Soldagem Na Posição Inclinada
Soldagem Na Posição Inclinada
Soldagem Na Posição Inclinada
GOINIA
2013
GOINIA
2013
Banca examinadora
__________________________________________________
Orientador: Dr. Aldemi Coelho Lima - IFG
__________________________________________________
Prof. Dr. Ildeu Lcio Siqueira IFG
__________________________________________________
Prof. Dr. Eider Lcio de Oliveira - IFG
A Deus
minha me
minha famlia
AGRADECIMENTOS
Agradeo a Deus por ter me dado fora e disposio para conseguir terminar mais essa
etapa da minha vida.
Agradeo minha me por sempre cuidar de mim e ser sempre meu brao direito nos
momentos alegres e tristes.
Agradeo minha famlia que sempre me apoiou.
Agradeo ao meu orientador, Prof. Aldemi Coelho Lima, juntamente com todo o corpo
de professores do curso, pelo esmero no ensino, bem como, aos funcionrios da coordenao
de Mecnica, em especial Ftima, pela dedicao e prontido no auxilio e orientao aos
alunos.
Aos alunos de iniciao cientifica do curso de Engenharia Mecnica, Flvio Pinheiro,
Lara Incio, Larissa Brito e Silane Neves pelo auxlio na realizao dos testes.
Agradeo aos meus colegas de turma por perseverarem juntamente comigo at o fim.
SUMRIO
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
CAPTULO I Introduo
CAPTULO II Reviso Bibliogrfica
2.1. Soldagem MIG/MAG
2.1.1. Parmetros
2.1.1.1. Tenso do Arco
2.1.1.2. Taxa de alimentao do arame
2.1.1.3. stick-out
2.1.1.4. Inclinao da tocha de soldagem
2.1.1.5. Velocidade da Soldagem
2.1.2. Tipos de transferncia metlica
2.1.2.1. Transferncia por curto-circuito
2.1.2.2. Transferncia globular
2.1.2.3 Transferncia por spray, ou pulverizao axial.
2.1.3. Equipamentos
2.1.4. Consumveis
2.2. Soldagem por Arame Tubular
2.2.1. Parmetros
2.2.2. Transferncia metlica
2.2.3. Equipamentos
2.3. Posies de Soldagem
2.3.1. Posio plana
2.3.2. Posio vertical
2.3.3. Posio sobrecabea
2.3.4. Posio horizontal
2.4. Energia de Soldagem
CAPTULO III Projeto do Dispositivo
3.1. Metodologia do projeto
3.2. Desenho 3D
3.3. Referncias de dimensionamento
3.3.1. Base
3.3.1.1. Apoio da base
3.3.2. Coluna e Articulao
3.3.3. Chapa de fixao da pea a soldar
3.3.3.1. Fixador
CAPTULO IV Construo do Dispositivo
4.1. Ferramentas
9
10
11
13
14
15
17
17
17
17
18
18
18
19
19
20
20
20
21
21
22
23
23
24
26
26
26
27
27
27
28
28
29
31
31
31
32
33
34
35
35
4.2. Materiais
4.3. Procedimentos
4.3.1. Base
4.3.1.1. Apoio da base
4.3.2. Coluna
4.3.3. Articulao
4.3.3.1. Usinagem da graduao
4.3.4. Chapa de fixao da pea a soldar
4.3.4.1. Fixador
4.3.5. Montagem
CAPTULO V Avaliao do Dispositivo
5.1. Equipamentos
5.1.1. Fonte de soldagem
5.1.2. Tocha de soldagem
5.1.3. Bancada de Soldagem
5.1.4. Sistema de aquisio de sinais
5.2. Materiais
5.3. Consumveis
5.3.1. Consumveis para processo MIG/MAG
5.3.2. Consumveis para processo Arame Tubular
5.4. Procedimentos experimentais
5.4.1. Ensaio com MIG/MAG
5.4.2. Ensaio com Arame Tubular
CAPTULO VI Concluses
CAPTULO VII Propostas para trabalhos posteriores
Referncias
36
36
36
37
38
38
39
39
41
42
44
44
44
45
45
45
47
47
47
47
47
47
52
56
58
59
RESUMO
A realizao de soldagens fora da posio plana depende do posicionamento adequado da
tocha de soldagem, bem como das peas a serem soldadas. O objetivo deste trabalho
projetar, construir e avaliar a eficcia de um dispositivo capaz de dispor uma pea nas
posies plana e horizontal em plano inclinado, visando a soldagem nessas posies. O
trabalho , portanto, a etapa inicial de uma linha de pesquisa que ser desenvolvida visando
aplicao de solda de revestimento duro em camisas de moendas de usinas de acar e lcool,
onde as soldas so aplicadas na posio horizontal em plano inclinado de 20. O projeto foi
realizado utilizando softwares de desenhos 2D (AutoCAD) e 3D (SolidWorks). O dispositivo
foi construdo com chapas de ao carbono SAE 1010/1020, onde, na construo, aplicaram-se
diversos processos de fabricao mecnica como soldagem, furao, fresagem, etc. Foram
realizados ensaios para avaliar a funcionalidade do dispositivo na soldagem com os processos
MIG/MAG, utilizando arame AWS ER70S-6 com dimetro de 1,2mm, e Arame Tubular
utilizando arame AN 4601 com dimetro de 1,6mm. Os ensaios foram efetuados variando-se a
tenso, a velocidade de alimentao, a velocidade de soldagem e o ngulo de inclinao da
tocha. Verificou-se que tanto a fixao do dispositivo na bancada, a preciso no controle do
ngulo de inclinao da pea, quanto capacidade do dispositivo em manter a pea fixa sem
permitir o deslizamento por gravidade foram satisfatrios, razo pela qual o mesmo pode ser
indicado para o seu uso em trabalhos posteriores.
