C 6-20 - Grupo de Artilharia de Campanha

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C 6-20

MINISTRIO DO EXRCITO

ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

Manual de Campanha

GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA

4 Edio
1998

C 6-20

MINISTRIO DO EXRCITO
ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

Manual de Campanha

GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA

4 Edio
1998
Preo: R$

CARGA
EM.................

PORTARIA N 098- EME, DE 15 DE OUTUBRO DE 1998


Aprova o Manual de Campanha C 6-20 - Grupo de
Artilharia de Campanha, 4 Edio, 1998.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuio
que lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARA
CORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO MINISTRIO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial N 433, de 24 de
agosto de 1994, resolve:
Art. 1 Aprovar o Manual de Campanha C 6-20 - GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA, 4 Edio, 1998, que com esta baixa.
Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua
publicao.
Art. 3 Revogar o Manual de Campanha C 6-101 - O GRUPO DE
ARTILHARIA DE CAMPANHA, 3 Edio, 1989, aprovado pela Portaria N 0523 SCh/EME, de 05 de julho de 1989.

NOTA
Solicita-se aos usurios deste manual de campanha a apresentao
de sugestes que tenham por objetivo aperfeio-lo ou que se destinem
supresso de eventuais incorrees.
As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafo
e a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriados
para seu entendimento ou sua justificao.
A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, de
acordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARA
CORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO
MINISTRIO DO EXRCITO, utilizando-se a carta-resposta constante do
final desta publicao.

NDICE DE ASSUNTOS
Prf
CAPTULO 1 - GENERALIDADES ................................. 1-1 a 1-4

Pag
1-1

CAPTULO 2 - COMANDO
ARTIGO

I - Responsabilidades e Relaes de Comando ..................................................... 2-1 a 2-3

2-1

ARTIGO

II - Estado-Maior do Grupo de Artilharia de


Campanha .............................................. 2-4 a 2-6

2-3

ARTIGO

III - O Posto de Comando do Grupo de Artilharia de Campanha ................................ 2-7 a 2-9

2-8

CAPTULO 3 - FUNDAMENTOS DO EMPREGO TTICO E DA ORGANIZAO DO TIRO


ARTIGO

I - Misses Tticas ...................................... 3-1 e 3-2

3-1

ARTIGO

II - A Organizao do Tiro ............................ 3-3 a 3-6

3-3

CAPTULO 4 - BUSCA DE ALVOS


ARTIGO

I - Observao ............................................ 4-1 a 4-3

4-1

ARTIGO

II - Atividades de Inteligncia ....................... 4-4 a 4-7

4-3

ARTIGO

III - Contrabateria .......................................... 4-8 a 4-13

4-8

CAPTULO 5 - COMUNICAES
ARTIGO

I - Generalidades ........................................ 5-1 a 5-4

5-1

Prf

Pag

ARTIGO

II - Sistema de Comunicaes ..................... 5-5 e 5-6

5-5

ARTIGO

III - A Guerra Eletrnica (GE) ....................... 5-7 e 5-8

5-7

CAPTULO 6 - ESTUDO DE SITUAO, ORDENS DE


COMBATE E DOCUMENTOS DE ESTADO-MAIOR
ARTIGO

I - Estudo de Situao ................................. 6-1 a 6-3

6-1

ARTIGO

II - Ordens de Combate ............................... 6-4 a 6-10

6-10

ARTIGO

III - Anexos s Ordens de Combate .............. 6-11 e 6-12 6-13

ARTIGO

IV - Documentos de Estado-Maior ................ 6-13 e 6-14 6-13

ARTIGO

V - Distribuio ............................................. 6-15

6-15

CAPTULO 7 - RECONHECIMENTO, ESCOLHA E


OCUPAO DE POSIO
ARTIGO

I - Generalidades ........................................ 7-1 a 7-5

7-1

ARTIGO

II - Reconhecimento ..................................... 7-6 a 7-8

7-3

ARTIGO

III - Reconhecimento, Escolha e Ocupao


de Posio no Grupo de Artilharia de
Campanha ............................................... 7-9 e 7-10

7-5

ARTIGO

IV - Execuo dos Reconhecimentos das


Baterias ................................................... 7-11 e 7-12

7-8

ARTIGO

V - Reconhecimento, Escolha e Ocupao


de Posio com Tempo Restrito ............. 7-13 e 7-14

7-9

ARTIGO

VI - Mudana de Posio no Decorrer do


Combate ................................................. 7-15 a 7-19

7-9

CAPTULO 8 - COORDENAO DO APOIO DE FOGO


E PLANEJAMENTO DE FOGOS
ARTIGO

I - Coordenao do Apoio de Fogo ............. 8-1 a 8-3

8-1

ARTIGO

II - Planejamento de Fogos .......................... 8-4 a 8-9

8-5

CAPTULO 9 - APOIO LOGSTICO NO GRUPO DE


ARTILHARIA DE CAMPANHA
ARTIGO

I - Generalidades ......................................... 9-1 e 9-2

9-1

ARTIGO

II - Desdobramento dos Elementos de Apoio


Logstico ................................................ 9-3 a 9-6

9-2

ARTIGO

III - Atividades Logsticas .............................. 9-7 a 9-12

9-4

Prf
ARTIGO

IV - Estudo de Situao do S4 e S1 e Documentos Logsticos .......................... 9-13 a 9-17

Pag
9-21

CAPTULO 10 - OPERAES OFENSIVAS


ARTIGO

I - O Grupo de Artilharia de Campanha


na Marcha para o Combate ............... 10-1 a 10-8

10-1

ARTIGO

II - O Grupo de Artilharia de Campanha


no Ataque ........................................... 10-9 a 10-14

10-12

ARTIGO

III - O Grupo de Artilharia de Campanha


no Aproveitamento do xito e na Perseguio .............................................. 10-15 a 10-17 10-19

ARTIGO

IV - O Grupo de Artilharia de Campanha


nas Operaes de Segurana ............ 10-18 a 10-25 10-26

ARTIGO

V - O Grupo de Artilharia de Campanha


na Transposio de Cursos de gua . 10-26 e 10-27 10-33

CAPTULO 11 - OPERAES DEFENSIVAS


ARTIGO

I - O Grupo de Artilharia de Campanha


na Defesa ........................................... 11-1 a 11-7

11-1

ARTIGO

II - O Grupo de Artilharia de Campanha


nos Movimentos Retrgrados ............ 11-8 a 11-13

11-10

ANEXO

A - EXEMPLO DE CALCO DE OBSERVAO ................. A-1

ANEXO

B - EXEMPLO DE PLANO DE OBSERVAO ................. B-1

ANEXO

C - EXEMPLO DE QUADRO DE EMPREGO DE AVIES ..... C-1

ANEXO

D - EXEMPLO DE INSTRUES DE VO ........................... D-1

ANEXO

E - EXEMPLO DE ARQUIVO DE INTELIGNCIA DE


COMBATE...................................................................... E-1

ANEXO

F - EXEMPLO DE FOLHA DE TRABALHO DO S2 ............... F-1

ANEXO

G - EXEMPLO DE LISTA DE ALVOS (2 SEO) ................. G-1

ANEXO

H - EXEMPLO DE CALCO DE ALVOS (2 SEO) .............. H-1

ANEXO

I - EXEMPLO DE RELATRIO DE BOMBARDEIO .............. I-1

Prf

Pag

ANEXO

J - EXEMPLO DE CALCO DE LOCAES SUSPEITAS ...... J-1

ANEXO

L - EXEMPLO DE CALCO DE RELATRIO DE BOMBARDEIO ............................................................................. L-1

ANEXO

M - EXEMPLO DE ARQUIVO-HISTRICO ............................ M-1

ANEXO

N - EXEMPLO DE LISTA DE ARMA INIMIGA ....................... N-1

ANEXO

O1 - MEMENTO DO ESTUDO DE SITUAO DO COMANDANTE DO GAC ............................................................ O-1

APNDICE 1 AO ANEXO O1 - DECISO PRELIMINAR (EXEMPLO) .. O-7


APNDICE 2 AO ANEXO O1 - DECISO FINAL (EXEMPLO) .............. O-8
ANEXO

O2 - ESTUDO DE SITUAO SUMRIO DO COMANDANTE DE ARTILHARIA ............................................... O-9

ANEXO

P - EXEMPLO DE ORDEM DE OPERAES DE GAC ......... P-1

ANEXO

Q - EXEMPLO DE ORDEM PREPARATRIA ....................... Q-1

ANEXO

R - EXEMPLO DE CALCO DE OPERAES DE GAC ......... R-1

ANEXO

S - EXEMPLO DE LISTA DE ALVO (DE PLANO DE


FOGO DE ARTILHARIA ................................................. S-1

ANEXO

T - EXEMPLO DE CALCO DE ALVO (DE PLANO DE


FOGO DE ARTILHARIA ................................................. T-1

ANEXO

U - EXEMPLO DE TABELA DE APOIO DE FOGO DE ARTILHARIA ......................................................................... U-1

ANEXO

V - EXEMPLO DE PARTE ESCRITA DO PFA ....................... V-1

ANEXO

X - EXEMPLO DE PEA ......................................................... X-1

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CAPTULO 1
GENERALIDADES
1-1. FINALIDADE
a. Este manual um guia para os comandantes e membros dos estadosmaiores dos Grupos de Artilharia de Campanha. Compreende, especificamente, os princpios de emprego dos Grupos de 105 mm e 155 mm, que atuam,
normalmente, em proveito das Brigadas e Divises de Exrcito.
b. Alguns conceitos aplicam-se igualmente a outras unidades de artilharia de campanha, de tubo ou msseis, empregados por todos os escales.
c. Busca, tambm, adequar o emprego do GAC atual concepo da
doutrina militar terrestre, que valoriza o combate continuado, com ao
simultnea em toda a profundidade do campo de batalha.
d. A artilharia, como meio de apoio de fogo considerado para proporcionar
ao comando, volume e potncia de fogo, nos momentos e locais necessrios
manobra, deve ostentar as seguintes caractersticas definidas nas IP 100-1
- BASES PARA A MODERNIZAO DA DOUTRINA DE EMPREGO DA
FORA TERRESTRE (DOUTRINA DELTA):
(1) mudana de posio com grande freqncia;
(2) grande alcance, rapidez, preciso, cadncia de tiro e letalidade;
(3) realizar a saturao de rea mediante emprego de lanadores mltiplos;
(4) ter a capacidade de realizar a busca de alvos a grande profundidades e de modo integrado entre os diversos escales e meios;
(5) ter a possibilidade de localizar nossas posies de tiro e os alvos
inimigos de imediato e com preciso;
(6) ter a capacidade de estabelecer as ligaes em todos os escales
e coordenar de modo eficaz, os fogos areos, de artilharia e morteiros.
(7) calcular misses de tiro com mxima preciso e rapidez e munio
adequada;
1-1

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1-1/1-3
(8) valer-se, nas ligaes, dos meios informatizados;
(9) possuir comunicaes baseadas no sistema rdio;
(10) privilegiar os princpios de MASSA e CENTRALIZAO.

1-2. CONSTITUIO DOS GRUPOS DE ARTILHARIA DE CAMPANHA


a. Os Grupos de Artilharia de Campanha so organizados como unidades
tticas e logsticas, sendo, tambm, auto-suficientes.
b. Em geral, os Grupos orgnicos de Brigada, de Artilharia Divisionria e
os de mesmo calibre recebidos dos escales superiores, tratados neste manual,
compreendem: um Comando, uma Bateria de Comando e trs Baterias de
Obuses (Fig 1-1).
1-3. MISSES
a. Um Grupo de Artilharia de Campanha pode cumprir qualquer das
misses tticas constantes do Manual de Campanha C 6-1 - EMPREGO DA
ARTILHARIA.

Cmdo

Bia C

Bia O

Fig 1-1. Organograma do GAC


b. s Unidades empregadas pela DE so atribudas, normalmente,
misses tticas que implicam no desencadeamento de fogos em proveito da
Diviso como um todo [Ao de Conjunto (A Cj)]; em proveito da Diviso,
simultaneamente, com o reforo dos fogos da artilharia de escales subordinados DE [Ao de Conjunto e Reforo de Fogos (A Cj Ref F)]; e, finalmente,
para reforar os fogos de artilharia do escalo subordinado [Reforo de Fogos
(Ref F)]. Eventualmente, uma Unidade de artilharia de campanha pode ser
empregada, pela DE, com a misso de apoio direto (Ap Dto) a determinado
elemento de manobra que no disponha de artilharia orgnica.
1-2

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1-3/1-4

c. Quando orgnico de Brigada, o Grupo deve empregar os seus fogos,


tanto em apoio aos elementos de manobra de primeiro escalo, como tambm
no ataque aos alvos que interessam Brigada como um todo, recebendo,
normalmente a misso ttica de Apoio Geral . Sua misso proporcionar apoio
de fogo contnuo e cerrado Brigada. Para isso, o Grupo , normalmente,
empregado com suas Baterias centralizadas, por ser esta a situao que
permite a melhor aplicao da massa de fogos sobre os diversos alvos,
caracterstica essencial do apoio de artilharia. Entretanto, quando a natureza da
operao ou a manobra da fora o exigir, possvel o emprego da Bateria
isoladamente.
1-4. CARACTERSTICAS
a. Classificao - a constante do Art. II, Cap 1, do Manual C 6-1 EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA.
b. Possibilidades - O Manual C 6-1 enumera as possibilidades da
artilharia, como um todo. Alm dessas, especificamente, o Grupo de Artilharia
de Campanha tem possibilidades de:
(1) prover suas prprias necessidades de comunicaes, ligao,
topografia e, limitadamente, de busca de alvos;
(2) estabelecer o seu sistema de observao;
(3) reforar os fogos de outros Grupos de Artilharia;
(4) coordenar os fogos de outros Grupos em reforo de fogos;
(5) coordenar o apoio de fogo fora, pela direo do Centro de
Coordenao de Apoio de Fogo (CCAF), quando orgnico da Brigada;
(6) realizar a defesa aproximada de suas posies;
(7) reforar, com os meios indispensveis, as Baterias de Obuses,
empregadas isoladamente.

1-3

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CAPTULO 2
COMANDO
ARTIGO I
RESPONSABILIDADES E RELAES DE COMANDO
2-1. GENERALIDADES
a. Quando um Grupo de artilharia orgnico ou passa a reforar
determinada fora que no disponha de artilharia, fica diretamente subordinado
ao comandante da referida fora, a quem cabe definir o seu emprego, mediante
o assessoramento do prprio comandante do Grupo .
b. Quando um Grupo passa a reforar uma Brigada, fica diretamente
subordinado ao comando desta, a quem cabe definir o seu emprego, mediante
o assessoramento do comandante do Grupo orgnico.
c. Quando um Grupo de artilharia orgnico ou passa a reforar uma DE,
fica diretamente subordinado ao comando da Artilharia Divisionria (AD) e o seu
emprego definido pelo comandante da DE, mediante o assessoramento do
comandante da artilharia da fora (Cmt AD).
d. Quando um Grupo de artilharia colocado em apoio direto, as relaes
do comandante do Grupo com o do elemento apoiado excluem o vnculo de
subordinao. As relaes so mantidas como as de um comandante independente que deve proporcionar um eficiente apoio de artilharia, de acordo com a
misso ttica recebida.
2-2. RESPONSABILIDADES
a. As responsabilidades do comandante de um GAC, alm das inerentes
2-1

2-2/2-3

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misso ttica atribuda ao Grupo, so:


(1) reconhecimento, escolha e ocupao de posio;
(2) execuo de contnuos reconhecimentos terrestres, areos e na
carta, dos itinerrios, reas de posio e postos de observao;
(3) manuteno de dados correntes sobre a situao do inimigo e das
foras amigas;
(4) controle do consumo de munio.
b. No caso do Grupo orgnico da Brigada, ou quando ao Grupo for
atribuda a misso ttica de apoio direto ou a situao de reforo a elemento que
no disponha de artilharia, cabem, ainda, ao comandante, as responsabilidades
de assessor do comandante da fora para assuntos de artilharia e de coordenador de apoio de fogo.
2-3. RELAES DE COMANDO
a. Canais de comando
(1) O Grupo de Artilharia de Campanha, em reforo a determinada
fora, somente recebe ordens do escalo superior de artilharia, atravs dos
canais normais de comando, isto , atravs do comando a que estiver
subordinado.
EXEMPLO: O 81 GAC 155 AR, orgnico da AD/12, dado em reforo
a 52 Bda lnf Mtz - recebe ordens do comandante da AD/12 somente atravs
do comandante da 52 Bda lnf Mtz.
(2) Apesar de no existir canal de comando entre as artilharias dos
diversos escales, o comandante de artilharia de determinado escalo exerce
sobre a artilharia do escalo subordinado, atravs do canal tcnico, uma ao
coordenadora no que diz respeito instruo dos assuntos da arma, ao
planejamento de fogos, s atividades de inteligncia e instrues tcnicas e
coordenao do apoio de fogo.
b. Ligao
(1) Generalidades - A ligao, no GAC, estabelecida atravs da
ligao de comando, de estado-maior e de oficiais de ligao. Os observadores
avanados atuam junto ao escalo Subunidade e tm seus trabalhos supervisionados pelos oficiais de ligao.
(2) Ligao de comando - O comandante do Grupo estabelece a
ligao de comando com o comandante da fora atravs do contato pessoal.
Na sua ausncia, a ligao mantida atravs de um oficial de ligao.
(3) Oficiais de ligao
(a) Os oficiais de ligao so os representantes pessoais do
comandante do Grupo junto aos escales para os quais foram enviados. Atuam
como coordenadores do apoio de fogo e conselheiros do comandante da fora
nos assuntos relativos ao apoio de artilharia. Na Brigada, o oficial de ligao
substitui o comandante do Grupo nos afastamentos temporrios deste.
(b) O oficial de ligao do Grupo em ao de conjunto-reforo de
fogos e em reforo de fogos mantm seu comandante informado da situao
2-2

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2-3/2-6

e das necessidades de apoio do Grupo que tem os fogos reforados, bem como,
informa ao comandante deste sobre a situao do seu Grupo, inclusive,
alteraes em suas possibilidades.
(4) Ligao de Estado-Maior - Os oficiais do estado-maior do GAC
estabelecem ligao com os da fora apoiada, tendo em vista facilitar a
coordenao e o entendimento.
c. Controle operacional - Quando um Grupo colocado sob o controle
operacional da AD, as relaes de comando so normalmente limitadas e
inerentes somente ao cumprimento de misses ou tarefas operacionais especficas e exclui-se o controle logstico do mesmo.
ARTIGO II
ESTADO-MAIOR DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
2-4. GENERALIDADES
A distribuio de funes de estado-maior, dentro das limitaes impostas pelos Quadros de Organizao (QO), prerrogativa do comandante. Sendo
a direo do tiro de artilharia e a coordenao do apoio de fogo os deveres
principais do comandante, ele organiza o estado-maior visando atender quelas responsabilidades.
2-5. ATRIBUIES
a. O estado-maior do GAC tem as seguintes atribuies:
(1) assessorar o comandante no exerccio de comando;
(2) obter as informaes apropriadas e fornecer ao comandante os
estudos e informaes solicitados;
(3) elaborar os planos do Grupo e transform-los em ordens aos
comandos subordinados;
(4) fiscalizar a execuo dos planos e ordens e propor as medidas
necessrias para cumpri-las.
b. Os oficiais do estado-maior no tm autoridade de comando. Ao
transmitir ordens para as Baterias, eles o fazem em nome do comandante. Os
limites de sua autoridade so determinados nas normas do comandante, que
o responsvel pelas ordens expedidas pelos membros do estado-maior.
2-6. FUNES NORMAIS DOS OFICIAIS DO ESTADO-MAIOR
a. Subcomandante - o principal assessor do comandante do Grupo.
Suas principais atribuies so as abaixo especificadas:
(1) responder pelo comandante quando este se ausentar do posto de
comando;
2-3

2-6

C 6-20

(2) chefiar o estado-maior do Grupo, coordenando e dirigindo suas


atividades;
(3) supervisionar o estabelecimento e a operao do posto de comando
do Grupo;
(4) organizar o relatrio da Unidade e o boletim interno;
(5) verificar o registro e o relatrio de rotina das sees do estado-maior
e das subunidades;
(6) coordenar a defesa aproximada do grupo, elaborando o plano
respectivo;
(7) conduzir o Grupo para a ocupao de posio.
b. S1 (Ajudante) - o assessor do comandante em assuntos de logstica
do pessoal e servios de ajudncia. Suas atribuies so as abaixo especificadas:
(1) planejar, coordenar e fiscalizar as atividades de logstica do
pessoal;
(2) organizar e manter o arquivo do Grupo;
(3) supervisionar o movimento de entrada e sada de correspondncia;
(4) realizar levantamentos e observar o moral e estado disciplinar da
tropa, assessorando o comandante quanto adoo de medidas para a sua
manuteno e melhoria;
(5) preparar a documentao relativa a pessoal, manter em dia o dirio
da 1 seo do EM e fornecer ao subcomandante dados concernentes a
pessoal, para incluso no relatrio da Unidade;
(6) fornecer ao S4 os elementos relativos logstica de pessoal para
incluso na ordem de operaes, ordem de apoio logstico ou outro qualquer
documento que regule o apoio logstico;
(7) organizar e prescrever as normas de funcionamento da seo de
pessoal do Grupo.
c. S2 - O S2 coordena e orienta o esforo das atividades de busca de
alvos, de dados e conhecimentos de inteligncia, observao e topografia do
Grupo. Suas atribuies so as abaixo especificadas:
(1) realizar uma procura sistemtica e coordenada de dados sobre
alvos, lanando mo de todos os rgos de busca existentes no GAC. Para isso
deve:
(a) coordenar, atravs de cadeia de comando e de contatos de
estado-maior, o trabalho do pessoal de inteligncia, dos rgos de observao
sob seu controle e dos comandos de subunidades;
(b) manter ntima ligao com as sees de inteligncia dos
escales superiores, subordinados, vizinhos e elemento apoiado, tendo em
vista a troca de conhecimentos e auxlio mtuo no esforo da busca de alvos;
(c) prever as necessidades em cartas, fotocartas e fotografias
areas, para obteno e distribuio;
(d) estudar e interpretar fotografias areas, quando no existirem
equipes de foto-intrpretes. Caso existam, fiscalizar o trabalho dessas equipes;
(e) dirigir as atividades de produo dos conhecimentos de inteligncia relativos aos dados de contrabateria;
(f) fazer os pedidos de misses de reconhecimento fora area.
2-4

C 6-20

2-6

(2) reunir e processar os dados sobre alvos, difundindo os conhecimentos em tempo til;
(3) manter o comandante, o estado-maior e as subunidades informados da situao e das possibilidades do inimigo, particularmente as da artilharia
inimiga;
(4) analisar as caractersticas da regio de operaes (terreno, condies meteorolgicas, luminosidade, etc);
(5) colaborar com o S3 nos assuntos ligados a inteligncia e operaes;
(6) examinar a preciso das cartas, fotocartas e fotografias areas,
difundindo este conhecimento;
(7) preparar e difundir relatrios de inteligncia;
(8) manter em dia a carta de situao, o arquivo de inteligncia de
combate e outros documentos da atividade de inteligncia;
(9) fornecer, para incluso no relatrio do comando, dados relacionados com as suas funes;
(10) supervisionar a instruo da atividade de inteligncia;
(11) supervisionar os trabalhos topogrficos realizados pelo Adjunto do
S2;
(12) manter o Adjunto do S2 a par de tudo o que se relacionar com o
levantamento topogrfico, inclusive indicando-lhe alvo(s) auxiliar(es);
(13) obter e distribuir mensagens meteorolgicas.
d. S3 - O S3 o responsvel pela organizao e planejamento da
instruo e operaes. Suas atribuies so as abaixo especificadas:
(1) aconselhar o comandante com relao ao emprego do Grupo;
(2) elaborar os planos e ordens de operaes a serem submetidos
aprovao do comandante;
(3) manter o comandante e o estado-maior informados sobre a
instruo, eficincia em combate e dispositivo do Grupo;
(4) planejar e supervisionar a instruo e as operaes;
(5) coordenar, com os outros oficiais do estado-maior, os assuntos
relativos a operaes;
(6) elaborar o plano de fogos de artilharia da fora, se for o caso;
(7) fornecer informaes atuais das possibilidades de tiro da sua
artilharia;
(8) manter o S4 informado das necessidades de munio;
(9) planejar e supervisionar as atividades de ligao;
(10) manter a central de tiro constantemente informada da situao
ttica das tropas amigas;
(11) informar ao oficial de comunicaes sobre todos os planos que
afetem as necessidades de comunicaes;
(12) fiscalizar a preparao de arquivos de dados e relatrios, referentes s operaes;
(13) executar superviso de estado-maior sobre as atividades de
direo de tiro;
(14) durante o estudo de situao na carta e no REOP:
(a) prever posies para o Grupo;
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(b) reconhecer e propor reas de posio e o ponto de liberao;


(c) repartir, pelas Baterias de Obuses, a posio escolhida;
(d) prever a manobra do material;
(e) propor, se for o caso, o tipo de prancheta de tiro e regulaes;
(f) propor deslocamento do Grupo;
(g) prever necessidades e reas de alvos auxiliares.
(15) planejar e supervisionar atividades civis, quando necessrio;
(16) informar o S2 sobre os planos que afetem os trabalhos de
levantamento topogrfico.
e. S4 - O S4 responsvel pelo planejamento, coordenao e superviso
de todas as atividades logsticas ligadas ao material. Tem meios sua
disposio para obter e distribuir os suprimentos e, se necessrio, pode
estabelecer postos de distribuio. Seguem-se encargos do S4, alm destas
atribuies:
(1) elaborar e supervisionar a execuo do plano de remuniciamento
para a munio de artilharia;
(2) manter o comandante e o estado-maior informados sobre a
situao da munio;
(3) manter um banco de dados da situao da munio, localizao dos
rgos que tratam da munio, pontos de suprimento e transporte disponvel;
(4) manter banco atualizado de todos os dados de trnsito e da rede de
estradas;
(5) supervisionar todo o suprimento do Grupo a fim de assegurar uma
adequada obteno e distribuio;
(6) manter banco de dados dos artigos crticos de suprimento e
equipamento;
(7) propor e reconhecer a rea de desdobramento dos trens de
estacionamento do Grupo;
(8) elaborar o pargrafo 4. LOGSTICA, da ordem de operaes, e,
eventualmente, a Ordem de Apoio Logstico.
f. Oficial de ligao - O oficial de ligao o representante do
comandante do Grupo junto ao escalo para o qual foi designado. Suas
principais funes so as abaixo especificadas:
(1) coordenar o apoio de fogo, no nvel Unidade;
(2) substituir o comandante do Grupo, nos seus afastamentos temporrios, junto ao comandante da Brigada;
(3) aconselhar o comandante da fora nos assuntos relativos ao apoio
de artilharia, mantendo-o informado sobre a situao e as possibilidades da
mesma;
(4) conservar o comando da artilharia a par da situao e da possibilidades da fora junto qual estabelece ligao;
(5) manter-se informado sobre:
(a) a situao da munio;
(b) o plano de observao;
(c) as possibilidades de apoio de artilharia do escalo superior, bem
como sua localizao; e
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2-6
(6) supervisionar as atividades dos observadores avanados.

g. Oficial de comunicaes - As principais funes do oficial de


comunicaes, que o comandante da BC, so as abaixo relacionadas:
(1) assessorar o comandante em assuntos relacionados com comunicaes;
(2) planejar o sistema de comunicaes do Grupo e fiscalizar sua
instalao e explorao;
(3) obter e distribuir as instrues para a explorao de comunicaes
e eletrnica (IE Com Elt) e as instrues padro de comunicaes e eletrnica
(IP Com Elt);
(4) elaborar o pargrafo 5. COMANDO E COMUNICAES, da ordem
de operaes ou o anexo de comunicaes;
(5) aconselhar e assistir o S4 na obteno de suprimentos de comunicaes;
(6) supervisionar a instruo de comunicaes;
(7) propor, ao comandante e estado-maior, medidas para a segurana
das comunicaes;
(8) fiscalizar a manuteno do material de comunicaes do Grupo e
das Baterias;
(9) quanto ao Posto de Comando (PC) do Grupo:
(a) propor e reconhecer o local do PC e de suas instalaes bsicas;
(b) organizar o PC escolhido e supervisionar sua ocupao;
(c) prever as mudanas do PC;
(d) planejar e supervisionar a execuo da segurana do PC.
h. Adjunto do S2 (Oficial de reconhecimento) - As funes do adjunto
do S2 so as abaixo especificadas:
(1) preparar e executar o plano de levantamento topogrfico, sob a
superviso do S2;
(2) obter o controle topogrfico, se for o caso, junto ao centro de
informaes topogrficas (CIT) de outro escalo de artilharia;
(3) realizar o reconhecimento de itinerrios, reas de posio e postos
de observao, nas operaes de movimento;
(4) supervisionar e ministrar a instruo de topografia;
(5) planejar, continuamente, os futuros reconhecimentos e a extenso
da trama topogrfica;
(6) manter ntima ligao com o S2 e S3, para obter os conhecimentos
necessrias sobre busca de alvos, postos de observao, itinerrios e futuras
reas de posio;
(7) determinar a preciso das cartas disponveis;
(8) atuar, como auxiliar do S2 e seu conselheiro, quanto aos aspectos
ligados topografia.
i. Adjunto S4 (Adj S4) - tambm Comandante da Seo de Logstica
da Bateria de Comando. Suas principais atribuies so:
(1) planejar e executar o funcionamento da rea de trens do Grupo.
(2) responsabilizar-se pelos rgos logsticos do Gp quando estas
2-7

C 6-20

2-6/2-7

estiverem em rea localizada fora da rea de estacionamento da Bateria.


(3) planejar e dirigir a instruo de:
(a) remuniciadores;
(b) motoristas e mecnicos;
(c) atendentes e padioleiros.
(4) coordenar e controlar o transporte motorizado do Grupo.
(5) coordenar e controlar o funcionamento das atividades ligadas
manuteno das viaturas do Grupo.
(6) supervisionar os assuntos ligados ao emprego de medidas sanitrias e sade da tropa.
(7) posicionar e, quando for o caso, indicar as localizaes convenientes dos rgos logsticos sob sua responsabilidade.
(8) supervisionar as condies de empaiolamento e a atividade de
remuniciamento do Grupo.
(9) coordenar, sob superviso do S4, as operaes de suprimento dos
materiais e equipamentos das diversas classes.
(10) atuar, como auxiliar do S4 e seu assessor, quanto aos aspectos
ligados logstica.
ARTIGO III
O POSTO DE COMANDO DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
2-7. GENERALIDADES
a. Definio - Posto de Comando (PC) do Grupo o conjunto de rgos
e instalaes que possibilitam ao comandante e seu estado-maior o exerccio
de suas funes tticas e logsticas. O PC freqentemente dividido em
escales avanado e recuado. O escalo avanado , normalmente, o posto de
comando propriamente dito.
b. PC - Os principais encargos do EM, no PC, relacionam-se com as
operaes e atividades de inteligncia. As outras atribuies do EM, que se
relacionam com a atividade de inteligncia e operaes, so: reconhecimento,
topografia, comunicaes, ligaes e logstica.
c. Escalo recuado - Quando o PC dividido em dois escales
(avanado e recuado), os encargos logsticos do comando so atribudos ao
escalo recuado (rea de trens).
d. Atribuies funcionais
(1) O comandante da Bateria de Comando (O Com do Gp) o
comandante do PC e, como tal, alm de suas funes normais de comando,
responsvel pela:
(a) localizao dos rgos do PC;
(b) organizao do PC;
(c) direo do deslocamento do PC;
2-8

C 6-20

2-7/2-8

(d) fiscalizao e coordenao do servio de rancho, viaturas e


suprimentos do PC; e
(e) organizao da segurana local do PC.
(2) Cabe ao subcomandante verificar o estacionamento e funcionamento do posto de comando do Grupo.
(3) O Comandante do escalo recuado (A Trens) o Adj S4, sob
superviso do S4.
e. Fatores que influem na localizao do PC:
(1) proximidade das Baterias de Obuses, para melhor controle das
mesmas e facilitar as comunicaes;
(2) proximidade da tropa apoiada ou reforada, a fim de facilitar o
contato pessoal dos comandantes e estados-maiores e facilitar o funcionamento do centro de coordenao de apoio de fogo (CCAF);
(3) estar afastado de, pelo menos, 200 metros de qualquer ponto de
referncia ou acidente do terreno, que possa atrair o fogo de artilharia inimiga;
(4) ter espao necessrio disperso dos rgos;
(5) oferecer cobertura e desenfiamento;
(6) ter fcil acesso.
f. Constituio do posto de comando - O PC de Grupo compreende os
seguintes rgos:
(1) comando;
(2) central de tiro;
(3) centro de Comunicaes (C Com);
(4) linha de viaturas;
(5) estacionamento da Bateria de Comando;
(6) posto de socorro (PS); e
(7) zona de pouso de helicptero (ZPH).
2-8. REA DO POSTO DE COMANDO
a. O comando, a central de tiro e o centro de comunicaes so
localizados numa mesma rea, distanciados cerca de 100 metros uns dos
outros. So os rgos mais ativamente empenhados nas operaes e na
direo de tiro do Grupo. A rea por eles ocupada denomina-se rea do PC. O
posicionamento desses elementos depende do espao disponvel, das caractersticas do terreno e das cobertas e abrigos existentes.
b. Localizao dos rgos
(1) Comando - O comando o local destinado ao trabalho do comandante e contm apenas o material necessrio a esse trabalho. Neste local, o
comandante atende s suas atribuies , auxiliado pelo subcomandante e um
nmero reduzido de praas. Normalmente, o comando localizado em posio
coberta e abrigada e que facilite o contato pessoal do comandante com os
demais rgos da rea do PC.
(2) Central de tiro
(a) A central de tiro o rgo por meio do qual o comandante exerce
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2-8/2-9

C 6-20

a direo do tiro. Compreende o pessoal de operaes, inteligncia e comunicaes e o material de que se serve. Deve ser localizada onde no haja rudos
e interferncia de pessoal estranho ao seu trabalho; deve, tambm, estar
convenientemente abrigada.
(b) A C Tir possui meios informatizados conectados para permitir
a direo do tiro, a coordenao do apoio de fogo e a busca e difuso de dados
e conhecimentos.
(3) Centro de Comunicaes (C Com) - o rgo encarregado de
estabecer as ligaes com o escalo superior e subordinados, atravs dos
meios informatizados que possui. Tambm constitudo de:
(a) centro de mensagens - O C Msg o rgo encarregado do
recebimento, processamento, difuso ou entrega das mensagens no PC. Deve
ser localizado prximo entrada natural do PC, de modo a ser o primeiro rgo
a ser visto pelos mensageiros que se dirijam ao posto de comando. Em suas
proximidades e em local coberto, deve ser prevista uma rea para estacionamento das viaturas e motocicletas dos visitantes e mensageiros.
(b) central telefnica do Grupo - Para as ligaes locais e internas
do PC, podendo ocasionalmente, ligar-se externamente a outros escales,
desde que a situao operacional seja esttica, sem previso de emprego a
curto prazo.
(c) posto rdio - Abrange os aparelhos de rdio que operam nas
redes de comando do escalo superior.
(4) Linha de viaturas e estacionamento da Bateria de Comando Devem ficar em regio de fcil acesso, ampla e com bastante coberta. A linha
de viaturas deve ficar afastada da rea do PC, de 300 a 500 metros, e o
estacionamento da Bateria de Comando, a cerca de 200 metros da mesma rea
(5) Zona de Pouso de helicptero (ZPH) - A ZPH uma rea plana
prevista para utilizao pelos helicpteros. Deve ser sinalizada segundo as
normas, para orientao dos pilotos.
(6) Posto de socorro - instalado e guarnecido pelo pessoal da turma
de sade da Seo de Logstica. localizado nas proximidades das Baterias de
Obuses, em regio de fcil acesso.
(7) A figura 2-1 representa, esquematicamente, a disposio dos
rgos de um PC de GAC.
2-9. SEGURANA DO PC
a. A segurana imediata do PC do Grupo compreende o estabelecimento
de um sistema de alarme adequado e a previso de medidas ativas e passivas
de defesa.
(1) Sistema de alarme
(a) Um ou mais postos de segurana devem ser estabelecidos e
ligados ao PC, atravs rdio, podendo ser telefones. Em caso de ameaa, sero
ocupados pelo pessoal da seo de comando. Os postos de segurana devem
avisar ao PC sobre a ocorrncia de infiltrao inimiga.
(b) As guarnies das metralhadoras e dos postos de segurana,
quando ocupadas, funcionam como sentinelas contra ataques areos e terrestres.
2-10

C 6-20

2-9

(2) Medidas passivas de defesa - A defesa do PC proporcionada por:


(a) disperso das instalaes;
(b) disfarce das instalaes;
(c) rigorosa disciplina de circulao; e
(d) obras de fortificao de campanha.
(3) Medidas ativas de defesa
(a) As metralhadoras so usadas, durante o dia, na defesa antiarea e, noite, na defesa terrestre. Devem proteger, de preferncia, a rea do
PC e as linhas de viaturas (L Vtr).
(b) Todos os elementos da Bateria de Comando so organizados
em turmas de segurana e distribudos pelas instalaes do PC. Em caso de
alarme, elas se renem nas prprias instalaes de trabalho e enviam um
agente de ligao central de tiro, de onde so informadas sobre seu emprego.
A constituio destas turmas deve constar das normas gerais de ao (NGA)
da unidade.
b. Cabe ao comandante da Bateria de Comando planejar e organizar a
segurana do PC, sendo auxiliado, nesta tarefa, pelo adjunto do oficial de
comunicaes, que se encarrega de sua execuo.
REA DE PC
C Com

Cmdo
PS

100 m

100 m

C Tir

200 a 300 m
ZPH

300 a 500 m
L Vtr

200 m
Estac
Bia C

Fig 2-1. rea de PC de GAC

2-11

C 6-20

CAPTULO 3
FUNDAMENTOS DO EMPREGO TTICO E DA ORGANIZAO DO
TIRO
ARTIGO I
MISSES TTICAS
3-1. GENERALIDADES
a. As responsabilidades de apoio de fogo de uma Unidade de artilharia so
definidas pela atribuio de misses tticas.
b. Um Grupo de Artilharia de Campanha, conforme a situao em que se
encontre, pode receber as seguintes misses tticas padro:
(1) Apoio geral (Ap G);
(2) Apoio direto (Ap Dto);
(3) Reforo de fogos (Ref F);
(4) Ao de conjunto-reforo de fogos (A Cj Ref F);
(5) Ao de conjunto (A Cj).
c. Pode, tambm, receber uma misso no padronizada.
d. Pode, ainda, ser colocado em reforo (situao de comando), quando,
ento, recebe do comandante da fora ao qual passou a ser subordinado, a
conveniente misso ttica.
3-2. EMPREGO DO GRUPO
a. Unidade de emprego - A unidade de emprego da artilharia de
campanha o Grupo. Porm, Baterias podem ser empregadas isoladamente,
devendo, nessas oportunidades, receber os reforos necessrios.
3-1

3-2

C 6-20

b. Emprego de Baterias isoladamente


(1) No escalo Diviso, uma Bateria pode ser retirada de uma das
unidades subordinadas AD e ser empregada pela DE com uma misso ttica
ou em reforo a determinada pea de manobra.
(2) O Grupo orgnico de uma Brigada , normalmente, empregado
como um todo, a fim de permitir o emassamento de fogos, assegurando um
eficiente apoio de fogo Brigada e proporcionando maior flexibilidade no
emprego dos seus fogos. Neste caso, diz-se que o Grupo est centralizado e a
misso ttica, normalmente atribuda, a de apoio geral Brigada. Algumas
vezes, entretanto, em operaes caracterizadas por elevado grau de descentralizao, em que as peas de manobra da Brigada desenvolvem operaes
independentes e distanciadas umas das outras, ou naquelas operaes em que
a Brigada necessita de apoio de artilharia em toda a frente e esta ultrapassa as
possibilidades tcnicas do material, para bat-la de uma nica posio, poder
ser necessrio descentralizar uma ou mais Baterias do Grupo. Neste caso, as
duas situaes abaixo podem se apresentar.
(a) Descentralizao dos meios - A descentralizao dos meios
caracterizada, apenas, quando atribuda a misso de Ap Dto a uma ou mais
Bia. mantido o vnculo de comando do Grupo sobre a Bia que recebe aquela
misso ttica, o que proporciona ao comandante da Bda maior flexibilidade para
reorganizar seu apoio de fogo, quando necessrio. Normalmente, no caso de
descentralizao de meios, a misso ttica atribuda ao Grupo a de Ap G
Brigada, com uma Bateria em Ap Dto a determinada pea de manobra da
Brigada. Quando as Baterias ocuparem no terreno, rea ou reas diferentes do
restante do Grupo, diz-se que este est articulado.
EXEMPLO: 52 GAC 105 AR: Ap G 52 Bda Inf Mtz com a 1 Bia O em
Ap Dto ao 521 BI Mtz.
(b) Descentralizao dos meios e do comando - A descentralizao
dos meios e do comando verifica-se quando se atribui uma ou mais Baterias em
reforo a peas de manobra empregadas. Neste caso, a Bateria deixa de estar
subordinada ao Grupo que, portanto, ficar com menos esta Subunidade, a qual
receber a misso ttica do comandante do elemento ao qual passou a ser
subordinada. Quanto misso ttica atribuda ao Grupo, ser a de Ap G Bda
menos pea de manobra qual foi dada em reforo. Nesta situao, diz-se
que o grupo est fracionado.
EXEMPLO: 52 GAC 105 AR (- 1 Bia O): Ap G 52 Bda lnf Mtz, menos
ao 521 BI Mtz. 1 Bia O: Ref ao 521 BI Mtz.
c. Grupo modificado - Um Grupo pode ter aumentado (ou diminudo) o
seu poder de fogo pelo recebimento (ou perda) de Baterias de artilharia. As
Baterias recebidas podem ter caractersticas semelhantes ou diferentes das do
Grupo.

3-2

C 6-20

3-2/3-3

EXEMPLO:
- 52 GAC 105 AR (+ 1/531 GAC 155 AR)
- 52 GAC 105 AR ( - 1 Bia O)

52 GAC (+)

52 GAC (-)

d. Agrupamento-Grupo - Na falta de um comando de Agrupamento de


Artilharia, dois Grupos podem ser reunidos, constituindo-se um AgrupamentoGrupo. A formao de um Agrupamento-Grupo obedece a algumas normas:
(1) o comandante do Agrupamento-Grupo indicado pela autoridade
que o organiza;
(2) o Agpt Gp formado por perodo limitado;
(3) a designao numrica do Agpt Gp estabelecida pela autoridade
que o constitue, tendo como base a numerao dos Grupos formadores.
ARTIGO II
A ORGANIZAO DO TIRO
3-3. FORMAS DE CENTRALIZAO
a. Generalidades - A ao de massa e a centralizao constituem os
princpios fundamentais de emprego da artilharia, decorrendo o segundo da
necessidade do primeiro. A busca da centralizao uma preocupao
constante de qualquer comandante de artilharia, pois os efeitos da massa dos
tiros so maiores quando a artilharia encontra-se centralizada. A centralizao
pode se apresentar segundo dois aspectos.
(1) Centralizao do comando, que traduz a capacidade do comando
de controlar e coordenar, diretamente, seus elementos subordinados.
(2) Centralizao da direo do tiro, caracterizada pela possibilidade
que tem uma unidade de artilharia de, com rapidez e preciso, concentrar a
maioria ou a totalidade de seus tiros sobre um ou vrios alvos e transport-lo
para outros, quando necessrio.
b. Centralizao do comando
(1) Entende-se por centralizao do comando o exerccio do controle
ttico e administrativo das unidades de artilharia.
(2) A centralizao do comando permite ao comandante do GAC:
(a) propor a organizao para o combate:
(b) fixar zona de fogos;
(c) indicar e coordenar o desdobramento do material;
(d) controlar a munio; e
(e) coordenar os sistemas de observao, busca de alvos, comunicaes, topografia, apoio logstico e direo de tiro.
(3) O comando exercido pelo comandante assessorado por seu
estado-maior.

3-3

3-3/3-4

C 6-20

c. Centralizao da direo do tiro


(1) Normalmente, o comandante de um Grupo de artilharia mantm a
direo de tiro centralizada para atender necessidade de ao em massa.
Essa centralizao no implica que todas as Baterias batam, ao mesmo tempo,
um mesmo alvo; os tiros destas Baterias podem ser conduzidos simultaneamente sobre alvos diferentes. At mesmo peas isoladas podem receber
misso de tiro, como ocorre, normalmente, nos tiros de regulao, destruio,
interdio e inquietao.
(2) A centralizao do tiro possibilita:
(a) dar continuidade de apoio, sob quaisquer condies de tempo
e visibilidade;
(b) emassar rapidamente os fogos das Baterias de tiro;
(c) ter flexibilidade, permitindo distribuir os fogos, simultaneamente, sobre diversos alvos.
(3) Condies bsicas para a centralizao - Para que seja possvel
centralizar a direo do tiro do Grupo so necessrias as seguintes condies:
(a) tiro organizado, servindo-se de uma mesma trama topogrfica;
(b) sistema de observao montado;
(c) rede de comunicaes apropriada, estabelecida;
(d) adequado recobrimento dos setores de possibilidades de tiro
das Bia.Este aspecto deve ser considerado na parte mais importante da frente
da ZA da Fora apoiada.
(4) O Grupo com a misso de Ref F pode ter o tiro centralizado, pelo
Grupo que tem os fogos reforados.
d. Coordenao e controle dos fogos - Um GAC pode, tambm, ter
seus fogos coordenados e controlados por um escalo superior de artilharia,
sem que o tiro e o comando desse GAC estejam centralizados por esse escalo.
Para tal, o escalo superior de artilharia deve estabelecer normas, regulando
o apoio de fogo a ser prestado operao, bem como acompanhar a execuo
desse apoio. Essas normas podem ser tcnicas ou tticas e baixadas atravs
de documentos oriundos do comando da fora.
e. Controle operacional
(1) Um GAC pode, ainda, estar sob o controle operacional de um
escalo superior de artilharia. o caso tpico do Grupo orgnico de uma Brigada
que se encontra na situao de reserva, numa operao coordenada por uma
DE. Essa DE pode atribuir AD, sob o seu controle operacional, o Grupo dessa
Brigada reserva, enquanto ela no for empregada.
(2) Maneira de enunciar a misso
EXEMPLO: 52 GAC 105 AR (Ct Op): A Cj. Mdt O reverte 52 Bda Inf
Mtz.
3-4. APRECIAES SOBRE A ORGANIZAO DO TIRO
a. Generalidades - Neste item so apreciadas apenas algumas noes
bsicas e gerais j que os pormenores constam do manual C 6-40 - TCNICA
DE TIRO e manual C 6-199 - TOPOGRAFIA DO ARTILHEIRO.
3-4

C 6-20

3-4

b. Central de tiro do grupo (C Tir Gp)


(1) A central de tiro um rgo do PC, por meio do qual o S3 dirige e
controla o tiro das Baterias do Grupo.
(2) A C Tir possui conjuntos de equipamentos informatizados operando
de forma integrada e que, com rapidez, fornecem condies para localizao
do alvo e todos os dados necessrios para a realizao do tiro. Sempre que
possvel, a prancheta de tiro convencional deve ser acionada para acompanhamento das misses.
(3) O Comandante de uma Bateria de Obuses, quando enquadrada no
Grupo, no exerce o controle ttico do tiro, no entanto, tem condies de dirigir
o tiro de sua Bateria, atravs da central de tiro da Bateria. Sempre que possvel,
deve acompanhar as misses com a prancheta de tiro convencional, que deve
conter todos os dados existentes na prancheta de tiro do Grupo.
(4) Quando as Bias O possuem CTir informatizadas, a CTir Gp deve
voltar-se, prioritariamente, para o planejamento e a coordenao de fogos,
deixando com as Bias o encargo do clculo dos dados de tiro.
(5) A C Tir Gp realiza o preparo do plano de fogos do Grupo e do
repertrio de tiros previstos.
c. Prancheta de tiro
(1) o documento bsico da Central de Tiro de Grupo ou Bia e
possibilita, de modo grfico ou por computao, calcular os dados necessrios
para a realizao do tiro.
Em funo da preciso dos dados topogrficos obtidos, so
definidos os seguintes TIPOS de prancheta de tiro:
. PRECISA (PTP)
. SUMRIA (PTS)
. de EMERGNCIA (PTE)
(2) Parmetros
PRANCHETA DE TIRO PRECISA (PTP)
Levantamento topogrfico realizado
por
Sistema de posicionamento
automatizado (GPS, PADS,
MAPS etc)

Tolerncia mxima (preciso) no levantamento


posicionamento

<20 m
( erro de preciso circular)

Inspeo na carta
Processos clssicos
(caminhamento, triangulao,
interseo)

direo

< 2

altura

< 10 m

Combinao desses

A PTP permite, em condies satisfatrias, a centralizao do tiro

3-5

C 6-20

3-4/3-5
PRANCHETA DE TIRO SUMRIA (PTS)
considerada quando o levantamento topogrfico no
esta dentro da preciso prescrita para a PTP
Nesse caso, a impreciso dificulta a centralizao do tiro
e a realizao de misses tipo eficcia.

(3) Outra opo existente, para o caso de situaes de grande


movimento, ausncia de cartas, de equipamentos de posicionamento
automatizados e de outros equipamentos topogrficos, a organizao, pela
Bateria, da prancheta de tiro de emergncia (PTE); nesta, a situao relativa da
bateria-alvo levantada pelo tiro, partindo-se de dados aproximados, com a
pea apontada, na medida do possvel, para o centro da zona de ao da tropa
apoiada. A PTE no permite a centralizao do tiro do Grupo, constituindo mais
uma maneira prtica de uma Bateria solucionar, por perodos limitados,
necessidades imediatas ou inopinadas de apoio de fogo.
d. Organizao topogrfica do tiro - Considera-se que os Grupos ou
Baterias esto na mesma trama topogrfica quando, independente do modo
como foi realizado o levantamento topogrfico, a preciso obtida a mesma
prevista para a PTP, e realizado em relao a um ponto comum fornecido ou
no pelo escalo superior.
e. Escales de levantamento topogrfico
(1) O Grupo e a AD constituem os escales de levantamento topogrfico na artilharia.
(2) A turma topogrfica da Bateria de Comando da AD encarrega-se
dos trabalhos topogrficos necessrio prpria AD, incluindo a Bia BA e demais
Unidades subordinadas. Junto ao PC da AD aberto o CIT/AD que fornece s
Unidades subordinadas e aos Grupos orgnicos das Brigadas os elementos
topogrficos necessrios aos seus trabalhos.
(3) No Grupo, os trabalhos so da Seo de Reconhecimento e
Inteligncia da Bateria de Comando, e dos elementos da Seo de Reconhecimento, Comunicaes e Observao das Baterias de Obuses, sob a direo
do adjunto do S2 e superviso do S2.
(4) S possvel ao Grupo concentrar os fogos de suas Baterias num
mesmo alvo, com rapidez e preciso, quando colocar todas elas em uma
mesma trama topogrfica; o mesmo acontece com a AD em relao a seus
Grupos.
3-5. SISTEMA DE OBSERVAO
O sistema de observao planejado e organizado para atender, em
particular, direo do tiro; alm desta misso, dever, ainda, atender s
necessidades de busca de alvos e atividade de inteligncia. Ao S2 do Grupo
cabe o planejamento da sua montagem, o controle e a coordenao de suas
atividades. O captulo 4, do presente manual, pormenoriza este assunto.
3-6

C 6-20

3-6

3-6. SISTEMA DE COMUNICAES


A organizao do tiro no pode prescindir de um sistema de comunicaes eficiente e apropriado. No Grupo, ele influi diretamente no exerccio do
comando, na eficincia do apoio e, muito em particular, na organizao do tiro.
O sistema de comunicaes fundamentado nas ligaes rdio, atendidos
todos os fundamentos da Guerra Eletrnica. As ligaes por fio podem ser
utilizadas nas situaes operacionais estticas, principalmente, nas ligaes
locais e internas do PC, das Bias, das A Trens etc.O comandante do Grupo
o responsvel pela instalao, explorao e manuteno das comunicaes
necessrias ao cumprimento da misso de sua Unidade e assessorado,
nestes encargos, pelo oficial de comunicaes do Grupo.

