Petrobras - Tecn Operaçaõ Junior 1
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APOSTILAS OPO
CONHECIMENTOS
BSICOS DE QUMICA
CIDO
Por outro lado, os cidos oxidantes, isto , aqueles cujos ons negativos tm capacidade de realizar reaes de
oxidao, no libertam hidrognio e reagem at com os
metais abaixo do hidrognio na tabela de potenciais.
Definio. Os critrios inicialmente usados para caracterizar os cidos baseavam-se nas propriedades de suas
solues aquosas. Dizia-se que cidos eram substncias
que apresentavam sabor azedo ou cido e produziam
mudana de cor dos indicadores. Evidentemente, essas
propriedades no so completas nem especficas, pois
outras substncias podem tambm apresent-las. Com o
passar do tempo, foram estabelecidos conceitos mais definidos para a caracterizao dos cidos, tais como o de
Arrhenius, o de Brnsted-Lowry e o de Lewis.
Quando um mesmo elemento forma dois oxicidos, usa-se o sufixo "oso" para o menos oxigenado: HNO2, cido
nitroso; HNO3, cido ntrico. Numa srie de oxicidos de
um mesmo elemento, usa-se o prefixo "hipo" e o sufixo
"oso" para o cido menos oxigenado, e o prefixo "per" e a
desinncia "ico" para o mais oxigenado: HClO, cido hipocloroso, HClO3, cido clrico; HClO4, cido perclrico.
A nomenclatura oficial UIQPA (Unio Internacional de
Qumica Pura e Aplicada) consiste em substituir o "o" do
hidrocarboneto correspondente pelo sufixo "ico". Nos
cidos ramificados, a cadeia principal a mais longa que
contenha o grupamento funcional (-COOH), ponto a partir
do qual a cadeia numerada. Os tomos de carbono da
cadeia principal podem tambm ser designados por letras:
o carbono de carboxila mega, e os seguintes, alfa, beta,
gama etc.
O cido actico, o mais importante dos cidos carboxlicos, forma-se a partir de solues diludas de etanol por
ao de microrganismos, sendo esse o processo de preparao de vinagre de vinho; utilizado em grandes quantidades como solvente e como meio no aquoso, em reaes. Tem tambm uso importante na neutralizao ou
Qumica
APOSTILAS OPO
As bases reagem com os cidos, com os xidos de carter cido e com os anfteros, produzindo sal e gua.
Com os anidridos cidos a reao pode conduzir a mais de
um sal, conforme se use ou no excesso de anidrido. Os
hidrxidos so bons condutores de corrente eltrica, tanto
fundidos quanto em soluo aquosa, sendo os produtos da
eletrlise diferentes num caso e noutro.
III.
O cido ortofosfrico um slido incolor, muito higroscpico e muito solvel em gua. Aplica-se na indstria de
fertilizantes, nos processos de estamparia nas indstrias
txteis e na sntese de inmeros compostos de interesse.
Embora se enquadrem na classificao anterior, merecem destaque os xidos anfteros, como o xido de alumnio (Al2O3), que reage tanto com cidos como com bases
para formar sais. So anfteros tanto os perxidos, como o
perxido de sdio (Na2O2), que reagem com a gua para
formar bases e perxido de hidrognio (gua oxigenada,
H2O2), e com cidos para formar sal e perxido de hidrognio, quanto os superxidos, como o superxido de sdio
(NaO2), que em reao com a gua formam bases, perxido de hidrognio e oxignio, e com os cidos formam sal,
perxido de hidrognio e oxignio. Mencionam-se ainda os
ozonides (ou ozonetos), resultantes da reao entre oznio
(O3) e hidrxidos de metais alcalinos (exceto LiOH), e os
xidos salinos, como o Fe3O4, que formam, pela reao
com cidos, dois sais diferentes do mesmo metal. Exceto
nos perxidos e superxidos, o oxignio nessas reaes
tem valncia dois, ou seja, participa das ligaes com dois
eltrons.
BASE
SAL
A importncia histrica do sal comum como conservante de alimentos e como moeda permaneceu em vrias
expresses de linguagem. A palavra salrio, derivada do
latim, representava originalmente a poro de sal que os
soldados da antiguidade romana recebiam como pagamento por seus servios.
Para o americano Gilbert Lewis, base qualquer substncia qumica capaz de ceder um par de eltrons para a
formao de co-valncia coordenada. Certos sais so
formados sem transferncia de prtons (na ausncia de
gua) e, nesse caso, nem a teoria de Arrhenius nem a de
Brnsted-Lowry seriam suficientes para classificar como
Qumica
XIDO
APOSTILAS OPO
Pode-se, assim, definir sal como composto inico resultante da reao entre um cido e uma base, mas h outras
conceituaes igualmente aceitas. Segundo a teoria de
Arrhenius, que defende a existncia de trs tipos de eletrlitos (ou substncias em dissoluo), sais so substncias
que, em dissoluo, produzem ctions e nions de vrios
tipos, mas sempre diferentes dos ons hidrognio (H3O+),
tambm chamados hidroxnios, e hidroxila (OH-). Os outros dois tipos de eletrlitos, segundo Arrhenius, so: os
cidos, que em gua se ionizam e produzem, como ctions, exclusivamente ons hidrognio; e as bases que, em
gua, se dissociam e produzem, como nions, exclusivamente ons hidroxila. Por serem sobretudo inicos, os sais
so em geral cristalinos e solveis em gua.
Classificao. De acordo com o cido de que derivam,
os sais se classificam em: (1) halides, derivados de hidrcidos, e (2) oxissais, derivados de oxicidos. Os halides
so sais no-oxigenados, como NaCl e KBr (bromato de
potssio). Os oxissais apresentam oxignio no on negativo, como no caso do Na2SO4 (sulfato de sdio). Outra
classificao distingue os sais cidos, bsicos, e neutros
ou normais. Os sais cidos resultam da substituio, parcial ou total, de um ou mais hidrognios cidos (ionizveis ou
substituveis) por ons positivos, como no caso do
NaH2PO4 (fosfato de sdio). Sais bsicos tm uma ou
mais hidroxilas, como no caso do Zn(OH)Cl (cloreto monobsico de zinco), e resultam das bases por substituio
parcial ou total das hidroxilas por ons negativos. Os que
no contm hidrognio cido nem hidroxila, como o caso
do CaSO4 (sulfato de clcio), so chamados de sais neutros ou normais.
Preparao. Alguns sais ocorrem em grandes quantidades na natureza. Basta, portanto, escolher o melhor
processo de extrao, como no caso do cloreto de sdio,
presente na gua do mar. Muitos outros sais, porm, so
preparados artificialmente por meio de reaes entre cidos e bases (chamadas reaes de salificao); entre
cidos e xidos bsicos; ou entre xidos cidos e bsicos.
Outros processos de obteno de sais incluem a ao de
cido, base ou sal sobre um sal, geralmente em soluo
aquosa; a reao entre metal e cidos, bases ou sais; e a
combinao de um metal com um ametal.
Sal comum. Dos inmeros compostos salinos que podem ser encontrados na natureza, o que mais importncia
apresenta para o ser humano o cloreto de sdio, chamado sal comum ou sal de cozinha, muito empregado na
alimentao como condimento e como conservante, neste
caso especialmente para carnes e pescados. A grande
importncia do sal, no entanto, decorre de seus mltiplos
usos e aplicaes, alm do consumo humano e animal.
Emprega-se o sal em refrigerao, na indstria eletroqumica de cloro e seus derivados, como o cido clordrico e
cloretos diversos, hipocloritos, cloratos e percloratos.
ainda usado na fabricao de inseticidas como o DDT, de
plsticos com base de cloro e outros.
No caso dos oxissais, derivados dos oxicidos, substituem-se as terminaes "-oso" e "-ico" dos cidos de que
derivam os sais pelas terminaes "-ito" e "-ato", respectivamente. Acrescenta-se a preposio "de" e o nome do
ction do sal. Do cido sulfrico (H2SO4), por exemplo,
deriva o sulfato de potssio (CaSO4). Ao metal que forma
mais de um sal, aplica-se o critrio do nmero de oxidao
em algarismos romanos, ou as terminaes "-oso" e "-ico",
como em FeSO4 (sulfato de ferro II, ou sulfato ferroso) e
Fe2(SO4)3 (sulfato de ferro III, ou sulfato frrico).
Qumica
APOSTILAS OPO
2 ORTO
Quanto fora
Nox de E
Grupo de E
b<a
c<b
G
G
a<G
b<a
Exemplo
Nox do P = +5
Nox do Cl = +7
Nox do P = +3
Qumica
1 H2O
Nomenclatura
CIDOS
cido de Arrhenius - Substncia que, em soluo aquosa, libera como ctions somente ons H+ (ou H3O+).
a<7
1 PIRO
cido per +
[nome de E]
+ ico
cido
[nome de E]
+ ico
cido
[nome de E]
+ oso
cido hipo +
[nome de E]
+ oso
cido
[nome de E]
+ ico
cido
[nome de E]
+ oso
cido hipo +
[nome de E]
+ oso
CLASSIFICAO
1 H2O
Nome do
cido HxEOy
1 META
4
APOSTILAS OPO
cido
rseo
incolor
avermelhado
Base
azul
avermelhado
amarelo
glicerina + sabo
NaNO3 + H2O
o cido das guas minerais gaseificadas e dos refrigerantes. Forma-se na reao do gs carbnico com a
gua:
Hidrxido de amnio a soluo aquosa do gs amnia. Esta soluo tambm chamada de amonaco.
A amnia usada na fabricao de produtos de limpeza domstica, como Ajax, Fria, etc.
CO2 + H2O
IV.
H2CO3
BASES
Base de Arrhenius - Substncia que, em soluo aquosa, libera como nions somente ons OH-.
Classificao
Solubilidade em gua:
Qumica
APOSTILAS OPO
MgCl2 + 2H2O
XIDOS
xido ExOy:
nome do xido = [mono, di, tri ...] + xido de [mono,
di, tri...] + [nome de E]
O prefixo mono pode ser omitido.
Os prefixos mono, di, tri... podem ser substitudos pelo nox
de E, escrito em algarismo romano.
Nos xidos de metais com nox fixo e nos quais o oxignio
tem nox = -2, no h necessidade de prefixos, nem de
indicar o nox de E.
xidos nos quais o oxignio tem nox = -1:
Os xidos dos elementos de eletronegatividade intermediria, isto , dos elementos da regio central da
Tabela Peridica, so xidos anfteros.
Qumica
FeCl2 + 4H2O
xidos cidos
Cl2O Cl2O7 I2O5 SO2 SO3 N2O3 N2O5 P2O3 P2O5 CO2 SiO2
CrO3 MnO3 Mn2O7
Reaes caratersticas
Exemplos de reaes
xido cido + gua
Perxidos
Li2O2 Na2O2 K2O2 Rb2O2 Cs2O2 MgO2 CaO2 SrO2 BaO2
RaO2 Ag2O2 H2O2
Reaes caratersticas
Exemplos de reaes
Nomenclatura
xidos anfteros
As2O3 As2O5 Sb2O3 Sb2O5 ZnO Al2O3 Fe2O3 Cr2O3 SnO
SnO2 PbO PbO2 MnO2
Reaes caratersticas
Exemplos de reaes
HNO3 +
2NO2 + H2O
HNO2
2NO2 + 2KOH
KNO3 +
KNO2 + H2O
xidos bsicos
Li2O Na2O K2O Rb2O Cs2O MgO CaO SrO BaO RaO
Cu2O CuO Hg2O HgO Ag2O FeO NiO CoO MnO
Reaes caratersticas
Exemplos de reaes
cido(2) + base(1)
Exemplos de reaes
um dos xidos de maior aplicao e no encontrado na natureza. obtido industrialmente por pirlise de
calcrio.
APOSTILAS OPO
-
O CO2 no txico, por isso no poluente. O ar contendo maior teor em CO2 que o normal (0,03%) imprprio respirao, porque contm menor teor em O2
que o normal.
O CO2 o gs usado nos refrigerantes e nas guas
minerais gaseificadas. Aqui ocorre a reao:
NO2 + O2 NO + O3
Atualmente, o teor em CO2 na atmosfera tem aumentado e esse fato o principal responsvel pelo chamado
efeito estufa.
A quantidade de CO lanada na atmosfera pelo escapamento dos automveis, caminhes, nibus, etc. cresce na seguinte ordem em relao ao combustvel usado:
SAIS
Sal de Arrhenius - Composto resultante da neutralizao de um cido por uma base, com eliminao de gua.
formado por um ction proveniente de uma base e um
nion proveniente de um cido.
Nomenclatura
nome do sal = [nome do nion] + de + [nome
do ction]
Classificao
REAES DE SALIFICAO
Reao da salificao com neutralizao total do
cido e da base
S + O2 (ar) SO2
-
Sais naturais
CaCO3
NaCl
Ca3(PO4)2 CaSO4
sulfetos metlicos
silicatos
(FeS2, PbS, ZnS,HgS)
Qumica
NaNO3
CaF2
etc.
APOSTILAS OPO
Qumica
Nmero de oxidao
Oxidao o processo qumico em que uma substncia perde eltrons, partculas elementares de sinal eltrico
negativo. O mecanismo inverso, a reduo, consiste no
ganho de eltrons por um tomo, que os incorpora a sua
estrutura interna. Tais processos so simultneos. Na
reao resultante, chamada oxi-reduo ou redox, uma
substncia redutora cede alguns de seus eltrons e, conseqentemente, se oxida, enquanto outra, oxidante, retm
essas partculas e sofre assim um processo de reduo.
Ainda que os termos oxidao e reduo se apliquem s
molculas em seu conjunto, apenas um dos tomos
integrantes dessas molculas que se reduz ou se oxida.
Na classificao das reaes qumicas, os termos oxidao e reduo abrangem um amplo e diversificado conjunto de processos. Muitas reaes de oxi-reduo so
comuns na vida diria e nas funes vitais bsicas, como o
fogo, a ferrugem, o apodrecimento das frutas, a respirao
e a fotossntese.
Fabricao de sabes.
Oxidao e Reduo
REAES DE OXIDAO-REDUO.
APOSTILAS OPO
Em toda reao redox existem ao menos um agente oxidante e um redutor. Em terminologia qumica, diz-se que
o redutor se oxida, perde eltrons, e, em conseqncia,
seu nmero de oxidao aumenta, enquanto com o oxidante ocorre o oposto.
Oxidantes e redutores
Os mais fortes agentes redutores so os metais altamente eletropositivos, como o sdio, que facilmente reduz
os compostos de metais nobres e tambm libera o hidrognio da gua. Entre os oxidantes mais fortes, podem-se
citar o flor e o oznio.
O carter oxidante e redutor de uma substncia depende dos outros compostos que participam da reao, e da
acidez e alcalinidade do meio em que ela ocorre. Tais
condies variam com a concentrao de elementos cidos. Entre as reaes tipo redox mais conhecidas -- as
reaes bioqumicas -- inclui-se a corroso, que tem grande importncia industrial.
e) 1, -0,5, +1, +2
2H2 + O2 2H2O
I. MnO2
II. Mn
III. MnSO4
+
4e + 2H + O2 2OH (semi-reduo)
IV. K2MnO4
V. KMnO4
a) I
b) II
c) II
d) IV
Para fazer o balanceamento da reao global, igualamse as reaes inicas parciais, de tal maneira que o nmero de eltrons doados pelo agente redutor seja igual ao
nmero de eltrons recebidos pelo oxidante, e procede-se
a sua soma:
e) V
05. (UEMT) A soma algbrica dos nmeros de oxidao
do iodo nas seguintes substncias: hipoiodito de sdio,
iodeto de sdio, iodato de amnio e iodo elementar :
( H2 2H+ + 2e- ) x 2
a) 3
+
( 4e + 2H + O2 2OH ) x 1
b) 4
---------------------------------------------------------------
c) 5
+
+
2H2 + 4e + 2H + O2 4H + 4e + 2OH
d) 6
o que equivale a:
e) 7
2H2 + O2 2H2O
Qumica
APOSTILAS OPO
c) +3
d) +5
a) HCl
e) +7
b) HClO
07. A
c) HClO2
08. C
d) Ba(ClO3)2
09. C
e) Al(ClO4)3
10. D
CLCULOS ESTEQUIOMTRICOS.
b) N = +5
c) S = -2
d) Cl = -1
Como sabemos, os compostos se formam atravs de ligaes qumicas, na tentativa de diminuir o contdo energtico dos tomos constituintes da substncia. Mas o contato com outras substncias pode fazer com que este arranjo inicial seja modificado, e novas substncias se formem pela recombinao dos elementos.
e) Sr = +2
08. (GV) Os nmeros de oxidao do cromo nos compostos K2Cr2O7, K2CrO4 e Cr2(SO4)3 so respectivamente:
a) 6, 4, 3
b) 3, 4, 3
c) 6, 6, 3
d) 3, 3, 3
e) 6, 3, 6
09. (OSEC) Qual das reaes abaixo uma reao de
oxi-reduo?
BALANCEAMENTO DE EQUAO
Acertar os coeficientes de uma equao qumica (balancear) significa igualar o nmero total de tomos de cada
elemento no primeiro e no segundo membros.
Pode-se balancear as equaes pelo mtodo das tentativas, seguindo-se as seguintes regras:
1. Pega-se um elemento que aparece em s uma substncia no primeiro membro e em s uma substncia no
segundo membro.
3. O ndice do elemento do primeiro membro ser coeficiente deste elemento no segundo membro, e vice-versa.
Ex.:
Balancear a equao: P2O5 + H2O H3PO4.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
P2O5+3H2O 2H3PO4
Resoluo:
01. B
02. E
REAES INORGNICAS
05. C
06. a) 1
b) +1
Qumica
10
APOSTILAS OPO
Ocorrem quando duas ou mais substncias reagem para formar uma nica substncia.
1. caso: metal + ametal sal ou xido
(I)
ESTEQUIOMETRIA
a parte da qumica que envolve os clculos das quantidades de reagentes e produtos nas reaes qumicas.
C2H6O(l) + 3O2(g)
2CO2(g) + 3H2O(v)
ajustar o coeficiente
C2H5OH + 3 O2
Li, K, Sr, Ca, Na, Mg, AI, Zn, Fe, Ni, Sn, Pb, H, Cu, Hg,
Ag, Au
Exemplo:
Na reao entre benzeno (C6H6) e bromo (Br2) forma-se
bromobenzeno (C6H5Br) e bromidreto (HBr) , segundo a
equao abaixo. Colocam-se para reagir 50 g de benzeno
e 100 g de bromo:
Al(S) + 3AgNO3(aq) Al(NO3)3(aq) + 3 Ag(s). A reao ocorre, bois o Al mais reativo que o Ag.
1) a reao
MM (C6H6) = 78 g
MM (Br2) = 160 g
b) um gs.
MM (C6H5Br) = 157 g
Ex.:
Qumica
2 CO2 + 3 H2O
11
APOSTILAS OPO
C: 12 x 1 = 12
78 g ________________160 g
O: 16 x 2 = 32
x ________________ 100 g
MM (CO2) = 12 + 32 = 44
x = 48,75 g
S: 32 x 1 = 32
O: 16 x 4 = 64
MM (H2SO4) = 98
C6H6________________ C6H5Br
78 g ________________ 157 g
C: 12 x 12 = 144
48,75 g_______________ y
H: 22 x 1 = 22
y = 98,1 g
O: 11 x 16 = 176
ou
MM (C12H22O11) = 342
Br2________________ C6H5Br
tomo-grama ou molcula-grama
Elemento ou
Substncia
Massa atmica
ou Massa molecular
"Valores comparados ao tomo
de carbono-12"
Carbono (C)
12 uma
Clcio (Ca)
40 uma
Dixido de Car- 44 uma
bono (CO2)
Sacarose
342 uma
100 g ______________ z
z = 98,1 g
Clculo do rendimento de uma reao
Freqentemente no igual a 100%
Valor terico = massa terica __100%
Valor real = massa real_______ R %
Clculo do grau de pureza
Massa total com impurezas____100 %
tomo-grama ou
Molcula-grama
"Quantidades
pesadas numa
balana"
12 g
40 g
44 g
342 g
Massa pura__________________ P %
Obs: 1 tomo-grama ou 1 molcula-grama no indicam a massa de um nico tomo ou de uma nica molcula em gramas. Representam "pacotes" contendo um
nmero enorme de tomos ou molculas.
Exemplo:
O minrio de sulfeto de zinco denominado Blenda,
encontrado na natureza com pureza mxima de 82 % .
Qual a massa de sulfeto de zinco puro existente em 105
T de minrio ?
100 % __________105 T
82 % __________ m
m = 86,1 T
Mol.
E DA TEORIA ATMICA-MOLECULAR.