ABSTRACT
The performance of welding position outside the plane depends on the correct positioning
of the welding torch and the parts to be welded. The objective of this work is to design,
construct and evaluate the effectiveness of a device capable of dispose a piece horizontally
with an inclination of 20, in this position with a view to welding. The work is thus the initial
stage of a research line, which will be developed aiming at application soldering hard
coating in shirts milling about in mills sugar and alcohol, where welds are applied
horizontally on an inclined plane. The project was carried out using software 2D drawings
(AutoCAD) and 3D (SolidWorks). The device was constructed with carbon steel plates SAE
1010/1020, where, in the construction, were applied various mechanical manufacturing
processes such as welding, hole drilling, reaming, etc. Tests were performed in order to
evaluate the functionality of the device in the welding MIG/MAG, using wire AWS ER70S-6
with a diameter of 1,2mm, and Flux Cored Arc Welding, using wire AN 4601 with a diameter
of 1,6mm. The tests were conducted varying the voltage, the feeding speed of, the welding
speed and the angle of inclination of the torch. It was found that the attachment of the device
the workbench, the precise control of the angle of inclination of the part, and the ability of the
device to maintain the fixed part without allowing slippage by gravity were satisfactory, why
the device is indicated for use in later works.
LISTA DE FIGURAS
N da figura
Descrio
Pgina
Figura 2.1
18
Figura 2.2
19
Figura 2.3
21
Figura 2.4
23
Figura 2.6
25
Figura 3.1
29
Figura 3.2
29
Figura 3.3
30
Figura 3.4
30
Figura 3.4
30
Figura 3.6
Medidas da base
31
Figura 3.7
31
Figura 3.8
32
Figura 3.9
Dimenses da articulao
32
Figura 3.10
33
Figura 3.11
Garra
34
Figura 3.12
Base do Fixador
34
Figura 4.1
35
Figura 4.2
(a) Fonte de soldagem Picola 400; (b) Fresadora universal ROMI U30.
(a) Serra Mecnica Alternativa; (b) Furadeira.
Figura 4.3
37
Figura 4.4
Apoio da base
38
Figura 4.5
39
Figura 4.6
40
Figura 2.5
24
35
Figura 4.7
40
Figura 4.8
42
Figura 4.9
Figura 5.1
Fonte de soldagem
44
Figura 5.2
46
Figura 5.3
46
Figura 5.4
48
Figura 5.5
48
Figura 5.6
49
Figura 5.7
50
Figura 5.9
51
Figura 5.10
52
Figura 5.11
53
Figura 5.8
Figura 5.12
Figura 5.13
43
50
54
55
LISTA DE TABELAS
Descrio
Pgina
Tabela 4.1
36
Tabela 4.2
41
Tabela 5.1
48
Tabela 5.2
50
Tabela 5.3
51
Tabela 5.4
53
Tabela 5.5
55
LISTA DE SIGLAS
A
ASME
AT
AWS
CC
CC+
CCDBCP
DDAT
ER
FCAW
fpp
GMAW
IFG
Im
MAG
MIG
SAE
SAP
TIG
Um
V
Valim
Vsold
= Ampere
= American Society of Mechanical Engineers
= Arame Tubular
= American Welding Society
= Corrente contnua
= Corrente contnua eletrodo positivo
= Corrente contnua eletrodo negativo
= Distncia bico de contato-pea
= Dispositivo de deslocamento automtico da tocha
= Eletrodo revestido
= Flux-Cored Arc Welding
= fios por polegada
= Gas Metal Arc Welding
= Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Gois
= Corrente mdia
= Metal Active Gas
= Metal Inert Gas
= Society of Automotive Engineers
= Sistema de Aquisio Porttil
= Tungsten Inert Gas
= Tenso mdia
= Volt
= Velocidade de alimentao do arame
= Velocidade de soldagem
15
CAPTULO I
INTRODUO
Segundo Wainer et al (2004), soldagem o processo de unio entre duas partes metlicas
usando uma fonte de calor, com ou sem aplicao de presso, enquanto a solda o resultado
desse processo. Apesar de o arco eltrico ter sido desenvolvido no sculo XIX, a soldagem
teve seu grande impulso durante a II Guerra Mundial, com a fabricao de navios e avies
soldados.
