TCC - Pré-Projeto - Entrega PDF
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LAGES – SC
2019
ROMULO MONDINI NETO
LAGES – SC
2019
ROMULO MONDINI NETO
__________________________________
Prof. Eng. Alisson Ribeiro de Oliveira
LAGES – SC
2019
Dedico este trabalho aos meus familiares, Aline
Michelin, Ivanilde March, Leonardo Mariotto,
Sabrina Schultz e Silvia Schultz.
Em especial aos meus país e irmãos, Teresinha
Aparecida Schultz e Altair Mondini, Milena
Mondini e Raul Mondini, todos grandes
incentivadores do meu desenvolvimento
acadêmico.
Sou grato a vocês, Luzes da minha vida.
AGRADECIMENTOS
Os processos da Mill Serras por anos apresentam um processo bastante elaborado, no que se
refere a fabricação de serras fita, sendo uma linha que confere produção e produto de alta
qualidade. Entretanto, em uma das etapas finais dessa linha, precisamente, na etapa de desbaste
da solda de topo-a-topo por centelhamento através de rebolos rotativos, a qualidade final do
produto concebido é determinada nessa etapa através da habilidade do operador, no qual pode
acarretar em variações na qualidade, produto mal-acabado, alteração nas propriedades do
material e baixa produtividade. Motivado pela necessidade de oferecer uma proposta que possa
conferir um produto bem-acabado, qualidade padrão, mantendo a propriedade do material,
evitando retrabalhos, custos indiretos e aumentar a capacidade de produção, através desse
trabalho desenvolve-se uma solução baseada na remoção da solda de topo-a-topo por
centelhamento através da ação de uma ferramenta cisalhante. O objetivo desse trabalho é
acompanhar os processos pelo qual a matéria-prima passa até se suceder em um produto final,
analisando e identificando as etapas de cada processo pelo qual a matéria-prima passa,
descrever as alterações das propriedades e características mecânicas do material, elaborar uma
solução viável através do tema proposto e propor a empresa uma solução através de uma
apresentação. A metodologia terá como base o estudo de caso através da coleta de dados
qualitativos, porém não seguindo uma linha de investigação rígida, contudo, com o objetivo de
analisar as evidências do problema, desenvolver argumentos lógicos, avaliar e propor uma
solução. O trabalho vem a propor uma medida que possa conferir precisão, qualidade,
segurança, produtividade, acabamento e se possível custo benefício.
1
Acadêmico da 9º fase do Curso de Engenharia Mecânica do Centro Universitário UNIFACVEST.
2
Mestre em Engenharia Mecânica (2017) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Professora do Curso
de Engenharia Mecânica do Centro Universitário UNIFACVEST.
Palavras-chave: Solda; propriedades; ferramenta.
ABSTRACT
The Mill Saws processes for years are in a very elaborate process, not being a production of
band saws, being a line that confers production and product of high quality. However, in one
of the cutoff phases of the line, in the thinning phase of the top-to-top weld through the rotary
wheel core, the final quality of the product is different from the phase through the operator's
ability, it can not Carry in matters in quality, poorly finished, binding to materials and low
productivity. Motivated to announce the power to bestow a well-finished, standard quality
product while retaining ownership of the material, avoiding rework, overhead and increasing
production capacity, from this work a mother-based solution based on top-to- top by gleaming
through the action of a shear tool. The last work is to follow the processes by a raw material to
finish in a final product, analyzing and identifying as phases of each one, describe how changes
in properties and mechanical characteristics of the material, monitor a viable solution through
the theme and propose a solution through a presentation. The methodology was based on the
case study through the sampling of qualitative data, but not following a rigid line of research,
however, with the objective of analyzing the problem, developing logical arguments, evaluating
and proposing a solution. The work comes once and for all to check precision, quality, safety,
productivity, finishing and if possible cost benefit.
