6 Patologia Intestinal
6 Patologia Intestinal
6 Patologia Intestinal
Anatomo-Fisiologia
O intestino constitudo pelo intestino delgado e pelo intestino grosso.
Normalmente os problemas do intestino delgado interferem com o estado nutricional e
electroltico; no intestino grosso ocorrem problemas tumorais.
O intestino delgado mede cerca de 6 metros de comprimento e constitudo por
3 parte: duodeno (contm os orifcios dos canais biliares e pancretico pequena papila
duodenal e grande papila duodenal (de Vater)), jejuno e leon.
Glndulas protectoras de muco o muco protege o duodeno dos cidos
do quimo gstrico e das aces das enzimas digestivas.
Funes do intestino delgado:
Digesto dos alimentos
Absoro dos nutrientes
O contedo do intestino delgado (quimo) propulsionado para o nus atravs
dos movimentos peristlticos regulares.
Movimentos segmentares aumentam aps as refeies; as contraces
lentas movimentam o quimo para trs e para a frente em pequenos segmentos do
intestino este movimento mistura o quimo e facilita a digesto e absoro.
Movimentos peristlticos propulsivos as contraces ocorrem nos
segmentos proximais, com relaxamento nos segmentos distais; o quimo avana
lentamente e em geral at ao clon.
Vlvula leocecal evita o movimento retrgrado do contedo fecal do intestino grosso
para o intestino delgado.
Apndice vermiforme no tem uma funo conhecida, prximo da vlvula ileocecal.
O intestino grosso mede cerca de 1,5 metros e composto por: cego, clon
(ascendente, transverso, descendente e sigmide) e recto.
ngulo heptico (clon ascendente-clon transverso)
ngulo esplnico (clon transverso-clon descendente)
Funes do intestino grosso:
Absoro de gua e electrlitos a partir do quimo
Depsito de resduos alimentares (fezes) at defeco
Alteraes da motilidade
o Devido a infeces ou alteraes neurolgicas
Cancro
Volvo
Aderncia
Ileo paraltico
O ileo paraltico uma obstruo normalmente resultante da alterao do
peristaltismo, da motilidade normal do intestino, pode ter como causa infeces ao
alteraes neurolgicas, sendo estas as mais frequentes. O leo paraltico normal nas
primeiras 6 horas do ps-operatrio, quando ultrapassa as 36 horas torna-se patolgico.
A falta de movimentos peristlticos provoca acumulao de gases e lquidos no
intestino que provoca distenso das ansas intestinais, consequentemente, provoca edema
e pode evoluir para ruptura da ansa intestinal peritonite choque.
Causas
Leso neurolgica
Peritonite
Traumatismo abdominal
Cirurgia abdominal
Semiologia
Vmitos frequentes
Tratamento
Dieta nula
Intervenes de enfermagem
Despistar sinais
de choque
intestinal)
Posicionar o doente confortavelmente (em fowler ou semi-fowler estas
nasogstrica)
Avaliar a dor
Gerir analgesia quando prescrita (raramente se prescreve analgesia a
estes doente)
Informar o doente/prestador de cuidados/famlia de todas as intervenes
Fisiopatologia
A obstruo provocada pela distenso intestinal (acumulao de gases e lquidos
nas ansas intestinais que dilatam e ocorre a acumulao de contedo fecal acima da
obstruo). Consequentemente, ocorre uma diminuio da absoro de lquidos e sais
minerais, que ir levar a um edema do segmento afectado e ao comprometimento do
suprimento sanguneo. Devido ao deficiente aporte sanguneo, os tecidos entram em
isqumia e, posteriormente, em necrose tecidular. Esta situao, em casos mais
extremos, pode levar a uma perfurao dos tecidos adjacentes, conduzindo a uma
peritonite. Choque
Manifestaes clnicas
H mais perda de gua e electrlitos, o que faz com que as pessoas mais idosas
tenham um desequilbrio hidroelectroltico o que pode evoluir para choque. As
manifestaes dependem das pores afectadas e se a obstruo total ou parcial.
Distenso abdominal
Choque
Clon
A evoluo mais lenta o que faz com que o quadro clnico seja menos grave e
que os sistemas sejam mais lentos, as causas sujacentes so menos graves.