A vantagem da soldagem, em relao aos demais processos de unio, tais como a
colagem, parafusagem e rebitagem, est na sua simplicidade e economia, uma vez que a
execuo das juntas soldadas requer quantidades relativamente pequenas de material
(PESSOA, 2007).
Os processos de soldagem tm um amplo campo de aplicao, incluindo, entre outros, a
construo naval, estruturas civis, vasos de presso, tubulaes, equipamentos diversos,
usinas hidreltricas, ferrovias e componentes nucleares. A soldagem pode ser aplicada
tambm em servios de reparo e manuteno, como o enchimento de falhas em fundidos,
reparos de trilhos, depsitos superficiais de alta dureza na recuperao de ferramentas, dentre
outras aplicaes (HORMEU, 2008).
Dentre os diversos processos de soldagem existentes foram utilizados dois, o processo
Metal Inert Gas / Metal Active Gas (MIG/MAG), que amplamente utilizado por apresentar
uma vantagem conjugada entre produtividade, flexibilidade e facilidade de automao,
mantendo a vanguarda na soldagem a arco (SILVA, 2005), e o processo de soldagem com
Arame Tubular (AT), o qual rene as melhores caractersticas da soldagem com eletrodos
revestidos e a flexibilidade da soldagem MIG/MAG (AWS, 1991).
A realizao de soldagens fora da posio plana, tanto para a realizao de atividades
acadmicas e trabalhos de pesquisa, quanto para a aplicao industrial dos processos depende
do posicionamento adequado da tocha de soldagem, bem como das peas a serem soldadas.
Para o desenvolvimento de pesquisas em soldagem na posio horizontal, no laboratrio de
soldagem do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Gois (IFG) Campus
Goinia, j possvel fixar e posicionar a tocha no sistema de deslocamento automtico
presente na bancada de soldagem. Entretanto, o posicionamento da pea depende, ainda, da
16
construo de um dispositivo que permita, tanto fixar a pea, quanto ajustar com preciso os
ngulos determinados para a soldagem na posio horizontal.
O objetivo deste trabalho , portanto, construir um dispositivo de fixao da pea a ser
soldada onde seja possvel tambm a variao de seu ngulo, e avaliar o funcionamento deste
dispositivo durante o funcionamento do processo de soldagem.
Este trabalho se refere etapa inicial de uma pesquisa que ser desenvolvida visando
aplicao de soldas de revestimentos duros em camisas de moendas em usinas de acar e
lcool, quando as soldas so aplicadas na posio horizontal em plano inclinado de 20,
procurando diminuir os desperdcios decorrentes desse processo, buscando parmetros de
soldagem que ofeream uma solda de melhor qualidade com maior rendimento e menos
perdas, obtendo assim uma melhor relao custo benefcio.
Este trabalho est dividido em oito captulos, se tratando este, o primeiro da introduo.
O captulo 2 apresenta uma breve reviso bibliogrfica com os principais conceitos
necessrios para o bom entendimento do trabalho. No captulo 3 so mostrados os detalhes do
projeto e no captulo 4 da construo do dispositivo, tais como, desenhos e fotos, dimenses
das chapas utilizadas na construo, mquinas e equipamentos utilizados na fabricao do
dispositivo. No captulo 5 tem-se a metodologia utilizada nos ensaios realizados j com o
dispositivo construdo, a fim de verificar sua eficcia, onde so apresentados os materiais,
consumveis e procedimentos utilizados. O captulo 6 apresenta as concluses obtidas a partir
dos testes realizados. O captulo 7 mostra algumas propostas para trabalhos posteriores e por
fim a bibliografia utilizada na realizao do trabalho.
17
CAPTULO II
REVISO BIBLIOGRFICA
2.1.1. Parmetros
A partir do arco eltrico gerado no processo MIG-MAG certas caractersticas so
observadas na transferncia de metal do eletrodo para a poa de fuso, sendo os fatores que
mais influenciam os modos de transferncia:
18
19
20
21
2.1.2.3.
2.1.3. Equipamentos
O equipamento bsico para a soldagem MIG/MAG composto de uma fonte de energia,
um alimentador de arame, uma tocha de soldagem e uma fonte de gs protetor, alm de cabos
e mangueiras como mostrado na Figura 2.3. Dispositivos auxiliares tais como posicionadores
e sistemas de movimentao da tocha podem ser usados na soldagem automtica (MARQUES
et al, 2005).
FIGURA 2.3 Equipamento bsico para soldagem MIG/MAG (MARQUES et al, 2005).