Unidade de massa atmica (uma)
1 atmo-grama 40g de Ca
de Ca
1
molcula- 44g de CO2
grama de CO2
Utiliza-se como padro o istopo 12 do tomo de carbono ( o tomo que possui 6 prtons e 6 nutrons em
seu ncleo). A esse tomo foi atribuda arbitrariamente a
massa 12, ento desse tomo separou-se uma "fatia" correspondente a um doze avos ( 1/12 de 12 igual a 1), que
usada como unidade internacional para a medida de
massas atmicas e moleculares.
1 on-grama de
+
Na
1 eltron-grama
de eltrons
1 tomo-grama
12
de C
Mol
23g de Na+
1/1836 g
eltron
12g de 12C
23
6,02 x 10
tomos de Ca
6,02 x 1023
molculas de
CO2
6,02 x 1023
ons de Na+
de 6,02 x 1023
eltrons
6,02 x 1023
tomos de 12C
Qumica
12
APOSTILAS OPO
Os coeficientes estequiomtricos expressam os aspectos quantitativos de uma reao qumica. Aparecem numa
equao qumica na forma de nmeros que antecedem as
frmulas das molculas participantes da reao. A equao qumica um exemplo de equao de conservao
pois exprime o fato de que, numa reao qumica, o nmero de tomos de cada elemento conservado. Esse princpio usado no balanceamento de uma equao, procedimento que tambm se denomina acerto de coeficientes
estequiomtricos.
P x V P0 x V0
T
T0
VIII.
Nas cincias modernas, o fenmeno das transmutaes qumicas equivale ao ideal dos alquimistas, que pretendiam transformar metais no-nobres em ouro com ajuda
da nunca descoberta pedra filosofal.
Reao qumica um processo de intercmbio que, estabelecido entre substncias qumicas iniciais ou reagentes, altera suas propriedades e natureza interna at convert-las em novas substncias, chamadas produtos da
reao. Diferentes das transformaes fsicas, que ativam
nas substncias apenas uma mudana de estado (lquido,
slido e gasoso), as reaes qumicas provocam modificaes na estrutura ntima da matria.
Equao qumica a representao grfica do que ocorre numa reao ou num fenmeno qumico. Seu papel
descrever o processo qumico tanto qualitativa quanto
quantitativamente, de uma forma ao mesmo tempo precisa
e breve. Equaes termoqumicas indicam as trocas trmicas que acompanham o fenmeno qumico, ou seja, se
uma reao desprende ou absorve calor, e equaes nucleares representam a transmutao de um elemento em
outro. Qualquer que seja a equao, porm, imprescindvel que represente fenmenos que realmente se passem;
contenha todas as substncias envolvidas na transformao; e obedea lei da conservao da matria, enunciada
por Lavoisier.
Qumica
Reao qumica
13
APOSTILAS OPO
(3) Reaes de decomposio ou anlise, que consistem na separao de um composto em seus componentes
elementares ou em molculas mais simples, freqentemente sob a ao do calor ou do aumento da presso externa.
As reaes de decomposio alcanam normalmente o
equilbrio dinmico, no qual os produtos da reao interagem com a mesma velocidade que as substncias reagentes, para produzir um processo qumico simultneo de
adio e decomposio conhecido como dissociao.
TRANSFORMAES QUMICAS
Relaes entre as quantidades envolvidas
Erivanildo Lopes da Silva e Marcus Vinicius Bahia
Muitos dos objetos que utilizamos cotidianamente provm de indstrias que transformam materiais em produtos.
Isso com o objetivo bsico de nos auxiliar nas mais variadas tarefas. Para tanto, as transformaes qumicas
envolvidas nesses processos so controladas das mais
variadas formas.
A lei da conservao da massa, do prprio Lavoisier, afirma que, em todo processo qumico, no ocorre perda de
matria, somente transformao. Assim, a massa das
substncias reagentes coincide com a dos produtos. Conforme mostrou Albert Einstein, no entanto, verifica-se transformao de massa em energia em certos processos de
alterao de matria, que recebem o nome de reaes
nucleares.
Lei de Lavoisier
A Lei de Conservao de Massa resultante de estudos quantitativos sobre as transformaes qumicas. O
trabalho de Lavoisier foi caracterizado pelo uso sistmico
de instrumentos de medio e controle rigoroso das quantidades dos materiais envolvidos nas transformaes qumicas.
Joseph-Louis Proust enunciou a lei das propores definidas, segundo a qual a combinao de dois ou mais
elementos para formar um determinado composto se efetua sempre numa relao idntica de pesos. O princpio
das propores mltiplas, devido a John Dalton, prope
uma relao mltipla, ainda que limitada, entre os pesos
dos vrios elementos, que se combinam para formar vrios
compostos da mesma famlia.
Materiais
mercrio
oxignio
gs xido de mercrio
Caractersticas
Qumica
de
14
APOSTILAS OPO
48,6 : 32 = 1,52
97,2 : 64 = 1,52
24,3 : 16 = 1,52
0,033
0,002
0,018
0,016
0,0
0,033
0,004
0,037
0,0
0,0
0,033
0,006
0,037
0,0
0,002
0,085
0,0015
0,095
0,0
0,004
A reao de formao do xido de magnsio apresentar sempre a mesma relao entre magnsio e oxignio,
qualquer que seja a massa formada, ou seja, 1,52 partes
de magnsio para 1 parte de oxignio.
importante ressaltar que Lavoisier e Proust realizaram seus experimentos com quantidades de materiais
possveis de serem mensuradas nas balanas existentes
em suas pocas - e que, atualmente, trabalhos dessa natureza, realizados com balanas de ltima gerao, apontam
para a confirmao das duas teorias.
http://educacao.uol.com.br/quimica/transformacoesquimicas-relacoes-entre-as-quantidades-envolvidas.jhtm
Obs.: 0,001g para cima ou para baixo est dentro do considerado erro
de pesagem da balana.
Pode-se verificar que a massa de gua formada exatamente o somatrio das massas dos dois gases envolvidos. Essa concluso reforada ao observar a experincia
c, na qual se utilizou 0,006 g de gs hidrognio, ao invs
dos 0,004 g adotados no experimento b, pois a diferena
entre os dois valores, 0,002 g, o exato valor que sobrou
de hidrognio nessa experincia.
Talvez voc esteja se perguntando o que essa representao significa e como percebemos nela a produo de
estalactites e estalagmites.
Considerando tambm o experimento d como referncia de anlise, verifica-se que para formar 0,095 g de gua
so necessrios 0,085 g de gs oxignio e 0,011 g de gs
hidrognio, ou seja, dos 0,015 g de hidrognio utilizados
restaram 0,004 g, demonstrando, assim, que existem quantidades especificas dos gases reagentes.
Lei de Proust
Em 1799, Joseph Louis Proust, com base no raciocnio
da Lei da Conservao das Massas, estabeleceu a Lei das
Propores Definidas (Lei de Proust), segundo a qual um
determinado composto qumico sempre contm os seus
elementos nas mesmas propores em massa.
Como exemplo pode-se analisar a reao de combusto entre o metal magnsio e o gs oxignio. Veja a representao:
Tabela 2 - Valores de trs experincias envolvendo a combusto do magnsior
Experincia
2Mg
O2
==>
48,6 g
32 g
80,6 g
97,2 g
64 g
161,2 g
24,3 g
16 g
0,0
2MGgO
40,3 g
Segundo a Lei de Proust, existe uma proporo definida entre as massas de reagentes para a formao de produtos. Por exemplo, no caso especfico da combusto do
Qumica
15
APOSTILAS OPO
Formao do gs amnia
Por se tratar de uma discusso em termos das velocidades das duas reaes (direta e indireta), poderamos
ainda estabelecer a seguinte relao:
Pode-se verificar essa relao mais evidente ao se analisar a extenso da reao. Vejam esse estudo, no caso da
reao entre os gases hidrognio (H2) e gs iodo (I2), formando o HI:
Isolando as constantes:
Como se v na tabela, assim que a reao inicia temos
as mesmas quantidades de H2 e I2, ou seja, 0,0175mol/L
para ambos. No decorrer do tempo so consumidos (o
sinal negativo) 0,0138 mol/L dos dois gases e produzidos
exatos 0,0276mol/L de HI. Ento, 0,0037 mol/L (0,01750,0138) a concentrao que se encontra em equilbrio.
Essa constante estabelece uma condio para que reagentes e produtos estejam em equilbrio na reao. Genericamente, para as reaes em equilbrio dinmico tem-se
a expresso:
Nessa expresso:
a) as concentraes dos produtos so postas no numerador e as dos reagentes no denominador;
Qumica
16
APOSTILAS OPO
SOLUES AQUOSAS.
Uma soluo aquosa uma soluo na qual o
solvente gua. normalmente mostrada em equaes
qumicas com o subscrito (aq). A palavra aquoso refere-se
a isto, ou dissolvido em gua. Como gua um excelente
solvente assim como naturalmente abundante, esta
logicamente se tornou um solvente onipresente na qumica.
Substncias que no dissolvem-se bem em gua so
chamadas hidrofbicas ('medo de gua') enquanto que as
que o fazem so conhecidas como hidroflicas ('amantes
da gua'). Um exemplo de substncia hidroflica o cloreto
de sdio (ordinariamente sal de cozinha). cidos e bases
so solues aquosas, como parte de sua definies de
Arrhenius.
A habilidade de uma substncia para dissolver-se em
gua determinada por se a substncia pode alcanar ou
ultrapassar as fortes foras atrativas que as molculas de
gua geram entre elas mesmas. Se a substncia carece da
habilidade para dissolver-se em gua as molculas formam
um precipitado.
Solues aquosas que conduzem corrente eltrica
eficientemente contm eletrlitos fortes, enquanto aquelas
que conduzem fracamente so consideradas contendo
eletrlitos fracos. Estes eletrlitos fortes so substncias
que so completamente ionizadas em gua. No-eletrlitos
so sunstncias que dissolvem--se em gua mas no
produzem qualquer on.
Ao executar os clculos a respeito de reao de um ou
mais solues aquosas, deve-se geralmente saber a
concentrao, ou molaridade, das solues aquosas. A
concentrao da soluo dada nos termos da forma do
soluto anteriormente a ele ter-se dissolvido.
pH
Srensen definiu pH como sendo o logaritmo (decimal)
do inverso da concentrao hidrogeninica:
pH = log 1/[H+]
Ou ainda, como o cologartmo da concentrao hidrogeninica:
+
pH = colog [H ]
Ou seja:
Como log 1 = 0:
pOH
Por analogia, define-se pOH como sendo o logaritmo
(decimal) do inverso da concentrao hidroxilinica:
+
HOH H + OH
ou
Assim:
pOH = log 1/[OH-] pOH = log 1 log [OH-]
Como log 1 = 0:
pOH = -log[OH-] ou pOH = colog [OH-]
Vejamos a variao do pOH em funo das concentra+
es de OH e H :
Qumica
APOSTILAS OPO
pH + pOH = 14 (25 C)
Observao:
Os conceitos de pH e pOH indicam que em qualquer
soluo coexistem H+ e OH-. Por mais cida que seja a
soluo, sempre existiro, embora em pequeno nmero,
ons OH . Nas solues bsicas tambm estaro presentes
+
os ons H . As concentraes desses ons jamais se anulam.
Representao:
Quando o sal se dissolve em gua, ele se dissolve totalmente para produzir ctions (H+) e nions (OH-). Repare
na equao acima que estes ons contriburam para a
formao de um cido (HA) e uma base (COH).
Por exemplos
H+ + H2O HOH + H+
Principais excees:
CaSO4, SrSO4, BaSO4, PbSO4 (insoluveis)
Regra 7 insolveis: os carbonatos (CO2-3), os fosfatos (PO3-4), os sais dos outros nions que no foram citados so quase todos insolveis.
As duas regras a seguir so teis para se obter a equao do processo de Hidrlise do sal:
HIDRLISE
Qumica
18
APOSTILAS OPO
Concluso:
Sal de cido forte e base fraca d soluo carter cido.
FATORES QUE INFLUENCIAM O EQUILBRIO :
Exemplo :
A seguinte reao encontrava-se em equilbrio :
2 NO2 = N2O4
Como a espcie N2O4 est direita da dupla seta, a reao foi deslocada para a direita.
(no sempre que o aumento da temperatura causa
esse efeito, apenas em alguns casos)
Mudanas na concentrao :
A situao de equilbrio existente em um sistema qumico depende sempre da igualdade de velocidades das
duas reaes : a direta e a inversa. Quando uma dessas
reaes ocorre com maior velocidade em relao a outra,
seus produtos adquirem maior concentrao pois passam
a ser produzidos mais rpidamente do que a reao inversa pode consumi-los.
A+BC+D
V = K[A].[B]
Devemos lembrar de que a velocidade de uma reao
depende sempre de seus reagentes.
Qumica
19
APOSTILAS OPO
C+DA+B
Quando adicionamos a espcie C parte da concentrao da espcie D reagiu com a espcie C que foi adicionada produzindo A e B. Dessa forma, a concentrao da
espcie D restante menor que a inicial.
Da mesma forma, a sua velocidade depende das concentraes dos reagentes C e D. Assim, se forem adicionadas quantidades extras das espcies C e D a velocidade
desta reao aumenta produzindo maiores quantidades de
produtos A e B.
Mudanas na presso :
Por exemplo :
2NO2(g) = N2O4(g)
Se a presso do sistema aumentar, o equilbrio deslocado para a direita pois o nmero de moles gasosos no
lado direito menor. Por outro lado, se a presso diminuir
acontece o contrrio: o equilbrio desloca-se para a direita.
Seguindo o mesmo raciocnio, tendo uma situao inicial de equilbrio, ao adicionar quantidades extras das espcies C e D, as concentraes dessas espcies aumentariam e com isso a velocidade da reao inversa (C + D A
+ B) aumentaria tambm. Dessa forma uma quantidade
maior dos produtos A e B seriam produzidos aumentando
suas concentraes. Assim o equilbrio seria deslocado
para a esquerda.
Mudanas na temperatura :
Vamos considerar agora o deslocamento do equilbrio
causado pela variao da temperatura do sistema.
Sempre que a temperatura aumenta, a energia cintica
das molculas aumenta e os choques entre elas tornam-se
mais intensos. Isso faz com que a velocidade de qualquer
reao aumente. Como temos duas reaes ocorrendo no
estado de equilbrio, as velocidades das duas iro aumentar.
Exemplo 1 :
Inicialmente temos o seguinte equilbrio :
+
3H2CO3 = H + HCO
Exemplo 2 :
Inicialmente temos o seguinte equilbrio :
A+B=C+D
Cada reao possui uma caracterstica prpria e exclusiva sua. Esta caracterstica denominada "Entalpia" e
est relacionada com a quantidade de calor liberada na
reao.
Existem reaes que liberam calor e por isso so chamadas "reaes exotrmicas". Por exemplo :
C+DA+B
V = K[C].[D]
Assim o equilbrio ser deslocado para a esquerda (no
sentido de aumentar as concentraes das espcies A e
B).
Qumica
20
APOSTILAS OPO
Reaes que consomem energia so chamadas reaes endotrmicas e possuem entalpia positiva (dH > 0). O
valor de dH positivo porque temos de adicionar energia
para a reao ocorrer.
A forma correta de expressar estas duas reaes a
seguinte :
2CO + O2 2CO2 dH < 0
Exemplos diversos de equilbrio qumico podem ser verificados no nosso cotidiano, tais como os descritos abaixo.
culos
Voc, possivelmente, j viu ou ouviu falar dos culos fotocromticos, talvez no os conhea por este nome, mas
devem conhec-los.
culos fotocromticos so aqueles culos que possuem lentes que mudam de cor, conforme a intensidade
luminosa, ou seja, quando uma pessoa que usa este tipo
de culos est dentro de uma residncia, as lentes so
praticamente incolores, mas quando esta pessoa sai para
fora da residncia, ficando exposta luz, as lentes tendem
a ficar com uma colorao escura. Isso devido uma
reao qumica que ocorre nos culos, voc sabia?
2CO + O2 dH > 0
Se esta reao sofrer aumento de velocidade, o equilbrio ser deslocado no sentido de produzir as espcies
qumicas CO + O2. O equilbrio
2CO + O2 = 2CO2
te:
O princpio de Le Chatelier :
Ag + Cl
"Se uma perturbao aplicada a um sistema em equilbrio, o sistema altera-se, se possvel, no sentido de anular
a perturbao".
Catalisadores no alteram o equilbrio ?
Catalisadores so espcies qumicas geralmente encontradas nos metais de transio. Foi descoberto o fato
de alguns metais de transio tornarem determinadas
reaes qumicas mais velozes e a partir disso inicializouse o uso desses metais de transio no sentido de facilitar
a ocorrncia de algumas reaes que at ento dificilmente
os qumicos conseguiam realizar em laboratrios.
Este exemplo abrangido pelo princpio de Le Chatelier, que diz: "Quando um sistema est em equilbrio e sofre
alguma perturbao, seja ela por variao de presso, de
concentrao de algum dos reagentes ou dos produtos, ou
pela variao da temperatura, o sistema tender a retornar
A grande funo dos catalisadores consiste em aumentar a velocidade das reaes. No entanto eles no so
capazes de deslocar equilbrios qumicos. A explicao
Qumica
21
APOSTILAS OPO
Temperatura: De um modo geral, quanto maior a temperatura, mais rapidamente se processa a reao. Podemos acelerar uma reao lenta, submetendo os reagentes
a uma temperatura mais elevada. Exemplo: se cozinharmos um alimento em panela de presso ele cozinhar bem
mais rpido, devido elevao de temperatura em relao
s panelas comuns.
Um outro exemplo de equilbrio qumico em nosso diaa-dia o caso da garrafa de refrigerante, isso mesmo,
refrigerante.
Refrigerante
Dentro de uma garrafa de refrigerante, ocorre vrias reaes, mas um destaque pode ser dado para o cido carbnico (H2CO3), que se decompe em H2O e CO2 .
H2CO3(aq)
Luz: Certas reaes, as chamadas reaes fotoqumicas, podem ser favorecidas e aceleradas pela incidncia
de luz. Trata-se de uma reao de fotlise, ou seja, da
decomposio de uma substncia pela ao da luz. Podemos retardar a velocidade de uma reao diminuindo a
quantidade de luz. Exemplo: A fotossntese, que o processo pelo qual as plantas convertem a energia solar em
energia qumica, uma reao fotoqumica.
H2O + CO2(g)
Qumica
22
APOSTILAS OPO
Disperso grosseira
As partculas dispersas da disperso grosseira possuem em mdia dimetro superior a 1000 (100nm), sendo
assim sua visualizao pode ser feita atravs de um microscpio ou at mesmo a olho nu. As disperses grosseiras so subdivididas em suspenses (slido e lquido) e
emulses (lquido e lquido).
Exemplo:
Suspenso: areia dispersa na gua.
Emulso: leo disperso na gua.
Colide
As partculas dispersas dos colides apresentam em
mdia dimetro inferior a 1000 (100mn), sendo assim,
somente atravs de um ultramicroscpio que podemos
fazer a sua visualizao.
Exemplos:
.
Veja mo quadro abaixo, resumidamente, as diferenas entre as trs classificaes das disperses.
Graas a essa propriedade, que lhes foi atribuda erroneamente, tais partculas receberam o nome de tomos,
termo grego que significa "o que no pode ser dividido".
Conceitos e evoluo histrica. Alguns dos mais destacados filsofos gregos, como Leucipo e Demcrito, procuraram determinar a estrutura da matria, afirmando que
no seria razovel supor que ela pudesse se subdividir
indefinidamente. Segundo eles, deveria existir um limite,
que permitisse alcanar uma determinada poro, ainda
que nfima, a partir da qual uma posterior fragmentao
no seria possvel. Essa teoria, no entanto, s sairia do
campo da mera especulao dois mil anos mais tarde,
quando o conceito de tomo foi includo no mbito da cincia.
tomo
Desde a antiguidade o homem suspeitava que o mundo
fsico fosse formado por partculas menores, invisveis ao
olho humano e, segundo alguns pensadores da Grcia
antiga, indivisveis.
No sculo XIX, o qumico ingls John Dalton, analisando os resultados obtidos por ele e por outros pesquisadores ao pesarem as quantidades de reagentes e de reaes
entre diferentes compostos, deduziu as chamadas leis
estequiomtricas, sobre as propores e relaes quantitativas que regem as reaes qumicas, entre as quais se
incluem as leis das propores definidas e das propores
mltiplas. A primeira afirma que, quando dois elementos se
unem para formar um determinado composto, sempre o
fazem em propores e em pesos definidos e fixos. Segundo a lei das propores mltiplas, quando dois elementos reagem entre si para formar mais de um composto, as
propores dos elementos presentes nesses diferentes
compostos esto relacionadas por meio de nmeros inteiros. Um exemplo desse tipo de reao ocorre quando se
combina oxignio e cloro, dando origem aos xidos hipocloroso, cloroso, clrico e perclrico.