Distenso abdominal
Sinais de desidratao
Choque
Volvo intestinal (consiste numa ansa que torse sobre si mesma, levando a um
edema e necrose tecidular. necessrio realizar uma interectomia com
anastemose)
Tratamento
cirrgico
Aderncias
Peritonite
Inflamao das membranas peritoniais (da visceral e parietal) por contacto com
lquidos provenientes dos rgos abdominal que so libertados por ruptura
Fisiopatologia
Ruptura libertao de lquidos contacto das membranas peritoniais com esses
lquidos inflamao das membranas proliferao bacteriana edema dos rgos
acumulao de lquidos na cavidade abdominal
Causas
Colescistite
Pancreatite
A causa da peritonite pode ser determinada antes ou durante a cirurgia
(laparotomia exploratria).
Manifestaes clnicas
As manifestaes clnicas so evidentes e instalam-se rapidamente:
Hipermotilidade intestinal
Ocorre no incio do quadro e rapidamente passa a imotilidade leo
paraltico
Distenso abdominal
Acumulao de lquidos na cavidade intraperitonial. necessrio ateno
uma vez que pode afectar a funo respiratria, se a acumulao de lquidos e gases for
elevada.
Hipertermia
Taquicardia
Fadiga
Debilidade
Palidez
Sudorese
Leucocitose acentuada
Tratamento
Cirrgico
Provoca
Choque
Antibioterapia
Intervenes de Enfermagem
Avaliar/Tratar da dor
Monitorizar diurese
Preparao cirrgica
Apendicite
Inflamao do apndice que pode ser devida a um deficiente esvaziamento, a
uma obstruo, acumulao de lquidos e muco com posterior infeco bacteriana.
Estes processos evoluem para um edema, que leva ao comprometimento
sanguneo do local afectado, conduzindo a uma isqumia que pode agravar-se numa
peritonite.
A apendicite tem um incio sbito, por urgncia e mais frequente em jovens.
Fisiopatologia
Deficiente esvaziamento de lquidos e muco a acumulao destes infeco
edema comprometimento sanguneo Peritonite
Manifestaes clnicas
Dor abdominal sbita localizada na fossa ilaca direita (provocada pela distenso
abdominal e pelo processo inflamatrio sinal de bullenberg)
Nuseas
Vmitos
Anorexia
Febre
Leucocitose acentuada
Tratamento
Cirurgia
Apendicectomia (Resseco do apndice)
Intervenes de enfermagem
desagradveis, )
Aliviar a ansiedade
Preparar o doente para a cirurgia (dieta zero, soros EV, tricotomia, )
Gerir antibioterapia (devida infeco bacteriana)
Informar o doente/prestador de cuidados/famlia sobre a cirurgia
Informar sobre sintomas de complicaes no ps-operatrio tardio (dor, edema)
Informar o doente que no deve levantar grandes pesos, nem fazer esforos
durante o ps-operatrio tardio
Hrnias
As hrnias so uma das causas de obstruo intestinal mecnica e podem evoluir
para uma peritonite. As hrnias so projeces de um rgo para fora da sua localizao
normal. Ou seja, uma protuso de um rgo para fora da sua localizao normal por
um defeito congnito ou adquirido do tecido que forma a parede abdominal que
arrasta consigo o peritoneu e se aloje noutra cavidade.
Classificao
Redutveis
A nvel inguinal
Quando h esforos o saco hernirio sai do stio mas deitando-se e
Irredutveis
No possvel repor a posio do saco hernirio
A hrnia estrangula Edema Suprimento sanguneo comprometido
Necrose Perfurao
Factores de risco
Obesidade
Esforos considerveis
Enfraquecimento
Doenas debilitantes
Manifestaes clnicas
Hrnia encacerada
Dor violenta
Sinais de obstruo intestinal
Hrnia epigstrica
Dor forte a nvel do epigstrico
Nuseas
Vmitos
Tratamento
Redutveis e pequenas
Evitar esforos
Ensinar a colocar no stio
Grandes
Cirurgia urgente
Hrnia epigstrica
Herniografia
Intervenes de Enfermagem
Ps-operatrio
Vigilncia hemodinmica
Executar penso
No homem
Vigiar escroto e evoluo
Colite ulcerosa CU
Requerem cuidadoso diagnstico diferencial. O prognstico imprevisvel (cada
doente responde de uma forma diferente).