2.1.4. Consumveis
Para Marques et al (2005) os consumveis mais utilizados na soldagem MIG/MAG so o
arame eletrodo, o gs de proteo e um lquido para proteo da tocha e regies adjacentes
22
tocha, contra adeso de respingos, nos casos em que esse tipo de projeo de metal ocorre. Os
arames so constitudos de metais ou ligas metlicas que possuem composio qumica,
dureza, condies superficiais e dimenses bem controladas.
Segundo Wainer et al (2004), o tipo de gs de proteo influencia no modo de
transferncia e nos formatos do arco e do cordo, podendo ser inerte (argnio, hlio ou suas
misturas) ou ativos (CO2 e Oxignio).
J o lquido anti-respingos fornecido em pequenas embalagens do tipo aerossol e,
normalmente, depositado em finas camadas sobre o bocal e o bico de contato da tocha de
soldagem, em alguns casos utiliza-se o anti-respingos tambm no metal de base,
principalmente em regies prximas das juntas, a fim de facilitar a remoo de respingos de
solda (MARQUES et al, 2005).
23
Arame tubular com proteo gasosa, onde a queima e vaporizao do revestimento
proporciona a estabilizao do arco eltrico, bem como a melhoria das caractersticas do
metal depositado. No entanto, sendo pouca a quantidade de revestimento, a sua queima no
permite obter o volume necessrio de gases para proteo global do banho de fuso, sendo
necessrio utilizar uma proteo adicional de gs, podendo ser inerte (argnio, hlio), ativo
(dixido de carbono) ou mesmo a mistura desses (JOAQUIM, 2012).
Arame tubular autoprotegido, onde a proteo do metal fundido feita pela
decomposio e vaporizao do fluxo do eletrodo pelo calor do arco (AWS, 1991). A Figura
2.4 ilustra as duas variantes do processo.
a)
b)
FIGURA 2.4 Representao esquemtica das variantes do processo Arame Tubular: a)
autoprotegido; b) com proteo gasosa (SENAI, 1997).
2.2.1. Parmetros
A soldagem com arame tubular utiliza as mesmas tcnicas da soldagem MIG/MAG com
algumas variaes. Os parmetros e seus efeitos tambm so similares nos dois processos,
alm de apresentarem faixas de corrente em relao ao dimetro do eletrodo tambm
semelhante. O processo Arame Tubular pode ser otimizado, principalmente, em trs
24
situaes: alta produo, quando se utiliza um elevado stick-out; alta velocidade de
soldagem, situao que ocorre quando se necessita de deposio de soldas longas com seco
no muito grande (soldas de filete, por exemplo) e soldagem fora da posio plana onde se
necessita de um nico conjunto de parmetros operacionais para soldagem em diferentes
posies (MARQUES et al, 2005).
a)
b)
c)
d)
FIGURA 2.5 - Transferncia metlica na soldagem com arame tubular. Arames: a) metal cored; b)
Rutlico; c) Bsico e d) Autoprotegido (MODENESI, 2005).
2.2.3. Equipamentos
O equipamento bsico utilizado para o processo Arame tubular o mesmo utilizado no
processo MIG/MAG (seco 2.1.3). Para arames com dimetro de at 2,4mm, utilizam-se
25
FIGURA 2.6 ngulos limites para cada posio de soldagem (ASME IV, 2010).
26
O ngulo de rotao de uma face medido a partir de uma linha perpendicular ao eixo
da solda, e situado no mesmo plano vertical que contem esse eixo;
27
A pea colocada a uma altura superior cabea do soldador e recebe a solda por sua
parte inferior. Esta posio o inverso da posio plana (MATURANA, 2009). A soldagem
sobrecabea a mais difcil de conseguir, tanto devido poa de fuso estar na posio de
cabea para baixo e o metal tender constantemente a cair, quanto por ser a mais perigosa para
o soldador devido ao centelhamento e aos respingos (BRAGA, 2007).
A soldagem na posio sobrecabea um pouco diferente de todas as outras na tcnica de
operao, pois se deve manter um cuidadoso controle da cratera. Os seus limites de ngulo de
ataque so mais vastos, sento: 80 para a direita, 80 para a esquerda, 80 para frente e 170
na direo do soldador (BUZZONI, 1988).
E = V.I [J/mm]
Vsold
Onde:
- eficincia trmica (funo do processo selecionado)
V - tenso [V]
I - corrente [A]
Vsold - velocidade de soldagem [mm/s].
28
CAPTULO III
PROJETO DO DISPOSITIVO
29
Tocha
DDAT
DDAT
Tocha
b)
a)
FIGURA 3.1 Esquema ilustrando altura mxima (a) e mnima (b) de ajuste da tocha.
