Efeitos Da Luz

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Objectivos

Geral:

 Identificar os efeitos da luz na fotossíntese na folha intacta

Específicos:

 Definir a fotossíntese
Introdução

Entre tantos factores que causam impactos no processo da fotossíntese a luz ou intensidade
luminosa é a fonte primária de energia da biosfera no nosso planeta, que é convertida em energia
química via fotossíntese. É, portanto, surpreendente que a luz possa ser também prejudicial para
a fotossíntese. (Almenara, 1998).

O termo fotossíntese significa, literalmente, “síntese usando a luz”. Os organismos


fotossintéticos captam e utilizam a energia solar para oxidar H2O, liberando O2, e para reduzir
CO2, produzindo compostos orgânicos, primariamente açúcares. Esta energia estocada nas
moléculas orgânicas é utilizada nos processos celulares da planta e serve como fonte de energia
para todas as formas de vida. O mesofilo é o tecido mais activo em termos de fotossíntese. As
células desse tecido foliar contêm muitos cloroplastos, organelas circundadas por uma dupla
membrana, os quais possui um pigmento verde especializado, a clorofila. Nos cloroplastos, a luz
é absorvida pelas moléculas de clorofila e a energia é colhida por duas diferentes unidades
funcionais, conhecidas como fotossistemas. A energia da luz absorvida é utilizada para
impulsionar a transferência de electrões através de uma série de compostos que agem como
doadores e aceptores de electrões. A maioria dos electrões é utilizada para reduzir NADP+ para
NADPH. A energia da luz é utilizada, também, para gerar um gradiente de prótons entre o
estroma e o lúmem dos tilacóides, o qual é usado para síntese da ATP. Os produtos destas
reacções (ATP e NADPH) são usados para a síntese de açúcares nas reacções de fixação e
redução de CO2.
Radiação solar e fotossíntese

Fotossíntese

3 Co²+ 6 H²O Luz e Clorofila



C³H⁶O³+ 3 O² + 3 H²O

Fotossíntese, principal processo autotrófico, é realizada pelos seres que comportam clorofila
(clorofilados), representados por plantas, alguns protistas, bactérias fotossintetizantes e
cianobactérias.  Com excepção das bactérias fotossintetizantes, os demais seres usam na
fotossíntese o gás carbónico (CO²) e a água (H²O), formando carboidratos e gás oxigénio (O²), o
qual é liberado para o meio. As plantas, seres fotossintetizantes são capazes de “tirar proveito da
luz, utilizando a energia radiante para converter as moléculas simples de Gás Carbónico (CO2) e
água (H2O) – em moléculas orgânicas complexas, a GLICOSE (C6H12O6) que podem ser
utilizadas igualmente por plantas e animais como fonte de energia e de moléculas estruturais. -
Libera o Gás Oxigénio (O2) para o ar que respiramos, que exerce um papel importante na
respiração celular.

Luz H2O + CO2 ------------- (CH2O) + O2

O termo fotossíntese significa, literalmente, “síntese usando a luz”. Os organismos


fotossintéticos captam e utilizam a energia solar para oxidar H2O, liberando O2, e para reduzir
CO2, produzindo compostos orgânicos, primariamente açúcares. Esta energia estocada nas
moléculas orgânicas é utilizada nos processos celulares da planta e serve como fonte de energia
para todas as formas de vida. O mesofilo é o tecido mais activo em termos de fotossíntese. As
células desse tecido foliar contêm muitos cloroplastos, organelas circundadas por uma dupla
membrana, os quais possui um pigmento verde especializado, a clorofila. Nos cloroplastos, a luz
é absorvida pelas moléculas de clorofila e a energia é colhida por duas diferentes unidades
funcionais, conhecidas como fotossistemas. A energia da luz absorvida é utilizada para
impulsionar a transferência de electrões através de uma série de compostos que agem como
doadores e aceptores de electrões. A maioria dos electrões é utilizada para reduzir NADP+ para
NADPH. A energia da luz é utilizada, também, para gerar um gradiente de prótons entre o
estroma e o lúmem dos tilacóides, o qual é usado para síntese da ATP.
Ciclo da fotossíntese

Luz

Em 1905, o fisiologista inglês F. F. Blackman, estudando os efeitos da intensidade luminosa, da


concentração de CO2 e da temperatura sobre a fotossíntese, chegou à importante conclusão de
que a fotossíntese consistia de dois tipos de reacções: as que dependiam da luz e aquelas que
ocorriam no escuro. As reacções da luz eram rápidas e a temperatura não as afectava, já as
reacções do escuro eram lentas e dependiam da temperatura, ou seja, as reacções da luz eram
fotoquímicas e as do escuro eram bioquímicas. (Prisco, 1989).