3-7

C 6-20

CAPTULO 4
BUSCA DE ALVOS
ARTIGO I
OBSERVAO
4-1. GENERALIDADES
a. A observao, na acepo militar, consiste em assinalar e verificar um
fato ou ocorrncia de valor militar. Ela essencial para que a artilharia possa
proporcionar contnuo e eficiente apoio arma base, empregando, para isso,
meios visuais, acsticos, eletrnicos e fotogrficos.
b. Um sistema de observao deve ser montado e mantido de forma a
eliminar, tanto quanto possvel, regies desenfiadas. Para tal fim, deve ser
levada em conta a complementao da observao terrestre pela area e,
ainda, pela realizada por outros meios.
c. Os comandantes de artilharia empregam a observao com vrias
finalidades, a saber:
(1) busca de dados sobre o terreno e o inimigo;
(2) busca de alvos, em particular dos inopinados;
(3) conhecimento da situao das tropas amigas;
(4) ajustagem do tiro;
(5) controle de eficcias; e
(6) controle de bombardeios areos.
d. Um sistema de observao, para ser considerado eficiente, deve ser
montado dentro de certos princpios, como os abaixo descritos.
(1) Continuidade - A observao deve ser permanente, durante as
vinte e quatro horas do dia, o que implica o revezamento das equipes.
4-1

4-1/4-3

C 6-20

(2) Amplitude - A observao deve cobrir toda a zona de ao da tropa


apoiada.
(3) Flexibilidade - A manobra da observao deve ser condicionada
tanto manobra da tropa apoiada, como para atender a quaisquer modificaes
do quadro ttico.
4-2. COORDENAO DA OBSERVAO
a. Cabe ao S2 do Grupo coordenar o sistema de observao, ajustandoo s necessidades da misso ttica atribuda Unidade.
(1) Grupo em apoio geral (Ap G) - S2 coordena a observao no mbito
do Grupo e, quando for o caso, pode remeter o plano de observao ao
elemento de coordenao de apoio de fogo (ECAF) da Diviso.
(2) Grupo em reforo de fogos (Ref F) - A observao coordenada
pelo S2 do Grupo que tem os fogos reforados.
(3) Grupo em ao de conjunto (A Cj) - A observao coordenada
pelo E2 da Artilharia Divisionria.
b. No seu trabalho de coordenar a observao, o S2 confecciona os
documentos abaixo, utilizando-se, quando disponvel, dos equipamentos que
compem o sistema informatizado do Grupo.
(1) Calco de observao (Anexo A) - Obtido pela superposio dos
diagramas das partes vistas e ocultas, enviadas pelos PO terrestres.
(2) Plano de observao (Anexo B) - um documento que consolida
todos os meios de observao do Grupo. organizado em forma de calco e
contm:
(a) limites da fora apoiada;
(b) linha de contato ou LAADA;
(c) linha de coordenao da observao;
(d) PO iniciais, com os setores de observao respectivos;
(e) PO futuros e oportunidade para o deslocamento;
(f) localizao dos observadores avanados (OA), se for o caso;
(g) PC do Grupo e da fora apoiada;
(h) posio do radar, se for o caso; e
(i) reas destinadas observao area.
(3) Quadro de emprego de avies (Anexo C) - um documento que
contm dados relativos aos vos das aeronaves, como: horrio de vo; misso;
rota; condies tcnicas e relatrio.
(4) Instrues de vo (Anexo D) - Contm instrues tcnicas para o
vo, como ligaes terra-avio, indicativos de canais de comunicaes e
horrio. So estabelecidas para cada aeronave.
4-3. MEIOS DE OBSERVAO
O Grupo de Artilharia de Campanha conta com os meios de observao
abaixo relacionados:
4-2

C 6-20

4-3/4-4

a. Postos de observao (PO) - Destinam-se a localizar alvos para tiros


previstos e inopinados, ajustar ou regular o tiro e obter dados sobre as atividades
do inimigo. O GAC tem capacidade para instalar at cinco PO, sendo dois pelas
equipes da Bateria de Comando ( PO Nr 4 e 5 ) e um por cada Bateria de Obuses
( PO Nr 1, 2 e 3 ). A escolha desses PO feita na carta pelo S2, cabendo o
reconhecimento, no terreno, ao Adj S2 e O Rec. Devem ser previstas para cada
PO, posies de manobra. No entanto, raras so as vezes em que todos esses
PO tm que ser instalados. A extrema fluidez e mobilidade do combate exige
rapidez na resposta s necessidades de observao para o apoio de fogo, o que
se obtm com a utilizao dos observadores avanados da artilharia (OA)
junto aos escales da arma base empregadas.
b. Observadores Avanados (OA) - Acompanham a fora apoiada junto
aos seus elementos mais avanados. So empregados base de um OA por
subunidade da fora apoiada, inclusive as que esto em reserva. Portando
equipamentos de locao de alvos versteis e de imediata resposta aos dados
necessrios, o OA imprime agilidade no processo de observao para a
realizao dos fogos de apoio. Em razo dessas caractersticas, a rede de
observao de um GAC fundamentada na atuao dos OA.
c. Oficiais de ligao (O Lig) - Embora a observao no seja a misso
especfica dos oficiais de ligao, eles devem ser considerados pelo controle e
coordenao que exercem sobre o trabalho dos OA.
d. Observao area - Complementa a terrestre e orientada sobre
regies situadas em ngulos mortos, em relao aos PO. Os helicpteros da
Aviao do Exrcito so empregados para esse fim. Os Grupos podem tambm
ser apoiados, em determinadas situaes, por elementos da esquadrilha de
ligao e observao (ELO) colocados sob controle operacional da Brigada ou
DE.
ARTIGO II
ATIVIDADES DE INTELIGNCIA
4-4. GENERALIDADES
a. O S2 o responsvel pelo planejamento e coordenao das atividades
de inteligncia do Grupo.
b. A principal funo do S2 buscar, determinar e reconhecer os alvos
a bater. Alm disso, processa dados e com o conhecimento obtido produz e
difunde informes. Deve prover, continuamente, as necessidades de informes e
informaes (estas, recebidas, normalmente dos escales superiores) de seu
comandante, de modo que este, ao tomar suas decises, disponha dos mais
atualizados conhecimentos sobre o inimigo, a fora apoiada, o terreno e as
condies meteorolgicas.
4-3

4-4/4-5

C 6-20

c. Os alvos que mais interessam ao S2, particularmente do Grupo em


apoio geral, so aqueles que, prximos linha de contato, podem afetar
diretamente a fora apoiada, como: infantaria inimiga, carros de combate,
posies de metralhadora, mssil AC e morteiro, zonas de reunio, PC, PO, etc.
4-5. FONTES DE DADOS
a. So as origens de onde procedem os dados. As principais fontes de
dados utilizadas pelo Grupo de artilharia so as abaixo relacionadas.
(1) Atividades do inimigo - So as fontes de maior valor para a
produo de inteligncia de combate. O volume e o tipo de dados disponveis
sobre as atividades do inimigo so limitados pelas possibilidades dos meios de
observao e deteco, como tambm, pelas medidas tomadas pelo inimigo
para disfarar suas atividades. Muitas vezes, o dado de que o inimigo no est
empenhado em determinada atividade, de maior valia que dados sobre o que
tem feito ou est fazendo.
(2) Documentos capturados - Quando examinados por pessoal especializado, os documentos constituem uma fonte inestimvel de dados sobre a
ordem de batalha, planos, armamento, organizao, moral, ttica, cdigos e
cifras do inimigo. Os dados proporcionados por documentos autnticos merecem muito maior crdito que os dados oriundos de pessoal militar inimigo, pois
estes podem ser falsos ou traduzir apenas a opinio pessoal de quem os
fornece. preciso no esquecer que a contra-inteligncia do inimigo se
empenha em fazer chegar s nossas mos documentos apcrifos. Assim, se
uma ordem de operaes de Brigada encontrada num PC de Batalho, pode
merecer f; entretanto, uma ordem de operaes de Diviso apreendida de um
soldado desertor no ter, provavelmente, valor. Todo documento encontrado
deve ser encaminhado ao comandante imediato, com uma ficha contendo as
seguintes informaes:
(a) quem achou (nome, posto, funo);
(b) onde foi achado (local):
(c) quando foi achado (data-hora); e
(d) condies em que foi achado.
(3) Material inimigo - O equipamento capturado ou abandonado pelo
inimigo pode fornecer muitos dados de ordem tcnica, quando devidamente
examinado por especialistas. No exame do equipamento, so de grande valia
os relatrios de elementos que observaram sua utilizao pelo inimigo. Isso
facilita o estabelecimento de medidas de proteo contra os mesmos e a
explorao, em nosso prprio benefcio, das idias novas que possam conter.
O equipamento abandonado ou capturado no deve ser utilizado pela tropa sem
a devida autorizao, pelo perigo que h de se perderem conhecimentos
preciosos, com tal procedimento. Todo pessoal da tropa em operaes
responsvel pela pronta entrega, ao seu comandante imediato, de qualquer
material inimigo capturado ou cuja existncia lhe seja conhecida. O S2
responsvel pela imediata remessa do material ao servio tcnico interessado
ou por sua evacuao atravs dos canais de suprimento; pela busca de dados
sobre o material e pronta difuso de informes sobre o mesmo.
4-4

C 6-20

4-5/4-6

(4) Comunicaes inimigas - A interceptao de mensagens transmitidas pelo rdio, telefone, meios ticos e mensageiros uma fonte importante
de dados sobre o valor do inimigo, planos, movimentos e localizao de suas
tropas, etc. A escuta permanente realizada pelos escales acima de Diviso.
(5) Granadas falhadas, estilhaos e anlise de cratera - As granadas
falhadas e os estilhaos constituem fontes de dados que permitem deduzir o tipo
e o calibre das armas usadas pelo inimigo. O exame de crateras, feito por
pessoal treinado, pode conduzir a concluses sobre a localizao das armas de
apoio. Cada Bateria de Obuses deve dispor de uma turma especializada em
anlise de crateras.
(6) Fotografias areas - Fornecem excelentes dados sobre o terreno e
o seu aproveitamento por parte do inimigo. Associadas a uma carta da regio,
as fotografias proporcionam os melhores e mais recentes conhecimentos
possveis sobre a natureza do terreno, alm de conter dados sobre fortificaes
inimigas, linhas de comunicaes, localizaes de tropas e posies de
artilharia.
(7) Cartas - A fonte de inteligncia bsica do S2 para o estudo do
terreno a carta. Ela empregada, ainda, na confeco da carta de situao
e cartas especiais.
(8) Pessoal militar inimigo - Constitui uma das mais abundantes fontes
disposio das unidades terrestres. Esto includos nesta categoria os
prisioneiros de guerra, feridos, mortos e desertores. De seu conveniente exame
e interrogatrio, obtm-se dados sobre identificao de unidades, dispositivos,
movimentos previstos, etc.
(9) Militares e civis amigos - Podem fornecer dados sobre rodovias,
obras de arte, concentraes de tropa, etc.
(10) Boletins meteorolgicos - Fornecem dados sobre condies
meteorolgicas que possibilitam avaliar as influncias destas nas operaes
militares.
(11) Outras fontes - So de importncia varivel com o tempo, o local,
a natureza da operao e o escalo considerado. So exemplos: a imprensa e
o rdio inimigos, e os refugiados.
b. As fontes podem estar, ou no, sob o controle amigo.
4-6. DOCUMENTOS DE INTELIGNCIA
a. O S2 do Grupo mantm, atravs de meios informatizados, um banco
de dados, que lhe permite a coordenao e o controle da atividade de
inteligncia. Esses dados sero, normalmente, fontes para confeco dos
diversos documentos de inteligncia.
b. Documentos usados no registro de dados
(1) Carta de Situao - um registro grfico que mostra o dispositivo
e as atividades de tropas amigas e do inimigo. No escalo Grupo, a carta de
situao uma s, para o S2 e o S3. Deve abranger a regio ocupada pelas
tropas amigas e a que est de posse do inimigo. Sua escala deve ser, em
4-5

4-6

C 6-20

principio, de 1/25.000, para permitir os lanamentos dos dados recebidos por


meio de smbolos. Na ausncia de sinais convencionais, explicar, na margem
da carta ou em documento anexo, o significado do dado fornecido. Em princpio,
para evitar o acmulo de smbolos, s so registrados na carta os informes e
informaes estritamente indispensveis sobre foras amigas, tais como PC do
escalo superior, PC de unidades vizinhas e apoiadas, limites das unidades da
arma base at o nvel Batalho, linhas de contato, esquema de manobra e zona
de reunio das reservas, etc. Para facilitar esse trabalho, conveniente o
emprego sobre a carta, de folhas de papel acetato, sobre as quais so lanadas
os informes e informaes, tornando fcil a tarefa de remov-los ou corrigi-los,
sem danificar a carta ou tirar-lhe detalhes. Alm dos conhecimentos j
enumerados relativos s foras amigas, deve, ainda, conter: posies provisrias, iniciais e de manobra; PO iniciais e de manobra; LSAA, LCO, LCF e LCAF.
(2) Empregam-se os smbolos regulamentares para os registros, sendo
as informaes lanadas em traos cheios e os informes em linhas interrompidas. Os smbolos referentes s nossas foras so feitos em azul ou trao
simples e os que representam o inimigo, em vermelho ou trao duplo. Acerca
do inimigo so lanados: foras inimigas de valor Subunidade at Brigada; PO;
fortificaes e instalaes; morteiros e peas de artilharia; outros alvos de
interesse para a artilharia. As abreviaturas, smbolos e convenes cartogrficas
usadas so as constantes do manual C 21-30 - ABREVIATURAS, SMBOLOS
e CONVENES CARTOGRFICAS.
(3) Arquivo de inteligncia de combate (Anexo E) - uma espcie de
protocolo de todas as mensagens recebidas e expedidas pelo S2. Os registros
so feitos em ordem cronolgica e numerados seguidamente. Compreendem,
geralmente, perodos de 24 horas. Caso a mensagem seja escrita, lanar,
apenas, um resumo de seu contedo; se verbal ou telefnica, registrar na
ntegra.
(4) Folha de Trabalho do S2 (Anexo F) - Compe-se de uma srie de
folhas dispostas em computador ou caderno de ndice, sendo cada uma delas
destinada a receber conhecimento de inteligncia de uma determinada natureza ou a cobrir uma das atividades do S2. Elas contm todos os registros
lanados na carta de situao e no arquivo de inteligncia de combate, de modo
que se torna fcil a comparao e a anlise de todos os informes e informaes
disponveis. Os informes e as informaes obsoletas do caderno devero ser
canceladas, pois uma folha de trabalho e no um registro de carter
permanente (como o o arquivo de inteligncia de combate).
(5) Lista de alvos (Anexo G) - Relaciona os dados que resultam em
alvos suscetveis de serem batidos pela artilharia.
(6) Calco de alvos (Anexo H) - um calco superposto carta de
situao, com os alvos relacionados na lista de alvos. A locao executada
por meio de um sinal (Fig 4-1), contendo:
(a) no primeiro quadrante, o nmero da concentrao atribuda ao
alvo;
(b) no segundo quadrante, o rgo ou fonte que localizou o alvo; e
(c) no terceiro quadrante, o smbolo grfico do alvo, de acordo com
o C 21-30 - ABREVIATURAS, SMBOLOS E CONVENES CARTOGRFICAS;
4-6

C 6-20

4-6/4-7

(d) no quarto quadrante, o grupo data-hora da ltima vez que


esteve ativo ou foi localizado.

AF 101
251 450

Obs Ae

Fig 4-1. Locao por sinal, no calco de alvos


(7) Relatrio de bombardeio - Os bombardeios inimigos, terrestres e
areos, logo aps serem observados, a qualquer hora e em qualquer local,
devem ser imediatamente comunicados ao comando capaz de avali-los e de
empreender as aes que se fizerem necessrias. Essa comunicao
encaminhada sob a forma de um documento denominado relatrio de bombardeio, que est devidamente abordado no Prf 4-13, adiante.
(8) Relatrio peridico de inteligncia - Enviado ao escalo superior,
diariamente, ou como for determinado; contm dados sobre a situao geral do
inimigo, suas operaes e todas as demais atividades a cargo do S2, por quem
confeccionado. Pode ser feito sob a forma de mensagem.
4-7. DIFUSO
Os dados, para serem vlidos, devem ter a mxima difuso. Devem
chegar com tempo suficiente para permitir o estudo pelos estados-maiores, a
deciso do comandante e a execuo pela tropa, nos prazos previstos. Por isso,
na difuso das informaes para a tropa e os estados-maiores e na dos dados
e conhecimentos para os rgos de inteligncia interessados, devem ser
empregados todos os meios de comunicaes. Estes meios so, ainda,
complementados pelo contato pessoal e pelos relatrios, que so os normais na
difuso dos conhecimentos de inteligncia dentro do estado-maior do Grupo.

4-7

C 6-20

4-8
ARTIGO III

CONTRABATERIA
4-8. GENERALIDADES
a. Os Grupos de artilharia desenvolvem as atividades de contrabateria na
medida das possibilidades tcnicas do material e de acordo com as diretrizes
ou instrues emanadas do comando da artilharia enquadrante ou do comando
da artilharia do escalo superior. O requisito bsico a cumprir a difuso para
o escalo superior, pelo meio mais rpido possvel, de todos os dados
disponveis sobre contrabateria, principalmente se o Grupo no tiver possibilidade tcnica para bater uma posio inimiga levantada.
b. A preocupao com a busca de alvos para a contrabateria deve
estender-se por todos os elementos na frente de combate.
c. Normalmente, a coordenao e a superviso das aes de contrabateria so melhor realizadas, quando centralizadas no mais alto comando de
artilharia da fora. Entretanto, os aspectos operacional e informativo da
contrabateria (ver pargrafo 4.11, deste Captulo) no podem ser conduzidos,
exclusivamente, por esse escalo mais elevado, quando se considera a
necessidade de atacar, imediatamente, as posies de armas de apoio inimigas
localizadas.
d. No Grupo de artilharia, a atividade de inteligncia da responsabilidade de seu S2, que produz conhecimentos de inteligncia de contrabateria.
e. Fontes de dados de que dispe o Grupo:
(1) observadores avanados;
(2) oficiais de ligao;
(3) observatrios do Grupo;
(4) observadores areos; e
(5) radares e sensores do escalo superior.
f. O aspecto operacional da responsabilidade do S3 do Grupo, que conta
com os seguintes meios:
(1) baterias de Obuses ou Canhes;
(2) grupo em reforo, se for o caso;
(3) grupos em reforo de fogos, se for o caso;
(4) outros meios de apoio de fogo no orgnicos, disponveis atravs
do CCAF; e
(5) unidades da tropa apoiada (morteiros).
g. Na Artilharia Divisionria o elemento responsvel pelas atividades de
contrabateria o oficial de contrabateria (Adj E2).

4-8

C 6-20

4-9/4-11

4-9. MTODOS DE LOCALIZAO DE ARMAS INIMIGAS


a. O GAC poder, atravs dos seus recursos orgnicos, empregar os
seguintes mtodos para a localizao de armas inimigas:
(1) localizao por observao vista - Realizada no Grupo atravs
dos OA, dos PO do Grupo e dos observadores areos. As localizaes oriundas
destas fontes so, normalmente, fornecidas atravs de coordenadas. A preciso varivel;
(2) localizao por anlise de crateras - A anlise de crateras
realizada em todas as Unidades de combate. O mtodo fornece uma estimativa
da direo e da distncia das armas inimigas;
(3) predio de alvos - Pelo estudo do inimigo e do terreno, o S2 do
Grupo pode prever possveis posies de armas inimigas, sobre as quais
orienta o esforo dos meios de localizao.
b. O manual de campanha C 6-121 - A BUSCA DE ALVOS NA ARTILHARIA DE CAMPANHA, apresenta os pormenores relativos aos mtodos acima
enunciados.
4-10. FONTES PRODUTORAS DE COORDENADAS
a. So as fontes que tm possibilidades de fornecer, diretamente,
coordenadas retangulares para locao das posies de armas inimigas em
uma carta, diferenciando-se das locaes que so obtidas pela interseo de
duas ou mais direes, oriundas da observao simples de som.
b. So exemplos de fontes que produzem coordenadas:
(1) observadores terrestres (desde que tenham condies de localizar,
topograficamente, o alvo e loc-lo na carta ou foto);
(2) patrulhas;
(3) observadores areos;
(4) radares; de vigilncia terrestre, de contrabateria e contramorteiro;
(5) sees de localizao pelo som e claro da Bia BA;
(6) foto-interpretao;
(7) prisioneiros de guerra;
(8) veculos areos no tripulados (VANT).
4-11. NORMA DE FOGOS E CRITRIO
a. O aspecto operacional das tticas de contrabateria, denominado de
norma de fogos, determina a diretriz do comandante para o ataque s posies
de armas inimigas. O manual C 6-1 - EMPREGO DA ARTILHARIA trata do
assunto em pauta.
b. O aspecto informativo das tticas de contrabateria, chamado de
critrio, a orientao dada pelo comandante a fim de considerar, como
suspeitas ou confirmadas, as locaes de armas inimigas levantadas.
4-9

4-11/4-13

C 6-20

c. Posio suspeita - aquela sobre a qual se tem dvida se est


ocupada, desocupada, ou se posio falsa.
d. Posio confirmada - aquela cuja existncia foi verificada com tal
evidncia que permite concluir, sem dvidas, que est ocupada por armas
inimigas.
e. Normalmente, o S2 prope um critrio ao comandante do Grupo,
baseando-se na disponibilidade dos rgos de busca e no conhecimento das
tticas e meios de simulao empregados pelo inimigo.
4-12. DIFUSO
a. As tticas de contrabateria constam, normalmente, do pargrafo 3 do
plano de apoio de fogo da Diviso. Elas devem ser difundidas at o escalo
Grupo, atravs dos rgos de coordenao do apoio de fogo e centrais de tiro.
b. No Grupo, a troca de dados e conhecimentos com a tropa apoiada se
faz por intermdio dos OA e O Lig. Toda mensagem recebida pelo S2
analisada e interpretada. Quando originar uma posio confirmada, esta
informao imediatamente passada ao S3 que, calcado na norma fixada,
desencadear ou no fogos sobre esse alvo.
4-13. REGISTRO DAS ATIVIDADES DE CONTRABATERIA
Os dados de contrabateria so registrados no arquivo do sistema
informatizado e que so, normalmente, utilizados na confeco dos documentos das atividades de contrabateria quando esta confeco se fizer necessria.
Esses documentos e suas caractersticas so os seguintes:
a. Relatrio de bombardeio (Anexo I) - um formulrio composto de
trs partes, utilizado para o registro de dados sobre localizao de armas de
apoio inimigas em atividade. A primeira parte contm, em onze colunas,
informaes derivadas de anlises de cratera e de localizao pelo som e
claro, oriundas de um s observador. So lanadas, na primeira parte, dados
de fontes que no forneam coordenadas, enquanto que a segunda parte, com
seis colunas, utilizada para fontes de localizao que forneam coordenadas.
A terceira parte usada para lanar as dados decorrentes dos fogos desencadeados sobre o alvo. Os relatrios devem ser precisos e detalhados; contudo,
sua transmisso no ser retardada pela falta de alguns itens. Muitas vezes,
dados incompletos so valiosas para confirmao de outras j existentes.
b. Carta de armas inimigas - uma carta onde so traados os limites
da zona de ao da Brigada, e a linha de contato. Nesta carta so locadas as
posies confirmadas das Baterias e morteiros inimigos. Quando a carta se
referir, to somente, a posies de morteiros, denominar-se- carta de morteiros inimigos. A locao executada por meio de um sinal, conforme mostra a
Fig 4-2.
4-10

C 6-20

4-13

O sinal de ligao feito usando


um cdigo, representando a
preciso da fonte:

260838
3/M

AF 101
Loc Rdr

- Vermelho: preciso at 100 m


- Azul: preciso de 101 m a 200 m
- Marron: preciso de 201 m a 300 m
- Verde : preciso de 301 m ou mais

Fig 4-2. Sinal de locao de armas inimigas usado na carta


(1) No primeiro quadrante, inscreve-se o nmero da concentrao
atribuda ao alvo.
(2) No segundo quadrante, todas as fontes que localizaram o alvo. So
utilizadas para identificar as fontes de localizao, as abreviaturas que se
seguem:
(a) Loc Som - localizao pelo som;
(b) Loc VANT - localizao pelo VANT;
(c) Loc Rdr - localizao pelo radar;
(d) Loc Som/Claro - localizao peio som/claro;
(e) Cratera - anlise de cratera;
(f) Civ - civis;
(g) PG - prisioneiro de guerra;
(h) Obs Ae - observador areo;
(i) PO - Observador Terrestre, posto de observao; e
(j) FI - foto-intrprete.
(3) No terceiro quadrante, a quantidade e o tipo de morteiro (dois
elementos de inteligncia), obus ou mssil (trs elementos de inteligncia).
EXEMPLO: 2/M (2 Mrt mdios) ou 4/Ob/M (4 Obuses mdios).
(4) No quarto quadrante, o grupo data-hora da ltima vez em que
esteve ativo ou foi localizado.
c. Calco de locaes suspeitas (Anexo J) - o calco das armas
inimigas, superposto a carta, e no qual so locados os morteiros e baterias
inimigos suspeitos. A locao obedece aos mesmos critrios estabelecidos na
letra anterior, inclusive o cdigo de cores. Todas as vezes que uma posio
suspeita passa a confirmada, sua locao no calco apagada e o alvo locado
na carta de armas inimigas. Quando o calco se referir to-somente a morteiros
suspeitos, denominar-se- calco de morteiros suspeitos.
d. Calco de relatrio de bombardeio (Anexo L) - um calco, tambm
de armas inimigas, superposto carta, no qual so locadas as informaes
4-11

C 6-20

4-13

decorrentes de anlise de cratera, observao terrestre que fornea o lanamento da direo da arma inimiga e da primeira parte do formulrio do relatrio
de bombardeio. As locaes, neste calco, so feitas da maneira a seguir.
(1) Por anlise de cratera - A locao representada por uma
circunferncia e uma linha (Fig 4-3). A circunferncia representa a cratera e
suas coordenadas figuram na coluna (5) do modelo de relatrio de bombardeio.
A linha corresponde direo em que est localizada a arma, sendo traada no
lanamento que figura na coluna (3) do citado relatrio. Consta sobre a linha,
a quantidade e tipo da arma e, sob essa mesma linha, o grupo data-hora de
ltima vez em que esteve ativo e o nmero do relatrio de bombardeio. No seu
traado adotado o seguinte cdigo de cores:
(a) amarelo: obuses muito pesados;
(b) vermelho: obuses e morteiros pesados;
(c) azul: obuses e morteiros mdios;
(d) verde: obuses e morteiros leves;
(e) preto: obuses e morteiros desconhecidos; e
(f) marrom: msseis.

VERDE

4/L
260858 - 260900

Nr 3

Fig 4-3. Sinal de locao usado no calco de relatrio de bombardeio. Anlise da


cratera
(2) Pelo claro e observador terrestre - A locao idntica a adotada
por anlise de cratera, substituindo a representao de cratera pelo smbolo de
observatrio (Fig. 4-4). Sendo conhecido o intervalo do tempo claro - som, este
transformado em distncia, que ser marcada na linha, a partir do observatrio, por um trao vertical. Neste calco, mesmo que a posio seja confirmada,
a locao no ser apagada.

4/L
260836

Nr 4

Fig 4-4. Sinal de locao usado no calco de relatrio de bombardeio. Som ou


claro e observador terrestre
4-12

C 6-20

4-13

e. Arquivo-histrico (Anexo M) - Iniciada para cada arma suspeita ou


confirmada. Deve existir um arquivo para as posies suspeitas e outro para as
posies confirmadas. Toda vez que uma posio passar de suspeita para
confirmada, a alterao de arquivo correspondente deve ser feita.
f. Lista de armas inimigas (Anexo N) - organizada atravs da consulta
dos arquivos-histrico, contendo, separadamente, dados sobre armas suspeitas ou confirmadas. Desta lista constam os dados indispensveis para a
elaborao de um pedido de tiro. Deve ser mantida sempre atualizada, para ser
utilizada pelo S3 no planejamento de fogos, particularmente, para uma preparao ou contrapreparao. til no planejamento de fogos de todos os
escales. Sua importncia justificada pelo fato de poder ser distribuda como
anexo ao relatrio peridico de inteligncia, de ampla divulgao. Ser distribuda para os PC de artilharia dos escales superiores, subordinados e
vizinhos.
g. Carta de inteligncia de contrabateria - uma carta na qual figuram
os limites da Brigada, linha de contato e todas as armas suspeitas e confirmadas. A finalidade desta carta dar uma viso de conjunto de todas as posies
das armas inimigas. Na locao utilizado o mesmo sistema empregado para
a locao na carta de armas inimigas e calco de locaes suspeitas. Para
estabelecer uma diferenciao, as posies confirmadas tm o nmero da
concentrao, precedido da letra C. Esta carta , particularmente, importante
para a predio de alvos.

4-13

C 6-20

CAPTULO 5
COMUNICAES
ARTIGO I
GENERALIDADES
5-1. INTRODUO
a. A capacidade de um Grupo de Artilharia de Campanha para prestar
apoio de fogo eficaz depende, em grande parte, da eficincia do seu sistema
de comunicaes. O comandante de um Grupo de Artilharia de Campanha deve
ter um sistema de comunicaes confivel para controlar administrativamente
seus elementos subordinados, obter dados e difundir conhecimentos e coordenar os fogos de sua Unidade.
b. A responsabilidade pelas comunicaes de uma Unidade cabe,
exclusivamente, ao comandante, que a exerce atravs do oficial de comunicaes.
c. O oficial de comunicaes prepara os planos e ordens de comunicaes, aciona e supervisiona a instalao, operao e manuteno do sistema
de comunicaes do GAC, sendo, tambm, o responsvel pela segurana
desse sistema no mbito de sua Unidade.
d. Os sistemas de comunicaes de rea, instalados, explorados e
mantidos pelas Unidades da arma de Comunicaes, so empregados pelas
Unidades de artilharia de campanha para ampliar seus sistemas de comunicaes e para prover canais alternativos de comunicaes.

5-1

C 6-20

5-2/5-3
5-2. PESSOAL DE COMUNICAES

No GAC, o pessoal de comunicaes disponvel para a realizao das


ligaes necessrias est distribudo em sees, grupos e turmas, conforme
figura abaixo:

Bia C

Bia O

Sec, Rec
Com, Obs

Sec
Com
Gp
Com
Tu
Cmdo

Tu
CMsg

Tu
Tel

Gp
Com
Tu
Rad

Fig 5-1 - Pessoal de Comunicaes de um GAC


5-3. COMUNICAES NECESSRIAS
a. Os sistemas de comunicaes do GAC devem ser flexveis, de modo
a responder prontamente a qualquer modificao da situao ttica ou dos
elementos envolvidos na operao. Os sistemas devem satisfazer s necessidades internas e externas do GAC
b. So denominadas de necessidades internas de comunicaes os
sistemas destinados a responder as exigncias de comunicaes no mbito do
Grupo. Os sistemas internos de comunicaes devem dar ao comando do GAC
os meios necessrios ao desempenho das atividades de:
(1) direo e controle de tiro;
(2) controle ttico e administrativo da Unidade;
(3) difuso de alarmes;
(4) coordenao da topografia; e
(5) busca e difuso de dados e conhecimentos de inteligncia. (Fig 5-2)

5-2

C 6-20

5-3

O Lig

O Rec

OA

PC

LF

PO

Su

REA
DE TRENS

Fig 5-2 - Ligaes internas


c. So denominados de necessidades externas de comunicaes os
sistemas destinados a manter as ligaes com o escalo superior, com as
unidades vizinhas apoiadas ou reforadas, com a finalidade de receber dados
e informaes necessrias ao cumprimento da sua misso. O sistema de
comunicaes externo visa prover meios necessrios execuo das atividades de:
(1) comunicaes com a fora apoiada;
(2) comunicaes com a unidade reforada pelo fogo;
(3) planejamento e coordenao do apoio de fogo;
(4) recepo de alarmes. (Fig 5-3)
(5) controle ttico e administrativo; e
(6) busca, troca e difuso de dados e conhecimentos de inteligncia.
(Fig 5-3)

5-3

C 6-20

5-3/5-4

GAC
A Cj Ref F

GAC Ref F

PC

Bda

AD

Fig 5-3 - Ligaes externas


d. As ligaes realizadas por um GAC encontram-se detalhadas no
manual de campanha C 11-06 - COMUNICAES NA ARTILHARIA DE
CAMPANHA. (Cap. 3)
5-4. CONSIDERAES
a. O meio de comunicaes rdio o normalmente empregado na
Artilharia, em face das caracterstica de fluidez e mobilidade do combate. O
sistema de comunicaes rdio emprega dois canais para sintonizao dos
equipamentos. Na rede de comando e direo de tiro utilizado o canal "K" e
na rede de tiro das Baterias o canal "A" (A1, A2 e A3).
b. O sistema fio tem sua utilizao restrita aos circuitos locais das
Subunidades do Grupo, podendo ser ampliado, caso a situao seja esttica e
no prejudique a operacionalidade da Unidade.
c. O Grupo de Comunicaes do Centro de Comunicaes do GAC, que
abrange as turmas do centro de mensagens, de telefonistas e rdio, aciona e
agiliza as comunicaes, utilizando largamente os meios informatizados.
d. fundamental que sejam tomadas todas as medidas de segurana em
relao s transmisses utilizando espectros eletromagnticos, com a finalidade de evitar-se a interveno pelo inimigo.

5-4

C 6-20

5-5
ARTIGO II
SISTEMA DE COMUNICAES

5-5. SISTEMA RDIO NAS MUDANAS DE POSIO POR ESCALES


a. A continuidade o fundamento bsico do apoio de fogo. O tempo em
que uma subunidade permanece fora de ao, nas mudanas de posio, deve
ser o menor possvel.
b. Durante as mudanas de posio, nas quais avulta de importncia o
sigilo, as Baterias de Obuses devem utilizar o mnimo possvel as comunicaes atravs rdio, pois as medidas eletrnicas de apoio (MEA) inimigas
podero ter condies de descobrir a ao que esta sendo realizada e, at
mesmo, localizar a nova posio.
c. Com isto, durante um ataque (coordenado ou de oportunidade), as
posies de troca devem ser preparadas, os itinerrios de acesso balizados e
guias (mensageiros) com bandeirolas devem procurar complementar as necessidades de transmisso de mensagens para a coordenao e controle do
movimento.
d. Processo 2-1
(1) O Grupo desloca-se com parte de sua central de tiro, permanecendo em posio uma Bateria, que se constitui no 2 escalo.
(2) As Baterias de Obuses que mudam de posio, sintonizam os seus
rdios nas freqencias das respectivas redes de tiro (canal "A"). Assim, cada
Subunidade controla o seu movimento atravs de redes-rdios distintas. Com
isto, OA e O Lig utilizaro o canal "K" para os pedidos de tiro que porventura se
faam necessrios. Aps a ocupao da nova posio, caso na mesma haja a
necessidade de se realizar uma regulao, a Bateria de Obuses cumprir a
misso utilizando a sua respectiva rede de tiro.
(3) A Bateria de Obuses, que permaneceu em posio, sintoniza os
seus rdios na rede de comando e direo de tiro (canal "K"), para poder atender
aos pedidos de tiro dos OA e O Lig. Aps o pronto da nova posio, OA e O Lig
retornam a sintonia dos seus rdios para os respectivos canais "A". A Bateria
de Obuses do 2 escalo desloca-se para a nova posio ainda no canal "K".
e. Processo 1-2
(1) Uma Bateria se desloca com parte da central de tiro do GAC,
permanecendo o Grupo em posio, constituindo-se em 2 escalo.
(2) A Bateria de Obuses que muda de posio, sintoniza os seus rdios
na freqncia da rede de comando e direo de tiro (canal "K"). Assim, esta
Subunidade controla o seu movimento sem interferir na transmisso de
misses de tiro, que por ventura sejam feitas atravs do seu respectivo canal
"A". Com isto, OA e O Lig utilizaro os respectivos canais "A" para os pedidos
de tiro que sejam necessrios. Aps a ocupao da nova posio, caso na
mesma haja a necessidade de se realizar uma regulao, a Bateria de Obuses
cumprir a misso utilizando o canal "K".
5-5

5-5/5-6

C 6-20

(3) As Baterias de Obuses, que permanecem em posio, sintonizam


os seus rdios nas respectivas redes de tiro (canal "A"), para poderem atender
aos pedidos de tiro dos OA e O Lig. Aps o 1 escalo dar o pronto na nova
posio, OA e O Lig sintonizam os seus rdios no canal "K" e as Baterias de
Obuses do 2 escalo deslocam-se para as novas posies nos respectivos
canais "A".
f. Processo 1-1-1
(1) Uma Bateria se desloca com partes da central de tiro do GAC,
permanecendo o Grupo em posio, constituindo-se em 2 escalo.
(2) Cada Bateria de Obuses que muda de posio, sintoniza os seus
rdios na freqncia da rede de comando e direao de tiro (canal "K"). Assim,
esta Subunidade controla o seu movimento sem interferir na transmisso de
misses de tiro, que porventura sejam feitas atravs do seu respectivo canal
"A". Com isto, OA e O Lig utilizaro os respectivos canais "A" para os pedidos
de tiro que sejam necessrios. Aps a ocupao da nova posio, caso na
mesma haja a necessidade de se realizar uma regulao, a Bateria de Obuses
cumprir a misso utilizando o canal "K".
(3) As Baterias de Obuses, que esto em posio (inicial ou de
manobra), sintonizam os seus rdios nas respectivas redes de tiro (canal "A"),
para poderem atender aos pedidos de tiro dos OA e O Lig.
5-6. SISTEMA DE COMUNICAES DE REA
a. Sistema de Comunicaes de rea
(1) utilizado nos Escales DE e Ex Cmp. Neste sistema, as ligaes
so efetuadas atravs de Centros Nodais (CN). A grande caracterstica a
mensagem em tempo real.
(2) O GAC, desde que possuindo equipamentos de comunicaes
adequados pode utilizar-se do sistema de comunicaes de rea, como um
meio alternativo para as ligaes.
b. Caractersticas do Sist Com rea
(1) Abrangncia.
(2) Flexibilidade.
(3) Rotas alternativas, acessadas de forma automtica.
(4) Seletividade, que proporciona prioridade s ligaes.
(5) Diversidade de meios, o que possibilita vrios pontos de acesso ao
sistema.
(6) Segurana.
(7) Interoperabilidade, pois possvel a ligao com sistema de
comunicaes civil.
(8) Capacidade de trfego aumentada.

5-6

C 6-20

5-7
ARTIGO III
A GUERRA ELETRNICA (GE)

5-7. A GE NO SISTEMA DE COMANDO E CONTROLE (C2) DE UM GAC


a. Generalidades
(1) Numa viso bastante simplificada, o C2 de um GAC, na direo e
controle do tiro, pode ser resumido da seguinte forma:
(a) os meios de BA assinalam um alvo e transmitem os dados
relativos a este alvo ao centro de operaes do GAC;
(b) o S2 e o S3 fazem a anlise do alvo e o S3 decide pelo
engajamento ou no, baseado nos critrios e normas de fogos impostas pelo
escalo superior, bem como nas possibilidades tcnicas do material;
(c) decidido pelo engajamento do alvo, os dados disponveis so
transmitidos para a C Tir (de Gp ou de Bia) que realiza o clculo dos elementos
de tiro e os enviam para a linha de fogo, que por sua vez realizar o tiro;
(d) os sensores empregados na BA fazem o controle da eficcia e
avaliam os resultados obtidos, encerrando assim, o ciclo de C2.
(2) importante ressaltar que quanto maior for o grau de automao
do sistema, menor ser a durao do ciclo BUSCA DE ALVOS - ANLISE ENGAJAMENTO - CONTROLE DA EFICCIA - AVALIAO DOS RESULTADOS.
b. As Contra-contramedidas Eletrnica (CCME)
(1) Diante da ameaa que representam as aes de Medidas Eletrnicas de Apoio (MEA) e Contramedidas Eletrnicas (CME) inimigas, tornam-se
necessrias, medidas de proteo que possibilitem o emprego do sistema de
comunicaes rdio.
(2) As medidas de proteo so implementadas atravs das atividades
de CCME, que esto subdivididas em procedimentos e tecnologias.
(3) So procedimentos de CCME a serem empregados pela Art Cmp:
(a) a segurana do material, destinada a impedir que o material de
comunicaes e material criptogrfico caiam intactos em poder do inimigo;
(b) a segurana criptogrfica, que consiste nas prescries e no uso
de sistemas criptogrficos apropriados, destinados a retardar a decriptao de
mensagens pelo inimigo;
(c) aproveitamento adequado do terreno, evitando que parte da
energia irradiada se propague em territrio inimigo;
(d) disperso das antenas e afastamento destas do conjunto rdio,
de modo a iludir o inimigo quanto localizao da fonte emissora;
(e) manuteno de um nmero de transmisses uniformes ao longo do tempo, para impedir que os analistas inimigos associem o trfego de
mensagens a uma determinada situao ttica;
(f) modificao constante das freqncias de operao, locais dos
postos rdio, radioperadores e indicativos de chamada, visando confundir as
atividades de MEA do inimigo; e
5-7

5-7/5-8

C 6-20

(g) rgido controle sobre as emisses eletromagnticas.


(4) As tecnologias de CCME permitem introduzir nos equipamentos de
comunicaes e no-comunicaes diferentes tcnicas de proteo. Estas
tecnologias podem constituir-se em um poderoso auxlio aos encarregados de
planejar o emprego dos diferentes sistemas de transmisso, dificultando o
trabalho dos elementos de GE inimigos.
5-8. A INFLUNCIA DO AMBIENTE DE GE NO ENGAJAMENTO DE ALVOS
PELA ARTILHARIA
a. Um dos desafios que se apresentam Art Cmp atual, a necessidade
de furtar-se aos fogos de contrabateria inimigos.
b. Em um ambiente de GE, o inimigo contar com meio de GE destinados
a obter Info Cmb, tais como detectores de anomalias, varredores ("SCANNERS"),
localizadores de emisso ou radiao, radares de contrabateria e receptores de
alarme contra radar. Estes meios de busca de alvos certamente estaro
interligados aos modernos sistemas de C2, totalmente automatizados. vital
para a artilharia que nos primeiros minutos do combate ela neutralize o C2 e os
meios de busca de alvos do inimigo. Contudo, dificilmente ela conseguir anular
em 100% a capacidade de BA e C2 do oponente. A artilharia dever adotar
medidas e procedimentos para proteger-se dos meios de contrabateria remanescentes.
c. Tais procedimentos recaem basicamente no desdobramento da Art
Cmp no terreno e na forma como ela cumprir suas misses de tiro, conforme
os quatro processos de desdobramento do GAC descritos no C 6-1.

5-8

C 6-20

CAPTULO 6
ESTUDO DE SITUAO, ORDENS DE COMBATE E
DOCUMENTOS DE ESTADO-MAIOR
ARTIGO I
ESTUDO DE SITUAO
6-1. GENERALIDADES
a. No escalo GAC, fica bem caracterizado o duplo enfoque sob o qual
atua o seu comandante no processo do estudo de situao: como assessor de
apoio de fogo do comandante da Brigada e como comandante do Grupo.
b. Como assessor de apoio de fogo, o comandante do Grupo ou seu
representante deve participar ativamente do estudo de situao da Brigada,
intervindo, sempre que necessrio, para expor as condicionantes do apoio de
fogo s manobras operacionais idealizadas pelo estado-maior do G Cmdo. No
seu estudo de situao, o assessor de apoio de fogo deve considerar, entre
outras, as necessidades de fogos em cada fase do combate, a sincronizao do
fogo com a manobra, e as medidas de coordenao.
c. Como comandante do Grupo, ao receber a sua misso, realiza o
estudo de situao com a finalidade de definir o melhor emprego de seus meios.
So considerados, principalmente, os aspectos tticos. Porm alguns aspectos
tcnicos tem importncia acentuada, como por exemplo: alcance, amplitude do
tiro, poder de destruio do projetil, tempo necessrio entrada em posio,
etc. As concluses visam definir a organizao para o combate do Grupo, as
ligaes, a regio de desdobramento do material, a prancheta de tiro etc. Esse
estudo de situao , normalmente, feito de forma verbal.
d. No presente manual, ser enfocado o estudo de situao do comandante do Grupo.(ANEXO O1)
6-1

6-2

C 6-20

6-2. SISTEMTICA DO ESTUDO


O estudo de situao de um comandante de Grupo pode assumir
aspectos diferentes, conforme o tipo e a misso da Unidade e, particularmente,
conforme o prazo disponvel, exigindo, algumas vezes, uma adaptao para
atender a casos particulares.
a. Misso
(1) A misso ttica condiciona a orientao do estudo. Um Grupo com
a misso ttica de apoio geral depende, essencialmente, da manobra da fora
apoiada. As linhas de ao que venha a adotar devem ter condies de apoiar,
eficientemente, essa manobra. O comandante do Grupo tem liberdade de
escolher posio para o Grupo, dentro da zona de ao da fora.
(2) J um Grupo com a misso ttica de ao de conjunto ou ao
de conjunto e reforo de fogos recebe, normalmente, a regio de procura de
posio (RPP) e a zona de fogos, impostas pelo comando da artilharia a que
est subordinado.
b. Prazos disponveis - Os prazos podem alterar a seqncia do estudo,
obrigando, ou supresso de determinados aspectos ou mesmo modificao
na ordem em que so apresentados.
c. Oportunidade do estudo
(1) O estudo de situao contnuo e ininterrupto. Quando entre dois
estudos apenas certos fatores sofrem ligeiras alteraes, no segundo estudo
sero abordados, unicamente, os aspectos que possam influenciar no emprego
do Grupo na nova situao,
(2) Nas situaes de intensa mobilidade do combate, em que a rapidez
primordial, o comandante do Grupo deve valer-se do estudo de situao
sumrio (ANEXO O2), fundamentado, basicamente, nos fatores da deciso
(misso, terreno, inimigo, meios e tempo disponvel).
(3) To logo o comandante do Grupo tenha cincia de uma nova
situao, imediatamente ter lugar o estudo correspondente. Se no houver
ainda conhecimento das linhas de ao da tropa apoiada, ser procedido o
estudo dos fatores que independem daquelas linhas de ao, a fim de que,
quando o comandante da arma-base expuser ao comandante do Grupo suas
linhas de ao, este tenha condies de, rapidamente, informar qual a que
contar com melhor apoio do Grupo (fim da 1 fase do estudo de situao). De
qualquer forma, aps essa deciso, o estudo de situao do Grupo ser
orientado para apoiar, eficientemente, a manobra adotada pelo comandante da
fora, caracterizando a 2 fase do estudo de situao.(Fig 6-1)

6-2

C 6-20

6-2/6-3

O ESTUDO DE SITUAO DO Cmt do GAC


Seqncia dos trabalhos e principais concluses
1 FASE

2 FASE

ANLISE DA
MISSO
S
I
T
U
A

R Operaes
Inimigo
Meios
Tempo

LINHAS DE AO
(TTICAS)

Cmt Gp

DECISO
Cmt Bda

Qual a melhor
L A p/o GAC?

Como apoiar
a manobra

O Op/F
Assuntos
de Artilharia

PFA

CONCLUSO

CONCLUSES PARCIAIS

Fig 6-1. Sistemtica do Estudo de Situao do Cmt do GP


(4) Pessoal participante do estudo - O estudo de situao do comandante do Grupo feito, normalmente, numa reunio do estado-maior, em lugar
conveniente, sob a direo do comandante. Ordinariamente, participam do
estudo o subcomandante, o S1, S2, S3, S4, oficial de comunicaes e o adjunto
do S2.
6-3. MEMENTO COMENTADO DO ESTUDO DE SITUAO

1. ANLISE DA MISSO - A anlise da misso encargo pessoal do


comandante do Grupo; deve ser feita em curto espao de tempo e tem por
finalidade, ao seu trmino, permitir ao comandante saber exatamente o que
o Grupo vai realizar e apresentar ao estado-maior uma concluso. Em seu
estudo de situao, o comandante dever abordar os seguintes tpicos:
a. Enunciado da misso - Pode ser enunciado de um modo genrico
(Exemplo: apoiar o ataque da 52 Bda lnf Mtz) ou atravs de misso ttica
especfica, conforme a situao em que o Grupo se encontre.
(1) Um Grupo enquadrado pela AD tem conhecimento da misso
atravs desse escalo, seja verbalmente ou por escrito, em mensagem ou
ordem de operaes.
(2) Um Grupo orgnico ou em reforo a uma fora recebe sua misso
do comandante da fora.
6-3

6-3

C 6-20

(3) Os detalhes da misso de um Grupo em apoio direto so


conhecidos durante o contato pessoal do comandante do Grupo com o
comandante da tropa apoiada.
(4) Um Grupo em reforo de fogos tem sua misso esclarecida
atravs do contato com o comandante do Grupo reforado.
b. Misso da fora apoiada - O comandante do Grupo toma conhecimento dessa misso atravs da Ordem de Operaes da fora ou do
contato pessoal. Nesta oportunidade, sero analisados, principalmente:
(1) caractersticas da operao;
(2) aes a serem realizadas;
(3) diretrizes do comandante da fora.
c. Condies de execuo - A misso recebida vem, normalmente,
complementada por outras condicionantes que o Grupo deve observar.
Dentre elas, destacam-se:
(1) imposies do escalo superior (Prio de Ap F, Mdd Coor, etc.);
(2) prazo disponvel para incio do cumprimento da misso;
(3) largura e profundidade da zona de ao da fora apoiada;
(4) reforos recebidos pela tropa apoiada e/ou pelo Grupo; e
(5) reas prioritrias ou restritas para o apoio de fogo.
d. Aes do Grupo
(1) Durante a anlise da misso, o comandante deve relacionar
todas as aes que o Grupo ter que realizar para o cumprimento da misso
que lhe foi imposta, exceto as normais, decorrentes das responsabilidades
inerentes a cada uma das tticas. Essas aes so levantadas tomando por
base, particularmente, a prpria misso ttica e as imposies do escalo
superior, prazo, o terreno, etc. (Exemplo: Participar de uma preparao de
05:40 s 06:00 horas).
(2) particularmente importante o correto levantamento das aes
do Grupo, quando ao GAC atribuda uma misso ttica no padronizada ou
quando o GAC da Brigada colocado sob controle operacional da artilharia
do escalo superior.
(3) Mesmo aps terminada a anlise da misso, isto , durante o
prosseguimento do estudo de situao, podem surgir outros dados que
induzam, ainda, ao levantamento de outras aes a realizar.
e. Concluso - Ao concluir a anlise da misso, o comandante do
Grupo est em condies de apresentar ao seu estado-maior, para o
prosseguimento do estudo de situao, o Novo Enunciado, no qual constem,
objetivamente e de acordo com as informaes j disponveis, as principais
tarefas que o Grupo tem que realizar para o cumprimento de sua misso
ttica. a oportunidade, tambm, para o comandante transmitir sua diretriz
de planejamento, na qual poder abordar, entre outros, os seguintes tpicos:
(1) centralizao ou descentralizao do Grupo;
(2) apoio de fogo s aes decorrentes e futuras,
6-4

C 6-20

6-3

(3) realizao de fogos previstos (Preparao, Contrapreparao,


Intensificao de Fogos, etc.);
(4) prazos disponveis para realizao dos trabalhos de artilharia:
(5) reas prioritrias ou restritas para o apoio de fogo.
f. Continuando o estudo de situao e aps o contato com o comandante da fora apoiada, outros dados podero surgir, que, acrescidos aos itens
j levantados na anlise da misso, iro constituir o pargrafo 2 da ordem
de operaes do Grupo.
2. SITUAO DE LINHAS DE AO - A partir deste ponto o comandante
passa a realizar o estudo de situao assessorado por seu estado-maior.
Ao final deste pargrafo, devem ter sido levantados todos os aspectos que
podem influenciar no emprego do Grupo em face da situao existente, bem
como montadas todas as possveis linhas de ao para apoiar a manobra da
arma-base.
a. Consideraes que afetam as possveis linhas de ao
(1) Caractersticas da regio de operaes - O comandante do
Grupo, assessorado pelo S2, realiza e apresenta um estudo sucinto das
condies meteorolgicas e do terreno (situao existente) e quais os
provveis efeitos sobre as operaes do Grupo. No estudo do relevo, a
anlise da compartimentao do terreno tem em vista a determinao de
provveis regies para ocupao de posio. Quanto s regies dominantes,
deve preocupar-se com aquelas que possam servir como PO. Os cursos de
gua, obstculos, as pontes e estradas devem ser levados em considerao,
particularmente, visando os deslocamentos. A existncia ou no de vegetao influi na camuflagem. Deve concluir selecionando na carta:
(a) Com o S3:
- regies favorveis procura de posies;
- rodovias que podem ser usadas para os deslocamentos;
- regies para alvos auxiliares;
- regies favorveis instalao de PC (ouvindo tambm o
oficial de comunicaes).
(b) Com o S2:
- regies favorveis instalao de PO.
(2) Situao do inimigo - O estudo feito com o assessoramento do
S2. So analisadas todas as informaes disponveis sobre o inimigo,
omitindo apenas o que for julgado sem importncia para o estudo. A
finalidade deste objetivo verificar:
(a) influncias no desdobramento do Grupo e nas possveis
mudanas de posio no decorrer do combate;
(b) seleo de alvos para serem engajados prioritariamente na
preparao (contrapreparao) ou intensificao de fogos;
(c) medidas especiais de segurana a serem adotadas;
(d) orientao dos meios de busca de alvos do Grupo; e
6-5

6-3

C 6-20

(e) levantamento das vulnerabilidades do inimigo que possam


ser exploradas.
(3) Nossa Situao - O comandante assessorado, nessa parte do
estudo, pelo S3 e, no que diz respeito ao apoio logstico, pelo S1 e S4. Devem
ser abordados todos os aspectos constantes do Memento (Anexo O). Da
anlise da Nossa Situao, o comandante conclui sobre seus efeitos no
emprego operacional do Grupo, abordando:
(a) necessidade de reajustamento de efetivos;
(b) necessidade de emulao do esprito-de-corpo e de fortalecimento do moral da tropa;
(c) quadro de movimento para cerrar os meios;
(d) segurana proporcionada pelas foras amigas;
(e) necessidade de medidas de coordenao do apoio de fogo,
normas de fogos, instrues especiais para o planejamento de fogos e fogo
adicional;
(f) compatibilizao entre necessidade e disponibilidade de
munio de artilharia;
(g) continuidade de apoio de fogo e necessidade de mudana de
posio (por Unidade ou por escales de Subunidade);
(h) necessidades adicionais de RPP, PO, meios de comunicaes e de ligao.
(4) Poder relativo de combate - Baseado nas informaes existentes
sobre o inimigo, tanto as atuais como as doutrinrias, estabelecido o poder
relativo de combate, quanto aos meios de artilharia em confronto. Os reflexos
desta comparao, que visa a obter superioridade sobre os meios de apoio
de fogo do inimigo, podem ser:
(a) necessidade de meios adicionais de apoio de fogo;
(b) influncias no desdobramento do Grupo, localizao de PC
e PO;
(c) Orientao dos nossos meios de busca de alvos.
b. Possibilidades do inimigo - So enumeradas as possibilidades do
inimigo levantadas pela tropa apoiada, destacando-se aquelas que podero
interferir, diretamente, no emprego do Grupo, tais como: inimigo areo,
atividades de contrabateria, infiltraes, guerrilheiros, etc.
c. Nossas linhas de ao
(1) Antes da deciso (1 fase) - O comandante do Grupo participa
do estudo de situao da fora apoiada opinando acerca das linhas de ao
da arma-base, sob o ponto de vista do apoio de artilharia. Em princpio, suas
consideraes devem estar vinculadas aos fatores da deciso (misso,
terreno, inimigo, meios e tempo). As consideraes do comandante do
Grupo, geralmente, enquadram:
(a) grau de centralizao da artilharia, exigido pela manobra;
(b) necessidade de coordenao do apoio de fogo;
(c) nmero de peas de manobra empregadas em primeiro
escalo;
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6-3