Figura 1 – Fresamento com fresa cilíndrica, mostrando os movimentos de corte e avanço. ... 22
Figura 2– Fresamento tangencial com fresa cilíndrica. Percurso de corte ; percurso efetivo de
corte ; percurso de avanço . ............................................................................................... 23
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 17
1. TEMA ....................................................................................................................... 19
2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 19
3. PROBLEMA DE PESQUISA ................................................................................ 19
4. OBJETIVOS ............................................................................................................ 20
4.1. Geral .......................................................................................................................... 20
4.2. Específicos................................................................................................................. 20
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 21
5.1. Fundamentos de Usinagem dos Metais .................................................................. 21
5.1.1. Movimentos e relações geométricas do processo de usinagem ................................. 21
5.2. Soldagem ................................................................................................................... 29
5.2.1. Classificação dos Processos de Soldagem ................................................................. 30
5.2.2. Soldagem por Resistência .......................................................................................... 31
5.2.3. Tipos de Soldagem por Resistência de Topo-a-topo ................................................. 34
5.3. Tratamento Térmico dos Aços ................................................................................ 35
6. METODOLOGIA.................................................................................................... 38
7. CONCLUSÕES........................................................................................................ 39
8. CRONOGRAMA ..................................................................................................... 39
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 40
17
INTRODUÇÃO
É compreendido que a cada ano o mercado, não importa o setor, ao mesmo tempo que
cresce, também vem elevando cada vez mais a qualidade dos seus produtos, ferramentas,
equipamentos, processos e afins, para serem consumidos e utilizados, a fim de se extrair maior
proveito e evitar gastos desnecessários, tempo perdido, perca de produtividade, queda
qualidade, retrabalhos etc.
Os processos da Mill Serras por anos apresentam um processo bastante elaborado, no
que se refere a fabricação de serras fita, sendo uma linha que confere produção e produto de
alta qualidade. Com um alto nível de automação, apenas algumas etapas necessitam da
capacidade visual ou habilidade humana para a sua operação.
Uma das etapas finais dessa linha, precisamente, na etapa de desbaste da solda de topo-
a-topo por centelhamento através de rebolos rotativos que é feita pelo operador de forma a
comandar a ferramenta em direção a solda, dessa forma, a qualidade final do produto concebido
é determinada nessa etapa através da habilidade do operador, no qual pode acarretar em
variações na qualidade, produto mal-acabado, alteração nas propriedades do material e baixa
produtividade.
Analisando as condições de trabalho do equipamento, que exerce a função de desbaste
da rebarba de uma solda consequência de uma ligação topo-a-topo que une os dois extremos de
uma serra fita, tal processo de extrema importância que pode determinar a qualidade final do
produto, pois qualquer aquecimento ou desbaste acima do admitido pode gerar uma alteração
nas suas propriedades, podendo induzir a uma quebra precoce (na região da solda), podendo
gerar custos indiretos, queda de consumo do mercado devido a qualidade duvidosa e perda de
espaço no mercado.
Como esse processo tem sua qualidade sob grande influência humana, seu emocional
e todos os erros que essa combinação possa vir a gerar, vê-se necessário buscar soluções simples
que possam cobrir a dependência que a qualidade tem do esforço humano sem extingui-la,
através da análise e proposição de um projeto mecânico e de automação que possa atender a
todos os pré-requisitos para que assim haja um pleno funcionamento do equipamento.
Motivado pela necessidade de oferecer uma proposta que possa conferir um produto
bem-acabado, qualidade padrão, mantendo a propriedade do material, evitando retrabalhos,
custos indiretos e aumentar a capacidade de produção, através desse trabalho desenvolve-se
18
uma solução baseada na remoção da solda de topo-a-topo por centelhamento através da ação de
uma ferramenta cisalhante.
O objetivo desse trabalho é acompanhar os processos pelo qual a matéria-prima passa
até se suceder em um produto final, analisando e identificando as etapas de cada processo pelo
qual a matéria-prima passa, descrever as alterações das propriedades e características mecânicas
do material, elaborar uma solução viável através do tema proposto e propor a empresa uma
solução através de uma apresentação.
A metodologia terá como base o estudo de caso através da coleta de dados qualitativos,
porém não seguindo uma linha de investigação rígida, contudo, com o objetivo de analisar as
evidências do problema, desenvolver argumentos lógicos, avaliar e propor uma solução. O
trabalho vem a propor uma medida que possa conferir precisão, qualidade, segurança,
produtividade, acabamento e se possível custo benefício.
19
1. TEMA
2. JUSTIFICATIVA
3. PROBLEMA DE PESQUISA
4. OBJETIVOS
4.1. Geral
É compreendido que existe um equipamento capaz de exercer uma função com auxílio
direto de um operador, tal sistema paliativo, apesar de atender o que se é exigido tem suas
falhas. Pois, exerce uma etapa necessária e indispensável devido à sua função de acabamento e
eliminação da rebarba proveniente da soldagem de topo-a-topo que tem a função de ligar a serra
fita em seus extremos.