Intensidade luminosa Quando uma planta é colocada em completa obscuridade, ela não realiza
fotossíntese. Aumentando-se a intensidade luminosa, a taxa da fotossíntese também aumenta.
Todavia, a partir de um certo ponto, novos aumentos na intensidade de iluminação não são
acompanhados por elevação na taxa da fotossíntese. A intensidade luminosa deixa de ser um
factor limitante da fotossíntese quando todos os sistemas de pigmentos já estiverem sendo
excitados e a planta não tem como captar essa quantidade adicional de luz. Atingiu-se o ponto de
saturação luminosa. Aumentando-se ainda mais a intensidade de exposição à luz, chega-se a um
ponto a partir do qual a actividade fotossintética passa a ser inibida. Trata-se do ponto de
inibição da fotossíntese.

Efeitos da luz na fotossíntese na folha intacta

Aproximadamente 1,3 kW m-2 da energia radiante solar atinge a terra, porém somente cerca de
5% desta energia é convertida em carboidratos pela fotossíntese. A morfologia, a anatomia e as
propriedades ópticas das folhas são feitas para interceptar e canalizar eficientemente a luz para os
cloroplastos, ou seja, onde a fotossíntese ocorre, para que esta aconteça com eficiência as folhas
deveram estas em perfeitas condições ou seja sem nenhum dano. (Taiz & Zeiger, 1998). Quando
uma planta é colocada em completa obscuridade, ela não realiza fotossíntese. Aumentando-se a
intensidade luminosa, a taxa da fotossíntese também aumenta
 Quando o fluxo de luz aumenta, a fixação de CO2 pela fotossíntese aumenta inicialmente até
o ponto em que ela se iguala à liberação de CO2 mitocondrial. A intensidade luminosa na
qual a fixação de CO2 é exactamente igual à liberação pela respiração, é conhecida como
ponto de compensação de luz, o qual depende da espécie e das condições de crescimento;
 A medição da fixação de CO2 em folhas intactas mantidas em fluxo crescente de fotões
(intensidade luminosa) permite construir curvas de resposta à luz, que fornecem informações
úteis das propriedades fotossintéticas da folha, no escuro, CO2 é liberado pela planta devido
à respiração e, por convenção, a assimilação de CO2 é negativa nesta parte da curva;

Fig.2: Respostas fotossintéticas a intensidade luminosa de folhas de uma planta C3 (Taiz &
Zeiger, 1998).

 Aumentando-se a intensidade luminosa acima do ponto de compensação resulta em um


aumento na fotossíntese, produzindo um relacionamento linear entre o fluxo de luz e a taxa
fotossintética mas em determinado ponto, o aumento da luz não provoca mais aumentos na
taxa de fotossíntese nesse caso, diz-se que ocorreu a saturação. A maioria das plantas C3
mostra saturação entre 500 e 1.000 µmol m-2 s-1, valor que fica bem abaixo da completa luz
do sol (2.000 µmol m-2 s –1). A saturação nas folhas de plantas C3 é devido às limitações
associadas à fixação de CO2 (em outras palavras, a fotossíntese é limitada pela capacidade de
carboxilação da rubisco). Já as plantas C4 (milho, sorgo, cana-de-açúcar, etc.), adaptadas a
ambientes de elevada intensidade luminosa, não apresentam a referida saturação. Algumas
espécies C3, como amendoim e girassol não apresentam saturação até quase completa luz do
sol.
 O excesso de energia, no entanto, pode acarretar a produção de espécies químicas tóxicas que
provocam a foto-oxidação ou fotoinibição de componentes celulares (lipídios de membrana,
proteínas, etc.). A quantidade de energia radiante que atinge o complexo colector de luz dos
fotossistemas pode conduzir a um ganho ou perda na eficiência das reacções fotoquímicas
dos centros de reacção (Lemos Filho 2000).

A luz desempenha um papel importante na regulação de inúmeras enzimas cloroplastídicas,


podendo, quando em excesso, desencadear distúrbios nos processos associados às actividades.
fotossintéticas. A alta intensidade de luz pode, em condições aeróbicas, catalisar a geração de
espécies reactivas de oxigénio, altamente danosas à integridade e funcionalidade celular (Barber
& Andersson 1992, Oliveira 2002).
Conclusão
Referencia bibliográfica

 ALMENARA, M.R. Definição e Ocorrência da Fotoinibição. LEAF, 1998.


 BARBER, J. & ANDERSSON, B. 1992. Too much of a good thing: light can be bad for
photosynthesis. TIBS, 17: 61-66.
 LEMOS-FILHO, J.P. 2000. Fotoinibição em três espécies do cerrado (Annona crassifolia,
Eugenia dysentericae e Campomanesia adamantium) na estação seca e na chuvosa. Revista
Brasileira de Botânica, 23: 45-50.
 PRISCO, J. T. Fotossíntese e Fotorespiração. Fortaleza, CE, 1989, 20p (mimeog.)
 TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3ª edição. Editora Artmed, 2004, 719p.

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