Legalização Da Maconha
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Como fazer uma Redao Enem ou Vestibular com texto dissertativo argumentativo? Espante
este mistrio aqui e agora. Veja como!
Os enunciados de Redao do Vestibular ou de Redao Enem deixam sempre claro o que se pede.
Na maioria dos casos voc precisa escrever um texto dissertativo argumentativo, concluindo com
uma proposta clara de interveno ou de sugesto considerando os aspectos do Tema.
Como explica o manual da prova de redao do Exame Nacional do Ensino Mdio (Enem), o
formato da prova de redao Enem a dissertao-argumentativa. Esse gnero textual exige que
o estudante construa e defenda seu ponto de vista, proponha uma tese inicial e apresente
argumentos que comprovem o seu principal ponto de vista na Redao Enem. Os elementos
centrais para voc desenvolver so Introduo, Desenvolvimento, e Concluso.
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Esse ser o seu grande ponto de partida para escrever uma boa dissertao e obter sucesso na
pontuao no vestibular ou no Enem. Uma leitura atenta vai evitar que voc cometa um dos erros
mais comuns dos estudantes: fugir do tema. Razo pela qual muitas redaes ganham nota zero.
Voc deve estar se perguntando: como garantir que eu entendi o tema proposto? Para comear,
elabore perguntas sobre o assunto. Faa uma espcie de questionrio e reflita sobre os pontos
levantados. Isso vai facilitar a percepo de como o tema dever ser desenvolvido.
Em geral, nos vestibulares ou na Redao Enem o enunciado prope como tema um problema, e
que exige uma proposta de encaminhamento ou de soluo. Por isso essa estratgia bastante
eficiente: foque primeiro no problema, depois em suas causas e, finalmente, nas possveis
solues. Responda as seguintes questes antes de escrever a redao:
Este post est valendo pra voc? - Ento, compartilhe com os colegas!
OK, agora voc j tem os instrumentos necessrios para criar sua tese, ou seja, o que ser
defendido ao longo dos pargrafos de sua dissertao para o vestibular ou para uma Redao
Enem. Anote suas ideias em uma folha de rascunho. Tome cuidado para escolher uma tese que
voc conhea profundamente e possa defender com desenvoltura.
A partir dessa fase, voc comea a colocar a mo na massa. Seu principal foco deve ser o
contedo, e no tanto a gramtica e ortografia. Ento, d mais importncia para a organizao de
seus argumentos. Suas ideias devem fazer sentido.
Apresente seus argumentos de forma harmoniosa para que a leitura do texto seja fluida, ou seja,
fcil de ler e de compreender.
A coerncia e a organizao vo valorizar cada ponto de seus argumentos. Quanto mais fcil for
para o corretor entender seu texto, maiores as chances de garantir uma boa nota. Depois do vdeo
abaixo veja com fazer a Introduo, o Desenvolvimento, e a Concluso da sua Redao no
Vestibular ou numa Redao Enem.
2 Desenvolvimento
Os dois ou trs pargrafos depois da introduo compem o desenvolvimento. a partir do
segundo pargrafo que voc vai defender a tese apresentada na introduo.
Cada pargrafo do desenvolvimento deve apresentar argumentos que sustentem as afirmaes
anteriores. Dessa forma, ser possvel analisar de forma profunda e contextualizar sua ideia
principal. Veja como fazer nestes 10 exemplos de Redao Enem Nota 1000.
Confira textos nota 1000 no Enem
3 Concluso
No pargrafo final da dissertao, voc deve retomar o que apresentou na introduo, de modo a
reforar o problema discutido at aqui. A diferena que na concluso, voc apresentar solues
sobre as questes levantadas anteriormente.
As frases-chave de cada pargrafo tambm sero retomadas. Dessa forma, quando o leitor
terminar a leitura, estar certo de que voc prope as melhores solues possveis para os
problemas apresentados ao longo do texto. Veja a seguir exemplos de Redao Enem nota 1000
Cuidado com os erros! Veja se no h nenhuma frase solta ou fora do contexto. Esteja atento
se os pargrafos seguem uma sequncia lgica e se esto de acordo com a sua tese principal.