Qumica
23
APOSTILAS OPO
Robert Boyle e Edme Mariotte enunciaram a lei dos gases, que quantificava a relao existente entre seu volume
e presso. O fato de apresentarem elevada compressibilidade quando submetidos a altas presses, indicava que os
gases eram constitudos de partculas separadas por grandes distncias. Dessa forma, concluiu-se que a matria
no era contnua. Esse e outros fenmenos fsicos s encontraram explicao na teoria atmica.
Ao final do sculo XIX, o fsico alemo Wilhelm Conrad
Roentgen descobriu a existncia de um tipo singular de
radiao, denominada raios X, capaz de atravessar um
objeto material, sendo parte dessa radiao incidente absorvida por ele. Observou-se tambm que a quantidade de
energia absorvida por um corpo era diretamente proporcional a sua espessura e ao peso atmico do material de que
era constitudo. Aos trabalhos de Roentgen somaram-se as
pesquisas do ingls Sir Joseph John Thomson, que conseguiu isolar o eltron, partcula carregada negativamente,
que parecia fazer parte da estrutura do tomo; e o desenvolvimento da teoria da radioatividade, pelo casal Pierre e
Marie Curie e por Henri Becquerel.
Partculas e parmetros atmicos. Os eltrons, de carga negativa e massa infinitesimal, movem-se em rbitas ao
redor do ncleo atmico. Esse ltimo, situado no centro do
tomo, constitudo por prtons, partculas de carga positiva, com uma massa equivalente a 1.837 vezes a massa
do eltron, e por nutrons, partculas sem carga e de massa ligeiramente superior dos prtons. O tomo , dessa
forma, eletricamente neutro, uma vez que possui nmeros
iguais de prtons e eltrons.
O nmero de eltrons de um tomo denominado nmero atmico, sendo esse valor utilizado para estabelecer
o lugar que um elemento ocupa na tabela peridica, ordenao sistemtica dos elementos qumicos conhecidos.
Cada elemento caracteriza-se por possuir um determinado
nmero de eltrons, que se distribuem nos diferentes nveis de energia do tomo, ocupando uma srie de camadas, designadas pelos smbolos K, L, M, N, O, P e Q. Cada
uma dessas camadas possui uma quantidade fixa de eltrons. Assim, a camada K, mais prxima do ncleo, comporta somente dois eltrons; a camada L, imediatamente
posterior, oito, e assim por diante. Os eltrons da ltima
camada, os mais afastados da regio central, so responsveis pelo comportamento qumico do elemento, sendo
por isso denominados eltrons de valncia.
Coube ao alemo Arnold Sommerfeld introduzir modificaes no modelo de Bohr, postulando rbitas elpticas ao
invs de circulares e introduzindo uma srie de parmetros
que corrigiam os desvios encontrados entre o modelo antigo e as observaes experimentais. A maior falha do modelo de Bohr advinha do fato de que, embora baseado em
Qumica
24
APOSTILAS OPO
Na segunda metade do sculo XX foram feitas inmeras pesquisas sobre a natureza da fora que une os componentes do ncleo. Atualmente, os fsicos reconhecem a
existncia de quatro foras bsicas: alm da fora da gravidade e do magnetismo, a chamada interao nuclear
forte, responsvel pela coeso do ncleo, e a interao
nuclear fraca.
Observando-se a tabela criada pelo russo Dmitri Ivanovitch Mendeleiev, na qual os elementos qumicos so ordenados em grupos verticais e perodos horizontais, conclui-se que as propriedades atribudas a cada um desses
elementos se repetem ciclicamente; da o nome de tabela
ou sistema peridico de elementos.
Por exemplo: o elemento qumico sdio tem nmero atmico 11 e nmero de massa 23; isto significa que ele tem
11 eltrons, 11 prtons e 23 - 11 = 12 nutrons.
MOLCULA
Uma partcula formada de dois ou mais tomos ligados
entre si por meio de eltrons, chama-se molcula. As molculas podem ser formadas por tomos do mesmo elemento qumico ou por tomos de diferentes elementos
qumicos.
Um parmetro cuja determinao causou grandes problemas aos cientistas foi o peso do tomo. Devido a suas
dimenses, um tomo no suscetvel de pesagem direta
e foi necessrio encontrar um artifcio que permitisse relacionar os pesos dos diversos tomos. A unidade escolhida
foi o chamado peso de combinao, correspondente ao
peso de um tomo que se liga com uma parte de hidrognio e oito de oxignio.
Espcie qumica ou substncia pura: a matria formada de molculas quimicamente iguais, ou seja, formada
por tomos dos mesmos elementos qumicos, nas mesmas
propores, e igualmente ligados na molcula. Como exemplo, temos a gua que sempre formada de um tomo
de oxignio para dois de hidrognio.
As substncias
compostas.
podem
ser
simples
ou
Substncias simples: constituda de molculas formadas por tomos do mesmo elemento qumico. Como
exemplo, podemos tomar o elemento qumico Hidrognio
(H2) no qual os tomos ligam-se dois a dois formando a
molcula H2.
Substncia composta: constituda de molculas formadas por tomos de dois ou mais elementos qumicos.
o exemplo to citado da gua.
TOMO E MOLCULA
tomo: um sistema formado por um certo nmero de
prtons, nutrons e eltrons; os prtons e nutrons constituem o ncleo, ao redor deste temos os eltrons em nmero igual ao nmero dos prtons.
Mistura: a matria formada de molculas qumicas diferentes. Estas molculas que formam a mistura permanecem inalteradas. A mistura pois a reunio de duas ou
mais espcies qumicas. Exemplo: a soluo de gua e
acar. Nesta soluo as molculas de gua e as de acar mantm-se inalteradas na mistura, o que existe a disseminao das molculas de acar entre as molculas de
gua.
Misturas heterogneas, so as que apresentam diferentes propriedades nas diferentes partes de sua extenso e
ainda podemos distinguir a superfcie de separao das
partculas componentes da mistura. o caso do granito
formado de quartzo, feldspato e mica, cujas superfcies de
separao so bem definidas.
Qumica
puras
25
APOSTILAS OPO
PESO ATMICO
Ep = m.g.h
LEIS DE NEWTON.
Newton enunciou trs axiomas fundamentais da dinmica nos sistemas e partculas materiais:
(1) A lei da inrcia, esboada previamente por Galileu,
segundo a qual todo corpo no submetido a perturbaes exteriores tende a conservar seu estado de repouso ou movimento.
Ec = 1/2 I.w
Ep = 1/2 k.x
T = F.s
(3) Por ltimo, o princpio de conservao da energia estabelece que a soma das energias contidas no interior de
todo sistema fsico isolado tem de ser nula. Em problemas que incluam rotaes e movimentos circulares, essas leis de conservao se completam com a do momento angular.
Ec = 1/2 m.v
Qumica
26
APOSTILAS OPO
ELETROSTTICA.
CARGA ELTRICA
A carga eltrica uma das propriedades fundamentais
da matria associada a algumas partculas elementares
(partculas que constituem os tomos como: prtons, eltrons, psitrons, nutrons, neutrinos, etc.). Cada partcula
elementar recebe um valor numrico que representa sua
quantidade de carga eltrica. A carga eltrica medida
indiretamente pelos cientistas. Algumas partculas no
possuem carga e so chamadas de neutras. O nutron
um exemplo desse tipo de partcula. O eltron e o prton
receberam um valor de carga eltrica denominado carga
elementar, representado pela letra e. Na poca de suas
descobertas no se pensava em algo mais primitivo que
essas partculas, por isso o nome elementar. Hoje se conhece partculas com cargas menores do que a carga
elementar e, por conveno, esse termo se mantm em
uso.
Experimentalmente, com a observao de efeitos de atrao e repulso em corpos eletrizados, deduziu-se que
eles tambm ocorrem nessas partculas. Caracterizou-se
assim a existncia de dois tipos de carga eltrica: a carga
do prton e a carga do eltron. A diferena entre elas se
fez atravs dos sinais "+" e "-", respectivamente. Esses
experimentos mostraram que cargas de mesmo tipo se
repelem e de tipos contrrios se atraem. Fonte:
www.ufpa.br
A matria formada de pequenas partculas, os tomos. Cada tomo, por sua vez, constitudo de partculas
ainda menores, no ncleo: os prtons (positivos) e os nutrons (sem carga); na eletrosfera: os eltrons (negativos).
CARGA ELTRICA
A existncia de atrao e repulso foi descrita pela primeira vez em termos de cargas eltricas por Charles Franois de Cisternay du Fay em 1773. Investigando-se a eletrizao por atrito concluiu-se que existem dois tipos de
carga: carga positiva e carga negativa, como mostra a
figura abaixo.
Condutores de eletricidade
So os meios materiais nos quais h facilidade de movimento de cargas eltricas, devido a presena de "eltrons
livres". Ex: fio de cobre, alumnio, etc.
Isolantes de eletricidade
Tipos de cargas
Conservao da carga
Normalmente um corpo neutro por ter quantidades iguais de cargas positivas e negativas. Quando o objeto I
transfere carga de um dado sinal para o objeto II, o objeto I
fica carregado com carga de mesmo valor absoluto, mas
de sinal contrrio. Esta hiptese, formulada pela primeira
vez por Benjamin Franklin, considerada a primeira formulao da lei de conservao de carga eltrica.
Quantizao da carga
Em diversos problemas que sero abordados neste
curso, assumiremos a existncia de cargas distribudas
continuamente no espao, do mesmo modo como ocorre
com a massa de um corpo. Isto pode ser considerado somente uma boa aproximao para diversos problemas
macroscpicos. De fato, sabemos que todos os objetos
Qumica
Princpios da eletrosttica
Cargas eltricas de mesmo sinal se repelem e de sinais
contrrios se atraem.
27
APOSTILAS OPO
O trabalho :
=q.E.
d
onde:
= trabalho realizado;
q = carga eltrica;
Unidades
O trabalho medido em joules (J), a carga eltrica em coulombs (C), o campo eltrico em N/C e a
distncia em metros (m).
n = nmero de cargas
e = carga elementar (C)
Admita um ponto A de um campo eltrico. Definese potencial eltrico como sendo a grandeza escalar
que descreve as caractersticas do campo e do ponto
A considerado.
U=E.d
U = diferena de potencial;
Epot
q
onde:
onde:
Pede-se:
V = potencial eltrico;
a) Qual o trabalho realizado para levar esta carga para outro ponto localizado a uma distncia de 30
cm?
Unidades
O potencial eltrico, pelo Sistema Internacional,
medido em volts (V), a energia potencial em joules
(J) e a carga eltrica em coulombs (C).
Resoluo:
Dados:
q = 3 C = 3. 10-6 C
E = 3.107 N/C
30 cm = 30. 102 m
Em um campo eltrico uniforme pode-se determinar o trabalho realizado para levar uma carga q de
um ponto A para um ponto B:
Qumica
28
APOSTILAS OPO
a) = q.E.d2 = 3.106.3.107.3.10-2
= 2,7J
b) U = E . d U = 3.107.3.10-2 U = 9.105 V
K Q
9 109 5 10 4
VA
VA 1,5 107 V
d
30 10 2
a)
VA
b)
Epot = 45 J
Se considerarmos uma carga puntiforme Q criando um campo eltrico sua volta, e uma carga puntiforme q a uma certa distncia d da carga geradora
de campo, temos:
k Q
VA
d
onde:
k = constante eletrosttica;
Epot
k Qq
ou Epot q VA
d
onde:
VA = V1 + V2 + V3 + . . . onde:
LINHAS
DE
EQUIPOTENCIAIS.
Todo campo magntico est associado a uma carga eltrica em movimento. Basta uma carga eltrica em movimento para, simultaneamente, termos um campo magntico. Mas uma carga em movimento no gera um campo
magntico. Na verdade, podemos pensar essas duas
grandezas (carga em movimento e campo magntico)
como uma s, pois a partir do momento que temos uma,
temos tambm a outra.
Resoluo:
Dados:
Q = 5.10-4 C q = 3 C = 3.106 C
d = 30 cm = 30.102 m
k = 9.109
Qumica
SUPERFCIES
CAMPO.
29
APOSTILAS OPO
A reta que contm os plos de uma agulha magntica a direo de um vetor denominado vetor
induo magntica ( ) - e o sentido do sul para
no SI o tesla
o norte da agulha. A unidade de
(T). Tambm utilizada a unidade gauss (G).
importante lembrar que o conceito de um campo de fora que surge a partir de linhas de fora foi
desenvolvido por Faraday, quando ele relacionou o
magnetismo com a eletricidade.
Lei de Gauss
Os ms apresentam regies onde o campo magntico mais intenso e que so denominadas plos
magnticos. Essas regies so denominadas, arbitrariamente, de plo sul e plo norte. Esses plos
so representados, geralmente, por cores diferentes
nos ms.
ms diferentes podem ter esses plos em regies
diferentes:
CARGAS EM MOVIMENTO.
CORRENTE ELTRICA
Define-se corrente eltrica como sendo o fluxo ordenado de cargas eltricas que atravessam um condutor.
Mas importante sabermos que essa uma linguagem figurada, pois as linhas de campo magntico
na verdade so fechadas (sem comeo ou fim), e
no existe lugar onde essas linhas possam "nascer"
ou "morrer". Tal fato representa a lei de Gauss
magntica.
Outro aspecto importante da linha de campo
que, se colocarmos uma bssola sobre qualquer
ponto dela, a agulha magntica da bssola assumir
uma posio tangente em relao linha. O sentido
do campo magntico dado pelo sentido da reta que
contm os plos da agulha magntica em repouso.
Qumica
30
APOSTILAS OPO
Q
i
onde:
t
Eletromagnetismo
ms e induo eletromagntica
Sejam naturais ou artificiais, os ms so materiais capazes de se atrarem ou repelirem entre, si bem como de
atrair ferro e outros metais magnticos, como o nquel e o
cobalto.
Resoluo:
Dados:
Q = 7200 C
Polaridade
t 1 h = 3600 s
Q
t
7200
3600
i 2A
PROPRIEDADE GRFICA
Nos grficos i x t, a rea nos fornece a quantidade de carga transportada no intervalo de tempo considerado.
Perfis magnticos
Um modo de visualizarmos as linhas de fora do campo
magntico pulverizando limalha de ferro em torno de um
im. Abaixo, a figura ilustra esse efeito pelo qual as partculas metlicas atradas desenham o perfil do campo magntico.
(8 4). 5
(B b)h
A
2
2
A
Q
12 5
60
A
A 30
2
2
N
=A
Qumica
Q = 30C
Limalha de ferro desenha as linhas de fora do campo
magntico de um im.
31
APOSTILAS OPO
Entretanto, se as propriedades dos ims j eram conhecidas desde a antiguidade, demorou um bom tempo at
que as correlaes entre os fenmenos eltricos e magnticos fossem estabelecidos. O cientista ingls Michael Faraday (1791-1867) foi um dos pioneiros do estudo desta
correlao.
Induo eletromagntica
Faraday descobriu que uma corrente eltrica era gerada ao posicionar um im no interior de uma bobina de fio
condutor. Deduziu que se movesse a bobina em relao ao
im obteria uma corrente eltrica contnua, efeito que aps
comprovado recebeu o nome de induo eletromagntica.
A induo eletromagntica o princpio bsico de funcionamento dos geradores e motores eltricos, sendo estes dois equipamentos iguais na sua concepo e diferentes apenas na sua utilizao.
No gerador eltrico, a movimentao de uma bobina
em relao a um im produz uma corrente eltrica, enquanto no motor eltrico uma corrente eltrica produz a
movimentao de uma bobina em relao ao im.
A Natureza da Luz
James Clerk Maxwell, em 1864, munido das corretas leis do eletromagnetismo, partiu para a deduo matemtica da teoria sobre a natureza da luz.
Esta, segundo demonstrou, produzida a partir de
movimentos de cargas eltricas, ficando estabelecido
seu carter de onda eletromagntica em outras
palavras, dotada de energia radiante e capaz de
produzir fenmenos eletromagnticos.
A seguir, a ilustrao representa o efeito de induo eletromagntica, como pesquisado por Faraday:
No caso da luz e demais radiaes eletromagnticas (ondas de rdio, raios X, raios gama), a velocidade tem valor constante, equivalendo no vcuo a
c = 299792458 m/s
A movimentao de um campo eltrico
prximo a uma bobina produz a corrente eltrica i.
O princpio da induo eletromagntica tambm a base de funcionamento dos eletroms, equipamentos que
geram campos magnticos apenas, enquanto uma corrente
eltrica produz o efeito de induo. Uma vez desligados
perdem suas propriedades, ao contrrio dos ims permanentes.
Hoje, as leis do eletromagnetismo fundamentam boa
parte da nossa tecnologia mecnica e eletroeletrnica. Os
campos magnticos e suas interaes eltricas fazem
funcionar desde um secador de cabelos at os complexos
sistemas de telecomunicaes, desde os poderosos geradores eltricos das usinas nucleares at os minsculos
componentes utilizados nos circuitos eletrnicos. Magnes,
o lendrio pastor grego, ficaria muito impressionado com o
Qumica
32
APOSTILAS OPO
Exemplo de uso:
Um chuveiro tem a potencia de 2200W e esta ligado a
rede eltrica de 220V. Qual a corrente que vai consumida
pelo chuveiro?
I=P/V
I=2200 / 220
I= 10A
Resposta: A corrente que vai circular pela resistncia
do chuveiro de 10 Ampres.
Uma lmpada de automvel usando 12 Volts e uma
corrente de 5 Ampres tem uma potencia de 60 Watts. J
uma lmpada comum de 60W ligada a rede de 110 V consome 0,54 A.
E = h.f
A letra h representa a constante de Plank, que vale:
6,55x10-34 J.s
Potncia Eltrica
Potncia Eltrica pode ser entendida como o trabalho
realizado pela corrente eltrica. A unidade usada para
Qumica
33
APOSTILAS OPO
P=i.v
Segundo a lei de Ohm temos que:
v=R.i
P=R.i
CAPACITORES.
P = (v / R) . v
Capacitores
2
P=v /R
Em circuitos eletrnicos alguns componentes necessitam que haja alimentao em corrente contnua, enquanto
a fonte est ligada em corrente alternada. A resoluo
deste problema um dos exemplos da utilidade de um
capacitor.
Este equipamento capaz de armazenar energia potencial eltrica durante um intervalo de tempo, ele construdo utilizando um campo eltrico uniforme. Um capacitor
composto por duas peas condutoras, chamadas armaduras e um material isolante com propriedades especficas
chamado dieltrico.
Para que haja um campo eltrico uniforme necessrio
que haja uma interao especfica, limitando os possveis
formatos geomtricos de um capacitor, assim alguns exemplos de capacitores so:
Capacitores planos
A constante de proporcionalidade que torna esta lei vlida justamente o valor da resistncia do resistor ou condutor.
Equao: U = R . i
onde:
U = diferena de potencial;
R = resistncia eltrica;
i = intensidade da corrente eltrica.
Unidades:
EFEITO JOULE.
A diferena de potencial medida em volts (V), a resistncia eltrica em ohms (), e a intensidade de corrente
em ampres (A).
Exemplo:
Qual a diferena de potencial em um resistor de 20
que percorrido por uma corrente de 3A?
Resoluo:
Dados:
Este fato pode ser explicado como os eltrons da corrente colidem com os tomos e molculas do condutor.
U=R.i
R =20
i = 3A
U =20.3 U = 60V
Qumica
34
APOSTILAS OPO
onde: tg
Nestas associaes determina-se a resistncia equivalente, que a resistncia do resistor equivalente aos da
associao. Este resistor pode ser entendido como um
substituto, ou seja, se substituirmos os resistores da associao por um nico resistor, este deve ter o valor da resistncia equivalente. E evidente que, na prtica, isto no
funciona, portanto o clculo da resistncia equivalente
meramente terico.
2. LEI DE OHM
a)
Associao em srie
Propriedades:
onde:
R = resistncia eltrica;
U = U1 +U2 +U3
= comprimento do condutor;
Unidades:
Exemplo:
Exemplo:
Qual a resistncia de um condutor de resistividade 0,2
.m, sendo que o seu comprimento de 2 m e sua seo
2
transversal de 0,02 m ?
Resoluo:
Determinar:
= 0,2 .m
Dados:
=
R
0,4
0,02
b) valor de R2
2 m A = 0,02 m
R 0,2 .
2
0,02
c) valor de U3
R 20
a) Em R1 :
U1 R1 i i
RESISTNCIA ELTRICA
Define-se resistncia eltrica como sendo a medida da dificuldade imposta por parte do condutor ao movimento das
cargas eltricas.