Caracterizam-se por perodos de exacerbao e remisso.
Epidemiologia
Predisposio familiar
CU mulheres mais incidente entre 15-35 anos, em homens entre 15-35 e 60-70
anos
Etiologia
A causa desconhecida.
Os factores predisponentes so:
Genticos (os gmeos monozigticos tm maior probabilidade de ambos
terem a doena 50%. Existe cerca de 5-10% de probabilidade de doena entre
descendentes ou irmos com a doena).
Imunolgicos (desregulao do sistema imunitrio)
Ambientais
o Alimentares (dieta rica em gorduras e acar e baixa em
fibras)
o Stress
o Agentes infecciosos
Fisiopatologia
Colite ulcerosa
rea
afectada
clon
esquerdo
(colite
esquerda);
sigmide
(sigmoidicite); recto (procite); pode atingir outros segmentos do clon ou todo o clon
(pancolite). A CU nunca atinge estruturas acima do leo.
Inflamao da mucosa que apresenta pontos hemorrgicos; est ulcerada
e sangrante, edematosa e espessa.
Extenso difusa e contgua
Complicaes intestinais:
o Pseudoplipos (formaes intestinais inflamatrias que resultam do
excesso de tecido de cicatrizao);
o Hemorridas;
o Hemorragia;
o Megaclon (rara, uma diminuio dos movimentos peristalticos,
que leva a uma acumulao de fezes o que pode levar a um
rompimento do clon).
Complicaes sistmicas
o Anemia (devido deficiente ingesto de ferro e s hemorragias
frequentes);
o Artrite (quando reversvel, tumefaco de 2 a 3 articulaes, o
quadro regride quando a fase aguda regride);
o Doena heptica;
o Irite, Conjuntivite (problemas oftalmolgicos, inflamao das
estruturas dos olhos);
o Estomatite;
o Eritema nodoso (ndulos dolorosos que surgem na face anterior dos
membros inferiores, mas podem surgir noutras partes do corpo);
o Piodermia gangrenosa (lceras necrticas e infectadas na pele com
flictenas e necrose).
Doena de Crohn
rea afectada leo (ilete ou enterite) muito frequente; clon direito
Pele
Olhos
Rim
Sistema osteoarticular
Artrite
Irite, conjuntivite
Eritema nodoso
Tromboembolismo
Manifestaes clnicas
Diarreia
Colite ulcerosa
15-20 dejeces/dia
Fezes com sangue, muco e ps (perda de Na, K, Ca e bicarbonato)
Urgencia em defecar
Doena de Crohn
3-5 dejeces/dia, semi-slidas
Fezes com muco e ps (sangue)
Esteatorreia, quando a doena atinge a parte superior do intestino delgado
Dor abdominal
Colite ulcerosa
lipossolveis e hemorragia
Estes sintomas podem manifestar-se numa crise mais ou menos intensa,
consoante cada doente.
Rx abdominal simples
Exame de fezes
Sangue, Ps, Muco, Esteatorreia(fezes com excesso de lpidos, aspecto
Anlise de sangue
Definir o estado geral da pessoa
Despistar anemia, desequilbrios hidroelectrolticos, leucocitose
Hipoalbuminmia
Dosear nveis de protena C reactiva e velocidade de sedimentao e
Anti-Inflamatrios No Esteroides
Stress
Prognstico
imprevisvel.
Tratamento
Objectivo
Eliminao de sintomas
Manuteno de bem-estar geral
Preveno de sequelas
O tratamento destas doenas predominantemente farmacolgico.
A teraputica em perodo de exacerbao incide essencialmente:
Aliviar sintomas gastrointestinais e extraintestinais
Induzir remisso da doena e prevenir recadas
Garantir aporte calrico e corrigir dfices nutricionais
Minimizar o impacto da doena no doente e famlia
Teraputica utilizada
Imunomoduladores
Imunossupressores com bom efeito na remisso de sintomas e
Corticosterides Prednisolona
Actuam sobre o sistema imunolgico com bom efeito anti-inflamatrio,
Suplementos vitamnicos
Dependem das necessidades do doente e da patologia de base (ferro
Ansiolticos e antidepressivos
A cirurgia uma das formas de actuao no tratamento, nomeadamente para
Intervenes de enfermagem
Apoio nutricional
Objectivos
Corrigir dfices nutricionais.
