localizao.
(13) Hora da Atividade - O tempo em que a arma esteve em atividade,
caso no coincida com a do dia de elaborao do relatrio.
(14) Quantidade e Tipo de Armamento - Idem s observaes
constante na coluna 6.
(15) Observaes - Constam nessa coluna informes adicionais
relativos ao assunto do relatrio, como: observao na construo de um
espaldo, efeitos dos fogos, linha de viaturas, etc.
(16) 3 Parte: Execuo do Tiro - A transmisso dessa parte feita
utilizando as expresses contidas nas colunas do formulrio, seguidas das
informaes devidas. Exemplo: Misso
13.05 - Executada pelo Gp - Munio Projtil Q5 Expl El - Efeito 2 Mrt
Dest 40% Bx.
I-3
ME 31-96
ANEXO J (Cap 4)
EXEMPLO DE CALCO DE LOCAES SUSPEITAS
( Classificao Sigilosa)
EXEMPLAR Nr 5
28 GAC 105 AR
BANANAL (64-05)
251600 Jan 97
WL 15
BF 103
251548
4/1
Loc Som
CRATERA
BF 105
251605
4/105/0
Obs Ae
04
BF 107
75
251637
?/P
Loc Som
CRATERA
a)
Cmt 28 GAC 105 AR
S2
( Classificao Sigilosa)
J-1
ME 31-96
ANEXO L (Cap 4)
EXEMPLO DE CALCO DE RELATRIO DE BOMBARDEIO
(CLASSIFICAO SIGILOSA)
EXEMPLAR Nr 9
28 GAC 105 AR
BANANAL (64-05)
251600 Jan 97
WL 16
67
04
4/?/O
251840-251845
251965-2
52000
Nr 7
4/P
N11
04
ACUSE ESTAR CIENTE:
DISTRIBUIO: LISTA A
CONFERE:
S2
70
a)
(CLASSIFICAO SIGILOSA)
L-1
Quadrcula: 72-04
COORDENADA
(2)
7240
0430
REFERNCIA
(1)
RB 4
490
?/L/O
150
25091
251000
DATA
E
HORA
(8)
ARQUIVO-HISTRICO
Designao: BF 106
PO
1
OB
PO
(9)
1/28
GAC
EXEC
POR
(10)
BF-106
NR DA
CON
(11)
30 Expl
QNT
MUN
(12)
40%
baixas
EFEITO
(13)
EXEMPLO DE ARQUIVO-HISTRICO
ANEXO M (Cap 4)
ME 31-96
M-1
C 6-20
M-2
ME 31-96
ANEXO N (Cap 4)
EXEMPLO DE LISTA DE ARMA INIMIGA
(Classificao Sigilosa)
LISTAS DE ARMAS INIMIGAS
EXEMPLAR NR 1
28 GAC 105 AR
BANANAL (61-05)
081600 Jan 1997
WL
Esta lista substitui as listas de armas distribudas anteriormente por este
comando.
QUADRCULA
(1)
Nr DA
CON
(2)
COORDENADAS
(3)
ALT
(4)
PRCS
(5)
DESCRIO
(6)
FONTE
(7)
REFERNCIA
(8)
a) CONFIRMADOS
68-05
BF-102
6805-0510
400
50
?/M
LR
RB 2
69-05
BF-107
6954-0587
580
50
?/P
CRATERA
RB 7
69-05
BF-107
6954-0587
580
50
?/P
Som
RB 8 e 10
6954-0587
580
50
?/P
CRATERA
RB 7 e 8
b) SUSPEITOS
69-05
BF-107
a)
Cmt
Acuse estar ciente
Distribuio: Lista A
Confere:
S2
(Classificao Sigilosa)
N-1
C 6-20
OBSERVAES: informaes para o preenchimento da Lista de
Armas Inimigas.
(1) QUADRCULA - Inscrevem-se nessa coluna as coordenadas da
quadrcula onde est localizada a arma inimiga.
(2) NMERO DA CON - Nmero da concentrao ao alvo.
(3) COORDENADAS - Coordenadas decamtricas ou mtricas da
posio da arma inimiga.
(4) ALTITUDE - Altitude, em metros, correspondente localizao da
arma inimiga
(5) PRECISO - Preciso, em metros, da fonte que transmitiu o
informe.
(6) DESCRIO - Dados retirados da coluna (6) ou (15) do formulrio
do relatrio de bombardeio.
(7) FONTE - So colocadas todas as fontes que localizaram a arma
inimiga.
(8) REFERNCIA - Documento que deu origem ao registro da
posio na lista de armas inimigas.
N-2
C 6-20
ANEXO O (Cap 6)
ANEXO O1. MEMENTO DO ESTUDO DE SITUAO
DO COMANDANTE DO GAC
ESTUDO DE SITUAO DO COMANDANTE DO GAC
Referncias: cartas e outros documentos
1. ANLISE DA MISSO
encargo pessoal do Cmt Gp.
a. Enunciado da misso
b. Misso da fora apoiada
c. Condies de execuo:
- imposies do escalo superior;
- prazo para o incio do cumprimento da misso (entre o recebimento
da misso e a hora do dispositivo pronto);
- largura e profundidade da Z A;
- outros encargos.
d. Aes do Grupo
- Aes a realizar a fim de que o Grupo possa cumprir a misso.
e. Concluso
- Enunciado da misso do Grupo, fornecido ao EM, no qual constam
as principais aes a realizar. Acrescido de outros dados levantados no
prosseguimento do Est Sit, ir constituir o Prf 2 da O Op do Gp.