Devido ao equipamento, existente atualmente, permitir a manipulação direta do
operador sobre a qualidade do produto, busca-se através desse trabalho encontrar uma solução
capaz de atender aos objetivos, conferindo qualidade, precisão, segurança, produtividade,
custo-benefício e acabamento do produto final.
Dessa forma, buscar elaborar algo novo, não-convencional e com capacidade de
executar a mesma função sem que o operador tenha a possibilidade de interferir na qualidade
final do produto, conferindo um padrão pré-determinado de acabamento e qualidade.
4.2. Específicos
Para fins de projeto, esse trabalho se estrutura e aqui se apresenta em caráter mais
concreto, tendo por objetivos:
analisar e identificar as etapas de cada processo pelo qual a matéria-prima passa;
descrever as alterações das propriedades e características mecânicas do material ao longo da
linha de produção;
elaborar uma solução viável através do tema proposto;
levantar custos da solução elaborada;
propor a solução a empresa.
21
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Até por volta do século XVIII, o material mais utilizado em na fabricação de peças de
equipamentos engenhosos era a madeira, salvo algumas exceções, usinadas através de
ferramentas de aço-carbono. Com a Revolução Industrial vieram os primeiros aços-ligas
utilizados na produção de ferramentas e próximo ao XIX, surgi as primeiras máquinas-
ferramentas que permitiu projetos mais elaborados capaz de substituir o esforço humano
(MACHADO ET AL., 2005).
Peças fabricadas por processos metalúrgicos convencionais tendem a apresentar uma
superfície grosseira, determinada pelo alto índice de rugosidade, sendo que conforme a sua
aplicação é exigido determinado acabamento. Tais processos também são limitados e não são
capazes de criar roscas, furos, entre outras condições de superfície e acabamento, não
apresentando condições de custo e produtividade para algumas peças (CHIAVERINI, 1986).
Segundo Chiaverini (1996), existe uma grande variedade de processos de usinagem, da mesma
forma existe para máquinas operatrizes e ferramentas de corte disponíveis. Na usinagem, a
ferramenta de corte é responsável por retirar uma porção de material das peças através de sua
ação gerando cavaco e alterando a forma regular da peça.
Machado et al. (2015, p. 18) informa, que apesar de sua popularidade, a usinagem é
bastante imprevisível, tem-se como definição um “processo complexo e simples ao mesmo
tempo, na qual se produzem peças removendo-se excesso de material na forma de cavacos”.
Segundo Ferraresi (2017), existe uma relação nos processos de usinagem, sendo, os
movimentos relativos entre a peça e a aresta cortante. Distingue-se, em dois movimentos, os
que causam diretamente a remoção de cavaco e outros que não estão ligados a remoção de
cavaco.
O movimento que origina a remoção de cavaco, denominado movimento efetivo de
corte, dependente dos movimentos de corte e movimento de avanço. Entre os que não auxiliam
22
Figura 2– Fresamento tangencial com fresa cilíndrica. Percurso de corte l ; percurso efetivo de corte l ; percurso
de avanço l .
π .d .n
v= (01)
1000
v = a .n (02)
v ⃗ = v⃗ + v ⃗ (03)
Sendo:
a = avanço (mm/rev).
O plano de trabalho é o que define todas as direções de corte e avanço. Nele também
se realiza todos os movimentos que estão ligados a formação de cavaco. Podemos expressar
também os ângulos, de direção de avanço e da direção efetiva de corte. Representados na Figura
3 (FERRARESI, 2017).
24
Figura 3 – Fresamento tangencial com movimento discordante e concordante, respectivamente. Plano de trabalho
com ângulo φ da direção de avanço e o ângulo η da direção efetiva de corte (sendo, respectivamente, φ < 90 e
φ > 90 ).
O ângulo de direção de avanço (φ) tem como característica ser perpendicular a direção
de corte, dessa forma, no fresamento tende a variar durante o corte, já o ângulo de direção
efetiva de corte (η) está posicionado entre a direção efetiva de corte e a direção de corte, dada
pela expressão (04) (FERRARESI, 2017).
sen φ
tg η = v (04)
cos φ
v
São recursos que devem ser ajustados de forma direta ou indiretamente. Sendo o
avanço o percurso em cada volta (mm/rev) ou a cada curso da ferramenta (mm/golpe)
(MACHADO ET AL., 2015).