Completada essa etapa, agora o momento de passar o texto a limpo e de, finalmente, entregar
sua redao.
Mas antes de copiar o texto da folha de rascunho, veja se voc cumpriu com o nmero mnimo de
linhas ou se no ultrapassou o limite mximo. Preste ateno nas margens que limitam a folha e
faa um esforo para que a sua letra seja a mais clara possvel.
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redao. Numa videoaula de 10 min, ela d dicas de interpretao de texto e apresenta os
diferentes gneros textuais. D uma olhada:
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Gostou das sugestes? Tenho certeza de que a partir de agora voc ter muito mais facilidade em
escrever sua Redao do Enem e garantir a nota 1000. Boa sorte!
Post escrito por Martim Vicente Carrello. Ele natural do Rio de Janeiro (capital). formado em
Histria e Letras, com especializao e mestrado em literatura brasileira. Martim apaixonado por
educao,
tendo
atuado
desde
a
educao
infantil
at
o
ensino
superior. https://www.facebook.com/martim.silva.752
O texto dissertativo argumentativo tem como principais caractersticas a apresentao de um raciocnio, a defesa de um
ponto de vista ou o questionamento de uma determinada realidade. O autor se vale de argumentos, de fatos, de dados, que
serviro para ajudar a justificar as ideias que ele ir desenvolver. As trs caractersticas bsicas de um texto dissertativo so:
Dissertao Objetiva
Na dissertao objetiva, o autor no se identifica com o leitor, j que os argumentos so expostos de forma impessoal. Isso,
alis, confere ao texto um ar de imparcialidade, embora se saiba que a viso do autor que est sendo discutida. Esse
procedimento faz o leitor aceitar mais facilmente as ideias expostas no texto.
Dissertao Subjetiva
No texto dissertativo subjetivo, o autor se mostra por meio do uso da primeira pessoa do singular (eu), evidenciando que os
argumentos so resultados da opinio pessoal de quem escreve (no que no texto objetivo tambm no o sejam, afinal, a
influncia das ideias do autor esto presentes tambm neste ltimo caso).
Vamos mostrar dois exemplos, o primeiro um trecho de um texto objetivo e o segundo um trecho de um texto subjetivo.
Repare na diferena que existe entre os dois:
1) H tipos diferentes de runas. Mas elas so sempre resultado de uma demolio ou
desconstruo de edificaes. Existe um primeiro tipo que simboliza um tempo passado que
evoluiu e foi deixando runas devido s mudanas dos gostos e da riqueza dos donos.
2) No sou do tipo que se impressiona com boatos, mas no posso ficar indiferente aos ltimos
acontecimentos no cenrio pblico do Brasil. Toda essa movimentao em torno dos casos de
corrupo que assolam a nao me fez pensar sobre a importncia da tica nas relaes sociais
em todos os nveis. No quero me convencer de que um valor moral to importante esteja sendo
banido da sociedade, substitudo pelo direito de garantia de privilgios pessoais a qualquer custo.
Podemos notar claramente a diferena no uso da terceira e da primeira pessoa.
Na prtica, escrever na primeira pessoa (eu/ns) d origem a frases do tipo:
Precisamos estar conscientes da importncia do cuidado ao meio ambiente
Sabemos que o Brasil precisa de mudanas
Tive bons professores, mas nem todo estudante tem esse privilgio.
As mesmas frases acima escritas na terceira pessoa do plural ficariam:
preciso estar consciente da importncia do cuidado ao meio ambiente
Sabe-se que o Brasil precisa de mudanas
Alguns estudantes tm bons professores, mas nem todos tm esse privilgio.
Repare que quando voc escreve na terceira pessoa do plural, nunca utiliza os verbos conjugados pessoalmente (utilizando o
eu ou o ns). As frases sempre ficam impessoais.
