Eficiência Energética em Transportadores de Correia
Eficiência Energética em Transportadores de Correia
Eficiência Energética em Transportadores de Correia
transportadores de correia
A minerao uma das principais atividades existentes no planeta. atravs dela que se
obtm os recursos para nosso modo de vida. Todas as indstrias utilizam produtos obtidos
atravs da minerao. Existe uma forte correlao entre a minerao e praticamente tudo o
que fazemos, alm de movimentar uma ampla e importante cadeia econmica.
O crescimento do pas est atrelado evoluo das grandes mineradoras, e como prova disto,
o consumo de energia eltrica vem crescendo cada vez mais a cada ano, e com isto, a
preocupao com o uso eficiente da energia eltrica tem sido um assunto constantemente
discutido na atualidade. Neste contexto, os motores de induo trifsicos representam uma
importante parcela deste consumo nas indstrias, apesar de serem mquinas eltricas com
elevado rendimento, quando dimensionados de forma correta, minimizam este consumo.
Este trabalho tem como intuito avaliar o consumo de energia eltrica realizado por dois
motores de induo trifsicos utilizados no acionamento de um transportador de correias,
apresentando proposta que reduza este consumo, otimizando o sistema de automao do
acionamento para que permita apenas um motor em operao quando a carga dos mesmos
estiver inferior 80% de sua capacidade nominal, ou seja, quando estiverem operando em subcarga. Assim, objetiva-se monitorar o comportamento dos motores atravs da corrente eltrica
de trabalho em condies diversificadas, a fim de avaliar a possibilidade para que isto ocorra
de forma a no comprometer o sistema operacional e garantir melhor utilizao dos recursos
energticos.
LISTA DE ILUSTRAES
Lista de Figuras
Figura 1 Modelo de figura ...................................................... Erro! Indicador no definido.
Lista de Grficos
Grfico 1 Modelo de Grfico................................................................................................. 15
Lista de Quadros
Quadro 1 Modelo de Quadro .................................................. Erro! Indicador no definido.
Lista de Tabelas
Tabela 1 Modelo de Tabela. ................................................... Erro! Indicador no definido.
ABNT
FUPAC
TCC
LISTA DE SMBOLOS
Dab
Distncia euclidiana
SUMRIO
1 INTRODUO ..................................................................................................................... 6
1.1 Objetivos .............................................................................................................................. 7
1.1.1 Objetivo Geral ................................................................................................................... 7
1.1.2 Objetivos Especficos ........................................................................................................ 7
1.2 Justificativa ......................................................................................................................... 8
2 REFERENCIAL TERICO ................................................................................................ 8
2.1 Sub-ttulo ............................................................................................................................. 8
3 METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................................................... 16
3.1 Delineamento da Pesquisa .................................................... Erro! Indicador no definido.
3.2 Coleta e Anlise dos Dados .............................................................................................. 17
4 APRESENTAO E ANLISE DE RESULTADOS ..................................................... 17
5 CONCLUSES.................................................................................................................... 31
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ................................................................................. 32
APNDICES ........................................................................................................................... 33
ANEXOS ................................................................................................................................. 34
1. INTRODUO
Na atualidade, h uma preocupao por parte dos governantes em relao aos problemas
apresentados sobre o elevado crescimento do consumo de energia eltrica, fato observado
desde a ltima crise energtica de 2001. Atualmente, temendo novas crises e conseqentes
apages, o Ministrio das Minas e Energia intensificou o programa de aes que visam o uso
racional da energia eltrica nas indstrias, no comercio e no setor residencial (FERNANDES,
2011).
Conforme guia bsico Eletrobrs (2009), necessrio conservar e estimular o uso eficiente da
energia eltrica em todos os setores socioeconmicos do Brasil, sendo de grande importncia
para o pas a adoo efetiva de medidas de economia de energia e o conseqente impacto
destas aes. Neste cenrio destaca-se a indstria, no s pelo elevado potencial de
conservao de energia do seu parque como tambm pela sua capacidade produtiva como
fornecedora de produtos e servios para o setor eltrico.
De acordo com o segundo Balano Energtico Nacional (2009), o setor industrial Brasileiro
responsvel pelo consumo de um tero de toda energia produzida no pas para atendimento
energtico de seus processos produtivos. Segundo a Empresa de Pesquisa Energtica (EPE), o
consumo em 2014 foi 2,2% superior ao do ano anterior somando 473.395GWh.
Firjan (2014) aponta dentre os setores industriais, a minerao como correspondente por cerca
de 7% do consumo de energia eltricano pais.