(d) frentes e profundidades da zona de ao e sua influncia no


apoio de artilharia; e
(e) desdobramento e deslocamento dos meios de artilharia.
Apresentadas as linhas de ao da fora apoiada e concluda a
interveno dos diversos apoios, o comandante do Grupo passa a acompanhar os trabalhos subseqentes do estado-maior da fora, assessorando-o
nos assuntos pertinentes ao apoio de artilharia.
(2) Aps a deciso (2 fase) - Em seguida deciso do comandante
da fora apoiada, o comandante do Grupo orienta seu estado-maior , a fim
de que este prossiga no seu estudo de situao, com a finalidade de montar
linhas de ao para o apoio de artilharia s operaes. Aqueles aspectos, que
foram impostos pelo escalo superior ou que estiverem sujeitos a certas
condies particulares, e que no admitem alternativas, no devero ser
levantados como possveis linhas de ao, limitando-se o Grupo a cumpri-los.
Os fatores que conduzem formulao de linhas de ao so os
seguintes:
(a) Regies de desdobramento - O S3 assessora o comandante neste estudo. A amplitude da zona de ao na LC/LP e a necessidade de
bater at determinada linha do terreno so aspectos que podem levar
escolha de vrias regies para desdobramento, caracterizando vrias L A.
Pode haver regies mais avanadas onde se ganha em alcance e se perde
em amplitude na LC/LP; regies mais retaguarda onde, inversamente,
perde-se em alcance, porm se obtm maior amplitude; pode ser adotada a
linha de ao de articular o Grupo no terreno, conseguindo-se atender, desta
forma, a ambos os aspectos, porm, com prejuzo da massa; por fim, o
comandante da tropa apoiada pode selecionar urna parte da zona de ao
como a mais importante e, neste caso, o Grupo deve escolher as que
permitam bater, em boas condies, essa faixa da frente ocupada, ficando
o restante para ser batido mediante conteiramento ou mesmo mudana de
posio. O Grupo normalmente prescreve, em NGA, uma forma de identificar as regies de procura de posies (RPP); o mais comum adotar as letras
maisculas do alfabeto.
(b) Regies de postos de observao - Quando o terreno
oferece muitos pontos dominantes, as diversas combinaes destes pontos
constituem linhas de ao diferentes para escolha de observatrios. O S2
assessora o comandante neste estudo.
(c) Regies para postos de comando - As possibilidades da
rede de estradas, a cobertura oferecida pelo terreno e a localizao do PC da
tropa apoiada, comparadas com as diversas linhas de ao apresentadas
para desdobramento do material, poder indicar as alternativas de vrias
reas para PC. Este estudo recebe, normalmente, o assessoramento do S3
e do oficial de comunicaes.
(d) Centralizao - O Grupo busca, normalmente, a centralizao, mas possvel que surjam linhas de ao de atuar descentralizado
(meios, comando ou ambos) para apoiar, em melhores condies, a manobra
da fora. O S3 assessora o comandante neste estudo.
6-7

6-3

C 6-20

(e) Entrada em posio - Quando for dada liberdade ao Grupo


e quando o tempo fator preponderante, o comandante pode montar linhas
de ao diferentes: entrada em posio imediata, durante o dia, durante a
primeira parte da noite, etc. Este estudo recebe o assessoramento do S3 e
do S2.
(f) Organizao topogrfica - Em relao s linhas de ao do
desdobramento, a organizao topogrfica pode apresentar diferentes linhas
de ao. Este estudo recebe o assessoramento do S3, do S2 e do Adj S2.
(g) Consumo de munio - Muito raramente este fator
considerado no Grupo. importante em escales superiores, quanto
distribuio de crdito s Unidades subordinadas. O S3 assessora, normalmente, o comandante do Grupo neste estudo, auxiliado pelo S4.
(h) Montagem do sistema de comunicaes - Da mesma
maneira que a organizao topogrfica, o sistema de comunicaes pode
apresentar linhas de ao diferentes em face das linhas do desdobramento.
Recebe o assessoramento do oficial de comunicaes.
(i) Ligao - A composio da tropa apoiada ou a sua manobra
pode acarretar linhas de ao diferentes, quanto a designao de oficiais de
ligao e observadores avanados. O S3 coopera com o comandante neste
estudo.
OBSERVAO - Para cada um desses fatores sero levantadas
linhas de ao, que devero ser comparadas entre si dentro do mesmo fator.
3. ANLISE DAS LINHAS DE AO OPOSTAS - Esta parte do estudo de
situao visa a verificar, apenas, se alguma das possibilidades do inimigo,
quando comparadas com as linhas de ao da tropa apoiada, pode trazer
alguma implicao para o emprego do Grupo. Caso isso acontea, dever
ser levado em considerao no momento de se comparar as nossas linhas
de ao.
4. COMPARAO DAS NOSSAS LINHAS DE AO
a. A finalidade desta comparao concluir sobre as vantagens e
desvantagens das linhas de ao montadas para cada aspecto que demande
uma deciso.
b. Abaixo esto relacionados alguns fatores de comparao, comuns
a qualquer tipo de operao:
(1) Para as regies de desdobramento
(a) Quanto segurana - Desenfiamento, camuflagem, espao
para disperso, obstculos interpostos entre a posio e o inimigo, facilidade
para ocupao de posio de troca, distncia da LC e proximidade da
reserva.
(b) Quanto aos deslocamentos - Condies de trafegabilidade,
obstculos, segurana para acesso rea de posio e desta para a posio
de manobra.
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6-3

(c) Quanto circulao na posio - Condies de circulao no


seu interior, natureza do solo e efeitos das condies meteorolgicas.
(d) Quanto ao dispositivo da fora apoiada - Amplitude do setor
de tiro (direo) e orientao da parte mais importante da frente.
(e) Quanto continuidade de apoio de fogo - AIcance e orientao do deslocamento.
(f) Quanto coordenao - Necessidade de coordenao com o
escalo superior, unidades vizinhas e outras.
(2) Para a instalao de postos de observao
(a) Quanto aos aspectos tcnicos - Amplitude de observao,
facilidade para instalao e manuteno das comunicaes e necessidade
de coordenao com outros elementos.
(b) Quanto segurana - Facilidade de disfarce local e das vias
de acesso e afastamento de pontos caractersticos.
(3) Para instalao de PC - Misso do escalo considerado,
facilidade para as comunicaes, segurana e facilidade para instalao.
Alm desses, devem ser considerados, particularmente, os seguintes aspectos: proximidade das baterias de tiro e do PC da tropa apoiada, afastamento
de pontos caractersticos, espao para disperso, cobertura e desenfiamento
e facilidade de acesso.
(4) Para a oportunidade de ocupao de posio - Sigilo dos
movimentos, sigilo das operaes e conforto da tropa.
(5) Para a montagem dos sistemas de comunicaes - Prazos
disponveis, necessidades de ligao com a fora apoiada, escales vizinhos
e subordinados, possibilidades em material e pessoal e operaes futuras.
(6) Para distribuio de OA e O Lig - Disponibilidades, necessidades e prazos impostos pela fora apoiada.
(7) Para manobras de material, de observao e de PC Continuidade do apoio, possibilidade de contar com apoio de fogo adicional,
existncia de outros Grupos em reforo de fogos e possibilidade em material
e pessoal.
(8) Para reconhecimento - Imposies do escalo superior, sigilo
das operaes, grau de conhecimento das regies de operaes e prazos
disponveis.
c. Aps a comparao e considerando os fatores preponderantes para
cada caso, ser possvel ao Cmt do Grupo chegar a uma deciso. oportuno
ressaltar-se que cada tipo de operao a ser apoiada guarda caractersticas
peculiares, de natureza ttica, que devem ser analisadas pelo EM/Gp de
forma a adequ-Ias s caractersticas tcnicas de emprego de artilharia.
5. DECISO - Neste ponto do estudo de situao, o comandante tem
condies de decidir por uma linha de ao para cada aspecto considerado.
Esta deciso, no entanto, no definitiva, pois depende, ainda, de uma
confirmao que ser feita atravs de reconhecimentos no terreno. Por isso,
a deciso que tomada com base, apenas, no estudo de situao feita na
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carta leva o nome de deciso preliminar e estabelece uma prioridade a ser


seguida durante os reconhecimentos, nos aspectos que dele dependem.O
documento denominado Plano de Reconhecimento do Grupo confeccionado, tendo como origem essa deciso preliminar. Somente aps os
relatrios apresentados ao comandante do Grupo pelos executantes dos
reconhecimentos que aquele toma uma deciso definitiva sobre como o
Grupo vai cumprir sua misso ttica. Em decorrncia desta deciso, os
oficiais do estado-maior do Grupo preparam e expedem as ordens reguladoras da operao, que so normalmente transmitidas de forma verbal aos
comandos subordinados e demais oficiais executantes. Posteriormente so
confirmadas em uma ordem de operaes distribuda aos elementos subordinados.
OBSERVAO: - Memento do estudo de situao - anexo O1
- Memento do estudo de situao sumrio - anexo O2
ARTIGO II
ORDENS DE COMBATE
6-4. GENERALIDADES
a. As ordens de combate no escalo Grupo tm como finalidade condensar,
em um s documento, de forma objetiva, todas as medidas necessrias s
operaes tticas e seu apoio logstico.
b. Podem apresentar-se sob as formas abaixo relacionadas.
(1) lnstrues e diretrizes - Utilizadas nos escales mais elevados,
para transmitir uma orientao geral, normas ou planos estratgicos expedidos
pelo comandante do TO ou outro grande comando. Abrangem um largo perodo
de tempo.
(2) Ordens de operaes - Determinam a execuo das operaes,
estabelecendo aes coordenadas para o cumprimento da deciso do comandante na conduo de uma operao.
(3) Ordens de apoio logstico - Regulam o apoio logstico planejado
para o Grupo.
(4) Ordens preparatrias - Do informaes preliminares das aes
ou ordens que se seguiro, com a finalidade de alertar os elementos interessados.
(5) Normas gerais de ao - Prescrevem mtodos rotineiros a seguir
nas operaes.
6-5. TRANSMISSO DAS ORDENS
a. Quanto transmisso, as ordens de combate podem ser verbais ou
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escritas. O tipo a empregar constitui, em cada caso, uma determinao do


comandante e depende do tempo disponvel, do tipo da operao em vista, do
grau de treinamento e da personalidade do comandante.
b. Em qualquer hiptese, o essencial que a ordem chegue a seu destino,
com oportunidade, para que o comandante subordinado faa seus planos,
distribua tambm suas ordens e tome suas decises para o cumprimento da
misso que lhe foi atribuda.
6-6. CONTEDO DAS ORDENS
Quanto ao contedo, as ordens podem ser completas ou fragmentrias.
As ordens completas abrangem todas as fases da operao visada, incluindo
as misses para todas as Unidades subordinadas, bem como pormenores de
coordenao entre os elementos executantes. As fragmentrias, que tomam
a designao genrica de ordens particulares, so distribudas, sucessivamente, medida que as decises so tomadas e vo sendo completadas com
a evoluo dos estudos.
6-7. ORDEM DE OPERAES
a. Generalidades - A ordem de operaes o resultado do planejamento
operacional. Quando uma operao tiver de ser executada imediatamente, a
ordem completa, ou uma srie de ordens fragmentrias, preparada tendo por
base a deciso do comandante. Quando uma operao vai ser executada
futuramente, a ordem de operaes pode ser um plano de operaes que
entrar em vigor mediante instruo apropriada. Por exemplo: Executar o P Op
n 3 como O Op n 2. Dia D e hora H sero 100600 Mai 89.
b. Uma ordem de operaes compreende trs partes distintas:
(1) cabealho;
(2) texto;
(3) fecho.
c. O cabealho compreende o nmero do exemplar distribudo, a Unidade
que o expede, o local da expedio, a data-hora e o indicativo de referncia.
d. O texto compreende seis pargrafos:
(1) SITUAO;
(2) MISSO;
(3) EXECUO;
(4) LOGSTICA;
(5) COMANDO E COMUNICAES.
(6) COMUNICAO SOCIAL E ASSUNTOS CIVIS
e. O fecho, alm da instruo quanto cincia das ordens que o
documento encerra, engloba a assinatura, os anexos, a distribuio e a
autenticao.
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C 6-20

f. O S3 responsvel pela confeco da ordem de operaes, cabendolhe diretamente a redao das partes relacionadas com as operaes e a
reunio e consolidao das partes relativas aos outros elementos do estadomaior:
(1) do S1, o pargrafo 4 LOGSTICA, relativo ao pessoal e o pargrafo
6 COM SOC e ASSUNTOS CIVIS;
(2) do S2, o pargrafo 1 SITUAO, relativo ao inimigo;
(3) do S4, o pargrafo 4 LOGSTICA,relativo ao material; e
(4) do O Com, o pargrafo 5 COMANDO E COMUNICAES.
g. As caractersticas da ordem de operaes constam das IP 101-5 ESTADO-MAIOR E ORDENS, 1 parte.
h. Exemplo de ordem de operaes - Anexo P
6-8. ORDEM DE APOIO LOGSTICO
a. A ordem de apoio logstico um documento formal que prescreve os
detalhes ou mtodos de execuo do apoio logstico a uma operao.
b. Uma ordem de apoio logstico expedida separadamente quando se
espera que a situao do apoio logstico possa atender a mais de uma ordem
ou plano de operaes, ou quando os detalhes a serem informados sobre o
apoio logstico forem muito volumosos.
c. A responsabilidade, pela preparao, publicao e distribuio da
ordem de apoio logstico do S4 do Grupo. Os demais oficiais do estado-maior
do Grupo auxiliam, fornecendo as partes da ordem relativas s suas responsabilidades especficas.
6-9. ORDEM PREPARATRIA
a. As ordens preparatrias so destinadas a economizar tempo ou poupar
esforos. Fornecem aos diferentes elementos do Grupo informaes antecipadas de uma ao prevista, de forma a proporcionar-lhes mais tempo para os
preparativos necessrios.
b. As ordens preparatrias podem ser expedidas para atender s necessidades de quaisquer das sees de estado-maior do Grupo, desde que uma
apropriada coordenao tenha sido previamente realizada entre elas. Um
exemplo de ordem preparatria consta do Anexo Q.
6-10. NORMAS GERAIS DE AO (NGA)
a. Tudo o que seja passvel de padronizao ou se constitua em processo
invarivel de trabalho, pode ser consubstanciado em normas gerais de ao.
b. Essas normas podero ser grupadas em um documento nico forman6-12

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do as normas gerais de ao da Unidade, com os seguintes objetivos:


(1) padronizar, simplificar e aperfeioar a instruo da tropa;
(2) promover melhor entrosamento no trabalho desenvolvido pelos
comandantes, estado-maior e tropa;
(3) abreviar o contedo das ordens.
c. Cada Unidade deve organizar as suas prprias NGA, tendo por base
suas particularidades e as normas estabelecidas pelo comando superior.
ARTIGO III
ANEXOS S ORDENS DE COMBATE
6-11. GENERALIDADES
a. As finalidades dos anexos s ordens de combate do Grupo so as
seguintes:
(1) apresentar a complementao de uma ordem a fim de obter
conciso, clareza e simplicidade no texto da mesma;
(2) prestar informaes complementares ao texto da ordem, quando
so de interesse limitado a determinados elementos ou so de natureza tcnica.
b. Mesmo quando acompanhada de anexos, a ordem de combate (de
operaes, de apoio logstico, etc.) deve conter todas as informaes essenciais ao eficiente emprego da Unidade.
6-12. PRINCIPAIS ANEXOS ORDEM DE OPERAES DO GRUPO
Os principais anexos ordem de operaes do Grupo so os seguintes:
- Calco de operaes (ANEXO R)
- Plano de fogos de artilharia;
- Plano de reconhecimento;
- Plano de levantamento do Grupo;
- Plano de defesa aproximada do Grupo;
- Ordem de apoio logstico;
- Quadro das redes-rdio.
ARTIGO IV
DOCUMENTOS DE ESTADO-MAIOR
6-13. GENERALIDADES
Um estado-maior de Grupo tem a seu cargo, alm da elaborao dos
planos e ordens de combate j mencionados, vrios outros documentos que
podero variar com a situao e com a disponibilidade de tempo.Os dados que
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iro compor esses documentos, quando necessria a sua confeco, so


obtidos, normalmente, junto ao banco de dados do sistema informatizado da
Unidade.
6-14. PRINCIPAIS DOCUMENTOS DE ESTADO-MAIOR DO GRUPO
a. Carta de situao - Os detalhes relativos carta de situao constam
do captulo 4, artigo II, Prf 4-6, deste manual.
b. Carta de situao logstica - Assinala a localizao dos rgos de
servio da Unidade e dos escales superiores que a apiam. Contm dados e
conhecimentos de logsticas de interesse para a Unidade. elaborada pelo S4
em carta de escala 1/50.000 ou menor.
c. Dirio da Unidade
(1) Registro cronolgico de todos os fatos ocorridos com a Unidade,
informaes e ordens verbais e escritas, recebidas e expedidas pelo Grupo,
bem como as providncias decorrentes. da responsabilidade do S1.
(2) As decises tomadas quanto ao destino da informao ou ordem
podero obedecer a um cdigo simples.
(3) Os oficiais do EM anotam, nas mensagens, quaisquer providncias
tomadas. interessante acrescentar que todos os telefonemas feitos em objeto
de servio so tambm registrados, em resumo, no dirio, de sorte que, nas
substituies de pessoal de permanncia no PC, a simples leitura do dirio
permita deixar cada um a par da situao existente at aquele momento.
d. Dirio de seo de estado-maior
(1) O dirio o registro cronolgico dos acontecimentos relacionados
com a seo correspondente. O registro deve limitar-se aos detalhes necessrios para fixar a poca e os fatos essenciais dos acontecimentos.
(2) A reunio dos dirios das sees forma um quadro completo das
operaes do Grupo durante determinado perodo. Ao final do perodo, um
sumrio de acontecimentos importantes e dos planos para o prximo perodo
ser elaborado.
e. Caderno de trabalho - Documento afeto a cada oficial do estadomaior do Grupo, destina-se ao registro cronolgico dos dados relativos a
assuntos de sua alada e servir de base confeco do relatrio de situao
das operaes. Esses registros so feitos, por assunto, em computador ou em
varias folhas de papel. Um documento ou dado obtido pode ser registrado por
completo ou repartido por trechos em vrios arquivos ou folhas, conforme
interesse a um ou mais assuntos.
f. Sumrio dirio de pessoal - o registro dirio do efetivo em pessoal
da Unidade, organizado com base nas mensagens dirias de efetivo. Os dados
totais relativos s perdas dirias, recompletamentos recebidos, recuperados e
evacuados so, normalmente, transmitidos 1 Seo do escalo superior, em
horrio predeterminado, normalmente, atravs dos canais informatizados.
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g. Relatrio peridico de pessoal - Normalmente contm os itens do


caderno de trabalho do S1. Consolida, periodicamente, os sumrios dirios e
relata as atividades gerais da administrao de pessoal. organizado e
remetido 1 Seo do escalo superior nos prazos determinados pelo mesmo.
h. Relatrio peridico de inteligncia - Contm dados e conhecimentos sobre a situao geral do inimigo, as suas operaes e todas as demais
atividades a cargo do S2 do Grupo, por quem confeccionado.
i. Relatrio peridico de operaes - confeccionado pelo S3 do
Grupo. Contm dados e conhecimentos sobre a nossa situao, operaes no
perodo, deficincias de combate, bem como outros assuntos relativos ao S3.
j. As IP 101-5 - ESTADO-MAIOR E ORDENS apresentam os detalhes
relativos aos documentos de estado-maior.
ARTIGO V
DISTRIBUIO
6-15. LISTA DE DISTRIBUIO
As ordens e documentos de estado-maior a serem distribudos, so
confeccionados com nmero varivel de cpias, que constituem exemplares,
numerados e devidamente controlados. So expedidos segundo listas de
distribuio. Estas tm um designativo alfabtico A, B, etc., que citado no
fecho da ordem ou do documento a distribuir. o subcomandante, como chefe
do estado-maior, que organiza essas listas para aprovao do comandante. Um
ou mais exemplares ficam no arquivo do Grupo.

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C 6-20

CAPTULO 7
RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAO DE POSIO
ARTIGO I
GENERALIDADES
7-1. CONCEITOS GERAIS
a. O reconhecimento, escolha e ocupao de posio (REOP) compreendem um conjunto de aes que tem por finalidade permitir o desdobramento
de um GAC no terreno, da forma mais eficiente possvel, visando adoo de
um dispositivo adequado ao cumprimento de determinada misso ttica.
b. O GAC considerado desdobrado quando est com:
(1) o material em posio;
(2) o comando e as comunicaes estabelecidos;
(3) a rede de observao instalada;
(4) as ligaes estabelecidas;
(5) os rgos de apoio logstico funcionando; e
(6) a munio na posio.
c. O Cmt do GAC responsvel pelo desdobramento de sua Unidade e
dever envidar esforos para cumprir, plenamente, a misso atribuda ao
Grupo, as imposies do escalo superior e as aes a realizar pela Unidade.
O desdobramento adequado do GAC exige uma srie de requisitos, dentre os
quais se destacam:
(1) conhecimento dos planos da fora apoiada e das necessidades em
apoio de artilharia;
(2) reconhecimentos contnuos e seleo adequada de itinerrios,
reas de posio, observatrios, PC e locais para outras instalaes;
(3) planejamento para a realizao de mudanas de posio, visando
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C 6-20

a atender a continuidade de apoio e as misses futuras;


(4) medidas de segurana;
(5) planejamento para a substituio, em combate, de outras unidades
de artilharia e para o recebimento de outro Grupo ou Bateria em reforo;
(6) preparo de NGA, visando a dar maior rapidez aos trabalhos do
Grupo.
7-2. REAS DE POSIO
a. A expresso rea de posio define a parte do terreno onde um GAC
desdobra suas Baterias de Obuses, abrangendo uma rea elipsoidal da ordem
de 1.600 m x 800 m, com o eixo menor na direo geral de tiro. Esta rea no
representa um limite para a instalao dos demais elementos da Unidade,
constituindo, no entanto, importante fator para a seleo de seus locais de
desdobramento. Dentro dessa rea so selecionadas as regies para as
posies de troca das Baterias. Dependendo da situao, as Baterias podem se
posicionar fora da rea de posio do Grupo.
b. A ocupao de posio por um GAC constitui uma ao ttica e no,
propriamente, uma misso. A rea de posio ocupada para atender a uma
determinada finalidade. Esta finalidade indica o nome que deve ser dado
posio. O manual C 6-1 - EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA
discrimina os diversos tipos de posies que um GAC pode ocupar.
7-3. RESPONSABILIDADES NA ESCOLHA DA REA DE POSIO
a. O comandante da artilharia, em qualquer escalo, coordena a escolha
de rea de posio com o comandante da fora apoiada.
b. GAC orgnico de uma Brigada ou em Ap Dto a uma fora
(1) O comandante do GAC seleciona sua rea de posio e informa ao
escalo superior a que estiver imediatamente subordinado ou ao comando da
fora apoiada, a sua localizao. Os GAC, nesses casos, tm, normalmente,
liberdade de escolha na Z A da Brigada ou fora apoiada, respeitando,
entretanto, as regies j impostas pelo escalo superior para outros elementos
e as destinadas s peas de manobra, rgos e instalaes da fora apoiada.
(2) Se for necessrio ocupar toda ou parte de uma dessas regies
reservadas pelo escalo superior ou fora apoiada, deve haver coordenao
por iniciativa do comandante do GAC interessado. Se outros fatores, como
desenfiamento, possibilidades de tiro, etc., aconselharem a escolha em Z A de
tropa vizinha, busca-se, tambm, a coordenao com esta tropa vizinha, ou
solicita-se a interferncia do escalo superior.
(3) O Cmt do GAC orgnico de uma Brigada deve, se for o caso,
escolher, ainda, a rea de posio para o GAC que refora seus fogos ou para
aquele com o qual esteja constituindo um Agpt Gp.
c. GAC em A Cj e A Cj Ref F - Estando o GAC com uma dessas misses
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tticas, a responsabilidade da deciso pela escolha da rea de posio do


comandante da artilharia da fora, com o assessoramento do Cmt desse GAC.
No caso do GAC em A Cj Ref F, o comandante do Grupo que tem seus fogos
reforados deve ser ouvido.
d. GAC em Ref F - O Grupo com a misso ttica de Ref F tem,
normalmente, sua rea de posio escolhida pelo comandante do GAC que
reforado por seus fogos. Entretanto, o comandante da artilharia da fora pode
impor rea de posio para um GAC em reforo de fogos a outro GAC.
7-4. CONSIDERAES SOBRE SELEO DE REAS DE POSIO
Os fatores considerados para a seleo de uma rea de posio,
independentemente da situao ttica, encontram-se analisados no captulo 6
deste manual e no manual C 6-1 EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA.
7-5. SELEO NAS DIVERSAS SITUAES TTICAS
Os fatores para a seleo das reas de posio, nas diversas situaes
tticas, constam do manual C 6-1 e dos captulos 12 e 13 deste manual.
ARTIGO II
RECONHECIMENTO
7-6. GENERALIDADES
a. O reconhecimento, de um modo geral, visa a busca de dados sobre a
regio de operaes, o inimigo e as tropas amigas. Constitui parte essencial e
indispensvel de qualquer operao.
b. Os reconhecimentos devem ser planejados e executados em tempo
oportuno, para alcanarem sua finalidade. Sua execuo deve ser contnua e
progressiva e, conforme o tempo disponvel, levada a efeito com maiores ou
menores detalhes.
c. Os reconhecimentos no terreno, por medida de segurana, so
executados por pessoal e material estritamente necessrios aos trabalhos a
realizar. Em princpio, tais meios devem ser descentralizados ao mximo,
particularmente quando o tempo disponvel para sua realizao for exguo.
d. No planejamento de qualquer operao, leva-se em conta a necessidade de se atribuir prazos para o reconhecimento, compatveis com a situao.
A previso de algumas horas de luz indispensvel, para que possam ser
realizadas.

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e. Nos GAC, os reconhecimentos devem ser contnuos, mesmo quando


o Grupo estiver empenhado no combate. Os GAC possuem pessoal e material
destinados misso de reconhecimento. normal um GAC, empenhado em
apoiar o escalo de ataque, ter seus elementos de reconhecimento lanados
frente, buscando posies futuras para o prosseguimento da misso.
f. Um GAC pode receber a incumbncia de realizar os reconhecimentos
para outro Grupo que esteja impossibilitado, momentaneamente, de executlos em tempo til.
7-7. TRABALHO DE RECONHECIMENTO
a. Trabalho preparatrio - O trabalho preparatrio feito vista de uma
carta, de um mosaico ou de uma fotografia area, com o objetivo de orientar os
elementos executantes sobre as aes a realizar. Devem ser consideradas,
neste trabalho, os dados e conhecimentos existentes sobre o inimigo e a
situao ttica. Sero fixados os seguintes pontos:
(1) regies que devam ser reconhecidas e como o sero;
(2) informes a serem obtidos;
(3) distribuio do pessoal e dos meios;
(4) medidas logsticas necessrias;
(5) prazo para concluso;
(6) prioridade de trabalho;
(7) orientao para apresentao dos relatrios; e
(8) locais para a reunio dos vrios elementos, antes e aps o
reconhecimento e para a apresentao dos relatrios.
b. Execuo - Consiste na realizao propriamente dita do reconhecimento. Os elementos encarregados realizam o reconhecimento dentro do
planejamento feito e conforme a prioridade de trabalho estabelecida.
c. Relatrio - apresentado, normalmente, sob a forma verbal, na hora
e local determinados pelo comandante do GAC.
7-8. CONSIDERAES SOBRE O RECONHECIMENTO
Os GAC executam, com mais freqncia, os reconhecimentos de itinerrios e de posies.
a. Reconhecimentos de itinerrios
(1) So realizadas bem frente, precedendo a tropa, com as seguintes
finalidades:
(a) estudar a rede de estradas para selecionar o melhor itinerrio
a ser utilizado, as estradas que permitam rocadas, o dobramento da coluna, as
reas para manobra de viaturas, etc;
(b) verificar o estado e a capacidade das estradas e obras de arte;
(c) localizao e, se possvel, remoo de obstculos particularmente, campos minados levantados;
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C 6-20

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(d) prever medidas de segurana e controle do movimento;


(e) escolher locais para altos, reunies e estacionamentos; e
(f) prever o balizamento e a reparao dos itinerrios.
(2) Em geral so escolhidos dois itinerrios para cada equipe, para que
reconheam um na ida e outro na volta.
(3) O emprego dos observadores areos no reconhecimento de itinerrios importante, pois possibilita colher, com rapidez, dados gerais, deixando
os detalhes para os outros elementos de reconhecimento.
b. Reconhecimento de posio - Visa a escolher a rea de posio e
os demais locais onde se desdobraro os elementos do grupo. Como o
reconhecimento da posio est intimamente ligado sua escolha e ocupao,
o GAC realiza, de forma global, o reconhecimento, escolha e ocupao da
posio (REOP).
ARTIGO III
RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAO DE POSIO NO
GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
7-9. GENERALIDADES
A finalidade do REOP possibilitar o deslocamento do GAC de uma rea
de posio , de estacionamento , de reunio , ou de uma coluna de marcha, para
uma posio da qual possa desencadear os fogos necessrios ao cumprimento
de sua misso. O reconhecimento de posio ativo e contnuo, devendo ser
planejado e organizado para execuo no menor perodo de tempo, exigindo,
por isso, alto grau de descentralizao.
7-10. FASES DO REOP
a. Tarefas - A ocupao de posio por um GAC compreende vrias
tarefas que so executadas simultnea ou sucessivamente. A execuo destas
tarefas varia com a misso imposta e o tipo do GAC. Normalmente, a entrada
de um GAC em posio e seu desdobramento compreendem as seguintes
tarefas:
(1) recebimento das ordens (verbais ou escritas);
(2) trabalhos preparatrios;
(3) execuo do reconhecimento, no escalo Grupo;
(4) apresentao dos relatrios;
(5) deciso do comandante do GAC;
(6) reconhecimento das Baterias; e
(7) ocupao da posio e desdobramento do GAC.

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7-10

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b. Trabalhos preparatrios
(1) Estudos de situao na carta - Tm por finalidade selecionar
possveis reas de posio, regies de observatrios, regies de postos de
comando (PC) e itinerrios. Nesta ocasio so, tambm, realizados estudos
preliminares sobre organizao topogrfica, instalao das comunicaes e
outras atividades.
(2) Plano de reconhecimento - Aps o estudo de situao na carta,
o comandante d sua deciso preliminar cujas aes decorrentes so
consubstanciadas no plano de reconhecimento, que confeccionado pelo S3.
Neste, ficam especificados, entre outros: constituio do reconhecimento,
misses aos elementos subordinados, hora e local para apresentao dos
relatrios, hora e local em que devem estar prontos os 2 e 3 escales, bem
como medidas lgistica que se fizerem necessrias (por exemplo, tipo de rao
a ser consumida).
(3) Organizao e constituio do reconhecimento
(a) O reconhecimento do Grupo , normalmente, dividido em
escales, o primeiro dos quais acompanha o comandante e constitudo dos
elementos necessrios execuo dos trabalhos, no escalo Grupo.
(b) O segundo e terceiro escales compreendem os elementos das
Baterias que completaro o reconhecimento e iniciaro os trabalhos topogrficos, de comunicaes e de direo de tiro.
(c) Cada Grupo deve ter uma NGA organizando seus reconhecimentos, a qual, entretanto, poder ser alterada em funo da situao e das
restries impostas.
(d) Uma constituio do 1 escalo de reconhecimento que normalmente atende as necessidades, pode ser a que est abaixo esquematizada:
- viatura grupo 1......................... Comandante do GAC
- viatura grupo 1......................... S3
- viatura grupo 1......................... Oficial de comunicaes
- viatura grupo 1......................... S2
- viatura grupo 1......................... Adj S2
- viatura grupo 1......................... S4
(e) A constituio dos 2 e 3 escales de reconhecimento a
constante do manual C 6-140 - BATERIAS DO GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA.
(f) Imposies do escalo superior ou de segurana podem alterar
a constituio acima apresentada.
c. Execuo do reconhecimento no escalo Grupo - No terreno, cada
elemento designado pelo comandante executa o reconhecimento detalhado,
levando em considerao as condies necessrias ocupao de posio
pelos diferentes rgos do Grupo. Normalmente, os integrantes do 1 escalo
de reconhecimento, obedecendo s prioridades impostas no plano de reconhecimento, executam vrias tarefas.
(1) Comandante do GAC e S3 - Reconhecem as posies selecionadas para o desdobramento do Grupo; dividem a rea escolhida pelas Baterias
de Obuses; selecionam o(s) acesso(s) posio; escolhem o(s) ponto(s) de
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7-10

liberao e a posio de regulao; designam, se for o caso, a quem estaro


afetas as regulaes e os horrios para conduo das mesmas. Em face de
imposies de prazo ou de outros encargos, as tarefas acima podero ser
divididas entre os dois.
(2) S2 - Coordena o reconhecimento das regies previstas para PO;
verifica a viabilidade de execuo do plano de observao; designa para o Adj
S2, o PV e os alvos auxiliares, de acordo com as necessidades e reas
recomendadas pelo S3. Aps a deciso do comandante, indica quem dever
ocupar os PO e quem, se for o caso, ser mantido em reserva, para a manobra
de observao.
(3) Oficial de comunicaes - Reconhece as reas selecionadas para
a ocupao do PC; verifica a viabilidade de execuo do plano de comunicaes, previamente preparado.
(4) Adjunto do S2 - Verifica, no terreno, a viabilidade do plano de
levantamento do grupo (PLG), previamente preparado, e estabelece as modificaes que devam ser feitas, se impostas pelo reconhecimento. Aps a
aprovao do PLG pelo comandante, acerta com os comandantes das Baterias
de Obuses os detalhes de emprego dos oficiais de reconhecimento, do pessoal
e viaturas de reconhecimento das Baterias, no levantamento topogrfico.
(5) S4 - Reconhece os possveis locais de instalao da AT do grupo.
d. Apresentao dos relatrios
(1) feita em local prximo e de fcil ligao com as regies a
reconhecer; de fcil acesso e identificao, que oferea segurana e proporcione
disperso para as viaturas. Este local previsto no plano de reconhecimento.
(2) Na hora designada, os elementos constitutivos do 1 escalo de
reconhecimento se renem e apresentam ao comandante do GAC seus
relatrios, normalmente verbais, bem como sugestes decorrentes dos mesmos.
(3) Os comandantes de Bateria participam desta reunio e, por isso, h
necessidade do local e hora da apresentao do segundo escalo de reconhecimento coincidirem com o local e a hora da reunio acima marcada.
e. Deciso do comandante do GAC
(1) Em face dos relatrios apresentados, o comandante decide,
aprovando ou modificando sua deciso preliminar, quanto: s reas a ocupar;
levantamento topogrfico; comunicaes; observao; itinerrio; PC; AT; etc.
(2) Esta deciso tomada no local onde os relatrios forem apresentados.
f. Reconhecimentos das Baterias
(1) Aps a deciso do comandante, os elementos do 1 escalo de
reconhecimento so liberados, engajando-se na execuo das respectivas
misses. Com a deciso do comandante, a rea de posio do Grupo
distribuda entre as Baterias de Obuses, sendo, tambm, indicada a rea do PC
e da Bateria de Comando. O reconhecimento detalhado das Baterias tem incio
a partir deste momento e, paralelamente, todos os elementos do Grupo
realizam o reconhecimento detalhado do local a ser ocupado pelos seus rgos
7-7

C 6-20

7-10/7-12

integrantes, escolhendo as reas mais favorveis e os melhores acessos.


dado incio execuo do plano de comunicaes, de levantamento topogrfico e de observao. O 3 escalo chamado medida das necessidades de
cada elemento.
(2) O reconhecimento e escolha da rea de trens (AT) para desdobramento da seo de logstica so feitos pelo S4, mediante aprovao do
comandante do Grupo. Tm incio aps a deciso do comandante.
g. Ocupao e desdobramento - Enquanto se processa o reconhecimento detalhado das diferentes reas, o Adj S3 elabora o quadro de movimento,
regulando o deslocamento do Grupo para a ocupao de posio. De acordo
com esse quadro, o Grupo, sob a responsabilidade do subcomandante,
desloca-se at o ponto de liberao (P Lib), ponto a partir do qual as Subunidades, guiadas pelos respectivos comandantes de linha de fogo (CLF), seguem
at as proximidades da posio.
ARTIGO IV
EXECUO DOS RECONHECIMENTOS DAS BATERIAS
7-11. BATERIA DE OBUSES
a. Generalidades
(1) O comandante da Bateria escolhe, dentro da regio de procura de
posio (RPP) distribuda sua Subunidade, a rea que lhe oferea as melhores
possibilidades de cumprir a misso, verificando, tambm nesta rea, a conformao do terreno e a cobertura vegetal, tendo em vista desdobrar os rgos da
Bateria de maneira adequada e segura. Realiza, tambm, o reconhecimento
das varias reas de posies de troca previstas. A diviso dos trabalhos, no
mbito Bateria, explanada, com detalhes no manual C 6-140 - BATERIAS DO
GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA.
7-12. BATERIA DE COMANDO
a. A Bateria de Comando (Bia C) tem a seguinte misso:
(1) fornecer meios em pessoal e material ao PC do GAC;
(2) estabelecer as comunicaes necessrias ao funcionamento do
sistema do GAC;
(3) auxiliar o Cmt do Grupo no exerccio de suas funes tticas;
(4) realizar o levantamento topogrfico do GAC, auxiliada pelas Bia O;
(5) montar e operar a CTir do GAC;
(6) executar as atividades de apoio logstico ao GAC, entre as quais,
esto:
(a) receber suprimentos de todas as classes, repartindo-as s
Subunidades do Grupo;
(b) manter em dia os registros referentes aos suprimentos;
7-8

C 6-20

7-12/7-15
(c) executar a manuteno de 2 escalo das viaturas do Grupo;
(d) organizar a rea de trens do GAC.

b. O procedimento relativo ao REOP da Bateria de Comando do GAC


explanado no manual C 6-140 - BATERIAS DO GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA.
ARTIGO V
RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAO DE POSIO COM
TEMPO RESTRITO
7-13. GENERALIDADES
a. Neste caso, o reconhecimento ser abreviado, por estar condicionado
ao pouco tempo disponvel e visa a encontrar uma rea de onde seja possvel
cumprir a misso. O tempo passa, assim, a ser o fator primordial, em favor do
qual outros requisitos tm que ser, se necessrio, desprezados.
b. Em princpio, todos os trabalhos a realizar so semelhantes aos REOP
com tempo suficiente, sofrendo, entretanto, as imposies da escassez de
tempo. Em geral, essa situao apresenta-se nas operaes de movimento,
como, por exemplo, na marcha para o combate, quando o Grupo necessitar
ocupar posio partindo de uma formao de marcha. Torna-se essencial um
planejamento detalhado, antes da marcha. Os elementos de reconhecimento
so lanados bem a frente, junto aos escales mais avanados da coluna; a
execuo sumria e os relatos so enviados por mensagens, de preferncia,
via rdio.
7-14. PROCEDIMENTO GERAL
Antes do incio do movimento realizado um planejamento
consubstanciado em um documento que se denomina plano de emprego da
artilharia (PEA) nas marchas para o combate e no aproveitamento do xito,
documentos grfico, feito em calco, sobre a carta utilizada na operao.
ARTIGO VI
MUDANA DE POSIO NO DECORRER DO COMBATE
7-15. GENERALIDADES
Excetuando-se a operao de sada dos elementos do Grupo dos locais
em que se acham desdobrados, a mudana de posio segue os mesmos
procedimentos das operaes de reconhecimento, escolha e ocupao de
posio. Esta operao se caracteriza pelo fato da Unidade j estar empenha7-9

7-15/7-17

C 6-20

da. A continuidade de apoio o fundamento bsico da operao. O desdobramento deve estar de acordo com o plano de manobra da tropa apoiada ou
reforada. Pode ser determinado com antecedncia, ou inopinadamente, como
no caso de um ataque em situao de movimento. Como em outros tipos de
REOP, um criterioso estudo do terreno, o constante planejamento de fogo e
ligaes estreitas com a tropa apoiada, ou reforada, facilitam a operao,
particularmente, quando o tempo limitado.
7-16. MUDANA PARA POSIO DE TROCA
a. No combate moderno, com a finalidade de sobreviver no campo de
batalha aos fogos de contrabateria inimigos, importante que as Baterias de
Obuses no permaneam muito tempo na mesma posio.
b. Por esse motivo, fundamental uma freqente mudana de posio
das Baterias de Obuses, e eventualmente do PC - dentro da prpria rea de
posio de Grupo - para POSIES DE TROCA previamente reconhecidas,
preparadas e, se possivel, com as peas j apontadas previamente (semelhantes s tcnicas de ocupao noturna).
c. A mudana de posio deve ocorrer em princpio por iniciativa do
prprio Cmt Bia, informando ao Cmt Gp, e realizar-se- por Sees ou a LF
como um todo.
d. As peas se deslocam, normalmente conduzidas pelo prprio CP, para
as posies preparadas.
e. As posies de troca devem ser selecionadas nas proximidades da
posio original e afastadas uma da outra da ordem de 200 m ou mais.
f. As viaturas tratoras das peas podem permanecer prximas a elas a
fim de facilitar o rpido deslocamento. Em funo da capacidade do inimigo de
detectar as novas posies de tiro e realizar os fogos de contrabateria, devem
ento ser estabelecidas normas de conduta visando a orientar a oportunidade
e a freqncia das mudanas de posio.
g. Essa mudana pode ocorrer aps cada rajada, a cada srie de rajadas,
ou fase do combate ou mesmo em funo de um tempo limite de permanncia
preestabelecido.
7-17. CONTINUIDADE DE APOIO
O planejamento da mudana de posio do Grupo, deve ser contnuo,
buscando sempre a imposio de manter a continuidade de apoio de fogo
durante os trabalhos de REOP para a nova posio. O tempo que uma Unidade
permanece fora de ao, em virtude desses trabalhos, deve ser o menor
possvel. O terreno, o inimigo e as possibilidades tcnicas do material influem
na freqncia com que se processam as mudanas de posio e, tambm, na
distncia entre estas posies.
7-10

C 6-20

7-18/7-19

7-18. RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAO DAS NOVAS POSIES


a. Generalidades
(1) Os princpios que regulam os REOP para a ocupao das novas
posies ou posies de manobra so, em geral, os mesmos que se levam em
conta para a ocupao inicial.
(2) Devem ser contnuos os reconhecimentos para a escolha de
posies, postos de observao e itinerrios, para fazer face a qualquer
situao. Se o tempo permitir, o levantamento topogrfico prolongado para a
frente ou para a retaguarda e as comunicaes so instaladas antes do
desdobramento.
(3) Quando o deslocamento para a frente, o comandante do Grupo,
normalmente, executa o reconhecimento e escolha de posio. Quando o
deslocamento para a retaguarda, o subcomandante pode executar o reconhecimento e escolha de posio, enquanto o comandante do Grupo permanece
com os elementos de sua Unidade ainda em posio, ou no local em que a
situao for mais crtica.
b. Reconhecimento dos itinerrios - Os observadores areos, oficiais
de ligao, observadores avanados, pessoal de comunicaes e as equipes de
topografia, normalmente, prestam informaes sobre os itinerrios que conduzem frente. As equipes de reconhecimento realizam o trabalho normal j
apresentado, devendo informar o nmero de balizadores necessrios, as
condies das estradas, a capacidade e condies das pontes, existncia de
minas, etc.
7-19. MUDANA DE POSIO DOS GRUPOS DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
a. GAC orgnico de Brigada ou em apoio direto
(1) Generalidades - O GAC muda de posio por iniciativa de seu
comandante. As mudanas de posio so impostas pelo esquema de manobra
da tropa apoiada, devendo ser mantido um apoio de fogo contnuo. Quando a
mudana de posio se torna necessria, o comandante do Grupo coordena o
seu deslocamento com a tropa apoiada, informando ao comando do escalo
superior o processo de mudana de posio, hora de incio, tempo de durao
do movimento e o local da nova rea de posio. To logo o Grupo esteja
completo na nova posio, esta situao dever ser informada ao escalo
superior.
(2) Processos - O GAC orgnico de Brigada ou em apoio direto a uma
fora pode mudar de posio por um dos dois processos que a seguir so
enumerados. A escolha de um desses processos deciso do comandante do
Grupo, que leva em conta o tempo disponvel, o esquema de manobra da tropa
apoiada, o apoio do escalo superior de artilharia, a existncia de artilharia em
reforo ou em reforo de fogos, o terreno, as condies e as atividades do
inimigo.
(a) Por unidade - O Grupo muda de posio como um todo. S
possvel quando estiver sendo reforado ou recebendo o reforo de fogos de
7-11

7-19

C 6-20

outra Unidade de artilharia, ou quando um escalo superior de artilharia


assegura o apoio na fase crtica da mudana.
(b) Por escales de subunidade - Utilizado quando o Grupo no
conta com qualquer tipo de reforo. Realiza-se de trs maneiras:
- 1 - deslocando o Grupo e parte da central de tiro, deixando
uma Bateria em posio, para constituir o 2 escalo (2 - 1);
- 2 - deslocando uma Bateria de Obuses e parte da central de
tiro, deixando o restante do Grupo em posio que constituir o 2 escalo (1 - 2)
- 3 - deslocando uma Bateria de cada vez (1 - 1 - 1), mantendo,
a qualquer momento, duas Baterias em posio.
(3) Execuo
(a) Quando o Grupo se desloca por escales de subunidades,
torna-se imprescindvel uma coordenao ntima entre o seu comandante e o
seu subcomandante. O comandante do Grupo permanece na rea de posio
avanada, para supervisionar a ocupao de posio. O subcomandante
permanece com o 2 escalo, devendo orientar e dirigir o seu deslocamento.
Quando um escalo j se encontra em posio e pronto para atirar, o
comandante do Grupo ou seu representante usando, cdigo preestabelecido,
faz avanar o escalo seguinte. Se a situao determinar que o comandante do
Grupo permanea com o comandante da Unidade apoiada, o subcomandante
orienta a mudana de posio, assessorando e coordenando suas aes com
o S3. Quando o Grupo muda de posio como um todo, o procedimento ,
essencialmente, o mesmo adotado na ocupao inicial. No haver interrupo
no funcionamento da central de tiro, quando o Grupo mudar de posio por
qualquer processo.
(b) Devem ser mantidas as comunicaes com a Unidade apoiada,
com a artilharia em reforo ou reforo de fogos, e com o comando superior da
artilharia. A central de tiro se desloca por escales, para ser mantida a
continuidade do apoio, quando o Grupo se deslocar por escales de Subunidade. Antes do deslocamento do Grupo devem ser estabelecidas as comunicaes entre o posto de comando avanado e a Unidade apoiada. (Maiores
detalhes constam do Artigo II - Captulo 5 deste Manual)
b. GAC em ao de conjunto
(1) Geralmente os Grupos em ao de conjunto se deslocam como um
todo. Entretanto, se a situao o exigir, a mudana de posio poder ser feita
por qualquer um dos processos indicados na letra (b) do nmero (2), do item a
deste pargrafo. Embora o Grupo em ao de conjunto se desloque somente
por ordem do escalo superior de artilharia, o seu comandante responsvel
pelo estudo continuado da situao e pelas sugestes que devem ser apresentadas, quando a mudana de posio se tornar necessria. Ele deve estar em
condies de propor, ao escalo superior, o local da nova posio, os itinerrios,
a hora do incio do deslocamento e o processo a ser empregado.
(2) Quando o Grupo em ao de conjunto tem, ainda, a misso de
reforo de fogos, a mudana de posio deve ser, tambm, coordenada com
a Unidade reforada.

7-12

C 6-20

7-19

c. GAC em reforo de fogos - Quando um Grupo tem, somente, a misso


de reforo de fogos, muda de posio por solicitao da Unidade reforada ou
por ordem do comando superior de artilharia. A Unidade reforada responsvel pela notificao ao comando superior do processo a ser adotado, da hora
de incio e do trmino do movimento e da rea para a qual o Grupo se deslocar.
O processo normal o escalo por Unidade, isto , o Grupo se deslocar como
um todo.
d. GAC em reforo
(1) Caso o GAC esteja reforando uma fora que j possua um GAC
orgnico, procura-se formar um Agrupamento-Grupo. A sua mudana de
posio, normalmente como um todo, ser feita por ordem e sob controle e
coordenao do comandante do Agrupamento-Grupo. Caso o Agrupamento
Grupo no seja formado, a mudana de posio desse Grupo dever ser
coordenada com o Grupo orgnico.
(2) Se o Grupo refora uma Unidade de arma-base em operao
descentralizada, ou fora-tarefa, a sua mudana segue os mesmos princpios
e processos indicados na letra (b) do nmero (2) do item a deste pargrafo,
com as seguintes adaptaes:
(a) oportunidade e processos a adotar so propostos ao comandante da arma-base, para deciso;
(b) as informaes sobre o desenrolar da mudana de posio so
prestadas ao comandante da arma-base.

7-13

C 6-20

CAPTULO 8
COORDENAO DO APOIO DE FOGO E PLANEJAMENTO DE
FOGOS
ARTIGO I
COORDENAO DO APOIO DE FOGO
8-1. GENERALIDADES
Neste artigo so tratados, apenas, os aspectos particulares que interessam diretamente ao GAC. Os princpios e medidas de coordenao, as misses
dos rgos de coordenao e os deveres do coordenador de apoio de fogo so
abordados no manual C 6-1 - EMPREGO DA ARTILHARIA e C 100-25 PLANEJAMENTO E COORDENAO DE FOGOS
8-2. RGOS E NVEIS DE COORDENAO
a. rgo de coordenao de apoio de fogo - Um rgo de coordenao
de apoio de fogo , normalmente, estabelecido em cada nvel de comando. Os
procedimentos, organizao e estrutura dos diferentes rgos de coordenao
variam com o escalo, com a quantidade e os tipos de apoio de fogo disponveis
e a natureza da operao. De um modo geral, o rgo de coordenao deve:
(1) assessorar o comandante sobre o emprego mais eficiente dos
meios de apoio de fogo disponveis;
(2) solucionar, dentro da autoridade delegada pelo comandante, os
conflitos de apoio de fogo que surjam durante o planejamento e a execuo da
operao;
(3) assegurar o pronto e efetivo engajamento dos alvos.

8-1

8-2/8-3

C 6-20

b. Nveis de coordenao
(1) Subunidade - O comandante de Subunidade coordena seu prprio
apoio de fogo e o integra com seu esquema de manobra, constituindo uma
exceo regra geral de que o artilheiro o coordenador de apoio de fogo
(CAF). O Cmt Cia assessorado pelos observadores avanados (OA) de
artilharia e de morteiro e, quando necessrio, pelo controlador areo avanado
(CAA) e pelo observador de tiro naval (OBTINA). O OA de artilharia deve
assessorar o Cmt da Subunidade sobre as possibilidades e limitaes de sua
arma, bem como sobre o apoio que a artilharia pode prestar Subunidade.
(2) Unidade - Neste nvel, a coordenao realizada no centro de
coordenao de apoio de fogo (CCAF). Este rgo funciona junto ao PC do
Batalho e sua constituio normal :
(a) oficial de ligao de artilharia ;
(b) representante do morteiro pesado da U;
(c) controlador areo avanado (CAA);
(d) oficial de ligao area (OLA), sfc ;
(e) oficial de ligao de fogo naval (OLIFONA);
(f) representantes de outros meios de apoio de fogo; e
(g) S3 do Ar (Adj do S3 do Btl).
(3) Grande Unidade - A coordenao nesse nvel tambm realizada
num CCAF, localizado junto ao PC da Brigada. Sua constituio normal :
(a) comandante do GAC orgnico (CAF);
(b) oficial de ligao de artilharia junto Brigada (Adj CAF);
(c) E3 do Ar (Adj do E3);
(d) oficial de ligao area (OLA);
(e) oficial de ligao de fogo naval (OLIFONA); e
(f) representantes de outros meios de apoio de fogo;
8-3. POSSIBILIDADES TCNICAS DE TIRO
a. O Setor de Tiro
(1) Possibilidades tcnicas de tiro do GAC
(a) Para fins de escolha de posies, durante a fase de planejamento das operaes, as possibilidades tcnicas dos GAC leves e mdios so
representadas por um setor de tiro com um ngulo de 45 e lados iguais ao
alcance til do material considerado, conforme a figura 8-1. Para os materiais
que no possuem restries tcnicas na amplitude, considera-se o ngulo
central do setor de tiro como sendo igual a 360.
(b) O setor de tiro representa um valor mdio das possibilidade de
tiro para os GAC cujos obuseiros possuem campo de tiro horizontal limitado
(45), sem conteiramento .
(2) Possibilidades tcnicas de tiro das Baterias de um GAC dotado de
obuseiros com campo de tiro horizontal limitado (45).
(a) Quando o trabalho de planejamento exige maior preciso,
comum o desdobramento das possibilidades tcnicas de tiro dos GAC nos
setores de possibilidades de suas Baterias.
8-2

C 6-20

8-3

ALC
IL
T
CE
AN

45

S/ Escala
Fig 8-1. Setor de tiro de um GAC
(b) Nesses casos, o ngulo de tiro horizontal do material (45)
corresponde ao setor de tiro de cada unidade de tiro (Bateria). As possibilidades
de tiro de um GAC 105 AR, em tal situao, esto representadas na figura 8-2.

PV

45
45
45

800 m
1600 m

S/ Escala

Fig 8-2. Setores de possibilidade de tiro das Baterias de um GAC 105 AR


(3) Possibilidades tcnicas de tiro de um Agrupamento de Artilharia ou
de um Agrupamento - Grupo. Para um Agrupamento de Artilharia ou Agrupamento-Grupo, as possibilidades tcnicas de tiro so representadas pelo conjunto das possibilidades dos Grupos que os compe. (Fig 8-3).
8-3

C 6-20

8-3

45

45

45

S/ Escala
Fig 8-3. Possibilidade de um Agrupamento de Artilharia, constitudo por GAC AR
b. Representao grfica de um setor de tiro - O setor de tiro de um
GAC deve ser representado de acordo com as figuras abaixo.
(1) Setor de tiro do 11 GAC 105 AR, como na figura 8-4.

11

11

x 11 Inf Mtz

11 Inf Mtz x

LC/LP

LC/LP

11

105 AR

Fig 8-4. Setor de tiro do 11 GAC 105 AR


8-4

S/Escala

C 6-20

8-3/8-5

(2) Quando o setor de um GAC excede, em alguma parte, os limites da


zona de ao da fora apoiada, deve ser representado como o do 8 GAC 155
AR, constante da figura 8-5.

8
8

x
x8

LC/LP

x
x

LC/LP

8
155 AR

S/Escala

Fig 8-5. Setor de tiro do 8 GAC 155 AR


ARTIGO II
PLANEJAMENTO DE FOGOS
8-4. GENERALIDADES
Neste artigo so apresentados os elementos bsicos necessrios aos
trabalhos de planejamento de fogos no escalo Grupo de Artilharia. Os
aspectos gerais so abordados no Manual de Campanha C 6-1 - EMPREGO DE
ARTILHARIA DE CAMPANHA.
8-5. TERMOS COMUNS
a. Representao grfica dos alvos
(1) O smbolo, normalmente usado para representar alvos convencionais mostrado na figura 8-6. O smbolo da figura 8-7 utilizado para facilitar
a localizao de alvos situados muito prximos uns dos outros e para aqueles
situados nas linhas do quadriculado. Os smbolos indicam, apenas, a localizao do centro do alvo, pois o tamanho e o tipo do mesmo so dados na lista de
alvos.
8-5

C 6-20

8-5

HA101

H
A

10
2

Fig 8-6. Representao grfica de alvo

Fig 8-7. Representao grfica de alvo


(2) Smbolos especiais podem ser usados para alvos de tamanho ou
forma incomuns, como alvos lineares, retangulares ou de forma irregular,
mostrados na figura 8-8.