U1
20
i
i 2A
R1
10
b) Em R2:
U2 R2 i R2
U2
40
R2
R2 20
i
2
c) Em R3 :
U3 R3 i U3 15 2 U3 30 V
d)
U = U1 + U2 + U3
U = 20 + 40 + 30 = U = 90 V
e) Req = R1 + R2 + R3 Req = 10 + 20 + 15
45
Qumica
35
Req =
APOSTILAS OPO
b)
Associao em paralelo
1
R
1 2 3
12
eq
R eq
12
6
1
R
eq
6
12
R eq 2
R eq
Propriedades:
Exemplo:
R1.R2
R1 R2
1
1
1
1
Req R1 R2 R3
Resoluo:
R eq
R 1.R 2
R1 R 2
eq
192
32
eq
eq
24 8
24 8
Req
R
n
onde:
R = valor da resistncia dos resistores;
Determinar:
a)
valores de i1, i2 e i3 ;
b)
c)
Resoluo:
a) Em R1 :
U R1 . i1 48 12 . i1 i 1
48
i1 4 A
12
Em R2:
U R2 . i2 48 6 . i2 i 2
48
i2 8 A
6
Resoluo:
Em R3:
U R3 . i3 48 4 . i3 i 3
R eq
1
R1
Qumica
1
R2
1
R3
1
R
eq
1
12
1
6
1
4
R
15
Req
Req 5
n
3
i = 4+ 8+12 i =24 A
b) i = i1 + i2 + i3
c)
1
48
i3 12 A
4
Req
A resistividade varia com a temperatura e, como conseqncia, a resistncia eltrica tambm varia. Esta variao se d pela equao:
R = R0 [ 1+ (T - T0 )
]
36
onde:
APOSTILAS OPO
de energia. O valor da energia que esses eltrons recebem, dividido pela quantidade de carga que eles tm, a
tenso eltrica existente entre os plos da pilha. Nas pilhas
comuns, esse valor 1,5 volt.
Em geral, um circuito eltrico constitudo por um conjunto de componentes ligados uns aos outros e conectados
aos plos de um gerador. Uma bateria de carro ou uma
pilha, pode funcionar como gerador.
Resoluo:
R0 = 20
Dados:
0
= 0,4 . C
T = 25 C
T0 = 200C
RES ELTRICOS.
R = R0 [1+ .( T - T0) ]
R = 20 [1+0,4. (25 - 20)]
CORRENTE CONTNUA
As cargas eltricas sob a ao de uma diferena de potencial podem entrar em movimento. Para isto, necessrio que o meio material do qual elas fazem parte seja condutor.
R = 20 [1 + 0,4.5] R = 20 [1+2]
R = 20 . 3 R = 60
CIRCUITOS ELTRICOS
A corrente eltrica formada por eltrons livres em movimento organizado. A energia eltrica transportada pela
corrente nada mais do que a energia cintica dos eltrons. Assim, nos circuitos eltricos, a energia cintica dos
eltrons livres pode transformar-se em energia luminosa ou
em energia cintica dos motores, por exemplo.
i =Q/t
Esta equao satisfaz a todos os tipos de corrente eltrica. Porm, para corrente contnua, haver um fluxo de
cargas eltricas igual para intervalos de tempo iguais. Ou
seja, a quantidade de cargas eltricas que passa por uma
seo transversal reta de um condutor igual para intervalos de tempo iguais.
Qumica
37
APOSTILAS OPO
Onda Senoidal
Corrente alternada ou AC a corrente eltrica na qual
a intensidade e a direo so grandezas que variam
ciclicamente ao contrrio da corrente contnua, DC, que
tem direo bem definida e no varia com o tempo. Em um
circuito de potncia de corrente alternada a forma da onda
mais utilizada a onda senoidal, no entanto, ela pode se
apresentar de outras formas como, por exemplo, a onda
triangular e a onda quadrada.
A soma das diferenas de potencial ao longo de qualquer malha de um circuito igual a zero.
XI.
MEDIDORES ELTRICOS
Galvanmetro
Ampermetro
E um dispositivo utilizado para medir corrente. O ampermetro deve ser colocado em srie com o resistor no qual
se deseja fazer a leitura da corrente, e sua resistncia
eltrica desprezvel.
Voltmetro
um dispositivo utilizado para medir a diferena de potencial. O voltmetro deve ser colocado em paralelo com o
resistor no qual se deseja fazer a leitura da diferena de
potencial, e possui resistncia eltrica considerada infinita.
LEIS DE KIRCHHOFF
1. Lei de Kirchhoff
Qumica
38
APOSTILAS OPO
O gerador eltrico um mecanismo que transforma energia mecnica, qumica ou outra forma de energia em
energia eltrica, ou seja, o gerador eltrico o agente do
circuito que o abastece, fornecendo energia eltrica s
cargas que o atravessam.
- 4 . i2 + 50 - i2 - 20 + 6 = 0
- 5 . i2 = - 20 i2 =
20
i2 = 4A
5
PONTES DE WHEATSTONE
Onde:
= a fora eletromotriz.
i = corrente eltrica que o atravessa.
Receptor eltrico
Onde:
= a fora contra eletromotriz.
r = resistncia interna
i = corrente eltrica que atravessa o receptor
Dispositivos de segurana
Resoluo:
R1 . R3 = R2 R4 6 .4 = 3.R4 24 = 3 . R4 R4 =
24
R4 = 8
3
REPRESENTAO
GRFICA
SMBOLOS CONVENCIONAIS.
DE
CIRCUITOS.
Dispositivos de manobra
Medidores eltricos
Qumica
39
APOSTILAS OPO
Dados:
P= 100W
Eel = Pot . t
Nesse exemplo o ampermetro mede apensas a intensidade da corrente eltrica que o atravessa, ou seja, a
mesma corrente eltrica que atravessa o resistor R1.
Exemplo 2:
Um chuveiro de 4500 W usado por 30 minutos durante um banho. Se o preo do kWh R$ 0,04, determine o
custo deste banho.
Resoluo:
Dados:
t = 30 mm = 0,5 h
Energia Eltrica:
Para medir a ddp entre dois pontos do circuito o voltmetro deve ser ligado em paralelo a este trecho que se
pretende medir. Abaixo um exemplo de ligao:
DE
ENERGIA
EM
ENERGIA ELTRICA
onde:
Unidades:
Qumica
U = E r . i onde:
U = diferena de potencial;
E = fora eletromotriz;
40
APOSTILAS OPO
Determine:
a) i
A potncia til do gerador (potncia fornecida ao gerador) :
Pu = U . i
E
R
20
20
i
i2A
28
10
b) U = E -r . i U = 20 2 . 2
U = 20 4 U =16 V
onde:
c) Pu = U . i Pu = 16 . 2 Pu = 32 V
P = potncia til do gerador;
d) Pd = r . i2 Pd = 2 . 22
Pd = 2 . 4 Pd = 8 V
i = intensidade de corrente.
e) g
A potncia dissipada pelo gerador :
Pd = r . i2
RECEPTOR ELTRICO
onde:
Dispositivo que consome energia eltrica, transformando-a em outro tipo de energia. Assim como nos geradores,
nos receptores tambm h resistncia interna.
Quando se aplica a um receptor uma diferena de potencial igual a U, esta se divide em duas partes: a primeira
corresponde queda de tenso na resistncia interna e a
segunda a diferena de potencial til do receptor, denominada fora contra-motriz.
onde:
U=E+r.i
Pt = potncia total;
E = fora eletromotriz do gerador;
onde:
i = intensidade de corrente.
E = fora eletromotriz;
E o rendimento do gerador :
P
U
g u
Pt E
U
16
g
g 0,8 ou g 80 %
E
20
g = rendimento do gerador;
Pu = potncia til do gerador;
Pt = potncia total do gerador;
U = diferena de potencial no gerador;
E = fora eletromotriz do gerador.
Exemplo:
Dado o circuito:
Qumica
41
APOSTILAS OPO
Pu = E . i
onde:
Pu = potncia til;
20
i2A
10
b) U = E -r . i U = 30 + 1 . 2
E = fora eletromotriz;
U = 30 + 2 U =32 V
i = intensidade de corrente.
A potncia dissipada no receptor :
Pd = r . i2
c) Pu = E . i Pu = 1 . 22 Pu = 60 W
d) Pd = r . i2 Pd = 1 . 22 Pd = 1 . 4 Pd = 4 W
onde:
Pd = potncia dissipada;
d) Pt = U . i Pt = 32 . 2 Pt = 64 W
e)
Pu
60
g
Pt
64
A potncia total
Pt = U . i
R 0,937 ou R 93,7 %
onde:
POTNCIA ELTRICA
i = intensidade de corrente.
P
E
R u
Pt U
Pot = U . i
onde:
onde:
U = diferena de potencial;
R = rendimento do receptor;
Unidade:
U = diferena de potencial
Exemplo: Dado o circuito:
Pot = R . i2
onde:
Pot
U2
R
onde:
U = diferena de potencial;
R = resistncia eltrica.
a)
f) o rendimento do receptor.
Resoluo:
Resoluo:
Dados:
E E'
30 - 10
i
2 5 1 2
R
Qumica
U= 110V
i = 0,5 A
42
APOSTILAS OPO
Exemplo 2:
Qual a potncia dissipada por um aparelho de resistncia 20 Q, quando submetido diferena de potencial de
120 V?
H = variao de entalpia
Resoluo:
Dados:
Pot
Pot
R = 20
U = 120V
2
Pot
14400
400
120 2
20
2. Tipos de reaes
2.1. Reaes Exotrmicas
Pot 720 W
Exemplos
Exemplo 3:
Pot = R . i
R = 25
H uma diminuio do contedo calorfico do sistema. Se ocorre liberao de calor, podemos concluir
que, no final, a quantidade de calor (Hf) contida no
sistema menor que no incio (Hi) do processo.
i = 2A
Pot = 25.2
H<0
Exemplos
Exemplo
O aparelho usado para medir a quantidade de calor envolvida nas transformaes fsicas ou qumicas
o calormetro.
1. Entalpia (H)
Qumica
H > 0.
43
APOSTILAS OPO
Hi = 94,1 kcal
Hf = 26,4 kcal
H = Hf H
+67,7 kcal
H = 26,4 (94,1) H =
Reao Endotrmica
H positivo
Os produtos possuem entalpia menor que os reagentes. Logo, houve perda de calor e o H negativo.
Exemplo
Hi = 26,4 kcal
Hf = 94,1 kcal
H = Hf Hi H = 94,1 (26,4) H =
67,7 kcal
Reao Exotrmica
H negativo
3.2. Diagrama de Reao Endotrmica
Os produtos possuem entalpia maior que os reagentes. Logo, houve ganho de calor e o H positivo.
Exemplos
Qumica
44
APOSTILAS OPO
4.3. Temperatura
A determinao do H deve ser feita a uma temperatura constante, pois se verifica, experimentalmente, que a variao de temperatura tem influncia
sobre o valor do H. Normalmente, as determinaes de DH so feitas em condies-padro, ou seja,
temperatura de 25 C.
Carbono
Exemplo
Enxofre
Fsforo
5. O Estado-Padro
Como impossvel determinar o valor absoluto da
entalpia de um sistema, adota-se um referencial ou
padro. Por conveno adotam-se as seguintes condies para ser um padro:
Oxignio
Para uma reao envolvendo variedades alotrpicas de um mesmo elemento, vamos obter entalpias
diferentes. Por exemplo:
temperatura de 25 C
presso de 1 atm
Exemplo
Graficamente, encontramos:
Qumica
45
APOSTILAS OPO
6. Equao Termoqumica
Exemplos
1)
Como as entalpias do H2(g) e O2(g) so iguais a zero (estado padro), a entalpia inicial, (Hi), tambm
zero, portanto:
Hf = Hf Hi Hf = Hf 0
Significado: quando 1 mol de carbono grafite reage com 2 mols de enxofre rmbico, ocorre absoro
de 18 kcal para formar 1 mol de dissulfeto de carbono lquido.
Hf H2O(i), significa que 1 mol de gua lquida possui a entalpia igual a 68,4 kcal.
2)
Observao
3)
Por exemplo
7. Calor de Reao
Para rompermos uma ligao entre 2 tomos, devemos fornecer energia. Assim o processo sempre
endotrmico e o H sempre positivo. Quanto mais
estvel a ligao, maior a quantidade de energia
absorvida para romp-la.
O2(g) 1H2O(l)
Qumica
APOSTILAS OPO
Exemplo
H = + 197,6 + 200,6
Porm, para calcularmos o H de uma reao,
usando valores de energia de ligao, devemos observar que se para romper ligaes h absoro de
de energia, para formar, h liberao de energia
(processo exotrmico).
8. Lei de Hess
Por volta de 1840, Germain Herman Hess, trabalhando na determinao de certos calores de reao,
cuja medida experimental era muito difcil, constatou
que: "A variao de entalpia (H) de uma reao
qumica depende apenas dos estados final e inicial,
no importando o caminho da reao". Esta importante lei experimental foi chamada de lei dos estados
final ou inicial, lei de adio de calores ou, simplesmente, Lei de Hess.
Exemplo
Calcular o H da reao:
C2H4(g) + H2(g) C2H6(g)
conhecendo-se as seguintes energias de ligao,
em kcal/mol:
C = C ... + 146,8
C H ... + 98,8
C C ... + 83,2
H H ... + 104,2
AB
Resoluo
ACDB
AEB
sendo que:
Hx = H1 + H2 + H3
ou
Hx = H4 + H5
Portanto, no importa o nmero de etapas que o
processo apresenta, o H da reao total ser a
Qumica
47
APOSTILAS OPO
soma dos H das diversas etapas, e em conseqncia a equao termoqumica pode ser tratada como
uma equao matemtica. Logo, quando usamos a
Lei de Hess no clculo do DH de uma reao, devemos arrumar as equaes fornecidas de modo que a
soma delas seja a equao cujo H estamos procurando. Para isso, usamos os seguintes procedimentos:
manda, durante e aps a guerra, outras fontes foram pesquisadas. Atualmente, grande parte dos compostos aromticos, base de inmeros processos industriais, se obtm a
partir do petrleo.
Estrutura e nomenclatura
A estrutura das molculas dos hidrocarbonetos baseiase na tetravalncia do carbono, isto , em sua capacidade
de ligar-se, quimicamente, a quatro outros tomos, inclusive de carbono, simultaneamente. Assim, as sucesses de
tomos de carbono podem formar cadeias lineares, ramificadas em ziguezague, que lembram anis e estruturas de
trs dimenses.
Hidrocarbonetos saturados
QUMICA
ORGNICA:
POLMEROS.
HIDROCARBONETOS
A frmula emprica molecular dos hidrocarbonetos saturados, tambm chamados alcanos ou parafinas, CnH2n+2, segundo a qual n tomos de carbono combinamse com 2n + 2 tomos de hidrognio para formarem uma
molcula. Valores inteiros sucessivos de n do origem aos
termos distintos da srie: metano (CH4), etano (C2H6),
propano (C3H8), butano (C4H10) etc.
HIDROCARBONETOS
Hidrocarbonetos so compostos formados exclusivamente de carbono e hidrognio, que tambm so chamados hidrocarburetos, carboidretos, carbetos, carburetos ou
carbonetos de hidrognio.
Classificao e ocorrncia
Exemplo:
Butano
Hidrocarbonetos insaturados
Qumica
O primeiro grupo de hidrocarbonetos insaturados, constitudo pelos compostos etilnicos, tambm chamados
alcenos, alquenos ou olefinas, tem como caracterstica
estrutural a presena de uma dupla ligao entre dois tomos de carbono. Sua frmula molecular CnH2n e os
primeiros termos da srie homloga correspondente recebem o nome de etileno ou eteno (C2H4), propileno ou
propeno (C3H6), butileno ou buteno (C4H8) etc. Os termos
seguintes tm uma nomenclatura anloga dos hidrocarbonetos saturados, acrescidos da terminao "eno".
48
APOSTILAS OPO
Exemplos:
Eteno Buteno
Hidrocarbonetos aromticos
A estrutura do benzeno, base dos hidrocarbonetos aromticos, foi descrita pela primeira vez por Friedrich August Kekul, em 1865. Segundo ele, a molcula do benzeno tem o formato de um hexgono regular com os vrtices
ocupados por tomos de carbono ligados a um tomo de
hidrognio. Para satisfazer a tetravalncia do carbono, o
anel benznico apresenta trs duplas ligaes alternadas e
conjugadas entre si, o que lhe confere sua estabilidade
caracterstica.
Os hidrocarbonetos da srie homloga benznica subdividem-se em trs grupos distintos. O primeiro constitui-se
de compostos formados pela substituio de um ou mais
tomos de hidrognio do anel pelos radicais de hidrocarbonetos. Esses compostos tm seus nomes derivados do
radical substituinte, terminado em "il", e seguidos da palavra "benzeno". Alguns, no entanto, apresentam denominaes alternativas (ou vulgares), mais comumente empregadas. Assim, o metil-benzeno conhecido como tolueno,
o dimetil-benzeno como xileno etc.
Alcanos
So hidrocarbonetos alifticos saturados, ou seja, cadeia aberta simples com ligaes que podem ser ramificadas ou normal.
No segundo grupo, encontram-se os compostos formados pela unio de anis benznicos por ligao simples
entre os tomos de carbono, como a bifenila, ou com um
ou mais tomos de carbono entre os anis. Por ltimo, o
terceiro grupo de hidrocarbonetos aromticos constitui-se
de compostos formados por condensao de anis benznicos, de modo que dois ou mais tomos de carbono sejam
comuns a mais de um anel, tais como o naftaleno, com
dois anis, e o antraceno, com trs.
Qumica
49
APOSTILAS OPO
E) Aldedo.
Alcenos
Resp: E
Exerccio 2: (PUC-RIO 2010)
So hidrocarbonetos alifticos insaturados que apresentam uma dupla ligao. As regras para estabelecer a
nomenclatura dos alcinos so as mesmas que foram utilizadas para os alcenos.
O colesterol d origem testosterona, um hormnio ligado ao desenvolvimento sexual, e ao estradiol, que regula
as funes sexuais (ver figuras).
C CH3
Propino
- Nomenclatura:
Prefixo + ino + O numero que indica a posio da ligao tripla deve ser a menor possvel e deve ser representado antecedendo o nome do carbono.
- Frmula Geral: CnH2n 2
Alcadienos
So hidrocarbonetos alifticos insaturados por duas ligaes duplas. Os alcadienos segue as mesmas regras
vistas para os outros hidrocarbonetos insaturados. Nesse
caso, como existem duas ligaes na cadeia, o seu nome
precedido de dois nmeros, quando necessrio.
1,2-pentadieno
- Nomenclatura: Prefixo + dieno
http://www.coladaweb.com/quimica/quimicaorganica/alcanos,-alcenos,-alcinos-e-alcadienos
Resp: D
Exerccio 3: (PUC-RIO 2009)
A sibutramina (representada abaixo) um frmaco controlado pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria que
tem por finalidade agir como moderador de apetite.
O oseltamivir, representado na figura ao lado, o princpio ativo do antiviral Tamiflu que utilizado no tratamento da gripe A (H1N1). Assinale a opo que NO indica uma funo orgnica presente na estrutura da molcula
do oseltamivir.
A) Amina primria.
B) ter.
C) ster.
D) Amida.
Qumica
50
APOSTILAS OPO
Analisando a frmula estrutural dos steres apresentados, pode-se dizer que, dentre eles, os que tm cheiro de:
A) ma e abacaxi so ismeros.
Resp: D
C) pepino e ma so heptanoatos.
Qumica
51
APOSTILAS OPO
A estrutura dos compostos orgnicos pode ser representada de diferentes modos. Analise estas quatro frmulas estruturais:
Assinale a alternativa que indica apenas funes orgnicas encontradas no aminocido essencial fenilalanina,
mostrada na figura acima.
A) lcool e amida.
B) ter e ster.
C) cido orgnico e amida.
D) cido orgnico e amina primria.
E) Amina primria e aldedo.
Resp: D
Exerccio 8: (UDESC 2010)
A partir dessa anlise, CORRETO afirmar que o nmero de compostos diferentes representados nesse conjunto :
A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
Resp: A
Exerccio 10: (UFMG 2009)
A partir da anlise dessa frmula estrutural, CORRETO afirmar que a aureomicina apresenta funes carbonlicas do tipo:
B) aldedo e ster.
C) amida e cetona.
Qumica
D) cetona e ster.