Em relao ao valor da energia, pesquisa realizada pela Federao das Indstrias do Estado do
Rio de Janeiro (FIRJAN, 2014), apontado uma perspectiva de crescimento dos custos com
energia eltrica acima dos 34% para o ano de 2015. Em uma nota tcnica apresentada em
maio de 2014, a estimativa era de custos finais na ordem de R$420,00/MWh para o custo da
energia ao final do ano de 2015. Segundo o site Quanto Custa Energia do prprio sistema
Firjan que apresenta dados do valor da energia eltrica atualizados diariamente, o custo mdio
da energia eltrica para o setor industrial atualmente de R$548,81/MWh. Dados de 20 de
junho de 2015.
A participao dos motores eltricos no consumo industrial no Brasil expressiva, exigindo
ateno especial em qualquer programa de conservao de energia eltrica. Os tipos de
motores eltricos mais utilizados pelas indstrias so os trifsicos e os monofsicos de
induo, os sncronos e os de corrente contnua. Existem milhares desses motores em
operao, com potncias nominais que variam de valores inferiores a 1 kW at centenas de
kW COPEL (2005).
Dentro das principais cargas acionadas por motores eltricos e com potencial de economia de
energia nas indstrias, destacam-se os transportadores de correias que, na minerao so
utilizados para mover o minrio de ferro dentro das instalaes de uma mineradora. Ele
desempenha um papel importante na ligao de cada unidade e processo de produo das
1.1Objetivos
1.1.1 Objetivo Geral:
Elaborar proposta de reduo de consumo de energia eltrica baseada no sistema de
acionamento de um transportador de correia acionado por dois motores simultaneamente.
Reduzir o consumo de Energia Eltrica otimizando o sistema de acionamento de um
transportador de correia acionado por dois motores simultaneamente.
1.1.2 Objetivos Especficos
Conhecer o processo operacional do transportador de minrio em estudo.
Conhecer as caractersticas tcnicas dos componentes do conjunto de acionamento do
transportador de correia em estudo.
Obter conhecimento mais aprofundado sobre caractersticas, funcionamento e perfil da
carga eltrica do transportador de correia para subsidiar tomadas de deciso acerca da
melhoria;
Realizar estudo sobre o torque de partida e o torque nominal (ou de operao) dos
motores de acionamento do transportador de correia em estudo.
Realizar estudos sobre os reles inteligentes de protees eltricas para os motores a
fim de garantir bom desempenho sem desligamentos desnecessrios.
2 REFERENCIAL TERICO
Neste captulo ser apresentada pesquisa sobre tipos de motores e suas aplicaes, a aplicao
da automao industrial, caractersticas, funcionamento e perfil de carga de transportadores de
correias e a aplicao da Eficincia Energtica na industrial diante do cenrio atual.
dependendo da aplicao do motor. Segundo Franchi (1977), de acordo com o tipo de fonte
de alimentao, os motores eltricos podem ser divididos em motores de corrente contnua e
de corrente alternada.
2.1.1Tipo de motores eltricos.
Conforme Almeida (2004) existe uma ampla variedade de motores eltricos disponveis no
comercio que podem ser divididos basicamente em dois grupos, ou seja, os de corrente
continua e os de corrente alternada, sendo que ainda podem ser sncronos ou assncronos de
induo conforme apresentado na figura 1 abaixo. Para esse estudo de caso ser dado nfase
para os motores de corrente alternada que so os tipos de mquinas empregadas nos
transportadores de correia em estudo.
A figura 1 representa os tipos de motores e suas caractersticas:
Figura 1 Tipo de Motores Eltricos
10
11
12
13
14
Fonte: PROCEL(2009)
15
Isto ocorre devido a sua grande utilizao, mas se agrava considerando o fato de que, em
muitas vezes, sua aplicao est inadequada, ou seja, comum encontrar motores sobre
dimensionados, operando com baixa porcentagem de carga, ou ainda, motores
subdimensionados, operando com cargas acima do especificado, implicando em baixa
eficincia e reduo de vida til. Estima-se que aproximadamente 40% dos motores operam
abaixo de 50% da sua capacidade nominal e por isso o projeto e a seleo destes
equipamentos deve ser muito criterioso e assertivo, levando-se em conta todos os dados
relacionados carga acionada (aplicao) e a instalao LUMIERE ELETRIC(edio n 166).
As figuras, grficos, quadros e tabelas devem ser introduzidas no texto anterior a sua
colocao e seus contedos comentado aps.