8-6

C 6-20

8-5

HA 103

HA 105

AA 104
ALVO RETANGULAR

ALVO LINEAR

ALVO REA

Fig 8-8. Smbolos especiais


(3) O smbolo usado para representar alvos a serem batidos por
munies especiais mostrado na figura 8-9. Alm da numerao do alvo,
podem ser indicadas a arma ou potncia, a unidade de lanamento, a hora no
alvo e a altura de arrebentamento, quando conhecidos.

(ALTURA
ARREBENTAMENTO)
120
(UNIDADE DE TIRO)
1/8 GAC
(HNA) H-10

(Nr Alvo)
1060
OBUS 155/10 KT
(ARMA/POTNCIA)

Fig 8-9 Alvo a ser batido por munio especial


(4) Se as dimenses do alvo excedem largura de 150 metros para o
material 105 mm (ou 250 metros para o Mat 155 mm), ou profundidade de 250
metros, deve-se estudar a diviso desse alvo em vrios outros, que passam a
constituir um grupo de concentraes, ou planeja-se a execuo do tiro pelos
mtodos de ceifa, zona ou escalonamento de ala, a fim de se bater respectivamente a maior largura ou profundidade.
b. Grupo de concentraes - So duas ou mais concentraes planejadas cobrindo uma determinada rea que, pela sua proximidade e caractersticas, devam ser desencadeadas simultaneamente. O menor escalo autorizado a planejar e designar um grupo de concentraes o GAC. Normalmente,
8-7

C 6-20

8-5

os observadores avanados ou os oficiais de ligao solicitam central de tiro


o planejamento do grupo de concentraes. O fato de que este seja formado,
no exclui a possibilidade de engajamento individual das concentraes que o
formam. A designao do grupo de concentraes obedece aos critrios de
designao de alvos vigentes no escalo. A figura 8-10 representa um grupo de
concentraes.
H1F

HA 112

HA 107

HA 109

Fig 8-10 Grupo de concentraes


c. Srie de concentraes - um nmero de concentraes ou grupo
de concentraes planejados para apoiar determinada fase da manobra, como
um ataque limitado, um assalto final ou um contra-ataque. As concentraes ou
grupo de concentraes dentro de uma srie podem ser batidas individualmente. O menor escalo de artilharia que pode formar e designar uma srie o GAC.
A srie pode ser iniciada a pedido, em um horrio especfico ou na ocorrncia
de um determinado evento e, uma vez iniciada, segue um horrio predeterminado. A srie representada como na figura 8-11 e identificada por um
codinome.
LIMO
HA 115
HA 114

HA 118

H2F

Fig 8-11. Srie de concentraes

8-8

HA 120

C 6-20

8-5

d. Preparao
(1) A preparao um fogo previsto, desencadeado de acordo com um
horrio estipulado, em apoio a um ataque, a fim de romper as comunicaes do
inimigo, desorganizar suas defesas e neutralizar seus meios de apoio de fogo.
Pode iniciar-se antes, na hora H ou aps a mesma e continua at cumprir seu
horrio ou ser suspensa, a pedido da fora apoiada. Pode incluir munies
convencionais ou especiais dos meios terrestres, areos e navais.
(2) Para permitir o engajamento sucessivo de certos tipos de alvos, a
preparao , normalmente, dividida em fases. Na primeira fase, so batidos
os meios de apoio de fogo, os sistemas de comando e controle (C2), e a defesa
antiarea do inimigo. Numa segunda fase, alm dos alvos anteriores, so
batidos os sistemas de observao e busca de alvos, as reservas inimigas e as
tropas em contato. Durante toda a preparao, deve ser mantida a neutralizao dos meios de apoio de fogo e outros alvos crticos do inimigo.
(3) O tempo de durao da preparao especificado pelo comandante da fora, ouvido o comandante da artilharia do escalo considerado. Este
tempo depende da experincia prvia de combate, do nmero de alvos e da
quantidade de artilharia e munio disponveis e do conhecimento da capacidade de localizao de alvo pela artilharia inimiga, o que pode lhe possibilitar
rpida reao (contrabateria).
(4) Quando o tempo de durao da preparao conhecido, pode se
determinar o nmero de alvos a ser batido, empregando-se a frmula.
T=

Nr alvos x tempo de Plj x mtodo de Engj


Nr de unidades de tiro disponveis

(a) T= tempo de durao da preparao;


(b) Tempo de planejamento = tempo total, em minutos, necessrios para bater cada alvo (tempo para atirar + tempo para mudar de alvo e
preparar o tiro). Normalmente, reserva-se para cada alvo um intervalo de tempo
coerente com o nmero de rajadas e a cadncia de tiro do material e mais 2
(dois) minutos, no mnimo, para intervalo entre uma e outra misso. O tempo
de planejamento, normalmente usado, de quatro minutos, sendo dois para
atirar e dois para mudar de alvo, considerando que a grande maioria dos alvos
exige, para ser neutralizada, um nmero de rajadas possveis de ser desencadeado em dois minutos. Isto, embora possa ser aplicado maioria dos casos,
no deve ser tomado como regra geral.
(c) Mtodo de engajamento: o nmero de unidades de tiro (UT)
que vai bater cada alvo.
(d) Nmero de unidades de tiro disponveis
OBSERVAES
1) A unidade usada no mtodo de engajamento deve ser
compatvel com a utilizada no nmero de UT disponveis, isto , se os alvos vo
ser batidos por Baterias, o nmero de UT deve ser o de baterias disponveis e
se os alvos vo ser batidos por Grupos, o nmero de UT deve ser o de Grupos
disponveis.
8-9

8-5

C 6-20

2) Se for usada uma Bateria, como Unidade, no mtodo de


engajamento, e existir um alvo para ser batido por mais de uma Bateria, deve-se
tratar o alvo como sendo um alvo mltiplo. Assim, por exemplo, se houver um alvo
para ser batido por trs Baterias, ele deve ser considerado como trs alvos.
EXEMPLO Nr 1:
T = 20 minutos
T planejamento = 4 minutos
Mtodo de engajamento = 1 Bia (cada alvo deve ser batido por
uma Bateria)
Nr UT disponveis = 6 Bia
T = Nr alvos x T Plj x mtodo Engj
Nr UT Dspn
donde:
20 = Nr de alvos x 4 x 1
6
20
x 6 = 120 = 30
e Nr alvos =
4x1
4
3) A resposta acima indica o nmero mximo de alvos que pode
ser batido em uma preparao de 20 minutos, considerados os demais dados.
(5) A frmula pode ser usada para determinar o tempo de durao da
preparao se o nmero de alvos conhecido. Nesse caso, um fator tempo de
reserva aplicado para compensar alvos adicionais, aps o planejamento ter
sido iniciado. Esse fator de reserva varia, dependendo da rapidez com que os
alvos so recebidos e desenvolvidos na C Tir.
EXEMPLO Nr 2:
Nr alvos previstos = 30
T planejamento = 4 minutos
Mtodo de Engj = 1 Bia
Nr UT disponveis = 6 Bia
Fator tempo de Res = 1/5 (20%)
Nr alvos x T Plj x mtodo Engj
T=
Nr UT Dspn
T = 30 x 4 x 1 = 120 = 20 minutos
6
6
aplicado o fator de Res... 1/5 de 20 = 4 Min
Tempo de Preparao = 20 + 4 = 24 minutos. Arredonda-se
para o mltiplo superior mais prximo do T Plj. No caso, o T Plj de 4 minutos
e o T permanece como 24 minutos; se o T Plj fosse de 5 minutos, o T seria
arredondado para 25 minutos.
(6) As unidade de tiro podem abandonar o horrio da preparao, para
bater alvos que apresentem maior ameaa s operaes de arma-base,
retomando-o, contudo, no momento de sua volta e no a partir de onde o
deixaram. Se necessrio, o S3 providenciar o desencadeamento de fogos
sobre os alvos que deixaram de ser batidos na preparao.
(7) Na programao dos fogos, deve-se escolher uma cadncia de tiro
8-10

C 6-20

8-5

apropriada, de preferncia uma cadncia constante, exceto para HNA, barragens e para atender as situaes de emergncia, que podem necessitar de
fogos na cadncia mxima dos materiais. Devem ser evitados espaos mortos
entre os fogos programados para as diversas unidades de tiro, de modo a se
obter uma adequada densidade de fogos.
e. Contrapreparao
(1) Intenso fogo previsto, desencadeado na iminncia de um ataque
inimigo, destinado a romper as suas formaes, desorganizar seu sistema de
comando, comunicaes e observao, diminuir a eficincia de sua preparao
de artilharia e enfraquecer o seu esprito ofensivo.
(2) Inicialmente, devem ser batidos os meios de apoio de fogo
inimigos, seus sistemas de comando e observao e seus elementos mais
avanados. Em seguida, so batidos seus rgos de comunicaes, zonas de
reunio, instalaes logsticas e reservas, enquanto mantida a neutralizao
de seus meios de apoio de fogo.
(3) Normalmente, afim de permitir o engajamento simultneo dos
alvos da contrapreparao, a AD se encarrega de bater os meios de apoio de
fogo e os PO inimigos, enquanto que os GAC, que apoiam as Brigadas, batem
os elementos avanados inimigos e tambm os seus PO.
(4) O tempo de durao e o nmero de alvos da contrapreparao so
calculados como na preparao.
f. Barragem - uma barreira de fogos previstos, destinada a proteger as
tropas e instalaes amigas, impedindo o movimento do inimigo atravs das
linhas e reas defensivas, considerando, prioritariamente as vias de acesso.
Seu emprego normal no estabelecimento dos fogos de proteo final, os quais
incluem o emprego coordenado dos fogos de artilharia, de morteiro, campos de
minas, obstculos e tiros da linha de proteo final das metralhadoras. As
barragens podem ser normais ou eventuais.
(1) Normais - Previstas e preparadas para serem desencadeadas a
qualquer momento e sob quaisquer condies de visibilidade, a pedido da fora
interessada. So previstas base de uma por unidade de tiro, podendo ser nica
para o GAC.
(2) Eventuais - Previstas e preparadas para complementar as barragens normais. So desencadeadas a pedido, quando as armas de apoio no
esto engajadas nas barragens normais.
(a) No planejamento podem ser previstas, apenas, uma barragem
normal de Grupo ou trs barragens normais de Bateria. Alm dessas, pode-se
prever um nmero varivel de barragens eventuais, por Grupo ou Bateria.
(b) A barragem de largura tima corresponde frente batida pelo
quadro eficaz, e para os diferentes calibres, ser:
Material 105 mm - Bateria a 4 peas: 120 metros
Bateria a 6 peas: 200 metros
Grupo (Bateria a 6 peas): 400 metros
Material 155 mm - Bateria a 4 peas: 200 metros
Bateria a 6 peas: 300 metros
Grupo (Bateria a 6 peas): 600 metros
8-11

8-5/8-6

C 6-20

OBSERVAES - Na barragem de Grupo, uma das Baterias, normalmente, atirando em tempo, faz o recobrimento das frentes atribudas s duas outras.
(c) As barragens de artilharia disponveis so distribudas, normalmente, pelo comandante da fora apoiada aos elementos subordinados, at o
escalo Subunidade. Cabe ao comandante da Subunidade localizar as barragens no terreno, considerando as vias de acesso que deve barrar e a localizao
de seus elementos mais avanados. Quem tem autoridade delegada para
ordenar o desencadeamento da barragem o comandante da Subunidade em
cuja rea aquela est localizada.
(d) As barragens dos Grupos de A Cj e A Cj-Ref F podem ser
distribudas s Brigadas, quando necessrio.
(e) Uma unidade de tiro designada para desencadear uma barragem normal deve ficar apontada para ela, quando no estiver engajada em
outra misso. A barragem desencadeada na cadncia mxima do material,
at que seja solicitada sua suspenso pela fora apoiada.
(f) O observador avanado de artilharia tem as seguintes responsabilidades, quanto barragem localizada na zona de ao da Subunidade,
junto qual destacado:
1) relatar a localizao da barragem central de tiro;
2) ajustar o tiro, por pea, no local desejado, se o tempo,
munio e a situao ttica o permitirem;
3) transmitir, central de tiro, a ordem para o desencadeamento
da barragem.
8-6. PLANEJAMENTO DE ALVOS
Alvos so planejados em posies inimigas e em pontos caractersticos
do terreno, para permitir seu rpido engajamento. Nesse planejamento, no so
levados em considerao os limites, as medidas de controle ou as possibilidades das armas. De um modo geral, as reas que devem ser abrangidas pelo
planejamento so as abaixo relacionadas:
a. Locais inimigos confirmados - Fogos so planejados para todas as
posies inimigas confirmadas que possam impedir ou dificultar a misso da
fora apoiada.
b. Locais inimigos suspeitos - So reas onde a atividade inimiga foi
observada, mas no foram determinadas, exatamente, a natureza ou a
localizao dos alvos, incluindo locais no confirmados. So exemplos: os
relatrios de prisioneiros de guerra e relatrios baseados em anlise de
crateras. Fogos so planejados em todos os locais suspeitos, para facilitar seu
engajamento quando o alvo for confirmado ou quando forem determinadas sua
natureza e localizao.
c. Posies inimigas provveis - Determinadas pelo cuidadoso estudo
do terreno e das cartas disponveis e pelo conhecimento dos mtodos inimigos
de dispor suas tropas e armas. So exemplos: provveis PO, posies de
ataques, zonas de reunio, vias de acesso e itinerrios de retraimento. Fogos
8-12

C 6-20

8-6/8-7

so planejados sobre essas posies, de modo que os elementos estejam


disponveis, caso o inimigo venha a ocup-las.
d. Pontos caractersticos do terreno - Que proporcionam uma referncia para o transporte do tiro para alvos inopinados. So exemplo: colinas,
cruzamento de estradas, construes e outros pontos facilmente identificveis
na carta e no terreno. O nmero desses alvos deve ser limitado ao mnimo
indispensvel e os elementos de tiro para eles no necessitam ser mantidos
atualizados.
8-7. PLANEJAMENTO DOS FOGOS
a. Generalidades
(1) O planejamento de fogos de apoio de artilharia tem incio to logo
o comandante tenha interpretado a misso e dado incio ao estudo de situao.
Entretanto, o planejamento efetivo e em termos objetivos s tem incio quando
o comandante da arma-base toma sua deciso e, em decorrncia, baixa suas
diretrizes para o apoio de fogo. Ainda que que as possibilidades e limitaes das
armas de apoio possam condicionar ou influenciar o esquema de manobra
adotado, o planejamento de fogos conduzido de modo a apoiar e criar
condies de sucesso para a manobra decidida.
(2) O planejamento de fogos deve ser feito de modo a permitir:
(a) concentraes sobre os alvos, por parte ou pela totalidade dos
meios disponveis;
(b) desencadeamento simultneo de fogo eficaz sobre mais de um
alvo;
(c) modificaes nos planos, de acordo com a situao.
(3) O processo de planejamento de fogos tem as seguintes caractersticas:
(a) simultneo, isto , executado em todos os escales ao
mesmo tempo, tendo em vista o apoio s respectivas manobras;
(b) concorrente, ou seja, elaborado o plano em cada escalo, as
necessidades de fogos que ultrapassam a capacidade das armas orgnicas so
remetidas ao escalo superior, que as consolidam e as integram em seu prprio
plano;
(c) detalhado, de acordo com a disponibilidade de tempo para o
planejamento e preparao dos fogos, o tipo de operao, a preciso da
localizao dos alvos e os rgos de apoio de fogo disponveis;
(d) coordenado e unificado, isto , o plano de apoio de fogo
unificado para o emprego de todo o apoio de fogo disponvel, sendo coordenado
com os planos dos escales subordinados e superiores, os planos das diversas
armas de apoio, o plano de manobra e os diversos planos complementares, tais
como, os planos de barreiras, planos de defesa contra blindados e outros.
(e) contnuo, no terminando com a simples elaborao do plano
de apoio de fogo (PAF). Prossegue durante toda a operao, complementandose com a aquisio de novos dados ou modificando-se, para atender s
evolues do combate.
8-13

8-7

C 6-20

b. Canais de planejamento
(1) Nvel Subunidade - O planejamento de fogos, na artilharia, iniciase no nvel Subunidade, com os observadores avanados, que preparam as
respectivas listas de alvos de artilharia. Estas listas, aps aprovadas pelo
comandante da Subunidade, so remetidas para os respectivos oficiais de
ligao de artilharia, no CCAF da Unidade. A coordenao entre o comandante
de Subunidade e os observadores avanados de artilharia e de morteiro pesado
de suma importncia, a fim de evitar duplicaes e para permitir maior
eficincia no planejamento de fogos dos escales mais altos. A lista de alvos
do OA no um documento formal, devendo conter as seguintes informaes:
(a) numerao do alvo - O OA identifica os alvos por um sistema
de referncia prprio, normalmente atravs de nmeros convencionais, tais
como 1, 2, 3, etc, constituindo a Lista do OA (Fig 8-12). Se algum alvo foi
anteriormente batido ou planejado por elemento ou rgo autorizado a utilizar
as NGA para designao de alvos, essa designao aparece na primeira coluna
da lista. Se o oficial de ligao distribui aos OA sob seu controle, parte da
numerao a ele destinada nas NGA, os OA podero utiliz-la para identificar
os alvos em suas listas;
(b) descrio do alvo - Deve ser clara e concisa. Esta descrio vai
influenciar a deciso do S3, quanto ao tipo, quantidade de artilharia e munio
para bater o alvo . Deve incluir as dimenses do alvo;
(c) localizao do alvo - Deve ser to precisa quanto possvel;
(d) observaes necessrias melhor descrio do alvo e para
fornecer elementos adicionais anlise do alvo pelo S3.
(2) Nvel Unidade - No CCAF, o oficial de ligao de artilharia prepara
o plano provisrio de apoio de artilharia Unidade apoiada, que o resultado
da combinao das listas de alvos recebidos dos OA com as necessidades de
apoio de artilharia Unidade. Essas necessidades incluem, normalmente,
alvos situados alm dos objetivos das Subunidades e aqueles enfatizados pelo
comandante da Unidade, em seu conceito de operao. Nesse plano provisrio,
as concentraes so designadas de acordo com as NGA para numerao.
Aps aprovado pelo comandante da Unidade, o plano provisrio remetido
central de tiro do GAC e os OA so informados a respeito da designao dos
alvos e sobre qualquer mudana em suas listas.
(3) Nvel Grande Unidade (GU) - No CCAF de Grande Unidade, o
oficial de ligao, junto mesma, elabora e remete central de tiro do GAC, o
plano provisrio de apoio de artilharia GU, que contm as necessidades de
apoio de artilharia desse escalo.
(4) Central de tiro do GAC
(a) O PFA , basicamente, uma consolidao dos planos provisrios elaborados pelos oficiais de ligao, aps a necessria coordenao para
eliminar interferncias e duplicaes. Os alvos levantados pelo prprio GAC e
aqueles recebidos da AD, das Unidades adjacentes e de outros rgos de busca
so integrados ao PFA que, quando completo, submetido ao comandante da
GU para aprovao e assinatura. Devero, tambm, ser enviados a lista e o
calco de alvos para o ECAF/DE, objetivando a consolidao dos alvos e de
medidas de coordenao do apoio de fogo. Cpias do plano so, ento,
8-14

C 6-20
Nmero do alvo

Descrio

Localizao

Observaes

Cruzamentos estradas

8807076160

Mrt suspeito

9054075230

PO

.....

Fum HE

solicita-se Gp

PO

.....

Fum HE

Con

HA 103
.

Ponte
...

...

Pos Def

...

Arma AC

...

Pos Def

...

10

...

...

11

Trincheira com arma AU

...

12

Trincheira com arma Au

...

13

Mrt

...

solicita-se

ER

Srie

Gp Con

14

...

*
*
*
*

NOTA: (1) solicito incluir os alvos 11 e 12 (GP Con) e 13 em uma srie


OBSERVAES: - uma srie simples pode ser solicitada na coluna
"Observaes."
- uma srie complexa deve ser pedida em nota separada, como acima.
Fig 8-12. Lista de alvos do observador avanado.
8-15

C 6-20

8-7

distribudas s Baterias de Obuses, aos oficiais de ligao, ao Grupo de Ref F,


s Unidades adjacentes, e central de tiro da AD. Os oficiais de ligao, junto
s Unidades apoiadas, notificam os respectivos observadores avanados sobre
os fogos planejados em seus setores.
(b) Os alvos situados alm do alcance do GAC ou que no possam
ser eficientemente batidos pelo GAC so remetidos AD. A figura 8-13 mostra
os canais de planejamento de fogos de um GAC em Ap G a uma Brigada de
Infantaria.
UNIDADE

SU

GRANDE COMANDO

GRANDE UNIDADE
X

OA
Conceito
da Operao
OA

Listas de
Alvos

OLig

OA

PPAA
Bda

Listas de
Alvos

Lista de Alvos

CCAF

CCAF

Idem

p/ Aprovao

OLig
CCAF

Plano
Provisrio
de

PFA

PFA/AD (como Info)


PFA

ECAF/DE

C Tir

Apoio de
Artilharia

Info e Pedidos

PFA

PFA

Obs Prprios

Idem

Listas de
Alvos

OLig
CCAF
GAC Ref F

Fig 8-13. Canais de planejamento de fogos de um GAC em apoio geral a uma


Bda Inf
c. Planejamento de fogos nos GAC com as misses de A Cj, A Cj
- Ref F e Ref F
(1) Os fogos dos GAC com a misso de Ref F so planejados pelo GAC
que tem os fogos reforados.
(2) Os fogos dos GAC com a misso de A Cj so planejados pelo
comando de artilharia superior ao do Grupo, normalmente pela AD.
(3) Os fogos dos GAC com a misso de A Cj - Ref F podem ser
planejados pelo comandante superior ou podem ser distribudos, na totalidade
ou em parte, ao GAC que tem os fogos reforados.
8-16

C 6-20

8-8

8-8. CONFECO DO PLANO DE FOGOS DE ARTILHARIA (PFA)


a. Responsabilidade - O S3 do Grupo o oficial responsvel pela
preparao, publicao e distribuio do plano de fogos de artilharia.
b. Procedimento geral - O procedimento abaixo descrito aplica-se s
centrais de tiro em qualquer escalo.
(1) Locar as unidades de tiro e seus respectivos setores em um calco,
que ser afixado na carta de planejamento de fogos.
(2) Preencher a lista de alvos, com as concentraes recebidas das
diversas fontes.
(3) Locar as concentraes no calco de alvos.
(4) Eliminar as duplicaes.
(5) Determinar a unidade ou unidades de tiro que devem bater cada
alvo.
(6) Preparar as tabelas de apoio de fogo de artilharia, para os alvos e
fogos que devem ser desencadeados de acordo com um horrio, como por
exemplo, os fogos da preparao, da contrapreparao, sries de concentraes e programas de fogos. Os grupos de concentraes so, tambm,
dispostos em uma tabela de apoio de fogo.
(7) Preparar a parte escrita do plano.
c. Constituio - O PFA constitudo, normalmente, de uma lista de
alvos, de um calco de alvos, uma ou mais tabelas de apoio de fogo de artilharia
e uma parte escrita.
d. Lista de alvos (Anexo S) - uma compilao das concentraes
planejadas para apoiar uma operao, devendo fornecer as informaes
abaixo, a respeito de cada alvo.
(1) Numerao do alvo, de acordo com as NGA para designao de
alvos.
(2) Descrio do alvo, como por exemplo: PO, PC, Z Reu.
(3) Localizao, por coordenadas retangulares aproximadas para 10
metros.
(4) Altitude do alvo, em metros.
(5) Dimenses do alvo, de acordo com a conveno abaixo:
(a) alvo ponto - nenhuma dimenso dada;
(b) alvo linear - apenas dada a largura;
(c) alvo retangular - so dadas a largura e a profundidade do alvo; e
(d) alvo circular - dada a medida do raio, pois as coordenadas do
centro so dadas na localizao do alvo.
(6) Lanamento, para alvos lineares e retangulares, sendo que para os
ltimos dado o lanamento da maior dimenso.
(7) Fonte e/ou preciso do alvo, caso seja necessrio.
(8) Observaes, no espao reservado para informaes adicionais
sobre os alvos.
(9) Se forem usadas unidades diferentes de metros e milsimos, deve
ser feita a devida observao no local conveniente.
8-17

8-8

C 6-20

(10) As cinco ltimas colunas da lista de alvos so reservadas para


indicar os alvos que devem ser includos nas tabelas de apoio de fogo de
artilharia, tais como os alvos da preparao ou de um grupo de concentraes.
e. Calco de Alvos (Anexo T) - a representao grfica da lista de alvos,
servindo para complement-la e confirm-la. A localizao do alvo, constante
da lista, considerada mais precisa que a do calco. Quando o tempo e os meios
permitem, o calco substitudo por uma carta, na qual os alvos so locados
diretamente.
f. Tabelas de apoio de fogo de artilharia (Anexo U)
(1) Essas tabelas mostram a distribuio dos alvos pelas unidades de
tiro, especificando:
(a) tempo de engajamento dos alvos a horrio;
(b) consumo de munio, por unidade de tiro, em cada alvo;
(c) tipo de munio a ser utilizado;
(d) alvos a pedido;
(e) momento de abertura do fogo; a tabela pode ser desencadeada
mediante ordem, em um horrio predeterminado ou quando um determinado
evento ocorrer; e
(f) quaisquer outras instrues necessrias.
(2) As tabelas podem compreender as seguintes categorias de alvos
e fogos:
(a) grupos de concentraes;
(b) sries de concentraes;
(c) programa de fogos;
(d) fogos da preparao;
(e) fogos da contrapreparao;
(f) fogos de interdio e inquietao;
(g) fogos a pedido; e
(h) fogos de apoio aos contra-ataques.
(3) Preenchimento das tabelas
(a) Para cada concentrao a ser batida, durante determinado
tempo, devem ser indicados:
1) por um trao horizontal, o incio e fim da concentrao;
2) o nmero da concentrao, acima do trao;
3) a quantidade de munio a ser consumida, abaixo do trao;
4) qualquer informao adicional dada na coluna Observaes.
(b) Para concentraes a serem batidas utilizando o processo
HNA, o nmero da concentrao e o total de tiros so representados como a
seguir, sendo o horrio do desencadeamento do tiro HNA indicado na coluna
Observaes.

8-18

C 6-20

8-8/8-9

-8

-6

-4

Obs
(c) HNA: H-8

HA 103
24 (c)

(c) As concentraes da tabela podem ser a horrio ou a pedido.


(d) As concentraes podem ser desencadeadas individualmente,
como parte de um grupo ou de uma srie de concentraes. As concentraes,
dentro de um grupo de concentraes, devem ser distribudas para unidades de
tiro diferentes, para permitir seu engajamento simultneo.
(e) A menos que exista alguma indicao na tabela, os alvos
devem ser batidos por granada explosiva e espoleta percutente. Quaisquer
modificaes devem ser especificadas na coluna Observaes.
(4) O Anexo T mostra exemplos de preenchimentos dessas tabelas.
g. Parte escrita (Anexo V)
(1) a parte bsica do PFA, incluindo informaes necessrias
compreenso do mesmo e qualquer informao especial sobre o emprego da
artilharia em apoio operao. Exemplos dessas informaes so:
(a) o esquema de manobra ou o plano de defesa da fora apoiada;
(b) prioridade de fogos;
(c) solicitaes de apoio de fogo ao escalo superior;
(d) necessidades de coordenao para fogos planejados fora da
zona de ao da fora apoiada;
(e) emprego das armas orgnicas da fora apoiada ou qualquer
outro meio de apoio de fogo, como, por exemplo, carros de combate executando tiro indireto; e
(f) mtodos para bater alvos a horrio ou a pedido, incluindo o tipo
de munio e espoleta.
(2) O cabealho e o fecho do PFA so semelhantes aos da ordem de
operaes, sendo que o cabealho refere-se fora apoiada. O fecho do
original contm a assinatura do comandante da fora apoiada e todas as cpias
deve ser autenticadas pelo E3 ou S3 da fora apoiada.
(3) No h um modelo formal para as informaes contidas no texto da
parte escrita.
8-9. PLANO SUMRIO DE APOIO DE FOGO DE ARTILHARIA (PSAFA)
Pormenores sobre a utilizao do PSAFA esto no C 100-25 (Captulo 3)
e C 6-1.

8-19

C 6-20

CAPTULO 9
APOIO LOGSTICO NO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA
ARTIGO I
GENERALIDADES
9-1. O GAC COMO ELO NA CADEIA DE APOIO LOGSTICO
a. O GAC elo na cadeia de Ap Log para as suas Subunidades orgnicas
e elementos em reforo.
b. As atividades do Ap Log no GAC compreendem:
(1) suprimento;
(2) sade;
(3) transporte;
(4) manuteno; e
(5) pessoal
9-2. RESPONSABILIDADES
a. Comandante
(1) responsvel pelo apoio logstico aos elementos orgnicos do seu
Grupo e aos que estiverem em reforo ao mesmo.
(2) Os chefes da 1 e 4 Seo (S1 e S4) so os principais assessores
do Cmt nos assuntos de Ap logstico. Para isso, planejam, coordenam e
supervisionam, dentro da sua rea, as atividades logsticas no mbito do GAC.
b. rgos de execuo
(1) O apoio logstico no GAC executado pela Seo Logstica da Bia
C que tem as seguintes misses:
(a) obtm e distribui todas as classes de Sup para as Bia do Grupo;
9-1

9-2/9-4

C 6-20

(b) mantm registros adequados de Sup;


(c) executa a manuteno orgnica, exceto aquela da responsabilidade das demais Subunidades;
(d) organiza a rea de trens do GAC (AT/GAC);
(e) coordena as atividades ligadas a rea de pessoal.
(2) Demais Subunidades
(a) Seo de comando das Baterias de Obuses: executa as
atividades de apoio logstico, nas Subunidades.
(b) Grupo de remuniciamento da bateria de tiro, quando necessrio, complementa o trabalho do grupo de remuniciamento da seo de logstica
da Bia C, no tocante ao transporte de munio.
(3) A organizao das fraes citadas e os detalhes de suas atribuies
constam do manual C 6-140 - BATERIAS DO GRUPO DE ARTILHARIA DE
CAMPANHA.
ARTIGO II
DESDOBRAMENTO DOS ELEMENTOS DE APOIO LOGSTICO
9-3. GENERALIDADES
a. O apoio logstico no GAC se processa a partir da sua rea de trens
(AT), que se constitui em regio fundamental para esse apoio. Complementarmente, o apoio se prolonga at as reas de trens das Subunidades.
b. Os meios de apoio logstico do GAC esto reunidos, em quase sua
totalidade, na Bia C. Como Unidade de apoio ao combate, normal que o GAC,
por sua forma peculiar de emprego, no realize a diviso de seus meios de apoio
logstico em trens de estacionamento e trens de combate. Quase sempre os
trens desdobram-se numa mesma regio.
9-4. REA DE TRENS (AT)
a. Organizao
(1) Os trens do GAC so, basicamente, constitudos pela seo de
logstica da Bia C, exceto a turma de sade e outras fraes de seu Grupo de
apoio e manuteno. A Sec Log/BC instala e opera:
(a) um posto de remuniciamento;
(b) postos de distribuio de suprimento das classes I e III;
(c) um posto de coleta de salvados (se determinado);
(d) um posto de coleta de mortos (operado pela Tu Adm da Sec de
Log da Bia C);
(e) uma rea de manuteno de viaturas; e
(f) uma rea de cozinhas.
(2) A seo de remuniciamento pode localizar-se fora da rea de trens,
desde que esta situao facilite o trabalho de remuniciamento e no comprometa sua segurana.
9-2

9-4/9-5

C 6-20

(3) A turma de sade, normalmente, instala o posto de socorro (PS) do


Grupo, fora da rea de trens, buscando maior proximidade das posies das
Baterias de Comando e de Obuses, colocando-se, normalmente, entre elas.
(4) Eventualmente, os trens das Baterias ou parte deles podem, ainda,
se desdobrar na AT do Grupo.
b. Controle - O S4 do GAC o responsvel, perante o comandante, pelo
planejamento, coordenao e superviso das atividades logsticas voltadas
para o material, inclusive o controle dos trens. Estuda, continuamente, a
situao a fim de propor a localizao dos trens e a oportunidade dos seus
deslocamentos. Conta, para isso, com a assessoria do Cmt da Sec Log da Bia
C (tambm Adj S4) e que, efetivamente, comandar a AT Gp.
c. Localizao
(1) Os trens do Grupo localizam-se, normalmente, na rea de retaguarda da Brigada (ou DE), buscando atender sua atividade-fim, isto , dentro de
determinadas condies de segurana, prestar apoio cerrado Unidade.
(2) Desdobram-se, geralmente, numa mesma regio e valem-se,
sempre que possvel, da proteo dada por uma rea de trens de estacionamento de Unidade da arma-base ou rea de apoio logstico, dependendo da posio
do Grupo.
(3) Quando as condies de segurana forem ameaadas, normal
que uma rea de apoio logstico acolha os trens do Grupo no seu interior.
9-5. REA DE TRENS DE SUBUNIDADE
Como regra geral, as Baterias renem seus meios de apoio logstico
(seo de comando) numa regio chamada rea de trens de subunidade (AT
SU) , constituindo-se esse num orgo da Bia O (Fig 9-1).
X X

ATE

A Ap Log
Bda

ATE
AT

A Ap Log DE

X
AT

ATE
A Ap Log
Bda

Su

AT

AT

ATE

Su

AT

AT
Su
AT
Su

X X

Fig 9-1. Possveis localizaes dos trens e desdobramento esquemtico dos


elementos de apoio logstico de um GAC
9-3

9-6/9-7

C 6-20

9-6. LIGAES LOGSTICAS


a. O S4 o elemento bsico das ligaes logsticas, ligadas ao material,
de um GAC. Faz o levantamento das necessidades do Grupo, providencia os
pedidos e orienta a distribuio dos suprimentos.
b. Para execuo das tarefas de apoio logstico, o S4 de GAC orgnico
de Bda liga-se, principalmente, com os elementos do Batalho Logstico.
c. Os Grupos que integram uma AD ligam-se, diretamente, aos rgos de
apoio logstico da DE (B Log/DE).
ARTIGO III
ATIVIDADES LOGSTICAS
9-7. SUPRIMENTO
a. Generalidades
(1) Na Brigada e na DE utilizado, em princpio, o processo de
distribuio de suprimento na Unidade. Entretanto, freqente a utilizao do
processo de distribuio em instalao de suprimento, combinando-se, assim,
o emprego dos meios de transporte do Batalho Logstico com os das Unidades.
(2) A exemplo do que ocorre nos escales Brigada e DE, o Grupo
transporta sempre algum suprimento que lhe permite suportar rpidas interrupes no fluxo de apoio. Estas quantidades de suprimento constituem a reserva
orgnica do Grupo.
(3) Eventualmente, em funo das caractersticas da operao ou das
condies de terreno, o GAC pode ser abastecido atravs de processos
especiais de suprimento.
(4) O comandante responsvel pelo suprimento do GAC.
b. Classes de suprimento - So as seguintes, as classes de suprimento.
(1) Classe I - Material de Subsistncia.
(2) Classe II - Material de Intendncia.
(3) Classe III - Combustveis e Lubrificantes.
(4) Classe IV - Material de Construo.
(5) Classe V - Armamento e Munio.
(a) - V (Armt) - Armamento
(b) - V (Mun) - Munio, minas e explosivos
(6) ClasseVI - Material de Engenharia e Cartografia.
(7) Classe VII - Material de Comunicaes, Eletrnica e Informtica.
(8) Classe VIII - Material de Sade.
(9) Classe IX - Material de Motomecanizao e Aviao:
(10) Classe X - Material no includo nas outras classes.
(a) Cartas e mapas;
(b) gua;
9-4

9-7

C 6-20
(c) Impressos e publicaes;
(d) Reembolsveis
(e) Outros.

c. Suprimento classe I (Material de Subsistncia)


(1) Atividades desenvolvidas no GAC
(a) Levantamento das necessidades - feito, diariamente, pelo S4.
Baseia-se nos seguintes dados:
1) efetivo existente no momento, fornecido pelo S1 em horrio
preestabelecido (normalmente s 18:00 horas);
2) desfalque na reserva orgnica (raes R-2A ou R-3 para o
efetivo previsto em QO) e na alimentao de emergncia, obtido com a
apresentao, pelas Baterias, em hora predeterminada, da situao do suprimento.
(b) Obteno - Realiza-se por meio de trs tarefas distintas: pedido,
recebimento e transporte (Fig 9-2 e 9-3).
1) Pedido - normalmente, no feito para o consumo dirio,
sendo o fornecimento pelo Esc Sp baseado no efetivo existente que consta do
Sumrio Dirio de Pessoal (documento confeccionado pelo S1 do GAC).
Eventualmente, o S4 elabora um pedido, solicitando :
a) as raes R-2A ou R-3 necessrias para recompor a
reserva orgnica;
b) a alimentao de emergncia (AE) necessria para atender ao consumo do efetivo existente.
Como, normalmente, a coincidncia do nmero de raes pedidas
e o efetivo existente no momento no se faz com exatido, h necessidade de,
periodicamente, se proceder a um reajustamento de raes R-1B, atravs de
um pedido eventual, cuja frequncia estabelecida na Ordem de Apoio
Logstico do Esc Sp.
2) Recebimento e transporte - O Gp recebe o suprimento no seu
P Distr Cl I na AT. O transporte feito pela Cia Log Sup do B Log .
3) Armazenagem - O GAC no armazena suprimento. Conduz
apenas sua reserva orgnica. Realiza o escalonamento de raes abaixo:
a) Rao R-1B - De 2/3 a 1 e 2/3 das raes, para o efetivo
existente na Unidade, nas cozinhas das Subunidades.
b) Rao R-2A (ou R-3)
- Nas Baterias: 1 rao, para o efetivo previsto da Subunidade (nas Vtr);
- Nos trens: 1 rao, para o efetivo previsto da Unidade.
c) Alimentao de emergncia - Cada homem transporta
consigo uma AE, consumida mediante ordem.
4) Distribuio - O GAC distribui o suprimento classe I s
Baterias, de duas maneiras:
a) Diretamente, nas reas de trens das Subunidades, ficando o transporte a cargo da turma de suprimento da Bia C.

9-5

9-7

C 6-20

AT
A Ap Log
Bda

AT

su

X
ATE
Log
LEGENDA:

PEDIDO DIRIO
TRANSPORTE SUPRIMENTO
PODE CABER BATERIA

Fig 9-2. Pedido e transporte de suprimento classe I (AT fora da rea de apoio
logstico)
b) No posto de distribuio do Grupo (AT). Neste caso, o
transporte da responsabilidade da Subunidade consumidora. O loteamento
feito no posto de distribuio do Grupo, pela turma de suprimento.
5) Preparo da alimentao (rao R-1B) - atribuio das
Baterias, atravs das suas cozinhas, operadas pelos grupos de aprovisionamento. Em determinadas situaes, particularmente na defesa, as cozinhas
podem ficar centralizadas na rea de trens do Grupo, passando o preparo da
alimentao e sua distribuio, para o controle direto do S4.
d. Suprimento Classe III (Combustiveis, leos e lubrificantes).
(1) Generalidades
(a) Normalmente, a Brigada e a DE recebem, do Exrcito de
Campanha, um crdito de combustvel para determinado perodo. Este crdito
repartido pelas Unidades, levando-se em conta suas necessidades anteriormente estimadas e pode ser fixado em litros por perodo ou litros por dia.
(b) Exceto em caso de emergncia, necessria a permisso do
comando superior, para que qualquer Unidade consuma alm do crdito
estabelecido. O suprimento de classe III no consumido no perodo no
acumulado para o perodo seguinte.

9-6

9-7

C 6-20

x
A Ap Log
Bda

AT

Log

SU

LEGENDA:

PEDIDO DIRIO
TRANSPORTE SUPRIMENTO
PODE CABER BATERIA

Fig 9-3. Pedido e transporte de suprimento classe I (AT no interior da rea de


apoio logstico)
(2) Atividade no GAC
(a) Levantamento das necessidades - O S4 realiza o levantamento
dirio das necessidades, baseando-se em dois fatores: o estoque existente
(consolidao das informaes das Baterias) e a estimativa de consumo para
o perodo seguinte (normalmente 24 horas). Quando est prevista a execuo
de um movimento de grandes propores, ou quando ordenado pelo escalo
superior, o S4 faz a estimativa para o movimento considerado ou para o perodo
determinado, ligando-se com o S3. Em face das condies de combate, o meio
mais prtico para controle do suprimento, principalmente, de combustvel, o
levantamento da capacidade (em litros) dos recipientes vazios.
1) Estoque existente - a dotao orgnica de combustvel do
Grupo, abatida da quantidade de suprimento correspondente aos recipientes
vazios. A dotao orgnica do Grupo resulta do somatrio das seguintes
parcelas:
a) capacidade das viaturas cisternas;
b) capacidade dos reservatrios das viaturas orgnicas;
c) capacidade dos cambures orgnicos; e
d) capacidade dos vasilhames das cozinhas das Baterias.
2) Estimativa de consumo de combustvel - feita com base em
fatores experimentais (VADE - MCUM).
(b) Obteno (Fig 9-4).

9-7

9-7

C 6-20

x
A Ap Log
Bda

AT

(X)

AT

Log

SU

LEGENDA:

PEDIDO
TRANSPORTE
ABERTURA DE CRDITO

x
Fig 9-4. Pedido e distribuio do suprimento classe III

1) Pedido - O Grupo envia ao Batalho Logstico, um Relatrio


Dirio de Situao, que equivale ao pedido de Sup Cl III. Este documento indica
a quantidade de combustvel existente na Unidade e faz uma estimativa para
o perodo seguinte (normalmente 24 horas).
2) Recebimento, transporte e armazenagem - O recebimento
feito no posto de distribuio de suprimento classe III da rea de apoio logstico
da Brigada ou DE, pela troca de viaturas cisternas ou enchimento das mesmas.
Normalmente o GAC no armazena combustvel.
(c) Distribuio - No Grupo, adotado o processo da troca de
cambures, para a distribuio de combustvel s Baterias. A operao realizase no posto de distribuio que o GAC instala na sua rea de trens. O transporte
dos cambures encargo da Bateria.
(3) leos e graxas - Na estimativa das necessidades e distribuio de
leos e graxas, normalmente, usam-se tabelas de fornecimento baseadas em
dados percentuais sobre o consumo de combustvel.
e. Suprimento classe V (munies)
(1) Generalidades
(a) As caractersticas fsicas da munio de artilharia, as quantidades exigidas para o cumprimento das misses e a influncia que tm nas
operaes tticas, justificam a importncia que dada, no GAC, aos trabalhos
com esta classe de suprimento.
(b) O sistema de remuniciamento deve possibilitar o suprimento de
9-8

C 6-20

9-7

munio ao Grupo, da maneira mais rpida e simples possvel. Baseia-se na


manuteno da dotao orgnica da Unidade sempre completa, podendo o
suprimento ser antecipado, simultneo ou posterior ao consumo.
(c) A retirada da munio dos postos de suprimento se faz mediante
a apresentao de uma ordem de transporte, onde se assinala, em local
apropriado: para recompletar a dotao orgnica ou para consumo imediato.
A nota para consumo imediato significa que a munio deve ser consumida
nas 24 horas que se seguirem ao recebimento no posto de suprimento. Somente
com a autorizao do escalo superior, o Grupo pode fazer a retirada de
munio com antecedncia maior que 24 horas.
(d) O GAC, portanto, pode possuir, provisoriamente, quantidade de
munio superior sua dotao orgnica. Este excesso deve ser justificado,
pois, qualquer munio que ultrapasse a dotao orgnica prejudica a mobilidade do Grupo, determinando, s vezes, o abandono da mesma. Para o
transporte do excesso de munio, o comandante do Grupo pode ordenar a
sobrecarga, o que significa autorizao para que a Unidade transporte, alm
da dotao orgnica, at 30% da sua capacidade de remuniciamento. Para
evitar este excesso, normalmente, o suprimento feito aps o consumo.
(e) As atividades de suprimento de classe V devem ser fiscalizadas
por todos os comandantes interessados.
(f) A Artilharia Divisionria, mesmo no constituindo elo na cadeia
de suprimento, tem encargos quanto munio, assessorando a DE na
distribuio de crditos e fiscalizando o consumo dos Grupos que a integram.
(2) Atividades de suprimento no GAC
(a) Levantamento das necessidades - Resulta da soma de dois
fatores: a munio para recompletar a dotao orgnica e a munio para
consumo imediato.
(b) Obteno (Fig 9-5)
1) Pedido e recebimento - Normalmente, a Brigada e a DE no
instalam postos de distribuio de suprimento classe V, sendo o mesmo
recebido pelo GAC, diretamente, nos postos de suprimento do Exrcito de
Campanha. O Grupo recebe da Brigada ou da Artilharia Divisionria as
seguintes informaes:
a) munio disponvel;
b) localizao da instalao de suprimento;
c) horrio de recebimento;
d) meios suplementares de transporte (se for o caso);
e) estradas a serem usadas e restries quanto circulao;
f) tempo disponvel para as atividades de suprimento;
g) outras prescries.
2) Enquanto houver suprimento de classe V, disponvel, dentro
do crdito autorizado na instalao que apia a Brigada ou DE, o Grupo obtm
a munio de que necessita, ali apresentando uma ordem de transporte, na
qual consta a quantidade e o tipo de munio desejada. Esta ordem de
transporte, que constitui o pedido de suprimento de classe V do GAC, deve ser
autenticada no posto de controle de munio (PCM), quando as viaturas da
Unidade dirigirem-se para as instalaes do escalo superior. As viaturas ao
9-9

9-7

C 6-20

regressarem ao Grupo, ficam dispensadas de outra passagem no PCM, salvo


se no for atendida, integralmente, a ordem de transporte. A ordem de
transporte ser feita em quatro ou trs vias, caso o GAC pertena ou no a uma
Artilharia Divisionria. Estas vias tm o seguinte destino:
a) uma para o posto de suprimento (a que recebe o visto no
PCM);
b) uma para o PCM;
c) uma para a AD (se for o caso);
d) uma para o arquivo do Grupo.
3) transporte - Normalmente executado pelo Grupo.
(c) Armazenagem - O GAC no armazena munio. Dependendo
da situao ttica, pode ter, na posio e por prazos geralmente curtos,
quantidade de munio superior prevista na dotao orgnica.
(d) Distribuio - feita pelo Grupo de remuniciamento da Sec Log
da Bia C, utilizando, normalmente, a troca de viaturas carregadas por
descarregadas.
(3) Remuniciamento
(a) A capacidade de remuniciamento do GAC o resultado da
soma das seguintes parcelas:
1) capacidade de transporte do grupo de remuniciamento da
Sec Log/BC
2) capacidade de transporte dos grupos de remuniciamento das
Baterias de Obuses.
(b) O grupo de remuniciamento o rgo responsvel pela
execuo do remuniciamento, no Grupo. comandada por um tenente e
constituda de trs turmas de remuniciamento.
normal os grupos de remuniciamento das Baterias de Obuses
reforarem o grupo de remuniciamento da Bia C.
(c) O fluxo contnuo de munio para as BO pode ser obtido atravs
da troca de viaturas vazias das Tu Rem/BO por viaturas carregadas da Tu Rem/
BC, no P Rem do GAC. Se o remuniciamento anterior ao consumo for
autorizado, as viaturas da Tu Rem/BO descarregam a munio na quantidade
autorizada junto s peas e deslocam-se para a AT, onde sero substitudas ou
incorporaro ao comboio de remuniciamento. No caso (mais normal) de
remuniciamento aps o consumo, no necessrio o descarregamento de
munio junto s peas, sendo a quantidade a ser retirada no P Sup Cl V igual
munio necessria para repor a dotao orgnica do GAC, mantendo-se ,se
possvel, o procedimento da troca de viaturas, de forma que a munio esteja
sempre mais prxima das Linhas de Fogo.
(d) O percurso posio de bateria - Posto de suprimento classe
V, obedecidas as restries impostas, particularmente com relao a horrio,
feito tantas vezes quantas forem necessrias ao remuniciamento do Grupo.
(e) O carregamento no posto de suprimento dirigido e executado
pelo pessoal do prprio posto.
(f) Quando a situao obrigar o abandono de munio na posio,
o local assinalado, para que o Exrcito de Campanha tome as providncias
cabveis.
9-10

9-7

C 6-20

(4) Plano de remuniciamento - O S4, de posse dos dados existentes


sobre a situao, prepara o plano de remuniciamento correspondente ao
perodo para o qual a disponibilidade de munio j esteja determinada. O plano
apresentado ao comandante do GAC, no mais curto prazo, a fim de que sejam
antecipadas solues para os possveis problemas surgidos. O plano de
remuniciamento resulta do estudo dos seguintes dados:
(a) munio disponvel;
(b) munio necessria;
(c) situao da dotao orgnica;
(d) quantidade de munio a ser transportada;
(e) capacidade de remuniciamento do Grupo;
(f) posto de suprimento fornecedor (localizao e horrios);
(g) estradas a utilizar; e
(h) viaturas e reboques necessrios ao transporte.

x
A Ap Log Bda

Log
Sup

X
PCM

1
AT
ATE

LEGENDA:
ESTIMATIVA DE CONSUMO
1 ABERTURA DE CRDITO
TRANSPORTE
AUTENTICAO DA ORDEM DE TRANPORTE
TROCA DE VIATURA

Fig 9-5. Recebimento e distribuio do suprimento classe V.


f. Suprimento classes II, IV, V (Armt), IX, X (produtos acabados)
(1) Generalidades - A distribuio de produtos acabados das diversas
classes de suprimentos, exceto Cl, III, V (Mun) e IX, realizada pela
Companhia Logistca de Suprimento do Batalho Logstico. Normalmente, nas
Brigadas, o consumo destas classes de suprimento relativamente baixo, o que
leva a reuni-los, para a sua administrao em combate, num s grupo.
(2) Atividades de suprimento no GAC
(a) Levantamento das necessidades - So apuradas, computandose as faltas existentes na dotao orgnica do Grupo, adicionadas s que se
verificam medida que o material vai se tornando inservvel. O GAC deve estar
9-11

9-7

C 6-20

com sua dotao completa, ao entrar em combate. As necessidades de


suprimento classe IV (Material de Construo) so levantadas de acordo com
as exigncias da operao a ser executada.
(b) Obteno (Fig 9-6 e 9-7)
1) Pedido - feito, periodicamente, ou quando a necessidade
for verificada. enviado para o Batalho Logstico (Companhia Logistca de
Suprimento).
2) Recebimento e transporte - O GAC pode receber o suprimento de trs maneiras:
a) no P Distr Outras Classes localizado na A Ap Log da Bda;
com transporte a cargo da Unidade;
b) na AT do GAC;
c) na AT/Su.

x
A Ap Log Bda

ATE

X
I

AT

Log

AT

LEGENDA:
PEDIDO
DISTRIBUIO NORMAL

SU

x
Fig 9-6. Pedido e distribuio de produtos acabados de Sup CII, IV,V (Armt),
VI, VII, IX e X (AT fora da A Ap Log)
(c) Distribuio - Ocorre, normalmente, na rea de trens do Grupo,
ficando o transporte, a partir deste ponto, a cargo do GAC.
(d) Observaes
1) Os artigos reembolsveis includos na classe XIV, material
de higiene, refrigerantes, revistas e outros itens que contribuem para o conforto
individual, so oferecidos por meio de cantinas mveis, deslocadas pelo Ex
Cmp para as A Ap Log das Bda e DE e para as AT das Unidades.

9-12

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x
A Ap Log Bda

I
Log

AT

LEGENDA:
PEDIDO
DISTRIBUIO NORMAL

SU

x
Fig 9-7. Pedido e distribuio de produtos acabados de Sup Cl II, IV, V (Armt),
VI, VII, IX e X (AT no interior da A Ap Log)
2) Os materiais de Com e Eng, produtos acabados, mesmo os
especficos da Cia Eng e da Cia Com, so distribudos por este P Distr;
3) Tambm se incluem nesta situao os materiais salvados e/
ou capturados, quando retomarem cadeia de suprimento, como produtos
acabados.
g. Suprimentos classes II, IV, V (Armt) VI, VII, IX, e X (Peas e
conjuntos de reparao)
(1) Generalidades - A Distribuio de Peas e Conjuntos de Reparao
dos Sup CI II, IV, V (Armt) VI, VII e IX realizada pela Companhia Logistca de
Manuteno do Batalho Logstico.
(2) Atividades de suprimento no GAC
(a) Levantamento das necessidades - So apuradas, computandose as faltas existentes, adicionadas s que se verificam medida que o material
vai se tornando inservvel.
(b) Obteno (Fig 9-8 e 9-9)
1) Pedido - feito, periodicamente, ou quando a necessidade
for verificada. enviado para o Batalho Logstico (Companhia Logstica de
Manuteno) ou s Sec L Mnt destacadas junto s AT ou ATSu. Geralmente so
informais. Por vezes so substitudos pela troca direta (apresentao do
material danificado).

9-13

9-7

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A Ap Log Bda

ATE

Log

MNT

X
MB

> <

LEGENDA:

AT
AT

(Z Reu)

SU

PEDIDO
DISTRIBUIO NORMAL

Fig 9-8. Pedido e distribuio de peas e conjuntos de reparao de Sup CI II,


IV, V (Armt), VI, VII e IX (AT fora da A Ap Log)
2) Recebimento e transporte - O GAC pode receber o suprimento de
duas maneiras:
- no P Distr MB da rea de apoio logstico;
- nas Sec L Mnt da Cia Log Mnt, normalmente destacadas junto
s ATE da arma-base.
(c) Distribuio - Ocorre, normalmente, na rea de trens do Grupo,
ficando o transporte, a partir deste ponto, a cargo do GAC.
(d) Observao - Os Sup de grande vulto sero entregues diretamente no GAC.

9-14

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x
A Ap Log

Log
MNT
AT

X
MB

SU

LEGENDA:
PEDIDO
DISTRIBUIO NORMAL

x
Fig 9-9. Pedido e distribuio de peas e conjuntos de reparao Sup CI II, IV,
V (Armt) VI, VII e IX (AT no interior da A Ap Log)
h. Suprimento classe VIII (material de sade)
(1) Obteno e distribuio (Fig 9-10) - As Baterias pedem suprimento
de sade, inclusive peas e conjuntos de reparao, ao posto de socorro do
Grupo, atravs dos elementos de sade (da turma de sade da bateria de
comando) destacados nas Baterias. O posto de sade do GAC atende, sempre
que possvel, e recompleta seu estoque, por meio de pedidos informais,
enviados ao posto de distribuio de classe VIII, desdobrado na rea de apoio
logstico. Em combate, a distribuio no obedece a processos preestabelecidos. feita informalmente, atravs dos elementos de sade, utilizandose,normalmente, das ambulncias do B Log que executam seu circuito.
(2) Reserva de suprimento - O posto de socorro mantm pequeno
estoque de suprimento, compatvel com o apoio que presta s Baterias.

