Trabalho Da Diva 2 Bimestre
Trabalho Da Diva 2 Bimestre
Trabalho Da Diva 2 Bimestre
RA: C012DH-9.
RA: C231DI-0
RA: T13691-1.
RA: C29HIH-3.
SO PAULO
2014
LUANA FELIX
JONAS OLEGRIO
ELIZANGELA PRATTI
SO PAULO
2014
FICHA CATALOGRFICA
SO PAULO
2014
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista UNIP
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista UNIP
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista UNIP
SUMRIO
INTRODUO................................................................................................10
RESENHA CRITICA DA OBRA......................................................................13-14
ABORDAGEM TRADICIONAL........................................................................15
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL.............................................................15-16
ABORDAGEM PSICANALITICA......................................................................16-17
ABORDAGEM HUMANISTA.............................................................................17
ABORDAGEM SOCIO-CULTURAL..................................................................17-18
ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA....................................................................18- 19
INTELIGNCIA MULTIPLAS .............................................................................19-20
INTELIGENCIA EMOCIONAL..............................................................................20
CONCLUSO........................................................................................................21
Objetivo
Este trabalho tem por objetivo levantar, de maneira sucinta, os aspectos
principais das abordagens sobre aprendizagem estudadas no semestre e produzir
uma reflexo comparativa entre as abordagens e os relatos fornecidos por Rubem
Alves na obra A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse
existir..
Resumo
achava que seria melhor no ambiente escolar, por exemplo, elas achavam que
escutar msica seria uma forma de melhor aprendizado, ou que no deveria ler um
livro pelo qual no lhe interessasse.
Rubem Alves tambm destaca em seu livro, sobre os desenhos feitos pelas crianas
onde ele conseguia ver o rosto da prpria criana nos desenhos que ela produzia,
pelo fato da criana transmitir o que realmente sentia nestes desenhos.
O autor se encanta por essa escola, passando assim a escrever crnicas e
o prprio livro relatando a experincia que ele presenciou em uma tarde
maravilhosa onde pode vivenciar uma maneira diferente de ensinar e mtodos
considerados por ele inovadores.
Introduo
Ao visitar a Escola da Ponte, em Portugal, o educador Rubem Alves
deparou-se com a realizao daquilo que sempre havia pensado como ideal de
educao. Ficou to feliz com essa descoberta que da visita nasceu um livro cujo
ttulo deixa claro o que o autor sentiu ao conhecer a tal instituio: A escola com que
sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir.
Todo o texto est envolvido por um excesso de encantamento, resultante da visita de
Rubem Alves Escola da Ponte, em Portugal, em maio de 2000. O livro rene textos
e seis crnicas. O professor Ademar Ferreira dos Santos na qual responsvel pelo
prefcio do livro e texto como as lies de uma escola e uma ponte para muito
longe. Ele aponta as principais divergncias entre o ensino tradicional e a Escola da
Ponte, como o fato de, na escola portuguesa, a educao no ser voltada para a
competio e de palavras como indisciplina, rivalidade. O objetivo principal daquela
escola ser um local que consiga tornar as crianas felizes, solidrias e com ideias
prprias, caractersticas essas bastante desvalorizadas no pensamento utilitarista
predominante dos dias atuais, em que quem no um "vencedor" descartado.
Em seu relato sobre to marcante experincia, Rubem Alves fala primeiramente dos
mestres zen e os chama de estranhos educadores, porque desejavam, onde posso
dizer de desensinar" seus discpulos, a fim de que eles pudessem ver o que nunca
tinham visto libertar os olhos dos saberes, tornar infantis os olhares, como o de
quem v algo pela primeira vez. O educador encontrou na Escola da Ponte grande
igualdade com tal pensamento. Essa escola est aberta a quem quiser conhec-la,
tanto queles que querem aprender com ela quando a seus detratores. Qualquer um
que chegue l para visitar pode, em um primeiro momento, ficar surpreendido com a
maneira atpica como a escola funciona: no h aulas, no h turmas separadas,
no h testes elaborados por professores, no h sinais sonoros para avisar da
troca de aulas e ainda mais os alunos decidem democraticamente as regras e
mostram a escola para os visitantes.