2. SITUAO E LINHAS DE AO
O Cmt Gp passa a ser assessorado pelo EM. Este pargrafo tem por
finalidade levantar os fatores que podero influir no emprego do GAC, em
face da situao existente, e montar as possveis linhas de ao para apoiar
a manobra da tropa apoiada.
a. Consideraes que afetam as possveis linhas de ao
1) Caractersticas da regio de operaes (assessoramento do S2)
a) Condies meteorolgicas
- Situao existente:
- horas de luz;
- fase da lua;
O-1
C 6-20
- condies atmosfricas;
- ventos;
- outros.
- Efeitos sobre as operaes do Grupo:
- visibilidade;
- segurana nos deslocamentos;
- sigilo da operao;
- movimentos nas estradas e atravs campo;
- atuao da tropa;
- emprego de fumgenos.
b) Terreno
- Situao existente:
- aspecto geral;
- compartimentaco (movimentao em geral);
- regies dominantes;
- rodovias, estradas, pontes;
- cursos de gua;
- vegetao.
- Efeitos sobre as operaes do Grupo (assessoramento, tambm, do S3):
- regies para desdobramento do Grupo;
- regies para instalao de PO;
- rodovias e estradas possveis para os deslocamentos;
- segurana ou obstculos proporcionados pelos rios;
- regies para instalao de PC.
2) Situao do inimigo (assessoramento do S2)
a) Dados e conhecimentos sobre o lni que venham a indicar a
existncia de alvos a bater (confeco de listas de alvos).
b) Dados e conhecimentos sobre o valor da Art e meios de busca
de alvos.
c) Peculiaridades, deficincias e vulnerabilidade.
d) Atuao do lni areo, blindado e guerrilheiro.
3) Nossa situao (assessoramento do S1, S3 e S4)
a) Localizao atual e futura do Grupo.
b) Moral e situao de instruo do pessoal.
c) Situao logstica.
d) Possibilidades de reforos:
- Em fogos, munio, meios de Com, etc.
e) Situao da tropa apoiada:
- esquema de manobra;
- localizao da reserva, do PC, etc.
f) Meios de apoio de fogo capazes de atuar na Z A da tropa
apoiada.
g) Segurana proporcionada por outros escales:
- nos deslocamentos;
O-2
C 6-20
- nos estacionamentos;
- nas Z Reu.
h) Prazos disponveis:
- para os reconhecimentos;
- para a ocupao de posio;
- para os trabalhos de Topo e Com;
- para as regulaes.
i) Informaes gerais:
- do escalo superior;
- da tropa apoiada;
- dos elementos em contato;
- dos elementos vizinhos.
4) Poder relativo de combate - baseado nas informaes atuais e
doutrinrias sobre o inimigo, verificar se h equilbrio, superioridade ou
inferioridade em poder de fogo.
b. Possibilidades do inimigo
So as levantadas pela tropa apoiada.
Destacar as que possam influir no emprego do Gp.
c. Nossas linhas de ao
1) Antes da Dcs do Cmt da fora (1 Fase)
a) Verificar as implicaes das caractersticas tticas das L A da
Tr Ap no emprego do Gp.
- Dispositivo: escalo de Atq inicial e para prosseguimento, Dire
Atq Pcp, Atq fixao (se for o caso), reserva.
- Mudana de Dire do Atq Pcp.
- Largura da frente do Atq Pcp.
- Profundidade no ataque.
- Grau de centralizao.
- Outras.
b) Observar os aspectos favorveis e desfavorveis das L A da Tr
Ap em relao ao apoio do Grupo. Concluir pela mais favorvel.
2) Aps a deciso do Cmt da fora (2 Fase)
Neste caso, o estudo prosseguir com o estabelecimento de L A
do Gp a fim de apoiar pelo fogo a manobra decidida. So analisados os
seguintes aspectos:
a) regies de desdobramento;
b) regies para o PO e PC;
c) montagem do Sist de Com;
d) distribuio de O Lig e OA;
e) manobra de material, PC e PO;
f) reconhecimentos;
O-3
C 6-20
O-4
C 6-20
6) Quanto coordenao:
- coordenao com Unidades vizinhas, Esc Sp e tropa apoiada.
b. Regies para instalao de PO
- Tcnicos
- Amplitude da observao.
- Facilidade para instalao e Mnt das comunicaes.
- Necessidade de coordenao com outros elementos.
- Segurana
- Facilidade de disfarce local.
- Afastamento de pontos caractersticos.
c. Localizao do PC
- Misso do Escalo considerado
- Facilidade para as Comunicaes
- Segurana
- Facilidade para a instalao
d. Momento de ocupao da posio
- Sigilo dos movimentos
- Sigilo de operaes
- Conforto da tropa
e. Montagem dos sistemas de comunicaes
- Prazos disponveis
- Necessidade de ligao com a fora apoiada
- Escales vizinhos e subordinados
- Possibilidades em material e pessoal
- Operaes futuras
f. Distribuio de OA e O Lig
- Disponibilidades e necessidades
- Prazos impostos pela fora apoiada
- Necessidades de ambientao dos referidos oficiais
g. Meios de busca de alvos
- Localizao dos setores de busca
- Coordenao com a tropa apoiada
- Coordenao com o escalo superior - Bateria de Busca de Alvos/AD
5. DECISO
a. Deciso preliminar (Exemplo - Apd 1)
Serve de base para a confeco do plano de reconhecimento do Grupo.
