Fotossíntese Das Plantas
Fotossíntese Das Plantas
Fotossíntese Das Plantas
energia
qumica
integram
etapa
Os
diferentes
carboidratos
gerados
na
enorme
de
molculas
(aminocidos,
essenciais
celulose,
protenas,
orgnicas
lipdios, pigmentos
cidos
nucleicos,
crescimento
o
e
metabolismo,
no
resultando
desenvolvimento
no
dos
organismos fotossintetizantes.
3.2. Os cloroplastos
So
organelas
que
se
autoduplicam,
contendo
genoma prprio que codifica
parte
de
suas
protenas
especficas.
Os comprimentos de onda de
maior
importncia
para
os
processos fotobiolgicos situam-se
em
trs
bandas
distintas
e
intermedirias denominadas de:
ultravioleta (UV), visvel (luz) e
infravermelho.
8. OS PIGMENTOS FOTOSSINTTICOS
As clorofilas e os carotenides encontram-se densa e rigorosamente
organizados nas membranas dos tilacides e esto estruturados de
modo a otimizar a absoro de luz e a transferncia da energia de
excitao eletrnica para os centros de reao da fotossntese (CR).
As molculas de clorofilas so constitudas por um anel de porfirina
ao qual se liga um hidrocarboneto de 20 carbonos chamado de fitol. Os
carotenides so o segundo grupo de pigmentos mais abundantes no
planeta. Na fotossntese,estes participam da absoro de luz, atuando
como pigmentos acessrios e desempenham um papel essencial na
fotoproteo do aparato fotoqumico.
O FS II constitudo por
um complexo transmembrana
formado por cerca de 22
protenas. O ncleo do FS II
formado pelas subunidades
proteicas D1 e D2, que
atravessam as membranas
dos tilacoides e contm nos
centros de reaes P680. A
molcula receptora primria
de eltrons (Feofitina) e stios
de ligao para a ancoragem
de molculas carregadoras
de
eltrons
mveis
denominadas plastoquinonas
(PQ).
O FS II interage
diretamente com o complexo
proteico que catalisa a
fotoxidao da gua, o
complexo de evoluo de O2.
O FS II promove a transferncia de eltrons, induzida pela luz, da molcula da gua para a
plastoquinona (PQ). Havendo excitao eletrnica, os eltrons do centro de reao so ejetados
a partir de dmeros de clorofila a (P680*) e recebidos pela feofitina (Feo molcula receptora
primria), que imediatamente, os transfere para a plastoquinona. A plastoquinona varia
intercaladamente de uma forma oxidada (PQ) a uma forma reduzida (PQH2,plastoquinol).
ATP sintetase
ATP
.Fosforilao cclica
Eltrons do FSI, atravs da ferredoxina (Fd), retornam para a plastoquinona (QB) e vo
para o citocromo b6, protena integrante do complexo citocromo b6f. Do citocromo b6 os
eltrons vo para a plastocianina (Pc) e voltam para o FSI. Este fluxo de eltrons produz um
gradiente eletroqumico de H+ que utilizado para a sntese de ATP via ATP sintetase.
Em condies de laboratrio, iluminando-se com feixes de luz de comprimento de onda
superior a 680nm, obtm-se o funcionamento apenas do FSI, atravs do fluxo cclico de
eltrons. Nessas condies, ocorre to somente a fotofosforilao cclica, sem que haja a
fotoxidao da gua e a liberao de O2, pois os ftons acima de 680nm no so capazes de
excitarem nem as antenas, nem os CR do FSII.
Mecanismos de ao
Efeitos
Sintomas de injrias
Inibidores da sntese de
Bloqueio na sntese de
Crescimento atrofiado;
aminocidos
celular
Reguladores de crescimento
Imita os hormnios de
Anormalidade do crescimento:
razes.
Decadncia; descolorao das
folhas.
novas clulas
Bloqueio da fotossntese
Inibidores fotossintticos
fotossintticos
Inibidores da respirao
-Carbixilao 2 x 3-fosfoglicerato
Rubisco
-Oxigenao3-fosfoglicerato + 2 fosfoglicolata
O intermedirio de 6 carbonos
que se forma inicialmente
instvel. O gs carbnico reage
inicialmente na posio 2 (C-2) da
ribulose bisfosfato, formando uma
molcula instvel de 6 carbonos,
que permanece ligada enzima. A
seguir, essa molcula hidrolisada,
formando duas molculas estveis
de cido 3-fosfoglicrico (3PGA).
19.1. Mecanismo C4
O mecanismo concentrador de CO2 das plantas C4 baseia-se num
ciclo de carboxilao e descarboxilao que se distribui entre dois tipos
diferenciados de clulas fotossintticas: as clulas do mesfilo e as clulas
da bainha perivascular. As clulas do mesfilo e da bainha perivascular
apresentam diferenas em suas propriedades bioqumicas e fisiolgicas.
Adaptaes anatmicas especiais tipo Kranz (coroa em alemo) permite a concentrao de
CO2 nas clulas da bainha, que apresentam paredes espessas e baixa permeabilidade aos
gases, reduzindo perdas de CO2 por difuso.
A anatomia foliar diferenciada de uma planta C4 permite que a maioria das clulas do
mesfilo situe-se imediatamente adjacente a clulas da bainha perivascular, sendo conectadas
por numerosos plasmodesmos, o que possibilita uma cooperao dinmica e eficiente entre os
dois tipos celulares ao desempenharem as suas tarefas fotossintticas especficas. A
concentrao de CO2 nas clulas da bainha perivasculares pode atingir valores 10 vezes
superior aos valores normalmente encontrados na atmosfera.
Outra caracterstica impressionante das plantas CAM a sua extrema flexibilidade metablica.
Em vrias espcies, a fotossntese C3 ou CAM pode ser induzida por mudanas climticas.
O advento de uma seca ou o aumento da salinidade induzem o metabolismo CAM em muitas
espcies facultativas. A mesma planta pode, portanto, apresentar simultaneamente as vias CAM e
C3 que se sucedem ao longo do ciclo de vida da planta.
TIPO
C3
C4
CAM
90%
3%
7%
Distribuio
Ampla
Tropical e subtropical
Desrtica
PGA
Malato-aspartato
Malato
Anatomia foliar
Parnquimas:
Palidico e lacunoso
Estmatos
Aberto de dia e
fechado a noite
Fotorrespirao
40% da fotossntese
No se detectou
Baixa
40 ppm
< 5 ppm
< 5 ppm
Crescimento (g/m2dia)
5-20
40-50
0,2
Produtividade (t/h.ano)
10-30
60-80
<10