9-15

9-7

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AT

su

A Ap Log Bda

PS

Log
LEGENDA:
PEDIDOS INFORMAIS
DISTRIBUIO NORMAL, PELO MEIO
MAIS RPIDO E ADEQUADO

Fig 9-10. Pedido e distribuio do suprimento classe VIII


i. Suprimento classe X
(1) Suprimento de gua
(a) Obteno e distribuio
1) O Suprimento de gua assegurado pelo P Sup gua,
instalado e operado pela Cia Log Sup do BLog.
2) As Unidades consumidoras se abastecem usando cambures
ou viaturas com reboque cisterna ou ainda viaturas cisternas. Normalmente
podem abastecer-se de gua a qualquer hora. Entretanto, se o suprimento
limitado ou a procura excessiva, ser estabelecido pelo BLog um quadro
horario para abastecimento pelas Unidades. O S4 dever organizar um
comboio com as Vtr da SU para serem abastecidas, dentro do horrio previsto
para o Grupo. Estando as cozinhas centralizadas, as Vtr com reboque cisternas
ficaro centralizadas na AT. A gua ser distribuda s SU em cambures de
cinco gales.

CAMBURO

VASILHAME

Rbq CISTERNA

18 LITROS

100 LITROS

1500 LITROS

3 BO

50
75

10
15

2
3

GAC

125

25

RECIPIENTE
(Capacidade)
SU/U
BC

9-16

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9-7/9-9

(b) Dotao e capacidade dos recipientes de gua no GAC.


- Capacidade de Trnp de gua nas viaturas militares
- Vtr 5 T....................................... 125 cambures de 18 litros
- Rbq 1T....................................... 50 cambures de 18 litros
(2) Suprimento de cartas topogrficas
(a) Suprimento - Geralmente, no mbito da Bda, no h pedidos de
carta; a distribuio feita por meio de lista de distribuio sempre atualizadas
(b) Distribuio - As cartas, em principio, so enviadas ao Grupo
pelo B Log. No mbito do Grupo, as cartas so distribudas pelo S2.
9-8. EVACUAO DE MATERIAL SALVADO E CAPTURADO
a. Salvados
(1) O material salvado constitui valiosa fonte de suprimento. O GAC
responsvel pela evacuao de salvados para o posto de coleta de salvados da
rea de apoio logstico ou para as estradas principais de suprimento. Neste
mister, pode ser auxiliado pelo Batalho Logstico (Companhia Logistca de
Manuteno), particularmente, quando se tratar de material volumoso ou
pesado.
(2) O material, normalmente, reunido no posto de coleta de salvados
do Grupo, instalado na rea de trens. O transporte de salvados da rea das
Baterias para o posto de coleta do Grupo e deste, para o posto de coleta de
salvados da Brigada ou DE (ou estradas principais de suprimento) feito
aproveitando viaturas que se desloquem vazias para a retaguarda.
(3) O S4 dirige e coordena a evacuao dos salvados. Solicita auxlio
para transporte do material, se for caso, e quando os salvados so deixados nas
estradas principais de suprimento, comunica o fato ao Batalho Logstico,
especificando o tipo de material e o local onde foi reunido.
b. Material capturado
(1) Este material, aps examinado pelo S2 do GAC, tem sua evacuao realizada da mesma forma que o salvado, exceto as amostras de materiais
novos, que devem ser evacuadas imediatamente, para que a 2 seo da
Brigada ou DE as encaminhe aos rgos tcnicos do escalo superior.
(2) Munio e outros artigos cujo manuseio possa oferecer perigo, no
so deslocados; devem ser mantidos sob vigilncia, se praticvel. O oficial de
munio da Brigada ou DE deve ser notificado da captura o mais rapidamente
possvel.
9-9. EVACUAO DE PESSOAL (SADE) (Fig 9-11)
a. Generalidades - A assistncia mdica no escalo Brigada resume-se
na evacuao de feridos e prestao de limitado tratamento pelos atendentes
de Subunidade, pelo posto de socorro( PS) do Grupo e pelo posto de triagem
(P Trg/Bda). No existem instalaes hospitalares no mbito da Brigada, sendo
somente encontradas nos escales Exrcito e superiores.
9-17

9-9/9-10

C 6-20

b. Princpios para evacuao de pessoal


(1) Os elementos feridos devem ser evacuados somente at a instalao de sade que possa recuper-los. Um homem com um ferimento
superficial que possa ser tratado no PS do Grupo, no deve ser enviado ao
P Trg/ Bda. Assim que for medicado, deve retornar sua SU. A aplicao deste
princpio resulta na conservao do efetivo to completo quando possvel e
reduz a sobrecarga dos meios de evacuao em todos os nveis de comando.
(2) responsabilidade da instalao mais retaguarda evacuar os
feridos das instalaes mais avanadas, ou seja, o escalo superior vai ao
subordinado evacuar os feridos. As Baterias no possuem qualquer viatura
orgnica que possa ser utilizada exclusivamente na evacuao de feridos. O Gp
possui Vtr ambulncia que executa a evacuao da SU para o PS.
c. Funcionamento
(1) A turma de sade executa a evacuao do pessoal doente e ferido
at o posto de socorro da Unidade (PS), onde preparada a remoo dos no
recuperveis para o posto de triagem da Brigada ou DE.

Ambulncia da Bda (B Log)

PS

Padiola ou
Ambulncia do
GAC

xxxx
Cir
Mv

Fig 9-11. Esquema de evacuao de pessoal ferido


(2) Em campanha, a turma de sade destaca um atendente para cada
Bateria, com a misso de prestar socorros de urgncia aos doentes e feridos e
orientar a evacuao dos mesmos para o posto de socorro do Grupo. At o PS,
a evacuao feita utilizando-se padiolas ou as ambulncias da Unidade.
(3) Do PS do Grupo para o posto de triagem da Brigada/DE, a
evacuao fica sob a responsabilidade da Companhia Logistca de Sade do
Batalho Logstico.
(4) A hospitalizao encargo do escalo Exrcito de Campanha.
(5) As Bda em 1 Esc recebem um Posto Cirrgico Mvel do Esc Sp,
que se desdobra na A Ap Log/Bda.
9-10. TRANSPORTE
a. Emprego dos meios - O GAC possui as viaturas necessrias ao
transporte de todo seu pessoal e material.
9-18

C 6-20

9-10/9-11

b. Circulao e controle de trnsito - O S4 o oficial do estado-maior


do Grupo, responsvel pelas informaes gerais sobre estradas e trnsito.
Deve estar sempre inteirado do plano de circulao e controle de trnsito do
escalo superior.
9-11. MANUTENO
a. O comandante do GAC responsvel pela manuteno orgnica (1
e 2 escales) do material da Unidade.
b. A manuteno de 1 escalo realizada pelos operadores, motoristas,
guarnies e demais elementos que utilizam o material, sob a superviso dos
comandantes de Baterias.
c. A manuteno de 2 escalo executada pelos mecnicos especializados que constam do quadro de organizao da Unidade. Cabe ao S4 o
estabelecimento de normas, para coordenar os trabalhos de manuteno, neste
escalo. O Grupo pode realizar a manuteno do seguinte material:
(1) motomecanizado;
(2) armamento leve e pesado; e
(3) comunicaes.
d. A manuteno de 2 escalo do material de sade realizada pelo B
Log da Bda ou DE, atravs da Cia Log de Sade.
e. A Companhia Logistca de Manuteno do Batalho Logstico realiza
a inspeo da manuteno orgnica (1 e 2 escales), suprimento de peas de
reparao para aplicao imediata (Classe IX) e a manuteno de 3 escalo
de todo o equipamento orgnico do GAC, exceo do material de sade.
f. O GAC recebe o apoio da Companhia Logistca de Manuteno do
Batalho Logstico, principalmente atravs das Sees Leves de Manuteno
do Pel L Mnt, que so destacadas para as reas de trens de estacionamento das
Unidades da arma-base, ou mesmo, para rea de trens do Grupo.
g. Funcionamento da Manuteno
(1) A Cia Log Mnt do B Log desdobra, normalmente, uma Sec L Mnt na
rea de trens de cada unidade de combate (Inf e Cav), para proporcionar apoio
direto a essas Unidades e outras que estejam nas proximidades, particularmente a de apoio ao combate.O GAC normalmente se vale do Ap da Sec L Mnt
desdobrada junto ao Btl/Rgt Res.
(2) As Sec L Mnt, normalmente, realizam a manuteno na rea de
trens de estacionamento (ATE) das unidades de combate, porm, quando for
conveniente, podero faz-lo no local, como no caso de viaturas sobre lagartas
indisponveis. Os equipamentos necessitando reparao demorada e aqueles
que no possam ser imediatamente recuperados (durao superior a 2 horas)
so evacuadas para a Cia Log Mnt.

9-19

9-12

C 6-20

9-12. PESSOAL
a. Efetivos
(1) Generalidades
(a) Em virtude de serem fornecidas indicaes da capacidade
combativa da Unidade, os dados sobre os efetivos previsto e existente so
imprescindveis ao comandante e estado-maior, para determinao da eficincia do Grupo. Tambm, para o clculo das necessidades logsticas, o S4 precisa
conhecer os efetivos.
(b) Cabe ao S1 do GAC organizar um sistema eficiente, para
obteno de dados sobre efetivos.
(c) o S1 quem consolida as informaes das Baterias e apresenta
suas propostas ao comandante, no tocante s atividades logsticas voltadas ao
pessoal.
(2) Registros e relatrios - No controle do efetivo e fornecimento de
informaes sobre pessoal, o S1 utiliza vrios tipos de registros e relatrios j
abordados no captulo 6 deste manual. Para a confeco destes documentos,so
utilizados dados inseridos no arquivo do sistema informatizado e que esto
consubstanciados como caderno de trabalho do S1, e que cataloga, por
assuntos, todas as informaes relativas logistca de pessoal. Podem ser
consultados, tambm, os seguintes registros e relatrio de pessoal:
(a) dirio da 1 Seo;
(b) sumrio dirio de pessoal;
(c) relatrio peridico de pessoal.
b. Prisioneiros de Guerra
(1) Em face da posio recuada que o GAC ocupa dentro da rea de
desdobramento da Brigada ou DE, suas atividades relativas a prisioneiros de
guerra so bastante reduzidas.
(2) Os prisioneiros de guerra capturados por elementos do Grupo so
conduzidos ao S2, que, aps interrog-los, providencia, junto Brigada ou DE,
a rpida evacuao dos mesmos para os postos de coleta de prisioneiros de
guerra. Os feridos so evacuados segundo a cadeia normal de evacuao do
servio de sade. Sempre que necessrio solicitada uma escolta.
(3) A permanncia de prisioneiros de guerra no Grupo implica alterao
no efetivo, devendo o S1 ser informado a respeito.
c. Sepultamento
(1) A atividade de sepultamento no GAC se limita aos trabalhos de
coleta, identificao e evacuao dos mortos e seus esplios para o posto de
coleta de mortos da Brigada ou DE.
(2) Os cadveres do pessoal do Grupo e outros que forem encontrados
na rea de desdobramento da Unidade devem ser levados para o posto de
coleta de mortos do Grupo, em regio estabelecida pelo S1, localizada nas
proximidades da rea de trens.
(3) Cabe ao S1 providenciar a evacuao dos mortos para o posto de
coleta de mortos do escalo superior, aps a identificao, registro, retirada do
armamento e equipamento e preparo dos esplios.
9-20

9-12/9-13

C 6-20

(4) Em carter excepcional, o GAC pode receber do escalo superior


a misso de sepultar os mortos encontrados na sua rea. Neste caso, este
escalo estabelece normas, regulando como devem ser realizados os sepultamentos isolados (fora de cemitrios). Ao S1 cabe divulgar as normas recebidas,
adaptando-as s peculiaridades do Grupo e fiscalizar sua execuo.
(5) Todo sepultamento isolado deve ser comunicado ao S1, que o
participa seo de sepultamento da Companhia de Administrao, com todas
as indicaes previstas nas normas do escalo superior.
d. Disciplina
(1) As questes atinentes disciplina esto compreendidas nas
atribuies do comando. A manuteno da disciplina visa, principalmente, a:
(a) contribuir para a eficincia operacional do Grupo;
(b) preservar o respeito autoridade; e
(c) restringir, ao mnimo, as perdas do potencial humano conseqentes de julgamentos e punies.
(2) Embora as questes de disciplina sejam de interesse geral, cabe ao
S1, especificamente, a atribuio de manter o comandante a par de tudo aquilo
que possa influir no estado disciplinar da tropa.
e. Auxiliares Civis - Quando utilizados pelo GAC, ficam sob o controle
da 1 seo.
f. Moral e Assistncia ao Pessoal
(1) Ao comandante do GAC interessa, particularmente, o estado de
esprito dos seus comandados , pois o mesmo influencia a capacidade
combativa da Unidade como um todo.
(2) A assistncia ao pessoal deve ser uma constante preocupao do
comando. Ao S1 compete coordenar as atividades assistenciais, principalmente no que se refere a:
(a) repouso, licena e rodzio;
(b) servio postal;
(c) servio de finanas;
(d) condecoraes;
(e) assistncia religiosa; e
(f) atividades especiais.
ARTIGO IV
ESTUDO DE SITUAO DO S4 e S1 E DOCUMENTOS LOGSTICOS
9-13. GENERALIDADES
a. No GAC, o S2 e S3 cooperam com o comandante na formulao de
linhas de ao que permitam a tomada de uma deciso e, posteriormente, na
elaborao dos planos de emprego da Unidade.

9-21

9-13/9-14

C 6-20

b. O S4 e o S1 tambm realizam seus estudos de situao e podem ser


chamados a opinar, durante o estudo de situao do comandante. Ao comandante interessa saber se a operao pode ou no ser apoiada logisticamente e
qual a linha de ao mais favorvel, sob o aspecto do apoio logstico.
c. Em um escalo pequeno, como o Grupo, muito pouco provvel que
o apoio logstico, por si s, possa invalidar uma linha de ao de emprego ttico.
O que pode ocorrer o levantamento de restries quanto ao apoio a ser
prestado.
d. As restries podem ser funo das condies do momento (misso,
prazos, condies meteorolgicas, terreno, etc.) ou resultantes de imposies
do escalo superior.
9-14. ESTUDO DE SITUAO DO S4
a. Generalidades - Na realizao do seu estudo de situao, o S4 do GAC
deve analisar cada aspecto do apoio logstico, considerando:
(1) disponibilidade ou situao logstica do Grupo;
(2) necessidades do Grupo; e
(3) apoio logstico do escalo superior.
b. Disponibilidade ou situao logstica do grupo - No levantamento
das disponibilidades, o S4, normalmente, analisa os itens abaixo relacionados.
(1) Suprimentos: nvel das dotaes orgnicas.
(2) Evacuao: condies dos recursos da turma de sade e possibilidades de evacuao de material.
(3) Transporte: dos meios disponveis.
(4) Manuteno: condies e possibilidades dos meios existentes.
c. Necessidades
(1) As necessidades do GAC, em material e servios, decorrem,
diretamente, do tipo de operao a realizar.
(2) As dotaes orgnicas para cada classe de suprimento constituem
uma base para o estudo das necessidades. As dotaes orgnicas representam
as necessidades mdias da Unidade, podendo tornar-se, em funo do tipo de
operao, insuficientes ou excessivas. Cabe ao S4 analisar o problema, luz
de cada misso, e propor o fornecimento suplementar de diferentes artigos, ou
sugerir que seja deixado retaguarda o que for suprfluo ou traga dificuldades
ao cumprimento da misso.
d. Apoio logstico do escalo superior
(1) Os seguintes pontos merecem ser, cuidadosamente, analisados:
(a) localizao das instalaes que vo apoiar o Grupo;
(b) quantidades de suprimentos postas disposio ou creditadas
Unidade;
(c) forma de apoio utilizada,
(d) servios postos disposio do Grupo; e
9-22

C 6-20

9-14/9-17

(e) localizao da rea de trens de estacionamento das Unidades


da arma-base.
(2) Aps esta anlise, o S4 tem condies de escolher a localizao da
rea de trens do Grupo e de apreciar, sob o aspecto logstico, as linhas de ao
da Unidade. No caso de surgirem restries a algumas das linhas de ao do
Grupo, deve apontar solues para os problemas encontrados.
9-15. OUTRAS ATIVIDADES DO S4
Aps a deciso preliminar do comandante do GAC, o S4 inicia o
desenvolvimento das seguintes atividades:
- reconhecimento da rea de desdobramento dos trens;
- confeco do plano de remuniciamento;
- redao do pargrafo 4 da ordem de operaes do Grupo;
- redao da ordem de apoio logstico, se for o caso;
- planejamento da manobra da rea de trens (AT); e
- ligao com os S4 das U da arma-base.
9-16. ESTUDO DE SITUAO DO S1
a. Em seu estudo de situao, o S1 analisa:
(1) situao dos efetivos (quantidade, moral, disciplina, etc.);
(2) necessidades em pessoal; e
(3) possibilidades de recompletamento.
b. Quanto ao pessoal, so levadas em considerao restries s linhas
de ao montadas pelo estado-maior do Grupo, como:
(1) A existncia de claros a partir de 20% do efetivo de Unidade (dado
experimental),
(2) A incidncia de casos disciplinares.
9-17. DOCUMENTOS LOGSTICOS
a. As normas para execuo do apoio logstico ao GAC so reguladas
atravs dos seguintes documentos:
(1) ordem de operaes do Grupo (pargrafo 4);
(2) ordem de apoio logstico (O Ap Log).
b. O tipo de documento a ser utilizado funo da complexidade e do
volume das prescries relativas ao apoio logstico. Em princpio, so adotadas
as orientaes descritas abaixo, para escolha do tipo de documento.
(1) Pargrafo 4 de ordem de operaes - Quando a pequena quantidade de informaes e prescries reguladoras do apoio no chegue a sobrecarregar o texto de ordem de operaes ou acarretar atraso na sua distribuio.
Mesmo sendo expedido uma ordem de apoio logstico, constaro deste
pargrafo:
9-23

9-17

C 6-20

(a) referncia ordem de apoio logstico expedida;


(b) localizao da rea de trens do Grupo, da A Ap Log/Bda ou DE
e do PCM; e
(c) munio disponvel.
(2) Ordem de apoio logstico - Sua expedio feita quando o volume
de dados sobre apoio logstico for de tal monta, que a justifiquem.
c. No GAC, a confeco dos documentos acima e a distribuio da ordem
de apoio logstico so encargos do S4.

9-24

C 6-20

CAPTULO 10
OPERAES OFENSIVAS
ARTIGO I
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NA MARCHA PARA O
COMBATE
10-1. GENERALIDADES
a. A marcha para o combate uma operao ttica que se destina a obter
ou restabelecer o contato com o inimigo. Existe uma semelhana entre esta
operao e a Fora de Cobertura Avanada, tpica da Cavalaria Mecanizada,
sendo semelhante o emprego da Artilharia nestas duas operaes.
b. So caractersticas da marcha para o combate: a incerteza da situao,
a centralizao do planejamento, a descentralizao das aes, a atuao em
largas frentes e em grandes profundidades, e a possibilidade de ausncia do apoio
de artilharia do escalo superior.
c. Precedendo a operao, deve ser realizado um planejamento minucioso,
tendo em vista, particularmente, a coordenao e o controle do movimento, para
que a ao seja desencadeada com segurana e com grande possibilidade de
xito.
10-2. EMPREGO
a. Misso - A misso do Grupo, nesse tipo de operao, prestar apoio
contnuo fora, no sendo admissvel que esta se atrase por falta de apoio de
fogo ou se lance sobre o inimigo sem contar com aquele apoio. Nessas condies,
importante considerar as imposies abaixo enumeradas.
10-1

10-2/10-3

C 6-20

(1) Rapidez e preciso, adquiridas pela articulao do Grupo na coluna


de marcha da Brigada.
(2) Montagem de um sistema de comunicaes apropriado.
(3) Antecipao dos reconhecimentos, na procura incessante de posies e observatrios.
(4) Permanente ligao com os elementos apoiados.
b. Aes gerais
(1) O Grupo, na marcha para o combate, normalmente, a nica artilharia
na Brigada. Suas aes gerais devem ter em vista:
(a) apoiar, inicialmente, as aes da vanguarda;
(b) proteger o dobramento do grosso;
(c) apoiar, finalmente, as aes da Brigada como um todo.
(2) Seu emprego funo da manobra prevista pela Brigada e deve ser
decorrente de um estudo de situao minucioso, onde os aspectos do apoio so
considerados para possibilitar ao Grupo realizar suas aes com preciso. O
resultado desse estudo consubstanciado em um documento denominado Plano
de Emprego da Artilharia (PEA).
10-3. PARTICULARIDADES DO ESTUDO DE SITUAO NA MARCHA PARA O
COMBATE
a. O comandante do Gp inicia o estudo de situao to logo tome
conhecimento de sua misso. Na 1 fase do estudo de situao, o Cmt Gp deve
prever a necessidade de apoio de Engenharia para apoiar o movimento e as
possveis entradas em posio do Grupo. Aps cooperar com o comandante da
Brigada, opinando sobre a linha de ao que pode receber melhor apoio de
artilharia, prossegue em seu estudo concluindo com uma proposta de emprego
do Grupo, para deciso do comandante de Brigada. Aps essa deciso ,
preparado o Plano de Emprego da Artilharia, para distribuio imediata aos
elementos interessados. No decorrer do movimento, esse estudo constantemente atualizado, conduzindo a adaptaes, no plano de emprego e a realizao
de reconhecimentos, em face das modificaes na manobra da Brigada e do
recebimento de novos dados ou conhecimentos.
b. Misso - A misso ttica do Grupo orgnico da Brigada , em princpio,
apoio geral. Na marcha para o combate, entretanto, normal o emprego de uma
Bateria apoiando, exclusivamente, uma pea de manobra da Bda e, neste caso,
a Bateria recebe a misso de Ap Dto ou colocada na situao de reforo quela
pea de manobra. A ao do Grupo decorre, essencialmente, da manobra a ser
realizada pela Brigada, cujo comandante indica os elementos a serem apoiados
e a prioridade desse apoio.
c. Condies meteorolgicas - Neste aspecto, interessante um estudo
mais detalhado da velocidade e da direo do vento, tendo em vista o emprego de
fumgenos, considerando que a nossa fora se movimenta em direo s reas
onde podero ser lanados esses projteis. Outra decorrncia so as modificaes de trafegabilidade das estradas, que podem condicionar nosso movimento.
10-2

C 6-20

10-3

d. Terreno
(1) O estudo do terreno visa, particularmente:
(a) a anlise da rede de estradas, para verificar os itinerrios a serem
utilizados e as ligaes entre eles, atravs de rocadas; os pontos mais caractersticos, naturais ou artificiais, existentes ao longo dos itinerrios (pontes,
cruzamentos, casas isoladas, passagens de linhas frreas, gargantas, passos,
vilas, etc.). Deve-se manter um contato cerrado com os elementos de Engenharia
presentes na operao, buscando-se, principalmente, saber qual a rede mnima
de estradas da Bda, permitindo assim, planejar o emprego do Grupo em virtude
das dificuldades existentes para o apoio logstico;
(b) as regies favorveis para posies de Grupo ou Bateria para
observatrios, em toda a profundidade da zona de ao da Brigada;
(c) as linhas bem definidas do terreno, que sirvam para o controle do
movimento.
(2) No estudo das regies favorveis ao desdobramento, considerar,
como importantes, os seguintes aspectos:
(a) a atuao da Brigada e sua vanguarda , essencialmente,
ofensiva, indicando a convenincia do desdobramento do Grupo o mais frente
possvel;
(b) a necessidade de prever regies de posio e observatrios ao
longo de todos os itinerrios a serem utilizados pelos elementos de manobra da
Brigada;
(c) o quadro ttico de uma operao de movimento, onde a rapidez
das aes e o avano contnuo das foras constituem fatores de xito. Tal aspecto
conduz o Grupo a freqentes mudanas de posies, sendo conveniente que
estas estejam prximas dos itinerrios de marcha e dos observatrios;
(d) a natureza da operao impe a descentralizao do Grupo com
freqncia e em carter transitrio, devendo ser preocupao permanente a sua
centralizao logo que possvel;
(e) a observao ser feita, inicialmente, base de observadores
avanados, cabendo ao S2 coordenar a escolha das regies de observatrios,
tendo em vista a montagem do sistema de observao do Grupo.
e. Inimigo
(1) No se sabe, exatamente, onde e quando se vai encontrar o inimigo
e qual a sua atitude, o que no acontece no ataque e na defesa. No estudo de
situao, so analisados e avaliados os informes e informaes disponveis sobre
as atividades do inimigo, particularmente a respeito do emprego da sua artilharia
e das suas armas j assinaladas.
(2) O Grupo colabora com a Brigada no levantamento da situao do
inimigo, particularmente de suas atividades mais recentes (reconhecimentos,
dispositivo de marcha, modo de desdobramento, etc.).
(3) Antes do contato, torna-se difcil Brigada levantar as possibilidades
do inimigo. Contudo, a Brigada fornece ao Grupo a linha de provvel encontro
(LPE), a hora aproximada em que o inimigo atuar nessa e nas outras linhas
selecionadas no terreno como importantes. Aps o contato, e quando possvel,
divulga o enunciado das possibilidades do inimigo.
10-3

10-3

C 6-20

f. Deciso do comandante da Brigada


(1) De posse das concluses relativas aos fatores da deciso, o
comandante do Grupo est em condies de opinar sobre a linha de ao que
melhor ser apoiada pela artilharia.
(2) Aps a deciso do comandante da Brigada, o Grupo deve conhecer
as seguintes informaes, para completar o seu estudo de situao e estabelecer
sua linha de ao para apoio fora:
(a) misso da Brigada;
(b) linhas e regies sucessivas a atingir ou conquistar (linhas de
controle, pontos de controle e objetivos);
(c) dispositivo adotado pela Brigada;
(d) linha de provvel encontro (localizao); e
(e) condies de execuo (incio do movimento, regies de destino,
prazos, tipo de contato, durao provvel da marcha, etc.).
g. Linhas de ao
(1) Composio: Uma linha de ao, nas situaes de movimento,
composta por:
(a) organizao para o combate;
(b) articulao do Grupo na coluna da fora apoiada;
(c) deslocamento do grosso da Brigada do restante do Grupo.
(2) Fatores para montagem - No estudo de situao realizado antes do
incio da marcha, o comandante do Grupo monta as linhas de ao, visando
articular o Grupo na coluna da Brigada e distribuir sua artilharia pelos elementos
de manobra. So fatores bsicos, para a montagem das linhas de ao:
(a) fundamentos da organizao para o combate (CAPAF)
(b) fatores da deciso, particularmente:
1) distncia entre os eixos penetrantes;
2) existncia de rocadas entre os eixos e sua orientao;
3) o dispositivo de manobra da Brigada.
(c) imposies do escalo superior
(3) Eficincia do apoio - A centralizao do Grupo uma preocupao
constante de seu comandante; casos h, com bastante freqncia neste tipo de
operao, em que o Grupo necessita descentralizar todos ou parte de seus meios,
de modo a proporcionar apoio aos elementos da arma-base, mesmo perdendo as
vantagens da centralizao.
(a) Caso a Brigada utilize apenas um itinerrio, o Grupo se desloca
ao longo do mesmo, em condies de apoiar as regies e linhas que interessam
sua manobra; as condies tcnicas da estrada e, em particular, o nmero de
vias, pode ter influncia na articulao do Grupo.
(b) Se a Brigada se desloca por dois itinerrios, busca-se a possibilidade do Grupo, de um dos itinerrios, apoiar suas aes ao longo dos dois. Isso
possvel, quando:
1) a distncia entre os dois itinerrios for de tal ordem que
posies nas proximidades de um deles permitam apoiar, com eficincia, aes
desenvolvidas no outro itinerrio;
10-4

C 6-20

10-3/10-4

2) existirem transversais capazes de possibilitar a rocada do


Grupo, ou parte dele, de um para outro itinerrio, nos momentos oportunos.
(4) No havendo outras restries considera-se, para fins de planejamento, que o Grupo pode atuar centralizado, quando a distncia entre os itinerrios
for igual ou inferior a 2/3 do alcance til do material.
(5) Caso a distncia entre os itinerrios no permita a desejada centralizao ou existam outras restries que a dificultem ou impeam, o Grupo
descentralizado, guardando a possibilidade de centralizao, logo que possvel.
(a) Quando esta distncia for menor ou igual ao alcance do Cj Rad Gp
3, so descentralizados apenas os meios (Ap Dto).
(b) Quando houver um obstculo dissociador ou o afastamento entre
os eixos for superior ao alcance do Cj Rad Gp 3, so descentralizados o Cmdo
e os meios (Reforo).
(c) Quando houver um obstculo dissociador para as comunicaes
ou apoio logstico, so descentralizados o comando e o tiro.
h. Misso ttica ou situao de comando atribuda artilharia - Ao
atribuir-se a misso ttica ou situao de comando artilharia deve-se ter a
preocupao de prever a mxima centralizao possvel em final de misso.
i. Deciso - A linha de ao escolhida pelo Grupo apresentada ao
comandante de Brigada para aprovao, aps o que so expedidas as ordens
decorrentes e preparado e distribudo o Plano de Emprego da Artilharia (PEA). As
ordens so, normalmente, verbais, para posterior confirmao em planos ou
ordens de operaes.
10-4. ARTICULAO DO GRUPO NA COLUNA DA BRIGADA
a. Aspectos gerais
(1) O Grupo se articula na coluna da Brigada, para atender com maior
rapidez s necessidades de apoio.
(2) Os aspectos mais importantes que influenciam a articulao do Grupo
so:
(a) as possibilidades do inimigo;
(b) a mobilidade relativa Grupo - Brigada; e
(c) as condies e natureza das estradas.
(3) Quando a Brigada destaca um elemento de valor Batalho para uma
misso de segurana (vanguarda, flancoguarda ou retaguarda) ou para atuar em
eixo diferente do seu, uma Bateria de Obuses pode ser colocada em apoio as suas
aes.
(4) Caso o GAC receba uma bateria de maior calibre e/ou alcance, esta,
normalmente, articula-se junto ao grosso.
b. Articulaes mais usuais
(1) Quando a Brigada se desloca por um nico eixo, a articulao normal
a constante da Fig 10-1.
(2) Quando a Brigada se desloca por dois eixos, distanciados de tal forma
que no seja possvel ao Grupo apoi-los de apenas um deles (distncia maior que
10-5

C 6-20

10-4

2/3 do alcance til do material), elementos de artilharia devero mobiliar o outro


eixo (Fig 10-2). Entretanto, caso haja um nmero suficiente de rocadas e
inexistam obstculos de vulto entre os dois eixos, o Grupo poder marchar por um
s deles, ficando em condies de deslocar uma frao, de artilharia para apoiar
o outro eixo, se necessrio (risco calculado).
(3) As articulaes apresentadas nas Fig 10-1 e 10-2 permitem, inclusive,
fazer face possibilidade do inimigo empregar elementos blindados.
c. Oportunidade para a articulao - Normalmente, o Grupo se articula
na coluna de Brigada, quando o contato for pouco provvel. Quando o incio do
movimento da arma-base coincidir ou estiver prximo da fase de contato pouco
provvel, a articulao do Grupo dever ocorrer nessa oportunidade. Em hiptese
alguma, o Grupo poder deixar de estar articulado na coluna, quando esta atingir
a LPE (contato iminente). Outra condicionante a se considerar a oportunidade
de articulao da arma-base.

Esc Rec
V
A
N
G
U
A
R
D
A

OA
Adj S2 + Elm Tu Topo

Esc Cmb

Cmt Sec

Sec AAAe (*)

OA
O Lig
Cmt Bia O + Gp Rec

Res

CLF

Bia O
X
EM/Bda

Bia AAAe (*)


G
R
O
S
S
O

Btl

GAC

Btl
Trens

Cmt Gp
O Lig
Cmt Bia O + Gp Rec
Cmt Bia AAAe
Elm EM/Gp
Cmt Sec AAAe

O Lig

OA

S Cmt
CLF
O Lig

OA

Elm EM/Gp

(*) Distribuida ao longo da coluna

Fig 10-1. Brigada marchando por um s eixo.


10-6

C 6-20

10-5

10-5. PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (PEA)


a. Preparo - O plano preparado aps a deciso para o emprego do Grupo
na operao. O S3 o responsvel pela sua confeco, auxiliado particularmente
pelo S2. Caso haja planejamento de emprego de uma Bateria em reforo um
elemento de manobra, a confeco do Plano de Emprego da Artilharia desta Bia
pode ser delegado para o seu Cmt. So condies fundamentais para o seu
preparo:

Esc Rec
Esc Cmb

Sec AAAe (*)

Res

Bia O

Esc Rec
OA
O Rec +
Gp Rec
Cmt Sec

OA
O Lig
Cmt Bia O
CLF

OA
Adj S2 + Elm
Tu Topo

Esc Cmb

Cmt Sec

Sec AAAe (*)

OA
O Lig

Res

Cmt Bia O + Gp Rec

CLF

Bia O

X
EM/Bda

2
E
S
C
A
L

Cmt Gp
O Lig
Cmt Bia O + Gp Rec

Cmt Bia AAAe


Elm EM/Gp
Btl

GAC

Trens

OA
O Lig
S Cmt
CLF

Elm EM/Gp

(*) Distribuida ao longo da(s) coluna(s)

Fig 10-2. Brigada marchando por dois eixos.


10-7

10-5

C 6-20

(1) manobra a realizar pela Brigada;


(2) simplicidade;
(3) possibilidade de reduo dos tempos normais para o Reconhecimento, Escolha e Ocupao de Posio (REOP).
(4) restries existentes para a realizao de regulaes ou ajustagens
de tiro; e
(5) assegurar a continuidade de apoio.
b. Contedo (Anexo X)
(1) O Plano de Emprego da Artilharia um documento grfico, feito em
calco sobre a carta utilizada na operao ou, em imagem digitalizada do terreno,
no sistema computadorizado. Deve conter, alm do cabealho e fecho semelhantes aos de um calco de operaes, o seguinte:
(a) medidas de coordenao e controle limites da zona de ao,
objetivos de marcha, regies de destino, eixos de progresso, linhas e pontos de
controle impostos pela Brigada ou determinados pelo comandante do Grupo;
(b) as sucessivas Regies de Procura de Posies (RPP) e de
observatrios, ao longo dos itinerrios a serem utilizados pelos elementos de
manobra da Brigada;
(c) os pontos caractersticos do terreno, nesses itinerrios.
(2) Para simplificar os trabalhos dos elementos de reconhecimento,
conveniente evitar a previso de RPP muito prximas umas das outras, pois no
h obrigatoriedade para a ocupao das posies previstas. O normal que a
distncia entre elas seja da ordem de 2/3 do alcance til do material ou menor,
a fim de se assegurar a continuidade de apoio. As RPP que constam do plano
servem para orientar os reconhecimentos. Caso uma posio prevista seja
inadequada, o elemento encarregado de reconhec-la ( Adj S2 ou O Rec ) escolhe
outra nas suas proximidades; a posio escolhida, mesmo no constando do
plano de emprego, comunicada ao comandante do Grupo, o mais breve possvel.
Com relao aos PO, a distncia normal para planejamento da ordem de 4 Km
(distncia de observao).
(3) As posies e os observatrios devem ser previstos para apoiar a
arma-base a partir da LPE. Neste caso, a(s) primeira(s) RPP dever(o) distar, das
elevaes que dominem esta linha, o equivalente ao alcance til do material de
menor alcance no eixo considerado.
c. Cdigo - Para maior facilidade das comunicaes na marcha, tendo vista
simplificar as mensagens e assegurar o sigilo, costuma-se convencionar um
cdigo para referir os pontos caractersticos, observatrios e posices. Este
cdigo, normalmente, previsto nas NGA de Grupo. usual utilizarem-se letras
maisculas para indicar as posies; minsculas, para os observatrios e
nmeros arbicos, para designar pontos caractersticos.
d. Distribuio - O plano de emprego deve ser distribudo a todos os
elementos que necessitam utiliz-lo. Normalmente, ao escalo superior, elementos do EM do Grupo, adjunto do S2, comandantes de Bateria, oficiais de ligao,
oficiais de reconhecimento das Baterias, observadores avanados, comandantes
de linha de fogo e observador areo.
10-8

C 6-20

10-6

10-6. RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAO DE POSIO (REOP)


a. Reconhecimento
(1) Evidencia-se nesta situao, o REOP de Bateria, tanto devido s
freqentes descentralizaes, quanto algumas vezes, pelo emprego parcelado do
Grupo.
(2) Os reconhecimentos do 1 escalo do Grupo se limitam, geralmente,
a um rpido trabalho do Adj S2. Especial ateno deve ser dada por este oficial
necessidade de trabalhos de Engenharia para facilitar o acesso posio. Se
necessrio, o Cmdo Gp deve estabelecer contato com o Cmt Btl Vg, para viabilizar
o emprego do Peloto de Engenharia que acompanha este elemento. Ouando a
ocupao interessa a mais de uma Bateria, o comandante do Grupo, ou um oficial
do estado-maior do Grupo realiza um rpido trabalho de reconhecimento,
distribuindo a rea pelas Baterias e escolhendo o local do ponto de liberao (P
Lib).
(3) As RPP e regies de observatrios previstas do PEA so reconhecidas medida que vo sendo alcanadas, devendo o elemento encarregado (Adj
S2, no itinerrio principal e os O Rec , nos itinerrios secundrios) relatar os
resultados, via rdio, ao comandante do Grupo.
(4) Os 2 e 3 escales, que se deslocam juntos e ao longo da coluna de
marcha, so acionados, logo que for decidida a ocupao.
b. Ocupao da Posio
(1) Aspectos gerais - A Bateria que se desloca com a vanguarda ocupa
posio, normalmente, antes do GAC (-), enquanto este continua seu deslocamento com o grosso da Brigada. Determinada a ao do GAC (-), este poder
ocupar a posio onde se desdobrou a Bateria avanada ou ocupar outra posio,
conforme a situao do momento. O elemento de artilharia que ocupar posio
para prestar o apoio Brigada ou parte dela, passa, a partir desta interveno, a
deslocar de posio em posio de tiro, se o contato for mantido e a atuao do
inimigo assim o impuser. Acontece, algumas vezes, que o Grupo, no desenrolar
da sua manobra, vem ocupar uma posio de tiro, com parte de seus meios,
mantendo a outra parte imediatamente retaguarda, em posio de espera. Desta
posio, poder juntar-se aos elementos j em posio, ou ocupar uma posio
mais frente. Tais aspectos ressaltam a importncia do trabalho dos comandantes de Bateria e seus elementos de reconhecimento no preparo e ocupao de
posio, durante a realizao da marcha para o combate.
(2) A ocupao
(a) Decidida a ocupao, o comandante de Bateria, acompanhado
dos 2 e 3 escales de reconhecimento, se dirige, imediatamente, para a RPP,
onde, em ritmo acelerado, desenvolve os trabalhos normais para a ocupao.
(b) Logo que possvel, o Adj S2, pessoalmente, completa seu
relatrio ao comandante do Grupo, acrescentando os pormenores no fornecidos
pelo rdio, o que permite ao comandante ultimar suas ordens para a ocupao.
(c) O posto de comando do Grupo, normalmente sobre rodas, deve
ser instalado prximo ao itinerrio de deslocamento e sua localizao deve
considerar a localizao das posies das Baterias e do posto de comando da
Brigada.
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C 6-20

(d) O rdio ter prioridade, durante a ocupao.


(e) Por ocasio da articulao na coluna da Brigada, so formados
os trens do grupo, que se deslocam junto aos rgos de apoio logstico da Brigada.
c. Prazos mdios para o Grupo abrir fogo
(1) Estes prazos no so tabelados; no entanto, existem prazos mdios,
baseados na experincia e considerados para uma tropa bem instruda. Nestes
prazos esto includos: deslocamentos, trabalhos topogrficos e preparao da
prancheta de tiro. Dentro da articulao na coluna da Brigada, a Bateria que
marcha com a vanguarda e o restante do Grupo ocupam e podem abrir fogo nos
seguintes prazos:
(a) Bateria utilizando observao avanada: 30 min
(b) Grupo centralizado - 1 h 30 min
(2) admissvel uma menor preciso dos elementos topogrficos obtidos
em benefcio da rapidez do desencadeamento de fogos.
10-7. FOGOS
a. O Grupo, neste tipo de operao e dentro de suas possibilidades, cumpre
a totalidade das misses, uma vez que no conta com o apoio de artilharia do
escalo superior, em curto prazo.
b. Os prazos restritos, a rapidez da operao e, muitas vezes, a falta de
documentos ou informaes topogrficas dificultam, chegando mesmo a impedir,
a organizao completa e eficiente do tiro. No obstante essas dificuldades, o
Grupo deve preparar a prancheta de tiro e valer-se de equipamentos topogrficos
automatizados para possibilitar o seu emprego com a direo de tiro centralizado.
c. Nas aes centralizadas, o planejamento de fogos segue, na medida do
possvel e em funo dos dados disponveis, as tcnicas e os princpios adotados
no ataque.
d. Predominam os tiros a pedido sobre os previstos, com emprego
freqente dos observadores, areos e avanados.
10-8. AES GERAIS DO GAC
a. Antes do contato, enquadrado pela Brigada, o Grupo desenvolve suas
atividades de apoio, no decorrer das trs fases da marcha para o combate,
adotando os seguintes procedimentos.
(1) 1 fase-Contato remoto - Nesta fase, o movimento toma a forma de
coluna de marcha .No h possibilidade de interferncia inimiga, alm da area,
durante o percurso ou logo aps a chegada ao destino. O Grupo pode marchar
isolado e independente da Brigada, cumprindo as medidas de controle e
coordenao impostas. No entanto, nas escolhas dos itinerrios e regies de
destino, deve considerar a hiptese de ter que se articular na coluna da Brigada,
com rapidez e a possibilidade de seu emprego para atender a qualquer eventua10-10

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lidade. A preocupao com o conforto de tropa prepondera sobre a rapidez,


observadas as necessidades mnimas de segurana.
(2) 2 fase - Contato pouco provvel
(a) O movimento da Brigada toma a forma de coluna ttica. Seus
elementos de manobra so distribudos de acordo com as respectivas misses
tticas. A segurana e a rapidez constituem as preocupaes principais dos
comandantes. Nesta fase, o Grupo no deve ser empregado em curto prazo, mas,
visando a no retardar os trabalhos de REOP e a abertura do fogo na fase
subseqente, articula-se na coluna da Brigada, lanando frente os seus
reconhecimentos, destacando os oficiais de ligao e observadores avanados
para marcharem juntos, respectivamente, dos comandantes de Batalho e de
Companhia, ou escales correspondentes.
(b) O comandante de Grupo e mais um oficial de ligao passaro a
marchar ao lado do comandante da Brigada a fim de melhor assessor-lo no
emprego dos meios de apoio de fogo que sejam necessrios.
(c) No h obrigatoriedade de articulao do Grupo na coluna da
Brigada; no entanto, ela conveniente. No mnimo, o Grupo deve marchar
enquadrado na coluna da Brigada, em local compatvel com uma posterior e rpida
articulao na coluna, se necessrio.
(d) Cabe ao comandante da Brigada, assessorado pelo comandante
do Grupo, a deciso sobre a convenincia dessa articulao.
(3) 3 fase - Contato iminente
(a) Esta fase pode ser atingida na seqncia natural das fases
anteriores ou com a omisso de uma ou ambas, aspecto que caracteriza o seu
grau de incerteza.
(b) A Brigada realiza uma marcha de aproximao em condies
de passar para o dispositivo de ataque a qualquer momento. O Grupo que apia
essa fora deve articular-se de modo a fornecer o apoio necessrio em tempo til,
evitando que a arma apoiada se atrase esperando pela artilharia, ou ataque sem
ela. Esse tempo deve, portanto, ser no mximo igual ao tempo que a tropa apoiada
leva para tomar o seu dispositivo, aps o contato com o inimigo. A preocupao
maior recai sobre a segurana, mantendo-se a rapidez compatvel e relegando-se
o conforto da tropa a plano secundrio.
(c) A artilharia articula-se no dispositivo da Brigada, visando apoiar,
inicialmente, as aes da vanguarda, proteger o desdobramento do grosso e,
finalmente, apoiar as aes da Brigada como um todo. O comandante da Brigada
indica a linha a partir da qual o Grupo dever ficar em condies de apoi-la, sem
perda de tempo, coincidindo, normalmente, com a linha de provvel encontro
(LPE). O Grupo, ou parte dele, deve estar sempre pronto para apoiar com rapidez
e oportunidade a vanguarda ou a prpria Brigada, mas conveniente evitar o seu
desdobramento prematuro em face das condies de segurana e da necessidade de ocupar posies o mais frente possvel.
(d) Aps os contatos iniciais da vanguarda com o inimigo, parte ou
todo o Grupo passa a se deslocar com mais cautela, s ultrapassando os pontos
de liberao das RPP reconhecidas, mediante ordem.
(e) O Grupo, ou parte dele, entra em posio to logo seja determinado.
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b. Aps o contato
(1) Aps o contato, a preocupao mxima do comandante do Grupo
assegurar a continuidade do apoio s aes da Brigada, o que ser conseguido
com a realizao da manobra da observao e do material. Tambm, a C Tir do
Grupo passar a se deslocar por escales de Seo, permanecendo prximo s
posies de Bateria.
(2) Caso o comandante da Brigada tenha decidido centralizar as
operaes para fazer face resistncia inimiga apresentada, o comandante do
Grupo dever, tambm, centralizar a artilharia, reorganizando-a para o combate.
Devero ser atendidas as condicionantes do Nr (4); letra c; 3-1 ; Art I, Cap 3, C 6-1.
(3) Se houver rompimento do contato com o inimigo, a marcha reiniciar
nos moldes em que vinha sendo realizada antes do contato.
(4) Os rgos de observao so deslocados to logo haja possibilidade
de ocupar regies de observatrios mais frente, previstas e reconhecidas.
(5) A aproximao da tropa apoiada do limite do alcance til do material
faz com que se torne necessrio seu deslocamento. Isto, em regra, se verifica
quando a tropa apoiada atinge uma linha ou uma regio que permita a execuo
do deslocamento e a ocupao de novas posies com relativa segurana.
(6) Em princpio, os lances do material devem ser da ordem de 2/3 do
alcance til conforme a previso de RPP do PEA, respeitadas as alteraes que,
porventura, tenham sido introduzidas, fruto dos reconhecimentos.
ARTIGO II
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NO ATAQUE
10-9. GENERALIDADES
a. O ataque a ao principal das operaes ofensivas, combinando o fogo
e o movimento em uma direo decisiva , para conquistar , pela fora, um objetivo
que conduza destruio do inimigo. O fogo , assim, parte integrante da manobra
e exerce grande influncia na sua montagem e conduta. Os GAC so as Unidades
de apoio de fogo capazes de propiciar ao comando o volume e a potncia de fogo
desejados, nos momentos e locais necessrios, com alcance, continuidade e
preciso no obtidos por qualquer outro meio.
b. Fatores bsicos de emprego
(1) O xito no emprego do GAC, em situaes ofensivas, depender da
observncia dos seguintes fatores fundamentais:
(a) surpresa;
(b) ao de massa;
(c) continuidade do apoio; e
(d) supremacia sobre a artilharia inimiga.
(2) Para que esses aspectos possam ser atendidos, impe-se o maior
grau de centralizao possvel, antes da operao e no seu incio. A medida que
o ataque se desenvolve, normal a descentralizao do GAC, tendendo quase
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para a total descentralizao no aproveitamento do xito e na perseguio. No


combate no linear, onde predominam, os ataques de oportunidade e a infiltrao,
comum a descentralizao do GAC.
10-10. AES GERAIS DO GAC
Os GAC, no apoio ao ataque, devem realizar as seguintes aes gerais:
- proteger a tomada do dispositivo de ataque pela fora apoiada;
- apoiar o desembocar e a progresso do escalo de ataque; e
- proteger o escalo de ataque nos perodos de reorganizao, aps a
conquista do objetivo e na consolidao do mesmo.
10-11. ORGANIZAO PARA O COMBATE
a. Fundamentos - Alm dos fatores da deciso e dos fundamentos
(CAPAF) prescritos no manual C 6-1, quando a Diviso de Exrcito monta um
ataque coordenado, devem ser respeitados os aspectos abaixo enumerados, no
que tange ao apoio de artilharia.
(1) Cada Brigada em primeiro escalo conta com um Grupo orgnico,
para lhe prestar o apoio de fogo. Dependendo da sua constituio e havendo
disponibilidade, a Brigada pode receber outro GAC em reforo ou em reforo de
fogos ao Grupo orgnico. A Diviso, normalmente, atribui prioridade de apoio de
fogo Brigada que for realizar o ataque principal.
(2) Se uma Unidade (Btl ou Rgt) for empregada em primeiro escalo,
diretamente subordinado Diviso, deve contar, desde que haja disponibilidade,
com o apoio de um GAC.
(3) O Grupo orgnico da Brigada reserva deve permanecer sob o controle
operacional da AD e, sempre que possvel, em A Cj ou A Cj - Ref F, situao
que possibilita, alm do aproveitamento de seus fogos em benefcio da Diviso
(enquanto a Brigada no for empregada), a sua mais pronta reverso reserva,
quando do emprego desta. Entretanto, quando ficar claramente estabelecido o
emprego da Brigada reserva, o seu GAC dever, em princpio, receber a misso
de A Cj Ref F ou, at mesmo, Ref F ao GAC desdobrado na parte da zona de ao
onde se prev esse emprego.
10-12. DESDOBRAMENTO
a. reas de posio
(1) No ataque, os GAC devem ocupar posies iniciais em reas bem
avanadas, a fim de aproveitar melhor o alcance do material e, tambm, para
facilitar as ligaes e comunicaes. Essas posies devem observar os
seguintes aspectos:
(a) no devem ficar situadas a distncias da LC menores que a faixa
de melhor emprego da menor carga constante das tabelas de tiro para cada
material de artilharia.
(b) as posies dos GAC no devem interferir na manobra da fora
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apoiada e seu dispositivo, considerando-se neste caso, as reas ocupadas pela


reserva;
(c) segurana.
(2) Os GAC com a misso de A Cj ou A Cj Ref F devem desdobrar-se
em reas de onde possam bater pelo fogo, toda a linha de contato, ou suas partes
julgadas mais importantes e a maior profundidade possvel da zona de ao da
Diviso.
(3) Quando os objetivos marcados pela Diviso estiverem a uma distncia
maior que o alcance til dos GAC da AD e das Bda, deve-se planejar a manobra
do material, de modo a se manter a continuidade do apoio de fogo aos elementos
da arma-base empenhados na operao. Essas novas reas, em que os GAC
desdobrar-se-o, denominam-se posies de manobra.
(4) A escolha de reas de posies segue, em geral, as normas que
abaixo so descritas.
(a) A AD fixa as reas para os GAC com as misses de A Cj e A
Cj Ref F, aps tomar conhecimento, em detalhes, da manobra da Diviso.
(b) Os GAC orgnicos das Brigadas ou com a misso de apoio direto
a uma fora tm liberdade para escolher suas reas de posio e informam sua
localizao ao escalo a que esto diretamente subordinados. Escolhem,
tambm, as posies dos GAC que reforam seus fogos. Em geral, a DE concede
aos mesmos, atravs do PAF, uma prioridade de seleo de reas, dentro das
zonas de ao das foras apoiadas.
(c) Pode acontecer, entretanto, que por imposio do terreno,
necessidade de segurana do material e, ainda, para facilitar as operaes
futuras, o comandante da AD seja levado a coordenar a seleo das reas,
designando, com antecedncia, as que se destinam aos GAC em A Cj e (ou) A
Cj Ref F e, ainda, negando a utilizao, atravs do PAF/DE, de reas aos GAC
orgnicos das Brigadas, em apoio direto a uma fora ou em reforo de fogos a
estes.
(d) Os GAC orgnicos das Brigadas ou em apoio direto a uma fora
devem escolher reas de posio o mais frente possvel, obedecendo, no
entanto, ao limite mnimo da linha de contato,relativo a faixa de melhor emprego
da menor carga constante das tabelas de tiro do material em uso. As reas devem
permitir aos Grupos aplicarem fogos em toda a zona de ao da Brigada ou fora
apoiada. Em face das restries que possam existir com relao ao terreno,
segurana, alcance do material, manobra da fora apoiada, etc, a escolha das
posies iniciais destes Grupos pode influir na marcao do primeiro objetivo da
tropa apoiada. Decorre da, a necessidade de uma perfeita compreenso, pelo
artilheiro, da manobra da arma-base e de um judicioso trabalho de seleo de
reas de posio.
b. Observao
(1) Os GAC utilizam, no ataque, meios de observao terrestre, podendo,
tambm, receber do escalo superior, meios de observao area e eletrnicos,
tudo com a finalidade de obter vistas, em largura e profundidade, em toda zona de
ao da fora apoiada.
(2) A observao area , normalmente, centralizada na DE, antes do
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10-12

incio do ataque, ficando sob controle da AD aps este momento, permitindo a


coordenao da escolha e utilizao da ZPH. A medida que o ataque se
desenvolve, os meios areos de observao podem reverter ao controle das
Brigadas.
(3) Um GAC em Ap G ou Ap Dto a uma fora, com seus meios orgnicos,
pode instalar at 5 (cinco) postos de observao; entretanto, no ataque, deve-se
envidar esforos para que se possa manter equipes de PO em reserva, sobre
rodas, a fim de atender manobra da observao. Nos 5 (cinco) PO que o Grupo
pode instalar, esto consideradas as possibilidades de suas 3 (trs) Baterias de
Obuses e de sua Bateria de Comando.
(4) Havendo um GAC em reforo de fogos a outro, este pode solicitar
quele, colaborao na montagem do sistema de observao, inclusive em
equipes de PO, se a situao o exigir.
(5) A manobra de PO deve ser coordenada com a manobra da fora
apoiada, levando-se em considerao, ainda, os aspectos relativos a terreno e
segurana. Assim, as turmas de PO destinadas a mobiliar os novos PO devem
ser, previamente, designadas e orientadas no sentido de equipar esses PO no
menor prazo possvel a fim de eliminar, ao mximo, os tempos mortos e
interrupo da observao dentro do compartimento de ataque, apesar de os
observadores avanados suprirem, em parte, essa deficincia.
(6) O GAC orgnico da Brigada, ou em apoio direto a uma fora, monta
o seu sistema de observao, utilizando:
(a) postos de observao;
(b) observadores avanados;
(c) observadores areos, caso no fiquem centralizados na DE/AD.
(7) Nas aes de intensa movimentao, como a caracterstica do
combate no linear, empregando, por exemplo, os ataques de oportunidade ou as
operaes aeromveis ou a infiltrao, o sistema de observao para o apoio de
fogo calcado, essencialmente, nos observadores avanados.
c. Comando - No ataque, sempre que possvel, o GAC mantm centralizado o comando e a direo de tiro, visando a prestar, do modo mais eficiente, o apoio
de fogo arma-base. Para isso, algumas normas devem ser seguidas:
(1) O posto de comando deve ser instalado em regio central e avanada,
de tal modo que sejam conciliadas as necessidades de proximidades das
posies de Bateria e a justaposio ao PC da fora apoiada.
(2) Um sistema de comunicaes deve ser montado tendo como meio
principal, o rdio. At o incio da preparao (quando realizada), o rdio tem
severas restries ao seu emprego, em face das necessidades de segurana e
sigilo. Essas restries vo, progressivamente, diminuindo at a hora do incio do
ataque, quando o rdio passa a ser livremente explorado.
(3) A prancheta de tiro a empregar ser, normalmente, a PTP.
d. REOP
(1) Os reconhecimentos da rea selecionada como posio inicial devem
ser realizados luz do dia, e com uma antecedncia que permita o seu preparo
para uma ocupao noturna.
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(2) Para as posies de manobra, os elementos de reconhecimento