3.2. Desenhos 3D
Os desenhos em 3D foram essenciais, pois permitiram uma visualizao muito prxima
ao resultado final antes da construo do dispositivo. Esses desenhos podem ser visualizados
a seguir, sendo que a Figura 3.2 apresenta o apoio da base, a base e as colunas de sustentao
do dispositivo, a Figura 3.3 mostra o apoio de fixao da pea bem como a articulao do
dispositivo, a Figura 3.4 ilustra detalhes das peas que compem o fixador, e a Figura 3.5
apresenta o dispositivo j montado.
a)
b)
FIGURA 3.2 Desenho 3D. a) apoio da base; b) base e colunas.
30
FIGURA 3.3 Desenho 3D. Suporte de fixao da pea a ser soldada e articulao
a)
b)
FIGURA 3.4 Desenho 3D. Fixador. a) base do fixador; b) garra.
31
3.3.1. Base
A base do dispositivo foi dimensionada para suportar todo o conjunto e, alm disso,
permitir a fixao sobre a grelha da bancada de soldagem. O desenho da base do dispositivo
apresentado na Figura 3.7 (dimenses em mm).
32
a)
b)
FIGURA 3.8 Dimenses das colunas de sustentao. a) Com furo passante; b) Com furo roscado
33
34
3.3.3.1. Fixador
A fim de fixar a pea na chapa foram construdas duas garras e duas bases, que compem
o fixador, com suas dimenses especificadas nas Figuras 3.11 e 3.12.
35
CAPTULO IV
CONSTRUO DO DISPOSITIVO
Este captulo apresenta os detalhes da construo do dispositivo, as ferramentas, os
materiais utilizados, bem como, os procedimentos da fabricao de cada componente.
4.1. Ferramentas
Foram utilizadas diversas ferramentas e mquinas-ferramentas na construo do
dispositivo, dentre elas destacam-se a fonte de soldagem Picola 400 (transformadorretificador), ilustrada pela Figura 4.1A, a fresadora universal ROMI U-30 (Figura 4.1B), a
Serra Mecnica alternativa (Figura 4.2A) e a furadeira de bancada (Figura 4.2B), alm de
ferramentas de menor porte como serras manuais, esmerilhadoras, brocas helicoidais, limas e
chaves de aperto (fixas, fresadas, Allen, etc.).
a)
b)
FIGURA 4.1 a) Fonte de soldagem Picola 400; b) Fresadora universal ROMI U-30.
a)
FIGURA 4.2 a) Serra Mecnica Alternativa; b) Furadeira
b)
36
4.2. Materiais
Os materiais utilizados no processo de construo do dispositivo foram chapas de ao
SAE 1010/1020, parafusos, porcas, arruelas, molas, e eletrodos revestidos para as partes
unidas por soldagem. As dimenses, materiais e quantidades das peas podem ser
visualizados na Tabela 4.1.
TABELA 4.1 Materiais, dimenses e quantidades das peas utilizadas na construo do
dispositivo (Todas as chapas so de Ao SAE 1010/1020)
Peas
Quantidade
(peas)
Base
Apoio da Base
Colunas
Articulao
Travamento do suporte
2
2
2
Fixador
Materiais e dimenses
1 chapa 1/4" x 2 x 205mm
2 chapas 1/4" x 2" x 101mm
4 chapas x 1 x 63mm
2 chapa 3/16 x x 1
2 chapas x 2" x 120mm
2 chapas x 2" x 2"
2 chapas 1/4" x x 160mm
2 chapas 3/16" x 1 1/2" x 75mm
2 chapas 3/16" x 3/4" x 71mm
2 chapas 3/16" x 2" x 40mm
4 chapas 3/16" x 3/4" x 19mm
1
1
4.3. Procedimentos
4.3.1. Base
Na construo da base, foram utilizadas trs chapas de ao SAE 1010/1020, cujas
dimenses esto especificadas na Tabela 4.1, as quais foram soldadas para a obteno do
formato apresentado na Figura 4.3.
No processo de construo foram executadas as seguintes etapas:
Corte das chapas nas dimenses desejadas utilizando uma Serra Mecnica Alternativa;
Esmerilhamento das chapas a fim de retirar as rebarbas e arredondar os cantos;
Furao, utilizando uma furadeira de bancada e trs brocas helicoidais de ao rpido
com dimenses de 6,5mm (para fazer o furo inicial), broca de 10,5mm (medida real do
furo) e uma broca de 15mm para escareamento;
37
Soldagem das chapas com eletrodo revestido E 6013 de 2,5mm, utilizando uma fonte
Picola 400 (transformador-retificador), ilustrada na Figura 4.1a, com corrente de
100A.
2
1
7
5
8
FIGURA 4.3 Identificao das partes do dispositivo. 1 Base; 2 Colunas; 3 Articulao; 4
Travamento do suporte; 5 Fixador; 6 Suporte de fixao da pea a soldar; 7 Chapa a ser soldada;
8 Cabo de retorno.
38
Realizao de furo com o dimetro interno da rosca, com uma broca de ao rpido de
8,5mm;
Abertura manual da rosca triangular mtrica, com macho de roscar M10 x 1,5 (10mm
de dimetro e 1,5mm de passo).