52
APOSTILAS OPO
Resp: C
Uma espcie de besouro, cujo nome cientfico Anthonomus grandis, destri plantaes de algodo, do qual se
alimenta. Seu organismo transforma alguns componentes
do algodo em uma mistura de quatro compostos, A, B, C
e D, cuja funo atrair outros besouros da mesma espcie:
Resp: B
A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) I e III
Resp: E
Exerccio 12: (UDESC 2008)
Qumica
53
APOSTILAS OPO
Resp: E
Exerccio 15: (UFF 2009)
Qumica
54
APOSTILAS OPO
Farnesol
Os qumicos, com o objetivo de diminuir impactos negativos para o meio ambiente, tm produzido compostos
sintticos para us-los como essncias na produo de
perfumes, substituindo os aromas naturais. Dentre esses
compostos, encontram-se o MIRCENO, o CITRAL, o GERANIOL e a CIVETONA, conforme estruturas abaixo. Esses compostos substituem essncias extradas, respectivamente, da verbena, do limo, de rosas e de glndulas de
um gato originrio do Egito.
Sob o nome comercial de Tamiflu, o medicamento oseltamivir (figura ao lado) um pr-frmaco que no possui
atividade antiviral. Porm, aps ser metabolizado pelo
fgado e pelo trato gastrintestinal, transformado no carboxilato de oseltamivir, tornando-se assim seletivo contra o
vrus influenza dos tipos A e B, tendo sido usado como o
principal antiviral na pandemia de gripe H1N1 que ocorreu
em 2009.
Resp: B
Exerccio 20: (UFPB 2008)
A molcula do Paracetamol, estrutura representada abaixo, o princpio ativo dos analgsicos Tylenol, Cibalena
e Resprin.
A) V F F V V.
E) apolar.
B) F F V V V.
Resp: D
C) V F V F F.
http://www.infoescola.com/quimica/quimicaorganica/exercicios/
D) V V F V F.
E) F V F F V.
Resp: B
Qumica
55
APOSTILAS OPO
POLMEROS
Roberto Grillo Cneo
Polmeros so molculas gigantes que apresentam unidades que se repetem.
A substncia inicial chamada de monmero e sua repetio 2x, 3x .... nx d origem ao:
( 2x ) dmero, ......... ( 3x ) trmero ......... ( nx ) polmero
- mais de 100 unidades,
c) condensao: obtidos pela adio de dois monmeros diferentes com eliminao de substncia inorgnica
(geralmente gua ou gs amonaco).
Exemplo de dmero:
repetio de duas molculas do etino (acetileno) produz
o butenino.
Ex.:
Outros polmeros
Polmeros naturais:.
Borracha natural: polmero de adio do isopreno (metil-butadieno-1,3).
1. Quanto ocorrncia:
a) polmeros naturais (os que existem na natureza).
de
alfa-
Polmeros artificiais:
Plsticos:
Plsticos:
Poliisobutileno: polmero de adio do isobutileno (metil-propeno ou isobuteno). Empregado na fabricao de
cmaras de ar.
Buna-N: copolmero do acrilonitrila(o) e butadieno-1,3
(eritreno). Empregado na fabricao de pneus.
Fibras:
Polister: copolmero de cidos dicarboxlicos. Empregado na fabricao de tecidos.
Qumica
56
APOSTILAS OPO
Conceitualmente, so problemas de fcil resoluo, exigindo, do aluno, porm, alguma habilidade no trabalho
com vetores.
F1 , F2 ,...Fn . .
Os plsticos que sofrem decomposio por aquecimento, antes que ocorra a fuso, so chamados de termoestveis (termofixos), isto , no podem ser remoldados.
F1 F2 F3 ... Fn 0
Exemplo:
Soluo:
Assinalando as foras que atuam no sistema, teremos:
T1 P T1 10 3 N
Como o ponto A da figura se encontra em equilbrio,
temos:
Qumica
T1 T2 T3 0
57
APOSTILAS OPO
Uma forma de se simplificar a soluo matemtica deste exerccio determinar que se a resultante das trs foras for nula, a soma de duas delas quaisquer deve ser
anulada pela terceira. Assim, temos:
T1 T2 T3
Graficamente, temos:
CINEMTICA ESCALAR
Diviso da Mecnica
A Mecnica estuda o movimento dos corpos. Para estudarmos a Mecnica, dividimo-la em duas grandes partes
denominadas Cinemtica e Dinmica.
A Cinemtica procura apenas descrever o movimento
dos corpos, sem preocupar-se com as suas causas, e est
dividida em Cinemtica Escalar e Cinemtica Vetorial. A
Dinmica, por sua vez, explica as causas dos movimentos
e faz a ligao com os efeitos.
Para que seja possvel descrever um movimento de
forma correta, precisamos de certos elementos que so
medidos, como tempo, posio, velocidade e acelerao.
Essas medidas so chamadas de Grandezas Fsicas, e
permitem a descrio perfeita do movimento de um corpo.
sen 60
PONTO MATERIAL
T1
T1
10 3
T3
sen 60
T2
3
5
T3 20 N
PONTO REFERENCIAL
cos 60
T2
1
T2 T3 cos 60 20
T3
2
T2 10 N
Voc deve tomar cuidado com a classificao de situaes de movimento e repouso, pois estas so feitas em
relao ao ponto referencial, mesmo parecendo absurdas
para o observador.
MOVIMENTO
Um exemplo bem simples, todavia, mostra-nos que essa condio no ser suficiente se quisermos impor o equilbrio a um corpo extenso. Para tanto, consideremos uma
barra situada sobre a mesa, conforme a figura, e apliquemos aos seus extremos duas foras de mesmo mdulo,
mesma direo e sentidos opostos. Tente voc mesmo, na
prtica.
REPOUSO
Qumica
58
APOSTILAS OPO
POSIO INICIAL
TRAJETRIA
DESLOCAMENTO
S = S S0
onde:
Resposta:
S = deslocamento;
S = posio final;
S0 = posio inicial.
Utilizando o exemplo do item anterior, podemos calcular
qual o deslocamento realizado pelo automvel.
POSIO OU ESPAO
posio inicial:
S0 = 25 km posio final : S = 505 km
deslocamento:
ORIGEM
S = S - S0 = 505 - 25 = 480 km
MOVIMENTO PROGRESSIVO
Para saber se um mvel encontra-se direita ou a esquerda da origem, adotamos arbitrariamente um sentido
positivo para a trajetria. O mais comum adotar o sentido
da esquerda para a direita como sendo o positivo.
Exemplo:
MOVIMENTO RETRGRADO
Desta maneira, quando o mvel estiver colocado esquerda da origem, adotar posies com valores negativos
e quando estiver direita, adotar valores positivos para
suas posies.
Primeiro calculamos o S:
S = S S0 = 90 -300= - 210 km
Qumica
59
APOSTILAS OPO
XIII.
XIV.
INTERVALO DE TEMPO
ACELERAO MDIA
Acelerao mdia a relao entre a variao de velocidade e o intervalo de tempo. E representada por M
t = t t0
M
V
t
onde:
t = intervalo de tempo t = instante final
onde:
t0 = instante inicial
M = acelerao mdia;
Tome o seguinte exemplo: Um caminho parte da cidade A s 9 horas e chega cidade B s 15 horas. Qual o
intervalo de tempo gasto na viagem?
t = t t0
V = variao da velocidade;
t = intervalo de tempo.
= 15 - 9 = 6 h
VELOCIDADE
v0 = velocidade inicial.
Unidades:
VELOCIDADE MDIA
VM
S
t
PRINCPIOS DA DINMICA
a)
VM = velocidade mdia;
S = deslocamento;
t = intervalo de tempo.
Unidades:
O princpio da inrcia aplica-se, teoricamente, em situaes ideais, mas podemos notar a aplicao deste princpio de situaes do cotidiano.
Exemplo 1:
Uma nave espacial, em um local onde no existem foras de atrao gravitacional, ao desligar os motores permanece em movimento retilneo e uniforme, por inrcia.
Exemplo:
Um mvel encontra-se a uma velocidade de 72 km/h,
qual sua velocidade em m/s?
Exemplo 2:
Quando um automvel entra em uma curva para a direita, em alta velocidade, o motorista tende a encostar seu
corpo na porta, e o passageiro do banco dianteiro tende a
deslocar-se para a esquerda.
Resoluo:
v = 72 km/h :3,6
20 m/s
possvel, tambm, classificar o movimento em funo
da velocidade:
Isto ocorre porque, por inrcia, os corpos destas pessoas tendem a manter o movimento em linha reta, apesar
de o carro estar fazendo uma curva.
ACELERAO
A fora aplicada em um corpo proporcional acelerao produzida por essa mesma fora.
Equao Fundamental:
Se o valor da acelerao for positivo, a velocidade estar aumentando, e se for negativo, a velocidade estar
diminuindo.
Qumica
F m.a
onde:
APOSTILAS OPO
m = massa do corpo;
onde:
F = fora elstica;
Unidades:
x = deformao da mola.
Unidades:
Resoluo:
Dados:
m = 3 kg a = 5 m/s2
Exemplo:
F = m.a F =3 . 5 F = 15 N
Uma mola de constante elstica 400 N/m sofre deformao de 50 cm. Qual a fora elstica aplicada sobre a
mola para que ela apresente esta deformao?
Peso de um corpo
Resoluo:
Dados:
P m.g
onde:
e)
400.0,25
2
400.(0,5)
100
2
F 50 N
A toda fora de ao corresponde uma fora de reao, com a mesma intensidade, mesma direo e sentidos
contrrios.
Unidades:
O peso, por ser uma fora aplicada sobre um corpo, apresenta as mesmas unidades de medida de uma fora
qualquer, que so o newton (N), o kgf, o dyn ou o sth.
Observao 1: A massa de um corpo independe do local, sendo a mesma em qualquer ponto do Universo.
2. Vo de um pssaro: O pssaro, ao bater as asas, exerce uma fora sobre o ar (ao). A fora de reao do ar
faz com que o pssaro se sustente na altura em que
est, e que se movimente.
Resoluo:
g = 8 m/s
Qumica
N.
m = massa do corpo;
x = 50 cm = 0,5 m
Dados: m = 10 kg2
k.x
k = 400 N/m
Isto significa que a energia potencial pode transformarse em energia cintica, e vice-versa, mas a soma das energias permanece constante.
F K.x
61
APOSTILAS OPO
Ec 2 Ec1
Temos ento:
Exemplo:
EM Ec Ep
m.v
m.g.h = constante
2
Resoluo:
EM1 = EM2
= Ec2 - Ec1
m v 22 m v12
2
2
2 36 2 16
36 - 16 20 J
2
2
EM Ec Ep Ee
m.v 2
k x2
m.g.h
2
2
2 62 2 4 2
2
2
= constante
EM1 = EM2
HIDROSTTICA.
Exemplo:
HIDROSTTICA: Presso
a) sua altura de 5 m;
b) atinge o solo. Adote g = 10 m/s2
Resoluo:
Dados:
h = 10 m
m = 4 kg
g = 10 m/s2
4. 10. 10
4 v 22
2
No SI , a unidade de presso o pascal (Pa) que corresponde a N/m2 . A seguir apresenta outras unidades de
presso e suas relaes com a unidade do SI :
m v 22
m.g.h 2
2
1 kgf/cm2 = 1 Pa
1 atm = 1,1013x105 Pa
2 v 22 200 v 22
200
v 22 100
2
1 lb/pol2 = 6,9x103 Pa
O conceito de presso nos permite entender muitos
dos fenmenos fsicos que nos rodeiam. Por exemplo, para
cortar um pedao de po, utilizamos o lado afiado da faca
(menor rea), pois, para uma mesma fora, quanto menor
a rea, maior a presso produzida.
v 2 100 v 2 10 m/s
b)
4. 10. 10
v 22
4 v 22
2
m v 22
Exemplo
400 2 v 22
400
v 22 200
2
Resoluo
Este teorema diz que o trabalho total das foras atuantes em um sistema dado pela variao da Energia Cintica do sistema, ou seja, pode-se determinar facilmente o
trabalho realizado, bastando apenas conhecer-se as Energias Cinticas nos dois pontos em questo:
Qumica
62
APOSTILAS OPO
O princpio fsico que se aplica, por exemplo, aos elevadores hidrulicos dos postos de gasolina e ao sistema de
freios e amortecedores, deve-se ao fsico e matemtico
francs Blaise Pascal (1623-1662). Seu enunciado :
O acrscimo de presso produzido num lquido em
equilbrio transmite-se integralmente a todos os pontos
do lquido.
Se atravs de um mbolo comprimirmos o lquido, produzindo uma presso de 0,1 atm, todos os pontos do lquido , sofrero o mesmo acrscimo de presso. Portanto os
pontos A e B apresentaro presses de 0,3 atm e 0,6 atm,
respectivamente.
As prensas hidrulicas em geral, sistemas multiplicadores de fora, so construdos com base no Princpio de
Pascal. Uma aplicao importante encontrada nos freios
hidrulicos usados em automveis, caminhes, etc. Quando se exerce uma fora no pedal, produz-se uma presso
que transmitida integralmente para as rodas atravs de
um lquido, no caso, o leo.
A figura seguinte esquematiza uma das aplicaes prticas da prensa hidrulica: o elevador de automveis usado
nos postos de gasolina.
Exemplo:
Qumica
63
APOSTILAS OPO
Resoluo:
a) A rea do tubo dada por A = p R2 , sendo R o raio
do tubo. Como o raio igual a metade do dimetro, temos
R1 = 2 cm e R2 = 10 cm .
F1 = 400N
E = mfg = dfVfg
d1 = 500 cm (5,0 m)
Contam os livros, que o sbio grego Arquimedes (282212 AC) descobriu, enquanto tomava banho, que um corpo
imerso na gua se torna mais leve devido a uma fora,
exercida pelo lquido sobre o corpo, vertical e para cima,
que alivia o peso do corpo. Essa fora, do lquido sobre o
corpo, denominada empuxo (
).
Portanto, num corpo que se encontra imerso em um lquido, agem duas foras: a fora peso ( ) , devida interao com o campo gravitacinal terrestre, e a fora de
empuxo (
Quando um corpo mais denso que um lquido totalmente imerso nesse lquido, observamos que o valor do
seu peso, dentro desse lquido , aparentemente menor
do que no ar. A diferena entre o valor do peso real e do
peso aparente corresponde ao empuxo exercido pelo lquido:
Paparente = Preal - E
Exemplo:
Arquimedes (282-212
AC).Inventor e matemtico
grego.
Qumica
64
APOSTILAS OPO
MQUINAS TRMICAS
2
(Use g = 10 m/s .)
Resoluo:
a) P = mg = 10.10 = 100N
b) E = dguaVobjetog = 1.000 x 0,002 x 10
E = 20N
Uma mquina trmica, como o modelo de funcionamento de um motor de um automvel, um sistema que executa uma transformao cclica, isto , a mquina trmica
passa periodicamente pelo mesmo estado. Como os estados inicial e final de um ciclo so os mesmos, a energia
interna nesses estados igual, e assim, a variao de
energia interna ao fim de um ciclo nula.
Flutuao
Exemplo:
Resoluo:
Como o bloco est flutuando, temos que E = P e , sendo V = Abaseh , escrevemos:
Qumica
APOSTILAS OPO
trmicas, como podem receber trabalho de modo a transferir energia sob a forma de calor, e nesse caso temos uma
mquina frigorfica. Todas as mquinas funcionam em
ciclo, isto , uma mquina passa periodicamente pelo
mesmo estado.
W = |Qq| = |Qf|
Rendimento das mquinas trmicas
Um dos principais objetivos de quem constri uma mquina trmica, que esta tenha o maior rendimento possvel. O rendimento, que normalmente se denota por , define-se como a razo entre o trabalho que a mquina fornece, W, e a energia sob a forma de calor que sai da fonte
quente, Qq, e sem o qual ela no poderia funcionar.
Tais fatos implicam que apenas possam existir mquinas, em que o seu princpio de funcionamento no viole a
segunda lei da termodinmica.
Analisemos o que acontece no caso de:
Mquinas trmicas
Mquinas frigorficas
Mquinas trmicas
Segundo o postulado de Clausius, impossvel transferir energia sob a forma de calor de forma espontnea, de
uma fonte fria para uma fonte quente. Para que tal aconte-
Qumica
66
APOSTILAS OPO
Seria impossvel que a mquina frigorfica retirasse energia da fonte fria, sem receber qualquer energia do exterior (sem receber trabalho), uma vez que tal no estaria de
acordo com a 2 lei da termodinmica.
Um motor de um automvel composto por vrios espaos cilndricos, e, no interior de cada cilindro, desloca-se
um mbolo mvel ou pisto. O movimento dos pistes,
devido combusto da mistura gasosa de ar e combustvel, responsvel por gerar trabalho, o qual convertido
no movimento de rotao das rodas de trao do automvel.
|Qq| = W + |Qf|
Qumica
67
APOSTILAS OPO
Etapa de A a O: o pisto move-se para cima, enquanto que a vlvula permanece aberta, permitindo,
assim, a sada dos gases resultantes da combusto. O
volume diminui de V1 para V2, e a partir desse momento
o ciclo volta a repetir-se.
Qumica
68
APOSTILAS OPO
No estudo da termodinmica, consideram-se alguns tipos particulares de transformaes. A transformao isotrmica a que se processa sob temperatura constante,
enquanto a isobrica aquela durante a qual no h variao de presso do sistema. A transformao isomtrica se
caracteriza pela constncia do volume do sistema, a adiabtica pela ausncia de trocas trmicas com o exterior e a
politrpica pela constncia do quociente entre a quantidade
de calor trocado com o meio externo e a variao de temperatura. Conhecem-se ainda mais dois tipos de transformao -- a isentlpica e a isentrpica -- nas quais se observa a constncia de outras propriedades termodinmicas, respectivamente a entalpia (soma da energia interna
com o produto da presso pelo volume do sistema) e a
entropia (funo associada organizao espacial e energtica das partculas de um sistema).
Existem muitas grandezas fsicas mensurveis que variam quando a temperatura do corpo se altera. Em princpio, essas grandezas podem ser utilizadas como indicadoras de temperatura dos corpos. Entre elas citam-se o volume de um lquido, a resistncia eltrica de um fio e o
volume de um gs mantido a presso constante.
Fonte: http://www.e-escola.pt/
Termodinmica
A descoberta de meios para utilizao de fontes de energia diferentes da que os animais forneciam foi o que
determinou a possibilidade da revoluo industrial. A energia pode se apresentar na natureza sob diversas formas,
mas, exceto no caso da energia hidrulica e dos ventos,
deve ser transformada em trabalho mecnico por meio de
mquinas, para ser utilizada pelo homem. A termodinmica
nasceu justamente dessa necessidade, e foi o estudo de
mquinas trmicas que desenvolveu seus princpios bsicos.
Qumica
PV = nRT
em que P a presso do gs, V o volume por ele ocupado, T a temperatura, n o nmero de moles do gs e R
uma constante igual a 8,3149 J/kg.mol.K. Para gases de
densidades mais elevadas, o modelo do gs ideal (ou per69
APOSTILAS OPO
feito) no vlido. Existem ento outras equaes de estado, empricas ou deduzidas de princpios mais fundamentais, como a de van der Waals: As principais definies de
grandezas termodinmicas constam de suas leis: a lei zero
a que define a temperatura; a primeira lei (calor, trabalho
mecnico e energia interna) a do princpio da conservao da energia; a segunda lei define entropia e fornece
regras para converso de energia trmica em trabalho
mecnico e a terceira lei aponta limitaes para a obteno
do zero absoluto de temperatura.
Terceira lei. O conceito de temperatura entra na termodinmica como uma quantidade matemtica precisa que
relaciona calor e entropia. A interao entre essas trs
quantidades descrita pela terceira lei da termodinmica,
segundo a qual impossvel reduzir qualquer sistema
temperatura do zero absoluto mediante um nmero finito
de operaes. De acordo com esse princpio, tambm
conhecido como teorema de Nernst, a entropia de todos os
corpos tende a zero quando a temperatura tende ao zero
absoluto.
Qumica
70
APOSTILAS OPO
A falha na previso do valor correto para o calor especfico a volume constante de gases diatmicos (e tambm de
slidos cristalinos monoatmicos) foi o primeiro exemplo
histrico da inadequao dos conceitos e mtodos da mecnica clssica para o tratamento dos movimentos microscpicos. Essa e outras contradies com a formulao
terica da equipartio da energia de Maxwell-Boltzmann
vieram a ser elucidadas posteriormente, luz dos argumentos da mecnica quntica.
Francis Bacon, em 1620, e a Academia Florentina, alguns anos depois, comearam a fazer a distino entre
essa emanao e a temperatura. Somente em 1770, porm, o qumico Joseph Black, da Universidade de Glasglow, diferenciou-as de maneira clara. Misturando massas
iguais de lquidos a diferentes temperaturas, ele mostrou
que a variao de temperatura em cada uma das substncias misturadas no igual em termos quantitativos.
TERMODINMICA BSICA.