Essas duas maneiras de escrita so aceitas, mas muito importante que voc escolha e mantenha o
mesmo estilo do incio ao fim! Se voc escolheu a escrita objetiva, no utilize a subjetiva e vice-versa. muito
comum misturar as duas coisas, a grande maioria dos candidatos mistura esses dois estilos ao longo do texto e so
penalizados na nota por isso. Fique atento a esse detalhe. Sempre que voc for escrever alguma frase, lembre-se de qual
estilo voc escolheu e seja fiel a ele at o fim!
O mais recomendado que voc escolha a terceira pessoa do plural, pois essa forma de escrever mais informal e mais fcil
de ser seguida com fidelidade. O texto objetivo tambm tem a vantagem de dar um aspecto de autoridade aos argumentos.
Quando se opta pelo texto subjetivo, tem-se uma impresso de que tudo est somente de acordo com a opinio do autor,
enquanto que no objetivo tem-se a impresso de que a opinio de todos. Isso o que fortalece o carter objetivo.
Recomendamos tambm que voc pratique suas redaes utilizando sempre o mesmo estilo para se acostumar. Isso vai
ajudar voc a no misturar as coisas depois. Ento comece a praticar desde j o texto objetivo para chegar no dia da prova
afiado e no colocar traos subjetivos misturados.
aquele em que defendemos uma ideia, opinio ou ponto de vista, procurando fazer com que o leitor acredite nele. Para
conseguir esse objetivo, utilizamos os argumentos.
A palavra ARGUMENTO tem uma origem curiosa: vem do latim ARGUMENTUM; significa: fazer brilhar, iluminar.
fcil encontrar os argumentos de um texto, pois basta que se identifique a tese (ideia principal), para ento fazer a pergunta
por qu? Por exemplo: o autor contra a pena de morte (tese). Porque (argumentos).
Um bom texto dissertativo deve apoiar-se principalmente em uma boa argumentao (por isso o nome: dissertativo
argumentativo). Para que isso ocorra, preciso que se organizem as ideias que sero expostas. Mostraremos abaixo os
tipos mais comuns de argumentos que podem ser utilizados em uma redao:
Tipos de argumentos
Argumento de Autoridade: aquele que se apoia no conhecimento de um especialista da rea. um modo de
trazer para o texto o peso e a credibilidade da autoridade citada. Por exemplo: Conforme afirma Bertrand Russel,
no a posse de bens materiais o que mais seduz os homens, mas o prestgio decorrente dela.
Argumento de consenso: Alguns enunciados no exigem a demonstrao de um especialista para que se prove o
contedo argumentado. Nesse caso, no precisamos citar uma fonte de confiana. Por exemplo: O investimento na
Educao indispensvel para o desenvolvimento econmico do pas. Repare que essa afirmao no
precisa de embasamento terico, pois um consenso global.
A Comprovao pela Experincia ou Observao: Esse tipo de argumentao fundamentada na
documentao com dados que comprovam ou confirmam sua veracidade. Por exemplo: O acaso pode dar origem a
grandes descobertas cientficas. Alexander Flemming, que cultivava bactrias, por acaso percebeu
que os fungos surgidos no frasco matavam as bactrias que ali estavam. Da pesquisa com esses
fungos, ele chegou penicilina. Observe que, nesse caso, o argumento que validou a afirmao O acaso pode
dar origem a grandes descobertas foi a documentao da experincia de Flemming.
A Fundamentao Lgica: A argumentao nesse caso se baseia em operaes de raciocnio lgico, tais como as
implicaes de causa e efeito, consequncia e causa, etc. Por exemplo: Ao se admitir que a vida humana o
bem mais precioso do homem, no se pode aceitar a pena de morte, uma vez que existe sempre a
possibilidade de um erro jurdico que, no caso, seria irreparvel. Note que a ideia que o leitor tentou passar
era: No se pode aceitar a pena de morte. Para isso, foi mencionado o caso de falha humana na sentena, o que
permitiu que se chegasse a tal concluso.
Qualquer um desses tipos de argumentos citados vlido na construo de um texto argumentativo.
A ttulo de nomenclatura, muitas provas de vestibulares e concursos utilizam o nome texto dissertativo, texto
argumentativo ou ainda texto dissertativo argumentativo, mas todos se referem a esse mesmo padro de texto que
mencionamos nesse artigo.