4.3.2. Coluna
Para a sustentao do dispositivo foram empregadas duas chapas cujas dimenses esto
especificadas na Tabela 4.1. Para construo foram realizadas as seguintes operaes:
Corte das chapas nas dimenses especificadas utilizando a Serra Mecnica
Alternativa;
Esmerilhamento e limagem a fim de retirar as rebarbas;
Traagem do raio e fresamento da parte superior at prximo ao trao de referncia. A
obteno do perfil final, das dimenses e acabamento foi feita por esmiralhamento e
limagem;
Furao com broca helicoidal de haste cilndrica, utilizando uma furadeira de bancada.
A Coluna 2 (Figura 4.3) foi pr-furada com broca de 8,5mm, finalizada com broca de
" e escareada com broca de 15mm ; a Coluna 1 (Figura 4.3) foi pr-furada com
broca de 8,5mm e finalizada com broca de 10,5mm para, em seguida ser roscada
manualmente com macho de roscar de ao rpido W"x 13fpp (dimetro de " e 13
fios por polegada).
4.3.3. Articulao
Para a construo da articulao do dispositivo foram utilizadas duas chapas de ao SAE
1010/1020 (medidas especificadas na Tabela 4.1), suas dimenses e formato finais foram
obtidas a partir dos seguintes processos:
Corte das chapas nas dimenses especificadas utilizando a Serra Mecnica
Alternativa;
39
Esmerilhamento e limagem a fim de retirar as rebarbas;
Traagem do raio e fresamento da parte superior at prximo ao trao de referncia. A
obteno do perfil final, das dimenses e acabamento foi feita por esmiralhamento e
limagem;
Furao com broca helicoidal de haste cilndrica, utilizando uma furadeira de bancada.
As peas foram foi pr-furada com broca de 8,5mm, finalizada com broca de " e
escareadas com broca de 15mm.
Graduao
40
Abertura de oito furos passantes com uma broca de ao rpido de 6.5mm e rosqueados
com um macho tambm de ao rpido M8 x 1,25mm de passo. Os furos so utilizados
para a fixao da posio no suporte e permitir efetuar a regulagem do fixador para
diferentes comprimentos de chapas;
Fixao dos pinos de ao SAE 1010/1020 (6mm x 20mm);
Pino de referncia
Soldagem de chapas de travamento (Ao SAE 1010/1020 com " x " x160mm), na
parte inferior da chapa (eletrodo revestido E-6013 de 2,5mm), a fim de evitar
deformaes da chapa devido ao inevitvel aquecimento durante as operaes de
soldagem. A Figura 4.7 apresenta a vista inferior do suporte de fixao da pea
mostrando a localizao das chapas de travamento e das articulaes.
Articulao
Chapa de
travamento
41
4.3.4.1. Fixador
Para fixar a pea a ser soldada no dispositivo foi construdo um sistema de fixao
(Figura 4.8) composto por 2 conjuntos fixados nas extremidades do suporte de fixao da
pea a soldar. A Tabela 4.2 apresenta a descrio, os materiais, as dimenses e as quantidades
de cada parte que compe o fixador.
TABELA 4.2 Materiais, dimenses e quantidades das peas que compem o fixador
(Todas as chapas bem como os rebites e a mola, so de ao SAE 1010/1020)
Quantidade
Peas
Materiais e dimenses
(peas)
2 chapas 3/16" x 1 1/2" x 75mm
Garra
2
2 chapas 3/16" x 3/4" x 71mm
Base do fixador
Articulao do fixador
Guia da mola
Mola
42
FIGURA 4.8 Fixador. 1 Garra; 2 Guia da mola; 3 Articulao; 4 Base do fixador; 5 Mola;
6 Furos para mudana de posio do fixado.
4.3.5. Montagem
Aps a construo de todas as partes do dispositivo, foi realizada a montagem
propriamente dita.
As colunas foram soldada base, utilizando um eletrodo E-6013 de 2,5mm;
Unio do sistema de fixao da pea chapa por parafusagem (parafuso Allen M8 x
1,25mm e arruelas de presso), a fim de assegurar imobilidade fixao;
Posicionamento da mola, a qual foi sustentada pelos rebites soldados s chapas do
sistema de fixao os quais formam a guia da mola;
Montagem do conjunto formado pelo sistema de fixao da pea, suporte de fixao
da pea a soldar e as articulaes, com o conjunto formado pela base e pelas colunas
43
Dispositivo de
deslocamento
Tocha
Dispositivo
montado
a)
b)
44
CAPTULO V
AVALIAO DO DISPOSITIVO
Neste captulo ser dada nfase aos ensaios realizados a fim de se avaliar a eficcia do
dispositivo, destacando-se os equipamentos, os materiais e consumveis, bem como, os
procedimentos experimentais, parmetros utilizados, as imagens e os oscilogramas obtidos.