As crianas elaboram de quinze em quinze dias seus planos de trabalho,
atravs da formao de pequenos grupos diferentes com interesses comuns por um
11
12
13
14
15
Abordagem tradicional:
De imediato percebe-se que a Escola da Ponte rompe com os modelos
tradicionais de ensino-aprendizagem, em que o processo centrado na
autoridade do professor ou do material previamente organizado e em relao
ao qual no se pode de modo algum se desviar. Uma educao baseada no
aspecto formal, evidenciando-se o carter cumulativo do conhecimento
humano; adquirido pelo indivduo por meio de transmisso de informaes na
sala de aula, onde o professor se mantm distante do aluno. Ignoram-se as
diferenas individuais e assume-se a ideia da formao padro em relao a
um conhecimento que pretende ser universal, em que o aluno visto como
uma folha em branco. Nesta abordagem a avaliao visa exatido da
reproduo do contedo comunicado e memorizado pelo aluno.
Os relatos de Rubem Alves sobre a Escola da Ponte demonstram que a
orientao pedaggica seguida por eles totalmente contrria ao que prega a
abordagem tradicional. E at por isso, muitos veem a experincia da Escola da
Ponte com muitas reservas. Os crticos alegam, presos a uma viso
tradicionalista da educao, que um processo educativo guiado pelos prprios
estudantes, a partir de suas necessidades e interesses, no poderia ter
sucesso, pois no teria direcionamento e disciplina, condies indispensveis
para a boa aprendizagem. Contudo, esta liberdade e autonomia pedaggica
que pretenda a proposta bem sucedida da Escola da Ponte..
Abordagem Comportamental:
Como podemos observar, a Escola da Ponte um espao partilhado por
todos,sem toques de sinal, sem separao por turmas e nem um programa
formal a serseguido, o que vai de encontro ao que propem a abordagem
comportamental, em que a ideia principal o estabelecimento de
comportamentos padres atravs de instrumentos reforadores. Acredita-se,
nesta abordagem, que reproduzir e controlar eventos sucessivos desenvolve
hbitos em que o conhecimento mantido atravs de mecanismos de
memorizao e resoluo de problemas. O que parece ser o oposto que a
Escola da Ponte prope.
Para a Escola da Ponte, a grande lio social que todos partilharam de
um mesmo mundo, todos se ajudam e no h competio. As prprias crianas
quem estabelecem os mecanismos para lidar tanto com os processos de
16
17
18
19
20
21
Concluso:
Ao pensarmos sobre o que est acontecendo na Escola da Ponte, logo
nos parece
que estamos lidando com uma utopia. Talvez, ainda presos aos modelos
educacionais
tradicional e comportamental, que tm dominado o cenrio pelo menos nos
ltimos cem anos, somos fortemente influenciado pela noo de que sem
ordem e disciplina no pode haver qualquer conhecimento significativo e
duradouro. Mesmo que alguns heris da educao tenham feito verdadeiras
cruzadas no sentido de introduzir novos referenciais que levem em conta o
processo de construo do conhecimento, a importncia da reflexo crtica da
realidade ou os elementos afetivos e emocionais de suma importncia na
valorizao das relaes em que se do o processo de aprendizagem; ainda, a
despeito disso tudo, o forte de nosso processo de ensino aprendizagem est
fundado na direcionalidade e nos modelos de contedos estanques e
repetitivos, em que no se pensa as questes que desencadeiam a curiosidade
cientfica, mas sim na repetio formal de teorias e tericos sobre questesproblemas muitas vezes descontextualizadas, muito embora relevantes.
O texto de Rubem Alves nos causou um duplo sentimento:
primeiramente de alegria com o potencial humano de ser auto gestor de seu
22