TERMODINMICA
A termodinmica clssica trata exclusivamente, atravs
de leis empricas (os princpios da termodinmica), de
propriedades da matria suscetveis de medio, como
calor especfico, presso, temperatura, volume, calor de
uma reao ou trabalho produzido ou consumido. Assim,
os seus resultados limitam-se ao estado de equilbrio, sem
que deles se possa deduzir a informao correspondente
velocidade com que se alcanam os referidos estados.
Black fundou a cincia da calorimetria, que levou enunciao da teoria segundo a qual o calor um fluido
invisvel chamado calrico. Um objeto se aquecia quando
recebia calrico e se esfriava quando o perdia. A primeira
evidncia de que essa substncia no existia foi dada, no
final do sculo XVIII, pelo conde Rumford (Benjamin
Thompson). Demonstrou-se, posteriormente, que o que se
troca entre corpos de temperaturas diferentes a energia
cintica de seus tomos e molculas, energia tambm
conhecida como trmica.
O princpio zero determina que no equilbrio termodinmico existe, relativamente ao mecnico, uma nova grandeza de estado, a temperatura, que igual em todo o sistema.
O primeiro princpio da termodinmica inclui no teorema
da conservao da energia o calor como forma especial
desta, dado que o trabalho mecnico pode transformar-se
em calor (frico) e este, por sua vez, em trabalho mecnico (mquina) segundo uma relao determinada.
Qumica
1 Lei da Termodinmica
71
APOSTILAS OPO
Enunciado de Kelvin-Planck:
Energia
Interna
Q/
/U
Recebe Realiza
Aumenta
>0
Cede
Recebe
Diminui
<0
no
troca
no realiza e
no varia
nem recebe
Calor
Trabalho
=0
Exemplo:
(1) Ao receber uma quantidade de calor
Q=50J, um gs realiza um trabalho igual a
12J, sabendo que a Energia interna do sistema
antes de receber calor era U=100J, qual ser
esta energia aps o recebimento?
2 Lei da Termodinmica
Dentre as duas leis da termodinmica, a
segunda a que tem maior aplicao na construo de mquinas e utilizao na indstria,
pois trata diretamente do rendimento das mquinas trmicas.
Enunciado de Clausius:
Qumica
72
APOSTILAS OPO
ESCALAS DE TEMPERATURA.
ESCALAS TERMOMTRICAS
Uma escala termomtrica o conjunto de valores numricos, cada um associado a um estado trmico previamente estabelecido.
Considerando:
=rendimento;
= trabalho convertido atravs da energia
trmica fornecida;
Exemplo:
Um motor vapor realiza um trabalho de
12kJ quando lhe fornecido uma quantidade
de calor igual a 23kJ. Qual a capacidade percentual que o motor tem de transformar energia trmica em trabalho?
Qumica
73
APOSTILAS OPO
TC
T - 32
T - 273
F
K
5
9
5
onde:
Tc TF 32
20 TF 32
T 32
4 F
5
9
5
9
9
TF 32 36 TF 36 32 TF 68 F
b)
TC TK 273
TC TK 273
5
5
R0
40 0
R
40
R
4 R 32 R
80 0 100 0
80 100
8
Soma das massas dos REAGENTES = Soma das massas dos PRODUTOS
Ou: "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se
transforma".
ESTUDO DE GASES.
Gases
No estado gasoso a substncia apresenta forma indefinida e volume varivel. Isto porque as foras de atrao
entre as molcula pequena.
Os gases so caracterizados por trs variveis de estado que so: presso, volume e temperatura.
Lei da Conservao da Massa
(Lavoisier)
Lavoisier mediu cuidadosamente as massas de um sistema antes e depois de uma reao em recipientes fechados.
Qumica
74
APOSTILAS OPO
No final do sculo XVIII, atravs de inmeros experimentos, Proust mediu as massas dos reagentes e produtos
de uma reao e calculou as diversas relaes possveis
entre elas.
Vamos considerar a reao qumica de decomposio
da gua, para que voc possa entender como ele procedeu:
gua = oxignio + hidrognio
Se fizermos diversos experimentos com quantidades
variadas de gua pura e analisarmos as massas dos produtos, teremos o seguinte:
I)
II)
III)
IV)
gua
18 g
180 g
9g
45 kg
Oxignio
16 g
160 g
8g
40 kg
Hidrognio
2g
20 g
1g
5 kg
massa de oxignio
massa de hidrognio
para
Repetindo experimentos com decomposio de outras
substncias, Proust afirmou:
I)
m hidrognio
16 g
2g
=8
II)
m oxignio 160 g
=
m hidrognio 20 g
III)
m oxignio
8g
=
m hidrognio 1g
IV)
m oxignio
40 g
=
=8
m hidrognio 5 g
ou
=8
=8
Esquematicamente
massa de gua
massa de hidrognio
x1
X + Y Z + W
x1
y1
z1
w1
x2
y2
z2
w2
1 experincia
2 experincia
x2
y1
y2
z1
z2
w1
w2
A equao de estado de um gs ideal relaciona as variveis de estado, e conhecida como Equao de Clapeyron, em homenagem ao seu criador.
P.V = n.R.T
onde:
P = presso;
V = volume;
n = n0 de mols da substncia; = Constante Universal
dos Gases
Qumica
75
APOSTILAS OPO
atm . L
mm Hg L
ou 62,3
0,082
, T = Temperatumol . K
mol . K
ra
Obs.: A temperatura utilizada na escala Kelvin (escala
absoluta), e a converso das temperaturas na escala Celsius para a escala Kelvin :
K = C + 273, onde K a leitura na escala Kelvin e C a
leitura na escala Celsius.
P0 V0 P1 V1
T0
T1
Definio de Fluido
TRANSFORMAES GASOSAS
HIPTESE DE AVOGADRO
Qumica
APOSTILAS OPO
Existe mais de uma unidade para a mesma grandeza, por exemplo, 1metro o mesmo que 100 centmetros ou 0,001 quilmetro. Em alguns pases
mais comum a utilizao de graus Fahrenheit (F) ao
invs de graus Celsius (C) como no Brasil. Isso porque, como no existia um padro para as unidades,
cada pesquisador ou profissional utilizava o padro
que considerava melhor.
Como diferentes pesquisadores utilizavam unidades de medida diferentes, existia um grande problema nas comunicaes internacionais.
Como poderia haver um acordo quando no se falava a mesma lngua? Para resolver este problema, a
Conferncia Geral de Pesos e Medidas (CGPM) criou
o Sistema Internacional de Unidades (SI).
Quando se utiliza o mole, as entidades elementares devem ser especificadas e podem ser tomos,
molculas, ons, eltrons, outras partculas ou agrupamentos especificados de tais partculas.
Unidade de ngulo plano - O radiano (rad) o ngulo plano compreendido entre dois raios de um crculo que, sobre a circunferncia deste crculo, interceptam um arco cujo comprimento igual ao do raio.
Nome
Smbolo
luminosa
candela cd
Quantidade de
substncia
mole
mol
Temperatura
termodinmica
kelvin
Intensidade de
corrente eltrica
ampre
Tempo
segundo
Massa
quilograma
kg
metro
Intensidade
Comprimento
Smbolo
ngulo
plano
ngulo
slido
radiano
rad
esterorradiano
sr
Unidades
do SI
m.m-1 =
1
m2.m-2
=1
Unidade de comprimento - O metro o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vcuo, durante um intervalo de 1 / 299 792 458 do segundo.
Qumica
Grandeza
77
APOSTILAS OPO
mentares, enquanto que outras recebem uma denominao especial (Nome) e um smbolo particular.
Se uma dada unidade derivada no SI puder ser
expressa de vrias formas equivalentes utilizando,
quer nomes de unidades bsicas/suplementares,
quer nomes especiais de outras unidades derivadas
SI, admite-se o emprego preferencial de certas combinaes ou de certos nomes especiais, com a finalidade de facilitar a distino entre grandezas que
tenham as mesmas dimenses. Por exemplo, o
'hertz' prefervel em lugar do 'segundo elevado
potncia menos um'; para o momento de uma fora,
o 'newton.metro' tem preferncia sobre o joule.
Massa Especfica
Representa a relao entre a massa de uma determinada substncia e o volume ocupado por ela. A
massa especfica pode ser quantificada atravs da
aplicao da equao a seguir. onde, a massa
especfica, m representa a massa da substncia e V
o volume por ela ocupado.
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a
massa quantificada em kg e o volume em m, assim, a unidade de massa especfica kg/m.
Grandeza
Acelerao
angular
Velocidade
angular
massa especfica
Nmero de
ondas
Acelerao
Velocidade
Volume
Superfcie
Nome
radiano por segundo ao quadrado
radiano por segundo
quilograma por
metro cbico
metro potencia
menos um
metro por segundo
ao quadrado
metro por segundo
metro cbico
metro quadrado
Smbolo
rad/s2
rad/s
Peso Especfico
kg/m3
m-1
m/s2
m/s
m3
m2
Como o peso definido pelo princpio fundamental da dinmica (2 Lei de Newton) por , a equao
pode ser reescrita do seguinte modo:
A partir da anlise das equaes possvel verificar que existe uma relao entre a massa especfica
de um fluido e o seu peso especfico, e assim, podese escrever que:
Em condies de atmosfera padro o peso especfico da gua 10000N/m, e como o peso especfico relativo a relao entre dois pesos especficos, o
mesmo um nmero adimensional, ou seja no contempla unidades.
Qumica
78
APOSTILAS OPO
NOES
DE
INSTRUMENTAO:
TIPOS
INSTRUMENTOS, TERMINOLOGIA, SIMBOLOGIA.
DE
Introduo Instrumentao
Instrumentao e Controle de Processos - Histrico:
Paralelamente, os instrumentos e equipamentos para controle de processo evoluram desde os primeiros instrumentos mecnicos no nicio do sculo, onde o controle
era realizado localmente. Os instrumentos pneumticos a
partir da dcada de 1940 permitiam a transmisso de sinais relativos s variveis de processo a distncias, possibilitando a concentrao de controladores em uma nica
rea, dando origem ento s salas de controle de processo. Os instrumentos eletrnicos analgicos nos anos de
1950 e 1960 premitiram a simplificao e o aumento das
distncias para transmisso de sinal, enquanto os instrumentos e sistemas digitais dos anos de 1970 e 1980 elevaram o grau de automao. Os transdutores, inicialmente
baseados em tubos de bourdon, dispositivos mecnicos e
pneumticos, evoluram at a utilizao de transdutores
baseados em ultra-som e elementos radioativos emissores
de raios gama.
A instrumentao responsvel pelo rendimento mximo de um processo, fazendo com que toda energia cedida, seja transformada em trabalho na elaborao do produto desejado.
Como j foi dito anteriormente, as principais grandezas
que traduzem transferncias de energia no processo so:
PRESSO, NVEL, VAZO e TEMPERATURA as quais
denominamos de variveis de um processo.
Processos Contnuos:
Existem vrios mtodos de classificao de instrumentos de medio. Dentre os quais podemos ter classificao
por:
Funo
Tipo de sinal
Qumica
79
APOSTILAS OPO
Funes de Instrumentos
Podemos denominar os instrumentos e dispositivos utilizados em instrumentao de acordo com a funo que
desempenham no processo.
Indicador: Instrumento que dispe de um ponteiro e de
uma escala graduada na qual podemos ler o valor da varivel. Existem, tambm, os indicadores digitais que mostram a varivel em forma numrica com dgitos ou barras
grficas.
NOES DE METROLOGIA.
METROLOGIA
Autor: Professor Dr. Eduardo Braga
1 - INTRODUO
A metrologia a cincia das medies, abrangendo todos os aspectos tericos e prticos que
asseguram a preciso exigida no processo produtivo,
procurando garantir a qualidade de produtos e servios atravs da calibrao de instrumento de medio
e da realizao de ensaios, sendo a base fundamental para a competitividade das empresas.
Controlador: Instrumento que compara a varivel controlada com um valor desejado e fornece um sinal de sada
a fim de manter a varivel controlada em um valor especfico ou entre valores determinados. A varivel pode ser
medida diretamente pelo controlador ou indiretamente
atravs do sinal de um transmissor ou transdutor.
Qumica
APOSTILAS OPO
As peas so, portanto confeccionadas com dimenses que se afastam a mais ou a menos da cota
nominal, isto apresentam erro.
Globalizao dos mercados traduz a confiabilidade nos sistemas de medio e garantam que especificaes tcnicas, regulamentos e normas, proporcionem as mesmas condies de perfeita aceitabilidade na fabricao de produtos (montagem e
encaixe), independente de onde sejam produzidos.
As peas fabricadas podem ser utilizadas isoladamente ou em conjunto, como na maioria dos casos
(formar componentes ou mquinas). Neste segundo
caso, para a facilidade de substituio rpida e simples das peas, necessrio que elas sejam intercambiveis. Para isso necessrio pr-estabelecer
o intervalo dos limites entre os quais pode variar a
dimenso de uma pea, isto , necessrio estabelecer a tolerncia.
3 REAS DA METROLOGIA
Basicamente, a Metrologia est dividida em trs
grandes reas:
A Metrologia Cientfica, que utiliza instrumentos laboratoriais, pesquisa e metodologias cientficas.
A Metrologia Industrial, cujos sistemas de medio controlam processos produtivos industriais e
so responsveis pela garantia da qualidade dos
produtos acabados.
A Metrologia Legal, que est relacionada a sistemas de medio usados nas reas de sade, segurana e meio ambiente.
4 METROLOGIA NA ORGANIZAO
A metrologia garante a qualidade do produto final
favorecendo as negociaes pela confiana do cliente, sendo um diferenciador tecnolgico e comercial
para as empresas.
Reduz o consumo e o desperdcio de matriaprima pela calibrao de componentes e equipamentos, aumentando a produtividade.
Figura 1
Como exemplo, suponhamos uma indstria que
fabrique pistes e pinos do acoplamento de bielas.
Admitamos que os pinos tenham o dimetro nominal externo de 20 mm. Evidentemente os pistes
devero ser usinados de tal forma que permitam o
encaixe deslizante do pino. Neste sentido, existir
tolerncia tanto para os pinos como para os pistes e
a tolerncia deve ser tal que esse acoplamento continue deslizante tambm quando o pino de maior
dimetro calhe com o pisto de menor furo.
Qumica
Figura 2
81
APOSTILAS OPO
TERMINOLOGIA DE TOLERNCIAS
Dimenso Nominal dimenso indicada no desenho.
Figura 3
Dimenses Limites valores mximos e mnimos admissveis para a dimenso efetiva.
Figura 5
Folga ou Jogo (F) diferena entre as dimenses do furo e do eixo, quando o eixo menor que o
furo.
Figura 6
Folga Mxima (Fmax) diferena entre as dimenses mxima do furo e a mnima do eixo, quando o eixo menor que o furo.
Folga Mnima (Fmin) - diferena entre as dimenses mnima furo e a mxima do eixo, quando o eixo
menor que o furo.
Qumica
82
APOSTILAS OPO
Figura 10
Figura 7
Figura 11
Eixo Base o eixo em que o afastamento superior pr-estabelecido como sendo igual a zero.
Furo Base - o furo em que o afastamento inferior pr-estabelecido como sendo igual a zero.
Figura 8
Ajuste ou Acoplamento comportamento de um
eixo num furo, ambos da mesma dimenso nominal
caracterizado pela folga ou interferncia apresentada.
Ajuste com Folga o afastamento superior do
eixo menor ou igual ao afastamento inferior do furo.
Figura 12
Campo Tolerncia o conjunto de valores
compreendidos entre o afastamento superior e inferior. Por conveno, as tolerncias que esto sobre a
linha zero so positivas (+) e as que esto sob tal
linha so negativas (-).
Figura 9
Ajuste com Interferncia o afastamento superior do furo menor ou igual ao afastamento inferior
do eixo.
Figura 13
CALIBRADORES
Qumica
83
APOSTILAS OPO
Em lugar de um calibrador simples, com a dimenso nominal, so empregados dois calibradores com
as dimenses limite. Estes dois calibradores, chamados de calibradores limite, freqentemente constituem uma nica pea, com as dimenses mximas e
mnimas, e so fixos na maioria das aplicaes industriais.
No sendo impossvel estreitar um furo depois de
aberto, as peas que apresentem furos de dimenses acima dos limites superiores no podem ser
aproveitadas, por este motivo, o calibrador tampo
com a dimenso superior utilizado, tambm chamado de calibrador de refugo.
Qumica
APOSTILAS OPO
Figura 19
IT (I = ISO, T = tolerncia)
Exemplo: IT8
A aplicao desses graus de preciso mostrada
no grfico a seguir:
Eixos
De 01 a 3 para calibradores
De 4 a 11 para acoplamentos
Figuras 20.
Furos
De 01 a 4 para calibradores
De 5 a 11 para acoplamentos
De 12 a 16 para execuo grosseira de peas isoladas.
O sistema ISSO fixa os seguintes princpios, regras e tabelas que se aplicam a tecnologia mecnica,
afim da escolha racional de tolerncias e ajustes
visando fabricao de peas intercambiveis:
- Unidade de tolerncia.
- Grupo de dimenses.
- Grau de preciso ou qualidade do trabalho;
- Campos de tolerncia;
- Temperatura de referncia (20)
UNIDADE DE TOLERNCIA
CAMPOS DE TOLERNCIA
tolerncia, a seguir:
i = 0,45 D1/3 + 0,001 D
onde:
i = unidade de tolerncia expressa em micron ()
Qumica
85
APOSTILAS OPO
duas letras do alfabeto, adotando-se letras maisculas para o furo e minsculas para os eixos.
O grfico mostra esquematicamente as posies dos campos de tolerncias.
Observar que a posio H e h possui a caracterstica de ter uma posio coincidente com a linha zero.
SISTEMA EIXO BASE
REPRESENTAO SIMBLICA
Neste sistema a linha zero constitui o limite superior da tolerncia do eixo. Os eixos h so elementos
bsicos do sistema.
AFASTAMENTO DE REFERNCIA
25m6 , 25 +0,008+0,021
CLASSES DE AJUSTE
H7 m6, H7/m6
Neste sistema a linha zero constitui o limite inferior da tolerncia do furo. Os furos H so os elementos
bsicos do sistema.
Qumica
86
APOSTILAS OPO
Onde:
L = variao de comprimento
L = comprimento da pea
Forma da pea: Imperfeies na superfcie, retilineidade, cilindricidade e planeza exigem um posicionamento correto do instrumento de medio. No
caso de peas cilindricas, deve-se efetuar mais de
uma medio do dimetro de uma seo, para verificar se circular ou no e medir mais sees diferentes para verificar se a pea cilndrica ou cnica.
Qumica
APOSTILAS OPO
instrumentos.
Exite uma ampla gama de instrumentos de medio e de acordo com o seu princpio de trabalho podem ser classificados em:
Paqumetros
Traadores de altura
Micrmetros
a) Rgua principal aqui geralmente os paqumetros tem dupla gravao de trao: sistema mtrico e
polegadas.
Relgios comparadores
Relgios apalpadores
Rugosmetros
Gonimetros
O paqumetro e o traador de altura utilizam-se do
nnio para ampliar a leitura, o micrmetro utiliza-se
do passo de uma rosca e um tambor graduado e os
relgios utilizam-se de um mecanismo de engrenagens e alavancas.
b) Cursor Nesta parte so gravados dois conjuntos de traos chamados NNIO, um para trabalhar
com a escala do sistema mtrico e outro para a escala do sistema polegada.
Para o sistema mtrico geralmente so gravados
20 ou 50 traos e para o sistema polegada geralmente 8 ou 25 traos, que tem valor progressivo da
mesma forma que a escala principal.
PAQUMETROS
Esse sistema de medio constitudo basicamente de dois corpos mveis que permitem geralmente quatro maneiras de acesso pea para efetuar a medio e, por isso, so chamados de paqumetros quadrimensionais. Podem fornecer resultados de
medio com leituras de 0,1 mm, 0,05 mm ou 0,02
mm no sistema mtrico e de 0,001 ou 1/128 no
sistema polegada.
A resoluo ou leitura de um paqumetro est definida pelo resultado obtido ao dividir o valor do menor trao gravado na escala principal pelo nmero de
traos do nnio. Assim temos:
a) Se o valor do menor trao da escala 1 mm e
o Nnio est composto por 20 traos, a leitura desse
paqumetro ser: 1 /20 = 0,05 mm. Este valor corresponde ao primeiro trao do Nnio depois do zero,
assim o segundo trao vale 0,10 mm, o terceiro vale
0,15 e assim por diante at o ltimo que vale 1mm.
b) Da mesma forma, se o nnio estiver composto
por 50 traos, a leitura deste paqumetro ser:
1/50 = 0,02 mm. Assim, este ser o valor do primeiro trao do Nnio depois do zero, o segundo
Qumica
88
APOSTILAS OPO
Exemplos de Leitura
Qumica
89
APOSTILAS OPO
5 Posicione corretamente as orelhas para a medio interna. Procure introduzir o mximo possvel
as orelhas no furo ou ranhura, mantendo o paqumetro sempre paralelo pea que est sendo medida.