devem estar em condies de iniciar, o mais rapidamente possvel, os seus
trabalhos, logo que o escalo de ataque tenha ultrapassado a regio escolhida e
haja condies mnimas de segurana para as equipes.
(3) As Baterias de Obuses ocupam posio, normalmente, na noite que
antecede o ataque. Este fato exige que os reconhecimentos do GAC estejam
concludos na tarde do dia que antecede o ataque. Tambm, as regulaes, desde
que autorizadas, devem ser realizadas luz do dia, o mais prximo possvel da
hora do ataque, e em horrio que coincida com uma sondagem meteorolgica.
(4) O tempo dispensvel para o REOP sempre funo da situao,
sendo, normalmente, muito exguo quando o ataque realizado em prosseguimento a uma ao ofensiva anterior.
10-13. ATUAO DOS GAC DURANTE O COMBATE
Os GAC, durante as diversas fases do combate ofensivo, atuam de acordo
com o descrito a seguir.
a. 1 fase: antes da preparao ou antes do ataque
(1) O ataque pode seguir-se a uma situao de movimento, ou partir de
uma situao defensiva.
(a) Quando o ataque segue-se a uma situao de movimento, os GAC
aplicam fogos com as seguintes finalidades:
1) apoiar as aes da vanguarda e o desdobramento do grosso,
aps a marcha para o combate;
2) apoiar os combates preliminares em que nossas foras
procuram repelir a fora de cobertura do inimigo e estabelecer contato com a sua
posio defensiva.
(b) Aps recalcar a fora de cobertura do inimigo, conveniente, que
a maior parte dos GAC seja mantida em silncio, a fim de no quebrar o sigilo da
operao e no denunciar a parte da frente onde o ataque ser realizado.
(2) Quando o ataque segue-se a uma situao defensiva, a atuao dos
GAC, na primeira fase, limita-se a aplicar os fogos que j vinham sendo realizados,
a fim de manter a fisionomia da frente e no revelar a operao futura.
(3) Em ambos os casos, a maioria ou a totalidade dos GAC deve ser
mantida em silncio a fim de no revelar ao inimigo o valor da artilharia atacante.
Ser o caso da totalidade dos meios em silncio, quando houver uma outra
artilharia, j em posio, apoiando uma fora em contato, como se verifica em uma
operao de ultrapassagem.
(4) Pode ser determinada, tambm, ao invs de silncio, uma norma de
fogos semi-ativa, e, neste caso, o PAF especificar claramente, as restries,
como por exemplo:
(a) bater Art e Mrt lni que estejam causando baixas;
(b) bater morteiros inimigos confirmados, etc.
(5) O Grupo deve ocupar as posies iniciais, de onde apoiar o inicio do
ataque e as posies de manobra, para apoiar o prosseguimento. As regulaes
para a frente devem ser evitadas ao mximo, com a finalidade de preservar o sigilo
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e os fogos de contrabateria do inimigo. As restries para a realizao das


regulaes constam do Plano de Apoio de Fogo. Caso autorizadas, interessante
que sejam realizadas durante o dia e o mais prximo possvel da hora do ataque.
Se o ataque estiver previsto para o alvorecer, a regulao deve ser realizada na
tarde do dia que precede o ataque, fazendo deslocar uma pea, por Grupo, para
posies avanadas (posio de regulao). A atualizao das correes obtidas
conseguida com a utilizao dos boletins meteorolgicos. Quando no for
permitida a regulao na vspera do ataque, podem ser aproveitados os primeiros
instantes do alvorecer para a realizao desse tiro. Em ltimo caso, realizada
na noite que antecede o ataque, empregando-se, ento, a observao conjugada.
Em resumo, a regulao para a frente s realizada em ltima instncia, pois
compromete o sigilo da operao. A par disso, os GAC possuem equipamentos
eletrnicos que fornecem dados completos para a execuo do tiro com preciso
confivel, dispensando a necessidade de prvia regulao. No tocante regulao
para a retaguarda, havendo uma rea de Fogo Livre estabelecida, possvel ser
realizada, desde que previamente autorizada pelo escalo superior, permanecendo vlidas as observaes acima descritas sobre a atualizao das correes
obtidas.
b. 2 fase: preparao ou intensificao de fogos
(1) Generalidades - Compete ao comandante da fora a deciso sobre a
realizao ou no da preparao, analisando os fatores constantes do manual C
6-1. Pode ser iniciada antes ou aps o desembocar do ataque. O normal o seu
desencadeamento momentos antes do ataque, a fim de facilitar o desembocar dos
elementos de primeiro escalo.
(2) Intensificao de fogos - Quando a Brigada atua em misso independente, contando, exclusivamente, com seus meios de apoio de fogo orgnicos,
no tem condies de realizar uma preparao, pois no dispe de um adequado
volume de fogos. Executa, ento, uma intensificao de fogos. o caso, tambm,
da realizao de uma intensificao de fogos, quando uma Diviso, no decorrer
de uma operao ofensiva, no dispuser de informaes precisas sobre o inimigo,
que possam ser traduzidas em um grande nmero de alvos a bater, durante
determinado perodo.
(3) Tanto na preparao quanto na intensificao de fogos devem ser
seguidas a seguinte seqencia de alvos inimigos a serem batidos: meios de apoio
de fogo, sistema de comando e controle (C2), defesa antiarea, sistema de
observao e busca de alvos, tropas em contato e reserva.
c. 3 fase: durante a progresso
(1) Nesta fase, os GAC executam fogos com a finalidade de neutralizar
as resistncias inimigas encontradas, aps o desembocar do ataque e durante a
sua progresso, de modo a permitir que os elementos do escalo de ataque
cerrem at a distncia de assalto ao objetivo imposto. Esses fogos devem estar,
inteiramente, casados progresso da fora apoiada e, sob a forma de concentraes, so lanados sobre os alvos que se revelarem durante a progresso. Os
fogos, nesta fase, so, em sua maioria, desencadeados a pedido. Na iminncia
do assalto ao objetivo imposto, normal o desencadeamento de sries de
concentraes, a fim de facilitar as aes do escalo de ataque.
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(2) Os GAC em ao de conjunto prolongam os fogos dos GAC em apoio


geral, atirando em alvos mais distantes, visando a proteger o escalo de ataque.
(3) Os GAC orgnicos das Brigadas, ou em apoio direto a uma fora,
executam fogos sobre alvos que, devido sua natureza e proximidade, representam sria e imediata ameaa manobra da fora. Esses GAC contribuem com
seus fogos, em todas as fases do ataque, no sendo normal, entretanto, atirarem
na 1 fase.
d. 4 fase: durante as paradas nos objetivos
(1) Aps a conquista de um objetivo, os elementos de 1 escalo,
normalmente, necessitam de algum tempo para consolidar essa conquista e
organizar defensivamente a nova posio, a fim de fazer face aos possveis contraataques inimigos e, ainda, reorganizar os seus meios para o prosseguimento da
operao. Assim, nesta fase, os fogos vo, gradativamente, evoluindo para o tipo
defensivo, assumindo grande importncia os de apoio defesa do objetivo. (Ex:
barragens)
(2) Destinam-se esses fogos a quebrar o mpeto do inimigo e impedir que
o mesmo penetre na posio conquistada ou prejudique a reorganizao dos
elementos atacantes. Para isso, os GAC devem ter condies de bater, com o
alcance til do material, o objetivo conquistado e, se possvel, de acordo com a
atitude do GAC em final de misso, adiante dele, possibilitando o desencadeamento
de barragens a pedido ou mediante ordem.
10-14. MANOBRA DURANTE O ATAQUE
a. Generalidades
(1) A necessidade de apoio de fogo a toda a operao implica, para os
GAC, realizar manobras de observao, do material e do sistema de comando.
Essas mudanas constituem uma situao bastante crtica para os GAC e para
a fora apoiada, razo pela qual somente so realizadas quando se tornam
imprescindveis operao. Na fase inicial, o desdobramento dos GAC mais
cerrado sobre a LC contribui para diminuir essa necessidade. A oportunidade para
esses deslocamentos est intimamente ligada manobra da fora apoiada. Por
essa razo, ao marcar os objetivos a conquistar , o comandante da fora sempre
deve levar em conta, alm dos requisitos de ordem ttica, as necessidades e
possibilidades de artilharia para prestar um eficiente apoio.
(2) A manobra de observao se faz atendendo s imposies do terreno
e necessidade de acompanhar a progresso do escalo de ataque, a fim de que
se tenha observao em profundidade em todo o compartimento de ataque.
(3) Ser conveniente manter equipes de PO em reserva, sobre rodas, em
condies de mobiliar os PO de manobra to logo se disponha de segurana
proporcionada pela fora apoiada.
(4) Os rgos de comando deslocam-se, tambm, por escales, o que
permite ao comandante controlar seus elementos subordinados em qualquer fase
de combate.

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b. Continuidade do apoio de fogo


(1) A continuidade do apoio de fogo tropa apoiada fundamental e
levada em considerao durante todo o planejamento de emprego do GAC. Essa
continuidade de apoio assegurada atravs da manobra de PC, da observao e
do material, e, algumas vezes, isto pode condicionar o comandante da fora
apoiada na marcao de objetivos, ou no tempo de parada nos mesmos. Os
lances do material devem estar intimamente casados manobra de fora apoiada
e ao terreno, no devendo ser muito freqentes e no superiores, em princpio, a
2/3 do alcance til do material.
(2) As mudanas so planejadas com antecedncia e as reas de
posio e itinerrios a percorrer so escolhidos na carta, a fim de permitir os
trabalhos de reconhecimento, com a necessria antecedncia. Os itinerrios de
acesso s novas posies devem, sempre que possvel, ser desenfiados das
vistas dos observatrios inimigos, a fim de evitar que essas posies sejam
localizadas e fiquem sujeitas aos fogos de contrabateria.
ARTIGO III
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NO APROVEITAMENTO DO
XITO E NA PERSEGUIO
10-15. GENERALIDADES
a. O aproveitamento do xito (Apvt Exi) a operao ofensiva que visa a
eliminar a capacidade inimiga de reconstituir uma defesa organizada ou de realizar
um movimento retrgrado ordenado, ante a ameaa de destruio ou captura,
significando, assim, uma fase decisiva das operaes. A execuo descentralizada caracteriza este tipo de operao.
b. A perseguio (Prsg), normalmente, segue-se ao aproveitamento do
xito. Sua principal finalidade a de completar a destruio da fora inimiga em
processo de desengajamento ou que tenta fugir. executada em uma frente to
larga quanto possvel. As foras engajadas nas manobras de presso direta e de
cerco recebem objetivos profundos, misses pela finalidade e um mnimo de
medidas de controle, a fim de permitir aos comandantes subordinados um mximo
de liberdade e iniciativa.
c. Dentre as operaes ofensivas, no Apvt Exi e na Prsg que os elementos
blindados encontram ambiente para explorar, ao mximo, suas caractersticas e
possibilidades. Normalmente, so empregadas as Brigadas de Infantaria ou
Cavalaria Blindadas, que tem como artilharia orgnica o Grupo de Artilharia de
Campanha Autopropulsado (GAC AP).
d. O GAC AP rene as caracteristcas de mobilidade, potncia de fogo e
proteo blindada, que tornam adequado o seu emprego nas aes ofensivas que
exijam massa, poder de choque e a capacidade de prestar o apoio cerrado ao
elemento de manobra, como o caso do Apvt Exi e Prsg, ora em estudo , alm
de outros tipos de aes como o contra-ataque e as manobras de flanco.
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C 6-20

10-16. EMPREGO DA ARTILHARIA NO Apvt Exi e Prsg


a. Organizao para o combate e articulao - Os princpios gerais,
que regem a organizao da artilharia para o combate, so os seguintes:
(1) O comando deve ser centralizado sempre que possvel. A possibilidade de concentrar seus fogos com rapidez de fundamental importncia em uma
ao de blindados.
(2) O comando que atribui a misso, devido ao elevado grau de
descentralizao da operao, deve proporcionar fora que executa um Apvt Exi
ou uma Prsg, todos os meios necessrios ao seu sucesso inclusive e particularmente de artilharia, a fim de que a centralizao do comando e dos meios dos GAC
orgnicos das Brigadas Blindadas seja mantida, o que de capital importncia
para se obter o efeito de massa.
(3) No obstante, a natureza das misses tticas atribudas aos
elementos blindados leva, por vezes, a artilharia a descentralizar seus meios,
especialmente quando o elemento apoiado realiza operaes descentralizadas,
aproveitando o maior nmero de eixos possvel, como ocorre, normalmente, no
Apvt Exi e na Prsg.
(4) Quando h carncia de meios de artilharia, verifica-se o emprego de
Bateria em apoio direto ou, em situaes especiais, o fracionamento do Grupo
com Bateria reforando pea de manobra. Isto se deve necessidade de atender
s largas frentes e ao apoio cerrado e contnuo, nos diversos eixos de progresso.
Assim, as Baterias devem estar em condies de atuar com um maior grau de
autonomia, desdobrando-se fora da posio do Grupo ( procurando, sempre que
possvel, ocupar as RPP previstas no PEA ), deslocando-se, s vezes, por
itinerrios diferentes, reconhecendo, ocupando posio e conduzindo o tiro com
sua prpria central de tiro.
(5) O normal e desejvel que uma Brigada Blindada venha a ser
reforada com meios de artilharia (de preferncia mais um Grupo), que lhe
proporcionem um apoio de fogo mais adequado, particularmente em aes
decisivas como o Apvt Exi.
(6) Em operaes de movimento, o Grupo posiciona-se, no dispositivo da
Brigada, o mais frente possvel. Normalmente, uma Bateria colocada
retaguarda do 1 escalo (valor Subunidade). Esta Bateria no recebe misso
ttica, permanecendo o Grupo ( ou Agpt Gp ) em apoio geral no E Prog da Bda.
Raciocnio equivalente seguido no E Prog secundrio.O restante do Grupo
desloca-se na esteira da Unidade em primeiro escalo.
(7) O recebimento de meios adicionais de artilharia, pela Brigada que
realiza o Apvt Exi, freqente, podendo esses meios atuarem centralizados com
o Grupo orgnico, receber a misso de apoio direto, ou mesmo, reforar um
elemento de manobra da Brigada. Entre estes meios pode-se citar: Turma de
Radar de Contrabateria e Seo de Reconhecimento VANT ( ambas da Bateria de
Busca de Alvos ) e elementos da Turma de Processamento de Informes do COT/
AD.
(8) No caso da Brigada Blindada utilizar dois eixos de progresso,
afastados mais de 2/3 do alcance til da sua artilharia, o ideal para o apoio de fogo
que se tenha a formao de um Agrupamento-Grupo (Agpt Gp), composto pelo
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Grupo orgnico da Brigada e por mais um GAC AP. Cada eixo deve contar com
um comando de Grupo, os quais podem enquadrar um nmero varivel de
Baterias, conforme o dispositivo adotado pela arma-base em cada eixo. normal,
caso esse GAC seja 155 mm , a mistura de calibres. Esta organizao permite
maior flexibilidade ao apoio de fogo , facilitando operaes futuras, pelo fato de
manter meios suficientes de artilharia em ambos os eixos. Convm ressaltar,
ainda, que o material de 155 mm AP aumenta as possibilidades do Agpt Gp pelo
seu maior alcance e poder destruidor de sua granada, capaz, inclusive, de
neutralizar modernos carros de combate.
(9) Em determinadas situaes, o Agpt Gp poder ter articulada uma Bia
LMF em sua coluna de marcha. A princpio, esta Bia estar com a misso ttica
de ao de conjunto. Com isto, atravs do apoio de fogo adicional, o Agpt Gp
contar com fogos de saturao de rea.
(10) A figura 10-3 apresenta uma esquematizao das formas de
emprego da artilharia, e a figura 10-4 apresenta a articulao da artilharia no
dispositivo de uma Brigada no Apvt Exi (em linha).
b. Desdobramento
(1) Em incio de misso, duas situaes podem ocorrer:
(a) O GAC orgnico da fora que realizar o Apvt Exi ocupa
posio inicial para apoiar o ataque coordenado; e
(b) o GAC no ocupa posio inicial.
(2) O GAC AP orgnico da Brigada que vai realizar o Apvt Exi pode deixar
de desdobrar-se em incio de misso quando:
(a) houver suficiente apoio de fogo do escalo superior;
(b) o inimigo apresenta-se fraco, reduzindo a necessidade de fogos;
(c) no houver imposio do escalo superior para que o Grupo
participe da preparao ou intensificao de fogos;
(d) houver indcios evidentes de que a linha de ao mais provvel do
inimigo a de retardar em suas atuais posies e em outras linhas em
profundidade;
(e) no for marcado objetivo intermedirio, durante o Atq Coor, para
a fora de Apvt Exi;
(f) os objetivos a conquistar, pela fora de Apvt Exi, forem profundos,
recomendando-se a preservao do Grupo orgnico, para apoiar, em melhores
condies, a operao decisiva da Diviso, em grande profundidade; e
(g) a profundidade do ataque coordenado da Diviso e o valor
defensivo do inimigo, indicarem que a fora de Apvt Exi no ser empregada para
ultimar a conquista dos objetivos iniciais;
(h) houver a possibilidade de se lanar a fora de Apvt Ext mesmo
antes da conquista dos objetivos iniciais, recomendando que o seu Grupo
orgnico tome, desde o incio, o dispositivo na coluna da Brigada.
(3) Durante as condutas, as mudanas de posio so mais freqentes
porque, devido maior rapidez das aes, os elementos apoiados atingem, em
curto prazo, o alcance mximo do material. Isto acarreta o constante deslocamento para posies de manobra, prximas aos eixos de progresso, a fim de
possibilitar a continuidade de apoio.
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10-16

(4) Os elementos de reconhecimento do Grupo e das Baterias posicionamse o mais frente possvel, reconhecendo as provveis reas de desdobramento
e os PO levantados na carta, semelhana da marcha para o combate.
FORMAS DE
EMPREGO DA
ARTILHARIA

CENTRALIZADA

POSSIVEL
A CENTRALI
ZAO DO
TIRO (*)

DESEJADO O
AP CER E COTN
NO OUTRO EIXO

SIM

NO

SIM

POSSVEL
A CENTRALIZAO DO
TIRO

NO

DESEJADO O
AP CER E COTN
NO OUTRO EIXO

SIM

NO

FRACIONADA

x (-)

CENTRALIZADA

x (-)

OBSERVAES

- Constituir, com o
GAC orgnico, um
Agpt Gp em ApG
Bda

- E o mximo grau de
centralizao.
- O Agpt Gp, como um
todo, desloca-se pelo E
Prog da Bda.
- Cmt da Bda liga-se
com apenas um Cmt de
Art.

- Constituir, com o
GAC orgnico, um
Agpt Gp, ficando, no
entanto, 1 Gp (Bia) em
Apt Dto ao Elm Man
no outro eixo.
- O Agpt Gp permanece em Ap G Bda,
no eixo desta.

- O GAC (Bia) em Ap
Dto continua subordinado
ao Cmt do Agpt Gp.
- Sempre que possvel,
deve ser adotado o GAC
em Ap Dto no outro eixo,
o que permite manter um
comando de Gp em cada
eixo.
- Cmt da Bda liga-se
com apenas um Cmt de
Art.

- Coloc-lo em apoio
ao Elm Man no outro
eixo, subordinado diretamente ao Cmt da
Bda. GAC orgnico
permanece em Ap G
Bda.
- O Cmt Bda ao Atrb
misso ttica no padronizada ao Elm Art,
prescreve todas as
responsabilidades de
ApG fogo desse Elm.

- Permitir ao Cmt da
Bda intervir, pelo fogo,
diretamente no Cmb
durante a conduta das Op
e evita sobrecarregar Elm
Man em 1 Esc com
encargos do Ap Log (caso
do reforo).
- A Coor do Ap F, no
outro eixo, ser feita pelo
prprio Cmt do Gp em Ap
ao Elm Man.
- Cmt da Bda liga-se
com dois Cmt de Art.

- Coloca-lo em Ref
ao Elm Man no outro
eixo.
- GAC orgnico permanece em Ap G
Bda.

- o mximo grau de
descentralizao.
- S deve ser adotada
quando esgotadas as
outras Psb de Emp.

- Constituir um Agpt
Gp, juntamente com
Gp orgnico.
- O Agpt Gp permanece em ApG Bda.

- No h apoio no outro
eixo.
- O Agpt Gp
desloca-se, como um
todo, pelo E Prog da Bda.

ARTICULADA

(*) Distncia entre eixos < 2/3


Alc Max
(*) Distncia entre eixos> 2/3
Alc Max, mas existe Nr suficiente de rocadas.
(*) H possibilidades de emassar fogos nos eixos

EMPREGO DO GAC
EM REFORO

Fig 10-3. Formas de emprego da artilharia com a fora de Apvt Exi


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c. Segurana
(1) Devido ao desdobramento em posies mais avanadas e as
caractersticas desse tipo de operaes, so maiores os problemas de segurana, seja durante o deslocamento, seja em posio.
(2) Devem ser adotadas medidas, alm das j preconizadas, que
reduzam a vulnerabilidade da artilharia, tais como: deslocamentos para ocupar
posio, por itinerrios desenfiados e com escalonamento de tempo; menor
tempo de permanncia na posio, aps o cumprimento de misses que envolvam
grande quantidade de tiros; realizao de regulaes (desde que autorizadas) e
utilizao de trajetrias mais tensas e com menor durao de trajeto, procurandose evitar a localizao e identificao dos meios de artilharia pelos radares
inimigos.
d. Organizao e conduo do tiro
(1) A rapidez das operaes, acarretando constantes mudanas de
posio, exige, normalmente: REOP com tempo restrito, mensagens de tiro
abreviadas, levantamento topogrfico expedito. Utilizando equipamentos eletrnicos especializados possvel a adoo de prancheta de tiro precisa (PTP). Caso,
por algum motivo, no seja possvel esse nvel de preciso, utilizar a PTS ou a PTE.
(2) Existe uma preponderncia de fogos inopinados sobre os fogos
previstos. A grande profundidade e a larga frente, em que, normalmente, atuam as
Brigadas Blindadas, fazem com que a artilharia tenha que trabalhar com cartas
em escalas menores, menos precisas do que as exigidas pela tcnica de tiro, bem
como fotografias areas, esboos e mapas em condies semelhantes.
e. Observao avanada - A natureza das operaes requer o embarque
do observador avanado em carro de combate ou viatura blindada. A conduo do
tiro do interior da viatura, s vezes em movimento, exige uma preocupao
constante do observador em manter-se sempre orientado. pouco freqente a
ocupao de postos de observao fixos ou instalados no terreno.
f. Planejamento de fogos
(1) Os fogos, em apoio s foras blindadas e mecanizadas, so
desencadeados, prioritariamente, contra as armas anticarro do inimigo, seus
postos de observao, radares e meios de apoio de fogo. freqente o emprego
de munio fumgena, com objetivo de cegar a observao inimiga (mesmo noite,
devido ao uso de equipamentos de viso noturna), impedir a utilizao de
armamento anticarro ou proteger nosso movimento, cobrindo e dissimulando a
progresso de unidades ou a travessia de cursos de gua.
(2) Durante o movimento, particularmente nos assaltos embarcados,
podem ser desencadeadas concentraes com tiro de tempo, a poucos metros
frente dos nossos carros de combate, a fim de manter o inimigo obrigado e
impedi-lo de atirar contra a fora atacante.
g. Conduta no Apvt Exi
(1) A F Apvt Exi avana rapidamente e atinge seus objetivos com o
mximo de poder. Limpa sua zona de ao na medida necessria para que sua
progresso continue. Os comandantes dos diversos escales da F Apvt Exi
evitam a diluio de fora para obter somente pequenos sucessos tticos.
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OA
O Lig

(RES)
CC

EM
(AP G)
105 AP

Cmt Gp
O Lig 4
Cmt Bia AAAe
S Cmt Gp
Elm EM Gp
CLF 2

O Rec 2
Cmt 2 Bia O

S Cmt Bia
Cmt Sec Tir

O Lig
OA

O Lig
OA
CC

Bld

Cmt Bia
Tu Rec
CLF 1

E PROG
ALFA

3
105 AP

105 AP

CC

Cmt Bia
Tu Rec
CLF3

Cmt Sec AAAe

Cmt Sec Tir

Adj S2
Tu Topo
O Rec 1
OA

OA
O Rec 3
Bld

E PROG
BRAVO

Fig 10-4. Aproveitamento do xito. Articulao da artilharia no dispositivo da


Brigada (Bda em linha)
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(2) As foras inimigas que interferem ou possam interferir no cumprimento da misso so imobilizadas e ultrapassadas ou destrudas. Caso a resistncia
inimiga seja de vulto, elementos com poder de combate suficiente para realizar a
manuteno do contato so deixados face quela posio, enquanto os demais
desbordam e prosseguem no cumprimento da misso. Caber fora de
acompanhamento e apoio a reduo e limpeza dessas posies inimigas,
ocasio em que elementos deixados retaguarda reagrupam-se fora de
aproveitamento do xito.
(3) O elemento que realizar a manuteno do contato ou a fixao do
inimigo, a princpio no contar com apoio de fogo de artilharia. A artilharia,
normalmente, atua centralizada em cada eixo, quando for realizado um ataque
para abertura do referido eixo, ou quando o mesmo for aberto pelo fogo. Na
segunda situao, em funo das necessidade de meios de apoio de fogo para
abertura do eixo, pode-se centralizar o tiro dos elementos de artilharia dos eixos
de progresso.
(4) O 1 escalo ( valor Subunidade ), que vai a testa da coluna de marcha,
poder solicitar o apoio de fogo da artilharia, quando tiver o seu movimento
interrompido pela ao do inimigo. Este pedido que, normalmente, tem sua origem
no observador avanado, coordenado pelo O Lig, que far a retransmisso para
a C Tir Gp, se for necessrio. O Comandante da Bateria, que est retaguarda
da Subunidade em 1 escalo, poder ordenar ao Comandante da Linha de Fogo,
que ocupe posio para o cumprimento da misso de tiro. Caso no seja possvel
o contato com a C Tir Gp, o O Lig, aps realizar a devida coordenao, poder
determinar ao OA que se ligue com a C Tir Bia para o cumprimento da citada
misso de tiro.
10-17. PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (PEA)
a. Contedo e preparo
(1) O PEA um documento grfico, em calco, elaborado pelo S3 do
Grupo orgnico da fora de Apvt Exi, com a finalidade de se obter maior eficincia
no apoio de fogo. Essa eficincia traduz-se pela pronta abertura do fogo e pela
manuteno da continuidade de apoio.
(2) A previso de RPP e PO feita de forma a apoiar as aes da Brigada
Blindada desde o incio do movimento, residindo a uma diferena bsica com
relao ao PEA da M Cmb.
(3) O PEA no Apvt Exi e Prsg , em virtude do curto espao de tempo entre
a deciso do comandante da Brigada e o emprego do Grupo, deve ser confeccionado assim que se conheam os provveis eixos de progresso dos elementos
de manobra da fora, sendo retificado ou ratificado aps a deciso sobre a
articulao dos meios de artilharia no dispositivo da Brigada.
(4) O S3 auxiliado, no trabalho de confeco do PEA, pelo S2 do Grupo
orgnico e, eventualmente, pelos S3 e S2 do Grupo em reforo Brigada do Apvt
Ext ou pelo comandante de Bateria que venha a reforar a Brigada.
b. Distribuio - O PEA deve ser distribudo a todos os elementos que
necessitam utiliz-lo; normalmente, ao comando da Brigada (escalo superior),
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aos elementos de EM do Grupo, a todos os comandantes de Baterias, aos oficiais


de ligao, ao(s) Adj S2 do(s) Grupo(s), aos oficiais de reconhecimento, aos
observadores avanados, aos comandantes de linha de fogo, aos observadores
areos, ao Comandante da Sec Rec VANT e ao Comandante da Turma de Rdr
C Bia ( eventualmente em Ref F Apvt Exi ).
c. Vantagens do PEA
(1) Possibilita sensvel reduo no tempo normal de realizao do REOP.
(2) Faculta a abertura do fogo em prazos reduzidos, como exigem as
operaes de Apvt Exi e Prsg.
(3) Facilita, durante toda a operao, o trabalho de reconhecimento do
Adj S2 e do O Rec, pela previso da RPP e PO.
(4) As medidas de coordenao e controle, apresentadas graficamente,
facilitam o controle da progresso e tomada de decises na conduta das
operaes e em final de misso.
ARTIGO IV
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NAS OPERAES DE
SEGURANA
10-18. GENERALIDADES
a. Segurana o grau relativo de proteo contra qualquer ao, por parte
do inimigo, que possa se contrapor a uma deciso de comando.
b. A fora que realiza a segurana de uma tropa deve ser suficientemente
forte e apropriada para proporcionar tempo adequado para que possa reagir. De
acordo com as suas possibilidades, as foras de segurana engajam o inimigo
apenas o tempo necessrio para cumprirem as suas misses.
c. Conceitos Bsicos:
(1) Cobertura - Cobrir a ao que proporciona segurana a determinada
regio ou fora, com Elm distanciados ou destacados, orientados na direo do
inimigo e que procuram intercept-lo, retard-lo, desorganiz-lo ou engan-lo
antes que o mesmo possa atuar sobre a regio ou fora coberta.
(2) Proteo - Proteger a ao que proporciona segurana a determinada regio ou fora, pela atuao de elementos no flanco, frente ou retaguarda
imediatos, por forma a impedir a observao terrestre, o fogo direto e o ataque de
surpresa do inimigo sobre a regio ou fora protegida.
(3) Vigilncia - Vigiar a ao que proporciona segurana a determinada
fora ou regio, pelo estabelecimento de uma srie de postos de observao,
complementados por adequadas aes, que procuram detectar a presena do
inimigo to logo ele entre no raio de ao dos meios do elemento que a executa.
d. As misses de segurana so realizadas, basicamente, por foras de
cobertura, de proteo e de vigilncia. A Brigada pode se constituir em qualquer
destas foras operando como:
(1) fora de cobertura, no curso de operaes ofensivas ou defensivas,
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em proveito de um Exrcito de Campanha ou de uma Diviso de Exrcito. Pode


ser avanada ou de flanco;
(2) fora de proteo, no curso de operaes ofensivas ou defensivas,
frente, no flanco ou retaguarda de uma Diviso de Exrcito;
(3) fora de vigilncia em proveito do escalo superior;
(4) fora de ligao para o tamponamento de brechas;
(5) fora participante de segurana de rea de retaguarda.
10-19. CARACTERSTICAS GERAIS DO APOIO DE ARTILHARIA
Nas operaes de segurana, as seguintes caractersticas gerais do apoio
de artilharia destacam-se como prioritrias:
a. prestar apoio cerrado s foras de segurana;
b. dotar as foras de segurana com meios de apoio de fogo com mobilidade
igual ou superior s prprias foras; e
c. dotar os elementos de apoio de fogo com meios de comunicaes
flexveis.
10-20. EMPREGO DO GAC NAS OPERAES DE SEGURANA DE FLANCO
NA OFENSIVA
a. Generalidades
(1) A execuo das operaes de segurana caracteriza-se por um
elevado grau de descentralizao. Tal caracterstica impe, para a artilharia, a
necessidade de empregar os seus meios tambm de forma mais descentralizada,
visando apoiar adequadamente as peas de manobra da Brigada.
(2) O emprego da artilharia ir caracterizar-se, tambm, pelos seguintes
aspectos:
(a) Rapidez no desencadeamento dos fogos, obtida por reconhecimentos antecipados, pela grande mobilidade ttica do material, normalmente AP,
e pela articulao do Grupo na coluna da Brigada desde o mais cedo possvel.
(b) Planejamentos de RPP e PO com base em estudo na carta.
(c) Estabelecimento de sistemas de comunicaes amplos e flexveis, fundamentado no meio rdio, que permitam ao comandante do Grupo intervir
com rapidez e oportunidade, em particular durante as condutas nas operaes.
(d) A maioria de meios do GAC, sempre que possvel, permanece,
inicialmente, centralizada, sofrendo uma descentralizao gradativa, medida
que a situao evolui.
b. Aes gerais do GAC - semelhana da marcha para o combate, o
GAC, nas Op Seg, a nica artilharia de que dispe a Brigada. As suas aes
gerais tm por objetivo:
(1) apoiar as aes da vanguarda;
(2) bater o inimigo desde o mais longe possvel, utilizando-se de posies
provisrias, nos flancos, e das posies mais avanadas no itinerrio de
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progresso da vanguarda; apoiar os elementos de manobra da Brigada quando


da conquista e manuteno das posies de bloqueio;
(3) apoiar, com todos os meios de artilharia disponveis, as aes
centralizadas pela Brigada em final de misso ou durante as condutas nas
operaes.
10-21. MONTAGEM DAS LINHAS DE AO
a. So fatores bsicos a serem considerados na montagem das linhas de
ao para o emprego do Grupo:
(1) itinerrios de progresso planejados pela Brigada, verificando-se:
(a) condies impostas ao deslocamento da vanguarda;
(b) condies impostas ao deslocamento dos elementos em 2
escalo;
(c) distncias entre os itinerrios de progresso.
(2) existncia e orientao das rocadas.
(3) manobra da Brigada.
(4) imposies do comandante da Brigada.
(5) informaes sobre o inimigo, em particular sobre os seus sistemas
de artilharia de campanha.
b. Em princpio, a Brigada planeja a sua progresso em mais de um
itinerrio de progresso, cabendo vanguarda, em princpio, os itinerrios mais
prximos fora coberta. Os elementos de 2 escalo orientam os seus
deslocamentos de forma a facilitar a conquista e a manuteno das posies de
bloqueio. A distncia entre os itinerrios de deslocamentos poder condicionar o
grau de centralizao dos meios do GAC. A existncia e a orientao das rocadas
ir minimizar, para a artilharia , as desvantagens decorrentes de grandes
afastamentos entre os elementos a serem apoiados.
c. A manobra planejada pela Brigada um dos principais fatores a serem
considerados para a montagem das linhas de ao de artilharia. Dentre as
situaes normalmente encontradas, destacam-se como mais freqentes:
(1) uma Bateria, normalmente, atribuda aos Elm em 1 Esc ou
vanguarda (de valor Regimento), com a Mis Tat de apoio direto.
(2) o GAC, menos a Bateria atribuda vanguarda, desloca-se
retaguarda, juntamente com o grosso da Brigada e no mesmo itinerrio de
progresso daquela, articulado semelhana do que ocorre na marcha para o
combate. A misso ttica atribuda ao GAC de apoio geral.
(3) baterias de artilharia do GAC podem ser empregadas, a partir do
itinerrio de progresso da Brigada, por onde se deslocam, para prestar apoio de
fogo aos elementos de valor Regimento, empregados na conquista e na manuteno de posies de bloqueio. Essas Baterias podem receber uma misso ttica
de apoio direto ou uma situao de comando. O apoio a esses elementos poder
ser prestado, tambm, do mesmo itinerrio de deslocamento do Grupo, caso as
condies tcnicas e tticas o permitam.
(4) baterias do GAC podero, desde o incio da misso, ser atribudas aos
elementos de 2 escalo, a partir do valor Rgt, para apoiar a posse ou a conquista
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e a manuteno de posies de bloqueio planejadas, e para bater o inimigo desde


o longe possvel. As Baterias marcharo no mesmo itinerrio dos elementos de
arma-base que apiam, podendo receber a misso ttica de apoio direto ou,
mesmo, situaes de comando de reforo. Ressalve-se, contudo, que esta
situao deve ser evitada, por caracterizar uma descentralizao prematura do
GAC, com possibilidade de acarretar prejuzos ao apoio de fogo, em face da
necessidade de centralizao das aes pelo comandante da fora (princpio da
massa e apoio de fogo nas mos do comandante para intervir no combate).
(5) a articulao do GAC na coluna da Brigada planejada, normalmente,
desde o incio do movimento, tendo em vista a iminncia do contato com o inimigo.
d. As possibilidades do inimigo podero condicionar a formulao de linhas
de ao com menor ou maior grau de centralizao. A possibilidade, mais
provvel, de atuao do inimigo nos flancos, condiciona uma maior descentralizao da artilharia desde o incio da misso, para apoiar os elementos responsveis
pela segurana desses flancos. Por outro lado, a ausncia de informaes mais
precisas sobre as possibilidades do inimigo ou a maior probabilidade de atuao
ao longo dos itinerrios de deslocamento condicionam um maior grau de
centralizao inicial.
e. As consideraes relativas s distncias (afastamentos) que recomendam uma maior ou menor descentralizao dos meios, so as mesmas das
demais operaes de movimento.
10-22. PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (PEA)
a. Caractersticas - As caractersticas do Plano de Emprego da Artilharia
(PEA) para apoiar uma Brigada numa operao de segurana de flanco em
movimento assemelham-se s da marcha para o combate. A maior vantagem da
utilizao de um PEA relaciona-se com a reduo dos prazos normais para os
REOP e para o desencadeamento dos fogos.
b. Contedo
(1) O PEA contm todas as informaes j previstas no artigo que trata
da marcha para o combate com algumas peculiaridades relativas s operaes
de segurana de flanco, comentadas neste mesmo item.
(2) As RPP so previstas observando-se as seguintes caractersticas e
finalidades:
(a) o apoio aos elementos em 1 Esc ou vanguarda deve atender s
necessidades de apoio de fogo desse elemento e s da Brigada como um todo.
As distncias entre cada RPP planejada devem permitir a continuidade de apoio
de fogo no eixo, caso esta condio venha a se tornar impositiva. normal o
planejamento de RPP distanciadas da ordem de 2/3 do alcance til do material
de artilharia empregado.
(b) as RPP para apoiar os Elm com a misso de conquistar e manter
as posies de bloqueio devem ser previstas prximas aos itinerrios que
demandam as P Blq, buscando-se, de uma mesma RPP, bater o maior nmero
de posies possvel. Caso o planejamento da Brigada permita inferir, as RPP
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devem bater, to somente, as posies de bloqueio atribudas a cada elemento


apoiado, no transcurso de toda a operao. Alm das posies de bloqueio, de
RPP iniciais, a artilharia deve estar em condies de engajar o inimigo alm do
alcance das armas orgnicas da fora que apia.
(c) as RPP destinadas a permitir bater o inimigo desde o mais longe
possvel so planejadas prximas aos itinerrios que permitam, com segurana,
o pronto retraimento dos elementos de artilharia previstos para ocup-las.
Excepcionalmente, essas RPP provisrias podero ser previstas frente das
posies de bloqueio planejadas. As condies de segurana para a artilharia iro
influir nesta deciso.
(d) as RPP para apoiar a Brigada em final de misso sero
planejadas, normalmente, bastante afastadas umas das outras, em virtude dos
amplos espaos e frentes atribudas Brigada. A anlise da situao conduzir
a uma prioridade para ocupao, pela artilharia, das posies planejadas.
(3) Para cada RPP constante do PEA ser previsto um, ou mais de um,
posto de observao (PO), que a atenda.
(4) As RPP e os PO devem ser previstos para apoiar a Brigada a partir
das posies de bloqueio planejadas ou, mesmo, a partir de uma linha de provvel
encontro, caso esta venha a ser levantada.
c. Distribuio do PEA - O Plano de Emprego da Artilharia distribudo a
todos os elementos que necessitem utiliz-lo. Exemplares do plano so destinados, normalmente, aos seguintes elementos:
(1) Escalo Superior;
(2) Elm do EM/GAC;
(3) Adj S2;
(4) Cmt Bia;
(5) O Lig e OA;
(6) O Rec;
(7) CLF;
(8) O Ae e Eq Rdr;
(9) Cmt Bia AAAe e Cmt Sec AAAe (como Info);
(10) Cmt Bia O em Ref (como Info).
10-23. RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAO DE POSIO (REOP)
a. Reconhecimento
(1) Os reconhecimentos so executados de forma semelhante ao
previsto na marcha para o combate.
(2) O REOP de Bateria avulta de importncia em face das freqentes
descentralizaes dos meios de artilharia.
(3) Evidencia-se a atuao do oficial Adj S2 e da sua equipe de topografia
que, marchando junto aos elementos da vanguarda, proporcionam reconhecimentos contnuos das RPP e PO previstos no PEA.
(4) Nos itinerrios onde esto previstas as RPP e PO para bater as
posies de bloqueio, o reconhecimento, normalmente, ser proporcionado pelos
oficiais de reconhecimento das Baterias de tiro com os seus grupos. Estes
10-30

C 6-20

10-23

elementos encarregam-se, tambm, do reconhecimento das RPP destinadas a


bater o inimigo em profundidade (posies provisrias). Esta ltima tarefa
cumprida pelos O Rec, sem prejuzo da continuidade e da velocidade no
reconhecimento das RPP iniciais para o apoio s posies de bloqueio. Caso
essas posies estejam demasiadamente afastadas dos itinerrios de marcha,
somente sero reconhecidas se vierem a ser efetivamente ocupadas.
(5) Os relatrios sucintos dos reconhecimentos realizados pelo oficial
adjunto do S2 e pelos oficiais de reconhecimento das Baterias de tiro so
enviados, atravs rdio, para o comandante do Grupo, S2, S3 e comandantes de
Bateria interessados.
b. Ocupao e sada de posio
(1) A Bateria, que normalmente desloca-se apoiando a vanguarda, entra
em posio por determinao ou solicitao do comandante do elemento que
apia. Deve , ento , ocupar as posies mais avanadas e j reconhecidas,
buscando aproveitar, ao mximo, o alcance do material. Ao ocupar a RPP, a
Bateria desencadeia todas as aes previstas para o REOP em tempo restrito.
To logo a vanguarda reinicie a sua progresso normal, aps neutralizar as
resistncias encontradas, a Bateria receber a ordem de reintegrar-se na coluna
e de prosseguir no seu movimento. O comandante da Bateria dever preocuparse em somente ultrapassar uma posio reconhecida aps receber o relatrio da
RPP frente.
(2) Caso a vanguarda no consiga ultrapassar as resistncias encontradas e o comandante da Brigada decida por centralizar as aes, o restante do
Grupo receber ordem para apoiar a fora como um todo. Nestas circunstncias,
o Grupo ocupar uma posio o mais avanada possvel, de forma a facilitar as
atividades tcnicas que antecedero abertura do fogo. Esta ltima conduta,
todavia, deve ser analisada em face das possibilidades de busca de alvos do
inimigo e no ser adotada quando colocar em risco a sobrevivncia da artilharia.
Nesta fase, o comandante do GAC deve preocupar-se com a manuteno da
continuidade do apoio de fogo, ocupando, para tanto, as RPP sucessivas.
(3) Uma situao semelhante relatada no item anterior poder ocorrer
para o apoio a uma situao de conduta no flanco da Brigada, quando, ento, a
Art ocupar uma das posies planejadas para atender s posies de bloqueio.
A RPP a ser ocupada ser a que melhor satisfizer as necessidades de apoio de
fogo da Brigada.
(4) As Baterias do GAC designadas para prestar apoio de fogo aos
elementos da Bda com a misso de conquistar e manter as posies de bloqueio
ocuparo as RPP orientadas pelas seguintes idias:
(a) sempre que a situao permitir sero ocupadas as RPP provisrias, com vistas ao engajamento do inimigo em profundidade.
(b) as posies destinadas a apoiar as posies de bloqueio sero
ocupadas mediante ordem ou solicitao expedida pelo comandante apoiado,
com base em seu estudo de situao. Devem ser consideradas, na oportunidade:
1) a segurana da Bateria, se esta encontra-se ocupando, ainda,
posio provisria. O retraimento da Bateria para a posio inicial planejada um
momento crtico para a Subunidade;
10-31

10-23/10-25

C 6-20

2) a ausncia do apoio de fogo de artilharia durante a mudana


para a RPP inicial.
10-24. OUTRAS CONDUTAS DOS ELEMENTOS DE ARTILHARIA
a. O elemento de artilharia do GAC com a misso de apoiar a conquista e
a manuteno de uma posio de bloqueio permanecer nesta situao at que
a fora apoiada seja retirada quando, ento, receber uma nova misso ttica ou
uma situao de comando.
b. Elementos de artilharia designados para apoiar aes descentralizadas
podem, em funo do alongamento das distncias para o comando do Grupo,
receber novas misses tticas ou situaes de comando.
c. Se a fora de cobertura se depara com uma fora inimiga superior, conduz
uma ao retardadora entre as posies de bloqueio e o eixo de progresso do
elemento coberto. Nessa situao, a artilharia de campanha ser organizada para
o combate com base nos mesmos fundamentos observados para o apoio fora
de cobertura avanada nas aes retardadoras.
d. As grandes frentes e os amplos espaos atribudos, normalmente, s
foras de cobertura, podero acarretar, em final de misso, um dispositivo
altamente descentralizado para o GAC, com Baterias reforando os elementos de
manobra da Brigada. Ser normal, inclusive, que a prioridade de fogos atribuda
a esses elementos de manobra, conduza o Grupo a ocupar posies que lhe
permita atender essa prioridade, mantendo posies planejadas em outras partes
da frente para ocupao, mediante ordem, em face da evoluo da situao.
10-25. ASPECTOS SOBRE OS SUBSISTEMAS DO GAC
a. Direo de Tiro - As caractersticas das operaes de segurana
exigem que o apoio de fogo seja prestado com a mxima rapidez em situaes,
normalmente, inopinadas. Tal condio impe o emprego de sistemas de direo
de tiro automatizados, em particular, no nvel Bateria.
b. Topografia - A mesma considerao anterior vlida para a topografia.
O emprego de equipamentos dotados com sistemas inerciais de busca de
direo, telmetros LASER e equipamentos de posicionamento por satlites
imprescindvel para o fornecimento de dados topogrficos oportunos e confiveis.
c. Busca de Alvos
(1) Por tratar-se de uma operao onde a incerteza da situao uma
caracterstica relevante, os meios e elementos de busca de alvo avultam de
importncia.
(2) O GAC poder receber, em reforo, uma turma de radar de contrabateria
pertencente Bateria de busca de alvos da Artilharia Divisionria. Esses radares,
de extrema valia para o levantamento de dados sobre as atividades do inimigo,
sero utililizados, tambm, na conduo de fogos de artilharia e na avaliao ttica
10-32

C 6-20

10-25/10-26

de danos, dentro dos limites das suas possibilidades. A turma de radar de


contrabateria proporciona cobertura radar ao longo dos eixos ou itinerrios
priorizados ou, em posies de maior permanncia, em proveito de foras
ocupando posies de bloqueio nos flancos.
(3) fundamental que a busca de alvos em profundidade seja
complementada pelo apoio prestado por plataformas areas de sensores. Tais
meios podem incluir aeronaves com observadores areos, veculos areos no
tripulados, aeronaves dotadas de radares de vigilncia, etc. Uma vez que o Grupo
no dispe, organicamente, desses meios, caber ao escalo superior proporcionlos Brigada, em face da situao.
d. Munies - Alm das munies explosivas de emprego mais generalizado, o GAC deve receber maiores quantidades de munies fumgenas e de
outras munies especiais como as espargidoras de minas e as cargas
mltiplas contra blindados.
e. Logstica
(1) O apoio logstico ser prestado ao GAC a partir dos seus trens que
normalmente, marcharo juntos aos elementos de apoio logstico da Brigada.
(2) A grande descentralizao de Baterias do Grupo indica a necessidade
de refor-las, principalmente, com elementos de manuteno do GAC.
(3) No se prev, como freqentes, condies mais severas ao subsistema
de apoio logstico. As Baterias do Grupo dispem de capacidade orgnica para
prover as suas prprias necessidades logsticas durante toda a operao, sem
contar com ressuprimentos ou apoios de grande vulto por parte do GAC.
f. Posto de Comando - O posto de comando do Grupo, em particular a sua
central de tiro, permanecer, normalmente, sobre rodas, o mais prximo possvel
das Baterias cujo tiro est coordenando.
ARTIGO V
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NA TRANSPOSIO DE
CURSOS DE GUA
10-26. GENERALIDADES
a. Uma operao de transposio (Trsp) de curso de gua tem como
finalidade estabelecer uma CABEA-DE-PONTE na margem em mos do
inimigo. Essa rea deve comportar, sem congestionamento, as foras empenhadas na travessia, permitir a manobra, proporcionar proteo para a travessia do
restante da fora e assegurar uma base para as operaes seguintes.
delimitada por uma linha, identificada por acidente do terreno, denominada Linha
de Cabea-de-Ponte (LC Pnt)
b. Tendo em vista a grande quantidade de meios normalmente necessria
para execuo de uma transposio de curso de gua obstculo, a Diviso de
Exrcito a organizao da fora terrestre mais apta a realizar esse tipo de
10-33

10-26/10-27

C 6-20

operao, como elemento de manobra de um Exrcito de Campanha. No


obstante, normal a DE necessitar, para a execuo da Trsp, de apoio do Ex Cmp
em material para a travessia, tropas de Eng, unidades de geradores de fumaa,
PE, Artilharia (Cmp e AAe) e de um maior apoio aerottico.
c. Durante a execuo de uma Trsp de curso de gua obstculo, as fora
terrestres so altamente vulnerveis s aes da fora area inimiga. H, portanto,
necessidade de uma grande integrao entre as foras terrestre e area, sendo
de fundamental importncia a existncia de um forte sistema de Def AAe e
imprescindvel que, no mnimo, seja obtida uma superioridade area no local de
travessia.
d. Os meios de travessia utilizados so: botes de assalto, passadeiras,
portadas, viaturas anfbias e pontes.
10-27. APOIO DE ARTILHARIA OPERAO DE TRANSPOSIO DE CURSO
D'GUA
a. Princpios de emprego
(1) Centralizao
(2) Massa
(3) Continuidade de apoio
(4) Surpresa
(5) Superioridade sobre a artilharia inimiga
b. Desdobramento
(1) A posio inicial para o apoio transposio deve permitir, se
possvel, bater at os objetivos da LC Pnt. Caso no seja possvel, pelo menos
bater at a linha que conquistada tira os fogos inimigos observados sobre os locais
de travessia. (Fig 10-5)
(2) Conquistada a C Pnt, o desdobramento da artilharia para a sua
manuteno deve ser no seu interior, em condies de apoiar, tanto as aes
defensivas, como tambm o prosseguimento ou a ultrapassagem (Fig 10-5).

10-34

C 6-20

10-27

Fig 10-5. Desdobramento: Apoio travessia e manuteno da C Pnt


c. Transposio do material de artilharia
(1) A artilharia, normalmente, inicia a transposio quando o inimigo ficar
sem condies de aplicar fogos observados (F Obs) sobre o local da travessia. No
entanto, pode iniciar o deslocamento para a margem oposta, aps a conquista das
regies que retiram os fogos diretos do inimigo sobre o local de travessia.
(2) As Unidades de artilharia encarregadas de prestar apoio cerrado ao
escalo de assalto (1 escalo) atravessam o rio em portadas, desde que no
tenham capacidade anfbia (material AP equipado).
(3) Os Grupos da AD, em A Cj, normalmente, realizam a travessia em
portadas ou pontes, aps a travessia dos elementos em 1 escalo, reservas ou
outros, de acordo com o plano de travessia.
(4) Dependendo da disponibilidade e da exigncia das operaes, podem
ser utilizados helicpteros para a transposio do material de artilharia.
d. Organizao da Artilharia
(1) normal que os Grupos orgnicos das Brigadas em 1 escalo
disponham de um volume adicional de fogo proporcionado por Art em Ref F (1 ou
mais Grupos) ou em Ref s Brigadas. Essa organizao permite uma melhor
continuidade de apoio cerrado durante a manobra do material (particularmente na
travessia).
10-35

C 6-20

10-27

(2) AD reservada uma grande massa de artilharia para realizar a


ACj. Deve ter condies de proporcionar apoio de fogo s tropas em 1 escalo,
principalmente, durante o deslocamento dos Grupos orgnicos das Brigadas,
quando pode receber misso ttica no padronizada.
e. Aes executadas pela artilharia e fogos correspondentes
(1) O apoio de fogo operao deve ser minuciosamente planejado em
todos os escales. A estreita coordenao e o adequado controle, por parte dos
escales envolvidos, asseguram o desencadeamento de fogos oportunos e
precisos.
(2) Aps pressentida a operao pelo inimigo, a artilharia pode colaborar
tambm em uma transposio atravs da iluminao artificial do campo de
batalha, empregada, particularmente, para revelar posies inimigas na segunda
margem e proporcionar luminosidade para nossa reorganizao na margem
inimiga, aps o assalto, quando a tropa no possuir equipamento de viso noturna.
AES

FOGOS

- Isolamento da rea de C Pnt, auxiliando o - Interdio = estradas, pontes


escalo assalto a transpor o rio.
e VA para a C Pnt - Barragens.
- Neutralizao das resistncias inimigas - Concentraes planejadas ou
nas reas de travessia.
a pedido sobre AAu, Pos Def,
Bases de Fogos, etc.
- Neutralizao dos meios Ap F do inimigo
que esto ECD bater as reas de travessia - Contrabateria
e as zonas de lanamento de tropas - Contramorteiro
aeromveis.
- Fumgeno para neutralizar PO que - Concentraes sobre PC e
dominam as reas de travessia.
rgos de Com inimigo.
- Iluminao do campo de batalha.

- Projetis iluminativos e uso de


projetores.

- Participao no plano de dissimulao - Em regies distantes dos


(Ap a Elm encarregado da finta ou locais de travessia.
demonstrao).