O-5
C 6-20
O-6
C 6-20
DECISO PRELIMINAR
1) Reconhecer as RPP na seguinte Prio: B - C - A;
2) Reconhecer os PO a, b, c, d, e, f, g, com Prio para os PO b, c, e, f, g;
3) Reconhecer os possveis locais para instalao do PC/Gp, na seguinte Prio: 1 - 3 - 2;
4) Verificar a possibilidade da passagem a vau na Sanga DOS RODRIGUES, na Qd (12-88);
5) Reconhecer 2 (duas) Pos Reg para cada RPP prevista;
6) Ocupar Pos na 1 parte da noite de D-1/D Abr;
7) vivel a PTP para D-1/1200 Abr;
8) Distribuir os O Lig e OA aps a Dcs final;
9) Estabelecer o sistema rdio a 4 canais;
10) Reconhecer os possveis locais para a instalao da AT/Gp, na
seguintes Prio: 1 - 2 - 3;
11) Composio dos Rec: NGA;
12) Apresentao dos Rel Rec na R de Pnt sobre o Arroio LAGOO (0886) em D-2/1730 Abr. Os Cmt BO e seus O Rec devem estar presentes Reu;
13) Ligar-se, atravs do O Lig/511 GAC 105 AR junto ao nosso Gp, com
o Cmt do 511 GAC 105 AR, para solicitar sua presena e a de seu EM e Cmt
BO Reu para apresentao de Relatrios.
O-7
C 6-20
DECISO FINAL
1) Ocupar com o 52 GAC 105 AR a Pos B;
2) Indicar, para ocupao pelo 511 GAC 105 AR, a Pos C;
3) Prever os PO 1, PO 3, PO 4, PO 6 e PO 7 nas R "b", "c", "e", "f", "g",
respectivamente. Instalar os PO 1 e PO 6;
h;
O-8
2. TERRENO
b. Concluso
1. MISSO
a. O que modificou na
fora apoiada,quanto a:
- Esquema de manobra;
- Objetivos
- Prazos
b. Houve modificaes nas
normas sobre apoio de
fogo do Esc Sp ou na Prio
F?
c. Houve emprego da
reserva?
d. Concluso
g. Concluso
3. INIMIGO
g. Concluso
a. H disponibilidade de ligaes
de apoio com centros nodais?
b. Quais so os meios de Ap F
que continuam disponveis
(artilharia, areo e naval)?
Eles atendem s necessidades
de manobra?
c. H adequado recobrimento
dos setores de tiro?
d. Outros meios disponveis:
busca de alvos, artilharia antiarea?
e. O Esc Sp tem condies de
fornecer Ap F?
f. A munio disponvel suficiente?
4. NOSSA SITUAO
(meios)
Definir
. Planejamento de fogos?
. Regulaes?
. Desdobramentos dos
meios?
. Estabelecimento dos
sistema de comunicaes?
. Estabelecimento da
prancheta de tiro?
b. Concluso
a. Qual o tempo
disponvel para:
- Planejamento de
fogos?
- Regulaes?
- Desdobramentos dos
meios?
- Estabelecimento do
sistema de comunicaes?
- Estabelecimento da
prancheta de tiro?
5. PRAZO
DISPONVEL
. Planejamento de fogos?
. Regulaes?
. Desdobramentos dos
meios?
. Estabelecimento dos
sistema de comunicaes?
. Estabelecimento da
prancheta de tiro?
b. Concluso
6. DECISO
C 6-20
O-9
C 6-20
ANEXO P (Cap 6)
EXEMPLO DE ORDEM DE OPERAES DE GAC
(Classificao Sigilosa)
(No modifica ordens verbais)
EXEMPLAR Nr 2/20 (cpias)
15 GAC 105 AR
FARROUPILHA (06-01)
021730 Jan 1997
HTA
ORDEM DE OPERAES Nr 2
Rfr: Crt RS - Esc 1/50.000 - FI BANANAL NO - NE
(01)
(02)
(03)
(04)
(05)
(06)
(07)
(08)
(09)
1. SITUAO
a. Foras inimigas
- An A: Inteligncia
(10)
(11)
b. Foras amigas
1) A AD/8 concentrar fogos na R de MORRO DO GRINGO, com os
81 GAC 155 AR e 82 GAC 155 AP em A Cj.
- A 8 Bia LMF e a 8 Bia BA estaro em A Cj e o 8 GAAAE far
a Def AAe da Div com prioridade para Artilharia com a AD/8.
2) A 15 Bda Inf Mtz, ultrapassando Elm da 22 Bda C Mec atacar, em
040630 Jan, na Dire MORRO DO CURRAL (65-07) - MATA DO CAFUND
(75-07), empregando:
- o 151 BI Mtz, ao N, para Conq a R de MORRO DO GRINGO (7007) (O1);
- o 152 BI Mtz, ao S, realizando o Atq Pcp, para Conq a R de
CAXIAS (70-06) (O2).
- De O1 e O2, prosseguir com 2 BI Mtz em 1 Esc para Conq e Mnt
a R de TABLADA (74-07) (O3) e Altu NE de Faz SERTOZINHO (74-06)
(O4).
- Manter em Res o 153 BI Mtz e o 15 Esqd C Mec.
3) O 15 Esqd C Mec realizar as aes de DEFAR.
4) O 201 GAC 105 AR reforar os fogos do nosso Gp.
5) A 15 Bia AAAE far a Def AAe de nossas Pos.
6) A I FAT apia as aes do I Ex Cmp.
(Classificao Sigilosa)
P-1
C 6-20
(Classificao Sigilosa)
7) A 15 Bda Inf Mtz contar com a prioridade das atividades de
contramedidas eletrnicas (CME).
(12)
c. Meios recebidos e retirados
- Nenhum.
(13)
2. MISSO
- Apoiar pelo fogo o ataque da 15 Bda Inf Mtz.
- Participar de uma Prep de 040610 a 040630 Jan.
- Prio de F para o 152 BI Mtz.
- Hora do Ataque: 040630 Jan.