Para mais detalhes sobre como fazer um texto dissertativo, com aulas passo-a-passo, exerccios e exemplos de redaes
prontas, sugerimos que voc conhea nosso curso de redao.
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Qual o problema?
Por que um problema?
Quais as causas desse problema?
Qual a soluo para esse problema?
Por que essa soluo deveria ser colocada em prtica?
Como essa soluo resolveria o problema?
das
vias
>>>
Vamos
comear
pelo argumento
1:
CONCLUSO:
(ltimo
Volte ao tema/problema.
Apresente uma soluo para o problema
interveno).
Reafirme a tese apresentada na introduo.
pargrafo)
(proposta
de
Vejamos o exemplo:
Dissertar o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto
dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentao cientfica,
o relatrio, o texto didtico, o artigo enciclopdico. Em princpio, o texto dissertativo no est preocupado
com apersuaso e sim, com a transmisso de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.
Os textos argumentativos, ao contrrio, tm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de
vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, alm de explicar, tambm persuade o interlocutor e
modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional, formada por trs partes essenciais.
Introduo
Que apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a
ideia principal do texto.
Teatro e escola, em princpio, parecem ser espaos distintos, que desenvolvem atividades
complementares diferentes. Em contraposio ao ambiente normalmente fechado da sala de aula e aos
seus assuntos pretensamente "srios" , o teatro se configura como um espao de lazer e diverso.
Entretanto, se examinarmos as origens do teatro, ainda na Grcia antiga, veremos que teatro e escola
sempre caminharam juntos, mais do que se imagina.(tese)
Desenvolvimento
Formado pelos pargrafos que fundamentam a tese. Normalmente, em cada pargrafo, apresentado e
desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relaes de causa e efeito ou
comparaes entre situaes, pocas e lugares diferentes, pode tambm se apoiar em depoimentos ou
citaes de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatsticos, pesquisas, aluses
histricas.
O teatro grego apresentava uma funo eminentemente pedaggica. Com sua tragdias, Sfocles e
Eurpides no visavam apenas diverso da plateia mas tambm, e sobretudo, pr em discusso certos
temas que dividiam a opinio pblica naquele momento de transformao da sociedade grega. Poderia
um filho desposar a prpria me, depois de ter assassinado o pai de forma involuntria (tema de dipo
Rei)? Poderia uma me assassinar os filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso
(tema de Medeia e ainda atual, como comprova o caso da cruel me americana que, h alguns anos,
jogou os filhos no lago para poder namorar livremente)?
Naquela sociedade, que vivia a transio dos valores msticos, baseados na tradio religiosa, para os
valores da polis, isto , aqueles resultantes da formao do Estado e suas leis, o teatro cumpria um
papel poltico e pedaggico, medida que punha em xeque e em choque essas duas ordens de valores
e apontava novos caminhos para a civilizao grega. "Ir ao teatro", para os gregos, no era apenas uma
diverso, mas uma forma de refletir sobre o destino da prpria comunidade em que se vivia, bem como
sobre valores coletivos e individuais.
Deixando de lado as diferenas obviamente existentes em torno dos gneros teatrais (tragdia, comdia,
drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenes, diferia do teatro moderno? Para Bertold Brecht,
por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos, a funo do teatro era, antes de tudo,
divertir. Apesar disso, suas peas tiveram um papel essencial pedaggico voltadas para a
conscientizao de trabalhadores e para a resistncia poltica na Alemanha nazista dos anos 30 do sculo
XX.
O teatro, ao representar situaes de nossa prpria vida - sejam elas engraadas, trgicas, polticas,
sentimentais, etc. - pe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez na instantaneidade e
na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada representao, a vida humana
recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro escola. uma forma de vida de fico que ilumina
com seus holofotes a vida real, muito alm dos palcos e dos camarins.