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10-27

Fig 10-6. Aes da artilharia na C Pnt (calco de alvos)


f. Preparao
(1) Ser desencadeada normalmente na transposio preparada e,
quando for perdido o elemento supresa, na transposio imediata. desencadeada
com a finalidade de neutralizar as defesas inimigas na rea de travessia e nas
zonas de lanamento aeromvel.
(2) As prescries acima so vlidas para a Brigada atuando isoladamente, executando uma intensificao de fogos.
(3) A preparao ou a intensificao de fogos sero sempre planejadas.
(4) Assumem particular importncia, na preparao, os fogos de contrabateria, visando a evitar o desencadeamento de fogos da artilharia inimiga nas
reas de travessia e nas zonas de lanamento aeromvel.
g. Apoio de fogo s medidas de dissimulao ttica
(1) As fintas e as demonstraes so medidas de dissimulao ttica
mais comumente empregadas. Incurses, G Elt e o uso adequado de fumgenos,
desde que destinados a iludir ou enganar o inimigo, tambm podem ser
considerados como medidas de dissimulao ttica.
10-37

C 6-20

10-27

(2) Apoio de fogo suficiente o bastante para iludir o inimigo deve ser
prestado Brigada que realizar a finta. Se houver artilharia disponvel na AD,
pode-se designar um Gp 155 mm em Ref ou A Cj Ref F ao Gp da referida Bda.
(3) No caso da demonstrao, realizada por uma fora valor Btl ou Rgt,
tal fora, normalmente, recebe um GAC 105 mm em Ap Dto.
(4) Os fumgenos so empregados para ocultar os preparativos para a
transposio e para auxiliar o plano de dissimulao ttica. O emprego adequado
de fumgeno confunde o inimigo, podendo provocar a mudana dos seus fogos para
alvos que no lhe sejam compensadores e/ou induzi-lo a empregar prematuramente suas reservas.

PO inimigo
Cortina de fumaa
( Art - Mrt - FAe )

PO inimigo

Neblina fumgena
(Geradores de
fumaa)
Neblina
fumgena
(Geradores
de fumaa)

O
NT

VE

Neblina fumgena sobre as


zonas de reunio, reas
de reunio de material

Trav
essia
Princ
ipal

Neblina fumgena
(Geradores de
fumaa)

ta
fin

Cortina de fumaa
( Art - Mrt - FAe )

ou

Trechos crticos da
rede de estradas
expostos observao e fogos inimigos. (Geradores
de fumaa)

Fig 10-7. Utilizao de Fum na Trsp C Agu


10-38

C 6-20

CAPTULO 11
OPERAES DEFENSIVAS
ARTIGO I
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NA DEFESA
11-1. GENERALIDADES
a. Tipos de operaes defensivas - Os tipos de operaes so a defesa
em uma ou mais posies e os movimentos retrgrados.
b. Formas de manobra na defensiva - Para a defesa em uma ou mais
posies adotam-se as formas de manobra de defesa mvel e de defesa de rea
e, para os movimentos retrgrados, a ao retardadora, o retraimento e a
retirada.
(1) Na defesa mvel, um mnimo de foras empregado na rea de
defesa avanada e uma forte e mvel reserva mantida retaguarda. A
finalidade da defesa mvel , mediante potentes contra-ataques, destruir o
inimigo no local e momento mais favorveis.
(2) Na defesa de rea, a maioria do poder de combate desdobrada
na rea de defesa avanada. A finalidade a manuteno do terreno.
c. reas de defesa - As reas de defesa so: a rea de segurana, a
rea de defesa avanada (A Def Avd) e a rea de reserva. Cada escalo de
comando, em qualquer tipo de defesa, tem suas prprias reas de defesa (Fig
11-1). A A Def Avd e a rea de reserva constituem a posio defensiva (PD).
11-2. PRINCPIOS DE EMPREGO
Para um adequado emprego dos GAC, devem ser obedecidos os
princpios abaixo.
11-1

11-2/11-3

C 6-20

a. Ao de massa - A deciso sobre o emprego dos GAC tomada pelo


comandante da fora, aps o exame das possibilidades e da provvel frente do
inimigo. Se a frente a defender for maior que as possibilidades dos Grupos,
deve-se selecionar, de acordo com as possibilidades do inimigo e da manobra
a realizar, a parte principal da frente e nela concentrar a massa dos fogos. No
aconselhvel fragmentar um Grupo, atribuindo-lhe uma frente demasiadamente grande para as suas possibilidades, reduzindo, portanto, a ao de
massa.
b. Centralizao - Numa operao defensiva, a iniciativa pertence ao
atacante. Portanto, para que se possa contrapor ao inimigo onde ele se fizer
mais forte, necessria uma grande coordenao entre os elementos que
constituem a fora defensiva. Isso tambm verdadeiro para os GAC, que
devem ser organizados e dispostos no terreno, de forma a que o comando tenha
condies de concentr-los, rapidamente, sobre o local escolhido pelo inimigo
para atacar. Para que se possa manobrar, adequada e oportunamente, os fogos
dos GAC, aconselhvel o maior grau de centralizao possvel, tanto de
comando como de tiro, bem como a expedio de ordens que permitam
coordenar e controlar os fogos de todos os Grupos que apoiam a manobra.
Dessa forma, a centralizao ir permitir que os alvos possam ser batidos com
o maior nmero de peas que tenham condies para isso.
c. Continuidade de apoio - Os GAC devem apoiar o combate em toda
a profundidade, desde as aes na rea de segurana at no interior da posio
defensiva. Todos os GAC, leves e mdios, devem estar em condies de atuar
imediatamente frente dos PC, bem como, em toda a profundidade da posio
defensiva. Para que isso seja possvel, necessrio se torna que as posies
sejam escalonadas, desde as mais avanadas frente da A Def Avd at as
mais recuadas, atrs dos ncleos de aprofundamento, o que assegurar a
continuidade de apoio.
d. Segurana - A segurana dos GAC na defesa exige preocupaes
maiores que no ataque. As posies retaguarda do LAADA devem ficar livres
das flutuaes do combate e atrs de obstculos contra carros. As posies
frente do LAADA devem ficar cobertas por obstculos contra carro e, no
mnimo, ao abrigo de uma linha efetivamente ocupada-postos avanados
gerais (PAG). Restries sobre a abertura de fogo evitam a localizao das
posies dos Grupos, por parte do inimigo. Posies de troca devem ser
escolhidas para serem ocupadas, caso as primitivas posies de Baterias
recebam a ao direta dos fogos inimigos.
11-3. AES GERAIS DOS GAC
Os GAC, no apoio a uma operao defensiva, devem realizar as
seguintes aes gerais:

11-2

C 6-20

11-3

a. cooperar no retardamento do inimigo, desde o mais longe possvel;


b. apoiar as aes das foras na rea de segurana;
c. dificultar, ao mximo, a montagem do dispositivo de ataque do inimigo;
d. participar das aes que visam a desarticular o ataque, antes de sua
partida;
e. auxiliar a deter o ataque inimigo, aps desencadeado; e
f. apoiar os contra-ataques da fora apoiada.

F Cob Ex
PAG

PAG
REA DE
SEGURANA

PAC

PAC

PAC

PAC

PAC
LAADA

LAADA

xx

xx

REA DE
DEFESA
AVANADA
POSIO
DEFENSIVA

REA DE
RESERVA

xx
Fig 11-1. reas de defesa no escalo DE.

11-3

11-4/11-5

C 6-20

11-4. ORGANIZAO PARA O COMBATE


a. Apoio de artilharia na rea de segurana
(1) Um Grupo considerado como o mnimo de artilharia para apoiar
uma fora de cobertura ou PAG, de valor Brigada. Dois Grupos, um leve e um
mdio, este preferencialmente autopropulsado, constituem um apoio mais
adequado. Todos os calibres existentes na posio defensiva devem estar
representados no apoio s aes dos PAG.
(2) Quando a misso de estabelecer PAG for dada a uma Unidade que
no possua artilharia orgnica, a DE, normalmente, a refora com um Grupo ou
Bateria.
(3) A artilharia, dada em reforo ou apoio direto, reverte aps o
acolhimento das foras de segurana no LAADA.
b. Apoio de artilharia na posio defensiva - Quando uma Diviso de
Exrcito organiza uma posio defensiva, devem ser respeitados alguns
aspectos , no que tange artilharia.
(1) Cada Brigada da A Def Avcd conta com o seu Grupo orgnico para
lhe prestar o apoio de fogo. Dependendo de sua constituio e da importncia
atribuda frente que lhe couber defender, a Brigada pode receber outro Grupo,
ou mesmo Bateria, em reforo, caso haja disponibilidade.
(2) Se uma fora de valor Batalho ou Regimento for empregada na A
Def Avd, diretamente subordinada DE, deve contar, desde que haja
disponibilidade, com o apoio de um Grupo ou uma Bateria em apoio direto,
meios de busca de alvos e artilharia antiarea.
(3) O Grupo orgnico da Brigada reserva deve permanecer sob o
controle operacional da AD e, sempre que possvel, em A Cj.Caso haja uma
definio da Z A para prioridade de planejamento da Brigada reserva, o seu
GAC orgnico poder receber a misso ttica de A Cj Ref F ao GAC da Brigada
que detm esta prioridade. No caso de emprego da Brigada, o Grupo orgnico
reverte sua GU, podendo receber o reforo de fogos de outros Grupos da AD.
(4) Quando a situao for incerta e no se puder prever qual a parte da
frente que exigir a concentrao da massa dos fogos, os GAC com a AD devem
ser conservados em A Cj, at que a situao se esclarea.
(5) Caso o comandante da Diviso determine uma prioridade de fogos,
poder haver Grupos em A Cj Ref F ou Ref F aos Grupos orgnicos das
Brigadas em primeiro escalo.
c. Observao - Um GAC pode receber, na defensiva, qualquer uma das
misses tticas padro, constantes do manual C 6-1. Pode, ainda, receber uma
misso no padronizada ou ser colocado em reforo a uma fora que possua
ou no artilharia orgnica.
11-5. DESDOBRAMENTO
a. Dispositivo
(1) Chama-se dispositivo a articulao de foras no terreno, com uma
determinada finalidade ttica. Um dispositivo de artilharia no rgido, podendo
11-4

C 6-20

11-5

admitir vrias posies para uma mesma Unidade, desde que atendam a
mesma finalidade ttica. A artilharia, na defesa de uma posio, tem comumente
dois dispositivos:
(a) dispositivo provisrio; e
(b) dispositivo de defesa.
(2) Normalmente, a fora que guarnece os PAG atua em larga frente.
Em conseqncia, o Grupo que a apia dever articular-se no terreno de forma
a bater todo o PAG, particularmente os eixos que abordam esta linha.
(3) Na defesa do LAADA a necessidade de massa se sobrepe, muitas
vezes, a de bater toda a frente a defender;
(4) Os Grupos com a AD tm, normalmente, suas posies impostas
pelo comando da AD.
b. Dispositivo provisrio - Este dispositivo destina-se a apoiar as aes
frente da A Def Avd, tais como as de uma fora de cobertura, a realizao
de um retardamento e, particularmente, as aes das foras dos PAG. As
posies do dispositivo provisrio devem ficar, em princpio, fora da A Def Avd
para no revelarem prematuramente as posies dos GAC que apoiam.
Quando, por qualquer motivo, ficarem dentro da A Def Avd, suas posies
devem ser diferentes das posies do dispositivo de defesa.
(1) Posies provisrias - Devem ser ocupadas, normalmente, na
proporo de uma Bateria por Grupo, para permitir bater o inimigo desde o mais
longe possvel em proveito das foras da rea de segurana e evitar que a
posio inicial seja levantada pelo inimigo. Sua localizao deve estar coberta
por um obstculo anticarro ou, pelo menos atrs de uma linha efetivamente
ocupada e prxima a eixos que facilitem o retraimento. Devem ser to
avanadas quanto o permitam o terreno e a situao.
(2) Posies iniciais - Ocupadas para apoiar as aes de defesa dos
PAG e bater regies favorveis montagem do dispositivo de ataque do
inimigo. Devem permitir cooperar no retardamento do inimigo, iludi-lo sobre a
localizao da PD e bater os eixos penetrantes.
(3) Posies de manobra - Para assegurar a continuidade de apoio de
fogo, cooperar no retardamento do inimigo em toda a profundidade da rea de
segurana e apoiar o final do retraimento, a artilharia ocupa posio de manobra
com a totalidade ou parte de seus meios. Este apoio de fogo poder ser prestado
pela artilharia do dispositivo de defesa ocupando posies provisrias.
c. Dispositivo de defesa - Este dispositivo deve ser estabelecido de
modo a atender a manobra de fogos em apoio s foras da posio defensiva,
tanto frente do LAADA quanto no interior da mesma, de forma a assegurar a
continuidade de apoio em toda a profundidade da posio defensiva. O
dispositivo deve ficar livre das flutuaes do combate. Para isso, sempre que
possvel, as posies devem ficar retaguarda dos ncleos de aprofundamento
(Bda e DE), para no serem batidos pelo inimigo que se apodere dos primeiros
ncleos de defesa.
(1) Posies provisrias - Podem ser localizadas frente ou
retaguarda do LAADA, dependendo de sua finalidade e das condies de
segurana existentes. A deciso de ocupar essas posies do comandante da
11-5

11-5

C 6-20

Diviso. Em nome deste, o comando da AD coordena e controla todo o apoio


de fogo operao, bem como, determina quem vai ocup-las especificando
suas imposies. Estas devem assegurar a continuidade de apoio de fogo
durante o retraimento da fora de segurana e impedir a revelao inoportuna
da posio inicial.
(2) Posies iniciais - Ocupadas para apoiar a fase inicial da operao
considerada, visando, em particular, o apoio aos elementos mais avanados da
Unidade apoiada. Devem permitir atender s seguintes imposies:
(a) bater toda a extenso do LAADA ou suas partes mais importantes;
(b) bater frente dos PAC em condies de neutralizar as armas
de tiro tenso do inimigo;
(c) bater frente dos ltimos ncleos de aprofundamento do
elemento apoiado.
(3) Posies de manobra - Quando no for possvel encontrar uma
posio que atenda, simultaneamente, a todas as imposies citadas no Nr 2),
necessria a escolha de posies de manobra, para o apoio aos
aprofundamentos e aos contra-ataques. Essas posies devem, por questes
tcnicas e de segurana, estar a distncia mnima da orla anterior dos ncleos
apoiados relativa faixa de melhor emprego da menor carga, constantes das
tabelas de tiro do material utilizado.
d. Observao
(1) O Grupo em apoio geral centraliza e coordena sua observao
terrestre. O S2 organiza a rede de observao, de modo a proporcionar vistas
frente do LAADA e no interior da posio de defesa, cobrindo e recobrindo toda
a zona de ao da fora apoiada. desejvel que qualquer parte da zona de
ao seja vista por mais de um observatrio terrestre.
(2) Os observatrios de retaguarda devem proporcionar vista sobre
todo o interior da PD, no s para conduzir o fogo sobre o inimigo em sua
progresso, como para observar tiros de apoio aos contra-ataques. As posies
destes PO so escolhidas e organizadas, inclusive com instalaes de comunicaes; as equipes so previamente designadas para ocup-los, mas s os
ocuparo se necessrio.
(3) As equipes de observadores avanados (OA) so destacadas para
junto das companhias, o mais cedo que as condies o permitam. Quando dos
contra-ataques ou aes ofensivas visando a infiltrao nas linhas inimigas, o
trabalho de observao dos OA passa a ser preponderante.
(4) O problema de observao frente dos PAG resolvido pela
observao area e por OA destacados para junto dos elementos da tropa
apoiada que os guarnecem.
(5) Normalmente, a AD centraliza o emprego das aeronaves (avies e
helicpteros) de observao, inclusive, impondo-lhes campos de pouso. No
momento oportuno, a AD fornecer aos Grupos os observadores areos que
necessitarem.
e. Trens do Grupo - Os trens do Grupo devem estar desdobrados
retaguarda da posio inicial do Grupo. Se estiver prevista uma posio de
11-6

C 6-20

11-5/11-6

manobra, os trens devem ser desdobrados retaguarda dessa posio, a fim


de ser evitado um deslocamento dos mesmos, por ocasio da provvel
mudana de posio. Deve, tambm, ser procurada a proximidade de uma rea
de trens de estacionamento de unidade da arma-base ou rea de apoio
logstico.
f. Condies para a tomada do dispositivo
(1) O material entra em posio, normalmente, noite, tendo em vista
manter o sigilo.
(2) A entrada em posio regulada atravs de um plano do escalo
superior. Este plano prescreve as condies em que deve se realizar a
ocupao, tais como: a oportunidade, os itinerrios a serem utilizados, a hora
que o dispositivo deve estar realizado, etc. Estas prescries sero funo das
necessidades de tempo para os trabalhos de reconhecimento, da ocupao de
posio, do trabalho topogrfico, da instalao das comunicaes e observao.
g. Posto de Comando - Os postos de comando (PC) devem se
aproximar do PC da fora apoiada. A tendncia que os PC fiquem bem mais
recuados que na ofensiva, para no serem influenciados, de imediato, por
possveis flutuaes de combate.
h. Comunicaes - A rede de comunicaes deve ser to completa
quanto o tempo o permita, com prioridade para utilizao dos meios rdio. O
sistema fio fica restrito aos circuitos locais no mbito das Sees. Se houver
previso da situao permanecer esttica por um perodo prolongado, pode-se
ampliar o circuito at constituir-se o sistema fio mnimo do GAC ( CTel Gp - linha
de fogo).
11-6. ATUAO DOS GAC DURANTE O COMBATE
Os GAC, durante as diversas fases do combate defensivo, atuam de
acordo com as fases abaixo descritas.
a. 1 Fase: apoio s foras na rea de segurana
(1) Generalidades - Esta fase vai desde o momento em que o inimigo
entra no alcance da artilharia at o incio da montagem do dispositivo de ataque
A Def Avd. As foras em PAG realizam uma ao retardadora e podero
manter o contato com o inimigo, at que sejam acolhidas.
(2) Fogos
(a) Finalidades: retardar a progresso do inimigo, obrigando-o a
desenvolver-se prematuramente; iludi-lo sobre a verdadeira localizao da
posio defensiva e apoiar as aes de retraimento dos PAG.
(b) Os fogos so realizados a partir de determinada linha do terreno
o mais longe possvel; durante o dia, busca-se neutralizar ou destruir o alvo,
usando, na maioria das vezes, observao area. noite, o objetivo o de
interditar ou inquietar o inimigo, batendo-se os pontos crticos.
(c) Logo que as colunas inimigas cheguem ao alcance da artilharia
11-7

11-6

C 6-20

em apoio aos PAG, essa comea a hostiliz-los, inicialmente para retardar o seu
avano e, posteriormente, para apoiar as aes dos PAG e o retraimento dos
mesmos.
(d) To logo os PAG retraiam e desde que o inimigo entre no
alcance dos GAC que apoiam a tropa da posio defensiva, esses abrem fogo
sobre ele. Normalmente a DE impe, para manter o sigilo, isto , para no
revelar os meios muito cedo, que apenas parte deles atuem nessa fase de
aproximao do inimigo. Isso quase sempre feito de posies provisrias e
com uma Bateria por Grupo.
(e) Os alvos mais avanados, junto aos elementos de primeiro
escalo adequados nesta fase so: colunas de tropas, zonas de reunio, pontos
crticos, artilharia, reservas, postos de observao, centros de comunicaes
e postos de comando. O planejamento dos fogos feito base do estudo do
terreno pelo escalo de artilharia presente na rea de Segurana, sendo o tiro
conduzido por observao area, que predomina, e por observadores avanados.
b. 2 Fase: na iminncia do ataque inimigo
(1) Generalidades
(a) Esta fase vai desde a montagem do dispositivo do inimigo para
o ataque A Def Avd at o instante do desencadear do ataque. a fase em
que a artilharia realiza a contrapreparao.
(b) Todos os GAC participam da contrapreparao. O momento da
execuo determinado pelo comando do mais alto escalo que toma parte na
operao.
(2) Fogos
(a) Finalidade: desorganizar o dispositivo de ataque do inimigo e
os seus sistemas de comando, de comunicaes e de observao, reduzir a
eficincia da sua preparao de artilharia, quebrar o seu esprito ofensivo, e
restringir os seus movimentos.
(b) Predominam as neutralizaes; os alvos mais apropriados so
as zonas de reunio, PO e PC, bases de fogos, artilharia, posies de ataque
e pontos crticos.
(c) O planejamento da contrapreparao progressivo. Inicia-se
na carta, vai ao terreno e completado com as informaes que se possa obter
sobre o inimigo. constantemente atualizado.
c. 3 Fase: durante o ataque inimigo
(1) Generalidades - Esta fase vai desde a partida do ataque inimigo at
que este tenha sido detido na frente ou no interior da posio de defesa. a fase
crtica de manuteno da posio.
(2) Fogos
(a) Finalidade: destruir as formaes de ataque inimigas, reduzir
seu mpeto, barrar e repelir o assalto e limitar a penetrao.
(b) Nesta fase predominam os fogos sobre alvos inopinados;
devem, tambm, continuar o fogo sobre os alvos que no foram totalmente
neutralizados durante a contrapreparao.
(c) O planejamento deve ser minucioso, sendo a maioria dos fogos
11-8

C 6-20

11-6

executada pelos GAC orgnicos das Brigadas em primeiro escalo.


(d) Quando o inimigo se aproxima do LAADA, so desencadeadas
as barragens e os demais fogos defensivos.
(e) Se o inimigo consegue vencer as primeiras resistncias de A
Def Avd e nela penetra, sua progresso deve ser prejudicada, no interior da
posio, por concentraes aplicadas nas regies por ele atingidas.
(f) Quando a tropa apoiada estabelece uma linha retaguarda
onde pretende, com sua reserva, limitar a penetrao inimiga, os GAC devem
prever barragens face a esta linha.
(g) Os efeitos normalmente procurados nos fogos desencadeados
nesta fase so as neutralizaes e interdies, estas atravs da aplicao de
barragens.
(h) Os fogos para limitar as penetraes so executados por todos
os Grupos que tenham possibilidades de atuar nas regies onde as mesmas
ocorrerem, sem que haja prejuzo para as misses principais desses Grupos.
d. 4 Fase: apoio aos contra-ataques
(1) Generalidades - Esta fase vai desde o momento em que o inimigo
tenha sido detido, at sua destruio ou expulso. a fase do contra-ataque,
ao decisiva do combate defensivo.
(2) Fogos
(a) Finalidade:
1) neutralizar o inimigo que possa prejudicar o deslocamento da
tropa de contra-ataque para a linha de partida e tomada do dispositivo. Os PO,
posies de morteiros e de baterias, etc, devem constituir os principais alvos;
2) executar concentraes no interior do bolso formado pelo
inimigo, a fim de desmoraliz-lo e impedir que consolide a posse do terreno
conquistado;
3) executar concentraes, ou mesmo barragens, nos possveis caminhamentos por onde o inimigo possa canalizar novos meios para
alimentar o prosseguimento do ataque, fechando a entrada do bolso formado; e
4) realizar fogos visando, diretamente, o apoio aos contraataques, a partir do momento em que estes se iniciem.
(b) Deve-se prestar o mximo apoio possvel reserva da fora
apoiada, para limitar penetraes e restabelecer o LAADA. Para apoiar os
contra-ataques previstos, deve ser organizado um plano de fogos, em todos os
pormenores.
(c) Os fogos para apoio aos contra-ataques so, normalmente,
planejados e conduzidos pela Artilharia Divisionria.
(d) Deve ser feito um planejamento detalhado, em toda a profundidade da PD. Apesar disso, grande parte dos fogos ser executada sobre alvos
inopinados.
(e) Os alvos mais adequados, nesta fase so: o escalo de ataque
inimigo, PC e PO, bases de fogos, artilharia e vias de acesso.
(f) O planejamento dos fogos feito baseado nas hipteses de
contra-ataque, montadas pela fora apoiada. Pode prever, inclusive, uma
intensificao de fogos.
11-9

C 6-20

11-6/11-9

(g) Normalmente, os efeitos procurados, nos fogos desencadeados nesta fase, so neutralizaes e interdies (barragens).
11-7. MEDIDAS DE PROTEO
a. As medidas de proteo ativas tm, na defensiva, importncia vital. As
posies de bateria devem ser organizadas para a defesa imediata contra
qualquer espcie de ataque, em todas as direes e um sistema de vigilncia
e alerta mantido em funcionamento dia e noite.
b. O desenfiamento do claro das peas, sua disposio irregular no
terreno, bem como medidas cuidadosas de disfarce e de circulao nas
posies e nos PO, contribuem, grandemente, para que a artilharia no seja
revelada.
ARTIGO II
O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NOS MOVIMENTOS RETRGRADOS
11-8. GENERALIDADES
a. Para este estudo, h necessidade de uma apreciao das formas de
manobra da tropa apoiada nos movimentos retrgrados, a fim de que o Grupo
possa apoi-las.
b. Considerando que a Brigada conduzindo uma operao retrgrada, em
geral est inferiorizada, numericamente, em relao ao inimigo, seu poder de
combate pode ser aumentado pelo reforo adicional de Unidades ou Subunidades de artilharia, alm da orgnica, de modo a reduzir, em parte, o desequilbrio
existente. Embora a disperso das Unidades e a descentralizao das aes
possam sugerir o emprego de artilharia em reforo s Unidades de combate, a
necessidade de maior flexibilidade e versatilidade para fazer face s variaes
da situao ttica, normalmente tornam secundrias as vantagens que o
reforo pode trazer como forma de emprego da artilharia.
c. A escolha de RPP , na prtica, o resultado do confronto entre a grande
quantidade de imposies existentes, neste tipo de operao, e as possibilidades de tiro, fato que conduz ao constante uso do setor de possibilidade de tiro
do Grupo.
d. O emprego eficiente do Grupo est diretamente ligado a um planejamento minucioso da manobra do material, comando e observao.
11-9. EMPREGO
a. Finalidade
11-10

C 6-20
capaz:

11-9
(1) Avulta, neste tipo de operao, o papel da artilharia, por ser a arma

(a) de tomar o inimigo sob seus fogos, desde o mais longe possvel;
(b) de retardar o inimigo, forando-o a desdobrar-se, prematuramente, garantindo, desta forma, arma-base, o apoio indispensvel ao
cumprimento da misso.
(2) A artilharia deve, ento, ter condies de realizar as seguintes
aes gerais:
(a) neutralizar a artilharia inimiga;
(b) cooperar com o escalo superior, no retardamento do inimigo,
de posies provisrias;
(c) apoiar a defesa e o retraimento das posies de retardamento,
de posies iniciais; e
(d) apoiar o retardamento do inimigo, entre as posies de retardamento, de posies iniciais e/ou de manobra.
(3) Nos movimentos retrgrados, o GAC empregado para desencadear fogos sobre o inimigo, a grandes distncias, a fim de for-lo a desdobrarse prematuramente. Ele pode ser empregado para interditar vias de acesso do
inimigo, desencadear fogos de inquietao e apoiar os elementos de combate
da arma-base. O Grupo deve estar preparado para prestar apoio contnuo em
todas as formas de manobra de movimentos retrgrados.
b. Aes gerais - As aes gerais, em cada uma das formas de manobra
de movimentos retrgrados, so as enumeradas a seguir.
(1) Retraimento sem presso do inimigo:
(a) cooperar na manuteno da fisionomia da frente;
(b) apoiar os elementos deixados em contato, se necessrio; e
(c) apoiar o destacamento retardador, se for o caso.
(2) Retraimento sob presso do inimigo:
(a) apoiar o rompimento do contato;
(b) apoiar o retraimento das Unidades em contato;
(c) apoiar o acolhimento;
(d) apoiar os contra-ataques de desaferramento, se for o caso; e
(e) apoiar as aes da fora de segurana.
(3) Ao retardadora:
(a) cooperar com o escalo superior no retardamento do inimigo,
desde o mais longe possvel;
(b) apoiar a defesa e o retraimento das posies de retardamento; e
(c) apoiar o retardamento entre as diversas posies.
(4) Retirada:
(a) apoiar os elementos de segurana (vanguarda, flancoguarda e
retaguarda); e
(b) cooperar, pelo fogo, no retardamento do inimigo.
c. Condies para o emprego do Grupo - So as seguintes as regras
ou premissas que devem ser atendidas, para um eficiente apoio do Grupo aos
movimentos retrgrados:
11-11

11-9/11-10

C 6-20

(1) planejamento contnuo;


(2) apoio de fogo contnuo;
(3) o tempo de permanncia fora de ao das Baterias de Obuses deve
ser o menor possvel;
(4) para os deslocamentos, sempre que possvel, os lances no devem
ser inferiores metade ou superiores a 2/3 do alcance mximo do material;
(5) devem ser evitados os deslocamentos nas fases crticas do
combate;
(6) as comunicaes devem ser contnuas; e
(7) os comandantes devem permanecer, sempre que possvel, com os
elementos mais avanados.
11-10. RETRAIMENTO
a. Sob presso (Fig. 11-2)
(1) Mecanismo da tropa apoiada:
(a) posto em execuo o plano de retraimento sob presso do
inimigo; pode ser realizado a qualquer hora do dia ou da noite.
(b) processa-se da frente para a retaguarda, com o mximo de
rapidez.
(c) Em princpio, o elemento da frente retrai coberto pela reserva
do escalo que o enquadra.
(d) A Brigada, caso necessrio, constitui uma fora de segurana,
para cooperar no rompimento do contato, apoiar o retraimento, acolher os
elementos de 1 escalo, ocupando, normalmente, ncleos de aprofundamento
da Brigada (no caso das Brigadas de Cavalaria, esses ncleos so sumrios).
(e) O xito no cumprimento da misso da fora de segurana
depende, geralmente, de eficiente execuo de um plano de fogos de artilharia,
ainda que sumrio.
(f) Para maior eficincia do retraimento, convm apoi-lo com a
totalidade de fogos do Grupo.
(g) Quando algumas unidades de 1 escalo estiverem sob presso
inimiga muito forte, devem ser desaferradas por meio de contra-ataques. Este
desaferramento ser realizado quando todas as demais Unidades j tiverem
retrado. Os blindados, em princpio, so os meios utilizados nesses contraataques.

11-12

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11-10

PIR

PIR

F
Seg

1
F
Seg

F Seg Bda

x
5

P2

P2

LEGENDA
1 e 2

- Elementos de 1 escalo - retraem protegidos pela fora de


segurana da Brigada.
3 - 1 escalo do Grupo - retrai aps o acolhimento dos elementos de

1 escalo pela fora de segurana da Brigada.


4 - 2 escalo do Grupo - imediatamento antes da fora de segurana
da Brigada.
5 - Fora de segurana da Brigada.

Fig 11-2. Esquema de retraimento sob presso (constituda uma F Seg/Bda)


(2) Atuao do Grupo:
(a) a ao do Grupo visa a trs aspectos:
1) apoiar o rompimento do contato, inclusive os contra-ataques
de desaferramento, se for o caso;
2) apoiar o retraimento e o acolhimento das Unidades em
contato; e
3) apoiar as aes da fora de segurana da Brigada, se for o
caso.
(b) o rompimento do contato, o retraimento e o acolhimento dos
elementos em 1 escalo, devem receber o apoio da totalidade de fogos do
Grupo. Os fogos que visam a evitar o afluxo de novos meios, limitar a
11-13

11-10

C 6-20

penetrao inimiga e a neutralizar observatrios, constituem as principais


misses de tiro. Caso o Grupo esteja ocupando uma posio provisria, deve
manobrar, por escales e em momento oportuno para a posio inicial, uma vez
que dever apoiar o rompimento do contato, desta posio, com todo o Grupo.
(c) Os contra-ataques de desaferramento devem ser apoiados por
todos os elementos do Grupo que estejam disponveis e que tenham possibilidades tcnicas para isso.
(d) A fora de segurana da Brigada, quando constituda, pode
receber em apoio todo ou parte do Grupo, conforme a situao indicar. A
posio ocupada para o apoio fora de segurana, no retardamento do
inimigo, sempre que possvel deve ter condies de atuar em benefcio do
rompimento do contato, do retraimento e do acolhimento dos elementos em 1
escalo.
(e) Os fogos de apoio imediato tero preponderncia, inclusive
com o desencadeamento de barragens.
(f) Quando os elementos de 1 escalo forem acolhidos pela fora
de segurana da Brigada, o 1 escalo do Grupo inicia o retraimento, podendo
preceder a tropa acolhida ou acompanh-la.
(g) Os elementos de apoio logstico retraem, normalmente, junto
com o 1 escalo do Grupo.
b. Sem presso (Fig 11-3)
(1) Mecanismo da tropa apoiada:
(a) posto em execuo o plano de retraimento sem presso;
(b) Processa-se da retaguarda para a frente, tendo como base o
sigilo e a dissimulao;
(c) Realizado, normalmente, noite, com incio pouco depois do
escurecer;
(d) O inimigo iludido, quanto ao retraimento, pelo sigilo e pela
existncia de uma fora - o destacamento de contato - que deve manter a
fisionomia da frente e ficar em condies de tornar-se fora de segurana da
Brigada, caso o inimigo pressinta o movimento.
(2) Atuao do Grupo
(a) A maioria do Grupo retrai pouco antes dos primeiros elementos
da tropa apoiada, ou quando determinado. Desloca-se para locais de reunio,
onde so constitudas as colunas de marcha, ou segue diretamente para novas
posies retaguarda;
(b) Uma frao do Grupo permanece em posio, a fim de:
1) cooperar na manuteno da fisionomia da frente; e
2) apoiar, se necessrio, o destacamento de contato; apoiar o
destacamento retardador, se for o caso. Esta frao , em regra, uma Bateria
que deve realizar, durante a noite, os fogos que, normalmente, vinham sendo
realizados antes do retraimento. Deve, tambm, apoiar o destacamento de
contato, caso venha a ser atacado pelo inimigo;
(c) A fora fixa, em seu plano de operaes, o valor da artilharia a
ser deixada com o destacamento de contato;

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11-10

Dst
Ctt

Dst
Ctt

(-)

(-)

(-)
Mec

Mec

(-)

(-)
Mec

(-)

(-)
Mec

Bld

Mec
CC Bld
5

CC
5

2
105 105

105

Z Reu
3

Z Reu
1

LEGENDA
1 - 1 escalo do Grupo - retrai, logo aps o anoitecer.
4 - 2 escalo do Grupo - permanece em posio, para manter a

fisionomia da frente e apoiar o destacamento de Ctt se for o caso.


2 e 3 - retraimento da tropa apoiada.
4 e 5 - 2 escalo de artilharia - retrai, pouco antes do destacamento de

contato. O Ret do Dst Ctt feito em hora fixada pelo escalo superior ou
mediante ordem, normalmente, na 2 parte da noite.
Fig 11-3. Esquema do retraimento sem presso.
(d) A Bateria no faz parte do destacamento de contato. Os
elementos de ligao e observao necessrios ao apoio desse destacamento
permanecem em suas funes normais; e
(e) A artilharia deixada em posio retrai pouco antes do destacamento de contato.

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11-11

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11-11. AO RETARDADORA
a. Mecanismo da tropa apoiada
(1) feita, normalmente, sob a forma de operao descentralizada.
(2) Caracteriza-se pela ocupao temporria de posies sucessivas,
sem se deixar aferrar em qualquer uma delas. A defesa das posies deve fazer
com que o inimigo monte seu ataque, mas deve cessar, pelo abandono da
posio, antes que o ataque seja desencadeado. a ao normal das Brigadas
de Cavalaria quando realizam o papel de fora de cobertura do escalo
superior. O retardamento se faz, principalmente pelo fogo, entre as posies e
na aproximao do inimigo da posio.
(3) A situao pode obrigar uma Brigada a defender uma posio, por
determinado prazo.
(4) Aps um retraimento sob presso, a fora de segurana da Brigada,
quando constituda, retarda o inimigo entre as posies.
b. Atuao do grupo
(1) Para apoiar a ao retardadora, a Brigada pode receber outro Grupo
em reforo, podendo constituir um Agrupamento Grupo (Agpt Gp); pode ainda
receber uma Bateria mdia, bem como elementos de artilharia antiarea, para:
(a) cooperar no retardamento do inimigo, desde o mais longe
possvel;
(b) apoiar as aes de defesa em cada posio de retardamento;
(c) apoiar o retraimento e a retirada de uma para outra posio,
assegurando apoio ao rompimento do contato e fora de segurana ou ao
destacamento de contato; e
(d) apoiar o retardamento entre as posies.
(2) Para realizar estas aes, o Grupo tem, muitas vezes, de ocupar
mais de uma posio.
(a) Posio provisria - Para atuar desde o mais longe possvel (pode
ser ocupada por todo o Grupo ou parte dele); esta posio pode ser frente da
posio de retardamento, se houver segurana proporcionada pela arma-base;
(b) Posio inicial - Com possibilidades de bater toda a frente da
posio de retardamento (ou parte mais importante), o interior da posio e
apoiar a fora de segurana, no acolhimento dos elementos de 1 escalo;
(c) Posio de manobra - Para apoiar o retardamento do inimigo,
entre as posies de retardamento;
(d) Sempre que a situao permitir, o Grupo deve, de uma s
posio, apoiar a defesa e o retardamento; e
(e) Quando possvel, o Grupo coopera no retardamento do inimigo
(ou apia o seu retardamento) da mesma posio em que vai apoiar as aes
de defesa. Neste caso, no h necessidade de posio provisria (ou posio
de manobra).
(3) O retraimento do ltimo escalo que ocupa posio provisria da
PIR ocorre, normalmente, aps o inimigo ficar ao alcance das armas pesadas
da arma-base ou a segurana da Artilharia ficar comprometida. O deslocamento feito por escales, a fim de manter o inimigo, tanto quanto possvel, sob fogo
contnuo.
11-16

C 6-20

11-11

(4) O REOP feito com tempo restrito.


(5) Na ao retardadora em posies sucessivas, o escalonamento do
REOP intenso, pois, enquanto o Grupo apia as aes numa posio de
retardamento, suas posies na posio de retardamento seguinte j devem
estar prontas ou sendo concludas e os reconhecimentos da terceira posio de
retardamento j devem estar iniciados, ou na fase de planejamento.
- Linha onde tem incio a cooperao com o retardamento; a
partir dela o inimigo receber
tiros de artilharia.

PIR

- Linha, que atingida pelo inimigo, marca o incio do retraimento da artilharia que estiver
em posio provisria.

+
_ 2000 m

Pos 1
A

F Seg da Bda

- Posio provisria para cooperar no retardamento do inimigo


desde o mais longe possvel.
- Posio inicial para apoiar a
PIR; retrair para a posio 3
(posio de manobra), caso no
atenda necessidade de apoiar
o retardamento do inimigo entre
as posies:

B
A
Pos 2

P2

- Posio de retardamento ocupada pela tropa apoiada, a ser


definida por um prazo fixado.

Pos3

F Seg da Bda

- Posio de manobra para


apoiar
o
retardamento
do
inimigo entre as posies, se
no for possvel apoiar da
posio 2 (posio inicial); pode
ser utilizada como posio
provisria da P2 para a
cooperao no retardamento do
inimigo.
- A partir da P2, recomea todo
mecanismo, e assim sucessivat
t d
i

Fig 11-4. Manobra do Grupo na ao retardadora.

11-17

11-11/11-13

C 6-20

(6) A localizao e o deslocamento dos trens do Grupo devem ser


coordenados com os movimentos tticos. Normalmente, de uma rea de
desdobramento, os trens devem apoiar duas posies de retardamento sucessivas, deixando estoque de suprimentos nas posies de retardamento ao
retrair.
(7) Caso seja imposta a defesa da posio de retardamento, as
barragens assumem grande importncia. Em cada posio, busca-se centralizar o Grupo sem, no entanto, prejudicar o apoio aos elementos da arma-base.
(8) A observao deve ser estendida, tanto quanto possvel, para a
frente e para os flancos. Muitas vezes, a escolha das posies a defender pela
tropa apoiada, influenciada pela necessidade de observao profunda para
a artilharia.
(9) Mecanismo de apoio na ao retardadora - (Fig. 11-4).
11-12. RETIRADA
a. Mecanismo da tropa apoiada
(1) Realiza um retraimento, de preferncia voluntrio - Na zona de
reunio da Brigada, as colunas de marcha so rapidamente organizadas e tem
incio a retirada.
(2) normal a execuo de marchas foradas utilizando-se vrios
itinerrios, a fim de se aumentar a distncia do inimigo, com o mximo de
rapidez.
(3) O deslocamento feito, normalmente, com a Brigada, constituda
em destacamentos, realizando uma operao descentralizada.
(4) A fora de segurana da Brigada, transformada em retaguarda,
executa uma ao retardadora.
(5) As vanguardas, flancoguardas e retaguardas sero organizadas, se
necessrio.
b. Atuao do Grupo - Nesta operao, o Grupo pode encontrar-se
numa das seguintes situaes:
(1) incorporado a uma coluna de marcha e realizando, nesse caso, uma
marcha administrativa;.
(2) apoiando uma vanguarda ou flancoguarda e, nesse caso, realizando uma marcha para o combate, devendo colocar-se em condies de apoilas, de acordo com os princpios relativos quele movimento;
(3) fazendo parte de uma retaguarda e, nesse caso, operando de
acordo com os princpios do retraimento e da ao retardadora.
11-13. OBSERVAO
O C 6-1 trata, ainda, do emprego da Artilharia em outras situaes
operacionais, a saber:
a. Operaes em condies especiais de ambiente:
(1) Operaes em reas edificadas
11-18

C 6-20

11-13
(2) Operaes em montanha
(3) Operaes nas Selvas
(4) Operaes de transposio de cursos d'agua

b. Operaes complementares
(1) Incurses
(2) Substituio
c. Operaes com caractersticas especiais:
(1) operaes aeromveis
(2) operaes anfbias
(a) operaes anfbias
(b) operaes contra desembarque anfbio
(3) operaes contra foras irregulares.

11-19

ME 31-96

ANEXO A (Cap 4)
EXEMPLO DE CALCO DE OBSERVAO

A-1

C 6-20

ANEXO B (Cap 4)
EXEMPLO DE PLANO DE OBSERVAO
( CLASSIFICAO SIGILOSA)
EXEMPLAR Nr 5
10 GAC 105 AR
VILA MILITAR (54-71)
18 0600 Jan 97
WO 19
PLANO DE OBSERVAO
Rfr: Crt VILA MILITAR, Esc 1/25.000

52
75

Aps a
conquista
de 01 e 02

5
10 Inf Mtz

1
10 Inf
Mtz

102 101

Aps a
conquista
de 01 e 02

LC/LP

LC/LP

10 Inf

10 Inf
Mtz

Mtz

1
3

5
10

10

72
56
OBSERVAO AREA: VIGIAR REAS I E II
ACUSE ESTAR CIENTE:
a)
DISTRIBUIO: LISTA A
Cmt 10 GAC 105 AR
CONFERE:
S2
( CLASSIFICAO SIGILOSA)
B-1

ME 31-96

ANEXO C (Cap 4)
EXEMPLO DE QUADRO DE EMPREGO DE AVIES
QUADRO DE EMPREGO DE AVIES
Para o perodo de 171200 Jun s 181200 Jun

AVI
(1)

HORRIO DE
VO (2)
DE

1200

1300

MISSO
(3)

ROTA
(4)

CONDIES
TCNICAS (5)
Vel

Vigilncia Em 8
area I e II paralelo
LC

150
km/h

Alt

RELATRIO (6)

Hora

600 ps Logo
que
obtida

Local
Conferncia
na C Tir aps
a misso

(1) AVIO - Designativo dos avies colocados disposio do Grupo.


(2) HORRIO DE VO - Horrio de decolagem e aterragem do avio.
(3) MISSO - Misso a ser cumprida pelo avio.
(4) ROTA - Tipo de rota a ser seguida pelo avio.
(5) CONDIES TCNICAS - Velocidade e altitude de vo do avio.
(6) RELATRIO - Horrio e local de apresentao do relatrio sobre o vo
realizado.
OBSERVAO: usar este quadro para o vo dos helicptero leves de observao, quando disponveis
C-1

ME 31-96

ANEXO D (Cap 4)
EXEMPLO DE INSTRUES DE VO
INSTRUES DE VO
I - MISSO
Quando alternada: Vigia reas I, II, e III
Quando simultnea: Vigia reas I, II
II - HORRIO
De: 171200
De: 181115
AVIO 1
LIGAES
DIA

PAINES
PB

18
Jun

1200
1400
1700
0600
0815
1015

PC

Ter

1300
1500
1700
0750
0915
1115

NGA

NGA

OBSERVAES
CANAL

HORA

LOCAL

Como
determinado
pelo S3

Quando
obtidos os
dados e
conhecimentos.
Conferncia
aps cada
misso.

C Tir

Avi

CACAU

17
Jun

INDICAT

CAMPO

DE

RELATRIO

Misso:
Simultnea de
180600 Jun s
180750 Jun

III - PRESCRIES
- Linha que no deve ultrapassar: LC
- Altitude de vo (em ps) e velocidade: 600 ps/...
- Linha de contato: identificar na carta de situao
- Localizao de ponto(PV e AA): instrues pessoais
- Rota: em "8" paralela a LC
OBSERVAO: usar este quadro para regular o vo dos helicptero
leves de Obs, quando disponveis.

D-1

1500

Nr de
Ordem
(1)
Hora
(2)

O Ae

De
quem
(3)
Nr Con
(5)

AB 101

Assinalada
posio Mrt
regio
coordenadas
(74-06)
-

Obs
(6)

Local Faz Formosa

Informao
(4)

Informaes Recebidas

Unidade 28 GAC 105 AR

28
GAC

30%
baixa

7410
0614

1600

14
Bda
Inf
Mtz

Gp
deslocar-seS2
regio
Coor (75-08)

Informao
(13)

Informaes Expedidas

De 1200 s 2000

A
Exec Efeito Reloc Hora
De
quem
(7)
(8)
(9)
(10)
(12
(11)

Tiro

Data 06 Jan 97

ARQUIVO DE INTELIGNCIA DE COMBATE

EXEMPLO DE ARQUIVO DE INTELIGNCIA DE COMBATE

ANEXO E (Cap 4)

C 6-20

E-1

C 6-20
OBSERVAES: instrues para o preenchimento do Arquivo de
Inteligncia de Combate.
(1) Numero de ordem - Numerao seguida das mensagem recebidas e expedidas pelo S/2, num perodo, geralmente, de vinte e quatro horas
(2) Hora - Horrio de recebimento de mensagem .
(3) De quem - rgo que enviou a mensagem .
(4) Informao - Resumo do contedo da mensagem, caso seja escrita; se verbal ou telefnica, registra na ntegra.
(5) Numero da Con - Nmero de concentrao atribuda ao alvo, se
for o caso.
(6) Observao - Meio de observao utilizada na conduo do tiro.
(7) Execuo - Unidade que cumpriu a misso de tiro
(8) Efeito - So descritos os danos e baixas causados no cumprimento da misso
(9) Relocao - Elemento de relocao do alvo.
(10) Hora - Horrio de expedio da mensagem.
(11) A Quem - A que rgo foi enviada a mensagem.
(12) De - O que enviou a mensagem.
(13) Informao - Resumo do contedo da mensagem.

E-2

C 6-20

ANEXO F (Cap 4)
EXEMPLO DE FOLHA DE TRABALHO DO S2
FOLHA DE TRABALHO DO S2
Nr DO
DIRIO
(1)

DATA-HORA
(2)

ORIGEM
(3)

251500

O Ae

RESUMO DO
INFORME (4)

NDICE
(5)

Assinalada
1. TROPA EM CONTATO
posio Mrt regio
coordenadas
2. RESERVAS E REFOROS
(74-06)
3. TRABALHOS DEFENSIVOS
4. PC E PO
5. APOIO DE FOGO
6. BLINDADOS
7. FORA AREA
8. INSTALAES DE SERVIO
9. NOVOS PROCESSOS DE
COMBATE, ARMAS e Eqp
10. RECONHECIMENTOS
11. ATIVIDADES IMPORTANTES RECENTES E ATUAIS
12. DIVERSOS

OBSERVAES: instrues para o preenchimentos da Folha de Trabalho do


S/2.
(1) NMERO DO DIRIO - Coloca-se o nmero correspondente ao
dirio, que no escalo Grupo comum a todas as sees. A partir do escalo
Artilharia Divisionria ja aparece o dirio da 2 seo.
(2) DATA-HORA - Grupo data-hora do informe.
(3) ORIGEM - rgo de busca ou fonte que prestou o informe
(4) RESUMO DO INFORME - Resumo do contedo do informe
(5) NDICE - ndice na margem direita do documento, relativos aos
vrios informes que chegam ao S2.

F-1

C 6-20

ANEXO G (Cap 4)
EXEMPLO DE LISTA DE ALVOS (2 SEO)
LISTA DE ALVOS
Nr
(1)
1

DESCRIO COORDENADAS
(2)
(3)
Morteiro

7400-0600

ALT
(4)

FONTES
(5)

O Ae

PRECISO OBSERVAES
(6)
100 m

OBSERVAES: instrues para o preenchimento da Lista de Alvos.


(1) NMERO - Nmerao seguidas de alvos
(2) DESCRIO - Descries da natureza do alvo de maneira sucinta
(3) COORDENADAS - Coordenadas decamtricas ou mtricas do alvo
(4) ALTITUDE - Altitude do alvo em metros
(5) FONTES - So mencionadas todas as fonte que localizaram o alvo
(6) PRECISO - Preciso, em metros, da fonte que transmitiu o informe.

G-1

ME 31-96

ANEXO H (Cap 4)
EXEMPLO DE CALCO DE ALVOS (2 SEO)
( Classificao Sigilosa)
EXEMPLAR Nr 3
28 GAC 105 AR
BANANAL (64-05)
251600 Jan 97
WL 14
CALCO DE ALVOS (2 SEO)
Rfr: Crt BANANAL, Esc 1/25.000
Fls S/SE

67
AB 103

10
251500

Obs Ae

AB 101
251348

AB 102
Loc Rdr

251450
PO 1
06
70

ACUSE ESTAR CIENTE:


DISTRIBUIO: LISTA A
CONFERE:

a)
Cmt 28 GAC 105 AR

S2

( Classificao Sigilosa)
H-1

Preciso
(11)

4820
0530

Hora
(10)

CAMPO

40 m

Coordenadas do alvo

Informe
de

20840

4600
0400

Localizao
(2)

020905

CACA 1

Hora
(1)

Informe de

Do 2 / 51 GBA

Hora 0905

Nr 1

Radar

0853

Hora
(4)

0850

De

0830

Hora da
atividade
(13)

2 PARTE: OUTRAS FONTES

Meio utilizado
(12)

5440"

Lanamento
Som-Cratera
(3)

1/?/?

Qnt
Tipo
Armt
(14)

6099
0438

rea
bombardeada
(5)

Obs
(15)

?/M

Qnt Tipo Armt


(6)

1200

Mis

Clas Tiro
(7)

Tempo do claro ao
som

16 GAC

Exec por

Q4 Expl El

Munio Projtil

(Preenchida pelo S/3)

3 PARTE EXECUO DO TIRO


(1))

18/?

Qnt Tipo Mun


(8)

1 PARTE : INFORMES DE OBSERVADORES E ANLISE DE CRATERA

Rbc Por Adj S/2

RELATRIO DE BOMBARDEIO

EXEMPLO DE RELATRIO DE BOMBARDEIO

ANEXO I (Cap 4)

30%
baixa

Efeito

Efeito
(9)

C 6-20

I-1

C 6-20
OBSERVAES: informaes para o preenchimento do Relatrio
de Bombardeio.
(1) Informe de/hora - rgo que fez a comunicao, empregando o
seu codinome, bem como o horrio em que foi transmitida a mensagem.
(2) Localizao - Nessa designao deve, de preferncia, ser utilizada uma carta e colocada em cdigo por meio de telacdigo, normgrafo de
designao de pontos, linha-cdigo ou outro meio equivalente. A localizao
do observador imprescindvel para a locao do lanamento da coluna (3)
do relatrio.
(3) Lanamento Som-Cratera - O observador deve mencionar se a
direo est definida por lanamento ou azimute magntico, como foi
determinada, se, pelo som, ou cratera, e ainda, a unidade angular usada.
Considera-se, para a direo, o sentido observador-arma.
(4) Hora de Incio e Trmino - As horas de incio e trmino do
bombardeio terrestre ou areo devem ser comunicadas com preciso.
(5) rea Bombardeada - Deve, de preferncia, ser identificada em
texto claro e por designao na carta. Da preciso do bombardeio poder-se deduzir se o inimigo emprega OA, fotografias, dados de cartas, etc.
(6) Quantidade e Tipo de Armamento - A quantidade de peas pode
ser avaliada pelo intervalo de tempo entre os arrebentamentos, ou pela
freqncia com que eles se realizam em determinado nmero de segundos.
O calibre do projtil e o tempo necessrio ao seu carregamento devem ser
levados em conta. A identificao de estilhaos um processo para se
determinar o calibre e, algumas vezes, o tipo do projtil. O calibre pode ser
estimado em leve (L), mdio (Me), pesado (P) e muito pesado (MP).
(7) Classificao do Tiro - A classificao do tiro de artilharia
especificada nesta coluna, ser de acordo com o efeito procurado, ou seja:
regulao (Reg), neutralizao (Ntz), destruio (Dest), interdio (Itd),
inquietao (lqt) e tiros especiais (T Esp). Omitido no caso de bombardeio
areo.
projtil.

(8) Quantidade e Tipo de Munio - Esclarece a quantidade e tipo do

(9) Efeito - So descritos os danos e baixas causados por fogos de


armas inimigas. Tal informao feita em linguagem ostensiva ou codificada, de acordo com a situao. Em alguns casos, pode ser necessrio
transmitir danos, separadamente e em mensagens com precedncia
urgentssima.
(10) Informe de/hora - rgo de origem e a hora em que a mensagem
foi transmitida.

I-2

C 6-20
(11) Coordenadas/Preciso - Inscrevem-se nessa coluna as coordenadas relativas localizao das armas e a preciso com que foram
determinadas.
(12) Meio Utilizado - rgo de busca que efetuou a localizao.
(13) Hora da Atividade - O tempo em que a arma esteve em atividade,
caso no coincida com a do dia de elaborao do relatrio.
(14) Quantidade e Tipo de Armamento - Idem s observaes
constante na coluna 6.
(15) Observaes - Constam nessa coluna informes adicionais
relativos ao assunto do relatrio, como: observao na construo de um
espaldo, efeitos dos fogos, linha de viaturas, etc.
(16) 3 Parte: Execuo do Tiro - A transmisso dessa parte feita
utilizando as expresses contidas nas colunas do formulrio, seguidas das
informaes devidas. Exemplo: Misso
13.05 - Executada pelo Gp - Munio Projtil Q5 Expl El - Efeito 2 Mrt
Dest 40% Bx.