Tabelas e quadros so muitas vezes confundidos. As tabelas devem apresentar dados
quantitativos (nmeros) e os quadros dados qualitativos (textos).
Em relao formatao dos quadros e das tabelas, linhas verticais no devem ser
colocadas nas suas extremidades.
16
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
Este captulo se inicia com o delineamento da pesquisa, identificando durante o seu
desenvolvimento o tipo de pesquisa utilizado para elaborao deste estudo de caso. Na
seqncia so apresentadas as formas de elaborao dos estudos bibliogrficos e da
elaborao das pesquisas de campo e coletas de dados que foram necessrios para o
desenvolvimento do trabalho.
Para Gil (2002), a pesquisa exploratria proporciona uma maior familiaridade com o
problema, tendo como objetivo principal o aprimoramento de idias ou a descoberta de
intuies e ainda possibilitando um amplo conhecimento dos aspectos relativos ao problema
estudado.
Como foram realizados estudos, pesquisas e levantamentos de campo para maior
entendimento do problema esse estudo de caso apresenta uma caracterstica de pesquisa
exploratria.
A caracterstica de pesquisa bibliogrfica tambm observada uma vez que esse estudo foi
realizado por meio de pesquisas em livros, internet, revises bibliogrficas, artigos,
dissertaes, que deram suporte na construo do referencial terico onde foram apresentados
17
18
Assim depois de selecionado o transportado de correias mais adequado, foi realizado estudo
sobre as condies operacionais, perfil da carga eltrica deste transportador bem como seu
impacto no sistema operacional da planta e na produo final do minrio de ferro. Em
seguida, foi realizado estudo para avaliar as condies mecnicas do equipamento visando
estabelecer se o transportador estaria apto a operar sob as novas condies dinmicas
estabelecidas pelo estudo. O prximo passo foi realizar a coleta de dados de carga e corrente
do transportador utilizando as ferramentas computacionais como programas PI Processbook e
PI DataLink para verificar o modo de operao em funo do perfil de carga, identificando
assim o comportamento da corrente eltrica durante um perodo em operao.
De posse das informaes sobre as faixas de melhor desempenho dos motores, analisando os
impactos dinmicos para a estrutura mecnica do transportador e estabelecido o perfil de
carga e corrente eltrica do equipamento, finalmente, foi possvel vislumbrar algumas
proposta alternativa para aumentar a eficincia energtica deste transportador de correia de
forma a contribuir para reduo no consumo de energia com o equipamento.
4.1 Levantamento de qual transportador de correia ser alvo do estudo de caso
O primeiro passo do estudo foi estabelecer qual seria o transportador a fazer parte do estudo.
Para isso, foram definidas algumas premissas citadas a seguir:
19
Fazendo uma analise para cada transportador com base nessas premissas, foi estabelecido que
para o estudo a melhor rea a ser estudada seria o Ptio de Produtos que est na etapa final do
processo produtivo, sendo responsvel pelo processo de carregamento e embarque do minrio
de ferro. Estabelecida a rea, foi definido que o transportador de identificao TC-151A-9816
seria o equipamento alvo do estudo.
BR_YAR_TC151A9816M 1
36
%A
250
200
150
100
50
0
17/06/2015 22:44:24
24,00 horas
18/06/2015 22:44:24
20
Plot-0
350
BR_YAR_TC151A9816M 1
BR_YAR_TC151A9816M 2
54
%A
300
250
200
150
100
50
0
17/06/2015 22:46:14
24,00 horas
18/06/2015 22:46:14
Plot-0
Analisando somente a tela do grfico de tendncia conforme figura XXXX, ficou claro o
potencial do trabalho uma vez que a corrente representada est longe de atingir os 100% da
250
capacidade
do motor e consequentemente longe de atingir a plena carga, sendo notrio que
esse equipamento est operando em sub carga apresentado uma ampla faixa de folga em seu
consumo energtico.
200
100
50
0
17/06/2015 22:44:24
24,00 horas
21
A partir dos dados coletados foi possvel estabelecer qual a corrente mdia dos motores M1 e
M2 de janeiro a junho de 2015 e com essa informao foi gerada a tabela a seguir.
Tabela 1 Tabela de Corrente Mdia de M1 e M2.
TC-151A-9816
Janeiro
Fevereiro
Maro
Abril
Maio
Junho
Mdia Corrente M1
(A)
32,31
29,60
27,16
28,08
32,13
32,37
Mdia Corrente M2
(A)
27,81
35,46
32,35
31,85
38,25
37,81
Mdia Geral/Ms
(A)
30,06
32,53
29,76
29,96
35,19
35,09
Mdia Semestre
32,10
Fonte: O autor.