Concluso
Que geralmente retoma a tese, sintetizando as ideias gerais do texto ou propondo solues para o
problema discutido. Mais raramente, a concluso pode vir na forma de interrogao ou representada por
um elemento-surpresa. No caso da interrogao, ela meramente retrica e deve j ter sido respondida
pelo texto. O elemento surpresa consiste quase sempre em uma citao cientfica, filosfica ou literria,
em uma formulao irnica ou em uma ideia reveladora que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, d
novos significados ao texto.
Que o teatro seja uma forma alternativa de ensino e aprendizagem, inegvel. A escola sempre teve
muito a aprender com o teatro, assim como este, de certa forma, e em linguagem prpria, complementa o
trabalho de geraes de educadores, preocupados com a formao plena do ser humano.
(concluso)
Quisera as aulas tambm pudessem ter o encanto do teatro: a riqueza dos cenrios, o cuidado
com os figurinos, o envolvimento da msica, o brilho da iluminao, a perfeio do texto e a
vibrao do pblico. Vamos ao teatro!(elemento-supresa)
O Pargrafo
Alm da estrutura global do texto dissertativo-argumentativo, importante conhecer a estrutura de uma
de suas unidades bsicas: o pargrafo.
Pargrafo uma unidade de texto organizada em torno de uma ideia-ncleo, que desenvolvida por
ideias secundrias. O pargrafo pode ser formado por uma ou mais frases, sendo seu tamanho varivel.
No texto dissertativo-argumentativo, os pargrafos devem estar todos relacionados com a tese ou ideia
principal do texto, geralmente apresentada na introduo.
Embora existam diferentes formas de organizao de pargrafos, os textos dissertativo-argumentativos e
alguns gneros jornalsticos apresentam uma estrutura-padro. Essa estrutura consiste em trs partes: a
ideia-ncleo, as ideias secundrias (que desenvolvem a ideia-ncleo), a concluso. Em pargrafos
curtos, raro haver concluso.
A seguir, apresentarei um espelho de correo de redao. A faixa de valores dos itens analisados sofre
alterao a cada concurso, os aspectos macroestruturais e microestruturais so variveis na maneira
como so expostos. No entanto, os espelhos no fogem ao padro pr-determinado.
ESPELHO DA AVALIAO DA PROVA DISCURSIVA - MODELO CESPE/UnB
Aspectos macroestruturais
nota
obtida
faixa de
valores
APRESENTAO
TEXTUAL
Legibilidade
(0,00 a 2,00)
Respeito s margens e
indicao de pargrafos
(0,00 a 2,00)
ESTRUTURA
TEXTUAL (dissertativa)
Introduo adequada ao
tema/posicionamento
(0,00 a 4,00)
Desenvolvimento
(0,00 a 4,00)
(0,00 a 4,00)
DESENVOLVIMENTO DO
TEMA
Estabelecimento de conexes
lgicas entre os argumentos
(0,00 a 4,00)
Objetividade de argumentao
(0,00 a 4,00)
frente ao tema/posicionamento
Estabelecimento de uma
progressividade textual em
relao sequncia lgica do
pensamento
(0,00 a 4,0
Tipo de erro
Pontuao
Construo do perodo
Emprego de conectores
Concordncia nominal
Concordncia verbal
Regncia nominal
Regncia verbal
Grafia/acentuao
Repetio/omisso vocabular
Outros
Nota no contedo (NC) NC = 5 : 28 x (soma das notas dos quesitos)
Nmero de linhas efetivamente ocupadas (TL)
Nmero de erros (NE)
NOTA DA PROVA DISCURSIVA (NPD): NPD=NC - 3 x NE : TL
A seguir, apresentarei a estrutura textual dissertativa, a partir dos dados do espelho de correo da prova
discursiva, seguindo a orientao do professor Fernando Moura (Nas Linhas e Entrelinhas).
ESTRUTURA TEXTUAL DISSERTATIVA
1. Bases Conceituais
PARTE I - O contedo da redao
a) Apresentao Textual
Legibilidade e erro: escreva sempre com letra legvel. Prefira a letra cursiva. A letra de imprensa poder
ser usada desde que se distinga bem as iniciais maisculas e minsculas. No caso de erro, risque com
um trao simples, o trecho ou o sinal grfico e escreva o respectivo substituto.