Verifique que as superfcies de medio das orelhas coincidam com a linha de centro do furo.
Ao medir um dimetro, tome a mxima leitura.
Ao medir ranhuras tome a mnima leitura.
Qumica
90
APOSTILAS OPO
Qumica
91
APOSTILAS OPO
MICRMETRO
O princpio de funcionamento do micrmetro baseia-se no deslocamento axial de um parafuso micromtrico de passo de alta preciso dentro de uma
porca ajustvel.
Girando-se o parafuso micromtrico, este avana
proporcionalmente ao passo que normalmente de
0,5 mm (ou 0,025), a circunferncia da rosca (que
corresponde ao tambor, pois este fixado firmimente
ao parafuso por encaixe cnico), dividiva em 50
partes iguais (ou 25 partes nos instrumentos em polegada) possibilitando leituras de 0,01 mm ou 0,001.
Qumica
92
APOSTILAS OPO
Qumica
93
APOSTILAS OPO
Trata-se de um instrumento de mltiplas aplicaes, porm, sempre acoplado a algum meio de fixao.
Transmisso Pneumtica
Em geral, os transmissores pneumticos geram um sinal pneumtico varivel, linear, de 3 a 15 psi (libras fora
por polegada ao quadrado) para uma faixa de medidas de
0 a 100 % da varivel. Esta faixa de transmisso foi adotada pela SAMA (Scientific Apparatur Makers Association),
Associao de Fabricantes de Instrumentos, e pela maioria
dos fabricantes de transmissores e controladores dos Estados Unidos.
Podemos, entretanto, encontrar transmissores com outras faixas de sinais de transmisso. Por exemplo: de 20 a
100 kPa.
Nos pases que utilizam o sistema mtrico decimal, utilizam-se as faixas de 0,2 a 1 kgf/cm2 que equivalem, aproximadamente, de 3 a 15 psi.
O alcance do sinal no sistema mtrico , aproximadamente, 5 % menor que o sinal de 3 a 15 psi. Este um dos
motivos pelos quais devemos calibrar e ajustar os instrumentos de uma malha (transmissor, controlador, elemento
final de controle, etc.) sempre utilizando uma mesma norma.
Conceito de leituta
A leitura ou resoluo est ligada ao grau de ampliao do deslocamento que experimenta a ponta de
contato no processo de medio. Assim, uma volta
completa do ponteiro (360) corresponde a um certo
valor de movimento do fuso. Esta volta subdividida
Qumica
94
APOSTILAS OPO
Se o valor mnimo de sada fosse 0 psi, no seria possvel fazermos esta comparao rapidamente. Para que
pudssemos detect-lo, teramos de esperar um aumento
de temperatura para que tivssemos um sinal de sada
maior que 0 (o qual seria incorreto).
Transmisso Eletrnica
Os transmissores eletrnicos geram vrios tipos de sinais em painis, sendo os mais utilizados: 4 a 20 mA, 10 a
Protocolo HART (Highway Adress Remote Transducer)
O "zero vivo" utilizado, quando adotamos o valor mnimo de 4 mA, oferece a vantagem tambm de podermos
detectar uma avaria (rompimento dos fios, por exemplo),
que provoca a queda do sinal, quando ele est em seu
valor mnimo.
Qumica
95
APOSTILAS OPO
1 in =2,54 cm
1 m =3,28 ft
1 m =100 cm = 1.000 mm
1 milha =1,61 km
1 milha =5.280 ft
1 km =1.000 m
Uma grande vantagem a reduo do nmero de cabos do controlador aos instrumentos de campo, ou seja,
apenas um par de fios o suficiente para a interligao de
uma rede fieldbus.
1 kg = 2,2 lb 1 lb = 454 g
1 kg = 1.000 g 1 t = 1.000 kg
NOES DE OPERAES UNITRIAS.
1.1 Introduo
1 atm = 30 in Hg
1 atm = 10,3 m H2O
1 atm = 760 mm Hg
1 atm = 34 ft H2O
1 Kpa = 102 kgf/cm2
Algumas observaes sobre medies de presso:
Presso Absoluta = Presso Relativa + Presso
Atmosfrica
Presso Baromtrica = Presso Atmosfrica
tC = (5/9)(tF 32)
tC = (9/5)(tC) + 32
tK = tC + 273
tR = tF + 460 (temperatures absolutas)
Algumas observaes sobre medies de
temperatura:
1 ft =12 in
Qumica
APOSTILAS OPO
importante ressaltar que, muito embora as diversas formas de energia sejam medidas em unidades diferentes, tais como, energia eltrica em KWh,
trabalho em HP . h, calor em caloria, em um balano
energtico necessrio que todas as formas de energia envolvidas no balano estejam expressas na
mesma unidade de energia.
2 Processo de Destilao
2.1 Introduo
A destilao uma operao que permite a separao de misturas de lquidos em seus componentes
puros ou prximos da pureza, por meio de evaporao e condensao dos componentes em questo.
Na destilao, portanto, pode-se afirmar que o agente de separao o calor, pois o vapor formado tem
composio diferente da mistura original.
O processo de destilao muito utilizado em toda a indstria qumica, como por exemplo, na obteno de lcool retificado de uma mistura de fermentao, ou ainda, na indstria petrolfera para a separao das fraes contidas no petrleo bruto, como gs
combustvel, GLP, nafta, querosene, diesel, gasleo,
leo combustvel. um processo muito utilizado
tambm na indstria petroqumica, para a separao
de fraes da nafta petroqumica.
2.2.1 Volatilidade
Qumica
97
APOSTILAS OPO
fase lquida passaro para a fase vapor, aumentando a presso do recipiente at que se tenha o
equilbrio entre as fases lquido e vapor. O ponto de
equilbrio atingido quando o nmero de molculas
que abandona o lquido para a fase vapor exatamente igual ao nmero de molculas que abandona
o vapor para a fase lquida. Tem-se, a, o equilbrio
termodinmico entre as fases lquido vapor.
Este tipo de operao muito utilizado na primeira fase do fracionamento do petrleo em uma refinaria, pois esta torre reduz o tamanho da torre de fracionamento atmosfrico.
2.4.1 Balano Material
Segundo o princpio geral da conservao da matria, o balano material para este processo pode ser
escrito da seguinte forma:
F=D+W
Conforme possvel observar na figura acima, a
carga de lquido introduzida em um vaso provido de
aquecimento, entrando em ebulio. Os vapores so
retirados pelo topo atravs do condensador, onde
so liquefeitos e coletados em outros recipientes.
Em que:
F = vazo mssica de carga
D = vazo mssica de vapor
Qumica
De acordo com o princpio da conservao de energia, o balano energtico para este processo pode ser escrito da seguinte forma:
98
APOSTILAS OPO
Em que:
QF = contedo de calor da carga
QA = contedo de calor cedido ao sistema pelo
aquecedor
QD = contedo de calor da carga
O processo, resume-se, ento, em alimentar a coluna de destilao com a mistura que se quer separar, F, no ponto mdio da coluna; fazer a circulao
ascendente do vapor em contracorrente com o lquido descendente da coluna, com remoo do destilado, D, no topo da torre e do lquido residual, W, no
fundo da coluna.
Para melhorar a separao das fraes desejadas, utiliza-se o retorno de parte do destilado, D, na
forma de refluxo, Lo, que enriquece o produto de
topo da coluna, D, com produtos mais volteis, melhorando a pureza do produto destilado, D.
Como pode ser observado, neste processo no
existem reaes qumicas, somente troca trmica,
devido ao refervedor de fundo e ao condensador de
topo, e tambm troca de massa entre o vapor ascendente e o lquido descendente no interior da coluna
de destilao.
Qumica
99
APOSTILAS OPO
Refervedor
So as mais usuais e tambm podem ser denominadas de bandejas. Colunas deste tipo adotam
pratos ou bandejas superpostas e que variam em
nmero e detalhes conforme a mistura que se pretende destilar. Os pratos so constitudos por borbulhadores, tubos de ascenso e de retorno, conforme
apresentado na figura a seguir.
Onde:
1 Borbulhador
2 Tubo de ascenso
3 Tubo de retorno
V Vapor
L Lquido
Os borbulhadores so dispositivos com formato
cilndrico, com aparncia de um copo dotado de ranhuras laterais at certa altura, conforme figura a
seguir.
Condensador
Qumica
APOSTILAS OPO
Neste tipo de coluna, os pratos com borbulhadores so substitudos por pratos dotados de perfuraes, cujo dimetro varia entre 0,8 e 3 mm. O funcionamento idntico s colunas que utilizam pratos
com borbulhadores.
Geralmente, neste tipo de coluna, no existe o tubo de retorno e os pratos ocupam toda a seo da
coluna, porm existem projetos em que as colunas
com pratos perfurados so dotadas de tubo de retorno.
O tamanho dos elementos dos recheios, geralmente, variam entre 0,5 e 8 cm.
2.5.2 Sees de uma Coluna de destilao
O calor liberado pela condensao destes componentes vaporiza, ento, os compostos mais volteis do lquido contido no prato superior.
Existe, portanto, uma troca de calor e massa ao
longo das bandejas da torre e nota-se que, medida
que se sobe na coluna, os vapores tornam-se mais
volteis (mais leves) e, medida que se desce na
coluna, os lquidos tornam-se menos volteis (mais
pesados).
Qumica
101
APOSTILAS OPO
Seo de esgotamento
Na envoltria III:
Ln = Vn + W
No condensador:
Neste processo, o balano material dever ser realizado nas vrias sees da coluna, conforme figura
a seguir:
V=L+D
F . qF + Qr = D . qD + W . qW + QC (1)
Qumica
102
APOSTILAS OPO
(Ri)esg = ( Vn / Ln )
V . qV = L . qL + D . qD + QC (2)
Sabe-se que, qL = qD e V = L + D, portanto a equao (2) pode ser reescrita como uma nova expresso:
(L + D) . qV = L . qL + D . qL + QC
(L + D) . qV = (L + D) . qL + QC
(L + D) . qV (L + D) . qL = QC
(L + D) . (qV qL) = QC
(L + D) = QC / (qV qL)
Resumindo, pode-se afirmar que, para uma determinada coluna, o grau de fracionamento tanto
maior quanto maior for a razo de refluxo interna.
Razo de Refluxo Versus nmero de pratos da
Coluna
Re = ( L/D)
Razo de refluxo interna:
Na seo de absoro:
(Ri)abs = ( Lm / Vm )
Vm = Lm + D
Na seo de esgotamento:
Qumica
103
APOSTILAS OPO
Lm = Vm D
Dividindo-se os dois termos da equao por Vm,
tem-se que:
(Lm / Vm) = 1 (D/Vm)
Quando ocorrer refluxo total, ento D = 0, logo:
(Lm / Vm) = 1 Lm = Vm, ou seja, a quantidade
de lquido que desce na seo de absoro igual
quantidade de vapor que sobe nesta seo, no havendo, portanto, produo.
Vn = Ln W
A eficincia de um prato de uma coluna de destilao fracionada poder ser quantificada pelo enriquecimento de componentes mais volteis no lquido
deste prato, que no caso do prato ideal de 100%. O
valor percentual da eficincia de um prato real, em
uma coluna de destilao fracionada, est entre 50 e
80%, tanto maior, quanto melhor for o projeto da
torre, para as condies de operao especificadas.
Se, por exemplo, uma torre, projetada para uma determinada condio e especificao de carga, mudanas em suas caractersticas especificadas, a
mesma no corresponder satisfatoriamente s condies inicialmente previstas, diminuindo desta forma, sua eficincia e, conseqentemente, podendo
comprometer os resultados inicialmente previstos
para aquele projeto. Portanto, o fracionamento em
uma coluna de destilao depende da eficincia dos
seus pratos.
Qumica
APOSTILAS OPO
3.2 Conceitos
3.2.1 Absoro
Esta situao permanece at que seja normalizada a condio de presso ao longo da coluna.
2.7.3 Problema de vazamento de lquido
3.2.2 Esgotamento
Quando se coloca um gs em contato com um lquido, num recipiente fechado numa certa condio
de temperatura e presso, parte das molculas da
fase gasosa passa, inicialmente, para a fase lquida,
at que se atinja o ponto de equilbrio para estas
condies de temperatura e presso. Neste ponto, a
concentrao do gs no lquido denominada de
solubilidade de equilbrio do gs neste lquido, nas
condies de temperatura e presso em questo.
3.1 Introduo
Qumica
105
APOSTILAS OPO
% do gs = solubilidade de equilbrio.
No exemplo acima, a fase gasosa constituda
somente por um tipo determinado de gs. No caso
de haver uma mistura de duas ou mais substncias
gasosas, em que somente uma delas solvel no
lquido, a solubilidade de equilbrio depender da
presso parcial deste gs, na mistura gasosa. O
valor da presso parcial de uma sustncia o percentual molecular desta substncia em relao
presso total da mistura, ou seja:
Para ilustrar o assunto, pode-se tomar, como exemplo, o grfico anterior, que representa amnia
sendo absorvida em gua.
1 Exemplo:
Qumica
106
APOSTILAS OPO
No caso dos processos de absoro e esgotamento, existe uma razo de refluxo mnimo, para que
a operao desejada seja efetuada.
3.5.1 Absoro
4.1 Introduo
3.5.2 Esgotamento
Favorece o esgotamento
Aumento da presso do
gs (aumento da presso
parcial do composto a
ser absorvido)
Reduo da presso do
gs (reduo da presso
parcial do composto a
ser esgotado)
Reduo da temperatura
Aumento da temperatura
Baixa concentrao do
composto a ser absorvido no lquido utilizado
para a absoro
Baixa concentrao do
composto a ser esgotado
no vapor utilizado para o
esgotamento
c) os componentes so susceptveis decomposio os compostos ou componentes a serem separados sofrem decomposio quando atingem a
temperatura necessria para a separao;
d) o componente menos voltil que se quer separar est presente em quantidade muito pequena
no seria economicamente vivel, em tal situao,
vaporizar toda a mistura lquida para obter o produto
desejado.
4.2 Conceito
3.7 Equipamentos
Qumica
APOSTILAS OPO
citada a extrao de compostos de enxofre existentes nos derivados de petrleo, como a gasolina, o
querosene e outras correntes. Um outro exemplo a
retirada de compostos aromticos de correntes de
leos lubrificantes para purificao dos mesmos;
Como exemplo, pode-se observar a figura a seguir, que mostra um sistema para dois estgios.
a) torre de disperso;
Os equipamentos que fazem a extrao lquidolquido em mltiplos estgios utilizam o princpio desta figura uma nica coluna, geralmente, semelhantes
a uma torre de destilao, podendo ou no conter
recheios ou ainda bandejas. Os principais tipos de
equipamentos so:
O ciclo da extrao pode ser representado pela figura seguinte, de forma que a massa especfica do
solvente menor do que a massa especfica da soluo, para que seja possvel a extrao.
Qumica
108
APOSTILAS OPO
Qumica
109
APOSTILAS OPO
Para compreender melhor o conceito de fluidizao de slidos, suponha que um fluido lquido ou
gasoso esteja escoando vagarosamente atravs de
um leito de partculas slidas finamente divididas. Os
slidos agem como um obstculo passagem deste
fluido, ocasionando uma queda de presso (DP),
devido ao atrito, que aumenta com o aumento da
velocidade.
A principal aplicao da operao com leito fluidizado em processos cujas reaes qumicas envolvam catalisadores, como no caso do processo de
craqueamento cataltico.
A separao de partculas slidas de um gs pode ser efetuada atravs de diversas maneiras, por
exemplo, filtrao, precipitao eletrosttica, asperso com lquidos, ciclones e outros processos. O
mais utilizado em refinarias, geralmente, o ciclone,
especialmente empregado em processos de craqueamento cataltico, onde so retidas as partculas
finas do processo de craqueamento.
Para se obter maior eficincia de remoo de partculas nos ciclones, possvel fazer combinaes de
ligaes entre os mesmos. Estas ligaes podero
ser em srie ou em paralelo, dependendo de cada
caso desejado.
Qumica
110
APOSTILAS OPO
Qumica
111
APOSTILAS OPO
Os ciclones, que esto localizados no topo do reator, evitam que o catalisador contamine os produtos
que saem do reator.
Tratamento Merox
Craqueamento/cracking
retardado/trmico:
proceesso em que molculas grandes (de menor valor
comecial) so "quebradas" em molculas menores (de
maior valor comercial) pela ao de temperaturas
elevadas.
Alquilao / alcoilao
Gasolina
Refinaria
Refinaria o nome usual para referir-se as destilarias
de petrleo que realizam o processo qumico de limpeza e
refino do leo cru extrado dos poos e minas de leo
bruto, produzindo diversos derivados de petrleo, como
lubrificantes, aguarrs, asfalto, coque, diesel, gasolina,
GLP, nafta, querosene, querosene de aviao e outros.
Diesel
Meio Ambiente
Refino
Principais produtos
Asfalto
Diesel / leo diesel
Nafta
leo combustvel
Gasolina
NOES DE EQUIPAMENTOS
BOMBAS CENTRFUGAS.
1 Conceito de Bomba
Ceras de parafinas
Coque
petroleo
comumente
PROCESSO:
BOMBAS CENTRIFUGAS
leos lubrificantes
Processos
refinaria
DE
encontrados
em
uma
bruto.
Hidrotratamento
Qumica
112
APOSTILAS OPO
4.2 Carcaa
o componente fixo que envolve o rotor. Apresenta aberturas para entrada do liquido at ao centro
do rotor e sada do mesmo para a tubulao de descarga.
Fundido juntamente, ou a ela preso mecanicamente, tem a cmara (ou cmaras) de vedao e a
caixa (ou caixas) de mancal.
Possui na sua parte superior, uma abertura (suspiro) para ventagem e escorva; e na parte inferior,
uma outra para drenagem. Nas bombas de maior
porte, tem ainda as conexes para as tubulaes de
lquido de selagem e liquido de refrigerao.
O bocal (flange) de entrada do fluido na carcaa
recebe o nome de suco da bomba e o de sada
de descarga da bomba.
Os materiais geralmente utilizados na fabricao
da carcaa so: ferro fundido, ao fundido, bronze e
aos liga.
Qumica
113
APOSTILAS OPO
Tipos de Rotores
5 - Vantagens Das Bombas Centrfugas
Uma nica bomba pode abranger uma grande faixa de trabalho (variando a rotao e o dimetro do
rotor).
Presso mxima
Existem vrias formas de classificao das bombas centrfugas, simplificadamente, utilizaremos somente a classificao segundo o angulo que a direo do lquido ao sair do rotor forma com a direo
do eixo, as bombas se classificam em:
de fluxo radial: centrifuga propriamente dita.
O liquido sai do rotor radialmente a direo do eixo. So as mais difundidas. A potncia consumida
cresce com o aumento da vazo.
de fluxo axial: propulsora. A gua sai do rotor
com a direo aproximadamente axial com relao ao eixo. Neste tipo de bomba o rotor tambm chamado de hlice. A potncia consumida,
ao contrrio da centrfuga maior quando a sua
sada se acha bloqueada. indicada para grandes vazes e baixas alturas manomtricas.
de fluxo misto: centrifugo-propulsora. O liquido sai do rotor com direo inclinada com relao
Qumica
114
APOSTILAS OPO
1.
2.
HB,
As curvas caractersticas so fornecidas pelos fabricantes das bombas, atravs de grficos cartesianos, os quais podem representar o funcionamento
mdio de um modelo fabricado em srie, bem como,
o funcionamento de uma bomba especfica, cujas
curvas foram levantadas em laboratrio.
3. Entrar com a altura manomtrica (HB) e a vazo (Q) em um diagrama de blocos de um catlogo
de fornecedor de bombas, selecionando modelos
adequados aplicao em questo (verificar as diversas rotaes),
Qumica
115
APOSTILAS OPO
fria a 20 C; entretanto as mesmas podem ser reproduzidas em uma instalao hidrulica existente, de
acordo com o fluido em operao.
Fonte:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAADyQAH/bo
mbas-centrifugas
PERMUTADORES CASCO/TUBOS.