A partir das informaes extradas referentes ao histrico de corrente dos motores que
acionam o transportador de correias, foi possvel calcular, atravs da equao de potencia de
um sistema trifsico, a potncia consumida por cada motor no perodo estabelecido.
= . . .
Tabela 1 Tabela de Potencia consumida por M1 e M2.
Potncia / Ms
Potncia Consumida
(MW)
Janeiro Fevereiro
173,73
188,04
Maro
Abril
Maio
Junho
Media
Semestral
171,99
173,20
203,38
202,81
185,52
Fonte: O autor.
22
23
J a figura XXX apresenta os pontos de operao desejveis para curva de projeto do motor.
Janeiro
Fevereiro
Maro
Abril
Maio
Junho
Mdia
Semestral
190,49
206,18
188,58
189,90
223,00
222,37
203,42
197,73
214,02
195,76
197,13
231,49
230,83
Diferena em MW
7,25
7,84
7,17
7,22
8,48
8,46
211,16
7,74
Fonte: O autor.
A principal informao trazida por essa tabela de que ao se operar dentro da faixa
considerada ideal de rendimento, em mdia 7,74 MW deixaro de ser consumidos
desnecessariamente, ou seja, deixaro de ser desperdiados.
24
Fica evidente tanto de forma direta na visualizao do grfico de tendncia dos motores
M1 e M2 quanto na confirmao via coleta de dados do histrico de carga, que o
equipamento apresenta um perfil de carga baixo quando levado em considerao o
quantitativo da carga que utilizada ante a carga que oferecida nominalmente pelos
motores eltricos.
Do ponto de vista de eficincia energtica, esse estudo apresenta a possibilidade de que
sejam implantadas melhorias visando obter um sistema mais eficiente com consequente
diminuio de desperdcio de energia eltrica e tambm dos custos gerados por esse
desperdcio.
4.4.1Motores eltricos
Em relao partida dos motores com o redutor j rodando, tambm no h efeito negativo,
pois trata-se de situao de esforo inferior ao exigido na partida a partir da inrcia.
4.4.2 Redutores
O efeito sobre o redutor que, quando o motor desligado, o redutor passa a ser acionado
pelo tambor. Com isso, a superfcie de contato dos dentes das engrenagens inverte-se em
relao situao de acionamento pelo motor. Se na motorizao normal o lado de contato
dos dentes de uma determinada engrenagem o esquerdo, na situao de acionamento pelo
25
tambor o lado de contato passa a ser o direito. Em consulta feita ao fornecedor dos redutores o
mesmo informou que no implicaes quanto essa aplicao.
4.5 Clculo de Potncia Mecnica necessria para acionar o conjunto
A seguir so apresentados os dados de operao e partida do transportador. Ao se avaliar os
dados do projeto e fazer um comparativo entre os dados de potncia dimensionada para
operao e potncia dimensionada para partida possvel visualizar a necessidade de se ter
uma potncia de partida superior a potencia de operao.
A figura xxx apresenta os dados para o transportador em operao. Em destaque pode-se
visualizar que para o tempo T1 a tenso de 19335 kgf conforme memria de clculo. Ao
avaliar a figura XXX que demonstra os dados para o transportador em regime de partida temse o valor de 26133 kgf conforme memria de clculo do projeto. Assim fica evidente que
para tirar o conjunto da inrcia necessria uma potncia superior de operao,
comprovando e evidenciando o estabelecido por este estudo. Em resumo essa avaliao pode
ser observada na figura XXX que apresenta o quadro resumo das tenses corrigidas.
26
27
28
29
Como uma alternativa a essa condio de operao e visando uma proposta que contribua
com uma maior eficincia energtica sero apresentadas algumas propostas conforme a
seguir:
Proposta 01:
Acionamento via inversor de frequncia
Como uma das principais caractersticas dos inversores de frequncia o controle e variao
de torque de acordo com a demanda do sistema acionado, a aplicao de um inversor de
frequncia nesse contexto iria propiciar a utilizao eficiente da energia eltrica, uma vez que
o inversor tem essa capacidade de disponibilizar apenas o torque necessrio para cada
momento de operao. Atualmente existem equipamentos de alta tecnologia para uma vasta
aplicao na rea de inversores de frequncia, assim alternativa atende tecnicamente sendo
possvel sua aplicao. Contudo apesar de ser uma proposta tecnicamente vivel, essa
proposta economicamente invivel, uma vez que inversores para acionarem motores de
mdia tenso (4160V) e potencia elevada (800cv) tm alto custo de aquisio e de instalao.