(14)
3. EXECUO
a. Emprego da Artilharia
(15)
(17)
C 6-20
(Classificao Sigilosa)
(18)
h. Ligao
- O 201 GAC 105 AR dever enviar OA para o 15 Esqd C Mec.
- Os demais O Lig e OA devero se apresentar aos Cmdo respectivos
desde j.
- Os Pl Prov Ap Art devero dar entrada na C Tir/Gp at 031800 Jan.
i. Prescries diversas
1) Observao terrestre
a) PO
- PO 1:
a cargo da 1 Bia 0.
- PO 2:
a cargo da 2 Bia 0.
- PO 3:
a cargo da 3 Bia 0.
- PO 4:
a cargo da Bia C.
- PO 5:
a cargo do 201 GAC 105 AR.
b) Plano de observao
(19)
- No COT/AD, at 031800 Jan.
2) Ocupao de posio
- Ocupar Pos na 2 parte da noite de 03 para 04 Jan.
3) Direo geral de tiro
- Lanamento: 1700'"
4) Movimentos a realizar
- An C - Quadro de Movimento.
5) Fogos
a) Norma de fogos
(20)
- Semi-ativa, sendo permitido bater Mrt lni confirmados que
estejam causando baixas s nossas tropas. Regulao: autorizada, quando
no comprometer o sigilo.
- Ativa a partir de 040610 Jan.
b) Critrio
------------------------------------------------------------
Jan.
7) Reconhecimentos
- Anexo E - Plano de Rec.
8) Topografia
a) CIT: aberto inicialmente em Faz ROSEIRA, fechando em
022330 Jan; abre na R de M da LIBERDADE em 030600 Jan.
(Classificao Sigilosa)
P-3
C 6-20
(Classificao Sigilosa)
Mec.
b) Anexo F - PLG.
(20)
9) Mensagens Meteorolgicas
(20)
a) Horrio: de 4 em 4 horas a partir de 031600 Jan.
b) Realizao e Difuso: a cargo da Bia C da AD/8.
10) Prancheta de tiro PTP, pronta em 031400 Jan.
11) Medidas de coordenao
(20)
a) LSAA: no COT/AD 8, at 032000 Jan.
b) outras medidas
- LCAF no Calco de Op da 15 Bda lnf Mtz.
(22)
12) Segurana da Pos
a) As aes contra-guerrilha sero coordenadas pelo 15 Esqd C
b) Anexo G - Plano de Defesa Aproximada do Gp.
13) EEI
14) Dispositivo pronto - Em 040530 Jan.
(23) (24)
(25)
4. LOGSTICA
a. Ordem de Apoio Logstico Nr 3
b. Generalidades
1) A Ap Log Bda em Faz NAVEGANTES: abre em 031200 Jan.
2) PCM do I Ex Cmp em MENINO DEUS: abre em 022000 Jan.
c. AT
-----------------------------------------------------------d. Munio disponvel
-----------------------------------------------------------e. Pessoal
-----------------------------------------------------------5. COMANDO E COMUNICAES
a. Comunicaes
1) IE Com Elt: 1-25.
2) Anexo H: QRR.
3) Rdio:
- Silncio: at 040610 Jan.
- Restrito: de 040610 a 040630 Jan.
(Classificao Sigilosa)
P-4
(26)
C 6-20
(Classificao Sigilosa)
lhas.
b. Postos de comando
- 15 Bda lnf Mtz: Faz SO PEDRO - Abre em 040030 Jan.
- 15 GAC 105 AR: Faz CRISTAL - Abre em 040100 Jan.
- 201 GAC 105 AR: SE de Faz Sto. ANTNlO Abre em 040100 Jan.
c. Eixo de comunicaes
(29)
(30)
- Proibida a utilizao de circuitos civis, sem autorizao da 8 DE.
(31)
a)
Anexo
A: Inteligncia
B: Calco Op
C: Q Mvt
D: PFA
E: Plano de Rec
F: PLG
G: Plano Def Aprox do Gp
H: QRR
I: Ordem de Apoio Log
Distribuio: Lista A
Confere:__________________________________
S3/15 GAC 105 AR
(Classificao Sigilosa)
P-5
C 6-20
OBSERVAES
(1) Classificao sigilosa determinada para a O Op; colocada na
parte superior e inferior de cada pgina dos documentos que a compem.
(2) No tendo sido expedidas ordens verbais, esta informao no
aparece.
(3) Cada cpia numerada para controle. Cada elemento subordinado
deve receber sempre o mesmo nmero no exemplar. O exemplar Nr 1 o
original da O Op.
(4) Unidade expedidora.
(5) Local da expedio.
(6) Grupo data-hora referente ao momento em que a O Op entrou em
vigor, mesmo que apenas atravs de ordens verbais ou mensagens escritas.
Em princpio, a hora aquela em que o Cmt Gp apresentar a sua
deciso (data-hora do trmino da Reu para apresentao de Relatrios dos
Rec de 1 Esc).
(7) lndicativo de referncia para ser usado quando se desejar fazer
qualquer referncia O OP.
(8) Numerao dada pelo S3, obedecendo a uma seqncia numrica.
(9) Indicaes precisas quanto s cartas e outros documentos necessrios compreenso da O Op e seus An.
(10) Fazer referncia a:
- documentos e anexos de inteligncia que esclaream a situao
do lni;
- possibilidades do lni terrestre ou areo que afetem diretamente
ao Gp: atuao e localizao da Art lni, atuao e localizao de Mrt lni,
atividade area, ao de guerrilheiros, lista de alvos, outras peculiaridade e
deficincias relacionadas com o Ap F.
(11) Fazer referncia a:
- Esc Sp de Art;
- Man Tr Ap;
- Outras U da arma-base, cuja misso possa interessar ao Gp;
- Outras U de Art, cuja misso interesse diretamente ao Gp;
- Outros meios Ap F;
- Atuao Ap Ae.