5.1. Equipamentos
45
Para a realizao dos testes, tanto para o processo MIG/MAG quanto para o processo
Arame Tubular, a fonte foi ajustada para soldar com o processo MIG/MAG convencional no
modo de tenso constante. Segundo Marques et al (2005) o modo de tenso constante tende a
manter o comprimento do arco estvel e o sistema mais barato e simples apresentando bons
resultados com arames mais finos (at 3,2mm de dimetro). Quando se usa modo de tenso
constante a velocidade de alimentao do arame se mantm constante durante a soldagem
(QUITES, 2002).
46
3
4
1
6
FIGURA 5.2 Equipamentos da bancada de soldagem: 1 Bancada; 2 - Sistema de exausto 3 Dispositivo de Deslocamento Automtico da Tocha (DDAT); 4 - Dispositivo de fixao da pea; 5 Porta da bancada com filtro de proteo ; 6 - Controle do DDAT; 7 - Sistema de aquisio de sinais
Software
Maleta
47
5.2. Materiais
Os materiais de base utilizados nos ensaios foram chapas de ao SAE 1010/1020 com
dimenses de " x 2" x 250mm.
5.3. Consumveis
48
adequado para todas as posies de soldagem e ocorre para qualquer tipo de gs de proteo,
desde que sejam ajustados os parmetros adequados (WAINER et al, 2004; MARQUES et al,
2005). Segundo Bracarense et al (2005), o uso da mistura de argnio e 25% de CO2,
recomendado para transferncia em curto circuito em soldagens de ao carbono que exijam
alta velocidade, mnimo respingo e boa aparncia do cordo.
TABELA 5.1 Testes variando velocidade do arame.
N da N do Tenso
Valim
Vsold
chapa cordo
(V)
(m/min) (cm/min)
1
3
1
2
21
4
3
5
1
3
2
2
23
4
30
3
5
1
3
3
2
25
4
3
5
Onde: Valim = velocidade de alimentao; Vsold = velocidade de soldagem; V = volt.
As Figuras 5.4 a 5.6 apresentam os cordes de solda obtidos a partir dos ensaios
realizados nas chapas 1, 2 e 3, respectivamente, conforme os parmetros apresentados na
Tabela 5.1. Vale ressaltar que nas imagens a soldagem iniciou-se no lado esquerdo e
finalizou-se no lado direito.
3
2
1
FIGURA 5.4 Testes realizados com tenso de 21V, Valim de 3m/min,4m/min e 5m/min
3
2
1
FIGURA 5.5 Testes realizados com tenso de 23V, Valim de 3m/min,4m/min e 5m/min
49
3
2
1
FIGURA 5.6 Testes realizados com tenso de 25V, Valim de 3m/min,4m/min e 5m/min
50
Im= 166,4A
Um= 24,4V
FIGURA 5.7 Oscilograma de tenso e corrente MIG/MAG. Teste utilizando tenso (U) de 25V,
Valim de 5m/min e Vsold de 30cm/min.
3
6
2
1
FIGURA 5.8 Testes realizados com tenso de 25V, Valim 5m/min e Vsold 30cm/min, 40cm/min e
50cm/min
51
O cordo 1 apresentou maior largura e melhor aspecto visual. Essa observao concorda
com a afirmao de Gimenes e Ramalho (2012), segundo os quais o aumento da velocidade
de soldagem, quando mantidas constantes outros parmetros como velocidade de alimentao
e intensidade da tenso, proporciona uma diminuio na largura do cordo e na altura do
reforo, bem como uma menor penetrao.
A partir desses ensaios foi possvel concluir que o melhor parmetro para V sold, utilizando
como Valim 5m/min e tenso de 25V, era de 30cm/min pois para velocidades maiores o cordo
apresentava uma pequena largura.
Os ltimos ensaios realizados com o processo MIG/MAG foram realizados variando o
ngulo de inclinao da tocha. Os parmetros ajustados nesses testes so apresentados na
Tabela 5.3 e a Figura 5.9 ilustra os ngulos de inclinao da tocha.
TABELA 5.3 Teste variando o ngulo da tocha de soldagem com tenso de 25 V
N da
chapa
N do
cordo
Tenso
(V)
Valim
(m/min)
Vsold
(cm/min)
ngulo da
pea
1
5
ng. Tocha
110
25
30
20
90
3
70
Onde: Valim = velocidade de alimentao; Vsold = velocidade de soldagem; V = volt.
52
n 1, isso devido tocha estar levemente inclinada para baixo, facilitando ainda mais a ao
da gravidade no material depositado.
3
2
1
FIGURA 5.10 Testes realizados com tenso de 25V, Valim 5m/min e Vsold 30.
53
FIGURA 5.11 Cordes obtidos nos ensaios com arame tubular variando a velocidade de soldagem
(Valim=10m/min, Tenso= 30V, ngulo da tocha em relao pea = 90).