PERMUTADORES DE CALOR
1 - DESCRIO
1.1 - Introduo
a) Intercambiador - (Exchanger)
Nela, v-se uma chicana que desvia o fluido, evitando um impacto do mesmo com os tubos, o que
viria a ocasionar seu desgaste. De acordo com as
figuras, o casco de um passo porque o fluido passa
pelo mesmo uma s vez. No entanto permutadares
de calor com mais de um passo no casco, so tambm encontrados. Os passos, tanto no feixe de tubos
como no casco, obrigam os fluidos a passar pelo
permutador de calor a velocidade maior, estabelecendo, assim, uma troca trmica maior.
d) Vaporizador - (Rebolier)
Quando resfria lquido do processo passando numa grande serpentina disposta dentro de um reservatrio de gua.
lor
ligas de Cu-Ni
alumnio
duplex
Qumica
APOSTILAS OPO
c) Partida
Evidentemente, a escolha do fluido que passa pelos tubos ou pelo casco deve atender as melhores
condies para o processo, ao menor custo de construo e facilidade de manuteno. De uma maneira
geral, passam pelos tubos:
d) Parada
Primeiro fecha-se a entrada do flui do mais quente. Se isto no for observado, pode haver vazamento
nos tubos, O mesmo pode acontecer na partida, se
no entrar primeiro o fluido mais frio.
a) Lquidos sujos, carregando material em suspenso, porque mais fcil remover a sujeira dos
tubos do que do casco;
b) Lquidos corrosivos, porque mais fcil substituir os tubos furados do que o casco;
e) Suprimento de gua
c) Lquidos de alta presso. O casco no construdo para resistir a presses muito altas.
d) gua de refrigerao, por facilidade de limpeza;
e) Vapor d'gua, porque a gua de condensao
pode ser arrastada.
Fluidos que passam no casco:
a)Vapores em grande, volume, porque a condensao dos vapores provoca turbulncia, aumentando
a troca de calor;
b) Lquidos que, passando pelo permutador, devem ter baixa queda de presso.
chamado martelo hidrulico. Isto pode ser explicado da seguinte maneira: supondo-se gua acumulada nos tubos do ebulidor e abrindo-se a vlvula do
vapor dgua, este vai conduzir a gua a uma grande
velocidade at encontrar um obstculo, provocando
um grande choque. Este impacto severo (martelo
hidrulico) pode causar ruptura de material.
g) Ejetores
2 - OPERAO
A temperatura e a presso limites, nas quais devem trabalhar os tubos e o casco, esto especificadas na chapinha do fabricante presa ao permutador.
Elas no devem ser ultrapassadas. Assim, nos resfriadores, a temperatura de sada no deve exceder de
um certo valor (70C) para evitar deposio de sais.
b) Aquecimento e resfriamento
3.1 - Limpeza
Tanto na partida como na parada, os permutadores de calor devem ser aquecidos ou resfriados lentamente. Isto particularmente importante quando as
temperaturas de operao so elevadas. A rpida
entrada de um 1quido a alta temperatura pode provocar desigualdades de expanso nos tubos, causando vazamento nos mesmos e deformao do
feixe.
Qumica
APOSTILAS OPO
Por este processo o permutador de calor no precisa ser desmontado passa-se vapor pelo casco e
pelos tubos, entrando por um respiradouro e carregando a sujeira, por um dreno. Esse mtodo eficiente para remover camadas de graxa ou depsitos
agregados frouxamente nos tubos ou no casco do
permutador de calor.
b) Limpeza mecnica
Usando este mtodo, o permutador de calor necessita ser desmontado. A turma de manuteno
deve retirar a tampa do carretel, a tampa do casco e
a tampa do flutuante.
Retira-se as tampas do casco e do flutuante e coloca-se um anel de teste entre o espelho flutuante e
o flange do casco. Enche-se o casco com gua sou
presso e localiza-se o vazamento.
De acordo com a prtica de operao deve-se fazer a inverso de fluxo por algum tempo, provocando
assim a retirada das sujeiras acumuladas. Normalmente, esta inverso s ocorre em trocadores com
gua salgada.
d) Limpeza qumica
um mtodo pouco empregado, mas dependendo do fluido e das anlises qumicas da sujeira, pode
se fazer a limpeza com um solvente adequado.
3.2 - Vazamentos
Depois que um permutador de calor entra em servio o feixe de tubos pode apresentar vazamentos.
Isto constatado pela mistura do fluido que passa
nos tubos com o fluido correndo no casco. Os vazamentos geralmente ocorrem num dos seguintes lugares (fig. 02):
NOMENCLATURA PADRONIZADA
1 -CASCO
2 - FEIXE TUBULAR
2.1 - Tubos
2.2 - Espelhos
a) Fixo b) Flutuante
2.3 - Chicanas
2.4 - Tirantes
2.5 - Espaadores
2.6 - Quebra-jato
3 - CARRETEL
4 - CONEXOES
5 - FLANGES
6 -TAMPAS
6.1 - Casco
6.2 - Flutuante
6.3 - Carretel
7 - DEFLETORES
Qumica
118
APOSTILAS OPO
7.1 - Carretel
7.2 - Tampa flutuante
7.3 - Tampa do casco
8 - ESTOJOS OU PARAFUSOS E PORCAS
8.1 - Tampa do casco 8.2 - Casco-Carretel 8.3 Tampa do Carretel 8.4 - Tampa flutuante
9 - JUNTAS
9.1 - Tampa do casco
9.2 - Casco-espelho fixo
9.3 - Tampa flutuante
PERMUTADORES DE CALOR
FIG 01
FIG 02
Qumica
119
APOSTILAS OPO
FIG 03
CEFET-BA / DTMM
Prof Elieser Parcero Oliveira
TUBULAES INDUSTRIAIS.
INSTALAES INDUSTRIAIS
TUBULAES INDUSTRIAIS
ais.
Distribuio de ar comprimido;
Distribuio de gases e/ou lquidos industri-
Custo:
Em indstrias de processamento, indstrias qumicas, refinarias de petrleo, indstrias petroqumicas, boa parte das indstrias alimentcias e farmacuticas, o custo das tubulaes pode representar
70% do custo dos equipamentos ou 25% do custo
total da instalao.
Qumica
120
APOSTILAS OPO
Qumica
121
APOSTILAS OPO
Condies de servio Temperatura e presso de trabalho. (Consideradas as condies extremas, mesmo que sejam condies transitrias ou
eventuais.)
Nvel de tenses do material O material deve ter resistncia mecnica compatvel com a ordem
de grandeza dos esforos presentes. ( presso do
fluido, pesos, ao do vento, reaes de dilataes
trmicas, sobrecargas,esforos de montagem etc.
BAIXO CUSTO
EXISTE AOS ESPECIAIS PARA BAIXAS TEMPERATURAS COM MENOS CARBONO E MAIS
MANGANS PARA TEMPERATURAS ABAIXO DE
0C E ACIMA DE 400C RECOMENDADO A UTILIZAO DE AO-CARBONO ACALMADO ( 1% de
Si)
2 Selecionar o grupo mais adequado para o caso tendo em vista as condies de trabalho, corroso, nvel de tenso etc.
3 Comparar economicamente os diversos materiais selecionados, levando em conta todos os fatores
de custo.
OS RESDUOS DE CORROSO DO AOCARBONO NO SO TXICOS MAS PODEM AFETAR A COR E O GOSTO DO FLUIDO CONDUZIDO.
O AO-CARBONO VIOLENTAMENTE ATACADO PELOS CIDOS MINERAIS, PRINCIPALMENTE QUANDO DILUIDOS OU QUENTES E SU-
A comparao de custos deve ser feita comparando a relao custo/resistncia mecnica ou seja,
Qumica
122
APOSTILAS OPO
Aos-liga so todos os aos que contm elementos, alm dos que compem os aos carbono.
Ni p/ baixas temperaturas
Altas temperaturas
Baixas temperaturas
Alta corroso
Necessidade de no contaminao
Segurana
o
Corroso intergranular pela precipitao de
carboneto de Cr (T>450)
o
Corroso alveolar provocada Pelo ion cloro
(Cloretos,Hipo cloreto etc.)
DEFINIES:
FERRTICO (magntico)
Ao inoxidvel
A312
Qumica
123
APOSTILAS OPO
PARA CADA DIMETRO NOMINAL O DIAMETRO EXTERNO SEMPRE CONSTANTE, VARIANDO APENAS O DIMETRO INTERNO, QUE SER TANTO MENOR QUANTO MAIOR FOR A ESPESSURA DE PAREDE DO TUBO.
le.
NAS)
Vazo
Natureza do lquido
Comprimento equivalente
Da natureza do fluido
veis
3.
CO
EXCEES
Qumica
APOSTILAS OPO
FABRICAO DE TUBOS.
OU
Onde:
Esta Frmula S Pode Ser Utilizada Se O Dimetro Externo For Maior Que 6 (Seis)
Onde:
ESPECIFICAO DO MATERIAL
3.
NMERO DE SRIE
TIPO DE EXTREMIDADE
Ponta lisa
Qumica
Lisa
APOSTILAS OPO
o
Flange Integral
Ponta e Bolsa
Nquel Comercial
Pouco peso
ras
COBRE E SUAS LIGAS
Excelente resistncia ao ataque
Da atmosfera
Amnia
Aminas
Compostos Nitrados
DEVIDO AO ALTO COEFICIENTE DE TRANSMISSO DE CALOR SO USUALMENTE EMPREGADOS EM SERPENTINAS, COMO TUBOS DE
AQUECIMENTO OU REFRIGERAO NO DEVEM
SER EMPREGADOS PARA PRODUTOS ALIMENTARES OU FARMACUTICOS PELO FATO DE
DEIXAREM RESDUOS TXICOS PELA CORROSO
PRINCIPAIS ESPECIFICAES DA ASTM
A atmosfera
A gua
Compostos orgnicos,
cidos orgnicos
A RESISTNCIA MECNICA MUITO BAIXA
A adio de Si, Mg ou Fe melhora a resistncia
mecnica.
DEVIDO AO ALTO COEFICIENTE DE TRANSMISSO DE CALOR SO EMPREGADOS EM
SERPENTINAS, COMO TUBOS DE AQUECIMENTO
OU REFRIGERAO OS RESDUOS RESULTANTE DA CORROSO NO SO TXICOS
PRINCIPAL ESPECIFICAO A ASTM B.111
CHUMBO
Pesado
CARACTERSTICAS
Qumica
NO RESISTEM AOS
ACDOS E LCALIS
DILUIDOS
RESISTEM AOS CIDOS E LCALIS LCALIS CONCENTRADOS
APOSTILAS OPO
(transmissores), de regulao (controles pneumticos, eltricos e eletrnicos), de controle final (vlvulas pneumticas, vlvulas solenide, servomotores
etc.), de registro (registradores), de indicao (indicadores analgicos e digitais), de computao (rels
analgicos, rels digitais com microprocessador),
PLCs, SDCDs etc.
Qumica
127
APOSTILAS OPO
O controle Automtico tem como finalidade a manuteno de uma certa varivel ou condio num
certo valor ( fixo ou variante). Este valor que pretendemos o valor desejado.
Para atingir esta finalidade o sistema de controle
automtico opera do seguinte modo:
Se a temperatura, por qualquer motivo, ultrapassar o valor desejado, o contato do termostato est
aberto. A bobina do contator no est excitada e o
contator mantm interrompida a alimentao da resistncia de aquecimento. No havendo fornecimento de calor , a temperatura da gua vai descer devido
s perdas. A temperatura aproxima-se do valor desejado. Quando, pelo contrrio, a temperatura inferior
ao valor desejado o bourdon enrola e fecha o contato
do termostato. O contator fecha e vai alimentar a
resistncia de aquecimento.
desvio.
C- Utilizao do desvio ( ou erro ) para gerar um
sinal de correo.
D- Aplicao do sinal de correo ao sistema a
controlar de modo a ser eliminado o desvio, isto ,
de maneira a reconduzir-se a varivel ao valor desejado. O sinal de
Observa-se que , para a correo da varivel controlada ( temperatura) deve-se atuar sobre outra varivel ( quantidade de calor fornecida ao depsito). A
ao de controle aplicada, normalmente, a outra
varivel da qual depende a varivel controlada e que
se designa com o nome de varivel manipulada. No
nosso exemplo, o Sinal de Controle pode ser a
corrente eltrica i.
Como veremos mais tarde, estamos diante de
uma malha de controle do tipo ON-OFF. O sinal de
controle apenas pode assumir dois valores. Na maior
parte dos casos , como se ver, a funo que relaciona o sinal de controle com o desvio muito mais
elaborada. Podemos agora representar um diagrama
simblico das vrias funes e variveis encontradas
(fig.2.2). Alguns dos elementos de medida e os elementos de comparao e de computao fazem
normalmente parte do instrumento chamado de
CONTROLADOR.
De todas as grandezas relativas ao sistema ( Nvel, presso, vazo, densidade, pH, energia fornecida, salinidade etc.) a grandeza que nos interessa,
neste caso, regular a temperatura da gua. A temperatura ento a varivel controlada.
Um termmetro de bulbo permite medir o valor atual da varivel controlada. As dilataes e contraes do fluido contido dentro do bulbo vo obrigar o
Bourdon( Tubo curvo de seo elipsoidal) a enrolar
ou desenrolar. Os movimentos do extremo do bourdon traduzem a temperatura da gua, a qual pode
ser lida numa escala.
Qumica
128
APOSTILAS OPO
Considere agora o caso da figura 2.4, onde no lugar do operador foi instalado um instrumento capaz
de substitu-lo no trabalho de manter a temperatura
da gua quente em um valor desejado. Neste caso,
este sistema atua de modo similar ao operador, tendo ento um detector de erro, uma unidade de controle e um atuador junto vlvula, que substituem
respectivamente os olhos do operador, seu crebro e
seus msculos. Desse modo, o controle da temperatura da gua quente feito sem a interferncia direta
do homem, atuando ento de maneira automtica,
sendo portanto um caso de Controle Automtico.
Controle em que a energia necessria para movimentar a parte operacional pode ser obtida diretamente, atravs da regio de deteco, do sistema
controlado. Deste modo, este controle obtm toda a
energia necessria ao seu funcionamento do prprio
Para ilustrar o conceito de controle manual e automtico vamos utilizar como processo tpico o sis-
Qumica
129
APOSTILAS OPO
Diagrama de blocos de um sistema uma representao das funes desempenhadas por cada
componente e do fluxo de sinais. Assim, conforme
pode ser visto na figura 2.8 , os componentes principais de um sistema so representados por blocos e
so integrados por meio de linhas que indicam os
sentidos de fluxos de sinais entre os blocos. Estes
diagramas so, ento utilizados para representar as
relaes de dependncia entre as variveis que interessam cadeia de controle.
aquele sistema no qual a ao de controle independente da sada, portanto a sada no tem efeito
na ao de controle. Neste caso, conforme mostrado
na fig. 2.6, a sada no medida e nem comparada
com a entrada. Um exemplo prtico deste tipo de
sistema , a mquina de lavar roupa. Aps ter sido
programada, as operaes de molhar, lavar e enxaguar so feitas baseadas nos tempos prdeterminados. Assim, aps concluir cada etapa ela
no verifica se esta foi efetuada de forma correta (
por exemplo, aps ela enxaguar, ela no verifica se a
roupa est totalmente limpa).
Qumica
Todo processo possui caractersticas que determinam atraso na transferncia de energia e/ou massa, o que consequentemente dificulta a ao de controle, visto que elas so inerentes aos processos.
Quando, ento, vai se definir o sistema mais adequado de controle, deve-se levar em considerao
estas caractersticas e suas intensidades. So elas:
Tempo Morto, Capacitncia e Resistncia.
2.5.1 - Tempo Morto
APOSTILAS OPO
que esta comea a ser detectada pelo elemento sensor. Como exemplo veja o caso do controle de temperatura apresentado na figura 2.9. Para facilitar,
suponha que o comprimento do fio de resistncia R
seja desprezvel em relao distncia l(m) que o
separa do termmetro e que o dimetro da tubulao
seja suficientemente pequeno.
dh = Variao de Nvel
A = rea
Em outras palavras, uma mudana na quantidade contida, por unidade mudada na varivel de referncia. Como exemplo veja o caso dos tanques de
armazenamento da figura 2.11. Neles a capacitncia
representa a relao entre a variao de volume e a
variao de altura do material do tanque. Assim ,
observe que embora os tanques tenham a mesma
capacidade ( por exemplo 100 m3), apresentam capacitncias diferentes.
Qumica
131
APOSTILAS OPO
Observao :
O efeito combinado de suprir uma capacitncia atravs de uma resistncia produz um tempo de retardo na transferncia entre capacitncias. Tal tempo
de retardo devido resistncia-capacitncia (RC)
frequentemente chamado de atraso de transferncia.
3) CARACTERSTICAS DE PROCESSOS INDUSTRIAIS
A escolha de que tipo de malha de controle a utilizar implica em um bom conhecimento do comportamento do processo. O nvel da caldeira ou a temperatura apresenta uma inrcia grande ? estvel ou
instvel ? Tem alto ganho ? Possui tempo morto ? Se
todos esses questionamentos estiverem resolvidos
voc ter condies para especificar uma malha de
controle mais apropriada para sua necessidade, em
outras palavras, o melhor controle aquele que
aplicado num processo perfeitamente conhecido.
Etapas:
Introduzir o produto A, B e C;
Aquecer a misturar por 2 horas misturando
continuamente;
Escoar produto final para dar incio a nova Batelada.
Os processos descontnuos so tambm conhecidos processos de batelada.
Qumica
132
APOSTILAS OPO
- Temperatura Te de sada
3.6 ou 3.7.
De uma forma genrica, um processo dito multivarivel quando uma varivel reguladora influencia
mais de uma varivel controlada.
Qumica
APOSTILAS OPO
Qumica
134
APOSTILAS OPO
Tempo morto
ou retardo
puro
Parmetros
tea
Denominao
Tempo morto
ou retardo
puro
Tempo de
resposta ou
tempo de
estabilizao
em
malha aberta
Definio
Intervalo de
tempo entre a
aplicao do
degrau e o incio
da evoluo da
varivel do processo.
= t1 t0
Intervalo de
tempo entre a
aplicao do
degrau at o
instante onde a
varivel do
processo atingir
95% de seu
valor final ou
te = t2 t0
= t1 t0
k
coeficiente de
integrao
4) AES DE CONTROLE
Relao entre a
variao de PV
e a variao
mV.
Tabela 3.1 - Parmetros de resposta a um degrau de um processo estvel.
Gp
Intervalo de tempo
entre a aplicao
do degrau at o
incio da evoluo
da PV:
O sinal de sada do controlador depende de diferena entre a varivel do processo (PV) e o valor
desejado para aquele controle (SP ou SV). Assim,
dependendo do resultado desta diferena, a sada
pode aumentar ou diminuir. Baseado nisto um controlador pode ser designado a trabalhar de dois modos distintos chamados de ao direta e ao indireta.
4.1.1) Ao direta (normal)
Qumica
Denominao
Definio
135
APOSTILAS OPO
4.2.2) Concluso
Qumica
136
APOSTILAS OPO
MV = KP . DV + SO (1)
Onde:
MV = Sinal de sada do controlador
KP = Constante de proporcionalidade ou ganho
proporcional
DV = Desvio = |VP - SV|
Ento, se o nvel do lquido descer 1 cm, o movimento da vlvula ser 1/10, abrindo-se 0,1 cm a
mais. Deste modo, se o nvel do lquido descer 5cm a
vlvula ficar completamente aberta.
A seguir, se o ponto de apoio for transportado para a situao b e a relao passar a ser
Qumica
137
APOSTILAS OPO
definida como sendo a porcentagem de variao da varivel controlada capaz de produzir a abertura ou fechamento total da vlvula. Assim, por exemplo, se a faixa proporcional 20%, significa que
uma variao de 20% no desvio produzir uma variao de 100% na sada, ou seja, a vlvula se mover
de totalmente aberta par totalmente fechada quando
o erro variar 20% da faixa de medio.
100
FP
Variao da entrada
Variao da sada
Verificamos at aqui que ao introduzirmos os mecanismos da ao proporcional, eliminamos as oscilaes no processo provocados pelo controle ligadesliga, porm o controle proporcional no consegue
eliminar o erro de off-set, visto que quando houver
um distrbio qualquer no processo, a ao proporcional no consegue eliminar totalmente a diferena
entre o valor desejado e o valor medido (varivel
controlada), conforme pode ser visto na figura 4.8.
Qumica
138
APOSTILAS OPO
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4.3.5) Concluso
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Vimos que com a introduo da ao proporcional, se consegue eliminar as inconvenientes oscilaes provocadas pelo controle ON-OFF. No entanto
esta ao no consegue manter os sistema em equilbrio sem provocar o aparecimento do erro de off-set
caso haja variao na carga, que muitas vezes pode
ser contornado pelo operador que de tempos em
tempos manualmente faz o reajuste do controle eliminando este erro. Se, entretanto, isto ocorrer com
frequncia, torna-se desvantajosa a ao de correo do operador e ento outro dispositivo dever ser
usado.
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Qumica
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