(12) Relacionar elementos recebidos ou retirados do Gp, indicando o
nome, local e data-hora do evento.
(13) Em se tratando de P Op, acrescentar o item d. "Hiptese".
(14) Citar a misso geral do Gp, decorrente da ANLISE DA MISSO,
feita durante o Est Sit do Cmt Gp, ou seja, o Novo Enunciado. Relacionar as
imposies do Esc Sp que interessem diretamente ao Gp. Se a misso ttica
for imposta pelo Esc Sp, aparecer neste Prf.
(15) Descrever como a Art apoiar a arma-base, fruto do Est Sit
realizado: misso ttica atribuda, desdobramentos e (ou) articulaes dos
meios, atuao de outra Art em Ref F, necessidades especficas na aplicao
de fogos, aes do REOP que interfiram diretamente na Man, documento
que regula o emprego do Gp (Calco de Op, PEA, etc.).
P-6
C 6-20
(16) Relacionar, a cada Elm subordinado, as aes que lhes so
peculiares e que no constem do Calco de Op: rea de posies, elementos
de pontaria, dados Topo, cesso ou recebimento de pessoal, prescries
sobre defesa aproximada e quaisquer misses particulares a cumprir.
Mesmo que nada haja a dizer, o item deve ser citado.
(17) Poder estar centralizada na AD ou distribuda pelos Gp. Citar o
local da ZPH e pista de aterragem, caso no conste no Calco de Op.
(18) Citar hora de distribuio de O Lig e OA e qualquer outra prescrio
que no seja NGA.
(19) Relacionar assuntos que interessem ao Gp como um todo e que no
estejam contidos nas NGA da U.
(20) Normas e prescries impostas normalmente pelo mais alto Esc Art
presente na Op, atravs do PAF.
(21) Destino do documento funo da subordinao e (ou) da misso
ttica atribuda ao elemento de Art.
(22) Citar medidas de segurana ativa e passiva contra CC, aeronaves,
guerrilheiros, patrulhas, sabotagem ou outras aes possveis do lni.
(23) Transcrever os EEI impostos pelo Esc Sp possveis de atendimento
pelo Gp, acrescentando outros se necessrio.
(24) Acrescentar, se for o caso, outros itens de interesse do Gp.
(25) Fazer referncia O Ap Log, em vigor. Podem ser citados os itens
que exijam ateno especial dos elementos de apoio.
(26) Fazer referncia aos documentos anexos, se houver.
(27) Neste item devem aparecer todas as ordens de Com referentes aos
diversos sistemas, exceto rdio. De acordo com o volume de instrues para
determinado meio, podem ser abertos itens especficos.
(28) Citar locar de PC do Esc Sp, considerado e subordinado (SFC),
horrios ou condies de abertura e fechamento. O horrio de abertura e
fechamento deve ser obrigatoriamente fixado, sempre que for posterior
hora de expedio da O Op. Caso os PC constem do Calco Op, basta colocar
o ttulo grifado.
(29) Citar locais de PC sucessivos dos escales superiores, considerado e subordinado (SFC), se no constarem do Calco Op. No havendo Eixo
de Com, este subpargrafo dispensado.
(30) Deste subpargrafo constam todas as prescries de interesse
geral no contidas nos anteriores. Pode ser suprimido ver Obs Nr (19).
(31) O fecho da O Op, bem como outros detalhes no citados, nestas
observaes, devem atender ao prescrito nas IP 101-05 ESTADO MAIOR E
ORDENS, 2 Parte e no C 21 30- ABREVIATURAS, SMBOLOS E CONVENES CARTOGRFICAS.
P-7
ME 31-96
ANEXO Q (Cap 6)
EXEMPLO DE ORDEM PREPARATRlA
(Classificao Sigilosa)
EXEMPLAR Nr 5
15 GAC 105 AR
ESTE SANTA TEREZINHA ( 00-78)
D-2/1030 Abr...
AB - 2
ORDEM PREPARATRIA Nr 3
Rfr:Crt RS - 1:50.000 - Fls GUAU BOI - SEVERINO RIBEIRO ALEGRETE - ARROIO PAI - PASSO.
O Gp apoiar o ataque da 15 Bda lnf Mtz, em D/0600 Abr, R de
CEMITRIO (O2). Participar de uma Prep de D/0540 a D/0600 Abr. Dspo
pronto D/0500 Abr. Para tanto, deslocar-se- no incio da noite de D-2 Abr
para a R de Faz SANTANA (O6-82), utilizando-se do caminho, que se
desenvolve para NE, e da Rv no seu prosseguimento. Na Z Reunio, ficar
ECD iniciar os Rec de 2 Esc, no incio da jornada de D-1 Abr.
Ocupar Pos na noite de D-1/D Abr.
O Gp contar com o Ref F do 201 GAC 105 AR.
Acuse estar ciente
a)
Cmt Gp
Distribuio: Lista B
Confere:
S3
(Classificao Sigilosa)
Q-1
CONFERE:
R-1
(Classificao Sigilosa)
a)
Cmt 10 GAC 105 AR
(Classificao Sigilosa)
ANEXO R (Cap 6)
C 6-20
C 6-20
OBSERVAES: elementos que devem constar do CALCO DE OPERAES, anexo O Op de GAC.
1. CABEALHO E FECHO
Seguem as mesmas normas do cabealho e fecho da O Op.