Caso a ferramenta contemple mais de uma aresta cortante, é considerado como avanço
por dente (a ), determinado pelo avanço da ferramenta, gerando duas superfícies de corte
25
a = a .Z (05)
Segundo Ferraresi (2017), o avanço por dente pode ser ainda decomposto em dois
vetores, sendo eles: o avanço de corte (a ) e o avanço efetivo de corte (a ). Ver Figura 4.
Figura 4 – Fresamento discordante. Emprego dos avanços: por dente (a ); de corte (a ); e efetivo de corte (a ).
a = a . sin φ (06)
Segundo Machado et al. (2015), o avanço efetivo de corte representa o mesmo aspecto,
só que considerando as distâncias perpendiculares à direção de corte efetivo no plano de
trabalho. Dada pela expressão (07).
a = a . sin(φ − η) (07)
26
Segundo Machado et al. (2015), existe uma relação denominada taxa de remoção de
material (TRM). Conforme a expressão (08):
TRM = v . a . p (08)
p
b = AP = (09)
sin χ
Sendo:
χ = ângulo de posição da aresta principal de corte.
“Em muitos casos a relação v /v é tão pequena que η é desprezível. Logo, com
suficiente aproximação, tem-se b = b” (FERRARESI, 2017, p. 14).
Segundo Machado et al. (2015), a espessura de corte (h) segue a superfície de corte
normal, dada pela direção perpendicular à direção de corte. Em ferramentas de aresta cortante
retilínea e sem curvatura na ponta, definida na fórmula (11):
h = a . sin χ (11)
Conforme Machado et al. (2015) para considerar a espessura efetiva de corte (h ), tem-
se a relação dada pela superfície de corte principal e segundo a direção perpendicular à direção
de corte. Dessa forma releva-se a expressão (12):
h
h = (12)
1 + sin χ . tan η
Figura 6 – Esquema de uma ferramenta, representando: seção de corte ( ); seção efetiva de corte ( ); comprimento
de corte ( ); comprimento efetivo de corte ( ); avanço de corte ( ); avanço efetivo de corte ( ); profundidade
de corte ( ); espessura de corte (ℎ); espessura de corte efetiva (ℎ ).
Segundo Machado et al. (2015), a área da seção de corte (s) a ser calculada é
considerada a seção transversal cavaco a ser retirado, definida num plano normal à direção de
corte. Da mesma forma temos, a seção efetiva de corte (s ), contudo medido num plano normal
à direção efetiva de corte. Dessa forma, na maioria dos casos, tem-se as expressões (13 e 14):
s = p .a (13)
s = p.a (14)
s = b .h (15)
s = b .h (16)
Para tornos e plainas, cujo ângulo de avanço é reto (φ = 90 ), tem-se a expressão (17):
s = p .a (17)
5.2. Soldagem
Todo processo de soldagem deve atingir aos seguintes requisitos, sendo eles, gerar
uma quantidade de energia capaz de unir elementos sendo eles similares ou não, capaz de
remover as contaminações das superfícies a serem unidas, evitar a contaminação do ar
atmosférico durante a soldagem e manter o controle da transformação da fase para que se atenda
as propriedades desejadas sendo elas químicas, físicas ou mecânicas (WAINER; BRANDI;
MELLO, 2004).
Existem dois grupos principais, no que se refere a processos de soldagem, sendo um
deles por pressão (ou deformação) e ou outro por fusão. O primeiro engloba processos como
forja, ultrassom, fricção, difusão, por explosão, entre outros. Já por fusão, existem inúmeros
processos, podendo ser separados em subgrupos, por exemplo, de acordo com a fonte de calor.
Ver Tabela 1 (MARQUES; MODENÉSI; BRACARENSE, 2011).
1
Q= I . R . dt (18)
J
Sendo:
J = 4,185J;
I = corrente de soldagem (A);
R = conjunto de resistência elétrica (Ω);
dt = intervalo de tempo de passagem da corrente (s).