Ateno: no use parnteses para esse fim.
- Respeito s margens e indicao dos pargrafos;
Para dar incio aos pargrafos, o espao de mais ou menos dois centmetros suficiente. Observe as
margens esquerda e direita na folha para o texto definitivo. No crie outras. No deixe "buracos" no texto.
Na translineao, obedea s regras de diviso silbica.
- Limite mximo de linhas;
Alm de escrever seu texto em local devido (folha definitiva), respeite o limite mximo de linhas
destinadas a cada parte da prova, conforme orientao da banca. As linhas que ultrapassarem o limite
mximo sero desconsideradas ou qualquer texto que ultrapassar a extenso mxima ser totalmente
desconsiderado.
-Eliminao do candidato;
Seu texto poder ser desconsiderado nas seguintes situaes:
- ultrapassagem do limite mximo de linhas.
- ausncia de texto: quando o candidato no faz seu texto na FOLHA PARA O TEXTO DEFINITIVO.
- fuga total ao tema: analise cuidadosamente a proposta apresentada. Estruture seu texto em
conformidade com as orientaes explicitadas no caderno da prova discursiva.
- registros indevidos: anotaes do tipo "fim" , "the end", "O senhor meu pastor, nada me faltar" ou
recados ao examinador, rubricas e desenhos.
c) Desenvolvimento do Tema
c.1) Estabelecimento de conexes lgicas entre os argumentos.
Apresentao dos argumentos de forma ordenada, com anlise detida das ideias e exemplificao de
maneira rica e suficiente do pensamento. Para garantir as devidas conexes entre perodos, pargrafos e
argumentos, empregar os elementos responsveis pela coerncia e unicidade, tais como operadores de
sequenciao, conectores, pronomes. Procurar garantir a unidade temtica.
c.2) Objetividade de argumentao frente ao tema / posicionamento
O texto precisa ser articulado com base nas informaes essenciais que desenvolvero o tema
proposto. Dispensar as ideias excessivas e perifricas. Planejar previamente a redao definindo
antecipadamente o que deve ser feito. Recorrer ao banco de ideias um passo importante. Listar as
ideias que lhe vier cabea sobre o tema.. Estabelecer a tese que ser defendida. Selecionar
cuidadosamente entre as ideias listadas, aquelas que delimitaro o tema e defendero o
seu posicionamento.
c.3) Estabelecimento de uma progressividade textual em relao sequncia lgica do
pensamento.
O texto deve apresentar coerncia sequencial satisfatria. Quando se proceder seleo dos argumentos
no banco de ideias, deve-se classific-los segundo a fora para convencer o leitor, partindo dos menos
fortes parta os mais fortes.
Carssimos, possvel (e bem mais tranquilo) desenvolver um texto dissertativo a partir da elaborao de
esquemas. Por mais simples que lhes parea, a redao elaborada a partir de esquema permite-lhes
desenvolver o texto com sequncia lgica, de acordo com os critrios exigidos no comando da questo
(nmero de linhas, por exemplo), atendendo aos aspectos mencionados no espelho de avaliao. A
professora Branca Granatic oferece-nos a seguinte sugesto de esquema:
SUGESTO DE PRODUO DE TEXTO COM BASE EM ESQUEMAS
ESQUEMA BSICO DA DISSERTAO
1 pargrafo: TEMA + argumento 1 + argumento 2 + argumento 3
2 pargrafo :desenvolvimento do argumento 1
3 pargrafo: desenvolvimento do argumento 2
4 pargrafo: desenvolvimento do argumento 3
5 pargrafo: expresso inicial + reafirmao do tema + observao final.
EXEMPLO:
TEMA: Chegando ao terceiro milnio, o homem ainda no conseguiu resolver graves problemas que
preocupam a todos.
POR QU?
*arg. 1: Existem populaes imersas em completa misria.
*arg. 2: A paz interrompida frequentemente por conflitos internacionais.
*arg. 3: O meio ambiente encontra-se ameaado por srio desequilbrio ecolgico.