Proporcionar alimentao com adequado aporte calrico e proteico e que
Medidas
Quando a absoro est comprometida nutrio parentrica (NPT).
Providenciar alimentao entrica logo que possvel.
Realizar gavagem em casos de anorexia marcada.
Dieta e lquidos
Dieta hiperproteica, hipercalrica adequada idade.
Suplementos vitamnicos conforme prescrito.
Evitar alimentos flatulentos e que estimulem a actividade intestinal: leite,
lcool, fruta com casca, vegetais crus, bebidas com cafena, gorduras, leguminosas.
Programar a ingesto de lquidos para manter o dbito urinrio de pelo
menos 1500 ml/dia.
Eliminao
Repouso e relaxamento
Controle da tenso emocional com exerccios respiratrios e actividades
relaxantes.
Padro de sono regular e programao de perodos de descanso.
Planeamento de actividades dirias de forma a evitar o gasto
desnecessrio de energia.
Actividades sociais e desenvolvimento de actividades de lazer.
Manuteno da sade
Ensinar sinais e sintomas de agravamento/complicao da doena.
Estimular o cumprimento do plano teraputico e consultas de rotina.
Embora a actividade sexual esteja comprometida, a gravidez possvel. Deve no
entanto, ser programada e coincidir com uma fase de no agudizao da doena, devido
aos frmacos utilizados.
Normalmente estes doentes apresentam um bom nvel de conhecimento acerca
da doena, nestes casos, a interveno do enfermeiro recai sobre a identificao das
estratgias de coping e sobre as medidas que permitem manter uma boa qualidade de
vida.
frequentes).
Epidemiologia
A incidncia aumenta com a idade 1/3 das pessoas mais de 65 anos, raro
surgir antes dos 40 anos.
Etiologia
Manifestaes Clnicas
70% das pessoas com DDC so assintomticas durante muito tempo. O
diagnstico pode acontecer de forma casual, atravs de um clister opaco ou de uma
colonoscopia.
Quando existem sintomas:
Dor abdominal
Geralmente com clica, localizada na fossa ilaca esquerda ou na regio infra-umbilical.
Habitualmente est associado a diarreia, podem fazer diarreia sem causa aparente e
depois perodos de obstipao.
Flatulncia
Distenso abdominal
Alternncia/irregularidade dos hbitos intestinais e caractersticas das
fezes (obstipao/diarreia)
Dor constante localizada na fossa ilaca esquerda (podem ser referidas outras
regies), com durao de vrios dias
Febre
Sinais de peritonite
Hematoquesia ou melenas
ITU de repetio
Pneumatria
Fezes na urina
Fstula
Complicaes
Abcessos
Perfurao
Diagnstico
Histria clnica
Clister opaco
Contra indicado se houver suspeita de perfurao, pelo que nos casos
Tratamento
Dirigido s complicaes:
de fibras (estes doentes devem evitar ingerir grainhas porque podem ficar retidas nos
divertculos).
Dieta e lquidos
Dieta hiperproteica, hipercalrica adequada idade.
Suplementos vitamnicos conforme prescrito.
Evitar alimentos flatulentos e que estimulem a actividade intestinal
leite, lcool, fruta com casca, vegetais crus, bebidas com cafena, gorduras,
leguminosas.
Programar ingesto de lquidos para manter dbito urinrio de pelo
menos 1500 ml/dia.
Eliminao
Cuidados de higiene adequados rea rectal limpa e seca
Repouso e Relaxamento
Controle da tenso emocional com exerccios respiratrios e actividades
relaxantes.
Padro de sono regular e programao de perodos de descanso.
Planeamento da actividade dirias de forma a evitar gasto desnecessrio
de energia
Actividades sociais e desenvolvimento de actividades de lazer.
Manuteno da sade
Ensinar sinais e sintomas de agravamento/complicao da doena.
Estimular cumprimento de plano teraputico e consultas de rotina.
Tratamento cirrgico
Colite ulcerosa
Se no houver resposta ao tratamento mdico e se houver complicaes
Diverticulite
Se no houver resposta ao tratamento mdico e se houver complicaes
como a perfurao
Doena de Crohn
Resoluo de complicaes como fstulas, estenoses
Intervenes de Enfermagem
integrais)
Desaconselhar a ingesto como nozes e sementes (porque podem ficar retidos
abdominal.