R =R +R +R +R +R (19)
0,85 . ρ . √Y
R= (20)
π. n . C
Sendo:
R = resistência de contato (μΩ);
33
R=k e ( )
+k (21)
d = 5√S (22)
ou d = 2,5 + 2S (23)
Sendo:
d = diâmetro do ponto;
S = espessura da chapa.
Dessa forma, caso o resultado das equações seja muito distinto, adota-se unicamente a
equação (22) (WAINER; BRANDI; MELLO, 2004).
“Entre os tipos e as variantes mais importantes de processo de soldagem por
resistência, pode-se citar: por ponto; de topo-a-topo, de resistência pura e por centelhamento;
por ressalto; e por costura” (WAINER; BRANDI; MELLO, 2004, p.223).
34
Para a soldagem topo-a-topo por resistência pura, faz-se pela ligação através do
contato de toda a área das partes a serem unidas, pressionando as ambas as partes uma contra a
outra até que calor resultado da passagem da corrente possa ser suficiente para unir ambas as
partes. Ver Figura 7 (WAINER; BRANDI; MELLO, 2004).
Segundo Marques, Modenési e Bracarense (2011), exemplos de perfis que podem ser
unidos através da soldagem de topo-a-topo por resistência pura, materiais com seção quadrada,
redonda, sextavada etc.
Figura 7 - a) esquema da soldagem topo-a-topo por resistência pura; b) aspecto de solda terminada.
Figura 8 - Esquema da soldagem topo-a-topo por centelhamento, mostrando as posições alternadas (a) e (b) durante
a fase de aquecimento.
Figura 10 - Resumo dos tratamentos térmicos de recozimento pleno (à esquerda), normalização (ao centro) e
têmpera seguida de revenimento (à direita) de um aço-carbono.
6. METODOLOGIA
Nesse trabalho será adotado o método de estudo de caso, que visa identificar o
problema, analisar evidências, desenvolver argumentos lógicos, a fim de avaliar e propor
soluções. Essa técnica de pesquisa se dá através da coleta de todos os dados qualitativos,
sabendo que essa coleta pode se dar por um ou mais meios (ou métodos), e não segue uma linha
de investigação rígida.
Através de uma amostragem probabilística garante-se que as chances serão iguais para
todos os elementos a serem analisados nesse projeto. Podendo ser: aleatória simples;
sistemática; estratificante ou de conglomerados. É o único método de amostragem que vem a
permitir generalizações para os elementos abordados e de onde a amostra é proveniente.
Para determinar as técnicas e procedimentos em coletas temos como base a pesquisa
qualitativa, que me permite buscar com a empresa relatório de falhas, custos provenientes dessa
falhas e tudo que possa envolver problemas ligados a solda ou até mesmo seu desbaste, podendo
até desenvolver-se um relatório contendo as variações na espessura na região da solda para cada
tipo e espessura de serra.
39
7. CONCLUSÕES
Espera-se que seja proposto uma solução adequada a necessidade, tanto do projeto
quanto para a empresa, através de argumentos lógicos para problema com base na coleta de
dados qualitativos. Garantindo, qualidade, precisão e custo-benefício.
8. CRONOGRAMA
MESES ATIVIDADES
FEVEREIRO DEFINIR TEMA E DELIMITAR TEMA.
MARÇO MOTIVAÇÃO PARA A ESCOLHA DO TEMA, SELECIONAR
MATERIAIS MAIS RELEVANTES.
SETEMBRO DESENVOLVIMENTO.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
CALLISTER, W.; RETHWISCH, D. Ciência e Engenharia dos Materiais. 8ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
CHIAVERINI, V. Aços e Ferros Fundidos. 5ª. ed. São Paulo: Associação Brasileira de Metais, 1982.
CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica Processos de Fabricação e Tratamento. 2ª. ed. São Paulo:
McGraw-Hill, v. II, 1986.
FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais. 17ª. ed. São Paulo: Blucher, v. I, 2017.
MACHADO, Á. et al. Teoria da Usinagem dos Metais. 3ª. ed. São Paulo: Blucher, 2015.
MARQUES, P.; MODENESI, P.; BRACARENSE, A. Soldagem Fundamentos e Tecnologia. 3ª. ed. Belo
Horizonte: UFMG, 2011.
WAINER, E.; BRANDI, S.; DE MELLO, F. Soldagem Processos e Metalurgia. 4ª. ed. São Paulo: Blucher,
2004.