2. CONTEDO
Em princpio, lanar no Calco todas as ordens e informaes possveis de
serem representadas graficamente.
a. Elementos relativos tropa apoiada:
- limites e pontos de limites;
- limites entre os elementos em primeiro escalo;
- linha de partida;
- objetivos;
- PC inicial e sucessivos da tropa apoiada e dos elementos em primeiro
escalo;
- zona de reunio e PC da reserva;
- ncleos de aprofundamento;
- linhas de controle;
- pontos limites do limite anterior da rea de defesa avanada e dos
postos avanados de combate.
b. Elementos do Grupo:
- setor de possibilidade de tiro do Gp;
- LSAA;
- localizao dos PO inicial e de manobra;
- localizao da Sec Radar;
- PC inicial e de manobra;
- reas de desdobramento (provisria, inicial e manobra).
R-2
C 6-20
c. Outros elementos:
- rea de posio inicial e de manobra de unidades de artilharia em
reforo de fogos, se necessrio;
- a amarrao do calco por meridianos e paralelos; caso no existam,
por acidentes caractersticos do terreno facilmente identificveis.
R-3
Z Reu
Suspeita
P Rfr
HA
101
HA
103
HA
201
12
11
HA20
Pos Def
HA
100
A Au
PO
Descri
(2)
Linha
Nr
alvo
(1)
7400055700
7370055800
7380058200
7540057300
7320056200
Localizao
(3)
30
30
20
20
30
Alt
(4)
10
30
20
10
Lan
(6)
a horrio
H1A
a horrio
Fum WP,
H1A
a pedido
a pedido
a horrio
Observae
(8)
sigilosa)
Fonte
Prcs
(7)
(Classificao
120
80
200
120
Dimens
(5)
M ou Mil
(9)
Prep
H1
(10)
Gp
(10
(10
( Classificao Sigilosa)
Adendo A (Lista de Alvo Nr 1) ao Apndice 2 (PFA) ao Anexo C (PAF) O Op Nr
da
Fl 1 de
ANEXO S (Cap 8)
(10
ME 31-96
S-1
Rfr:
Crt
(Classificao Sigilosa)
.........................................................
(Classificao Sigilosa)
ANEXO T (Cap 8)
Fl 1 de 1
Copia Nr 1
C 6-20
T-1
UT
1/10
2/10
3/10
1/201
2/201
3/201
LINHA
-12
-8
18
18
HA 0006
18
24
(Classificao Sigilosa)
42
H A 3208
24
24
24
HA3124
HA 3202
24
24
HA 2122
HA 2122
HA 3208
18
18
HA 0002
-4
HA 223
42
18
HA 0004
24
HA0012
24
HA 2110
18
18
HA 0004
-6
HA 2106
18
HA 2102
-10
HA00012
18
HA 2108
-14
HA 0005
-16
HA 0004
42
-18
HA 0009
(a)
HA 0001
-20
ALVOS A HORRIO
42
42
HA2114
HA3218
-2
18
18
HA3204
HA3216
18
HA 0003
(a) HNA: H - 20
OBSERVAES
Adendo C (Tabela de Apoio de fogo de Artilharia) AO Apd1 (PFA) AO An C (PAF) O Op Nr 1 DA 10 Bda Inf
(Classificao Sigilosa)
ANEXO U (Cap 8)
ME 31-96
U-1
C 6-20
ANEXO V (Cap 8)
EXEMPLO DE PARTE ESCRITA DO PFA
(Classificao Sigilosa)
EXEMPLAR Nr
10 Bda Inf Mtz
Faz da PENHA
200600 Jan 97
2. MUNIO DISPONVEL
.........................................................................................................
3. PRIORIDADE DE FOGOS
A prioridade de fogos ser dada ao 102 BI Mtz.....................................
4. NORMAS DE FOGOS
............................................................................................................
(Classificao Sigilosa)
V-1
C 6-20
(Classificao Sigilosa)
5. MEDIDAS DE COORDENAO
(a) A LSAA est indicada no Adendo B ao presente plano.
Qualquer mudana dever ser disseminada imediatamente.
(b) Sinal para suspenso de fogo: foguete de 3 estrelas verdes.
(c) Coordenar, com a 11 Bda Inf Mtz, as concentraes HA 007 e HA 208.
Acuse estar ciente
a)
Adendos:
A - Lista de Alvos Nr 1
B - Calco de Alvos Nr 1
C - Tabela de Apoio de Fogo Nr 1
Distribuio: Lista A
Confere:
(Classificao Sigilosa)
V-2
C 6-20
53
00
S3
a)
Cmt 28 GAC 105 AR
(Classificao Sigilosa)
X-1
NDICE ALFABTICO
Prf
Pag
5-7
5-7
A
2
5-8
5-8
11-11 11-16
10-10 10-13
11-3
11-2
10-8 10-10
O-1
O-9
O-7
O-8
10-27 10-34
3-4
3-4
9-5
9-3
2-8
2-9
7-2
7-2
9-4
9-2
10-4
10-5
10-25 10-32
2-5
2-3
11-6
11-7
10-13 10-16
Prf
Pag
B
Bateria de comando .................................................................... 7-12
Bateria de obuses ....................................................................... 7-11
7-8
7-8
C
Caractersticas
- (GAC) ..................................................................................
- gerais do apoio de Artilharia .................................................
Comunicaes necessrias ........................................................
Conceitos Gerais (Reconhecimento, Escolha e Ocupao de
Posio) .....................................................................................
Confeco do plano de fogos de Artilharia (PFA) .........................
Consideraes
- (Comunicaes) ...................................................................
- sobre seleo de reas de posio ......................................
- sobre o reconhecimento .......................................................
Constituio dos Grupos de Artilharia de Campanha ...................
Contedo das ordens ..................................................................
Continuidade de apoio .................................................................
Coordenao da observao .......................................................