I-3

ME 31-96

ANEXO J (Cap 4)
EXEMPLO DE CALCO DE LOCAES SUSPEITAS
( Classificao Sigilosa)

CALCO DE LOCAES SUSPEITAS

EXEMPLAR Nr 5
28 GAC 105 AR
BANANAL (64-05)
251600 Jan 97
WL 15

Rfr: Crt BANANAL, Esc 1/25.000


Fls S/SE
67
09

BF 103
251548
4/1

Loc Som
CRATERA

BF 105
251605
4/105/0

Obs Ae

04

BF 107
75

251637
?/P

Loc Som
CRATERA

ACUSE ESTAR CIENTE:


DISTRIBUIO: LISTA A
CONFERE:

a)
Cmt 28 GAC 105 AR

S2

( Classificao Sigilosa)
J-1

ME 31-96

ANEXO L (Cap 4)
EXEMPLO DE CALCO DE RELATRIO DE BOMBARDEIO
(CLASSIFICAO SIGILOSA)
EXEMPLAR Nr 9
28 GAC 105 AR
BANANAL (64-05)
251600 Jan 97
WL 16

67

CALCO DE RELATRIO DE BOMBARDEIO


Rfr: Crt BANANAL, Esc 1/25.000
Fls: S/SE

04

4/?/O
251840-251845

251965-2
52000

Nr 7

4/P
N11

04
ACUSE ESTAR CIENTE:
DISTRIBUIO: LISTA A
CONFERE:
S2

70
a)

Cmt 28 GAC 105 AR

(CLASSIFICAO SIGILOSA)
L-1

Quadrcula: 72-04

COORDENADA
(2)

7240
0430

REFERNCIA
(1)

RB 4

490

?/L/O

150

ALTI- DESCRI- PRECITUDE


O
SO
(3)
(4)
(5)
S

25091

MEIO UTI- DATA E


LIZADO
HORA
(6)
(7)

INFORMES E LOCALIZAO PELO S/2

Ficha de: obus

251000

DATA
E
HORA
(8)

ARQUIVO-HISTRICO
Designao: BF 106

PO
1

OB
PO
(9)
1/28
GAC

EXEC
POR
(10)

BF-106

NR DA
CON
(11)

30 Expl

QNT
MUN
(12)

40%
baixas

EFEITO
(13)

EXECUO DO TIRO PELO S/3

EXEMPLO DE ARQUIVO-HISTRICO

ANEXO M (Cap 4)
ME 31-96

M-1

C 6-20

OBSERVAES: instrues para o preenchimento do Arquivo-Histrico.


(1) REFERNCIA - Documento que deu origem a confeco do
arquivo.
(2) ALTITUDE - Coloca-se a altitude correspondente localizao da
arma inimiga
(3) DESCRIO - Dados retirados da coluna (6) ou (15) do formulrio
do relatrio de bombardeio.
(4) PRECISO - Preciso, em metros, da fonte que transmitiu o
informe.
(5) MEIO UTILIZADO - rgo de busca que efetuou a localizao.
(6) DATA e HORA - Data e hora em que a arma esteve em atividade
pela ultima vez ou foi localizada.
(7) DATA E HORA - Data e hora em que foi cumprida a misso de tiro
sobre a posio.
do tiro.

(8) OBSERVADO POR - Meio de observao utilizado na conduo


(9) EXECUTADO POR - Unidade que cumpriu a misso de tiro.
(10) NMERO DA CON - Nmero da concentrao atribuda ao alvo.

(11) QUANTIDADE DE MUN - Quantidade de munio utilizada na


misso.
(12) EFEITO - So descritos os danos e baixas causados no
cumprimento da misso.

M-2

ME 31-96

ANEXO N (Cap 4)
EXEMPLO DE LISTA DE ARMA INIMIGA
(Classificao Sigilosa)
LISTAS DE ARMAS INIMIGAS
EXEMPLAR NR 1
28 GAC 105 AR
BANANAL (61-05)
081600 Jan 1997
WL
Esta lista substitui as listas de armas distribudas anteriormente por este
comando.
QUADRCULA
(1)

Nr DA
CON
(2)

COORDENADAS
(3)

ALT
(4)

PRCS
(5)

DESCRIO
(6)

FONTE
(7)

REFERNCIA
(8)

a) CONFIRMADOS
68-05

BF-102

6805-0510

400

50

?/M

LR

RB 2

69-05

BF-107

6954-0587

580

50

?/P

CRATERA

RB 7

69-05

BF-107

6954-0587

580

50

?/P

Som

RB 8 e 10

6954-0587

580

50

?/P

CRATERA

RB 7 e 8

b) SUSPEITOS
69-05

BF-107

a)
Cmt
Acuse estar ciente
Distribuio: Lista A
Confere:
S2
(Classificao Sigilosa)
N-1

C 6-20
OBSERVAES: informaes para o preenchimento da Lista de
Armas Inimigas.
(1) QUADRCULA - Inscrevem-se nessa coluna as coordenadas da
quadrcula onde est localizada a arma inimiga.
(2) NMERO DA CON - Nmero da concentrao ao alvo.
(3) COORDENADAS - Coordenadas decamtricas ou mtricas da
posio da arma inimiga.
(4) ALTITUDE - Altitude, em metros, correspondente localizao da
arma inimiga
(5) PRECISO - Preciso, em metros, da fonte que transmitiu o
informe.
(6) DESCRIO - Dados retirados da coluna (6) ou (15) do formulrio
do relatrio de bombardeio.
(7) FONTE - So colocadas todas as fontes que localizaram a arma
inimiga.
(8) REFERNCIA - Documento que deu origem ao registro da
posio na lista de armas inimigas.

N-2

C 6-20

ANEXO O (Cap 6)
ANEXO O1. MEMENTO DO ESTUDO DE SITUAO
DO COMANDANTE DO GAC
ESTUDO DE SITUAO DO COMANDANTE DO GAC
Referncias: cartas e outros documentos
1. ANLISE DA MISSO
encargo pessoal do Cmt Gp.
a. Enunciado da misso
b. Misso da fora apoiada
c. Condies de execuo:
- imposies do escalo superior;
- prazo para o incio do cumprimento da misso (entre o recebimento
da misso e a hora do dispositivo pronto);
- largura e profundidade da Z A;
- outros encargos.
d. Aes do Grupo
- Aes a realizar a fim de que o Grupo possa cumprir a misso.
e. Concluso
- Enunciado da misso do Grupo, fornecido ao EM, no qual constam
as principais aes a realizar. Acrescido de outros dados levantados no
prosseguimento do Est Sit, ir constituir o Prf 2 da O Op do Gp.
2. SITUAO E LINHAS DE AO
O Cmt Gp passa a ser assessorado pelo EM. Este pargrafo tem por
finalidade levantar os fatores que podero influir no emprego do GAC, em
face da situao existente, e montar as possveis linhas de ao para apoiar
a manobra da tropa apoiada.
a. Consideraes que afetam as possveis linhas de ao
1) Caractersticas da regio de operaes (assessoramento do S2)
a) Condies meteorolgicas
- Situao existente:
- horas de luz;
- fase da lua;

O-1

C 6-20

- condies atmosfricas;
- ventos;
- outros.
- Efeitos sobre as operaes do Grupo:
- visibilidade;
- segurana nos deslocamentos;
- sigilo da operao;
- movimentos nas estradas e atravs campo;
- atuao da tropa;
- emprego de fumgenos.
b) Terreno
- Situao existente:
- aspecto geral;
- compartimentaco (movimentao em geral);
- regies dominantes;
- rodovias, estradas, pontes;
- cursos de gua;
- vegetao.
- Efeitos sobre as operaes do Grupo (assessoramento, tambm, do S3):
- regies para desdobramento do Grupo;
- regies para instalao de PO;
- rodovias e estradas possveis para os deslocamentos;
- segurana ou obstculos proporcionados pelos rios;
- regies para instalao de PC.
2) Situao do inimigo (assessoramento do S2)
a) Dados e conhecimentos sobre o lni que venham a indicar a
existncia de alvos a bater (confeco de listas de alvos).
b) Dados e conhecimentos sobre o valor da Art e meios de busca
de alvos.
c) Peculiaridades, deficincias e vulnerabilidade.
d) Atuao do lni areo, blindado e guerrilheiro.
3) Nossa situao (assessoramento do S1, S3 e S4)
a) Localizao atual e futura do Grupo.
b) Moral e situao de instruo do pessoal.
c) Situao logstica.
d) Possibilidades de reforos:
- Em fogos, munio, meios de Com, etc.
e) Situao da tropa apoiada:
- esquema de manobra;
- localizao da reserva, do PC, etc.
f) Meios de apoio de fogo capazes de atuar na Z A da tropa
apoiada.
g) Segurana proporcionada por outros escales:
- nos deslocamentos;

O-2

C 6-20
- nos estacionamentos;
- nas Z Reu.
h) Prazos disponveis:
- para os reconhecimentos;
- para a ocupao de posio;
- para os trabalhos de Topo e Com;
- para as regulaes.
i) Informaes gerais:
- do escalo superior;
- da tropa apoiada;
- dos elementos em contato;
- dos elementos vizinhos.
4) Poder relativo de combate - baseado nas informaes atuais e
doutrinrias sobre o inimigo, verificar se h equilbrio, superioridade ou
inferioridade em poder de fogo.
b. Possibilidades do inimigo
So as levantadas pela tropa apoiada.
Destacar as que possam influir no emprego do Gp.
c. Nossas linhas de ao
1) Antes da Dcs do Cmt da fora (1 Fase)
a) Verificar as implicaes das caractersticas tticas das L A da
Tr Ap no emprego do Gp.
- Dispositivo: escalo de Atq inicial e para prosseguimento, Dire
Atq Pcp, Atq fixao (se for o caso), reserva.
- Mudana de Dire do Atq Pcp.
- Largura da frente do Atq Pcp.
- Profundidade no ataque.
- Grau de centralizao.
- Outras.
b) Observar os aspectos favorveis e desfavorveis das L A da Tr
Ap em relao ao apoio do Grupo. Concluir pela mais favorvel.
2) Aps a deciso do Cmt da fora (2 Fase)
Neste caso, o estudo prosseguir com o estabelecimento de L A
do Gp a fim de apoiar pelo fogo a manobra decidida. So analisados os
seguintes aspectos:
a) regies de desdobramento;
b) regies para o PO e PC;
c) montagem do Sist de Com;
d) distribuio de O Lig e OA;
e) manobra de material, PC e PO;
f) reconhecimentos;

O-3

C 6-20

g) momento de entrada em posio;


h) a viabilidade do levantamento topogrfico para cada posio;
i) regulaes;
j) centralizao;
l) estradas para deslocamentos;
m) consumo de munio.
3. ANLISE DAS LINHAS DE AO OPOSTAS
Verificar as possibilidades do lni que possam influenciar no emprego do
Grupo.
4. COMPARAO DE NOSSAS LINHAS DE AO
Comparar as linhas de ao montadas para cada aspecto, segundo
fatores de comparao, com os abaixo relacionados.
a. Regies de desdobramento
1) Quanto segurana:
- desenfiamento;
- camuflagem;
- espao para disperso;
- facilidade para ocupar posies de troca;
- distncia da linha de contato;
- proximidade da reserva;
- obstculos interpostos entre a posio e o lni.
2) Quanto aos deslocamentos:
- condies de trafegabilidade;
- segurana para acesso rea de posio e desta para a posio
de manobra;
- obstculos.
3) Quanto circulao no interior da posio:
- efeitos das condies meteorolgicas;
- natureza do solo;
- obstculos interpostos.
4) Quanto ao dispositivo da fora apoiada:
- amplitude do setor de tiro (direo), alcance e orientao da
parte mais importante da frente.
5) Quanto continuidade de apoio de fogo:
- caractersticas das posies de manobra (acesso, segurana,
etc);
- orientao do deslocamento;
- alcance (profundidade).

O-4

C 6-20

6) Quanto coordenao:
- coordenao com Unidades vizinhas, Esc Sp e tropa apoiada.
b. Regies para instalao de PO
- Tcnicos
- Amplitude da observao.
- Facilidade para instalao e Mnt das comunicaes.
- Necessidade de coordenao com outros elementos.
- Segurana
- Facilidade de disfarce local.
- Afastamento de pontos caractersticos.
c. Localizao do PC
- Misso do Escalo considerado
- Facilidade para as Comunicaes
- Segurana
- Facilidade para a instalao
d. Momento de ocupao da posio
- Sigilo dos movimentos
- Sigilo de operaes
- Conforto da tropa
e. Montagem dos sistemas de comunicaes
- Prazos disponveis
- Necessidade de ligao com a fora apoiada
- Escales vizinhos e subordinados
- Possibilidades em material e pessoal
- Operaes futuras
f. Distribuio de OA e O Lig
- Disponibilidades e necessidades
- Prazos impostos pela fora apoiada
- Necessidades de ambientao dos referidos oficiais
g. Meios de busca de alvos
- Localizao dos setores de busca
- Coordenao com a tropa apoiada
- Coordenao com o escalo superior - Bateria de Busca de Alvos/AD
5. DECISO
a. Deciso preliminar (Exemplo - Apd 1)
Serve de base para a confeco do plano de reconhecimento do Grupo.

O-5

C 6-20

b. Deciso final (Exemplo - Apd 2)


Aps ouvir o relatrio dos reconhecimentos, o comandante do Grupo
decide, apenas, quanto aos aspectos em que no houver imposio do
escalo superior, tais como: Org Cmb, RPP, PO, etc.
a)________________________________
Cmt GAC

Anexos (quando for o caso)


Distribuio
Autenticao

O-6

C 6-20

Apndice 1 ao Anexo O1 - DECISO PRELIMINAR (EXEMPLO)

DECISO PRELIMINAR
1) Reconhecer as RPP na seguinte Prio: B - C - A;
2) Reconhecer os PO a, b, c, d, e, f, g, com Prio para os PO b, c, e, f, g;
3) Reconhecer os possveis locais para instalao do PC/Gp, na seguinte Prio: 1 - 3 - 2;
4) Verificar a possibilidade da passagem a vau na Sanga DOS RODRIGUES, na Qd (12-88);
5) Reconhecer 2 (duas) Pos Reg para cada RPP prevista;
6) Ocupar Pos na 1 parte da noite de D-1/D Abr;
7) vivel a PTP para D-1/1200 Abr;
8) Distribuir os O Lig e OA aps a Dcs final;
9) Estabelecer o sistema rdio a 4 canais;
10) Reconhecer os possveis locais para a instalao da AT/Gp, na
seguintes Prio: 1 - 2 - 3;
11) Composio dos Rec: NGA;
12) Apresentao dos Rel Rec na R de Pnt sobre o Arroio LAGOO (0886) em D-2/1730 Abr. Os Cmt BO e seus O Rec devem estar presentes Reu;
13) Ligar-se, atravs do O Lig/511 GAC 105 AR junto ao nosso Gp, com
o Cmt do 511 GAC 105 AR, para solicitar sua presena e a de seu EM e Cmt
BO Reu para apresentao de Relatrios.

O-7

C 6-20

Apndice 2 ao Anexo O1 - DECISO FINAL (EXEMPLO)

DECISO FINAL
1) Ocupar com o 52 GAC 105 AR a Pos B;
2) Indicar, para ocupao pelo 511 GAC 105 AR, a Pos C;
3) Prever os PO 1, PO 3, PO 4, PO 6 e PO 7 nas R "b", "c", "e", "f", "g",
respectivamente. Instalar os PO 1 e PO 6;
h;

4) Instalar o PC/Gp na R1, na Qd (08-84), devendo estar aberto D-1/1800

5) Regular, Mdt O, com 1 pea do Gp e com 1 pea do 511 GAC 105 AR


das Pos Reg indicadas pelo S3;
6) Ocupar Pos com os 2 Gp, na 2 parte da noite de D-1/D;
7) PTP pronta em D-1/1200 Abr;
8) Distribuir os O Lig e OA aps a Dcs deste Cmdo;
9) Estabelecer o sistema rdio a 4 canais, ficando ECD oper-lo, Mdt O;
10) Instalar a AT/Gp, na regio Nr 1, ao S de Faz SANTANA, na Qd (06-82);
11) Completar os Rec o mais cedo possvel;
12) Planejar a Man de Obs e a de material para a Pos D, desde j, sendo
que esta ser por U e aps a Conq de O1 e O2;
13) Planejar, ainda, a Man do 511 GAC 105 AR para a Pos E, pelo
itinerrio servido pelo vau reconhecido na Sanga DOS RODRIGUES, sendo
que esta ser por Bia (2-1), imediatamente aps a Ocp pelo Gp da Pos Man;
14) O Gp receber Msg Meteo de 4 em 4 horas a partir de D-1/1630 Abr,
a cargo da AD/12;
15) O L para pontaria inicial aproximada dos Gp 6400''';
16) O Gp participar de uma Prep de D/0540 a D/0600 Abr;
17) Dspo pronto em D/0500 Abr;
18) Os Pl Provs Ap Art devero dar entrada na C Tir at D-1/1700 Abr;
19) O PFA e a proposta da LSAA devero dar entrada no ECAF/DE at
D-1/2100 Abr.

O-8

2. TERRENO

a. Houve alguma modificao


quanto a:
1) Obstculos (dentro da Z
A do Esc considerado que
dificulta o trfego do GAC);
2) Eixos e/ou estradas:
(a) Obstculos interpostos
(b) Distncia entre eixos
- Comunicaes;
- Apoio Logistco
3) Cobertas e abrigos;
4) Condies meteorolgicas;
- Luminiosidade;
- Vento.

b. Concluso

. Reorganiza para o combate?


. Selecionar novas reas favorveis ao desdobramento do
material?

1. MISSO

a. O que modificou na
fora apoiada,quanto a:
- Esquema de manobra;
- Objetivos
- Prazos
b. Houve modificaes nas
normas sobre apoio de
fogo do Esc Sp ou na Prio
F?
c. Houve emprego da
reserva?

d. Concluso

. Reorganiza para o combate?


. Quais as regies (alvos)
prioritrios?
. Haver um plano
sumrio de Fogos?
. Deixar ou no o GAC
Bda reserva sob o Ct Op
da AD? ( Esc AD)?

. Reorganiza para o combate?


. Quais as regies (alvos)
prio- ritarias?
. Orientao de nossos meios
de busca de alvos?
. Medidas para se contrapor
s atividades do inimigo?
. Definio dos processos de
desdobramento?
. Mudana de Pos Gp (enfiamento)
. Solicitar apoio de meios eletrnicos de apoio no comunicaes (MEA no Com) e inteferncias?

g. Concluso

a. Onde est localizado e quais


as atividades no momento,
particularmente, de seus
meios de Ap F e busca de
alvos?
b.O inimigo areo atuante?
c. Existem outros meios do inimigo que exijam cuidados especiais ( FE, guerrilheiros,
blindados...)?
d. Qual o valor do inimigo?
e. O inimigo mostrou as partes prioritrias da sua Z A?
f. O inimigo barra a progresso
de uma P Man de modo a
flanquear uma outra?

3. INIMIGO

. Reorganiza para o combate?


. Necessidade de Ap F adicional?
. Necessidade e orientao dos
meios de busca de alvos?
. Necessidade de recompletamento de Mun?
Necessidade de manobra de
material para permitir a manuteno do Ap F?

g. Concluso

a. H disponibilidade de ligaes
de apoio com centros nodais?
b. Quais so os meios de Ap F
que continuam disponveis
(artilharia, areo e naval)?
Eles atendem s necessidades
de manobra?
c. H adequado recobrimento
dos setores de tiro?
d. Outros meios disponveis:
busca de alvos, artilharia antiarea?
e. O Esc Sp tem condies de
fornecer Ap F?
f. A munio disponvel suficiente?

4. NOSSA SITUAO
(meios)

Definir
. Planejamento de fogos?
. Regulaes?
. Desdobramentos dos
meios?
. Estabelecimento dos
sistema de comunicaes?
. Estabelecimento da
prancheta de tiro?

b. Concluso

a. Qual o tempo
disponvel para:
- Planejamento de
fogos?
- Regulaes?
- Desdobramentos dos
meios?
- Estabelecimento do
sistema de comunicaes?
- Estabelecimento da
prancheta de tiro?

5. PRAZO
DISPONVEL

. Planejamento de fogos?
. Regulaes?
. Desdobramentos dos
meios?
. Estabelecimento dos
sistema de comunicaes?
. Estabelecimento da
prancheta de tiro?

b. Concluso

a. Organizao para combate:


b. Plano Sumrio de Fogos:
c. Necessidade de regulaes:
d. Prancheta de tiro:
e. Regies de desdobramento (inclusive Pos
Troca):
f. Emprego dos meios de
busca de alvos

6. DECISO

Anexo O 2 . ESTUDO DE SITUAO SUMRIO DO COMANDANTE DE ARTILHARIA

C 6-20

O-9

C 6-20

ANEXO P (Cap 6)
EXEMPLO DE ORDEM DE OPERAES DE GAC
(Classificao Sigilosa)
(No modifica ordens verbais)
EXEMPLAR Nr 2/20 (cpias)
15 GAC 105 AR
FARROUPILHA (06-01)
021730 Jan 1997
HTA

ORDEM DE OPERAES Nr 2
Rfr: Crt RS - Esc 1/50.000 - FI BANANAL NO - NE

(01)
(02)
(03)
(04)
(05)
(06)
(07)

(08)
(09)

1. SITUAO
a. Foras inimigas
- An A: Inteligncia

(10)

(11)
b. Foras amigas
1) A AD/8 concentrar fogos na R de MORRO DO GRINGO, com os
81 GAC 155 AR e 82 GAC 155 AP em A Cj.
- A 8 Bia LMF e a 8 Bia BA estaro em A Cj e o 8 GAAAE far
a Def AAe da Div com prioridade para Artilharia com a AD/8.
2) A 15 Bda Inf Mtz, ultrapassando Elm da 22 Bda C Mec atacar, em
040630 Jan, na Dire MORRO DO CURRAL (65-07) - MATA DO CAFUND
(75-07), empregando:
- o 151 BI Mtz, ao N, para Conq a R de MORRO DO GRINGO (7007) (O1);
- o 152 BI Mtz, ao S, realizando o Atq Pcp, para Conq a R de
CAXIAS (70-06) (O2).
- De O1 e O2, prosseguir com 2 BI Mtz em 1 Esc para Conq e Mnt
a R de TABLADA (74-07) (O3) e Altu NE de Faz SERTOZINHO (74-06)
(O4).
- Manter em Res o 153 BI Mtz e o 15 Esqd C Mec.
3) O 15 Esqd C Mec realizar as aes de DEFAR.
4) O 201 GAC 105 AR reforar os fogos do nosso Gp.
5) A 15 Bia AAAE far a Def AAe de nossas Pos.
6) A I FAT apia as aes do I Ex Cmp.
(Classificao Sigilosa)
P-1

C 6-20
(Classificao Sigilosa)
7) A 15 Bda Inf Mtz contar com a prioridade das atividades de
contramedidas eletrnicas (CME).
(12)
c. Meios recebidos e retirados
- Nenhum.
(13)
2. MISSO
- Apoiar pelo fogo o ataque da 15 Bda Inf Mtz.
- Participar de uma Prep de 040610 a 040630 Jan.
- Prio de F para o 152 BI Mtz.
- Hora do Ataque: 040630 Jan.

(14)

3. EXECUO
a. Emprego da Artilharia

(15)

O 15 GAC 105 AR apoiar a manobra da 15 Bda lnf Mtz da seguinte


forma:
1) 15 GAC 105 AR: Ap G 15 Bda Inf Mtz.
2) A 1 Bia O estar desdobrada na R de Faz Sto Antnio (58-01).
3) O Gp contar com o Ref F do 201 GAC 105 AR, que aplicar seus
fogos principalmente na parte N da Z A da Bda.
4) An B - Calco de Op.
(16)
b. 1 Bia O
- Pontaria inicial no L 1600".
c. 2 Bia O
- Recebe a 2 parte do Gp Rec da 3 Bia O para os Trab Topo.
d. 3 Bia O
-----------------------------------------------------------e. Bia C
- Realizar os trabalhos preliminares de REOP do PC do 201 GAC 105
AR.
- Levantar uma RPG prxima A Pos do 201 GAC 105 AR.
f. Observao area
- Centralizada na AD/8.
------------------------------------------------------------g. Radar (se for o caso)
(Classificao Sigilosa)
P-2

(17)

C 6-20
(Classificao Sigilosa)
(18)
h. Ligao
- O 201 GAC 105 AR dever enviar OA para o 15 Esqd C Mec.
- Os demais O Lig e OA devero se apresentar aos Cmdo respectivos
desde j.
- Os Pl Prov Ap Art devero dar entrada na C Tir/Gp at 031800 Jan.
i. Prescries diversas
1) Observao terrestre
a) PO
- PO 1:
a cargo da 1 Bia 0.
- PO 2:
a cargo da 2 Bia 0.
- PO 3:
a cargo da 3 Bia 0.
- PO 4:
a cargo da Bia C.
- PO 5:
a cargo do 201 GAC 105 AR.
b) Plano de observao
(19)
- No COT/AD, at 031800 Jan.
2) Ocupao de posio
- Ocupar Pos na 2 parte da noite de 03 para 04 Jan.
3) Direo geral de tiro
- Lanamento: 1700'"
4) Movimentos a realizar
- An C - Quadro de Movimento.
5) Fogos
a) Norma de fogos
(20)
- Semi-ativa, sendo permitido bater Mrt lni confirmados que
estejam causando baixas s nossas tropas. Regulao: autorizada, quando
no comprometer o sigilo.
- Ativa a partir de 040610 Jan.
b) Critrio
------------------------------------------------------------

Jan.

c) Plano de Fogos de Artilharia


- Entrada no CCAF/Bda at 032000 Jan.
d) An D - Plano de Fogos de Artilharia.
(21)
6) Regulaes
- Uma P das 1 e 2 Bia O, de Pos Reg, de 1600 s 1630 de 03

7) Reconhecimentos
- Anexo E - Plano de Rec.
8) Topografia
a) CIT: aberto inicialmente em Faz ROSEIRA, fechando em
022330 Jan; abre na R de M da LIBERDADE em 030600 Jan.
(Classificao Sigilosa)
P-3

C 6-20
(Classificao Sigilosa)

Mec.

b) Anexo F - PLG.
(20)
9) Mensagens Meteorolgicas
(20)
a) Horrio: de 4 em 4 horas a partir de 031600 Jan.
b) Realizao e Difuso: a cargo da Bia C da AD/8.
10) Prancheta de tiro PTP, pronta em 031400 Jan.
11) Medidas de coordenao
(20)
a) LSAA: no COT/AD 8, at 032000 Jan.
b) outras medidas
- LCAF no Calco de Op da 15 Bda lnf Mtz.
(22)
12) Segurana da Pos
a) As aes contra-guerrilha sero coordenadas pelo 15 Esqd C
b) Anexo G - Plano de Defesa Aproximada do Gp.
13) EEI
14) Dispositivo pronto - Em 040530 Jan.

(23) (24)

(25)

4. LOGSTICA
a. Ordem de Apoio Logstico Nr 3

b. Generalidades
1) A Ap Log Bda em Faz NAVEGANTES: abre em 031200 Jan.
2) PCM do I Ex Cmp em MENINO DEUS: abre em 022000 Jan.
c. AT
-----------------------------------------------------------d. Munio disponvel
-----------------------------------------------------------e. Pessoal
-----------------------------------------------------------5. COMANDO E COMUNICAES
a. Comunicaes
1) IE Com Elt: 1-25.
2) Anexo H: QRR.
3) Rdio:
- Silncio: at 040610 Jan.
- Restrito: de 040610 a 040630 Jan.
(Classificao Sigilosa)
P-4

(26)

C 6-20
(Classificao Sigilosa)

lhas.

- Livre: a partir de 040630 Jan.


4) Instrues para outros meios ou instalaes de comunicaes
(27)
- Desencadeamento de barragens: foguete de 3 estrelas verme(28)

b. Postos de comando
- 15 Bda lnf Mtz: Faz SO PEDRO - Abre em 040030 Jan.
- 15 GAC 105 AR: Faz CRISTAL - Abre em 040100 Jan.

- 201 GAC 105 AR: SE de Faz Sto. ANTNlO Abre em 040100 Jan.
c. Eixo de comunicaes

(29)

-----------------------------------------------------------d. Outras Prescries

(30)
- Proibida a utilizao de circuitos civis, sem autorizao da 8 DE.

6. COMUNICAO SOCIAL E ASSUNTOS CIVIS


-----------------------------------------------------------Acuse estar ciente.

(31)
a)

Anexo

Cmt do 15 GAC 105 AR

A: Inteligncia
B: Calco Op
C: Q Mvt
D: PFA
E: Plano de Rec
F: PLG
G: Plano Def Aprox do Gp
H: QRR
I: Ordem de Apoio Log

Distribuio: Lista A
Confere:__________________________________
S3/15 GAC 105 AR
(Classificao Sigilosa)
P-5

C 6-20
OBSERVAES
(1) Classificao sigilosa determinada para a O Op; colocada na
parte superior e inferior de cada pgina dos documentos que a compem.
(2) No tendo sido expedidas ordens verbais, esta informao no
aparece.
(3) Cada cpia numerada para controle. Cada elemento subordinado
deve receber sempre o mesmo nmero no exemplar. O exemplar Nr 1 o
original da O Op.
(4) Unidade expedidora.
(5) Local da expedio.
(6) Grupo data-hora referente ao momento em que a O Op entrou em
vigor, mesmo que apenas atravs de ordens verbais ou mensagens escritas.
Em princpio, a hora aquela em que o Cmt Gp apresentar a sua
deciso (data-hora do trmino da Reu para apresentao de Relatrios dos
Rec de 1 Esc).
(7) lndicativo de referncia para ser usado quando se desejar fazer
qualquer referncia O OP.
(8) Numerao dada pelo S3, obedecendo a uma seqncia numrica.
(9) Indicaes precisas quanto s cartas e outros documentos necessrios compreenso da O Op e seus An.
(10) Fazer referncia a:
- documentos e anexos de inteligncia que esclaream a situao
do lni;
- possibilidades do lni terrestre ou areo que afetem diretamente
ao Gp: atuao e localizao da Art lni, atuao e localizao de Mrt lni,
atividade area, ao de guerrilheiros, lista de alvos, outras peculiaridade e
deficincias relacionadas com o Ap F.
(11) Fazer referncia a:
- Esc Sp de Art;
- Man Tr Ap;
- Outras U da arma-base, cuja misso possa interessar ao Gp;
- Outras U de Art, cuja misso interesse diretamente ao Gp;
- Outros meios Ap F;
- Atuao Ap Ae.
(12) Relacionar elementos recebidos ou retirados do Gp, indicando o
nome, local e data-hora do evento.
(13) Em se tratando de P Op, acrescentar o item d. "Hiptese".
(14) Citar a misso geral do Gp, decorrente da ANLISE DA MISSO,
feita durante o Est Sit do Cmt Gp, ou seja, o Novo Enunciado. Relacionar as
imposies do Esc Sp que interessem diretamente ao Gp. Se a misso ttica
for imposta pelo Esc Sp, aparecer neste Prf.
(15) Descrever como a Art apoiar a arma-base, fruto do Est Sit
realizado: misso ttica atribuda, desdobramentos e (ou) articulaes dos
meios, atuao de outra Art em Ref F, necessidades especficas na aplicao
de fogos, aes do REOP que interfiram diretamente na Man, documento
que regula o emprego do Gp (Calco de Op, PEA, etc.).
P-6

C 6-20
(16) Relacionar, a cada Elm subordinado, as aes que lhes so
peculiares e que no constem do Calco de Op: rea de posies, elementos
de pontaria, dados Topo, cesso ou recebimento de pessoal, prescries
sobre defesa aproximada e quaisquer misses particulares a cumprir.
Mesmo que nada haja a dizer, o item deve ser citado.
(17) Poder estar centralizada na AD ou distribuda pelos Gp. Citar o
local da ZPH e pista de aterragem, caso no conste no Calco de Op.
(18) Citar hora de distribuio de O Lig e OA e qualquer outra prescrio
que no seja NGA.
(19) Relacionar assuntos que interessem ao Gp como um todo e que no
estejam contidos nas NGA da U.
(20) Normas e prescries impostas normalmente pelo mais alto Esc Art
presente na Op, atravs do PAF.
(21) Destino do documento funo da subordinao e (ou) da misso
ttica atribuda ao elemento de Art.
(22) Citar medidas de segurana ativa e passiva contra CC, aeronaves,
guerrilheiros, patrulhas, sabotagem ou outras aes possveis do lni.
(23) Transcrever os EEI impostos pelo Esc Sp possveis de atendimento
pelo Gp, acrescentando outros se necessrio.
(24) Acrescentar, se for o caso, outros itens de interesse do Gp.
(25) Fazer referncia O Ap Log, em vigor. Podem ser citados os itens
que exijam ateno especial dos elementos de apoio.
(26) Fazer referncia aos documentos anexos, se houver.
(27) Neste item devem aparecer todas as ordens de Com referentes aos
diversos sistemas, exceto rdio. De acordo com o volume de instrues para
determinado meio, podem ser abertos itens especficos.
(28) Citar locar de PC do Esc Sp, considerado e subordinado (SFC),
horrios ou condies de abertura e fechamento. O horrio de abertura e
fechamento deve ser obrigatoriamente fixado, sempre que for posterior
hora de expedio da O Op. Caso os PC constem do Calco Op, basta colocar
o ttulo grifado.
(29) Citar locais de PC sucessivos dos escales superiores, considerado e subordinado (SFC), se no constarem do Calco Op. No havendo Eixo
de Com, este subpargrafo dispensado.
(30) Deste subpargrafo constam todas as prescries de interesse
geral no contidas nos anteriores. Pode ser suprimido ver Obs Nr (19).
(31) O fecho da O Op, bem como outros detalhes no citados, nestas
observaes, devem atender ao prescrito nas IP 101-05 ESTADO MAIOR E
ORDENS, 2 Parte e no C 21 30- ABREVIATURAS, SMBOLOS E CONVENES CARTOGRFICAS.

P-7

ME 31-96

ANEXO Q (Cap 6)
EXEMPLO DE ORDEM PREPARATRlA
(Classificao Sigilosa)
EXEMPLAR Nr 5
15 GAC 105 AR
ESTE SANTA TEREZINHA ( 00-78)
D-2/1030 Abr...
AB - 2
ORDEM PREPARATRIA Nr 3
Rfr:Crt RS - 1:50.000 - Fls GUAU BOI - SEVERINO RIBEIRO ALEGRETE - ARROIO PAI - PASSO.
O Gp apoiar o ataque da 15 Bda lnf Mtz, em D/0600 Abr, R de
CEMITRIO (O2). Participar de uma Prep de D/0540 a D/0600 Abr. Dspo
pronto D/0500 Abr. Para tanto, deslocar-se- no incio da noite de D-2 Abr
para a R de Faz SANTANA (O6-82), utilizando-se do caminho, que se
desenvolve para NE, e da Rv no seu prosseguimento. Na Z Reunio, ficar
ECD iniciar os Rec de 2 Esc, no incio da jornada de D-1 Abr.
Ocupar Pos na noite de D-1/D Abr.
O Gp contar com o Ref F do 201 GAC 105 AR.
Acuse estar ciente

a)

Cmt Gp

Distribuio: Lista B
Confere:

S3

(Classificao Sigilosa)
Q-1

CONFERE:

ACUSE ESTAR CIENTE:


DISTRIBUIO: LISTA A
Maj S3

EXEMPLAR Nr 5/20 CPIAS


10 GAC 105 AR
STIO ALEGRIA
142300 Jan 97
JA 7

R-1

(Classificao Sigilosa)

a)
Cmt 10 GAC 105 AR

ANEXO B (CALCO DE OPERAES) O Op Nr 4


Crt: RIO DE JANEIRO, Esc 1/25.000

(Classificao Sigilosa)

EXEMPLO DE CALCO DE OPERAES DE GAC

ANEXO R (Cap 6)
C 6-20

C 6-20
OBSERVAES: elementos que devem constar do CALCO DE OPERAES, anexo O Op de GAC.
1. CABEALHO E FECHO
Seguem as mesmas normas do cabealho e fecho da O Op.
2. CONTEDO
Em princpio, lanar no Calco todas as ordens e informaes possveis de
serem representadas graficamente.
a. Elementos relativos tropa apoiada:
- limites e pontos de limites;
- limites entre os elementos em primeiro escalo;
- linha de partida;
- objetivos;
- PC inicial e sucessivos da tropa apoiada e dos elementos em primeiro
escalo;
- zona de reunio e PC da reserva;
- ncleos de aprofundamento;
- linhas de controle;
- pontos limites do limite anterior da rea de defesa avanada e dos
postos avanados de combate.
b. Elementos do Grupo:
- setor de possibilidade de tiro do Gp;
- LSAA;
- localizao dos PO inicial e de manobra;
- localizao da Sec Radar;
- PC inicial e de manobra;
- reas de desdobramento (provisria, inicial e manobra).

R-2

C 6-20
c. Outros elementos:
- rea de posio inicial e de manobra de unidades de artilharia em
reforo de fogos, se necessrio;
- a amarrao do calco por meridianos e paralelos; caso no existam,
por acidentes caractersticos do terreno facilmente identificveis.

R-3

Z Reu
Suspeita

P Rfr

HA
101

HA
103

HA
201

12

11

HA20

Pos Def

HA
100

A Au

PO

Descri
(2)

Linha

Nr
alvo
(1)

7400055700

7370055800

7380058200

7540057300

7320056200

Localizao
(3)

30

30

20

20

30

Alt
(4)

10

30

20

10

Lan
(6)

a horrio
H1A

a horrio
Fum WP,
H1A

a pedido

a pedido

a horrio

Observae
(8)

sigilosa)

Fonte
Prcs
(7)

(Classificao

120

80

200

120

Dimens
(5)

M ou Mil
(9)

Prep

H1
(10)

Gp
(10

(10

( Classificao Sigilosa)
Adendo A (Lista de Alvo Nr 1) ao Apndice 2 (PFA) ao Anexo C (PAF) O Op Nr
da
Fl 1 de

EXEMPLO DE LISTA DE ALVO (de Plano de Fogo de Artilharia)

ANEXO S (Cap 8)

(10

ME 31-96

S-1

Rfr:

Crt

(Classificao Sigilosa)

.........................................................

Adendo B (Calco de Alvo Nr 1) ao Apndice 2 (PFA) ao Anexo C (PAF) O Op Nr.....da.......

(Classificao Sigilosa)

EXEMPLO DE CALCO DE ALVO (de Plano de Fogo de Artilharia)

ANEXO T (Cap 8)

Fl 1 de 1

Copia Nr 1

C 6-20

T-1

UT

1/10

2/10

3/10

1/201

2/201

3/201

LINHA

-12
-8

18

18
HA 0006

18

24

(Classificao Sigilosa)

42

H A 3208

24

24

24

HA3124

HA 3202

24
24
HA 2122

HA 2122

HA 3208

18

18

HA 0002

-4

HA 223

42

18
HA 0004

24
HA0012

24
HA 2110

18

18
HA 0004

-6

HA 2106

18

HA 2102

-10

HA00012

18

HA 2108

-14

HA 0005

-16

HA 0004

42

-18

HA 0009

(a)

HA 0001

-20

ALVOS A HORRIO

42

42
HA2114

HA3218

-2

18

18
HA3204

HA3216

18

HA 0003

(a) HNA: H - 20

OBSERVAES

FOGOS DA _____________________________________ Preparao


Fl___________________________ de __________________________

Adendo C (Tabela de Apoio de fogo de Artilharia) AO Apd1 (PFA) AO An C (PAF) O Op Nr 1 DA 10 Bda Inf

TABELA DE APOIO DE FOGO

(Classificao Sigilosa)

EXEMPLO DE TABELA DE APOIO DE FOGO DE ARTILHARIA

ANEXO U (Cap 8)

ME 31-96

U-1

C 6-20

ANEXO V (Cap 8)
EXEMPLO DE PARTE ESCRITA DO PFA
(Classificao Sigilosa)
EXEMPLAR Nr
10 Bda Inf Mtz
Faz da PENHA
200600 Jan 97

Apndice 2 (PFA) ao Anexo C (PAF) a O Op Nr......


Rfr: Crt..............
1. PREPARAO
97.

A 10 Bda lnf Mtz participar de uma preparao de 210610 s 210630 Jan

2. MUNIO DISPONVEL
.........................................................................................................
3. PRIORIDADE DE FOGOS
A prioridade de fogos ser dada ao 102 BI Mtz.....................................
4. NORMAS DE FOGOS
............................................................................................................
(Classificao Sigilosa)
V-1

C 6-20
(Classificao Sigilosa)
5. MEDIDAS DE COORDENAO
(a) A LSAA est indicada no Adendo B ao presente plano.
Qualquer mudana dever ser disseminada imediatamente.
(b) Sinal para suspenso de fogo: foguete de 3 estrelas verdes.
(c) Coordenar, com a 11 Bda Inf Mtz, as concentraes HA 007 e HA 208.
Acuse estar ciente

a)

Cmt 10 Bda Inf Mtz

Adendos:
A - Lista de Alvos Nr 1
B - Calco de Alvos Nr 1
C - Tabela de Apoio de Fogo Nr 1
Distribuio: Lista A
Confere:

E3 / 10 Bda Inf Mtz

(Classificao Sigilosa)
V-2

C 6-20

ANEXO X (Cap 10)


EXEMPLO DE PEA
(Classificao Sigilosa)
EXEMPLAR Nr 5/20 CPIAS
28 GAC 105 AR
STIO ALEGRIA
182300 Jan 97
JA - 7
ANEXO B (PEA) O Op Nr 1
Rfr: Crt RS, Esc 1/50.000
42
27

53

Acuse estar ciente:


Distribuio: Lista A
Confere:

00

S3

a)
Cmt 28 GAC 105 AR

(Classificao Sigilosa)
X-1

NDICE ALFABTICO
Prf

Pag

5-7

5-7

A
2

A GE no sistema de comando e controle (C ) de um GAC ........


A influncia do ambiente de GE no engajamento de alvos pela
Artilharia .....................................................................................
Ao retardadora .........................................................................
Aes gerais do GAC
- O Grupo de Artilharia de Campanha no Ataque ....................
- (Operaes Defensivas) .......................................................
- (Operaes Ofensivas) .........................................................
Anexo O1. Memento do estudo de situao do comandante do
GAC ............................................................................................
Anexo O2. Estudo de situao sumrio do comandante de Artilharia .........................................................................................
Apndice 1 ao anexo O1 - Deciso preliminar (Exemplo) ............
Apndice 2 ao anexo O1 - Deciso final (Exemplo) ....................
Apoio de Artilharia operao de transposio de curso dgua .
Apreciaes sobre a organizao do tiro .....................................
rea de trens de subunidade .......................................................
rea do posto de comando .........................................................
reas de posio ........................................................................
reas de trens (AT) .....................................................................
Articulao do Grupo na coluna da brigada .................................
Aspectos sobre os subsistemas do GAC ....................................
Atribuies - Estado-Maior do GAC ............................................
Atuao dos GAC durante o combate
- (Operaes Defensivas) .......................................................
- (Operaes Ofensivas) .........................................................

5-8
5-8
11-11 11-16
10-10 10-13
11-3
11-2
10-8 10-10
O-1
O-9
O-7
O-8
10-27 10-34
3-4
3-4
9-5
9-3
2-8
2-9
7-2
7-2
9-4
9-2
10-4
10-5
10-25 10-32
2-5
2-3
11-6
11-7
10-13 10-16

Prf

Pag

B
Bateria de comando .................................................................... 7-12
Bateria de obuses ....................................................................... 7-11

7-8
7-8

C
Caractersticas
- (GAC) ..................................................................................
- gerais do apoio de Artilharia .................................................
Comunicaes necessrias ........................................................
Conceitos Gerais (Reconhecimento, Escolha e Ocupao de
Posio) .....................................................................................
Confeco do plano de fogos de Artilharia (PFA) .........................
Consideraes
- (Comunicaes) ...................................................................
- sobre seleo de reas de posio ......................................
- sobre o reconhecimento .......................................................
Constituio dos Grupos de Artilharia de Campanha ...................
Contedo das ordens ..................................................................
Continuidade de apoio .................................................................
Coordenao da observao .......................................................

1-4
1-3
10-19 10-27
5-3
5-2
7-1
8-8

7-1
8-17

5-4
7-4
7-8
1-2
6-6
7-17
4-2

5-4
7-3
7-4
1-2
6-11
7-10
4-2

D
Desdobramento
- (Operaes Defensivas) .......................................................
- (Operaes Ofensivas) .........................................................
Difuso
- Atividades de Inteligncia .....................................................
- Contrabateria .......................................................................
Documentos
- de inteligncia ......................................................................
- logsticos .............................................................................

11-5
11-4
10-12 10-13
4-7
4-12

4-7
4-10

4-6
9-17

4-5
9-23

E
Emprego
- da Artilharia no Apvt Exi e Prsg ..........................................
- do GAC nas operaes de segurana de flanco na ofensiva .
- do Grupo ..............................................................................
- O Grupo de Artilharia de Campanha nos Movimentos Retrgrados ..................................................................................
- (Operaes Ofensivas) .........................................................

10-16 10-20
10-20 10-27
3-2
3-1
11-9
10-2

11-10
10-1

Estudo de situao
- do S1 ...................................................................................
- do S4 ...................................................................................
Evacuao
- de material salvado e capturado ...........................................
- de pessoal (Sade) ..............................................................
Exemplo
- de arquivo de inteligncia de combate ..................................
- de arquivo-histrico ..............................................................
- de calco de alvos (2 Seo) ................................................
- de calco de locaes suspeitas ..........................................
- de calco de observao ........................................................
- de calco de operaes de GAC ...........................................
- de calco de relatrio de bombardeio .....................................
- de folha de trabalho do S2 ...................................................
- de instrues de vo ............................................................
- de lista de alvo (de Plano de Fogo de Artilharia) adendo A ...
- de lista de alvo (de Plano de Fogo de Artilharia) adendo B ...
- de lista de alvo (2 Seo) ....................................................
- de lista de arma inimiga .......................................................
- de ordem de operaes de GAC ..........................................
- de ordem preparatria ..........................................................
- de parte escrita do PFA .......................................................
- de PEA ................................................................................
- de plano de observao ........................................................
- de quadro de emprego de avies ..........................................
- de relatrio de bombardeio ...................................................
- de tabela de apoio de fogo de Artilharia ................................

Prf

Pag

9-16
9-14

9-23
9-22

9-8
9-9

9-17
9-17
E-1
M-1
H-1
J-1
A-1
R-1
L-1
F-1
D-1
S-1
T-1
G-1
N-1
P-1
Q-1
V-1
X-1
B-1
C-1
I-1
U-1

F
Fases da REOP ..........................................................................
Finalidade (do manual) ................................................................
Fogos (Operaes Ofensivas) .....................................................
Fontes
- de dados ..............................................................................
- produtoras de coordenadas ..................................................
Formas de centralizao .............................................................
Funes normais dos oficiais do estado-maior ............................

7-10
7-5
1-1
1-1
10-7 10-10
4-5
4-10
3-3
2-6

4-4
4-9
3-3
2-3

Prf

Pag

G
Generalidades
- Anexos s Ordens de Combate ........................................... 6-11
- Atividades de Inteligncia ..................................................... 4-4
- (Busca de Alvos) .................................................................. 4-1
- (Comando) ........................................................................... 2-1
- Contrabateria ....................................................................... 4-8
- (Coordenao do Apoio de Fogo e Planejamento de Fogos) 8-1
- Desdobramento dos Elementos de Apoio Logstico ............ 9-3
- Documentos de Estado-Maior .............................................. 6-13
- Estado-Maior do GAC .......................................................... 2-4
- Estudo de Situao do S4 e S1 e Documentos Logsticos .. 9-13
- (Estudo de Situao, Ordens de Combate e Documentos de
Estado-Maior ....................................................................... 6-1
- (Fundamentos do Emprego Ttico e da Organizao do Tiro) 3-1
- Mudana de Posio no Decorrer do Combate .................... 7-15
- O Grupo de Artilharia de Campanha na Transposio de
Cursos de gua ................................................................... 10-26
- O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operaes de Segurana ................................................................................ 10-18
- O Grupo de Artilharia de Campanha no Aproveitamento
do xito e na Perseguio ................................................... 10-15
- O Grupo de Artilharia de Campanha no Ataque .................... 10-9
- O Grupo de Artilharia de Campanha nos Movimentos Retrgrados .................................................................................. 11-8
- O Posto de Comando do GAC ............................................. 2-7
- (Operaes Defensivas) ....................................................... 11-1
- (Operaes Ofensivas) ......................................................... 10-1
- Ordens de Combate ............................................................. 6-4
- Planejamento de fogos ......................................................... 8-4
- Reconhecimento .................................................................. 7-6
- Reconhecimento, Escolha e Ocupao de Posio com
Tempo Restrito ..................................................................... 7-13
- Reconhecimento, Escolha e Ocupao de Posio no Grupo
de Artilharia de Campanha ................................................... 7-9

6-13
4-3
4-1
2-1
4-8
8-1
9-2
6-13
2-3
9-21
6-1
3-1
7-9
10-33
10-26
10-19
10-12
11-10
2-8
11-1
10-1
6-10
8-5
7-3
7-9
7-5

I
Introduo (Comunicaes) ......................................................... 5-1

5-1

Prf

Pag

L
Ligaes logsticas ..................................................................... 9-6
Lista de distribuio .................................................................... 6-15

9-4
6-15

M
Manobra durante o ataque ...........................................................
Manuteno ................................................................................
Medidas de proteo ...................................................................
Meios de observao ..................................................................
Memento comentado do estudo de situao ...............................
Mtodos de localizao de armas inimigas .................................
Misses (GAC) ...........................................................................
Montagem das linhas de ao .....................................................
Mudana
- de posio dos Grupos de Artilharia de Campanha ..............
- para posio de troca ..........................................................

10-14
9-11
11-7
4-3
6-3
4-9
1-3
10-21

10-18
9-19
11-10
4-2
6-3
4-9
1-2
10-28

7-19
7-16

7-11
7-10

Normas
- de fogos e critrio ................................................................ 4-11
- gerais de ao (NGA) .......................................................... 6-10

4-9
6-12

O
O GAC como elo na cadeia de apoio logstico ............................
Observao - O Grupo de Artilharia de Campanha nos Movimentos Retrgrados ....................................................................
Ordem
- de apoio logstico .................................................................
- de operaes .......................................................................
- preparatria ..........................................................................
Organizao para o combate
- (Operaes Defensivas) .......................................................
- (Operaes Ofensivas) .........................................................
rgos e nveis de coordenao ..................................................
Outras
- atividades do S4 ..................................................................
- condutas dos elementos de Artilharia ..................................

9-1

9-1

11-13 11-18
6-8
6-7
6-9

6-12
6-11
6-12

11-4
11-4
10-11 10-13
8-2
8-1
9-15
9-23
10-24 10-32

Prf

Pag

10-3
9-12
5-2

10-2
9-20
5-2

8-6
8-7

8-12
8-13

10-5

10-7

P
Particularidades do estudo de situao na marcha para o combate ............................................................................................
Pessoal .......................................................................................
Pessoal de comunicaes ..........................................................
Planejamento
- de alvos ...............................................................................
- de fogos ...............................................................................
Plano de emprego da Artilharia (PEA)
- O Grupo de Artilharia de Campanha na Marcha para o Combate .....................................................................................
- O Grupo de Artilharia de Campanha no Aproveitamento do
xito e na Perseguio ........................................................
- O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operaes de Segurana ................................................................................
Plano sumrio de apoio de fogo de Artilharia (PSAFA) ................
Possibilidades tcnicas de tiro ....................................................
Principais anexos ordem de operaes do Grupo .....................
Principais documentos de estado-maior do Grupo .......................
Princpio de emprego (Operaes Defensivas) .............................
Procedimento geral .....................................................................

10-17 10-25
10-22
8-9
8-3
6-12
6-14
11-2
7-14

10-29
8-19
8-2
6-13
6-14
11-1
7-9

R
Reconhecimento, escolha e ocupao
- das novas posies ............................................................. 7-18
- de posio (REOP) - O Grupo de Artilharia de Campanha nas
Operaes de Segurana ..................................................... 10-23
- de posio (REOP) (Operaes Ofensivas) .......................... 10-6
Registro das atividades de contrabateria ..................................... 4-13
Relaes de comando ................................................................. 2-3
Responsabilidades
- na escolha da rea de posio ........................................... 7-3
- Responsabilidades e Relaes de Comando ........................ 2-2
- (Apoio Logstico no Grupo de Artilharia de Campanha) ......... 9-2
Retirada ...................................................................................... 11-12
Retraimento ................................................................................ 11-10

7-11
10-30
10-9
4-10
2-2
7-2
2-1
9-1
11-18
11-12

S
Segurana do PC ........................................................................ 2-9
Seleo nas diversas situaes tticas ....................................... 7-5

2-10
7-3

Sistema
- de comunicaes .................................................................
- de comunicaes de rea ....................................................
- de observao ......................................................................
- de rdio nas mudanas de posio por escales .................
Sistemtica do estudo ................................................................
Suprimento .................................................................................

Prf

Pag

3-6
5-6
3-5
5-5
6-2
9-7

3-7
5-6
3-6
5-5
6-2
9-4

8-5
7-7
6-5
9-10

8-5
7-4
6-10
9-18

T
Termos comuns ..........................................................................
Trabalho de reconhecimento .......................................................
Transmisso de ordens ...............................................................
Transporte ...................................................................................

DISTRIBUIO
1. RGOS
Gabinete do Ministro ............................................................................. 01
Estado-Maior do Exrcito ...................................................................... 20
DEP ....................................................................................................... 02
DEE, DFA ............................................................................................. 02
2. GRANDES COMANDOS E GRANDES UNIDADES
COTer ................................................................................................... 02
Comando Militar de rea ...................................................................... 02
Regio Militar ........................................................................................ 02
Diviso de Exrcito ............................................................................... 02
Brigada .................................................................................................. 02
Artilharia Divisionria ............................................................................ 06
COMAvEx ............................................................................................. 01
3. UNIDADES
Infantaria ............................................................................................... 01
Cavalaria ............................................................................................... 01
Artilharia ................................................................................................ 05
Engenharia ............................................................................................ 01
Comunicaes ...................................................................................... 01
4. SUBUNIDADES (autnomas ou semi-autnomas)
Artilharia ................................................................................................ 03

5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ECEME ................................................................................................. 50
EsAO ..................................................................................................... 80
AMAN .................................................................................................... 40
EsSA ..................................................................................................... 40
CPOR .................................................................................................... 05
NPOR .................................................................................................... 01
NPOR/Art .............................................................................................. 03
EsACosAAe ........................................................................................... 03
EsSE, EsIE, CIGS, CEP, CI Pqdt GPB, CIGE ...................................... 01
CIAS/Sul ............................................................................................... 20
6. OUTRAS ORGANIZAES
Arq Ex ................................................................................................... 01
Bibliex ................................................................................................... 02
C Doc Ex ............................................................................................... 01
EAO (FAB) ............................................................................................ 01
ECEMAR ............................................................................................... 01
Es G N ................................................................................................... 01
E G G C F ............................................................................................. 01
E M F A ................................................................................................. 01
NUCOMDABRA .................................................................................... 01

Este manual foi elaborado com base em anteprojeto apresentado


pela Escola de Aperfeioamento de Oficiais (EsAO).

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