Um levantamento realizado com 3 fornecedores de inversores de mdia tenso, foram
apresentados valores de aquisio que variaram de R$450.000,00 a R$800.000,00 por
equipamento, quando so considerados os custos de instalao, estimasse que os valores
ultrapassam 1 milho de Reais para o menor custo apresentado.
Proposta 02:
Controle manual dos acionamentos
Uma vez que neste momento a aplicao de inversores de frequncia invivel
economicamente, aconselhvel que todas as vezes que o transportador entrar em regime
normal de operao seja efetuada a retirada de carga eltrica desnecessria com o
desligamento de um dos motores que acionam esse transportador, sendo implantado um
procedimento em que o operador faa o acompanhamento da carga dos motores e realize o
desligamento e religamento conforme necessidade operacional. Entretanto essa proposta exige
que se tenha uma pessoa (operador) dedicado essa tarefa de acompanhar em tempo integral
a operao do transportador.
Proposta 03:
Controle Automtico dos acionamentos
Seguindo a mesma filosofia de retirada de carga desnecessria proposta anteriormente,
aconselhvel que todas as vezes que o transportador entrar em regime normal de operao
seja efetuado o desligamento de um dos motores que acionam esse transportador. Dessa forma
o desligamento de um motor ir ofertar ao outro motor que continuar em funcionamento
condies timas de desempenho e consequente ganhos para o sistema eltrico.
30
Evento
Carga
<= 65%
Carga
>=90%
Tempo entre
Religamento >20 min
(sim / no)
M1
M2
Partida do transportador
Comando para Desligamento 1
Comando para Religamento 1
Comando para Desligamento 2
Comando para Religamento 2
Comando para Desligamento 3
Comando para Religamento 3
Comando para Desligamento 4
Comando para Desligamento 5
Comando para Desligamento 6
Comando para Religamento 4
NA
Sim
No
Sim
No
Sim
No
Sim
Sim
Sim
No
NA
No
Sim
No
Sim
No
Sim
No
No
No
sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
No
No
Sim
Sim
Liga
Ligado
Ligado
Desligado
Ligado
Ligado
Ligado
Ligado
Ligado
Ligado
Ligado
Liga
Desligado
Ligado
Ligado
Ligado
Desligado
Ligado
Ligado
Ligado
Desligado
Desligado
31
lgica de controle ir enviar um sinal de comando para ligar o segundo motor colocando o
sistema em funcionamento normal.
O fabricante do motor impe uma limitao do numero de partidas no superior a trs por
hora sendo essa condio respeitada pelo algoritmo de controle, uma vez que se o tempo entre
as partidas for inferior a 20 minutos, o sistema no ir desligar o motor para no precisar
religa-lo novamente antes do prazo estabelecido de 20 minutos.
Uma ultima condio a ser inserida no algoritmo de controle o revezamento entre o
funcionamento dos motores. Esse revezamento deve ser considerado com intuito de que se
tenha uma distribuio das partidas para ambos os motores, no condicionando a um nico
motor a funo de ligar e desligar para o controle de carga.
Tendo sido apresentadas trs propostas pode-se verificar que por questes tcnicas e
econmicas a terceira proposta a que une melhores condies de atendimento. A ultima
proposta no necessita de nenhum investimento financeiro e utiliza os recursos j disponveis
na planta para sua implantao.
5 CONCLUSES
As concluses e consideraes finais consistem na descrio resumida dos dados analisados
no captulo Apresentao e Anlise de Resultados, ressaltando os principais resultados
colhidos em campo.
Neste item o autor deve estar apto a responder positivamente s questes abaixo:
-
Alm disso, o autor deve resumir os principais resultados da pesquisa de campo, elaborar um
quadro ou lista das principais sugestes para a empresa/setor pesquisado, realizada e apontar
estudos futuros, que podem se desenvolver partir do estudo de campo desenvolvido.
32
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
a lista de materiais citados pelo autor no corpo do texto. As referenciasdevem ser listadas
em ordem alfabtica do ltimo sobrenome do autor. Oespaamento entre linhas simples e
entre si por espao duplo (NBR 6023, 2002).
33
APNDICES
Elemento ps-textual que se constitui em documentos e textos elaborados pelo autor, que
servem de comprovao para a argumentao do texto.
34
ANEXOS