Aula 3 - Alteracoes Digestivas
Aula 3 - Alteracoes Digestivas
Aula 3 - Alteracoes Digestivas
Glândulas acessórias
Trato gastrointestinal superior
É constituído por:
Processo de mastigação e de salivação
Boca
Processo de deglutição
Faringe
Movimentos peristálticos até estômago
esôfago
Processo de reservatório
estômago mistura esvaziamento
Trato gastrointestinal
inferior
duodeno
É constituído por:
jejuno
Intestino delgado
ìleon
ceco
apêndice
Intestino grosso cólon
recto
Ânus
Glândulas anexas
Glândulas salivares: segregam saliva que é lançada na boca onde actua
quimicamente sobre os alimentos
Fígado: glândula que produz a bílis. A bílis, armazenada na vesícula biliar e
secretada no duodeno ao passagem dos alimentos, não contem enzimas; apenas
emulsiona os lípidos e ajuda na neutralização da acidez do quimo.
Vesícula Biliar: armazena a bílis produzida no ficado
Causas
Obesidade: doença causada por uma alimentação rica em gordura açucarada e
com excesso de proteína;
Gastrite;
Colesterol elevado;
Desnutrição;
Prisão de ventre;
Anemia nutricional;
Drogas ou alcoólicos.
Cuidados de enfermagem na nutrição desequilibrada
Aconselhar o paciente a ter uma alimentação saudável
Balanço hídrico;
Administrar diuréticos,;
Causas
Feridas, dor ou inflamação no esófago e boca
Infecções na boca ou esófago
Mudanças físicas na boca ou esófago
Distrofia muscular
Fraqueza dos músculos do esófago
Obstrução do canal digestivo
Uso de medicamentos
Dificuldade na deglutição (disfagia)
Sinais e sintomas
Desidratação e desnutrição;
Perda de peso inexplicável e de forma acentuada, num curto período de tempo;
Dor a engolir;
Febres frequentes;
Voz alterada após a deglutição;
Sensação de alimento preso no esófago;
Regurgitação nasal ( tosse durante a deglutição)
Cuidados de enfermagem
Dependendo da gravidade e causa dos problemas de deglutição podem ser mais úteis
para alguns pacientes do que para outros:
Comer alimentos macios, suaves, como iogurte, pudim e sorvete.
Tentar um preparo mais suave de frutas e legumes favoritos
Usar canudo para beber líquidos e alimentos moles.
Consuma alimentos à temperatura ambiente.
Cortar os alimentos em pedaços pequenos e mastigar lentamente.
Sentar erecto quando comer ou beber.
Se estiver perdendo peso, coma porções menores, a intervalos menores.
Evitar alimentos secos, ásperos ou duros, que precisam de muita mastigação.
Vómitos e Diarreia
Definição
amoeba)
Toxinas ( S. aureus, B. cereus)
Quadro clinico (Sinais e Sintomas)
Aumento do volume fecal
Aumento do numero de evacuações
Cólicas
Aumento de flatulências
Dores abdominais
Mal-estar
Emeses e ou náuseas
Febre
Desidratação
Tratamento
Iniciar hidratação (oral sempre que possível) :
SRO desidratação leve
Indicações de Antibioticoterapia :
>7 evacuações por dia
Imunocomprometidos
Soro Caseiro ou Solução Sal Açúcar (SSA)
ÁGUA: 1 litro
O soro deve ser ofertado aos poucos, após cada evacuação ou vômito,
podendo ser utilizado por até 24 horas após o preparo
Obstrução Intestinal
Obstrução intestinal
É uma situação na qual a passagem de alimentos ou líquidos pelo intestino é dificultada ou
bloqueada.
Causas
Aderências intestinais, faixas de tecido fibroso cicatricial na cavidade abdominal que podem se
formar após uma cirurgia abdominal ou pélvica
Hérnias, porções do intestino que se projectam em outra parte do seu corpo e que ficam dobradas
Tumores do intestino delgado
Doenças inflamatórias do intestino, como a doença de Crohn
Torção do intestino
Cálculos biliares podem pressionar o seu intestino, bloqueando o fluxo de seu conteúdo
Obstrução mecânica do cólon
Câncer de cólon e do recto
Sinais e sintomas
Dor em cólica
Vómitos
Obstipação (prisão do ventre)
Interrupção da eliminação de gases
Cólicas abdominais centradas ao redor do umbigo ou no epigástrio
Inchaço grave do abdómen
Dor abdominal
Diminuição do apetite
Náuseas
Prisão de ventre
Diarreia
Flatulência (excesso de gases)
Cuidados de enfermagem
Hidratação,
Aspiração nasogástrica e, em muitos casos de obstrução completa, cirurgia
Líquidos intravenosos
Antibióticos IV em caso de suspeita de isquemia intestinal
Líquidos intravenosos (soro fisiológico a 0,9% ou Ringer lactato para reposição de
volume) e sonda vesical de demora para monitorar a perda de líquido.
A reposição de electrólitos deve ser guiada pelos resultados dos exames laboratoriais,
mas nos casos de vómitos repetidos é provável que os níveis séricos de sódio e
potássio estejam depletados. No caso de suspeita de isquemia ou infarto intestinal,
devem ser administrados antibióticos (ex: cefalosporinas de 3ª geração, como
cefotétano 2 g IV) antes da exploração cirúrgica.
Hemorragia digestiva
Definição
Sangramento proveniente do tracto digestivo.
Locais de sagramento:
Hemorragia digestiva alta:
Esofago
Estomago
Duodeno (ate o ligamento de treitz)
Hemorragia digestiva baixa:
Delgado
Colon
Recto e anus
Hemorragia digestiva alta
Causas
Esofagite e reflexo
Varizes do esófago
Câncer
Úlcera péptica
Lesões gástrica
Sinais e sintomas
Hematémese ( vomito com sangue)
Melena ( fezes com sangue)
Hemorragia digestiva baixa
É a perda de sangue do tracto gastrintestinal distal ao ligamento de treiz.
Causas
Doença diverticular
Colite
Doença inflamatória intestinal
Varizes colónicas
Hemorróides
Câncer do intestino
Hemorragia digestiva baixa
Sinais e sintomas
Hematoquezia (saída de sangue no ânus de cor vermelha)
Perda de peso
Febre
Diarreia
Cuidados de enfermagem com HDA e HDB
Reposição intravenosa de líquidos de através de cateter de grosso calibre;
Causas
Hemorróidas internas ou externas
Fissura anal
Abcesso e fístula anal
Prolapso rectal
Tumores
Outras (doenças infecciosas/inflamatórias)
Sinais e sintomas
Prurido (“comichão”)
O paciente deve evitar esfregar a região com papel higiénico. As instruções são
fornecidas sobre como realizar um banho de assento e como testar a temperatura da água;
Durante as primeiras 24 h após a cirurgia rectal, podem ocorrer espasmos dolorosos dos
músculos esfíncteres e perineais. A enfermeira instrui o paciente sobre o fato de que o gelo
e as pomadas analgésicas podem diminuir a dor;
Cuidados de enfermagem
Aplicar comprensas quentes para promover a circulação e aliviar os tecidos
irritados;
Dentro de 24 h após a cirurgia, os agentes anestésicos tópicos podem ser benéficos
para aliviar a irritação local e o dolorimento;
A enfermeira incentiva o consumo de pelo menos 2ℓ de água por dia para
proporcionar uma hidratação adequada e recomenda alimentos ricos em fibras para
promover a formação de fezes volumosas e facilitar a eliminação da matéria fecal
pelo recto.
OBRIGADO!
Izimildo, 2024