1-4
1-3
10-19 10-27
5-3
5-2
7-1
8-8
7-1
8-17
5-4
7-4
7-8
1-2
6-6
7-17
4-2
5-4
7-3
7-4
1-2
6-11
7-10
4-2
D
Desdobramento
- (Operaes Defensivas) .......................................................
- (Operaes Ofensivas) .........................................................
Difuso
- Atividades de Inteligncia .....................................................
- Contrabateria .......................................................................
Documentos
- de inteligncia ......................................................................
- logsticos .............................................................................
11-5
11-4
10-12 10-13
4-7
4-12
4-7
4-10
4-6
9-17
4-5
9-23
E
Emprego
- da Artilharia no Apvt Exi e Prsg ..........................................
- do GAC nas operaes de segurana de flanco na ofensiva .
- do Grupo ..............................................................................
- O Grupo de Artilharia de Campanha nos Movimentos Retrgrados ..................................................................................
- (Operaes Ofensivas) .........................................................
10-16 10-20
10-20 10-27
3-2
3-1
11-9
10-2
11-10
10-1
Estudo de situao
- do S1 ...................................................................................
- do S4 ...................................................................................
Evacuao
- de material salvado e capturado ...........................................
- de pessoal (Sade) ..............................................................
Exemplo
- de arquivo de inteligncia de combate ..................................
- de arquivo-histrico ..............................................................
- de calco de alvos (2 Seo) ................................................
- de calco de locaes suspeitas ..........................................
- de calco de observao ........................................................
- de calco de operaes de GAC ...........................................
- de calco de relatrio de bombardeio .....................................
- de folha de trabalho do S2 ...................................................
- de instrues de vo ............................................................
- de lista de alvo (de Plano de Fogo de Artilharia) adendo A ...
- de lista de alvo (de Plano de Fogo de Artilharia) adendo B ...
- de lista de alvo (2 Seo) ....................................................
- de lista de arma inimiga .......................................................
- de ordem de operaes de GAC ..........................................
- de ordem preparatria ..........................................................
- de parte escrita do PFA .......................................................
- de PEA ................................................................................
- de plano de observao ........................................................
- de quadro de emprego de avies ..........................................
- de relatrio de bombardeio ...................................................
- de tabela de apoio de fogo de Artilharia ................................
Prf
Pag
9-16
9-14
9-23
9-22
9-8
9-9
9-17
9-17
E-1
M-1
H-1
J-1
A-1
R-1
L-1
F-1
D-1
S-1
T-1
G-1
N-1
P-1
Q-1
V-1
X-1
B-1
C-1
I-1
U-1
F
Fases da REOP ..........................................................................
Finalidade (do manual) ................................................................
Fogos (Operaes Ofensivas) .....................................................
Fontes
- de dados ..............................................................................
- produtoras de coordenadas ..................................................
Formas de centralizao .............................................................
Funes normais dos oficiais do estado-maior ............................
7-10
7-5
1-1
1-1
10-7 10-10
4-5
4-10
3-3
2-6
4-4
4-9
3-3
2-3
Prf
Pag
G
Generalidades
- Anexos s Ordens de Combate ........................................... 6-11
- Atividades de Inteligncia ..................................................... 4-4
- (Busca de Alvos) .................................................................. 4-1
- (Comando) ........................................................................... 2-1
- Contrabateria ....................................................................... 4-8
- (Coordenao do Apoio de Fogo e Planejamento de Fogos) 8-1
- Desdobramento dos Elementos de Apoio Logstico ............ 9-3
- Documentos de Estado-Maior .............................................. 6-13
- Estado-Maior do GAC .......................................................... 2-4
- Estudo de Situao do S4 e S1 e Documentos Logsticos .. 9-13
- (Estudo de Situao, Ordens de Combate e Documentos de
Estado-Maior ....................................................................... 6-1
- (Fundamentos do Emprego Ttico e da Organizao do Tiro) 3-1
- Mudana de Posio no Decorrer do Combate .................... 7-15
- O Grupo de Artilharia de Campanha na Transposio de
Cursos de gua ................................................................... 10-26
- O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operaes de Segurana ................................................................................ 10-18
- O Grupo de Artilharia de Campanha no Aproveitamento
do xito e na Perseguio ................................................... 10-15
- O Grupo de Artilharia de Campanha no Ataque .................... 10-9
- O Grupo de Artilharia de Campanha nos Movimentos Retrgrados .................................................................................. 11-8
- O Posto de Comando do GAC ............................................. 2-7
- (Operaes Defensivas) ....................................................... 11-1
- (Operaes Ofensivas) ......................................................... 10-1
- Ordens de Combate ............................................................. 6-4
- Planejamento de fogos ......................................................... 8-4
- Reconhecimento .................................................................. 7-6
- Reconhecimento, Escolha e Ocupao de Posio com
Tempo Restrito ..................................................................... 7-13
- Reconhecimento, Escolha e Ocupao de Posio no Grupo
de Artilharia de Campanha ................................................... 7-9
6-13
4-3
4-1
2-1
4-8
8-1
9-2
6-13
2-3
9-21
6-1
3-1
7-9
10-33
10-26
10-19
10-12
11-10
2-8
11-1
10-1
6-10
8-5
7-3
7-9
7-5
I
Introduo (Comunicaes) ......................................................... 5-1
5-1
Prf
Pag
L
Ligaes logsticas ..................................................................... 9-6
Lista de distribuio .................................................................... 6-15
9-4
6-15
M
Manobra durante o ataque ...........................................................
Manuteno ................................................................................
Medidas de proteo ...................................................................
Meios de observao ..................................................................
Memento comentado do estudo de situao ...............................
Mtodos de localizao de armas inimigas .................................
Misses (GAC) ...........................................................................
Montagem das linhas de ao .....................................................