Texto definitivo
Chegando ao terceiro milnio, o homem ainda no conseguiu resolver os graves problemas que
preocupam a todos, pois existem populaes imersas em completamisria, a paz interrompida
frequentemente porconflitos internacionais e, alm do mais, o meio ambienteencontra-se ameaado
por srio desequilbrio ecolgico.
Embora o planeta disponha de riquezas incalculveis - estas, mal distribudas, quer entre Estados, quer
entre indivduos - encontramos legies de famintos em pontos especficos da Terra. Nos pases do
Terceiro Mundo, sobretudo em certas regies da frica, vemos com tristeza, a falncia da solidariedade
humana e da colaborao entre as naes.
Alm disso, nesta ltimas dcadas, temos assistido, com certa preocupao, aos conflitos
internacionais que se sucedem. Muitos trazem na memria a triste lembrana das guerras do Vietn e
da Coria, as quais provocaram grande extermnio. Em nossos dias, testemunhamos conflitos na antiga
Iugoslvia, em alguns membros da Comunidade dos Estados Independentes, sem falar da Guerra do
Golfo, que tanta apreenso nos causou.
Outra preocupao constante o desequilbrio ecolgico,provocado pela ambio desmedida de
alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as guas dos rios. Tais atitudes
contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agresses, acabe por se transformar em local
inabitvel.
Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar que o homem est muito longe de
solucionar os graves problemas que afligem diretamente uma grande parcela da humanidade e
indiretamente a qualquer pessoa consciente e solidria. desejo de todos ns que algo seja feito no
sentido de conter essas foras ameaadoras, para podermos suportar as adversidades e construir um
mundo que, por ser justo e pacfico, ser mais facilmente habitado pelas geraes vindouras.
Se vocs seguirem a orientao dada pelo esquema, desde o 1 pargrafo, vero que no h como se
perder na redao, nem fazer a introduo maior que o desenvolvimento, j que a introduo apresenta,
de forma embrionria, o que ser desenvolvido no corpo do texto. E lembre-se de que a concluso
sempre retoma a ideia apresentada na introduo, reafirmando-a, apresentando propostas, solues para
o caso apresentado. Com essa noo clara, de estrutura de texto, tambm possvel melhorar o seu
desempenho nas provas de compreenso e interpretao de textos.
+ do assunto
+ do autor
1.
Como Sintetizar um Texto
2.
Como que se comea uma Dissertao?
10/11/2012
366 Palavras
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iniciantes no que diz respeito ao uso das TICs. Porm, aceitaram o desfio.
Abaixo, reproduzo um dos textos produzidos a partir do congresso.
Patrcia Ferreira
Regiane Viano
Aldemar de Jesus
Roberta Duarte
enxergamos que existe uma forma de lidar com a nova tecnologia, de tal
maneira que no se pode soltar qualquer um na frente do computador e
esperar que essa pessoa saiba utilizar a ferramenta. preciso que uma srie
de habilidades anteriores sejam desenvolvidas e que a pessoa se familiarize
com a nova linguagem tecnolgica e digital da ferramenta. a esse processo
de aprendizagem que damos o nome de literacia digital, e para cada
aparelho diferente existe uma literacia diferente.
Servio
Para participar do Inventando Futuros, o interessado deve enviar um email
com nome completo parainventandofuturosusp@gmail.com. Todos os
participantes podero solicitar um atestado de participao, que ser enviado
por email posteriormente.
O evento acontece no dia 22 de maio, das 14 s 18 horas, na Tenda Cultural
Ortega y Gasset, localizada na rua da Praa do Relgio, s/n, Cidade
Universitria, Butant So Paulo, SP. A entrada gratuita e aberta ao
pblico. A programao do evento pode ser consultada neste endereo.
Esta apresentao reflete a opinio pessoal do autor sobre o tema, podendo no refletir a posio oficial do Portal
Educao.
COLUNISTA
Fonte: PORTAL EDUCAO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/40479/a-influencia-da-tecnologia-para-construcao-do-cenario-doseculo-xxi#ixzz3wEtTwQ6h