Aconselhar a perda de peso (se necessrio) para reduzir a presso intra-
abdominal.
Informar a famlia/prestador de cuidados sobre cuidados dietticos.
Tumores do Intestino
Tumores benignos
Plipos: Ocorrem devido ao crescimento tecidular para dentro do lmen
intestinal. So os tumores mais frequentemente do intestino, principalmente no clon.
Tm grande capacidade de recorrncia, pelo que devem ser retirados e analisados. A
vigilncia endoscpica importante.
Podem ser:
Simples ou mltiplos
Pedunculados (com base em forma de p) ou ssseis (com base ampla)
Hiperplsicos
Neoplsicos
Tumores malignos
Carcinoma do clon
Mais frequente na mulher
Mais afectado o clon sigmide
Carcinoma colon-rectal
Carcinoma do recto
Mais frequente no homem
Mais comum de todos os carcinomas intestinais
2 causa de morte de cancro
Risco comea aos 40 e pico mximo entre 50-70 anos
Cancro muito relacionado com a alimentao
Maus hbitos alimentares
Estilos de vida nefastos
95% adenocarcinomas
O desenvolvimento lento
Quando produz sintomas j est evoludo
Semiologia
Este cancro muitas vezes assintomtico, no se manifesta de imediato e quando
apresenta sintomatologia pode j estar em estado avanado. Varia conforme a
localizao do tumor:
Perda de peso
Hemorragia oculta
Anemia
Cansao fcil
Falta de ar
Palidez
semanas
Alterao da consistncia das fezes fezes em fita ou em lpis
Sensao de que o intestino no esvaziou completamente
Factores de risco
Hereditrios e genticos
Polipose familiar
Doenas inflamatrias intestinais
Factores alimentares
Dieta hipecalricas com alto teor em lpidos e acares refinados
Baixo teor em fibras e vitaminas
Ingesto de alimentos fumados e conservados em salmoura
Sigmoidoscopia
Clister opaco
Rx trax
TAC
RMN
Tratamento
Cirurgia
o Tratamentos adjuvantes
Quimioterapia carcinoma do clon
Radioterapia carcinoma do recto
Cirurgia intestinal
polipose familiar)
Parcial resseo de um segmento do clon
Hemicolectomia direita (recesso do clon ascendente e ngulo heptico)
Hemicolectomia esquerda (recesso do clon desde o ngulo esplnico e
descendente)
Colectomia transversa (recesso do clon transverso)
rectal. Esta anastemose baixa e s possvel quando existe clon rectal suficiente para
fazer anastemose. Nestas situaes, aps a interveno normal o doente apresentar
incontinncia fecal, mas trata-se de uma situao reversvel.
Resseo de Hartmann
Resseo intestinal do segmento do clon distal afectado e exteriorizao
topo proximal do segmento sadio do clon para construo de estoma, sem resseo de
recto distal.
Abordagem paliativa.
Cirurgia tambm utilizada em doenas inflamatrias intestinais para
permitir o repouso do segmento afectado.
Ostomias intestinais
Criar cirurgicamente uma comunicao artificial entre um segmento intestinal e
a pele estoma, com o objectivo de permitir a excreo do contedo intestinal.
Situaes que determinam a construo de um estoma intestinal:
Processos inflamatrios do clon
Tumores intestinais
Traumatismos perfurante do abdmen
Traumatismo, fstulas e abcessos: anais e perianais
Polipose familiar
Prolapso rectal
Volvo intestinal
permite
repouso
intestinal
sendo
restabelecida
Complicaes ps-cirurgia
o Precoces
o Disfuno: Obstruo parcial do intestino. Manifesta-se por dor
(avaliada por toque digital), clica, perda contnua de fezes, que pode
provocar desidratao.
Planear e iniciar ensino sobre ostomia (O que uma ostomia, cuidados a ter,
marcao do estoma, entrega de um manual precocemente, )
Entubao nasogstrica
Algaliao
Fluidoterapia
Ps-operatrio
Incentivar/Ensinar/Instruir/Treinar a famlia
Estimular a aceitao da ostomia (dizer tudo o que estamos a fazer, mesmo que
no queira ver.)
Promover:
A autonomia do indivduo
A qualidade de vida