Mudana
- de posio dos Grupos de Artilharia de Campanha ..............
- para posio de troca ..........................................................
10-14
9-11
11-7
4-3
6-3
4-9
1-3
10-21
10-18
9-19
11-10
4-2
6-3
4-9
1-2
10-28
7-19
7-16
7-11
7-10
Normas
- de fogos e critrio ................................................................ 4-11
- gerais de ao (NGA) .......................................................... 6-10
4-9
6-12
O
O GAC como elo na cadeia de apoio logstico ............................
Observao - O Grupo de Artilharia de Campanha nos Movimentos Retrgrados ....................................................................
Ordem
- de apoio logstico .................................................................
- de operaes .......................................................................
- preparatria ..........................................................................
Organizao para o combate
- (Operaes Defensivas) .......................................................
- (Operaes Ofensivas) .........................................................
rgos e nveis de coordenao ..................................................
Outras
- atividades do S4 ..................................................................
- condutas dos elementos de Artilharia ..................................
9-1
9-1
11-13 11-18
6-8
6-7
6-9
6-12
6-11
6-12
11-4
11-4
10-11 10-13
8-2
8-1
9-15
9-23
10-24 10-32
Prf
Pag
10-3
9-12
5-2
10-2
9-20
5-2
8-6
8-7
8-12
8-13
10-5
10-7
P
Particularidades do estudo de situao na marcha para o combate ............................................................................................
Pessoal .......................................................................................
Pessoal de comunicaes ..........................................................
Planejamento
- de alvos ...............................................................................
- de fogos ...............................................................................
Plano de emprego da Artilharia (PEA)
- O Grupo de Artilharia de Campanha na Marcha para o Combate .....................................................................................
- O Grupo de Artilharia de Campanha no Aproveitamento do
xito e na Perseguio ........................................................
- O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operaes de Segurana ................................................................................
Plano sumrio de apoio de fogo de Artilharia (PSAFA) ................
Possibilidades tcnicas de tiro ....................................................
Principais anexos ordem de operaes do Grupo .....................
Principais documentos de estado-maior do Grupo .......................
Princpio de emprego (Operaes Defensivas) .............................
Procedimento geral .....................................................................
10-17 10-25
10-22
8-9
8-3
6-12
6-14
11-2
7-14
10-29
8-19
8-2
6-13
6-14
11-1
7-9
R
Reconhecimento, escolha e ocupao
- das novas posies ............................................................. 7-18
- de posio (REOP) - O Grupo de Artilharia de Campanha nas
Operaes de Segurana ..................................................... 10-23
- de posio (REOP) (Operaes Ofensivas) .......................... 10-6
Registro das atividades de contrabateria ..................................... 4-13
Relaes de comando ................................................................. 2-3
Responsabilidades
- na escolha da rea de posio ........................................... 7-3
- Responsabilidades e Relaes de Comando ........................ 2-2
- (Apoio Logstico no Grupo de Artilharia de Campanha) ......... 9-2
Retirada ...................................................................................... 11-12
Retraimento ................................................................................ 11-10
7-11
10-30
10-9
4-10
2-2
7-2
2-1
9-1
11-18
11-12
S
Segurana do PC ........................................................................ 2-9
Seleo nas diversas situaes tticas ....................................... 7-5
2-10
7-3
Sistema
- de comunicaes .................................................................
- de comunicaes de rea ....................................................
- de observao ......................................................................
- de rdio nas mudanas de posio por escales .................
Sistemtica do estudo ................................................................
Suprimento .................................................................................
Prf
Pag
3-6
5-6
3-5
5-5
6-2
9-7
3-7
5-6
3-6
5-5
6-2
9-4
8-5
7-7
6-5
9-10
8-5
7-4
6-10
9-18
T
Termos comuns ..........................................................................
Trabalho de reconhecimento .......................................................
Transmisso de ordens ...............................................................
Transporte ...................................................................................
DISTRIBUIO
1. RGOS
Gabinete do Ministro ............................................................................. 01
Estado-Maior do Exrcito ...................................................................... 20
DEP ....................................................................................................... 02
DEE, DFA ............................................................................................. 02
2. GRANDES COMANDOS E GRANDES UNIDADES
COTer ................................................................................................... 02
Comando Militar de rea ...................................................................... 02
Regio Militar ........................................................................................ 02
Diviso de Exrcito ............................................................................... 02
Brigada .................................................................................................. 02
Artilharia Divisionria ............................................................................ 06
COMAvEx ............................................................................................. 01
3. UNIDADES
Infantaria ............................................................................................... 01
Cavalaria ............................................................................................... 01
Artilharia ................................................................................................ 05
Engenharia ............................................................................................ 01
Comunicaes ...................................................................................... 01
4. SUBUNIDADES (autnomas ou semi-autnomas)
Artilharia ................................................................................................ 03
5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ECEME ................................................................................................. 50
EsAO ..................................................................................................... 80
AMAN .................................................................................................... 40
EsSA ..................................................................................................... 40
CPOR .................................................................................................... 05
NPOR .................................................................................................... 01
NPOR/Art .............................................................................................. 03
EsACosAAe ........................................................................................... 03
EsSE, EsIE, CIGS, CEP, CI Pqdt GPB, CIGE ...................................... 01
CIAS/Sul ............................................................................................... 20
6. OUTRAS ORGANIZAES
Arq Ex ................................................................................................... 01
Bibliex ................................................................................................... 02
C Doc Ex ............................................................................................... 01
EAO (FAB) ............................................................................................ 01
ECEMAR ............................................................................................... 01
Es G N ................................................................................................... 01
E G G C F ............................................................................................. 01
E M F A ................................................................................................. 01
NUCOMDABRA .................................................................................... 01