A anlise visual dos cordes de solda permite verificar que ocorreu maior tendncia de
escorregamento do cordo nas soldagens executadas com menor velocidade de soldagem. Isso
deve ter ocorrido porque, como os demais parmetros foram mantidos constantes, a utilizao
54
de menor Vsold levou maior adio de metal por comprimento de solda e, com a poa maior,
aumentou o risco de escorregamento do metal fundido.
Vale ressaltar tambm a ocorrncia de escorrimentos do metal fundido para fora do eixo
do cordo. Isso ocorre devido soldagem na posio horizontal sem chanfro para servir de
anteparo para o metal fundido. Nas condies de soldagem utilizadas a poa de fuso era
grande, assim quando ocorria acmulo de material s vezes ocorria esse escorrimento
excessivo.
Os testes efetuados com Arame Tubular foram feitos de forma a avaliar o
comportamento da solda com esse tipo de arame na posio horizontal, preliminarmente a um
trabalho que estudar a aplicao de chapisco em moendas de cana de acar, conforme pode
ser observado na Figura 5.12a essa operao sendo executada manualmente. A Figura 5.12b
destaca o detalhe do chapisco.
a)
b)
55
Im= 313,4A
Um= 28,8V
FIGURA 5.13 Oscilograma de tenso e corrente AT. Teste utilizando tenso (U) de 35V, Valim de
10m/min e Vsold de 60cm/min (Teste 03).
Frmula
E= Um*Im/ Vsold
166,4
24,4
50
81,2
Arame Tubular
313,4
28,8
100
90,3
Onde: E = energia de soldagem; Um = tenso mdia; Im = corrente mdia; ; Vsold = velocidade de
soldagem.
Maior intensidade de energia significa tambm maior gerao de calor, portanto havia
uma preocupao ainda maior quanto resistncia do dispositivo deformao por
flambagem, entretanto o dispositivo mais uma vez se comportou eficazmente com relao a
isso, tanto o fixador, no sentido de evitar a deformao da pea a ser soldada, quanto s
chapas de travamento, que evitam que a chapa de fixao sofra deformao. Vale ressaltar
que os oscilogramas no processo AT no sofreram alteraes significativas quando se variou a
velocidade, visto que se manteve a tenso (U) e a velocidade de alimentao do arame (V alim).
56
CAPTULO VI
CONCLUSES
1.
Quanto ao projeto:
Os softwares utilizados demonstraram fidelidade no quesito de simulao do projeto,
tanto o AutoCAD, utilizado para os desenhos em 2D, quanto o SolidWorks, utilizado
para os desenhos em 3D;
2.
Quanto construo:
Pode-se afirmar que o desenvolvimento do trabalho possibilitou a reviso e
aprofundamento nos conhecimentos referentes aos processos de fabricao mecnica
estudados no decorrer do curso, especialmente a soldagem e a usinagem (torneamento,
fresagem, furao, corte, limagem, etc.);
Possibilitou a vivncia e resoluo de diversas situaes problema encontradas no
desenvolvimento de cada uma das etapas.
3.
57
4.
Quando s soldas:
O aumento da tenso e da velocidade de alimentao ocasionou uma maior largura do
cordo bem como a reduo de falhas nos mesmos;
O aumento da velocidade de soldagem proporcionou cordes visivelmente mais finos;
Nos testes com Arame Tubular foi possvel notar escorrimentos ponderais devido
falta de chanfro para servir de anteparo ao metal fundido que tende a descer dado
posio horizontal.
No foi possvel obter solda de chapisco com o processo Arame Tubular a partir dos
parmetros utilizados.
58
CAPTULO VII
nas
59
REFERNCIAS
ASM. Welding Brazing and Soldering.11 ed. Ohio: ASM International, v.6.1993.
BELGO BEKAERT. A Belgo Bekaert Arames apresenta sua linha de produtos para
solda.
Contagem-MG,
2010.
Disponvel
em:
<http://www.belgobekaert.com.br/Produtos/Documents/Folder-Solda.pdf>. Acesso em:
22 mar. 2013.
60
FORTES, C; ARAJO, W. Arames Tubulares OK. ESAB BR, 2004. Disponvel em:
<www.rdvcom.com.br/arquivos/Apostila%20Arames%20Tubulares.pdf>. Acesso em 14
abr. 2012.
LIMA, A. C.. Estudo da aplicao de revestimento duro por soldagem com arames
tubulares quanto resistncia ao desgaste de facas picadoras de cana-de-acar.
Uberlndia MG, UFU, 2008.
61
UnB.
Soldagem
a
Arco
MIG/MAG
(GMAW).
Disponvel
em:
<http://vsites.unb.br/ft/enm/vortex/ftp/TecMec2/Mig%20Mag.pdf>. Acesso em 31 out.
2012.